Revista H.Olhos - 1a Edição (2021)
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REVISTA
EXEMPLAR GRATUITO
UMA REVISTA DO GRUPO H.OLHOS
Guia da
2021
Do novo foxy eyes ao velho e bom
botox: as técnicas que vão deixar
os seus olhos mais bonitos.
Medidas de Prevenção
De comer com os olhos
Um gesto de amor
Conheça todos os cuidados
do Grupo H.Olhos contra
a COVID-19.
Descubra quais ingredientes
fazem você enxergar melhor.
Saiba mais sobre doação
de órgãos e transplante
de córnea.
SUMÁRIO
04 RESPONSABILIDADE SOCIAL
Medidas do Grupo H.Olhos para
garantir a segurança de todos.
04
08 TECNOLOGIA
Dicas para escolher um bom
monitor de games.
12 BELEZA
Realce os seus olhos com as
tendências de 2021.
08 12
20 SAÚDE OCULAR
Acredite! Não é só a cenoura que
faz bem para os olhos.
24 INSTITUCIONAL
Pré-exame. A consulta antes
da consulta.
26 SAÚDE
Olhar especial para a
doação de órgãos.
20
30 CURIOSIDADES
Os problemas de visão que
afetaram os mestres da pintura.
Diretor de Marketing
William Fidelix
Conselho Editorial
Camila Montenegro
Marina Silvério
Redator Responsável
Eduardo Camargo
Revisão de Texto
Marina Silvério
Projeto Gráfico
e Editoração
Fabiano Macieri
Apoio Técnico
Dr. Mauro Campos
24 26
30
UMA REVISTA DO GRUPO H.OLHOS
esperança
O ano da
Um novo ano está começando,
e com ele, a esperança de novos
tempos.
Afinal, nunca uma virada de ano simbolizou
com tanta força a fé em dias melhores.
Neste início de 2021, já enxergamos
aquela luz no fim do túnel com a chegada
das primeiras vacinas contra a COVID-19,
o que nos dá ânimo e confiança para
encararmos com muito mais energia o que
vem pela frente.
E esta edição da Revista H.Olhos celebra
esta esperança...
Falando de solidariedade, com uma linda
matéria sobre a importância da doação de
órgãos.
Abordando os cuidados com a saúde, mais
necessários do que nunca, seja nas nossas
unidades, seja no seu dia a dia. E trazendo
também um pouco de arte e jogos, já que
manter a cabeça tranquila torna mais leve
o coração.
Desejamos um excelente 2021 para você!
Tenha a certeza de que estaremos ao seu
lado para torná-lo inesquecível.
E lembre-se de aproveitar a vida a todo
instante, pois estamos vivendo novas
oportunidades a cada hora e a cada dia!
Boa leitura!
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
3
Confira os cuidados do Grupo H.Olhos
para garantir a segurança de pacientes,
acompanhantes, médicos e colaboradores
nesta pandemia.
Até esta revista entrou na lista!
Se a responsabilidade com a sua saúde sempre
foi uma marca do Grupo H.Olhos, não seria
durante a maior pandemia do século que esse
compromisso deixaria de existir.
Os estudos para a adoção de um plano
de prevenção nas unidades tiveram início
assim que os primeiros casos da COVID-19
começaram a se multiplicar no exterior, antes
mesmo da chegada ao Brasil. Naquela época,
o mundo ainda tentava entender como se
precaver do novo vírus, que se mostrava tão
perigoso quanto desconhecido.
4 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Graças a esse planejamento, quando o Coronavírus chegou ao
país, os hospitais e clínicas do Grupo H.Olhos souberam reagir
rapidamente, adotando um rígido protocolo de segurança que
se mostrou eficiente. Hoje, as unidades do Grupo encontraram
a melhor maneira de atender seus pacientes dentro dessa nova
realidade.
A adaptação envolveu a instalação de alguns equipamentos,
uma mudança nas rotinas de atendimento e um novo modelo
de trabalho nas áreas administrativas.
Conheça na página a seguir as medidas que foram adotadas:
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
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ATENÇÃO!
MANTENHA ESSE
LUGAR VAGO PARA
UM DISTANCIAMENTO
SEGURO!
