Tutbo Frotas & Comerciais 54

#54 DEZEMBRO 2023 | 2,90€ (CONT.)

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OPEL

COMBO

ELECTRIC

VW

ID BUZZ

MERCEDES

E-CITAN

DOSSIER

COMERCIAIS ELÉTRICOS

32

MAS AINDA VÃO CHEGAR MAIS

MODELOS

À VENDA

PEUGEOT E-PARTNER

TRÊS PROPOSTAS DIESEL PARA EMPRESAS

MAZDA CX60

MERCEDES-BENZ E 220D

BMW

520D

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#54

Sumário

APRESENTAÇÃO

18 Ford Transit Custom

COMPARATIVO PICK-UP

54 Teste IPUA

NOVIDADES

10 Maxus EH300

12 MAN eTGX

14 Hyvia

20 Renault Master

DOSSIER ELÉTRICOS

34 Stellantis Pro

38 Renault Trafic E-Tech

40 BYD ETP3

FROTAS

58 Ensaio BMW 520d

60 Ensaio Mercedes-Benz E220d

SALÃO

64 Solutrans

Editorial

LEI DE MURPHY

A

um cientista da NASA é atribuído o postulado

de que “qualquer coisa que possa ocorrer mal,

ocorrerá e no pior momento possível”. Esse

principio ficou conhecido pela Lei de Murphy e aplica-se

que nem uma luva aos utilizadores de veículos elétricos.

A oferta desta tipologia de viaturas não para de crescer,

conforme o leitor poderá constatar nesta edição que conta

com um dossier alargado sobre comerciais elétricos, as

autonomias têm vindo a aumentar, a fiabilidade é elevada

e a rede de carregamento também já tem uma dimensão

considerável. Só que como diria o ditado popular, o “Diabo

está nos detalhes” porque nunca se sabe se é possível

carregar a bateria do veículo. O posto de carregamento

pode lá estar, mas desligado. Teoricamente até pode estar

a funcionar, mas por uma razão qualquer não estabelece

ligação com a rede, quer seja com cartão de carregamento

ou com uma das apps. já existentes. E...nada acontece!

Se para um particular, isso poderá constituir um grande

constrangimento por se arrisca a ficar sem carga na

bateria num local onde não consegue chegar a outro

ponto, tendo de chamar um reboque, já para uma empresa,

designadamente de distribuição, a situação poderá ter

consequências catastróficas porque irá arruinar todo

o planeamento da operação previsto para aquele dia

com impactos diretos não só ao nível das entregas, mas

também da própria satisfação do cliente. Na verdade, essa

é uma situação em que tudo poderá correr mal, mas não

por culpa do hardware, mas de software. Por outro lado, a

pressão pela eletrificação tem vindo a diminuir a oferta de

veículos diesel no mercado, mas ainda existem algumas

propostas para as frotas, como também damos conta

nesta edição.

CARLOS MOURA PEDRO

JORNALISTA / JURADO IVOTY E IPUA

PROPRIETÁRIO E EDITOR

TERRA DE LETRAS

COMUNICAÇÃO LDA

NPC 508735246

CAPITAL SOCIAL 10 000 €

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DEZEMBRO 2023 FROTAS & COMERCIAIS 3

novidades

IVECO

TUDO DE UMA VEZ

Na sequência da renovação de toda a gama, a Iveco passou a

ser um dos poucos fabricantes com um amplo portefólio de

motorizações: diesel, gás natural veicular e elétricas

TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

Ser a mudança (Be the

Change) foi o lema da apresentação

em Barcelona de

toda a gama da Iveco, que,

pela primeira vez na sua história

de 48 anos, atualizou

de uma só vez todos os seus modelos, na sequência

de um investimento de mil milhões

de euros. A mudança estendeu-se também

à identidade da marca, que procura refletir

o novo paradigma assente na descarbonização

do transporte e na introdução de soluções

com baixo nível ambiental, incluindo

diesel, gás natural veicular, elétricas a bateria

e hidrogénio.

Ao contrário de outros fabricantes que deixaram

de investir em motores de combustão,

a Iveco decidiu manter a aposta neste tipo

de tecnologia e revelou o novo motor multienergias

de 13 litros, denominando xCursor

13 e desenvolvido pela FPT Industrial, que

já está preparado para funcionar a gasóleo,

gás natural e…hidrogénio. O novo bloco não

só vem substituir o anterior propulsor de 13

litros, mas também o de 11 litros. Na versão

diesel, o motor xCursor estará disponível em

níveis de potência de 460 cv, 500 cv, 540 cv

e 580 cv, e na variante a gás natural 500 cv.

Relativamente ao anterior Cursor 13, a Iveco

anuncia um aumento de 2% na potência e

de 12% no binário nas motorizações diesel,

enquanto o consumo de combustível diminui

7%. As versões a gás natural, por seu lado,

também viram subir a potência e o binário

em 9% e 10%, respetivamente, assim como

uma redução do consumo de 8%.

O primeiro modelo a receber o novo motor

xCursor 13 é o Iveco S-Way, que também

recebeu uma atualização para 2024. A grelha

foi redesenhada e integra o novo logotipo

da marca, enquanto os cantos da cabina

foram arredondados para melhorar a

eficiência aerodinâmica. Pela primeira vez

está disponível o Mirror Cam que substitui

os espelhos retrovisores por câmaras no

4 FROTAS & COMERCIAIS DEZEMBRO 2023

500 KM

AUTONOMIA S-EWAY

738 kWH

BATERIA

SANDRA RESENDE - IVECO

Vantagem

competitiva

QUARTA BATERIA

Aproximadamente

um ano após a

sua apresentação

a eDaily recebe a

primeira atualização,

passando a estar

disponível com uma

quarta bateria, uma

tomada de força

de 50 kW e uma

segunda tomada de

carregamento

O

lançamento da nova gama constitui

uma grande vantagem competitiva

para a marca, segundo afirma

Sandra Resende, diretora-geral

da Iveco Portugal, sublinhando o investimento

assinalável de mil milhões de euros que o

grupo nunca tinha feito no desenvolvimento

em simultâneo de todas as gamas. “O investimento

abrangeu tecnologias tradicionais diesel

que introduzimos nos novos veículos, as

quais proporcionam reduções nos consumos

de combustível e nas emissões de dióxido de

carbono, mas também um aumento de potência

e binário dos camiões. Por outro lado revelamos

igualmente a gama elétrica. A Iveco é a

única marca que lança um camião elétrico que

foi desenvolvido de raiz, não sendo a transformação

de um diesel”, refere Sandra Resende.

A diretora-geral da Iveco Portugal considera

que a “transição vai ser gradual”, sendo, por

isso, importante que a marca esteja em condições

de disponibilizar aos clientes não só veículos

dotados com as novas tecnologias, mas,

também, veículos tradicionais diesel melhorados”.

A responsável adianta que a mudança de

imagem da marca assinala esta transição da

Iveco. “Queremos estar no futuro e sabemos

que começa agora”. Uma das novidades da

Iveco consistiu no lançamento de um motor

multienergias xCursor 13, que está preparado

para aceitar diferentes combustíveis como

gasóleo, gás natural ou hidrogénio. “Dos testes

que foram feitos pelos nossos departamentos

de engenharia e qualidade, a resposta dos

veículos é muito boa”, afirma Sandra Resende.

“Agrada-nos muito esta solução porque nos dá

muita flexibilidade”.


novidades

IVECO

exterior na cabina e dois ecrãs verticais no

interior junto ao pilar A. Esta solução permite

reduzir o consumo em 1,5%.

O interior do novo Iveco S-Way interior também

foi revisto com a adoção de novos materiais

no painel de bordo, novos paineis digitais

de 12” ou 10” e ecrãs táteis de 10”

ou 7”. Além disso conta igualmente com as

mais recentes tecnologias de assistência à

condução, cumprindo assim o regulamento

europeu GSR2 que entra em vigor em 2024.

As versões de topo já oferecem condução

autónoma de Nível 2, graças à adoção dos

sistemas Highway Assist, Active Steering,

Adaptive Cruise Control Stop & Go.

GAMAS MÉDIA E LIGEIRA

Na gama média destaque para a introdução

do novo motor Tector 7 a gás natural que

está disponível no Eurocargo com potências

de 220, 250 e 280 cv. Este propulsor está

associado a uma nova caixa automática de

oito velocidades da ZF. Segundo a Iveco, as

principais vantagens da nova cadeia cinemática

consistem numa redução do custo

de combustível até 20% em comparação

com um congénere diesel tradicional e de

10% nas emissões de dióxido de carbono.

A gama ligeira Daily também conta com uma

atualização, designadamente ao nível do

equipamento com a introdução da entrada

sem chave. As versões chassis-cabina de

rodado traseiro simples receberam melhorias

para aumentar a capacidade de carga,

não só na suspensão dianteira e traseira,

mas também com a introdução de jantes

em aço mais leve. Para facilitar as transformações

estão disponíveis várias alternativas

de câmaras e radares.

NOVO S-EWAY

A Iveco já tinha anunciado que iria comercializar

o seu próprio camião elétrico de gama

alta e agora passou a saber-se que recebe

a designação S-eWay. A primeira variante a

chegar ao mercado é o tractor 4x2, equipado

com motor elétrico de 480 kW, alimentado

por uma bateria com 738 kWh, a qual oferece

uma autonomia de até 500 quilómetros.

A Iveco refere que é possível recuperar até

100 quilómetros de autonomia em menos

de 20 minutos num posto de 350 kW. Para

MULTIENERGIAS

A Iveco é o único

fabricante a

disponibilizar

uma gama com

motorizações diesel,

elétricas e a gás

natural nas gamas

ligeira (Daily) e

pesada (S-Way e

X-Way). No futuro

chegará uma quarta

opção, a hidrogénio.

A gama média

(Eurocargo) estreia

motor a gás de sete

litros

carregar entre 20% a 80% são necessários

cerca de 90 minutos. A capacidade de carga

é de 22 toneladas, semelhante ao congénere

diesel. A comercialização está prevista

para o primeiro trimestre de 2024.

Um ano depois deverá chegar a versão rígida

- 4x2 ou 6x2 - com autonomia de até

400 km, graças a uma bateria com capacidade

de até 490 kWh e carga útil até 19

toneladas. A Iveco prevê lançar uma versão

fuel-cell - trator 6x2 -no segundo trimestre

do próximo ano, com motor elétrico de 400

kW, 800 quilómetros de autonomia e capacidade

de carga até 25 toneladas. O tempo

de abastecimento dos depósitos de hidrogénio

será inferior a 20 minutos.

A Daily elétrica, revelada no ano passado,

também já conheceu novos desenvolvimentos,

passando a estar disponível com

uma tomada de força elétrica de 50 kW e

uma quarta bateria para uma versatilidade

adicional. Esta possibilidade estará disponível

no chassis-cabina de 7,2 toneladas e

distância entre-eixos de 5100 mm. O aumento

da capacidade da bateria para 148

kWh garante um alcance de até 240 km. /


novidades

MERCEDES-BENZ eACTROS 600

DISSE, LONGO CURSO?

O camião elétrico de longo curso da Mercedes-Benz, o eActros

600, oferece uma autonomia de até 500 quilómetros, valor

claramente insuficiente para este tipo de aplicação

ADaimler Truck apresentou

oficialmente a versão

de produção do camião

elétrico Mercedes-Benz

eActros 600 que, segundo

o construtor alemão,

se destina a operações de longo curso. O

problema é que com a combinação de um

peso bruto até 44 toneladas com um pack

de bateria de 600 kWh, a autonomia não vai

além de 500 quilómetros.

Aquele alcance é suficiente para operações

de distribuição pesada nacional ou “cross-

-docking”, mas para transporte internacional

de longo curso ou mesmo ibérico é claramente

insuficiente. Entre Lisboa e Madrid,

por exemplo, a distância é de 625 quilóme-

AMBIENTE

TECNOLÓGICO

A cabina do eActros

600 recebeu as mais

recentes inovações

tecnológicas da

Mercedes-Benz

Trucks em termos

de digitalização,

conectividade

e sistemas de

assistência, incluindo

a Mirror Cam


MERCEDES-BENZ GENH2 TRUCK

1047 km com

um abastecimento

tros, o que obrigaria a uma paragem para

carregamento intermédio. A este respeito,

a marca alemã alega que as baterias do

camião poderão ser recarregadas durante

as paragens obrigatórias de condução,

a cada 4h30m.

A linha motriz do Mercedes-Benz eActros

600 inclui três baterias LFP (fosfato de

ferro-lítio), cada uma com 207 kWh, que

disponibilizam uma capacidade total de

621 kWh, alimentando dois motores elétricos,

os quais desenvolvem uma potência

contínua de 400 kW e máxima de 600 kW.

A marca alemã desenvolveu um novo eixo

elétrico com 800 volts e uma transmissão

de quatro velocidades, a qual foi projetada

especificamente para transporte pesado

de longo curso.

Os engenheiros da Mercedes-Benz reivindicam

que desenvolveram o eActros 600 para

oferecer uma durabilidade semelhante a um

Actros de combustão, isto é, até 1,2 milhões

de quilómetros em dez anos de operação.

As vendas arrancam ainda este ano, mas

o início da produção em série está previsto

para final de 2024. O preço será duas a

três vezes superior ao de um equivalente a

gasóleo. Além do trator, a marca também irá

produzir versões rígidas do eActros 600. /

N

uma demonstração prática da viabilidade da tecnologia da pilha

de combustível no transporte de longo curso, um protótipo

do camião Mercedes-Benz GenH2 Truck percorreu uma

distância de 1047 quilómetros com um só abastecimento de

hidrogénio líquido entre Wörth e Berlim, na Alemanha. Isto permitiu bater

um novo recorde de autonomia para um pesado de mercadorias com

peso bruto de 40 toneladas.

Equipado com um sistema de pilha de combustível cellcentric, alimentada

por um sistema de hidrogénio líquido, o GenH2 Truck saiu do Centro

de Clientes da Mercedes-Trucks em Wörth am Rhein e terminou viagem

nas Portas de Brandemburgo, no centro da capital alemã. O veículo efetuou

a viagem com o semirreboque totalmente carregado e não emitiu

dióxido de carbono ao longo do percurso. O bocal de abastecimento foi

selado e a quilometragem foi controlada por uma entidade independente,

a TÜV Rheinland.

Os depósitos do Mercedes-Benz GenH2 foram abastecidos com hidrogénio

líquido na estação de abastecimento no centro de desenvolvimento

e testes da Daimler Truck em Wörth, O combustível foi fornecido pela Air

Liquide e foi produzido a partir de biometano, com garantia de origem renovável.

Durante o processo de abastecimento, o combustível líquido criogénico

a uma temperatura de - 235ºC foi introduzido nos dois depósitos

de 40 quilos, localizados em cada um dos lados do chassis. O isolamento

dos depósitos permite manter o hidrogénio àquela temperatura o tempo

suficiente sem necessitar de arrefecimento ativo.

ABASTECIMENTO

RÁPIDO

Um dos argumentos

das soluções a

hidrogénio consistem

num tempo de

abastecimento

semelhante ao de um

veículo congénere

diesel. Só falta

mesmo é a rede...


novidades

MAXUS EH300 E T90 EV

REFORÇO DUPLO

A Astara reforçou a oferta da marca Maxus em Portugal

com o lançamento de dois novos modelos elétricos, o

camião EH300 e a pick-up T90 EV

Com peso bruto de 7,5 toneladas,

comprimento de chassis

de 5,8 metros, largura

de 2,2 metros e capacidade

de carga de até 3990 kg, o

Maxus EH300 vem equipado

com um motor elétrico, o qual desenvolve

uma potência de 110 kW (150 cv) e um

binário máximo de 1200 Nm.

A linha motriz do Maxus EH300 inclui um pack

de quatro baterias com uma capacidade total

de 127,74 kWh, permitindo percorrer distâncias

até 213 quilómetros entre carregamentos,

de acordo com o ciclo combinado WLTP

e mais de 400 quilómetros em regime urbano

(WLTP). O camião elétrico da Maxus pode

recuperar até 80% da capacidade da bateria

num posto rápido com potência de 102 kW.

O design exterior transmite uma aparência

robusta, mas também moderna e sofisticada,

graças aos apontamentos cromados,

incluindo a grelha frontal, ao que se junta o

pára-choques na cor da carroçaria.

O equipamento de série privilegia a segurança

e o conforto, destacando-se o AEBS

(Advanced Emergency Braking System), o

ADAS (Advanced Driver Assistance Systems),

o LDW (Aviso de passagem de faixa de rodagem),

FCW (Aviso de colisão Frontal), Controlo

de Estabilidade e câmara traseira.

Em termos de conforto, o Maxus EH300 conta

com sistema de ar condicionado, painel de

127,74 KWH

BATERIA

213 KM

AUTONOMIA WLTP

150 CV

MOTOR

3990 KG

CARGA ÚTIL


instrumentos digital, volante multifunções,

regulador da velocidade de cruzeiro (cruise

control), entre outros.

O novo camião elétrico vem reforçar a oferta

da gama da marca no mercado nacional,

que inclui comerciais ligeiros elétricos como

o eDeliver 3 e eDeliver 9. Disponível a partir

de 99.900 euros (valor sem IVA), o EH300

beneficia de uma garantia geral de 3 anos

ou 100.000 kms, a que acresce uma garantia

para as baterias de tração de 5 anos ou

200.000 kms. Segundo a Astara, que representa

a marca SAIC no mercado português,

as primeiras unidades do camião elétrico

Maxus EH300 começaram a ser entregues

aos clientes no mês de dezembro./

T90 EV

Primeira pick-up elétrica

A

primeira pick-up elétrica em comercialização no mercado nacional

é a Maxus T90 EV, que está disponível a partir de 65.000

euros (mais IVA). Com um comprimento exterior de 5,37metros,

largura de 1,90 metros e altura da cabina de 1,81 metros, esta

nova proposta insere-se no segmento das pick-up de dimensões médias.

A linha motriz compreende um motor elétrico com 130 kW de potência

(177 cv) e um binário de 310 Nm, associado a uma bateria com capacidade

de 89 kWh. A tração é assegurada pelas rodas traseiras. A autonomia

anunciada é de 330 quilómetros em ciclo WLTP ou 471 quilómetros

em ciclo urbano WLTP.

Para recuperar a capacidade da bateria, a T90 EV conta com um carregador

de bordo de 11 kW, o que significa que pode demorar mais de oito

horas a carregar em corrente alterna. Em alternativa existe a possibilidade

de carregar em corrente contínua num posto rápido com potência

de 80 kW, sendo possível recarregar até 80% da carga em 45 minutos.

Em termos de imagem exterior, a pick-up elétrica da Maxus distingue-se

pela aparência robusta, transmitida pela grelha frontal em aço inoxidável,

enquanto o acesso é facilitado pelos estribos laterais.

O habitáculo oferece uma lotação para cinco lugares, destacando-se o

painel de bordo com um estilo contemporâneo e elegante, onde pontificam

um painel de instrumentos digital, um ecrã tátil de 10,25 polegadas

com ligações Apple CarPlay e Google Android Auto a dispositivos móveis,

uma câmara traseira, entre outros equipamentos de elevado valor tanto

para uma utilização profissional como de lazer.

TRAÇÃO

TRASEIRA

O motor elétrico

está alojado

junto ao eixo

traseiro. O estilo

exterior é o típico

do segmento

das pick-up.

