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Abduções alienígenas: Um fenômeno marcado por traumas, abusos e agressões

Sobre relatos de pessoas que se dizem abduzidas por alienígenas/extraterrestres.

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ABDUÇÕES ALIENÍGENAS: UM FENÔMENO MARCADO

POR TRAUMAS, ABUSOS E AGRESSÕES

Por Monica S. Borine PhD

Os relatos de abduções alienígenas, extraterrestres conhecidos

são fenômenos que pessoas do mundo todo independente de credo, situação

social, econômica, idade e raça. Porém é importante esclarecer que, embora

exista uma série de estudos científicos ao redor do mundo sobre abduções

alienígenas, ora para comprovar o fato, ora para refutá-lo, nada foi declarado

sobre sua existência pela comunidade científica, embora a incidência

envolvendo pessoas que se declaram vítimas de experiências com OVNIs e

seus ocupantes seja cada vez maior.

O termo “Síndrome da abdução alienígena” é utilizado para definir

uma pessoa que diz ter sido retirada do seu local de origem, às vezes

interrogada e/ou pesquisada sem o seu consentimento consciente, resultando

em sintomas físicos e psicológicos, na maioria das vezes, com stress póstraumático

(Borine, 2014). Mesmo que considerado uma síndrome mental de

origem desconhecida ou decorrente de vivências pautadas na realidade, nossa

ciência precisa nos dar respostas efetivas sobre o fenômeno, pois a pessoa

que interage com OVNIs, muitas vezes, necessita integrar a experiência em

sua consciência e na vida.

Considero importante salientar que, em 2014, na Antiqua, Guatemala,

fundei a Exopsicologia, no V Congresso Latino-americano de Psicologia,

promovido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). A Exopsicologia é um

ramo dos estudos psicológicos, cujo propósito é estudar, cientificamente, os

relatos de contatos com OVNIs e a Síndrome da Abdução Alienígena,

utilizando os recursos e instrumentos da Psicologia. Para o tratamento clínico

de pessoas afetadas por esses conteúdos anômalos, desenvolvi a

Exopsicoterapia, que consiste em técnicas específicas para o manejo desses

casos.


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Independente dos questionamentos céticos em relação à

distância espaço-tempo dos OVNIs, devemos nos ater ao fenômeno na íntegra,

sem dogmas, tabus ou limites sobre nossa atual tecnologia, assim como aludiu

o psiquiatra Dr. John Mack (1929- 2004): “O fenômeno é o que é... Para nós

pesquisadores só nos resta investigar e registrar o que está acontecendo,

classificar o que os abduzidos estão descrevendo e tentar dar sentido ao

fenômeno” (MACK, 1994). Abaixo, a autora deste artigo compilou nesta tabela

uma revisão da literatura sobre os descritivos “UFOs extraterrestrrial abduction”

e “Unidentified Flying Objects UFOs”

Tabela 1

Como podemos ver no gráfico acima, na maioria das citações no G

Scholar sobre UFOs extraterrestrial abduction, predominam um aumento entre 2000 e

2023 e em relação a Unidentified Flying Objects UFOs também predominia uma

grande incidência neste período. Além disso, percebe-se uma ascensão das citações

no período, a cada vinte anos, de maneira exponencial. É importante salientar que na

tabela foram considerados artigos, citações, livros, tudo que foi apresentado na

literatura sem restrição. Entre os anos de 2020 a março de 2023 temos uma

quantidade interessante de citações considerando que neste período estávamos em

parte mergulhados na pandemia. No gráfico em forma de círculo podemos

dimensionar que o descritivo UFOs extraterrestrial abduction, tem uma porcentagem

substancial em relação a literatura sobre o descritivo Unidentified Flying Objects UFOs

demonstrando que existe bastante interesse no tema abduções.

Os relatos de abduções começaram a se espalhar com mais

ênfase a partir da década de 1940, em decorrência da queda de um OVNI, em

1947, na cidade de Roswell, Novo México. Esse acontecimento despertou na


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população mundial a curiosidade sobre criaturas de outros mundos visitando a

Terra, e também a possibilidade de o governo americano estar escondendo

informações.

O caso Betty e Barney Hill, em 1961, foi um dos primeiros casos

de abduções que chegou à grande mídia e é inegável que esse evento, como

resultado, trouxe consequências em seus corpos, mentes e em suas vidas.