ATENÇÃO!
MANTENHA ESSE
LUGAR VAGO PARA
UM DISTANCIAMENTO
SEGURO!
Cuidados no atendimento
• Todas as pessoas que chegam têm sua
temperatura medida logo na entrada,
via termômetro automático ou com o
auxílio de um colaborador;
• O intervalo entre as consultas foi
estendido, reduzindo o contato com
outros pacientes e acompanhantes;
• O uso de máscara, claro, se tornou
obrigatório dentro das unidades;
• Cada paciente pode trazer, no máximo,
1 acompanhante, e somente se
necessário;
• Para evitar que vários pacientes
folheassem o mesmo exemplar da
Revista H.Olhos nas salas de espera, as
últimas edições ganharam uma versão
online;
• Detalhes pequenos não foram
esquecidos, como a recomendação
de que o paciente traga sua própria
caneta para possíveis assinaturas.
Cuidados na estrutura
• Totens de álcool em gel foram
instalados em todos os andares dos
hospitais e em todas as clínicas;
• As recepções e cadeiras ganharam
barreiras acrílicas de proteção;
• As áreas internas foram adesivadas,
indicando a distância segura entre as
pessoas;
• Os lembretes recomendando o
distanciamento social estão espalhados
por todas as partes;
• Os elevadores tiveram sua capacidade
reduzida.
• A higienização dos ambientes,
consultórios e equipamentos, que já
era exemplar, foi intensificada;
6 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Faxineiro
Planalto
Inscrição: 10634
Adalberto Lima França
Cuidados com a equipe
• Todos os profissionais trabalham
com Equipamentos de Proteção
Individual, os chamados EPIs;
• Alguns colaboradores da área
administrativa começaram a
trabalhar em home office;
• As reuniões, sempre que possível,
são feitas de maneira remota;
• Eventos e comemorações
foram suspensos para evitar
aglomerações;
• Os colaboradores são avaliados
constantemente por parte da
liderança para a detecção de
possíveis sinais da COVID-19 e
aplicação do plano de ação contra
a pandemia.
É a tradição dos mais de 35 anos em
oftalmologia do Grupo H.Olhos que faz
a diferença para um atendimento
seguro, acolhedor e confiável.
Afinal, aprendemos que sorrir com os
olhos nunca fez tanto sentido!
CUIDADO
PISO
MOLHADO
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
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Monitores
em jogo
Será que o seu monitor pode te ajudar a ter
uma visão de jogo melhor? A gente mostra
que sim e explica o porquê.
A febre dos jogos colocou em outra dimensão o que
durante muito tempo foi um simples passatempo.
Hoje, as disputas são transmitidas até pela televisão,
os campeonatos têm cobertura dos maiores sites
esportivos e os gamers mais famosos são tratados
como celebridades, com salários comparáveis aos
de grandes nomes do esporte.
8 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Qual a diferença
entre 60 Hertz (Hz)
e 144Hz?
Não é de se estranhar, portanto,
que tanta gente faça parte deste
admirável mundo novo dos
games. E nesse cenário em que a
brincadeira é cada vez mais levada
a sério, a Revista H.Olhos traz
algumas dicas sobre um item que
pode ajudar você a melhorar seu
desempenho nos jogos por meio
de uma visão mais ágil:
o seu monitor.
Um monitor de 60Hz, indicado para quem
quer apenas jogar brincando, trabalhar
ou navegar pela internet, mostrará 60
frames por segundo (60 FPS), outros 60 no
segundo seguinte, e assim por diante.
Já um monitor de 144Hz, indicado para os
gamers, é capaz de atualizar 144 quadros
a cada segundo, tornando qualquer
movimento muito mais detalhado e
deixando o olhar para o jogo muito mais
fluído e preciso.
O que muda
de um monitor
para outro?
O que os diferencia é a capacidade
de atualizar as imagens que você
está vendo na tela. Isso porque
embora o olho não perceba, o
monitor mostra a você uma rápida
sequência de quadros parados,
os chamados frames, colados uns
aos outros. E é justamente essa
atualização veloz dos quadros
que dá a sensação de movimento
captada pelos olhos.
