REVISTA CONNESSIONE
Essa é a nossa terceira edição que vem recheada de muito conhecimento e novidades, homenageando em nossa capa essa linda professora de Piano! Gostou? Então cuida em se degustar de uma boa informação e conteúdos construtivos.
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ação mais consistente do Estado em ações de
expulsão das camadas populares dos centros
das cidades e da repressão a manifestações populares,
a prática perdeu forças no começo do
século XX.
A imprensa foi uma das grandes responsáveis
pelo desenvolvimento da campanha contra o
entrudo no Brasil. Enquanto o entrudo era
reprimido nas ruas, a elite do Império criava
os bailes de carnaval em clubes e teatros. No
entrudo, não havia músicas, ao contrário dos
bailes da capital imperial, onde eram tocadas,
principalmente, as polcas.
A elite do Rio de Janeiro criaria ainda as sociedades,
cuja primeira foi o Congresso das Sumidades
Carnavalescas, para desfilar nas ruas
da cidade. Enquanto o entrudo era reprimido,
a alta sociedade tentava tomar as ruas.
As camadas populares não desistiram de suas
práticas carnavalescas, e no final do século
XIX, buscando adaptarem-se às tentativas
de disciplinamento policial, foram criados os
cordões e ranchos. Os primeiros incluíam a
utilização da estética das procissões religiosas
com manifestações populares, como a capoeira
e os zé-pereiras, tocadores de grandes
bumbos. Os ranchos eram cortejos praticados
principalmente pelas pessoas de origem rural.
Chiquinha Gonzaga foi a primeira a criar uma
música para carnaval: “ Ô abre alas”,que foi a
primeira marchinha criada.
O samba somente surgiu, oficialmente, por
volta da década de 1910, com a música “Pelo
Telefone”, de Donga e Mauro de Almeida, tornando-se,
ao longo do tempo, o legítimo representante
musical do Carnaval.
No começo do século XX, com o objetivo de
civilizar a festa, a prática de lançar farinha e
água foi proibida. Por isso, as pessoas começaram
a importar dos carnavais de Paris e Nice
o costume de jogar confetes, serpentinas e buquês
de flores.
Mas enquanto o samba e as marchinhas eram
destaque em lugares como Rio de Janeiro, outros
ritmos marcaram o carnaval em outros
lugares.
Na Bahia, os primeiros afoxés surgiram na virada
do século XIX para o XX com o objetivo
de relembrar as tradições culturais africanas.
Os primeiros afoxés foram o “Embaixada da
África” e os “Pândegos da África”. Por volta do
mesmo período, o frevo passou a ser praticado
no Recife e o maracatu ganhou as ruas de
Olinda.
Em 1950, na cidade de Salvador, o trio elétrico
surgiu após Dodô e Osmar utilizarem um
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