Exemplificando: ocorreu perda temporária da memória, crises de ansiedade,

pesadelos, sonambulismo, medos, invasões em suas mentes, paralisia do

sono, tremores, confusão mental, desconfiança, julgamentos dos seus

familiares e amigos e, também, o que chamamos de bullying.

OVNI

Figura: 1 Relatos de abdução descrevem que muitas vezes o abduzido flutua até o

Meus estudos clínicos sobre esses fenômenos anômalos

começaram no final da década de 1980 quando um colega psicólogo trouxe ao

meu consultório, em São Bernardo do Campo, uma jovem chamada Beth, que

narrou seu episódio com OVNIs na cidade de Guarulhos. Na conversa, ela

relatou estar em companhia de sua prima, atravessando um terreno, quando

avistaram dois OVNIs acima do morro e não recordava o que aconteceu

depois. Na consulta psicoterapêutica, após anamnese (o termo vem da palavra

grega “anamnésis”, que significa “lembranças”) profunda, apliquei uma sessão

de hipnose na qual ela descreveu uma experiência que, até então, estava

inconsciente. Segundo Beth revelou-me, ela se considera uma híbrida, visto


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que, em muitos momentos, diversas pessoas testemunharam sua íris se

expandirem e ficarem negras, encobrindo o globo ocular como me mostrou em

fotografias.

Era agosto de 1996 quando veio ao meu consultório o técnico de

máquinas de lavar roupas Sr. Robson de Oliveira, 54 anos. Na consulta, ele

narrou que chegou exausto à sua casa, na zona sul de São Paulo, e foi ao

quarto se deitar, enquanto sua esposa terminava de fazer a janta. Robson,

deitado em sua cama, observou, através da janela, luzes verdes, rosa e azuis

fluorescentes iluminando o céu. Conforme conta, não havia barulho, mas de

repente algo estranho apareceu no batente da janela e pulou para dentro do

quarto um intruso que media cerca de 1,40m de altura com grandes olhos

amendoados, compensando a falta de orelhas e boca. O Sr. Robson,

paralisado e aterrorizado, tentou chamar pela esposa, porém a voz ficou presa

na garganta. Mais tarde, fatigado pela insônia e medo, o técnico me procurou e

na sessão ele se coçava, sentia tremores no corpo, pedia para ir várias vezes

ao banheiro, relatando que estava com diarreia e ansioso. Em seus relatos

contou que esses sintomas começaram após a visita do suposto alienígena. Ao

final da sua primeira sessão de hipnose, solicitou, insistentemente, para eu dar

o número do meu telefone, justificando que se ele, o ser, aparecer de novo vai

ligar imediatamente para mim.

Alguns anos depois, seu sobrinho, Alan, ainda criança, avistou um

OVNI, em São Paulo, pela janela do apartamento, realizando algo similar a

uma “sonda” (um objeto esférico pequeno que se movimenta no céu).

Figura 2

O Sr. Robson sob hipnose clínica no consultório em 1998, o desenho do alienígena, e seu sobrinho, Alan

Bruno, que filmou a sonda do Capão Redondo em São Paulo.


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Outro paciente me procurou dizendo: “deve haver uma ligação

entre meu avistamento e eu”, arrisca o ex-instrutor técnico da EMBRAER, Sr.

Yugi Sugi, 57, dizendo que sua rotina foi alterada após o seu carro ter sido

acompanhado, na estrada, por uma imensa bola de luz em 1997. Na mesma

noite, ele sonhou com um ser que tinha a cabeça triangular e enormes olhos

negros: “comecei a ter insônia e a perder com frequência a noção de tempo”, o

que denominamos de “missing time” (tempo perdido), e continua: “fiquei com

medo porque era algo desconhecido”, disse ele. Após algumas sessões de

hipnose, concluí que o instrutor havia vivenciado, de fato, uma experiência

anômala.

Segundo as narrativas desses pacientes, parece que pessoas

podem ser abduzidas em qualquer lugar e a qualquer hora, muitas vezes, sem

terem consciência do episódio, o que lhes causa confusão. A psicoterapia

especializada pode ajudá-las a aceitar a ocorrência anômala em suas vidas e a

manterem o equilíbrio mental e emocional, porque a pressão exercida na

mente inconsciente é demasiada, podendo provocar vários transtornos físicos,

psicológicos e desequilíbrios comportamentais.

