Abduções alienígenas: Um fenômeno marcado por traumas, abusos e agressões
Sobre relatos de pessoas que se dizem abduzidas por alienígenas/extraterrestres.
Sobre relatos de pessoas que se dizem abduzidas por alienígenas/extraterrestres.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
1
ABDUÇÕES ALIENÍGENAS: UM FENÔMENO MARCADO
POR TRAUMAS, ABUSOS E AGRESSÕES
Por Monica S. Borine PhD
Os relatos de abduções alienígenas, extraterrestres conhecidos
são fenômenos que pessoas do mundo todo independente de credo, situação
social, econômica, idade e raça. Porém é importante esclarecer que, embora
exista uma série de estudos científicos ao redor do mundo sobre abduções
alienígenas, ora para comprovar o fato, ora para refutá-lo, nada foi declarado
sobre sua existência pela comunidade científica, embora a incidência
envolvendo pessoas que se declaram vítimas de experiências com OVNIs e
seus ocupantes seja cada vez maior.
O termo “Síndrome da abdução alienígena” é utilizado para definir
uma pessoa que diz ter sido retirada do seu local de origem, às vezes
interrogada e/ou pesquisada sem o seu consentimento consciente, resultando
em sintomas físicos e psicológicos, na maioria das vezes, com stress póstraumático
(Borine, 2014). Mesmo que considerado uma síndrome mental de
origem desconhecida ou decorrente de vivências pautadas na realidade, nossa
ciência precisa nos dar respostas efetivas sobre o fenômeno, pois a pessoa
que interage com OVNIs, muitas vezes, necessita integrar a experiência em
sua consciência e na vida.
Considero importante salientar que, em 2014, na Antiqua, Guatemala,
fundei a Exopsicologia, no V Congresso Latino-americano de Psicologia,
promovido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). A Exopsicologia é um
ramo dos estudos psicológicos, cujo propósito é estudar, cientificamente, os
relatos de contatos com OVNIs e a Síndrome da Abdução Alienígena,
utilizando os recursos e instrumentos da Psicologia. Para o tratamento clínico
de pessoas afetadas por esses conteúdos anômalos, desenvolvi a
Exopsicoterapia, que consiste em técnicas específicas para o manejo desses
casos.
2
Independente dos questionamentos céticos em relação à
distância espaço-tempo dos OVNIs, devemos nos ater ao fenômeno na íntegra,
sem dogmas, tabus ou limites sobre nossa atual tecnologia, assim como aludiu
o psiquiatra Dr. John Mack (1929- 2004): “O fenômeno é o que é... Para nós
pesquisadores só nos resta investigar e registrar o que está acontecendo,
classificar o que os abduzidos estão descrevendo e tentar dar sentido ao
fenômeno” (MACK, 1994). Abaixo, a autora deste artigo compilou nesta tabela
uma revisão da literatura sobre os descritivos “UFOs extraterrestrrial abduction”
e “Unidentified Flying Objects UFOs”
Tabela 1
Como podemos ver no gráfico acima, na maioria das citações no G
Scholar sobre UFOs extraterrestrial abduction, predominam um aumento entre 2000 e
2023 e em relação a Unidentified Flying Objects UFOs também predominia uma
grande incidência neste período. Além disso, percebe-se uma ascensão das citações
no período, a cada vinte anos, de maneira exponencial. É importante salientar que na
tabela foram considerados artigos, citações, livros, tudo que foi apresentado na
literatura sem restrição. Entre os anos de 2020 a março de 2023 temos uma
quantidade interessante de citações considerando que neste período estávamos em
parte mergulhados na pandemia. No gráfico em forma de círculo podemos
dimensionar que o descritivo UFOs extraterrestrial abduction, tem uma porcentagem
substancial em relação a literatura sobre o descritivo Unidentified Flying Objects UFOs
demonstrando que existe bastante interesse no tema abduções.