A autonomia

anunciada é de

330 km


novidades

MAN ETGX E ETGS

ENCOMENDAS ABERTAS

As versões de produção

do camião elétrico da MAN

receberam as designações

eTGX e eTGS. A autonomia

anunciada chega aos

800 km e a potência de

carregamento aos 750 kW

AMAN Truck & Bus iniciou as

vendas dos seu primeiro

camião elétrico de gama

alta. Conhecido anteriormente

como eTruck, o modelo

vai ser lançado como

eTGX para transporte de longo curso e eTGS

para distribuição pesada. A diferença entre

ambos é semelhante à dos modelos diesel,

sendo a cabina maior no eTGX. A linha motriz,

com a sua tecnologia modular, é a mesma.

Com até seis packs de bateria, dois estão

localizados por baixo da cabina e até quatro

nos lados do chassis. A capacidade útil pode

chegar até 480 kWh, permitindo percorrer até

800 quilómetros. Além do sistema CCS, que é

de série, com potência até 375 kW, a MAN irá

disponibilizar um sistema ainda mais potente,

denominado MCS com 750 kW, para possibilitar

carregamentos rápidos intermédios

durante as pausas obrigatórias nos tempos

de condução. Mais tarde irá surgir uma nova

alternativa com um megawatt. Com potência

de carregamento mais elevada e menos

tempo a carregar, a autonomia diária pode

aumentar no futuro até aos 1000 km.

Em função da configuração, o motor elétrico

é proposto em níveis de potência de 254 kW,

330 kW ou 400 kW com um binário máximo

TRÊS NÍVEIS DE

POTÊNCIA

O MAN eTGX pode

receber até seis

packs de bateria,

estando dois

localizados sob a

cabina e quatro nos

lados do chassis. O

motor elétrico está

disponível em três

níveis de poência, de

254 a 400 kW


2

MODELOS

800 KM

AUTONOMIA

3

NÌVEIS POTÊNCIA

750 KW

CARREGAMENTO MCS

correspondente de 800, 1150 ou 1250 Nm.

Com o conceito de bateria modular, a MAN

quer ter a possibilidade de satisfazer as

diferentes necessidades dos clientes em

termos de autonomia, carga útil e tempo

de carregamento. Um MAN eTGS de distribuição

pesada necessita de uma autonomia

de 250 quilómetros e é carregado durante

a noite nas instalações da empresa. Neste

caso pode ser dispensada a opção MCS e

com um pack de três baterias em vez de

seis é possível assegurar a operação. Estão

ainda disponíveis alternativas com quatro

e cinco baterias. Segundo a marca alemã,

o peso do veículo pode ser reduzido até 2,4

toneladas para uma maior carga útil e menos

consumo de energia com cargas parciais

ou em viagens em vazio.

Para facilitar o carregamento, os clientes

podem escolher a localização da tomada,

sendo possível combinar a instalação de

duas entradas CCS no lado esquerdo e direito

do chassis, atrás do arco da roda dianteira,

ou na traseira do lado direito do chassis.

A MAN Truck & Bus vai entregar as primeiras

unidades a clientes no início de 2024, estando

previsto o arranque da produção em

grande escala a partir de 2025, respondendo

ao aumento previsível das encomendas. /

novidades

HYVIA

ECOSSISTEMA

COMPLETO

Se um operador quiser ter comerciais a hidrogénio,

a Hyvia está preparada para fornecer uma solução

"chave na mão", incluindo infraestrutura e veículos


Estudos recentes indicam que

cerca de 14% das aplicações

que envolvem a utilização de

veículos comerciais não podem

ser asseguradas por viaturas

equipadas com linhas motrizes

elétricas a bateria. A autonomia, os tempos

de carregamento demorados e a inexistência

de uma infraestrutura adequada

não são viáveis para determinados tipos de

operações. Por outro, a tara maior da viatura

penaliza a carga útil.

Para satisfazer esse tipo de necessidade, a

Hyvia - uma joint-venture constituída entre

o Grupo Renault e os norte-americanos da

Plug Power -, desenvolveu um ecossistema

completo para veículos comerciais elétricos

equipados com uma pilha de combustível

alimentada por hidrogénio. “Queremos resolver

o problema do ‘ovo e da galinha’,” afirmou

o diretor de operações da Hyvia, Julien

Etienne, durante a apresentação exclusiva

aos jurados do IVOTY - International Van

of the Year. “A Hyvia tem a missão de fazer

a combinação do veículo comercial com a

pilha de combustível. O hidrogénio vai desempenhar

um papel importante na descarbonização

do transporte”, acrescentou.

A atividade da Hyvia é abrangente e inclui a

produção de pilhas de combustível nas instalações

da cidade francesa de Flins (perto

de Paris), que depois são enviadas para a

fábrica da Renault de Batilly para montagem

na versão a pilha de combustível do

Renault Master E-Tech.

A Hyvia também se dedica à produção de

hidrogénio de baixo carbono a partir de fontes

renováveis no complexo de Flins. Para

o efeito dispõe de um eletrolisador, o qual

utiliza energia elétrica e água para separar

o hidrogénio do oxigénio e, assim, produzir

o combustível. Segundo refere a Hyvia,

com 1,2 MhW de energia elétrica, a instalação

consegue produzir diariamente cerca

de 420 quilogramas de hidrogénio. Essa

quantidade é suficiente para uma frota de

65 Renault Master H2-Tech percorrer até

200 mil quilómetros por dia, com base de

um abastecimento de 6,4 quilogramas de

hidrogénio. As estimativas da Hyvia apontam

para uma poupança de 60 toneladas

de emissões de dióxido de carbono na vida

útil de uma Master H2-Tech.

Inicialmente, o hidrogénio produzido pelo

eletrolisador será utilizado para a fábrica

testar as pilhas de combustível que se destinam

aos Renault Master H2-Tech comercializados

pela Hyvia, como também para

estações de abastecimento de hidrogénio.

POSTOS DE ABASTECIMENTO

Ao abrigo de uma parceria com a Atawey, a

Hyvia comercializa a estação de abastecimento

compacta Hywell que pode ser instalada

numa empresa com uma pequena

frota de veículos a hidrogénio. Esta oferta

foi projetada para que seja possível a um

operador iniciar um ecossistema de hidrogénio

“verde”, com um investimento e custos

de operação adaptados à sua dimensão.

Esta estação tem capacidade para fornecer

100 quilogramas de hidrogénio por dia,

permitindo abastecer entre 20 a 25 veículos.

A primeira estação deste tipo vai ser

instalada em França já no início de 2024.

Além de estações privadas, a Hyvia também

aposta em postos públicos e estabeleceu

uma parceria com a HYSTECO para acelerar

o desenvolvimento de mobilidade a hidrogénio

para veículos comerciais ligeiros.

A HYSTECO desenvolve e opera estações

públicas de abastecimento de hidrogénio e

disponibiliza soluções integradas para facilitar

o acesso pelos profissionais à mobilidade

a hidrogénio.

A cooperação tem o objetivo de melhorar a

experiência dos utilizadores de veículos comerciais

da Hyvia na rede de postos públicos

de abastecimento de hidrogénio, assim

como o estudo de uma oferta integrada de

viaturas que será proposta pela HYSETCO,

incluindo o veículo, os serviços associados

e o fornecimento de hidrogénio.

AO VOLANTE

Além da visita às instalações da Hyvia na

cidade francesa de Flins, os jurados do

International Van of the Year tiveram a

oportunidade de fazer um contacto na zona

de Paris com os primeiros protótipos do

Renault Master Van H2-Tech. Com comprimento

exterior de 6,23 metros, distância

entre-eixos de 4,32 metros e altura de 2,85

metros, é um furgão de grandes dimensões,

cujo compartimento de carga oferece um

volume útil de 12 m3.

O Master Van H2-Tech combina a linha motriz

do Master Van E-Tech, que inclui um


VÁRIOS TIPOS

DE ESTAÇÕES

Em colaboração

com os seus

parceiros, a Hyvia

disponibiliza vários

tipos de estações

de enchimento de

hidrogénio, incluindo

postos públicos e

privados. A empresa

também produz o seu

próprio hidrogénio

para testar as pilhas

de combustível


novidades

HYVIA

motor elétrico de 57 kW e uma bateria de

33 kWh, com uma pilha de combustível de

30 kW e quatro depósitos de hidrogénio de

1,6 quilogramas a 700 bar, no total de 6,4

quilogramas. O Master Van H2-Tech dispõe

de uma arquitetura “Dual Power” que

consiste num sistema híbrido inteligente

entre a pilha de combustível e a bateria, o

qual otimiza a eficiência energética e operacional.

A Hyvia anuncia uma autonomia

de 400 quilómetros e um abastecimento

em apenas cinco minutos. Durante o percurso

tivemos oportunidade de fazer uma

paragem num posto de abastecimento de

hidrogénio da HYSETCO em Paris e proceder

a uma operação de enchimento. O processo

é simples. Basta passar o cartão de

abastecimento no leitor, colocar a ponta

da mangueira no bocal e iniciar a operação.

Pouco tempo depois está completa e

pode-se voltar à estrada.

Relativamente ao Master E-Tech poucas

diferenças existem no habitáculo com exceção

de um monitor específico no lado

esquerdo do condutor, que indica o nível

de hidrogénio nos depósitos e a potência

da pilha de combustível. A condução é semelhante

à da versão elétrica. embora o

módulo adicionado no topo do veículo com

30 KW

PILHA COMBUSTÍVEL

6,4 KG

HIDROGÉNIO

5 MIN

ABASTECIMENTO

400 KM

AUTONOMIA

AUTONOMIA

ATÉ 400 KM

Com uma pilha

de combustível

de 30 kW e um

abastecimento

de 6,4 quilos de

hidrogénio, o Renault

Master H2-Tech

consegue percorrer

até 400 quilómetros

um peso de 450 quilogramas e um comprimento

de quase três metros, se faça sentir

no comportamento do veículo. A Hyvia diz

que o ESP foi recalibrado para garantir uma

maior estabilidade, mas, de qualquer maneira,

um centro de gravidade mais elevado

faz-se sempre sentir quando se aborda

uma curva mais rapidamente. A velocidade

máxima, por sua vez, está limitada eletronicamente

a 90 km/h.

O Renault Master Van H2-Tech já se encontra

em comercialização em França e nos

Países Baixos, com preço a partir de 130 mil

euros. Ao longo de 2024, a Hyvia pretende

introduzir este veículo noutros mercados

e Portugal poderá ser um deles. /


novidades

FORD TRANSIT CUSTOM

COMERCIAL

DO ANO DE 2024

A Ford lançou a segunda geração da Transit Custom, que

está disponível em dois comprimentos de carroçaria,

uma altura de tecto e quatro motorizações diesel


Beneficiando de uma elevada

popularidade no Reino Unido,

onde é mesmo um dos modelos

mais vendidos naquele

mercado, a Transit Custom é

líder no segmento de veículos

comerciais de dimensões médias na Europa.

Para não ser ultrapassada pela concorrência,

a Ford desenvolveu, em parceria com

a Volkswagen, a segunda geração deste

modelo. A plataforma é completamente

nova e foi preparada para receber diferentes

tipos de motorizações, incluindo

diesel, híbrida plug-in e elétrica a bateria.

Relativamente à geração anterior, a distância

entre-eixos cresceu 20 centímetros

para permitir acomodar as baterias e

outros componentes do sistema elétrico

dos modelos "verdes" que serão lançados

em 2024. A secção frontal foi totalmente

redesenhada e tem um menor coeficiente

de arrasto aerodinâmico. A Ford reclama

uma diminuição de 13% face ao modelo anterior.

A altura máxima é ligeiramente inferior

a dois metros para facilitar o acesso

à maioria dos parques de estacionamento

subterrâneos.

A Transit Custom recebeu uma nova suspensão

que permitiu reduzir a altura ao solo,

facilitando o acesso ao veículo, bem como

as operações de carga e descarga. Junto

à porta lateral passa a existir um degrau

para permitir uma entrada mais simples

no compartimento de carga.

A nova Transit Custom está disponível em

dois comprimentos de carroçaria, L1 e L2,

com 5,05 e 5,45 metros. A largura é a mesma

do modelo anterior (1,78 metros), mas

aumentou entre as cavas das rodas para

1,39 metros. O volume útil de carga situa-

-se entre os 5,8 m3 e os 6,6 m3, enquanto

a carga máxima pode atingir 1350 kg.

No capítulo mecânico, a Ford irá disponibilizar,

na fase de lançamento, o motor diesel

2.0 EcoBlue, que será proposto no mercado

nacional em três níveis de potência: 136

cv, 150 cv e 170 cv. A transmissão é assegurada,

de série, por uma caixa manual de

seis velocidades nas motorizações de 136

cv e 150 cv, ou por uma nova automática

de oito relações nas de 136 cv e 170 cv.


ESCRITÓRIO

MÓVEL

A cabina foi projetada

para proporcionar

um ambiente de

condução funcional

e confortável. O

volante pode ser

transformado

num suporte para

computador ou

tablet

PRIMEIRA DISTINÇÃO

As inovações introduzidas na Transit Custom

foram distinguidas com a atribuição do prémio

de International Van of the Year de 2024

REFORÇO DE EQUIPAMENTO

O habitáculo da Transit Custom foi projetado

para oferecer uma condução semelhante

ao de um automóvel. A dotação de

série inclui um ecrã tátil de 13” com sistema

SYNC, painel de instrumentos digital,

navegação conectada, entrada e arranque

sem chave, entre outros.

Para facilitar a vida a bordo, a Ford introduziu

um novo volante inclinável no pacote

opcional Mobile Office, que permite a

transformação num suporte para tablets

computadores portáteis ou numa mesa

plana. A Transit Custom estreia o Delivery

Assist, sistema que liga automaticamente

os quatro piscas, fecha os vidros e tranca

5,05 M

COMPRIMENTO L1

3

MOTORIZAÇÕES

1350 KG

CARGA MÁXIMA

QUANDO?

FINAL 2023

a porta quando o condutor sai do veículo,

No regresso poderá entrar e ligar o veículo

sem chave.

Todas estas inovações foram reconhecidas

com o prestigiado prémio de International

Van of the Year de 2024, que foi atribuído

por um painel de 24 jornalistas da imprensa

internacional, onde Portugal está representado

pela Turbo Frotas & Comerciais.

A Ford Transit Custom já se encontra em

comercialização no mercado nacional nos

níveis de equipamento Trend, Sport, Trail,

com preços, nas versões de tração dianteira,

entre 45.889 euros e 51.277 euros.

As primeiras entregas estão previstas para

o final de 2023. /


novidades

RENAULT MASTER

MULTIENERGIAS

Acabada de revelar no Solutrans, a quarta geração

da Renault Master assume-se como um das sérias

candidatas à conquista do International

Van of the Year de 2025.

Argumentos não faltam


C

om base numa plataforma

multienergias totalmente

nova, preparada para receber

linhas motrizes a

gasóleo, elétricas a bateria

ou a pilha de combustível,

a Renault desenvolveu aquela que é a

quarta geração da sua gama de comerciais

de grandes dimensões, a Master.

O novo modelo, que começa a ser comercializado

na primavera de 2024, carateriza-se

por apresentar uma distância entre-eixos

mais curta do que o seu antecessor e um

eixo dianteiro redesenhado. Esta combinação

assegura uma elevada maneabilidade,

graças a um diâmetro de viragem das

rodas que é 1,5 metros inferior. Segundo

a Renault, mesmo uma versão L3 (longa)

não tem dificuldades em enfrentar os desafios

da condução em cidade. Num primeiro

contacto dinâmico efetuado com as duas

gerações da Master elétrica (anterior e a

nova) foi possível comprovar a evolução

registada, designadamente em termos de

maneabilidade, capacidade de travagem e

entrada em curva. O comportamento melhorou

e bastante, aproximando-se de um

ligeiro de passageiros, embora com uma

posição de condução mais elevada.

Apesar da diminuição da distância entre-

-eixos, a Renault anuncia um crescimento

de dez centímetros no compartimento de

carga, que passa a ser um dos mais longos

do segmento. A abertura da porta lateral

deslizante aumentou quatro centímetros,

passando a ser uma das referências. A

nova Master também vai ter uma das gamas

mais completas da categoria e logo

no lançamento estará disponível com 20

tipos de carroçaria, com volumes úteis de

carga de 11 a 22 m3. A oferta contempla

ainda transformações realizadas em fábrica

numa área que possibilta a montagem

de caixas abertas e fechadas, fixas

ou basculantes. Estas versões não só permitem

reduzir os prazos de entrega como

simplificar a logística do transporte, com

vantagens para o cliente.


REVISÃO TOTAL

O painel de bordo

é totalmente novo,

apresentando

um quadro de

instrumentos

analógico nas

versões diesel

com caixa de

velocidades

manual. Uma

tomada elétrica

para ligar

equipamentos

também faz a

estreia na Master

4

MOTORIZAÇÕES DIESEL

1625 KG

CARGA ÚTIL

20

SISTEMAS ASSISTÊNCIA

QUANDO?

PRIMAVERA 2024

No que se refere ao design exterior, este

adota a mais recente linguagem de estilo

da marca francesa, destacando-se o capot

elevado, a grelha com o novo logotipo

da Renault, os faróis LED de grandes dimensões

com assinatura em forma de C.

O elemento em U por baixo da grelha pode

ser preto granulado ou na cor da carroçaria.

As proporções foram meticulosamente

afinadas para garantir o equilíbrio correto

para cada tipo de carroçaria. sendo

a traseira mais estreita para otimizar a

aerodinâmica.

A Renault prevê que, numa primeira fase,

90% das vendas da nova Master será constituída

por motorizações diesel. Neste capítulo,

a oferta vai assentar no bloco 2.0

dCi, que estará disponível em quatro níveis

de potência de 105 a 170 cv, estando

associados a uma caixa manual de seis

velocidades ou, pela primeira vez, a uma

transmissão automática de nove relações.

À semelhança da geração atual, a gama

vai manter a oferta de versões elétricas,

que serão alimentadas por motores de 96

kW ou 105 kW, ambos com 300 Nm de binário.

A primeira opção está associada a

uma bateria de 40 kWh e tem uma autonomia

WLTP de 180 km, enquanto a segunda

conta com uma bateria de 87 kWh

e permite percorrer até 410 km entre carregamentos.

/


notícias

VCL & PESADOS

Hidrogénio

e HVO na galp

VOLKSWAGEN TRANSPORTER

ESTREIA EM ABRIL

A

Volkswagen Veículos Comerciais

revelou as primeiras imagens da

nova geração da Transporter,

que será apresentada, já sem

camuflagem exterior, em abril. O novo modelo

foi desenvolvido em parceria com a Ford

e contou com um maior envolvimento do

que o habitual nestes projetos da equipa da

Volkswagen, que procurou manter o ADN da

Transporter. Em termos de dimensões exteriores,

a versão curta da nova Transporter

cresceu 14,6 centímetros relativamente à

antecessora para 5,05 metros, enquanto a

distância entre-eixos também aumentou 9,7

centímetros para 3,10 metros. A variante

longa, por sua vez, tem mais 40 centímetros

de distância entre-os-eixos, permitindo

aumentar o comprimento total para 5,45

metros. A largura exterior é de 2,03 metros,

ou seja, tem mais 12,8 centímetros do que

a atual geração.