Nas últimas décadas, ouvi centenas de relatos parecidos com

esses e, por conta disso, criei, no ano de 2001, na cidade de Atibaia, SP, a

primeira clínica brasileira especializada para tratar pessoas que se dizem

abduzidas, possibilitando o convite para uma matéria à respeito publicada na

revista Isto É gente, do mesmo ano.

Figura 3


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Revista Isto É Gente, 2001

.

Um dos meus estudos decorrentes desses atendimentos foi

apresentado no XV Congresso Brasileiro de Psicologia, em Curitiba, e no V, na

Guatemala em 2014. Este estudo refere-se a uma pesquisa quantitativa

intitulada “Ansiedade, Neuroticismo, Stress pós-traumático e Suporte Familiar

na Síndrome da Abdução Alienígena”, cujo objetivo foi desmistificar a polêmica

referente à saúde mental das pessoas que se dizem abduzida,

apresentando resultados que demonstraram, estatisticamente, que essas

vítimas possuem a vitalidade mental tão normal quanto à de outras pessoas

comuns.

O psiquiatra e PhD, John Mack, após pesquisar o fenômeno há

décadas por meio do tratamento dessas pessoas há um tempo considerável,

utilizando anamnese profunda, hipnoses clínicas, avaliações psiquiátricas e

psicológicas; via no fenômeno da abdução uma rica fonte de informações sobre

nós e o universo que nos cerca. Ele considerava os abduzidos como "sagrados

contadores da verdade" e complementava dizendo que as experiências

descritas por eles são simplesmente impossíveis conforme a visão da nossa

ciência tradicional. O doutor sugeria que precisávamos de um apelo sensível

para a mudança de perspectiva da realidade, em vez do "entupimento" de

dados nas categorias existentes. Para Mack, os pacientes que trazem esses

relatos não são doentes, mas apenas seres humanos traumatizados por suas

estranhas experiências, às quais fogem da "suposta realidade consensual" das

pessoas comuns. O doutor afirmou que a "abdução alienígena" é um fenômeno

que penetra, agressivamente, na consciência humana e o seu poder para

atingir e alterar o corpo e a mente é potencialmente imenso.

Segundo o especialista Leo Sprinkle, PhD, professor emérito de

Psicologia da Universidade de Wyoming, já na década de 1960, concluiu, em

suas pesquisas acadêmicas, que as abduções começam na infância e continua

pela vida toda, podendo abranger diversas gerações.

Em 1981, Bud Hopkins (1931-2011) apresentou fortes evidências

de que o fenômeno das abduções é genuíno e intergeracional; isto é, se uma


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pessoa foi abduzida, então, a possibilidade de que sua mãe ou pai tenha

sofrido experiências de abdução é extremamente alta.

Para o Dr. Jacobs, um estudioso sobre o assunto, o fenômeno se

espalha na população como uma espiral, através das gerações, e considera

que se o fenômeno continuar por tempo suficiente todas as pessoas do planeta

serão abduzidas; ou seja, daqui a três ou quatro gerações toda a população

mundial terá vivido essa experiência pelo menos uma vez.

1. CARACTERÍSTICAS DA ABDUÇÃO

Considerando as narrativas pessoais dos que alegam terem sido

abduzidos, geralmente, as vítimas ficam passivas não conseguindo se mover e,

na maioria das vezes, são retiradas suas roupas e realizadas uma série de

experimentos físicos, mentais e reprodutivos, além do procedimento de

scanner na mente, o qual consiste em uma varredura mental propriamente dita.

Sendo assim, podemos considerar que os passos sequenciais

das abduções, de acordo com as narrativas das vítimas, nos estudos do Dr.

Jacobs, são: chamamento e convite a entrar no OVNI; remoção das roupas;

exames específicos; mindscan (procedimento de olhar fixo); colheita de óvulo

ou esperma; implante ou extração fetal; incubação; bebês híbridos; crianças

pequenas; adolescentes; híbridos adultos; projeto pessoal dos híbridos;

procedimentos neurológicos; previsão; imagem (às vezes, cenas projetadas);

estágio (abduzidos serão obrigados a representar uma “charada”, na qual são

levados a acreditar que alguns eventos pré-arranjados estão ocorrendo); e

testes.

