Turbo Frotas Comerciais_52

#52 JUNHO 2023 | 2,90€ (CONT.)

LEASEPLAN

VANTAGE

TRANSFORMAÇÕES

COM TUDO INCLUÍDO

DOSSIER

LUBRIFICANTES

A ESPECIFICAÇÃO CERTA

STELLANTIS

FINANTIAL

UMA SÓ ENTIDADE

FINANCEIRA

129 KW

POTÊNCIA

200 KM

AUTONOMIA

24 MIN

CARGA CC

JÁ GUIÁMOS

A SEGUNDA

GERAÇÃO

FUSO

eCANTER

NOVIDADES

BMW MERCEDES-BENZ

SÉRIE 5/i5 CLASSE E

ENSAIO

VW ID BUZZ

CARGO PRO

PUBLICIDADE

#52

Sumário

Editorial

DUAS VELOCIDADES

APRESENTAÇÃO

04 Fuso eCanter

PERSPETIVA

34 Nestlé Portugal

NOVIDADES

08 Camiões hidrogénio

14 LeasePlan Comerciais

ENSAIOS

28 Volkswagen ID Buzz Cargo

30 Toyota Proace Verso BEV

FROTAS

44 Stellantis Finantial Services

54 Ensaio BMW 330e

52 Ensaio Peugeot 308 SW

62 Renting Finders

DOSSIER

38 Lubrificantes

AUnião Europeia definiu que, a partir de 2035,

não poderão ser vendidos veículos ligeiros novos

com motor de combustão interna, exceto se

utilizarem combustíveis sintéticos. Para os pesados, a

medida entra em vigor em 2040. Para responder à pressão

política e ambientalista, os construtores têm vindo a

investir fortemente na eletrificação. Algumas marcas

anunciaram mesmo que se vão tornar elétricas até ao

final desta década. As gestoras de frotas também têm

vindo a acompanhar esta tendência e, pela primeira vez no

nosso país, um veículo elétrico ganhou o prémio de “Carro

de Frota”. As empresas que têm preocupações ao nível

da sustentabilidade e da redução da pegada de carbono

também têm vindo a investir na substituição da frota por

veículos elétricos como é o caso, por exemplo, da Nestlé

Se do lado da oferta a aposta é no elétrico e em força,

o mesmo não sucede no lado da procura. Os clientes

continuam a preferir veículos de combustão e só não

compram mais porque não existem para entrega. Se

o leitor reparar nos valores de renting dos elétricos

ensaiados nas páginas desta revista, estes ainda são

bastante elevados, o que tem reflexo no custo total de

utilização. Por outro lado, a autonomia dos veículos atuais

ainda é insuficiente para alguns tipos de utilizações

mais intensivas. Além disso, o custo de carregamento

em postos na rede pública, designadamente rápidos e

ultrarrápidos, também faz disparar o custo de utilização

e esta opção não é solução para quem não dispõe de

uma infraestrutura de carregamento. A transição para a

eletrificação está a avançar, mas a duas velocidades: mais

elevada do lado da oferta e mais lenta do lado da procura.

CARLOS MOURA PEDRO

JORNALISTA / JURADO IVOTY E IPUA

PROPRIETÁRIO E EDITOR

TERRA DE LETRAS

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JUNHO 2023 FROTAS & COMERCIAIS 3

novidades

FUSO ECANTER

42 VARIANTES

Segunda geração do camião elétrico

Fuso eCanter vai ser proposta num total

de 42 variantes. Produção já arrancou

no Tramagal e primeiras unidades serão

entregues no final de agosto

TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

A

segunda geração do

Fuso eCanter já começou

a ser produzida na fábrica

da Mitsubishi Fuso

Truck Europe do Tramagal

para 17 países europeus.

Visando responder aos requisitos dos clientes,

a Fuso alargou a gama do seu camião

elétrico que passou a ser disponibilizada

num total de 42 variantes, que resultam da

combinação de seis distâncias entre-eixos

(2500 mm, 2800 mm, 3400 mm, 3850 mm,

4450 mm e 4750 mm), duas larguras de

cabina (1,70 metros e 2,00 metros), três

opções de bateria (41,3 kWh, 82,6 kWh e

123,9 kWh) , quatro pesos (4250 kg, 6000 kg,

4

PESOS BRUTOS

3

OPÇÕES BATERIA

200KM

AUTONOMIA

104kW

CARGA RÁPIDA

7490 kg e 8550 kg). A capacidade de carga

do chassis pode chegar às cinco toneladas.

A segunda geração do eCanter recebe uma

linha motriz que inclui um eixo traseiro elétrico

e um motor elétrico, o qual desenvolve

uma potência máxima de 110 kW nas

versões de 4,25 e 6,0 toneladas ou 129 kW

nas de 7,49 e 8,55 toneladas. Em ambos os

casos, o binário máximo é de 430 Nm, enquanto

a velocidade máxima está limitada

eletronicamente a 89 km/h.

O Fuso eCanter recebe uma nova geração

de baterias com células LFP (fosfato de

ferro-lítio), que, segundo a marca, não só

tem uma maior capacidade útil como uma

maior duração, sendo anunciada uma garan-

4 FROTAS & COMERCIAIS JUNHO 2023

INTERIOR REVISTO

O design do posto de condução foi revisto que

inclui um novo painel de instrumentos digital,

um ecrã tátil e um volante multifunções

tia de seis anos ou 200 mil quilómetros, que

pode ser prolongada até oito anos ou 300

mil quilómetros com contrato de extensão.

A três opções de bateria estão associadas

a diferentes distâncias entre-eixos. Assim,

o pacote S (41,3 kWh) com autonomia de

até 70 km está disponível nas versões de

2500 mm, 2800 mm e 3400 mm. O pacote

M, com capacidade de 83 kW e autonomia

até 140 km, destina-se às versões de 3400

mm, 3850 mm. 4450 mm e 4750 mm. Já

o pacote L, com capacidade de 124 kWh e

autonomia de até 200 km, só é proposto

nas variantes mais longas, com distância

entre-eixos de 4450 mm e 4750 mm.

A bateria pode recuperar o nível de carga

máximo em corrente alterna com recurso

a um carregador de bordo de 11 kW (Pack

S) ou 22 kW (Pack M ou L), operação que

pode demorar entre 4h12m e 6h00m. Em

alternativa está disponível a possibilidade

de carga rápida em corrente contínua, com

uma potência de até 104 kW, permitindo

carregar entre 20 a 80% da bateria em 24

(S), 26 (M) e 39 (L) minutos.

No interior, o Fuso eCanter recebe um painel

de instrumentos digital totalmente revisto,

cujos menús são acedidos por comandos no

volante multifunções. Entre algumas das informações

disponibilizadas destaque para

o nível de carga da bateria, autonomia, programa

de condução selecionado e nível de

intensidade de regeneração escolhido, que

vai aumentando desde o D0 ao D3.

O Fuso eCanter já está disponível para pré-

-reserva no nosso país, estando prevista a

entrega das primeiras unidades a clientes

no início do mês de agosto. /

BATERIAS LFP

O Fuso eCanter

recebeu novas

baterias LFP, que

têm uma maior

capacidade e uma

vida útil mais longa.

Graças à tecnologia

CCS (Combined

Combo System).

este camião elétrico

está preparado

para aceitar cargas

rápidas até 104 kW. A

bateria está alojada

numa estrutura para

resistir a impactos

laterais


novidades

MAXUS EDELIVER 7

3

VOLUMES

ÚTEIS

O Maxus eDeliver 7 é o

terceiro comercial da

marca chinesa, que se

posiciona no segmento

dos furgões médios e

anuncia uma autonomia de

até 365 km

PROPOSTA

INTERMÉDIA

O Maxus eDeliver

7 insere-se no

segmento de furgões

de dimensões médas

e será proposto em

três versões

AMaxus escolheu o Salão

de Veículos Comerciais de

Birmingham (CV Show) para

apresentar o terceiro comercial

elétrico da sua gama. Trata-se de um

modelo de dimensões médias, denominado

eDeliver 7, que se posiciona entre o eDeliver

3 e o eDeliver 9. Esta proposta apresenta-

-se como um concorrente de modelos como

o Citroën ë-Jumper, Fiat eScudo, Ford e-

-Transit Custom, Mercedes-Benz eVito, Opel

Vivaro-e, Peugeot e-Expert, Toyota Proace

EV ou Volkswagen ID Buzz Cargo.

O Maxus eDeliver 7 estará disponível em dois

comprimentos de carroçaria (5,0 metros e

5,36 metros), duas distâncias entre-eixos

(três metros e 3,67 metros), e duas alturas

de tecto (1,99 e 2,39 m). A combinação

daquelas dimensões com uma largura que

é sempre de 2,0 metros, permite à marca

chinesa detida pela SAIC Motor oferecer

três volumes uteis de carga: 5,9 m3, 6,7

m3 e 8,7 m3. A capacidade de carga pode

chegar aos 1200 kg.

O Maxus eDeliver 7 será comercializado em

duas capacidades de bateria, de 77 kWh ou

88 kWh, que fornecem energia a um motor

elétrico que desenvolve uma potência de

150 kW (204 cv) e um binário de 330 Nm,

permitindo uma aceleração dos 0 aos 100

km/h em 11 segundos. A autonomia anunciada

para a versão com bateria de maior

capacidade é de 365 quilómetros.

O comercial elétrico de dimensões médias

da Maxus pode recuperar a capacidade da

bateria em corrente alterna ou contínua,

sendo que neste último caso pode carregar

até 80% do nível de carga em 43 minutos.

O Maxus eDeliver 7 conta com três modos

de condução - Eco, Normal e Power - e um

botão de ignição. O equipamento de segurança

compreende alerta de ângulo morto,

assistente de manutenção de faixa de rodagem,

sistema de travagem autónoma de

emergência, alerta de fadiga do condutor,

sensores de estacionamento dianteiros e

traseiros, câmara traseira de 360º.

O habitáculo possui um ecrã de 12,3” para

o sistema de infoentretenimento, que é de

série, sendo compatível com Android Auto

e Apple CarPlay. /


novidades

CAMIÕES FUEL-CELL

TESTES

DE ESTRADA

Os Alpes e o Círculo Polar Ártico

foram os cenários escolhidos pela

Daimler Trucks e pela Volvo Trucks,

para realização de testes de estrada

com camiões fuel-cell


Ainda antes do final desta década

(e já não falta muito) devem começar

a ser produzidos em série

os primeiros camiões de longo

curso equipados com uma linha motriz elétrica

com energia produzida por uma pilha

de combustível, alimentada por hidrogénio.

A Daimler Truck e a Volvo Trucks escolheram

os Alpes e o Círculo Polar Ártico para

a realização de testes de estrada no âmbito

do processo de desenvolvimento dos

seus camiões fuel-cell. Será de referir que

os dois construtores estabeleceram uma

joint-venture denominada cellcentric que

se destina a acelerar a utilização do hidrogénio

para alimentar os sistemas de pilha

de combustível dos veículos de transporte

rodoviário de mercadorias de longo curso.

A Daimler Truck realizou um teste de estrada

com dois protótipos do Mercedes-Benz

GenH2 Truck na zona do Tirol. Durante alguns

dias, uma variante do camião, cuja pilha

de combustível é alimentada por hidrogénio

líquido, percorreu 70 quilómetros na

rota entre Innsbruck e Brenner Pass. Com

mais de 2,5 milhões de passagens de camiões

por ano, aquela via é uma das mais

importantes na Europa para o transporte

pesado de mercadorias. O conjunto articulado

constituído por trator e semirreboque

estava carregado com o peso bruto combinado

de 40 toneladas. Ao mesmo tempo.

um segundo protótipo do GenH2 Truck, mas

equipado com sistema de hidrogénio gasoso,

percorreu 40 quilómetros entre Innsbruck

e a vila de Axamer Lizum, localizada a uma

altitude de 1560 metros. Neste caso, o objetivo

era analisar o comportamento da pi-

VAPOR DE ÁGUA

O tubo de escape

de um camião fuelcell

lança para a

atmosfera apenas

vapor de água, que

resultou do processo

de eletrólise na pilha

de combustível. O

hidrogénio pode ser

fornecido na forma

gasosa ou líquida


lha de combustível em altitudes diferentes

e numa topografia exigente.

A Volvo Trucks, por sua vez, escolheu o norte

da Suécia para realizar testes em estradas

abertas ao público com o seu camião fuel-

-cell e em condições extremas de frio. Os

veículos estiveram em operação durante

sete dias por semana e enfrentaram diferentes

condições meteorológicas, com gelo,

vento e muita neve.

Segundo a Volvo Trucks, os camiões fuel-

-cell destinam-se sobretudo a operações de

transporte de longo curso, designadamente

quando a operação com baterias não é

opção, principalmente em zonas rurais sem

infraestrutura de carregamento. /

Toyota fornece VDL

A

Toyota também está a apostar no ecossistema

do hidrogénio e está a participar

em vários projetos fornecendo a tecnologia

de pilha de combustível a outros fabricantes.

Após os franceses da Hyliko, o construtor nipónico

estabeleceu um acordo com os holandeses

do VDL Groep para transformar camiões

existentes da DAF em veículos com emissões

zero, usando módulos de pilha de combustível

Toyota. O primeiro pesado de mercadorias

fuel-cell deverá ser construído até ao verão de

2023, seguindo-se a produção de outros camiões

que serão operados nas rotas logísticas

da Toyota Motor Europe no outono de 2023.


novidades

FORD TRANSIT COURIER

REINVENÇÃO

A Ford reinventou a Transit Courier que vai ter versões de

combustão e elétricas, as quais partilham a mesma arquitetura

Anova geração da Ford

Transit Courier vai crescer

nas dimensões externas

e no compartimento de

carga, aproximando-se

da Ford Transit Connect,

e passará a ter uma versão elétrica a bateria,

denominada e-Transit Courier.

O compartimento de carga registou um incremento

de 18,2 centímetros para os 1,8

metros, sendo possível aumentar até aos

2,6 metros, graças à combinação do sistema

de abertura da antepára e do levantamento

do banco do passageiro.

O volume útil de carga aumentou 25% para

2,9 m3 e a distância entre as cavas das rodas

também registou um incremento para

mais de 1,2 metros. A nova Ford Transit

Courier pode acomodar duas europaletes em

vez de apenas uma. A capacidade de carga

nas versões de combustão é 678 kg ou de

845 kg com carga reforçada, enquanto na

elétrica será de 700 kg.

Numa primeira fase, a gama Transit Courier

será proposta com dois motores de combustão,

ambos sobrealimentados: 1.5 EcoBlue

com 100 cv e 1.0 EcoBoost com 100 cv e

125 cv. A transmissão é assegurada, de série,

por uma caixa manual de seis velocidades,

mas a motorização de 125 cv pode ser

associada, em opção, a uma nova caixa de

dupla embraiagem de sete relações. O Auto

INTERIOR

MODERNO

As variantes de

combustão vêm

equipadas com

caixa manual de seis

velocidades e travão

de estacionamento

mecânico. O painel

de bordo possui

dois ecrãs digitais e

sistema de SYNC 4

da Ford


MERCEDES-BENZ ECITAN

Autonomia de 280 km

Start-Stop e o fecho automático da grelha

são de série para uma maior eficiência. Os

intervalos de manutenção são de dois anos

ou 30.000 quilómetros.

A oferta será reforçada por uma versão elétrica

a bateria, equipada com motor de 100

kW (136 cv) de potência e 290 Nm de binário.

A autonomia deverá ser superior a 400 km.

O habitáculo foi igualmente projetado para

garantir uma maior produtividade. Uma das

novidades consiste no volante cortado para

proporcionar um maior espaço para as pernas

e melhor visibilidade. A consola central

foi desenhada para oferecer um armazenamento

configurável, contando com elementos

amovíveis para organizar dispositivos,

pranchetas e outros objetos mais pequenos.

As versões de combustão e elétrica da

Transit Courier vão ser produzidas na

Roménia pela Ford Otosan, a partir do primeiro

trimestre de 2023 e doquarto trimestre

de 2024, respetivamente. /

A

Mercedes-Benz Vans prepara-se para reforçar a oferta de modelos

elétricos com o lançamento da versão elétrica do Citan,

que, numa primeira fase, estará disponível no derivativo furgão

de mercadorias com paredes laterais em chapa em dois comprimentos

de carroçaria: curta, com 4,50 metros, e longa, com 4,92 metros.

A linha motriz do Mercedes-Benz eCitan compreende um motor elétrico

que desenvolve uma potência máxima de 90 kW (122 cv) e um binário de

245 Nm, transmitidos às rodas dianteiras por uma caixa com uma relação.

O motor elétrico recebe energia a partir de uma bateria de iões de lítio com

uma capacidade de 45 kWh, a qual proporciona uma autonomia entre 280

km e 284 km, em ciclo WLTP. A marca anuncia um consumo médio de energia

de aproximadamente 19 kWh por cada cem quilómetros percorridos.

O Mercedes-Benz eCitan pode recuperar entre 10% e 80% do nível de carga

da bateria num posto de corrente contínua de 80 kW em cerca de 38

minutos. O furgão elétrico compacto da marca alemã também pode ser

carregado em corrente alterna, estando equipado, de série, com um carregador

de bordo de 11 kW e, em opção, de 22 kW.

Como a bateria está instalada por baixo do piso do compartimento de

carga à frente do eixo traseiro, o volume útil é idêntico ao Citan de combustão,

sendo de 2,9 m3 na versão curta e 3,7 m3 na longa. A capacidade

de carga é de 544 kg e de 722 kg, respetivamente.

O eCitan será proposto em duas linhas de equipamento, Base e Pro. Esta

última apresenta alguns elementos distintos como puxadores das portas

na cor da carroçaria, iluminação LED no habitáculo e no compartimento de

carga, sistema de audio Mercedes-Benz, assento do condutor ajustável

em altura, ar condicionado. Em termos de preços, a marca anuncia, para

Portugal, valores (sem IVA) a partir de 35.030 euros.

LINHA PRO

O Mercedes-Benz

eCitan será proposta

na Linha Pro, cuja

dotação de série

inclui elementos

específicos face à

Linha Base, incluindo

um sistema de audio

da Mercedes


novidades

EURO NCAP COMERCIAIS

OS MAIS E MENOS SEGUROS

O Euro NCAP divulgou a lista dos veículos comerciais

mais e menos seguros de 2023, com base em testes

realizados ao abrigo do novo protocolo

Pelo segundo ano consecutivo, a

Euro NCAP elaborou uma classificação

de segurança dos veículos

comerciais para ajudar os gestores

de frota a fundamentarem as suas opções

de compra.

Para a edição de 2023, a organização independente

de segurança rodoviária aumentou

o nível de exigência dos critérios nos

18 modelos testados, o que teve influência

nos resultados de alguns modelos. Assim, o

Fiat Ducato, que em 2022 obteve a melhor

classificação - Platina -, voltou a ser o melhor

com um índice de 63%, mas com base

no protocolo de 2023 baixou para Ouro. No

segundo lugar ficou a Ford Transit, com um

índice de 60% e classificação Ouro.

Igualmente penalizado pelos critérios

mais exigentes do Euro NCAP em 2023 foi

o Mercedes-Benz Vito, que baixou de Ouro

para Prata, com o índice de 48%, enquanto

o Sprinter manteve a mesma classificação

Prata, mas obteve um resultado ligeiramente

superior, com um índice de 50%.

A mesma classificação de Prata foi atribuída

à Volkswagen Transporter 6.1, com 43%, assim

como à Nissan Primastar, Renault Trafic

e Volkswagen Crafter, sendo que estes três

últimos alcançaram o mesmo índice de 40%.

A classificação Bronze foi atribuída ao

Iveco Daily (35%), Peugeot Expert (31%),

Opel Vivaro (30%), Renault Master (25%),

Citroën Jumpy (24%), Toyota Proace (23%),

Opel Movano (22%), Peugeot Boxer (22%) e

Citroën Jumper (20%).

