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ARTE EM ESTADO CRÔNICO

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interlocuções entre diferentes tipos de texto e saberes estéticos, apoiando-se no que

existe de mais atual em termos teóricos para explorar transversalidades ou

interterritorialidades, na perspectiva do que

identifica como conexões possíveis entre literatura, escultura e cinema, e não só,

como a nos lembrar de que texto é toda e qualquer linguagem organizada de modo a

transmitir sentidos, uma peça de teatro, um filme, um poema, uma tela etc."

ÁLDER TEIXEIRA, professor e escritor, é Mestre em Letras pela UFPB e Doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG.

Escreve sobre Artes Visuais, Cinema e Literatura.

Jair Cozta:

“Escrever é trabalho árduo. É grito que vem das profundidades. (...) Escrever para o

Jornal Segunda Opinião foi um tipo de salvação de minha alma (...). Mesmo quando

esgotado de inspiração e de sabor por criar, pude olhar para mim e me por nas

estrelinhas. Mesmo triste, escrevi. Quando alegre, também. Esta experimentação foi uma

forma bonita e orgânica de estrear meus textos, torná-los públicos, desnudar meu íntimo -

expor crua e anonimamente meu espírito. Esta experiência que carrego comigo me foi a

certeza de que preciso continuar escrevendo, porque tenho e sempre terei algo a dizer.

Sempre haverá um grito em voz absoluta ecoando em minha garganta, sempre haverá

uma criança ferida em mim cujas chagas são tratadas pela ambrosia divina da literatura,

sempre haverá uma ou mais vozes cruzando meus discursos os quais precisam ser lidos.

Permaneço porque o mundo precisa da minha palavra crua, pois toda palavra é

crueldade, como nos diz Orides Fontela. Escrever é minha forma de não morrer.”

Carlinhos Perdigão:

“É com alegria que apresento ao público leitor um pouco de minhas experiências

no mundo da arte no Ceará e, mais precisamente, em Fortaleza. Estes são textos que

remontam à minha infância, à descoberta de linguagens artísticas, aos anos de escola, às

primeiras paixões, a momentos familiares, bem como a encontros com artistas e suas

produções maravilhosas, e que marcaram - marcam ainda - um baterista curioso, que

explora ritmos diversos! Dentre esses ritmos, está a conexão com a Educação, princípio

fundamental para este pesquisador! E que segue, sobretudo, tocando e acreditando na

vida!

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