60 HZ 144 HZ
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
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Logicamente, quanto maior a
frequência do monitor, maior é seu
preço. Por isso, embora o mercado
ofereça modelos de até 240Hz, é
importante saber que existem outras
opções intermediárias que também
podem dar emoção ao seu jogo,
como os monitores de 75Hz ou de
100Hz.
Mas lembre-se: não adianta investir
em um monitor de 144Hz se a
configuração do seu computador ou
a sua placa de vídeo não suportarem
rodar o jogo nessa velocidade.
Tecnologia
anti-flickering
Sabemos que passar horas em frente às
telas pode provocar alguns desconfortos
na visão. Por isso, é muito importante
procurar por monitores que diminuam
a fadiga visual por meio de alguma
tecnologia.
Um bom exemplo são os filtros
anti-flickering, que reduzem o efeito
de oscilações nos olhos enquanto os
frames se atualizam a cada segundo.
Por exemplo: quando a atualização é feita
60 vezes em um segundo, efetivamente o
monitor “pisca” 60 vezes nesse espaço de
tempo.
Existe outro
fator para levar
em conta?
Sim. Outro ponto importante na escolha
do seu monitor gamer é o tempo de
resposta, ou seja, o período que o
monitor leva até que você consiga
enxergar o seu comando na tela. Essa
rapidez faz toda a diferença nos jogos
em primeira pessoa, simuladores de
corrida ou jogos de luta.
Resposta acima de 1ms
Resposta em 1ms
Além disso, quanto menor esse
intervalo, maior a sensação de estar
jogando em tempo real. Em um monitor
comum, essa resposta leva cerca de 5
milissegundos (5ms). Já os monitores
gamers respondem em 1ms.
10 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
A imagem acima ilustra essa diferença.
Mas como você vai ver adiante,
infelizmente ainda não é possível jogar
com esse tempo de resposta em 144Hz.
E o tamanho
da tela?
O padrão de monitores gamers varia de
21 a 27 polegadas. Mas mais importante
do que o tamanho da tela, é o espaço
entre o monitor e a cadeira. O ideal é
sempre visualizar o equipamento por
inteiro.
A medida referência é de 27 polegadas
se você está a um metro de distância do
monitor, ou seja: se estiver mais perto,
diminua o tamanho da tela; e se estiver
mais longe, aumente.
Desfazendo um mito:
O olho humano é capaz de perceber apenas
60 frames por segundo, tornando inútil
qualquer monitor acima disso?
Na verdade, uma simples comparação
em uma loja entre um monitor de 60Hz e
um de 144Hz já seria suficiente para que
você descartasse esse mito. Mas existe um
estudo da Força Aérea dos Estados Unidos
que ilustra isso: o experimento consistia
em deixar um piloto em um quarto escuro e
fazer brilhar em uma tela a imagem de uma
aeronave por apenas 1/220 de segundo.
Os resultados mostraram que o piloto foi
capaz de perceber a imagem da aeronave,
desmistificando essa limitação em 60 FPS.
Como você pode ver, um bom monitor pode
tornar sua experiência nos games muito
mais divertida. Mas para aproveitar todo
este potencial, é preciso estar com a saúde
dos olhos em dia!
Então consulte seu oftalmologista
periodicamente e tenha a excelência do
H.Olhos jogando sempre ao seu lado.
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
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em evidência
Nossa revista preparou um guia sobre os
principais procedimentos estéticos para a região
dos olhos: os clássicos; as novidades; e o que deve
ser tendência neste 2021.
12 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Em um mundo no qual
os sorrisos se encontram
escondidos atrás de máscaras,
o olhar acabou assumindo o
papel de falar por nós. Isso
explica um fenômeno que
tem chamado a atenção
nesses tempos de pandemia:
o aumento da procura por
procedimentos estéticos
voltados para a região dos
olhos.
Seja para corrigir problemas
médicos ou puramente
por questões estéticas, as
intervenções ajudam as pessoas
a melhorarem sua autoestima,
tornando um pouco mais leve
a vida nesse período.
O efeito
“olhar de raposa”
Foxy Eyes
Abrimos nossa lista com a técnica que
tem maiores chances de virar tendência
neste início de ano. Estamos falando
do Foxy Eyes, que já abre 2021 como o
“queridinho” de várias mulheres.