Os relatos de abduções começaram a se espalhar com mais
ênfase a partir da década de 1940, em decorrência da queda de um OVNI, em
1947, na cidade de Roswell, Novo México. Esse acontecimento despertou na
3
população mundial a curiosidade sobre criaturas de outros mundos visitando a
Terra, e também a possibilidade de o governo americano estar escondendo
informações.
O caso Betty e Barney Hill, em 1961, foi um dos primeiros casos
de abduções que chegou à grande mídia e é inegável que esse evento, como
resultado, trouxe consequências em seus corpos, mentes e em suas vidas.
Exemplificando: ocorreu perda temporária da memória, crises de ansiedade,
pesadelos, sonambulismo, medos, invasões em suas mentes, paralisia do
sono, tremores, confusão mental, desconfiança, julgamentos dos seus
familiares e amigos e, também, o que chamamos de bullying.
OVNI
Figura: 1 Relatos de abdução descrevem que muitas vezes o abduzido flutua até o
Meus estudos clínicos sobre esses fenômenos anômalos
começaram no final da década de 1980 quando um colega psicólogo trouxe ao
meu consultório, em São Bernardo do Campo, uma jovem chamada Beth, que
narrou seu episódio com OVNIs na cidade de Guarulhos. Na conversa, ela
relatou estar em companhia de sua prima, atravessando um terreno, quando
avistaram dois OVNIs acima do morro e não recordava o que aconteceu
depois. Na consulta psicoterapêutica, após anamnese (o termo vem da palavra
grega “anamnésis”, que significa “lembranças”) profunda, apliquei uma sessão
de hipnose na qual ela descreveu uma experiência que, até então, estava
inconsciente. Segundo Beth revelou-me, ela se considera uma híbrida, visto
4
que, em muitos momentos, diversas pessoas testemunharam sua íris se
expandirem e ficarem negras, encobrindo o globo ocular como me mostrou em
fotografias.
Era agosto de 1996 quando veio ao meu consultório o técnico de
máquinas de lavar roupas Sr. Robson de Oliveira, 54 anos. Na consulta, ele
narrou que chegou exausto à sua casa, na zona sul de São Paulo, e foi ao
quarto se deitar, enquanto sua esposa terminava de fazer a janta. Robson,
deitado em sua cama, observou, através da janela, luzes verdes, rosa e azuis
fluorescentes iluminando o céu. Conforme conta, não havia barulho, mas de
repente algo estranho apareceu no batente da janela e pulou para dentro do
quarto um intruso que media cerca de 1,40m de altura com grandes olhos
amendoados, compensando a falta de orelhas e boca. O Sr. Robson,
paralisado e aterrorizado, tentou chamar pela esposa, porém a voz ficou presa
na garganta. Mais tarde, fatigado pela insônia e medo, o técnico me procurou e
na sessão ele se coçava, sentia tremores no corpo, pedia para ir várias vezes
ao banheiro, relatando que estava com diarreia e ansioso. Em seus relatos
contou que esses sintomas começaram após a visita do suposto alienígena. Ao
final da sua primeira sessão de hipnose, solicitou, insistentemente, para eu dar
o número do meu telefone, justificando que se ele, o ser, aparecer de novo vai
ligar imediatamente para mim.
Alguns anos depois, seu sobrinho, Alan, ainda criança, avistou um
OVNI, em São Paulo, pela janela do apartamento, realizando algo similar a
uma “sonda” (um objeto esférico pequeno que se movimenta no céu).
Figura 2
O Sr. Robson sob hipnose clínica no consultório em 1998, o desenho do alienígena, e seu sobrinho, Alan
Bruno, que filmou a sonda do Capão Redondo em São Paulo.
5
Outro paciente me procurou dizendo: “deve haver uma ligação
entre meu avistamento e eu”, arrisca o ex-instrutor técnico da EMBRAER, Sr.
