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TRANSPORTE.LOG_EDIÇÃO103

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SETPES

Turismo ganha

fôlego e dá sinal

de retomada no

Estado

Dados do 7º Boletim sobre

a Economia do Turismo

apontam crescimento

O estudo da secretaria de Turismo aposta num crescimento nos próximos meses. Isso significa que famosos pontos

turísticos capixabas, como o Convento da Penha (E), em Vila Velha, as praias de Guarapari (centro) e a Rota do Lagarto

(D), em Pedra Azul, devem voltar a ficar movimentados

Recentemente divulgado pela secretaria

de Estado de Turismo, o 7º Boletim

sobre a Economia do Turismo aponta que

o turismo deve tomar fôlego e apresentar

retomada nos próximos meses. O estudo

é resultado de uma análise do primeiro

trimestre do ano.

No comparativo com o trimestre anterior,

as atividades turísticas no Espírito

Santo apresentaram um volume 1,6%

maior. O trimestre é o terceiro com crescimento

consecutivo e resultados mais

positivos na alta temporada, nos meses

de janeiro e fevereiro, já que em março

houve uma nova quarentena adotada. O

Estado se destaca também em relação a

outras regiões no País. No Sudeste, houve

redução de 3,4% e a média nacional foi

de contração de 3,3%.

Em relação ao primeiro trimestre de

2020, período pré-pandemia, houve recuo

de 14,6%. Ainda assim, o Espírito Santo

apresentou a segunda menor redução no

volume das atividades turísticas, ficando

atrás apenas de Goiás.

Na avaliação do secretário-geral do Setpes,

Jaime de Angeli, o aumento é resultado

de um esforço conjunto entre as empresas

e os profissionais do setor para continuar

as operações de forma segura. “Desde o

início da pandemia estamos nos reinventando

e buscando a biossegurança. Esse

crescimento mostra a confiança dos turistas

no setor e isso muito nos orgulha”, elogia.

O dirigente chama a atenção, também,

para o fato de que estudos apontam

que o risco de contágio é baixo no

transporte coletivo pelas características

do serviço. Ele garante, portanto, que os

passageiros podem continuar viajando

seguros. Dentro dos veículos, é obrigatório

o uso de máscara e o tráfego

com as janelas abertas para uma maior

ventilação.

“Os colaboradores estão preparados

para operar seguindo todas as medidas

de segurança e os veículos passam por

higienização frequente, buscando a redução

do risco de contágio. Não há riscos

significativos se forem seguidos os protocolos”,

finaliza.

SINDLIQES

Falando de crise, numa ótica abrangente e educativa

Artigo

Por Joceny Scheidegger

Callenzane

Em meio às minhas leituras, tenho sempre o

prazer de acompanhar as edições informativas da

Revista CNT. E folheando a Edição 303, de maio

deste ano, uma matéria específica me chamou a

atenção: a entrevista feita por Gustavo Falleiros

e Livia Cerezoli com João José Forni a respeito de

como planejar para não sucumbir às crises. Termo

que, ao meu ver, é recorrente. Muda apenas de

setor. Na referida entrevista, o tema é abordado

de forma abrangente e educativa, traduzido em

uma leitura rápida e dinâmica.

Desde os primórdios, o mundo vive em crise.

Seja econômica, sanitária ou humanitária. Estamos

vivendo, desde o fim de 2019, a maior crise

sanitária dos últimos tempos: a pandemia causada

pelo novo coronavírus.

Na entrevista, é possível perceber que hoje

em dia, com o avanço da tecnologia, dificilmente

uma crise tem o efeito surpresa que, em outrora,

era recorrente. As crises atuais são provenientes

da falta de planejamento, do planejamento mal

feito e executado ou, até mesmo, da ganância

exacerbada dos indivíduos que, mesmo sabendo

o efeito negativo e destrutivo que determinada

ação pode gerar, não impede o avanço da situação.

No setor de transportes não é diferente. Infelizmente,

incidentes e acidentes acontecem. Mas

será que eles não poderiam ser evitados? Por isso

o setor de gerenciamento de riscos deve ser o mais

importante dentro de uma corporação. Seu papel

fundamental é coordenar os riscos existentes na

atividade principal da empresa e ditar o norte para

que, havendo alguma adversidade, a mesma seja

resolvida da melhor maneira possível.

Meu principal objetivo, seja na vida pessoal ou

exercendo a função de presidente do Sindliqes, é

buscar sempre o melhor para o segmento que tenho

o prazer de representar. E nesta busca contínua,

frequentemente me deparo com excelentes leituras,

como esta mencionada. Parabéns aos envolvidos!

JULHO | AGOSTO 2021 | TRANSPORTE.LOG | 3

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