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especial Tm 40 anos setembro De 49 a 60

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DOMINGO | 5 | SET | 2021

DOMINGO | 13 | JUN | 2021

40

anos

de

história

SAVI

ESPECIAL

BAHA-

MAS

ALBERT

SABIN

SOUZA

GOMES

UNIMED

REZEN-

DE

Caderno comemorativo convida leitores a conhecerem mais

sobre a produção jornalística e os seus impactos no dia a

dia da sociedade e na construção da memória da cidade

PARCEIROS


Editorial

Tempo de agradecer

Ser filha de Juracy Neves sempre

foi um desafio. Desde cedo,

ouvíamos que metas não são

para serem alcançadas e sim

para serem superadas. Foi

com esse compromisso que

assumimos, em 1993, a Agência de

Classificados da Tribuna, na Avenida

Getúlio Vargas. Com filhos pequenos para cuidar e sem

nunca ter vivido a experiência de jornal, lá fomos nós. Foi

o primeiro dos muitos desafios ao longo de todos esses

anos.

Agora, quando a Tribuna chega aos 40 anos, nos

permitimos olhar para trás, ver o que foi feito até

agora e voltar nossas vistas para o futuro. Superar as

expectativas de nosso pai sempre foi um objetivo. Ir

adiante é sempre uma jornada diária, que não se constrói

isoladamente. Nesses 28 anos de Tribuna, passamos por

várias etapas e, finalmente, pela direção da Comunicação.

O setembro que começa e que celebra o aniversário do

jornal também deve servir para ser o tempo de agradecer.

Agradecer aos colaboradores - em todas as etapas de

produção do jornal -, que ajudaram e ajudam a escrever

a história da cidade pelas páginas impressas e digitais

da TM. Agradecer aos que acreditaram e continuam

acreditando num projeto gestado inicialmente dentro de

casa. Certa noite, nosso pai nos revelou a intenção de

criar um jornal. Sob a mesa, colocou diversos nomes.

Escolhemos Tribuna de Minas.

Tribuna, por ser um espaço de reverberação das

demandas da cidade. De Minas, por ser nossa prioridade.

No primeiro editorial, Razões e Objetivos, estão claros os

princípios que nos conduzem até hoje e que fazem de

nosso dia uma missão permanente.

É tempo de agradecer aos colaboradores externos, nas

bancas e na distribuição. Aos jornaleiros, que nos tempos

primários do jornal iam às ruas contando as novidades e

convidando o leitor.

Num tempo de redes sociais, dirigir uma empresa de

comunicação se transformou num propósito de vida.

O jornal tornou-se o grande curador desse cenário de

informações em excesso e de pouco conhecimento. Na

mais simples demanda, como a situação das ruas, às

complexas negociações das estruturas de poder, o jornal

está lá, para fazer o contraditório e apontar o melhor

caminho.

Aos 40 anos, a Tribuna está pronta para enfrentar os

novos tempos e cumprir os princípios que levaram à sua

criação. Finalmente, agradecemos ao principal ator de

nosso trabalho: você, leitor.

Obrigada!

40

ANOS

de

história

ESPECIAL

Suzana Neves

Diretora-presidente da Rede Tribuna

O futuro é agora

O mundo digital é um universo

à parte, embora totalmente

integrado às nossas vidas.

Nele, o tempo real deixou de

ser um mero evento para se

tornar um dado de respostas

imediatas. O que antes era para

depois carece de soluções também no

tempo real. A pressa tornou-se uma rotina, mudando

comportamentos, e o dia a dia virou um desafio

permanente para acompanhar esses novos tempos.

Gosto disso.

Olhar o passado faz parte do que nos foi legado e deve

servir de referência, mas é com o futuro que devemos

ficar atentos. A cada dia surgem novidades, e ignorá-las

é um risco. Quando eu e Suzana, já no distante 1993, nos

ocupamos dos Classificados da Tribuna, o digital ainda

era incipiente, mas já havia necessidade de modernizar.

E hoje não é diferente. Às vésperas do 5G, estamos

totalmente integrados a esse novo mundo. Mas sem

acomodação.

Ao assumir a Comunicação do Grupo Solar, hoje Rede

Tribuna, tínhamos a convicção de que não seria um

processo fácil. Mas gosto de desafios, sobretudo

quando são enfrentados por ações conjugadas entre

a gestão e os demais segmentos. Fazer jornal não

é um ato isolado. Carece de participação efetiva de

todos os setores. O processo é um ato coletivo.

Agora, quando a Tribuna chega aos 40 anos, fica cada

vez mais claro ter sido uma luta de muitos, mas também

fica nítido que é preciso ir adiante, sobretudo por conta

das novas demandas. Conjugar o impresso com o

digital, sem que o sucesso de um signifique a morte de

outro, não é simples. A Tribuna, como todos os jornais,

em meio a essa transição, está focada no amanhã. A

rede está atenta a esses novos tempos. O impresso tem

associadas versão digital, redes sociais e uma web TV.

Com o leitor cada vez mais exigente, o papel do jornal,

em todas as suas plataformas, tornou-se estratégico

para a vida das cidades, ora como curador da

informação, ora como responsável pela elaboração

das demandas coletivas. O futuro e o presente se

confundem.

Márcia Neves

Diretora-geral da Rede Tribuna

Minha história

Elô foi embora em uma noite de

sábado. Saiu tão apressado de

nossas vidas que sequer lembrou

de fechar os olhos. Quando o

encontrei na ambulância, ele

não estava mais ali. Minha mão

cerrando suas pálpebras foi o último

objeto que os olhos sem vida viram sem

enxergar. Elô era meu mestre, o primeiro editor da Tribuna

de Minas. Chegou a ir para Belo Horizonte com nossa

redação. Nesse ínterim, ficou em Juiz de Fora, no comando

da Tribuna da Tarde, o querido Renato Dias.

As notícias nacionais ainda chegavam por Telex. E quem

mais recebia era o Ronaldo, que, ao chegar, criava um

coro na redação: Roonaaaaldo. O José Renato também

usava matérias nacionais, porém era mais discreto.

Mas essa história devo interrompê-la sem delongas,

porque é a história do meu pai, que havia começado a

Tribuna, em mais um entre seus numerosos projetos, há

pouco menos de 15 anos desses episódios. Venho para

contar minha história no jornal, como pediu o Paulo César,

em virtude dos nossos 40 anos.

Quando fechei os olhos do Elô, eu não tinha ideia do

que estava abrindo em minha vida. Na segunda à tarde,

chamou-me o Juracy - assim mesmo, porque na Esdeva

André e eu sempre chamamos nosso pai por Juracy, a fim

de evitar a pergunta de visitantes de fora: mas você é filho

de quem? Porque tínhamos como sócio, tutor, conselheiro,

professor de sociologia etc. o prof. Cruz, ou Cyrano de

Bergerac, como eu o definia quando íamos ao Mauad.

Pois bem, chamou-me então o Juracy, para discutirmos

a Tribuna sem o Elô. Falei alguns nomes; ele, outros.

Com cinco réplicas e tréplicas, meu pai perderia

fragorosamente nosso embate. (Eu já havia cursado

Jornalismo, além de ter militado com o Elô, pelas

madrugadas no jornal, desde os 19 anos.) A questão é

que meu pai nunca precisou de mais de três afirmações

para entender se a pessoa tinha ou não capacidade para

algo. (Com justa razão ele gabava-se dessa habilidade.)

Pois bem, antes de ser forçado a reconhecer qualquer

superioridade do meu conhecimento de causa, sua rara

inteligência e sua percepção levaram-no a vaticinar: daqui

para frente, você faz do seu jeito.

Tudo bem, a decisão foi minha, mas ele ainda fez questão

de convidar o PC para ser editor-geral. Também seria

demais, para quem o conheceu, supor que ele renunciaria

ao papel principal de estrela desse ritual…

Mas, enfim, do meu jeito era do meu jeito. Isso é o que

importava no momento. Muita coisa a fazer.

Desde a eleição de Collor e Lula, tínhamos o hábito de

imprimir cores vez ou outra. Com o regresso do Elô de BH,

como incremento, ele havia me convencido a fazer uma

separação de cores manual. O processo é meio complexo

para ser descrito em poucas linhas. Mas era mais ou

menos assim: tirávamos uma foto às 10h, e o Joãozinho

ficava até as 16h para conseguir fazer uma foto colorida

ficar apta a ser impressa.

Com intensa dedicação do Scal, o Marcio Frederico

Scaldini, fizemos a informatização da redação. Mesmo

que a limitação orçamentária tenha nos imposto um

misto de computadores jurássicos e os “modernos” 386…

Instalamos scanner - na época ainda eram scanners - e

duas imagesetters. E, então, fazer uma foto em cores

demorava 20 minutos!

A circulação também foi informatizada: o assinante

podia escolher onde queria receber o jornal. Em casa, na

caixa dos Correios, por exemplo. Quanta modernidade!

Difícil até imaginar como, um dia, pudemos viver sem

computadores!

Mas foi na redação que a Tribuna renovou sua alma.

Foram os anos dourados do jornalismo impresso, na fase

pós-televisão. O Plano Real trouxe o fim da inflação. E o

fim da perda financeira na receita publicitária.

Começava a febre dos fascículos. Com o propósito

de priorizarmos o conteúdo local, fizemos um balão de

ensaio com fascículos sobre o Museu Mariano Procópio.

Amadurecemos para o Cozinhas de Minas, talvez meu

xodó. Os Parques de Minas nos renderam um elogio do

diretor do IEF, admitindo não esperar tanto de um jornal do

interior. Vieram projetos especiais. O Crianças de Minas.

Vieram prêmios Shell com a Dani. E tinha a abnegação do

Beto Fulgêncio nas fotos desses trabalhos, o surgimento

do Fernando Priamo…

Em verdade, as palavras avançam no tempo, mais

rapidamente que os fatos, porque vêm a galope no

compasso das emoções.

