Sagui Imperador
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Sagui-imperador (Saguinus imperator)
FOTO: VICTOR CASTANHO
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Callitrichidae (Thomas, 1903)
Nome popular: Sagui-imperador, sagui-de-bigode ou bigodeiro
Nome científico: Saguinus imperator
Onde encontrar? Estrato médio da vegetação no noroeste do Brasil,
estados do Acre e Amazonas
O bigodeiro (Saguinus imperator) é uma espécie extremamente
peculiar de sagui, cuja área de ocorrência é extremamente diminuta,
presente apenas no sudoeste da Amazônia no interflúvio dos rios
Purus e Acre. Só pode ser encontrado, portanto, no Peru, Bolívia e
nos estados do Acre e Amazonas.
FOTO: VICTOR CASTANHO
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Nesses locais, porém, o
bigodeiro é extremamente
abudante e comum devido à sua
alta tolerância a modificações e
perturbações no ambiente. São
tão tolerantes que nas árvores do
campus da Universidade Federal
do Acre – área totalmente
antropizada – várias famílias
podem ser observadas.
A dieta dessa espécie é
vasta e inclui desde fontes
vegetais, como frutas, flores,
néctar, até animais, como
anfíbios, lagartos, aranhas,
caracóis e outros insetos.
Portanto, esse sagui é o que
conhecemos como onívoro e, como não se especializou em apenas
uma coisa para se alimentar, é classificado como generalista.
´ÁREA DE OCORRÊNCIA DO BIGODEIRO (Saguinus imperator)
Os bigodeiros vivem
em grupos familiares
extensos, que variam de 4
a 15 indivíduos e podem
até estabelecer bandos
mistos com outras
espécies, como os saguisde-cara-suja
(Saguinus
fuscicollis). Ainda, segundo
dados divulgados pelo
biólogo Terborgh em 1983,
FOTO: VICTOR CASTANHO
apenas uma fêmea do
grupo de bigodeiros costuma se reproduzir e o território dos grupos
familiares costuma ser de até 30 hectares.
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Apesar de serem resilientes, esses bichinhos estão sofrendo
profundamente com a pecuária, desmatamento, aumento da matriz
rodoviária, desconexão de hábitat e redução de hábitat. Com a
pavimentação da BR-364, novas áreas estão sendo desmatadas sem
nenhum cuidado e ignorando totalmente as normas de licenciamento
ambiental.
FOTO: VICTOR CASTANHO
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