Revista EXATO - Edição 5 - Setembro 2019
Fundada em 2019, a EXATO é, uma Revista Brasileira 100% Digital, produzida nos Estados Unidos, com foco na comunidade brasileira, com pautas sobre Política, Economia, Negócios e muito mais. A inspiração para criação da revista veio após um workshop criado para informar a comunidade brasileira residente nos Estado Unidos sobre as possibilidades de estudo, independente de status imigratório. O evento foi um sucesso e surgiu a ideia de levar informações para outras áreas que pudessem facilitar ou melhorar de alguma forma a vida do imigrante. Tempos depois, entendemos a necessidade de nos posicionar quanto ao nosso viés político e trazer mais informações nessa temática também.
Fundada em 2019, a EXATO é, uma Revista Brasileira 100% Digital, produzida nos Estados Unidos,
com foco na comunidade brasileira, com pautas sobre Política, Economia, Negócios e muito mais.
A inspiração para criação da revista veio após um workshop criado para informar a comunidade brasileira residente nos Estado Unidos sobre as possibilidades de estudo, independente de status imigratório. O evento foi um sucesso e surgiu a ideia de levar informações para outras áreas que pudessem facilitar ou melhorar de alguma forma a vida do imigrante.
Tempos depois, entendemos a necessidade de nos posicionar quanto ao nosso viés político e trazer mais informações nessa temática também.
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www.revistaexato.com<br />
ANO I EDIÇÃO 5 SETEMBRO DE <strong>2019</strong><br />
NOVAS MEDIDAS<br />
DIFICULTAM<br />
CONCESSÃO<br />
DO GREEN CARD<br />
Página 54<br />
RECESSÃO ECONÔMICA<br />
À VISTA: O QUE<br />
SABEMOS E O QUE<br />
PODEMOS ESPERAR<br />
Página 36<br />
/revistaexato<br />
Leonardo<br />
Soares<br />
Sucesso do sushi ao sashimi<br />
Página 48
A revista<br />
que leva você<br />
a fazer bons<br />
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Uma grande oportunidade para movimentar o seu negócio.<br />
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ÍNDICE<br />
PSICOLOGIA<br />
Volta às aulas: um novo<br />
desafio a cada ano<br />
12.<br />
FAMÍLIA<br />
Proteja seu filho<br />
da mídia<br />
16.<br />
20.<br />
24.<br />
TECNOLOGIA<br />
Privacidade em tempos<br />
de Redes Sociais<br />
TURISMO<br />
Lua de Mel<br />
6<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
CAPA<br />
Leonardo Soares:<br />
Sucesso do sushi ao sashimi<br />
36.<br />
ECONOMIA<br />
Recessão econômica à vista:<br />
o que sabemos e o que podemos<br />
esperar<br />
48.<br />
40.<br />
ORGANIZAÇÃO<br />
Organização no Home Office<br />
44.<br />
POLÍTICA<br />
1619: Os primeiros<br />
escravos chegam nos<br />
Estados Unidos<br />
54.<br />
IMIGRAÇÃO<br />
Novas medidas dificultam<br />
concessão do Green Card<br />
56.<br />
MODA<br />
A hora e a vez DELES<br />
60.<br />
GASTRONOMIA<br />
Bolo delicioso<br />
64.<br />
ENTREVISTA<br />
Desenhista faz sucesso no<br />
Instagram transformando<br />
anônimos e celebridades em<br />
Simpsons<br />
30.<br />
32.<br />
FINANÇAS<br />
O seguro morreu de<br />
velho?<br />
EMPREENDEDOR DO MÊS<br />
De craque da seleção brasileira<br />
à empresário bem sucedido<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 7
EXPEDIENTE<br />
REVISTA MENSAL<br />
ANO 1 | EDIÇÃO 5<br />
SETEMBRO DE <strong>2019</strong><br />
CEO/FOUNDER:<br />
CO-FOUNDER/FINANCEIRO:<br />
DIAGRAMAÇÃO:<br />
DESIGNER GRÁFICO:<br />
AGÊNCIA DE PUBLICIDADE:<br />
JORNALISTA E EDITORA:<br />
FOTÓGRAFO:<br />
COLUNISTAS E ARTIGOS:<br />
Daniel Rohde<br />
Simone Rohde<br />
Daniel Rohde<br />
Daniel Rohde<br />
BRAUS Digital Marketing<br />
Thaís Partamian Victorello<br />
Fábio Nascimento<br />
Thaís P. Victorello . Brunna Granells<br />
Antônio J. Fonseca . Jaime Zimmer . Kelmer<br />
Neves . Rafaela S. Fonseca . Dra. Marisa Lobo<br />
Giuseppe Regina Jr . Dra. Manuella Regina<br />
Érica Nascimento . Vernan Wolf . Érica Quidute<br />
NA<br />
CAPA<br />
CAPA:<br />
Leonardo Soares<br />
FOTO CAPA:<br />
Fábio Nascimento<br />
DEPARTAMENTO COMERCIAL:<br />
Simone Rohde<br />
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ELOGIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES:<br />
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Worcester, Massachusetts - EUA<br />
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EDITORIAL<br />
A ARTE do<br />
empreendedorismo<br />
POR SIMONE ROHDE<br />
Psicólogos chamam de “fuga do negativo” a perspectiva<br />
de que pessoas têm, geralmente, duas maneiras<br />
de tomar uma decisão: fuga e medo de algo<br />
negativo, como por exemplo, não ter que trabalhar<br />
dentro de um horário inflexível ou ter um chefe importunando;<br />
ou por amor a uma causa.<br />
É neste ponto que a maioria dos empreendedores<br />
de sucesso se diferenciam: eles empreendem<br />
não para fugir de algo, ou até mesmo porque tiveram<br />
uma ideia genial, mas porque veem o empreendedorismo,<br />
a atividade em si, como seu propósito de<br />
vida. Eles se identificam e sentem prazer com os ingredientes<br />
da vida empreendedora, como riscos, incertezas,<br />
altos e baixos, mercados, metas e sonhos.<br />
Algumas das razões pelas quais pessoas decidem<br />
empreender são: sair da zona de conforto e<br />
mudar de vida, maior liberdade de horário, assumir o<br />
negócio da família e implementar uma ideia. Vá até a<br />
reportagem especial de capa com Leonardo Soares<br />
(pág. 48) e se inspire numa história de superação e<br />
oportunidades.<br />
É clichê comentários como “você só tem uma<br />
vida”, entretanto, quando nos deparamos com algum<br />
desafio que ameaça nosso futuro e todos nossos sonhos<br />
(às vezes já traçados desde a infância), vê-se<br />
que isso é tão real e as oportunidades que a vida nos<br />
concede realmente não devem ser desperdiçadas.<br />
O atual presidente americano, Donald Trump,<br />
certa vez quando questionado sobre o que lhe dava<br />
mais prazer na vida, disse: “Fazer negócios. De preferência<br />
grandes negócios. Essa é a minha arte e o<br />
que me faz vibrar todos os dias”.<br />
Tranformar sua paixão e ideias em empresas lucrativas<br />
e num novo estilo de vida pode compensar<br />
todos os desafios do empreendedorismo. Qual a sua<br />
arte empreendedora?<br />
Boa leitura!<br />
Simone Rohde<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 9
PSICOLOGIA<br />
Volta às aulas: um novo<br />
desafio a cada ano<br />
Por Manuella Regina<br />
Oinício de um novo ano<br />
escolar chegou e junto<br />
a ele muitas novidades,<br />
oportunidades de conquistas, e<br />
desafios também. É um tempo<br />
de reflexão para todos os envolvidos<br />
no processo acadêmico<br />
dos alunos, desde a primeira<br />
infância à vida universitária. A<br />
esta reflexão cabem as práticas,<br />
estratégias, escolhas e valores.<br />
O início de um novo ciclo escolar<br />
para algumas crianças é de<br />
muitos desafios, onde cada uma<br />
em seu desenvolvimento socio-<br />
-cognitivo enfrenta novas oportunidades<br />
e fortalecimento de laços.<br />
A transição escolar é sempre<br />
um aspecto que deve ser bem<br />
acompanhada em parceria pelos<br />
pais e educadores, não havendo<br />
transferência de papeis, uma vez<br />
que cada um reage de forma singular<br />
a cada contexto enfrentado.<br />
O ambiente escolar pode ser<br />
fundamental no desenvolvimento<br />
da auto-confiança do aluno. Alunos<br />
recém-chegados a uma nova<br />
escola, nova cultura e nova língua,<br />
podem sofrer uma baixa no<br />
seu resultado acadêmico. No entanto,<br />
um ambiente acolhedor,<br />
com experiências positivas, e profissionais<br />
assertivos trazem resultados<br />
motivacionais e segurança<br />
no novo ambiente escolar.<br />
O adolescente busca a interação<br />
social através da sua<br />
inclusão em grupos de identificação.<br />
No entanto, é importante<br />
que os pais façam um constante<br />
acompanhamento dos seus “teenagers”.<br />
Afinal, é nesta fase de<br />
identificação social - que perdura<br />
pela vida adulta - que podem<br />
acontecer situações irreversíveis.<br />
Atualmente, vem aumentando<br />
o número de suicídio e tentativas<br />
de suicídio entre adolescentes.<br />
No entanto, estudos mundiais<br />
apontam para o crescimento nos<br />
índices de suicídio e tentativas,<br />
em adolescentes que vivenciam<br />
experiências e relacionamentos<br />
frustrantes, ameaçadores e<br />
cumulativos. Todavia, uma reação<br />
positiva ou negativa diante<br />
da percepção da auto-imagem,<br />
pode resultar positivamente ou<br />
não sobre o auto-conceito deste<br />
adolescente frente ao seu desejo<br />
de ser aceito em um determina<br />
do grupo social, resultando em<br />
alto ou baixo desempenho escolar,<br />
uso ou não de álcool/drogas<br />
e doenças psíquicas (depressão/<br />
ansiedade).<br />
É importante, para um bom<br />
desempenho escolar, que a criança/adolescente<br />
possua um canal<br />
de diálogo aberto e assertivo junto<br />
aos pais e professores, respeitar<br />
que cada criança/adolescente<br />
tenha seu tempo de adaptação<br />
ou readaptação ao novo contexto<br />
escolar, utilizando-se de coping<br />
skills individualizado.<br />
Pais de alunos: saibam seus<br />
direitos em procurar programas<br />
de suporte e intervenção junto a<br />
cada necessidade, programas de<br />
adequação, programas de desenvolvimento<br />
de competências centrados<br />
na nova realidade de cada<br />
aluno e etc. Uma variedade de<br />
apoio que cada família pode encontrar<br />
com o objetivo de promover<br />
um melhor ambiente escolar a<br />
cada ano para o seu filho.<br />
12<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
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Dra. Manuella Regina<br />
Psicóloga, com especialização em Psicologia<br />
Clínica Hospitalar e Familiar.<br />
Contato: manuellaregina@hotmail.com<br />
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FAMÍLIA<br />
Proteja seu filho<br />
da mídia<br />
Por Marisa Lobo<br />
Ocrescimento do materialismo<br />
entre jovens e<br />
crianças de hoje se dá<br />
em função da mídia. Muitos casos<br />
de “birras”, agressividade<br />