Nesse momento, já éramos muito diferentes da nossa

largada. Ao PC e a mim juntava-se Denise Gonçalves,

que havia requisitado - e conseguido - que a Tribuna a

enviasse para um curso promovido pela Universidade

de Navarra. Foi o berço dos projetos especiais para as

eleições municipais. Depois enviamos também a Lilian. E a

Tribuna misturava na redação a velha e a nova geração.

Em uma mescla maravilhosa, nos deu tutano para

enfrentar a concorrência do jornal Panorama…

É, ter poucos anos faz mesmo a gente ter muita

intrepidez…

Sabe, detesto imaginar como o Elô deve estar agora,

vendo que em um iPhone seu ex-pupilo sequer consegue

embalar suas lembranças no número de linhas

determinado. Porque no jornalismo impresso é assim:

a gente nem começa uma história, mas sabe quando

terá que terminar. Escrever, então, é um ofício de retirar

palavras. O papel - ou a tela - é como um bloco rígido de

mármore, onde digitam-se cinzeladas, retirando o excesso

das linhas.

Sabe, meu bom e velho PC, companheiro de lutas, de

uma só história de nossas duas vidas, você sabe bem

que as palavras sempre acabam quando a saudade

vence a retórica.

Assim, à moda do meu saudoso pai, para não sair sem

triunfo em uma disputa perdida, tangencio na voz escrita

do meu poeta maior. Grande Drummond, você concorda

que Pessoa tinha a chave correta?

“No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!

Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,

Por uma viagem metafísica e carnal,

Com uma dualidade de eu para mim...

Comer o passado como pão de fome, sem tempo de

manteiga nos dentes!”

Foi quase como se tivesse sido hoje, antes do café da

manhã…

Marcos Neves

Diretor de edição da Rede Tribuna

SEGUE P51 >>>>

DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tribunademinas.com.br | • PÁGINA 50


40

ANOS

de

história

ESPECIAL

4 décadas com informação

de responsabilidade

e profissionalismo

FERNANDO PRIAMO

“Era meia-noite em ponto, iniciava o dia 1º de setembro de 2021, dia em que a Tribuna de Minas

completou seus 40 anos de existência. Diante das minhas lentes, dentro da Esdeva Indústria

Gráfica, nascia a impressão do exemplar que marcava essa data histórica. Devo confessar aqui

que fiquei profundamente emocionado, passando um filme pela minha cabeça, relembrando

cada momento dos meus 22 anos dedicados ao jornalismo diário, a luta e empreendedorismo do

Dr. Juracy Neves, as incansáveis batalhas dos inúmeros colaboradores/amigos que, assim como

eu, lutaram e lutam, no dia a dia para levar informação de credibilidade para nossos leitores. Obrigado,

Tribuna de Minas, por me proporcionar esse momento único na sua história.”

“Entre insegurança e

excitação, típicos de

uma recém-formada em

jornalismo, comecei minha

trajetória profissional

na Tribuna de Minas

iniciamente para uma

vaga temporária. Lá se vão

pouco mais de três anos e,

confesso, os sentimentos

iniciais ainda permanecem.

Sou grata pelo privilégio

de ser parte dos 40 anos

deste grande jornal e

aprender diariamente

com repórteres, editores,

fotógrafos e com quem

faz, a toda manhã, ter

uma nova edição nas

bancas. Agradeço as

trocas, as amizades,

aos desafios que essa

experiência profissional

tem me proporcionado.

Em um momento de tantas

incertezas, é gratificante

assimilar a todo o tempo a

importância do jornalismo

e contribuir para que as

pessoas se informem - e a

Tribuna me oportuniza as

duas coisas.”

Carolina Leonel, repórter

Fernando Priamo, editor de fotografia

Gracielle Nocelli

Repórter

A Tribuna de

Minas completa 40

anos. Inaugurado em 1º de setembro de

1981, o jornal tem sua história entrelaçada

à de Juiz de Fora, retratada diariamente

em suas páginas impressas e, nos

últimos anos, também nos canais digitais.

As muitas transformações vividas pela

sociedade ao longo dessas quatro décadas

não só foram temas de reuniões de

pautas que se transformaram em matérias

e séries jornalísticas, como também

promoveram mudanças e adaptações

nas formas de trabalho da equipe, que

manteve o compromisso de apurar os fatos

e informar a população com responsabilidade

e profissionalismo.

São muitas histórias para contar, afinal,

Juiz de Fora é destaque no cenário

político brasileiro, tendo alçado um de

seus nomes à Presidência da República.

Polo econômico da região da Zona

da Mata e referência nas áreas de serviços

e educação, é responsável por atrair

pessoas de diferentes lugares que a adotam

como cidade do coração. Também

possui uma cultura pujante, berço de

muitos artistas que ganharam destaque

nacional. Assim como acontece na cena

esportiva, com atletas de diferentes modalidades.

Mas a realidade de uma cidade de

577.532 habitantes, segundo estimativa

recente do Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), também é

marcada por dificuldades, sobretudo,

em meio à pandemia da Covid-19, considerada

“a maior crise sanitária da nossa

época” pela Organização Mundial da

Saúde (OMS). Sendo assim, o jornalismo

também se faz presente, registrando

os problemas vividos pela sociedade:

dos buracos nas ruas aos casos de violência,

passando pela desigualdade na

distribuição de renda e, desde março de

2020, os desafios e as dores causadas pela

Covid-19.

Tudo isso tem sido acompanhado

pelos jornalistas da Tribuna de Minas.

Presente desde a primeira edição do jornal

impresso, o editor geral Paulo César

Magella avalia como esse trabalho é realizado

hoje, com a convergência midiática.

“Num tempo de tanta informação e

de pouco conhecimento, a velocidade da

internet, paradoxalmente, nos ajudou,

pois os jornais se tornaram curadores

da informação”, analisa. “A apuração

detalhada e o estabelecimento do contraditório

não são encontrados nas redes

sociais e nas suas bolhas. O impresso

amplia a informação do digital, e esse

casamento nos garante ir adiante.”

A rotina da Redação começa cedo com

a apuração das informações e a elaboração

de notícias para o portal Tribuna

de Minas. Ao longo do dia, esse trabalho

tem sequência paralelamente à produção

da edição impressa e dos conteúdos

para os meios digitais. “O trabalho

inclui a produção de pautas, o filtro das

muitas informações que chegam para

nós, a distribuição para a reportagem e

o acompanhamento de tudo que é produzido

em diferentes plataformas e linguagens”,

explica a editora executiva de

integração, Luciane Faquini, responsável

por coordenar a equipe e orientar o conteúdo

editorial. “É um trabalho feito em

conjunto com os editores e os repórteres.

Apresentamos um jornalismo diário, objetivo

e responsável.”

Esse trabalho implica em muitos desafios,

como relata o coordenador de internet,

Eduardo Valente que, além de editar,

também é responsável por pensar o

posicionamento da marca nos meios digitais.

“Nosso portal é de conteúdo hard

news 24 horas, o que significa entregar a

informação de forma muito mais rápida,

mantendo a credibilidade e a qualidade.

Hoje o repórter sai para uma apuração

e quando chega ao fato já tem que munir

a Redação de informações para que

sejam colocadas no ar o quanto antes. É

um desafio diário.”

Destacando a importância do jornalismo

para a democracia, o editor do

Caderno Dois Wendell Guiducci aponta

outros desafios a serem vencidos. “O

jornalismo, em última instância, serve

ao povo, aos interesses do bem comum.

É preciso encontrar formas de mantê-lo

saudável, independente e profissional”,

analisa. “Outro grande desafio é fazer

com que as crianças, os adolescentes e

os jovens cresçam cientes da importância

da informação de qualidade para seu

desenvolvimento pessoal e para a coletividade.

Que entendam que é preciso

se informar por fontes confiáveis e profissionais,

para desenvolverem o pensamento

crítico e, portanto, a cidadania.”-

No último caderno comemorativo pelos

40 anos da Tribuna de Minas, convidamos

nossos leitores a conhecerem um

pouco mais sobre o trabalho do jornalismo

enquanto serviço para sociedade,

registro de acontecimentos históricos e

espaço para a memória e as vozes de Juiz

de Fora.

SEGUE P52>>>>

“Contar uma parte da

história de Juiz de Fora

- de seus moradores,

visitantes, suas tragédias

e glórias - é um privilégio.

Ao longo dos últimos

15 anos, acompanhei

muitos acontecimentos

como repórter da Tribuna,

aprendi, sorri, chorei, vivi.

Hoje o jornalismo não

é mais como naqueles

tempos e tornou-se ainda

mais um verdadeiro ato

de resistência. Com o

avanço da tecnologia, a

apuração ficou mais ágil,

possibilitando ao jornal

estar em vários lugares

ao mesmo tempo. Mas,

para mim, nada substitui

aquela entrevista olho

no olho, a troca entre

pessoas, a reportagem

escrita com a emoção

vivida.”

Sandra Zanella, repórter

DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tribunademinas.com.br | • PÁGINA 51


“Ser repórter da Tribuna

de Minas é realização

de um sonho. Quase

completando 10 anos no

jornal, ainda sinto meu

coração vibrar como

no primeiro dia. Me

sinto privilegiada pelas

oportunidades que tive

de contar histórias e a

escrever parte da história

da cidade. Algumas

deixaram marcas

profundas em mim. O

filho que matou o pai e

enterrou o corpo na frente

de casa, exatamente um

mês depois que eu havia

perdido meu pai; a prisão

de um juiz; o caso Imbel;

a jovem que perdeu o

noivo e fez uma festa

beneficente no dia em

que seria seu casamento;

e a luta da família Goldoni

são algumas delas.

Desejo que a Tribuna

continue por muitos

anos fazendo história

e ajudando a mudar

histórias.”

40

ANOS

de

história

ESPECIAL

Jornalismo a

serviço da sociedade:

o combate às fake news

Os meios digitais transformaram a forma

de produzir e consumir informação.

