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DADA agosto

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Publicação Bimestral

87

2020

agosto

setembro

trilho dos

cágados

Um paraíso agreste

aqui tão perto

montras

moda&

beleza

tendências

meu querido

mês de agosto

as férias dos emigrantes

fora da caixa

com geração XXI

a nova

normalidade

receios e dúvidas


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dada

87

sumário

interdita a reprodução t o ta l o u i n t e g r a l d e textos e i m a g e n s p o r q u a i s q u e r m e i o s e pa r a q u a i s q u e r f i n s

n e s ta e d i ç ã o

4 f o r a d a c a i x a Sessão fotográfica

com o grupo Geração XXI

8 A nova normalidade: receios e dúvidas

10 d e s ta q u e O Trilho dos Cágados:

Um paraíso agreste aqui tão perto

21 m o n t r a s Moda e beleza.

Tendências primavera 2020.

Cuidados da saúde.

24 em f o c o

Meu querido mês de agosto

34 Apadrinhe uma criança

dada

Revista de lazer e divulgação cultural

p r o p r i e d a d e Fátima Machado Rebelo d i r e t o r a Joana Vidigal Leal

s u b-di r e t o r a Fátima Machado Rebelo re d a ç ã o Ana Isabel Mesquita

c o l u n i s ta s Gina Florindo, Raquel Rodrigues, Sónia Parente, Vânia Calado

f o t o g r a f i a Vitor Neno p r o j e t o g r á f i c o e pa g i n a ç ã o Potenciais

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partir de agora a

Revista DADA está

online, deixou o papel

e passa a estar só na

internet. Para a ter consigo

basta aceder à página do

Jornal de Cá, em jornaldeca.

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assunto “subscrever” e receberá

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O formato é o de sempre,

mas agora em versão digital,

com um folhear diferente,

ainda mais cómodo, através

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e telemóvel e de um click

no computador. Página a

página encontra a mesma

revista de sempre, com temas

do seu interesse ao nível

do lazer, saúde e bem-estar,

sem esquecer as crónicas já

habituais e as montras que

nos dão conta daquilo que

o nosso comércio tradicional

tem para oferecer.

Moda, atualidade e as

gentes da nossa terra também

continuam a fazer parte

da Revista DADA, mas agora

numa versão mais alargada,

sem imposição de espaço,

permitindo ‘abusar’ das imagens

e da palavra, sempre

que há mais a mostrar e a

dizer.

Nesta edição de agosto/

setembro da Revista DADA,

apresentamos uma nova

rubrica, em parceria com o

fotógrafo Vítor Neno, chamada

‘Fora da Caixa’, com

o Grupo Geração XXI que

desafiámos a ir até Valada,

para inaugurar este espaço

de fotorreportagem, que

mostra a outra face dos convidados.

Não perca também nas

edições do Jornal de Cá as

duas páginas centrais, a

cores, dedicadas à Revista

DADA.

revista dada • 3


geração xxi

pelo f o t ó g r a f o v i t o r n e n o

Há sessões fotográficas que ficam na memória e esta vai ficar, certamente, pelos

momentos de boa disposição e pelas imagens maravilhosas tendo como pano de

fundo um dos ex-líbris do nosso concelho, a Fluvina de Valada. Eles são divertidos

e genuínos, são o grupo musical Geração XXI, de Vila Chã de Ourique, aqui numa

ode ao verão. O fotógrafo, dispensa apresentações, é só o melhor do Ribatejo.

4 • revista dada


Combinámos encontro em Valada e às 17 horas chegavam os convidados desta primeira sessão do ‘Fora da Caixa’.

Os G21 não deixavam dúvidas ao que vinham: bóias, chapéu de sol, duas geleiras carregadas de cerveja e vinho,

estava ‘o baile armado’ para uma tarde de muita galhofa.

revista dada • 5


6 • revista dada


Joana Rolaça (voz), José Ribeiro (voz), Pedro Almeida (bateria), Fernando Reis (baixo), Mauro Silva (teclas),

Afonso Martins, (guitarra), João Paixim (som), Ricardo Lambéria (luzes), são os Geração XXI, que em 2018

celebraram 20 anos de vida e receberam o prémio ‘Cartaxo d’Ouro’, na categoria Cultura.

revista dada • 7


Sónia Parente

psicóloga clínica

a n o va n o r m a l i d a d e

receios e d ú v i d a s

Estamos a atravessar uma fase diferente

nesta nova normalidade: o

desconfinamento. Aos poucos vamos

enfrentando medos e ansiedades e

aceitando que o que era tomado por garantido

teve de ser repensado e adaptado, é a chamada

nova normalidade. O período de férias chegou,

para grande parte da população, e é tempo para

descontrair, embora fora de casa nunca poderá

ser totalmente, devido à pandemia.