O único modelo com a classificação “Não

Recomendado” foi o Nissan Interstar, cujo

índice não foi além de 18%.

Segundo o protocolo dos testes de segurança

do Euro NCAP, os critérios com maior

peso são os seguintes: travagem de emergência

autónoma que evita ou mitiga embates

noutros veículos (30%); travagem de

emergência autónoma para peões, que previne

ou mitiga colisões com peões (10%);

travagem de emergência autónoma para ciclistas,

que previne ou mitiga colisões com

utilizadores de bicicletas (10%); assistente

de manutenção na faixa de rodagem, que

impede a saída involuntária da faixa (20%);

assistente de velocidade, que ajuda a manter

uma velocidade de segurança (15%); estado

dos ocupantes, que inclui assistente de

manutenção do condutor e colocação de

cinto de segurança (15%).

O Euro NCAP sublinha que os veículos comerciais

não têm uma taxa de sinistralidade

mais elevada do que outros tipos de viaturas,

mas as consequências dos acidentes com

ligeiros de mercadorias tendem a ser mais

graves para os outros envolvidos e para os

utilizadores mais vulneráveis das vias de

comunicação. O Euro NCAP acrescenta que

muitas vezes os veículos comerciais não estão

equipados com sistemas de assistência

à condução que podem ajudar a evitar

ou mitigar as consequências dos acidentes.

Por esse motivo, a organização decidiu

dar uma maior importância ao critério das

tecnologias de assistência à condução. /

MAIOR

EXIGÊNCIA

O Euro NCAP

aumentou o nível

de exigência nos

critérios dos testes,

com reflexos nos

resultados



novidades

LEASEPLAN VANTAGE

RENTING PARA

TRANSFORMADOS

Vantage é a solução de renting desenvolvida

pela LeasePlan para veículos comerciais

ligeiros, designadamente transformados, num

conceito de “one stop shop”


A

LeasePlan lançou uma solução

de renting para veículos comerciais

transformados que tem o

objetivo de facilitar a aquisição,

configuração e gestão deste tipo de viaturas.

Esta proposta de valor compreende

a oferta de um catálogo pré-configurado

de veículos comerciais ligeiros de mercadorias,

uma rede de parceiros especializados

e a experiência acumulada da equipa de

consultadoria LeasePlan dedicada a esta

área de negócio, com acompanhamento

sistemático desde a consulta, passando

pela aquisição e transformação até ao final

do contrato.

A nova solução Vantage teve a sua génese

num projeto-piloto realizado no Reino

Unido que consistiu no desenvolvimento

de uma unidade de negócio com conhecimentos

específicos e especializados em

veículos comerciais, especialmente em

transformados. “Como a LeasePlan tem o

hábito de partilhar as melhores práticas de

inovação e o projeto correu muito bem no

Reino Unido, decidimos trazê-lo também

para Portugal”, afirma Ricardo Silva, diretor

comercial da LeasePlan. “A necessidade já

existia no nosso país”, sublinha.

“Para conseguirmos aconselhar temos de

saber tanto ou mais do que os nossos clientes,

mas na área dos veículos comerciais

tínhamos dificuldade, designadamente nos

veículos transformados,” explica Ricardo

Silva. “Havendo necessidade e mercado, o

primeiro passo para construirmos a proposta

de valor foi recrutar alguém no mercado

com experiência para assumir o cargo

de diretor de veículos comerciais ligeiros,

Serafim Silva, e depois criar uma solução

denominada Vantage, baseada na experiência

britânica”.

A proposta de valor assenta em três pilares:

uma rede de transformadores que cumpre

a diversidade de tipologias de carroçarias;

cobertura geográfica e critérios de qualidade

que obedeçam aos requisitos da

LeasePlan; stock de veículos pré-configurados

disponíveis para entrega. “Quase de

um dia para o outro, o cliente pode ter um

carro em operação com a transformação

adequada à sua atividade”, refere o diretor

comercial da LeasePlan. “A solução nasce

desta combinação: piloto bem sucedido no

Reino Unido; importação; vontade de estar

em condições de inovar e aconselhar

os clientes; responder a uma necessidade;

aproveitar uma oportunidade de mercado

de crescer na frota gerida”, resume

o responsável.

OFERTA MULTIMARCA

Apesar de já existirem marcas automóveis

que já têm acordos com fabricantes

de carroçarias, oferecendo produto completo

e com garantia, a principal diferença

da LeasePlan consiste no facto de ser

multimarca. “Vendemos qualquer marca

e transformação”, afirma Ricardo Silva.

“Temos de estar em condições para responder

a qualquer necessidade”.

A gestora de frotas não disponibiliza apenas

a transformação, mas também assegura a

assistência do equipamento e a garantia do

mesmo. “Por esse motivo é muito importante

o critério da cobertura geográfica e da

redundância. Se o veículo for transformado

no Porto, mas se estiver em operação no

Algarve, será aí que tem de ser assistido”.

Na oferta de veículos pré-configurados são

disponibilizadas cinco tipologias: chassis-

-cabina de caixa aberta, com rodado traseiro

simples ou duplo, para construção civil ou


SOLUÇÃO

COMPLETA

A oferta da

LeasePlan passa

a incluir veículos

comerciais

transformados,

estando tudo

incluído na mesma

renda. Além disso

também tem em

stock viaturas préconfiguradas

para

acelerar o processo

de entrega ao cliente


novidades

CINCO

TIPOLOGIAS

Com base num

estudo feito junto do

mercado, a oferta

de pré-configurados

inclui as tipologias de

transformações com

maior procura

jardinagem; contentores para carga geral

com volume útil de 20 m3; chassis-cabina

com caixa frigorífica com 13 m3 ou 15 m3;

furgões com caixas isotérmicas simples;

pequenos furgões isotérmicos com isolamento

simples para canal Horeca (transporte

de pão, peixe, entre outros).

De acordo com Serafim Silva, diretor de

veículos comerciais ligeiros da LeasePlan,

a escolha daquelas tipologias de transformações

resultou de uma informação

apurada quando foi efetuado o plano de

implementação da rede de fornecedores.

“Há carroçadores que recebem “leads” dos

clientes ou das marcas”, refere o responsável.

“Procurámos validar qual o tipo de

transformação que mais efetuavam para

dar solidez ao que queremos apresentar

em termos de veículos pré-configurados”.

O responsável salienta que a oferta não se

restringe apenas àquelas cinco tipologias.

“Existem milhares de transformações possíveis

com maior ou menor grau de complexidade.

O importante é estarmos em condições

de oferece a solução que melhor se

adeque às necessidades dos clientes. E é

isso que nos distingue relativamente aos

transformados”, acrescenta.

“Um dos nossos objetivos foi facilitar a tarefa

aos nossos clientes. Todo o processo

de configuração de um veículo comercial

transformado exige um trabalho profundo

porque é necessário fazer a combinação de

comprimentos de carroçaria, distâncias

entre-eixos e alturas de tecto”, esclarece

Serafim Silva. Existe uma multiplicidade

de opções que faz o responsável de compras

perder muito tempo porque tem de

falar com o gestor operacional para perceber

a sua necessidade e qual a tipologia

de viatura mais indicada para essa missão.

Seguidamente tem de compilar toda a informação,

elaborar um caderno de encargos,

fazer consultas junto dos fornecedores, negociar

e depois comprar”, explica. “Muitas

vezes quem está a comprar os veículos não

é necessariamente quem os vai utilizar e

a solução escolhida pode não ser a mais

adequada. Com a nossa solução Vantage,

a LeasePlan trata de tudo”, adianta.

BOA RECETIVIDADE

Em termos de recetividade por parte dos

clientes, Ricardo Silva, diretor comercial

da LeasePlan, não hesita em afirmar que

o primeiro “impacto foi muito positivo porque

os frotistas sentiram necessidade de

ter alguém que os apoiasse. Até então socorriam-se

exclusivamente das marcas ou

iam conversando entre eles. Mas a necessidade

de um não é mesma de outro pelo

que os clientes entendem que é positivo ter

uma entidade como a LeasePlan que consegue

dar resposta às suas necessidades”.

Entre as principais vantagens desta solução

para os clientes, Ricardo Silva destaca

o ganho de tempo porque no caso dos

pré-configurados o tempo de entrega é

muito curto.

Além disso, o contrato de renting garante

uma manutenção dos equipamentos

e veículos de substituição. Essa situação

obrigou mesmo a LeasePlan a ter de construir

uma rede de veículos transformados

de substituição em todo o país para poder

dar resposta aos clientes. /


A SUA TURBO EM TODAS

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notícias

VCL & PESADOS

Repsol promove

testes com

biocombustíveis

IVECO EDAILY

VERSÃO MINIBUS

A

Iveco reforçou a sua gama de

miniautocarros com a versão

elétrica da Daily que pode transportar

até 22 passageiros. Além

da solução completa também está disponível

uma variante em chassis, permitindo

aos carroçadores propor veículos pesados

de transporte de passageiros com emissões

locais zero.

O Iveco eDaily in Line está equipado com um

motor elétrico síncrono, localizado no eixo

traseiro, que não só proporciona uma elevada

eficiência como fornece uma potência

em contínuo de 90 kW (122 cv) e máxima de

140 kW (188 cv), graças à função Hi-Power,

a qual permite obter uma potência superior

a 100% durante dois minutos.

O motor elétrico é alimentado por três conjuntos

de bateria, sendo que cada um tem

37 kWh, o que se traduz numa capacidade

total de 111 kWh. As baterias estão localizadas

no interior da estrutura do chassis,

minimizando danos em caso de impacto

na carroçaria.

Para otimizar a eficiência, o Iveco eDaily

oferece três níveis de travagem regenerativa:

Standard (que replica o travão-motor

de um diesel), One Pedal Drive (condução

quase apenas com o pedal do acelerador

para uma regeneração máxima) e Sailing

(quase sem regeneração).

A bateria pode recuperar a sua capacidade

em postos de carregamentos públicos,

tomadas industriais e domésticas. As opções

incluem carregamento rápido até 80

kW. A portinhola de carregamento frontal

da eDAILY é de fácil acesso, independentemente

da direção proveniente do cabo.

Por detrás da aba deslizante que protege

a entrada da água e do pó, há um indicador

LED que mostra o estado e o nível da carga

da bateria..

O eDaily Minibus tem disponível uma tomada

de força elétrica (ePTO) até 15 kW para

fornecer energia a equipamentos adicionais

como o sistema de ar condicionado

para os passageiros ou uma rampa para

cadeiras de rodas.

N

o âmbito de uma colaboração

com frotas

e empresas de referência

como a Coca-Cola,

DPD, Elis e LIDL, assim como

operadores logísticos como

a Atlantic Cargo, a HAVI, a

Transportes J. Amaral e a

Transportes Florêncio Silva, a

Repsol iniciou um teste com

gasóleo renovável com o objetivo

de avaliar o desempenho

deste combustível e a

sua capacidade de redução

de emissões.

O projeto tem uma duração

de três meses e conta com a

participação de 53 viaturas,

as quais utilizarão mais de

400 mil litros de gasóleo cem

por cento renovável - HVO

avançado - com uma poupança

superior a 1100 toneladas

de emissões de dióxido

de carbono, sendo equivalente

a 27 viagens de avião entre

Lisboa e Nova Iorque.

A Repsol tem vindo a realizar

vários testes em Espanha

para descarbonizar o transporte

rodoviário pesado de

mercadorias, estendendo-se

agora a Portugal.

Os biocombustíveis avançados

e os combustíveis sintéticos

são neutros em termos

de emissões líquidas de carbono,

sendo apontados como

uma solução para a descarbonização

do transporte, designadamente

em áreas onde

a eletrificação é mais difícil

como o transporte rodoviário

pesado, a aviação e o transporte

marítimo.


STELLANTIS MANGUALDE

ELÉTRICOS

EM 2025

O

Centro de Produção Stellantis de

Mangualde vai ser a primeira fábrica

a produzir veículos elétricos a

bateria em Portugal,. A partir do início de

2025 começam a sair da linha de montagem

as primeiras unidades dos modelos

Citroën ë-Berlingo, Peugeot e-Partner,

Opel Combo-e e Fiat e-Doblò, nas versões

furgão de mercadorias e mini-MPV

de passageiros.

O anúncio foi feito por Carlos Tavares, CEO

da Stellantis, por ocasião da visita às instalações

do Centro de Produção Stellantis

de Mangualde pelo Presidente da República,

Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado

pelo primeiro-ministro, António Costa, e

pelo ministro da Economia e do Mar, António

Costa Silva, no âmbito da iniciativa do

Governo, “PRR (Plano de Recuperação e

Resiliência) em Movimento”.

Para preparar a nova era de produção, a

fábrica será sujeita a uma transformação,

com novas instalações, quer na área

de montagem, quer na de ferragem. A área

industrial será otimizada e será criada uma

nova linha de montagem de baterias.

PORTA-CONTENTORES RENDERS

ESTREIA NACIONAL

MAN ampliou

fábrica de

Cracóvia

A MAN investiu 200 milhões

de euros na ampliação

da fábrica de Cracóvia,

na Polónia. A área total

aumentou cerca de 30%

e ocupa uma área de 41

hectares. Esta unidade

opera em três turnos e

produz camiões das gamas

pesada (TGS e TGX), média

(TGM) e ligeira (TGL). A

capacidade instalada é de

300 veículos por dia, entre

chassis e cabinas).

C

ontando com a colaboração da

Reta - Serviços Técnicos e Rent-a-

Cargo, a marca belga apresentou o

seu novo porta-contentores em Portugal,

cujo chassis está preparado para transportar

contentores de 20 pés com capacidade

até 34 toneladas. Este equipamento foi

projetado para às novas exigências de um

mercado, que pede o transporte de uma

tonelagem cada vez maior.

O fabricante adianta que o veículo pode

carregar dois contentores de 20 pés (1x30,

1x40, 1x45), podendo ser descarregados

também pela frente. Centrado com os eixos,

o contentor consegue circular para a

traseira, para efeitos de descarga em cais.

Segundo a Renders, a possibilidade de melhor

distribuição do peso vai ao encontro

das crescentes exigências legais, além

de reduzir o risco de penalizações para os

clientes. Um dos argumentos apontados

pelo fabricante para este equipamento

consiste na facilidade de utilização que

leva tem em conta as necessidades práticas

dos motoristas. Há um só botão de

controlo para fechar e abrir o porta-contentores

à medida da dimensão de cada

contentor (20, 30, 40, 45 pés). Uma só

alavanca manual serve para estabilizar a

medida do contentor de que se necessita.

O novo porta-contentores tem vindo a ser

utilizado nos maiores portos da Holanda

desde 2021, sob condições bastante adversas,

com excelentes resultados.


notícias

AUTOCARROS

MERCEDES-BENZ ECITARO FUEL-CELL

EXTENSÃO DE AUTONOMIA

A

Daimler Buses apresentou na

Cimeira Global de Transportes

Públicos que se realizou em

Barcelona o Mercedes-Benz

eCitaro fuel cell, que combina uma autonomia

de até 350 quilómetros na versão

articulada de 18 metros, com uma lotação

que pode chegar aos 128 passageiros.

Segundo o fabricante alemão, o eCitaro fuel

cell pode vir a substituir autocarros urbanos

com motor de combustão, constituindo uma

alternativa para os operadores que já têm

autocarros elétricos e pretendem uma alternativa

para as carreiras mais longas sem

ser necessário carregar as baterias ou colocar

mais veículos em operação.

O Mercedes-Benz eCitaro fuel cell é baseado

na versão elétrica equipada com três baterias

NMC, servindo a pilha de combustível

com potência de 60 kW como extensor de

autonomia. A marca alemã reivindica que

esta combinação proporciona um operação

económica porque a eletricidade da rede tem

um preço inferior ao hidrogénio verde.

Além disso, o sistema sofisticado de controlo

eletrónico faz a melhor gestão possível do

débito de energia da bateria e da operação

da pilha de combustível.

Ao contrário de um veículo a hidrogénio com

uma pequena bateria, o eCitaro fuel cell tem

a vantagem de aproveitar melhor a energia

cinética regenerada durante as desacelerações

e travagens, armazenando-a numa bateria

com uma capacidade útil de 392 kWh.

Graças à distribuição otimizada do peso

da baterias e da pilha de combustível, esta

solução permite maximizar a capacidade

de transporte de passageiros e carregar

a bateria do autocarro sempre na estação

de recolha.

Isuzu Noviciti

Volt para

Guimabus

Após uma experiência

positiva em condições

reais de operação na

cidade de Guimarães,

a empresa Vale do Ave

Transportes adquiriu

o primeiro autocarro

elétrico Isuzu Novociti Volt

que veio para Portugal. A

linha motriz compreende

um motor elétrico TM4

SUMO MD, que desenvolve

uma potência de 270 kW

e um binário máximo de

2500 Nm, e baterias de

LFP (com 268 kWh, que

oferece autonomia de até

350 quilómetros.

Frankfurt aposta

em fuel-cell

O operador de transportes

públicos da cidade alemã

de Frankfurt ICB (Inder-City-Bus)

adjudicou

dez autocarros urbanos

a hidrogénio à Solaris,

que se virão juntar aos

13 Urbino 12 Hydrogen

que se encontram em

operação desde 2022.

O investimento é de

6,5 milhões de euros.

Os autocarros estão

equipados por uma pilha de

combustível, alimentada

por hidrogénio, que produz

energia elétrica que é

enviada diretamente para

o eixo com dois motores

elétricos.


MAN E MOBILEYE

Projeto MINGA

MAN Truck & Bus estabeleceu uma

A parceria com a Mobileye para o desenvolvimento

de autocarros urbanos autónomos.

O primeiro projeto-piloto, denominado

MINGA, está previsto para 2025 e

decorrerá na cidade de Munique, na carreira

144, que serve o Parque Olímpico. O projeto

envolverá a utilização de um autocarro

MAN Lion´s City E, equipado com a tecnologia

Mobileye Drive intelligent Automated

Driving System (ADS), que compreende um

sistema sofisticado de sensores e mapas

de alta definição. Durante os testes estará

sempre presente a bordo um motorista.

Outra missão da MAN será integrar

nos veículos autónomos num ecossistema

mais vasto.

IVECO CROSSWAY

42 para Valónia

operador de transportes públicos da

O Valónia (OTW) adjudicou 42 autocarros

Iveco Crossway Low-Entry Hybrid,

estando prevista a entrega das primeiras

unidades no final de 2023, prolongando-se

por um período de quatro anos. O contrato

compreende dois lotes de 21 viaturas de

12 metros (mais nove opcionais) e nove de

14,5 metros (mais três opcionais). Os autocarros

Iveco Crossway LE Hybrid serão

operados em Linhas Expresso, algumas

das quais irão propor novas ligações expresso

entre cidades da Valónia. Graças à

sua configuração de entrada rebaixado, a

facilidade de acesso para passageiros em

cadeira de rodas e a velocidade comercial

serão melhoradas, em comparação com a

frota existente.


notícias

AFTERMARKET

DT SPARE PARTS

DE VOLTA ÀS PISTAS

Parts Fest 2023

A Civiparts e a OneDrive

organizaram o evento

Parts Fest 2023 que reuniu

mais de 500 profissionais

nas suas instalações do

Seixal, Porto, Lisboa e

Leiria. As empresas do

aftermarket do Grupo

Nors aproveitaram para

apresentar a plataforma

GSMART, uma ferramenta

mais ágil e eficiente de

identificação de peças.

As lojas foram igualmente

renovadas, sendo agora

possível adquirir peças

para ligeiros e pesados.

A

DT Spare Parts voltou a patrocinar

a equipa SL TruckSport 30 que

participa na temporada de 2023

do Campeonato Europeu de Corridas de

Camiões da FIA. Este é o quatro ano consecutivo

que o piloto Sascha Lenz conta com

o apoio dos Parts Specialists e da marca

de peças de substituição DT Spare Parts.