Com a possibilidade de acesso a uma infinidade

de conteúdos por meio de um

clique, o jornalismo profissional mostra-se

ainda mais importante nesse momento,

sobretudo, para a diferenciação

entre o que é verídico e as chamadas fake

news. w

A atividade jornalística tem como premissa

a divulgação das informações à

sociedade após a apuração dos fatos e

a checagem junto às fontes oficiais. “O

jornalismo é fundamental para a sociedade

e para a democracia, sobretudo

neste momento em que a desinformação

ganha corpo e infecta o ambiente

informativo”, afirma o editor do Projeto

Comprova - responsável por investigar

informações enganosas que circulam nas

redes - e coordenador dos cursos da Associação

Brasileira de Jornalismo Investigativo

(Abraji), Sérgio Lüdtke.

O especialista compara a informação

de boa qualidade à infraestrutura básica.

“A sociedade deveria exigir, e o Estado

deveria incentivá-la.” Para ele, o jornalismo

local, aquele que retrata o dia a

dia das cidades, tem um papel de extrema

relevância. “Os municípios que não

contam com este trabalho têm acesso à

informação geral. Não recebem notícias

locais apuradas com critérios jornalísticos,

baseadas em fatos e evidências confiáveis,

com diversidade de fontes, que

questionam o poder público e têm compromisso

com a busca pela verdade.”

Destacando que o jornalismo não é

perfeito, Sérgio avalia a função social da

atividade. “Os cidadãos dos municípios

que contam com a imprensa local têm a

quem cobrar, têm a quem recorrer.”

EXPLOSÃO NA IMBEL

Nos últimos anos, desmentir as falsas

informações que proliferam pelas redes

também entrou para a lista de atribuições

do jornalismo. Em 2016, quando

houve a explosão de um dos paióis da

fábrica da Indústria de Material Bélico

do Brasil (Imbel), no Bairro Araújo, Zona

Norte da cidade, as fake news invadiram

as redes sociais dos juiz-foranos, e coube

à imprensa local desmentir os boatos e

informar corretamente à população.

O fato ocorreu por volta das 23h do dia

16 de agosto daquele ano, quando um

forte estrondo foi ouvido em vários pontos

da cidade. Rapidamente, conteúdos

falsos proliferaram, levando pânico à população.

A equipe da Tribuna esteve no

local e, por meio da apuração junto às

fontes oficiais, confirmou que não houve

mortos ou feridos. Nos dias seguintes,

acompanhou os impactos do ocorrido ,

mostrando a realidade das 165 famílias

afetadas pela situação.

De acordo com a editora executiva de

integração Luciane Faquini, a pluralidade

das vozes sempre foi uma preocupação

da Tribuna de Minas. “Ao longo desses

anos, o jornal não abriu mão desse

papel. No editorial da primeira edição,

no dia 1º de setembro de 1981, a Tribuna

se propôs a trabalhar com os fatos, retratar

a realidade e ser humanista, buscando

o desenvolvimento e o diálogo com os

diferentes agentes sociais. A prestação de

serviços sempre esteve presente desde a

sua concepção e, sobretudo, agora com a

pandemia da Covid-19.”

FERNANDO PRIAMO

Michele Meireles, repórter

“Ingressei na Tribuna de

Minas em março de 2012.

Há quase uma década,

o jornalismo me ensina e

me desafia diariamente.

No caderno de Economia,

constatei a importância

dos números, mas aprendi

que são as pessoas

que os dão significado.

A passagem por outras

editorias ampliou esse

entendimento. Tive

a oportunidade de

conhecer diferentes

histórias e, através

delas, compreender mais

sobre a realidade que

vivemos. As diferentes

vozes da sociedade

são e continuarão

sendo a matéria-prima

do jornalismo. Que

tenhamos a pluralidade

como um de nossos

valores, ao lado da ética

e do compromisso com

a verdade. Acredito que

esse é o caminho para um

futuro próspero!”

Gracielle Nocelli, repórter

A pandemia além dos números

Durante a pandemia da Covid-19, o

jornalismo tem observado a necessidade

de intensificar o combate às fake

news e a prestação de serviços à sociedade.

Com a identificação de uma nova

doença altamente transmissível e que

pode ser fatal, a população se deparou

com muita desinformação, e a imprensa

tem desempenhado o papel de abastecer

a sociedade com informação de

qualidade, o que nesse momento é primordial

para salvar vidas.

Em Juiz de Fora, a Tribuna assumiu

a responsabilidade de noticiar a evolução

da doença na cidade, os cuidados

para a prevenção, as informações e os

números sobre a vacinação. “O nosso

portal chegou a dobrar o tráfego em

comparação com o período anterior à

pandemia. As pessoas passaram a buscar

a Tribuna como referência sobre o

assunto Covid-19 para se informar sobre

abertura e fechamento dos estabelecimentos,

protocolos de segurança,

mudanças no transporte público, entre

outras questões”, diz Eduardo Valente.

Nesse contexto, a Tribuna de Minas

realizou coberturas especiais, acompanhando

a realidade dos profissionais

da saúde que estão na linha de frente;

A pluralidade das

vozes, a prestação

de serviço e

o combate a

notícias falsas,

com apuração

dos fatos e

checagem junto

às fontes oficiais,

sempre foram uma

preocupação da

Tribuna

dos trabalhadores de serviços essenciais,

como motoboys e entregadores de

gás, que mantiveram as atividades de

forma ininterrupta; dos setores econômicos

que precisaram fechar as portas;

e os reflexos econômicos para a cidade.

Também foram narradas as histórias

de pessoas que morreram por conta da

doença, o que originou um caderno especial

em homenagem à memória das

vítimas na cidade. O jornal teve a oportunidade,

ainda, de narrar as histórias

de superação de recuperados que sobreviveram

à doença.

SEGUE P53 >>>>

DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tribunademinas.com.br | • PÁGINA 52


40

Reconhecimento por

fortalecer a democracia

ANOS

de

história

ESPECIAL

Ao abrir espaço para diferentes vozes, a

imprensa é responsável por ampliar o debate

social. Além disso, também é responsável

por apresentar os questionamentos da

sociedade aos poderes e demais agentes. A

veiculação de informações com diferentes

pontos de vista contribui para o fortalecimento

da democracia.

“Não vejo como pudéssemos ter uma democracia

sem jornalismo”, afirma a prefeita

de Juiz de Fora, Margarida Salomão, em entrevista

concedida à Tribuna.

Nas páginas da Tribuna, como recorda

Margarida, estão os registros das eleições de

1982. “Quando tivemos as vitórias do Tancredo

(Neves) no Governo de Minas e do Tarcísio

(Delgado) em Juiz de Fora, que foram

chaves naquele momento para a redemocratização

e abriram espaço para todos nós que

depois disputamos a cena política da cidade”,

destaca. “Além disso, é importante mencionar

que as vitórias do (Marcus) Pestana e da Raquel

(Scarlatelli), vindas do Diretório Central

dos Estudantes (DCE), também contribuíram

para renovar o cenário político local.”

Relembrando fatos políticos nacionais e

Redação da

Tribuna: a

credibilidade

do jornalismo

profissional é

o que garante

um lugar cativo

na sociedade,

mesmo

diante das

transformações

tecnológicas e

sociais

O lugar do jornalismo

na sociedade

Uma das vertentes do protagonismo do

jornalismo em Juiz de Fora é observada

pelos cursos de ensino superior existentes

na cidade, responsáveis pela formação de

talentos que atuam no mercado de trabalho

local e, também, são exportados para

outros lugares do Brasil e até fora do país.

Em entrevista à Tribuna, os professores

e coordenadores desses cursos afirmaram

que a expectativa é que o jornalismo saia

revigorado no período pós-pandemia da

Covid-19. Apesar de reconhecerem as dificuldades

vividas pela profissão, eles acreditam

que a credibilidade do jornalismo profissional

é o que garante um lugar cativo na

sociedade, mesmo diante das muitas transformações

vividas com o passar do tempo.

A coordenadora dos cursos de Jornalismo

e Publicidade e Propaganda do Centro

Universitário Estácio Juiz de Fora, Aline

Maia, confirma essa relevância. “O jornalismo

tem como matéria-prima a informação

de qualidade e, só por isso, justifico

o caráter essencial dessa atividade no contexto

atual e em qualquer outro contexto.”

Ela explica que é por meio dessas informações

que a população toma decisões

no dia a dia. “Desde a mais cotidiana como

colocar o guarda-chuva na bolsa após

saber a previsão do tempo até a definição

do candidato para fazer a gestão da cidade,

do estado ou do país.”

Neste sentido, o jornalismo local mantém

um diferencial. “É ele quem dá conta

da minha cidade, do meu dia a dia, do

que interfere diretamente na minha vida.

Por isso, é importante que a gente tenha

jornalistas e veículos que olhem para o

local.”

locais, a chefe do Executivo constata a contribuição

da atividade jornalística para a

memória histórica. “Nós temos um recorte

desde o final do século XX reportado pela

Tribuna. As greves nas universidades, ainda

na ditadura militar; as greves da UTE

(União dos Trabalhadores do Ensino de

Minas Gerais), de onde surgiram lideranças

como Luiz Dulci e Paulo Delgado; a primeira

tentativa de eleições diretas para reitoria

da UFJF; a elaboração da Constituição de

1988”, enumera. “Trazendo para perto de

mim, as minhas quatro candidaturas - sendo

eu a primeira mulher a disputar a Prefeitura

- também integram esses registros.”

Na análise da coordenadora dos cursos

de Jornalismo e Publicidade do UniAcademia,

Gilze Bara, os jornalistas devem

se adaptar às multiplataformas e às novas

tecnologias, mas a essência do profissional

se mantém a mesma. “O papel do

jornalista é fazer um jornalismo sério, diverso,

plural, com respeito aos preceitos

éticos e ouvindo todos os lados para que

possamos mostrar a relevância do jornalismo

na sociedade. O jornalismo é essencial

e tem o seu lugar. Que a gente continue

lutando pela liberdade de imprensa e

a continuidade da democracia.”