A ideia começou como um truque de
maquiagem, mas encantou tanta gente
que acabou virando um procedimento
estético.
Indicado para quem quer fazer uma
harmonização facial ou amenizar
rugas, o Foxy Eyes promove um lifting
na sobrancelha, deixando sua ponta
externa mais alta que o centro e
criando uma angulação que deixa os
olhos parecidos com os de uma raposa.
O procedimento pode ser realizado
por meio de várias técnicas diferentes,
e cabe ao médico dizer qual a mais
indicada.
Uma delas utiliza fios de sustentação
de polidioxanona (PDO), que são
colocados na pele por meio de
pequenas incisões para suspender as
pontas externas das sobrancelhas e
a pálpebra superior. O procedimento
pode ser feito com anestesia local
e dura cerca de 20 minutos. Os
resultados aparecem na hora.
Outra opção é o uso de aparelhos de
ultrassom microfocado, que provocam
pequenos pontos de coagulação
internos.
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
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Mas a técnica mais procurada ainda
é a aplicação de toxina botulínica
(botox) na cauda da sobrancelha e na
região lateral dos olhos, seguida de
preenchimento com ácido hialurônico.
Vale destacar que o Foxy Eyes não dura
para sempre.
Seu prazo de validade varia de 6 a 12
meses, dependendo do método usado
e das características do paciente.
Botox
As soluções multiuso
do velho e bom Botox
O uso da toxina botulínica vai
muito além do Foxy Eyes. Ela
também pode ser utilizada por
oftalmologistas em casos de
estrabismo, por exemplo, para
alinhar a posição dos olhos.
Mas é impossível negar que
foram os procedimentos
estéticos que deram fama ao
botox.
As injeções dessa substância
relaxam temporariamente
os músculos, diminuindo sua
capacidade de contração, o que
reduz consideravelmente rugas
e linhas de expressão e alivia os
chamados “pés de galinha”.
O botox pode ser usado
por pessoas de todas as
idades, e seus resultados
duram de 4 a 6 meses.
14 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Preenchimeto de Olheiras
O fim das olheiras
Hoje em dia, o segundo tratamento mais
procurado é o preenchimento de olheiras.
E a substância mais segura para esse
procedimento é o ácido hialurônico.
Sua aplicação permite preencher aquela
parte funda que fica embaixo dos olhos,
chamada de região do sulco nasolacrimal.
Além de proporcionar volume para a
área, o ácido hialurônico hidrata a pele
e estimula a produção de colágeno,
melhorando o aspecto de olhar cansado.
Outra técnica que ganhou adeptos
no combate às olheiras é o tratamento
com laser, que reduz a pigmentação
ao redor dos olhos em algumas sessões,
diminuindo a imagem de abatimento.
O procedimento é prático e
normalmente não dói nada.
Blefaroplastia
Olhos mais jovens com
a blefaroplastia
Por meio de anestesia local ou
geral, esse método, que tem
duração de 40 minutos a uma
hora e meia, é um pouco mais
invasivo, pois reduz o acúmulo
de pele e bolsas de gordura nas
pálpebras, rejuvenescendo a
região.
Embora seus resultados sejam
mais duradouros, é importante
ressaltar que a blefaroplastia
é indicada apenas para casos
específicos, que somente um
médico é capaz de avaliar.
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
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Procedimento de Blefaroplastia
Alongamento de Cílios
Atualmente, outro sucesso entre
as mulheres é o alongamento de
cílios, que prevê três técnicas:
A primeira é a Fio a Fio, que
une um fio sintético a cada fio
natural. Nesse procedimento, o
ganho não é de volume, mas de
tamanho e curvatura.
A segunda é a do Volume
Russo, que usa leques de seis
fios preparados de acordo com o
tamanho, a espessura e a curvatura
dos cílios da cliente. Esses fios
possuem uma espessura menor
que o da técnica anterior para não
sobrecarregar os cílios naturais.
E a terceira é a do Volume Híbrido,
uma mistura das duas anteriores
e que oferece mais naturalidade e
um volume intermediário aos cílios.