e até roubos entre jovens ocorrem<br />
por não se poder ter o que<br />
se deseja, o que se vê na mídia.<br />
A relação descartável que as<br />
crianças desenvolvem com os<br />
brinquedos, por exemplo, pode<br />
servir de ensaio para outros modelos<br />
afetivos, pois são relações<br />
de pouca importância, descartáveis<br />
e isso pode interferir nas<br />
relações interpessoais futuras e<br />
atuais.<br />
Além disso, o consumo desenfreado<br />
vai além dos sintomas físicos,<br />
como obesidade, colesterol<br />
etc., e podem gerar transtornos<br />
psicológicos como compulsão por<br />
compras, por exemplo, onde o indivíduo<br />
para conseguir comprar o<br />
que deseja, compra muitas vezes<br />
mais do que possui em sua conta<br />
bancária, apenas para satisfazer<br />
sua compulsão, ainda que não<br />
use nada do que compre.<br />
Sabemos que o consumo e<br />
que a mídia é necessária para o<br />
funcionamento da sociedade, que<br />
é capitalista, pois os produtos e<br />
serviços fazem parte de nossa<br />
vida. O que estamos alertando<br />
aqui é sempre o equilíbrio em não<br />
permitir que nossas crianças sejam<br />
vítimas do consumo desenfreado,<br />
ocasionado pela mídia.<br />
Devemos ficar alertas, pois,<br />
filmes, vídeos, programas de TV,<br />
desenhos, propagandas, personagens<br />
infantis, revistas de forma<br />
geral estimulam o consumo<br />
desenfreado de tudo. Se nós<br />
mudarmos, formos mais exigentes,<br />
e não acreditarmos em<br />
tudo que falam do produto apresentado,<br />
o marketing mudará.<br />
Segundo o antropólogo Everaldo<br />
Rocha, a ideia é apoiar a<br />
publicidade ética, incentivando-a<br />
a ações voltadas para a<br />
promoção da saúde, cuidados<br />
com o meio ambiente, fazendo<br />
consumo mais consciente.<br />
Os pais devem conversar com<br />
os filhos sobre o impacto que certos<br />
produtos causam, mas não podem<br />
deixar que se perca o significado<br />
de presentear alguém, por<br />
exemplo. O que estamos pedindo<br />
aqui é que haja um equilíbrio,<br />
para não virar um consumismo<br />
patológico. Temos que explicar às<br />
crianças, por exemplo, antes de ir<br />
às compras, que só compraremos<br />
o que for necessário. Acordar<br />
antes é uma grande estratégia.<br />
O impacto publicitário<br />
Toda comunicação mercadológica<br />
diz para crianças e adolescentes<br />
que eles serão mais felizes<br />
se possuírem ou usarem determinado<br />
produto ou serviço. Isso é<br />
feito também para adultos, com a<br />
diferença de que as crianças não<br />
compreendem a complexidade<br />
das relações de consumo e acreditam<br />
naquilo que é apresentado.<br />
Essa influência pode causar<br />
distúrbios alimentares,<br />
erotização precoce, dependência<br />
de tabaco e álcool, predominância<br />
de valores materialistas,<br />
estresse familiar, entre<br />
outros, segundo o Instituto Alan.<br />
Procure, então, fazer atividades<br />
que não envolvam a<br />
mídia, como brincar com jogos,<br />
ler livros, cozinhar, participar<br />
de atividades culturais, ler<br />
devocional infantil, fazer passeios<br />
em parques, pescar etc.<br />
16<br />
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Planeje o lanche de seu filho<br />
com ingredientes nutritivos quando<br />
ele estiver indo à escola. Não<br />
dê dinheiro para ele comprar lanche<br />
na cantina.<br />
Quando forem ao shopping,<br />
ou supermercado, por exemplo,<br />
certifique que as crianças não estejam<br />
com fome e conversem sobre<br />
o que será comprado. Se puder,<br />
coloque-as no carrinho, para<br />
que não alcancem as prateleiras<br />
e peguem apenas o que está sendo<br />
oferecido na TV.<br />
O CONSUMO<br />
DESENFREADO<br />
VAI ALÉM DE<br />
SINTOMAS<br />
FÍSICOS.”<br />
Marisa Lobo<br />
Levar seu filho pequeno a megalojas<br />
de brinquedos é arrumar<br />
confusão, pois ele vai querer tudo<br />
o que está lá, e não vai entender<br />
porque não podem comprar tudo<br />
o que quer. Crianças têm dificuldades<br />
para controlar seus impulsos.<br />
Quanto às TVs, é legal ter<br />
televisor nos quartos, mas para<br />
a criança isso é muito prejudicial,<br />
ela vai se isolar e ficar muito<br />
tempo sozinha com a TV, e você<br />
nunca vai saber o que ela está<br />
assistindo, a não ser que consiga<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 17
loquear os canais. Mesmo assim,<br />
o ideal é dividir este tempo<br />
da TV com a família.<br />
Com o tempo eles vão aprender<br />
a negociar, cooperar e entender<br />
que nem sempre podemos<br />
fazer tudo que queremos, e que<br />
nem sempre o que queremos é<br />
bom.<br />
É importante que os pais saibam<br />
dizer não, e tenham a consciência<br />
de que estão formando<br />
cidadãos e futuros consumidores<br />
conscientes.<br />
Estágio do consumidor<br />
infantil<br />
Recém-nascidos: têm preferências<br />
bem definidas para gostos<br />
e cheiros e preferem o sabor doce,<br />
podem distinguir algumas imagens<br />
e gostam de cores primárias.<br />
4 e 5 meses: desenvolvem<br />
interesse por programas de televisão,<br />
preferem os personagens<br />
com fantasias coloridas e alegres.<br />
8 a 18 meses: começam a ficar<br />
no assento do carrinho de compras,<br />
admiram os produtos coloridos<br />
e brilhantes. Depois de alguns<br />
meses, começam a tirar os pacotes<br />
das prateleiras. 18 a 24 meses:<br />
reconhecem com mais facilidade<br />
objetos e rostos familiares, fazem<br />
conexões entre anúncios da<br />
TV e produtos da loja, surgem os<br />
primeiros pedidos aos pais.<br />
3 anos: não distinguem<br />
realidade de ficção e desenvolvem<br />
uma relação de afetividade<br />
com os personagens de TV, concentram<br />
a atenção em um único<br />
traço chamativo de um objeto ou<br />
imagem e não conseguem esquecê-lo<br />
facilmente, o que desencadeia<br />
a “pirraça”.<br />
4 anos: começam a brincar<br />
com outras crianças da mesma<br />
idade e a fantasia se torna mais<br />
social.<br />
5 anos: desenvolvem um leque<br />
de estratégias de negociação<br />
com os pais.<br />
6 anos: pensam que a informação<br />
dos comerciais é verdadeira<br />
e encontram dificuldade em<br />
distingui-los de programas de TV.<br />
7 anos: prestam atenção em<br />
detalhes e na qualidade, colecionam<br />
bonecas ou figurinhas dos<br />
heróis em outro tipo de interação<br />
com os colegas.<br />
8 anos: gostam de coisas mais<br />
dinâmicas e acham chato programas<br />
com personagens amigáveis<br />
e cenários familiares, ficam mais<br />
receptivas a informação verbal,<br />
personagens complexos, formas<br />
mais sofisticadas de humor e mais<br />
inclinadas a interpretar emoções.<br />
9 a 10 anos: desenvolvem<br />
interesse pelo mundo real, assumem<br />
postura crítica em relação<br />
ao entretenimento, interessamse<br />
pela vida real, desportistas e<br />
estrelas de cinema, perdem interesse<br />
em brinquedos e se voltam<br />
para produtos com uma função<br />
social, como instrumentos musicais.<br />
11 a 12 anos: têm costume de<br />
visitar diferentes tipos de lojas e<br />
fazer compras várias vezes na<br />
semana. São fiéis aos nomes de<br />
marcas e aumentam suas estratégias<br />
de negociação, influenciam<br />
mais nas compras da família, se<br />
comportam como consumidoras,<br />
ainda que de forma rudimentar.<br />
Dra. Marisa Lobo<br />
Psicóloga Palestrante,<br />
Pesquisadora, Teóloga<br />
e Escritora Cristã.<br />
Instagram: @marisa_lobo<br />
18<br />
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TECNOLOGIA<br />
Privacidade em tempos<br />
de Redes Sociais<br />
Não dê “cheque em<br />
branco”<br />
Por António J. Fonseca<br />
Écurioso ver como o conceito<br />
de privacidade tem mudado<br />
com o tempo. E em pouquíssimo<br />
tempo, este conceito foi completamente<br />
desestruturado e com<br />
o aval das pessoas que navegam<br />
pelas redes sociais diariamente.<br />
Se alguém lhe pedisse o seu<br />
endereço e a chave da sua casa<br />
para fazer uma cópia imitando<br />
uma chave da século 19, você<br />
daria? Ou para fazer uma cópia<br />
numa base das “Princesas da<br />
Disney”? Ou parecendo com o<br />
“Batmóvel”? Ou você daria um<br />
cheque assinado em branco para<br />
ver como ele ficaria se fosse feito<br />
num pergaminho do século 1? Ou<br />
o número do seu cartão de crédito<br />
e a senha?<br />
Pois é… Acho que você respondeu<br />
“não” a todas as perguntas<br />
acima, estou certo? Assim<br />
como você, 100% das pessoas<br />
também responderiam “não”. Mas<br />
a tecnologia evoluiu. E evolui diadiariamente.<br />
No passado, guardávamos<br />
nossos segredo e tesouros<br />
em cofres, com segredos.<br />
Depois, em arquivos com senhas<br />
numéricas, alfanuméricas, surgiu<br />
a criptografia com 8 bits, 16, 32,<br />
64. Hoje temos criptografia de 256<br />
bits. Mas surgiu a biometria. Leitura<br />
de digitais para abrir seu telefone,<br />
acessar seu computador,<br />
sua conta no banco. E também a<br />
biometria evoluiu. E passamos a<br />
ter o reconhecimento da íris, reconhecimento<br />
facial. Cada vez<br />
fica mais fácil criar um bloqueio<br />
forte para guardar suas informações<br />
no celular ou no computador.<br />
Voltando à época das senhas,<br />
para ter acesso “não autorizado”<br />
à conta do banco, ao celular ou<br />
computador, era necessário pesquisar<br />
inúmeras possibilidades,<br />
usar técnicas avançadas de quebra<br />
de criptografia, usar quando<br />
possível, vírus e keyloggers para<br />
capturar as teclas digitadas em determinado<br />
momento, ou aplicação<br />
de “engenharia social”. E é aí que<br />
voltamos à nossa conversa inicial.<br />
A “engenharia social” é uma<br />
técnica de abordagem que consiste<br />
em uma conversa desinteressada<br />
com uma pessoa, com<br />
assuntos simples, do dia a dia,<br />
com animação e empatia pelo<br />
interlocutor, de forma a deixar a<br />
“vítima” bem à vontade, confiante.<br />
Com essa conversa, vai-se<br />
conseguindo nomes de filhos,<br />
animais de estimação, locais preferidos,<br />
datas de aniversários, cor<br />
predileta, comida favorita… Parece<br />