O coordenador do curso de jornalismo

da Faculdade de Comunicação da UFJF,

Eduardo Leão, concorda. Ele ressalta que

a formação dos novos profissionais inclui

as orientações sobre ética, informação

correta e bem apurada. “A prática mudou,

e, por isso, atualizamos o nosso currículo

em 2015. Imagino que, cada vez mais, essas

adaptações serão feitas em um espaço

de tempo menor por conta das novas

tecnologias. Mas os valores do jornalismo

são os mesmos, e nós continuamos priorizando

uma formação de qualidade.”

Reconhecendo as dificuldades do mercado,

que incluem o encolhimento das

redações, a extinção de veículos tradicionais

da imprensa, a incerteza sobre o modelo

econômico da atividade e os ataques

digitais, verbais e físicos, Leão também

mantém uma visão otimista. “O jornalismo

sempre terá o seu espaço. O nosso futuro

reserva mudanças e algumas dúvidas, mas

com certeza será digno porque a nossa profissão

continuará essencial pela função social

de informar, formar e educar.”

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

O presidente da Câmara Municipal de

Juiz de Fora, Juraci Scheffer, defende a necessidade

de uma imprensa livre para a

manutenção do Estado Democrático. “Mais

do que nunca, o jornalismo sério e comprometido

é de extrema relevância. Vivemos

um momento em que a desinformação tem

causado muitos danos.”

Juraci ainda condena os ataques sofridos

pela imprensa nos últimos tempos. “O

jornalismo fortalece a democracia quando

transmite a informação e permite que a população

forme a sua opinião. E, para isso, é

importante que a imprensa atue com liberdade

de expressão”, pontua. Infelizmente,

estamos vendo uma pressão muito grande

sobre os profissionais, muitos ataques e desrespeito.

Jornalismo forte é democracia forte,

e a população bem informada.”

Na avaliação da juíza diretora do Foro,

Raquel Gomes Barbosa, o papel de fiscalização

dos poderes feito pela imprensa também

fortalece a democracia. “Uma gestão

democrática se pauta na transparência, que

é assegurada pelo jornalismo. Ele é responsável

por levar a realidade ao povo e abrir

o espaço para o questionamento de eventuais

erros e suspeitas de corrupção.” Além

do trabalho de fiscalização, ela destaca a

ampliação do alcance das informações veiculadas

pelos poderes. “No Judiciário, a imprensa

local tem sido uma grande parceira

quando precisamos fazer comunicações à

sociedade, sobretudo, durante o período de

isolamento social na pandemia.”

FERNANDO PRIAMO

A conexão com

o público

As dificuldades impostas ao jornalismo trazem

o exercício de olhar para novas direções,

mas sem perder o foco na sociedade. “As empresas

precisam se estruturar para conseguir a

monetização nos meios digitais, pois o futuro

passa por essa adaptação”, alerta a presidente

da Alcar e professora titular da Faculdade

de Comunicação da UFJF, Christina Musse.

“Além disso, na internet, a concorrência pela

atenção do público é maior, mas é claro que as

marcas longevas, que estão situadas no mercado,

têm um lugar de referência.”

Para o editor do Projeto Comprova e coordenador

de cursos da Abraji, Sérgio Lüdtke, o

momento propicia uma maior interação com

a sociedade. “Parece-me que estamos vendo

o florescimento daquele jornalismo que era

a nossa expectativa já no início da era digital,

mais dinâmico e mais conectado com o público.”

Na avaliação da editora executiva da Tribuna,

Luciane Faquini, as novas tecnologias têm

evidenciado não só a importância do conhecimento

técnico, como também da aproximação

com o público. “Cada vez mais temos que estar

perto do nosso leitor e saber qual é o tipo de

informação que ele busca. Para isso, é preciso

ter o domínio das ferramentas digitais sem

deixar a essência do jornalismo, que continua

sendo a mediação do debate entre os diferentes

agentes sociais.”

O editor geral da Tribuna, Paulo César Magella,

pondera que o jornalismo passará por

transformações, mas seguirá firme na sua missão

junto à sociedade. “Para tanto, porém, é

fundamental investir na qualificação dos profissionais,

a partir das faculdades, e pelo aprimoramento

diário nas redações.”

SEGUE P54 >>>>

“Desde muito

pequena, assistia

ao meu pai

mandando cartas

para a Coluna dos

Leitores (hábito que

ele ainda mantém,

agora, com os

artigos no espaço

Tribuna Livre). Como

ele me incentivou

a gostar de leitura,

aos 14, decidi

cursar Jornalismo

e comecei a

sonhar que um

dia trabalharia na

Tribuna. Mas, como

minha mãe diz,

‘estrelas mudam de

lugar’, e eu acabei

cursando Letras.

Em 2012, por meio

de um processo

seletivo, finalmente

realizei o sonho do

primeiro emprego

e de ingressar na

Tribuna. Não como

repórter, como era

a ideia inicial, mas

como revisora

(‘eu mirei na Lua e

acabei acertando

as estrelas’, diz a

música). E lá se vai

quase uma década

acompanhando

de perto os

bastidores dessa

empresa séria,

com profissionais

extremamente

dedicados e

dispostos a sempre

trazer a verdade

para a população.

Orgulho-me de

fazer parte desse

time comprometido

e dessa brilhante

história de

credibilidade.

Parabéns, Tribuna!”

Raphaela Maximiano,

revisora

DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tribunademinas.com.br | • PÁGINA 53


“Trabalhar na Tribuna é

um dos capítulos mais

bonitos e emocionantes da

minha vida. Na faculdade,

entendi aos poucos que

havia um jornalista em

mim. Nesse processo, a

Tribuna sempre foi uma

referência imprescindível.

O trabalho dos repórteres,

que hoje tenho a honra de

chamar de amigos, eram

as palavras e imagens

que eu admirava a cada

edição impressa do

jornal que chegava às

minhas mãos. Quando

me entendi como parte

dessa equipe, experimentei

uma grande realização

pessoal e profissional.

Ter a oportunidade de ser

um dos profissionais que

contribui para o registro

da história da cidade na

Tribuna é motivo de muito

orgulho. Vida longa ao

jornalismo e vida longa à

Tribuna!”

Renan Ribeiro, repórter

“Utilizo este espaço hoje para

prestar uma singela homenagem

à Tribuna pelos seus 40

anos de atividade, levando

informação aos assinantes e

à população em geral. O meio

de comunicação surge da

necessidade humana de se

expressar, sendo instrumento

designado para difundir a

informação entre os cidadãos.

Assim como a Tribuna, que é

veículo de comunicação do

nosso município e região desde

1981 e comemora hoje 40 anos

de existência. A credibilidade

é o fator mais importante para

um veículo de comunicação.

O fato de a Tribuna estar

completando 40 anos é porque

tem garantido ao longo desse

período objetividade. Com

circulação diária, a Tribuna conta

com profissionais qualificados

- jornalistas, diagramadores,

editores, fotógrafos, revisora,

colunistas etc. -, que fazem

a informação chegar com

qualidade à casa das pessoas.

Parabéns à Tribuna pelos seus

40 anos de atuação.”

Antonio Carlos (Dudu), diagramador

As memórias e o

da imprensa d

“Diretas já!” e a

redemocratização

Em 40 anos de existência, a Tribuna

de Minas vem contribuindo para a criação

de registros da memória juiz-forana.

Nascida em 1981, a Tribuna teve como um

dos desafios iniciais a cobertura jornalística

do movimento Diretas Já, entre 1983 e

1984. “Foi um desafio, pois tínhamos que

competir com os grandes jornais que circulavam

em Juiz de Fora, especialmente

‘O Globo’ e a ‘Folha’. Quando ocorreu o

comício na Praça da Estação, com todas as

figuras de destaque nacional, como Tancredo

Neves, Ulysses Guimarães, Itamar

Franco e outros tantos, a Tribuna deu um

show”, relembra Paulo César Magella.

Para ele, que sempre acompanhou os

acontecimentos políticos de perto, as

eleições municipais também sempre

renderam coberturas diferenciadas, realizadas

em parceria com a equipe de jornalistas

da rádio. “Nossa primeira eleição,

no entanto, foi estadual, com a vitória

de Tancredo, em 1982. Antes disso,

vários episódios foram marcantes, como

a inauguração do Mergulhão, no mês anterior

ao pleito, como estratégia para favorecer

o candidato Eliseu Rezende. Não

adiantou.”

De acordo com PC, as grandes transformações

da cidade, como a reformulação

da Avenida Rio Branco, o surgimento

da Cidade Alta e a ampliação dos

acessos à cidade também renderam coberturas

marcantes para a equipe da Tribuna.

“Em 40 anos, tem muita coisa para

contar.”

Além de informar e prestar serviços à sociedade, o jornalismo

também cumpre o papel de registro histórico dos acontecimentos,

contribuindo para a preservação da memória. É por meio

dos arquivos existentes que se pode afirmar que a imprensa juiz-forana

é protagonista na história da cidade. “Juiz de Fora teve,

desde muito cedo, uma forte relação na defesa do acesso à informação.

No final do século XIX, surgiram os primeiros jornais.

Também aqui foi criado o primeiro sindicato de jornalistas de

Minas Gerais”, informa a presidente da Associação Brasileira de

História da Mídia (Alcar) e professora titular da Faculdade de

Comunicação da UFJF, Christina Ferraz Musse.

