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agronômicos sobre sistemas de cultivo mais complexos (os cultivos associados) torna-se ainda muito<br />

necessário para a realização de avaliações mais precisas sobre estas alternativas. E, com estes novos<br />

referenciais técnicos, podemos imaginar, a médio e longo prazo, alguns dos benefícios das leguminosas sobre<br />

as propriedades físico-químicas do solo cultivado (cobertura viva, adubo verde, redução de adventícias, etc) e<br />

sobre a manutenção do rendimento dos cultivos (adubação verde).<br />

20<br />

SOUSA, Romier da Paixão. Granja Marathon: a luta pela terra e a organização do trabalho em um<br />

assentamento rural no nordeste do Pará. 2002. 121 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Mestrado em<br />

Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Centro Agropecuário, Universidade Federal do Pará,<br />

Belém, 2002.<br />

Orientador: Gutemberg Armando Diniz Guerra<br />

RESUMO: O tema da Reforma Agrária sempre esteve presente de uma forma mais ou menos intensa nas<br />

discussões acadêmicas desde os anos 20. A partir da abertura democrática ocorrida em 1985, intensificou-se a<br />

luta pela terra no Brasil, por meio das ocupações, como forma de pressão ao Estado, visando à<br />

desapropriação das referidas áreas. O estudo dos assentamentos rurais aumentou a partir da década de 90,<br />

com a elevação do número de trabalhadores assentados, conformando um verdadeiro "microcosmo social".<br />

Este trabalho buscou estudar a organização do trabalho da terra realizada por agricultores familiares em um<br />

assentamento rural no Município de São Francisco do Pará no nordeste paraense, entendendo esta<br />

organização como um processo de associação de mão-de-obra e/ou capital na organização da produção<br />

diversificado e pautado nas relações sociais, econômicas e simbólicas que se constroem nos grupos locais.<br />

Estas relações podem determinar a forma de reprodução dos diversos grupos familiares envolvidos nestas<br />

localidades.<br />

2003<br />

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BENJAMIN, Aldrin Mário da Silva. Agroextrativismo: sustentabilidade e estratégias na Reserva Extrativista<br />

do Rio Cajari, sul do Amapá. 2003. 135 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Mestrado em Agriculturas<br />

Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Centro Agropecuário, Universidade Federal do Pará, Belém, 2003.<br />

Orientadora: Ligia Terezinha Lopes Simonian<br />

RESUMO: A criação das reservas extrativistas, no início da década de 1990, surge como uma alternativa de<br />

gestão de recursos florestais em Unidades de Conservação (UC). Centrada no princípio da gestão entre o<br />

Estado e as populações tradicionais residentes, sua defesa, viabilidade econômica e social dependente em<br />

grande parte da organização local dos agroextrativistas. Entretanto, apesar do enorme potencial de exploração<br />

econômica de produtos florestais, como a castanha (Bertholletia excelsa) e o açaí (Euterpe oleraceae Mart.), da forte<br />

tradição agrícola e das muitas possibilidades de caça e pesca, dificuldades múltiplas persistem no interior da<br />

Reserva Extrativista Rio Cajari. A concepção do desenvolvimento sustentável e a pouca produção científica a<br />

respeito das populações tradicionais em áreas de tais reservas são fatores decisivos para o início desta<br />

investigação. Desse modo, o estudo acerca do agroextrativismo: sustentabilidade e estratégias na RESEX<br />

Cajari, sul do Amapá procura identificar a evolução e as estratégias da base produtiva das populações que<br />

vivem nesta UC, principalmente nas áreas do alto e baixo rio Cajari, numa tentativa de revelar a racionalidade<br />

do agroextrativismo local. Busca-se, portanto, evidenciar a dimensão do processo de mudança implementada<br />

pelas políticas de reserva associadas ao movimento social, com implicações nos campos ecológico, social e<br />

econômico.

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