No entanto, apesar do ambiente de férias,

há assuntos que parecem estar muito presentes

(como que preocupações que estão em stand

by, mas que frequentemente voltam) entre os

pais, as crianças e jovens: o voltar à escola no

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início do ano letivo e o uso de máscaras pelas

crianças e jovens, quer nas escolas, quer nos

outros locais públicos.

Durante o período de confinamento, as famílias

sentiam-se protegidas no refúgio das

suas casas, dando algum sentimento de controlo,

embora pouco. Atualmente, ao sairmos

para a rua gradualmente, surgem sentimentos

de ainda maior perda do controlo, o medo de

uma segunda vaga, as incertezas económicas…

Há muitas pessoas, que incluem adultos, jovens

e crianças, que estão a ter dificuldades em

desconfinar. Ficou marcado na nossa mente, de

forma consciente ou inconsciente, que é muito

importante evitar o contacto social e estar com

os outros passou de ser uma coisa natural a ser

uma situação perigosa. O uso das máscaras e de

desinfetantes dão alguma sensação de segurança,

mas quando as crianças e jovens têm de se

afastar das pessoas e locais que categorizaram

como seguros, é muito frequente que os medos

e ansiedades surjam, quer neles, quer nos pais.

As dúvidas são muitas e é difícil obter respostas

para elas…

Deverão as crianças e jovens utilizar sempre

máscara? Devem manter sempre o distanciamento

social com os colegas? Quais as

repercussões psicológicas de tudo isso?

Como será quando as crianças e jovens

forem para a escola? Terão de usar máscara durante

todo o tempo de aulas presenciais? Ao

terem aulas com colegas e professor numa sala

(embora com menos alunos, pensamos todos,

sem certezas de nada), como mantêm o distanciamento

social? Não irão ter intervalos de

8 • revista dada


convívio com os colegas? Tudo isso irá influenciar

o gostar mais ou menos de ir à escola? E o

desempenho académico será influenciado por

todas estas mudanças?

Como tudo o que é relacionado com a

Covid-19, não há certezas de nada e surgem

opiniões de vários cientistas, alguns com perspetivas

bastante contraditórias.

Alguns cientistas defendem que o uso de

máscara deve ser recomendado para todos, independentemente

da idade. Outros defendem

que o uso da máscara deve ser obrigatório somente

a partir dos 10 anos. Há também quem

preconize que às crianças e jovens até aos 13

anos não deve ser recomendado o uso de máscara

devido às repercussões psicológicas.

Todos têm em comum a recomendação de

medidas de higiene e o afastamento físico. O

distanciamento social é recomendado por todos

bem como a lavagem e a desinfeção das

mãos e a ventilação dos espaços.

Na prática, sabemos que o distanciamento

físico entre crianças e jovens é quase impraticável

e que o uso de máscaras, se não for realizado

de forma correta, poderá ser mais perigoso do

que não as usar. O que fazer?

Infelizmente, não existem respostas e soluções

corretas para estas dúvidas. Parece-me

realmente importante que se encontrem soluções

que passem por ter em conta a proteção

da saúde física, mas também da saúde mental,

já que as repercussões a médio e longo prazo

podem ser muitas, especialmente nas crianças

e jovens.

Dependendo da idade e da personalidade

de cada criança ou jovem, as orientações por

parte dos adultos deverão ser adaptadas de

acordo com uma prevenção e proteção relativa

à Covid-19 e também relativamente à sua saúde

mental. Por exemplo, no caso de crianças/

jovens em que o uso de máscara gera ansiedade

e/ou dificuldades em respirar, talvez seja melhor

que as orientações do adulto acerca da

utilização de máscara por essa criança/jovem

seja uma recomendação mas não uma obrigação,

isto é, não necessita de usar sempre em

público, só em determinadas situações e se se

sentir minimamente confortável psicologicamente

com isso.

Do ponto de vista psicológico, para que

o medo da Covid-19 não seja bloqueador, é

importante que as regras de proteção tenham

alguma flexibilidade de acordo com as características

de personalidade de cada pessoa para

minimizar as possíveis marcas ou repercussões

psicológicas.

Numa época de incertezas, tentarmos fazer o

nosso melhor faz parte da nova normalidade.

