Chapa-2

O
grupo político que
dirige a APP-Sindicato
há décadas dá
claros sinais de que
não é mais capaz de mobilizar
a categoria para lutar contra a
retirada de direitos e por suas
reivindicações mais sentidas.
Esta incapacidade é fruto de
uma adaptação, de longo
prazo, da atual diretoria à estrutura
sindical vigente, que
substituiu a luta dos trabalhadores
de forma independente
pela politica de colaboração
de classes, de acordos pelo
alto, e pela tremenda burocratização
das instâncias do
sindicato. A “politica do cafezinho”
no lugar da organização
por local de trabalho, os acordos
de gabinetes no lugar da
mobilização da categoria e o
controle burocrático do sindicato
ao invés de dar voz e protagonismo
aos trabalhadores
em educação. É preciso reverter
esta situação! É necessário
devolver a APP-Sindicato aos
trabalhadores em educação!
A APP precisa voltar a ser um
instrumento de luta independente
de patrões e governos!
A insatisfação com a forma
como a atual direção da
APP-Sindicato conduz as greves
e a luta contra o governo
é facilmente percebida entre
os membros da categoria.
Isso reflete no alto índice de
dessindicalização e no afastamento
de muitos colegas
das lutas. Invariavelmente a
direção de nosso sindicato
aponta os educadores, que
estão diariamente no chão
da escola, como responsáveis
pelas derrotas. Nada
mais falso! Não percebem estes
dirigentes que são os próprios
culpados por conduzir
os trabalhadores às derrotas.
Exemplos de greves massivas
que foram abruptamente
interrompidas pela direção,
sem nenhuma conquista ou
resposta efetiva, são vastos.
A categoria está cansada de
entrar em luta e voltar “com
uma mão na frente e a outra
atrás”, sentindo-se traída
e abandonada pela atual
direção da APP. É necessária
uma nova direção, realmente
comprometida com a categoria
e que leve a luta até o
fim, sem abandonar os trabalhadores
em educação no
meio do caminho.
Outro elemento que amplia
a insatisfação da categoria
com a atual direção
da APP é a falta de autonomia
do sindicato em relação
aos partidos políticos. Quem
deve definir as ações da categoria
são os trabalhadores,
nas instâncias de decisão do
sindicato. Os interesses dos
trabalhadores não podem ser
sobrepostos por interesses
eleitorais do grupo político
que controla o sindicato, definidos
nos gabinetes.
É evidente que em períodos
eleitorais é preciso tomar posição,
afinal não é possível ficar
neutro. Porém somos contrários
ao jogo eleitoreiro. Fazemos
questão de destacar que
não somos uma chapa “apartidária”
ou “antipartidária”! Somos
a favor da democracia dos
trabalhadores. Defendemos
que os trabalhadores sejam
livres para participar de partidos,
agrupamentos políticos
e também atuar de forma independente.
Mas o sindicato,
não pode, sob hipótese nenhuma,
tornar-se correia de
transmissão de um grupo político
e abdicar da autonomia
dos trabalhadores. Quem sempre
deve dar a última palavra
são os trabalhadores e não os
parlamentares que dizem representar
a categoria.
Compreendemos que é
necessária a mais ampla democracia
e unidade para a luta
e, nesse sentido, defendemos
a bandeira da FRENTE ÚNICA,
fortalecendo o sindicato por
meio da união de todas as forças
que estejam dispostas a
participar da luta efetiva contra
a retirada de direitos e pelas
reivindicações dos educadores
e demais trabalhadores.
Por essas e outras razões
é que buscamos apresentar
nesse período eleitoral da
APP-Sindicato uma chapa de
oposição à situação, como alternativa
política à disposição
da categoria dos educadores.
Propomos organizar uma luta
pela renovação nos quadros
de nossa direção sindical, tanto
na instância regional como
na estadual.
A construção desta chapa
e desta frente de oposição
conta com educadores
e trabalhadores de base que
sempre tomaram parte ativa
na vida do sindicato. Entendemos
que neste momento
crítico pelo qual passamos,
com intensos ataques dos governos,
cortes de direitos, sucateamento
da educação pública,
destruição dos serviços
públicos, superexploração,
militarização, assédio e desvalorização
dos educadores, é
preciso fortalecer e ampliar o
espírito de luta no interior da
APP e nas escolas. Para isso, o
primeiro passo é devolver à
categoria o controle sobre o
sindicato.
