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REVISTA SF COM #01

Revista SF Com | #1 Todos os direitos Reservados para Sheila Fonseca Comunicação. www.sheilafonseca.wordpress.com

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F O T O : A C E R V O .

Adeus, Elis.

Era manhã do dia 19 de janeiro de 1982,

quando o Brasil parou para chorar a morte de

Elis Regina. A reação era de perplexidade: O país

tinha perdido, aos 36 anos, sua maior cantora.

O clima de comoção generalizada instalou-se

rapidamente, com populares indo às ruas para

dar o último adeus à estrela. Elis foi velada no

dia 20, no Teatro Bandeirantes, em São Paulo.

A morte prematura em circunstâncias suspeitas,

em plena reabertura, anistia e após o atentado

no Riocentro, deixava muitas dúvidas no

primeiro momento. A imprensa se desdobrava

por uma informação, como relembra o repórter

Ernesto Paglia, que trabalhou na cobertura:

“Era preciso confirmar a informação e nós

viemos direto à casa de Elis. Na época ela

morava no quinto andar de um edifício na

Rua Melo Alves, na região dos Jardins, em

São Paulo. Eu fui direto à portaria,

conversei com o zelador. Ele disse que

Elis Regina havia saído desmaiada nos

braços do seu namorado, e foram direto

para o Hospital das Clínicas”.

- Ernesto Paglia

Mais tarde, confirma-se o que ninguém queria

acreditar: Deprimida, a cantora morreu de

overdose da mistura entre o vermute Cinzano e

cocaína, em doses generosas.

Até hoje considerada insubstituível, a memória

de Elis Regina evoca saudades e rende justas

homenagens. Evoé, Elis!

S F C O M | 0 9

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