A nova gama foi desenvolvida a partir de

uma plataforma multi-energias que permite

disponibilizar motorizações diesel,

baseadas num novo bloco de 2,0 litros com

110 cv, 150 cv e 170 cv; híbrida plug-in com

potência combinada de 233 cv; e elétricas,

com 85 kW (116 cv), 100 kW (136 cv), 160

kW (218 cv) e 210 kW (286 cv). A versão

elétrica de entrada terá motor de 85 kW e

bateria de 54 kWh; nas restantes, a capacidade

será de 83 kW. Em função da bateria,

a autonomia anunciada situa-se entre

os 250 km e os 420 km.

As versões TDI e eHybrid terão tração dianteira,

mas nas elétricas será traseira.

S

ines vai receber um

investimento da Galp

de 650 mihões de

euros para dois projetos: uma

unidade de biocombustíveis

avançados com capacidade

de produção anual de 270 mil

toneladas, em parceria com a

Mitsui; e a instalação de 100

MW de eletrolisadores para

produção de hidrogénio verde.

Estas unidades vão começar

a operar até final de 2025.

A produção e comercialização

de biocombustíveis

avançados numa unidade

adjacente refinaria de Sines

resultou de uma joint-venture

(75/25) entre a Galp e a

Mitsui. A unidade irá produzir

diesel renovável (HVO -

hydrotreated vegetable oil)

e combustível sustentável

para a aviação (SAF) a

partir de resíduos usados,

possibilitando uma redução

das emissões de gases

com efeito de estufa em

cerca de 800 mil toneladas

anuais, comparativamente

às alternativas fósseis

disponíveis. O investimento

nesta unidade industrial é

de aproximadamente 400

milhões de euros.

A Galp também irá construir

em Sines uma unidade de

hidrogénio “verde” com

capacidade de 100 MW de

eletrolise que produzirá

até 15 mil toneladas de

hidrogénio renovável por ano.

Este projeto possibilitará

a substituição de cerca de

20% do consumo atual de

hidrogénio de origem fóssil

e poderá representar uma

diminuição das emissões de

gases de aproximadamente

110 mil toneladas por ano.


TOYOTA PROACE MAX

ENTRADA

NOS GRANDES

A

Toyota vai entrar no segmento de

comerciais de grandes dimensões

com o Proace Max. Se a imagem

exterior já é familiar, isso não será de estranhar,

já que resulta de uma parceria industrial

com o grupo Stellantis, partilhando

a plataforma e os principais componentes

com o Citroën Jumper, Fiat Ducato, Opel

Movano e Peugeot Boxer. O Toyota Proace

Max vai estar disponível em seis configurações,

baseadas em três comprimentos de

carroçaria e três alturas de tecto. No derivativo

furgão, o volume útil de carga chega

aos 17 m3. As operações de carga e descarga

são facilitadas, graças às portas altas e

à baixa distância ao solo. Pela primeira vez

num Toyota estão disponíveis portas traseiras

com um ângulo de abertura de 270º. O

Proace Max estará disponível numa versão

elétrica que oferece uma autonomia de até

420 quilómetros em ciclo WLTP.

As versões chassis-cabina, simples ou dupla

de seis lugares, estão preparadas para

receber todo o tipo de conversões, desde

caixas fechadas, passando por caixas basculantes

traseiras ou trilaterais.

DIRETIVA ENERGIAS RENOVÁVEIS

NOVAS REGRAS ADOTADAS

santos e vale abre

em Loures

A 23ª plataforma

logística da Santos e

Vale em Portugal está

localizada em Tocadelos,

no município de Loures.

A infraestrutura conta

com uma área superior

a 8000 m2 totalmente

dedicada à logística e vem

reforçar a capacidade na

Área Metropolitana de

Lisboa. A nova plataforma

está situada perto da A8,

garantindo um acesso

rápido para a receção e

distribuição de mercadorias.

OConselho Europeu adotou a nova

Diretiva Energias Renováveis que

se destina a aumentar a quota de

energias renováveis no consumo global de

energia da União Europeia para 42,5% até

2030, com um complemento indicativo

adicional de 2,5% que permitirá atingir a

meta dos 45%.

No setor dos transportes, os Estados membros

terão a possibilidade de escolher entre

uma meta vinculativa de redução de 14,5%

da intensidade dos gases com efeito de estufa

decorrente da utilização de energias

renováveis no consumo final de energia no

setor dos transportes até 2030.

As novas regras estabelecem uma submeta

combinada vinculativa de 5,5% para os

biocombustíveis avançados, que geralmente

são derivados de matérias-primas não

alimentares, e os combustíveis renováveis

de origem não biológica (principalmente

hidrogénio renovável e combustíveis sin-

téticos baseados no hidrogénio) na quota

de energias renováveis fornecidas ao setor

dos transportes.

Ao abrigo desta meta da União Europeia

existe um requisito mínimo de 1% de combustíveis

renováveis de origem não biológica

na quota de energias renováveis fornecidas

ao setor dos transportes em 2030.


notícias

FROTAS

Ayvens é marca

global

LEASYS PORTUGAL

FORTES AMBIÇÕES

Crescimento de 20% e 25 mil veículos

em renting ou aluguer operacional

até 2026 são os dois

grandes objetivos estratégicos

a que se propõe a Leasys Portugal, segundo

refere Nuno Jacinto, diretor-geral desta

empresa de mobilidade que resultou da integração

das operações da ALD Automotive

Portugal na Leasys, após a aquisição da filial

portuguesa da gestora de frotas da Socièté

Genèrale pela joint-venture constituída pela

Stellantis e pelo Crédit Agricole Consumer

Finance. “Para conseguirmos atingir esse

objetivo temos de crescer em todos os segmentos.

O foco principal será a transição

energética. Neste campo temos objetivos

muito ambiciosos até porque um dos valores

do grupo é a preocupação com o ambiente.

Enquanto entidade que contribui para a pegada

ambiental, queremos minimizá-la através

do crescimento no segmento de carros “verdes”

(elétricos e híbridos plug-in), passando

de 39% da nossa produção no próximo ano

para 45% em 2026”.

A segunda grande ambição da Leasys Portugal

consiste na qualidade dos serviços e a perceção

do mercado enquanto operador fundamental.

“Reestruturamos a nossa organização

em termos de gestão e temos uma

área dedicada à qualidade, que vai desde o

momento em que o cliente nos contacta pela

primeira vez até que no final nos devolve a

viatura”, refere Nuno Jacinto. “Todo este processo

de 360º de interação connosco tem de

estar nas nossas prioridades. O cliente tem de

estar no centro da nossa atenção em todas

as decisões que tomarmos. Podia dizer qualidade

é termos o melhor funcionamento em

termos de assistência técnica, os melhores

pneus, viatura de substituição em tempo útil

com entrega ao domicílio. Tudo é qualidade,

desde o momento em que nos contactam, da

abordagem da nossa equipa comercial até ao

final quando renova ou não o contrato. Todas

as interações que temos com os clientes serão

mais monitorizadas no futuro”, sublinha

o responsável da Leasys Portugal. “Todos os

nossos serviços serão objeto de monitorização

e análise para podermos constantemente

aferir essa mesma qualidade e tomar medidas

corretivas para a sua melhoria. Temos toda

a empresa internamente focada na forma

como interagimos com os nossos clientes e

utilizadores, bem como termos a segurança

que os nossos parceiros (oficinas, casas de

pneus, centros de colisão) são os melhores

para transmitir a experiência mais positiva”,

sublinha Nuno Jacinto.

A

Ayvens é a nova

marca global de

mobilidade que

resultou da fusão entre

a LeasePlan e a ALD

Automotive. Em Portugal,

a mudança irá tornar-se

realidade no final do primeiro

trimestre de 2024. A nova

marca combina capacidades

e conhecimentos com o

propósito de reinventar

a mobilidade do futuro

e procurará ocupar uma

posição única no mercado,

apostando na diferença para

criar valor aos clientes em

todos os segmentos.

A assinatura “Better with

every move” da Avyens tem o

objetivo de realçar a missão

de fazer com a vida flua

melhor, proporcionando uma

mobilidade mais simples,

inteligente e sustentável.

A nova marca cria uma

identidade forte para as duas

entidades de referência no

setor da gestão de frotas.

O Grupo Ayvens quer

consolidar a posição de

principal operador global de

mobilidade sustentável e terá

a maior frota multimarca

de veículos elétricos do

mundo. A ambição é liderar

o caminho para as zero

emissões, bem como moldar

a transformação digital do

setor. No total, a Ayvens terá

sob gestão uma frota de

3,4 milhões de veículos, de

combustão e elétricos.

A nova marca será

implementada em 2024 nos

44 países onde a LeasePlan

e ALD Automotive estão

implementadas. Em Portugal

apenas a LeasePlan integra a

Ayvens porque a operação da

ALD Automotive foi vendida à

Stellantis e ao Crédit Agricole

Consumer Finance.


MERCADINHOS ADRIANO

Mais cinco Mercedes Citan

inco novos furgões Mercedes-Benz Citan 110 CDI foram

entregues pela Sociedade Comercial C. Santos à

C

Mercadinhos Adriano, empresa sediada em Felgueiras que

conta com 11 supermercados no norte de Portugal. Com a

chegada destas novas unidades, a frota de ligeiros e pesados

da empresa aumentou para 28 viaturas, sendo a maioria

delas - 20 - da marca Mercedes-Benz. Anteriormente,

a empresa já tinha recebido um Sprinter Chassis-Cabina.

DHL EXPRESS PORTUGAL

Ford E-Transit na frota

o âmbito da renovação da frota operacional, a DHL

N Express Portugal colocou ao serviço 44 furgões Ford

E-Transit, que vão estar sediados nos terminais da empresa

de transporte expresso do Porto, Viseu, Covilhã, Leiria,

Lisboa, Loulé, Funchal e Ponta Delgada. Com volume útil de

12m3 e capacidade de carga de 540 kg, as novas viaturas

elétricas têm uma autonomia anunciada superior a 250 quilómetros

e permitirão reduzir 500 toneladas de CO2 por ano.

VOLKSWAGEN ID

Elétricos no Vaticano

Estado da Cidade do Vaticano vai ser apoiado pela

O Volkswagen e pela Volkswagen Finantial Services na

eletrificação da sua frota, contribuindo para atingir os objetivos

de redução de emissões. O processo vai arrancar no

início de 2024, com a entrega de 40 veículos ID 3, ID 4 e ID

5, até que toda a frota tenha sido totalmente substituída,

em 2030. Os primeiros dois veículos, ID 3 Pro Performance,

já foram entregues por Imelda Labbé, membro do Conselho

de Administração para o Marketing, Vendas e Pós-Venda da

Volkswagen, e o Dr. Christian Dahlheim, presidente do Conselho

de Administração da Volkswagen Financial Services AG.

BYD ATTO 3

Ao serviço da saúde

BYD Portugal ganhou um concurso para o fornecimento

A de uma frota de 53 viaturas elétricas do modelo Atto 3 ao

Ministério da Saúde, que serão distribuídas de norte a sul por

várias Unidades Locais de Saúde, incluindo Tavira, Portimão,

Faro, Santiago do Cacém, Senhora da Hora e Viana do Castelo.

A nova frota elétrica irá contribuir para a aceleração rumo

a uma mobilidade mais sustentável. Os SUV de segmento C

serão utilizados para apoio a cuidados domiciliários, sejam

eles prestados por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,

psicólogos. As primeiras unidades já foram entregues numa

cerimónia realizada em Lisboa.


novidades

VELOCIDADE,

DESEMPENHO

E INOVAÇÕES

A paixão da marca belga Champion Lubrificants dá força a equipas

incríveis e explora a fronteira da lubrificação de desempenho

Este ano, a Champion Lubricants

continua a desbravar novos caminhos,

impulsionada por uma

determinação implacável de

avançar e conquistar novos patamares.

Os avanços inovadores

e as parcerias estratégicas da Champion

nos desportos motorizados em 2023 são

um testemunho do seu empenho.

AS ÚLTIMAS NOVIDADES QUE

ABREM NOVOS CAMINHOS

Uma das principais novidades deste ano da

Champion é a Bag in Box, uma nova solução

de embalagem ecológica que combina uma

caixa de cartão durável com um revestimento

interior de plástico 100% reciclável. O resultado

traduz-se numa redução de 90% dos

resíduos em comparação com os contentores

de óleo normais de 20 litros.

REPRESENTADA

PELA FIMAG

A marca de

lubrificantes

Champion é

representada em

Portugal pela Fimag,

cuja equipa tem

procurado dinamizar

esta marca da Wolf

Lubrificants


PARCERIAS NA COMPETIÇÃO

As parcerias nos desportos motorizados

permitem testar e desenvolver novas

soluções nos lubrificantes

O design do Bag in Box inclui pegas e uma

torneira incorporadas, garantindo uma utilização

fácil e sem derrames em ambientes

de oficina.

"Os nossos esforços de I&D vão para além

do desporto automóvel porque também

procuramos soluções mais sustentáveis

que proporcionem benefícios significativos

aos clientes. Um exemplo perfeito disto é o

nosso novo sistema de embalagem Bag in

Box. É uma forma inovadora e inteligente

de reduzir os resíduos de plástico e melhorar

a eficiência nas oficinas", afirma Mireia

González, Directora de Marketing Regional

da Champion Lubricants.

Outra novidade revolucionária do ano foi o

CHAMPION ECO FLOW 0W-8 GLV-1 de viscosidade

ultra-baixa. Desenvolvido para

modelos específicos de veículos asiáticos

a partir de 2020, este novo óleo de motor

representa a vanguarda da inovação em

lubrificantes. Foi concebido para a proteção

do turbocompressor em motores TGDI

e tem um desempenho comprovado em

aplicações híbridas.

É uma espécie de novidade que mostra que

a Champion está a ultrapassar os limites do

que é considerado possível.

TESTADO EM CONDIÇÕES

EXIGENTES

Os momentos que antecedem o início de

uma corrida estão repletos de tensão e excitação.

A engenharia e a tecnologia avançada

combinam-se para proporcionar uma

máquina de ponta; imenso potencial nas

mãos de um condutor ou piloto habilidoso.

Podem ser apenas alguns segundos de antecipação,

mas as incontáveis horas que se

passam até chegar a esse simples ponto

estão repletas de esforço.

Uma coisa é começar uma corrida, outra

completamente diferente é terminar e ganhar,

mas é exatamente isso que a Champion

Lubricants procura com as suas parcerias

no desporto motorizado.

"Colaboramos com equipas de corrida de

topo de várias competições extremas", explicou

Mireia González. "Estas parcerias

oferecem-nos a oportunidade de testar e

desenvolver soluções avançadas de lubrificantes

em algumas das condições mais

difíceis que se possa imaginar. Em seguida,

utilizamos este progresso para informar o

desenvolvimento dos nossos lubrificantes

de estrada, levando a tecnologia de competição

aos nossos clientes."

A Champion Lubricants trabalha em conjunto

com a Team WRT, a RedAnt Racing, a

BMW Motorrad EWC Team e a Bud Racing

para formular lubrificantes que optimizam

o desempenho e a proteção do motor, mesmo

nos limites. O trabalho com a Team WRT,

por exemplo, conta com a colaboração de 90

apaixonados engenheiros, técnicos, mecânicos

e pilotos de competição, entre os quais

se encontram estrelas de renome mundial

como Valentino Rossi.

O mesmo acontece com a BMW MOTORRAD

World Endurance Team. A equipa corre com

lubrificantes baseados na excecional linha

PRO RACING GP, que incorpora as tecnologias

altamente inovadoras ESTER+ e ADAPTIVE

SHIELD da Champion. As corridas de resistência

de motociclos são o ambiente de

teste perfeito para as novas tecnologias

de lubrificantes para motociclos, levando

aos limites o desempenho e a descoberta.

Quer seja na pista de corrida ou na prateleira

de armazenamento, a Champion Lubricants

abre novos caminhos com soluções inovadoras

e de elevado desempenho apoiadas

por uma equipa apaixonada.

BAG IN BOX

A embalagem ecológica Bag in

Box combina cartão durável com

revestimento plástico reciclável


notícias

AFTERMARKET

16º Relatório de

Segurança da

Dekra

T

ecnologia e pessoas

é o tema do 16º

Relatório de Segurança

Rodoviária da Dekra que já

se encontra disponível em

Portugal. A pesquisa efetuada

pela empresa alemã veio

demonstrar que existem

riscos no que respeita à

utilização de sistemas de

condução automatizados

e conectados. O prérequisito

básico para o seu

uso é que sejam fáceis de

compreender por todos. O

seu funcionamento não deve

ser fonte de novos riscos

ou perigos que ponham em

causa os êxitos alcançados

em matéria de segurança

rodoviária.

Independentemente dos

sistemas de assistência

instalados num veículo, o

condutor continua a ser o

responsável e deve prestar

sempre toda a atenção

à estrada, intervindo ou

anulando os sistemas, se

necessário.

Os testes efetuados pela

Dekra concluem que

funcionam bem e de forma

fiável, em especial nas áreas

de controlo da distância e

da manutenção da faixa

de rodagem, levam muitos

condutores a desviar a sua

atenção para outras tarefas

que não a condução. A Dekra

alerta que à medida que

o grau de automatização

continua a aumentar, diminui

a experiência de condução

quotidiana, mas esta é

indispensável em situações

de condução críticas, em que

um sistema automatizado

passa a vez ao condutor.

CONVENÇÃO ANECRA

LOTAÇÃO ESGOTADA

M

ais de 500 profissionais de diferentes

áreas do setor automóvel estiveram

presentes na 34ª Convenção

Anual da ANECRA, que decorreu no Centro

de Congressos de Lisboa. A sustentabilidade

ambiental, social e económica, a mobilidade,

a eletrificação, a inteligência artificial, a

alteração do modelo de distribuição foram

os temas que estiveram em discussão durante

os trabalhos.

Um dos problemas que preocupa o setor é

a dificuldade na obtenção de mão-de-obra

porque o subsetor é considerado pouco

atrativo, verificando-se um desajuste entre

as expetativas dos mais jovens e a oferta

do mercado.

Uma das soluções apontadas consiste na

valorização da função destes profissionais e

fazer com que sejam pagos condignamente,

atualizando o preço da mão-de-obra praticado,

que é muito baixo quando comparado

com os eus congéneres. Para tentar

encontrar uma solução, a ANECRA criou

um grupo de trabalho que visa constituir-

-se como um facilitador junto de países de

língua oficial portuguesa.

No domínio das novas ferramentas, a inteligência

artificial generativa já chegou ao

setor, tendo passado a ser possível a definição

de padrões com base na análise Big

Data, o que permite gerar cenários preditivos

coligindo informação em tempo real.

A descarbonização e a transição para veículos

com emissões zero é outro dos desafios

para o setor que terá de responder

de forma rápida e assertiva.

A mobilidade e os novos modelos de consumo

vão obrigar a uma oferta mais adaptada

e ecológica para responder às novas

exigências ambientais.

No decorrer dos trabalhos também foi abordado

o comércio de veículos novos que se

encontra numa fase de transição, na sequência

não só da experiência da digitalização

durante a pandemia, mas, também,

da eletrificação. Uma das conclusões é que

todos os tipos de motorizações têm lugar no

mercado para diferentes públicos.