Yugi Sugi, 57, dizendo que sua rotina foi alterada após o seu carro ter sido
acompanhado, na estrada, por uma imensa bola de luz em 1997. Na mesma
noite, ele sonhou com um ser que tinha a cabeça triangular e enormes olhos
negros: “comecei a ter insônia e a perder com frequência a noção de tempo”, o
que denominamos de “missing time” (tempo perdido), e continua: “fiquei com
medo porque era algo desconhecido”, disse ele. Após algumas sessões de
hipnose, concluí que o instrutor havia vivenciado, de fato, uma experiência
anômala.
Segundo as narrativas desses pacientes, parece que pessoas
podem ser abduzidas em qualquer lugar e a qualquer hora, muitas vezes, sem
terem consciência do episódio, o que lhes causa confusão. A psicoterapia
especializada pode ajudá-las a aceitar a ocorrência anômala em suas vidas e a
manterem o equilíbrio mental e emocional, porque a pressão exercida na
mente inconsciente é demasiada, podendo provocar vários transtornos físicos,
psicológicos e desequilíbrios comportamentais.
Nas últimas décadas, ouvi centenas de relatos parecidos com
esses e, por conta disso, criei, no ano de 2001, na cidade de Atibaia, SP, a
primeira clínica brasileira especializada para tratar pessoas que se dizem
abduzidas, possibilitando o convite para uma matéria à respeito publicada na
revista Isto É gente, do mesmo ano.
Figura 3
6
Revista Isto É Gente, 2001
.
Um dos meus estudos decorrentes desses atendimentos foi
apresentado no XV Congresso Brasileiro de Psicologia, em Curitiba, e no V, na
Guatemala em 2014. Este estudo refere-se a uma pesquisa quantitativa
intitulada “Ansiedade, Neuroticismo, Stress pós-traumático e Suporte Familiar
na Síndrome da Abdução Alienígena”, cujo objetivo foi desmistificar a polêmica
referente à saúde mental das pessoas que se dizem abduzida,
apresentando resultados que demonstraram, estatisticamente, que essas
vítimas possuem a vitalidade mental tão normal quanto à de outras pessoas
comuns.
O psiquiatra e PhD, John Mack, após pesquisar o fenômeno há
décadas por meio do tratamento dessas pessoas há um tempo considerável,
utilizando anamnese profunda, hipnoses clínicas, avaliações psiquiátricas e
psicológicas; via no fenômeno da abdução uma rica fonte de informações sobre
nós e o universo que nos cerca. Ele considerava os abduzidos como "sagrados
contadores da verdade" e complementava dizendo que as experiências
descritas por eles são simplesmente impossíveis conforme a visão da nossa
ciência tradicional. O doutor sugeria que precisávamos de um apelo sensível
para a mudança de perspectiva da realidade, em vez do "entupimento" de
dados nas categorias existentes. Para Mack, os pacientes que trazem esses
relatos não são doentes, mas apenas seres humanos traumatizados por suas
estranhas experiências, às quais fogem da "suposta realidade consensual" das
pessoas comuns. O doutor afirmou que a "abdução alienígena" é um fenômeno
que penetra, agressivamente, na consciência humana e o seu poder para
atingir e alterar o corpo e a mente é potencialmente imenso.
Segundo o especialista Leo Sprinkle, PhD, professor emérito de
Psicologia da Universidade de Wyoming, já na década de 1960, concluiu, em
suas pesquisas acadêmicas, que as abduções começam na infância e continua
pela vida toda, podendo abranger diversas gerações.
Em 1981, Bud Hopkins (1931-2011) apresentou fortes evidências
de que o fenômeno das abduções é genuíno e intergeracional; isto é, se uma
7
pessoa foi abduzida, então, a possibilidade de que sua mãe ou pai tenha
sofrido experiências de abdução é extremamente alta.
