Figura 25: Vista de Uma das Fachadas.Fonte: Iwan, (2010) .45
Figura 26: Croqui do Projeto - Vista 1.A obra em questão, foi criada pelo arquiteto japonêsJunya Ishigami para a Bienal Internacional de Vienaem 2008, trata-se de estufas construídas na escalade 1:1, utilizando cálculos estruturais precisos, mas comcerteza, não são os dados técnicos que impressionam.Figura 27: Natureza extrema: paisagem de espaços ambíguos.Levando em consideração que a arquitetura é algomuito complexo, principalmente de se representar,muitas vezes utiliza-se de outros artifícios para isso.Para entendermos essa perspectiva, devemos nosbasear nos modelos de operação de comando darealidade, citados no livro Simulacros e Simulaçãode Jean Baudrillard, nele encontra-se a definição deque simulacro “é ser o que não é”, simulação “é nãoser o que é” e dissimulação é “não ser o que não é”.A estufa em si, que é o involucro de todo o projeto,poderia representar um simulacro, já que dentrodela poderia se cultivar plantas de qualquer lugar domundo, e portanto, fazer com que as pessoas sesentissem em outro lugar (sendo o que não é), assimcomo poderia simular ser arquitetura, mas Ishigamivai além e consegue materializar o real, a própriaarquitetura.Figura 28: Croqui do Projeto — Vista 2.O projeto, minimalista nos mínimos detalhes, nãotem limites rígidos, é quase imperceptível o queinterior e o exterior, causando a impressão de que avegetação de dentro e a de fora habitam um mesmoespaço, embora andando pelo espaço você encontremoveis que te fazem sentir em um quarto ou sala.Ele consegue criar esse espaço que reconhece quetudo, dentro e fora, vegetação, móveis, arquitetura,terreno, ambiente, existe ao mesmo tempo emperfeito equilíbrio.Fonte Figuras, 26,27, 28: JapanFoundation (2008).46