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ARTE EM ESTADO CRÔNICO

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“ARTE EM ESTADO CRÔNICO”

Livro em formato de coletânea de textos sobre artes, lançados pelos

colunistas do portal Segunda Opinião - ​Carlinhos Perdigão, Duarte

Dias, Jair Cozta, Renato Ângelo e Sérgio Costa

PROPOSTA DE LANÇAMENTO DA OBRA


Fortaleza - CE

2021

APRESENTAÇÃO, JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS

O portal jornalístico Segunda Opinião (www.segundaopiniao.jor.br) é um

espaço aberto à análise cultural de uma forma em geral. Criado em Fortaleza, está no

ar desde 2012 com o objetivo de contribuir para uma sociedade mais livre; tem como

público-alvo a pessoa que busca manter uma consciência crítica através de textos

constantes elaborados por diversos autores, cada um com seu olhar. No contexto,

destaque-se que os colaboradores são intelectuais, professores, artistas, estudantes

universitários, executivos e/ou profissionais liberais. A partir daí, e dentro de temas

como política, economia e cultura, os autores do S.O. mantêm uma agenda frequente

de textos que dialoga com assuntos variados, atuais ou não, passando por diversas

linguagens e tons.

E, foi com ideia de pensar a Arte em Fortaleza e no Ceará por uma ótica plural

que a Coordenação Geral do portal - tendo à frente Osvaldo Euclides e Heliana

Querino - lançou uma proposta: convidou alguns de seus colunistas para elaboração

de um projeto com textos sequenciais e direcionados sobre as mais diversas

vertentes do que se entende comumente por “artes”.

Cinco autores se apresentaram e embarcaram na ideia. Deste modo, a cada

semana, entregavam e publicavam um texto opinativo (em forma de conto, crônica,

memória ou mesmo poesia) acerca de uma forma ou linguagem artística. Portanto,

cada autor elaborou textos sobre Arquitetura, Fotografia, Música, Literatura, Pintura,

Cinema, Teatro, Escultura, Quadrinhos, Arte Digital, e ainda sobre algum artista

cearense importante. Assim, em tal conjuntura, houve a produção de dezenas de


textos que, em 2021, estão sendo lançados como livro intitulado ​Arte Em Estado

Crônico.

Dessa forma, livro pronto, a ideia é lançá-lo de uma forma criativa,

interessante, e que sirva como interferência cultural junto ao público. Nesse quadro,

o objetivo basilar deste projeto - com teor didático e de entretenimento - é realizar

um diálogo a respeito da urgência e importância em fomentar e valorizar mais ainda

o apoio às iniciativas artísticas. Afinal, nos encontramos num momento pandêmico

em que as variadas formas de arte são bálsamo imprescindível até mesmo à saúde

mental e ao bem-estar das pessoas.

E, considerando o contexto de locomoção restrita e cuidados para evitar

aglomerações, o projeto de lançamento pode ser no formato de uma ​live a ser

transmitida pelas redes sociais, ou mesmo através de um programa de rádio ou

podcast​. Expandindo essas possibilidades, a seguir estão delimitados programas de

lançamento de​ Arte Em Estado Crônico​.

PROGRAMAS DE LANÇAMENTO - OBJETIVOS GERAIS DA PROPOSTA

1. Realização de evento para lançamento do livro ​Arte Em Estado Crônico ​de forma

semipresencial (transmissão de ​live ​ou evento para quantidade reduzida de pessoas,

seguindo todos os protocolos sanitários recomendados atualmente em nosso país)

ou totalmente remota (transmissão de ​live)​;

2. Promover debate duradouro (não limitado apenas ao dia do lançamento) sobre a

importância da cultura e das variadas formas de artes com o público geral e

autoridades;

3. Através do material disposto nos textos, incentivar a produção cultural e

estabelecer pontes e iniciativas interdisciplinares com a audiência em geral;


4. Abrir canais de comunicação para desdobramento do conteúdo do livro em outras

plataformas, como ​podcasts ​em serviços e programas de ​streaming

(Spotify, por

exemplo) e pautas em programas jornalísticos, canais de Youtube e outros;

5. Quando possível e viável, realização de um pequeno espetáculo musical por parte

de alguns dos autores que são músicos (e ainda com artistas convidados) contendo

repertório autoral e ​cover ​de músicas/álbuns/artistas que complementam o diálogo

com as artes em suas letras;

6. Através da obra e suas várias possibilidades de lançamento, contribuir para a

promoção do acesso à cultura como processo de inclusão social e cultural no

desenvolvimento humano.

PÚBLICO-ALVO

-Interessados em literatura, música, artes plásticas, cinema, fotografia, teatro,

quadrinhos, videogames, linguagem audiovisual e outras formas de arte;

- Alunos do ensino médio, da graduação e pós-graduação;

- Alfabetizandos Jovens e Adultos;

- Profissionais da diversos setores, não limitados somente à economia criativa ou

produção cultural;

- Comunicadores, pensadores, escritores e filósofos;

- Educadores, de qualquer grau escolar;

- Sociedade civil;

- Gestores públicos dos mais diversos quadros da política local ou nacional.