O vice-campeão europeu de 2021 atualizou

a imagem do seu camião MAN, mas

no que se refere aos componentes continuou

a confiar na qualidade dos produtos

da marca da DT Spare Parts. Esta parceria

dará a oportunidade aos membros do

Parts Specialists Club de viverem um fim-

-de-semana de corridas, acompanhados

pelos Parts Specialists, para juntos visitarem

o "paddock" e conhecerem pessoalmente

Sascha Lenz.

Os adeptos das corridas de camiões poderão

tornar-se membros do Parts Specialists

Club registando-se na Premium Shop (premiumshop.dt-spareparts.com)

e assinando

a newsletter, recebendo 750 coroas como

presente de boas-vindas. Outros pontos

de coroa podem ser obtidos com a compra

de produtos da marca DT Spare Parts.

Os membros com 5000 coroas ou mais

serão automaticamente convidados para

o Parts Specialists Club e para o grupo do

Facebook. Aqui, os membros podem esperar

benefícios extras, como roupas exclusivas

do clube, uso da pesquisa VIN no Partner

Portal da Diesel Technic e a possibilidade

de participarem em eventos especiais,

como corridas de camiões.

Fluídos febi

sustentáveis

Motul NGEN

Hybrid

A Motul desenvolveu

uma nova geração de

lubrificantes para veículos

híbridos, denominada

NGEN Hybrid, a qual é

fabricada a partir de uma

base orgânica composta

por 25% de componentes

renováveis. Os produtos

desta gama foram

projetados para melhorar o

desempenho, proporcionar

maior durabilidade do

lubrificante, reduzir o

consumo de combustível

e melhorar a resposta em

condições de frio e com

start-stop.

Bosch promove

sensores

Bosch Automotive Aftermarket lançou

A uma campanha de ofertas para as oficinas.

Na aquisição de sensores Bosch para

segurança, gestão do motor e tratamento

de gases de escape, as oficinas podem

adquirir t-shirts "Sensores #LikeABosch”.

A Bosch oferece uma vasta gama de sensores

para gestão do motor, segurança e

sistema de tratamento de gases de escape

que medem, por exemplo, a pressão, a

velocidade e a temperatura. Estes sensores

destacam-se pelo seu design robusto

e materiais de alta qualidade.

febi truck desenvolveu uma gama de

A fluidos produzidos com uma pegada

neutra de carbono, designadamente óleos

químicos e outros produtos líquidos disponíveis

na sua vasta gama para cobrir vários

camiões e veículos de fora de estrada.

Produzidos na Europa para encurtar a

distância do transporte, todos os fluidos

febi são embalados em garrafas de polietileno

reciclável e à prova de fugas, com

etiquetas de elevada qualidade, identificação

clara do produto e codificação de

cores. As pegas embutidas e a banda de

nível facilitam a utilização.


Open Day Moove

A

Moove promoveu um

Open Day com a sua

rede de distribuidores

e a ANECRA, onde foi apresentada

a parceira entre ambas

as entidades. O evento

serviu também para fomentar

o debate de ideias para o

crescimento da rede de oficinas

Mobil Service Centre e

a criação de sinergias entre

os promotores da ANECRA e a

força de vendas Mobil.

O evento decorreu na Curia

e contou com a presença

de mais de 30 pessoas, entre

elas o secretário-geral

da ANECRA, Roberto Gaspar,

e o responsável do Gabinete

Técnico da ANECRA, João

Patrício. Nesta ocasião tiveram

a oportunidade de apresentaram

os serviços que a

ANECRA poderá proporcionar

aos seus clientes oficinais,

ajudando-os a desenvolver o

seu negócio, fruto do acordo

estabelecido entre a Moove e

a Associação, oferecendo assim

um fator diferenciador

face à concorrência.

Esta parceria estratégica

procura dotar as oficinas

da rede Mobil Service Centre

com um incomparável número

de serviços de valor acrescentado.

Entre eles destaca-se

o acesso a um plano

de formação dedicado, que

tem o objetivo de proporcionar

uma oferta exclusiva para

potenciarem os seus negócios,

tornando-os mais sustentáveis.

O Mobil Service Centre é uma

rede de oficinas de norte a

sul do país, que já conta com

mais de 40 membros e encontra-se

em expansão, as

quais oferecem um serviço

diferenciador e de excelência

aos clientes, como é apanágio

dos lubrificantes Mobil.

AUTODOC

TECH HUB EM PORTUGAL

A

empresa alemã Autodoc inaugurou

o seu novo Tech Hub em

Portugal, no Lagoas Park, onde

uma equipa internacional irá

passar a gerir o desenvolvimento de produto

e serviços técnicos daquele que é um

dos maiores retalhistas online de peças e

acessórios para automóveis na Europa. A

empresa já tinha criado a subsidiária ATD

Portugal e com estas instalações, que ocupam

uma área de mil metros quadrados,

passa a estar presente em oito países europeus

com escritórios próprios.

Para complementar as atuais localizações da

empresa, o novo centro deverá expandir-se e

tornar-se no principal centro tecnológico da

empresa. Este é um marco importante para a

estratégia da Autodoc, centrada na inovação,

no cliente e na sustentabilidade. Com a integração

de talento local, a companhia pretende

melhorar os produtos e serviços existentes e

construir uma plataforma digital preparada

para o futuro, levando a tecnologia automóvel

a um novo nível de qualidade.

As principais competências, tais como tecnologia,

revenue management, operações

com clientes e marcas privadas serão integradas

neste centro. A nova localização

será gerida pelo co-CEO Director-Geral da

Autodoc, Dmitry Zadorojnii, que integra a

empresa desde 2011, estando sempre ligado

à área tecnológica da empresa.

"Em Portugal, temos acesso a uma grande

reserva de talentos. Além disso, Lisboa

é uma cidade agradável e em franco crescimento

no setor tecnológico, o que atrai

profissionais de todo o mundo. Aqui, encontramos

a combinação perfeita entre talento

local e global para continuar a desenvolver

os nossos produtos, otimizar processos e

impulsionar o nosso crescimento,” esclarece

Dmitry Zadorojnii, Co-CEO da Autodoc.

“Como uma empresa orientada para o crescimento,

queremos aprender com os melhores

do setor. O nosso objetivo a longo prazo

é expandir a nossa presença em Portugal

e torná-lo o nosso maior centro tecnológico”,

adianta.


notícias

FROTAS

Eurowag ajuda

nas portagens

LEASEPLAN

CARRO FROTA 2023

P

ela primeira vez em 19 edições que

um automóvel elétrico foi eleito

“Carro Frota da LeasePlan” por um

júri constituído por representantes

de 15 clientes frotistas, de empresas nacionais

multinacionais, com um parque circulante

superior a sete mil veículos. Na edição

de 2023 deste prémio estiveram a concurso

quatro categorias: Utilitário SUV, Pequeno

Familiar, SUV Médio, Médio Familiar.

A seleção dos modelos para avaliação, constituída

por 12 finalistas, foi realizada tendo

em conta as vendas, encomendas e entregas

LeasePlan, as vendas do mercado automóvel

segundo estatísticas da ACAP e o custo total

de utilização. Os vencedores de cada categoria

foram obtidos através de uma análise

quantitativa, em que o TCO valia 50%, e qualitativa,

designadamente em termos de habitáculo,

conforto, estética, motor e dinâmica.

Após o apuramento dos resultados foram

conhecidos os vencedores nas diferentes

categorias, sendo de referir que três deles

são elétricos. Nos Utilitários SUV ganhou o

Seat Arona 1.0 TSI de 110 cv, nos Pequenos

Familiares o Renault Mégane E-Tech EV60, nos

SUV Médio o Volkswagen ID4 Pro Performance

de 204 cv e nos Médio Familiar o BMW i4 eDrive40

de 340 cv.

Quanto ao vencedor absoluto, a escolha do júri

para “Carro Frota 2023” da LeasePlan recaiu

no Renault Mégane E-Tech EV60 de 130 cv.

P

ortugal é um dos seis

países onde a Eurowag

lançou a solução integrada

EVA para ajudar as empresas

de transporte a reduzir

os custos de operação.

Trata-se de um equipamento

embarcado, do tamanho de

um telemóvel, que gere o pagamento

eletrónico de portagens

em seis países europeus,

facilita a gestão de

frotas e veículos através de

tecnologia inteligente e conta

com um avançado sistema

de proteção contra o furto de

combustível.

A caraterística mais valorizada

da solução EVA é a certificação

EETS - European

Electronic Toll Service que

permite pagar portagens na

Alemanha, Polónia, Hungria,

Bélgica, Áustria e República

Checa. Ainda este ano serão

integrados mais três países

neste sistema: Portugal,

Espanha e Eslováquia.

A solução integrada EVA, que

inclui um software e uma

gestão remota através de

uma conta de utilizador, é

muito fácil de utilizar, não só

para os motoristas, como

também para as transportadoras

e para os proprietários

de frotas. O dispositivo é fácil

de instalar num estilo "plug

and play", bastando apenas

colocá-lo no pára-brisas, ligado

a uma tomada de 12V.

A solução integrada poupa

tempo e custos, pois funciona

como um balcão único para

os clientes e disponibiliza vários

outros serviços, como

cartões de pagamento distintos,

serviços financeiros e

fiscais, assim como a gestão

de frotas através de ferramentas

telemáticas.


RENTING

Crescimento de 7%

setor do renting automóvel registou um crescimento de

O 7% em volume de viaturas novas contratadas em 2022,

segundo revelam dados da ALF - Associação Portuguesa de

Leasing, Factoring e Renting. Isto traduz-se num volume total

de 26.249 viaturas ligeiras, incluindo 22.091 automóveis

de passageiros e 4168 comerciais ligeiros, representando

um volume de negócios de aproximadamente 667 milhões

de euros, constituindo um aumento de 16,5% face a 2021.

De acordo com a ALF, a frota em circulação de renting representava,

no final de dezembro de 2022, uma valorização

de 2100 milhões de euros, referente a mais de 126 mil viaturas

contratadas. Aqueles valores são os mais elevados de

sempre desde que existe registo estatístico.

PRÉMIOS LOCARENT

Kia EV6 revelação 2023

Kia EV6 foi considerado a “Revelação do Ano” na quarta

O edição dos prémios “Marcas e Modelos do Ano Locarent

2023”. Atribuída pela primeira vez, aquela distinção tem o objetivo

de destacar o automóvel que, no ano anterior, revelou

maior potencial para gerar impacto no mercado em termos

de design, conforto e relação qualidade / preço.

Primeiro automóvel da Kia a ser desenvolvido a partir da

Plataforma Modular Elétrica Global (E-GMP), o crossover EV6

distingue-se por disponibilizar um elevado espaço interior,

uma autonomia de 510 km e possibilidade de carregamento

ultrarrápido de 800V que assegura uma carga da bateria

de 10 a 80% em apenas 18 minutos.

ARVAL

Renting de e-bikes

AArval tornou-se a primeira gestora de frotas a lançar

um serviço completo de renting de e-bikes para empresas,

o qual inclui manutenção, troca de pneus, seguro e

assistência 24 horas. Segundo a Arval, esta oferta dirige-se

às empresas que querem oferecer aos seus colaboradores

uma opção suplementar de mobilidade sustentável, contribuindo

também para a redução da sua pegada de carbono.

Além de aliviarem de uma alternativa mais ecológica, os colaboradores

podem evitar o stress do trânsito nas cidades e

os custos acrescidos de parqueamento nos centros urbanos.

ALD AUTOMOTIVE

Nova direção em Portugal

ALD Automotive anunciou a conclusão com sucesso

A a aquisição da LeasePlan, o que permitirá à organização

daí resultante assumir a liderança global em mobilidade

sustentável, com uma frota total de 3,3 milhões de veículos

geridos. Simultaneamente, a ALD Automotive anunciou alterações

nos diversos mercados onde está presente. No caso

de Portugal nomeou António Oliveira Martins para o cargo de

country manager diretor, enquanto Anne-Cécile Huet, anteriormente

diretora-geral da ALD Automotive Noruega, passou

a ser a diretora-adjunta. No nosso país apenas a LeasePlan

fará parte do novo grupo, já que a ALD Automotive Portugal

foi vendida à Leasys.


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WOLF LIDERA: INOVAÇÕES

E SUSTENTABILIDADE

NO SETOR DE LUBRIFICANTES

AWolf Lubricants, uma marca belga

de propriedade 100% familiar,

construiu uma forte reputação

na indústria de lubrificantes pela

sua tecnologia de ponta, inovação e lubrificantes

de desempenho de alta qualidade.

Com mais de 65 anos de experiência e presença

em mais de 100 países, é um dos

maiores fabricantes independentes de lubrificantes

da Europa e tem sido também

um player ativo no aftermarket português.

EMBALAGEM SUSTENTÁVEL:

BAG IN BOX

Adições recentes ao extenso portfólio de

produtos da Wolf têm sido fortes exemplos

do compromisso da empresa em revolucionar

a indústria de lubrificantes automotivos.

Muito recentemente, a empresa apresentou

a sua nova solução de embalagem

Bag in Box. Esta alternativa ecológica aos

recipientes de óleo de plástico convencionais

foi introduzida para 21 produtos diferentes

da Wolf e tem o potencial de reduzir

o desperdício geral em 90%. O sistema de

embalagem Bag in Box é otimizado para

armazenamento, facilidade de uso e prazo

de validade, usando 80% menos plástico

em comparação com os recipientes de

óleo padrão de 20 litros.

Apresentando um invólucro de papelão robusto

e à prova de água e forro de plástico

reciclável, o Bag in Box é uma nova abordagem

empolgante para o armazenamento

de óleo. Além de ser mais sustentável,

também permite uma maior variedade de

opções de armazenamento de óleo, maximizando

a cobertura do mercado para as

oficinas. Com alças embutidas e uma torneira

para vazamento sem derramamento

e enchimento suave, o Bag in Box reduz os

custos de emissão de transporte por unidade

e demonstra o compromisso da Wolf

Lubricants com a criar soluções sustentáveis

na indústria de lubrificantes.

RUMO AO FUTURO

DA MOBILIDADE:

GAMA HÍBRIDA ATUALIZADA

A Wolf Lubricants também fez avanços significativos

na área de mobilidade elétrica com

sua linha de produtos híbridos atualizada. O

mercado elétrico híbrido global está a pas-

sar por um rápido crescimento

e a Wolf Lubricants aborda isso

com sua linha Hybrid atualizada.

Projetado como uma solução

completa para veículos híbridos,

a linha expandida da empresa

inclui 45 produtos, incluindo 8

óleos de motor personalizados

para MHEVs, FHEVs e PHEVs,

utilizando uma combinação de

combustão e fornecimento de

energia elétrica. Expansões recentes

viram a Wolf consolidar

a sua posição como um participante

importante na mobilidade

elétrica, oferecendo compatibilidade

de componentes elétricos,

economia de combustível avançada,

proteção LSPI e proteção

de sistema híbrido.

VISCOSIDADE MAIS

BAIXA NA LOJA:

ECOTECH 0W-8 GLV-1

Outra inovação recente da Wolf Lubricants

é o lançamento do ECOTECH 0W-8 GLV-1,

o óleo de motor de menor viscosidade na

BAIXA

VISCOSIDADE

O novo Ecotech

0W-8 GL V-1 é o

óleo de motor de

menor viscosidade,

combinando

alta fluidez com

eficiência e baixas

emissões

sua linha de produtos. Este óleo

de viscosidade ultrabaixa combina

alta fluidez para arranques

a frio sem esforço com desgaste

reduzido dos componentes,

maior eficiência de combustível

e emissões mais baixas. O óleo

de motor 0W-8 prioriza a economia

de combustível e incorpora

aditivos para a proteção dos

motores dos veículos modernos.

Também é compatível com híbridos

e atende aos requisitos

JASO GLV 1.

À medida que a indústria automotiva

continua a evoluir, a Wolf

Lubricants permanece na vanguarda

das tendências e inovações

do mercado, capacitando

oficinas e técnicos em todo o

mundo. Com o seu compromisso

com a sustentabilidade e o desenvolvimento

de produtos de ponta – desde

soluções de embalagens sustentáveis

a lubrificantes de alta tecnologia – a Wolf

está posicionada para continuar a liderar a

indústria de lubrificantes. /


MAXIMIZE A ECONOMIA

DE COMBUSTÍVEL

DA SUA FROTA COM

A WOLF LUBRICANTS

Quando se trata de operações com

veículos pesados, a eficiência de

combustível é essencial. Com a

crescente volatilidade do preço

do gasóleo, como pode minimizar o impacto

na sua empresa?

Uma forma comprovada de alcançar uma

melhoria rápida na economia de combustível

é com uma adequada escolha do óleo.

Escolher o óleo certo pode reduzir de forma

significativa o consumo de combustível para

obter poupanças de custo anuais substanciais

e também reduzir as emissões da sua

frota para cumprir os objetivos desustentabilidade.

De forma essencial, o óleo de motor

certo pode reduzir a inatividade da frota

e manutenções não planeadas, mantendo o

interior dos motores sempre bem lubrificados

e evitando custos adicionais.

Aborde estes desafios com uma ampla gama

de lubrificantes de alta qualidade especificamente

concebidos e otimizados pela Wolf

para aplicações em pesados. Com pacotes de

aditivos avançados e excelentes óleos base,

os óleos de motor da Wolf ajudam a melhorar

a economia de combustível, ao mesmo tempo

que proporcionam uma proteção de motor

abrangente. Com várias aprovações de OEM e

um compromisso a longo prazo para cumprir

os padrões em evolução da indústria, a Wolf

tem a confiança de condutores e operadores

de pesados a nível mundial. /

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS

∫ Economia global turbulenta

∫ Preços em crescendo

∫ Regulamentos sobre emissões mais

exigentes

∫ Poupança de combustível

O ÓLEO DE MOTOR CERTO

PODE AJUDAR

∫ Economia de combustível até 2,2%

∫ Proteção do motor a longo prazo superior

para evitar custos de manutenções

não planeadas

∫ Reduz o desgaste dos componentes

∫ O tempo de funcionamento prolongado

aumenta a produtividade

A WOLF TEM A SOLUÇÃO

∫ Elevados padrões de qualidade comprovados

pelas várias aprovações

de OEM, incluindo MAN, Mercedes-

Benz, IVECO e muito mais!

∫ Soluções de baixa viscosidade para

melhorar a economia de combustível

e reduzir as emissões

∫ Gama abrangente de lubrificantes de

qualidade premium que excedem os

mais recentes padrões da indústria


ENSAIO

VOLKSWAGEN ID BUZZ CARGO PRO

SENHOR DA AUTONOMIA

O Volkswagen ID Buzz Cargo passou a ser o comercial elétrico com

maior autonomia do mercado e distingue-se pela imagem única que

não deixa ninguém indiferente


Com um estilo inspirado no lendário

“Pão de Forma”, o ID Buzz

Cargo é o primeiro furgão elétrico

da Volkswagen Veículos

Comerciais e distingue-se da concorrência

não só pela imagem única, mas, também

por oferecer a maior autonomia do segmento,

de 415 km em ciclo WLTP, podendo

chegar aos 575 km em ciclo WLTP urbano.

Desenvolvido a partir da plataforma MEB,

o ID Buzz Cargo é comercializado na versão

furgão de três lugares, apresentando

um comprimento externo de 4,71 metros,

uma largura de 1,99 metros e uma altura

de 1,95 metros. Um dos aspetos mais marcantes

deste modelo, eleito “International

Van of the Year” de 2023 por um painel de

jornalistas da imprensa especializada europeia,

é o seu design exterior dividido em

duas partes, superior e inferior, sendo essa

caraterística reforçada na unidade ensaiada

pela pintura da carroçaria em duas cores. A

secção frontal é dominada pelo grande logotipo

da marca alemã e pelos modernos

grupos óticos constituídos por barras luminosas

em LED. O estilo do “Pão de Forma”

também é evocado pela longa distância

entre-eixos de quase três metros e pelas

projeções curtas da carroçaria.