Apesar da Europa ter uma experiência de

mais de um século na produção de automóveis,

a entrada das marcas chinesas no

mercado europeu é apontada como uma

séria ameaça para as marcas europeias,

mas como uma grande oportunidade para

os retalhistas.

Igualmente em mudança está a distribuição.

Se no atual modelo de negócio existe

o fabricante, o cliente e o concessionário,

através de uma relação triangulada, agora

o cliente passa a ter a possibilidade de

contar diretamente o fabricante eliminado

uma das fases, concretamente a etapa

que assume uma perspetiva humana e de

especialização.


CROMAX

REPARAÇÕES MAIS RÁPIDAS

Bombas de

combustível

A bomba e o filtro

de combustível

são componentes

indispensáveis para fazer

funcionar um motor de

combustão e fazem parte

integrante da gama de

peças de substituição da

DT Spare Parts, estando

disponíveis para veículos

das marcas MAN, Iveco,

Mercedes-Benz, Scania

e Volvo. No mais recente

video dos Parts Specialists

é demonstrado o modo de

funcionamento do sistema.

E

specificamente para veículos

comerciais, a Cromax lançou

o novo primário aparelho sem

lixagem Imron Fleet Line DTM P60X

que se destina a ser aplicado diretamente

no metal. O novo produto

elimina a necessidade de um processo

de duas fases, aumentando

a produtividade das oficinas e permitindo

que os veículos regressem

ao serviço mais rapidamente. O primário

pode ser aplicado em vários

substratos de metal e combinado

com os ativadores Imron Fleet Line

HS ET645 (Rápido) e ET655 (Lento).

Além disso, pode ser usado com a

base bicamada Cromax e com os

acabamentos Imrob Fleet Line 2K.

Este primário também contribui para

minimizar o tempo de preparação e

poupa material porque reduz a quantidade

de tinta necessária.

DUNLOP

GAMA ECONODRIVE REFORÇADA

21º Encontro em

Vila Viçosa

A atribuição à empresa

da nova licença para o

desenvolvimento da sua

atividade, a adoção de

práticas mais sustentáveis

na gestão de pneus

em fim de vida, o novo

regime geral de gestão de

resíduos e o novo plano

de ação para a economia

circular foram alguns dos

temas debatidos no 21º

Encontro da Valorpneu. De

acordo com as previsões,

a Valorcar deverá recolher

84 200 toneladas de

pneus usados, evitando

a produção de 150

mil toneladas de CO2

equivalente. A reciclagem

continua a liderar o destino

dos pneus usados (87,9%),

seguindo-se a valorização

energética com 9,1%.

ADunlop reforçou a sua

gama de pneus para

comerciais ligeiros

com o lançamento dos novos

Econodrive AS para todas as

estações e Econodrive Winter

(inverno), que estarão disponíveis

em 17 e 19 medidas, respetivamente.

O Econodrive AS

possui um elevado número de

lâminas, um novo composto

de capa e rebordos da banda

de rolamento que favorecem a

aderência e a travagem em piso

molhado. O pneu também maximiza

a quilometragem com a

elevada profundidade da banda

de rolamento. O Econodrive

Winter, por sua vez, carateriza-se

pelo desenho da banda

de rolamento em forma de V,

que melhora o escoamento da

água, enquanto o sulcos centrais

foram projetados para

apanhar e agarrar a neve quando

o veículo se encontra em

movimento.


novidades

PARTS SPECIALISTS

MAIS VANTAGENS

E SERVIÇOS PARA OFICINAS

O ecossistema de serviços e benefícios para os profissionais

das oficinas e das frotas de veículos comerciais oferecidos pelos

Parts Specialists da Diesel Technic continua a aumentar.

Em mais de 50 vídeos, Lars e Kevin

explicam como reparar avarias ou

efetuar trabalhos de manutenção

utilizando a extensa gama

de produtos da marca DT Spare

Parts. Os videos encontram-se disponíveis

no seu canal Youtube: http://ps-web.tv/

O site www.parts-specialists.com também

mostra como efetuar o aceder e utilizar o

Partner Portal, o maior motor de busca gratuito

de peças de reposição para camiões,

semi-reboques, autocarros, e furgões,

bastando para o efeito digitar o endereço

https://partnerportal.dieseltechnic.com/.

O Partner Portal possui mais de 10 milhões

de referências cruzadas para identificar

rapidamente as peças de que necessita

entre as mais de 41.000 fornecidas pelos

distribuidores. Para além disso, muitas delas

também têm instruções de montagem.

Os mecânicos também podem obter apoio

imediato em caso de dúvidas ou problemas,

graças ao painel de ajuda disponível

no sítio Web. Para agilizar e personalizar a

resposta, estão disponíveis especialistas

em peças nas diferentes filiais do Diesel

Technic Group.

Jesús Pintado, especialista em qualidade da

filial ibérica, trata dos pedidos dos profissionais

de Espanha e Portugal: "O Helpdesk

é utilizado principalmente para a troca de

experiências técnicas e para casos muito

específicos, porque a maior parte das

perguntas são respondidas na secção FAQ,

e a maior parte dos incidentes são resolvidos

através dos nossos distribuidores”.

FORMAÇÃO

A Diesel Technic oferece interessantes

jornadas de formação — sempre em coordenação

com os parceiros locais de distribuição

— que permitem aprofundar os

conhecimentos e explorar ao máximo as

vantagens da vasta gama de peças de reposição

e acessórios.


DE E PARA

PROFISSIONAIS

Lars e Kevin são os

rostos dos Parts

Specialists, tendo

apresentado mais

de 50 videos no

canal YouTube, onde

explicam como

reparar avarias ou

fazer manutenções.

As peças necessárias

podem ser

encontradas online

no Partner Portal,

que tem mais

dez milhões de

referências cruzadas

A título de exemplo, o destaque vai para a

divisão de furgões, que conta atualmente

com mais de 7000 peças e representa

uma excelente oportunidade de expansão

do negócio para as oficinas que normalmente

não trabalham este tipo de veículos.

PREMIUM SHOP

Graças ao programa de fidelização, milhares

de profissionais de oficinas já ganharam

facilmente prémios valiosos de todos

os tipos. Se ainda não é um dos aderentes,

basta fazer o registo e subscrever a newsletter

em www.premiumshop.dt-spareparts

para receber um prémio após o primeiro

resgate de coroas.

Se ultrapassar as 5.000 coroas na Premium

Shop, receberá automaticamente um convite

para o grupo privado do Facebook dos

Parts Specialists e começará a desfrutar

de serviços exclusivos e a participar em

sorteios para ganhar prémios valiosos,

tais como bilhetes para eventos especiais.

Por exemplo, graças ao sorteio "Truck Racing

Experience", poderá ser o vencedor de uma

viagem com todas as despesas pagas para

o próximo G.P. Camiones de España [CECC

+ ETRC], que se realizará no Circuito del

Jarama, e onde também poderá conhecer

pessoalmente Sascha Lenz, o excelente piloto

do SL Trucksport 30, patrocinado pela

marca DT Spare Parts. /


DOSSIER

COMERCIAIS ELÉTRICOS


TENDÊNCIA

IRREVERSÍVEL

A oferta de veículos comerciais ligeiros elétricos tem

vindo a aumentar significativamente, conforme se

pode constatar neste dossier especial. Atualmente são

já 32 modelos à venda e novidades não faltam.

Apesar do crescimento

da oferta,

as vendas

de veículos comerciais

elétricos

continuam a

ter uma reduzida

expressão num

mercado dominado

tradicionalmente pelas motorizações

diesel. Segundo dados da ACAP - Associação

Automóvel de Portugal foram matriculadas

2195 unidades nos primeiros nove meses

deste ano, um crescimento de 188,1% face

a período homólogo do ano passado. Apesar

desta grande progressão, a sua representividade

no mercado nacional ainda é pouco significativa,

ficando abaixo dos nove por cento,

valor bastante inferior aos quase 18% registado

nos ligeiros de passageiros.

As razões são várias para a lenta adesão

por parte das frotas aos veículos comerciais

elétricos. Por um lado, o valor de investimento

inicial é bastante elevado e a

autonomia dos veículos ainda é considerada

insuficiente para muitas operações, com

exceção da distribuição de última milha.

Por outro lado, os apoios e incentivos fiscais

concedidos às empresas são insignificantes.

Uma empresa poderá deduzir o IVA

na aquisição ou na renda mensal, mas isso

já acontece com os comerciais diesel. Além

disso, obriga à instalação de uma infraestrutura

própria de carregamento. Algumas

vezes isso não é fácil porque exige um aumento

de potência e a própria rede pode

não estar preparada para essa situação. A

opção pelo carregamento na rede pública

também pode levantar alguns problemas

porque nunca se sabe se os postos estão a

funcionar ou se estiverem qual será o custo

de cada carregamento. Uma coisa é calcular

o custo total de utilização com base

numa tarifa bi-horária e outro totalmente

diferente será relativamente ao carregamento

em postos públicos com potência

igual ou superior a 50 kW. Apesar destes

constrangimentos, os fabricantes de veículos

comerciais têm vindo a investir no

desenvolvimento e lançamento de modelos

elétricos. O objetivo é duplo: cumprirem

os limites de emissões de frota para evitarem

penalizações financeiras, assim como

a futura legislação europeia que prevê um

corte nas emissões de dióxido de carbono

de 50% dos veículos comerciais novos introduzidos

no mercado até 2030 face aos

níveis de 2021 e de 100% até 2035. Caso se

concretize este último cenário, isso significará,

na prática, o fim da venda de viaturas

movidas a combustíveis fósseis.

Os fabricantes de veículos comerciais já

se estão a preparar para a nova realidade

e alguns já anunciaram que se vão tornar

100% elétricos antes da entrada em vigor

da diretiva comunitária.

Atualmente já se encontram disponíveis no

mercado nacional 32 veículos comerciais

elétricos e a tendência é para o número

aumentar significativamente em todos os

segmentos: furgões compactos, médios,

grandes e chassis-cabina. As baterias também

maiores, com reflexo na autonomia.

A eletrificação também tem vindo a constituir

uma oportunidade para marcas novas

entrarem no mercado europeu, designadamente

chinesas, já que dispõem da

tecnologia e também das matérias-primas

para produzirem veículos a preços competitivos

ou graças a subsídios estatais

diretos ou indiretos, como alegam alguns

países europeus.

Portugal não tem sido exceção a esta realidade.

Após a chegada da Maxus seguiu-se

mais recentemente a BYD e outras parecem

estar no horizonte. E um dos fortes argumentos

não tem sido o preço porque a diferença

não é assim tão significativa, mas,

sim, a disponibilidade de entrega imediata.

Os fabricantes europeus já se aperceberam

dessa ameaça e já começam a reagir.

Vamos ver se irão a tempo. /


DOSSIER

STELLANTIS PRO ONE

RENOVAÇÃO

TOTAL

A Stellantis renovou toda a gama de comerciais das

suas quatro marcas - Citroën, Fiat Professional,

Opel e Peugeot - num total de 12 modelos


C

om o objetivo de reforçar

a liderança no segmento

de comerciais ligeiros, a

Stellantis renovou toda a

sua gama que abrangeu

os 12 modelos das suas

quatro marcas - Citroën, Fiat Professional,

Opel/Vauxhall e Peugeot.

Para apoiar esta importante atividade criou

mesmo uma área de negócios dedicada, denominada

Stellantis Pro One. “Os veículos comerciais

representam um terço das receitas

do grupo Stellantis, isto é, 60 milhões de euros,

um valor superior ao da concorrência”,

explicou Jean-Phillipe Imparato, que, desde

janeiro deste ano, é o responsável máximo da

divisão de veículos comerciais da Stellantis

(que acumula com a Alfa Romeo), durante a

apresentação à imprensa em Balocco (Itália)

da renovada gama.

Por uma questão de sinergias, os furgões

compactos, médios e grandes das quatro

marcas partilham as mesmas plataformas,

mas a comercialização obedece a critérios

específicos de cada uma delas, baseados

em equipamentos e soluções otimizadas

em função dos mercados. Os resultados

desta estratégia têm-se revelado francamente

positivos, já que a Stellantis Pro One

não só ocupa o primeiro lugar das vendas de

comerciais ligeiros na Europa, mas também

detém a liderança absoluta no segmento

dos elétricos, com uma quota de 43%. Os

objetivos são ainda mais ambiciosos: duplicação

das receitas até 2030 face a 2021

e uma quota de 40% de elétricos, exceto

no Heavy-Duty.

A Stellantis Pro One aproveitou a ocasião

para revelar uma gama totalmente renovada,

começando pelos furgões compactos

(Citroën Berlingo, Fiat Doblò, Opel / Vauxhall

Combo, Peugeot Partner), passando pelos

médios (Citroën Jumpy, Fiat Scudo, Opel /

Vauxhall Vivaro, Peugeot Expert) e grandes

(Citroën Jumper, Fiat Ducato, Opel /

Vauxhall Movano, Peugeot Boxer). Estes

modelos partilham plataformas, configurações

e equipamentos básicos, mas cada

uma das marcas tem autonomia e distribuição

própria no seu território. “Poderíamos

ter chamado tudo de Pro One e ter criado

centros unificados”, admite Jean-Phillipe

Imparato. “Em vez disso preferimos continuar

a diferenciar caraterísticas específicas

de cada uma das marcas como o

bem-estar a bordo com bancos advanced

comfort na Citroën, a maior proximidade

junto do cliente com soluções acessíveis na

Fiat Professional, a tecnologia com iluminação

high-tech na Opel; ou o design distinto

e assertivo, com requinte i-Cockpit

na Peugeot”, explica o francês.

Por sua vez, Xavier Peugeot, vice-presidente

da Stellantis Pro One, a unidade de negócios

da Stellantis Commercial Vehicles, acrescenta

que “a nossa ambição é ser o parceiro

preferencial dos nossos clientes em todo o

mundo”, sublinhando que a renovação assentou

em cinco pilares: produto, emissões


MANTER A

IDENTIDADE

A Stellantis

procurou preservar

a identidade de

cada marca, com a

adoção de elementos

específicos da atual

linguagem de design,

designadamente ao

níveis dos grupos

óticos, grelha e

pára-choques.

Nalguns casos,

o resultado final

é melhor do que

noutros

JEAN-PHILLIPE

IMPARATO

STELLANTIS PRO

"Comerciais

representam um

terço das receitas

do Grupo Stellantis,

isto é, 60 milhões

de euros, um valor

superior ao da

concorrência"

zero, experiência do cliente, preparação para

transformações e serviços conectados.

CONDUTOR NO CENTRO

A Stellantis Pro refere que o condutor esteve

no centro da renovada gama de veículos

comerciais dos três segmentos: furgões

compactos, médios e grandes. Entre as

novidades destaque para a mais recente

geração da interface homem-máquina que

reforça a produtividade e a segurança. Os

painéis de instrumentos não só são maiores

como também configuráveis pelo condutor.

A renovada gama de comerciais das marcas

da Stellantis passa a incorporar o sistema

Dynamic Surround Vision que recorre

a câmaras exteriores para proporcionar

uma vista em redor do veículo.

A conectividade sem fios, ativada. quando

o veículo é entregue, fornece informação

em tempo real aos condutores e aos gestores

de frota.

Além disso disponibiliza pacotes de serviço

como manutenção preventiva, ajuda à condução

económica, planeamento de rotas de

veículos comerciais e gestão de carregamento.

O software é atualizado remotamente.

Nos furgões compactos, a nova estação de

smartphone estabelece ligação com uma

app dedicada e permite que o telemóvel se

transforme no painel de comando do veículo,

incluindo a interação com o os botões

do volante.

"A essência da renovação centrada no cliente

de toda a nossa linha de furgões é não

fazer qualquer cedência - em termos de autonomia,

capacidade, segurança e conectividade",

afirmou Luca Marengo, Global Head

of Product – Serial Life for the Stellantis

Commercial Vehicles Business Unit.

MAIS AUTONOMIA

NOS ELÉTRICOS

A renovação de toda a gama coincidiu com

o lançamento de uma segunda geração de

veículos comerciais elétricos, que passam a

oferecer uma maior autonomia. Assim, nos

furgões compactos, o alcance aumentou 50

quilómetros até aos 330 quilómetros. Estes

veículos passam a receber uma bomba de

calor para otimizar a utilização de energia

em condições de frio e de inverno.

Nos furgões de dimensões médias, os conjuntos

de bateria de 50 kWh ou 70 kWh passam

a permitir até 350 quilómetros de autonomia.

A oferta vai assentar em dois comprimentos

de chassis e seis tipos de carroçaria.

Por sua vez, os furgões grandes e os chassis-cabina

passam a ser equipados com

uma bateria de 110 kWh, que permite per-


DOSSIER

STELLANTIS PRO ONE

CABINA REVISTA

Os furgões

compactos passam

a incorporar o

sistema Dynamic

Surround Vision, que

recorre a câmaras

exteriores para

obter uma visão em

redor do veículo.

A nova estação

de smartphone

estabelece ligação

com uma app

dedicada, permitindo

que o telemovel se

transforme no painel

de comando do

veículo

correr até 420 quilómetros entre carregamentos.

Além disso, o carregamento rápido

a 150 kW permite que a capacidade da bateria

do furgão grande passe de 0 a 80% em

menos de uma hora. De acordo com Luca

Marengo, Global Head of Product – Serial

Life for the Stellantis Commercial Vehicles

Business Unit, os furgões Citroën ë-Jumper,

Fiat eDucato, Opel Movano-e e Peugeot e-

-Boxer vão ter um posicionamento de preço

competitivo face ao Ford E-Transit, apontado

como o principal concorrente.

Novidade em todos os elétricos consiste

na introdução de um sistema de travagem

regenerativa, ativado através de patilhas

no volante, tendo em conta o peso do veículo

e o perfil da estrada para maximizar

a recuperação de energia.

Os furgões de grandes dimensões vão contar

ainda com versões fuel-cell, que irão permitir

percorrer cerca de 500 quilómetros

entre abastecimentos, sendo essas operações

realizadas em menos de cinco minutos.

Outra estreia consiste na introdução de uma

tomada de força elétrica de 400V (e-PTO),

que traz a eletrificação para toda a gama

de veículos comerciais sem comprometer

a carga útil do veículo. A unidade ePTO retira

a sua energia da bateria de tração instalada,

em vez de necessitar de uma fonte

de energia em separado.A tomada de força

elétrica está vocacionada para veículos

transformados, os quais representam metade

das vendas das quatro marcas.

A renovada gama começou a ser comercializada

no mês de novembro, estando

prevista a entrega das viaturas para o primeiro

semestre de 2024. /

SEMELHANÇAS

E DIFERENÇAS

As quatro marcas

do Grupo Stellantis

- Citroen, Fiat, Opel

e Peugeot - passam

a contar com uma

gama de comerciais

totalmente renovada

e em todos os

segmentos:

pequenos furgões,

furgões médios,

furgões grandes

e chassis-cabina.

Cada marca adota

o respetivo código

estilístico


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dossier

FURGÕES ELÉTRICOS

RENAULT TRAFIC E-TECH

ELETRIFICAÇÃO COMPLETA

Após a chegada o Trafic E-Tech, que oferece uma autonomia

de até 297 km em ciclo WLTP, a Renault conclui o processo de

eletrificação da gama de comerciais


C

om a introdução do Trafic E-Tech,

a Renault passa a contar com

uma gama completa de veículos

comerciais elétricos, constituída

por três modelos. Assim após o lançamento

do Kangoo E-Tech e da Master E-Tech,

chegou a vez do furgão de dimensões médias

receber uma versão elétrica a bateria.