CURRÍCULO E FOTO DOS PARTICIPANTES

Sérgio Costa​: bacharel em Ciências Sociais pela UFC e em

Comunicação Social (Publicidade e Propaganda) pela

Fanor/DeVry. Publicitário por profissão, empresário por


coragem e guitarrista por atrevimento. É apaixonado por música, literatura, boas

cervejas, boas conversas, viagens inesquecíveis e grandes ideias. Escreve

quinzenalmente sobre música para o portal Segunda Opinião.

Renato Ângelo: sociólogo, escritor, músico, terapeuta e

professor universitário, participa como contista, cronista e

poeta no ​site de análise política e cultural Segunda Opinião. É

autor de diversos projetos de arte e educação em

universidades públicas e particulares, principalmente focando

a música e a literatura. Foi professor da Faculdade Cearense –

FaC durante mais de uma década, sendo idealizador dos projetos FaC ​In Concert e

Literatura e Crítica Social. Participou como pesquisador na formação do Museu da

Indústria do Ceará e é coautor na reedição do livro “O fiar e o tecer - 130 anos da

indústria têxtil no Ceará”.

Duarte Dias​: cineasta, roteirista, curador audiovisual,

fotógrafo e compositor. Foi premiado em vários festivais de

música no Ceará, tendo lançado seu primeiro álbum autoral,

"Jardim do Invento", em fevereiro de 2019. Com premiações

em festivais de cinema no Brasil e no exterior, ocupa a

cadeira de n° 36 da Academia Cearense de Cinema.

Idealizador e diretor geral do FestFilmes - Festival do

Audiovisual Luso Afro Brasileiro, foi coordenador de Política Audiovisual da Secretaria

da Cultura do Estado do Ceará (2016-2019). Na atualidade desempenha, desde 2015,

as funções de programador e curador de linguagem cinematográfica do Cineteatro

São Luiz. É também Assessor de Políticas Culturais do Instituto Dragão do Mar (IDM),

vinculado à Secult-CE.

Jair Cozta​: natural de Jijoca, reside em Fortaleza há 11 anos.

É produtor cultural, poeta e revisor de textos. Tem formação


em Letras na UECE e atua com curadoria e produção de eventos artísticos em

diversos espaços e projetos socioculturais no Ceará. Escreve para o portal Segunda

Opinião (​segundaopiniao.jor.br​), realiza curadoria e mediação de leituras do

projeto/bookgram @literaturaqueer, um espaço de compartilhamento de leituras,

reflexões, resenhas e debates sobre escritas e autorias LGBTQIA+.

Carlinhos Perdigão​: arte-educador, revisor de textos,

músico, produtor cultural, professor de português da

Faculdade Plus e da Faculdade de Quixeramobim – UNIQ. É

autor do livro “Fragmentos: poemas e ensaios” e do disco

“Palavra”. Tem formação em Letras pela UECE e em

Administração pela Unifor, com pós-graduação em Gestão

Escolar - UECE. É articulista do portal Segunda Opinião. Site:

carlinhosperdigão.com.br

Sérgio Costa:

TRECHOS DA OBRA POR PARTE DE CADA AUTOR

"[...] Com as artes, primeiro me envolvi com o desenho. Curso no SENAC, alguns

quadros em nanquim (com péssima noção de luz e sombra, por sinal) e muitas horas

rabiscando personagens e paisagens da infância. Desanimei. Talvez tenha perdido o

traço ou o interesse. Um tempinho depois ainda flertei com jogar futebol, mas dava

mais bola fora que certos políticos da atualidade. [...] Na adolescência, achei minha

atividade artística favorita: me apaixonei de vez pela música. Para mim, a arte mais

perfeita, absoluta e universal. [...] Pra fechar essas tentativas de ser artista com chave

de ouro, a vida me deu foi uma chave de braço: me formei justo em Publicidade e

Propaganda, profissão que praticamente exige envolvimento com inúmeras vertentes

de arte. [...] As crônicas a seguir tentam trazer um pouco de tudo sobre as vivências

de um (não tão) humilde publicitário metido a guitarrista que tenta circular por aí e

beber – além de muita cerveja – esses refrescantes goles das artes, temperando o


passeio com alguns toques da boa gaiatice de um cearense que, por já ter sido

tão zoado, acredita que seja mais que justo e natural mangar um pouquinho da vida

alheia."

Renato Ângelo:

“Minha participação neste projeto não está condicionada a uma inquestionável

expertise ou autoridade de especialista para tratar de tantas e tão complexas artes.