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revista dada • 9


10 • revista dada


d e s ta q u e

t r i l h o d o s cágados

u m paraíso a g r e s t e a q u i tão perto

Fomos conhecer o Trilho dos Cágados,

em Vila Chã de Ourique, inaugurado a

24 de maio por desportistas e curiosos

que quiseram ir ver o trabalho realizado

por Miguel Ribeiro e Francisco Monteiro, dois

ouriquenses praticantes da modalidade de trail

(corrida em montanha), que viram naquele espaço

de mato uma boa zona de treino e de lazer

para quem gosta de aproveitar a natureza e as belas

paisagens da planície ribatejana. Um trabalho árduo

que ambos levaram a cabo desde o final do

ano passado, acompanhados pelo pequeno Tiago

(filho de Miguel) que até tem o seu nome gravado

numa ponte que colocaram quase no final do

percurso.

Na verdade, são dois percursos distintos: um de

15 quilómetros destinado à corrida e outro, de dez

quilómetros, para a caminhada. Nós escolhemos o

da caminhada e não nos arrependemos, apesar das

dores nas pernas que se mantiveram nos dois dias

seguintes (por falta de preparação física). Lamúrias

à parte, só temos bem a dizer. O trabalho destes

‘rapazes’ está espetacular! E ainda a procissão vai

no adro, pois garantem que vão continuar a trabalhar

nele com afinco e primor.

Desde a abertura dos percursos, à feitura das placas

sinalizadoras – que não deixam que ninguém

se desvie do caminho certo – Miguel e Francisco

têm vindo a organizar, todos os domingos de manhã,

belos momentos desportivos e de lazer, com

>>>

revista dada • 11


12 • revista dada


d e s ta q u e

os devidos cuidados a nível das distâncias de segurança,

por estes dias exigidos. E têm sido muitos

os que, pela fresca, às 8h da manhã, se reúnem no

parque de merendas de Vila Chã de Ourique para

percorrer aqueles caminhos (por vezes difíceis) no

meio da natureza.

Mas, atenção! Há por ali muitos javalis, que nos

garantem os organizadores não se chegarão a nós

durante o dia, mas que ‘obrigam’ a caçadas a partir

do final da tarde e ao longo da noite, nos dez dias

que antecedem a lua cheia. Logo, não se aconselha

que nestes dias por ali se façam caminhadas

ou mesmo corridas, por precaução. Este aviso

e outras dicas serão ainda, um dia, colocados de

forma visível numa vitrina informativa, no parque

de merendas, que Miguel e Francisco já planeiam

nas suas cabeças. E não se ficam por aqui, porque

ideias para valorizar aquele espaço não lhes faltam.

Contudo, e como vêm fazendo ao longo dos últimos

meses, é preciso autorizações e a coordenação

com os proprietários daqueles terrenos, caçadores,

assim como com o apoio da Junta de Freguesia de

Vila Chã de Ourique, para que nada fique deixado

ao acaso.

E porque as suas intenções são as melhores, o

aval de todos estes tem sido positivo, até porque

é desejável que por ali vá passando gente amante

da natureza, que sempre vai afastando malfeitores

que, por vezes, encontram nestes locais o espaço

ideal para depositar entulhos ou até atear fogos.

>>>

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revista dada • 13


14 • revista dada


Percursos organizados

por setores

O percurso é circular, começa e acaba em Vila

Chã de Ourique. O início, como já referimos,

dá-se no parque de merendas (perto da Associação

Comunitária de Assistência Social de Vila Chã de

Ourique), desce para Vale de Algares, que tem

quatro setores, depois passa para a zona do Ripilau,

onde tem os setores cinco e seis e dá-se aqui

a separação dos percursos de trail e de caminhada,

com a corrida a fazer-se na zona do Ripilau, mais

para o lado do Vale de Santarém, e a caminhada a

voltar, novamente, para Vila Chã de Ourique.

O percurso da caminhada, atualmente, está todo

identificado e não é fácil perder-se por ali, nomeadamente

quando vão em grupos organizados

porque vai sempre alguém conhecedor do percurso

a acompanhar a caminhada (à frente e atrás do grupo).

Miguel Ribeiro e Francisco Monteiro fazem a

corrida. Já na caminhada vai Florbela Ribeiro (irmã

de Miguel), Tiago Ribeiro e Anabela Santos.

No dia em que embarcámos nesta aventura, foi

Anabela que acompanhou o grupo. Tiago também

foi, mas não resistiu em seguir mais à frente com

um grupo de amigos da sua idade, todos a rondar

os 12 anos, por perto de outros adultos, também

eles já repetentes nestas andanças. Escusado será

dizer que nós, estreantes, ficámos mais para trás,

mas nunca nos sentimos sozinhos e sem apoio.

Mas, facilmente, as distâncias entre caminhantes e

corredores são feitas em segurança, em termos de

transmissão da doença que vem afastando as pessoas,

nos últimos meses, porque cada um tem o seu

ritmo e, dificilmente, se criam ajuntamentos, até

porque os organizadores tentam que os grupos não

ultrapassem as vinte pessoas.

