11.01.2013 Views

A – daina, arba pateikta dainos versija labiau skirta Capoeira de ...

A – daina, arba pateikta dainos versija labiau skirta Capoeira de ...

A – daina, arba pateikta dainos versija labiau skirta Capoeira de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Taupymo sumetimais, iš šito failo išimti beveik visi nebūtini paaiškinimai, ištrinti dainų autoriai, trumpinti<br />

priedainiai, dainų pavadinimai ir pan. Solo tekstas beveik niekur (išskyrus corridas, kur didžioji dalis teksto<br />

kartojasi ir šiaip ar taip dažniausiai yra improvizuojama) netrumpintas, tuo tikslu, kad, jei kas iš print versijos<br />

mokysitės solo tekstą, nieko neprarastumėte... Ne be rankyčių esat <strong>–</strong> jei pamatysit, kad solo tekstas ar dar<br />

kažkas jums yra nereikalinga, susitrumpysit patys, tik žiūrėkit, patikrinkit po to, kad kur <strong>dainos</strong> tarpusavy<br />

nesuliptu �<br />

Visi paaiškinimai, komentarai ir daug svarbios informacijos yra originalioj versijoj, todėl ja būtina skaityt!<br />

TURINYS<br />

LADAINHAS<br />

1. Arte Secular (A&B)<br />

2. Bahia Axé (B&R)<br />

3. Eu Já Vivo Enjoado (A)<br />

4. Mestre Bimba Ele Morreu (A)<br />

5. Pareço Ganga Zumbi (A)<br />

6. Sauda<strong>de</strong> (A)<br />

7. Sauda<strong>de</strong> do Mestre Wal<strong>de</strong>mar (B)<br />

LOUVAÇÃO<br />

CORRIDOS, QUARDAS E OUTRAS CANÇÕES<br />

1. Abalou <strong>Capoeira</strong><br />

2. A Bananeira Caiu<br />

3. ABC da <strong>Capoeira</strong> (Eu não sei ler)<br />

4. A Benguela Chamou pra Jogar (B)<br />

5. A Canoa Virou Marinheiro<br />

6. Adão, Adão<br />

7. A<strong>de</strong>us (Boa Viagem) (B&R)<br />

8. A<strong>de</strong>us (Boa Viagem) (B&A)<br />

9. A Hora É Essa<br />

10. Ai ai ai ai (A)<br />

11. Ai ai ai ai (B&R)<br />

12. Ai, Ai, Aidê<br />

13. A Lapa<br />

14. A Manteiga Derramou<br />

15. A Onça Morreu o Mato É Meu (A)<br />

16. Apanha a Laranja no Chão (A)<br />

17. Areia (B)<br />

18. Aruanda ê (B&R)<br />

19. Avisa Meu Mano (<strong>Capoeira</strong> Mandou Me Chamar)<br />

20. Bahia Que Tem Dendé<br />

21. Beira Mar Ioiô (A&B)<br />

22. Berimbau do Mestre Wal<strong>de</strong>mar (Viola <strong>de</strong><br />

Wal<strong>de</strong>mar) (B)<br />

23. Berimbau Viola (B)<br />

24. Bom Jesus da Lapa<br />

25. Cajueiro<br />

26. Caiman<br />

27. Camungerê (A)<br />

28. Canarinho da Alemanha (A)<br />

29. <strong>Capoeira</strong> Abadá (R)<br />

30. <strong>Capoeira</strong> Antiga (B)<br />

31. <strong>Capoeira</strong>, É da Nossa Cor (B&R)<br />

32. Chora Menino (Neh Neh Neh)<br />

33. Chuê Chuá (Folha Seca)<br />

34. Dá no Nêgo<br />

35. Dendê Maré<br />

36. Dona Maria Como Vai Você?<br />

37. Dona Maria do Camboatá (A&B)<br />

38. Eu Pisei na Cobra Ver<strong>de</strong><br />

39. Eu Sou Angoleiro (A)<br />

40. Eu Tava na Bahia<br />

41. É <strong>de</strong> Ioiô, É <strong>de</strong> Iaiá (A)*<br />

42. É Gostozo <strong>de</strong> Jogar*<br />

43. É Só Prestar Atenção<br />

44. Ê <strong>Capoeira</strong>, Ê Capoeirá<br />

45. Ê Paraná<br />

46. Foi no Clarao da Lua<br />

47. Gunga É Meu<br />

48. Hoje Tem <strong>Capoeira</strong> (R)<br />

49. Iaiá Ioiô (R)<br />

50. Jogar <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola (A)<br />

51. Jogo Arrepiado<br />

52. La la ê la ê la (B)<br />

53. Lá na Bahia<br />

54. Lei Áurea<br />

55. Lemba ê (A)<br />

56. Leva, Morena Me Leva<br />

57. Luanda ê (Ô lelê)<br />

58. Mãe Amanhã Eu Vou<br />

59. Marinheiro Só (A,B,R&S)<br />

60. Mas a Roda Parou (Quando o Meu Gunga Quebrou)*<br />

61. Menino É Bom<br />

62. Meu Berimbau Me Falou (A&B)<br />

63. Movido Pela <strong>Capoeira</strong><br />

64. Mulher Na Roda*<br />

65. Na Aruanda *<br />

66. Na Bahia Tem (Vou Mandar Buscar)<br />

67. Na Roda Vai Começar (Le le le le leo)<br />

68. Na Vida Se Cai<br />

69. Nega Que Ven<strong>de</strong> Aí? (A&B)<br />

70. Nega, Nega (A&B) (Mes dažniausiai dainuojam<br />

hibridine versiją <strong>–</strong> tarp šitos ir tos, kuri užrašyta<br />

skyriuje “MESTRE MUSEU KURYBA” (priedainis <strong>–</strong> kaip<br />

ten))<br />

71. Nego Nego Nego Nego Nego (B&R)<br />

72. Noite <strong>de</strong> Sauda<strong>de</strong> (A&B)<br />

73. Noite Sem Lua (A&B)<br />

74. No Mercado Mo<strong>de</strong>lo Tem Acarajé<br />

75. O Homem, Que Eu Matei<br />

76. Oi Iaiá Mandou<br />

77. Olá ola ê (A&B)<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


78. Olha o Nêgo Sinhá<br />

79. O Que É Berimbau?<br />

80. Parabéns Pra Você (Gimtadienio <strong>daina</strong>)<br />

81. Paranà (Ô Ligeiro) (R)<br />

82. Paranauê<br />

83. Paz<br />

84. Pega na Galha do Boi<br />

85. Peito Vazio<br />

86. Pot-pourri <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong> (Esquidindau :D) (B,R&S)<br />

87. Quando Chego Mercado Mo<strong>de</strong>lo<br />

88. Quem Nunca Viu (FICAG himnas)<br />

89. Quem Vem Lá, Sou Eu<br />

90. Quero Ver Girar (=Gera) a Lua (B&R)*<br />

91. Rainha do Mar (Mora Iemanjá) (B&R)<br />

92. Roda É Boa<br />

93. Roda Maravilhosa (Lá lauê lauê lauê laua) (B&R)<br />

94. Saci Perere (A&B)<br />

95. Sai, Sai, Catarina<br />

96. Santa Maria Mãe <strong>de</strong> Deus (A&B)<br />

97. Sim e Não<br />

98. Senhor São Bento<br />

99. Solta a Mandinga<br />

100. Tem Dendê<br />

101. Tim Tim Tim, Lá Vai Viola<br />

102. Totonho <strong>de</strong> Maré<br />

103. Topei, Quero Ver Cair (Oa, oaê)<br />

104. Vai Jogar, Moleque*<br />

105. Valha-me Deus, Senhor São Bento<br />

106. Vem Cá*<br />

107. Venho da Bahia Pra Lhe Ver<br />

108. Xô Xô Meu Canario<br />

109. Zumbi<br />

110. Zum, Zum, Zum, <strong>Capoeira</strong> Mata Um!<br />

111. Zum, Zum, Zum (On<strong>de</strong> tem marimbondo)<br />

SAMBA, MACULELÊ, PUXADA DE REDE<br />

1. Bate palmas, Luana (S)<br />

2. Boa Noite, Bom Dia (M)<br />

3. Casca <strong>de</strong> Coco (S)<br />

1<br />

4. Eu Vim na Hora Ê (M)<br />

5. Le le le Baiana (S)<br />

6. Marinheiro Só (A,B,R&S)<br />

7. Minha Jangada Vai Sair pro Mar (P)<br />

8. Na Beira do Mar (S)*<br />

9. Na Praia <strong>de</strong> Amaralina (S)<br />

10. Oi lé, lé lé lé, oi lé, la la la (S)<br />

11. Pomba na Areia (S)<br />

12. Pot-pourri <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong> (Esquidindau :D) (B,R&S)<br />

13. Samba <strong>de</strong> Mulher É (S)*<br />

14. Samba Lelê (S)<br />

15. Sereia, Sereia (S)<br />

16. Sinhô, Dono da Casa (M)<br />

17. Sou Eu Maculelê (M)<br />

18. Tê tê tê, Olha, Tê tea (Bom Jesus da Maria) (M)<br />

19. Tindolelê Auê Cauiza (M)<br />

MESTRE MUSEU KŪRYBA<br />

1. Baraúna Caiu<br />

2. Batuquero<br />

3. Clareia<br />

4. Mandingueiro<br />

5. Menino Pé no Chão<br />

6. Nega Nega (Versija, kurią dainuoja Mestre Museu.<br />

Šiek tiek skiriasi ne tik tekstas, bet ir solisto partijos<br />

melodija, ritmika. Mes dažniausiai dainuojam<br />

hibridine versiją <strong>–</strong> tarp šitos ir tos, kuri užrašyta<br />

kitam skyriuje (priedainis <strong>–</strong> kaip čia))<br />

7. Sinhazinha<br />

8. Venha Ver (dėl solo melodijos 100% neesu<br />

įsitikinus)<br />

9. Zumbi Guerreiro<br />

10. ???* (Mūsų Mestres <strong>daina</strong>vo per Dança Afro, bet<br />

pagal ritmika gali būti ir Puxada <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> ar šiaip<br />

neaiškios paskirties <strong>daina</strong>. Autoryste greičiausiai<br />

priklauso vienam iš mūsų meistrų)<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


LADAINHAS<br />

1. Arte Secular (A&R)<br />

Gigi<br />

Mais um dia amanheceu<br />

Eu fiquei a perguntar<br />

Como foi que começou<br />

Essa arte secular<br />

Surgiu com a vonta<strong>de</strong><br />

De querer se libertar<br />

E hoje é no mundo inteiro<br />

Quem se apren<strong>de</strong> a jogar<br />

On<strong>de</strong> o rico vira pobre<br />

Sabe tocar e cantar<br />

E o pobre tem suas riquezas<br />

Sabe se valorizar<br />

Mais a verda<strong>de</strong> não é essa<br />

Nem eu sei pra lhe contar<br />

Tem coisas que eu entendo<br />

E não consigo explicar<br />

Sei que um dia era criança<br />

E ficava a procurar<br />

Muitas coisas que até hoje<br />

Continuo a buscar<br />

Roda <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong><br />

<strong>Capoeira</strong> a rodar<br />

Eu vou rodar o mundo<br />

Com essa arte <strong>de</strong> lutar<br />

Roda <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong> [H(=r)oda dţy Kapueira]<br />

<strong>Capoeira</strong> a rodar [Kapueir~a h(=r)oda(h)]<br />

Eu vou rodar o mundo<br />

Com essa arte <strong>de</strong> lutar<br />

Roda <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong><br />

<strong>Capoeira</strong> a rodar<br />

Eu vou rodar o mundo<br />

Com essa arte <strong>de</strong> lutar<br />

Roda <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong><br />

<strong>Capoeira</strong> a rodar<br />

Eu vou rodar o mundo<br />

Com essa arte <strong>de</strong> lutar...<br />

2. Bahia Axé (R)<br />

Io ioioioioo<br />

Ioioioioo<br />

Ioioioioo (ioio)<br />

Io ioioioioo<br />

Ioioioioo<br />

Ioioioioo...<br />

Que bom<br />

Estar com você<br />

Aqui nesta roda<br />

Com este conjunto<br />

1<br />

Bahia axé, axé Bahia<br />

Bahia axé, axé Bahia [Bahij~ašé, ašé Bahija]<br />

(Balança axé, axé Balança<br />

Balança axé, axé Balança [Balans~ašé, ašé<br />

Balansa])<br />

O vento<br />

Que sopra tão lindo<br />

Entre os coqueirais<br />

Isso é <strong>de</strong>mais<br />

Io ioioioioo<br />

Ioioioioo<br />

Ioioioioo (ioio)<br />

Io ioioioioo<br />

Ioioioioo<br />

Ioioioioo (ioio)<br />

Io ioioioioo<br />

Ioioioioo<br />

Ioioioioo...<br />

3. Eu Já Vivo Enjoado (A)<br />

Eu já vivio enjoado<br />

De viver aqui na terra<br />

O mamãe eu vou pra lua<br />

Falei com a minha mulher<br />

Ela então me respon<strong>de</strong>u:<br />

”Nós vamos se Deus quiser<br />

Vamos fazer um ranchinho<br />

Todo feito <strong>de</strong> sapé<br />

Amanhã ás sete horas<br />

Nós vamos tomar café”<br />

O que eu nunca acreditei<br />

Nem posso me conformar<br />

Que a lua venha a terra<br />

Que a terra venha á lua<br />

Tudo isso é conversa<br />

Pra comer sem trabalhar<br />

Ó senhor, amigo meu<br />

Escute o meu cantar<br />

Quem é dono não ciúma<br />

Quem não é quem enciúma<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

É hora é hora<br />

Iê, é hora é hora, camará [Iê, é or~é ora, kamará]<br />

Iê, vamos embora<br />

Iê, vamos embora, camará [Iê, vamuz~imbora,<br />

kamará]<br />

Pela (Iê pra) barra fora<br />

Iê, pela (pra) barra fora, camará [Iê, pela (pra)<br />

bar(=h)a fora, kamará]<br />

Iê, viva meu Deus


Iê, viva meu Deus, camará [Iê, viva meu Deus,<br />

kamará]<br />

Iê, viva meu Mestre<br />

Iê, viva meu Mestre, camará [Iê, viva meu<br />

Meistr(i), kamará]<br />

Iê, quem me ensinou<br />

Iê, quem me ensinou, camará [Iê,<br />

kei(n)~m~insynou, kamará]<br />

Iê, dá volta ao mundo<br />

Iê, dá volta ao mundo, camará [Iê, da volt~au<br />

mund(u), kamará]<br />

Iê, que o mundo <strong>de</strong>u<br />

Iê, que o mundo <strong>de</strong>u, camará [Iê, qe~o mundu<br />

<strong>de</strong>u, kamará]<br />

Iê, que o mundo dá<br />

Iê, que o mundo da, camará [Iê, qe~o mundu da,<br />

kamará]<br />

4. Mestre Bimba Ele Morreu (A)<br />

Mestre Bimba ele morreu<br />

Mestre Bimba ele morreu<br />

Mas no coração do povo<br />

Ele nunca faleceu<br />

Deus te ponha em bom lugar<br />

Esse homem varonil<br />

Que <strong>de</strong>ixou a capoeira<br />

Para o povo do brasil<br />

Meu senhor amigo meu<br />

Meu senhor amigo meu<br />

Me contou uma história<br />

<strong>Capoeira</strong> hoje em dia<br />

É a arte é a glória, camará<br />

Iê, viva meu mestre<br />

Iê, viva meu Mestre, camarà [Iê, viva meu<br />

Meistr(i), kamará]<br />

Iê, quem me ensinou<br />

Iê, quem me ensinou, camarà [Iê,<br />

kei(n)~m~insynou, kamará]<br />

Iê, da capoeira<br />

Iê, da capoeira, camarà [Iê, da kapueir(a),<br />

kamará]<br />

Iê, a malandragem<br />

Iê, a malandragem, camarà [Iê, a malandradţ(im),<br />

kamará]<br />

Iê, vamos embora<br />

Iê, vamos embora, camarà [Iê, vamuz~imbora,<br />

kamará]<br />

1<br />

5. Pareço Ganga Zumbi (A)<br />

Alguém me disse<br />

Que pareço Ganga Zumbi<br />

Óia lá, foi o Rei lá dos Palmares<br />

E outros já me disseram<br />

Que na outra encarnação<br />

Eu era rico, muito rico<br />

Que eu tinha muita fazenda<br />

E gran<strong>de</strong> canavial<br />

E eu era um bom patrão<br />

Só mulher eu tinha nove<br />

Só mulher eu tinha nove<br />

De ida<strong>de</strong> variada<br />

Mas agora o que eu tenho?<br />

Nem sequer tenho casa pra morar<br />

E nem dinheiro pra gastar<br />

Mas tenho a Graça Divina<br />

Que é minha companheira<br />

Óia, eu tenho a capoeira<br />

E essa gran<strong>de</strong> amiza<strong>de</strong><br />

Dentro do meu coração, camarada...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Iê, galo cantou<br />

Iê, galo cantou, camarà [Iê, galu kantou, kamará]<br />

Iê, cocoroco<br />

Iê, cocoroco, camarà [Iê, kokoroko(=u), kamará]<br />

Iê, viva meu Mestre<br />

Iê, viva meu Mestre, camarà [Iê, viva meu<br />

Meistr(i), kamará]<br />

Iê, quem me ensinou<br />

Iê, quem me ensinou, camarà [Iê,<br />

kei(n)~m~insynou, kamará]<br />

Iê, da capoeira<br />

Iê, da capoeira, camarà [Iê, da kapueir(a),<br />

kamará]<br />

Iê, a malandragem<br />

Iê, a malandragem, camarà [Iê, a malandradţ(im),<br />

kamará]<br />

Iê, jogue pra lá<br />

Iê, joga pra lá, camarà [Iê, ţioga pra la, kamará]<br />

Iê, jogue pra cá<br />

Iê, joga pra cá, camarà [Iê, ţioga pra ka, kamará]<br />

Iê, dá volta ao mundo<br />

Iê, dá volta ao mundo, camará [Iê, da volt~au<br />

mund(u), kamará]<br />

Iê, que o mundo <strong>de</strong>u<br />

Iê, que o mundo <strong>de</strong>u, camará [Iê, qe~o mundu<br />

<strong>de</strong>u, kamará]<br />

Iê, que o mundo dá<br />

Iê, que o mundo da, camará [Iê, qe~o mundu da,<br />

kamará]<br />

Iê, viva meu Deus<br />

Iê, viva meu Deus, camarà [Iê, viva meu Deus,<br />

kamará]


