16.08.2021 Views

TRANSPARENCIA 2021

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

conclusão, enquanto outros seguem

em andamento. “Na Valada

São Paulo, onde 2 pessoas morreram,

foram 14 pequenas pontes

danificadas que estão sendo

reconstruídas, sendo pelo menos

11 novas estruturas de madeira e

mais 3 em concreto, dando assim

mais segurança para os moradores

acessarem suas propriedades. Os

trabalhos, que custarão R$ 745 mil,

iniciaram no mês de maio.”

O prefeito de Rio do Sul, José

Thomé, justifica que os projetos

de reconstrução, os orçamentos e

a burocracia para contratação das

obras impediram dar mais celeridade

no início dos trabalhos, mas que

toda obra com recurso público federal

precisa seguir o passo a passo

previsto em lei. “Felizmente, foram

iniciadas as obras, em etapas, para

que a comunidade tenha as pontes

disponíveis o mais breve possível.”

E sobre a recuperação do asfalto da

rua Prefeito Luis Adelar Soldatelli,

também danificado pela enxurrada,

ele destaca que já foi totalmente

recuperado, assim como a obra

de limpeza do ribeirão cobras, que

atravessa todo o bairro, também já

foi concluída.

Comunidade ganha

projeto piloto de prevenção

O diretor da Defesa Civil conta que desde a tragédia, tem ido pelo

menos duas vezes por semana acompanhar os trabalhos e que a localidade

também foi a escolhida para a implantação de um projeto

piloto. Abreu explica que “a Rede de Defesa Civil tem como intuito

aproximar o órgão da comunidade e trabalhar a prevenção. Nessa

rede os moradores podem encaminhar solicitações e também receber

informações meteorológicas em menor tempo. Assim fica mais seguro

e ágil dar início as medidas cabíveis em caso de necessidade.”

O grupo foi criado com a ajuda de uma agente de saúde do bairro,

que apresentou o projeto para as famílias e trouxe para a Defesa Civil

os nomes dos interessados em fazer parte. Até o momento são cerca

de 30 pessoas que integram o grupo que deve ser implementado

somente em áreas de alto risco, principalmente de deslizamentos e

desmoronamentos.

De acordo com as autoridades e participantes, quando a pandemia

melhorar, também devem ser realizadas reuniões na comunidade.

Abreu esclarece ainda que o site da Defesa Civil já é uma

fonte de consulta, mas que também há pessoas têm dificuldade

de acessar. “Então, em casos de previsões de fortes chuvas,

por exemplo, haverá o envio de alertas através dos grupos

como uma forma de dar mais agilidade à comunicação. Estamos

dando prioridade agora principalmente para os

locais atingidos por deslizamentos, pois a enchente

acontece de forma gradativa, com um tempo maior

para a chegada dessa informação, já onde acontecem

deslizamentos é muito rápido e por isso

o grupo, para agilizar a tomada de decisões e

o contato com a comunidade.”

Agosto 2021 InVista + TRANSPARÊNCIA E S/A

29

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!