Figura 19 - Vista geral <strong>da</strong> colhedora <strong>de</strong> espigas <strong>de</strong> milho ver<strong>de</strong> Figura 20 - Vista superior <strong>da</strong> plataforma <strong>de</strong> colheita <strong>de</strong> milho ver<strong>de</strong> Figura 21 - Espigas no <strong>de</strong>pósito <strong>da</strong> colhedora <strong>de</strong> milho ver<strong>de</strong> Figura 22 - Depósito <strong>de</strong> espigas <strong>da</strong> colhedora <strong>de</strong> milho ver<strong>de</strong> 13
Nome <strong>da</strong> inovação: CULTIVADOR À TRAÇÃO MANUAL Nome do inventor: João Magieiro. Profissão do inventor: agricultor. Local: Chácara 316 A, Altônia. Telefone para contato: (44) 3659-1480 Histórico <strong>da</strong> inovação: o produtor possuía um equipamento à tração animal, mas, em algumas situações, era inviável o uso do animal, principalmente em canteiros <strong>de</strong> olerícolas. Desse modo, procurou <strong>de</strong>senvolver uma inovação que permitisse realizar o serviço sem a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> do animal. Fabricantes: o próprio produtor construiu para seu uso, mas já existem muitos outros utilizando o mesmo equipamento construído em pequenas oficinas locais. Proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> industrial: direitos não requeridos. Descrição do funcionamento <strong>da</strong> inovação: o cultivador possui uma estrutura metálica com uma ro<strong>da</strong> <strong>de</strong> bicicleta, sem pneu, fixa na sua parte frontal, e uma haste cultivadora atrás <strong>da</strong> ro<strong>da</strong>. A outra extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> estrutura apresenta 2 rabiças para o operador controlar a posição <strong>de</strong> trabalho do cultivador e empurrá-lo. A haste usa<strong>da</strong> po<strong>de</strong> ser do tipo asa <strong>de</strong> andorinha, ou outro tipo qualquer, com diferentes tamanhos, e sua profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho po<strong>de</strong> ser ajusta<strong>da</strong> por meio <strong>de</strong> um suporte <strong>da</strong> haste disposto na posição vertical. A estrutura do cultivador é metálica e tubular, com diâmetro <strong>de</strong> ¾", o que o torna leve e resistente. Principais vantagens <strong>da</strong> inovação: em relação ao cultivo manual com enxa<strong>da</strong>, o rendimento do trabalho é muito maior, <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1,5 dia/alqueire com a inovação e 3 dias/alqueire com a enxa<strong>da</strong>. O equipamento tem rendimento semelhante ao <strong>de</strong> tração animal, com a vantagem <strong>de</strong> fazer o serviço em canteiros e pequenos arremates <strong>de</strong> ruas <strong>de</strong> café e outros on<strong>de</strong> o animal não po<strong>de</strong> ser usado. O equipamento funciona perfeitamente na eliminação <strong>de</strong> plantas <strong>da</strong>ninhas com até três pares <strong>de</strong> folhas, e a haste po<strong>de</strong> ser substituí<strong>da</strong> conforme a variação <strong>de</strong> terreno e plantas ocorrentes. O serviço ren<strong>de</strong> muito mais, capinando-se vários canteiros trocando apenas a haste <strong>de</strong> cultivo. Problemas verificados no uso <strong>da</strong> inovação: não foram i<strong>de</strong>ntificados problemas, uma vez que o cultivo po<strong>de</strong> ser realizado in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> e do tipo <strong>de</strong> solo. A<strong>de</strong>quação à Agricultura Familiar: o custo <strong>da</strong> inovação gira em torno <strong>de</strong> R$ 100,00; é fácil <strong>de</strong> manusear e eficiente, o que a torna muito a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> à Agricultura Familiar, seja em culturas <strong>de</strong> grãos, em lavouras <strong>de</strong> café, seja, especialmente, para canteiros <strong>de</strong> olerícolas, po<strong>de</strong>ndo vir a ter um amplo mercado. 14