Com exceção da linha motriz poucas diferenças

exteriores existem entre as versões

elétrica e térmica da Trafic. Até mesmo a

porta de carregamento está localizada no

mesmo local do bocal de enchimento de

combustível por uma questão de otimização

da arquitetura existente. Na fase de

lançamento, o Trafic E-Tech será proposto

com duas opções de carregador de bordo:

monofásico de 7 kW, que funciona em todos

os tipos de tomadas e permite recuperar

totalmente a capacidade da bateria em

cerca de seis horas numa wallbox ou em 12

horas numa instalação de 220V; ou trifásico

de 22 kW, sendo possível ganhar autonomia

para mais 50 quilómetros em menos de 25


90 KW

MOTOR ELÉTRIC0

50 KWH

BATERIA

297 KM

AUTONOMIA WLTP

110 KM/H

VEL. MÁX.

minutos. Nesta última alternativa, a bateria

demora 1h25m a carregar por completo.

No que se refere a dimensões exteriores

não existem alterações face à versão de

combustão pelo que o Trafic E-Tech está

disponível nos mesmos dois comprimentos

de tecto e duas altura de tecto (1,97

metros e 2,50 metros). O volume de carga

no furgão pode variar entre os 5,8 m3 e os

8,9 m3, enquanto a capacidade de carga

pode chegar a 1,1 toneladas. A capacidade

de reboque é de 750 quilogramas. Além do

furgão também será proposto nos derivativos

chassis-cabina e CrewCab.

A linha motriz é constituída por um motor

elétrico que desenvolve uma potência de 90

kW (122 cv) e um binário de 245 Nm, sendo

alimentado por uma bateria de 50 kWh, a

qual permite percorrer até 297 quilómetros

em ciclo WLTP. A velocidade máxima está

limitada a 110 km/h. A Renault propõe ainda

versão denominada Extended Range, com

autonomia de até 322 km, mas com limitador

de velocidade a 90 km/h.

BOA EFICIÊNCIA

Passando ao habitáculo, este é semelhante ao

da versão de combustão com caixa de velocidades

automática, com exceção do quadro de

instrumentos - que disponibiliza informação

relativa à velocidade, nível de carga da bateria,

autonomia, consumo de energia e programa

de condução -, e o sistema de infoentretenimento

com ecrã tátil de 7”, sendo compatível

com Apple CarPlay e Android Auto. Além disso,

também dispõe de sistema de navegação

com informação de trânsito em tempo real e

pontos de carregamento.

Em termos dinâmicos, a Trafic E-Tech oferece

uma condução agradável, graças à

disponibilidade de potência e binário, designadamente

ao nível das acelerações e das

recuperações. Naturalmente que a cadeia

cinemática elétrica se carateriza por uma

quase ausência de ruído em andamento, à

exceção dos pneus e da aerodinâmica. O sistema

de travagem hidráulico convencional

inclui um sistema adaptativo de travagem

regenerativa, que maximiza a recuperação

de energia, mas só existe um modo. Para

otimizar o consumo e a autonomia existem

dois programas de condução: Normal e Eco.

Em condições reais de utilização, o computador

de bordo da unidade utilizada para

ensaio na apresentação internacional realizada

na região de Bordéus indicou uma autonomia

de 236 km e um consumo de energia

de 17 kWh/100 km após 77 quilómetros

percorridos essencialmente em estradas

nacionais e circuito urbano. /


dossier

FURGÕES ELÉTRICOS

BYD ETP3

AVISO À CONCORRÊNCIA

A relação custo-benefício apresenta-se como um dos grandes

argumentos do BYD ETP3, que acaba de chegar ao mercado

nacional com autonomia WLTP de até 233 km


O

furgão compacto elétrico ETP3

é o primeiro comercial da BYD a

chegar ao mercado nacional e

tem o objetivo claro de se posicionar

como uma alternativa competitiva

face às propostas da Stellantis. Com um

comprimento exterior de 4,46 metros, uma

largura de 1,72 metros e uma altura de 1,88

metros está vocacionado para a distribuição

urbana ou de última milha. Não obstante as

dimensões compactas, o compartimento de

carga oferece um volume útil de 3,5 m3 e

uma capacidade de até 780 kg. O acesso é

assegurado por duas portas laterais deslizantes,

que são de série, e por um portão

traseiro basculante.

O compartimento de carga conta, de série,

com um revestimento do piso em liga

de alumínio antiderrapante e resistente ao

desgaste com fivelas de tração para fixar

a mercadoria.

A tração do BYD ETP3 é assegurada por uma

linha motriz constituída por um motor elétrico

com 100 kW (136 cv) de potência e um

binário máximo de 180 Nm, sendo a energia

obtida a partir de uma bateria de LFP

(fosfato de lítio-ferro), a qual,oferece uma

autonomia de até 233 quilómetros em ciclo

WLTP ou 275 quilómetros em ciclo urbano.

A bateria foi desenvolvida pela própria BYD e

recebeu a designação de Battery Blade. Uma

das caraterísticas diferenciadoras consiste

nas células alongadas que se assemelham

a lâminas, as quais estão dispostas numa

matriz, sendo depois inseridas num conjunto

de baterias. Este último tem uma estru-


233 KM

AUTONOMIA

3,5 M3

VOLUME ÚTIL

780 KG

CARGA ÚTIL

1 HORA

20 AOS 80%

tura tipo “favo de mel” com painéis de alta

resistência para maior rigidez. Segundo a

BYD, o design do conjunto de baterias também

permite aumentar a disponibilidade de

espaço em 50%.

Isenta de cobalto, a bateria LFP garante

uma estabilidade térmica superior e é menos

sensível às flutuações de temperatura.

A bateria pode ser recuperar a carga completa

em cerca de uma hora num ponto de

carregamento rápido de 50 kW e dos 20%

aos 80% demora cerca de 30 minutos. Em

corrente alterna a 7,4 kW, o tempo necessário

para carregar por completo pode chegar

às 7h30.

O habitáculo, por sua vez, oferece uma lotação

para apenas dois ocupantes, não

estando prevista outra opção. O design

carateriza-se pela simplicidade, funcionalidade

e robustez. Existem alguns apontamentos

curiosos como leitores de cartões

de memória.

O equipamento de série inclui direção assistida

elétrica, travão de estacionamento

elétrico, ar condicionado, rádio, câmara traseira,

sensores de estacionamento traseiros,

bem como faróis automáticos ativados

por um sensor de luz no espelho retrovisor.

O BYD ETP3 está disponível por 34 736 euros.

Até final de dezembro está em vigor uma

campanha especial de lançamento em que

este modelo é proposto por 26 900 euros

(valor sem IVA) ou 33 087 euros (com IVA incluído).

Para quem tem de fazer autoestrada,

este furgão elétrico vai ser homologado

como Classe 1…com Via Verde. /


dossier

FURGÕES COMPACTOS

CITROËN ë-BERLINGO

isponível em dois comprimentos de

D carroçaria, com 4,40 e 4,75 metros, o

Citroën ë-Berlingo vem equipado com uma

bateria de 50 kWh que alimenta um motor

elétrico que desenvolve uma potência de

100 kW (136 cv). A autonomia anunciada

é de 330 quilómetros em ciclo WLTP, mais

20% do que anteriormente, o que se deve

a melhorias ao nível da química da bateria,

mas também da eficiência do sistema de

travagem regenerativa.. A bateria pode recuperar

a capacidade em wallboxes de 7,4

kW ou 11 kW, demorando a operação até

7h30m ou 5h00m. Está ainda disponível a

opção de carregamento rápido, bastando

30 minutos para carregar entre 20% e 80%.

PREÇO

ND

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 KWH

AUTONOMIA

330 KM

TEMPO DE CARGA

5H00 (11 KW)

CARGA ÚTIL

650 A 800 KG

VOLUME CARGA

3,3 A 4,2 M3

FIAT E-DOBLÒ

partilha de plataformas no âmbito do

A Grupo Stellantis teve como consequência

a introdução de uma nova geração do

Fiat Doblò. Isto permitiu a disponibilização

de uma versão elétrica, cuja linha motriz

inclui motor com 100 kW (136 cv) e bateria

de 50 kW, que permite percorrer até 330

quilómetros. Para recuperar a capacidade é

possível recorrer a uma wallbox de 7,4 kW ou

11 kW, demorando a operação até 7h30 ou

5h00m. Em alternativa é possível carregar

em corrente contínua, permitindo recuperar

entre 20% a 80% da carga em 30 minutos.

O Fiat E-Dobló é comercializado em dois

comprimentos de carroçaria - 4,40 e 4,75

metros, com cargas úteis até 800 quilos.

PREÇO

ND

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 KWH

AUTONOMIA

330 KM

TEMPO DE CARGA

5H00 (11 KW)

CARGA ÚTIL

650 A 800 KG

VOLUME CARGA

3,3 A 4,2 M3

MERCEDES-BENZ eCITAN

P

roposto em dois comprimentos de carroçaria

- Standard (4,5 metros) e Longo

(4,92 metros), o Mercedes-Benz eCitan recebe

uma linha motriz, com um motor elétrico

de 90 kW, um redutor e uma b ateria

de 45 kWh, que permite percorrer, entre 280

km e 284 km em ciclo WLTP. O eCitan pode

recuperar entre 10% a 80% do nível de carga

num posto rápido de 80 kW em cerca de

38 minutos. Em corrente alterna, a bateria

carrega a 11 kW e demora 4h30m. Como a

bateria está instalada por baixo do piso do

compartimento de carga à frente do eixo

traseiro, isto significa que o volume útil de

carga é idêntico ao Citan de combustão, de

2,9 m3 na versão curta e 3,7 m3 na longa.

PREÇO

Desde 43 096€

POTÊNCIA

122 CV (90 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

45 KWH

AUTONOMIA

280 KM

TEMPO DE CARGA

4H30 (11 KW)

CARGA ÚTIL

544 A 722 KG

VOLUME CARGA

2,9 A 3,7 M3


NISSAN TOWNSTAR EV

PREÇO

DESDE 41 949€

POTÊNCIA

122 CV (90 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

45 KWH

AUTONOMIA

280 KM

TEMPO DE CARGA

7H00 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

600 A 800 KG

VOLUME CARGA

3,3 A 4,9 M3

OPEL COMBO ELECTRIC

PREÇO

ND

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 KWH

AUTONOMIA

330 KM

TEMPO DE CARGA

5H00 (11 KW)

CARGA ÚTIL

650 A 800 KG

VOLUME CARGA

3,3 A 4,2 M3

Após um interregno devido ao fim da

produção do e-NV200, a Nissan regressou

aos furgões compactos elétricos

com o Townstar EV, disponível em dois comprimentos

de carroçaria: L1 (4,5 metros) e

L2 (4,92 metros). A linha motriz é constituída

por um motor elétrico com 90 kW (122

cv), alimentado por uma bateria de 45 kWh.

sendo a autonomia de até 280 km. Para recuperar

a capacidade de carga é proposto

com dois tipos de carregadores de bordo:

11 kW ou 22 kW. Numa wallbox de 7,4 kW, a

bateria demora até sete horas a carregar,

mas numa de 22 kW bastam 2h25m. Em

corrente contínua a 80 kW já é possível recuperar

entre 15% a 80% em 37 minutos.

renovada gama Combo da Opel distingue-se

exteriormente pela nova grelha

A

Opel Vizor, já conhecida dos ligeiros de passageiros,

a qual cria uma só unidade visual

que se estende em toda a largura do veículo.

O Vizor combina o emblema da marca

Blitz com o exclusivo sistema de iluminação

dianteira. Neste capítulo, Combo Cargo é o

primeiro comercial da marca equipado com

os faróis LED Intelli-Lux. Além de uma ótima

visão noturna, o novo Cargo Combo também

proporciona uma maior autonomia na sua

versão elétrica, que pode chegar até aos

330 quilómetros em ciclo WLTP com uma

só carga da bateria de 50 kWh, mais 50 quilómetros

do que anteriormente.

PEUGEOT E-PARTNER

PREÇO

ND

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 KWH

AUTONOMIA

330 KM

TEMPO DE CARGA

5H00 (11 KW)

CARGA ÚTIL

650 A 800 KG

VOLUME CARGA

3,3 A 4,2 M3

No segmento dos comerciais elétricos,

o Peugeot E-Partner é um dos modelos

mais vendidos. À semelhança das versões

de combustão também acabou de ser

renovado, A parte mais visível consiste na

dianteira redesenhada, que inclui uma nova

grelha, um pára-choques modernizado e

faróis com a assinatura luminosa. Por outro

lado, a autonomia também aumentou

para até 330 quilómetros, graças à melhoria

da eficiência da bateria de 50 kWh, a

qual fornece energia ao motor elétrico de

100 kW (136 cv). O interior foi igualmente

revisto com a introdução de um novo painel

de instrumentos digital e um ecrã tátil

central de 10”.


dossier

FURGÕES COMPACTOS

RENAULT KANGOO E-TECH

a sua terceira geração, a versão elétrica

N do Renault Kangoo recebe a designação

E-Tech, mas mantém o design genérico e

todas as caraterísticas básicas do seu congénere

de combustão, além de ser disponibilizado

nos mesmos dois comprimentos de

carroçaria, com 4,49 metros e 4,91 metros,

respetivamente. A capacidade de carga, por

sua vez, situa-se entre os 600 kg e os 800

kg. A versão L1 oferece um volume útil de

3,9 m3 e a L2 de 4,9 m3. O Kangoo E-Tech

vem equipado com um motor elétrico que

desenvolve uma potência de 90 kW (122 cv)

e um binário de 245 Nm, sendo alimentado

por uma bateria de 45 kWh, a qual oferece


Localizada entre os eixos, a bateria garante

um baixo centro de gravidade, com reflexos

positivos ao nível das prestações e

da dinâmica de condução. Para recuperar o

nível de carga da bateria estão disponíveis

três opções, duas em corrente alterna: 11

kW (4h30m) e 22 kW (2h15m); e uma em

corrente contínua (80 kW, 20 minutos entre

20% e 80%). A tomada de carregamento

está situada na parte frontal do veículo,

atrás do emblema da marca.

PREÇO

DESDE 40 836€

POTÊNCIA

122 CV (90 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

45 KWH

AUTONOMIA

280 KM

TEMPO DE CARGA

4H30 (11 KW)

CARGA ÚTIL

600 A 800 KG

VOLUME CARGA

3,3 A 4,9 M3

TOYOTA PROACE CITY EV

A

o abrigo de uma parceria com a

Stellantis, a Toyota comercializa um

furgão compacto elétrico, denominado

Proace City EV, equipado por uma linha motriz

constituída por um motor de 100 kW

(136 cv) e 270 Nm de binário, alimentado

por uma bateria de 50 kW que permite percorrer

até 280 quilómetros entre carregamentos.

Para recuperar a carga da bateria

existem três possibilidades: tomada doméstica

de 220V (até 15 horas); wallbox de 7,4

kW (7h30m) ou 11 kW (5h00) ou em corrente

contínua até 100 kW, sendo possível

recuperar entre 20% a 80% da capacidade

em 30 minutos. Este modelo é proposto em

dois comprimentos de carroçaria, com 4,40

metros (L1) e 4,75 metros (L2), que oferecem

volumes de carga de 3,3 m3 a 4,2 m3.

A carga útil situa-se entre os 650 kg e os

800 kg, respetivamente. O Proace City EV

é comercializado no nível de equipamento

Comfort que inclui jantes em aço de 16",

ecrã multimedia de 8" com integração de

smartphone, cruise control, sensores de

estacionamento dianteiros e traseiros, sensores

de luz e chuva, espelhos retrovisores

elétricos e aquecidos, sistema SmartCargo.

PREÇO

DESDE 41 300€

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 KWH

AUTONOMIA

280 KM

TEMPO DE CARGA

5H00 (11 KW)

CARGA ÚTIL

650 A 800 KG

VOLUME CARGA

3,3 A 4,2 M3


dossier

MÉDIOS FURGÕES

CITROËN ë-JUMPY

PREÇO

ND

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 OU 75 KWH

AUTONOMIA

230 KM OU 360 KM

TEMPO DE CARGA

6H40 OU 11H20 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

1000 KG

VOLUME CARGA

5,3 A 6,1 M3

FIAT E-SCUDO

PREÇO

ND

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 OU 75 KWH

AUTONOMIA

230 KM OU 330 KM

TEMPO DE CARGA

6H40 OU 11H20 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

1000 KG

VOLUME CARGA

5,6 A 6,1 M3

Proposto em dois comprimentos de

P carroçaria - M, com 4,95 metros e L

com 5,30 metros -, o Citroën ë-Jumpy acabou

de receber uma atualização que incide

sobre os capítulos estéticos e técnicos.

Exteriormente distingue-se pela nova frente,

com um pára-choques otimizado em

design e aerodinâmica, novos faróis LED e

uma grelha totalmente revista, com a nova

assinatura da marca. No interior, o painel

de bordo foi redesenhado e tem uma nova

decoração. No capítulo técnico mantém o

motor de 100 kW (136 cv), que está associado

a dois tipos de bateria, 50 kWh e 75

kWh, que oferecem autonomias de até 230

km e 360 km, respetivamente.

om o objetivo de substituir o Talento no

C segmento de comerciais médios, a Fiat

Professional recuperou a designação Scudo

para o modelo que passou a ser produzido

pela Stellantis. As caraterísticas técnicas

permitem responder aos diferentes tipos de

aplicações. Os dois comprimentos de carroçaria

- 4,9 metros e 5,3 metros - disponibilizam

volumes úteis de carga de 5,3 m3

e 6,1 m3, respetivamente. O E-Scudo vem

equipado com um motor elétrico de 100 kW

(136 cv) que pode ser alimentado por uma

bateria de 50 kW ou 75 kW, sendo a autonomia

de 230 km ou 350 km. O carregador

de bordo de 7,4 kW permite recuperar a capacidade

da bateria em 7h30m.

MAXUS eDELIVER 3

PREÇO

DESDE 49 077€

POTÊNCIA

121 CV (90 KW)

BINÁRIO MAX.

255 NM

CAPACIDADE BATERIA

52,5 KWH

AUTONOMIA

238 KM

TEMPO DE CARGA

6H00 A 8H00 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

860 A 1150 KG

VOLUME CARGA

4,8 A 6,1 M3

Maxus eDeliver 3 tem um posicionamento

invulgar no mercado, já que a

O

versão curta, com comprimento exterior

de 4,56 metros e um volume útil de carga

de 4,8 m3 se situa no limite superior dos

furgões compactos, enquanto a longa, com

5,15 metros, aponta ao coração dos de dimensão

média, com 6,3 m3. Ambas as versões

vêm equipadas com um motor elétrico

de 90 kWh (121 cv), sendo alimentado por

uma bateria de 52,5 kWh, a qual assegura


Uma carga completa demora entre seis a

oito horas num posto de 7,4 kW, enquanto

em corrente contínua pode recuperar entre

0% a 80% em 45 minutos.


dossier

MÉDIOS FURGÕES

MERCEDES-BENZ eVITO

Mercedes-Benz foi uma das primeiras

A marcas a apostar na eletrificação dos

comerciais ligeiros e o eVito Furgão encontra-se

os pioneiros, sendo proposto em dois

comprimentos de carroçaria, com 5,14 metros

(Standard) e 5,37 metros (Longo), com

volumes úteis de 6,0 m2 e 6,6 m3, respetivamente.