6. Sauda<strong>de</strong> (A)<br />

A sauda<strong>de</strong><br />

No coração do capoeira<br />

É igual a uma rasteira, o iaia<br />

Faz o berimbau parar<br />

Oi então faz...<br />

Tocar um toque <strong>de</strong> angola<br />

On<strong>de</strong> o capoeira chora<br />

Mesmo sem querer chorar<br />

E ai se vê<br />

O lamento do guerreiro<br />

Sem rumo sem para<strong>de</strong>iro<br />

O poeta que aparece<br />

Ele se esquece<br />

Que é forte e perigoso<br />

Tira o lenço do pescoço<br />

E joga um verso no ar<br />

Que diz amor<br />

(Por) favor espere um pouco<br />

Não vá me trocar por outro<br />

Eu vim aqui já volto já...<br />

Iê, viva meu Deus<br />

Iê, viva meu Deus, camarà [Iê, viva meu Deus,<br />

kamarà]<br />

Iê, quem me criou<br />

Iê, quem me criou, camarà [Iê, qei(n)~mi crijou,<br />

kamarà]<br />

Iê, viva meu Mestre<br />

Iê, viva meu Mestre, camarà [Iê, viva meu Meistri,<br />

kamarà]<br />

Iê, quem me ensinou<br />

Iê, quem me ensinou, camarà [Iê,<br />

kei(n)~m~insynou, kamará]<br />

Iê, da capoeira<br />

Iê, da capoeira, camarà [Iê, da kapueir(a),<br />

kamará]<br />

Iê, a malandragem<br />

Iê, a malandragem, camarà [Iê, a malandradţ(im),<br />

kamará]<br />

(Que diz amor<br />

(Por) favor me-espere um pouco<br />

Não vá me trocar por outro<br />

Eu vim aqui já volto já [Eu vi aky ţia voltu ţia]<br />

Ê porfavor espere um pouco<br />

Eu vim aqui já volto já<br />

Olha amor, não faz me louco<br />

Eu vim aqui já volto já<br />

Ô iaiá, me-espere um pouco<br />

Eu vim aqui já volto já<br />

Não vá me trocar por outro<br />

Eu vim aqui já volto já ...)<br />

2<br />

7. Sauda<strong>de</strong> do Mestre Wal<strong>de</strong>mar (B)<br />

A Bahia hoje chora<br />

De aperto no coração<br />

Mestre Wal<strong>de</strong>mar foi embora<br />

Seu Wal<strong>de</strong>mar Da Paixão<br />

Berimbau silenciou <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />

Que não se acaba mais<br />

Do lendário capoeira<br />

Wal<strong>de</strong>mar Da Pero Vaz<br />

Angoleiro respeitado<br />

Fabricador <strong>de</strong> berimbau<br />

Nas rodas <strong>de</strong> capoeira<br />

Nunca vi tocar igual<br />

Mestre muito obrigado<br />

Do fundo do coração<br />

Hoje lhe agra<strong>de</strong>ço<br />

Por me dar inspiração<br />

Lê lê lê lê lê ô<br />

Mestre Wal<strong>de</strong>mar foi embora<br />

Lê lê lê lê lê ô<br />

E a Bahia hoje chora<br />

Lê lê lê lê lê ô<br />

Toco o berimbau viola<br />

Lê lê lê lê lê ô<br />

De sauda<strong>de</strong> eu vou embora<br />

Lê lê lê lê lê ô ...<br />

LOUVAÇÃO<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Iê, viva meu Deus<br />

Iê, viva meu Deus, camarà [Iê, viva meu Deus,<br />

kamarà]<br />

Iê, viva meu Mestre<br />

Iê, viva meu Mestre, camarà [Iê, viva meu Meistri,<br />

kamarà]<br />

Iê, quem me ensinou<br />

Iê, quem me ensinou, camarà [Iê,<br />

kei(n)~m~insynou, kamará]<br />

Iê, a malandragem<br />

Iê, a malandragem, camarà [Iê, a malandradţ(im),<br />

kamará]<br />

Iê, a capoeira<br />

Iê, a capoeira, camarà [Iê, a Kapueir(a), kamará]<br />

Iê, é <strong>de</strong> Angola<br />

Iê, é <strong>de</strong> Angola, camará [Iê, ė dţy Angola, kamará]<br />

Iê que vai fazer?<br />

Iê, que vai fazer, camará [Iê, ky vai faze(h),<br />

kamará]<br />

Iê com <strong>Capoeira</strong><br />

Iê, com <strong>Capoeira</strong>, camará [Iê, kou(n) Kapueir(a),<br />

kamará]


Iê, jogue pra lí<br />

Iê, jogue pra lí, camará [Iê, ţogi pra ly, kamará]<br />

Iê, jogue pr'aqui<br />

Iê, jogue pr'aqui, camará [Iê, ţogi pr‟aky, kamará]<br />

Ie, joga pra lá<br />

Ie, joga pra lá, camarav [Iê, ţoga pra la, kamará]<br />

Ie, joga pra cá<br />

Ie, joga pra cá, camara [Iê, ţoga pra ka, kamará]<br />

Iê, galo cantou<br />

Iê, galo cantou, camará [Iê, galu kantou, kamará]<br />

Iê, cocorocó<br />

Iê, cocorocó, camará [Iê, kokoroko(=u), kamará]<br />

É hora é hora<br />

Iê, é hora é hora, camará [Iê, ė or~e ora, kamará]<br />

Iê, chego agora<br />

Iê, chego agora, camará [Iê, šėgo agora, kamará]<br />

Iê, vamos embora<br />

Iê, vamos embora, camará [Iê, vamuz~imbora,<br />

kamará]<br />

Pela (Iê, pra) barra fora<br />

Iê, pela (pra) barra fora, camará [Iê, pela (pra)<br />

bar(=h)a fora, kamará]<br />

Iê, Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

Iê, Rio <strong>de</strong> Janeiro, camará [Iê, R(=h)yu dţy<br />

Ţianeir(u), kamará]<br />

Iê, Morro <strong>de</strong> São Paulo<br />

Iê, Morro <strong>de</strong> São Paulo, camará [Iê, Moru dţy São<br />

Paul(u), kamará]<br />

Iê, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />

Iê, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, camará [Iê, R(=h)yu<br />

Grandţ(i) du Sul, kamará]<br />

Iê, Minas Gerais<br />

Iê, Minas Gerais, camará [Iê, Mynas Ţėrais,<br />

kamará]<br />

Iê, Farol da Bahia<br />

Iê, Farol da Bahia, camará [Iê, Far(=h)ol da<br />

Bahija, kamará]<br />

Iê, dá volta ao mundo<br />

Iê, dá volta ao mundo, camará [Iê, da volt~au<br />

mund(u), kamará]<br />

Iê, que o mundo <strong>de</strong>u<br />

Iê, que o mundo <strong>de</strong>u, camará [Iê, qe~o mundu<br />

<strong>de</strong>u, kamará]<br />

Iê, que o mundo dá<br />

Iê, que o mundo da, camará [Iê, qe~o mundu da,<br />

kamará]<br />

Iê, água <strong>de</strong> beber<br />

Iê, água <strong>de</strong> beber, camara [Iê, agua dţy bėbe(r),<br />

kamará]<br />

Iê ferro <strong>de</strong> bater<br />

Iê, ferro <strong>de</strong> bater, camará [Iê, feru dţy bate(r),<br />

kamará]<br />

3<br />

Iê, aquin<strong>de</strong>rreis<br />

Iê, aquin<strong>de</strong>rreis, camará [Iê, akyn<strong>de</strong>reis, kamará]<br />

Iê, Aruandê<br />

Iê, Aruandê, camará [Iê, Aruandê, kamará]<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Iê, menino é bom<br />

Iê, menino é bom, camara [Iê, mynyn~é bom(=u),<br />

kamará]<br />

Iê, sabe jogar<br />

Iê, sabe jogar, camara [Iê, saby ţioga, kamará]<br />

Iê, tem fundamento<br />

Iê, tem fundamento, camara [Iê, ten‟<br />

fundament(u), kamará]<br />

Ele é cabeceiro<br />

Iê, é cabeceiro, camará [Iê, é kabėseir(u), kamará]<br />

Iê, ele é mandingueiro<br />

Iê, é mandingueiro, camará [Iê, é mandţyngeir(u),<br />

kamará]<br />

É hora é hora<br />

Iê, é hora é hora, camará [Iê, ė or~e ora, kamará]<br />

Iê, pra vadiar<br />

Iê, pra vadiar, camará [Iê, pra vadţyar, kamará]<br />

Iê, viva Brasil<br />

Iê, viva Brasil, camara [Iê, vyva Brazyl(=u),<br />

kamará]<br />

Iê, salve a Вahia<br />

Iê, salve a Вahia, camara [Iê, salv(i)~a Bahija,<br />

kamará]<br />

Ir, kaip sakoma, t.t.


CORRIDOS, QUARDAS E OUTRAS CANÇÕES<br />

1. Abalou <strong>Capoeira</strong><br />

Abalou <strong>Capoeira</strong> (=cachoeira [kašiueira]) abalou<br />

Abalou, <strong>de</strong>ixa abalar<br />

Abalou <strong>Capoeira</strong> abalou<br />

Mas abalou, <strong>de</strong>ixa abalar<br />

Abalou <strong>Capoeira</strong> abalou<br />

Ô abalou, vamos jogar<br />

Abalou <strong>Capoeira</strong> abalou<br />

E abalou, vai abalar<br />

Abalou <strong>Capoeira</strong> abalou<br />

Se abalou, <strong>de</strong>ixa abalar<br />

Abalou <strong>Capoeira</strong> abalou ...<br />

2. A Bananeira Caiu<br />

Mas o facão bateu em baixo, compadre<br />

A bananeira caiu [A bananeira kayu]<br />

Mas o facão bateu em baixo, coma<strong>de</strong><br />

A bananeira caiu<br />

Cai, cai, cai bananeira<br />

A bananeira caiu<br />

Cai, cai, cai, cai, cai bananeira, ô iaiá<br />

A bananeira caiu ...<br />

3. ABC da <strong>Capoeira</strong> (Eu não sei ler)<br />

É o A, é o B,<br />

É o A, é o B, é o C<br />

É o A, é o B,<br />

É o A, é o B, é o C<br />

É o A, é o B,<br />

É o A, é o B, é o C<br />

É o A, é o B,<br />

É o A, é o B, é o C ...<br />

Variantas I:<br />

Ai ai ai ai (=Oiaia)<br />

Eu não sei ler<br />

Ai ai ai ai (=Oiaia)<br />

O ABC<br />

Ai ai ai ai (=Oiaia)<br />

Eu não sei ler<br />

Ai ai ai ai (=Oiaia)<br />

O ABC<br />

Ai ai ai ai (=Oiaia)...<br />

Variantas II:<br />

Oiaia, eu não sei ler<br />

Oiaia<br />

O ABC<br />

Oiaia<br />

Quero apren<strong>de</strong>r<br />

Quero apren<strong>de</strong>r<br />

Oiaia, Quero apren<strong>de</strong>r oiaia<br />

4<br />

Quero apren<strong>de</strong>r<br />

Quero apren<strong>de</strong>r, oiaia, Quero apren<strong>de</strong>r<br />

Quero apren<strong>de</strong>r ...<br />

4. A Benguela Chamou pra Jogar (B)<br />

A Benguela chamou pra jogar<br />

A Benguela chamou pra jogar, <strong>Capoeira</strong><br />

A Benguela chamou pra jogar [A bengela šiamou<br />

pra ţioga(h)]<br />

A Benguela chamou pra jogar, <strong>Capoeira</strong><br />

Tudo começou assim,<br />

Hoje eu tenho que lembrar,<br />

Que Maria Martinha do Bonfim,<br />

Luís Cândido Machado<br />

Que eram os pais <strong>de</strong> Mestre Bimba <strong>–</strong><br />

Manoel dos Reis Machado<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

Foi em 1900 (mil novecentos)<br />

Que esse facto aconteceu<br />

Em 23 (vinte e trés) <strong>de</strong> novembro,<br />

O Mestre Bimba nasceu<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

Ê Bimba assim dizia,<br />

Tocando seu berimbau<br />

Sentado num velho banco<br />

Ensinado a regional<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

Nos dias <strong>de</strong> formatura<br />

Era obrigatório jogar<br />

Do São Bento Gran<strong>de</strong><br />

E ao toque <strong>de</strong> iuna<br />

A Benguela não podia sujar<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

5 (cinco) <strong>de</strong> Fevereiro<br />

Foi no ano <strong>de</strong> 74 (setenta e quatro)<br />

Que a tristeza aconteceu<br />

Na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Goiâna<br />

Mestre Bimba faleceu (=ele morreu)<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

A Benguela chamou pra jogar... ir t.t.<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


5. A Canoa Virou Marinheiro<br />

A canoa virou marinheiro<br />

No fundo do mar tem dinheiro<br />

A canoa virou marinheiro [A kanoa vyrou<br />

mary(n)jero]<br />

Oi no fundo do mar tem segredo<br />

A canoa virou marinheiro<br />

No fundo do mar tem malícia<br />

A canoa virou marinheiro<br />

No fundo do mar tem capoeira<br />

A canoa virou marinheiro<br />

Mas se virou <strong>de</strong>ixa virar<br />

A canoa virou marinheiro<br />

Oi está lá no fundo do mar<br />

A canoa virou marinheiro<br />

Lá no fundo do mar tem dinheiro<br />

A canoa virou marinheiro...<br />

6. Adão, Adão (A&R)<br />

Adão, Adão<br />

Oi cadê Salomé,<br />

Adão?<br />

Oi cadê Salomé,<br />

Adão?<br />

Salomé foi passear<br />

Adão, Adão<br />

Cadê Salomé?<br />

Adão<br />

Mas cadê Salomé?<br />

Adão<br />

(Salomé) Foi pra Ilha <strong>de</strong> Maré<br />

Adão, Adão<br />

Mas cadê Salomé?<br />

Adão<br />

Mas cadê Salomé?<br />

Adão<br />

(Salomé) Saiu foi a jogar<br />

Adão, Adão<br />

Oi cadê Salomé?<br />

Adão<br />

Oi cadê Salomé?<br />

Adão<br />

Salomé foi mandingar<br />

Adão, Adão ...<br />

7. A<strong>de</strong>us (Boa Viagem) (R)<br />

A<strong>de</strong>us<br />

Boa viagem [Bo(a) vyaţ(im)]<br />

A<strong>de</strong>us, a<strong>de</strong>us<br />

Boa viagem<br />

Eu vou<br />

Boa viagem<br />

1<br />

Eu vou, eu vou<br />

Boa viagem<br />

Eu vou me-embora<br />

Boa viagem<br />

Eu vou agora<br />

Boa viagem<br />

Eu vou com Deus<br />

Boa viagem<br />

E com Nossa Senhora<br />

Boa viagem<br />

Chegou a hora<br />

Boa viagem ...<br />

8. A<strong>de</strong>us (Boa Viagem) (A)<br />

Eu já vou beleza!<br />

Eu já vou m'imbora<br />

Eu já vou beleza [Eu ţia vou bėlėza]<br />

Eu já vou m'imbora [Eu ţia vou mymbora]<br />

A<strong>de</strong>us a<strong>de</strong>us<br />

Boa viagem [Bo(a) vyaţ(im)]<br />

Eu vou m'imbora<br />

Boa viagem<br />

Eu vou com Deus<br />

Boa viagem<br />

E Nossa Senhora<br />

Boa viagem<br />

Mas a<strong>de</strong>us<br />

Boa viagem<br />

A<strong>de</strong>us a<strong>de</strong>us<br />

Boa viagem<br />

Eu vou m'imbora<br />

Boa viagem<br />

Eu já vou beleza!<br />

Eu já vou m'imbora<br />

Eu já vou beleza!<br />

Eu já vou m'imbora<br />

A<strong>de</strong>us a<strong>de</strong>us<br />

Boa viagem ...<br />

9. A Hora É Essa<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Vai la, vai la, vai la, vai la, vai la<br />

Vai la, vai la, vai la, vai la, vai la<br />

A hora é essa, A hora é essa<br />

A hora é essa, A hora é essa [A or~e esa, a or~e<br />

esa]<br />

Berimbau tocou na capoeira<br />

Berimbau tocou e eu vou jogar<br />

Berimbau tocou na capoeira [Byrimbau tokou na<br />

kapueira]<br />

Berimbau tocou, eu vou jogar [Byrimbau tokou, eu<br />

vou ţioga(h)]


10. Ai ai ai ai (A)<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me chama<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me quer<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me chama<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me leva<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, São Bento chamou<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, solta a mandinga menino<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Se me bota no chão<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, é capoeira <strong>de</strong> angola<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Conforme a razao<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, São Bento me chama<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, me chamou e eu vou<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, São Bento me chama<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, São Bento me quer<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, São Bento me chama<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me pren<strong>de</strong><br />

Ai, ai, ai, ai ...<br />

11. Ai ai ai ai (R&B)<br />

Ai, ai, ai, ai,<br />

São Bento me chama<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me quer<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Pra jogar capoeira<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

E me joga no chão<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

(Oi) São Bento me chama<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento chamou<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me leva<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me pega<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me pren<strong>de</strong><br />

2<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me quer<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Mas me quer, mas me quer<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ô, Senhor São Bento<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Meu sinhô me chamou<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento está chamando<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Meu sinhô tá chamando<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Ai ai ai ai<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São bento me chama<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Pra jogar capoeira<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

Pra tocar berimbau<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me solta<br />