Por fim, apresentamos a
seguir as principais bandeiras
de luta que entendemos
como essenciais para agitação
e mobilização no seio de
nossa categoria, frente à atual
conjuntura. Esperamos poder
contar com seu apoio! Juntese
a nós nesta batalha! Nestas
eleições sindicais, vote na
Chapa 2: “APP de Luta e pela
Base: A mudança que precisamos!”
Venha ajudar a construir
uma oposição democrática e
consequente dentro da APP!
CHEGOU A HORA!
Dias 30/11, 01 e 02/12 vote por uma APP de Luta
e Pela Base no Núcleo de Cascavel! Vote Chapa 2!

CONHEÇA A CHAPA 2
APP DE LUTA E PELA BASE:
a mudança que precisamos
Péricles Ariza
Presidente
Marcia Farherr
Secretaria Geral
Vera Lucia Balbinotti
SECRETARIA DE FINANÇAS
Franciele K. Vieira
Secretaria de Organização
Jeremias Ariza
Flávia Cecilia Pereira
Bibiano de Oliveira
Estela M. T. S. Menezes
Secretaria de Aposentados
Secretaria de
Secretaria de
Secretaria de
Sindicalizados
Assuntos Jurídicos
Administração e Patrimônio
Adão G. de Campos
Secretaria de
Ana Paula Noffke
Secretaria Educacional
Eneas José Corbari
Secretaria de Formação
Herman C. Junkes
Secretaria de
Assuntos Municipais
Política Sindical e Cultural
Comunicação
Christiano Tortato
Roseny Dalla Valle
Marcelina Tascheck
Graziela L. M. Mansano
Secretaria de
Secretaria de Políticas
Secretaria de
Secretaria da
Política Sindical
Sociais e Direitos Humanos
Funcionários
Mulher Trabalhadora e
direitos LGBTQIA+
Daniela Milani
Maria A. P. Ferreira
Secretaria de Promoção da
Secretaria de
Igualdade Racial
Saúde e Previdência

PROPOSTAS E PLANO GERAL DE LUTAS:
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PELO DIREITO AO TRABALHO E EM DEFESA
DA DIGNIDADE DOS TRABALHADORES EM
EDUCAÇÃO
Pela abertura imediata de concurso público para
professores, técnicos e funcionários! Pela revisão dos
contratos de trabalho dos professores e funcionários
do Regime PSS, de modo que garanta o direito ao
trabalho e à saúde, além de valorização por maior
titulação e formação (especialização, mestrado e
doutorado). Não às demissões e ao desemprego na
categoria ou fora dela!
PELA REDUÇÃO DA JORNADA E DA
INTENSIDADE DO TRABALHO SEM REDUÇÃO
DE SALÁRIO
Retomar e intensificar a luta pelo cumprimento da
lei da hora-atividade e da hora-aula! Em defesa da
saúde e da qualidade de vida dos trabalhadores
da Educação! Divisão das horas de trabalho entre
todos, sem redução de salários!
REAJUSTE AUTOMÁTICO DOS SALÁRIOS
DE ACORDO COM A INFLAÇÃO
Defender a DATA-BASE e o salário dos trabalhadores!
Lutar contra o arrocho salarial provocado pela
elevação de preços e impostos!
POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO
Pela redução do número de estudantes por turma.
Pela ampliação do porte das escolas, construção
de mais escolas e salas de aula e a contratação
de mais profissionais, funcionários e professores.
Não ao fechamento de turmas e escolas! Por um
investimento massivo na educação pública!
NÃO AOS CORTES NA EDUCAÇÃO E
DEMAIS SERVIÇOS PÚBLICOS
Não à “Reforma Administrativa” (PEC 32) do governo
Bolsonaro e Guedes! Abaixo o “ajuste fiscal”! Não
aos cortes! Não à proibição dos governos estaduais
e federal de fazerem novos investimentos em
serviços públicos nos próximos 20 anos!
NÃO ÀS TERCEIRIZAÇÕES E A PRECARIZAÇÃO
DOS CONTRATOS DE TRABALHO
Pela revogação imediata da lei das terceirizações, que
acaba com os cargos de Agente 1 e Agente 2 nas escolas
públicas! Concurso público já!
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NÃO À MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS, À
OPRESSÃO E À PERSEGUIÇÃO AOS QUE LUTAM
POR SEUS DIREITOS
Pelo fim da militarização das escolas no Paraná!
Reverter a situação das escolas que foram
militarizadas! Combater todo e qualquer tipo
de preconceito e opressão, como o machismo,
a homofobia, o racismo e a repressão contra
os movimentos sociais, sindicais e estudantis.