A linha motriz elétrica (eATS) inclui

um motor elétrico com 85 kW (116 cv),

sendo a energia fornecida por uma bateria

de 60 kWh útil A autonomia anunciada é de

até 242 quilómetros em ciclo WLTP. O eVito

aceita cargas rápidas, sendo possível recuperar

entre 10% e 80% do nível de carga em

50 minutos num posto de 50 kW (série) ou

35 minutos num de 80 kW (opção).

OPEL VIVARO ELECTRIC

Opel pretende tornar-se numa marca

A elétrica até 2028 e um dos pilares dessa

estratégia assenta nos veículos comerciais,

incluindo o Vivaro. A versão elétrica é

comercializada em dois comprimentos de

carroçaria, com 4,95 m e 5,30 m, respetivante.

Em função das necessidades operacionais

são propostas duas opções de

bateria, com capacidades de 50 kWh ou

75 kWh, com autonomias de até 230 km

ou 350 km, respetivamente. O motor elétrico,

por sua vez, desenvolve uma potência

máxima de 100 kW (136 cv). Na recente

atualização deste modelo, a grelha frontal

foi redesenhada, passando a apresentar o

emblema Opel Vizor.

PREÇO

DESDE 53 256€

POTÊNCIA

116 CV (85 KW)

BINÁRIO MAX.

300 NM

CAPACIDADE BATERIA

60 KWH

AUTONOMIA

242 KM

TEMPO DE CARGA

6H30 (11 KW)

CARGA ÚTIL

805 A 1000 KG

VOLUME CARGA

6,0 A 6,6 M3

PREÇO

ND

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

276 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 OU 75 KWH

AUTONOMIA

230 KM OU 350 KM

TEMPO DE CARGA

6H40 OU 11H20 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

1000 KG

VOLUME CARGA

5,3 A 6,1 M3

PEUGEOT E-EXPERT

Mantendo as caraterísticas de robustez e

versatilidade, o Peugeot E-Expert recebeu

uma primeira atualização, distinguindo-

-se pela secção dianteira que ostenta o novo

visual da marca francesa, designadamente

a grelha do radiador redesenhada, como o

novo logo ao centro, faróis full LED com a

assinatura luminosa. O motor elétrico desenvolve

100 kW (136 cv), mas a bateria,

disponível com capacidades de 50 kWh e

75 kWh, foi melhorada, passando a oferecer

uma autonomia de 230 km ou 350 km,

respetivamente, em ciclo WLTP. O E-Expert

está disponível em dois comprimentos de

carroçaria, oferecendo volumes úteis de

carga de 5,3 m3 a 6,1 m3, respetivamente.

PREÇO

ND

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

270 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 OU 75 KWH

AUTONOMIA

230 OU 350 KM

TEMPO DE CARGA

6H40 OU 11H20 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

1000 KG

VOLUME CARGA

5,3 A 6,1 M3


TOYOTA PROACE EV

PREÇO

DESDE 54.200 EUROS

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

300 NM

CAPACIDADE BATERIA

50 OU 75 KWH

AUTONOMIA

230 KM OU 330 KM

TEMPO DE CARGA

6H40 OU 11H20 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

1000 KG

VOLUME CARGA

5,3 A 6,1 M3

esenvolvido a partir das versões congéneres

de combustão, o Toyota Proace

D

EV está disponível em dois comprimentos

de carroçaria e duas opções de bateria, com

50 kWh e 75 kWh, com autonomias de até

230 km e 330 km, respetivamente. A opção

com menor capacidade está associada às

versões L1 e L2, com 4,96 metros e 5,31

metros, enquanto a de maior é proposta

igualmente na L1. Todas as versões partilham

o motor elétrico de 100 kW (136 cv).

Para otimizar a eficiência estão disponíveis

três modos de condução - Normal, Eco e

Power - que disponibilizam diferentes níveis

de potência e binário, assim como dois

níveis de intensidade da travagem regenerativa,

Normal (D) e Brake (B). O Proace BEV

vem equipado de série com um carregador

de bordo de 11 kW que permite recuperar a

capacidade total da bateria em sete horas

numa wallbox de 11 kW. É igualmente possível

carregar numa tomada doméstica, mas

para recuperar os 75 kWh são necessárias

42 horas. O furgão elétrico da Toyota também

oferece a possibilidade de carga rápida

num posto de 100 kW permitindo carregar

entre 0 a 80% entre 30 a 45 minutos.

VOLKSWAGEN ID BUZZ CARGO

PREÇO

DESDE 45 413 EUROS

POTÊNCIA

204 CV (150 KW)

BINÁRIO MAX.

310 NM

CAPACIDADE BATERIA

77 KWH

AUTONOMIA

409 KM

TEMPO DE CARGA

7H30 (11 KW)

CARGA ÚTIL

650 KG

VOLUME CARGA

3,9 M3

E

leito “International Van of the Year” de

2023, o Volkswagen ID Buzz Cargo é o

maior modelo da marca alemã construído

com base na plataforma MEB, caraterizando-se

por um comprimento exterior de

4,71 metros, uma largura de 1,99 metros,

uma altura entre-eixos de 2,99 metros. O

ID Buzz Cargo está preparado para receber

até duas europaletes num compartimento

de carga com um comprimento de 2,21

metros, uma largura entre as cavas das

rodas de 1,28 metros e uma altura de 1,28

metros. A combinação daquelas dimensões

internas permite a disponibilização de um

volume útil de carga até 3,9 m3. A capacidade

de carga é de aproximadamente 650

quilos. Disponível exclusivamente com linha

motriz elétrica, o ID Buzz Cargo está equipado

com uma bateria com uma capacidade

útil de 77 kWh, que alimenta um motor

elétrico de 150 kW (204 cv). A autonomia

anunciada é de até 409 quilómetros em ciclo

WLTP. Para recuperar a carga da bateria

são necessárias 7h30 num posto de 11 kW,

sendo igualmente possível carregar entre

5% a 60% em 30 minutos num ponto com

potência de 170 kW.


dossier

GRANDES FURGÕES

CITROËN ë-JUMPER

Para responder às diferentes necessidades,

o Citroën ë-Jumper está disponível

numa ampla gama de configurações,

baseadas em duas distâncias entre eixos

disponíveis (3,45 m e 4,04 m). Os furgões

são propostos em três comprimentos (L2,

L3 e L4), para um total de 6 silhuetas que

oferecem entre 10 e 17 m3 de volume útil.

Para servir de base a transformações específicas,

está igualmente disponível em

chassis de cabina simples e dupla (L3 ou

L4). A linha motriz do ë-Jumper compreende

um motor elétrico com 200 kW (270 cv),

alimentado por uma bateria com capacidade

de 110 kWh, que garante uma autonomia

de até 430 km em ciclo WLTP.

PREÇO

ND

POTÊNCIA

270 CV (200 KW)

BINÁRIO MAX.

400 NM

CAPACIDADE BATERIA

110 KWH

AUTONOMIA

430 KM

TEMPO DE CARGA

11H45 (11 KW)

CARGA ÚTIL

2000 KG

VOLUME CARGA

10 A 17 M3

FIAT E-DUCATO

om mais de 3,5 milhões de unidades

C produzidas em mais de 40 anos, o Fiat

Ducato é uma das referências do segmento

e também foi um dos primeiros a receber

uma versão elétrica. Este modelo acabou

de receber uma atualização, que abrangeu

a segurança ativa, com novos sistemas de

assistência, conforto e tecnologia. A versão

elétrica E-Ducato viu a sua linha motriz a

ser revista com a adoção de uma nova bateria

de 110 kWh com autonomia de até 420

quilómetros em ciclo WLTP. O motor elétrico

tem uma potência de 200 kW (270 cv). A

bateria pode ser carregada num posto de 11

kW em 11h45m, ou até 150 kW, bastando

55 minutos para carregar dos 20% aos 80%.

PREÇO

ND

POTÊNCIA

270 CV (200 KW)

BINÁRIO MAX.

400 NM

CAPACIDADE BATERIA

110 KWH

AUTONOMIA

420 KM

TEMPO DE CARGA

11H45 (11 KW)

CARGA ÚTIL

1500 KG

VOLUME CARGA

10 A 17 M3

FORD E-TRANSIT

Desenvolvida a partir da Transit de combustão,

a versão elétrica está disponível

derivativos furgão e chassis-cabina, que

são propostos com pesos brutos de 3500

kg, 3900 kg e 4250 kg. A oferta dos furgões

compreende três comprimentos de carroçaria

(L2, L3 e L4), que oferecem volumes

úteis de carga de 9,5 m3 a 15,1 m3, e a

dos chassis-cabina apenas dois (L3 e L4).

A carga útil pode chegar a 1,02 toneladas e

1,77 toneladas, respetivamente. A FordwE-

Transit possui uma bateria com uma capacidade

de 68 kWh que possibilita uma autonomia

de até 317 km. A bateria alimenta

um motor elétrico, que está disponível em

níveis de potência de 135 kW e 198 kW.

PREÇO

DESDE 73 109€

POTÊNCIA

184 OU 269 CV (135 OU

198 KW)

BINÁRIO MAX.

430 NM

CAPACIDADE BATERIA

68 KWH

AUTONOMIA

258 OU 317 KM

TEMPO DE CARGA

7H00 (11 KW)

CARGA ÚTIL

1020 A 1770 KG

VOLUME CARGA

9,5 A 15,1 M3


FUSO eCANTER

PREÇO

DESDE 83 066€

POTÊNCIA

150 CV (110 OU 175 KW)

BINÁRIO MAX.

430 NM

CAPACIDADE BATERIA

41,3 KWH, 82,6 KWH OU

123,9 KWH

AUTONOMIA

70 KM, 140 OU 210 KM

TEMPO DE CARGA

6H30 (11 KW)

CARGA ÚTIL

ATÉ 5000 KG

VOLUME CARGA

ND

IVECO eDAILY

PREÇO

ND

POTÊNCIA

188 CV (140 KW)

BINÁRIO MAX.

400 NM

CAPACIDADE BATERIA

37 KWH, 74 KWH OU 111

KWH

AUTONOMIA

125 KM, 235 KM OU 300

KM

TEMPO DE CARGA

3H00, 6H00 OU 9H000

(11 KW)

CARGA ÚTIL

4600 KG

VOLUME CArga

20,3 M3

Asegunda geração do Fuso eCanter está

disponível em duas versões de cabina,

seis distâncias entre-eixos (2500 mm,

2800 mm, 3400 mm, 3850 mm, 4450 mm

e 4750 mm), três opções de bateria (41,3

kWh, 82,6 kWh e 123,9 kWh) , quatro pesos

brutos (4250 kg, 6000 kg, 7490 kg e 8550

kg). O Fuso eCanter recebeu uma linha motriz

que compreende um motor elétrico, disponível

em dois níveis de potência (110 kW

para as versões com pesos brutos de 4,25

e 6,0 toneladas e 129 kW para as de 7,49 e

8,55 toneladas), um eixo traseiro elétrico,

e uma bateria, com capacidades de 41,3

kWh, 83 kW e 124 kW. A autonomia é, respetivamente

de 70 km, 140 km e 200 km.

Já na sua segunda geração, a versão

elétrica da Iveco Daily encontra-se disponível

em mais de 200 combinações que

resultam da combinação de diferentes tipos

de carroçaria – furgão, chassis-cabina

simples e dupla, chassis.plataforma e mini-

-autocarros -, distâncias entre-eixos, e rodado

traseiro simples ou duplo. Em função

dos pesos brutos das 3,5 às 7,2 toneladas

e dos requisitos operacionais, a eDaily pode

receber packs de bateria de 37 kWh, 74 kWh

ou 111 kWh, que oferecem autonomias de

até 120 km, 235 km ou 300 km, respetivamente.

A tração é assegurada por um motor

com potência de pico de 90 kW (122 cv)

e máxima de 140 kW (188 cv).

MAN eTGE

PREÇO

53 990€

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

290 NM

CAPACIDADE BATERIA

36 kWH

AUTONOMIA

130 KM

TEMPO DE CARGA

5H30 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

1000 KG

VOLUME CARGA

10,7 M3

Lançado em 2018, o MAN eTGE vai conhecer

uma profunda atualização já em

2024, que deve contemplar não só o interior,

mas também o sistema de propulsão

elétrico, o qual ainda compreende o motor

do e-Golf, com potência de 100 kW (136 cv)

e a bateria de 36 kWh, a qual assegura uma

autonomia entre 110 km a 130 km. O carregador

de bordo de 7,4 kW permite efetuar

uma carga em 5h30m. O MAN eTGE também

aceita carregamentos em corrente contínua

em postos de 40 kW, demorando 45 minutos

a recuperar até 80% da capacidade de

carga. O MAN eTGE é proposto em furgão

ou em várias opções para carroçaria: caixa

fechada ou aberta, basculante lateral.


dossier

GRANDES FURGÕES

MAXUS eDELIVER 9

Ocomercial elétrico de maiores dimensões

da Maxus está disponível no mercado

nacional, oferecendo uma carga útil

até 1200 quilos, sendo proposto em dois

comprimentos exteriores no furgão (5,55

e 5,94 metros) e no chassis-cabina (6,20 e

6,68 metros). Em função da altura de tecto,

o volume útil do Cargo Van é de 9,7 m3, 11,0

m3 ou 12,3 m3. Toda a gama vem equipada

com um motor elétrico de 150 kW (204

cv) de potência e 310 Nm de binário, sendo

alimentado por uma bateria que proposta

em três opções de capacidade, 65 kWh, 72

kWh e 88,5 kWh, as quais oferecem autonomias

nos furgões de até 236 km, 296

km e 317 km.

PREÇO

DESDE 67 994 EUROS

POTÊNCIA

204 CV (150 KW)

BINÁRIO MAX.

310 NM

CAPACIDADE BATERIA

65 KW, 72 KW OU 85,5

KWH

AUTONOMIA

236 KM, 296 KM OU 317 KM

TEMPO DE CARGA

6H00 A 11H00 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

1200 KG

VOLUME CARGA

9,7 A 12,3 M3

MERCEDES-BENZ eSPRINTER

Mercedes-Benz eSprinter foi um dos

O primeiros veículos comerciais elétricos

a chegar ao mercado, encontrando-se

disponível atualmente numa única de carroçaria,

de chassis médio, com comprimento

exterior de 6,08 metros e um volume útil

de carga de 11,0 m3. A linha motriz elétrica

(eATS) transmite a potência de 85 kW (116

cv) às rodas dianteiras. O motor elétrico é

alimentado por uma bateria localizada sob

o piso do veículo para não penalizar a zona

de carga. A bateria está disponível em duas

opções: com três módulos, capacidade de 35

kWh e autonomia de até 118 km; ou quatro

módulos, capacidade de 47 kWh e autonomia

de até 155 km.

PREÇO

DESDE 74 795 EUROS

POTÊNCIA

116 CV (85 KW)

BINÁRIO MAX.

300 NM

CAPACIDADE BATERIA

35 OU 47 KWH

AUTONOMIA

118 OU 155 KM

TEMPO DE CARGA

6H00 A 8H00 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

982 ou 828 KG

VOLUME CARGA

11,0 M3

OPEL MOVANO ELECTRIC

Com uma capacidade de carga até 1500

kg, o Opel Movano Electric está disponível

em quatro comprimentos de carroçaria,

três distâncias entre-eixos, três alturas, nos

derivativos furgão, chassis plataforma, cabina

dupla, chassis-cabina. Na mais recente

atualização recebeu um novo motor elétrico

que desenvolve uma potência de 200 kW

(270 cv) e um binário máximo de 400 Nm,

permitindo acelerar vigorosamente quando

está totalmente carregado. O motor elétrico

recebe energia de uma nova bateria de

110 kWh, a qual permite cobrir até 420 km

entre carregamentos. Graças ao carregador

de 11 kW é possível carregar totalmente a

bateria em 11h45m.

PREÇO

ND

POTÊNCIA

270 CV (200 KW)

BINÁRIO MAX.

400 NM

CAPACIDADE BATERIA

110 KWH

AUTONOMIA

420 KM

TEMPO DE CARGA

11H45 (11 KW)

CARGA ÚTIL

1500 KG

VOLUME CARGA

10 A 17 M3


PEUGEOT E-BOXER

PREÇO

ND

POTÊNCIA

270 CV (200 KW)

BINÁRIO MAX.

400 NM

CAPACIDADE BATERIA

110 KWH

AUTONOMIA

420 KM

TEMPO DE CARGA

11H45 (11 KW)

CARGA ÚTIL

1500 KG

VOLUME CARGA

10 A 17 M3

RENAULT MASTER E-TECH

PREÇO

DESDE 66 868 EUROS

POTÊNCIA

76 CV (57 KW)

BINÁRIO MAX.

225 NM

CAPACIDADE BATERIA

52 KWH

AUTONOMIA

204 KM

TEMPO DE CARGA

9H30 (7 KW)

CARGA ÚTIL

1000 KG

VOLUME CARGA

22 M3

Onovo Peugeot E-Boxer recebeu alterações

no estilo exterior que reforçam o

seu design robusto, enquanto a aerodinâmica

também foi otimizada, graças ao novo

desenho do pára-choques dianteiro, dos

espelhos retrovisores e da grelha. A linha

motriz também foi revista com a introdução

de um novo motor elétrico com 270 cv

(200 kW) de potência e uma nova bateria

com capacidade de 110 kWh, a qual garante

autonomias até 420 km. A instalação da bateria

na parte inferior da carroçaria permitiu

manter o volume de carga que pode chegar

aos 17 m3. A bateria pode demorar 11h45

a carregar num posto de 11 kW ou 55 minutos

dos 0 aos 80% num posto de 150 kW.

nquanto não chega a quarta geração da

E Master, a Renault continua a comercializar

a versão elétrica da atual, que é proposta

em 15 variantes, com base em três

comprimentos de carroçaria, três alturas

e três pesos brutos, das 3,1 às 3,8 toneladas.

Os quatro derivativos em furgão oferecem

volumes úteis de 8 a 15 m3. A Renault

também vai propõe duas versões em chassis

nos comprimentos L2 e L3 que podem

servir de base para veículos de caixa fixa,

basculante ou para conversões de grande

volume. A linha motriz inclui um motor elétrico

de 57 kW (76 cv), alimentado por uma

bateria de 52 kWh, sendo a autonomia de

até 204 quilómetros.

VOLKSWAGEN eCRAFTER

PREÇO

77 987€

POTÊNCIA

136 CV (100 KW)

BINÁRIO MAX.

290 NM

CAPACIDADE BATERIA

36 KWH

AUTONOMIA

130 KM

TEMPO DE CARGA

5H30 (7,4 KW)

CARGA ÚTIL

1000 KG

VOLUME CARGA

10,7 M3

Desenvolvida a partir a versão de chassis

médio e teto alto da Crafter (L3H3)

de tração dianteira, a Volkswagen e-Crafter

recebeu o motor elétrico com 100 kW (136

cv) e a bateria de 35,8 kWh do Volkswagen

e-Golf, que oferece um alcance de até 130

km. O tempo de carregamento total situa-

-se entre as 5h20m numa wallbox de 7,2

kW e 45 minutos para até 80% da capacidade

num posto de carga rápido de 40 kW.