Vale lembrar, no entanto,
que o uso de cílios postiços
exige muitos cuidados
com a higiene para evitar
alergias e inflamações.
A limpeza dos fios deve
ser feita todos os dias com
xampu neutro de bebê.
16 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Além disso, sempre retire
esses alongamentos antes
de realizar qualquer exame
radiológico.
Esses acessórios podem conter
metal ou ímã em sua composição,
ocasionando algumas lesões oculares
e até mesmo queimaduras nas
pálpebras e nos olhos se expostos a
equipamentos radiológicos.
Agora que você descobriu quanta coisa pode ser
feita para te ajudar a cuidar da beleza dos seus
olhos, fica uma última dica:
consulte sempre um médico para saber qual
o procedimento mais indicado e a técnica
mais segura para você!
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
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PRONTO
SOCORRO
UM HOSPITAL DEDICADO AOS SEUS OLHOS
H.Olhos Paulista - Rua Abílio Soares,
218 - Paraíso / 24h (diariamente)
H.Olhos ABC - Avenida Lucas Nogueira
Garcez, 169 - São Bernardo do Campo.
Segunda à Sexta: das 07h às 19h30
Sábado: das 07h às 18h30
Domingos e feriados: das 09h às 15h
Para sua tranquilidade e segurança, informamos
que estamos seguindo um criterioso Protocolo
de Prevenção do COVID-19, com base nas
recomendações feitas pelas autoridades de saúde,
visando garantir o máximo de proteção
à saúde de todos.
Alimentação
Saudável
chegou a hora do vamos ver.
A saúde dos seus olhos está
diretamente ligada aos seus
hábitos alimentares. Por isso,
a Revista H.Olhos foi para
a cozinha e reuniu todos os
ingredientes que fazem você
enxergar melhor.
Quando a gente fala em alimentos
que fazem bem para a visão, qual o
primeiro que vem à sua cabeça? A
gente aposta que você pensou na
cenoura! Mas a boa notícia é que
além dela, existem muitos outros que
também podem te ajudar a cuidar da
saúde dos olhos.
20 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Procure comer
colorido
Ingerir frutas, legumes e verduras é
essencial para a saúde ocular.
O abacaxi, por exemplo, reduz os riscos
de uma degeneração macular (desgaste da
parte central da retina que pode aparecer
com o avanço da idade). O mesmo
acontece com as frutas vermelhas, como
morango, amora, cereja e framboesa, que
são ótimas antioxidantes e reparam as
células nervosas da retina.
Já os alimentos alaranjados, como
a sempre indicada cenoura, ou
mamão, abóbora e tangerina, contêm
betacaroteno e oferecem vitamina A
ao organismo, protegendo a retina e
combatendo a chamada cegueira noturna.
Vegetais verdes como couve, brócolis e
espinafre, ricos em luteína e zeaxantina,
também evitam problemas oculares.
Entre eles, a catarata.
E temperos como cebola, alho, manjericão
e orégano têm um papel importante na
prevenção do glaucoma, já que dispõem
de fósforo, cálcio e vitaminas B e C.
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
21
Coma mais
peixes!
Além de deliciosos, peixes como salmão,
atum, truta e sardinha são riquíssimos
em Ômega 3, que tem efeito antiinflamatório
e pode melhorar a qualidade
da película lacrimal. Isso faz desse
alimento um grande aliado no combate
à Síndrome do Olho Seco, que aparece
quando o organismo não consegue
manter a produção necessária de lágrimas
para lubrificar o olho.
Além disso, o consumo de peixes
estimula o metabolismo das células
fotorreceptoras, responsáveis por captar
a luz que chega às nossas retinas.
Não esqueça dos óleos
e das boas gorduras!
O azeite de oliva, por meio do Ômega
3, auxilia nos casos de degeneração
macular. Já o óleo de linhaça, possui
Ômega 3, 6 e 9, e vitamina E, itens
que também previnem a Síndrome do
Olho Seco.
E os antioxidantes presentes em
alimentos como abacate, coco, nozes
e castanhas, protegem os olhos dos
danos causados pelos radicais livres,
evitando diversas doenças oculares.
22 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Inclua ovos na alimentação!