bobo, não é mesmo? Mas, saiba<br />
que mais de 80% das senhas<br />
que são usadas no mundo são<br />
exatamente datas de aniversários<br />
de filhos, cônjuges, casamento,<br />
nomes de filhos ou animais<br />
de estimação, cores e comidas.<br />
Mas a “engenharia social”<br />
também teve que se adaptar aos<br />
novos tempos. Com a expansão<br />
exponencial de usuários em redes<br />
sociais e o uso da biometria, mais<br />
especificamente o reconhecimento<br />
facial, a “engenharia social” precisava<br />
sair do ponto de “um a um”,<br />
buscando vítimas de forma direcionada<br />
para ir ao ponto de criar<br />
forma de capturar informações<br />
em massa. Assim começaram os<br />
“desafios” para você colocar sua<br />
foto de quando era criança no dia<br />
das crianças, ou usar um aplicativo<br />
para ver sua foto se você fosse<br />
do sexo oposto. Ou com alguns<br />
anos a mais. Ou para saber com<br />
que animal você se identifica etc.<br />
20 REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
É claro que tanto as redes sociais<br />
quanto os desenvolvedores<br />
desses aplicativos e “desafios”<br />
afirmam categoricamente que<br />
não utilizam essas informações<br />
para fins não autorizados, ou que<br />
mantém tais imagens e dados<br />
guardados em seus servidores.<br />
Mas já há relatos de situações<br />
em que pessoas tiveram seus<br />
dados roubados usando reconhecimento<br />
facial para desbloquear<br />
contas em locais em que<br />
tais pessoas nunca estiveram.<br />
Outra situação bastante comum<br />
é os usuários das redes<br />
sociais publicarem todos as suas<br />
atividades diárias, fotografias<br />
de seus filhos pequenos, muitas<br />
vezes em praias, em trajes<br />
de banho, ou com o uniforme da<br />
escola em que estudam. Ou que<br />
estão saindo de férias, ou indo a<br />
um determinado cinema, dando<br />
check-in em um tal restaurante ou<br />
boate. E tudo isso de forma pública.<br />
É sabido que criminosos, os<br />
mais diversos, ficam nas redes<br />
sociais à procura de suas vítimas.<br />
E somos nós mesmos que lhes<br />
damos todas as informações de<br />
que precisam para nos atacarem,<br />
invadirem nossas casas enquanto<br />
viajamos para a praia ou usar fotos<br />
de nossos filhos e filhas para<br />
fins pornográficos e de pedofilia.<br />
Quando se trata da sua privacidade<br />
e segurança, sua e de sua<br />
família, reveja seus conceitos e<br />
volte ao tempo em que nossos<br />
avós nos diziam “não fale com<br />
estranhos”. Guarde para si informações<br />
que possam ser usadas<br />
para lhe causar algum dano, torne<br />
seu perfil nas redes sociais,<br />
privado. Se tiver que ser público,<br />
por algum bom motivo, não<br />
compartilhe qualquer coisa nele<br />
só por compartilhar. Pense duas<br />
vezes antes de divulgar informações<br />
pessoais. Preserve-se.<br />
Pense na utilidade de tais “desafios”<br />
e aplicativos que podem<br />
obter, ou pedem claramente, dados<br />
seus, da sua vida cotidiana.<br />
Lembre-se: não existe “desafio”<br />
ou aplicativo “inocente”.<br />
Cuidem-se e mantenham-se<br />
em segurança<br />
Até à próxima.<br />
António J. Fonseca<br />
Arquiteto, Analista de Sistemas, Auditor de<br />
Sistemas da Qualidade e Segurança da<br />
Informação, Consultor de Empresas, criador<br />
do treinamento Empreenda-se e<br />
CEO da bITs Tech Solutions<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 21
TURISMO<br />
Lua de Mel<br />
Você sabe planejar<br />
a sua?<br />
Por Rafaela S. Fonseca<br />
Cerimônia, festa, decorações,<br />
convites, convidados,<br />
vestidos... Todos<br />
sabemos a infinidade de coisas<br />
a serem organizadas quando<br />
se trata de um casamento.<br />
Mas, onde fica o planejamento<br />
da tão sonhada Lua de Mel?<br />
Você sabe como planejar a sua?<br />
O grande momento do casamento<br />
envolve muitas coisas, e<br />
sabemos como pode ser estressante<br />
e sobrecarregar o casal.<br />
Por isso, o planejamento da viagem<br />
dos sonhos deve ser prazeroso<br />
e também especial. Para<br />
ajudar a todos os casais que estão<br />
passando por esse momento<br />
lá vai uma listinha do que devemos<br />
levar em conta.<br />
1. Orçamento<br />
Quando começamos a planejar<br />
um casamento sabemos a necessidade<br />
de um orçamento. Orçamentos<br />
para a festa, vestidos e<br />
com a Lua de Mel não é diferente.<br />
É importante avaliar todos os gastos<br />
do casamento e saber quanto<br />
estará disponível para a viagem.<br />
Lembrando que além dos gastos<br />
com passagem, hospedagem,<br />
passeios, e em caso de viagens<br />
internacionais, a moeda local,<br />
que poderão ser pagos previamente,<br />
vão haver outros gastos<br />
como alimentação, lembranças e<br />
até outros passeios que só poderão<br />
ser pagos no destino.<br />
2. Gosto pessoal<br />
Façam uma lista com todos os<br />
lugares que os dois gostariam de<br />
conhecer, levem em conta o que<br />
for além do simples gostar. Coloquem<br />
seus sonhos, essa viagem<br />
vai ser a mais especial da vida de<br />
vocês. E com toda certeza irão<br />
chegar a um lugar em comum ou<br />
até mais de um, o que tornará a<br />
viagem ainda mais especial. Uma<br />
boa dica aqui é tenham opções.<br />
3. Época do ano<br />
Chegamos até aqui! Com o<br />
orçamento decido e as opções<br />
de destinos na nossa frente chegamos<br />
ao momento da decisão final.<br />
E como faremos isso? Como<br />
fazemos com todas as viagens,<br />
é necessário avaliar a época do<br />
ano. E se essa lista ainda não for<br />
o suficiente para ajudar os casais<br />
soterrados de trabalho, aqui vai<br />
um bônus muito especial. A tendência<br />
atual é mapear as tendências<br />
de consumo, o que as pessoas<br />
buscam, escolhem e compram.<br />
Com casais em busca da Lua de<br />
Mel perfeita não é diferente. A<br />
Magazine Trivago e o site iCasei<br />
se uniram e realizaram uma dessas<br />
pesquisas e publicaram o Top<br />
10 destinos mais buscados pelos<br />
casais em Lua de Mel.<br />
A TENDÊNCIA<br />
ATUAL É MAPEAR<br />
AS TENDÊNCIAS<br />
DE CONSUMO.”<br />
Rafaela S. Fonseca<br />
24<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 25
10º lugar: Fernando de Noronha<br />
Conhecido pelas águas claras,<br />
vasta vida marinha e badalação,<br />
o mais famoso arquipélago<br />
brasileiro vai além dos<br />
cenários deslumbrantes, que garantem<br />
fotos perfeitas do casal.<br />
Noronha conta com uma rede<br />
hoteleira super preparada para<br />
receber este público e não são<br />
raras as pousadas e hotéis que<br />
oferecem serviços exclusivos<br />
para pombinhos apaixonados.<br />
9º lugar: Buenos Aires<br />
O que mais esperar da capital<br />
argentina, além de romance?<br />
Terra do tango, ótimos vinhos e<br />
gastronomia de primeira, a cidade<br />
é considerada por muitos como a<br />
“Paris da América do Sul”. Convenhamos,<br />
o lugar respira amor,<br />
e a melhor parte é que Buenos<br />
Aires não costuma ser uma opção<br />
salgada para uma viagem.<br />
8º lugar: Nova York<br />
Seja fazendo um picnic no<br />
Central Park ou um incrível espetáculo<br />
na Broadway, o casal está<br />
em boas mãos em Nova York.<br />
Um dos destinos mais procurados<br />
por brasileiros no exterior, a<br />
cidade não decepciona quando<br />
o assunto é romance. No próprio<br />
Central Park, por exemplo,<br />
dá para organizar um passeio<br />
de carruagem a dois e ainda<br />
contratar um fotógrafo para uma<br />
sessão de fotos inesquecível.<br />
7º lugar: Roma<br />
A capital italiana é a opção<br />
perfeita para quem sempre sonhou<br />
em viver um conto de fadas.<br />
As ruelas de pedra, piazzas<br />
e fontes da “Cidade Eterna” são<br />
26<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
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natural com a agitação da vida<br />
noturna do Recife que fica a apenas<br />
60km de Porto de Galinhas.<br />
5º lugar: Maragogi<br />
Uma opção mais em conta e menos<br />
badalada do que Porto de<br />
Galinhas, mas igualmente incrível<br />
é Maragogi. Com uma das águas<br />
mais claras do Brasil, o famoso<br />
“Caribe Brasileiro” é uma opção<br />
para casais que buscam tranquilidade<br />
e conforto no ponto certo.<br />
O sol brilha no céu o ano inteiro<br />
e isso facilita na hora de escolher<br />
o destino da Lua de Mel.<br />
4º lugar: Miami<br />
Um dos melhores destinos de<br />
compras para brasileiros nos Estados<br />
Unidos, Miami é também o<br />
4º mais pesquisado para Lua de<br />
Mel. Destino certeiro para casais<br />
que curtem badalação, a cidade<br />
dá um show no quesito festa. E<br />
em Miami Beach tem badalação<br />
o dia inteiro, para os casais que<br />
curtem esse tipo de programa, e<br />
para um final de tarde mais romântico,<br />
não deixe de tomar um<br />
champagne a dois em um dos<br />
gazebos enquanto o sol se põe.<br />
fogos do Castelo da Cinderella.<br />
2º lugar: Punta Cana<br />
Nos últimos anos, Punta Cana<br />
despontou como destino de férias<br />
para famílias no Caribe –<br />
muito por conta da sua vasta<br />
gama de resorts all-inclusive. E<br />
são estes mesmos resorts, com<br />
opções ilimitadas de serviços e<br />
mimos, que chamam a atenção<br />
de casais em Lua de Mel. Afinal,<br />
quem não adora um mimo e curtir<br />
a incrível paisagem do local?<br />
1º lugar: Cancún<br />
Na mesma pegada de Punta<br />
Cana, o destino número um em<br />
buscas para Lua de Mel também<br />
tem nos resorts all-inclusive o seu<br />
atrativo para casais apaixonados.<br />
O famoso balneário mexicano<br />
de Cancún traz praias incríveis,<br />
cavernas com rios subterrâneos<br />
de tirar o fôlego, além da incrível<br />
cultura mexicana e vida noturna.<br />
E agora, ficou mais fácil? Espero<br />
que sim! Já que acabou de ler todas<br />
essas informações importantes,<br />
é hora de colocar a mão na<br />
massa, se planejar e boa viagem!<br />
convites para curtir um romance ao<br />
ar livre. Ah! E não esqueçam de fazer<br />
um desejo na Fontana di Trevi.<br />
6º lugar: Porto de Galinhas<br />
Se você ainda não visitou as famosas<br />
piscinas naturais deste<br />