Ai, ai, ai, ai<br />

São Bento me quer<br />

Ai, ai, ai, ai ...<br />

12. Ai, Ai, Aidê<br />

Ai, ai, ai<strong>de</strong>,<br />

Joga bonito que eu quero ver<br />

Ai, ai, aidê<br />

Joga bonito que eu quero apren<strong>de</strong>r<br />

Ai, ai, aidê<br />

Joga pra lá que eu quero apanhar<br />

Ai, ai, aidê<br />

Joga pra lá que eu jogo pra cá<br />

Ai, ai, aidê<br />

Como vai como passô, como vai vosmicê<br />

Ai, ai, aidê<br />

<strong>Capoeira</strong> é malicia, é mandinga, é prazer<br />

Ai, ai, aidê<br />

Aidê, aidê, cadê é você?<br />

Ai, ai, aidê<br />

Aidê, aidê, aidê, aidê<br />

Ai, ai, aidê<br />

Olha joga bonito que eu quero apren<strong>de</strong>r<br />

Ai, ai, aidê<br />

Minha Nossa Senhora vem me proteger<br />

Ai, ai, aidê<br />

Joga bonito que o povo quer ver<br />

Ai, ai, aidê<br />

<strong>Capoeira</strong> prá mim e também prá vosê<br />

Ai, ai, aidê<br />

Aidê, aidê, aidê, aidê, aidê<br />

Ai, ai, aidê<br />

Joga pra mim que eu jogo pra você<br />

Ai, ai, aidê ...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


13. A Lapa<br />

Ê a Lapa, é a Lapa<br />

Ê a Lapa, é a Lapa<br />

Falo <strong>de</strong> Lapa Lembro<br />

De Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

São Sebastião é o<br />

seu Santo Padroeiro, (na lapa … )<br />

Ê a Lapa, é a Lapa<br />

Na Lapa eu vi<br />

Leopoldinha jogar.<br />

vi Arthur Emídio<br />

Sinhosinho teve lá<br />

Cuidado moço pro<br />

punhal não te furar)<br />

O meu lenço <strong>de</strong> seda<br />

Navalhada não vai me cortar, (a lapa … )<br />

Ê a Lapa, é a Lapa<br />

Manduca da Praia todos<br />

temiam seu pisar.<br />

Madame Satã nem a<br />

polícia podia parar.<br />

Arcos da Lapa tem<br />

Muita muita história<br />

Pra contar, se tu fora a<br />

Lapa capoeira vai rolar (=jogar). (lá na lapa …)<br />

Ê a Lapa, é a Lapa...<br />

14. A Manteiga Derramou<br />

Vou dizer a meu sinhô<br />

Que a manteiga <strong>de</strong>rramou<br />

E a manteiga não era (n’era) minha<br />

E a manteiga é <strong>de</strong> ioiô<br />

Vou dizer a meu sinhô [Vou dţyzer a meu synjo]<br />

Que a manteiga <strong>de</strong>rramou [Ki~a mantega<br />

<strong>de</strong>r(=h)amou]<br />

E a manteiga é <strong>de</strong> ioiô<br />

Caiu na água e se molhou<br />

Vou dizer a meu sinhô ir t.t.<br />

A manteiga é do patrão<br />

Mas caiu no chão e <strong>de</strong>rramou<br />

Vou dizer a meu sinhô ir t.t.<br />

A manteiga é do sinhô<br />

É para filha <strong>de</strong> ioiô<br />

Vou dizer a meu sinhô ir t.t.<br />

E a manteiga não é minha<br />

E a manteiga é do sinhô<br />

Vou dizer a meu sinhô ir t.t.<br />

A manteiga é <strong>de</strong> iaiá,<br />

E a manteiga é <strong>de</strong> ioiô<br />

Vou dizer a meu sinhô ir t.t.<br />

3<br />

15. A Onça Morreu o Mato É Meu (A)<br />

A onça morreu, o mato é meu<br />

O mato é meu, é meu é meu<br />

A onça morreu o mato é meu [A onsa<br />

mo(=u)h(=r)eu~u mat~e meu]<br />

Oi se a danada morreu, o mato é meu<br />

A onça morreu o mato é meu<br />

É meu, é meu, é meu<br />

A onça morreu o mato é meu ...<br />

16. Apanha a Laranja no Chão (A)<br />

Apanha a laranja no chão Tico-tico<br />

Se meu amor foi embora eu não fico<br />

Apanha a laranja no chão Tico-tico [Apanj~a<br />

laranţia nu šiau Čyku-čyku]<br />

Apanha com a mão ou com pé ou com bico<br />

Apanha a laranja no chão Tico-tico<br />

Se meu amor vai se embora eu não fico<br />

Apanha a laranja no chão Tico-tico<br />

Meu amor foi embora eu não fico<br />

Apanha a laranja no chão Tico-tico ...<br />

17. Areia (B)<br />

O areia, o areia (do mar)<br />

O areia, o areia<br />

O areia, o areia (areia)<br />

O areia, o areia<br />

O areia, o areia (ia ia ia)<br />

O areia, o areia ...<br />

Areia do Rio<br />

Areia<br />

Areia do mar<br />

Areia<br />

Da licença moço<br />

Areia<br />

Que eu quero passar<br />

Areia<br />

Areia do rio<br />

Areia<br />

Areia do mar<br />

Areia<br />

Eu sou pequenininho<br />

Areia<br />

Deixa eu brincar<br />

Areia ...<br />

18. Aruanda ê (B&R)<br />

Aruanda ê<br />

Aruanda ê, aruanda<br />

Aruanda ê camará<br />

Aruanda ê<br />

Aruanda ê, aruanda<br />

Aruanda ê camará<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Vem <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do peito<br />

Essa chama que acen<strong>de</strong><br />

Meu corpo inteiro não po<strong>de</strong> parar<br />

Eu sou mandingueiro <strong>de</strong> lá da Bahia<br />

Axé <strong>Capoeira</strong> salve Abadá<br />

Aruanda ê... ir t.t.<br />

Aruanda ê... ir t.t.<br />

Oxalá que me guie<br />

Por todo caminho<br />

Não <strong>de</strong>ixe na roda a fé me faltar<br />

Sou vento que sopra eu sou <strong>Capoeira</strong><br />

A luta <strong>de</strong> um povo prá se libertar<br />

Aruanda ê... ir t.t.<br />

Aruanda ê... ir t.t.<br />

19. Avisa Meu Mano<br />

Avisa meu mano, avisa meu mano<br />

Avisa meu mano, capoeira mandou me chamar<br />

Avisa meu mano, avisa meu mano [Avyza meu<br />

mano, avyza meu mano]<br />

Avisa meu mano, capoeira mandou me chamar<br />

[Avyza meu mano, kapueira mandou mi šiama(h)]<br />

<strong>Capoeira</strong> é luta nossa, da era colonial<br />

É nasceu foi na Bahia, Angola e Regional<br />

Avisa meu mano, avisa meu mano<br />

Avisa meu mano, capoeira mandou me chamar<br />

20. Bahia Que Tem Dendê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê (minha Bahia...)<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê [Bahija ki ten‟ <strong>de</strong>ndê]<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia minha Bahia<br />

Sinto sauda<strong>de</strong> <strong>de</strong> você<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia da <strong>Capoeira</strong><br />

Como é bonita <strong>de</strong> se ver<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia <strong>de</strong> Mestre Bimba<br />

Val<strong>de</strong>mar e Aberrê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia <strong>de</strong> Santo Amaro<br />

Terra do Maculelê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia nossa Bahia<br />

Vivo longe <strong>de</strong> você<br />

4<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que é minha terra<br />

E lá quero morrer<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Ê Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê (minha Bahia...)<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Bahia que tem <strong>de</strong>ndê ...<br />

21. Beira Mar Ioiô (A&B)<br />

Beira mar, ioiô, beira mar iaiá<br />

Beira mar, ioiô, beira mar iaiá<br />

Beira mar, ioiô, beira mar iaiá<br />

Beira mar, ioiô, beira mar iaiá ...<br />

Standartine tesinio <strong>versija</strong>:<br />

O Beira mar, beira mar<br />

È <strong>de</strong> ioiô<br />

Beira mar, beira mar<br />

È <strong>de</strong> iaiá ...<br />

FICAG tesinio <strong>versija</strong>:<br />

Beira mar <strong>de</strong> iaiá<br />

Beira mar <strong>de</strong> ioiô<br />

Beira mar <strong>de</strong> ioiô<br />

Beira mar <strong>de</strong> iaiá ...<br />

FICAG dar dainuojama visai kita šitos <strong>dainos</strong><br />

<strong>versija</strong>, kur pagal tą pačią melodiją dainuojamas<br />

kitas tekstas:<br />

Vem cantar, ioiô, vem cantar iaiá<br />

Vem cantar, ioiô, vem cantar iaiá<br />

Vem cantar, ioiô, vem cantar iaiá<br />

Vem cantar, ioiô, vem cantar iaiá<br />

De ioiô, <strong>de</strong> iaiá<br />

De iaiá, <strong>de</strong> ioiô<br />

De iaiá, <strong>de</strong> ioiô<br />

De ioiô, <strong>de</strong> iaiá ...<br />

22. Berimbau do Mestre Wal<strong>de</strong>mar (B)<br />

Ê, lê, lê, lê, lê, lê!<br />

Ê, lê, lê, lê, lê, lê!<br />

Lê, lê, lê, lê, lê, lê!<br />

Lê, lê, lê, lê, lê, lê!<br />

Lê, lê, lê, lê, lê, lê!<br />

Lê, lê, lê, lê, lê, lê!<br />

Lê, lê, lê, lê, lê, lê!<br />

Lê, lê, lê, lê, lê, lê!<br />

Eu fui na Bahia pra tocar<br />

Berimbau do mestre Wal<strong>de</strong>mar [Birimbau du<br />

meistri Val<strong>de</strong>ma(r)]<br />

(3-4 kartus)<br />

(kai kur choras dainuoja "barimbau do mestre<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Wal<strong>de</strong>mar" tik paskutini karta, kitur - choras<br />

kartoja visą priedainį. zodis "do"(tariama du) gali<br />

buti keiciamas i "<strong>de</strong>" (tariama dţi))<br />

Minha viola<br />

Que eu não canso <strong>de</strong> tocar<br />

Quando bate uma sauda<strong>de</strong><br />

De mestre Wal<strong>de</strong>mar<br />

Eu fui na Bahia pra tocar<br />

Berimbau <strong>de</strong> mestre Wal<strong>de</strong>mar<br />

(3-4 kartus)<br />

Cada toque um lamento<br />

Parecia solidão<br />

Wal<strong>de</strong>mar levando a vida<br />

Como um simples artesão<br />

Eu fui na Bahia pra tocar<br />

Berimbau do mestre Wal<strong>de</strong>mar<br />

(3-4 kartus)<br />

E hoje eu digo a vocês<br />

E recordo a todos nós<br />

Que quem tem um berimbau<br />

De Wal<strong>de</strong>mar é o Boa Voz<br />

Eu fui na Bahia pra tocar<br />

Berimbau do mestre Wal<strong>de</strong>mar<br />

(3-4 kartus)<br />

So restaram umas histórias<br />

Que o tempo não apaga mais<br />

Cantando na Liberda<strong>de</strong><br />

E também na Pero Vaz<br />

Eu fui na Bahia pra tocar<br />

Berimbau do mestre Wal<strong>de</strong>mar<br />

(3-4 kartus)<br />

23. Berimbau Viola (B)<br />

Berimbau viola<br />

Berimbau viola<br />

Porque sera<br />

Que a viola chora<br />

Berimbau viola [Birimbau viola]<br />

Berimbau viola [Birimbau viola]<br />

Porque sera [Pu(r)kė sera]<br />

Que a viola chora [Ki a viola šiora]<br />

Será sauda<strong>de</strong><br />

Da Cabinda <strong>de</strong> Luanda<br />

Que o navio <strong>de</strong>ixou pra trás<br />

Nas águas da velha Kianda<br />

Berimbau viola ir t.t.<br />

Chora lembrando<br />

Dos tempos do cativeiro<br />

Dos negros acorrentados<br />

Dentro do navio negreiro<br />

5<br />

Berimbau viola ir t.t.<br />

Gunga tá velho<br />

Mas ainda conta história<br />

Viola chora,<br />

Lembrando dos tempos <strong>de</strong> Outrora<br />

Berimbau viola ir t.t.<br />

Chora por Bimba<br />

Pastinha e Val<strong>de</strong>mar<br />

Gran<strong>de</strong> mestres <strong>de</strong> verda<strong>de</strong><br />

Que <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>, viola pôe-se a chorar<br />

Berimbau viola ir t.t.<br />

24. Bom Jesus da Lapa<br />

Bom Jesus da Lapa ê,<br />

Bom Jesus da Lapá<br />

Bom Jesus da Lapa ê, [Bom(=u) Ţėzu(s) da Lapa<br />

ê]<br />

Bom Jesus da Lapá ...<br />

Dar dainuojama ir taip:<br />

O nego (=negro) da lapa ê,<br />

O nego da lapá<br />

O nego da lapa ê, [U nėgu (nėgru) da lapa ê]<br />

O nego da lapá ...<br />

Toliau gan dažnai prie bet kurios iš šitos <strong>dainos</strong><br />

versiju dar prijungiama:<br />

Ê a Lapa<br />

Ê a Lapa<br />

Ê a Lapa<br />

Ê a Lapa ...<br />

25. Cajueiro<br />

I <strong>versija</strong>:<br />

Você precisa conhecer a pedra preta<br />

Você precisa conhecer seu domingão<br />

Você precisa carregar pedra pesada<br />

Nessa cabeça raspada<br />

Pra <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser ladrão (šitos įžangos gali nebūti<br />

<strong>arba</strong> ji gali būti kokia nors kitokia)<br />

De manda levo<br />

Cajuê (=Cajueiro)* [Kaţiue (Kaţiueiru)]<br />

De manda levar<br />

Cajuê ...<br />

II <strong>versija</strong>:<br />

(pradžioj taip pat gali būti įžanga)<br />

Vou mandar eu vou<br />

Cajuê<br />

Vou mandar Boiá<br />

Cajuê<br />

O menina linda<br />

Cajuê<br />

Venha me buscar<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Cajuê<br />

Mas eu vou<br />

Cajuê<br />

Boiá<br />

Cajuê<br />

Mandar eu vou<br />

Cajuê<br />

Eu mandar Boiá<br />

Cajuê ...<br />

III <strong>versija</strong>:<br />

(pradžioj taip pat gali būti įžanga)<br />

Manda Lecô<br />

Cajuê<br />

Lecô Ioiá<br />

Cajuê<br />

Manda Lecô<br />

Cajuê<br />

Mandá Ioiá<br />

Cajuê<br />

Lecô<br />

Cajuê ...<br />

26. Caiman<br />

(Meu camarada venha ver<br />

A brinca<strong>de</strong>ira nego planta bananeira<br />

E joga as pernas pro ar<br />

Ja me disseram que essa coisa<br />

E brasileira que se chama capoeira<br />

E na bahia eu vou jogar)<br />

On<strong>de</strong> vai caiman?<br />

Caiman, caiman<br />

On<strong>de</strong> vai caiman? [Ondţy vai kaima(n)]<br />

Vai pra Ilha <strong>de</strong> Maré<br />

On<strong>de</strong> vai caiman?<br />

Lagoa do Abaeté<br />

On<strong>de</strong> vai caiman?<br />

Caiman, cai em pé<br />

On<strong>de</strong> vai caiman?<br />

Caiman, caiman<br />

On<strong>de</strong> vai caiman? ...<br />

27. Camungerê (A)<br />

Camugerê, como vai, como tá?<br />

Camugerê [Kamuţėrė]<br />

Como vai vós mecê?<br />

Camugerê<br />

Se vai bem <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

Camugerê<br />

Para mim é prazer<br />

Camugerê<br />

Como vai, como tá?<br />

Camugerê<br />

Como ta vosmicê?<br />

6<br />

Camugerê<br />

Como vai afamilia?<br />

Camugerê<br />

Mais tar<strong>de</strong> eu vou ver<br />

Camugerê ...<br />

28. Canarinho da Alemanha (A)<br />

Canarinho da Alemanha<br />

Quem matou meu curió<br />

Canarinho da Alemanha<br />

Quem matou meu curió<br />

Canarinho da Alemanha [Kanari(n)ju<br />

d~Alemanja]<br />

Quem matou meu curió [Kein‟ matou meu kurijo]<br />

Canarinho da Alemanha<br />

Quem matou meu curió<br />

Na roda da capoeira<br />

Eu quero ver quem é melhor<br />

Canarinho da Alemanha<br />

Quem matou meu curió<br />

Canarinho da Alemanha ir t.t.<br />

Eu jogo capoeira<br />

Mas meu mestre é melhor<br />

Canarinho da Alemanha<br />

Quem matou meu curió<br />

Canarinho da Alemanha ir t.t.<br />

O segredo da lua<br />

Quem sabe é o clarão do sol<br />

Canarinho da Alemanha<br />

Quem matou meu curió<br />

Canarinho da Alemanha ir t.t.<br />

29. <strong>Capoeira</strong> Abadá (R)<br />

Vou lhe dizer<br />

O que me alegra numa roda<br />

De <strong>Capoeira</strong><br />

Quando eu começo a tocar<br />

Três berimbaus<br />

Gunga, médio e uma viola<br />

Atabaque e o pan<strong>de</strong>iro<br />

E dois cabras pra jogar<br />

<strong>Capoeira</strong> Abadá<br />

Vou jogando <strong>Capoeira</strong><br />

Até o dia clarear<br />

<strong>Capoeira</strong> Abadá<br />

Se você é <strong>Capoeira</strong><br />

Nunca pare <strong>de</strong> treinar<br />

<strong>Capoeira</strong> Abadá<br />

Cante um corrido<br />

Um coro bem respondido<br />

Uma energia imensa<br />

Que parado não vai dar<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


<strong>Capoeira</strong> Abadá<br />

De Segunda a Sexta-feira<br />

Tem roda no Humaitá<br />

<strong>Capoeira</strong> Abadá<br />

<strong>Capoeira</strong> que é bamba<br />

Joga em qualquer lugar<br />

<strong>Capoeira</strong> Abadá<br />

Um jogo duro<br />

Uma armada e uma ponteira<br />

Meia-lua e uma rasteira<br />

Continue a jogar<br />

<strong>Capoeira</strong> Abadá<br />

Se você é <strong>Capoeira</strong><br />

Nunca <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> treinar<br />

<strong>Capoeira</strong> Abadá<br />

Joga em cima, joga embaixo<br />

No que o berimbau mandar<br />

<strong>Capoeira</strong> Abadá ...<br />

30. <strong>Capoeira</strong> Antiga (B)<br />

Minha capoeira antiga<br />

Minha capoeira antiga<br />

Se precisa conhecer (=Vosê tem que conhecer)<br />

Se tu vai no meu balanço<br />

Tem mandinga e tem <strong>de</strong>ndê<br />

Se tu vai no meu balanço<br />

Tem mandinga e tem <strong>de</strong>ndê [Ten‟ mandţyng(a)~i<br />

ten‟ <strong>de</strong>ndê]<br />

Se tu vai no meu balanço<br />

Tem mandinga e tem <strong>de</strong>ndê ...<br />

31. <strong>Capoeira</strong>, É da nossa cor (B&R)<br />

Auê, auê, auê ê<br />

E lê lê lê lê lê lê lê lê lêo<br />

Auê, auê, auê ê<br />

Lê lê lê lê lê lê lê lê lêo ...<br />

É cultura da raça brasileira,<br />

<strong>Capoeira</strong>,<br />

É da nossa cor<br />

Berimbau<br />

É da nossa cor<br />

Atabaque<br />

É da nossa cor<br />

O pan<strong>de</strong>iro<br />

É da nossa cor<br />

Agogô<br />

É da nossa cor<br />

Auê, auê, auê ê<br />

Lê lê lê lê lê lê lê lê lêo<br />

Auê, auê, auê ê<br />

Lê lê lê lê lê lê lê lê lêo ...<br />

7<br />

32. Chora Menino (Nhé Nhé Nhé)<br />

Olha chora menino<br />

Oi nhé nhé nhé! [Oi nie nie nie]<br />

Menino chorou<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

Porque não mamou<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

Cala a boca menino<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

Oh menino danado<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

O menino é chorão<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

Ô menino chorou<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

Porque não mamou<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

É menino danado<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

Ê menino malvado<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

Sua mãe foi a feira<br />

Oi nhé nhé nhé!<br />

Foi comprar a mema<strong>de</strong>ira<br />

Oi nhé nhé nhé! ...<br />

33. Chuê Chuá (Folha Seca)<br />

Eu pisei na folha seca<br />

Ouvi fazer chuê chuá<br />

Chuê, chuê, chuê chuá<br />

Eu ouvi fazer chuê chuá [E~ouvy faze šiue šiua]<br />

Chuê, chuê, chuê chuá<br />

Eu ouvi fazer chuê chuá<br />

Chuê, chuê, chuê chuá<br />

Eu ouvi fazer chuê chuá<br />

Você diz que da no nego<br />

No nego voce não dá<br />

Chuê, chuê, chuê chuá<br />

Eu ouvi fazer chuê chuá<br />

Chuê, chuê, chuê chuá<br />

Eu ouvi fazer chuê chuá<br />

Na volta que o mundo dá<br />

Eu ouvi fazer chuê chuá ...<br />

34. Dá no Nêgo<br />

Dá, dá, dá no nêgo<br />

No nêgo (=negru) você não dá<br />

Dá, dá, dá no nêgo<br />

Mas se <strong>de</strong>r, vai apanhar<br />

Dá, dá, dá no nêgo<br />

Jogue nêgo pelo cima, <strong>de</strong>ixa nego vadiar.<br />

Dá, dá, dá no nêgo<br />

Esse nêgo é danado, esse nego é o chão!<br />

Dá, dá, dá no nêgo ...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


35. Dendê Maré<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré / (Dendê <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ndê)<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré / Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ndê<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré / Dendê <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ndê<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré<br />