A caminhada faz-se, em média, em duas horas e

40 minutos e a corrida faz-se em duas horas e acabam

por passar pelo grupo dos caminhantes. No

domingo em que fizemos a caminhada, Francisco

Monteiro, depois de concluir a corrida, apareceu

(fresquinho) junto dos que ficaram mais para trás

na caminhada (onde nos incluímos), acompanhando-os

nos restantes cerca de mil metros que

ainda tinham pela frente.

De referir que tanto Francisco como Miguel

(que já arrecada alguns títulos nacionais desde que

iniciou a prática a modalidade, em 2013) correm

noutro campeonato, que é como quem diz: são

verdadeiras máquinas! E foi o facto de praticarem

trail e de competirem, nomeadamente em provas

nacionais, que os levou a trabalhar este espaço em

Vila Chã de Ourique. “Normalmente, eu deslocava-me

todas as semanas à serra do Montejunto

para fazer um percurso de trilho”, diz Miguel. Até

que teve a ideia – e esboçou-a em papel – de levar

avante este trabalho na sua terra, com a ajuda de

Francisco, que nem pestanejou perante tal desafio.

“Esta crise da pandemia passámo-la lá!”, conta

Francisco. >>>

revista dada • 15


16 • revista dada


d e s ta q u e

Trilhos no mato,

todos abertos à mão

Em finais de dezembro de 2019, quando tudo

começou, uma vez por semana, lá estavam os dois

de enxada e gadanha nas mãos, por não poderem

usar máquinas, passando depois a ir duas vezes

por semana, às vezes com a companhia de Tiago,

abrir ou limpar trilhos. Uma tarefa árdua, que os

obrigou a abrir e voltar a abrir os mesmos trilhos,

pois sendo só dois a percorrê-los, principalmente

durante o inverno, os caminhos rapidamente iam

fechando com o crescimento das silvas. Escolheram

zonas com menos mato e abriram tudo à

mão. “É o nosso ginásio”, brinca Miguel, sempre

com um sorriso.

“Começámos por oito quilómetros e já vai

em dez quilómetros a caminhada (média/ alta

dificuldade) e 15 quilómetros o percurso de trail

(baixa dificuldade, para quem já é praticante)”,

conta Miguel, adiantando que “já trouxe cá alguns

atletas, que vieram experimentar, e chegámos ali

e fizemos o percurso sem dificuldade nenhuma,

mas para quem não tem a agilidade e experiência

do trail terá uma dificuldade média/ alta”. Segundo

os atletas, são “15 quilómetros com cerca de

700 metros de desnível positivo e, normalmente, a

média das provas é de 1000 metros de desnível positivo,

por cada 25 quilómetros. Portanto, estamos

muito perto disso quando temos uma altitude máxima

de 79 metros (mínima 20 metros)”. Miguel

acrescenta que “nós ali não temos subidas com

mais de 200 metros de comprido e com mais de

30 metros de desnível, mas dá para brincar e ter

uma ideia do que é o trail, não das competições

de nível nacional. Na nossa zona é o que há, tanto

que não há provas aqui. Mas é bom para quem

quiser começar”, diz, esperançado em conseguir

atrair mais atletas daqui para a modalidade.

E como a adesão das pessoas da vila, e não só,

tem sido tanta, já os satisfaz que aos domingos se

vão continuando a juntar interessados em percorrer

os trilhos. Daí que, incansavelmente, todos

>>>

revista dada • 17


os sábados, rente à noite, Miguel e Francisco vão

retificar todo o percurso para ver se as placas de sinalização

ainda continuam no lugar, porque não têm

sido poucas as vezes que se deparam com a falta das

mesmas. “Ou por brincadeira ou por maldade, as

placas vão desaparecendo”, desabafa Miguel, adiantando

que até as cordas e as cintas que auxiliam os

caminhantes nalgumas descidas mais difíceis desaparecem

do local. “Nós somos teimosos e tal como

são retiradas voltam a ser repostas”, afirma Francisco.

E Miguel acredita que, “com o tempo, pode ser

que isto vá mudando”, esperando que passe a haver

“mais civismo” daqui para a frente.

Até porque há quem se aventure a ir sozinho

ou em grupo percorrer aqueles caminhos agora

desbravados. E até já antes havia quem para lá

fosse aproveitar a natureza, mas mais através dos

estradões. Agora, e depois de estar tudo mais organizado,

passa a ser mais seguro, porque os trilhos

estão abertos, as pessoas sabem por onde passar, os

caçadores sabem por onde as pessoas andam e, em

princípio, será tudo para melhor”, esperam.