Para o Dr. Jacobs, um estudioso sobre o assunto, o fenômeno se
espalha na população como uma espiral, através das gerações, e considera
que se o fenômeno continuar por tempo suficiente todas as pessoas do planeta
serão abduzidas; ou seja, daqui a três ou quatro gerações toda a população
mundial terá vivido essa experiência pelo menos uma vez.
1. CARACTERÍSTICAS DA ABDUÇÃO
Considerando as narrativas pessoais dos que alegam terem sido
abduzidos, geralmente, as vítimas ficam passivas não conseguindo se mover e,
na maioria das vezes, são retiradas suas roupas e realizadas uma série de
experimentos físicos, mentais e reprodutivos, além do procedimento de
scanner na mente, o qual consiste em uma varredura mental propriamente dita.
Sendo assim, podemos considerar que os passos sequenciais
das abduções, de acordo com as narrativas das vítimas, nos estudos do Dr.
Jacobs, são: chamamento e convite a entrar no OVNI; remoção das roupas;
exames específicos; mindscan (procedimento de olhar fixo); colheita de óvulo
ou esperma; implante ou extração fetal; incubação; bebês híbridos; crianças
pequenas; adolescentes; híbridos adultos; projeto pessoal dos híbridos;
procedimentos neurológicos; previsão; imagem (às vezes, cenas projetadas);
estágio (abduzidos serão obrigados a representar uma “charada”, na qual são
levados a acreditar que alguns eventos pré-arranjados estão ocorrendo); e
testes.
De acordo com minha experiência clínica e, levando em conta as
narrativas desses pacientes, eu incluiria mais alguns itens como: introdução de
implantes “chips”; narrativas de viagens interplanetárias sob-hipnose;
revelações sobre os próprios “aliens” ou acerca do nosso planeta; ligação de
origem; desenvolvimento de capacidades paranormais como a Psicocinese
(vide o livro intitulado Psicocinese no Brasil, 2020).
“Os alienígenas são perigosos” disse o cientista Stephen Hawking
(1942- 2018), em 2010, alertando a humanidade de que não devíamos entrar
em contato com os seres extraterrestres, senão eles a destruiriam. Essa é uma
8
afirmação vinda de um notável e respeitado cientista, que foi bem claro em sua
asserção, complementando que nós devemos considerar a possibilidade da
existência de “piratas espaciais” buscando planetas para saquear e colonizar.
2. ATAQUES VELADOS OU EXPLÍCITOS
Durante estas últimas décadas de atendimento clínico para
pessoas que se dizem abduzidas, percebeu-se que não houve um único caso
no qual a vítima somente vivenciou benefícios com a experiência. Todos os
episódios foram acompanhados por problemas físicos, mentais, sociais,
existenciais e comportamentais.
Independente de a experiência ser real ou não, a grande maioria
carrega suas cicatrizes psicológicas e físicas, além da possibilidade de
desenvolver transtornos mentais como síndrome do pânico, depressão e
doenças psicossomáticas, que poderão passar a existir após o evento
traumático. Como não considerar tudo isso? O que está ocorrendo?
A ciência precisa explicar se o fenômeno é uma patologia geral
humana ou eventos reais. Nas narrativas, ou sob-hipnose, tenho visto casos de
abusos frequentes em que os abdutores demonstram uma simpatia, utilizando
a manipulação como ferramenta estratégica para se aproveitar da cultura das
vítimas, fazendo-as confundir o comportamento dos alienígenas com carinho,
atenção, importância e afeto.
Eu tenho percebido, nos relatos e evidências das minhas
pesquisas clínicas, que estes eventos de encontros com OVNIS e abduções
são, em grande parte, prejudiciais, porque as vítimas se sentem impotentes e
vulneráveis diante da vontade e tecnologia de seus abdutores. No entanto, é
fato que existem narrativas aludindo a casos de contatos envolvendo curas ou
benefícios realizados aos seres humanos, mas esse não é o tema deste artigo,
pois o que se sobressai são casos de abduções em que há sempre
manipulações e, principalmente, sequestro, considerando que uma abdução
priva a vítima da sua liberdade de ir e vir. É importante lembrar que, segundo o
Art.148 do Código Penal Brasileiro, isso é considerado cárcere privado, pois
não importa o tempo que a vítima esteja sob o controle de alguém.