Pescador já vai pro mar<br />

Foi <strong>de</strong> encontro com a maré<br />

Procurando o peixe bom<br />

Conforme a baiana quer / Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ndê<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré... (1-ną priedainį sudaro 2<br />

kartus pakartota eilutė, bet pats priedainis taip pat<br />

dar gali būti kartojamas 2 kartus. Kiek kartų reikia<br />

kartot, sužinot galima klausantis ir stebint solistą)<br />

Baiana prepara o peixe<br />

Pescador trouxe do mar<br />

Põe tempero na moqueca<br />

Dendê não po<strong>de</strong> faltar / Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ndê<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré...<br />

Puxa puxa, leva leva<br />

Puxa a re<strong>de</strong> do mar<br />

Se for um bom pescador<br />

Peixe bom não vai faltar / Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ndê<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré...<br />

Tontonho <strong>de</strong> maré<br />

Foi um gran<strong>de</strong> jogador<br />

A onda balança o barco<br />

Como Totonho balançou / Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ndê<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré...<br />

É noite <strong>de</strong> lua cheia<br />

Pescador volta do mar<br />

Vai ter festa na al<strong>de</strong>ia<br />

<strong>Capoeira</strong> vai jogar / Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong> maré <strong>de</strong>ndê<br />

Ô <strong>de</strong>ndê <strong>de</strong>ndê maré...<br />

36. Dona Maria, Como Vai Você?<br />

Ê, vai você, vai você...<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Joga bonito que eu quero apren<strong>de</strong>r.<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Quero apren<strong>de</strong>r a jogar com você.<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Ê vai você, como vai você?<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Como vai você, como vai você?<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Mas eu quero saber, como tá você.<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Como tá como passou, como vai você?<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Ê vai você, vai você...<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Mas eu vou perguntar, como vai você.<br />

8<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Olha joga com calma que eu quero ver<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Esse jogo é <strong>Capoeira</strong>, não é karate<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Fica jogar embaixo que o povo quer ver<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

<strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola não é karatê<br />

Dona Maria, como vai você?<br />

Mas como passou, como vai você?<br />

Dona Maria, como vai você? ...<br />

37. Dona Maria do Camboatá (A&B)<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

Ela chega na venda, ela manda botar<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

É do Camboatá, é do Camboatà<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

Ela chega na venda e dá salto mortal<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

É do Camboatá, é do Camboatá<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

Ela chama o menino e manda comprar<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

É do Camboatá, é do Camboatá<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

Ela chega na venda e começa a gingar<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

Do Camboatá, do Camboatá<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

Ela chega na venda e dá salto mortal<br />

Dona Maria do Camboatá<br />

Olha Dona Maria do Camboatá<br />

Dona Maria do Camboatá ...<br />

38. Eu Pisei na Cobra Ver<strong>de</strong><br />

Eu pisei na cobra ver<strong>de</strong>,<br />

cobra ver<strong>de</strong> é um bom sinal<br />

Bom sinal, bom sinal<br />

Cobra ver<strong>de</strong> é um bom sinal [kobra verdţ‟~ é~um<br />

bom(=u) sinal(=u)]<br />

Ê Bom sinal, é bom sinal<br />

Cobra ver<strong>de</strong> è um bom sinal ...<br />

39. Eu Sou Angoleiro (A)<br />

Eu sou Angoleiro<br />

Angoleiro eu sei que sou<br />

Eu sou Angoleiro<br />

Angoleiro <strong>de</strong> valor<br />

Eu sou Angoleiro<br />

Angoleiro imperador<br />

Eu sou Angoleiro<br />

Angoleiro sim senhor<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Eu sou Angoleiro<br />

O meu mestre me ensinou<br />

Eu sou Angoleiro<br />

<strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola<br />

Eu sou Angoleiro ...<br />

40. Eu Tava na Bahia<br />

Ê eu tava lá na Bahia<br />

Ê Bahia<br />

Quando o Berimbau tocou<br />

Ê Bahia<br />

Lá no ato da la<strong>de</strong>ia<br />

Ê Bahia<br />

Capoeia me chamou<br />

Ê Bahia<br />

Menino vem apren<strong>de</strong>r a jogar<br />

<strong>Capoeira</strong><br />

Menino vem apren<strong>de</strong>r a jogar<br />

<strong>Capoeira</strong> ...<br />

41. É <strong>de</strong> Ioiô, É <strong>de</strong> Iaiá (A)*<br />

É <strong>de</strong> ioiô, é <strong>de</strong> iaiá<br />

<strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola jogada na beira do mar (é <strong>de</strong><br />

ioiô)<br />

É <strong>de</strong> ioiô, é <strong>de</strong> iaiá [Ė dţy ioio, ė dţy iaia]<br />

<strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola jogada na beira do mar<br />

[Kapueira dţi~Angola ţiogada na beira du ma(r)]<br />

É <strong>de</strong> ioiô, é <strong>de</strong> iaiá<br />

<strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola jogada na beira do mar (ioiô)<br />

É <strong>de</strong> ioiô, é <strong>de</strong> iaiá<br />

<strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola jogada na beira do mar ...<br />

42. É Gostoso <strong>de</strong> Jogar *<br />

Apren<strong>de</strong> agora, pra po<strong>de</strong>r você brincar.<br />

É capoeira, é gostoso <strong>de</strong> jogar!<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar!<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar [ė gostozu dţy ţioga(h)]<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar!<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

O lelelelelala<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar!<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

Meu camarada, escute que eu vou falar...<br />

Antes <strong>de</strong> passa pernada, olha apren<strong>de</strong> a esquivar.<br />

Banda <strong>de</strong> costa, a rasteira, a vengativa...<br />

Antes <strong>de</strong> fazer role...<strong>de</strong>sce troco negativa.<br />

O lelelelelala<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

O lelelelelala<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

9<br />

O lelelelelala<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

Mas é gostoso <strong>de</strong> jogar!<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

Mas neste jogo pra po<strong>de</strong>r você brincar,<br />

Tem que ter balanço forte e mandinga pra tocar.<br />

Olha armada, a queixada vai passar,<br />

Olhar o rabu <strong>de</strong> araia...ele po<strong>de</strong> te matar!<br />

O lelelelelala<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

O lelelelelala<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

O lelelelelala<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar<br />

Mas é gostoso <strong>de</strong> jogar!<br />

É gostoso <strong>de</strong> jogar...<br />

43. É Só Prestar Atenção<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

É só prestar atenção, esta luta brasileira é <strong>Capoeira</strong>,<br />

meu irmão<br />

É só prestar atenção, esta luta brasileira é<br />

<strong>Capoeira</strong>, meu irmão<br />

[Ė so p(r)estar~ateinsau, esta luta brazileir~e<br />

Kapueira meu irmãu]<br />

É só prestar atenção, <strong>Capoeira</strong> brasileira é luta <strong>de</strong><br />

libertação<br />

É só prestar atenção, <strong>Capoeira</strong> brasileira é luta <strong>de</strong><br />

libertação<br />

[Ė so p(r)estar~ateinsau, Kapueira brazileir~e luta<br />

dţy lybeh(=r)tasãu]<br />

Agora eu quero ouvir berimbau<br />

Agora eu quero ouvir berimbau [Agor~eu<br />

ker~ouvy(r) byrymbau]<br />

Agora eu quero ouvir o pan<strong>de</strong>iro<br />

Agora eu quero ouvir o pan<strong>de</strong>iro [Agor~eu<br />

ker~ouvyr~u pan<strong>de</strong>iru]<br />

Agora eu quero ouvir atabaque<br />

Agora eu quero ouvir atabaque [Agor~eu<br />

ker~ouvyr atabaky]<br />

Agora eu quero ouvir agogô<br />

Agora eu quero ouvir agogô [Agor~eu ker~ouvyr<br />

agogô]<br />

Agora eu quero ouvir recu-recu<br />

Agora eu quero ouvir recu-recu [Agor~eu<br />

ker~ouvy(r) h(r)eku-h(r)eku]<br />

44. Ê <strong>Capoeira</strong>, Ê Capoeirá<br />

Ê capoeira, ê capoeirá<br />

Ê capoeira, ê capoeirá (capoeira)<br />

Ê capoeira, ê capoeirá (capoeira)<br />

Ê capoeira, ê capoeirá


Eu venho lá da Bahia,<br />

Trago um berimbau na mão,<br />

Eu toco cavalaria,<br />

Gosto <strong>de</strong> fazer canção, capoeira…<br />

Ê capoeira, ê capoeirá (capoeira)<br />

Ê capoeira, ê capoeirá<br />

Ninguém sabe o sofrimento,<br />

Ninguém sabe a minha dor,<br />

<strong>Capoeira</strong> como eu,<br />

Nunca teve um gran<strong>de</strong> amor, capoeira…<br />

Ê capoeira, ê capoeirá (capoeira)<br />

Ê capoeira, ê capoeirá<br />

Uma vida <strong>de</strong> intriga,<br />

Cheia <strong>de</strong> <strong>de</strong>silusão,<br />

Todo mundo só me vê,<br />

Quando estou com a mão no chão, capoeira…<br />

Ê capoeira, ê capoeirá (capoeira)<br />

Ê capoeira, ê capoeirá<br />

Quando eu grito, grito alto,<br />

Todo mundo me escutar,<br />

Você nunca experimente,<br />

Com capoeira brigar, capoeira…<br />

Ê capoeira, ê capoeirá (capoeira)<br />

Ê capoeira, ê capoeirá<br />

Minha briga é só no pé,<br />

Medo não carrego não,<br />

Se um cara fala alto,<br />

Leva logo um esporão, capoeira …<br />

Ê capoeira, ê capoeirá (capoeira)<br />

Ê capoeira, ê capoeirá ...<br />

45. Ê Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Paraná, Paraná ê, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Bate palma e vai joga, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

<strong>Capoeira</strong> eu vou jogar, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Quero ve voce joga, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Quem nao canta bate palma, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Puxa, puxa, leva, leva, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Paraná (es)tá me chamando, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Me chamando pra jogar, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Que beleza <strong>de</strong> lugar, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Terra <strong>de</strong> mulher bonita, Paraná<br />

10<br />

Ê Paraná<br />

Minha mãe chama Maria, é <strong>de</strong> lá<br />

Ê Paraná<br />

Paraná, Paraná ê, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Eu não vou na sua casa, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Pra você não ir na minha, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Porque você tem boca gran<strong>de</strong>, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Vai comer minha galinha, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Puxa, puxa, leva, leva, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Paraná (es)tá me chamando, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Paraná eu vou pra lá, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Paraná não vou parar, Paraná<br />

Ê Paraná<br />

Vê que vida <strong>de</strong> moleque, Paraná<br />

Ê Paraná ...<br />

46. Foi no Clarão da Lua<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Foi<br />

Foi no clarão da lua<br />

Que eu vi acontecer<br />

Num vale-tudo com o jiu-jitsu<br />

O <strong>Capoeira</strong> venceu, mas foi<br />

Foi<br />

Foi no clarão da lua [Foi nu klarau da lua]<br />

Que eu vi acontecer [K~eu vy akontese(r)]<br />

Num vale-tudo com o jiu-jitsu [Num valė-tudu kom<br />

ţiu-ţycu]<br />

O <strong>Capoeira</strong> venceu [U Kapueira venseu]<br />

Deu armada, <strong>de</strong>u rasteira<br />

Meia-lua e a ponteira<br />

Logo no primeiro round<br />

Venceu o <strong>Capoeira</strong><br />

Em baixo do ringue<br />

O mestre Bimba vibrava<br />

Tocando seu berimbau<br />

Enquanto a gente cantava, mas foi<br />

Foi ... ir t.t.<br />

47. Gunga É Meu<br />

Gunga é meu, gunga é meu<br />

Esse gunga é meu, é meu, é meu<br />

Gunga é meu, gunga é meu<br />

Gunga é meu foi meu pai que meu <strong>de</strong>u<br />

Gunga é meu, gunga é meu<br />

Gunga é meu eu não dou pra ninguém


Gunga é meu, gunga é meu<br />

Esse gunga é mue eu não vou lhe ven<strong>de</strong>r<br />

Gunga é meu, gunga é meu<br />

Esse gunga é mue e não posso ven<strong>de</strong>r<br />

Gunga é meu, gunga é meu<br />

Esse gunga é meu, foi meu Deus que me <strong>de</strong>u<br />

Gunga é meu, gunga é meu ...<br />

48. Hoje Tem <strong>Capoeira</strong> (R)<br />

Olha pega a beriba e começa a tocar<br />

Pan<strong>de</strong>iro, atabaque não po<strong>de</strong> faltar<br />

No jogo ligeiro que lá na Bahia aprendi a jogar.<br />

(čia irgi gali būti dainuojamas priedainis)<br />

Meia-lua, rasteira, martelo e pisão<br />

Solta a mandinga conforme a razão<br />

Na reza cantada pe<strong>de</strong> proteção.<br />

Hoje tem...<br />

Ê hoje tem capoeira [Ėėė oţy tein‟ kapueira]<br />

No toque da viola entra na roda [Nu tokė(=i) da<br />

vijola eintra na r(=h)oda~]<br />

E vamos jogar [~I vamus ţioga(h)]<br />

(Hoje tem, hoje tem, hoje tem...)<br />

Ê hoje tem capoeira<br />

No toque da viola entra na roda<br />

E vamos jogar<br />

O meu mestre foi Bimba negro mandingueiro<br />

Com quem esta arte aprendi a jogar<br />

Já joguei na ribeira<br />

No pé da la<strong>de</strong>ira, na beira do mar<br />

Pula daqui, olha joga pra lá<br />

Discípulo <strong>de</strong> Bimba chegou pra jogar. (Hoje tem...)<br />

Ê hoje tem capoeira<br />

No toque da viola entra na roda<br />

E vamos jogar<br />

(kartojama 2 kartus)<br />

Olha pega a beriba e começa a tocar<br />

Pan<strong>de</strong>iro, atabaque não po<strong>de</strong> faltar<br />

No jogo ligeiro que lá na Bahia aprendi a jogar.<br />

Hoje tem...<br />

Ê hoje tem capoeira... ir t.t.<br />

49. Iaiá Ioiô (R)<br />

Quando o meu mestre foi<br />

Toda a Bahia chorou<br />

Iaiá ioiô<br />

Iaiá ioiô / Iaiá ioiô<br />

Oi menino com quem tu apren<strong>de</strong>u<br />

Oi menino com quem tu apren<strong>de</strong>u<br />

Apren<strong>de</strong>u a jogar capoeira apren<strong>de</strong>u<br />

11<br />

Quem me ensinou já morreu<br />

Quem me ensinou já morreu<br />

O seu nome esta gravado<br />

Na terra on<strong>de</strong> ele nasceu<br />

(Iaiá ioiô<br />

Iaiá ioiô / Iaiá ioiô)<br />

Salve o mestre Bimba<br />

A Bahia <strong>de</strong> Maré<br />

Salve o mestre quem me ensinou<br />

A mandinga <strong>de</strong> bater com o pé<br />

Iaiá ioiô<br />

Iaiá ioiô / Iaiá ioiô<br />

Mandingueiro<br />

Venho <strong>de</strong> Malé Bolência<br />

Era ligeiro o meu mestre<br />

Que jogava conforme a cadência<br />

No bater do berimbau<br />

Salve o mestre Bimba<br />

Criador da regional<br />

Salve o mestre Bimba<br />

Iaiá ioiô<br />

Iaiá ioiô / Iaiá ioiô<br />

Apren<strong>de</strong>u meia-lua apren<strong>de</strong>u<br />

Oi martelo e rabo-<strong>de</strong>-arraia<br />

Jogava no pé da la<strong>de</strong>ira<br />

Muitas vezes na beira da praia<br />

Salve São Salvador<br />

A Bahia <strong>de</strong> Maré<br />

Salve o mestre que me ensinou<br />

A mandinga <strong>de</strong> bater com o pé<br />

Iaiá ioiô<br />

Iaiá ioiô / Iaiá ioiô<br />

Quando meu mestre foi<br />

Toda a Bahia chorou<br />

Iaiá ioiô<br />

Iaiá ioiô / Iaiá ioiô<br />

50. Jogar <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola (A)<br />

Jogar <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola<br />

Não é brinca<strong>de</strong>ira<br />

Menino vem ver, lelê<br />

Com a cabeça no chão<br />

Vai saindo <strong>de</strong> aú<br />

Completando rolê<br />

Jogar <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola [Ţioga Kapueira<br />

dţi~Angola]<br />

Não é brinca<strong>de</strong>ira [Não é brinka<strong>de</strong>ira]<br />

Menino vem ver, lelê [Mynynu ven‟ ve(h), lelê]<br />

Com a cabeça no chão [Kou~a kabėsa nu šiau]<br />

Vai saindo <strong>de</strong> aú [Vai saynuo dţi~aú]<br />

Completando rolê [Komplėtandu rolê]<br />

Eu fui lá no cais da Bahia<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Jogar <strong>Capoeira</strong><br />