18 • revista dada


Seja como for, o ideal, para quem não conhece

(visite Trilho dos Cágados no Facebook), mas

deseje ir apreciar a natureza, as paisagens e até as

espécies animais, nomeadamente de aves, como

águias, milhafres e falcões, é aparecer num destes

domingos no ponto de encontro e seguir a aventura

em grupo. Sem medos e sempre com a certeza

de que, quando não quiser ou não puder continuar

mais além, pode sempre voltar para trás, pela

estrada, desde que informe os guias do grupo. Há

ainda a possibilidade de evitar setores mais difíceis

de ultrapassar, apanhando a estrada e voltando a

entrar no mato mais à frente. Tudo se faz! Mas é

imprescindível levar consigo água, pelo menos um

litro e meio, e sapatilhas com um bom rasto, que

adira bem ao piso incerto. Depois, é só apreciar

a viagem, dura, mas estimulante. Nós, apesar do

cansaço e das dores, prometemos repetir! d

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revista dada • 19


20 • revista dada


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revista dada • 21


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22 • revista dada

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m e u q u e r i d o

m ê s d e a g o s t o

O mundo como o conhecíamos já não existe. Muitos dos milhares e milhares de

emigrantes que rumavam a Portugal no mês de agosto, para visitar a família, ir à praia

e assistir a festas e romarias ficaram nos países de acolhimento, ‘toldados’ pelo vírus,

mas também pelo medo e pela incerteza do futuro

O

mês de agosto é, tradicionalmente,

aquele que os milhares de emigrantes

portugueses espalhados pelo

mundo escolhem para visitar o Portugal

natal. Comboio, barco, avião ou carro, todos

os meios são válidos para regressar, pelo menos,

por algumas semanas, a este ‘cantinho à beira-mar

plantado’.

Mas, este ano, poucos são os emigrantes que

vêm de férias a território nacional, apesar de os números

oficiais apontarem para a entrada de cerca

de mil viaturas por hora na fronteira de Vilar For-

24 • revista dada


em f o c o

moso nos primeiros dias deste mês. O medo do

vírus e a incerteza que todos ainda vivemos, a que

se juntam informações pouco claras e a constante

alteração do quadro epidemiológico obrigaram

muitos a ficar nos países de acolhimento.

Os poucos que arriscaram fizeram-no, sobretudo,

de avião e de carro. Foi o caso de Rita

Monteiro, emigrante em França, na zona de Paris,

que, em finais de julho, ‘agarrou’ no marido, João,

e nos três filhos e, juntos, se fizeram à estrada, numa

viagem de 16 horas, como, aliás, costumam

fazer nas férias de verão. “Nós somos cinco e assim

que acaba a escola em França, os bilhetes de avião

são um preço exorbitante, e nós optamos por vir

de carro, nas férias de verão”.

Mas mesmo com a certeza de que vinham para

‘casa’, a incerteza era bastante. “Estávamos com

medo que as fronteiras estivessem fechadas ou

com a questão de chegarmos e termos de fazer

quarentena”, conta. Além disso, “quando colocámos

o GPS, a sair de Paris, dava-nos para entrar

em Portugal por outro lado, porque a fronteira de

Vilar Formoso estaria fechada. Nós saímos eram

5.30 da manhã, fomos sempre por caminhos que

conhecemos, e quando eram 11h francesas, 10h

portuguesas, optei por ligar para a fronteira para

confirmar. Das 16 horas previstas, passava para 19

horas. São muitas horas a mais. Lá liguei para a

fronteira e um senhor, impecável, disse logo: ‘não,

podem vir, venham com calma, está tudo aberto,

não há controlo, não há nada que vos impeça de

entrar. E foi assim”.

E a viagem foi bastante tranquila, assegura Rita,

porque, contrariamente a outros anos, “não

havia ninguém nas estradas, não havia controlo

nenhum”.

Esta família terá sido uma das poucas exceções

a fazer-se à estada ainda no mês de julho. Rita

garante que “a maior parte [dos emigrantes] não

vem, está com algum receio de vir. Primeiro,

porque não sabiam se poderiam vir, se as fronteiras

realmente iam abrir e não tiraram os bilhetes

de avião, para quem vinha de avião. Depois, é

a questão de: ‘nós vimos e quando chegarmos

vamos ter de fazer quarentena?’. Porque ainda

há pouco saiu a notícia que, provavelmente,

vão fechar a fronteira entre Espanha e França,

porque há outro surto. Tudo isto provoca ansiedade,

acima de tudo, e hesitação, e há muita

gente que não vem, este ano”. O que não é obrigatoriamente

mau, lembra Rita, já que “conheço

muitos supermercados portugueses e muitos responsáveis,

e notam que o consumo aumentou, e

nesta época, normalmente, há uma quebra. Eles

dizem que fizeram dois natais, porque o trabalho

aumentou”.

