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Recandidatura Jorge Conde à Presidência do Politécnico de Coimbra

Bases Programáticas e Plano de Ação Quadriénio 2021 - 2025

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Jorge Conde | Recandidatura à Presidência do Politécnico de Coimbra

Juntos continuamos a construir

Juntos continuamos a construir

Jorge Conde | Recandidatura à Presidência do Politécnico de Coimbra

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Internacionalização

A internacionalização não é nem pode ser apenas a rede de parceiros Erasmus. Ela deve assentar numa estratégia mais alargada

de colocar o Politécnico de Coimbra nas redes internacionais das suas áreas de saber, de procurar parceiros com quem

fazer formação, investigação ou capacitação. A internacionalização de uma instituição é cada vez mais um sinal de prestígio

e de afirmação, fora da sua zona de conforto, podendo transportar-nos para palcos de grande competição, mas também de

grande partilha. A experiência garante sempre um reconhecimento do nosso papel, seja porque nos permite aprender, seja

porque nos permite ensinar, permitindo-nos sempre construir e desenvolver.

O contacto com outras realidades e culturas é das experiências mais enriquecedoras que podemos ter e que mais nos ajuda a

transformar. Quantos mais forem os que tiverem oportunidade de contactar outras realidades universitárias, outras experiências

pedagógicas, mais facilmente podemos mudar e impulsionar a nossa instituição, porque nos formamos numa literacia que não é

possível no registo endogâmico muito próprio do ensino superior e muito matricial no Politécnico de Coimbra.

O mundo cada vez mais global e cada vez mais próximo, fruto, também, da digitalização provocada pela pandemia, coloca

muitas oportunidades e alguns riscos na internacionalização e fundamentalmente na falta dela. As sinergias que podemos criar,

garantindo também no capítulo internacional mais parceiros do que concorrentes, são determinantes para a nossa afirmação

de instituição de referência.

A Europa é naturalmente o nosso principal palco para a criação de projetos de intervenção e de investigação, por força das verbas

que a Comissão Europeia aloca. Os países lusófonos são parceiros naturais pela proximidade que a língua introduz e também

pela situação privilegiada de Portugal, que não pode ser descurada e que pode potenciar a internacionalização, nomeadamente

através de projetos coliderados entre instituições europeias que tenham como beneficiários países em desenvolvimento.

A Ibero-América é uma realidade com crescimento assinalável e há cada vez mais trabalho conjunto entre as instituições de

ensino superior portuguesas e espanholas, como o há na América Latina entre o Brasil e os Países hispânicos. Este trabalho

tem feito surgir e emergir redes de intervenção e investigação ibero-americanas onde podemos ter um papel preponderante.

Outros parceiros, que nem sempre são considerados, são os portugueses pelo mundo, a diáspora lusa, que pode ter um papel

fundamental em levar o nosso ensino, a nossa investigação e a nossa capacidade de intervenção a outros palcos e cantos do

mundo.

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