A pesquisadora relata que a cidade chegou a ter muitas pu-

HUMBERTO NICOLINE ARQUIVO TM

DOUGLAS FEDÓCEO ARQUIVO TM

A Tribuna teve como um dos desafios iniciais a cobertura jornalística do movimento Diretas Já, entre 1983 e 1984

A inauguração

do Mergulhão,

na gestão

do prefeito

Mello Reis, foi

também um

ato político

em favor do

candidato ao

Governo de

Minas Eliseu

Rezende

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DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tr


protagonismo

40

ANOS

de

história

ESPECIAL

e Juiz de Fora

gistros

líticos e

onômicos

sua trajetória de mais de 25

na Tribuna de Minas, Lu-

Faquini passou pela repore,

depois, pela edição dos

rnos de Economia e Política,

s do processo de aglutinadas

editorias do jornal. No

eiro caderno, teve a oportude

de acompanhar as tranes

até a instalação da Mers-Benz

na cidade. “Foi um

do muito marcante. A gente

panhou toda a negociação

a montadora, a confirmação

stalação da empresa em Juia

ora, a inauguração e a crise

a pouco depois do lançato

do Classe A.” Ela explica

sempre buscou trazer a ecoia

para o dia a dia de leitor.

ndo estive à frente da editoempre

tive essa preocupação

ue levássemos ao leitor uma

mação acessível, que traduos

números para a realidade

a vida.” Anos depois, receo

desafio de assumir a editoe

Política.

dos fatos marcantes foi o

ício de Dilma Rousseff, enandidata

à presidência da

blica, em 2010, no Terreirão

amba. “Foi a minha primeibertura

como editora de

ica, e era um evento grande,

contava com a presença do

residente) Lula e tinha cerca

mil pessoas assistindo. Sabís

que era um acontecimento

podia ficar marcado na hisdo

Brasil, porque tínhamos

candidata com chances reais

r eleita”, diz. “Mas o evento

inou muito tarde, e o site da

na tinha este dinamismo toe

hoje. Ficamos preocupados

o deadline do impresso, era

0 e ainda havia uma equipe

a. Mas conseguimos fechar

ição que, com certeza, ficou

um registro histórico.”

tro acontecimento político

também entrou para a hisrecente

foi a facada em Jair

onaro, em 2018, quando era

idato à Presidência da Repú-

, no Calçadão da Rua Hal-

“Quando ele veio à cidade, já

a expectativa de que poder

eleito, e o jornal mobilizou

entes equipes para acompalo”,

relembra. “Estávamos no

adão quando tudo ocorreu,

artir do momento que a nochegou

à Redação, todos se

ilizaram internamente para

ar o maior volume de inforões

possíveis. Aquele episóoderia

mudar a história das

ões. Sabíamos disto. Foi um

lho em grupo.”

blicações impressas na “fase analógica” da sociedade. “Algumas

com vida curta, outras mais ideológicas e, também, aquelas criadas

por jovens de forma quase artesanal. Todas tiveram a sua

importância por abrirem espaço às vozes de diferentes segmentos

que precisavam se expressar.”

Os registros produzidos pela imprensa local funcionam como

matéria-prima para pesquisadores de diferentes áreas. “São

documentos fundamentais para pesquisar a história da cidade.

Servem para descobrir os hábitos da população, o que era discutido,

quais eram os problemas, as doenças, o que eram os programas

da sociedade juiz-forana, as preocupações políticas. É de

um valor inestimável.”

MARCELO RIBEIRO ARQUIVO TM

O título brasileiro da Série D, conquistado

pelo Tupi em 2011

Cobertura do Miss Brasil Gay em 2000

A facada em Bolsonaro na esquina da

Halfeld com a Batista em 2018

RAYSA LEITE ARQUIVO TM

Aprendizado no

dia a dia

Antes de assumir a edição, Eduardo Valente

dedicava-se às reportagens da editoria

de Cidade, quando teve a oportunidade de

se especializar nas áreas de mobilidade urbana

e meio ambiente. Ele conta que aprendeu

muito com as apurações sobre as situações

enfrentadas pelos juiz-foranos no dia a

dia. “As coberturas de chuvas sempre foram

muito impactantes porque a gente via os desastres

causados pela natureza e a ação do

homem in loco”, destaca. “Nas reportagens

de mobilidade urbana, tive a oportunidade

de fazer muita coisa legal.”

Ele relembra a pauta que propunha a realização

de um diagnóstico do transporte

público. “Andei em 20 linhas de ônibus de

diferentes regiões da cidade. Chegava ao

ponto às 5h da manhã, com os trabalhadores,

para saber como era a experiência

com o transporte público.” Já nas coberturas

sobre a crise hídrica, Valente destaca a

aprendizado sobre como funciona o abastecimento

na cidade, as lacunas e falhas

existentes.

Miss Brasil Gay,

título do Tupi e

outras histórias

Completando 21 anos na Redação da

Tribuna, Wendell Guiducci relembra momentos

que marcaram a sua passagem como

repórter da editoria de Cultura e editor

de Esporte e internet. “A cobertura do Miss

Brasil Gay, em 2000, na companhia do querido

fotógrafo Henrique Viard, foi a minha

primeira grande tarefa como repórter.”

Ele também foi responsável pela cobertura

do Green Rock Festival, que transformou

o município vizinho de Palma na capital

nacional do rock durante os dias 30 e 31 de

agosto de 2002. “Eu e o saudoso fotógrafo

Antônio Olavo Cerezo passamos dois dias

registrando e vivendo o “Woodstock à brasileira.”

O título brasileiro da Série D, conquistado

pelo Tupi, em 2011, foi outro momento que

entrou para a história do Carijó, do esporte

de Juiz de Fora, da Tribuna de Minas e está

entre as principais memórias de Wendell.

No período em que foi o editor responsável

pelo site da Tribuna de Minas, ele também

relembra a mobilização da Redação

no dia do atentado a Jair Bolsonaro. “Naquela

época, eu era professor substituto na

Faculdade de Comunicação da UFJF e deveria

sair da Redação para dar aula à noite.

Em vez disso, por WhatsApp, pedi aos

estudantes que fossem à rua cobrir o ocorrido

para o site experimental que tínhamos

na disciplina. Permaneci na Redação

até fecharmos a cobertura, já de madrugada.

O trabalho continuou cedo no dia

seguinte, feriado de 7 de setembro”, conta.

“Sabíamos que estávamos reportando e

registrando ali um dos principais acontecimentos

da história do Brasil. E que o que

produzíssemos naquele dia seria pesquisado

e consultado por muitos anos.”

SEGUE P56 >>>>

“Sempre fui muito tímida,

mas hoje resolvi sair da toca

para falar só um pouquinho

desse grande jornal que está

completando 40 anos, graças

ao comprometimento e ao

respeito aos seus leitores e à

credibilidade da informação

e da confiança. Parabéns,

Tribuna!

Desde a minha adolescência

fui envolvida no jornal e

nem vi o tempo passar. E

passaram-se 40 anos!

É uma honra poder participar

dessa trajetória até aqui.

Inclusive, estou fazendo

essa homenagem para mais

esse caderno especial. Fiz

projetos lindos com pessoas

extremamente competentes

que me ajudaram a

aperfeiçoar na profissão e

aprendi muito com elas. Nem

dá para enumerá-las. Só tem

uma palavra: gratidão.

Amo o que eu faço, que é

organizar a disposição de

textos, fotografias, gráficos

e outros elementos em uma

composição para que ela

fique fluida, bela e atraente.

Espero ter contribuído um

pouco com o meu trabalho

nessas quatro décadas.”

Lena Sperandio, diagramadora

“Minha história com a Tribuna

começou quando ainda

cursava a faculdade de

Jornalismo, em 2016, no CES/

JF. Fui a primeira estagiária

na redação e cheguei com

expectativas altas, mas

com receio e insegurança.

Aos poucos fui aprendendo

e conhecendo a rotina da

redação. Vivenciei momentos

de adrenalina com conteúdos

factuais, conheci histórias

inspiradoras que pude

compartilhar no impresso

e web. Aos poucos meu

caminho foi sendo conectado

ao audiovisual e, então, me

descobri uma jornalista que

ama fazer vídeo e deseja,

através dele, compartilhar

novas histórias. Obrigada,

Tribuna, por lançar luz para

meu caminho no vídeo.”

Bárbara Landin, repórter

ibunademinas.com.br | • PÁGINAS 54 E 55


40

ANOS

de

história

ESPECIAL

As marcas da Tribuna em cada um

“Acompanho a Tribuna - de

dentro dela - há 27 anos!!!!

Mais da metade da minha vida

inteira!!!! Quase 3/4 da vida inteira

da Tribuna!!! Portanto, posso dizer: é uma vida

dedicada a um jornal que tanto me proporcionou

oportunidades incríveis!!!! Licença aqui para as

muitas exclamações, que tanto já cortei de textos

jornalísticos que passaram por mim nesses anos

todos como repórter e editora. Sim, aprendi a

cortar na carne, a eliminar gorduras, em prol de

um texto direto, informativo, mas nem por isso sem

emoção. Afinal, simplificar é bem mais difícil. Meu

desafio como editora é sempre descomplicar,

tornar a leitura agradável da primeira à última

linha. E nesse divertido exercício, a vida passa,

corre, voa. Comecei na editoria de Esportes, pulei

para Economia e mergulhei em Variedades, onde

conheci o Brasil como repórter e editora dos

suplementos de turismo e carro. Descobri que

aprendia a escrever e não sabia cozinhar ao fazer o

livro “Cozinhas de Minas”. E caí na Cultura por bons

20 anos até a pandemia chegar, e eu aqui, tentando

encantar o leitor no conteúdo patrocinado. Só

não usei as galochas do jornal para cobrir as

chuvas em Juiz de Fora... também não fui parar na

delegacia... nem no cemitério... Ainda bem, porque

sempre preferi as exclamações às reticências...

Então, muitas exclamações para a Tribuna!!!!”

Isabel Pequeno, editora

“A Tribuna de Minas sempre

esteve presente na minha

carreira. Desde o começo, até

mesmo quando fui campeão

mineiro de judô com 8, 9 anos, até as conquistas

olímpicas no voleibol. Acho que é muito bacana.”