>>>

revista dada • 25


Férias em Portugal

Rita e a família estão em Portugal por três semanas.

Um balão de oxigénio para estes cinco

portugueses, “porque é duro, o ano é muito comprido.

Nem toda a gente nos compreende. Nós

estamos fora, mas a nossa casa, o nosso lar é cá. E

nós sentimos necessidade de vir abastecer os nossos

balões de oxigénio para aguentar mais um ano.

Quando digo aguentar não é dramatizar a situação,

até porque, na minha experiência pessoal, a

vida lá não é mais dura que a vida cá, muito pelo

contrário. Mas cada caso é um caso, cada um pode

falar da sua experiência, há pessoas que emigraram

e têm uma vida muito dura, há outras que têm

uma vida muito mais simples”.

Apesar de terem decidido vir, este ano não vai

ser igual a outros.

Primeiro, porque houve necessidade de adaptar

os planos. “Havia a possibilidade de ir para o Algarve,

mas como os meus pais têm, aqui na zona

do Baleal, uma segunda habitação, ficamos por

aqui. Vamos ao Cartaxo, à terra dos meus sogros,

que é Torres Novas, e voltamos”. As diferenças

também se fazem notar na praia, que “está vazia,

as pessoas não vieram, por isso, não há um grande

aglomerado de pessoas, a praia não está muito

cheia, temos o nosso cantinho separado dos outros

e tudo o que tem a ver com compras, quando

entramos nos espaços fechados, máscara, desinfetante

por todo o lado”.

26 • revista dada


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em f o c o

Mas há, ainda, outra diferença, dizemos nós,

muito mais notória: a família, este ano, não se vai

juntar, já que “a minha irmã, este ano, optou por

não vir, com esta incerteza toda, preferem ficar

por lá”.

E há outra preocupação a ensombrar estes dias

de descanso em território nacional. No final das

férias, Rita e o marido rumam a França, mas os

filhos ficam, como habitualmente, entregues aos

avós, uma vez que, em França, a família não tem

estrutura para ficar em casa com os mais pequenos.

Desta vez, ficam mais duas semanas e meia,

mas “tenho receio que, de repente, fechem os aeroportos

ou se anulem bilhetes, como é que vamos

fazer? Vamos ter de voltar para vir buscar os miúdos”.

Embora esta questão ensombre o espírito de

Rita, o balão de oxigénio que aqui veio encher darlhe-á,

com toda a certeza, ‘balanço’ para mais um

ano em terras gaulesas.

>>>

28 • revista dada


Viver em tempos

de pandemia

Não foi fácil atravessar o período mais crítico

da pandemia em Paris. À semelhança do que

aconteceu em Portugal e pelo resto do mundo,

“as pessoas tinham medo e abasteciam-se de uma

forma… não houve a questão do papel higiénico.

Mas o resto, sim, houve alturas em que não havia

massa, arroz… coisas básicas, que deixaram de

existir. Na primeira semana em que ele [François

Macron] anunciou que iam fechar o país. Depois,

quando as pessoas começaram a ver que poderia

funcionar em normalidade controlaram-se um

bocadinho. Mas deixaram de existir alguns produtos

nas prateleiras dos supermercados”, conta esta

cartaxeira a viver em França.

Além disso, “os números [em França] eram

assustadores, porque quando foi o pico, o número

de mortos era de 1.500 pessoas por dia. E

a questão de nós vivermos muito perto de Paris,

que foi das zonas mais afetadas de França, porque

são 11 milhões de pessoas numa área muito restrita,

é Portugal inteiro enfiado à volta de Paris,

não é? E os discursos políticos, que era uma nova

guerra, o fechar as escolas de um momento para o

outro… era realmente assustador. E nós, ao sabermos,

por exemplo, que no mercado abastecedor

de Paris as câmaras frigoríficas, onde armazenam

a alimentação, foram alugadas para pôr os corpos,

é assustador. Mas também temos de conseguir

abstrair-nos e continuar, porque se nos fechamos

todos no pânico é pior”, resume Rita Monteiro.