Embora devam ser consumidos
com moderação devido
ao colesterol, os ovos são
importantes para a sua saúde
ocular. Isso porque suas gemas
também contêm luteína e
zeaxantina, que defendem os
olhos dos raios UV e fazem bem
para a retina.
Além de todos esses benefícios,
uma alimentação saudável
aliada a uma atividade física
constante, também ajuda na
prevenção de outras doenças
oculares, como a Retinopatia
Diabética, que ocorre quando
o excesso de açúcar no sangue
afeta os vasos sanguíneos da
retina, ou como a Retinopatia
Hipertensiva, provocada pelo
aumento da pressão arterial
nesses mesmos vasos.
A receita está na mesa: pelo bem da
saúde dos seus olhos, adicione esses
alimentos na sua dieta e bom apetite!
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
23
Saiba quais pré-exames são feitos antes
de você falar com o médico.
Hoje é dia de consulta, e você está aproveitando o tempo
na sala de espera lendo a nossa Revista H.Olhos. Então,
por que não ficar por dentro do que vai acontecer daqui
a pouquinho, quando chamarem você?
Antes do seu atendimento começar, existe um trabalho
de triagem que vai oferecer ao médico informações
importantes sobre os seus olhos. É uma espécie de préconsulta
que dura cerca de dois minutos e que é realizada
em todas as unidades do Grupo H.Olhos, seja nas clínicas
ou nos hospitais. Por isso, é muito importante que você
chegue sempre no horário marcado, como você fez hoje.
Agora, conheça as fases da pré-consulta:
24 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Usando um aparelho de alta
tecnologia chamado de Auto
Refrator, esse exame ajuda a
identificar o grau das lentes
corretivas necessárias para
cada olho, utilizando raios
infravermelhos que são invisíveis
para o paciente.
Os raios refletidos no fundo do
olho são detectados e analisados
por um microprocessador, que
determina o que se chama de
refração objetiva esférica e
cilíndrica com respectivo eixo.
Com esses dados em mãos na hora
da consulta, o médico já tem um
ponto de partida para agilizar seu
trabalho na avaliação do paciente.
Esse pré-exame é muito importante para o
diagnóstico e o controle do glaucoma, e serve
para mostrar a medida aproximada da pressão
intraocular do paciente.
O processo é feito com outro aparelho de
alta tecnologia, o tonômetro, que emite um
suave “sopro” sobre a córnea. Esse jato de
ar vai aumentando sua força até conseguir
aplanar a curvatura da córnea, e quando esse
aplanamento acontece, o aparelho grava
a intensidade do jato, convertendo-a em
“milímetros de mercúrio”, que é a unidade de
medida convencional para medir a pressão.
Assim, o médico poderá começar a consulta
já sabendo qual é a pressão intraocular do
paciente.
Esse pré-exame não analisa os olhos do
paciente, mas o grau dos seus óculos ou
lentes de contato, usando um lensômetro
de alta tecnologia. Em cerca de 30 segundos,
é possível medir o poder focal da lente pela
distância em que os raios paralelos entram
em foco, determinando assim o seu grau.
Para esse procedimento, é importante que o
paciente leve, se possível, a prescrição usada
para fazer os óculos.
Todas essas estimativas darão uma base
muito mais segura para que o médico
possa refinar o trabalho no consultório,
e para que o Grupo H.Olhos ofereça um
atendimento ainda melhor para cada
paciente.
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
25
Amor
além da vida
A Revista H.Olhos mostra como o número
de transplantes no Brasil despencou durante
a pandemia, e conta o que precisa ser feito
para reverter esse quadro.
26 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Segundo a Associação Brasileira
de Transplante de Órgãos (ABTO),
o Brasil é o segundo país do
mundo em números absolutos de
transplantes, ficando atrás apenas
dos Estados Unidos.
Mas quando se leva em conta
a porcentagem de doadores na
nossa população, a história é bem
diferente.
E estima-se que cerca de 46 mil
brasileiros aguardam na fila por
algum deles.
Para piorar, no ano passado
a pandemia fez o número de
doações cair 37%:
Transplantes no Brasil
(Janeiro a Junho)
Se a Espanha, por exemplo, possui
56 doadores a cada 1 milhão de
habitantes, o Brasil tem apenas 19.