O veículo foi homologado em dois pesos

brutos – 3,5 toneladas, como N1, e 4,25

toneladas, como N2 – e oferece uma capacidade

de carga entre 950 e 1720 kg. O

compartimento de carga permite acomodar

até quatro europaletes.


dossier

MERCEDES-BENZ ECITAN STANDARD PRO

PROVA DA EFICIÊNCIA

Mantendo as mesmas caraterísticas da versão de combustão, o

eCitan recebe uma linha motriz bastante eficiente que permite

oferecer uma autonomia de até 280 quilómetros


Nos ensaios de imprensa organizados

pela Mercedes-Benz

Vans para os membros do júri

do International Van of the Year,

na região de Estugarda, já tínhamos ficado

impressionados com a elevada eficiência

da linha motriz elétrica do eCitan. Agora

em solo nacional, essa impressão veio a

confirmar-se plenamente, com o computador

de bordo a indicar uma média combinada

de 15,0 kW/100 km, abaixo dos 18,96

kW/100 km, anunciados pela a marca. De

acordo com valores divulgados pela UVE -

Associação de Utilizadores de Veículos, isto

traduz-se num custo de 5,70 euros ou 3,0

euros por cada 100 quilómetros num carregamento

na rede pública (0,38€ por kWh)

ou doméstico (0,20€), respetivamente.

A elevada eficiência é assegurada por uma

linha motriz constituída por um motor elétrico

que desenvolve uma potência de 90

kW (122 cv) e um binário de 245 Nm, sendo

alimentado por uma bateria de iões de lítio

de 45 kWh, localizada sob o piso. A autonomia

anunciada é de de até 280 quilómetros

em ciclo WLTP. Para otimizar o consumo, o

Mercedes-Benz eCitan dispõe de dois modos

de condução (Comfort e Eco), selecionados

por um botão na consola central), e

três níveis de travagem regenerativa: D- (o

mais intenso), D (normal, mas ainda com

alguma regeneração) e D+ (semelhante a

um veículo de combustão). Para recuperar

externamente a capacidade da bateria é

possível recorrer a um carregador de bordo

de 11 kW (série) ou 22 kW (opcional),

operação que pode demorar até 4h30m ou

2h30m, respetivamente. Também é possível

carregar entre 10% a 80% em corrente contínua

num posto de 80 kW em 38 minutos.

No que se refere à condução, esta é semelhante

à de outros furgões elétricos, graças

ao elevado binário no arranque e à disponibilidade

de potência. A instalação da bateria

no piso da carroçaria assegura um baixo

centro de gravidade e permite abordar as

curvas com confiança. A Mercedes-Benz

também teve o cuidado com a afinação da

suspensão, que apresenta uma maior dureza

para proporcionar um comportamento

dinâmico mais em linha com o habitual nos

modelos da marca.

PROCURE AS DIFERENÇAS

Em termos de imagem exterior poucas são

as diferenças entre o Citan de combustão e

o elétrico, com exceção dos emblemas eCitan

na porta traseira e Electric nos guarda-lamas

dianteiros. As dimensões exteriores

são idênticas na versão Standard,

com comprimento de quase 4,5 metros, o

mesmo sucedendo com o compartimento

de carga, com um volume útil de 2,9 m3,


MERCEDES-BENZ

ECITAN FURGÃO

STANDARD

PREÇO 47.479 €

MOTOR ELÉTRICO 90 KW (122 CV)

BINÁRIO 245 NM

TRANSMISSÃO AUTO, 1 VEL.

COMP./LARG./ALT. 4,50/1,86/1,83 M

DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 2,72 M

PESO BRUTO 2240 KG

TARA 1802 KG

CARGA ÚTIL 438 KG

VOLUME ÚTIL 3,3 M3

CONSUMO 18,96 (16.0*) KWH/100 KM

EMISSÕES 0 G/KM

IUC 0,00 €

* MEDIÇÕES TURBO FROTAS & COMERCIAIS

graças à combinação de um comprimento

interior de 1,81 metros, uma largura de

1,52 metros e uma altura de 1,12 metros.

O habitáculo permite acomodar três ocupantes,

sendo o design semelhante ao da

variante de combustão, com plásticos de

qualidade e comandos sensíveis ao toque

no volante multifunções. O equipamento

de série inclui sistema de audio Mercedes-

Benz, banco do condutor com regulação

em altura, ar condicionado, revestimento

plástico no compartimento de carga. A

Linha Pro, que custa 1012 euros, acresce

o sistema de multimedia MBUX, com ecrã

tátil de sete polegadas e botões touch control

no volante. O MBUX com navegação é

opcional e custa 1241 euros.

O Mercedes-Benz eCitan Standard está

disponível a partir 44 341 euros, valor em

linha com os principais concorrentes para

um nível de equipamento semelhante. Com

alguns dos opcionais existentes na gama,

o valor da unidade ensaiada sobe para os

47 479 euros./

TCO

PVP 47.479€

VR 24 119€

DEP 23 360€

MAN 531€

CUST COMB 2560€

UTILIZ 26 451€

PVP - Preço de Venda ao Público. Não inclui

negociação da marca. / VR - Valor Residual /

DEP - Depreciação / MAN - Custos com manutenção

programada (exclui pneus) / COM -

Custos com combustível e/ou energia / UTIL

- Custo total de utilização para a totalidade

do contrato. Todos os valores em Euros para

a duração considerada (4 anos / 75.000 km)

FINANCIANENTO

LEASEPLAN

809 € / 72 MESES / 15 000 KM

AMBIENTE

MERCEDES

O interior

do eCitan

não deixa

dúvidas

quanto ao

trabalho

efetuado

pela marca

para

oferecer um

ambiente

típico da

marca, que

inclui mesmo

o sistema

MBUX. O

eCitan aceita

cargas em

corrente

contínua

CONSUMO ENERGIA

TERCEIRO ASSENTO


comparativo

IPUA 2024

PROCESSO

COMPLEXO

Ford Ranger e Volkswagen Amarok são os

vencedores do prémio International Pick-Up

Award de 2024-2025. Se a escolha parece

lógica, o processo de decisão foi mais complexo


Adenominada Riviera

de Atenas foi a zona

escolhida pelos colegas

gregos da Troxoi

kai Tir para a realização

dos ensaios dinâmicos

que antecederam

a eleição dos vencedores da edição

de 2024-2025 do International Pick-Up

Award (IPUA). Este ano apresentaram-se

a concurso quatro modelos - Ford Ranger,

Volkswagen Amarok. Ford Ranger Raptor e

Toyota Hilux GR Sport II - e já fora da competição

o Maxus T90 EV, porque não tem

tração integral, apenas traseira.

Os membros do júri não tiveram uma tarefa

fácil e houve uma discussão intensa

relativamente a dois dos candidatos: Ford

Ranger e Volkswagen Amarok. A questão era

se deveriam concorrer individualmente ou

em conjunto. E argumentos não faltavam

para justificar ambas as opções.


O Ford Ranger e a Volkswagen Amarok foram

desenvolvidos em conjunto no âmbito

de uma parceria industrial entre os dois

construtores. As duas pick-up partilham

a mesma plataforma, as motorizações,

as transmissões e os sistemas de tração

integral. As dimensões exteriores são

idênticas, com um comprimento de 5,35

metros, uma largura de 2,21 metros (com

espelhos) e uma altura de 1,88 metros. O

compartimento de carga das versões de cabina

dupla tem um formato quase quadrado,

com um comprimento de 1,56 metros,

uma largura de 1,58 metros e uma altura

de quase 53 centímetros. No capítulo mecânico

são propostas motorizações diesel

de 2,0 litros com 170 cv e 205 cv ou V6 de

três litros com 240 cv. A motorização de

entrada pode ser associada a uma caixa

manual ou automática de seis velocidades,

enquanto as restantes estão acopladas a

uma transmissão de dez relações.

A longa distância entre-eixos de 3,27 metros

em combinação com vãos da carroçaria

reduzidos permitiram melhorar as

aptidões em todo-o-terreno, oferecendo

um ângulo de ataque de 29º, ventral de

21º e de saída de 22º. O ângulo de inclinação

lateral pode chegar aos 29º. A altura

ao solo de 23 centímetros permite passagens

a vau até 800 mm. A capacidade

de carga é de uma tonelada e de reboque

de 3500 quilos.

Se são muitas as semelhanças entre a

Ranger e a Amarok também existem algumas

diferenças. A mais óbvia consiste

naturalmente na imagem exterior, já que

ambos os modelos adotam a mais recente

linguagem das respetivas marcas.

Na Ford Ranger, a grelha definida do motor

e uma assinatura em “C” nos faróis dianteiros

são os principais traços distintivos,

enquanto uma subtil linha de ombros nas

laterais incorpora arcos de rodas mais

arrojados que proporcionam uma postura

segura. Os faróis possuem matriz LED,

enquanto os grupos óticos da secção traseira

foram desenhados em harmonia com

a assinatura gráfica dos da frente.

IMAGEM ESPECÍFICA DA

AMAROK

Quanto à Amarok, a Volkswagen reivindica

que dos componentes exteriores, apenas

s espelhos retrovisores, os puxadores das

portas e o painel do tejadilho são iguais.

Tudo o resto na carroçaria é específico,

começando pelos arcos das rodas inspirados

na geração anterior, assim como os

pára-choques ou a grelha frontal, cujo estilo

faz recordar alguns SUV da marca, como o

Tiguan ou o Touareg. Igualmente distinto

é o taipal traseiro, que tem estampado a

designação do modelo e o pára-choques

dispõe de um degrau para facilitar o acesso

à caixa de carga metálica.


comparativo

IPUA 2024

Passando ao habitáculo, as diferenças são

ainda mais notórias. Ambos possuem um

painel de instrumentos digital e um ecrã

tátil vertical na consola central, mas com

um grafismo e software específicos. Os volantes

multifunções são oriundos de cada

uma das marcas. Os comandos da climatização

também são diferentes, com botões

físicos no Ford e no ecrã tátil no Volkswagen.

A seleção dos modos de tração é (2H - 4A -

4H - 4L) é assegurada em ambos os casos

por um comando giratório entre os bancos,

assim como o bloqueio de diferencial,

mas os seis programas de seis programas

de condução - Normal, Eco, Escorregadio,

Lama/Terra, Neve/Areia Intensa e Reboque

- são ativados por um botão no base entre

os bancos no Ford ou por uma tecla na consola

central no Volkswagen.

Por outro lado, a gama da Ranger é bastante

mais completa, incluindo nada mais

nada menos do que oito derivativos diferentes:

XL, XLT, Tremor, Limited, Wildtrak,

Wildtrak X, Platinium e Raptor. Nos testes

do IPUA em Atenas, a Ford disponibilizou,

pela primeira vez para ensaios, as novas

versões Wildtrak X e Tremor. A primeira

oferece o modo de condução Rock Crawl,

que anteriormente só existia na Raptor, e

as capacidades de todo-o-terreno são superiores

às da Wildtrak “normal”. Esta va-

FORD RANGER WILDTRAK

4 CIL DIESEL

1996 CC

205 CV

10 VEL

4WD AUTO

8,8 L

/100 KM

230 G/KM

56,57 €

IUC

FORD RANGER RAPTOR

V6 GAS.

2956 CC

292 CV

10 VEL

4WD AUTO

13,8 L

/100 KM

315 G/KM

56,57 €

IUC

riante vem equipada com um motor diesel

de 2,0 litros com 205 cv, enquanto a altura

ao solo, dependendo dos pneus, aumentou

26 mm e conta com uma suspensão exclusiva

da Bilstein. A versão Tremor posiciona-

-se abaixo da Limited e foi projetada para

oferecer melhores prestações em fora de

estrada do que as variantes de trabalho.

A gama Amarok não é tão extensa como a

da Ranger, sendo proposta em quatro níveis

de equipamento - Life, Style, Aventura e

Panamericana (não disponível em Portugal)

- mas apenas com cabina dupla.

Após discussão intensa foi decidido que

ambos os modelos iriam concorrer em

conjunto, porque partilham a mesma plataforma

e são produzidos na mesma fábrica

na África do Sul. A partir desse momento

tornou-se claro que haveriam favoritos

claros, o que se viria a concretizar.

Se o Ford Ranger e a Volkswagen Amarok

concorressem separados poderia haver

uma surpresa vinda da Ford Ranger Raptor,

que beneficiaria da divisão de votos. Este

modelo concorreu separado porque apresenta

caraterísticas diferentes. A base é

a mesma, mas foi profundamente revista,

enquanto a capacidade de carga diminuiu

para metade devido a introdução de uma

suspensão específica com amortecedores

Fox. A motorização disponível atualmente


TOYOTA HILUX GR SPORT II

4 CIL DIESEL

2775 CC

204 CV

6 VEL

4WD AUTO

9,5 L

/100 KM

248 G/KM

56,57 €

IUC

é específica, estando a cargo de um bloco

a gasolina V6 biturbo de 3,0 litros que desenvolve

uma potência de 292 cv. Em termos

de prestações a Ranger Raptor pertence

claramente a uma categoria à parte,

não só em desempenho em estrada, mas

também em todo-o-terreno.

VOLKSWAGEN AMAROK AVENTURA

V6 DIESEL

2993 CC

240 CV

10 VEL

4WD AUTO

10,1 L

/100 KM

265 G/KM

56.57 €

IUC

HILUX GR SPORT II

Os testes do IPUA em Atenas ficaram assinalados

pela primeira aparição pública da

nova Toyota Hilux GR Sport II. Exteriormente

adota alguns elementos inspirados na versão

que participou no Rali Dakar, destacando-se

a grelha frontal preta que incorpora

o logotipo da marca, assim como

os apontamentos em preto nos espelhos

exteriores, nos puxadores das portas, nos

estribos das portas e na designação do modelo.

As jantes são de 17” maquinadas a

preto, onde são montados pneus de todo-

-o-terreno, enquanto as pinças de travão

são vermelhos. A parte inferior dianteira

possui uma placa de proteção prateada. A

secção anterior da cabina recebe uma barra

aerodinâmica em preto, cor que também

está presente no pára-choques traseiro.

No capítulo técnico existiram alterações

nos eixos dianteiro e traseiro, cuja largura

aumentou 14,4 centímetros e 15,5

centímetros, respetivamente. Isto permitiu

aumentar a altura ao solo em dois

centímetros, com reflexos positivos ao

nível do ângulo de ataque, que passou de

29º para 30º.

O sistema de travagem também foi melhorado,

com a adoção de travões de discos

de 17” à frente e de 15”, atrás.

Passando ao habitáculo, este apresenta

algumas diferenças, embora pouco significativas.

Os cintos de segurança passam

a ser vermelhos, o painel de instrumentos

recebe um grafismo GR, assim como um

ecrã de boas-vindas, pedais desportivos,

um novo revestimento no painel de bordo

e bancos desportivos com pespontos

em prateado.

Em termos de mecânica não há novidades. A

Hilux GR Sport II mantém o motor diesel de

2,8 litros de 204 cv de potência e 500 Nm

de binário já conhecido da Hilux Invincible,

que conquistou o troféu de International

Pick-Up Award na edição de 2022-2023. A

transmissão é assegurada por uma caixa

automática de seis velocidades. Não obstante

as alterações introduzidas, a pick-up

da Toyota já necessita de uma evolução

profunda para enfrentar a concorrência

mais direta em pé de igualdade.

Após os testes realizados na Grécia, a Ford

Ranger e a Volkswagen Amarok foram as

eleitas na competição “International Pick-

Up Award” de 2024-2025. /


ENSAIO

BMW 520 D

A OPÇÃO CERTA

Embora pela primeira vez na Europa, a venda dos carros

eletrificados tenha superado a dos Diesel , a verdade é que estes

continuam a ter custos de utilização mais baixos

TEXTO MARCO ANTÓNIO FOTOGRAFIA INTERSLIDE / PAULO MARIA

Muito se tem escrito e dito sobre o

futuro da mobilidade e as opções

certas para garantir a máxima

sustentabilidade ambiental sem

que essas mesmas opções ponham em causa

a sustentabilidade da indústria automóvel

europeia. Por via de uma legislação cada vez

mais restritiva vê-se obrigada a fazer investimentos

gigantescos numa mudança de paradigma

que para muitos é discutível, inclusive

do ponto de vista ambiental, tendo em conta

que não há opções neutras do ponto de vista

da sua pegada ecológic,a considerando todo

o ciclo de produção, utilização e fim de vida

de um automóvel. Ao longo destes últimos

anos muito se tem diabolizado as soluções

convencionais, nomeadamente os motores

de combustão como o Diesel que muitas marcas

teimam em manter no seu portefólio. Em

toda esta transformação a BMW acredita que

a par do desenvolvimento da mobilidade elé-

trica, os motores convencionais ainda podem

dar um contributo importante, não só para

o equilíbrio das suas contas como para as

questões mais ambientais. Acrescente-se

a isso o facto da opção Diesel ser ainda uma

escolha racional para as empresas no que diz

respeito a custos operacionais.

COM AJUDA ELÉTRICA

O novo 520d tem 197 cv e dispõe de um sistema

de hibridização ligeira sustentada por

uma rede de 48 Volts (o mesmo acontece com

o novo 520i de 208 cv), estando prevista para

mais tarde uma versão Diesel mais potente e

duas versões híbridas plug in de 299 cv e 489

cv. A eletrificação do Diesel, ainda que ligeira,

permite reduzir os consumos e as emissões,

dois dados que otimizam os custos de

utilização de uma opção que é 11 250 euros

mais barata, por exemplo, que o i5 eDrive 40

que que tem metade da autonomia do Diesel

e um comportamento diferente devido à influência

que o peso da bateria tem na dinâmica

de condução. Uma diferença de preço

que, no caso do cliente empresarial mitiga os

benefícios fiscais que este tem se optar pela

compra do modelo elétrico. Já entre os particulares,

que não gozam dessa vantagem, faz

todo o sentido o investimento no Diesel, tanto

mais que existem outras variáveis a ter em

conta como os consumos, as autonomias e

porque não os custos de utilização para quem

percorre grandes distâncias com frequência.

Dos testes que já realizamos, e usando

todas as prerrogativas de uma gestão mais

eficiente, a autonomia do Diesel chega facilmente

aos 1000 quilómetros. Considerando

o preço médio do gasóleo verificamos que a

opção Diesel é a escolha certa em relação a

outras soluções energéticas desde a gasolina

até aos 100% elétricos passando pelos

híbridos plug-in.


QUALIDADE

A BORDO

O painel de bordo é

dominado por dois

ecrãs digitais, para

a instrumentação

e para o sistema de

infoentretenimento.

O sistema Quick

Select permite

aceder rapidamente

às funções. Os

assentos possuem

revestimento em

pele

BMW

520 D

PREÇO 65 750 €

(81 064 € VERSÃO ENSAIADA)

MOTOR GASÓLEO 4 CIL. EM LINHA

1995 CC + MOTOR ELÉTRICO DE 11 CV

E REDE DE 48 VOLTS

POTÊNCIA 197 CV (145 KW) /4000 RPM

BINÁRIO MAX.400 NM/1500- 2750 RPM

PESO 1850 KG

RELAÇÃO PESO/POTÊNCIA 9,3 KG/CV

CAIXA AUTOMÁTICA 8 VEL.

TRAÇÃO TRASEIRA

ACEL. 0-100 KM/H 7,3 SEG.

