No Caminho das Águas
Nessa aventura, Jururu volta à floresta para visitar os dois amigos Poti e Airy e, juntos, descem o rio. Da nascente até a foz, das águas limpas e vivas da floresta até a triste poluição da cidade. As músicas e poesias desta história contam as descobertas e aventuras no caminho das águas.
Nessa aventura, Jururu volta à floresta para visitar os dois amigos Poti e Airy e, juntos, descem o rio. Da nascente até a foz, das águas limpas e vivas da floresta até a triste poluição da cidade.
As músicas e poesias desta história contam as descobertas e aventuras no caminho das águas.
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Airy se divertia com a animação do robô,
que mesmo com sua cabeça de computador,
mal conseguia contar aquela quantidade
enorme de peixes no rio.
Depois de um bom tempo navegando, passaram perto de um vilarejo e, em outra canoa, maior
que a de Poti, um pescador que cantava uma bonita canção parou, cumprimentou os três amigos e se
apresentou. Seu nome era Raimundo. Vivia no vilarejo e andava preocupado com a falta de peixes por ali.
Achava que tinha algo errado em como a sua gente estava tratando as águas do rio.
Poti percebeu que ali não podia mesmo ter muitos peixes. A falta das árvores nas margens, nas muitas
fazendas que existiam por perto, fazia o leito se encher de terra e ficar muito raso. E havia muita sujeira
também. O esgoto e o lixo das casas eram jogados diretamente no rio.
Era mesmo uma maneira muito errada de tratar o rio. E, daquele jeito, ele não poderia ser tão generoso
com as pessoas que ali viviam.
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