2019
15.827
Fonte: G1
2020
9.552
37%
Os transplantes mais comuns
no país são, pela ordem:
Córnea
Transplantes de Córnea
no Brasil
(Janeiro a Junho)
E quando é levado em conta
apenas os transplantes de córnea,
a queda foi ainda maior, em 51%:
Rim
Fígado
Fonte: G1
2019
8.460
2020
4.163
51%
Coração
Pâncreas
Mas a boa notícia é que com
informação e uma boa dose de
solidariedade, esses números
podem mudar.
Afinal, os órgãos e tecidos de uma
pessoa podem beneficiar
até 16 pacientes diferentes.
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
27
Um olhar sobre o
transplante de córnea
Para começar, o que é a córnea?
Tecido translúcido localizado na parte
anterior do globo ocular. É a primeira lente
do olho, por onde passam os raios de luz,
contribuindo para a formação das imagens.
Por que é preciso
transplantá-la?
O transplante pode ser
indicado, por exemplo,
em casos de acidentes
que causem lesões do
tecido, infecções que
não respondam aos
antibióticos, doenças que
provocam o seu inchaço,
ou em pacientes com
ceratocone, uma doença
que afina e encurva a
córnea progressivamente,
alterando seu formato e
prejudicando a visão.
28 | Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021
Uma dúvida que muitas
pessoas têm é se o doador
fica sem o globo ocular
após o transplante.
E a resposta é:
De jeito nenhum!
Apenas a “lente” anterior
do olho é removida.
Um mesmo doador pode
beneficiar dois pacientes?
Sim! Nada impede que as córneas
sejam transplantadas para dois
pacientes diferentes.
Como é feito o transplante?
A cirurgia tem duração média de
uma hora, e a anestesia pode ser
local ou geral, dependendo da
orientação do médico. A córnea
doente é removida e substituída
pela córnea do doador, que é
costurada no local com um fio de
náilon superfino.
E o pós-operatório?
Nos primeiros dias, o paciente deve
usar colírios antibióticos e antiinflamatórios.
A visão pode levar
algumas semanas para voltar ao
normal, e a cicatrização completa
pode acontecer em até 12 meses.
É possível escolher quem
vai receber a córnea?
Não. A escolha do
paciente beneficiado
é feita de acordo
com a lista de
espera do Sistema
Nacional de
Transplantes, que
leva em conta alguns
critérios, como urgência
e ordem de inscrição.
Quem pode ser doador?
Ah, e não esqueça de avisar a sua
família se você pensa em ser um
doador de órgãos.
A identificação no RG não é mais
suficiente, já que a lei determina
que a palavra final sobre a
doação caberá aos familiares.
Qualquer pessoa falecida entre
dois e oitenta anos, cuja família
tenha autorizado a doação.
Revista H.Olhos - 1ª Edição de 2021 |
29
Pelos
lhos
dos artistas
Descubra como problemas de visão influenciaram as obras de grandes
artistas. E conheça o pintor cego que encanta o mundo com seus quadros.
Existe uma famosa piada que diz que
os impressionistas pintavam de maneira
distorcida porque eram míopes.
A teoria já foi sustentada, inclusive, pelo
neurocirurgião australiano Noel Dan, em
um artigo publicado no Journal of Clinical
Neuroscience, mas a verdade é que as
coisas não são bem assim.
No entanto, um estudo publicado na
revista médica Archives of Ophthalmology,
pelo médico americano e professor de
Oftalmologia na Universidade de Stanford,
Michael Marmor, mostra como a evolução
de alguns problemas de visão foi afetando,
ao longo dos anos, a obra de alguns
artistas. Veja:
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Claude Monet
(1840 - 1926)
Considerado por muitos como o
“maior nome do impressionismo,
Monet sofria de catarata, doença
que vai tornando opaca a “lente” do
olho, conhecida como cristalino.
O problema afetou sua percepção
de cor, conforme ele mesmo
escreveu: “Não percebo mais as
cores com a mesma intensidade.
Os vermelhos me parecem
enlameados”. E os tons
intermediários me escapam por
completo”.
A evolução da doença vai ficando
clara quando analisamos algumas
de suas tantas pinturas da Ponte
Japonesa de seu jardim em Giverny.