O compartimento de carga, por seu lado,

tem um comprimento de 2,23 metros, uma

largura entre as cavas das rodas de 1,23

metros e uma altura de 1,26 metros. A combinação

destas dimensões permite disponibilizar

um volume útil de carga de até 3,9

m3, sendo possível acomodar até duas europaletes.

O acesso é assegurado por uma

porta deslizante no lado do passageiro e,

no caso da unidade ensaiada, por um portão

traseiro basculante. Esta configuração

condiciona o carregamento com recurso a

empilhadores, mesmo na lateral porque a

abertura da porta não vai além de 75,6 cm.

O compartimento de carga possui piso em

madeira, iluminação LED e seis olhais para

amarração da mercadoria. Por baixo do piso

e junto à porta lateral deslizante encontra-

-se um pequeno e útil compartimento para

guardar os cabos de carregamento.

MUITO EQUIPAMENTO

O compartimento de carga encontra-se

separado do habitáculo por uma divisória

fixa, sem óculo. O interior consiste na combinação

entre o ID 4 de passageiros e um

comercial da Volkswagen. O painel de bordo

inclui um pequeno ecrã digital por trás

volante, um grande ecrã digital de 10” para

o sistema de infoentretenimento com rádio

“Ready 2 Discover”.

À semelhança do Pão de Forma original, a

posição de condução é elevada, garantindo

uma excelente visibilidade da estrada. O


ID Buzz Cargo surpreende pela sua elevada

agilidade, disponibilidade de binário no arranque

e manobrabilidade. O motor elétrico

de 150 kW (204 cv) permite acelerar dos

0 aos 100 km/h em apenas 10,2 segundos

e alcançar uma velocidade máxima de 145

km/h. Em condições reais, o computador

de bordo registou um consumo médio de

17,3 kWh/100 km, o que se traduziu numa

autonomia de 412 quilómetros por parte

da bateria de 77 kWh. Referência para o

excelente e eficiente sistema de regeneração

que consegue recuperar alguns quilómetros

durante o trajeto.

Em termos de preços, o ID Buzz Pro está

disponível a partir de 45.413 euros, mas

o valor final, com opcionais, pode chegar

aos 63.993 euros da unidade ensaiada. /

DOTAÇÃO

PRÓPRIA

Os três

lugares

dianteiros

são de

série, assim

como a

porta lateral

deslizante

ou a

cobertura

do piso

de carga.

Painel de

instrumentos

é pequeno

VOLKSWAGEN

ID BUZZ CARGO PRO

PREÇO 63.993 €

MOTOR ELÉTRICO

BATERIA / AUTON. 77 KWH / 415 KM

POTÊNCIA 150 KW (204 CV)

BINÁRIO 310 NM

TRANSMISSÃO TRAS. AUTO, 1 VEL.

COMP./LARG./ALT. 4,71/1,99/1,93 M

DIST. ENTRE EIXOS 2,99 M

PESO 2352 KG

CARGA ÚTIL 648

VOLUME ÚTIL 3,9 M3

ACEL. 0 – 100 KM/H 10,2 S

VEL. MAX. 145 KM/H

CONSUMO WLTP 21,0 (17,3*) KWH/100 KM

EMISSÕES CO2 WLTP 0 G/KM

IUC 0€

* MEDIÇÕES TURBO FROTAS & COMERCIAIS

TCO

PVP 63.993€

VR 26.666€

DEP 27.534€

MAN 323€

CUST COMB 5594€

UTILIZ 33.451€

PVP - Preço de Venda ao Público. Não inclui

negociação da marca. / VR - Valor Residual /

DEP - Depreciação / MAN - Custos com manutenção

programada (exclui pneus) / COM -

Custos com combustível e/ou energia / UTIL

- Custo total de utilização para a totalidade

do contrato. Todos os valores em Euros para

a duração considerada (4 anos / 80.000 km)

FINANCIANENTO

LEASEPLAN

1186 € / 48 MESES / 80.000 KM

REGENERAÇÃO / AUTONOMIA

PREÇO / SUSPENSÃO


ENSAIO

TOYOTA PROACE BEV L1 75 KW COMFORT

SUCESSORA TAMBÉM ELÉTRICA

A Toyota continua presente no segmento de comerciais médios com o

modelo Proace, que veio suceder à icónica Hiace, e agora também está

disponível numa versão elétrica, com autonomia de 312 km


Ao contrário do que se possa pensar,

o primeiro veículo elétrico

a bateria lançado pela Toyota

na Europa não foi um ligeiro de

passageiros, mas, sim, um comercial de dimensões

médias: o Proace. Aliás, este último

é o sucessor em linha direta de uma das

referências do segmento: a Hiace.

Ao contrário daquele modelo, a Proace não

é produzida diretamente pela Toyota, mas é

fruto de um acordo industrial com a agora

Stellantis. À semelhança do sucedido com

os seus “primos” Citroën Jumpy, Fiat Scudo,

Opel Vivaro, Peugeot Expert, a oferta do

Toyota Proace foi reforçada por versões

elétricas a bateria que se vieram juntar às

tradicionais motorizações de combustão

interna. No que diz respeito às variantes

de emissões zero, o distribuidor da marca

japonesa para o nosso país apostou na

simplificação da oferta da Proace BEV, que

está disponível em dois comprimentos de

carroçaria (L1 e L2), duas versões (mer-

cadorias e passageiros), duas opções de

bateria (50 kWh e 75 kWh) e um nível de

equipamento (Comfort).

Uma das propostas da Proace BEV é o furgão

de mercadorias L1, que se carateriza

pelo comprimento exterior de 4,96 metros,

largura de 1,92 metros e altura de 1,90 metros.

Com exceção do monograma Electric

nos painéis laterais dianteiros e na porta

traseira direita não existe outra referência

que permita identificar como um elétrico.

TRÊS EUROPALETES

A arquitetura modular EMP2 permitiu a

disponibilização de um compartimento de

carga com as mesmas dimensões da variante

equivalente de combustão: comprimento

interno de 2,51 metros, largura de

1,64 metros - sendo de 1,25 metros entre

as cavas das rodas - e altura de 1,40

metros. A combinação destas dimensões

traduz-se num volume útil de 5,3 m3, sendo

possível acomodar três europaletes. Se for

necessário transportar objetos mais longos,

com comprimento total até 3,67 metros, é

possível recorrer ao sistema Smart Cargo,

que compreende uma tampa na antepára

e banco do passageiro elevável,

A acessibilidade ao compartimento de carga

é assegurado por uma porta deslizante no

lado direito, com uma largura de 93,5 cm

e uma altura de 1,24 metros e duas portas

traseiras de batente. O interior conta

com seis olhais para amarração da carga.

No mercado nacional, o Proace BEV está

disponível num único nível de equipamento

Comfort, cuja dotação inclui ecrã multimédia

de 7” na consola central e integração

com smartphone, sistema de navegação,

sensores de estacionamento traseiros, sensores

de luz e chuva, ar condicionado automático,

travão de estacionamento elétrico,

sistema Smart Entry & Start e alerta de

ângulo morto. A unidade ensaiada contava

igualmente com câmara traseira e sistema

de reconhecimento de sinais de trânsito.


300 KM DE AUTONOMIA

A linha motriz do Proace BEV é constituída

por um motor elétrico que desenvolve uma

potência de 100 kW (136 cv) e um binário

de 300 Nm. A bateria de maior capacidade,

com 75 kWh, possibilita uma autonomia de

até 312 quilómetros em ciclo WLTP, valor

bastante aproximado do real. O sistema de

travagem regenerativa permite otimizar o

consumo de energia, estando disponíveis

dois níveis de intensidade - D e B -, sendo

possível alcançar um valor médio de 18,4

kWh/100 km, abaixo dos 26,3 kWh/100 km

anunciados pela marca. Isto traduz-se num

custo de sete euros por cada cem quilómetros

percorridos em carregamento na rede

pública (preço médio do kWh de 0,38€) ou

de 3,68 euros em carregamento doméstico

(preço de 0,20€).

O Proace BEV vem equipado de série com

um carregador de bordo de 11 kW que permite

recuperar a capacidade total da bateria

em sete horas numa wallbox trifásica

de 11 kW. É igualmente possível carregar

numa tomada doméstica, mas para atingir

os 100% dos 75 kWh são necessárias

42 horas. O furgão elétrico da Toyota também

oferece a possibilidade de carga rápida

num posto de 100 kW permitindo carregar

entre 0 a 80% da bateria em 48 minutos.

Independentemente do modo de condução

selecionado, o Proace BEV surpreende pelas

prestações, com arranques suaves, mas

vigorosos e uma aceleração convincente,

apesar do peso de 2190 kg.

O Toyota Proace L1 BEV com bateria de

75 kWh está disponível no mercado nacional,

com um preço a partir de 54.200

euros. Em termos de utilização, o custo é

de 33,45 euros por cada cem quilómetros

percorridos, para quatro anos ou 80.000

quilómetros. Referência ainda para a garantia

geral de até dez anos ou 200.000

quilómetros através do programa Toyota

Relax. A garantia da bateria é de oito anos

ou 160.000 quilómetros./

TOYOTA PROACE

BEV L1 75 KW COMFORT

PREÇO 54.200 €

MOTOR ELÉTRICO

BATERIA 75 KWH

AUTONOMIA 312 KM


BINÁRIO 300 NM

TRANSMISSÃO DIANT. AUTO, 1 VEL.

COMP./LARG./ALT. 4,96/1,92/1,90 M


PESO 2190 KG

CARGA ÚTIL 835

VOLUME ÚTIL 5,3 M3

ACEL. 0 – 100 KM/H 13,3 S

VEL. MAX. 130 KM/H

CONSUMO WLTP 26,3 (18,4*)

KWH/100 KM


IUC 0€


TCO

PVP 54.200€

VR 26.666€

DEP 27.534€

MAN 323€

CUST COMB 5594€

UTILIZ 33.451€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

1178 € / 48 MESES / 80.000 KM

CONSUMO ENERGIA

PREÇO / CARGA ÚTIL

VOLUME

IGUAL

O Toyota

Proace BEV

partilha

a mesma

base com as

versões de

combustão,

oferecendo

um volume

de carga

semelhante.

O posto de

condução

possui

comandos

específicos


ENSAIO

FORD GRAND TOURNEO CONNECT ACTIVE

DIESEL COM SETE LUGARES

A oferta de veículos de sete lugares foi reforçada com a chegada do

Ford Grand Tourneo Connect, que combina uma elevada versatilidade

com um motor diesel de 122 cv


D

isponível numa versão de sete

lugares, o Ford Grand Tourneo

Connect é o primeiro fruto de uma

parceria estabelecida entre a marca

norte-americana e a Volkswagen. A plataforma

alongada MQB é a mesma do Caddy

MPV, enquanto as formas e linhas da carroçaria

também não escondem o parentesco

com o modelo alemão. A Ford procurou, no

entanto, incorporar uma identidade própria

ao seu Grand Tourneo Connect, designadamente

na secção dianteira, com linhas fortes

e esculpidas, inspiradas nos seus SUV.

Com um comprimento exterior de 4,87 metros,

uma largura de 1,86 metros, uma altura

de 1,86 metros e uma distância entre-eixos

de 2,97 metros, o Ford Grand Tourneo

Connect está preparado para transportar

até sete ocupantes numa configuração

2+3+2, embora isso seja das muitas op-

ções deste modelo, disponível por 923 euros,

assim como o tecto panorâmico (554

€), o pára-brisas Quickclear (160 €) ou as

luzes traseiras LED (246 €).

A longa distância de quase três metros permitiu

a criação de um habitáculo amplo e

espaçoso, sensação essa reforçada pela

largura do pára-brisas, a altura dos vidros

laterais e a elevada linha do tejadilho. Os assentos

traseiros oferecem bastante espaço

para as pernas, enquanto a altura interior

está longe de ser um problema.

A versão Active recebeu um nível de equipamento

bastante completo, incluindo um

ecrã de 10” do sistema de infoentretenimento

com a mais recente conectividade

por smartphone e sistema de navegação.

Contudo, como é um sistema da Volkswagen

e não da Ford, estão presentes os mesmos

comandos sensíveis ao toque da climatiza-

ção e do som do Golf VIII e do Caddy V. Isso

significa não é intuitivo de utilizar, apesar

dos gráficos serem claros.

O ar condicionado automático e a câmara

traseira são opcionais, estando integrados

no Pack X (1321 €), o mesmo sucedendo

com o banco do condutor aquecido com

suporte lombar de quatro posições e ajuste

manual em seis posições (381€).

O painel de instrumentos analógico, o travão

de estacionamento elétrico e o botão de

ignição são de série, assim como as quatro

tomadas USB-C, duas à frente e duas atrás.

DIESEL DE 122 CV

No capítulo mecânico, uma das opções disponíveis

é a diesel de 1968 cc que desenvolve

uma potência de 122 cv, transmitida

às rodas dianteiras através de uma caixa

manual de seis velocidades, bem escalo-


FORD

GRAND TOURNEO

PREÇO 40.558 € (45.207€ UNIDADE

ENSAIADA)

MOTOR DIESEL 4 CILI,; 1968 CC

BATERIA 50 KWH / AUTO. 280 KM

POTÊNCIA 122 CV; 2750 ÀS 4250 RPM

BINÁRIO 320 NM; 1600 ÀS 2500 RPM

TRANSMISSÃO DIANT. MAN, 6 VEL.

COMP./LARG./ALT. 4,87/1,86/1,86 M


PESO 1798 KG

MALA 1452 – 3100 L

ACEL. 0 – 100 KM/H 12,1 S

VEL. MAX. 185 KM/H



IUC 271,56 €


VERSÃO ACTIVE

A qualidade de construção

é um dos argomentos

do Grand

Tourneo Active, que

disponibiliza, em opção,

sete lugares, O

nível de equipamento

desta versão é bastante

completo, incluindo

ecrã tátil de

10", botão de ignição

ou travão de estacionamento

elétrico

TCO

PVP 45.207€

VR 19.520€

DEP 25.678€

MAN 1160€

CUST COMB 7608€

UTILIZ 34.446€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

767 € / 48 MESES / 80.000 KM

HABITABILIDADE / IMAGEM

PREÇO / AR CONDICIONADO

nada e precisa, com relações curtas nas

primeiras três velocidades. Apesar do peso

em vazio de 1695 kg, a aceleração faz-se

sem esforço, sendo possível ir dos 0 aos

100 km/h em 12,1 segundos. O consumo

registado foi de 6,1 l/100 km, acima dos

5,2 l/100 km anunciados.

Para apoiar a condução estão disponíveis

vários sistemas, destacando-se, de série a

assistência de pré-colisão com travagem de

emergência automática e alerta de colisão

frontal, sistema de manutenção na faixa de

rodagem, alerta do condutor, controlo de

velocidade, sistema de limitação de velocidade

regulável, sensores de estacionamento

dianteiros e traseiros.

Proposto a partir de 40.558 euros, o preço

não será um dos seus fortes argumentos,

acrescendo numa unidade como a ensaiada

mais 4600 euros devido aos opcionais./


PERSPETIVA

LUÍS SILVA - NESTLÉ PORTUGAL

“FROTA TERÁ

500 ELÉTRICOS

EM 2025”

Toda a frota de passageiros da Nestlé - 500 veículos

- vai ser elétrica até 2025, ficando para mais tarde os

100 comerciais. Estratégia prevê rede de carregamento

independente e utilização de eletricidade renovável

TO CARLOS MOURA PEDRO

Até final de 2024, a Nestlé

vai substituir toda a sua

frota de ligeiros de passageiros

em Portugal por

veículos elétricos, num

total de 500 viaturas.

Além disso também está prevista a renovação

da frota de 100 comerciais ligeiros,

processo que já se iniciou com cinco unidades

Mercedes-Benz eVito, mas que só

ficará concluído mais tarde devido a questões

operacionais que ainda têm de ser ultrapassadas.

Denominado programa Green Fleet, o projeto

de transformação de toda a frota está

inserido no compromisso, assumido globalmente

pela Nestlé, de atingir a neutralidade

carbónica até 2050. “A Nestlé abraçou e

continua a abraçar todas as oportunidades

para cumprir este compromisso de reduzir

as emissões”, afirma Luís Silva, gestor

do programa Green Fleet, sublinhando que

este último é “apenas mais um” no quadro

da estratégia Green Vision da empresa

para a redução do impacto ambiental das

suas operações.“Fomos muito ambiciosos

neste objetivo de conseguirmos fazer uma

transformação profunda da nossa frota.

Esta nossa ambição está alinhada com os

compromissos de sustentabilidade e ainda

para mais numa área como o transporte

que tem uma grande pegada de carbono”.

A estratégia de sustentabilidade da Nestlé

arrancou em 2019 e foi no ano seguinte que

a empresa começou a olhar para a frota, que

é constituída por duas grandes tipologias de

veículos: ligeiros de passageiros e de mercadorias.

“Começamos pela tipologia mais

simples, mas também é aquela com maior

número de viaturas, o que depois aumen-

ta a complexidade do problema”, refere o

responsável da Nestlé Portugal. “Até 2020,

os principais critérios na contratação da

frota eram a segurança e o conforto. Com

os elétricos surgiu uma nova componente,

que é a autonomia. Para quem estava habituado

a poder percorrer 700 quilómetros

entre abastecimentos, o elétrico apresenta

algumas limitações”, explica. Após os cálculos

efetuados relativamente ao número

de quilómetros percorridos diariamente

por cada colaborador, os responsáveis do

programa Green Fleet chegaram à conclusão

que as equipas de vendas dos ligeiros

de mercadorias faziam muitas vezes mais

quilómetros do que permite a autonomia

dos veículos, enquanto no caso dos utilizadores

de ligeiros de passageiros já era

possível fazer a transição para os elétricos.

REDE DE CARREGAMENTO

INDEPENDENTE

O primeiro passo na trajetória de eletrificação

da frota automóvel da Nestlé passou pela

introdução de veículos híbridos plug-in que

se destinavam aos utilizadores das equipas

associadas à gestão da equipa de vendas

porque a autonomia de 250 quilómetros dos

veículos cem por cento elétricos era considerada

insuficiente para as suas deslocações.

“Na altura optámos pelo Volkswagen Passat

Variant GTE para as pessoas destas equipas

que poderiam ser penalizados pela troca”, recorda

Luís Silva. Atualmente existem 33 veículos

PHEV, o que representa sete por cento

do total, mas o objetivo é a sua substituição

por elétricos até 2025.

Na sua estratégia de eletrificação da frota,

um dos pilares consiste na implementação

de uma rede de carregamento independente

da rede pública para que os colaboradores

tenham a possibilidade de carregar as viaturas.

“Até 2025 vamos ter 70 carregadores:

42 na sede em Linda-a-Velha; 12 na fábrica

de Avanca, oito na fábrica do Porto; quatro

na delegação de Loulé; quatro nas ilhas.

Um terceiro pilar passa pela instalação de

“wallboxes” nas residências dos colaboradores.

“A Nestlé está a fazer esse esforço

e investimento para permitir que não haja

impacto no trabalho do colaborador, permitindo

carregar na empresa ou em casa.

O objetivo é que não esteja obrigado a parar

a meio do dia para fazer um carregamento

e perder cerca de meia hora”, explica o

gestor do programa Green Fleet.


CARREGADORES

DE 22 KW

Para diminuir

o tempo de

carregamento, a

Nestlé investiu em

carregadores com

potência de 22 kW

Para que o colaborador não tenha de suportar

o custo de energia para o veículo

elétrico na sua residência, a Nestlé coloca

um equipamento ligado à rede MOBI-E,

que comunica ao comercializador qual é a

energia debitada pela “wall-box”, sendo o

pagamento efetuado pela empresa através

do cartão Galp Frota.