De acordo com minha experiência clínica e, levando em conta as

narrativas desses pacientes, eu incluiria mais alguns itens como: introdução de

implantes “chips”; narrativas de viagens interplanetárias sob-hipnose;

revelações sobre os próprios “aliens” ou acerca do nosso planeta; ligação de

origem; desenvolvimento de capacidades paranormais como a Psicocinese

(vide o livro intitulado Psicocinese no Brasil, 2020).

“Os alienígenas são perigosos” disse o cientista Stephen Hawking

(1942- 2018), em 2010, alertando a humanidade de que não devíamos entrar

em contato com os seres extraterrestres, senão eles a destruiriam. Essa é uma


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afirmação vinda de um notável e respeitado cientista, que foi bem claro em sua

asserção, complementando que nós devemos considerar a possibilidade da

existência de “piratas espaciais” buscando planetas para saquear e colonizar.

2. ATAQUES VELADOS OU EXPLÍCITOS

Durante estas últimas décadas de atendimento clínico para

pessoas que se dizem abduzidas, percebeu-se que não houve um único caso

no qual a vítima somente vivenciou benefícios com a experiência. Todos os

episódios foram acompanhados por problemas físicos, mentais, sociais,

existenciais e comportamentais.

Independente de a experiência ser real ou não, a grande maioria

carrega suas cicatrizes psicológicas e físicas, além da possibilidade de

desenvolver transtornos mentais como síndrome do pânico, depressão e

doenças psicossomáticas, que poderão passar a existir após o evento

traumático. Como não considerar tudo isso? O que está ocorrendo?

A ciência precisa explicar se o fenômeno é uma patologia geral

humana ou eventos reais. Nas narrativas, ou sob-hipnose, tenho visto casos de

abusos frequentes em que os abdutores demonstram uma simpatia, utilizando

a manipulação como ferramenta estratégica para se aproveitar da cultura das

vítimas, fazendo-as confundir o comportamento dos alienígenas com carinho,

atenção, importância e afeto.

Eu tenho percebido, nos relatos e evidências das minhas

pesquisas clínicas, que estes eventos de encontros com OVNIS e abduções

são, em grande parte, prejudiciais, porque as vítimas se sentem impotentes e

vulneráveis diante da vontade e tecnologia de seus abdutores. No entanto, é

fato que existem narrativas aludindo a casos de contatos envolvendo curas ou

benefícios realizados aos seres humanos, mas esse não é o tema deste artigo,

pois o que se sobressai são casos de abduções em que há sempre

manipulações e, principalmente, sequestro, considerando que uma abdução

priva a vítima da sua liberdade de ir e vir. É importante lembrar que, segundo o

Art.148 do Código Penal Brasileiro, isso é considerado cárcere privado, pois

não importa o tempo que a vítima esteja sob o controle de alguém.


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Conjecturando sobre desaparecimentos anômalos, convém

mencionar a pesquisa do policial americano, Davis Paulides, descrita nos livros

Missing 411 (2011), sobre o desaparecimento de pessoas ao redor do mundo,

justamente, após o surgimento de OVNIs ou criaturas anômalas.

Dr. Michael Salla, e muitos outros especialistas no campo da

Exopolítica, declararam que o governo dos EUA se envolveu em um extenso

esforço de desinformação, intimidação e adulteração de evidências para

manter uma política de não divulgação sobre a presença alienígena ou

atividades extraterrestres no planeta.

Um cientista italiano, professor da Universidade de Pisa, Itália, Dr.

Corrado Malanga, obteve algumas conclusões após várias sessões de hipnose

regressiva realizadas nas vítimas e, dentre elas, está a de que os alienígenas

estão interessados, além dos híbridos, no psicológico e na alma dos seres

humanos.

Para o historiador e ufólogo Suenaga C. (2022) a visão das

criaturas, principalmente as do tipo grays, vem sendo modificada, pois houve

algumas mudanças na nomenclatura conforme o passar dos tempos,

justificando que os alienígenas, antes, eram o equivalente aos “jinns” árabes,

aos gênios, os demônios, e o diabo representado na idade média.