balneário pernambucano, a<br />
chance é escolhê-lo como destino<br />
para lua de mel. Combina<br />
a tranquilidade de um paraíso<br />
3º lugar: Disney<br />
Sim! Grande parte dos casais<br />
brasileiros em Lua de Mel buscam<br />
reviver a adorada infância<br />
na Disney. E quem somos nós<br />
para julgar: o parque tem tanta<br />
opção de diversão, que dá<br />
para ir várias vezes na vida.<br />
Além disso, também conta com<br />
shoppings, restaurantes incríveis<br />
e até hotéis. Se a ideia é visitar<br />
a Disney, então a dica é vestir<br />
as orelhas do Mickey Mouse e<br />
brincar de ser criança com o seu<br />
amor e ainda curtir os famosos<br />
Rafaela S. Fonseca<br />
Turismóloga, com experiência em Planejamento<br />
Turístico, Políticas de Turismo, com<br />
atuação em agências de viagens e criadora<br />
da Rosa dos Ventos Consultoria de Viagens<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 27
FINANÇAS<br />
O seguro morreu de<br />
velho?<br />
Por Jaime Zimmer<br />
Um provérbio antigo que se<br />
refere ao fato da pessoa<br />
ser precavida, cuidadosa,<br />
pra morrer de velhice e não<br />
de doença ou acidente, etc, é o<br />
“melhor prevenir que remediar“.<br />
A vida é curta...<br />
Mesmo que você não queira<br />
pensar nisso, a despedida desta<br />
vida chegará um dia. Então, pense<br />
bem, já que é inevitável a partida,<br />
não há realmente nenhuma<br />
razão para você não estar preparado<br />
para o inevitável.<br />
É para isso que existe o Seguro<br />
de Vida. Mesmo que você<br />
seja saudável, coma alimentos<br />
naturais, seja um esportista e medite<br />
antes de sair da cama todos<br />
os dias, mais cedo ou mais tarde<br />
- e desejo que seja bem tarde - a<br />
despedida vai acontecer!<br />
Agora muita coisa mudou.<br />
Além dos seguros corriqueiros,<br />
algumas seguradoras antenadas<br />
ao mercado, resolveram oferecer<br />
o melhor de dois mundos: os seguros<br />
de vida conjugados a seguros<br />
com benefício em vida e os<br />
seguros até com a possibilidade<br />
de retorno financeiro com valida-<br />
de até o fim da vida.<br />
Mais de 100 anos se passaram<br />
e até que enfim as seguradoras<br />
atualizaram seus sistemas<br />
e tipos de coberturas, como por<br />
exemplo, os “Seguros de Vida em<br />
Vida”. É claro que sempre deveria<br />
ter sido assim, mas na verdade<br />
eram Seguros de Vida “de Morte”,<br />
pois o segurado nunca via nada<br />
de cobertura em vida e sim, seus<br />
beneficiários.<br />
Seguro de Vida Pra Vida<br />
Toda? E ainda com Recebimento<br />
em Vida? Já ouviu falar? Também<br />
conhecido como o seguro de vida<br />
em que poderemos não dispender<br />
dinheiro, pois ele poderá render<br />
receita e ainda pagar renda<br />
garantida futura.<br />
Mesmo que você seja jovem,<br />
o “Seguro de Vida Pra Vida Toda”<br />
(permanente) poderá ser a escolha<br />
mais acertada para você, por<br />
ser a maneira mais segura de Seguro<br />
de Vida em vários aspectos.<br />
E ao contrário do seu irmão mais<br />
conhecido “Seguro de Vida” que<br />
cobre a vida por um tempo limitado<br />
ao que você determina em<br />
anos, o Seguro de Vida Permanente<br />
dura tanto quanto sua vida<br />
durar.<br />
Mas não é só isso. Ele tam-<br />
bém funciona de forma diferente<br />
do Seguro de Vida comum, com<br />
algumas grandes vantagens.<br />
O Seguro de Vida Permanente<br />
conta com aditivos de acumulação<br />
de valor: seu dinheiro cresce<br />
ao longo do tempo, parecido com<br />
uma conta de poupança só que<br />
muito mais lucrativa, pois acompanha<br />
o mercado quando cresce<br />
(até um limite) mas não perde-se<br />
o dinheiro, quando fica negativo<br />
(congela no ponto, grande sacada!)<br />
e você poderá também pegar<br />
dinheiro emprestado do seu valor<br />
acumulado para gastar, comprando<br />
um carro, por exemplo.<br />
Outra característica é: ele é<br />
flexível. E ainda lá na frente, no<br />
vencimento do contrato, quando<br />
quisermos usar o dinheiro optando<br />
por receber mensalmente, ele<br />
é totalmente livre de imposto de<br />
renda (imposto = zero).<br />
No caso dos seguros de vida<br />
mais atuais, eles vêm com algo<br />
incrível, o “Benefício em Vida” que<br />
cobre muitas situações críticas<br />
que acontecem em vida. Várias<br />
doenças crônicas são cobertas e<br />
até casos de invalidez, realmente<br />
um upgrade em seguros!<br />
Como educador financeiro tenho<br />
estudado vários tipos de pro-<br />
30<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
teção da família e estes seguros<br />
com benefícios em vida são os<br />
que escolhi para todos em minha<br />
família, inclusive para gerar renda<br />
garantida, atuando como previdência<br />
privada.<br />
Os custos normalmente são<br />
os mesmos dos outros oferecidos<br />
no mercado e a cobertura é incrivelmente<br />
mais ampla.<br />
O seguro morreu de velho - e<br />
esperamos que nós também!<br />
Jaime Zimmer<br />
Educador Financeiro, Coach de Empreendedores,<br />
Empresário, Escritor e Palestrante.<br />
Contato: (508) 579.6101<br />
www.okforever.com<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong> 31
EMPREENDEDOR DO MÊS<br />
De craque da seleção brasileira à<br />
empresário bem sucedido<br />
Por Thaís Partamian Victorello<br />
Quem é fã de futebol desde<br />
a década de 70, certamente<br />
se lembra do<br />
jogador carioca Wilson Costa de<br />
Mendonça, mais conhecido como<br />
“o xodó da vovó”. Wilson iniciou<br />
no esporte aos 12 anos de idade<br />
nas categorias de base, se destacando<br />
no Vasco da Gama. Daí<br />
por diante ele não parou mais.<br />
Aos 18 anos, se profissionalizou<br />
jogando no clube Cruzmaltino de<br />
1976 a 1981, onde atuou no ataque<br />
junto a Roberto Dinamite.<br />
Nesse ínterim, no ano de<br />
1978, Wilson chegou no que, até<br />
hoje, é o ápice da carreira e um<br />
sonho para qualquer jogador de<br />
futebol: ele foi convocado para<br />
jogar na Copa do Mundo daquele<br />
ano, onde chegou a jorgar na<br />
partida amistosa contra o Milan,<br />
no estádio do Maracanã. Meses<br />
após a primeira convocação,<br />
Wilsinho sofreu uma ruptura<br />
dos ligamentos do joelho em um<br />
amistoso contra a Chapecoense.<br />
O incidente o impediu de permanecer<br />
nas convocações seguintes<br />
da Seleção Brasileira, porém<br />
ele continuou jogando na Região<br />
Nordeste do Brasil e por dois<br />
meses, no Huelva, da Espanha.<br />
Em 1982 ele foi transferido<br />
para o Flamengo, onde jogou<br />
por seis meses e foi consagrado<br />
como vice-campeão carioca. No<br />
início de 1983, foi a vez de integrar<br />
o time do Fluminense, sendo<br />
tricampeão carioca entre 1983<br />
e 1985 e campeão brasileiro de<br />
1984. Em 1987 atuou no America<br />
-RJ e no Volta Redonda no ano<br />
seguinte.<br />
Graduado na Escola de Educação<br />
Física do Exército e com<br />
toda esta bagagem profissional,<br />
mesmo após sair de cena como<br />
jogador, ele permaneceu nos<br />
campos com auxiliar técnico e<br />
técnico.<br />
Casado, pai de dois filhos e<br />
avô de três netos, nos últimos<br />
anos Wilson tornou-se um bem<br />
sucedido empresário no ramo do<br />
futebol, descobrindo novos talentos.<br />
O maior empreendimento do<br />
ex-jogador será uma escolinha de<br />
futebol infanto-juvenil em Massachusetts,<br />
em parceria com um<br />
outro grande craque dos gramados.<br />
A primeira unidade da escola<br />
deve ser inaugurada ainda este<br />
ano.<br />
PERFIL<br />
NOME:<br />
Wilson Costa de Mendonça<br />
NATURALIDADE:<br />
Rio de Janeiro - RJ<br />
RESIDENTE:<br />
Rio de Janeiro - RJ<br />
RAMO DE ATIVIDADE:<br />
Futebol<br />
FRASE DE SUCESSO:<br />
“O meu sucesso veio com muita<br />
disciplina, humildade e perseverança.<br />
Depois que parei de jogar,<br />
me tornei técnico e logo veio o<br />
sonho de abrir uma escolinha de<br />
futebol para crianças e adolescentes<br />
nos EUA, para dar a elas<br />
a oportunidade de se tornarem<br />
atletas disciplinados e talentosos.<br />
Eu só tenho que agradecer<br />
a Deus por ter a oportunidade<br />
de realizar mais este sonho”.<br />
32<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
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Foto: Arquivo pessoal<br />
Wilson Costa de Mendonça<br />
Empresário
ECONOMIA<br />
Recessão econômica à vista: o que<br />
sabemos e o que podemos esperar<br />
Por Vernan Wolf Aurélio<br />
Um dos argumentos da<br />
administração do presidente<br />
Trump na defesa de<br />
suas políticas econômicas – redução<br />
de impostos sobre as corporações,<br />
desburocratização sobre<br />
pequenos negócios, imposição de<br />
tarifas sobre produtos importados<br />
da China, dentre outras políticas<br />
– é o excelente desempenho do<br />
mercado de trabalho, com baixas<br />
taxas de desemprego e forte criação<br />
de novos postos de emprego,<br />
somados a robusto crescimento<br />
do PIB (produto interno bruto)<br />
americano com inflação controlada,<br />
na casa de 1,6% ao ano.<br />
A taxa de desemprego atingiu<br />
3,6% da população em condições<br />
de trabalhar, a mais baixa desde<br />
1969, quando Richard Nixon ainda<br />
nem havia renunciado após a<br />
crise do Watergate. Desde que<br />
Donald Trump assumiu a presidência,<br />
em janeiro de 2017, o<br />
crescimento médio do PIB americano<br />
por trimestre é de 2.8%, robusto<br />
para uma economia industrializada.<br />
Então, como num cenário tão<br />
positivo, como o descrito acima,<br />
podemos estar falando em<br />
ameaça de recessão e crise<br />
econômica? Longe de mim ser<br />
o mensageiro da desgraça, mas<br />
de fato alguns sinais do mercado<br />
financeiro nos levam a crer que<br />
sim, a economia americana pode<br />
estar prestes a entrar em um momento<br />
de ajuste e cenário recessivo.<br />
Por mais elegantes e rigorosos<br />
que possam ser os modelos<br />
econométricos usados por analistas<br />
e pelo meio acadêmico, nao<br />
podemos prever o futuro, infelizmente.<br />
Pretendo aqui resumir o<br />
que sabemos até o momento e o<br />
que podemos esperar da economia<br />
americana - claro que sempre<br />