“O objetivo é que o comercializador deduza

essa energia para que o nosso colaborador

não esteja a pagar consumida pela

viatura elétrica", refere o gestor do programa

Green Fleet da Nestlé". "O processo é

complexo, mas já está desenhado para que

seja possível e não tenha impacto sobre o

colaborador”.


PERSPETIVA

LUÍS SILVA - NESTLÉ PORTUGAL

SEGURANÇA E CONFORTO

O primeiro veículo cem por cento elétrico

introduzido na frota foi o Peugeot e-2008

em 2020, já que era aquele que oferecia um

melhor compromisso entre conforto, segurança

e preço. Ao mesmo tempo, a Nestlé

também substituiu os veículos da direção,

tendo a opção recaído em modelos como

o Mercedes-Benz EQC, o Audi e-tron e o

Jaguar i-Pace. “Tivemos a preocupação que

a direção liderasse pelo exemplo”, afirma

Luís Silva, salientando que a mentalidade

das pessoas foi um dos principais desafios.

“O ser humano é, por natureza, resistente à

mudança. Com os elétricos estamos a “mexer”

no dia-a-dia das pessoas porque vão

ter de passar a programar carregamentos”,

salienta o entrevistado. “Não será tanto

pelas viaturas porque a Nestlé está a ter

o cuidado de investir em bons carros, com

elevados níveis de segurança e conforto”.

A gestão da mudança para veículos elétricos

passou igualmente pela formação dos

colaboradores e pela disponibilização de informação,

especialmente ao nível dos carregamentos

e da autonomia. “Não vai ser

possível fazer a vida da mesma forma com

um veículo elétrico, mas poderá ser possível

melhorá-la. Se nos habituámos a carregar

um telemóvel em qualquer sítio também

é possível fazer o mesmo com um veículo

elétrico. Essa é uma mudança de comportamento

que permite viver da mesma forma

sem alterar muito o dia-a-dia”, explica.

“Antes de cada entrega fazemos sessões

teóricas de informação para passar toda a

informação. Depois temos também sessões

práticas com grupos de dez a doze pessoas,

em que as pessoas se podem inscrever.

Temos ainda sessões com o carro em

que a própria marca explica o seu funcionamento.

Queremos que o carro não seja

uma surpresa para o colaborador no dia em

recebe a chave”.

Os primeiros colaboradores que receberam

veículos elétricos foram aqueles a que têm

direito por benefício. “Regra geral é uma

pessoa que trabalha principalmente nos

sites e na empresa. Para essas pessoas

constitui a substituição periódica do carro

da empresa e pouco impacto terá na vida

profissional”, refere Luís Silva. "Alguns colaboradores

utilizam a viatura no seu trabalho

para visitar clientes, mas não são força

de vendas “pura e dura”.

COMERCIAIS SÃO DESAFIO

O principal desafio para a Nestlé é a frota

de 100 veículos comerciais que está afeta

à força de vendas. “Chegámos à conclusão

que, nalguns casos, estas equipas fazem

mais quilómetros por dia do que permite a

autonomia”, afirma o gestor do programa

Green Fleet da Nestlé. “Começámos recentemente

a testar a troca dos veículos de

combustão por elétricos, mas esse é um

objetivo para além de 2025. Introduzimos

na frota cinco Mercedes-Benz eVito e estamos

a estudar como será possível fazer

a sua implementação, mas só quando

tivermos a nossa rede de carregamento

totalmente construída e carregadores em

casa de todos os colaboradores é que vamos

avançar para esta segunda fase do

programa”, acrescenta Luís Silva.

Algumas destas rotas são muito complexas

e necessitam de uma elevada autonomia,

que muitos comerciais ligeiros elétricos

ainda não disponibilizam. “Se tivermos

uma rota diária com 400 quilómetros não

será possível fazê-la sem um carregamento

intermédio. Provavelmente teremos

de adaptar a nossa operação,” admite

o responsável. “Em vez de uma rota muito

extensa vamos passar a ter rotas mais

pequenas”, explica, adiantando que o pri-


ENERGIA

RENOVÁVEL

A energia utilizada

pelos veículos

elétricos é de origem

renovável e alguma é

produzida pelos 350

painéis instalados

na sede em Linda-a-

Velha

ESTREIA EM 2021

Os primeiros

automóveis elétricos

foram entregues em

2021, tendo a opção

recaído no Peugeot

e-2008

"Não basta ter

carregadores

nem carros

elétricos.

Tem de ser

ter um bom

carro elétrico

com uma boa

autonomia

para deixar os

colaboradores

satisfeitos"

meiro teste está a ser feito em Lisboa, a

partir de Carnaxide. “Para fazer uma área

urbana, a autonomia não será um obstáculo.

Mais complicado será ter a base em

Loulé e uma área de distribuição que vai

quase até Setúbal. São veículos que têm

de fazer autoestrada, o que penaliza a sua

eficiência,” acrescenta.

300 CARROS EM 2023

Na segunda aquisição de veículos elétricos,

e que se destinavam à equipa de gestão, a

opção da Nestlé recaiu no Volkswagen ID

4 Pro Performance, um modelo que combina

conforto, segurança com autonomia,

“Aprendemos sempre com os erros”, reconhece

Luís Silva. “O primeiro carro elétrico

que recebemos, o Peugeot e-2008 tinha

uma autonomia limitada e isso levantou

algumas dificuldades relativamente à sua

aceitação pelos colaboradores. Não basta

ter carregadores nem carros elétricos.

Tem de se ter um bom carro elétrico com

uma boa autonomia para deixar os colaboradores

satisfeitos”, explica. Segundo

o responsável, esse foi o critério que também

esteve presente na aquisição de 2023,

que compreende quase 300 unidades do

Renault Mégane E-Tech EV. “Se até final de

2022 conseguimos trocar 76 viaturas, que

representa 15% da frota, este ano vamos

chegar aos 75%”, salienta o responsável.

A energia consumida pelos veículos elétricos

é de origem renovável e muita é produzida

por painéis fotovoltaicos instalados nas

instalações da empresa. A sede de Lindaa-Velha,

por exemplo, possui 350 painéis

que permitem assegurar um equilíbrio entre

produção de energia e necessidade de

carregamento. “Se isto se vai manter?”,

pergunta Luís Silva. “Provavelmente não

porque vamos ter mais carros e vamos

carregar mais. Mas, neste momento, podemos

dizer que conseguimos canalizar a

energia de autoconsumo dos painéis para

os carregamentos. Nem sequer dependemos

de terceiros porque conseguimos ter

a sustentabilidade só no edifício”, conclui. /


DOSSIER

LUBRIFICANTES


A IMPORTÂNCIA

DA ESPECIFICAÇÃO

A utilização de um lubrificante não adequado poderá, no

curto prazo, fazer aumentar o consumo de combustível e

o custo de utilização do veículo, além de por em causa a

longevidade dos componentes do motor


O

motor é um dos componentes

fundamentais

na manutenção de um

veículo, sendo essencial

uma boa condição,

tendo em conta o serviço,

a carga, a especificação, a viscosidade.

A evolução tecnológica registada nos

motores para os tornar mais eficientes e

menos poluentes veio aumentar a importância

dos lubrificantes, que são formulados

e desenvolvidos para proporcionarem

a máxima performance durante o seu período

de utilização.

O uso de um produto não adequado, independentemente

do tipo de aplicação, poderá

originar problemas relacionados com o regime

de lubrificação e/ou compatibilidade

com sistemas auxiliares, como, por exemplo,

os sistemas de tratamento de escape

dos veículos automóveis. Se o lubrificante

não for o correto para o equipamento - especificação,

viscosidade, aditivação, entre

outros - ou adequado para um determinado

tipo de serviço podem ocorrer avarias,

desgastes dos componentes e alguns danos

severos, o que conduz a uma redução do

tipo de serviço do equipamento, paragens

indesejadas e operações interrompidas.

Todavia, nem todas as novas especificações

de uma marca são compatíveis com

as anteriores, conforme adverte André

Castro Pinheiro, diretor divisão automóvel

da Fuchs, dando como exemplo a especificação

Scania LDF-5 que “não é aplicável

onde se requerem as versões anteriores

(Scania LDF-4 e 3) ou a Volvo VDS-5 que

não pode ser aplicada onde se recomenda

a Volvo VDS 4.5 ou VDS-4”.

Por sua vez. Pedro Lança, gestor de produto

de lubrificantes Valvoline, não tem

dúvidas em afirmar que “a utilização de

produtos ‘low cost’, sem especificações

dos fabricantes, põe em causa a vida útil

dos componentes e dos motores porque ao

não cumprirem esses requisitos não conseguem

ter o mesmo nível de performance

e longevidade”. E acrescenta: “É caso para

dizer que o barato sai caro!”

Fonte oficial da Galp acrescenta que a incorporação

obrigatória de biodiesel nos

combustíveis torna o ambiente em que o

lubrificante “opera mais agressivo e pode

promover uma oxidação precoce”.

Por sua vez, a Repsol, através de fonte oficial,

adverte que “uma utilização incorreta

de um lubrificante poderá até, em determinadas

circunstâncias, influenciar o consumo

de combustível a curto prazo, incrementando

o custo de operação do veículo”.

MERCADO INFLUENCIADO

PELO PREÇO

As empresas com frotas maiores, sobretudo

as que fizeram investimentos mais

recentes e avultados, reconhecem a importância

da utilização de um lubrificante

adequado, cumprindo as especificações

do fabricante. Fonte da Galp admite, no

entanto, que em Portugal ainda “há empresas

que desconhecem as consequências

negativas - para a sua frota e para as

suas operações - que a escolha errada de

lubrificante pode representar”.

Opinião idêntica é manifestada por Narciso

Figueiredo, sales manager Portugal da

Petronas Lubrificants International. “No

geral, as empresas e as frotas tentam assegurar-se

de que os lubrificantes utilizados

cumprem as especificações recomendadas

para cada motor, mas detetamos muitos

casos em que não é utilizado o óleo recomendado”,

afirma.

Por seu lado, André Castro Pinheiro, diretor

divisão automóvel da Fuchs, considera lamentável

que “numa fase tão difícil, ainda

temos um mercado bastante influenciado

pelo preço” em detrimento da qualidade e


DOSSIER

LUBRIFICANTES

das aprovações dos produtos. “No nosso

entender, essa é uma visão de curto prazo

com consequências nefastas na fiabilidade

dos seus veículos e no custo total de manutenção

e operação da frota. Felizmente,

grande parte dos nossos clientes acompanham

a evolução das especificações das

marcas, assim como da qualidade dos lubrificantes

para a correta manutenção da

sua frota”.

A Repsol destaca a importância do acompanhamento

técnico-comercial contínuo,

prestado aos parceiros de negócio, que inclui,

entre outras iniciativas, a formação.

Esta última deve abranger a “explicação

das normas dos fabricantes bem como a

importância de respeitar as especificações

dos fabricantes aquando da seleção do lubrificante

a aplicar no motor”. Segundo a

Repsol, esta abordagem é reconhecida

pelos parceiros de negócio como “uma

grande mais-valia na gestão do seu próprio

negócio e na adequada manutenção

das suas frotas”.

Fonte da Texaco adianta que “uma manutenção

periódica e eficiente evita desgastes

e avarias indesejadas, bem como paragens

não previstas ou custos desnecessários”,

acrescentando que atualmente as equipas

de manutenção têm uma elevada formação

e as empresas procuram soluções adaptadas

a uma manutenção eficiente para

evitar custos inesperados”-

Relativamente a este último aspeto, Pedro

Lança, da Krautli / Valvoline, considera que

as empresas e as gestoras de frotas que

operam com veículos novos recorrem muitas

vezes à oficinas aftermarket durante

o período de garantia para efetuarem as

manutenções periódicas nos seus veículos.

“Durante esse período é obrigatório usar

produtos aprovados pelos construtores e

a maioria já não facilita”.

NOVAS TENDÊNCIAS

As formulações têm estado em constante

desenvolvimento para acompanharem a

evolução dos novos motores e equipamentos.

Entre as novas tendências destaque

para a aditivação, a redução da viscosidade

(0W20, 0W30), a importância da redução

da viscosidade HTHS para proporcionar

economia de combustível, durabilidade

e redução das emissões.

A indústria tem vindo a desenvolver fluídos

para veículos híbridos e elétricos, que

exigem, no primeiro caso, óleos especiais,

os quais gerem o calor dentro do motor de

forma mais eficiente, enquanto os motores

e os eixos elétricos necessitam de lubrificantes

com caraterísticas especiais,

compatíveis com peças metálicas em diferentes

tensões. Além disso, as baterias

também necessitam de serem refrigeradas.

EVOLUÇÃO CONSTANTE

Com o objetivo de cumprirem às mais recentes

especificações e homologações, os

produtores de lubrificantes desenvolvem e

produzem óleos que levam em conta as necessidades

do mercado. Todos os produtos

passam por controlos de qualidade apertados

e revisão rígidos para assegurar que

cumprem os requisitos. As aprovações dos

fabricantes dos veículos garantem a qualidade

e o bom funcionamento do produto

mencionado nos seus veículos e equipamentos.

Vejamos algumas das propostas

disponibilizadas para frotas de ligeiros e

pesados, cuja utilização é normalmente

mais intensiva.

CEPSA

A Cepsa detém um portfólio de produtos

com uma ampla gama de viscosidades e

especificações, soluções para as frotas de

veículos ligeiros, tanto para veículos mais

recentes, como para os que têm mais quilometragem.

Na gama de ligeiros, os produtos

mais recentes pertencem à gama XTAR.

Mesmo em situações mais exigentes, os lubrificantes

XTAR da Cepsa têm aditivação

específica para promover o tempo de vida

útil das componentes. Os produtos mais

recentes em gama são o Xtar Max e o Xtar

0W20 ECO M, lançados a pensar nos novos

motores híbridos.

A gama Traction é a gama de lubrificantes

Cepsa de motores para veículos pesados

que, dispõe de produtos para os diferentes

tipos de serviços, marcas e modelos.

Existem na gama produtos específicos para

uma utilização intensiva, que promovem a

durabilidade dos componentes assim como

dos lubrificantes que reduzem as emissões,

o consumo, e aumentam a eficiência dos

equipamentos. O produto mais recentemente

lançado na gama é o Traction PRO

FE 5W30, que cumpre a mais recente especificação

API FA-4.

O poretfólio Cepsa dispõe de gamas de óleos

de transmissão, diferenciais, fluidos de refrigeração

e massas, que para qualquer tipo

de serviço são excelentes soluções.

FUCHS

Os mais recentes lançamentos de óleos de

motor para veículos ligeiros da Fuchs são os

seguintes: TITAN GT1 PRO GLV-1 SAE 0W-

8, classe de viscosidade SAE 0W-8 para

veículos híbridos elétricos da Toyota que

requeiram um produto com a especificação

JASO GLV-1; TITAN GT1 FLEX C2 SAE

0W-30, desenvolvido para uniformização

de gama com várias especificações e com

as aprovações BMW LONGLIFE-12 FE; MB-

APPROVAL 227.61; MB-APPROVAL 229.61,

e também, pode ser utilizado em veículos

que requeiram a especificação ACEA C2

com viscosidade SAE 0W-30 ou as espe-

PORTEFÓLIO

ABRANGENTE

Os fabricantes

de lubrificantes

disponibilizam

um portefólio de

produtos muito

abrangente para

ir de encontro às

especificações

requeridas pelos

construtores dos

equipamentos


cificações Ford WSS-M2C950-A e Jaguar

Land Rover STJLR.03.5007; TITAN GT1 FLEX

C3 SAE 0W-30, com a crescente procura

de marcas como a BMW, VW, Porsche e

Mercedes-Benz para passarem a utilizar

um produto SAE 0W-30 em detrimento do

SAE 5W-30 em motores com as seguintes

aprovações: BMW LONGLIFE-04; MB-

APPROVAL 229.31; MB-APPROVAL 229.51;

MB-APPROVAL 229.52; PORSCHE C30; VW

504 00/507 00. A Fuchs desenvolveu um

produto que tem todas essas aprovações

se que para além disso, pode ser utilizado

em veículos Chrysler e Fiat.

O TITAN GT1 FLEX FR SAE 5W-30 foi desenvolvido

para veículos Renault e do Grupo Stellantis

com as respetivas aprovações Renault RN17

e PSA B71 2290. Também, tem as aprovações

MB-APPROVAL 226.52; MB-APPROVAL

229.51; MB-APPROVAL 229.52 e é um produto

com as especificações ACEA C2 e C3.

Para pesados, as mais recentes novidades

são as seguintes: TITAN CARGO PRO T SAE

5W-20, com classe de viscosidade inovadora

para o Grupo TRATON, com as aprovações MAN

M 3977 e Scania LDF-5; TITAN CARGO PRO

228.61 SAE 5W-30, desenvolvido de acordo

com a aprovação MB-APPROVAL 228.61 e

que pode, também, ser utilizado em veículos

que necessitam de um óleo com as seguintes

especificações: Cummins CES 20087; Detroit

Diesel 93K223; Ford WSS-M2C214-B1; MACK

EOS-5; Renault RLD-5; VOLVO VDS-5.

GALP

A GALP refere que os seus lubrificantes foram

sujeitos aos mais exigentes testes dos

construtores e apresentam aprovações formais

dos OEM’s – original equipment manufacturers,

reconhecimento da sua qualidade

e elevada performance. A evolução dos seus

produtos está relacionada com as megatendências

observadas mundialmente, as

quais estão relacionadas diretamente com

influências externas como: evolução dos

motores, com menores dimensões, novas

ligas metálicas, com maior potência e eficiência;

alteração do perfil de produção e

venda na indústria automóvel; legislação

que obriga à incorporação de sistemas de

retenção de partículas; influência dos OEMs

(Original Equipment Manufacturers); (marketing

claims e atitude do cliente.

Aquelas tendências têm impacto nas exigências

da performance do lubrificante, que

implicam desenvolvimentos tecnológicos focados

na economia de combustível e redução

de emissões. A consequência é a maior

utilização de produtos premium, com viscosidades

mais baixas, que reduzem o atrito

interno e têm maior longevidade o que, por

sua vez, prolonga o tempo de vida dos veículos.

Além disso também se observa uma uma

diversificação crescente de tecnologias nos

veículos ligeiros que obrigam ao desenvolvimento

de lubrificantes específicos, capazes

de cumprir as mais variadas exigências

e especificações dos OEMs.

REPSOL

A Repsol lançou recentemente a gama de

lubrificantes MASTER composta por lubrificantes

tecnologicamente evoluídos,

para motores de veículos ligeiros, repartidos

por 3 sub-gamas de acordo com o

tipo de aplicação e tipologia de cliente. A

gama MASTER RACING, com graus de viscosidade

0W-40, 5W-50 e 10W-60, inclui

lubrificantes totalmente sintéticos, formulados

com bases PAO e éster, desenvolvidos

especialmente para motores de altas

prestações, testados e também utilizados

pelas equipas Repsol em competição. Os

produtos da gama MASTER ECO HYBRID,

nos graus de viscosidade 0W-16, 0W-20

e 5W-30, contem os lubrificantes sintéticos

de baixa viscosidade, desenvolvidos

especificamente para obter o melhor rendimento

dos motores de última geração

híbrida (gasolina e elétrico). Os produtos

da gama MASTER ECO, nos graus de viscosidade

0W-20, 5W-20 e 0W-30, incluem


DOSSIER

LUBRIFICANTES

OFERTA

ALARGADA

Os lubrificantes

mais procurados são

os de viscosidade

média para ligeiros

de passageiros,

mas a oferta tem

vindo a ser alargada

para responder

às exigências das

motorizações

híbridas

PETRONAS

Os produtos mais recentes da Petronas

são os da gama Syntium, que foi renovada

e desenvolvida para se adaptar aos novos

veículos ligeiros, tanto de combustão como

híbridos. Contudo, esta gama continua a

O parque

automóvel

continuará a

precisar de

lubrificantes

durante muito

tempo. Os

elétricos

também usam

fluídos

os lubrificantes sintéticos de última geração,

com aprovação formal dos principais

fabricantes automóveis e que superam os

exigentes requisitos de lubrificação dos

recentes motores de combustão interna.