Lembrei <strong>de</strong> Pastinha <strong>de</strong> Seu Aberê lelê<br />

<strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola<br />

Não é brinca<strong>de</strong>ira menino vem ver<br />

Jogar <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola<br />

Não é brinca<strong>de</strong>ira<br />

Menino vem ver, lelê<br />

Com a cabeça no chão<br />

Vai saindo <strong>de</strong> aú<br />

Completando rolê<br />

Camisa sempre me falou<br />

Solte o corpo menino<br />

Deixe ele falar<br />

Tem que ter sentimento<br />

Para <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola jogar<br />

Jogar <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola... ir t.t.<br />

Você diz que entra na roda<br />

Com ginga <strong>de</strong> corpo sabe balançar<br />

Tem que ser mandingueiro<br />

Para <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola jogar<br />

Jogar <strong>Capoeira</strong> <strong>de</strong> Angola... ir t.t.<br />

51. Jogo Arrepiado<br />

Lá na mata escura, o galo cacarejou<br />

Nessa roda mandingueira o jogo arrepiou<br />

Lá na mata escura, o galo cacarejou [La na<br />

mat(a)~ei(=y)skūra (dar galima tart<br />

“mač~yskura”) u galu kakarėţio(u)]<br />

Nessa roda mandingueira o jogo arrepiou [Nesa<br />

h(=r)oda mandţyn‟ge(i)ra u ţiogu ah(=r)epyjo(u)]<br />

O lê lêo, o jogo arrepiou<br />

O lê lêo, o jogo arrepiou<br />

Arba galima taip:<br />

O lê lêo, o jogo arrepiou<br />

O lê lêo, o jogo arrepiou<br />

Quem não quer melar o <strong>de</strong>do, não come do vatapá<br />

Quem não tem o couro grosso nessa roda vai sobrar<br />

Quem não quer melar o <strong>de</strong>do, não come do vatapá<br />

[Kein não ke(h) melar u <strong>de</strong>du, não komi du vatapá]<br />

Quem não tem o couro grosso nessa roda vai<br />

sobrar [Kein não ten„ u koru grosu nesa hoda vai<br />

sobra(r)]<br />

O lê lêo, o jogo arrepiou<br />

O lê lêo, o jogo arrepiou<br />

52. La la ê la ê la<br />

Ê.. la la ê la ê la<br />

La la ê la ê la<br />

Le le le le laiá (la la ê la ê la)<br />

Ê.. la la ê la ê la<br />

La la ê la ê la<br />

Le le le le laiá<br />

12<br />

Berimbau chamou pro jogo<br />

Pan<strong>de</strong>iro que respon<strong>de</strong>u<br />

O atabaque já entrou<br />

Mestre Bimba apareceu (la la ê la ê la)<br />

Ê.. la la ê la ê la... ir t.t.<br />

Ê...<strong>Capoeira</strong> começou<br />

Como roda tradicional<br />

Era luta e <strong>de</strong>fesa<br />

Do negro no canavial (la la ê la ê la)<br />

Ê.. la la ê la ê la... ir t.t.<br />

Manoel dos Reis Machado<br />

Estivador na beira do cais<br />

Encorporou jogo <strong>de</strong> Angola<br />

Com Batuque e muito mais (la la ê la ê la)<br />

Ê.. la la ê la ê la... ir t.t.<br />

E no cais Bimba criou<br />

A capoeira Regional<br />

Espalhando pelo mundo entero<br />

Essa arte nacional (la la ê la ê la)<br />

Ê.. la la ê la ê la... ir t.t.<br />

53. Lá na Bahia<br />

Lá na Bahia Corre água sem chover<br />

Lá na Bahia Corre água sem chover<br />

A água doce do coco é doce<br />

Eu também quero beber<br />

Á água do coco é doce<br />

Eu também quero beber<br />

Na fazenda Estiva<br />

Nas terras <strong>de</strong> Jacobina<br />

Comecei a <strong>Capoeira</strong><br />

Do famoso Mestre Bimba<br />

E foi morar lá no bairro da Lapinha<br />

Conhecendo velhos mestres<br />

Val<strong>de</strong>mar e Seu Traíra<br />

Lá na Bahia Corre água sem chover<br />

Lá na Bahia Corre água sem chover<br />

A água doce do coco é doce<br />

Eu também quero beber<br />

Á água do coco é doce<br />

Eu também quero beber<br />

Treinou seqüência<br />

Fez cintura <strong>de</strong>sprezada<br />

Jogo duro esquenta banho<br />

Junto da rapaziada<br />

Depois <strong>de</strong> duro trabalho<br />

Depois <strong>de</strong> muito treinar<br />

Veio pro Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

Lá na Bahia Corre água sem chover<br />

Lá na Bahia Corre água sem chover<br />

A água doce do coco é doce<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Eu também quero beber<br />

Á água do coco é doce<br />

Eu também quero beber<br />

Amigo velho<br />

Por aqui eu vou parar<br />

Pois você é capoeira<br />

Nem precisa perguntar<br />

Falo <strong>de</strong> Mestre Camisa<br />

Do nosso Grupo Abadá<br />

Lá na Bahia Corre água sem chover<br />

Lá na Bahia Corre água sem chover<br />

A água doce do coco é doce<br />

Eu também quero beber<br />

Á água do coco é doce<br />

Eu também quero beber ...<br />

54. Lei Áurea<br />

Dorme preso como animais,<br />

Acorda cedo para trabalhar,<br />

É na foice e no machado<br />

Com os facões nos canaviais.<br />

Quatorze horas por dia,<br />

Sem po<strong>de</strong>r reclamar,<br />

O negro caia cansado,<br />

Logo era chicoteado, e gritava:<br />

Não bate neu mais não,<br />

Não bate neu mais não,<br />

Não bate neu mais não, seu feitor.<br />

Que eu já vou mim levantar (šitos eilutes chorui<br />

galima nedainuot)<br />

Em mil oitocentos oitenta e oito<br />

A Lei Áurea Isabel assinou,<br />

O nego foi jogado na rua,<br />

Essa Lei não adiantou.<br />

Com sauda<strong>de</strong>s da terra natal,<br />

Com aperto no coração,<br />

O nego não apanha mais,<br />

Mas continua na escravidão.<br />

Libertação, libertação, libertação para o negro,<br />

libertação ...<br />

55. Lemba ê (A)<br />

Lemba ê, lemba<br />

Ô Lemba do vermelho barro<br />

Ô Lemba ê, lemba<br />

Lemba do barro vermelho<br />

Ô Lemba ê, lemba ...<br />

13<br />

56. Leva Morena Me Leva<br />

Leva morena me leva<br />

Me leva pro seu bangalô<br />

Oi me leva morena, me leva<br />

Que hoje faz frio, amanhã faz calor<br />

Leva morena me leva<br />

Me leva pro seu bangalô<br />

Me leva morena, me leva<br />

Que hoje sou pobre, amanhã sou doutor<br />

Leva morena me leva<br />

Me leva pro seu bangalô<br />

Oi me leva morena, me leva<br />

Que sou capoeira, já disse que sou<br />

Leva morena me leva<br />

Me leva pro seu bangalô<br />

Oi me leva morena, me leva<br />

Me faz um <strong>de</strong>nguinho, me leva que eu vou<br />

Leva morena me leva<br />

Me leva pro seu bangalô<br />

Oi me leva morena, me leva<br />

Eu sou capoeira <strong>de</strong> São Salvador<br />

Leva morena me leva<br />

Me leva pro seu bangalô<br />

Morena faceira danada<br />

Me leva pra baixo do seu cobertor<br />

Leva morena me leva<br />

Me leva pro seu bangalô<br />

Oi me leva morena faceira<br />

Eu sou capoeira, me leva que eu vou<br />

Leva morena me leva<br />

Me leva pro seu bangalô ...<br />

57. Luanda ê (Ô lelê)<br />

(abi pateiktos versijos gali būti maišomos į vieną)<br />

I <strong>versija</strong>:<br />

Luanda ê! meu boi<br />

Ô Luanda ê! Pará<br />

Teresa samba <strong>de</strong>itada<br />

Ô Marina samba <strong>de</strong> pé<br />

Foi lá no cais da Bahia<br />

Não tem lelê, não tem lá (=nada)<br />

Oi, não tem lelê, nem lalá<br />

Ô laê laê lá<br />

Ô lelê<br />

Ô laê laê lá<br />

Ô lelê<br />

Ô lalaê lalalaê lala ela<br />

Ô lalaê lalalaê lala ela<br />

Ô laê<br />

Lala ela<br />

Ô laê<br />

Lala ela ...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


II <strong>versija</strong>:<br />

Luanda ê! Meu boi<br />

Luanda ê! Pará<br />

Lá no cais da Bahia<br />

Não po<strong>de</strong> mais se passar<br />

Na roda da capoeira<br />

(Não tem lelê, não tem lá (=nada))<br />

Não tem lelê, nem lalá<br />

Ô laê laê lá<br />

Ô lelê<br />

Ô laê laê lá<br />

Ô lelê<br />

Ô lalalaê ô lalalaê ô lalalaê lala ela<br />

Ô lalalaê ô lalalaê ô lalalaê lala ela<br />

Ô laê<br />

Lala ela<br />

Ô laê<br />

Lala ela ...<br />

58. Mãe Amanhã Eu Vou<br />

(E na manha,<br />

è na manha que e vou<br />

<strong>Capoeira</strong> me chama,<br />

da licença meu senhor)<br />

Mãe amanhã eu vou,<br />

Mãe amanhã chego lá<br />

Mãe amanhã eu vou, [Mai amanja eu vo(u)]<br />

Mãe amanhã chego lá [Mai amanja šegu~la]<br />

Mãe amanhã eu vou, camarada,<br />

Mãe amanhã chego lá<br />

Mãe amanhã eu vou,<br />

mãe amanhã chego là<br />

E na manha eu vou,<br />

è na manha que e vou,<br />

amanhã eu vou<br />

amanhã shego lá<br />

Mãe amanhã eu vou,<br />

mãe amanhã chego lá<br />

Na manha eu vou,<br />

eu vou<br />

eu vou<br />

amanhã shego lá<br />

Mãe amanhã eu vou,<br />

mãe amanhã chego lá ...<br />

59. Marinheiro Só (A,B,R&S)<br />

Eu não sou daqui<br />

Marinheiro só [Mary(n)jer(o)~so]<br />

Eu não tenho amor<br />

Marinheiro só<br />

Eu sou da Bahia<br />

Marinheiro só<br />

De São Salvador<br />

Marinheiro só<br />

14<br />

Marinheiro, marinheiro,<br />

Marinheiro só<br />

Quem te ensinou a nadar (=lutar <strong>arba</strong> jogar)<br />

Marinheiro só<br />

Foi o tombo <strong>de</strong> o navio<br />

Marinheiro só<br />

Ou foi o balanço do mar<br />

Marinheiro só<br />

Lá vem, lá vem,<br />

Marinheiro só<br />

(Como) ele vem façeiro<br />

Marinheiro só<br />

Todo <strong>de</strong> branco<br />

Marinheiro só<br />

Com seu bonezinho<br />

Marinheiro só ...<br />

60. Mas a Roda Parou *<br />

Oh mas a roda parou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Mas a roda parou [Mais a h(=r)oda parou]<br />

Quando o meu gunga quebrou [Kuand~u meu<br />

gunga kėbrou]<br />

Oi quebrou quebrou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Quebrou quebrou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Ô mas a roda parou<br />

<strong>Capoeira</strong> avisou a olhar<br />

A cabaça que tá rachado<br />

Ai meu <strong>de</strong>us, o arame a rebentar<br />

Oh se você é capoeira<br />

Por favor não vai faltar<br />

Olha solta mandinga nesse jogo<br />

Que eu quero ver você jogar<br />

Mas a roda parou<br />

Quando meu gunga quebrou<br />

Mas a roda parou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Oi quebrou quebrou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Quebrou quebrou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Ô joga menino criança<br />

Eu quero ver você jogar<br />

Na batida do o pan<strong>de</strong>iro<br />

Bateu o corpo a arrepiar<br />

Mas a roda parou<br />

Quando meu gunga quebro<br />

Mas a roda parou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Oi quebrou quebrou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Quebrou quebrou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Oh berimbao tocou sereno<br />

Na hora da abolição<br />

<strong>Capoeira</strong> quando joga<br />

Joga com seu coraçao<br />

Mas a roda parou<br />

Quando meu gunga quebro<br />

Mas a roda parou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Oi quebrou quebrou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

Quebrou quebrou<br />

Quando o meu gunga quebrou<br />

61. Menino É Bom<br />

Menino é bom, bete palma pra ele (<strong>daina</strong> gali buti<br />

<strong>de</strong>dikuojama ir moteriškosios giminės atstovei <strong>–</strong><br />

“menino” keičiama į “menina”, “bom” <strong>–</strong> į “boa”,<br />

“ele” <strong>–</strong> atitinkamai į “ela”)<br />

Menino é bom<br />

Bete palma pra ele [bači palma pra el(i)]<br />

Menino é bom<br />

Bete palma pra ele<br />

Sabe jogar<br />

Bete palma pra ele ...<br />

Menino é bom, bete palma pra ele<br />

Menino é bom<br />

Bete palma pra ele<br />

Menino é bom<br />

Bete palma pra ele<br />

é mandingueiro<br />

Bete palma pra ele ...<br />

62. Meu Berimbau Me Falou (A&B)<br />

Meu berimbau me falou<br />

Meu berimbau me falou<br />

Meu berimbau me falou [Meu birimbau my falou]<br />

Meu berimbau me falou<br />

Historias da <strong>Capoeira</strong><br />

Que nimguem nunca contou<br />

Meu berimbau me falou<br />

Meu berimbau me falou<br />

Assim tudo aconteceu<br />

Assim tudo comecou<br />

Trouxeram os negros da Africa<br />

Pra trabalhar pro senhor<br />

Meu berimbau me falou<br />

Meu berimbau me falou<br />

Do n'golo e da bassula<br />

E também da camangula<br />

Que nasceu a <strong>Capoeira</strong><br />

15<br />

No tempo da escravatura<br />

Meu berimbau me falou<br />

Meu berimbau me falou<br />

Historias da <strong>Capoeira</strong><br />

Que nimguem nunca contou<br />

Meu berimbau me falou<br />

Meu berimbau me falou<br />

Negro arrebentou correntes<br />

Depois <strong>de</strong> tanto mau trato<br />

No meio da <strong>Capoeira</strong><br />

Ele venceu o capitão do mato<br />

Meu berimbau me falou<br />

Meu berimbau me falou<br />

Berimbau a todo tempo<br />

Só você que me embala<br />

Só pra quem tem sentimento<br />

É que o berimbau fala<br />

Meu berimbau me falou<br />

Meu berimbau me falou<br />

63. Movido Pela <strong>Capoeira</strong><br />

Eu sou movido pela capoeira<br />

Eu sou movido pelo berimbau (aiaiaiá..)<br />

Eu sou movido pela capoeira (movido eu sou)<br />

Eu sou movido pelo berimbau<br />

Na ladainha <strong>de</strong> Angola,<br />

Nas quadras da Regional,<br />

No gingar do capoeira,<br />

No toque do berimbau<br />

Eu sou movido pela capoeira<br />

Eu sou movido pelo berimbau (aiaiaiá..)<br />

Eu sou movido pela capoeira (movido eu sou)<br />

Eu sou movido pelo berimbau<br />

O mundo fica pequeno,<br />

Quando a roda começa,<br />

Expresso o meu sentimento,<br />

Deixo o meu corpo falar<br />

Eu sou movido pela capoeira<br />

Eu sou movido pelo berimbau (aiaiaiá..)<br />

Eu sou movido pela capoeira (movido eu sou)<br />

Eu sou movido pelo berimbau<br />

Ela é minha estrela guia,<br />

É ela que vem me leva,<br />

Peco a Dues e agra<strong>de</strong>co por ter conhecido ela<br />

Eu sou movido pela capoeira<br />

Eu sou movido pelo berimbau (aiaiaiá..)<br />

Eu sou movido pela capoeira (movido eu sou)<br />

Eu sou movido pelo berimbau<br />

Ela é a minha vida,<br />

É ela que me carrega<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Ela é minha energia,<br />

Por isso eu levo ela<br />

Eu sou movido pela capoeira<br />

Eu sou movido pelo berimbau (aiaiaiá..)<br />

Eu sou movido pela capoeira (movido eu sou)<br />

Eu sou movido pelo berimbau<br />

Eu começei por brinca<strong>de</strong>ira,<br />

Comecei sem emoção,<br />

Mais <strong>de</strong>pois a capoeira,<br />

Conquistou meu coração!<br />

Eu sou movido pela capoeira<br />

Eu sou movido pelo berimbau (aiaiaiá..)<br />

Eu sou movido pela capoeira (movido eu sou)<br />

Eu sou movido pelo berimbau<br />

O berimbau e quem me chama<br />

E a capoeira quem me leva<br />

E ao meu Dues eu agra<strong>de</strong>ço<br />

Ao lugar que me levar<br />

Eu sou movido pela capoeira<br />

Eu sou movido pelo berimbau (aiaiaiá..)<br />

Eu sou movido pela capoeira (movido eu sou)<br />

Eu sou movido pelo berimbau<br />

Eu escolhi a capoeira<br />

Porque ela me escolheu<br />

Olhei pra ela, ela sorriu<br />

E naquele instante me acolheu<br />

Eu sou movido pela capoeira<br />

Eu sou movido pelo berimbau (aiaiaiá..)<br />

Eu sou movido pela capoeira (movido eu sou)<br />

Eu sou movido pelo berimbau<br />

64. Mulher Na Roda*<br />

Mulher na roda não é pra enfeitar<br />

Mulher na roda é pra encinar<br />

Mulher na roda não é pra enfeitar [Muleh na<br />

h(=r)oda não é pra~einfeita(h)]<br />

Mulher na roda é pra encinar [Muleh na h(=r)oda<br />

é pra~insyna(h)]<br />

É ela treina com <strong>de</strong>streza<br />

E respeita o educador<br />

Mostrando <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za<br />

E também o seu valor<br />

Mulher na roda não é pra enfeitar<br />

Mulher na roda é pra encinar<br />

Já pasou aquele tempo<br />

Que era só bater pan<strong>de</strong>iro<br />

Bater balma e cantar coro<br />

Pra po<strong>de</strong>r ganhar terreno<br />

Mulher na roda não é pra enfeitar<br />

Mulher na roda é pra encinar<br />

16<br />

Não precisa da espaço<br />

Pois ela já conquistou<br />

Hoje cantar bem na roda<br />

Não é só pra cantador<br />

Mulher na roda não é pra enfeitar<br />

Mulher na roda é pra encinar<br />

65. Na Aruanda *<br />

É na Aruanda ê...<br />

É na Aruanda-â...<br />

Venho <strong>de</strong> longe<br />

Terra dos meus ancestrais<br />

Eu fui acorentado<br />

Pra la não voltar mais.<br />

Numa casa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iro(s)<br />

Um tumba flutuante sobre o mar<br />

Assim eu fui trazido ao Brasil pra trabalhar<br />

É na Aruanda...<br />

É na Aruanda aê...<br />

É na Aruanda-â...<br />

E na línguagem Gêge<br />

Congo-Angola e Nagô<br />

Veio o povo Bantuque<br />

Que no Brasil chegou<br />

Com sua cultura,<br />

Sua historia, seu Axé<br />

Dos misterios ancestrais<br />

E a força do Candomblé<br />

É na Aruanda<br />

É na Aruanda ê...<br />

É na Aruanda-â...<br />

66. Na Bahia Tem (Vou Mandar Buscar)<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar,<br />

Berimbau <strong>de</strong> ouro e ferro <strong>de</strong> gomar<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar [Na Bahija<br />

ten‟, vou manda buska]<br />

Berimbau <strong>de</strong> ouro e a mulata pra sambar<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar<br />