Não tenho competência para uma apreciação técnica de obras ou mesmo de exegese

estética transartística. O que busquei com os contos e poemas aqui constantes foi

uma visão das produções artísticas submetidas ao filtro peculiar de alguém que vive

em uma esquina particular do mundo. E é dessa esquina-encruzilhada do mundo,

cheia de perigos e prazeres, liberdades e ameaças autoritárias, vodus e despachos

anarcocapitalistas, prédios que desabam sem terremoto, memórias afetivas e

Alzheimers seletivos, o ​locus​ de onde falo.

Minha contribuição se deu a partir de um viés muito próprio da experiência

do ​homo cearensis post-modernum​, com todas suas idiossincrasias, teimosias,

imperfeições e sotaques. Uma espécie de crônica afetivo-reflexiva sobre as artes

consumidas a partir de um cantinho do mundo chamado Fortaleza: uma cidade

encruzilhada.”

Duarte Dias: (sobre este escritor, escreve Alder Teixeira no texto de

apresentação presente no livro em foco)

"São emblemáticos sobre a relação entre as diferentes linguagens artísticas,

com ênfase na poesia, no teatro e no cinema, os textos assinados por Duarte Dias.

Com um domínio notável da carpintaria textual em termos da crítica formal, sem

jamais incorrer em estímulos acadêmicos desnecessários, Duarte conduz o leitor a

descobertas por demais pertinentes acerca das linhas de força que dão ao teatro de

Shakespeare, por exemplo, a atualidade que possui. Vai além, estabelece


interlocuções entre diferentes tipos de texto e saberes estéticos, apoiando-se no que

existe de mais atual em termos teóricos para explorar transversalidades ou

interterritorialidades, na perspectiva do que

identifica como conexões possíveis entre literatura, escultura e cinema, e não só,

como a nos lembrar de que texto é toda e qualquer linguagem organizada de modo a

transmitir sentidos, uma peça de teatro, um filme, um poema, uma tela etc."

ÁLDER TEIXEIRA, professor e escritor, é Mestre em Letras pela UFPB e Doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG.

Escreve sobre Artes Visuais, Cinema e Literatura.

Jair Cozta:

“Escrever é trabalho árduo. É grito que vem das profundidades. (...) Escrever para o

Jornal Segunda Opinião foi um tipo de salvação de minha alma (...). Mesmo quando

esgotado de inspiração e de sabor por criar, pude olhar para mim e me por nas

estrelinhas. Mesmo triste, escrevi. Quando alegre, também. Esta experimentação foi uma

forma bonita e orgânica de estrear meus textos, torná-los públicos, desnudar meu íntimo -

expor crua e anonimamente meu espírito. Esta experiência que carrego comigo me foi a

certeza de que preciso continuar escrevendo, porque tenho e sempre terei algo a dizer.

Sempre haverá um grito em voz absoluta ecoando em minha garganta, sempre haverá

uma criança ferida em mim cujas chagas são tratadas pela ambrosia divina da literatura,

sempre haverá uma ou mais vozes cruzando meus discursos os quais precisam ser lidos.

Permaneço porque o mundo precisa da minha palavra crua, pois toda palavra é

crueldade, como nos diz Orides Fontela. Escrever é minha forma de não morrer.”

Carlinhos Perdigão:

“É com alegria que apresento ao público leitor um pouco de minhas experiências

no mundo da arte no Ceará e, mais precisamente, em Fortaleza. Estes são textos que

remontam à minha infância, à descoberta de linguagens artísticas, aos anos de escola, às

primeiras paixões, a momentos familiares, bem como a encontros com artistas e suas

produções maravilhosas, e que marcaram - marcam ainda - um baterista curioso, que

explora ritmos diversos! Dentre esses ritmos, está a conexão com a Educação, princípio

fundamental para este pesquisador! E que segue, sobretudo, tocando e acreditando na

vida!


Os textos destacam ainda momentos instantâneos de um mundo urbano, e que

tem personagens fortes, amantes de suas carpintarias artísticas. Concretizando tudo isso,

há diálogos e parcerias intensas - pois delimitam campos intelectuais, os quais surgem

como resultados de batalhas por ocupação de espaço - com essas pessoas, produtoras

de um mundo no qual a arte significa puro sentimento, pedra e percurso.

RELEASE DA OBRA

Arte em Estado Crônico é uma obra que envolve gêneros como conto, crônica

e poesia. Concretiza-se em forma de coletânea produzida por pesquisadores,

professores e artistas que escrevem no portal Segunda Opinião. São eles: Duarte

Dias, Sérgio Costa, Renato Ângelo, Jair Cozta e Carlinhos Perdigão, os quais foram

convidados à reflexão e aos percursos históricos e memoriais sobre a Arte em

Fortaleza, no Ceará e no Brasil em uma ótica plural. O foco abrange diversas

linguagens: Arquitetura, Fotografia, Música, Literatura, Pintura, Cinema, Teatro,

Escultura, Quadrinhos e Arte Digital. Há ainda um texto versando sobre um artista

cearense importante, na visão de cada escritor.

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