9
Conjecturando sobre desaparecimentos anômalos, convém
mencionar a pesquisa do policial americano, Davis Paulides, descrita nos livros
Missing 411 (2011), sobre o desaparecimento de pessoas ao redor do mundo,
justamente, após o surgimento de OVNIs ou criaturas anômalas.
Dr. Michael Salla, e muitos outros especialistas no campo da
Exopolítica, declararam que o governo dos EUA se envolveu em um extenso
esforço de desinformação, intimidação e adulteração de evidências para
manter uma política de não divulgação sobre a presença alienígena ou
atividades extraterrestres no planeta.
Um cientista italiano, professor da Universidade de Pisa, Itália, Dr.
Corrado Malanga, obteve algumas conclusões após várias sessões de hipnose
regressiva realizadas nas vítimas e, dentre elas, está a de que os alienígenas
estão interessados, além dos híbridos, no psicológico e na alma dos seres
humanos.
Para o historiador e ufólogo Suenaga C. (2022) a visão das
criaturas, principalmente as do tipo grays, vem sendo modificada, pois houve
algumas mudanças na nomenclatura conforme o passar dos tempos,
justificando que os alienígenas, antes, eram o equivalente aos “jinns” árabes,
aos gênios, os demônios, e o diabo representado na idade média.
O ufólogo Jacques Vallée, no seu famoso livro Passaport to
Mogonia (1969), enfatiza a hipótese interdimensional dessas entidades,
dizendo, portanto que se esses objetos foram vistos desde tempos imemoriais
e, se seus ocupantes sempre realizaram ações semelhantes em linhas de
comportamento semelhantes, então não seria razoável supor que eles são
'simplesmente' visitantes alienígenas/extraterrestres, eles devem ser algo mais.
Talvez eles sempre estivessem aqui na Terra conosco. Para Vallèe o
fenômeno OVNI é um desafio direto a uma dicotomia arbitrária entre a
realidade física e a realidade psicológica (VALÉE, 2014.).
2.1 CASOS DE AGRESSÃO
Alguns casos abaixo ilustram o intuito deste artigo. Muitos que
acompanharam o desenrolar dos eventos na Ilha de Colares, o Caso da
10
Operação Prato, comandada pelo Uyrangê Hollanda, em 1977, souberam das
luzes, OVNIs e criaturas anômalas atacando pessoas daquela cidade e dos
vilarejos vizinhos.
Conforme relato da Dra. Wellaide Cecin Carvalho, diretora da
unidade de saúde de Colares, as pessoas a procuravam de diferentes lugares
com as mesmas histórias de luzes e OVNIs que as perseguiam e as atacavam
nas ruas ou dentro de suas casas. Elas sentiam dores físicas, fraqueza,
ferimentos, queimaduras, perfurações e sofrimento psicológico, visto que,
algumas delas, infelizmente, chegaram a óbito.
O comandante Uyrangê, em entrevista pública, mostrou que
introduziram implante “chip” no seu braço e narrou que, em uma noite,
enquanto estava sentado na cadeira do seu escritório, precisou lutar para se
esquivar de um alienígena que o agarrou pelas costas. Pouco tempo após essa
declaração, o chefe da aeronáutica se suicidou, mas a hipótese de homicídio
não foi descartada.
Antônio Villas-Boas, em 1957, foi vítima de um dos primeiros
casos de abduções registradas no mundo, alegando que foi abduzido para uma
nave e forçado a se relacionar sexualmente com uma mulher alienígena contra
sua vontade.