Rita trabalha em gestão patrimonial e João na

indústria alimentar e mantiveram-se ambos a

trabalhar durante todo o tempo. “Eu não parei,

estive sempre a trabalhar, reajustámos o horário

de trabalho para não nos encontrarmos muito

no escritório. A vantagem é que, como eu estou

a trabalhar relativamente perto de casa, são 4,8

quilómetros, optei por ir de bicicleta. Não havia

trânsito, que é uma coisa rara, o tempo também

ajudou e, praticamente, fui sempre de bicicleta,

mas ia mais cedo, em vez de entrar às 9h, entrava

às 8h e trabalhava até à uma da tarde. Aí, ia para

a minha segunda profissão, de professora, com os

miúdos, em casa”. E a gestão dos três filhos em

casa não foi fácil, porque “a solução que as escolas,

inicialmente, tomaram foi enviar por e-mail

os trabalhos de casa, e quem sabe, sabe, quem não

sabe, soubesse. A minha sorte é que tenho uma

revista dada • 29


>Instalação e manutenção

de ar condicionado, com

certificação.

>Sistema de filtros capaz de

reduzir a exposição a partículas

alergénicas, batérias e vírus.


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filha já grandinha e que ajudou com a situação.

Agora, quem não tem, quem teve de continuar a

trabalhar, sinceramente, não sei como é que geriu

essa situação. E quando começaram as aulas online

[a 15 dias do final do ano letivo], na minha

situação, com três filhos, tinha de ter três computadores.

Tive de falar com a escola. Um conecta-se

de manhã, outro conecta-se à tarde, não posso ter

todos ligados ao mesmo tempo. Não é fácil”. E

também foi a 15 dias do final do calendário escolar

que abriram as escolas, com “o presidente

Macron a anunciar que as escolas estavam abertas

e que era para todos os alunos irem à escola. Mas,

depois, o que acontecia era recebermos chamadas

ou e-mails dos diretores das escolas a perguntar

se os nossos filhos iam. Ou seja, era um obrigatório

opcional. Os meus foram, eu só perguntei

se havia cantinas, porque precisava de trabalhar,

não conseguia coordenar com a falta de cantina.

Tudo funcionaria dentro da normalidade, com

horários diferenciados para as várias turmas. Um

está no 5º ano, outro na 1ª classe. O liceu não

abriu nem o colégio, só os miúdos até ao 5º ano”.

Uma “questão de política, porque são os que estão

dependentes dos pais. Se não vão para a escola, os

pais não podem trabalhar. Como os pais têm de

ir trabalhar, vamos pôr os meninos mais pequeninos

na escola. Para mim é claro. E compreendo. É

tudo muito complexo, mas parar as economias de

um momento para o outro…”, observa Rita.

Passado o período mais crítico da pandemia, esta

emigrante considera que, como “ninguém sabia,

ao certo, a consequência desta situação, os políticos

foram muito prudentes na informação que

deixavam sair. Houve mais problemas políticos na

questão racial, por exemplo, do que nesta situação.

Houve muito pudor, não arriscavam muito, não

se contradiziam muito, porque ninguém sabia o

resultado”.

Para além da diferença no número de vítimas

mortais, bastante mais elevado em França, o tratamento

dado à pandemia também foi diverso.

Desde logo, nos auxílios económicos e direitos

dos trabalhadores. “As pessoas ficavam fechadas

mas continuavam a receber os salários como se

estivessem a trabalhar. Não penalizou o poder de

compra”, começa por explicar Rita. Ainda assim,

existiram algumas situações mais complicadas,

como “por exemplo, dentro da comunidade portuguesa,

de pessoas que trabalham em limpeza,

com vários patrões e foi uma confusão, como é

que conseguiam coordenar essa situação, mas no

geral o trabalhador recebe a cem por cento”.

E as medidas com vista à contenção do vírus

começaram bem mais cedo em Portugal, o que

poderá ter contribuído para os números, lembra

Rita, porque “nós víamos, lá, que aqui já era obrigatório

entrar nos recintos fechados com máscara,

já para não falar de antes de tudo começar, porque

os portugueses começaram a fechar tudo muito

mais cedo do que a França”. O confinamento

oficial foi na mesma data, “mas aqui já se tinham

outras precauções. E é o cuidado que há. Os sítios

fechados, aqui, não podemos entrar sem máscara;

lá começou recentemente a obrigatoriedade de

utilizar a máscara em recintos fechados. Até aqui,

nós entrávamos e saíamos como queríamos, havia

a questão de não haver um grande aglomerado de

pessoas ou o desinfetar as mãos à entrada, mas a

obrigatoriedade de máscara não existia. Também

porque não havia máscaras para os profissionais de

saúde, quanto mais…”.

Apesar de a fase mais crítica já ter passado, em

França, as discotecas e os bares continuam encerrados,

os restaurantes e cafés tiveram de fazer

esplanadas, “tiveram de fechar ruas em Paris para

colocar mesas na rua para os serviços continuarem

a trabalhar, as salas de espetáculo abriram, mas

com a limitação do número de espetadores, banco

sim banco não… está tudo a meio gás”, resume.