Para motores de veículos pesados, a Repsol

lançou recentemente a gama de lubrificantes

GIANT, que na série 9000 inclui os lubrificantes

sintéticos desenvolvidos mente para garantir a melhor performance

especial-

num registo de utilização mais intensiva e

que contêm homologações dos principais

fabricantes. Nesta gama de produtos destaque

para o recente lançamento do lubrificante

GIANT 9670 LS-FE-LL 5W-30. Este

novo produto é um lubrificante sintético,

formulado com uma tecnologia de baixo

teor de cinzas, especialmente desenvolvido

para cumprir os mais recentes requisitos

de poupança de combustível, sem comprometer

a proteção e durabilidade do motor

dos veículos pesados Euro VI.

apresentar uma grande variedade de produtos

para satisfazer as necessidades dos

veículos mais antigos.

A gama Urania, para veículos pesados, também

foi renovada há pouco tempo, de forma

a adaptar-se à evolução das necessidades

em mudança dos camiões e dos veículos

pesados. Todos os produtos da Petronas

são revistos periodicamente para tir que cumprem as aprovações dos fabri-

garancantes

e também para permanecerem na

vanguarda do progresso.

TEXACO

O produto mais recente que lançado pela

Texaco foi o Havoline ProDS MG 0W20, lubrificante

de economia de combustível, cumpre

as mais recentes especificações ACEA C5,

C6; API: SP, BMW LL-17FE+, MB-Approval

229.71 MB-Approval 229.72, entre outras .

A gama de pesados da Texaco é a DELO, a

qual apresenta soluções para uma completa

e total lubrificação de todos os componentes

dos veículos, incluindo motor,

transmissões, eixos e diferenciais, coolants

e massas.

Os produtos são formulados com tecnologia

ISOSYN, que alia uma combinação de lubrificantes

de base premium, com aditivos


de elevado rendimento e a experiência da

formulação e desenvolvimento do produto

da Chevron, de modo a garantir uma elevada

durabilidade, rendimento e fiabilidade

dos equipamentos e a tranquilidade que os

clientes necessitam para o seu negócio. Os

produtos Texaco cumprem as mais recentes

especificações exigidas pelos principais

fabricantes do sector dos veículos pesados,

construção ou agricultura, com resultados

de rendimento comprovados, sempre associados

a uma proteção integral e na redução

dos custos operacionais.

Os produtos recentemente lançados na

gama são; Texaco Delo 400 XSP SAE 5W-

20, lubrificante sintético, de baixo teor em

cinzas, formulado para otimizar a economia

de combustível, e a eficiência do equipamento.

Recomendado para os veículos

recentes da MAN, que requerem a norma

MAN M3977, é o Texaco Delo 400 XSP FA

SAE 5W30, com aprovação VDS 5.

VALVOLINE

A Valvoline disponibiliza as gamas

SYNPOWER para ligeiros e PROFLEET para

pesados, mas qualquer produto da gama

de lubrificantes, desde que seja o indicado

para o veiculo em questão, pode ser usado

de forma intensiva. São produtos premium

desenvolvidos para terem sempre a maxima

performance e longevidade, oferecendo

sempre a melhor proteção.

A marca de lubrificantes norte-americana

representada no nosso país pela Krautli

possui uma gama completa de produtos

desde aqueless com aprovações OEM (gamas

SYNPOWER e PROFLEET), Hybrid, passando

pela gama MAX LIFE, mais orientada

para motores com maior quilometragem até

às gamas mais competitivas ALL-CLIMATE e

ALLFLEET. Para além disso disponibiliza de

um serviço de assistência técnica e um plano

de formações técnicas que permitem aos

clientes estarem preparados para os desafios

do dia-a-dia, que nesta área são cada

vez maiores. /


FROTAS

STELLANTIS FINANTIAL SERVICES

APOSTA NA

SIMPLIFICAÇÃO

A Stellantis passou a estar presente com

uma única entidade financeira em todos os

países onde está presente, que assegura o

financiamento das viaturas das 14 marcas do

grupo. Simplificação de processos é o objetivo


C

om o intuito de agilizar

e melhorar a sua capacidade

multimarca, a

Stellantis criou uma nova

estrutura simplificada de

financiamento e serviços

de aluguer operacional na Europa, que está

assente em duas organizações: Stellantis

Finantial Services (anteriormente Banque

PSA Finance) e a Leasys, que consolida as

atividades das gestoras de frotas do FCA

Bank (Leasys) e do Grupo PSA (Free2move

Lease).

A nova organização começou a ser delineada

com as negociações exclusivas,

iniciadas a 17 de dezembro de 2021, com

o BNP Paribas Finance, o Crédit Agricole

Consumer Finance e o Santander Consumer


ENTIDADE ÚNICA

PARA CLIENTE

O financiamento

da aquisição dos

veículos das 14

marcas do grupo

passou a ser

assegurado pela

Stellantis Finantial

Services, a qual trata

de todo o processo

de crédito, leasing

ou aluguer de longa

duração junto do

cliente empresarial

ou particular

Finance. No âmbito desta reorganização, o

Banque PSA Finance passou a denominar-

-se Stellantis Finantial Services. Em cada

país estará presente com uma única entidade

financeira, abrangendo as 14 marcas

da Stellantis, ao abrigo das parcerias

com o BNP Paribas Personal Finance e o

Santander Consumer Finance.

“Aqueles bancos têm acesso a melhores

condições de financiamento do que

nós como construtor automóvel”, afirmou

Phillipe de Rovira, CEO da Stellantis

Finantial Services.

Em oito países europeus - Bélgica, Espanha,

França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos,

Polónia e Portugal - a entidade de financiamento

cativa passou a ser, desde o dia

3 de abril de 2022, o Santander Consumer


FROTAS

STELLANTIS FINANTIAL SERVICES

LEASYS

Gestora

de frotas

dedicada

R

esultante da consolidação das atividades

da Leasys e da Free2Move

Lease nasceu uma empresa de

mobilidade especializada em aluguer

operacional multimarca, que manteve

a marca Leasys e ambiciona tornar-se líder

europeia do sector com uma frota superior

a um milhão de veículos até 2026.

A Leasys é detida em partes iguais Stellantis

e pelo Crédit Agricole Consumer Finance que,

no final de 2021, decidiram redefinir a sua

cooperação e reorganizar a implementação

dos seus serviços financeiros. Procurando

reforçar a estratégia de financiamento do

Grupo e disponibilizar soluções atrativas a

todos os clientes, a Stellantis estabeleceu

negociações exclusivas com o BNP Paribas

Personal Finance, Crédit Agricole Consumer

Finance e Santander Consumer Finance.

No âmbito da nova organização e da parceria

com o Crédit Agricole Consumer Finance foi

criada a Leasys que está presente em onze

países europeus: Itália, Espanha, França,

Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Países

Baixos, Portugal, Polónia, Luxemburgo e

Áustria.

Contando com uma frota inicial de 828 mil

viaturas, a empresa aposta no mercado

de clientes B2B e no aluguer operacional.

Para acelerar o crescimento, os acionistas

da Leasys assinaram um acordo vinculativo

para a aquisição das atividades da ALD

Automotive e da LeasePlan em Portugal e

no Luxemburgo, respetivamente. Aquela

alienação foi uma das condições impostas

pela Autoridade da Concorrência para não

se opor à fusão entre a ALD Automotive e

a LeasePlan.

As soluções de mobilidade da Leasys estão

disponíveis para as 14 marcas da Stellantis

através de diferentes canais de venda, sendo

utilizada a capilaridade da rede de venda

e após-venda do construtor em toda a

União Europeia.

LEQUE DE SERVIÇOS

A Leasys vai disponibilizar ao mercado um

leque alargado de serviços. Um deles é o Be

Free, uma solução de aluguer que permite

devolver o carro após um ano, sem penalizações.

Outra proposta é o Leasys Miles, a

primeira solução de aluguer de longa duração

do tipo pay-per-use, que permite aos

clientes pagar apenas os quilómetros efetivamente

percorridos.

O AS NEW é um serviço de aluguer de veículos

usados da Leasys que promove a economia

circular e assegura a acessibilidade

das ofertas aos diferentes clientes-alvo. O

Leasys PRO disponibiliza oferece veículos

comerciais personalizados com base nas

necessidades de cada cliente.

Para facilitar a transição para veículos de

baixas emissões é disponibilizado o serviço

ULIMITED, dedicado a produtos amigos

do ambiente, com quilómetros ilimitados.

Segundo a Leasys, todas as soluções podem

ser reforçadas com um conjunto de serviços

para uma condução sem problemas,

como cobertura contra terceiros, roubo e

acidentes, assistência rodoviária, manutenção

ordinária e extraordinária, serviço

de pneus, substituição de veículo e serviço

de infomobilidade I-CARE, para monitorizar

remotamente o veículo e permitir uma experiência

de condução tranquila.


Em oito países europeus, incluindo Portugal,

a entidade de financiamento cativa da

Stellantis é o Santander Consumer

Finance. Aquela entidade será responsável

pela disponibilização de crédito automóvel,

aluguer de longa duração (ALD), leasing e

renting para particulares. Este último será

numa base não exclusiva.

A opção pelo Santander Consumer Finance

deve-se aos bons resultados alcançados

pela parceria estabelecida em 2014 com

o antigo Banque PSA Finance, o que levou

a um aprofundamento da relação com a

agora Stellantis Finantial Services. Esta

aliança possibilita à instituição espanhola

consolidar a sua posição enquanto parceira

financeira do grupo automóvel liderado

pelo português Carlos Tavares.

O acordo veio aumentar o número significativo

de marcas de automóveis ao seu

atual negócio de financiamento cativo. Em

Portugal, o Santander Consumer Finance

continuará a servir de marca branca (white

label) para as marcas da Stellantis.

O Santander Consumer Finance espera alcançar

até 40 mil milhões de carteira das

marcas Stellantis até 2026, o que representa

um aumento de aproximadamente 30%

em comparação ao valor fechado em 2022.

“Após uma parceria bem-sucedida nos últimos

oito anos, estamos muito satisfeitos

por esta evolução na nossa colaboração

com a Stellantis e pelo alargamento

da oferta dos nossos serviços e produtos

de alta qualidade aos concessionários

e clientes de todas as suas marcas”,

afirma José Luis Mora, CEO do Santander

Consumer Finance. “Estas novas operações

que acabamos de iniciar irão claramente

impulsionar o nosso negócio e reforçar a

nossa posição de liderança no financiamento

automóvel,” adiantou o responsável da

instituição financeira espanhola.

Para a Stellantis, as parcerias com o

Santander Consumer Finance e o BNP

Paribas Personal Finance permitirão reduzir

o número de entidades de financiamento

e leasing a que recorre o construtor

automóvel em cada país, assim como o

número que utiliza de sistemas de tecnologias

de informação, o que poderá gerar

poupanças superiores a 30% nesta área.

O grupo espera aumentar o número de veículos

financiados para mais de um milhão

de unidades em 2026 e duplicar as receitas

das atividades bancárias para 5,8 mil

milhões de euros até 2030.

Em termos de evolução do mercado, o CEO

da Stellantis Finantial Services, Phillipe de

Rovira, afirmou, durante uma conferência

de imprensa, que os clientes pretendem

um financiamento a um prazo mais longo

para atenuar os impactos sobre as rendas

do aumento das taxas de juro. A maturidade

dos contratos que era geralmente de

36 meses está a aumentar para 48 meses.

“Isto permite ao cliente utilizar um veículo

com uma renda mensal semelhante à anterior”,

afirmou Phillipe de Rovira.

Relativamente à diminuição de preços,

Phillipe de Rovira não acredita que isso vá

acontecer a curto prazo. “Provavelmente, o

aumento significativo de preços a que assistimos

em 2021 e 2022 não se irá repetir

porque o contexto está a mudar, mas, neste

momento, não vemos uma diminuição,

apenas uma estabilização”. /

UMA SÓ GESTORA

Na sequência da

união entre as

gestoras de frotas

Free2Move da

PSA e a Leasys da

FCA surgiu uma

nova entidade que

se apresenta ao

mercado com aquela

última designação

MOBILIDADE AO

QUILÓMETRO

A gestora de frotas

da Stellantis

disponibiliza uma

solução de aluguer

de longa duração,

denominada Leasys

Miles, que permite

aos clientes

pagar apenas

pelos quilómetros

percorridos


novidades

FROTAS

MERCEDES-BENZ CLASSE E

PHEV É GRANDE

APOSTA

Referência indiscutível no segmento

E, o Mercedes-Benz Classe E foi

totalmente revisto e metade das

motorizações da nova geração já

são híbridas plug-in


M

etade das motorizações do novo

Mercedes-Benz Classe E são híbridas

com bateria recarregável

externamente (PHEV) naquela

que é uma grande aposta da marca alemã

para reduzir as dimensões dos motores e

melhorar a eficiência. As restantes três

motorizações - duas a gasolina e uma

diesel - também são parcialmente eletrificadas,

contando com tecnologia micro-

-híbrida, que inclui um motor de arranque

com alternador integrado (ISG).

Referência do segmento E, o novo

Mercedes-Benz foi projetado para constituir

uma ponte entre a tradição e a digitalização,

procurando ocupar o seu espaço

na transição entre os automóveis com

motor de combustão e os elétricos. Por

outro lado, a sua arquitetura totalmente

nova proporciona uma experiência digital

completa.

Começando pela tradição, o novo Mercedes-

Benz Classe E mantém as proporções clássicas

de um automóvel de três volumes

(berlina), com uma projeção dianteira curta

e um capot longo. Com um comprimento

exterior de 4,95 metros, uma largura de

1,88 metros e uma altura de 1,69 metros,

as suas formas aerodinâmicas apresentam

um coeficiente de arrasto de 0.23, idêntico

ao do seu antecessor.

Passando a um habitáculo totalmente revisto

destaque para a digitalização do painel

de bordo e da instrumentação, que é

reforçada se o Classe E estiver equipado

com o ecrã opcional do passageiro dianteiro.

Neste caso, uma grande superfície

em vidro do MBUX Superscreen estende-se

até ao ecrã central. Visualmente dissociado

do MBUX Superscreen está o painel de instrumentos

no campo de visão do condutor.

O novo Classe E também viu melhorar os

índices de habitabilidade, que já eram referenciais.

Assim, o condutor ganhou mais

cinco centímetros de altura para a cabeça

do que no modelo anterior. Os ocupantes

dos lugares traseiros são aqueles que

mais beneficiaram do aumento de dois

centímetros na distância entre-eixos. O

espaço para os joelhos e para as pernas

aumentou 10 mm e 17 mm, respetivamente.

A largura para os ombros também

cresceu na traseira, sendo agora de 1,52

metros, um aumento de 2,5 centímetros

e quase idêntico ao Classe S.

SEIS MOTORIZAÇÕES

O Mercedes-Benz Classe E vai ser proposto

na Europa em seis motorizações eletrificadas,

sendo que metade delas possuem

tecnologia micro-híbrida e as restantes

são híbridas com bateria recarregável externamente

(PHEV).


MAIS ESPAÇO

A distância-entreeixos

aumentou,

permitindo

disponibilizar mais

espaço nos lugares

traseiros. Metade das

motorizações serão

híbridas plug-in, que

combinam um bloco

a gasolina de 2,0

litros com um motor

elétrico. No interior,

a aposta recaiu nas

tecnologias digitais,

com destaque para o

painel de bordo que

pode ter três ecrãs

digitais

4,95M

COMPRIMENTO

6

MOTORIZAÇÕES

197CV

DIESEL

100 KM

AUTONOMIA PHEV

A oferta a gasolina assenta no bloco de 1999

cc (E 200), que desenvolve uma potência

de 204 cv e um binário de 320 Nm, acrescendo

23 cv e 203 Nm por parte do sistema

híbrido suave (mild-hybrid). A opção diesel

continua disponível, nas versões E 220 d e

E 220 d 4MATIC, baseadas no bloco de 1993

cc, que oferece uma potência de 197 cv cv e

um binário de 440 Nm, enquanto o sistema

micro-híbrido contribui com um acréscimo

de 23 cv de potência e 205 Nm de binário.

No que se refere à oferta híbrida com bateria

recarregável externamente, esta combina

um motor de combustão de 1999 cc

que desenvolve uma potência de 204 cv

nas versões E 300 e e E 300 e 4MATIC ou

252 cv na E 400 e 4MATIC, com um motor

elétrico de debita uma potência de 129 cv

(95 kW). A linha motriz integra ainda uma

bateria de iões de lítio com uma capacidade

de 25,4 kWh, a qual permite percorrer

mais de cem quilómetros em modo elétrico,

segundo ciclo WLTP.

O novo Mercedes-Benz Classe começa a

ser comercializado na Europa no verão e

os primeiros modelos da versão limousine

vão chegar aos concessionários europeus

no outono de 2023. /


novidades

PEUGEOT 2008 / E-2008

RENOVAÇÃO DE UM LÍDER

A nova assinatura luminosa é a marca distintiva

do renovado Peugeot 2008, cuja versão elétrica

viu a potência aumentar

para 156 cv e a autonomia

para até 406 km

Desde o seu lançamento no final de

2019 que o Peugeot 2008 foi sempre

um dos três modelos mais vendidos

no segmento dos SUV-B na Europa. O sucesso

também se estendeu a Portugal e no

ano passado ocupou o primeiro lugar da tabela

de vendas. Com o objetivo de se manter

competitivo face à concorrência, este modelo

conheceu a primeira atualização, que incidiu

nas áreas do design, tecnologia e eletrificação.

Quanto à imagem, a gama 2008 foi renovada

à semelhança do 508 berlina e 508 SW,

que inclui a nova assinatura de iluminação

da Peugeot, caraterizada por três garras de

luz verticais, integradas nas inserções em

preto brilhante do pára-choques.

A traseira foi igualmente redesenhada, estando

presentes faróis LED em todas as versões

que redefinem as emblemáticas três garras

que caracterizam a seção anterior de todos

os modelos da marca. Neste caso são constituídas

por três lâminas duplas horizontais

sobrepostas, finas e elegantes, que contribuem

para alargar visualmente o porte do

automóvel. As luzes de marcha-atrás e os

piscas são igualmente em LED.

A secção frontal também foi revista, tendo

sido introduzido o novo emblema Peugeot. A

frente é mais larga e conta com um padrão lateral

específico, que se liga aos faróis e reforça

a verticalidade e o porte robusto do modelo.

Passando ao habitáculo, uma das novidades

consiste no design revisto do painel de instrumentos,

que é digital nos níveis de equipamento

Allure e GT. Todas as versões do 2008

vêm equipadas de série com um ecrã tátil central

de 10 polegadas, o qual pode ser usado

para controlar as funções de rádio e telefone

(versão Active) ou a mais recente geração

dos sistemas de infoentretenimento Peugeot

i-Connect e Peugeot i-Connect Advanced.

A versão elétrica, e-2008, passou a contar

NOVA IMAGEM

A secção dianteira

é mais larga, sendo

o design inspirado

no novo Peugeot

508. O habitáculo

foi redesenhado e

as versões Allure

e GT contam com

um painel de

instrumentos digital

com uma bateria com 54 kWh de capacidade

em vez de 50 kW, permitindo aumentar a

autonomia até aos 406 quilómetros. Além

disso, o motor elétrico também registou um

incremento da potência máxima de 100 kW

(136 cv) para 115 kW (156 cv).