As testemunhas do Caso Varginha, Kátia Xavier e as irmãs Liliane
e Valquíria Silva, confidencializaram-me, em entrevista na cidade de Varginha,
durante a inauguração do Memorial do ET, em 2022, que sofreram demais com
o ocorrido. Conforme relatado, elas sentiram medo por muitos anos, insônia,
pânico, adquiriram doenças, houve separação de cônjuge, viveram em
isolamento, sofreram bullying, ficaram sem seus empregos e recursos
financeiros para seguir suas vidas, além de se tornarem alvo de chacota e
humilhação na cidade onde moravam e residem até hoje. Katia Xavier faz
psicoterapia comigo para dirimir seus traumas e me confessou, fora de nossas
sessões, na referida entrevista, que pagou “um preço alto demais por ver a
criatura”. A testemunha Liliane autorizou a aplicação de sessões hipnóticas
iniciadas em fevereiro de 2023, e traumas vieram à tona; outras estão sessões
estão programadas e também com sua irmã Valquíria. Abaixo ferimentos e
abusos causados nos contatos com OVNIs e abduções alienígenas:
11
Figura 4
Cabeça do paciente “X” com queimadura após ficar debaixo de um OVNI.
Figuras 5 e 6
Marcas deixadas no corpo de pacientes “A e B” após abduções alienígenas.
Figura 7
Incisão cirúrgica feita na mão de Paciente “Y” após abdução.
12
Figuras 8 e 9
Implantes ou “chips” introduzidos pelos abdutores em pacientes “J e M” (inclusive, o chip ao lado da
moeda foi subtraído por investigador anterior, contra a vontade da vítima, e não devolvido).
O comerciante Francisco L. Barroso, do sertão Cearense, em
1970, viu um OVNI emanando um raio de luz que o atingiu e quase o cegou,
quando estava voltando para casa numa estrada de terra. A partir desse
encontro, houve um retardo mental e ele regrediu como criança. Esse evento
mudou toda a vida de Francisco e trouxe diversos transtornos para ele e sua
família.
O advogado João de Freitas Guimarães, do litoral paulista, foi
convidado a entrar num disco voador e, segundo narrou, se sentiu mal dentro
do objeto. Ele fez perguntas aos abdutores, que não responderam nenhuma
delas, e afirmou que sua vida foi afetada e alterada pelo acontecimento que
acabou se tornando público. A sua filha disse “que a vida foi um inferno, esse
assunto para nós ficou marcado como muito desagradável”. Esses são apenas
alguns poucos exemplos para a compreensão dos danos causados pelos
encontros com OVNIs e supostas criaturas anômalas.
CONSIDERAÇÕES
Eu trago uma reflexão, um alerta destas interações, o lado
sombrio delas e das consequências que o fenômeno pode causar. Estes
encontros não são tão inofensivos assim, podendo ocasionar, em pessoas
13
desinformadas, por exposições intencionais desnecessárias diversos
problemas. Outra implicação é o fato das abduções ocorrerem em qualquer
tempo ou espaço conforme relatam as testemunhas, independente da vontade
dos envolvidos, que podem estar conscientes ou não. As narrativas dos
abduzidos demonstram que seus abdutores têm total domínio sobre suas
mentes inclusive se utilizando de estratégias de manipulação emocional e
hipnótica.
Os casos acima citados não pouparam ninguém dos sofrimentos
físicos e psicológicos. Logo, devemos considerar que a maioria das
experiências envolvendo contato com OVNIs/FANIs e das supostas abduções
alienígenas, narradas por suas vítimas, trazem sofrimentos demonstrando que
o fenômeno é hostil ora sem intenção como numa aparição repentina de um
OVNI com a vítima distraida ou intencionalmente quando ele é abduzido e
submetido a intervenções invasivas físicas e psicológicas.
Apesar da ciência não admitir a existência de alienígenas/extraterrestres
ela está cada vez mais se apropriando destes fenômenos (vide dados da
tabela) através de cientistas, escritores, pesquisadores dedicados em várias
áreas do conhecimento. A ciência tem tratado o fenômeno como insólito, de
difícil estudo e sui generis.