O ufólogo Jacques Vallée, no seu famoso livro Passaport to

Mogonia (1969), enfatiza a hipótese interdimensional dessas entidades,

dizendo, portanto que se esses objetos foram vistos desde tempos imemoriais

e, se seus ocupantes sempre realizaram ações semelhantes em linhas de

comportamento semelhantes, então não seria razoável supor que eles são

'simplesmente' visitantes alienígenas/extraterrestres, eles devem ser algo mais.

Talvez eles sempre estivessem aqui na Terra conosco. Para Vallèe o

fenômeno OVNI é um desafio direto a uma dicotomia arbitrária entre a

realidade física e a realidade psicológica (VALÉE, 2014.).

2.1 CASOS DE AGRESSÃO

Alguns casos abaixo ilustram o intuito deste artigo. Muitos que

acompanharam o desenrolar dos eventos na Ilha de Colares, o Caso da


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Operação Prato, comandada pelo Uyrangê Hollanda, em 1977, souberam das

luzes, OVNIs e criaturas anômalas atacando pessoas daquela cidade e dos

vilarejos vizinhos.

Conforme relato da Dra. Wellaide Cecin Carvalho, diretora da

unidade de saúde de Colares, as pessoas a procuravam de diferentes lugares

com as mesmas histórias de luzes e OVNIs que as perseguiam e as atacavam

nas ruas ou dentro de suas casas. Elas sentiam dores físicas, fraqueza,

ferimentos, queimaduras, perfurações e sofrimento psicológico, visto que,

algumas delas, infelizmente, chegaram a óbito.

O comandante Uyrangê, em entrevista pública, mostrou que

introduziram implante “chip” no seu braço e narrou que, em uma noite,

enquanto estava sentado na cadeira do seu escritório, precisou lutar para se

esquivar de um alienígena que o agarrou pelas costas. Pouco tempo após essa

declaração, o chefe da aeronáutica se suicidou, mas a hipótese de homicídio

não foi descartada.

Antônio Villas-Boas, em 1957, foi vítima de um dos primeiros

casos de abduções registradas no mundo, alegando que foi abduzido para uma

nave e forçado a se relacionar sexualmente com uma mulher alienígena contra

sua vontade.

As testemunhas do Caso Varginha, Kátia Xavier e as irmãs Liliane

e Valquíria Silva, confidencializaram-me, em entrevista na cidade de Varginha,

durante a inauguração do Memorial do ET, em 2022, que sofreram demais com

o ocorrido. Conforme relatado, elas sentiram medo por muitos anos, insônia,

pânico, adquiriram doenças, houve separação de cônjuge, viveram em

isolamento, sofreram bullying, ficaram sem seus empregos e recursos

financeiros para seguir suas vidas, além de se tornarem alvo de chacota e

humilhação na cidade onde moravam e residem até hoje. Katia Xavier faz

psicoterapia comigo para dirimir seus traumas e me confessou, fora de nossas

sessões, na referida entrevista, que pagou “um preço alto demais por ver a

criatura”. A testemunha Liliane autorizou a aplicação de sessões hipnóticas

iniciadas em fevereiro de 2023, e traumas vieram à tona; outras estão sessões

estão programadas e também com sua irmã Valquíria. Abaixo ferimentos e

abusos causados nos contatos com OVNIs e abduções alienígenas:


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Figura 4

Cabeça do paciente “X” com queimadura após ficar debaixo de um OVNI.

Figuras 5 e 6

Marcas deixadas no corpo de pacientes “A e B” após abduções alienígenas.

Figura 7

Incisão cirúrgica feita na mão de Paciente “Y” após abdução.


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Figuras 8 e 9

Implantes ou “chips” introduzidos pelos abdutores em pacientes “J e M” (inclusive, o chip ao lado da

moeda foi subtraído por investigador anterior, contra a vontade da vítima, e não devolvido).

O comerciante Francisco L. Barroso, do sertão Cearense, em

1970, viu um OVNI emanando um raio de luz que o atingiu e quase o cegou,

quando estava voltando para casa numa estrada de terra. A partir desse

encontro, houve um retardo mental e ele regrediu como criança. Esse evento

mudou toda a vida de Francisco e trouxe diversos transtornos para ele e sua

família.