com certos graus de incerteza.<br />
Na edição anterior abordei as<br />
razões e os perigos impostos pela<br />
guerra comercial entre EUA e China.<br />
Visando combater certas práticas<br />
do governo do Partido Comunista<br />
Chinês, que a administracao<br />
Trump considera injustas – como<br />
manipulação da taxa de câmbio e<br />
a roubo de tecnologias de empresas<br />
americanas na China – o governo<br />
dos EUA impôs tarifas sobre<br />
produtos importados da China. A<br />
próxima rodada de tarifas será de<br />
10% sobre um total de US$300<br />
bilhões de produtos importados.<br />
Isso porque, de acordo com<br />
o governo americano, a China<br />
se recusa a cumprir com o que<br />
sinalizou fazer, a saber, comprar<br />
mais produtos agrícolas dos EUA,<br />
gerando assim uma redução no<br />
déficit comercial dos EUA, de<br />
aproximadamente US$900 bilhões.<br />
Antes disso, os EUA já havia<br />
imposto tarifas de 25% sobre<br />
um montante de US$200 bilhões<br />
em importações da China. Sem<br />
um acordo em vista para esse<br />
impasse entre os dois países, no<br />
dia 14 de agosto os mercados tiveram<br />
uma forte queda, a maior<br />
para um único dia, quando o Dow<br />
Jones Industrial Average caiu<br />
2,9%. Até mesmo o Brasil sentiu<br />
o solavanco, fazendo com que o<br />
real ultrapassasse novamente a<br />
barreira dos US$4.<br />
Na economia real, a guerra<br />
comercial já começa a gerar efeitos<br />
negativos no cenário global. A<br />
Alemanha anunciou uma queda<br />
de seu PIB no 2º trimestre desse<br />
ano. Empresas do setor industrial<br />
dos EUA, com maior exposição<br />
ao comércio global, anunciaram<br />
queda de 10% em sua rentabilidade<br />
no 2º trimestre desse ano,<br />
comparado ao ano anterior. Com<br />
tudo isso podemos constatar que,<br />
36<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
caso as negociações entre EUA<br />
e China não cheguem a um denominador<br />
comum, a guerra comercial<br />
é um fator que pode prejudicar<br />
a economia americana no<br />
médio prazo. Aqui, a ameaça de<br />
recessão é real.<br />
Passando para uma análise<br />
resumida do mercado de dinheiro,<br />
mais especificamente o<br />
mercado de títulos do governo<br />
americano, e da atuação do banco<br />
central americano – Federal<br />
Reserve – os sinais tambem não<br />
são favoráveis. Em sua última<br />
reunião, o FED decidiu baixar a<br />
taxa de juros anual pela primeira<br />
vez desde 2008. Isso causou<br />
preocupação nos mercados, uma<br />
vez que com taxa de desemprego<br />
baixíssima e com crescimento<br />
econômico acima da média,<br />
usualmente o banco central<br />
aumentaria juros visando combater<br />
um possível aumento do nível<br />
geral de preços e da inflação.<br />
A inflação anual projetada para<br />
os EUA está abaixo da meta de<br />
2% ao ano determinada pelo FED<br />
– deve ficar em cerca de 1,6%. A<br />
decisão do banco central de reduzir<br />
os juros de 2,5% para 2,25% é<br />
surpreendente, devido o momento<br />
de aquecimento do mercado de<br />
trabalho. As razões para o corte<br />
estão, contudo, na expectativa de<br />
médio e longo-prazo da economia<br />
americana. O FED entende que<br />
as tensões comerciais no mercado<br />
podem afetar negativamente<br />
o desempenho da economia, e<br />
por isso já tenta trabalhar para<br />
acomodar um possível período<br />
recessivo. Nesse caso, a redução<br />
da taxa de juros sinaliza que um<br />
desaquecimento econômico está<br />
no horizonte dos negócios.<br />
Outro fator que preocupa eéque,<br />
a se verificar um crescimento<br />
do PIB dos EUA para o mês de<br />
de junho – como parte do cálculo<br />
do PIB do 2º trimestre de <strong>2019</strong><br />
– esse terá sido o maior período<br />
de expansão econômica de<br />
sua história, fechando mais de<br />
10 anos de desemprenho positivo<br />
do PIB. A última vez que isso<br />
aconteceu, foram os 10 anos entre<br />
1991 e 2001 que, não coincidentemente,<br />
culminou com a<br />
recessão causada pelo estouro<br />
da bola das empresas de tecnologia<br />
da internet (dot.com bubble).<br />
APERTEM OS<br />
CINTOS:<br />
TURBULÊNCIA<br />
A VISTA!”<br />
Vernan Wolf Aurélio<br />
Ao observarmos os dados<br />
sobre crescimento econômico<br />
de diversos países, nota-se claramente<br />
o componente cíclico<br />
da economia, ou seja, períodos<br />
de expansão são seguidos de<br />
períodos de correção e ajuste,<br />
ou recessão. A última recessão<br />
americana ocorreu em 2008, há<br />
mais de 10 anos portanto, e possivelmente<br />
esse atual período de<br />
expansão – 2008 a <strong>2019</strong> – será<br />
seguido pelo subjacente ajuste<br />
que as expansões econômicas<br />
apresentam. Dessa forma, dado<br />
o caráter cíclico da economia e<br />
um possível ajuste futuro, podemos<br />
entender a razão pelas quais<br />
o FED interferiu no mercado de<br />
dinheiro reduzindo as taxas de<br />
juros. Mais um motivo para ficarmos<br />
alerta com uma possivel recessão.<br />
Os sinais positivos do desempenho<br />
da economia americana<br />
já foram explicitados em artigos<br />
anteriores. Analisando dados do<br />
mercado de trabalho e de crescimento<br />
econômico do PIB, é<br />
possível concluir que as políticas<br />
econômicas pro-crescimento da<br />
administração Trump surtiram o<br />
efeito desejado no curto-prazo.<br />
Redução de impostos sobre as<br />
corporações – de 39% para 21%<br />
- e desregulamentação sobre pequenos<br />
negócios foram ações positivas.<br />
Tudo isso somado a inflação<br />
sob controle. A insistência em<br />
uma queda de braco com a China,<br />
contudo, está afetando negativamente<br />
a economia americana,<br />
e gerando tensões e incertezas<br />
sobre quão duradoura será a expansão<br />
econômica do país.<br />
Há razões, sim, para ficarmos<br />
preocupados, uma vez que a tensão<br />
entre as duas maiores economias<br />
do mundo tende a gerar<br />
efeitos em todo o globo.<br />
Se eu tivesse de encerrar<br />
esse artigo com uma expressão<br />
não muito técnica e de bom entendimento<br />
popular, essa expressão<br />
seria: “apertem os cintos, turbulência<br />
a vista”.<br />
Vernan Wolf Aurélio<br />
Economista, mestre em Economia<br />
Aplicada pela Clark University, professor de<br />
Estatística na Bridgewater State<br />
University e fundador da WA Consulting.<br />
38<br />
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Por Brunna Granells<br />
OHome Office é uma tendência<br />
cada vez mais<br />
forte no mundo corporativo.<br />
E se você trabalha em casa,<br />
é fundamental ter determinação<br />
para manter o espaço organizado<br />
para melhor concentração e<br />
produtividade, pois itens fora do<br />
lugar e objetos expostos sem necessidade<br />
despertam a atenção e<br />
tiram o foco.<br />
Por ser um ambiente comum à<br />
casa, geralmente existe a tendência<br />
para a bagunça neste espaço.<br />
Tem de haver muita disciplina, então<br />
comece tirando tudo de cima<br />
da mesa para não deixar coisas<br />
em excesso. Você pode ter uma<br />
coleção incrível de canetas, mas<br />
deixe à vista apenas o que você<br />
usa com mais frequência.<br />
Precisamos entender a necessidade<br />
de cada coisa, o que precisa<br />
ficar, o que deve ser guardado<br />
em gavetas e armários, e o que<br />
realmente faz parte do escritório.<br />
Divida a papelada em documentos<br />
pessoais, documentos da<br />
empresa, contas pagas e contas<br />
à pagar. A pasta-arquivo é muito<br />
útil quando você a usa da forma<br />
correta, etiquetando as divisões<br />
e separando os documentos por<br />
categoria. E se você não tem tempo<br />
para organizar os papéis dia-<br />
riamente, então coloque tudo em<br />
uma pasta durante a semana, e<br />
escolha o melhor dia da semana<br />
para coloca-los em seus devidos<br />
lugares.<br />
Os organizadores de gaveta<br />
são ótimos para otimizar os espaços,<br />
acomodando pequenos<br />
objetos como post-its, clips, borrachas<br />
e outros (lembrando que<br />
gaveta organizada e mais fácil<br />
de limpar). E prateleiras e nichos<br />
acomodam papéis, livros, pastas<br />
e caixas que comportem objetos<br />
mais leves, mas, mantenha somente<br />
o necessário.<br />
AO ACORDAR SE<br />
ARRUME COMO SE<br />
FOSSE SAIR PRA<br />
TRABALHAR.”<br />
Brunna Grannels<br />
Tente delimitar o seu espaço<br />
de trabalho. Um lugar em que<br />
você olhe e já identifique que é<br />
um espaço de trabalho e estudo.<br />
Coloque uma mesa, um móvel,<br />
um tapete diferente e crie uma atmosfera<br />
propícia à concentração.<br />
Invista no conforto em seu home<br />
Office.<br />
Sabemos que não é uma tarefa<br />
fácil conciliar casa e trabalho<br />
em um mesmo espaço, ainda<br />
mais quando há crianças na casa.<br />
A família tem dificuldades de dividir<br />
as coisas e esse é um exercício<br />
cotidiano.<br />
Então aqui vai uma dica: ao<br />
acordar se arrume como se fosse<br />
sair para trabalhar. Crie esse hábito.<br />
Se você permanecer o dia inteiro<br />
de pijamas por trabalhar em<br />
casa, certamente o seu dia não<br />
será tão produtivo.<br />
Brunna Granells<br />
Personal Organizer<br />
Contato: (774) 778.4395<br />
Instagram: @brunnaorganizer<br />
40<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
POLÍTICA<br />
1619: Os primeiros<br />
escravos chegam nos<br />
Estados Unidos<br />
Faz 400 anos que os<br />
americanos tentam<br />
conseguir que a<br />
população<br />
afrodescendente se<br />
sinta parte dos EUA<br />
Por Giuseppe Regina Jr.<br />
Escravidão não é nem nunca<br />
foi uma atividade recente<br />
do ser humano. Desde<br />
que o mundo é mundo, uma tribo<br />
ou comunidade mais forte<br />
dominou outra mais fraca, com<br />
as pessoas dessa se tornando<br />
servo ou escravo. Podemos dar<br />
dois exemplos: os egípcios escravizaram<br />
os hebreus por mais<br />
ou menos 400 anos; os romanos<br />
escravizaram os povos que<br />
conquistaram durante os seus<br />
quase 1.200 anos de existência.<br />
Portanto, sociedades poderosas<br />
de antigamente tinham um<br />
total desprezo por outros povos.<br />
