Shotguns and Sorcery - Justiça em VIlagoblin
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
visão.
Licenciado para Vítor Nascimento. vitordrades@gmail.com
Então, o globo de luz explodiu.
A lâmina voou longe, acompanhada pelas mãos que me seguravam, enquanto todos que estavam me
atacando se abaixavam em busca de cobertura. Cuspindo sangue, rolei sobre o balcão e fiquei de pé.
Um orc, alguém que eu conhecia bem, estava parado na porta do bar com uma espingarda de dois
canos em suas mãos, incrustrada de runas e fumegante. Era o primo de Sig, Kai.
“Afastem-se!” Kai bradou, apontando a arma para qualquer um que ousasse olhar para ele. “O idiota
diz que está aqui por causa do meu primo, eu quero ouvir o que ele tem a dizer.”
Eu fiz um sinal de gratidão para ele. Kai e eu nem sempre nos demos bem. Na verdade, com as coisas
que sei sobre ele e como ele tem contrabandeado essência de dragão pela cidade, provavelmente ele
estaria melhor assistindo eu ser assassinado enquanto bebe uma cerveja morna num. Mas ele nunca
foi muito inteligente.
“Alguém está matando guardas,” eu disse. “Eles vão culpar o Sig.”
“Quem?” disse Kai. “Quando?”
Eu olhei ao redor para as criaturas nos encarando. “Talvez devêssemos conversar em um lugar mais
reservado.”
Kai balançou a cabeça e revelou um sorriso assustador. “Eu interrompi sua dancinha para ouvir o que
você tem a dizer sobre o Sig. Eu não gosto da sua música, vou deixar a festa recomeçar.”
O barman deu um risinho ao ouvir isto, e os orcs e goblins espalhados pelo local se uniram a ele. Eu
ouvi os kobolds gargalhando perto da porta.
“Walt Danson, Andrew Conners e Paolo Cartucci,” eu disse. “Uma, duas e três semanas atrás. Na
noite passada, Ames Kearns foi a quarta.”
“Não poderia ter sido o Sig,” disse Kai, balançando a cabeça. “Exceto por noite passada, ele tem me
ajudado todas as noites desde o mês passado. A noite passada foi a primeira noite de folga em sabe
lá quanto tempo.”
“Alguém além de você pode confirmar isto?” Eu olhei ao redor do aposento.
“O que, minha palavra não é suficiente?”
“Para mim, claro que é,” eu disse, resistindo à ânsia de soltar uma risada amarga. “Para Yabair?
Nem tanto.”
Kai grunhiu em frustração e coçou a cabeça. “Nós estávamos, bem, fazendo segurança para Henrik
Bricht,” disse ele. “Você acha que a palavra dele pode valer?”
“Ele é parte da família Bricht?” perguntei. Kai confirmou e eu suspirei aliviado.