Bimba e Pastinha e Besouro Mangangá<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar<br />

Um berimbau <strong>de</strong> ouro, quero ver voce gingar<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar<br />

Berimbau <strong>de</strong> ouro, vamos pra roda jogar<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar<br />

Berimbau <strong>de</strong> ouro e mulata pra beijar<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar<br />

O berimbau ligeiro e ferro <strong>de</strong> engomar<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar<br />

Ginga <strong>de</strong> capoeira e reza dos orixás<br />

Na Bahia tem, vou mandar buscar ...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


67. Na Roda Vai Começar (Le le le le leo)<br />

Na roda vai começar<br />

Le le le le leo<br />

Bate palma vai jogar<br />

Le le le le leo<br />

Todo mundo vai cantar<br />

Le le le le leo<br />

A roda vai começar<br />

Le le le le leo ...<br />

Tem Angola, tem Regional<br />

Samba <strong>de</strong> Roda e Maculelê<br />

Joga dos meninos, santa mandinga<br />

Joga <strong>de</strong> Bimba qui eu qero ver<br />

Na roda vai começar<br />

Le le le le leo<br />

Bate palma vai jogar<br />

Le le le le leo<br />

Todo mundo vai cantar<br />

Le le le le leo<br />

A roda vai começar<br />

Le le le le leo<br />

Bate palma e vai cantar<br />

Le le le le leo ...<br />

Dar esu girdėjus tokį variantą, pagal teksto prasme<br />

<strong>labiau</strong> tinkama dainuoti jau įpusėjus rodai:<br />

Oi a roda já começou<br />

Le le le le leo<br />

Bate palma por favor<br />

Le le le le leo<br />

A roda já começou<br />

Le le le le leo<br />

O meu mestre já cantou<br />

Le le le le leo ...<br />

68. Na Vida Se Cai<br />

Na vida se cai<br />

Se leva rasteira<br />

Quem nunca caiu não é capoeira<br />

Na vida se cai [Na vida sė kai]<br />

Se leva rasteira [Sy leva has(=š)teira]<br />

Quem nunca caiu não é capoeira [Kein nunka kaiu<br />

não é kapueira]<br />

Na capoeira<br />

Eu cresci com o passado<br />

Desse tempo tão ligeiro<br />

Rápido como um piscar<br />

Ontem eu era um menino iniciante<br />

Um capoeira errante<br />

Mais não parei <strong>de</strong> treinar<br />

Na vida se cai<br />

Se leva rasteira<br />

Quem nunca caiu não é capoeira<br />

17<br />

Eu caí sim<br />

Eu caí me levantei<br />

Tropecei caí <strong>de</strong> novo<br />

Consegui me afirmei<br />

Na vida se cai<br />

Se leva rasteira<br />

Quem nunca caiu não é capoeira<br />

A vaida<strong>de</strong> é ruim pro capoeira<br />

Faz ele se achar o bom<br />

Não escapa da rateira<br />

Na vida se cai<br />

Se leva rasteira<br />

Quem nunca caiu não é capoeira<br />

69. Nega Que Ven<strong>de</strong> Aí? (A&B)<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí,<br />

que ven<strong>de</strong> aí, oi que ven<strong>de</strong> aí?<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí? [Ô Nêga ky vendţi~aí(=ė)]<br />

<strong>arba</strong> [Ô Nêga ky vend~aí(=ė)] (tarimo varintą<br />

rinktis pagal tai, kaip dainuoja solistas; pas mus<br />

dažniausiai naudojamas pirmas variantas)<br />

Ven<strong>de</strong> arroz do Maranhão<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

Ven<strong>de</strong> arroz e camarão<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

È cocô do norte que ven<strong>de</strong> aí<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

Oi ven<strong>de</strong> aí, ven<strong>de</strong> aí?<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

É côco do norte que vem do Brasil<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

Que o sinhô mandou ven<strong>de</strong>r<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

Coco, Giló, Maxixe e limão<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

Que ven<strong>de</strong> aí, ven<strong>de</strong> aí?<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

É arroz do Maranhão<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

Agora vou perguntar<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

On<strong>de</strong> mora o Wal<strong>de</strong>mar?<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí?<br />

Voce ouviu ele cantar?<br />

Ô Nêga que ven<strong>de</strong> aí? ...<br />

70. Nega, Nega (A&B)<br />

Nega, nega, nega, io iô<br />

Nega, nega, nega, ia ia... (se-embora nega)<br />

Nega, nega, nega, io iô (nega io io)<br />

Nega, nega, nega, ia ia<br />

Ô nega, lava o meu abada<br />

Hoje é dia <strong>de</strong> roda, tem roda na beira mar<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Oi nega io iô<br />

Nega, nega, nega, io iô (nega io io)<br />

Nega, nega, nega, ia ia (vamos embora nega)<br />

Nega, nega, nega, io iô (oi nega io io)<br />

Nega, nega, nega, ia ia<br />

Ô nega, traga meu berimbau<br />

Hoje é dia <strong>de</strong> roda, meu berimbau se quebrou<br />

Oi nega io iô<br />

Nega, nega, nega, io iô... ir t.t.<br />

Ô nega, traga meu pan<strong>de</strong>iro<br />

Hoje tem roda, vou jogar o dia intero<br />

Nega io iô<br />

Nega, nega, nega, io iô... ir t.t.<br />

Ô nega, traga meu agogô<br />

Hoje tem roda <strong>de</strong> samba, meu mestre já chegou<br />

Oi nega io iô<br />

Nega, nega, nega, io iô... ir t.t.<br />

Mas ô nega, bate palma por favo<br />

Hoje em samba <strong>de</strong> roda, po<strong>de</strong> me chamar que eu vo<br />

Oi nega io iô<br />

Nega, nega, nega, io iô... ir t.t.<br />

Nega, nega, nega, io iô<br />

Nega, nega, nega, ia ia... (vamos embora nega)<br />

Nega, nega, nega, io iô (ê nega io iô)<br />

Nega, nega, nega, ia ia ...<br />

71. Nego Nego Nego Nego Nego (B&R)<br />

Nego nego nego nego nego<br />

Acorda pra trabalhar (olha o nego)<br />

Nego nego nego nego nego<br />

Tem roda na beira mar (embora nego)<br />

Nego nego nego nego nego<br />

Vai levar seu abadá (olha o nego)<br />

Nego nego nego nego nego<br />

Berimbau mandou chamar<br />

Berimbau mandou chamââââââ........<br />

A roda vai começar [A hoda vai komesa]<br />

Nego nego nego nego nego<br />

Acorda pra trabalhar (olha o nego)<br />

Nego nego nego nego nego<br />

Vai tocar seu berimbau (olha o nego)<br />

Nego nego nego nego nego<br />

Vem pra roda, vai jogar (olha o nego)<br />

Nego nego nego nego nego<br />

Berimbau mandou chamar<br />

Berimbau mandou chamââââââ........<br />

A roda vai começar<br />

Nego nego nego nego nego ...<br />

18<br />

72. Noite <strong>de</strong> Sauda<strong>de</strong> (A&B)<br />

Hoje a lua não brilhou no céu<br />

Hoje o meu berimbau não tocou<br />

Hoje o meu pan<strong>de</strong>iro estúa mudo<br />

Hoje meu atabaque não falou<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

Hoje meu mestre não veio pra roda<br />

Até qeum não é <strong>de</strong> falta faltou<br />

Hoje nem Bimba nem seu Pastinha<br />

Veio pôr a benção seu jogador<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

Hoje agachado ao pé do berimbau<br />

Confesso que nãu senti aquele axé<br />

Hoje a comunida<strong>de</strong> está mais triste<br />

Sentindo a falta <strong>de</strong> Antonio Jacaré<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

lelelelelelê lelelelele ôô<br />

73. Noite Sem Lua (A&B)<br />

Era uma noite sem lua,<br />

Era uma noite sem lua,<br />

Era uma noite sem lua-a-a...<br />

Era uma noite sem lua, [Er~uma noič‟ sein lua]<br />

Era uma noite sem lua,<br />

Era uma noite sem lua-a-a...<br />

Era uma noite sem lua e eu tava sozinho<br />

Fazendo do meu caminhar o meu próprio caminho<br />

Sentindo o aroma das rosas e a dor dos espinhos<br />

Era uma noite sem lua, / Era uma noite sem lua,<br />

Era uma noite sem lua-a-a...<br />

De repente apesar do escuro (olha) eu pu<strong>de</strong> saber<br />

Que havia alguém me espreitando sem que nem<br />

porque<br />

Ó era hora <strong>de</strong> luta e <strong>de</strong> morte, é matar ou morrer<br />

Era uma noite sem lua, / Era uma noite sem lua,<br />

Era uma noite sem lua-a-a...<br />

A navalha passou me cortando era quase um<br />

carinho<br />

Meu sangue misturou-se ao pó e as pedras do<br />

caminho<br />

Era hora <strong>de</strong> pedir o axé do (=para o) meu Orixá<br />

E partir para o jogo da morte é per<strong>de</strong>r ou ganhar<br />

Era uma noite sem lua, / Era uma noite sem lua,<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Era uma noite sem lua-a-a...<br />

Dei o bote certeiro da cobra alguém me guiou<br />

Meia lua bem dada é a morte e a luta acabou<br />

Era uma noite sem lua, / Era uma noite sem lua,<br />

Era uma noite sem lua-a-a...<br />

Eu segui pela noite sem lua histórias na algibeira<br />

Não é fácil acabar com a sorte <strong>de</strong> um bom capoeira<br />

Era uma noite sem lua, / Era uma noite sem lua,<br />

Era uma noite sem lua-a-a...<br />

Se você não acredita me espere num outro caminho<br />

E prepara bem sua navalha. Eu não ando sozinho<br />

Era uma noite sem lua, (era uma noite sem lua)<br />

Era uma noite sem lua, (era uma noite sem lua)<br />

Era uma noite sem lua-a-a ...<br />

74. No Mercado Mo<strong>de</strong>lo Tem Acarajé<br />

No Mercado Mo<strong>de</strong>lo tem acarajé<br />

No Mercado Mo<strong>de</strong>lo tem acarajé [Nu merkadu<br />

mo<strong>de</strong>lu ten' akaraţe]<br />

Oioioioiô.. Mo<strong>de</strong>lo<br />

Oioioiô Mo<strong>de</strong>lo<br />

Oioioioioiô.. Mo<strong>de</strong>lo iô<br />

Oioioiô Mo<strong>de</strong>lo ...<br />

Prie šitos <strong>dainos</strong> dar dažnai jungiasi:<br />

Bahia Bahia ê, Bahia Bahia<br />

Bahia Bahia ê, Bahia Bahia ...<br />

75. O Homem, Que Eu Matei<br />

Êê, ê, ê, ê<br />

Olha homem que matei<br />

Êê, ê, ê, ê<br />

Era filho <strong>de</strong> Jor<strong>de</strong><br />

Êê, ê, ê, ê<br />

È o fim da <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m<br />

Êê, ê, ê, ê<br />

Mais na ca<strong>de</strong>ira eu não vo<br />

Êê, ê, ê, ê<br />

Amanhã eu vo m'embora<br />

Êê, ê, ê, ê<br />

Por este mundo <strong>de</strong> Deus<br />

Êê, ê, ê, ê<br />

Mas eu vo ao Salvador<br />

Êê, ê, ê, ê<br />

Esta terra do meu Deus<br />

Êê, ê, ê, ê<br />

Este mundo do meu Deus<br />

Êê, ê, ê, ê …<br />

76. O Iaiá Mandou<br />

O iaiá mandou dar<br />

Uma volta só<br />

Mandou dá, mandou dá<br />

19<br />

Uma volta só<br />

Mandou jogar<br />

Uma volta só<br />

Mandou cantar<br />

Uma volta só<br />

O Iaia mandou dar<br />

Uma volta só<br />

Que volta danada<br />

Uma volta só<br />

Que volta malvada<br />

Uma volta só<br />

E a volta do nego<br />

Uma volta só<br />

O me leva, O ao volta<br />

Uma volta só<br />

O que volta <strong>de</strong>morada<br />

Uma volta só<br />

Mas que volta ligeira<br />

Uma volta só ...<br />

77. Olá ola ê (A&B)<br />

Olá, ola ê<br />

Vou bater, quero ver cair<br />

Olá, ola ê<br />

Se vou bater, quero ver cair<br />

Olá, ola ê<br />

Sim, eu vou bater, quero ver cair<br />

Olá, ola ê<br />

Se machucar, quero ver cair<br />

Olá, ola ê ...<br />

78. Olha o Nêgo Sinhá<br />

Olha lá o nego<br />

Olha o nêgo sinhá [Oli~u negu sinja]<br />

Mas que nego danado<br />

Olha o nêgo sinhá<br />

Oi me pega esse nego<br />

Olha o nêgo sinhá<br />

Derruba no chão<br />

Olha o nêgo sinhá<br />

Esse nego è valente<br />

Olha o nêgo sinhá<br />

Esse nego è um cão<br />

Olha o nêgo sinhá<br />

Mas castiga esse nego<br />

Olha o nêgo sinhá<br />

Mas conforme a razão<br />

Olha o nêgo sinhá<br />

Esse nego è ligeiro<br />

Olha o nêgo sinhá ...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


79. O Que É Berimbau?<br />

O que é berimbau?<br />

Uma cabaça, um arame e um pedaço <strong>de</strong> pau<br />

[(U)ma kabas~um~ara*m i~um padazo dţy pau]<br />

O que é berimbau?<br />

Uma cabaça, um arame e um pedaço <strong>de</strong> pau<br />

Mas como é gostoso tocar berimbau<br />

Uma cabaça, um arame e um pedaço <strong>de</strong> pau<br />

Olha como é gostoso tocar berimbau<br />

Uma cabaça, um arame e um pedaço <strong>de</strong> pau<br />

Ô laê laê lá<br />

Ô lelê<br />

Ô laê laê lá<br />

Ô lalá ...<br />

(a* <strong>–</strong> čia turi gautis trumpas garsas tarp ,,a” ir ,,o”)<br />

80. Parabéns Pra Você (Gimtadienio <strong>daina</strong>)<br />

Parabéns pra você<br />

Nessa(nesta) data querida<br />

Muitas felicida<strong>de</strong>s<br />

Muitos anos da(<strong>de</strong>) vida!<br />

Parabéns pra você [Parabeins pra vosê]<br />

Nessa(nesta) data querida [Nes(t)a data kėryda]<br />

Muitas felicida<strong>de</strong>s [Muitas fėlysydadţi(s)]<br />

Muitos anos da(<strong>de</strong>) vida! [Muitus anos da(dţi)<br />

vyda!]<br />

81. Paranà (Ô Ligeiro) (R)<br />

Ô ligeiro, ô ligeiro<br />

Paranà<br />

O meu mestre é ligeiro<br />

Paranà<br />

E você é ligeiro<br />

Paranà<br />

Eu também sou ligeiro<br />

Paranà<br />

É ligeiro, é ligeiro<br />

Paranà<br />

Ô ligeiro, ô ligeiro<br />

Paranà<br />

<strong>Capoeira</strong> é ligeiro<br />

Paranà<br />

Batuqueiro é ligeiro<br />

Paranà ...<br />

82. Paranauê<br />

Paranauê, paranauê, paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Oh paranauê, paranauê, paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Vou dizer à minha mulher, paraná, <strong>Capoeira</strong> me<br />

venceu, paraná!<br />

20<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Ela quiz bater pé firme, paraná, isso não aconteçeu,<br />

paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Eu aqui não sou feliz (=querido), paraná, mas na<br />

minha terra eu sou, paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Vou-me embora pra Bahia, paraná. Pois aqui não<br />

fico não, paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Vou embora pra Bahia, paraná. Porque lá é meu<br />

lugar, paraná.<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Paraná paranauê, paraná, paraná, paranauê, paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

A mulher pra ser bonita, paraná, não precisa se<br />

pintar, paraná.<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

A pintura e do artista (=do diabo), parana, A beleza<br />

e Deus que da, parana.<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Oi para, paranauê, paraná, paranauê, paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Marinheiro canta em terra, paraná. Sereia canta no<br />

mar, paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Vou me embora, vou me embora, paraná. Mata<br />

tenho que passar, paraná.<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Vou mimbora, vou mimbora, como já disse que<br />

vou, paraná.<br />

Paranauê, paranauê, paraná.<br />

Oi paraná, Ê paraná, paraná, paranauê, paraná!<br />

Paranauê, paranauê, paraná ...<br />

83. Paz<br />

Eh o meu berimbau<br />

Vai tocando dindin<br />

Pedindo paz<br />

Eh o meu berimbau [Ė~u meu birimbau]<br />

Vai tocando dindin [Vai tokandu dţyndţyn]<br />

Pedindo paz [Pė(=y)dţyndo paz]<br />

O homem procura a paz<br />

On<strong>de</strong> não há<br />

Pra que insistir<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Guerra pra quê tanta guerra,<br />

Se ela<br />

Não é solução<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Esse homem per<strong>de</strong>u toda razão<br />

Virando as costas<br />

Para o seu criador<br />

- PRIEDAINIS -


Ele não enten<strong>de</strong>u<br />

Que a criação não terminou<br />

Precisa ser completada<br />

Com o seu amor<br />

- PRIEDAINIS -<br />

84. Pega na Galha do Boi<br />

Pega na galha do boi,<br />

Pega na galha do boi, ô mulher (žodis “mulher”<br />

visoj dainoj gali but keičiamas į “moleque”)<br />

Pega na galha do boi, [Pega na ga(l)ja du boi]<br />

Pega na galha do boi, ô mulher [Pega na ga(l)ja<br />

du boi, ô mul‟e(h)]<br />

Pega na galha do boi, meu amor<br />

Segura na galha do boi, ô mulher<br />

Pega na galha do boi,<br />

Pega na galha do boi, ô mulher ...<br />

86. Peito Vazio<br />

Eu sinto um vazio no peito<br />

Berimbau vem me ajudar<br />

Vem, vem, vem<br />

Berimbau vem me ajudar.<br />

Eu sinto um vazio no peito [Eu sintum vazijo nu<br />

peitu]<br />

Berimbau vem me ajudar [Birimbau ven' mi<br />

aţiuda]<br />

Vem, vem, vem [Ven‟ nen‟ ven‟]<br />

Berimbau vem me ajudar [Birimbau ven' mi<br />

aţiuda]<br />

Eu sinto sauda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um tempo<br />