Com a descoberta do mundo<br />
novo, as Américas, teve início<br />
também o comércio escravagista<br />
de colônias Portuguesas da África<br />
para diversas partes do mundo<br />
dito civilizado da época, mas<br />
principalmente para o Brasil, para<br />
ser utilizado como força de trabalho<br />
no cultivo canavieiro por volta<br />
de 1530. Nos Estados Unidos,<br />
os primeiros escravos chegaram<br />
em agosto de 1619, onde hoje é<br />
o Estado da Virgínia. Isso teve<br />
um impacto duradouro na história<br />
americana, bem como no desenvolvimento<br />
socioeconômico do<br />
país.<br />
A escravidão foi oficialmente<br />
abolida nos EUA em 16 de dezembro<br />
de 1865 com a ratificação<br />
da 13ª emenda à sua Constituição,<br />
entretanto alguns historiadores<br />
argumentam que os cidadãos<br />
afrodescendentes ainda enfrentam<br />
racismo institucional e uma<br />
quantidade desproporcional de<br />
desafios socioeconômicos e políticos<br />
ainda no ano de <strong>2019</strong>, quatrocentos<br />
anos desde a chegada<br />
dos primeiros escravos e mais de<br />
150 anos desde a abolição da escravidão.<br />
Bem, os brasileiros podem<br />
achar que a situação do afrodescendente<br />
norte-americano é igual<br />
ao do afrodescendente brasileiro,<br />
não é mesmo? Mas aqui nos EUA<br />
é ainda pior. Vejamos um exemplo<br />
bem simples: no Brasil existe a<br />
Igreja Evangélica com suas diversas<br />
denominações, nos EUA também,<br />
com uma pequena variação,<br />
aqui existe os White Evangelicals<br />
(Evangélicos Brancos), e os Black<br />
Evangelicals (os Evangélicos<br />
Negros). Perceba a distinção racista<br />
dentro da Igreja Evangélica<br />
Americana. Vale notar que existe<br />
também o termo White Catholics<br />
(Católicos Brancos), e por aí vai.<br />
Apesar de existir racismo no Brasil,<br />
não chega ao ponto de dividir<br />
as religiões. Nos EUA além do racismo<br />
existe a segregação racial<br />
e a supressão de direitos civis.<br />
Mas, como toda essa divisão<br />
racial começou? Na época da<br />
América colônia britânica, algumas<br />
leis foram criadas que foram<br />
44<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
Foto: Google<br />
muito eficientes em reduzir a miscigenação<br />
entre brancos, índios<br />
nativos e negros, tais quais a proibição<br />
de casamento entre branco<br />
e negros, negros e índios e índios<br />
e brancos, além de severas punições<br />
para mulheres que tivessem<br />
filhos interraciais. Outra situação<br />
inusitada, era a existência do escravo<br />
branco, que eram criminosos<br />
de alguns países da Europa<br />
que cumpriam a pena servindo<br />
como escravo na colônia por um<br />
período de tempo e eram colocados<br />
em posição de chefia e/ou<br />
guarda de escravos negros. Os<br />
senhores de terra ou oligarcas<br />
da época se utilizaram do artifício<br />
de disseminar o conceito de<br />
divisão racial para que cada um<br />
dos grupos de escravos odiasse<br />
uns aos outros para que eles não<br />
se rebelassem contras as elites.<br />
Um momento marcante na<br />
história dos EUA, foi a sua declaração<br />
de independência e a<br />
conseguinte promulgação de sua<br />
Constituição em 1787. Na Constituição<br />
Americana, o negro é quantificado<br />
como 3/5 de uma pessoa<br />
e não tinha direito de voto.<br />
A questão da escravidão nos<br />
EUA perdurou por quase 250<br />
anos e só foi resolvida após<br />
uma guerra civil, a Guerra da<br />
Secessão, que durou de 1861<br />
até 1865. Nesta guerra escravos<br />
que fugiram do Sul lutaram<br />
pelo exército do Norte juntamente<br />
com os escravos já livres do<br />
Norte. Vale ressaltar que após a<br />
guerra, os soldados negros não<br />
receberam as mesmas recompensas<br />
que os soldados brancos.<br />
Com o passar do tempo, os<br />
afrodescendentes foram se integrando<br />
a sociedade americana,<br />
em alguns estados tinham mais<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 45
Foto: Google<br />
facilidade para se integrarem do<br />
que em outros, principalmente nos<br />
estados do Sul do país, por motivos<br />
provenientes desde da época<br />
da Guerra da Secessão. Entretanto,<br />
a integração era mais na parte<br />
da força de trabalho, pois os afrodescendentes<br />
só conseguiram o<br />
direito ao voto universal em todos<br />
os Estados Americanos em 1965,<br />
pouco mais de 50 anos atrás.<br />
No século passado existiam<br />
banheiros para brancos e banheiros<br />
para negros, em ônibus<br />
os negros tinham que sentar nos<br />
bancos de trás - quando podiam<br />
sentar. Na área de educação,<br />
existiam escolas exclusivas de<br />
brancos e escolas exclusivas de<br />
negros, apenas em 1954 a Suprema<br />
Corte tornou ilegal a segregação<br />
racial, mas foi apenas em<br />
1964 que o congresso criou uma<br />
legislação federal específica sobre<br />
o assunto. Em relação a moradia,<br />
o governo federal criou um<br />
programa de financiamento de<br />
baixos juros que todos poderiam<br />
ter acesso, contudo a comunidade<br />
de afrodescendentes da época<br />
já residia em guetos por causa<br />
da divisão racial, como no Harlem<br />
em New York City, e os bancos<br />
que operavam o programa percebiam<br />
estes bairros com “mercado<br />
em declínio” e o programa vetava<br />
o empréstimo para pessoas residentes<br />
em áreas em declínio, por<br />
conseguinte.<br />
Portanto, a comunidade afrodescendente<br />
americana além de<br />
sofrer os horrores do sistema da<br />
escravidão, teve e tem que conviver<br />
com racismo, preconceito e<br />
discriminação enraizado na cultura<br />
americana, institucionalizado<br />
nas políticas públicas do país, e na<br />
negação de direitos civis básicos<br />
pelo simples fato da cor da pele.<br />
Por isso, aqui nos EUA o<br />
N-word que eles dizem, ou “nigger”<br />
que é mesma coisa que “negro”, é<br />
uma ofensa séria, enquanto nós<br />
brasileiros estamos acostumados<br />
a chamar um amigo ou conhecido<br />
de “negão” ou “nego” e achar<br />
comum (apesar de já não ser politicamente<br />
correto). Só para contextualizar,<br />
John Schnatter, o fundador<br />
e a face pública da rede de<br />
pizzarias Papa John’s, renunciou<br />
ao cargo de chairman da empresa<br />
horas depois de se desculpar<br />
por usar o N-word em uma conference<br />
call.<br />
Giuseppe Regina Jr.<br />
Consultor de Empresas, MBA em Finanças e<br />
Especialista em Finanças Públicas.<br />
46<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
CAPA<br />
Foto: Fábio Nascimento
Leonardo Soares:<br />
Sucesso do sushi ao<br />
sashimi<br />
Sem dominar a culinária japonesa, o empresário aceitou o<br />
desafio de se tornar sócio de um dos mais<br />
promissores restaurantes de Massachusetts<br />
Por Thaís Partamian Victorello<br />
Com uma trajetória de sucesso<br />
e superação, o empresário<br />
mineiro Leonardo<br />
Soares tem cada vez mais conquistado<br />
o respeito e admiração<br />
da comunidade brasileira de<br />
Massachusetts. Morando nos<br />
Estados Unidos há 17 anos, Léo<br />
(como é conhecido pelos mais<br />
chegados), é casado com Daise<br />
Soares, com quem tem três filhos.<br />
Sem, a princípio, sequer conhecer<br />
a culinária japonesa, hoje<br />
Leonardo é o único brasileiro entre<br />
os sócios de um dos restaurantes<br />
japoneses mais badalados<br />
do estado, o Yoki Japanese. A<br />
rede, que já gera 85 vagas de emprego,<br />
se prepara para em breve<br />
inaugurar a terceira unidade.<br />
Com o perfil nato de administrador,<br />
a primeira oportunidade<br />
profissional do empresário ao<br />
chegar nos Estados Unidos, foi<br />
como gerente de uma empresa<br />
de pinturas que pertence ao seu<br />
tio. De lá pra cá, ele não parou<br />
mais. Junto a esposa, Leonardo<br />
investiu em uma marca de roupas<br />
fitness e uma empresa voltada<br />
para alimentação saudável.<br />
Mas nem tudo foram “flores” no<br />
caminho do mineiro, nascido no<br />
minicípio de Alvarenga. Se parte<br />
das suas maiores conquistas<br />
aconteceram em solo americano,<br />
foi aqui também que ele vivenciou<br />
um dos maiores desafios de<br />
sua vida. Quem vê o simpático e<br />
alegre empresário, não imagina<br />
a luta que ele travou contra um<br />
câncer nos tecidos ósseos. “Acredito<br />
que meu maior desafio tem<br />
sido a doença, sem dúvida”.<br />
O que para muitos poderia ser<br />
motivo de desânimo, para o empresário<br />
foi um combustível para<br />
fazer o seu melhor. Sem deixar se<br />
abater, Leonardo é hoje um referencial<br />
em meio a área empresarial<br />
da comunidade brasileira de<br />
Massachusetts e a prova de que,<br />
independemente das circunstâncias<br />
da vida, o profissionalismo e<br />
a determinação para vencer são<br />
fundamentais para quem deseja<br />
ser um empreendedor de êxito.<br />
O empresário bateu um papo<br />
com a nossa redação, contando<br />
aos leitores da revista <strong>EXATO</strong> um<br />
pouco mais sobre essa trajetória<br />
de sucesso. Confira a entrevista:<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Como surgiu<br />
a oportunidade de sociedade<br />
no restaurante?<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 49
Leonardo Soares: A oportunidade<br />
nasceu da amizade que tenho<br />
com o fundador e atual sócio<br />
majoritário do Yoki, o empresário<br />
Phong Nguyen, que se interessou<br />
pelo conceito da empresa alimentícia<br />
Forno Health Options, criada<br />
por mim, juntamente com minha<br />
esposa, Deise Soares. A empresa<br />
era voltada para o ramo de<br />
alimentação saudável. Com base<br />
neste interesse, nasceu uma parceria<br />
entre as empresas e o convite<br />
para integrar o Yoki surgiu. O<br />
Yoki precisava de novas ideias e<br />
eu fui convidado a preencher esta<br />
vaga. A nossa empresa passava<br />
por um momento decisivo e eu<br />
não pensei duas vezes em tomar<br />
a decisão mais cabal, que foi a de<br />
aceitar a proposta do meu amigo,<br />
iniciando assim uma linda e<br />
promissora história que tem feito<br />
com que eu me sinta realizado<br />