Contra o assédio moral nas escolas! Intensificar
a luta pela defesa das liberdades democráticas,
da liberdade de organização dos trabalhadores
e da liberdade de cátedra! Em defesa da livre
organização sindical, do direito de greve e de
resistência!
COMBATER A BUROCRACIA SINDICAL
É necessário abrir as portas e os portões
de nosso sindicato à categoria! Facilitar
a participação de nossos educadores nas
atividades sindicais, combater a prática de
encastelamento e formação de uma casta
burocrática nos sindicatos, para impedir que se
crie um afastamento ou abismo entre a base da
categoria e o sindicato.
PELA ORGANIZAÇÃO DE COMITÊS EM
DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
Organizar uma ampla e massiva campanha nas
escolas e comunidades contra os cortes e em
defesa do ensino público! Por uma Educação
pública, laica, gratuita e para todos, em todos os
níveis!
ABAIXO OS GOVERNOS
BOLSONARO E RATINHO JR! ABAIXO
TODAS AS CONTRARREFORMAS APROVADAS
EM PREJUÍZO DOS TRABALHADORES
Pela revogação das Reformas da Previdência
(estadual e federal), Trabalhista e do Ensino
Médio! Somente pela derrubada dos governos
declaradamente inimigos da classe trabalhadora,
como os de Bolsonaro e de Ratinho Jr., poderemos
abrir caminho para o restabelecimento de nossos
direitos e a construção de uma nova sociedade.
Não podemos esperar até as eleições de 2022!
Precisamos derrubar Bolsonaro, Ratinho e seus
governos imediatamente!
Dias 30/11, 01 e 02/12
vote nas chapas 2 para a
direção do Núcleo APP de
Cascavel e também para a
direção estadual

PRINCÍPIOS DA CHAPA 2 APP DE LUTA
E PELA BASE: a mudança que precisamos
Independência política e financeira de governos e patrões:
Acreditamos que o sindicato não deve ser atrelado a nenhum governo ou patrão. O sindicato precisa ser plenamente
independente para lutar pelos interesses imediatos e históricos da categoria. Por este motivo, deve viver apenas da
contribuição financeira voluntária dos sindicalizados.
Autonomia em relação aos partidos políticos:
O sindicato não pode ser correia de transmissão dos partidos políticos. Quem deve decidir de maneira soberana os rumos
do sindicato é apenas a categoria em seus fóruns de decisão. Por isso defendemos um sindicato autônomo. Ao mesmo
tempo, não somos contrários a que pessoas sindicalizadas sejam filiadas a partidos políticos. Isso é um direito democrático.
Trabalho de base e Organização por Local de Trabalho (OLT):
Um sindicato só existe em função da categoria. Cada local de trabalho é uma célula que deve estar conectada à direção. Para
que isso aconteça, cabe à direção sindical preparar os meios para que os locais de trabalho tenham condições de debater
regularmente as pautas da categoria. Para atingir este objetivo, é preciso reforçar o papel do representante por local de
trabalho, que, mais do que um transmissor de informações, deve ser um agente formador e catalizador das discussões e
das lutas. Porém, não basta delegar tarefas e incentivar a OLT, é preciso formar os representantes e estar presente em cada
local de trabalho, auxiliando a categoria nos momentos de dúvida e de ação.
Formação permanente do conjunto da categoria:
Articulada ao trabalho de base e à OLT está a necessidade de uma sólida formação da categoria. Não basta delegar tarefas
aos representantes do local de trabalho, deixando-os solitários nas tarefas do dia-a-dia. É preciso reconhecer e valorizar o
papel do sindicato como espaço de discussão e formação política. Só assim o representante poderá ancorar suas ações em
bases sólidas dentro do seu local de trabalho.
Defesa irrestrita da democracia interna e das instâncias de decisão do sindicato:
Uma vez que realizamos a defesa intransigente da independência perante patrões e governos, acreditamos na importância
do fortalecimento das instâncias de decisão do sindicato, para que assim este seja de fato autônomo. Por meio delas, a
categoria deve ter o direito de se expressar, bem como ouvir e discutir paciente e solidariamente com todos os colegas de
categoria. É preciso fortalecer os Conselhos de Representantes como espaço de discussão, deliberação e encaminhamentos
e as Assembleias como instrumento de debate, reflexão, formação e decisão coletiva.
Entre em contato:
WhatsApp: (45) 9919-3550
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