REFÊRENCIAS
BORINE M. S. (2014). Exopsicologia: A síndrome da abdução alienígena. São Paulo. Segunda
Ed. Ed. Spiro 2021.
BORINE M. S. (2020). Psicocinese no Brasil: O caso Gerhá, São Paulo. Primeira Ed. Ed. Spiro.
2020.
HOPKINS B. (2021). Intruders: The Incredible Visitations USA, Second Edition Ed. at Copley
Woods.
HYNEK J. A. (1972). The UFO Experience: A Scientific Inquiry, Henry USA. Ed. Regenery
Company.
JACOBS D. (2002). A ameaça. Rio de Janeiro Ed. Rosa dos Tempos.
MACK J. E. (1994). Abduction: Human encounters with aliens. USA. Wheeler Pub.
MALANGA C. (2022). Alieni o demoni. La scelta consapevole di porre fine ai tempi dell’inganno.
PAULIDES D. (2014). Missing 411: The Devil's in the Detail. USA.
REVISTA ISTO É gente, caderno de 2001.
14
SALLA M. (2004). Exopolitics: The Political Implications of the Extraterrestrial Presence. USA.
SPRINKLE L. (1999). Soul Samples: Personal Explorations in Reincarnation and UFO
Experiences. New York press.
SUENAGA C. T. A dialética do real e do imaginário: uma proposta de interpretação do
fenômeno OVNI. Tese de mestrado. Assis: Faculdade de Ciências e Letras da Universidade
Estadual Paulista; 1999.
SUENAGA C. T. Aliens são demônios ou demônios são aliens?
https://www.claudiosuenaga.com.br/post/707712818565267456/aliensdemons
VALLÉE J. (2014). Passaport to Magonia: From Folklore to Flying. USA.
MONICA SILVIA BORINE
Pós-doutoranda em Psicologia Clínica nos EUA, Doutora em Psicologia da Saúde em
Avaliação Psicológica na Saúde Mental pela (USF); Mestrado em Psicologia da Saúde em
Neuropsicologia da Consciência, Emoção e Cognição pela Universidade de São Paulo
(USP/UMESP), Bacharel em Pedagogia e Psicologia Clínica pela (UMESP). É pós-graduada
em: Psicologia da Consciência, Psicologia Transpessoal e em Core Energetics pelo Core
Energetics Institute of New York e em Ciências Políticas pela Faculdade Paranaense. Trainner
em Orgonomista e Análise Bioenergética. Hipnóloga clínica pelo Centro Oswaldo Cruz de
Medicina (USP/SP). Formou-se em Yogaterapia e Psicologia Tibetana em Rishikesh, Índia.
Estudou Budismo filosofias Mahayana nas modalidades de Meditação Zen (zazen), Vajrayana
e Tantrayana na Índia. Tem especialização em Educação em Supervisão de Ensino;
Orientação Educacional, Psicologia Clínica, Psicologia Organizacional e Psicologia Escolar.
Autora de diversos livros e idealizadoras de Eventos científicos de Psicologia. Diretora do ICEB
– Instituto Core Energetics® do Brasil. No campo profissional, é psicoterapeuta clínica e
docente de cursos de especialização e pós-graduação. Fundadora da Exopsicologia em 2014 e
presidente do Instituto de Exopolítica do Brasil e editora da Revista EXOCIÊNCIA. Busca
conhecimento em fontes confiáveis sem distorções ou especulações, possibilitando assim um
entendimento mais conciso sobre a realidade dos fenômenos anômalos. Pesquisadora sobre
OVNIs e abduções há décadas. Almeja a expansão do conhecimento sem preconceitos ou
barreiras no espaço tempo.
Contato: (11) 94157-3065
E-mail: orionis10@bol.com.br
www.monicaborine.com.br & www.institutoexopolitica.com.br
15