VEL. MAX. 233 KM/H

CONSUMO (WLTP) 6,1 L/100 (5,1 L*)

EMISSÕES DE CO2 (WLTP) 134 G/KM;

CAPACIDADE DA BATERIA 0,96 KWH

(ÚTEIS: ND)

CAPACIDADE DO DEPÓSITO 60 L

AUTONOMIA 983 KM (1176 KM *)

COMP./LARG./ALT. 5,06 / 1,90 / 1,51 (M)

DISTANCIA ENTRE EIXOS 2,99 (M)

BAGAGEIRA 520 (L)


TCO

PVP 81 064€

VR 46 044€

DEP 35 020€

MAN 744€

CUST COMB 6920€

UTILIZ 42 684€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

1104 € / 72 MESES / 15 000 KM

CARATERÍSTICAS

INOVADORAS

O 520d goza ainda de uma outra vantagem

que é um comportamento dinâmico equilibrado

graças a uma construção que mantém

as caraterísticas típicas da BMW, nomeadamente

uma distribuição equitativa do peso

entre os dois eixos. Entretanto, a pequena

ajuda do motor elétrico de 11 cv do sistema

híbrido, alojado junto à caixa de velocidades

automática de oito velocidades, potencia as

prestações sem que isso comprometa os

consumos. A gestão da caixa permite que o

escalonamento aproveite ao máximo as características

de binário versus potência, ao

ponto do acelerador responder prontamente

e de contribuir para recuperações muito rápidas

tornando a condução segura, confiante e

agradável qualquer que seja o cenário de utilização.

Para isso contribui também a relação

peso/potência de 9,3 Kg/cv.

Passando ao interior destacamos o conforto

graças a uma qualidade de construção que

valoriza o silêncio a bordo e o prazer de utilização.

No tablier encontramos duas grandes

telas digitais (BMW Curved Display), uma que

de 12,3" que suporta a instrumentação e outra

de 14,9" do sistema multimédia, controlado

agora por um sistema operativo mais evoluído.

Para facilitar a sua utilização. a seleção rápida

(QuickSelect) permite aceder diretamente às

funções sem ter que passar por submenus.

Este sistema operativo também oferece uma

gama mais ampla de conteúdos de informação

e entretenimento e ciclos mais rápidos

de atualizações. A experiência de condução,

assim como o ambiente no interior pode-se

mudar consoante os modos de condução

(Sport, Efficient, Relax, Expressive, Digital

Art e Personal). Das caraterísticas familiares

destacamos para finalizar a habitabilidade e

a mala de 520 litros de capacidade. /

PREÇO / CUSTOS DE UTILIZAÇÃO

EMISSÕES / PESO POTÊNCIA

DIESEL MILD-HYBRID

O motor diesel de quatro cilindros conta com

uma pequena, mas preciosa, ajuda elétrica


ENSAIO

MERCEDES-BENZ E 220 D

CLASSE EXECUTIVA

Confortável, espaçoso e pleno de tecnologia, o Mercedes Classe

E nunca esteve tão próximo do Classe S. Com o motor 220 d

promete mais de 1000 km entre reabastecimentos

TEXTO RICARDO MACHADO FOTOS GONÇALO MARTINS

Maior, mais confortável e, sobretudo,

mais refinado, o Mercedes-

Benz Classe E está cada vez mais

próximo do Classe S. A 11ª geração

do executivo da Mercedes partilha

a plataforma MRA2 com Classe S, GLC e

C, mas aponta baterias aos suspeitos do

costume: BMW Série 5, Audi A6 e Jaguar

XF. Enquanto aguarda pelo fim anunciado

dos motores térmicos, o Classe E mantém-

-se fiel aos blocos de quatro cilindros, com

a incontornável ajuda elétrica.

Esta tem a forma de um motor gerador de

23 cv no E 200 e E 220 d. O E 330 e, com

chegada prevista até ao final de 2023, conjuga

um bloco a gasolina de 204 cv com um

motor elétrico de 129 cv para atingir 313

cv de potência combinada e anunciar 118

km de autonomia. É um valor considerável,

mas o E 220 d anuncia dez vezes mais com

um único depósito de gasóleo.

Como reproduções à escala de um mesmo

modelo, as classes C, E e S da Mercedes encaixam

com perfeição umas nas outras. As

diferenças são feitas pelas grelhas e óticas,

que no caso do Classe E reproduzem uma

versão estilizada da estrela da Mercedes nos

farolins traseiros. A qualidade de construção

mantém-se irrepreensível. As folgas são mínimas

e uniformes, os cromados têm toque

metálico e as portas fecham com solidez.

Com mais 10 mm de espaço para as pernas

nos lugares traseiros e 25 mm de largura ao

nível dos cotovelos, o interior do Classe E

envolve os ocupantes numa bolha de conforto

e serenidade. Capaz de eliminar quase

por completo o trabalhar do motor Diesel, o

isolamento é próximo da perfeição. Nem as

vibrações caraterísticas desta mecânica se

conseguem infiltrar no habitáculo.

Essencial para o conforto sobre todo o tipo

de pisos, a suspensão pneumática faz par-

te do Pack Engineering (3450 €). Tal como

o eixo traseiro direcional, capaz de reduzir

o diâmetro de viragem dos 11,6 para os

10,8 metros. Se equipado com molas de

aço, conta com amortecimento adaptativo.

HYPERSCREEN É OPÇÃO

Contando com a ajuda do motor elétrico de

23 cv nos arranques, bloco de dois litros e 197

cv revela-se bastante progressivo. Com nove

velocidades, a caixa automática tem muita

margem para manter os 440 Nm de binário

no regime ideal, entre as 1800 e as 2800 rpm.

Sentar ao volante equivale a mergulhar no

universo virtual conhecido do EQS. Mas nem

tudo é de série. O MBUX Superscreen, versão

à escala do Hyperscreen estreado no

EQS, com câmara de selfies e ecrã para o

passageiro custa 1850 €. O sistema operativo

é intuitivo, com menus lógicos e de

boa leitura. Preferíamos controlos mecâni-


cos para a climatização, mas é uma questão

de gosto. Tal como o volante, gostamos

mais do anterior. Enquanto ligação ao eixo

dianteiro, o volante é tão filtrado como a

suspensão. O E220 d parece navegar por

mares permanentemente calmos. O eixo

traseiro direcional transmite uma leveza

adicional à traseira, que parece flutuar

ao sabor da direção. Se o refinamento é o

ponto forte do Classe E, a economia é um

argumento do E 220 d. Mais do que o preço

competitivo, são os consumos que marcam

a diferença. Mesmo gastando 5,7 l/100 km

em vez dos 4,8 l/100 km anunciados, continua

a ser um resultado interessante para

uma berlina com perto de duas toneladas. /

CONFORTO E

SERENIDADE

O interior envolve

os ocupantes num

ambiente de conforto

e serenidade.

A qualidade de

construção é

irrepreensível. O

MBUX Hyperscreen

está disponível,

mas integra a lista

de opcionais. A

habitabilidade nos

lugares traseiros é

bastante generosa.

Já o acesso aos

mesmos é mais

difícil. A versão

estilizada da estrela

é reproduzida nos

farolins traseiros

MERCEDES-BENZ

E 220 D

PREÇO 66.950 €

(95.907 € - UNIDADE ENSAIADA)

MOTOR DIESEL 4 CIL., 1983 CC

POTÊNCIA 197 CV ÀS 3600 RPM

BINÁRIO 440 NM ÀS 1800 - 2800 RPM

TRANSMISSÃO TRAS. AUTO, 8 VEL.

COMP./LARG./ALT. 4,95/1,88/1,47 M

DIST. ENTRE EIXOS 2,96 M

PESO 1915 KG

MALA 540 L

ACEL. 0 – 100 KM/H 8,6 S

VEL. MAX. 238 KM/H

CONSUMO WLTP 4,8 (5,7*) L/100 KM

EMISSÕES CO2 WLTP 125 G/KM

IUC 235,26€*

MEDIÇÕES TURBO FROTAS & COMERCIAIS

TCO

PVP 95.907€

VR 54.475€

DEP 41.432€

MAN 1663€

CUST COMB 6639€

UTILIZ 49.734€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

949 € / 72 MESES / 15.000 KM

CONFORTO / CONSUMO

ACESSIBILIDADE TRASEIRA


ENSAIO

MAZDA CX-60 3.3 E-SKYACTIV D 200 CV HOMURA

CONTRA A CORRENTE

O maior SUV da Mazda recebe um motor diesel de 3,3 litros com 200

cv que vai contra a corrente atual da indústria. A elevada cilindrada e a

homologação como Classe 2 penalizam custos de utilização


Enquanto muitas marcas anunciam

que vão deixar de comercializar veículos

com motores de combustão,

começando pelos diesel, a Mazda

decidiu remar contra a maré e lançou um

novo propulsor deste tipo, o e-Skyactiv D.

Os japoneses alegam que este bloco diesel

de seis cilindros em linha e 3283 cc já

está preparado para receber evoluções que

permitam cumprir a futura norma Euro 7.

O motor diesel foi estreado no CX-60, o

maior SUV da gama Mazda, Com um comprimento

de 4,75 metros carateriza-se por

apresentar um capot longo que estende a

secção dianteira para maior proteção dos

peões em caso de impacto. Todavia, esta

opção de segurança foi “recompensada”

em Portugal com a classificação de classe

2 nas portagens das autoestradas, penalizando

consideravelmente os custos de

utilização, que é precisamente o ambiente

para o qual este modelo está mais vocacionado,

pelas suas dimensões, habitabilidade

e tipo de motorização.

Na versão de tração traseira, o motor diesel

de seis cilindros desenvolve uma potência

de 200 cv e conta com o apoio de um sistema

micro-híbrido de 48V, que inclui um

motor elétrico de 17 cv e 153 Nm de binário,

montado no interior da caixa automática

de oito velocidades. Aquela solução permite

desligar o motor em certas circunstâncias

para ajudar a baixar consumos e emissões.

Neste capítulo, outra ajuda preciosa é dada

pelo sistema seletivo de combustão no interior

da câmara, onde existem duas áreas

distintas, ao mesmo tempo que o sistema

de injeção permite uma pulverização mais

homogénea e sequencial. No que se refere

a consumos, o computador de bordo regis-

tou uma média de 6,2 l/100 km durante o

ensaio (1,2 litros mais do que o anunciado).

Se em circuito extra-urbano é possível

obter valores na ordem dos 4,5 l/100 km,

em circuito urbano dificilmente baixa dos

7,0 l/100 km. Por outro lado, a autonomia

é um dos grandes argumentos do CX-60

e-Skyactiv D, podendo chegar aos 900 km.

ESPAÇO PARA TODOS

A longa distância entre-eixos de 2,87 metros

permitiu disponibilizar uma habitabilidade

bastante generosa para cinco ocupantes

e também uma bagageira com um

volume útil de 570 litros, podendo chegar

aos 1726 litros com o rebatimento dos bancos

traseiros. A qualidade de construção no

nível de equipamento Homura está acima

da média. O painel de bordo é dominado por

linhas horizontais e as dimensões genero-


MAZDA CX-60

3.3 E-SKYACTIV D

(200 CV) 8AT HOMURA

PREÇO 80.908 EUROS

MOTOR DIESEL 6 CIL., 3283 CC

POTÊNCIA 200 CV ÀS 3000-4200

RPM

BINÁRIO 450 NM ÀS 1400 - 3000

RPM

TRANSMISSÃO DIANTEIRA AUTO,

8 VEL.

COMP./LARG./ALT. 4,75/1,89/1,69 M

DIST. ENTRE EIXOS 2,87 M

PESO 1957 KG

MALA 570 – 1726 L

ACEL. 0 – 100 KM/H 8,4 S

VEL. MAX. 212 KM/H

CONSUMO WLTP 5,0 (6,2*) L/100 KM

EMISSÕES CO2 WLTP 130 G/KM

IUC 628,75€


AMBIENTE

PREMIUM

A qualidade de

construção está ao

nível das marcas

premium alemãs. O

monitor central de

10,3" encontra-se

no topo da consola

central, mas o

acesso é efetuado

por um comando

giratório. localizado

entre os bancos

dianteiros. Espaço

não falta atrás

TCO

PVP 80 908€

VR 45 956€

DEP 34 952€

MAN 978€

CUST COMB 8576€

UTILIZ 44 697€









FINANCIANENTO

LEASEPLAN

1385€ / 72 MESES / 15.000 KM

ESPAÇO / CONFORTO

PREÇO / CLASSE 2

sas da consola central sublinham a sensação

de espaço a bordo. A Mazda considera

que os ecrãs táteis distraem o condutor

e, por esse motivo, o monitor central de

10,3” é controlado por um comando giratório

na consola. O painel de instrumentos

apresenta as mesmas dimensões, sendo

complementado por um head-up display.

Em termos de preços, o CX-60 3.3 e-Skyactiv

D de 200 cv é proposto a partir de 75.258

euros. Na versão mais equipada Homura,

com Comfort Pack, Convenient & Sound

Pack, Drive Assistance Pack e Panoramic

Sunroof Pack, o valor sobe para os 80.908

euros. Não obstante as suas inegáveis qualidades,

esta proposta revela-se desajustada

para a realidade nacional, já que a elevada

cilindrada penaliza o preço, enquanto

a classificação como Classe 2 agrava os

custos de utilização em auto-estrada. /


SALÃO

SOLUTRANS

MAIOR DE SEMPRE

Além de ter sido a maior de sempre, a edição de 2023 do Solutrans também

foi escolhida para estreias mundiais e primeiras apresentações ao público.

Irreversível parece ser a tendência para a eletrificação



TRANSIÇÃO

JÁ COMEÇOU

Com exceção do

novo Ford Trucks

F-Line, quase

todas as marcas

apresentaram

soluções

alternativas,

destacando-se o

DAF XB Electric, MAN

eTGX, Mercedes-

Benz eActros 600,

Irizar ie truck e Iveco

S-Way equipado

com notor motor

mutienergias que

no caso da série

especial Metallica

usa gás natural

veicular

S

e dúvidas existissem

quanto à tendência

da indústria relativamente

à eletrificação

dos veículos

comerciais de mercadorias,

ligeiros e

pesados, estas ficariam

totalmente

dissipadas durante uma visita à edição de

2023 do Solutrans, evento que se realizou

na cidade francesa de Lyon. Quase todas

as marcas estavam presentes com veículos

elétricos e em alguns stands já nem

tinham expostos modelos diesel. Isto não

significa que os motores de combustão irão

desaparecer porque algumas marcas já fizeram

saber que estão a trabalhar neste

tipo de solução, mas utilizando hidrogénio

como combustível.

Nesta edição estiveram presentes 1100

expositores, o que constituiu um aumento

de 10% face a 2021 e um novo recor-

de. Do total, 41% eram novos expositores.

O número de visitantes também cresceu

28% para 63 400, sendo que 28% eram

estrangeiros, oriundos de 20 países, destacando-se

a Itália, Espanha, Bélgica,

Alemanha, Turquia, Suíça e Países Baixos.

O presidente da entidade organizadora FFC

- Federação Francesa de Carroçadores

Patrick Coltron chegou mesmo a reivindicar

durante o jantar de gala que o Solutrans já

era o maior salão de veículos comerciais de

mercadorias da Europa, superando mesmo

o IAA Transportation de Hannover.

À semelhança de edições passadas, o

Solutrans voltou a ser o local escolhido

para a entrega dos prémios internacionais

durante a noite de gala: International Pick-

Up Award de 2024-2025, repartido entre

a Ford Ranger e a Volkswagen Amarok;

International Van of the Year 2024 ganho

pela Ford Transit Custom; Truck Innovation

2024 atribuído ao Projeto MAN Anita e o

International Truck of the Year 2024 con-


SALÃO

SOLUTRANS

PRÉMIOS

Na gala do Solutrans

foram entregues

os troféus do

International

Pick-Up Award à

Volkswagen Amarok

e Ford Ranger,

assim como do

International Van

of the Year ao Ford

Transit Custom e

Internacional Truck

of the Year ao Volvo

FH Electric

PRIMEIRAS

APARIÇÕES

Ford Transit Courier,

E-Transit Custom,

Renault Master,

Renault Trucks

Oxygen e novo Fiat

eDucato fizeram as

primeiras aparições

públicas

quistado, pela primeira vez, por um camião

elétrico a bateria: o Volvo FH Electric.

A edição de 2023 do Solutrans foi igualmente

palco para algumas estreias mundiais.

Uma delas foi a da quarta geração

da Renault Master, que recebe uma plataforma

nova mutienergias e estará disponível

em várias carroçarias e comprimentos.

A Ford Trucks também escolheu

o evento para apresentar, pela primeira

vez, a nova gama F-Line, que virá substituir

a já “velhinha” Cargo. A oferta irá compreender

tractores de estrada 4x2, rígidos

de distribuição pesada 6x2 e veículos de

construção 4x2, 6x2 e 6x4. A nova gama

vai receber motores diesel de nove e treze

litros que vão oferecer níveis de potência

de 330 cv, 420 cv e 450 cv. A Ford Trucks

referiu que está a trabalhar num motor de

combustão a hidrogénio que vai funcionar

em ciclo Otto.

Poucos dias após a estreia mundial em

Barcelona, a Iveco apresentou toda a nova

gama em Lyon, que estará disponível em

sete soluções tecnológicas diferentes:

Biodiesel, HVO, BioCNG, BioGNL, BEV, F-Cell

e H2 ICE. A principal novidade era o S-Way,

que será proposto em versões diesel, a biogás

e elétrica. Um dos veículos expostos

desta gama era a série especial Metallica,

equipada com motor a biogás de 500 cv.

ELETRIFICAÇÃO PESADA

No espaço da MAN, a principal novidade

era o novo camião elétrico de longo curso

eTGX, que irá oferecer uma autonomia

diária de até 800 quilómetros e estará preparado

para receber carregamentos a 750

kW, permitindo recuperar a capacidade da

bateria em cerca de 30 minutos. O motor

elétrico estará disponível, em função da

configuração, em níveis de potência de 245

kW a 400 kW (333 cv a 544 cv), associado

a uma caixa MAN TipMatic, com duas ou

quatro velocidades. Cada veículo poderá

receber entre três a seis packs de bateria.

O Solutrans também foi palco para a primeira

apresentação ao público do Mercedes-

Benz eTruck 600, que anuncia uma autonomia

de até 500 km, com três packs de

bateria. A Irizar revelou a nova geração do

ie truck, que recebe uma nova plataforma

com um pack de bateria até 510 kWh. A

Renault Trucks tinha em exposição o protótipo

Oxygen, um camião elétrico de 16

toneladas concebido para logística urbana.

Por sua vez, a DAF Trucks também aproveitou

o certamente para revelar o XB Electric,

que será proposto em três versões (12, 16

ou 19 toneladas), equipado com motor elétrico

com 120 kW ou 190 kWh alimentado

por packs de bateria com capacidade de

141 kWh a 282 kWh. Autonomia máxima

pode chegar aos 350 km.

Nos ligeiros de mercadorias, referência

para a Ford que apresentou os novos

Transit Courier e E-Transit Custom, e para

a Stellantis que fez a estreia ao público da

mais recente atulização do Fiat e-Ducato,

equipado com a nova bateria de 110

kWh, que possibilita uma autonomia de

até 420 km. /


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