TRANSPARENCIA 2021
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conclusão, enquanto outros seguem
em andamento. “Na Valada
São Paulo, onde 2 pessoas morreram,
foram 14 pequenas pontes
danificadas que estão sendo
reconstruídas, sendo pelo menos
11 novas estruturas de madeira e
mais 3 em concreto, dando assim
mais segurança para os moradores
acessarem suas propriedades. Os
trabalhos, que custarão R$ 745 mil,
iniciaram no mês de maio.”
O prefeito de Rio do Sul, José
Thomé, justifica que os projetos
de reconstrução, os orçamentos e
a burocracia para contratação das
obras impediram dar mais celeridade
no início dos trabalhos, mas que
toda obra com recurso público federal
precisa seguir o passo a passo
previsto em lei. “Felizmente, foram
iniciadas as obras, em etapas, para
que a comunidade tenha as pontes
disponíveis o mais breve possível.”
E sobre a recuperação do asfalto da
rua Prefeito Luis Adelar Soldatelli,
também danificado pela enxurrada,
ele destaca que já foi totalmente
recuperado, assim como a obra
de limpeza do ribeirão cobras, que
atravessa todo o bairro, também já
foi concluída.
Comunidade ganha
projeto piloto de prevenção
O diretor da Defesa Civil conta que desde a tragédia, tem ido pelo
menos duas vezes por semana acompanhar os trabalhos e que a localidade
também foi a escolhida para a implantação de um projeto
piloto. Abreu explica que “a Rede de Defesa Civil tem como intuito
aproximar o órgão da comunidade e trabalhar a prevenção. Nessa
rede os moradores podem encaminhar solicitações e também receber
informações meteorológicas em menor tempo. Assim fica mais seguro
e ágil dar início as medidas cabíveis em caso de necessidade.”
O grupo foi criado com a ajuda de uma agente de saúde do bairro,
que apresentou o projeto para as famílias e trouxe para a Defesa Civil
os nomes dos interessados em fazer parte. Até o momento são cerca
de 30 pessoas que integram o grupo que deve ser implementado
somente em áreas de alto risco, principalmente de deslizamentos e
desmoronamentos.
De acordo com as autoridades e participantes, quando a pandemia
melhorar, também devem ser realizadas reuniões na comunidade.
Abreu esclarece ainda que o site da Defesa Civil já é uma
fonte de consulta, mas que também há pessoas têm dificuldade
de acessar. “Então, em casos de previsões de fortes chuvas,
por exemplo, haverá o envio de alertas através dos grupos
como uma forma de dar mais agilidade à comunicação. Estamos
dando prioridade agora principalmente para os
locais atingidos por deslizamentos, pois a enchente
acontece de forma gradativa, com um tempo maior
para a chegada dessa informação, já onde acontecem
deslizamentos é muito rápido e por isso
o grupo, para agilizar a tomada de decisões e
o contato com a comunidade.”
Agosto 2021 InVista + TRANSPARÊNCIA E S/A
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