Na sequência, é possível perceber
que a nitidez vai desaparecendo, e
que o branco, o verde e o azul dão
lugar ao vermelho e ao laranja.
Após finalmente operar a catarata,
Monet revisou vários dos quadros
que havia pintado naquele período
e destruiu várias telas.
A ponte em 1899. Também em 1899. A mesma ponte em 1919. E em 1923.
Edgar Degas
(1834 - 1917)
Tudo indica que o famoso pintor
francês sofria de uma doença
chamada degeneração macular,
que afeta o centro da retina.
Analisando suas obras, é possível
perceber que o estilo de seus
primeiros trabalhos, com detalhes
definidos e um delineamento
delicado de figuras e sombras,
foi dando lugar, com o passar dos
anos, a um sombreamento mais
grosseiro. E o estudo do professor
Michael Marmor ajuda a entender
essa transformação.
Marmor usou um programa de
computador para simular a visão
que Degas teria com a doença,
e mostrou que “nublando” as
imagens da obra Mulher a secar
o cabelo (1900), de acordo com
o que o artista enxergaria, os
contornos grosseiros se tornam
mais delicados.
Em outras palavras, Degas não
mudou de estilo porque quis.
Mudou porque sua visão já não
era mais a mesma.
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Como Degas pintou o quadro.
Como ele enxergava a obra.
Vicent Van Gogh
(1853 - 1890)
O terceiro nome na nossa lista
gera muita discussão. Para muitos
estudiosos, a predominância
do amarelo nas obras do
mestre holandês Van Gogh,
principalmente em seus últimos
anos de vida, seria fruto de um
distúrbio chamado xantopsia,
que torna a visão amarelada.
O problema seria causado pela
combinação do consumo excessivo
de uma bebida chamada absinto
e do uso de uma planta chamada
dedaleira, usada no tratamento de
sua epilepsia.
Outros estudiosos, no entanto,
sustentam que o pintor apenas
gostava da cor.
O quarto (1888). Os girassóis (1889).
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Conheça o pintor que encontrou
um novo sentido para a visão!
John Bramblitt é um pintor norteamericano
conhecido em várias partes do
mundo por retratar o cotidiano com cores
intensas e vibrantes nas telas.
Mas um detalhe contribui para tornar suas
obras ainda mais especiais: John Bramblitt
é cego.
O artista perdeu a visão em 2001, aos
30 anos, devido às complicações com a
medicação usada no tratamento de suas
crises de epilepsia. Depois de um período
de depressão, John encontrou na pintura
o apoio para sair do fundo do poço. E hoje,
ele resume a importância da arte em sua
vida desta maneira:
John Bramblitt
“Para mim, o mundo é muito
mais colorido agora do que era
quando eu enxergava”.
Embora perceba a presença de luz, o
pintor não é capaz de distinguir sombras e
cores.
Por isso, desenvolveu uma técnica
para enxergar por meio do tato, em um
processo chamado de visão háptica:
o artista trabalha com um material de
secagem rápida, e aprendeu a diferenciar a
viscosidade e a textura de cada tonalidade.
Essa sensibilidade permite que ele
“enxergue”, com a ponta dos dedos, as
cores e formas que está levando à tela.
Bramblitt casou-se em 2010 e nunca pôde
ver os rostos de sua esposa Jacqi, e de
seu filho Jack, de oito anos. Mas isso não
impediu que ele fizesse retratos muito fiéis
de ambos:
Jacqi, esposa de John.
Jack, filho de John, aos 3 anos.
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Hoje, John ensina sua técnica em cursos
para pessoas com deficiência visual, e
presta assessoria a museus em assuntos
relacionados à acessibilidade. Afinal, como
ele mesmo diz, “todo mundo tem um artista
em algum lugar dentro de si. Às vezes, ele
só precisa de um ‘empurrãozinho’ para
aparecer”.
Confira a seguir algumas das obras de
John Bramblitt:
E você, conhece algum artista que
venceu seus problemas de visão,
como Monet, ou algum exemplo de
superação, como o de Bramblitt?
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sociais. Afinal, superar desafios
também é uma arte!
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