em vários aspectos.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Você sempre<br />
foi um entusiasta da culianária<br />
japonesa?<br />
Leonardo Soares: Na verdade<br />
eu sequer conhecia a comida<br />
japonesa. A minha primeira experiência<br />
aconteceu em uma das<br />
mesas do Yoki Japanese, em<br />
2009.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Qual é o seu<br />
prato favorito na comida japonesa<br />
e na brasileira?<br />
Leonardo Soares: Sushi e<br />
sashimi e na brasileira frango<br />
com quiabo e acompanhamentos<br />
tradicionais.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Você sabe<br />
cozinhar? Se sim, qual é a sua<br />
especialidade?<br />
Leonardo Soares: Sim, até<br />
por que a culinária sempre esteve<br />
presente em nossas vidas. Cozinhei<br />
profissionalmente por vários<br />
anos e amo estar na cozinha. É<br />
quase uma terapia... Especialidades?<br />
Culinária mineira de forma<br />
geral, mas nenhum prato que eu<br />
componha consegue superar a<br />
minha especialidade na cozinha<br />
tão bem quanto o tradicional cajuzinho<br />
de amendoim. Nesse eu me<br />
garanto (risos).<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Quando você<br />
percebeu que tinha vocação<br />
para o mundo dos negócios?<br />
Leonardo Soares: Eu sempre<br />
gostei de estar envolvido com a<br />
administração, em qualquer que<br />
fosse a oportunidade: eventos,<br />
trabalho, festas entre amigos...<br />
Eu sempre gerenciava tudo. Assim,<br />
quando me tornei adulto e<br />
tive que iniciar minha vida profissional,<br />
compreendi que empreender<br />
era um chamado e não poderia<br />
fugir disso. Corro riscos e<br />
prefiro enfrentar os obstáculos e<br />
desafios de um projeto inovador,<br />
a ter que seguir ideias prontas.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: A partir da<br />
sua experiência pessoal e profissional,<br />
qual é o maior desafio<br />
para um empreendedor brasileiro<br />
nos EUA?<br />
Leonardo Soares: Compreender<br />
profundamente a cultura deste<br />
país e dominar o idioma.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Qual é o segredo<br />
do sucesso?<br />
Leonardo Soares: Pode parecer<br />
clichê, porém não há resposta<br />
mais apropriada do que: persistência,<br />
resiliência, metas claras e<br />
trabalho, muito trabalho.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: O restaurante<br />
recebe muitos clientes brasileiros?<br />
Leonardo Soares: Sim, atualmente<br />
entre 60 e 75% de nossos<br />
clientes são brasileiros.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: O que você<br />
mais gosta de fazer nos momentos<br />
de lazer?<br />
Leonardo Soares: Visitar restaurantes,<br />
viajar, estar com meus<br />
filhos e esposa, namorar muito,<br />
ter tempo em contato com a natu-<br />
50<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>
eza e aprender.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: O que você<br />
mais admira na cultura americana?<br />
Leonardo Soares: A inconfundível<br />
conciência do que é ter<br />
caráter, o senso do bem comum,<br />
a compreensão de que “eu” não<br />
estou sozinho no meio social. O<br />
bem de todos depende da minha<br />
atitude. Isso me chama a atenção.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Do que você<br />
sente mais falta do Brasil?<br />
Leonardo Soares: Falando da<br />
minha realidade, enquanto morador<br />
de uma cidade bem pequena:<br />
a forma simples de se levar a<br />
vida, tendo tempo pra me atentar<br />
para o que realmente importa.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Qual é o seu<br />
maior sonho?<br />
Leonardo Soares: Difícil<br />
essa... Viver em mundo sem preconceito...<br />
Um mundo onde as diferenças<br />
fossem aceitas naturalmente,<br />
onde a religião não fosse<br />
“o ópio do povo”, como disse Karl<br />
Max. Onde pudessemos viver de<br />
forma respeitosa e ser quem somos<br />
sem medo, além de viajar o<br />
mundo todo e escrever um livro.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: A sua história<br />
de superação, em relação<br />
a saúde, encoraja muitas pessoas<br />
que passam pela mesma<br />
situação a seguirem em frente.<br />
Como foi passar por essa luta?<br />
Leonardo Soares: Não foi um<br />
experiência agradável passar<br />
por todo este processo... É dificil<br />
manter o controle diante de um<br />
desafio tão grande como este.<br />
Não foi fácil em nenhum nível,<br />
mas aprendi (desde o início), que<br />
teria que manter a calma e fazer a<br />
única coisa que me restava fazer:<br />
ENFRENTAR COM NATURA-<br />
LIDADE E TER UMA ATITUDE<br />
POSITIVA A CADA DIA. Não que<br />
eu não tenha tido momentos de<br />
desânimo... tive vários, mas decidi<br />
que iria passar por tudo aquilo<br />
de forma natural. Esta é a principal<br />
mensagem: encarar a vida<br />
e tudo que ela nos apresenta de<br />
forma positiva, leve, sem dramas<br />
desnecessários, sem se vitimizar,<br />
olhando pra frente, tomando as<br />
rédeas, mudando hábitos e não<br />
se entregar por nada.<br />
<strong>EXATO</strong>: Qual o conselho você<br />
daria para quem pretende começar<br />
no ramo do empreendedorismo?<br />
LEONARDO: Almeje o sucesso,<br />
mas esteja preparado para o<br />
fracasso. Por mais que isso pareça<br />
ruim, o fracasso é a queda<br />
que nos dá a bagagem para contruirmos<br />
nossos “impérios”. Seja<br />
resiliente, nunca desista diante<br />
das quedas. Não se deixe desanimar<br />
pelo erro. Siga em frente em<br />
quaisquer circunstâncias. Citando<br />
um de meus maiores influenciadores,<br />
Dr. Martin Luther King Jr:<br />
“Se não puder voar, corra. Se não<br />
puder correr, ande. Se não puder<br />
andar, rasteje, mas continue em<br />
frente de qualquer jeito”.<br />
O YOKI PRECISAVA<br />
DE NOVAS IDEIAS E<br />
EU FUI CONVIDADO<br />
A PREENCHER ESTA<br />
VAGA.”<br />
Leonardo Soares<br />
Foto: Fábio Nascimento<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong> 51
IMIGRAÇÃO<br />
Novas medidas<br />
dificultam concessão<br />
do Green Card<br />
Por Kelmer Neves<br />
Acada dia que passa são<br />
levantados novos rumores<br />
a respeito das mudanças<br />
que serão impetadras nas<br />
leis americanas de imigração.<br />
Atualmente o governo americano<br />
anunciou uma nova regra<br />
que irá limitar a possibilidade de<br />
pessoas que recebem certos benefícios<br />
do governo, de pleitearem<br />
pelo tão sonhado “green card”.<br />
Um novo regulamento divulgado<br />
recentemente pelo Departamento<br />
de Homeland Security (DHS),<br />
amplia a possibilidade de negar<br />
a residência permanente (green<br />
card) à pessoas que usaram<br />
assistência do governo.<br />
É necessário ressaltar alguns<br />
desses benefícios que serão considerados<br />
como “mau vistos” pelos<br />
oficiais de imigração quando<br />
estiverem fazendo a análise da<br />
aplicação/petição do green card.<br />
Quais são esses<br />
benefícios?<br />
- Assistência Geral (USA);<br />
- Supplemental Security Income;<br />
- Medicaid;<br />
- Programas habitacionais para<br />
subsidiários.<br />
Quais os benefícios<br />
que não serão<br />
considerados:<br />
- Assistência médica de emergência;<br />
- Alívio de desastres;<br />
- Programas de almoço escolar<br />
nacional;<br />
- Ajuda saúde para pessoas<br />
com idade inferior a 21 anos ou<br />
grávidas;<br />
- Assistência social e subsídio a<br />
adoção;<br />
- Financiamento estudantil;<br />
- Hipoteca;<br />
- Assistência com energia elétrica;<br />
- Abrigos para sem tetos;<br />
- Programas de Head Start.<br />
É muito importante esclarecer<br />
que a nova regra somente entrará<br />
em vigor a partir do dia 15 de outubro<br />
desse ano, sendo fato que<br />
a partir desta data os oficiais irão<br />
considerar que os imigrantes que<br />
tenham recibos anteriores referentes<br />
a benefícios públicos, de<br />
uma forma mais negativa.<br />
Ainda não se sabe a repercussão<br />
que tal medida irá gerar,<br />
porém o que se sabe é que ainda<br />
haverá grandes repercussões na<br />
court a respeito do assunto e a<br />
sua forma de aplicação.<br />
Kelmer Neves<br />
Palestrante, Assessor Jurídico especialista<br />
em imigração, integrante da equipe Saher<br />
Macarius Law.<br />
Contato: (508) 561.5851<br />
54<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
MODA<br />
A hora e a vez DELES!<br />
Por Érica Nascimento<br />
Énormal a gente, sempre que<br />
fala de moda, logo associar<br />
ao público feminino, porém<br />
esse conceito já está ultrapassado.<br />
Já tem um bom tempo que os<br />
homens têm mostrado seu interesse<br />
por moda e por estar cada<br />
vez mais bem vestidos, existe<br />
uma grande procura deste público<br />
por produtos e itens que sigam<br />
as tendências atuais da moda.<br />
Ao que tudo indica, o segmento<br />
da moda que era dominado<br />
pelo público feminino atingiu um<br />
novo alvo. De acordo com a última<br />
pesquisa realizada pelo Sebrae,<br />
o estudo mostra que 54%<br />
dos homens têm interesse por<br />
moda. Também comprovou que<br />
este mercado movimentou aproximadamente<br />
R$ 20 bilhões, em<br />
um período de três anos. É um<br />
mercado crescente e exigente. O<br />
público masculino procura peças<br />
que atendam seu estilo próprio,<br />
trazendo praticidade ao seu dia a<br />
dia.<br />
Essa mudança e o crescimento<br />
do interesse do publico masculino<br />
por moda, veio aumentando<br />
gradativamente no decorrer dos<br />
anos. O cinema e os grandes<br />
artistas como Marlon Brando, Elvis<br />
Presley, Beatles, até chegar<br />
mais tarde nas bandas de Rock à<br />
outros estilos musicais que também<br />
influenciaram o mundo da<br />
moda. O terno que sempre reinou<br />
no closet masculino ganhou novas<br />
cores, padronagens e cortes<br />
modernos. O comportamento dos<br />
homens hoje aponta um grau de<br />
interesse muito superior ao de<br />
anos atrás, quando o mundo da<br />
moda era dominado pelas mulheres.<br />
As mudanças de comportamento<br />
desse público tem sido<br />
vista com bons olhos para o mundo<br />
dos negócios, grifes famosas<br />