Que o berimbau me levou<br />

Agora eu levo ele<br />

(Para) os lugares on<strong>de</strong> eu vou.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Existem milhões <strong>de</strong> estrelas<br />

Mas a minha eu encontrei<br />

Fica no brilho do aço<br />

Do berimbau que eu toquei.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Berimbau <strong>de</strong>u um pulo no tempo<br />

E me contou sua tristeza<br />

Me <strong>de</strong>u toda harmonia<br />

Do canto da capoeira.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Pensamento inva<strong>de</strong> o passado<br />

Me <strong>de</strong>ixa acordado para sempre lembrar<br />

Do jogo da capoeira<br />

Que acalma o meu corpo e me faz respirar.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

21<br />

86. Pot-pourri <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong> (B,R&S)<br />

Na onda do berimbau<br />

Eskuidindau Eskuidindau<br />

Agitarei meu carnaval<br />

Eskuidindau Eskuidindau<br />

(posmas kartojamas 2 kartus)<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Bate com a mão que eu bato com pé<br />

O samba virou camdonblé<br />

(posmelis kartojasi 2 kartus; pagal i<strong>de</strong>ja, antra karta<br />

posmelis dainuojamas kartu su choru)<br />

Lê lê lê lê<br />

Esquindindim Esquindindim<br />

Lê lê lê lê<br />

Esquindindim Esquindindim<br />

Lê lê lê lê<br />

Esquindindim Esquindindim<br />

Lê lê lê lê...<br />

Na praia <strong>de</strong> amaralina<br />

Vi dois camarão sentado<br />

Falando da vida alheia<br />

Êta camarão malvado<br />

(posmelis kartojasi 2 kartus; pagal i<strong>de</strong>ja, antra karta<br />

posmelis dainuojamas kartu su choru)<br />

Paranauê paranauê paraná<br />

Paranauê paranauê paraná ...<br />

87. Quando Chego Mercado Mo<strong>de</strong>lo<br />

Cuando chego no Mercado Mo<strong>de</strong>lo (Mo<strong>de</strong>lo)<br />

Tá perto (=Na prece=Na festa) do amanhecer<br />

(kartojama 2 kartus)<br />

Já tem muita gente me esperando<br />

Perguntando: “negão, que vai fazer?”<br />

(=Perguntando o que vuo fazer)<br />

(kartojama 2 kartus)<br />

Eu respondo:<br />

Eu sou capoeira e batuquegê (=maculelê) [Eu sou<br />

kapueira y batukėţė (=makulelė)]<br />

(Eu sou)<br />

Eu sou capoeira e batuquegê (=maculelê)<br />

Oi laê<br />

La la la la<br />

Olala<br />

La la lauê<br />

Auê<br />

La la la la<br />

La la la<br />

La la lauê<br />

Lauê<br />

La la la la<br />

Olala<br />

La la lauê<br />

<strong>Capoeira</strong> eu gosto <strong>de</strong> você ...


88. Quem Nunca Viu (FICAG himnas)<br />

Quem nunca viu,<br />

Hoje vai ver, vai ver!<br />

Artes Das Gerais<br />

<strong>Capoeira</strong> pra valer! (Quem nunca viu)<br />

Quem nunca viu, [Kein nunka vyu]<br />

Hoje vai ver, vai ver! [Oţy vai ve(r) vai ve(r)]<br />

Artes Das Gerais [Arčės Das Ţėrais]<br />

<strong>Capoeira</strong> pra valer! [Kapueira pra vale(h)]<br />

(dažniausiai priedainis kartojamas po 2 kartus)<br />

Toco berimbau,<br />

Toco pan<strong>de</strong>iro.<br />

Artes Das Gerais<br />

É capoeira, ano inteiro. (Quem nunca viu)<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Jogo em cima,<br />

Jogo no chão.<br />

Artes Das Gerais<br />

É capoeira, esporte <strong>de</strong> acão. (Quem nunca viu)<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Tá na Europa,<br />

Lá na Alemanha.<br />

Artes Das Gerais<br />

É capoeira, arte manha. (Quem nunca viu)<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Muito energia<br />

E muito axé.<br />

O samba reggae<br />

A galera, dé no pé!!! (Quem nunca viu)<br />

- PRIEDAINIS -<br />

89. Quem Vem Lá, Sou Eu<br />

Quem vem lá <strong>–</strong> sou eu, quem vem lá <strong>–</strong> sou eu<br />

Berimbau bateu, capoeira sou eu.<br />

Quem vem lá sou eu, quem vem lá sou eu [Kein<br />

ven‟ la sou eu, kein ven‟ la sou eu]<br />

Berimbau bateu, capoeira sou eu. [Birimbau<br />

bateu, kapuieira sou eu]<br />

Eu venho <strong>de</strong> longe venho <strong>de</strong> Itabuna (mes “<strong>de</strong><br />

Itabuna” keičiam į “da Lituãnia”)<br />

Jogo capoeira, meu nome é Suassuna (“Suassuna”<br />

sekmingai galima keist į dainuojančiojo vardą <strong>arba</strong><br />

apelido)<br />

Quem vem lá sou eu, quem vem lá sou eu<br />

Berimbau bateu, capoeira sou eu.<br />

Mas eu venho <strong>de</strong> longe, eu venho sereno<br />

Cada dia que pasa <strong>Capoeira</strong> eu aprendo.<br />

Quem vem lá sou eu, quem vem lá sou eu<br />

Berimbau bateu, capoeira sou eu.<br />

Mas eu venho <strong>de</strong> longe, venho da Bahia<br />

Jogo capoeira <strong>de</strong> noite e <strong>de</strong> dia<br />

Quem vem lá sou eu, quem vem lá sou eu<br />

Berimbau bateu, capoeira sou eu.<br />

22<br />

Lá vem a cavalaría da princesa Teodora<br />

Cada cavalo uma cela, cada cela uma senhora<br />

Quem vem lá sou eu, quem vem lá sou eu<br />

Berimbau bateu, capoeira sou eu.<br />

Sou eu, sou eu<br />

Quem vem lá?<br />

Mas sou eu brevenuto<br />

Quem vem lá?<br />

Quem montando a cavalo<br />

Quem vem lá?<br />

Quem fumando charuto<br />

Quem vem lá?<br />

Mas sou eu, sou eu<br />

Quem vem lá?...<br />

90. Quero Ver Girar (=Gera) a Lua (B&R)*<br />

Quero ver girar (=gera) a lua<br />

Quero ver girar (=gera) a lua<br />

De toque do atabaque,<br />

Berimbau viola<br />

Meu Mestre me chama pra jogar / a lua<br />

Quero ver girar (=gera) a lua (kartojama 2 <strong>arba</strong> 4<br />

kartus)<br />

No lua reluzente (pagal taisykles kaip ir turėtų būti<br />

<strong>–</strong> “Na lua”, nes “lua” <strong>–</strong> pagal idėją, moteriškos<br />

giminės žodis, bet tekstą “nuklausiau” nuo mp3,<br />

kur dainuoja “No”)<br />

Encontre muita gente, com quem fui falar<br />

Tinha Mestre Pastinha,<br />

Mestre Canjiquinha e também Wal<strong>de</strong>mar / a lua<br />

Quero ver girar (=gera) a lua (2 <strong>arba</strong> 4 kartus)<br />

Tem Mestres quem encontro<br />

E eu sei que jamais esquecerei<br />

João Pequeno e Pastinha<br />

Mestre Canjiquinha e também Aberre / a lua<br />

Quero ver girar (=gera) a lua (2 <strong>arba</strong> 4 kartus)<br />

É no sangue e na sina<br />

O gingado ensina a dançar<br />

A razão verda<strong>de</strong>ira<br />

Que o negro encontrou para lutar / a lua<br />

Quero ver girar (=gera) a lua (2 <strong>arba</strong> 4 kartus)<br />

Mestre Museu dizia<br />

Que a ginga é a magia do saber,<br />

Que a mandinga é trazida<br />

Nu sangue e na alma do ...<br />

Me ensinou a malisia<br />

Da finta e a saida <strong>de</strong> role<br />

Me encinou que esta arte<br />

Que <strong>de</strong>ve fazer e você / a lua<br />

Quero ver girar (=gera) a lua (2 <strong>arba</strong> 4 kartus)<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


91. Rainha do Mar (Mora Iemanjá) (B&R)<br />

Ê quando a maré (a)baixa<br />

Vá lhe visitar,<br />

Vá lhe fazer <strong>de</strong>voção,<br />

Vá lhe presentear<br />

No mar...<br />

Mora Iemanjá [Mora Jemanţiá] <strong>arba</strong><br />

[Mor~Ijemaţia]<br />

No mar...<br />

Mora Iemanjá...<br />

Varios negros foram pro Brasil<br />

Bantos, Nagôs e Yorubais (=Iorubas)<br />

Dentro do navio negreiro<br />

Deixaram os suas lagrimas corer nu mar<br />

No mar...<br />

Mora Iemanjá<br />

No mar...<br />

Mora Iemanjá...<br />

Sua lagrima que correu no mar,<br />

Tocou no peito <strong>de</strong> Iemanjá.<br />

Ela podia mudar a maré<br />

Fazer meu navio voltar pra Guiné<br />

No mar...<br />

Mora Iemanjá<br />

No mar...<br />

Mora Iemanjá...<br />

92. Roda É Boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

La na Bahia roda e boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

La no Brasil tem roda boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

Mestre jogando fica boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

Ê Essa roda fica boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

Todos cantando fica boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

Eu vou jogando na roda boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

Seu Museu tem roda e boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

Energia tem roda e boa<br />

A roda é boa a roda é boa<br />

Nosso grupo tem roda e boa<br />

A roda é boa a roda é boa ...<br />

priedainio tarimo variantai:<br />

A r(=h)oda~é boa a r(=h)oda~é boa<br />

A r(=h)od~é boa a r(=h)od~é boa<br />

A r(=h)odţé boa a r(=h)odţé boa<br />

23<br />

kai kur žodis "é" (reiskia - yra) išvis praleidžiamas<br />

ir tokiu būdu gaunamas tarimo vairiantas <strong>–</strong> A<br />

r(=h)oda boa a r(=h)oda boa<br />

visi tarimo variantai teisingi ir vienodai tikėtini,<br />

todėl reikia klausytis, kaip dainuoja solistas ir<br />

<strong>de</strong>rintis prie jo...<br />

93. Roda Maravilhosa (Lá lauê lauê lauê laua)<br />

Lá lauê lauê lauê lauá<br />

Le le le lauá<br />

Lá lauê lauê lauê lauá...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

dažnai ši <strong>daina</strong> iškart ir pra<strong>de</strong>dama šituo mini<br />

posmeliu (mes kol kas taip nedarom, nes pas mus iš<br />

šitos <strong>dainos</strong> dalies, jos dar dauguma neatpažįsta):<br />

Ô que bem-te-vi voou, voou [vuou]<br />

Bem-te-vi voou, voou<br />

Deixa voar<br />

Lá lauê lauê lauê lauá<br />

Lá lauê lauê lauê lauá...<br />

Roda maravilhosa é essa que da tanta energia<br />

Que som misterioso (=envolvente) esse que nos dá<br />

liberda<strong>de</strong>.<br />

Em cada som, em cada toque, em cada ginga, tem<br />

um estilo <strong>de</strong> jogo<br />

Em cada som, em cada toque, em cada ginga, tem<br />

um estilo <strong>de</strong> jogo<br />

[Ein‟ kada som, ein‟ kada tok(i)~ein‟ kada ţynga,<br />

tei(n‟)~um ėstylu dţy ţiogu]<br />

Lá lauê lauê<br />

Lá lauê lauê lauê lauá...<br />

Que som, oi que arte é essa <strong>de</strong> luta e brinca<strong>de</strong>ira<br />

Que roda maravilhosa é essa e Axé <strong>Capoeira</strong><br />

Em cada som, em cada toque, em cada ginga, tem<br />

um estilo <strong>de</strong> jogo<br />

Em cada som, em cada toque, em cada ginga, tem<br />

um estilo <strong>de</strong> jogo<br />

Lá lauê lauê<br />

Lá lauê lauê lauê lauá ...<br />

94. Saci Pererê (A&B)<br />

Olha o Saci Pererê<br />

Perere, pererê<br />

Jogando com uma perna só<br />

Perere, pererê<br />

Olha o Saci Pererê<br />

Perere, pererê<br />

Fumando uma perna só<br />

Perere, pererê<br />

Olha o Saci Pererê<br />

Perere, pererê ...


95. Sai, Sai, Catarina<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Saia do mar, venha ver Idalina<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Oia saia do mar, saia do mar<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Saia do mar, venha ver a menina<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Oi Catarina venha ver<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Oia saia do mar, venha ver Idalina<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Oi Catarina minha negâ<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Oi tanto tempo eu nao te vejo (=On<strong>de</strong> esta? Eu não<br />

te vejo)<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Oia saia do mar minha linda baiana<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Saia do mar, saia do mar<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Oia saia do mar, venha ver, venha ver<br />

Sai, sai, Catarina<br />

Oi Catarina meu amor<br />

Sai, sai, Catarina ...<br />

96. Santa Maria Mãe <strong>de</strong> Deus (A&B)<br />

Olha Santa Maria mãe <strong>de</strong> Deus<br />

Eu chegei na igreja e me confessei<br />

Santa Maria mãe <strong>de</strong> Deus<br />

Mãe <strong>de</strong> Deus o creador<br />

Santa Maria mãe <strong>de</strong> Deus<br />

Mãe <strong>de</strong> Deus nosso Senhor<br />

Santa Maria mãe <strong>de</strong> Deus<br />

Eu chegei na igreja pra’ confesser<br />

Santa Maria mãe <strong>de</strong> Deus<br />

Ê Mãe <strong>de</strong> Deus, Mãe <strong>de</strong> Deus<br />

Santa Maria mãe <strong>de</strong> Deus ...<br />

97. Sim e Não<br />

Oi sim sim sim, oi não não não<br />

Oi sim sim sim, oi não não não<br />

Hoje tem, amanhã não<br />

Mas hoje tem e amanhã não<br />

Oi sim sim sim, oi não não não<br />

Mas hoje tem, amanhã não<br />

Olha a pisada <strong>de</strong> lampião<br />

Oi sim sim sim, oi não não não<br />

Olha a pisada <strong>de</strong> lampião<br />

Olha a pisada <strong>de</strong> lampião<br />

Oi sim sim sim, oi não não não<br />

Oi não não não, oi sim sim sim<br />

Oi sim sim sim, oi não não não ...<br />

24<br />

98. Sinhor São Bento<br />

(Tava andando no caminho,<br />

uma cobra me mor<strong>de</strong>u<br />

meu veneno era mais forte<br />

e foi a cobra quem morreu)<br />

Esta cobra ti mor<strong>de</strong><br />

Senhor São Bento<br />

Esta cobra ti mor<strong>de</strong><br />

Senhor São Bento<br />

Esta cobra ti mor<strong>de</strong><br />

Senhor São Bento<br />

Mas que cobra valente<br />

Senhor São Bento<br />

O veneno da cobra<br />

Senhor São Bento<br />

Ela vai te matar<br />

Senhor São Bento<br />

Olha que cobra malvada<br />

Senhor São Bento<br />

Ela vai te pegar<br />

Senhor São Bento ...<br />

99. Solta a Mandinga<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Solta a mandinga ê,<br />

Solta a mandinga-á,<br />

Solta a mandinga, ê <strong>Capoeira</strong>,<br />

Solta a mandingá<br />

Solta a mandinga ê, [So*lt~a mandţinga ê]<br />

Solta a mandinga-á, [So*lt~a mandţinga-a]<br />

Solta a mandinga, ê <strong>Capoeira</strong>, [So*lta mandţinga,<br />

ê Kapueira]<br />

Solta a mandingá [So*lt~a mandţinga]<br />

(o* <strong>–</strong> čia turi gautis trumpas garsas tarp ,,a” ir ,,o”)<br />

Nu berimbau<br />

Solta a mandingá,<br />

Nu atabaque<br />

Solta a mandingá,<br />

No pan<strong>de</strong>iro<br />

Solta a mandinga<br />

No agogô<br />

Solta a mandingá,<br />

Jogo <strong>de</strong> Angola<br />

Solta a mandingá,<br />

É jogo <strong>de</strong> mandingá<br />

Solta a mandingá,<br />

É <strong>Capoeira</strong><br />

Solta a mandingá,<br />

Mandingueiro<br />

Solta a mandingá,<br />

Jogador<br />

Solta a mandingá,<br />

Camarada<br />

Solta a mandingá ...