>>>

E s p a ç o d e a u t o - c o n h e c i m e n t o e d e s e n v o l v i m e n t o P e s s o a l


A incerteza nas fronteiras

Com a pandemia novamente ao rubro em alguns

países, até mesmo os que têm a situação mais

ou menos controlada adotaram medidas com

vista à maior contenção possível do vírus. Assim,

enquanto vamos assistindo à reabertura de fronteiras,

nomeadamente, na União Europeia, onde

todos os residentes podem circular sem quaisquer

restrições, à exceção das entradas em Itália, que

obrigam a quarentena, outros há que limitaram

as entradas. O caso com maiores repercussões será

o do Reino Unido, que mantém obrigatoriedade

de quarentena para os cidadãos provenientes de

Portugal. Esta situação provocou mal-estar entre

diplomacias, já que impede os milhares de turistas

britânicos que anualmente viajavam para Portugal

em férias de o fazer, ao mesmo tempo que condiciona

os emigrantes portugueses residentes em

‘terras de Sua Majestade’ a vir fazer férias à terra

natal. Alguns houve, ainda, que aproveitaram o

‘corredor verde’ com Espanha para regressar ao

Reino Unido, mas isso, agora, já não é possível, já

que também Espanha passou a estar no ‘corredor

vermelho’.

Mas a diáspora portuguesa estende-se por todo

o Mundo. No Canadá, por exemplo, os portugueses

com autorização de residência permanente

ainda podem entrar no país.

Nos Estados Unidos, os cidadãos estrangeiros

com autorização de residência permanente

continuam a poder entrar, mas apenas por 12 aeroportos.

Para entrar na Argentina é obrigatório cumprir

uma quarentena de 14 dias; não há restrições para

entrar no Brasil; e não é possível entrar na Venezuela

de avião.

Angola mantém as fronteiras encerradas, tendo

suspendido todos os voos internacionais, à exceção

de voos humanitários, evacuações médicas e entrada

e saída de trabalhadores essenciais. Ainda assim,

os viajantes estão sujeitos a quarentena.

A auto-quarentena é obrigatória para todos os

cidadãos que entrem em Moçambique.

Para entrar na África do Sul terá de se sujeitar a

exames médicos e a quarentena por 14 dias.

Para regressar à Austrália, os cidadãos estrangeiros

residentes têm de solicitar uma exceção.

Estas restrições fizeram muitos emigrantes recuar

nas suas intenções de visitar Portugal durante

o verão. Além disso, com as regras e restrições a

serem revistas constantemente, muitos não quiseram

arriscar ‘ficar presos’ em Portugal.

Assim, 2020 é o ano em que muitos deles não

vão conseguir ‘encher o balão de oxigénio’, como

realça Rita. Esperemos é que seja só em 2020 e que

tudo regresse, rapidamente, à normalidade… d

32 • revista dada


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Técnica Superior de Serviço Social

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a pa d r i n h e u m a c r i a n ç a

O

projecto Dress a Girl around the

world propõe mais um desafio às

suas voluntárias: apadrinhar uma

criança. Como funciona? Como

posso apadrinhar?

Apadrinhar é abraçar uma causa e semear sorrisos

em muitas crianças, não é um contrato é

um acto voluntário de ajuda, um compromisso

do coração. Sei que não podemos transformar o

mundo, mas juntos podemos fazer a diferença

na vida de cada criança. Por isso, se puder, faça

parte dele e colabore nesta missão solidária.

Para além do vestido e calção novo, cada costureira

oferece um kit por cada criança. Cada kit

contém um chapéu, uma mochila, uma máscara,

um brinquedo ou jogo, um estojo escolar, um

estojo para escova de dentes e pasta dentífri-

ca. Todos os itens devem servir para ambos os

sexos e são confecionados pelas mãos de cada

voluntária, e devem serem entregues, até fim de

novembro de 2020, à Dress a Girl Portugal.

Para a execução de cada desafio foi feito um

vídeo promocional por Joana Nobre Garcia,

professora de costura criativa, que pode ser

consultado na página oficial da Dress a Girl de

forma auxiliar cada costureira na confeção das

peças.

Para quem ainda não teve oportunidade de

conhecer a causa deste projecto, partilho que o

seu objetivo consiste em costurar vestidos novos

para as crianças que vivem no limiar da pobreza,

oferecendo dignidade e auto-estima. A Dress a

girl já doou mais de 70 mil peças de roupa, distribuídas

em 30 países dos cinco continentes.

34 • revista dada


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