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Revista Contato VIP Medicina e Saúde - Outubro de 2020 - Noroeste/RS

Confira na íntegra a edição de outubro da Revista Contato VIP Medicina e Saúde, que traz reportagens especiais sobre a profissão de médicos e dentistas.

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Médicos que inspiram

gens periódicas dos níveis de minerais e

vitaminas séricas, para avaliar a reposição

adequada para cada paciente.

O que é esperado em termos de

resultado e perda de peso?

Existem alguns mecanismos que levam à

perda de peso e ao controle das doenças

metabólicas após a cirurgia bariátrica. O

principal mecanismo é o fator restritivo,

como o próprio nome da cirurgia bariátrica

é conhecido, popularmente, é uma

redução de estômago. O estômago habitual

tem uma capacidade de mais ou menos

um litro e meio, e após a cirurgia bariátrica

o paciente vai ter um estômago pequeno,

de mais ou menos 30 a 50 ml, e este novo

estômago vai fazer com que o paciente reduza

a quantidade de alimentos ingeridos,

justamente por ser um estômago reduzido,

e com isso, vai levar à diminuição da ingestão

de calorias e ao emagrecimento.

O estômago habitual tem uma parte

chamada fundo, onde é produzido o

hormônio chamado grelina, conhecido

por ser o hormônio da fome. Após a

cirurgia bariátrica, essa parte do estômago

– fundo – não fica mais pertencendo ao

estômago novo/estômago pequeno, então

consequentemente a fome é reduzida no

pós-operatório; o paciente não terá a mesma

fome que tinha antes de ser operado,

sendo mais um mecanismo que leva à

perda de peso.

Além disso, a cirurgia bariátrica - Bypass

gástrico, como o próprio nome diz, possui

um desvio intestinal, e nesse desvio, o

intestino fino (delgado) recebe o alimento

logo após o paciente ingeri-lo; neste

local, há a presença de alguns hormônios

que estimulam a produção de insulina, a

qual reduz a glicose no sangue; por isso,

pacientes que tem diabetes ou outras

doenças metabólicas, tem uma melhora/

um controle da doença após serem

operados, porque quando o alimento cai

rapidamente no intestino fino, a glicose

no sangue baixa, além da presença de um

hormônio da saciedade, que diminui a

ingesta alimentar.

O período de perda de peso no pós-operatório

ocorre desde a primeira semana

até geralmente os 2 anos após a cirurgia,

havendo então um período de estabilização

do peso, e até mesmo, um pequeno

reganho de cinco a dez por cento do peso

que foi perdido, sendo um achado normal.

Após os dois anos da cirurgia, é muito

importante o paciente manter o acompanhamento

clínico com a equipe multidisciplinar,

para avaliações frequentes dos

níveis de vitaminas, hábitos alimentares,

estado emocional, grau de atividade física

e avaliação antropométrica.

Muitos pacientes operados desejam

realizar a cirurgia plástica reparadora para

eliminação de excesso de pele, sendo indicado

esperar este período de 02 anos de

pós-operatório, quando espera-se que haja

a estabilização do peso.

“Proporcionar

melhora da qualidade

de vida dos pacientes,

seja através de

tratamentos

cirúrgicos ou clínicos,

tanto para patologias

simples como uma

unha encravada e

gastrite, como para

patologias complexas

como obesidade

mórbida e cânceres

digestivos” – Rafaela

FOTO | DANIEL TATSCH

Marau/RS - Rua Bento Gonçalves, 10 - Junto ao Hospital

Cristo Redentor - Fones (54) 3342.9414 - (54) 3342.9413

Passo Fundo/RS - Rua Capitão Araújo, 297

Edifício Vértice, Sala 1004 - (54) 3622.7270

Diego Maturana

Médico pela UPF; Cirurgião Geral pelo HSVP; Cirurgião do

Aparelho Digestivo pelo HSL/PUCRS; Pós Graduado em Cirurgia

Bariátrica e Metabólica pelo HAOC – SP; Membro do Colégio

Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD); Membro da Sociedade

Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM); Membro

da Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade (IFSO).

Rafaela Pietroski

Médica pela UPF; Cirurgiã Geral pelo HSVP;

Cirurgiã do Aparelho Digestivo pelo HSL/PUCRS;

Membro da SOBRACIL – Sociedade Brasileira de

Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica.

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