O advogado João de Freitas Guimarães, do litoral paulista, foi

convidado a entrar num disco voador e, segundo narrou, se sentiu mal dentro

do objeto. Ele fez perguntas aos abdutores, que não responderam nenhuma

delas, e afirmou que sua vida foi afetada e alterada pelo acontecimento que

acabou se tornando público. A sua filha disse “que a vida foi um inferno, esse

assunto para nós ficou marcado como muito desagradável”. Esses são apenas

alguns poucos exemplos para a compreensão dos danos causados pelos

encontros com OVNIs e supostas criaturas anômalas.

CONSIDERAÇÕES

Eu trago uma reflexão, um alerta destas interações, o lado

sombrio delas e das consequências que o fenômeno pode causar. Estes

encontros não são tão inofensivos assim, podendo ocasionar, em pessoas


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desinformadas, por exposições intencionais desnecessárias diversos

problemas. Outra implicação é o fato das abduções ocorrerem em qualquer

tempo ou espaço conforme relatam as testemunhas, independente da vontade

dos envolvidos, que podem estar conscientes ou não. As narrativas dos

abduzidos demonstram que seus abdutores têm total domínio sobre suas

mentes inclusive se utilizando de estratégias de manipulação emocional e

hipnótica.

Os casos acima citados não pouparam ninguém dos sofrimentos

físicos e psicológicos. Logo, devemos considerar que a maioria das

experiências envolvendo contato com OVNIs/FANIs e das supostas abduções

alienígenas, narradas por suas vítimas, trazem sofrimentos demonstrando que

o fenômeno é hostil ora sem intenção como numa aparição repentina de um

OVNI com a vítima distraida ou intencionalmente quando ele é abduzido e

submetido a intervenções invasivas físicas e psicológicas.

Apesar da ciência não admitir a existência de alienígenas/extraterrestres

ela está cada vez mais se apropriando destes fenômenos (vide dados da

tabela) através de cientistas, escritores, pesquisadores dedicados em várias

áreas do conhecimento. A ciência tem tratado o fenômeno como insólito, de

difícil estudo e sui generis.

REFÊRENCIAS

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MONICA SILVIA BORINE

Pós-doutoranda em Psicologia Clínica nos EUA, Doutora em Psicologia da Saúde em

Avaliação Psicológica na Saúde Mental pela (USF); Mestrado em Psicologia da Saúde em

Neuropsicologia da Consciência, Emoção e Cognição pela Universidade de São Paulo

(USP/UMESP), Bacharel em Pedagogia e Psicologia Clínica pela (UMESP). É pós-graduada

em: Psicologia da Consciência, Psicologia Transpessoal e em Core Energetics pelo Core

Energetics Institute of New York e em Ciências Políticas pela Faculdade Paranaense. Trainner

em Orgonomista e Análise Bioenergética. Hipnóloga clínica pelo Centro Oswaldo Cruz de

Medicina (USP/SP). Formou-se em Yogaterapia e Psicologia Tibetana em Rishikesh, Índia.

Estudou Budismo filosofias Mahayana nas modalidades de Meditação Zen (zazen), Vajrayana

e Tantrayana na Índia. Tem especialização em Educação em Supervisão de Ensino;

Orientação Educacional, Psicologia Clínica, Psicologia Organizacional e Psicologia Escolar.

Autora de diversos livros e idealizadoras de Eventos científicos de Psicologia. Diretora do ICEB

– Instituto Core Energetics® do Brasil. No campo profissional, é psicoterapeuta clínica e

docente de cursos de especialização e pós-graduação. Fundadora da Exopsicologia em 2014 e

presidente do Instituto de Exopolítica do Brasil e editora da Revista EXOCIÊNCIA. Busca

conhecimento em fontes confiáveis sem distorções ou especulações, possibilitando assim um

entendimento mais conciso sobre a realidade dos fenômenos anômalos. Pesquisadora sobre

OVNIs e abduções há décadas. Almeja a expansão do conhecimento sem preconceitos ou

barreiras no espaço tempo.

Contato: (11) 94157-3065

E-mail: orionis10@bol.com.br

www.monicaborine.com.br & www.institutoexopolitica.com.br


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