Revista Identificação - 1ª Edição
Pensada por mulheres e feita para empreendedoras. É o resultado da união de um grupo que busca oferecer conteúdo de qualidade sobre o universo do empreendedorismo feminino, sendo fonte de inspiração e autoestima para outras mulheres que também empreendem, em todos os ambientes, regiões do país e classes sociais.
Pensada por mulheres e feita para empreendedoras. É o resultado da união de um grupo que busca oferecer conteúdo de qualidade sobre o universo do empreendedorismo feminino, sendo fonte de inspiração e autoestima para outras mulheres que também empreendem, em todos os ambientes, regiões do país e classes sociais.
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mpreendedora há mais de 15
anos, Fany Miranda é artista visual
(autodidata) premiada e conta
que desde pequena seu sonho
era ser empresária, porque, aos
seus olhos de crian-. Eça, isso era muito chique. Em 2006, investiu o
dinheiro da rescisão do seu primeiro emprego
em material de caligrafia artística e a partir de
então passou a caligrafar convites de
casamentos. Foi assim que tudo começou. Nas
palavras dela, “não fui eu que escolhi a arte. A
arte me escolheu para me salvar. A arte me
salva todos os dias.”
Além disso, Fany foi a responsável pelo 1° Ateliê
LGBTQIA+ do Brasil no Sistema Prisional,
inaugurado em 2022.
Na Revista Identificação, ela é produtora de
conteúdo da editoria de Sociedade e
Criatividade e acredita que esta é uma
oportunidade de ser um canal de boas
contribuições: “Vamos mostrar a força e o
potencial que todas nós temos, e fazer a
diferença na forma de comunicar”.
Hoje, ela é artista da L’Oreal Paris, mas já
trabalhou por vários anos criando para
empresas como Melissa e O Boticário. Além
disso, é produtora cultural, grafiteira,
educadora, líder social na ONG Jampa Invisível
(@jampainvisivel) e presidenta da Associação
de Mulheres Empreendedoras da Paraíba. Uma
verdadeira história de inspiração.
Como mulher negra, mãe e empreendedora,
Fany aponta que a sua maior dificuldade
sempre foi vencer o estereótipo. Mas ela toma
isso como um desafio e adora se ver desafiada
para mostrar que sim, as aparências
enganam, e que a sociedade é cruel quando te
julga. “Gosto de mostrar que consegui ocupar
os espaços com ousadia sem precisar me
esconder por trás de uma fantasia.”, afirma.
Com uma frase que carrega o significado do
seu fazer artístico quase como um mantra,
“Afeto Cura”, ela relata que olhar para a sua
história de vida e superação é motivação para
viver cada dia, e que o seu compromisso como
empreendedora é levar às pessoas a arte, a
provocação, e estimular o pensamento.
Sua empresa (@fanycaligrafia) faz parte do
acervo do Museu da Pessoa com o projeto que
gerou (e gera) soluções inovadoras para o
enfrentamento da pandemia do Covid-19 nas
comunidades da cidade de João Pessoa.
@FANYCALIGRAFIA