como Louis Voitton, Hermès, Salvatore<br />
Ferragano, Gucci, Chanel<br />
entre outras, tem investido bastante<br />
em coleções exclusivas<br />
para os homens, o que mostra a<br />
força e poder de compra desse<br />
segmento. As peças mais comuns<br />
como calças jeans e camisetas<br />
básicas ganharam composições<br />
super fashion com, jaquetas de<br />
couro, cachecóis ou lenços, jeans<br />
com lavagens diferentes, as camisetas<br />
agora tem cores e cortes<br />
modernos, sem falar nos acessórios<br />
exclusivos para eles, como<br />
bolsas e cintos!<br />
É uma verdadeira evolução.<br />
56<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
Érica Nascimento<br />
Stylist<br />
@meublognana<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 57
Anuncie<br />
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CULINÁRIA<br />
Bolo delicioso<br />
Por Érica Quidute<br />
Entramos na reta final do verão.<br />
Já, já as aulas recomeçam<br />
e a vida vai voltar ao normal.<br />
Mas enquanto isso não acontece...<br />
ainda temos oportunidade<br />
de fazer um picnic pra ver o pôr<br />
do sol ou reunir as amigas para<br />
um delicioso chá da tarde e colocar<br />
o papo em dia.<br />
E para isso nada mais apropriado<br />
que um delicioso bolo!!!<br />
Isso mesmo, nada melhor pra alegrar<br />
a vida que uma fatia de bolo,<br />
uma xícara de chá e uma boa prosa<br />
com as amigas!<br />
E esse bolo é de suspirar de<br />
tão gostoso e fácil de fazer! Bora<br />
começar?<br />
INGREDIENTES:<br />
• 1 copo de iogurte natural integral<br />
(pode usar desnatado se preferir)<br />
• 3 ovos<br />
• 1/2 copo de óleo<br />
• 1 1/2 de açúcar<br />
• 2 copos de farinha de trigo<br />
• 1 colher (sopa) de fermento em<br />
pó<br />
MODO DE PREPARO:<br />
1. No liquidificador bata todos<br />
os ingredientes até que obtenha<br />
uma mistura homogênea.<br />
Unte com manteiga e açúcar (isso<br />
mesmo! Unte com açúcar, esse<br />
é o segredinho dessa delícia!)<br />
uma forma pequena (com furo no<br />
meio) e asse em forno médio por<br />
aprox. 30 minutos.<br />
Bon appétit!!<br />
60<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>
Érica Quidute<br />
Chef de Cozinha<br />
Contato: (774) 520.5444<br />
@ericaquidute<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong> 61
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ENTREVISTA<br />
Desenhista faz sucesso no<br />
Instagram transformando<br />
anônimos e celebridades em<br />
Simpsons<br />
Graduada em<br />
Turismo, a DJ<br />
carioca Caroline<br />
Ramos descobriu no<br />
dom de desenhar<br />
e nas redes sociais<br />
mais uma fonte de<br />
renda<br />
Por Thaís Partamian Victorello<br />
Odom de desenhar acompanha<br />
a carioca Caroline<br />
de Souza Ramos, mais<br />
conhecida como Caroles, desde<br />
muito cedo. Os traços bem<br />
definidos, os detalhes presentes<br />
em cada desenho, já chamavam<br />
a atenção de todos e se<br />
destacavam em meio aos desenhos<br />
feitos por crianças da mesma<br />
faixa etária. “Eu me lembro<br />
da época que meus amiguinhos<br />
desenhavam bonecos de ‘pali-<br />
64<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong><br />
www.revistaexato.com
tinho’ e eu já fazia os corpinhos,<br />
mãozinhas, roupinhas... Desenhos<br />
muito mais elaborados para<br />
a minha idade”, recorda. Sem<br />
pretensão de se tornar uma ilustradora<br />
profissional, com o passar<br />
dos anos Caroles deixou este<br />
dom adormecido.<br />
A jovem se formou em Turismo,<br />
porém, a paixão pela música<br />
falou mais alto e foi como DJ que<br />
ela decidiu seguir carreira.<br />
Realizada na vida profissional,<br />
há cerca de dois anos, Caroles<br />
nem imaginava que ao produzir<br />
o flyer de um evento em que<br />
ela tocaria como DJ, despertaria<br />
aquele dom de infância que estava<br />
há tanto tempo adormecido.<br />
Muito criativa, ela decidiu transformar<br />
os DJ’s que também tocariam<br />
no evento, em personagens<br />
de um dos desenhos americanos<br />
de maior sucesso da TV de todos<br />
os tempos: Os Simpsons. O<br />
evento foi um sucesso e as pessoas<br />
começaram a encomendar<br />
desenhos de outras pessoas com<br />
as características peculiares aos<br />
personagens da famosa animação.<br />
Foi então que Caroles percebeu<br />
que aquele hobby poderia<br />
sim virar uma profissão e decidiu<br />
empreender. Ela focou em se especializar<br />
em artes com a temática<br />
dos Simpsons, e os desenhos<br />
cada vez mais foram ganhando<br />
traços ainda mais precisos. Para<br />
aprimorar sua técnica, a artista<br />
investiu em equipamentos e aos<br />
poucos consquistou uma verdadeira<br />
legião de fãs e clientes<br />
da sua arte através da página<br />
@vireumsimpson no Instagram. A<br />
ideia deu tão certo que hoje Caroles<br />
afirma que a arte de transformar<br />
as pessoas em Simpsons,<br />
está se tornando a sua principal<br />
fonte de renda. A revista EXA-<br />
TO entrou em contato com a DJ<br />
e desenhista, que mora no Rio<br />
de Janeiro, para saber um pouco<br />
mais sobre o seu trabalho no Instagram.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Você já frequentou<br />
algum curso de desenho<br />
para se especializar?<br />
Caroline Ramos: Nunca fiz nenhum<br />
curso, mas está nos planos<br />
fazer para aprender mais ferramentas<br />
dentro do illustrator.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Quem é a sua<br />
referência nesta área no Brasil<br />
e no exterior?<br />
Caroline Ramos: Existem milhares<br />
de artistas desenhando<br />
Simpsons pelo mundo, mas minhas<br />
principais referências são: o<br />
americano LuieB, o belga Adrien,<br />
além do @luibcartoons e @adnz,<br />
respectivamente artistas que estão<br />
no Instagram e que são muito<br />
feras!<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Você já trabalhou<br />
em alguma editora ou participou<br />
da criação de alguma<br />
HQ (história em quadrinhos)?<br />
Caroline Ramos: Nunca trabalhei<br />
em nenhuma editora, só<br />
fazia minhas próprias revistinhas<br />
em quadrinhos. Quando criança<br />
eu era fã da ‘Turma na Mônica’ e<br />
criei uma revistinha parecida, mas<br />
com meus próprios personagens.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Você é fã de<br />
seriados animados? Qual é o<br />
seu preferido?<br />
Caroline Ramos: Os Simpsons<br />
é claro! Gosto muito de ver<br />
desenhos em geral, incluindo os<br />
infantis. Me amarro no Bob Esponja.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Como se dá o<br />
processo de criação do cenário<br />
para o personagem a ser criado?<br />
Caroline Ramos: Se for algum<br />
cenário de Springfield, eu busco<br />
referências pelo Google, com cenas<br />
do próprio desenho e recrio<br />
para que fique em alta qualidade.<br />
Se for algo específico, como reproduzir<br />
a loja ou sala de um<br />
cliente, eu trabalho em cima das<br />
fotos e informações que o próprio<br />
cliente me passa.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Quanto tempo<br />
em média você precisa para<br />
finalizar todo o processo de<br />
criação?<br />
Caroline Ramos: Varia muito...<br />
Eu costumo levar de 1 a 3<br />
horas em cada personagem e de<br />
2 a 5 horas em cenários especiais.<br />
Se eu pegar, por exemplo,<br />
um trabalho com 13 personagens<br />
em um cenário especial, ficarei 3<br />
dias trabalhando só neste projeto.<br />
As pessoas às vezes demoram<br />
a compreender que não sou um<br />
aplicativo que finalizo uma arte<br />
em um ‘clique’ (risos). Dá muito<br />
mais trabalho do que elas imaginam...<br />
Hoje meu prazo máximo é<br />
de 20 dias úteis para a entrega,<br />
podendo ser antecipado dependendo<br />
da demanda.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: O processo<br />
de criação é individual ou você<br />
tem uma equipe de apoio?<br />
Caroline Ramos: A maior parte<br />
é individual. Desenho o personagem<br />
no papel, digitalizo pelo<br />
illustrator e finalizo pintando e<br />
aplicando no cenário com outros<br />
personagens no Photoshop.<br />
Quando a demanda está muito<br />
grande tenho algumas pessoas<br />
que me ajudam a digitalizar pro<br />
illustrator, mas ainda assim sou<br />
eu que desenho no papel e finalizo<br />
no Photoshop.<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Quais personalidades<br />
você já desenhou?<br />
Qual foi a mais difícil de fazer?<br />
Caroline Ramos: Até hoje já<br />
desenhei bastante gente: Mr Catra,<br />
Nego do Borel, David Brazil,<br />
Bolsonaro, Eri Johnson, Dynho<br />
Alves, Dani Bolina, toda seleção<br />
brasileira na Copa do Mundo, vários<br />
DJ’s como Alok, Vintage Cul-<br />
www.revistaexato.com REVISTA <strong>EXATO</strong> 65
ture, Chemical Surf, Illusionize,<br />
Chapeleiro e algumas celebridades<br />
de internet. Sempre dou preferência<br />
para celebridades onde<br />
eu possa ter certeza que vou conseguir<br />
entregar e ter a possibilidade<br />
real que elas postem também,<br />
assim consigo captar clientes<br />
reais para o meu negócio. A da<br />
Tatá Werneck e do Rafa Vitti na<br />
maternidade, já com sua filha nas<br />
mãos, fez o maior sucesso, pois<br />
está super divertida! Inclusive<br />
a própria Tatá foi difícil de fazer,<br />
pois ela tem um rosto muito “normal”.<br />
Para nós que desenhamos,<br />
quanto mais diferente a pessoa<br />
for (cabelo, tatuagem, rosto caricato)<br />
melhor pra nós!<br />
REVISTA <strong>EXATO</strong>: Onde o público<br />
pode conferir os seus trabalhos?<br />
Caroline Ramos: Todas as minhas<br />
artes estão no meu Instagram<br />
@vireumsimpson, que é a minha<br />
principal fonte de contato. No link<br />
da BIO as pessoas tem acesso<br />
a tabela de preços e também visualizam<br />
o meu e-mail. Estou estudando<br />
criar um site num futuro<br />
bem próximo.<br />
Com base nas fotos dos clientes, a artista cria o cenário e insere personagens do seriado<br />
Uma das personalidades desenhadas por Caroles que fez sucesso na internet foi o cantor Nego do Borel<br />
O famoso promoter David Brasil<br />
também virou um Simpson<br />
66<br />
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