A gama Peugeot 2008 continua a ser proposta

com motorizações de combustão: 1.2

PureTech com 100 cv ou 130 cv; e 1.5 BlueHDi

com 130 cv. /


FORD EXPLORER

FROTAS SÃO ESTRATÉGICAS

Metade das vendas do novo Ford Explorer em Espanha

e Portugal terão de ser para empresas, consideradas

estratégicas na introdução deste SUV elétrico

Omercado empresarial é considerado

estratégico para as vendas

do Ford Explorer no mercado

nacional, segundo avançou

o responsável de frotas da Ford durante a

apresentação deste SUV elétrico. “Metade

das vendas têm de ser a empresas”, afirmou

José Manuel Pereira, responsável de vendas

da Ford para Espanha e Portugal. “Já definimos

os objetivos de reservas que temos de

cumprir. Enviámos um “lead” a todas as empresas

que temos na nossa base de dados

“Lead Factory”, que normalmente são PME.

mas também às que temos na SYNC Pro, que

são de maior dimensão. O responsável adiantou

que estão a ser desenvolvidos “planos

de ação” em conjunto com as gestoras de

frotas “para melhorar os valores residuais”.

Primeiro veículo elétrico da Ford baseado na

plataforma MEB da Volkswagen, o Explorer é

um SUV médio de cinco lugares que combina

um estilo exterior norte-americano com um

ADN europeu. A secção frontal é dominada

por um “escudo” em vez da grelha tradicional.

O habitáculo conta com materiais sofisticados

e caraterísticas premium como sejam

os bancos desportivos esculpidos e uma

sofisticada barra de som mais típica em

concept-cars revolucionários do que em

veículos familiares.

NASCIDO

ELÉTRICO

O Explorer é o

primeiro elétrico

da Ford a utilizar

a plataforma MEB

da Volkswagen.

O ADN europeu

surge associado

a um design

norte-americano.

O habitáculo

recebe materiais

sofisticados, sendo

a consola central

dominada por um

ecrã tátil de 15"

A consola central é dominada pelo ecrã tátil

de 15” com orientação vertical, que possibilita

o acesso ao sistema de infoentretenimento

SYNC Move, totalmente conectado

com sistema áudio adaptado às características

interiores, integração sem fios para

aplicações e tecnologia.

A Ford não revelou valores relativos à capacidade

da bateria nem à autonomia porque

o veículo “ainda está na fase de homologação”,

mas reivindica que é possível recuperar

entre 10% a 80% do nível de carga em

25 minutos.

Disponível com tração traseira ou integral, o

novo SUV médio elétrico da Ford será proposto

em dois níveis de equipamento - Explorer

e Explorer Premium - com preços abaixo de

45 mil euros. As pré-reservas encontram-se

já abertas, sendo possível passar á fase de

reserva definitiva em setembro. /


novidades

FROTAS

BMW SÉRIE 5 BERLINA / I5

OITAVA GERAÇÃO

NÃO VEM SÓ

A nova geração do BMW Série 5 vem acompanhada

pelo BMW i5, a versão elétrica da gama equipada com

bateria de 81,2 kWh e autonomia de até 582 km


A

oitava geração do BMW Série 5

Berlina vai chegar ao mercado

nacional em outubro. Além das

tradicionais motorizações de

combustão, a gasolina e gasóleo, com tecnologia

micro-híbrida contará igualmente,

pela primeira vez na gama, com uma versão

elétrica, BMW i5, com bateria de 81,2

kWh e duas opções de potência.

Os novos Série 5 e i5 foram desenvolvidos a

partir da plataforma CLAR porque a arquitetura

Neue Klasse só estará pronta em 2025.

Em termos de dimensões exteriores, esta

nova geração cresceu significativamente

relativamente à que substitui, apresentando

um comprimento de 5,06 metros (mais 97

mm) e uma largura de 1,90 metros (mais

32 mm). Para acomodar a bateria na versão

elétrica, a altura também aumentou

36 mm para os 1,52 metros.

As linhas exteriores são dominadas por proporções

dinamicamente prolongadas que

fluem para uma parte traseira, com faróis

planos e divididos por uma faixa cromada

em forma de “L”.

A secção dianteira carateriza-se pela interpretação

moderna dos grupos óticos

duplos e pela grelha de rim da BMW.

Os elementos LED está posicionados quase

verticalmente, servindo de indicadores

de mudança de direção e luzes de circulação

diurna.

Quanto ao habitáculo, este apresenta uma

interpretação mais minimalista face à gama

anterior com um menor número de botões,

que foram substituídos pela digitalização

dos comandos.

O painel de bordo conta com o já conhecido

BMW Curved Display, com dois ecrãs digitais

de 12,3” e 14,9”.

O novo sistema operativo 8.5 oferece uma

maior interatividade, assim como um vasto

leque de informação e conteúdos de entretenimento.

COMBUSTÃO E ELÉTRICO

No capítulo mecânico, o BMW Série 5 estará

disponível com motorizações e gasolina

com tecnologia híbrida suave de 48V,

associadas, de série, com uma nova caixa

automática de oito velocidades. Para a

Europa, a marca irá ter um motor de quatro

cilindros de 2,0 litros que oferece uma

potência de 208 cv na berlina a gasolina e

197 cv na berlina diesel.

Na primavera de 2024, a oferta do BMW

Série 5 será reforçada com duas motorizações

híbridas plug-in e um diesel de

seis cilindros também será introduzido

neste modelo.


O MAIS POTENTE

O BMW i5 M60

xDrive, equipado

com dois motores

elétricos, vai ser o

mais potente da nova

Série 5, com 601 cv.

O habitáculo, por sua

vez, apresenta uma

interpretação mais

minimalista face à

geração anterior, já

que muitos botões

físicos foram

substituídos por

comandos digitais

5,06M

COMPRIMENTO

4

MOTORIZAÇÕES

197CV

DIESEL

582 KM

AUTONOMIA

Quanto ao BMW i5, este será proposto em

duas opções: eDrive 40 e M60 xDrive. O primeiro

tem motor elétrico no eixo traseiro

e oferece uma potência de 340 cv, permitindo

acelerar dos 0 aos 100 km/h em seis

segundos e alcançar uma velocidade máxima

de 193 km/h. Já o M60 conta com dois

motores elétricos que desenvolvem uma

potência combinada de 601 cv, garantindo

uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em

3,8 segundos. A velocidade máxima pode

chegar aos 230 km/h.

Em Portugal, o lançamento do novo BMW

Série 5 Berlina será feito com o BMW i5

eDrive40 (77 mil euros), BMW i5 M60 xDrive

(116.500 euros), BMW 520i (62.500 euros),

BMW 520d (65.750 euros) e com o BMW

520d xDrive (68.250 euros). Na primavera

de 2024 este lançamento será complementado

com duas versões híbridas plug-in. /


ENSAIO

BMW 330E

AMBIENTALMENTE

MAIS SUSTENTÁVEL

Mais do que a potência combinada de 292 cv é a elevada eficiência

desta nova versão do BMW 330e, um modelo que continua a

merecer a preferência de muitos quadros superiores de empresas

TEXTO MARCO ANTÓNIO

Os híbridos, nomeadamente os

plug in continuam a manter a

preferência de muitas empresas,

para quem os carros totalmente

elétricos ainda não são a solução

ideal devido a problemas logísticos e

nalguns casos de custos de utilização para

quem usa muito o carro em viagens médias

ou até longas. Neste caso, a dependência

da rede pública para carregar a bateria não

permite custos de utilização inferiores a

esta opção híbrida ou até inferiores a um

carros de combustão convencional seja ele

diesel ou gasolina. Esta tem sido a razão

pela qual a BMW tem mantido no seu portefólio

as diferentes soluções energéticas,

incluindo esta que viu a sua bateria aumentar

a capacidade de 10,8 kWh para 11,2

kWh (úteis). Um aumento que lhe permitiu

uma autonomia elétrica superior a 60 km,

podendo no modo híbrido ascender mesmo

a valores superiores a 100 km.

UMA BATERIA MAIOR

Mas se o aumento da capacidade da bateria

não é assim tão expressivo, o mesmo não

se passa com a eficiência energética resultante

de uma química da bateria melhorada

e de uma capacidade regenerativa maior,

especialmente na cidade onde se consegue

recuperar mais energia por se travar mais

vezes e desacelerar mais. A ajuda do motor

elétrico de 68 cv, que pode durante 10

segundos crescer até aos 109 cv graças à

função boost, tem um papel relevante nos

consumos de gasolina mesmo quando ul-

trapassada a barreira dos primeiros 100

km que corresponde ao consumo mínimo

anunciado de 1,3 l/100 km. Passada

essa fase é possível alcançar consumos

que não anda muito longe dos 5 l/100 km

se usarmos o sistema híbrido com parcimónia,

ou seja no seu modo mais económico.

Claro está que a tentação de andar

no modo sport é grande e nessa altura os

consumos aumentam um pouco, sem que

isso signifique uma grande inflação dos

custos de utilização associados ao consumo.

Os 292 cv que a BMW anuncia como

potência combinada só são atingidos com

a função boost, pois fora disso a potência

máxima é de 252 cv, um valor que mesmo

assim permite rubricar boas prestações e

um comportamento equilibrado.


BMW 330E

PREÇO 56 600 €

(VERSÃO ENSAIADA: 70 299 €)

MOTOR GASOLINAL 4 CIL., 1998 CC

+ MOTOR ELÉTRICO

POTÊNCIA COMB. 292 CV ÀS 5000-

6500 RPM

BINÁRIO 420 NM ÀS 1350-4000 RPM

TRANSMISSÃO TRAS. AUTO, 8 VEL.

COMP./LARG./ALT. 4,71/1,82/1,44 M


PESO 1845 KG

MALA 375 L

ACEL. 0 – 100 KM/H 5,8 S

VEL. MAX. 230 KM/H

CONSUMO WLTP 5 (5,1*) L/100 KM

CAPACIDADE DA BATERIA 12 KWH

(ÚTEIS : 11,2 KWH)

AUTON. ELÉTRICA 62 KM (61 KM *)


IUC 215,14€


MUITA

TECNOLOGIA

O painel bordo

inclui dois ecrãs

digitais que formam

um módulo único

semelhante ao

utilizado no BMW i7.

Por baixo do capot

encontra-se um

bloco a gasolina

de 2.0 litros que

em combinação

o motor elétrico

desenvolve 292 cv.

O equipamento da

unidade ensaiada

tem muitos opcionais

TCO

PVP 70.299€

VR 29.381€

DEP 40.918€

MAN 744€

CUST COMB 7177€

UTILIZ 48.839€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

1059 € /48 MESES / 80.000 KM

AUTONOMIA ELÉTRICA

CAPACIDADE DA MALA

EQUIPAMENTO COMPLETO

A ajuda do motor elétrico e a forma como

este interage em quase todas as fases do

funcionamento do sistema híbrido tornam o

comportamento do BMW 330e muito suave,

ainda qe a suspensão mostre alguma dureza

em pisos mais irregulares. Ainda que muito

do equipamento da versão ensaiada fizesse

parte da extensa lista de opções, o equipamento

base corresponde às expectativas dos

clientes empresariais que já não dispensam

coisas tão simples como o o GPS ou níveis

de digitalização que quase dispensam comandos

físicos como é o caso deste BMW,

onde quase todos os comandos se concentram

em dois ecrãs. O da instrumentação de

12,3” e o do sistema multimédia de 14,9” que

por estarem lado a lado formam um módulo

único semelhante ao que usado no i7 e no X7

duas fontes inspiradoras desta renovação do

Série 3 e desta versão híbrida em particular. /


ENSAIO

MERCEDES A 250E

UMA REMODELAÇÃO ESPERADA

Este não é um novo modelo, mas sim uma atualização do

anterior, ainda que à vista desarmada não consigamos ver logo as

diferenças uma vez que as mudanças visuais são mínimas

TEXTO MARCO ANTÓNIO

Como diz o ditado popular “numa

equipa vencedora não se mexe” e

isso foi o que a Mercedes quase

fez. Porém há diferenças e uma

delas está no equipamento de série, agora

mais completo, bem como nos conteúdos

mecânicos, dai que esta remodelação

conte somente com motores a gasolina,

todos eles com sistemas de hibridização

ligeira ao mesmo tempo que a caixa manual

desapareceu para dar lugar a duas

versões de transmissões automáticas de

dupla embraiagem, uma com sete e outra

de oito velocidades. No caso desta versão

híbrida plug-in, a autonomia elétrica aumentou

para uns expressivos 82 km que

na prática e sem grandes truques de condução

ronda os 70 km.

A potência combinada de 218 cv resulta da

combinação do motor 1.3 a gasolina de 163

cv (o anterior tinha 160 cv) e de um motor

elétrico de 109 cv (antes tinha 102 cv), um

aumento que não tem uma correspondência

direta nas prestações, pois estas até

pioraram um pouco!

POTÊNCIA AUMENTA, PRES-

TAÇÕES BAIXAM

Segundo os dados oficiais da Mercedes o

novo A 250e atinge os 225 km/h (menos 10

km/h que o anterior) e na aceleração dos

0-100 km/h também é mais lento (7,4 segundos

contra 6,6 segundos). Estes são números

para os quais não encontramos uma

explicação técnica plausível já que estas são

duas prestações que são uma função direta

da potência e esta aumentou. Seja como for

também não são dados relevantes, tendo em

conta o tipo de utilização de um carro que se

assume como um dos mais económicos da

sua classe, ainda que os 0,8 l/100 km digam

respeito apenas aos quilómetros residuais

dos primeiros 100 km e aqui importa ressalvar

que a marca anuncia uma autonomia

elétrica de 82 km (71 km de acordo com a

nossa experiência). Um aumento de autonomia

que resulta de uma capacidade bruta

15,6 kWh (a marca não revela a capacidade

útil embora seja óbvio que esta também

aumentou) e de uma gestão mais eficiente

sem esquecer um controlo mais eficaz da

temperatura de funcionamento. Quanto à

capacidade de carga do sistema, esta melhorou

ao passar dos 7,4 kW para os 11 kW

em corrente alterna, enquanto em corrente

contínua a potência máxima chega aos 22

kW. Esta diferença reduz consideravelmente

o tempo de carga. O aumento da autonomia

e a reduz do tempo de carga tem um efeito

positivo no custos de utilização referente ao

consumo de energia, um dado relevante a ter

em conta pelas empresas que quando optam

por esta solução energética fazem conta às

despesas operacionais.

MAIS COMPETENTE FRENTE

AOS RIVAIS

Para além dos aspetos técnicos referidos e

da sua influência em termos de rendimento

acresce que estes influenciam positivamente

a perceção que temos em termos de

comportamento dinâmico e conforto. Este

resulta de uma construção que continua a

defender um padrão elevado quer por via da

capacidade estrutural da plataforma, quer

pela qualidade dos materiais escolhidos e


o rigor dos acabamentos. Digamos que a

combinação entre o conceito da qualidade

percecionada e real nunca foi tão equilibrado

num carro que tem uma lista de concorrentes

enorme, para além dos tradicionais rivais

da Audi (A3) e BMW (Série 1), em relação

aos quais se apresenta mais atual. Por fora o

destaque nas diferenças vai sobretudo para

a grelha frontal bem como para o desenho

interior dos faróis ou para o difusor traseiro

que são os três apontamentos mais relevantes

em relação à versão anterior. Por dentro,

o volante é novo e a parte da consola que se

estende até ao meio dos bancos é diferente

uma vez que a Mercedes mudou um conjunto

de comandos, nomeadamente os que se

usam para navegar no ecrã central.

Em resumo, o Classe A 250e é uma opção

mais apelativa do ponto de vista da sua condição

energética. /

MAIS EQUIPA-

MENTO

O renovado

Mercedes-Benz

Classe A viu o

equipamento de

série ser reforçado

e oferece um ecrã

duplo, onde corre

a mais recente

geração do sistema

MBUX, mais intuitivo

e com capacidade

de aprendizagem.

As três saídas de

ventilação redonda

em forma de turbina

são uma homenagem

ao mundo da aviação

MERCEDES A 250E

PREÇO 42 950 €

MOTOR GASOLINAL 4 CIL., 1333 CC +

MOTOR ELÉTRICO

POTÊNCIA COMB. 218 CV ÀS 5500 RPM

BINÁRIO 450 NM ÀS 2000-3500 RPM


COMP./LARG./ALT. 4,28/1,79/1,45 M


PESO 1700 KG

MALA 310 L – 1125 L

ACEL. 0 – 100 KM/H 7,4 S

VEL. MAX. 225 KM/H

CONSUMO WLTP 0,8 (5*) L/100 KM

CAP. BATERIA 15,6 KWH

AUTON. ELÉTRICA 82 KM (71 KM *)


IUC 144,05 €


TCO

PVP 42.950€

VR 20.788€

DEP 22.162€

MAN 531€

CUST COMB 7036€

UTILIZ 29.729€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

750 € / 48 MESES / 80.000 KM

AUTONOMIA ELÉTRICA / CONFORTO

CAPACIDADE DA MALA /

VISIBILIDADE TRASEIRA


ENSAIO

TOYOTA BZ4X PREMIUM

APTIDÃO EMPRESARIAL

Baixos custos de utilização e elevada eficiência são atributos

do Toyota bZ4X Premium para garantir a implantação junto do

mercado empresarial


Primeiro modelo bZ (Beyond Zero)

com plataforma dedicada para

veículos elétricos, o Toyota bZ4X

é um SUV médio de dimensões

exteriores semelhantes ao RAV4, com um

comprimento exterior de 4,69 metros, mas

é mais baixo (85 mm) e mais longo (90 mm).

O cliente empresarial é considerado prioritário

pela marca para este modelo e propõe

um produto de renting Kinto One específico

a partir de 619 euros (mais IVA) para

um contrato de 60 meses e 50 mil quilómetros.

Como o preço de venda está abaixo de

62.500 euros, os encargos com a utilização

da viatura estão isentos de Tributação

Autónoma em sede de IRC.

O Toyota bZ4X estreou a mais recente linguagem

de estilo inspirada no conceito “cabeça

de martelo” e o seu design incorpora

elementos aerodinâmicos para otimizar a

autonomia. A distância entre-eixos de 2,85

metros permite oferecer uma generosa habitabilidade

e sem sacrificar a capacidade

da bagageira de 452 litros. Na concepção

do interior, os estilistas da Toyota procuraram

criar um design distinto e futurista. O

painel de bordo integra dois ecrãs. A informação

relativa à condução é apresentada

num ecrã TFT de 7”, que se encontra numa

posição muito recuada, acima da linha do

volante. Entre os bancos dianteiros surge

uma consola central flutuante, que rouba

algum espaço mas disponibiliza compartimentos

na parte superior e inferior que

inclui entradas USB-C, culminando num

ecrã tátil de 12,3”.

A posição de condução foi concebida em

função do novo volante. Independentemente

da altura do banco, o topo do mesmo não

bloqueia a visibilidade dos instrumentos.

Equipado com um motor elétrico de 150 kW

(204 cv) que transmite a potência às rodas

dianteiras, o Toyota bZ4X proporciona

uma condução descontraída, embora a sua

linha motriz não tenha grandes dificuldades

em levar as quase duas toneladas de

peso deste veículo dos 0 aos 100 km/h em

apenas 7,5 segundos.

