Revista DADA edição de outubro/ novembro 2020
O Outono está aí e com ele as tendências de moda desta e da próxima estação do ano, que nos trazem tons e tecidos mais quentes e aconchegantes. São artigos propostos nas Montras da Revista DADA, que nesta edição apresenta ainda vários produtos de beleza e saúde para que se mantenha em forma nestes dias que se avizinham mais frios e nos tornam mais vulneráveis. É também por estes dias, em fim de vindimas, que o tradicional doce d’arrobe é feito em Vila Chã de Ourique, aproveitando o mosto das uvas e a fruta da época. “O doce das nossas avós” titula o artigo que conta a história deste doce que os Cinquentões, há poucos anos, ajudaram a recuperar, reavivando as memórias e o paladar dos ouriquenses, e não só, e que a Junta de Freguesia quer ver certificado. O Perfil desta edição é de Paula Matias, a mestre de karaté que vem reunindo na Escola de Karaté com o seu nome, no Cartaxo, de há duas décadas para cá, dezenas de crianças e jovens. Damos-lhe a conhecer a mestre, mas acima de tudo a pessoa que nos habituámos a ver de kimono branco, de semblante sério e compenetrado, e que se define como uma pessoa exigente, mas consciente e, acima de tudo, de convicções. E como a Covid-19 está aí para ficar, pelo menos durante mais alguns meses, é bom que nos habituemos a viver com ela e, se possível, a tirar partido das transformações que trouxe ao nosso quotidiano. Apresentamos-lhe, por isso, algumas tendências no mundo pós-Covid que podem mudar as nossas vidas.
O Outono está aí e com ele as tendências de moda desta e da próxima estação do ano, que nos trazem tons e tecidos mais quentes e aconchegantes. São artigos propostos nas Montras da Revista DADA, que nesta edição apresenta ainda vários produtos de beleza e saúde para que se mantenha em forma nestes dias que se avizinham mais frios e nos tornam mais vulneráveis.
É também por estes dias, em fim de vindimas, que o tradicional doce d’arrobe é feito em Vila Chã de Ourique, aproveitando o mosto das uvas e a fruta da época. “O doce das nossas avós” titula o artigo que conta a história deste doce que os Cinquentões, há poucos anos, ajudaram a recuperar, reavivando as memórias e o paladar dos ouriquenses, e não só, e que a Junta de Freguesia quer ver certificado.
O Perfil desta edição é de Paula Matias, a mestre de karaté que vem reunindo na Escola de Karaté com o seu nome, no Cartaxo, de há duas décadas para cá, dezenas de crianças e jovens. Damos-lhe a conhecer a mestre, mas acima de tudo a pessoa que nos habituámos a ver de kimono branco, de semblante sério e compenetrado, e que se define como uma pessoa exigente, mas consciente e, acima de tudo, de convicções.
E como a Covid-19 está aí para ficar, pelo menos durante mais alguns meses, é bom que nos habituemos a viver com ela e, se possível, a tirar partido das transformações que trouxe ao nosso quotidiano. Apresentamos-lhe, por isso, algumas tendências no mundo pós-Covid que podem mudar as nossas vidas.
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No dia em que se faz
o Doce d’Arrobe a
azáfama é grande
curava alguma coisa de tradicional na freguesia e
desde aí não mais parou.
“Eu pensava que era desde sempre, porque, em
minha casa, a minha mãe, a minha avó, as minhas
tias faziam isto, e eu sempre achei que continuava.
Eu só comecei a fazer depois de a minha tia
ter deixado de poder fazer, porque, entretanto,
a minha mãe desistiu, a minha avó morreu… E
eu é o único doce de que gosto. Comecei a fazer
para mim e para as minhas amigas e, um dia,
‘caí na asneira’ de, na Rainha das Vindimas, eles
estarem a falar que Pontével tinha as caspiadas e
nós não tínhamos nada, e disse que tínhamos o
arrobe, convencida que ainda toda a gente fazia.
E não”, conta Maria José. Assim, em 2016, “fizemos
só para as pessoas que vinham na Rainha
das Vindimas e foi um sucesso. Entretanto, como
o Vasco Casimiro já era o presidente da Junta e
juiz da festa nesse ano, para arranjarem dinheiro
para a festa, pediu-me para lhe fazer um tacho de
arrobe. E eu fiz. Agora, já vai nesta quantidade”,
que se traduz, nesta primeira ‘leva’, em 500 litros,
contra os 60 litros de 2016.
Durante o ano, os Cinquentões 2021 preveem
fazer uma quantidade maior do que em outros
anos. O objetivo é, para já, fazer mil frascos de
Doce d’Arrobe, apesar de, devido à situação de
pandemia, “quase de certeza, não vamos po-
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