Giovane Gávio, treinador e ex-jogador

de vôlei da Seleção Brasileira

“Juiz de Fora é uma cidade

forte, de instituições fortes.

Sua história está repleta de

bens culturais e patrimoniais de

importância e valor. E um desses exemplos

chega à vitoriosa marca de 40 anos. O

jornal Tribuna de Minas, por sua história de

perseverança e obstinação, que atravessa

o tempo e todas as suas intempéries, muito

mais do que um veículo de comunicação e sua

imensurável contribuição à história e aos dias

atuais de nossa cidade, cumpre um dever cívico

e comunitário de informar. Portanto, muito mais

do que celebrar, partilhamos um sentimento

de vitória. Hoje nossa missão é a de levantar

os mais animados aplausos de parabéns e de

agradecimento.”

Renato Villela Loures, presidente da Santa Casa de

Misericórdia de Juiz de Fora

“A Tribuna é

minha referência

de jornalismo

desde que me

mudei para Juiz de Fora. Sempre

sonhei em trabalhar no jornal,

e quando fui chamada para

integrar a equipe, há quase cinco

anos, descobri um mundo de

possibilidades no jornalismo,

proporcionado pela estrutura

e pelo prestígio do maior e

mais tradicional veículo de

comunicação da Zona da Mata.

Informar com qualidade é um

dos principais compromissos da

Tribuna, e fazer parte dos 40 anos

do jornal, contribuindo com essa

premissa e ajudando a construir

a memória da cidade que me

acolheu, é uma honra. Parabéns

e obrigada à Tribuna e a todos

os profissionais que fazem parte

dessa história!”

Rafaela Carvalho, editora

“A Tribuna é a

grande fonte de

informação da

cidade e, durante

seus 40 anos, além de fazer nossa

história, abrigou nossos melhores

jornalistas.”

Leila Barbosa, professora e escritora

“A Tribuna de

Minas é um dos

principais veículos

de comunicação

da cidade e da região, sempre

valorizando a informação de forma

isenta e com credibilidade.”

José Mariano Soares de Moraes,

superintendente do Hospital Monte Sinai

“Dos meus

80 anos de

vida, 40 estou

acompanhando a

Tribuna, como um parceiro e irmão

dos dias e dos tempos, das odes

e alegrias de nossas existências

paralelas. Que se multipliquem

em glórias, tantas mais. E tantos

40 mais. Para sempre.”

Carlos Bracher, pintor, escultor e escritor

“É um orgulho e uma

alegria para mim fazer

parte dessa trajetória, há

mais de 20 anos. Ao longo

dessas duas décadas, a Tribuna tem

sido a minha segunda casa. Lugar onde

aprendi a exercer a prática jornalística,

tive o prazer de trocar conhecimentos e

experiências com inúmeros colegas de

profissão e fontes, vivenciei (de perto) e

ajudei a registrar momentos importantes

para a história de Juiz de Fora, fiz amigos

de uma vida e posso exercer a profissão

que escolhi para mim, da qual me orgulho

tanto. Ser jornalista sob a chancela de

um veículo de credibilidade, que reúne

profissionais dedicados e vocacionados, é

um privilégio. À Tribuna, desejo vida longa

e o reconhecimento merecido ao trabalho

sério, responsável e diferenciado exercido

durante todos esses anos.”

Fabíola Costa, editora

“É com muita alegria que

comemoramos os 40

anos da Tribuna de Minas,

empresa exemplar, fundada

pelo saudoso Dr. Juracy Neves,

cuja característica foi o empreendedorismo

e a visão de futuro. Nosso querido pai, Dr.

Saulo Moreira (hoje com 99 anos), sempre

nutriu por ele uma amizade fraterna e

profunda admiração. A Tribuna atuou

durante todos estes anos com ética,

imparcialidade e documentando todos os

eventos importantes de nossa comunidade.

Juiz de Fora sente-se orgulhosa de ser o

berço deste veículo de comunicação e

com certeza continuará comemorando por

muitos anos este trabalho digno e nobre.

Parabéns, Tribuna de Minas!”

Sérgio Moreira, médico e filho

do ex-prefeito Saulo Moreira

“É inquestionável

a importância da

Tribuna de Minas com

informações precisas e

de credibilidade, que ajudam a divulgar

e promover o comércio local. Gostaria

de parabenizar pela brilhante trajetória,

especialmente, nosso saudoso Juracy

Neves, fundador e idealizador,

e toda a equipe.”

Aloísio Vasconcelos, presidente

da Associação Comercial e

Empresarial de Juiz de Fora

SEGUE P57 >>>>

DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tribunademinas.com.br | • PÁGINA 56


40

ANOS

de

história

ESPECIAL

“Desde que nasceu,

o jornal foi indutor do

desenvolvimento da

cidade. A Tribuna de Minas

é a cara de Juiz de Fora, não só na

economia, mas em todos os outros

setores. Desejamos que esses 40 anos

retratando a nossa realidade sejam

perpetuados.”

Rogério Barros, coordenador executivo do

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e

Similares de Juiz de Fora (SHRBS-JF)

“No acatamento do

dever republicano

da imprensa, vigente

instituição atenciosa às

incontáveis causas políticas, sociais e

culturais, o tempo de fluência da Tribuna

de Minas nos autoriza restaurar a história

da nação e, singularmente, desta cidade

plantada ao sopé do Morro do Imperador,

muriliana terra das macieiras. Resoluta,

a Tribuna de Minas honra a secular

tradição jornalística juiz-forana.”

“A cobertura jornalística

realizada pela Tribuna de

Minas é muito completa.

Trata-se de um informativo

diário que retrata com profissionalismo

e qualidade atos e fatos do cotidiano,

expressando a realidade econômica de

nossa cidade, os problemas enfrentados

pela população e debatendo questões

de importância a partir de um recorte

regional, servindo-nos como um valioso

instrumento norteador de nossas ações.”

Heveraldo Lima de Castro, presidente da Federação

das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)

Regional Zona da Mata e do Sindicato das Indústrias

de Panificação e Confeitaria de

Juiz de Fora (Sindipan/JF)

“A Tribuna de Minas

tem um histórico de

seriedade, credibilidade e

profissionalismo que foi

construído e consolidado ao longo

desses 40 anos. Nós ficamos felizes

em ser parceiros de um grupo forte e

reconhecido na cidade. Desejamos

felicitações e vida longa.”

José Alberto Pinho Neves, professor,

artista visual, gestor e curador

Célio Carneiro Chagas, presidente da Agência

de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região e

diretor-presidente do Hospital Albert Sabin

“Um jornal como a

Tribuna de Minas, que

avançou na tecnologia

para assegurar a informação

rápida e precisa a seus leitores através

das redes digitais - sem se esquecer

da essência do jornalismo de um jornal

impresso - merece o meu aplauso e

admiração.”

Emerson Beloti, presidente do Sindicato do

Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio-JF)

“Não se faz turismo

e eventos sem

comunicação, que

sorte a nossa poder contar com um

jornal do mais alto nível de qualidade

para incentivar o nosso trabalho. A

Tribuna de Minas valoriza os atrativos,

a história, os eventos, a infraestrutura,

os serviços e a cultura de Juiz de Fora.

É nossa biblioteca virtual, nosso posto

de informações turísticas on-line, nosso

folder impresso. É a voz do cidadão. A

Tribuna relata com maestria o dia a dia

da nossa cidade. Um veículo necessário

para quem quer viver, comprar, visitar,

investir, trabalhar e estudar por aqui.

Parabéns, Tribuna, por esses 40 anos

comunicando conosco com muita

qualidade!”

Thaís Lima, presidente do

Convention & Visitors Bureau

“O jornalismo local é

fundamental para

expor a realidade da

nossa cidade. Parabéns à

Tribuna por seus 40 anos, um jornal que

é genuinamente nosso. Prestigiamos

o jornalismo sério e de credibilidade e

apoiamos enquanto empresa de Juiz de

Fora.”

Marcos Casarin, presidente da Câmara dos

Dirigentes Lojistas de Juiz de Fora (CDL-JF)

“Ao longo desses 40

anos, a Tribuna tem

realizado um jornalismo

inteligente, trazendo a

notícia sempre em primeira mão, de

forma correta e assertiva. É um jornal

com conteúdo de credibilidade, que está

sempre se atualizando, inovando e à

frente das mudanças que ocorrem nos

meios de comunicação.”

Francele Galil Rocha, presidente da Associação

Brasileira de Bares e Restaurantes

(Abrasel) Zona da Mata

“Falar dos 40 anos

da Tribuna, que foi

lançada apenas 3

anos após a fundação

da Rezato, é falar da história que

compartilhamos em nossa cidade.

Especialmente quando observamos

os fatos econômicos, podemos ler,

em várias reportagens nessas quatro

décadas, um Raio-X da economia

brasileira e juiz-forana: as dificuldades

para conter a inflação nos anos 80, os

avanços significativos conquistados

com o Plano Real, a estabilização que

se seguiu a ele e os novos desafios

que agora enfrentamos. Tudo passou

e passa pelas páginas da Tribuna. A

Rezato sempre esteve presente nessa

jornada, como fonte de informação e

também como parceira anunciante.

A Tribuna é, e sempre será, uma

importante protagonista da história da

imprensa em Juiz de Fora. Parabéns

pelos 40 anos.”

Wilson Rezato, diretor da Rezato

“Tribuna de Minas:

quatro décadas

informando e

transformando. Mantendo

Juiz de Fora conectada com o país e o

mundo. Moto-contínuo indispensável,

ético e imparcial. Fiel escudeira de

nossas liberdades.”

Gerson Guedes, artista plástico

“A Tribuna sempre foi uma

grande aliada da Ajadi

e suas associadas que,

através do jornal impresso ou

on-line, sempre mantiveram a população

informada sobre o mercado imobiliário. Não

só com anúncios de venda e aluguel, mas

com conteúdo, tendências, entrevistas

e notícias que pudessem impactar

diretamente o consumidor na sua

decisão de uma negociação imobiliária.