ELEVADA EFICIÊNCIA

Os mais de 25 anos de experiência em tecnologia

eletrificada da Toyota permitiram

otimizar ao máximo a eficiência energética

que, durante o ensaio, registou um consumo

médio de 14,2 kWh/100 km em vez dos 14,7

kWh/100 km anunciados, significando que

a autonomia real passou dos 422 km para

os 458 km. Isto deve-se à elevada eficiência

do sistema de regeneração de energia,

obtendo-se, naturalmente, melhores re-


DESIGN

FUTURISTA

O interior conta

uma profusão de

arestas que refete a

confiança da Toyota

na qualidade de

construção. O painel

de instrumentos é

pequeno, enquanto

os principais

comandos estão

alojados na consola

central flutuante,

incluindo o "singlepedal"

TOYOTA BZ4X

PREMIUM

PREÇO 56.190 €

(57.140€ UNIDADE ENSAIADA)

MOTOR ELÉTRICO

BATERIA / AUTON. 71,4 KWH / 513 KM


BINÁRIO 265 NM


COMP./LARG./ALT. 4,69/1,86/1,65 M


PESO 1970 KG

MALA 452 L

ACEL. 0 – 100 KM/H 7,5 S

VEL. MAX. 160 KM/H



IUC 0€


TCO

PVP 57.104€

VR 27.683€

DEP 29.466€

MAN 323€

CUST COMB 4317€

UTILIZ 34.106€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

1041 € / 48 MESES / 80.000 KM

CONSUMO ENERGIA / POSIÇÃO

CONDUÇÃO

CONSOLA FLUTUANTE / ALGUNS

PLÁSTICOS

sultados com os modos de condução Eco

e single-pedal ativados.

Em termos de custos de energia traduz-

-se num valor de 5,40 euros em carregamento

na rede pública ou de 2.84 euros

em carregamento doméstico a um preço

médio de 0,20€.

A unidade ensaiada corresponde ao nível

de equipamento intermédio Premium, que

se situa entre a Exclusive e a Lounge, estando

disponível a partir de 56.190 euros,

acrescendo 950 euros relativo à cor opcional

Cinza Precious. A dotação de série

é bastante completa, enquanto a eficiência

energética é indiscutivelmente um dos

grandes argumentos do Toyota bZ4X, a que

se junta a garantia da bateria de dez anos

ou um milhão de quilómetros sobre 70%

da capacidade, cumprindo-se o plano de

manutenção anual. /


ENSAIO

PEUGEOT 308 SW PLUG-IN HYBRID 180 ALLURE PACK

COMPROMISSO EFICIENTE

Com o 308 SW Plug-In Hybrid, a Peugeot procura consolidar a sua

posição no mercado das frotas, com uma proposta que combina

espaço, conforto e custos controlados


A

combinação entre volume de

carga, espaço a bordo e utilização

prática permitiu ao Peugeot

308 SW tornar-se numa das referências

entre as carrinhas de segmento

C e alcançar uma forte implantação junto

do mercado empresarial. Com a mais recente

renovação, este modelo viu reforçados

os seus argumentos e passou a oferecer

uma motorização híbrida com bateria

recarregável externamente que constitui

uma alternativa ao tradicional motor diesel,

com a vantagem acrescida em termos

de custos de utilização porque no escalão

entre 35.000 euros e 62.500 euros paga

uma taxa de 15% de tributação autónoma

contra 35% do diesel.

Construído a partir de uma evolução da plataforma

multienergias EMP2 da Stellantis,

o novo 308 SW é mais comprido (seis centímetros)

e mais baixo (menos 20 mm) do

que o modelo anterior. Por outro lado, a

longa distância entre-eixos de 2,73 metros

permite disponibilizar um generoso espaço

ao nível dos joelhos na segunda fila e maximizar

o volume da bagageira, que varia dos

548 litros com todos os bancos em posição

normal até aos 1574 litros com estes últimos

rebatidos. A modularidade também

é um dos seus argumentos, já que os assentos

traseiros podem ser rebatidos numa

configuração 40/20/40, com comandos situados

na bagageira.

O interior apresenta um ambiente tecnologicamente

evoluído e sofisticado que se

deve ao Peugeot i-Cockpit, que inclui um

volante compacto cortado um painel de instrumentos

digital 3D posicionado à altura

dos olhos com ecrã digital de 10” e um ecrã

tátil central de 10” com o novo Peugeot i-

-Connect Advanced, o qual consiste num

sistema de infoentretenimento conectado. A

conectividade é garantida por quatro fichas,

mas todas USB-C, função wireless para espelhar

o ecrã do smartphone e capacidade

para ligação simultânea de dois telefones

através de Bluetooth. Os novos i-toggles

vieram substituir os comandos físicos do

painel de controlo de climatização, sendo

todos os botões configuráveis. A consola

central integra o seletor da caixa automática

de oito velocidades, bem como o seletor

do modo de condução (Electric, Hybrid

e Sport), sendo o resto do espaço ocupado

por compartimentos de arrumação.

MOTORIZAÇÃO DE 180 CV

A posição de condução é agradável, mas

está longe de ser consensual porque a instrumentação

foi projetada para ser vista

por cima do volante e, por estar mais baixo,

provoca alguns constrangimentos a pessoas

de menor estatura.


PEUGEOT 308 SW

PLUG-IN HYBRID

PREÇO 42.250 €

MOTOR GASOLINA 4 CIL., 1598 CC +

ELÉTRICO

POTÊNCIA 180 CV (150 CV + 110 CV)

BINÁRIO 250 NM


BATERIA / AUTON. 12,4 KWH / 60 KM

COMP./LARG./ALT. 4,64/1,85/1,44 M


PESO 1659 KG

MALA 548 – 1574 L

ACEL. 0 – 100 KM/H 7,7 S

VEL. MAX. 225 KM/H

CONSUMO WLTP 1,1 (5,0*) L/100 KM


IUC 144,05€


ALLURE

PACK

O nível de

equipamento

Allure

Pack está

ajustado às

necessidades

dos

utilizadores

e já inclui

Peugeot

i-Cockpit,

painel digital,

câmara

traseira

TCO

PVP 42.250€

VR 20.449€

DEP 21.801€

MAN 688€

CUST COMB 7036€

UTILIZ 29.525€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

854€ / 48 MESES / 80.000 KM

QUALIDADE CONSTRUÇÃO /

CONSUMO GASOLINA

VISIBILIDADE TRASEIRA /

AUTONOMIA ELÉTRICA

IMAGEM DE

FAMÍLIA

O Peugeot 308 SW

apresenta a nova

imagem da marca

francesa. O seletor

da caixa automática

é comum a

outros modelos da

Stellantis. O espaço

para as pernas dos

ocupantes dos bancos

traseiros poderia

ser mais generoso.

Sistema híbrido

garante condução

agradável

A linha motriz híbrida integra um motor a

combustão de 1,6 litros e 150 cv, um motor

elétrico de 110 cv e uma bateria de iões

de lítio de 12,4 kWh, sendo o sistema gerido

por uma caixa automática de oito velocidades.

Esta última não será uma das

transmissões mais rápidas, mas cumpre

a sua função. Com a bateria carregada, a

autonomia em modo elétrico aproxima-.

se dos 50 km e com o depósito de gasolina

de 40 litros pode chegar aos 650 quilómetros,

graças a consumos reais na ordem

dos 5,0 l/100 km.

No nível equipamento Allure Pack, o 308

SW Plug-In Hybrid é proposto por um valor

a partir de 42.250 euros e conta com

uma dotação bastante completa, incluindo

cruise control adaptativo, assistentes de

ângulo morto e de trânsito traseiro transversal,

câmara traseira 360º. /


empresas

RENTING FINDERS - ANDERSSON MIRANDA

“QUEREMOS SER

REFERÊNCIA NO RENTING”

Tendo entrado no mercado nacional no início de 2022, a Renting

Finders quer ser vista pelo mercado como um player de referência

no renting. Para fazer a diferença aposta numa experiência digital,

baseada numa plataforma própria com processos simples



A Renting Finders

funciona como

um intermediário

de renting e essa

é a principal

diferença face a

uma gestora de

frotas tradicional.

Todo o processo

de contratação é

efetuado de uma

forma totalmente

digital e sem

qualquer custo

adicional para o

cliente.

N

ascida em Espanha

no final de 2018

como start-up, a

Renting Finders

foi criada por

Javier Maside

Echa v ar r en e

Arturo Álvarez

Podhorecka com

o objetivo de oferecer aos clientes uma

experiência de contratação totalmente

digital do renting de um veículo, de uma

forma rápida e fácil, sem entrada inicial,

sem comissões adicionais, num pacote

com tudo incluído, associado a uma única

renda mensal fixa.

Todo o processo é desenvolvido em ambiente

online a partir de uma plataforma

agregadora de soluções de renting de viaturas,

fortemente apostada na digitalização,

assim como na implementação de

processos simples e intuitivos.

“Os fundadores da Renting Finders estiveram

a analisar o setor do renting e

aperceberam-se que era muito tradicional

e orientado para empresas”, explica

Andersson Miranda, country manager

para Portugal. “Verificaram que havia um

interesse crescente por parte dos particulares

para contratar este tipo de serviço,

de uma forma totalmente digital, com

uma assessoria especial e sem qualquer

custo adicional. A primeira versão da plataforma

da Renting Finders foi lançada em

março de 2019”.

O mercado português tem especificidades

próprias e o renting não é exceção.

Enquanto em Espanha, a operação da

Renting Finders está orientada sobretudo

para os particulares, a operação portuguesa

também aposta nas empresas, no

rent-a-car e no segmento TVDE. “Propomos

contratos de renting para estes quatro tipos

de clientes através de uma plataforma

para chegar às pessoas de uma forma mais

rápida e através de um processo totalmente

digital”, refere o country manager para

Portugal da Renting Finders.

O responsável acrescenta que a principal

diferença face a uma gestora de frotas

tradicional é o facto da Renting Finders

funcionar como um intermediário. “Como

trabalhamos com as principais gestoras,

nomeadamente a Leasys, LeasePlan, ALD

Automotive, Arval, entre outras, ao recebermos

um pedido, vamos solicitar a melhor

cotação para a viatura pretendida”, esclarece

Andersson Sousa. “Assim, abrimos

um concurso para, que perante as mesmas

condições do contrato, nos apresentem

o valor para uma renda mensal. Com

base nessa informação vamos anunciar

a oferta mais económica ao cliente. Para

este último é uma vantagem competitiva

a Renting Finders trabalhar com os principais

operadores do mercado porque consegue

propor a melhor renda possível, com

exceção do segmento TVDE devido a um

acordo de exclusividade com a Leasys no

mercado português.

Todo o processo de contratação é efetuado

em ambiente online. O potencial cliente

pesquisa na Internet e encontra uma das

campanhas que a Renting Finders lança

mensalmente através da sua plataforma.

ACORDOS COM CONCESSÕES

Ao contrário de Espanha, a operação em

Portugal não se baseia na figura de um

broker de renting, que utiliza as campanhas

das gestoras de frotas para as revender a

custo zero. No nosso país optou-se pelo

estabelecimento de acordos e parcerias

com várias concessões de automóveis.

“Se a atividade da empresa se baseasse

num serviço de broker e não tivesse o que

vender, não podia continuar em operação”,

esclarece Andersson Silva, acrescentando

que o problema se colocou durante a

pandemia. “Como não tinham produção

suficiente para entregar aos clientes, as

marcas não tinham interesse em fazer

vendas ao canal das gestoras de frotas,

onde não tinham margem. Portanto, deixaram

de fornecer as gestoras de frotas.

Isso teve um impacto direto nos “brokers”.

Assim, quando cheguei a Portugal deparei-me

com este problema: não há carros

para entrega”.

Como a necessidade aguça o engenho,

o responsável pela operação da Renting

Finders em Portugal decidiu fazer uma

pesquisa de mercado e apercebeu-se que

existiam 3000 concessionários de automóveis

novos no nosso país. “Pensei, então:

se fizer um acordo com cada uma destas

empresas e cada uma me fornecer um carro

por mês, poderei ter, no limite, mensalmente

3000 viaturas”. A partir daí, a Renting

Finders começou a estabelecer parcerias

com concessões e neste momento já consegue

garantir entre 300 a 400 veículos

disponíveis para entrega. “As gestoras de

frotas não conseguem isto porque continuam

com as mesmas limitações. Para

comprar, uma gestora de frotas quer descontos

diretos sobre o preço de venda ao

público, que as marcas não querem dar e

algumas bloquearam mesmo as vendas às

gestoras de frotas”.


empresas


PAPEL DAS GESTORAS

Andersson Miranda esclarece que a colaboração

com as gestoras de frotas é fundamental.

“Para fazer contratos de renting

não é preciso ter licença, mas para

o financiamento já é necessário”, afirma.

“Para materializar o contrato de renting

necessitamos da gestora de frotas porque

tem todo o conjunto de serviços e departamentos

para realizar esse trabalho”.

O country manager da Renting Finders

sublinha que a propriedade do negócio é

sempre da empresa. “O nosso plano de

trabalho inclui as chamadas renovações

de extensão de contrato”, refere o entrevistado,

adiantando que “nenhuma operadora

está autorizada a fazer qualquer

tipo de manobra comercial junto do cliente

porque isso é feito pela Renting Finders.

O papel da gestora de frotas é aprovar ou

não a operação e materializar o contrato”.

Segundo Andersson Miranda, a grande vantagem

para o cliente do recurso à Renting

Plataforma

agregadora de

soluções de

renting, nascida

em Espanha como

start-up em

2018, a Renting

Finders passou

a operar em

Portugal a partir

de janeiro de 2022.

Crescimento tem

sido constante


Finders consiste num serviço personalizado,

digital e rápido, assim como uma

“consultadoria especializada e focada no

seu negócio”. O entrevistado sublinha que

se o renting for contratado a uma gestora

de frotas ou à Renting Finders, o “valor

da renda é exatamente igual”. A margem

operacional da Renting Finders advém do

protocolo com a gestora de frotas que

estabelece uma compensação financeira

para os contratos efetuados.

DIESEL AINDA DOMINA

Elétricos ainda com

custos elevados

Apesar das iniciativas legislativas para promover os

veículos elétricos e da aposta das marcas na eletrificação,

a esmagadora maioria dos contratos de renting

ainda é de viaturas…diesel! “Há mais uma vontade

das marcas do que é uma realidade no terreno”, afirma

Andersson Miranda. “Algumas marcas tem vindo a diminuir

a oferta de motorizações diesel e até já acabaram mesmo

com elas como a Volvo, mas a viatura diesel continua

a ser a mais contratada e a sua expressão só não é maior

porque a oferta não acompanha a procura”, acrescenta.

O entrevistado refere que para um cliente, os custos de

utilização de um veículo elétrico é bastante mais elevado

e o aumento da Euribor também não veio ajudar. “As empresas

sentem dificuldades para acomodar as suas dotações

financeiras às novas rendas. Por outro lado, não

temos uma infraestrutura de carregamento para responder

às necessidades. Basta dizer que o arquipélago dos

Açores tem dois pontos de carregamento!”

Andresson Miranda acrescenta que a decisão do cliente

assenta em dois factores: otimização de impostos e custos.

“Nesta altura, o diesel ainda continua a dominar, não

só pela rendibilidade do motor de combustão e as vantagens

fiscais, mesmo face ao mecanismo criado para incentivar

a aquisição de veículos elétricos, que, não obstante,

continuam com preços muito elevados”.

Na maioria das empresas, os veículos com contratos de

renting estão afetos às equipas comerciais, as quais têm

necessidades de deslocação. “Quando se limita a 300 quilómetros

por dia ou uma paragem superior a uma hora a

um comercial, esta situação não agrada particularmente

às empresas”, afirma. Claro que também não podem

comprar um automóvel elétrico de uma marca premium

com mais de 500 quilómetros de autonomia porque nesse

caso o preço “dispara” para os 100.000 euros e uma

renda mensal de quase dois mil euros”.

CRESCIMENTO EM PORTUGAL

A Renting Finders abriu delegação em

Portugal no início de 2022 e tem registado

um crescimento bastante significativo.

“Foi um surpresa. Não fomos o primeiro

broker de renting a chegar a Portugal, mas

todas as outras experiências falharam”,

refere Andersson Miranda,

“Chegámos em plena pandemia e, graças

à estratégia implementada, conseguimos

alcançar um crescimento de 72% entre


empresas


janeiro e final de outubro, com um gross

merchadise volume (GMV) superior a 55

milhões de euros”.

Relativamente ao ano de 2023, o entrevistado

refere que às limitações da produção

da indústria automóvel veio juntar-se um

outro factor prejudicial que é a instabilidade

causada pelo crescente aumento das

taxas de Euribor. “Isso tem impacto ao

nível do cliente particular, onde a Renting

Finders sempre foi muito forte, e que está

em forte retração”, lamenta, adiantando,

que, por outro lado, a empresa procurou

fazer a compensação não só com o acordo

de exclusividade com a Leasys no segmento

TVDE, mas também com uma forte

aposta nos rent-a-car, uma área onde as

gestoras de frotas sempre tiveram uma

posição muito forte. “Adaptámos a nossa

estratégia em 2023 para outra tipologia

de clientes porque sentimos a dificuldade

do mercado", afirma Andersson Miranda.

Em termos de objetivos de curto e médio

prazo, a Renting Finders quer ter um posicionamento

como a plataforma de referência

para o renting em Portugal, com

uma oferta credível e assertiva para as

empresas e particulares. “Queremos que

nos vejam como mais do que um player no

mercado. Além do cliente particular, que

sempre foi o nosso forte, queremos apostar

igualmente no negócio TVDE e rent-a-

-car”, conclui Andersson Miranda.

PLATAFORMA DE REFERÊNCIA

Com uma equipa composta por meia centena

de colaboradores, a Renting Finders

regista mais de dez mil subscrições na re-

ESCOLHA DA VIATURA

A equipa de consultores da Renting Finders está preparada para ajudar o cliente na

escolha da viatura mais adequada em função da quilometragem e duração do contrato

gião ibérica. Desde o início da sua atividade

que a Renting Finders tem trabalhado com

a gestora de frotas LeasePlan e a experiência

tem sido bastante positiva para ambos

os lados. Segundo refere Ricardo Silva, diretor

comercial da LeasePlan Portugal, a

Renting Finders "é um parceiro importante

para nós e acreditamos que tem muito

potencial para expandir a notoriedade

e sucesso do renting junto das pequenas

e médias empresas (PME) e particulares.

O responsável comercial da LeasePlan

Portugal não tem dúvidas em afirmar que

o forte posicionamento digital, em conjunto

com o conhecimento e experiência

da gestora de frotas no mercado de renting,

"permitiu a criação de uma sinergia

benéfica para as duas marcas, mas, para

os clientes, que têm acesso às melhores

ofertas do mercado, numa plataforma de

referência".

O diretor comercial da LeasePlan acrescenta

que nos últimos meses "temos vindo

a trabalhar em conjunto com a equipa da

Renting Finders para garantir que proporcionamos

a melhor experiência aos clientes

e estamos confiantes de que será uma

parceria de muitos sucessos". /

RENTING DE USADOS

“Bóia de salvação”

renting de usados tem sido uma “bóia de

O salvação” para o sector para ultrapassar a

falta de viaturas novas no mercado. Esse é o entendimento

do country manager em Portugal da

Renting Finders, Andersson Miranda. “Quando se

viram impossibilitadas de comprar viaturas novas,

as gestoras de frota começaram logo a disponibilizar

viaturas usadas”, comenta.

Essa solução veio possibilitar uma entrega mais

rápida de uma viatura ao um cliente. “Numa solução

de mobilidade terrestre não passa pela cabeça

de ninguém dizer a um cliente que só poderá

fazer um contrato de renting daí a cinco meses”,

sublinha. “Esperar esse tempo não é uma solução”.

O entrevistado adverte que o renting de usados

obriga a um contrato mais curto porque legalmente

o veículo não pode ultrapassar os 180 mil

quilómetros em contratação total. Por outro lado,

permite renovar mais frequentemente e ter uma

entrega mais rápida. “É por isso que também fazemos

essa gestão com o cliente” esclarece o

responsável. “Se, por alguma razão, optar por uma

aquisição ou outra solução dispomos dessa viatura

para colocar noutro cliente”.


Turbo Frotas Comerciais_52

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