É muito importante para a cidade ter

um veículo como a Tribuna, que com

muita credibilidade leva todos os dias

informação para o leitor, e hoje de forma

renovada, com um ótimo conteúdo

digital somado ao impresso tradicional,

o que nos mostra como uma empresa

pode se reinventar aos 40.”

Diogo Souza Gomes, presidente da Associação

Juizforana das Administradoras de Imóveis

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DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tribunademinas.com.br | • PÁGINA 57


40

ANOS

de

história

ESPECIAL

“Precisamos tirar o

chapéu para o jornalismo

de Juiz de Fora que tem

cumprido brilhantemente o seu papel

nesse período pandêmico. A Tribuna de

Minas tem prestado um serviço de muita

qualidade, informando e orientando a

população de Juiz de Fora e da região.

É uma cobertura completa feita com

responsabilidade e seriedade. Fico feliz em

ver meus ex-alunos trabalhando de forma

tão bonita e compromissada com a nossa

função social.”

Eduardo Leão, coordenador do curso de

jornalismo da Faculdade de

Comunicação da UFJF

“A Tribuna de

Minas e eu somos

companheiras de viagem.

Há 40 anos que eu sou leitora do jornal

e, eventualmente, personagem. A Tribuna

é um grande registro de todo o processo

da redemocratização brasileira, tal como

aconteceu no Brasil e em Juiz de Fora. O

jornalismo é inestimável como construção

de uma memória histórica. Não é possivel

escrever a história da nossa cidade sem

ler a Tribuna de Minas. Em nome de Juiz

de Fora, quero fazer uma homenagem ao

Juracy Neves, ao seu espírito visionário

e a sua compreensão de que aqui seria

possível construir um novo jornalismo

mineiro. Faço votos de que o jornal

consiga não só resistir às mudanças

tecnológicas, políticas e de diferentes

naturezas que estão acontecendo,

como também acredito que a Tribuna

possa somar às vozes do jornalismo com

repercussão nacional.”

Margarida Salomão, prefeita de Juiz de Fora

“Temos que agradecer

o que a Tribuna de

Minas fez, faz e ainda

vai fazer pelo município de

Juiz de Fora, a região da Zona da Mata

e o Brasil. Aqui grandes jornalistas se

destacaram e foram realizadas matérias

de relevância nacional. A longevidade é

fruto do compromisso assumido com a

sociedade de informar corretamente, com

responsabilidade.

Deixo o respeito e a admiração da Câmara

Municipal pela Tribuna de Minas, que tem

marcado a história da nossa cidade com

um trabalho exemplar. Nós precisamos de

uma imprensa livre e forte, por isso desejo

uma vida longa ao jornalismo de qualidade

e credibilidade feito pelo jornal.”

Juraci Scheffer, presidente da Câmara

Municipal de Juiz de Fora

“Uma vez, ‘o homem da

planície’ me falou que,

para construir o futuro de

Juiz de Fora, era preciso homens que

enxergassem além das montanhas da

cidade. Juracy Neves foi um desses

homens, um empreendedor visionário

que teve a coragem e a ousadia de

fundar o jornal Tribuna de Minas, que

integra hoje o mais completo e o mais

abrangente sistema de comunicação

genuinamente da região.

E com a personalidade de Juracy em

sua essência, a Tribuna está para a

comunicação assim como a Unimed

está para a saúde de Juiz de Fora.

Ambos são fruto de pessoas que

tiveram a coragem de enxergar além

das montanhas e que abraçaram

o compromisso de promover o

desenvolvimento e o engrandecimento

da nossa cidade.

Unimed e Tribuna de Minas mantêm um

relacionamento de longa data, pautado

na ética, transparência e respeito

mútuo. O jornal sempre acompanhou e

registrou em suas páginas os principais

avanços da nossa cooperativa de

médicos, eternizando a nossa trajetória

com a máxima fidedignidade. Tribuna

de Minas é o jornal de Juiz de Fora, de

reputação inquestionável, que dá vez,

voz e eco aos principais acontecimentos

da cidade e região. Pelo trabalho sério

e competente, os nossos aplausos, e

pela parceria, o nosso orgulho e o nosso

muito obrigado.”

Darlam Kneipp,

presidente da Unimed Juiz de Fora

“O jornalismo é

fundamental para

a sociedade e para a

democracia, sobretudo neste momento

em que a desinformação ganha corpo

e infecta o ambiente informativo. Eu diria

que informação de boa qualidade é como

infraestrutura básica, a sociedade deveria

exigir e o estado deveria incentivá-la.”

Sérgio Lüdke, editor do projeto Comprova e

coordenador de cursos da Associação Brasileira de

Jornalismo Investigativo (Abraji)

“Parabéns, Tribuna

de Minas, pelos seus

40 anos escrevendo e

divulgando a cultura na cidade.”

Amaury Linhares, empresário e produtor cultural

“Completar 40 anos

numa sociedade em que

tudo é tão rápido e veloz

é uma grande conquista. Desejo que

a Tribuna vá muito mais além pela sua

relevância para o jornalismo, a memória

e a pesquisa. O jornal e seus jornalistas

já foram temas de muitas pesquisas e

artigos acadêmicos.

Sou leitora diária e assinante da Tribuna

de Minas há muitos anos. É o jornal que

sempre me abasteceu com informações

da cidade. Conheci os bastidores do seu

início, quando o saudoso Ivanir Yazbec

fazia o projeto de diagramação do

jornal e me contagiei com o entusiasmo

daquela equipe. Acompanhei de perto o

trabalho dos colegas repórteres quando

nos encontrávamos nas coberturas que

eu fazia para TV.

Hoje, na sala de aula, mostro matérias

da Tribuna aos meus alunos que são

referência para pensar a cidade.”

Christina Ferraz Musse, professora titular da

Faculdade de Comunicação da UFJF e presidente

da Associação Brasileira de Pesquisadores de

História da Mídia (Alcar)

“Na pandemia de

Covid-19, o jornalismo

mostrou, mais do que

nunca, como ele é essencial

para a sociedade. Por isso, é muito

importante destacar o trabalho da

Tribuna de Minas, que está há quatro

décadas trazendo esse jornalismo

local profissional, de qualidade,

ininterruptamente. Só quem já fez sabe

como é dificil realizá-lo todos os dias, há

40 anos, sem falhar.”

Gilze Bara, coordenadora do curso de jornalismo

do Centro Universitário Academia (UniAcademia)

“A trajetória da Tribuna

de Minas é marcada

por sua credibilidade

junto à população de Juiz de Fora.

Como fonte de informação confiável,

acredito que nesses 40 anos o veículo

tenha contribuído para a formação

de pessoas que pensam a cidade

de forma crítica, entendendo a

nossa realidade para, assim, buscar

melhorias para todos. Além disso, vejo

suas páginas como um registro vivo

de nossa história!”

Jovino Campos, presidente e CEO do Grupo Bahamas

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40

ANOS

de

história

ESPECIAL

“Há 40 anos, a Tribuna

de Minas leva aos juizforanos

um jornalismo

comprometido com a apuração dos

FATOS do dia a dia da cidade. E,

através da qualidade da informação

produzida pelos seus profissionais,

possibilita que a notícia fortaleça a

memória da cidade.”

Antônio Almas, ex-prefeito de Juiz de Fora

“A Tribuna é de uma

grande importância

para nós, produtores de

eventos. Ter o seu evento

estampado na primeira página do Caderno

Dois e na Coluna do CR não tem preço.”

Sergio Evangelista, produtor cultural

“O jornal Tribuna de

Minas é um importante

aliado na divulgação

dos grandes talentos

da nossa cidade. Sempre abrindo

espaço para os eventos culturais,

principalmente o nosso carnaval. Vida

longa, que venha mais 40 anos!”

Armando Fernandes Aguiar (Mamão), músico

“É na cidade, no local,

que as pessoas vivem.

Por isso, o jornalismo feito

localmente, é fundamental

para que elas se tornem cidadãos e

cidadãs, com acesso à informação de

qualidade. Numa época em que mais

de 60% dos municípios brasileiros

não possuem qualquer forma local de

cobertura jornalística, nos chamados

“desertos de notícias”, o jornalismo de

qualidade produzido em Juiz de Fora é

uma garantia de que possamos exercitar

o direito de sermos bem informados e,

assim, poder conquistar outros direitos. Por

isso, um veículo de jornalismo local como

a Tribuna de Minas é essencial para a

Democracia.

A Universidade como espaço do saber tem

a imprensa local como importante parceira

para ampliar o alcance das descobertas,

do conhecimento gerado. A Tribuna de

Minas tem sido uma importante parceira

da Universidade Federal de Juiz de Fora ao

longo dos últimos 40 anos. É também por

meio das páginas do jornal, informação

hoje disponível em múltiplos suportes, que

a UFJF dialoga com a sociedade.”

Marcus David, reitor da Universidade

Federal de Juiz de Fora (UFJF)

“Em 2014, o Centro

Cultural Pró-Música,

Associação fundada por

mim e meu falecido esposo, Hermínio de

Sousa Santos, completava 40 anos de

ininterrupta atuação a favor da cultura

em Juiz de Fora. Neste mesmo ano, tem

início o processo de transferência de

governabilidade da Pró-Música para

a UFJF, após a doação de todo o seu

Patrimônio Material e Imaterial para esta

conceituada Instituição de Ensino. Para

comemorarmos esta data, lançamos, pela

editora do MAMM, o livro “Centro Cultural

Pró-Música 40 anos: Milhares no Palco,

Milhões na Plateia”, idealizado por Júlio

César de Souza Santos e escrito pela

Jornalista Lilian Pace e pela professora

Gilze Bara.

Agora, chega a vez da comemoração

dos 40 anos de existência da nossa

Tribuna de Minas. E, nessa oportunidade,

tenho a felicidade de poder externar

meu agradecimento a um dos principais

parceiros de nossa Pró-Música, por ter

registrado, ao longo de sua existência, um

criterioso diário dos projetos/eventos de

nossa Associação, permitindo, com isso, a

expressão “Milhões na Plateia” no título do

nosso livro - pois a constante divulgação

dos eventos/projetos da Pró-Música no

famoso Caderno Dois da Tribuna foi o

caminho para alcançarmos a presença do

público estimado nos eventos promovidos

pela Pró-Música ao longo desses 40

anos - e por ter ajudado a viabilizar um dos

principais propósitos da Pró-Música, o de

oferecer acesso de forma gratuita para

toda a população de Juiz de Fora e região

à cultura de qualidade.

Por certo, este casamento perfeito com

nossa Associação refletia o espírito

de “Homem das Artes” do fundador

do Jornal Tribuna de Minas, Dr. Juracy

Neves, que sempre valorizou o mundo

das atividades artísticas e, por isso,

sempre repassou este “Tom” para toda

sua equipe de Jornalistas e Editores de

Cultura, para a qual também registro

o meu agradecimento e meu aplauso

pelo trabalho de grande qualidade

desenvolvido diariamente junto ao Jornal

Tribuna de Minas ao longo destes 40

anos. Por isso, posso registrar que, a

existência do Jornal Tribuna de Minas e de

seu Caderno Dois representa, para nossa

cidade e região, um verdadeiro veículo de

consolidação e visibilidade do trabalho

de nossa gente em nossa cidade, e um

verdadeiro elo no fazer cultural de nossas

Associações. Obrigada, Tribuna de Minas.”

Maria Isabel de Sousa Santos, fundadora do Centro

Cultural Pró-Música

“Escolhi falar da

Tribuna, falando de

nostalgia. Acho que

foi quando ainda era estagiário na

Funalfa e responsável pelo clipping

do Cardeno Dois que fiz meu pacto

com o jornal. Primeiro, como leitor

assíduo, e, anos depois, como

repórter. Ao longo de 40 anos, dez

dos quais eu faço parte, a Tribuna,

além de informar, desempenha um

importante papel para alimentar

e responder à nostalgia dos juizforanos.

São quatro décadas

fazendo circular narrativas capazes

de conectar pessoas de diferentes

gerações, lugares e classes sociais.

Em suas páginas, é possível voltar

ao passado, matar saudades e

refletir sobre o futuro.”

Marcos Araújo, repórter

“Os 40 anos da

Tribuna de Minas

são motivo de muita

comemoração. Um

importante veículo de

comunicação de nossa cidade que

sempre apoiou o desenvolvimento

de Juiz de Fora e deu voz a novas

iniciativas e ao empreendedorismo.

A informação compartilhada de

forma responsável é fundamental

e é base para o desenvolvimento

social, cultural e econômico

de toda a comunidade. E esse

papel tem sido desempenhado

exemplarmente pela Tribuna de

Minas ao longo das suas quatro

décadas de jornalismo.”

Ana Luísa Arbex, sócia da ABX Gestão

“A Tribuna de Minas

é um veículo de

comunicação muito

importante para Juiz

de Fora. Para tudo o que a gente

quer saber, compra o jornal. É muito

bem informado. Para a Sociedade

Beneficente Mão Amiga, a Tribuna

sempre foi muito importante, desde

a fundação. Até hoje, a gente

tem vários recortes de jornais

mostrando que a Tribuna de Minas

também fez parte dos 40 anos da

Mão Amiga.”

Maria Aparecida da Silva, presidente-fundadora

da Sociedade Beneficente Mão Amiga

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DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tribunademinas.com.br | • PÁGINA 59


40

ANOS

de

história

ESPECIAL

“A Tribuna de Minas,

com sua capacidade

jornalística, sempre

trazendo ao leitor informações

de forma precisa e imparcial, contribuiu

para colocar a cidade nos píncaros do

jornalismo mineiro, quiçá nacional, sendo

responsável por divulgar Juiz de Fora,

bem como por colocar nossa população

atualizada com as notícias locais,

regionais, nacionais e internacionais,

praticamente em tempo real.

Podemos ainda enfatizar o apoio do

matutino à indústria e ao comércio local,

levando seus problemas e necessidades

ao conhecimento das autoridades

responsáveis, isso sem levarmos em

conta a plena divulgação dos eventos e

acontecimentos sociais. E mais, a Tribuna

de Minas aperfeiçoou, de forma exemplar,

o parque gráfico da cidade, na qualidade

de sucessora dos antigos matutinos

e vespertinos existentes na cidade.

Enfim, uma necessidade primordial ao

crescimento e importância da cidade no

cenário jornalístico nacional.”

João Fernando Lourenço, presidente da Ordem dos

Advogados do Brasil (OAB) Subseção Juiz de Fora

“Vivi intensamente quase

todos os 40 anos da

Tribuna de Minas na vida

comunitária e política de várias

formas. Juiz de Fora tem uma grande e

longeva tradição jornalística, tanto de

jornalistas muito competentes quanto

de veículos muito sérios. A Tribuna vem

coroar esta trajetória com um jornal que,

desde a fundação, caracterizou-se pelo

profissionalismo, pela competência e

pelo envolvimento com Juiz de Fora.

Sou testemunha disso. Nem sempre

concordando, mas sempre admirando.

É muito difícil e raro, fora das grandes

capitais, haver veículos de comunicação

impressos neste nível de qualidade.

Portanto, todos nós que gostamos e

vivemos em Juiz de Fora temos que

agradecer a todos os profissionais que

passaram pela Tribuna nesta trajetória.

A começar pelo Doutor Juracy Neves e,

depois, a todos os editores, jornalistas e

profissionais de apoio que nos propiciaram

um veículo de comunicação profissional,

moderno e admirável. Juiz de Fora é uma

escola de jornalismo, e a Tribuna é um

espírito disso.”

Custódio Mattos, ex-prefeito de Juiz de Fora

“Quarenta anos é uma

data muito significativa,

principalmente para um

jornal. A Tribuna de Minas

conquistou credibilidade com muito

profissionalismo, levando para a

cobertura do voleibol um trabalho

de equipe muito bom. É uma equipe

que conseguiu se manter durante um

bom tempo no mercado, que, hoje, é

complicado. E, a cada dia mais, está

se renovando. A Tribuna continua

firme e forte como uma referência,

apesar das mudanças nas formas de

comunicação. Parabéns e longa vida à

Tribuna!”

José Eduardo Bara, ex-jogador de vôlei da Seleção

Brasileira

“Em primeiro lugar, a

Tribuna representa a

democracia. O que é

certo ela fala, seja a favor ou

contra. Segundo lugar, gera empregos,

valorizando o jornalismo, e outros tantos

empregos, de suporte do jornalismo. E

terceiro, está gravado eternamente o

nome que representou muito bem este

complexo de empresas em Juiz de Fora,

Dr. Juracy Neves. O nome do Dr. Juracy

Neves está imortalizado não apenas em

Juiz de Fora, mas em toda Minas Gerais.”

Carlos Alberto Bejani, ex-prefeito de Juiz de Fora

“Lembro, quando

criança, da redação do

Jornal Tribuna de Minas

no Colégio Academia

de Comércio. Nasceu preto e branco,

ganhou cores na adolescência e

agora, na era digital, continua contando

as histórias da nossa gente com a

relevância do contexto do momento

e com a seriedade da informação

verdadeira em tempos de tantas notícias

falsas. A celebração dos 40 anos da

Tribuna de Minas é uma grande marca

do empreendedorismo do Dr. Juracy

Neves, juntamente com a seriedade e

competência de todos os profissionais

que fazem da Tribuna um grande jornal.”

Bruno Siqueira, ex-prefeito de Juiz de Fora

“A Tribuna de Minas

foi a redenção do

jornalismo na cidade.

Mantém até os dias atuais

a sua independência com relação ao

destino para que foi criada.”

José Eduardo Araújo, ex-prefeito de Juiz de Fora

“O jornal Tribuna de

Minas desempenha

papel de destaque

na história de Juiz de

Fora, sempre presente em todos os

acontecimentos importantes.”

Tarcísio Delgado, ex-prefeito de Juiz de Fora

“Nós artistas sempre

contamos com a

divulgação dos nossos

trabalhos culturais.

Sou grato por todos esses anos

estar sempre nas páginas deste tão

necessário jornal. Em 1984, o doutor

Juracy Neves patrocinou e divulgou

um dos meus primeiros espetáculos

em Juiz de Fora, cujo o enredo e o

cartaz da peça era sobre um anúncio

dos classificados. Em nome da classe

artística e cultural, agradecemos ao

jornal Tribuna de Minas, os jornalistas,

fotógrafos e toda a equipe.”

Edgar Ribeiro, ator e diretor de teatro

“É muito bom crescer

junto com quem apoia

a cultura e acredita em

você. A Tribuna de Minas

sempre foi um jornal voltado fortemente

para a minha área. Esteve presente

democraticamente, desde do início

da carreira, quando comecei somente

como músico, e sempre dando muita

força como empresário. Estive à frente

do Cultural Bar por 22 anos e como

músico por quase esses lindos 40 anos

de sucesso. Só tenho a agradecer. Fico

feliz por fazermos parte dessa jornada

juntos, escrevendo a história da nossa

arte. Muito obrigado!”

Marcelo Panisset, empresário, músico e produtor

cultural

>>>>

EXPEDIENTE

Suzana Neves - Diretora Presidente Márcia Neves - Diretora Geral Marcos Neves - Diretoria de Edição

Paulo Cesar Magella: Editor Geral

Luciane Faquini: Editora Executiva de Integração

Gracielle Nocelli: Reportagem

Fernando Priamo: Edição de fotografia

Lena Sperandio: Projeto gráfico e diagramação

Luciane Faquini: Coordenação geral e edição

DOMINGO, 5 DE SETEMBRO DE 2021 | tribunademinas.com.br | • PÁGINA 60

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