100. Tem Dendê<br />

Oi, tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

<strong>Capoeira</strong> baiana tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Na comida baiana tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Na muqueca <strong>de</strong> peixe tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Na jinga do corpo tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

<strong>Capoeira</strong> que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Na Bahia que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Na Pasifika, que tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Jogo bonito tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê tem <strong>de</strong>ndê<br />

Essa roda tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Jogo <strong>de</strong> Angola tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Angoleiro tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê<br />

Mulher bonita tem <strong>de</strong>ndê<br />

Tem <strong>de</strong>ndê, tem <strong>de</strong>ndê ...<br />

101. Tin Tin Tin, Lá Vai Viola<br />

Iêê lá vai viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola [Čyn‟ čyn‟ čyn‟ la vai<br />

vijola]<br />

O viola meu bem viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

O le le le le, lá vai viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Jogo <strong>de</strong> Dentro, Jogo <strong>de</strong> Flora<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Esse jogo Bonito e Jogo <strong>de</strong> Angola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Le le le le le, lá vai viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Segura menino esse corpo <strong>de</strong> mola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

O viola, violinha, viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Oi lá valha meu Deus, e a minha Nossa Senhora<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Viola, minha bonita viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Mas que jogo ligeiro, não é <strong>de</strong> Angola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

O là vai viola, minha viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Olha joga menino, esse jogo é <strong>de</strong> Angola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

25<br />

Segura menino tem o corpo <strong>de</strong> mola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

O le le le, lá vai viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola<br />

Iêê lá vai viola<br />

Tim Tim Tim lá vai viola ...<br />

102. Tontonho <strong>de</strong> Maré<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Totonho <strong>de</strong> Maré é <strong>Capoeira</strong>.<br />

Totonho <strong>de</strong> Maré é da Bahia.<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Quando você foi a Bahia<br />

Pra buscar o seu axé,<br />

Lembre <strong>de</strong> Mestre Bimba<br />

E <strong>de</strong> Tontonho <strong>de</strong> Maré.<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Nas rodas <strong>de</strong> capoeira<br />

Ele mostrava o seu valor.<br />

Era um gran<strong>de</strong> capoeira<br />

E tambêm estivador.<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Revirando as lembranças,<br />

As memórias do passado...<br />

Recor<strong>de</strong>i um capoeira,<br />

Que poucos estão lembrados.<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré<br />

Ê Maré / ÔÔ Maré ...<br />

103. Topei, Quero Ver Cair (Oa, oaê)<br />

Oa, oaê, topei, quero ver cair<br />

Topei, quero ver cair<br />

Oa, oaê<br />

Machado cego nao corta<br />

Ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> jataí<br />

Oa, oaê<br />

Tiziu não é passaro preto<br />

Sabia não é bem-te-vi<br />

Oa, oaê<br />

Você joga <strong>de</strong> lá<br />

Que eu jogo daqui pra ali<br />

Oa, oaê<br />

Ê topei quero ver cair<br />

Topei quero ver cair<br />

Oa, oaê ...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


104. Vai Jogar, Moleque*<br />

Ê vai jogar, vai jogar, vai jogar, moleque, vai jogar<br />

Vai jogar, vai jogar, vai jogar, moleque, vai jogar<br />

[Vai ţioga, vai ţioga, vai ţioga, muleki, vai ţioga]<br />

Ê vai jogar, moleque, vai jogar, moleque, vai jogar,<br />

moleque, vai jogar<br />

Vai jogar, vai jogar, vai jogar, moleque, vai jogar<br />

Oh joga, joga, joga, moleque, vai jogar<br />

Vai jogar, vai jogar, vai jogar, moleque, vai jogar<br />

...<br />

105. Valha-me Deus, Senhor São Bento<br />

Valha-me Deus, Senhor São Bento<br />

Eu vou jogar meu Barravento<br />

Valha-me Deus, Senhor São Bento [Val(j)a-mi<br />

Deus, Synjo(r) São Bentu]<br />

Ê buraco velho tem cobra <strong>de</strong>ntro<br />

Valha-me Deus, Senhor São Bento<br />

Quando vê cobra assanhada<br />

Valha-me Deus, Senhor São Bento<br />

A cobra assanhada mor<strong>de</strong><br />

Valha-me Deus, Senhor São Bento ...<br />

106. Vem Cá*<br />

Se você tá em casa tão triste<br />

Não tem como se expressar<br />

Uma dor apertando o seu peito<br />

A vonta<strong>de</strong> sem jeito <strong>de</strong> chorar<br />

Eu vou lhe dizer uma coisa<br />

O remédio que vai lhe curar,<br />

tou chamando vem cá<br />

Vem cá,<br />

Vem jogar capoeira<br />

Vem cá [vein‟ ka]<br />

Ela é brasileira<br />

Vem cá<br />

<strong>Capoeira</strong> é cultura popular, por favor venha cá<br />

Vem cá<br />

Vem jogar capoeira<br />

Vem cá<br />

Ela é brasileira<br />

Vem cá<br />

Ô lalae lala ela, tou chamando vem cá<br />

Vem cá<br />

Vem jogar capoeira<br />

Vem cá<br />

Em maneira faceira<br />

Vem cá<br />

Ela é o remédio que vai lhe curar, tou chamando<br />

vem cá<br />

Vem cá<br />

Joga capoeira<br />

26<br />

Vem cá<br />

Ela é brinca<strong>de</strong>ira<br />

Vem cá<br />

<strong>Capoeira</strong> é cultura popular, por favor venha cá<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Vem cá<br />

Joga capoeira<br />

Vem cá<br />

Vem plantar bananeira<br />

Vem cá<br />

É um remédio que vai lhe curar, tou chamando vem<br />

cá<br />

Vem cá<br />

Joga capoeira<br />

Vem cá<br />

Em maneira faceira<br />

Vem cá<br />

Sei que você vai gostar, por favor venha cá<br />

Vem cá<br />

Joga capoeira<br />

Vem cá<br />

Vem cuidar da rasteira<br />

Vem cá<br />

É o remédio que vai lhe curar...<br />

107. Venho da Bahia Pra Lhe Ver<br />

Venho da Bahia pra lhe ver (pra lhe ver<br />

(<strong>de</strong>klamuojant :D))<br />

Venho da Bahia pra lhe ver (pra lhe ver<br />

(<strong>de</strong>klamuojant))<br />

Venho da Bahia pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver,<br />

pra lhe ver, pra lhe ver<br />

Venho da Bahia pra lhe ver [Venjo(=u) da<br />

Ba(h)yja p(r)a ly vė] (pra lhe ver)<br />

Venho da Bahia pra lhe ver (pra lhe ver)<br />

Venho da Bahia pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe<br />

ver, pra lhe ver, pra lhe ver<br />

Ê pra lhe ver, / Pra lhe ver,<br />

Pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver<br />

Pra lhe ver, / Pra lhe ver,<br />

Pra lhe ver, pra lhe ver, pra lhe ver ...<br />

108. Xô Xô Meu Canário<br />

Xô xô meu canário<br />

Meu canário é cantador<br />

Xô xô meu canário [Šio šio meu kanárju]<br />

Bateu asa e avoou,<br />

Xô xô meu canário<br />

Nunca mais aqui voltou<br />

Xô xô meu canário<br />

Canarinho <strong>de</strong> Alemanha<br />

Xô xô meu canário<br />

Preto velho também apanha


Xô xô meu canário<br />

Meu canário é cantador<br />

Xô xô meu canário<br />

Meu canário voou,<br />

Xô xô meu canario<br />

Foi embora e me <strong>de</strong>ixou<br />

Xô xô meu canário ...<br />

109. Zumbi<br />

Zumbi, Zumbi, olha Zumbi<br />

Zumbi, Zumbi, olha Zumbi [Zumby, Zumby,<br />

olia,Zzumby]<br />

Zumbi, Zumbi, olha Zumbi<br />

Zumbi, Zumbi, olha Zumbi ...<br />

Voce não viu, o que eu vi<br />

Nego danado ta na fama <strong>de</strong> Zumbi<br />

Voce não viu, o que eu vi [Vose não vyu, u ky eu<br />

vy]<br />

Nego danado, ta na fama <strong>de</strong> Zumbi [Negu danadu,<br />

ta na fama dţy Zumbi]<br />

Zumbi, Zumbi, olha Zumbi<br />

Zumbi, Zumbi, olha Zumbi<br />

Zumbi, Zumbi, olha Zumbi<br />

Zumbi, Zumbi, olha Zumbi ...<br />

110. Zum, Zum, Zum, <strong>Capoeira</strong> Mata Um!<br />

Olha eu vou contar<br />

Quem quiser, quem quer ouvir.<br />

Quem quiser diga que não, Ô iaiá, Quem quiser<br />

diga que sim.<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um.<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um<br />

Agra<strong>de</strong>ço a escravidão.<br />

Quem quiser, que ache asneira.<br />

Se não fosse os escravos, Ô lelê, Não existia<br />

capoeira.<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um... (4 kartus)<br />

O filho do meu patrão,<br />

Vai pra’ escola estudar.<br />

E a escola dos escravos, Ô iaiá, Era no canavial.<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um... (4 kartus)<br />

Cuidado com preto velho.<br />

Ele po<strong>de</strong> machucar.<br />

No tempo da escravidão, Ô iaiá, Só jogava o pé pro<br />

ar.<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um... (4 kartus)<br />

27<br />

111. Zum, Zum, Zum (On<strong>de</strong> tem marimbondo)<br />

On<strong>de</strong> tem marimbondo,<br />

É (=Tem=Há) zum zum zum!<br />

On<strong>de</strong> tem marimbondo,<br />

É zum zum zum! ...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

dažnai jungiama su:<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um<br />

Zum, zum, zum, <strong>Capoeira</strong> mata um ...<br />

ir<br />

Oá, oaê / Quero ver bater, quero ver cair<br />

Oá, oaê<br />

Quero ver bater, quero ver cair<br />

Oá, oaê ...<br />

(bet nebūtinai! … nes pagal idėja “Zum, zum, zum,<br />

<strong>Capoeira</strong> mata um” yra kitos <strong>dainos</strong> priedainis o<br />

“Oá, oaê<br />

Quero ver bater, quero ver cair” improvizuota<br />

vienos iš capoeiros dainų variacija)<br />

SAMBA, MACULELÊ, PUXADA DE REDE<br />

1. Bate palmas, Luana (S)*<br />

Bate, bate tambor, <strong>de</strong>ixa bater<br />

Bate, bate tambor, <strong>de</strong>ixa bater [Bačy bačy tambo,<br />

<strong>de</strong>(i)čia bate(h)]<br />

Bate, bate tambor, <strong>de</strong>ixa bater<br />

Bate, bate tambor, <strong>de</strong>ixa bater<br />

Olha bate palma, Luana<br />

(Que) Eu quero vê [(Ky~)Eu keru vê]<br />

Olha bate palma, Luana<br />

(Que) Eu quero vê<br />

Bate, bate, Luana<br />

Teu (=Seu) umbigo no meu [Teu (=Seu) umbygu<br />

nu meu]<br />

Bate, bate, Luana<br />

Teu (=Seu) umbigo no meu<br />

Olha roda essa saia, Luana<br />

Ôô..<br />

Olha roda essa saia, Luana<br />

Ôô..<br />

Eu viajei, ô Luana<br />

Pelo mundo afora [Pelu mund(u)~afora]<br />

Eu viajei, ô Luana<br />

Pelo mundo afora<br />

Visitando a Europa, Luana<br />

Satisfação e gloria [Sačysfasãu y glorja]<br />

Visitando a Europa, Luana<br />

Satisfação e gloria<br />

Na roda <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong>, Luana<br />

Eu fui jogar [Eu fui ţioga]<br />

Roda <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong>, Luana


Eu fui jogar<br />

Joguei, joguei o Luana<br />

Joguei com Naná [Ţiogei kou(=n) Naná]<br />

Joguei, joguei o Luana<br />

Joguei com Naná<br />

Eu sambei, eu sambei, Luana<br />

Sambei com Naná [Sambei kou(=n) Naná]<br />

Eu sambei, eu sambei, Luana<br />

Sambei com Naná<br />

Eu entreino samba, Luana<br />

Sambei com Naná...<br />

2. Boa Noite, Bom Dia (M)<br />

Ô Boa noite, pra quem é <strong>de</strong> boa noite<br />

Ô Bom dia, pra quem é <strong>de</strong> bom dia<br />

A benção, meu papai, a benção<br />

Maculelê é o rei da valentia<br />

Ô Boa noite, pra quem é <strong>de</strong> boa noite [Ô Boa<br />

noič(i), pra kein~é dţy boa noiči]<br />

Ô Bom dia, pra quem é <strong>de</strong> bom dia [Ô Bom(=u)<br />

dţyja, pra kein~é dţy bom(=u) dţyja]<br />

A benção, meu papai, a benção [A bensau, meu<br />

papai,a bensau]<br />

Maculelê é o rei da valentia [Maculelê é~o hei da<br />

valenčija]<br />

3. Casca <strong>de</strong> Coco (S)<br />

Vovó não quer casca <strong>de</strong> coco no terreiro, ô Maria<br />

Me faz lembrar do tempo <strong>de</strong> cativeiro<br />

Vovó não quer casca <strong>de</strong> coco no terreiro, ô Maria<br />

[Vyvo não keh kazka dţy koku nu teher~o Maryja]<br />

Me faz lembrar do tempo <strong>de</strong> cativeiro [My faiz<br />

lembra du tempu dţy kačyveiru]<br />

Seu guarda civil não quer a roupa no quarador<br />

Seu guarda civil não quer a roupa no quarador<br />

[Sy guarda sivyl não ker~a h(=r)o(u)pa nu<br />

kuaradoh]<br />

Meu Deus on<strong>de</strong> vou quarar, quarar minha roupa<br />

Meu Deus on<strong>de</strong> vou quarar, quarar minha roupa?<br />

[meu Deus ondţy vou kuara, kuara minja<br />

h(=r)o(u)pa] ...<br />

4. Eu Vim na Hora Ê (M)<br />

Eu vim na hora (=È na hora=Tá na) ê<br />

Eu vim na hora<br />

Eu vim na hora ê<br />

Eu sou <strong>de</strong> Angola<br />

Eu vim na hora ê [Eu vy~na ora ê]<br />

Eu vim na hora<br />

Eu vim na hora ê<br />

Eu sou <strong>de</strong> Angola [Sou dţi~Angola]...<br />

28<br />

5. Le le le Baiana (S)<br />

Baiana me pega<br />

Me leva pro samba<br />

Eu sou do samba<br />

Eu vou sambar.<br />

Le le le Baiana<br />

Minha Baiana me <strong>de</strong>u o sinal<br />

Le le le Baiana<br />

Pra' dançar no carnaval<br />

Le le le Baiana<br />

Também jogar capoiera<br />

Le le le Baiana<br />

Angola e regional<br />

Le le le Baiana ...<br />

6. Marinheiro Só (A,B,R&S) >><br />

7. Minha Jangada Vai Sair pro Mar (P)<br />

Minha jangada vai sair pro mar<br />

Vou trabalhar, meu bem querer<br />

Se Deus quiser quando voltar do mar<br />

Um peixe bom, eu vou trazer<br />

Meus companheiros tambem vao voltar<br />

E a Deus do ceu vamos agra<strong>de</strong>cer<br />

Minha jangada vai sair pro mar<br />

Vou trabalhar, meu bem querer<br />

Se Deus quiser quando voltar do mar<br />

Um peixe bom, eu vou trazer<br />

Meus companheiros tambem vao voltar<br />

E a Deus do ceu vamos agra<strong>de</strong>cer<br />

[Minja ţiangada vai sayr pru mah<br />

Vou trabaliar, meu bein‟ kuereh<br />

Sy Deus kyze(h) kuandu volta(h) du mah<br />

Um peišy bom(=u), eu vou traze(h)<br />

Meus kompanieirus tambein‟ vao volta(r)<br />

I~a Deus du seu vamuz agra<strong>de</strong>se(h)]<br />

8. Na Beira do Mar (S)*<br />

Mestre Samara (<strong>Capoeira</strong> Senzala)<br />

Na beira do mar nego joga bola<br />

Na beira do mar êê<br />

É na beira do mar que eu vou jogar<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar tem samba <strong>de</strong> roda<br />

Na beira do mar êê<br />

Ê na beira do mar que eu vou sambar<br />

Na beira do mar êê<br />

Oi na beira do mar tem uma morena<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar que vou (e)namorar<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar tem Iemanjá<br />

Na beira do mar êê<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Na beira do mar que eu vou presentiar<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar tem beira do mar<br />

Na beira do mar êê<br />

Oi na beira do mar que eu vou natar<br />

Na beira do mar êê<br />

Oi na beira do mar tem uma pelada<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar que eu vou jogar<br />

Na beira do mar êê<br />

Oi na beira do mar tenho menina linda<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar que vou namorar<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar êê<br />

Oi beira do mar êia<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar êê<br />

Oi beira do mar êia<br />

Na beira do mar êê<br />

Oi na beira do mar tem a capoeira<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar que eu vou brincar<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar tem o pan<strong>de</strong>ro<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar eu vou vadiar<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar tenho atabaque<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar tenho berimbau<br />

Na beira do mar êê<br />

Oi na beira do mar tem uma morena<br />

Na beira do mar êê<br />

Na beira do mar que vou enamorar<br />

Na beira do mar êê ...<br />

9. Na Praia <strong>de</strong> Amaralina (S)<br />

Na praia <strong>de</strong> amaralina tem dois camarão na areia<br />

Camarão tava sentado, falando da vida alheia<br />

Na praia <strong>de</strong> amaralina tem dois camarão na areia<br />

[Na praia dţi~amaralyna tein‟ dois kamarão<br />

n~areja]<br />

Camarão tava sentado, falando da vida alheia<br />

[Kamarão tava seintadu, falandu da vid~aleja ]<br />

Na praia <strong>de</strong> amaralina tem dois camarão sentado<br />

Falando da vida alheia, é camarão malvado<br />

Na praia <strong>de</strong> amaralina tem dois camarão sentado<br />

[Na praia dţi~amaralyna tein‟ dois kamarão<br />

seintadu]<br />

Falando da vida alheia, é camarão malvado ...<br />

[Falandu da vid~aleja, é kamarão malvadu]<br />

29<br />

10. Oi lé, lé lé lé, oi lé, la la la (S)<br />

Oi lé, lé lé lé, oi lé, la la la<br />

Oi lé, lé lé lé, oi lé, la la la<br />

Não me pega<br />

E nem eu te pego<br />

Você só me pega<br />

Quando eu te pegar<br />

Oi lé, lé lé lé, oi lé, la la la<br />

Oi lé, lé lé lé, oi lé, la la la<br />

Oi lé, lé lé lé, oi lé, la la la ...<br />

11. Pomba na Areia (S)<br />

(dažnai širta <strong>daina</strong> jungiama su “Sereia, Sereia”)<br />

Eu vim aqui foi pra vadiar<br />

Eu vim aqui foi pra vadiar<br />

Oh va<strong>de</strong>ia, va<strong>de</strong>ia tô vadiando<br />

Eu vi a pomba na areia [Eu vy a pomba n~areja]<br />

Oh va<strong>de</strong>ia, va<strong>de</strong>ia, va<strong>de</strong>ia<br />

Eu vi a pomba na areia ...<br />

12. Pot-pourri <strong>de</strong> <strong>Capoeira</strong> (B,R&S) >><br />

13. Samba <strong>de</strong> Mulher É (S)*<br />

Samba <strong>de</strong> (=do) mulher é<br />

Ô Mulher! [O mul‟e(h)]<br />

Samba <strong>de</strong> mulher é<br />

Ô Mulher!<br />

Ê mulher mandingueira!<br />

Ô Mulher! …<br />

14. Samba Lelê (S)<br />

Samba Lelê é doente<br />

Tá com a cabeça quebrada.<br />

Samba lelê precisava<br />

É <strong>de</strong> umas boas palmadas.<br />

Samba, samba, samba<br />

O lelê<br />

Samba, samba, samba<br />

O lalá ...<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

15. Sereia, Sereia (S)<br />

(dažnai širta <strong>daina</strong> jungiama su “Pomba na Areia”)<br />

Sereia, sereia<br />

Eu nunca vi tanta areia no mar<br />

Sereia, sereia ...<br />

16. Sinhô, Dono da Casa (M)<br />

Ô Sinhô, dono da casa, nós viemo aqui lhe vê,<br />

Viemo lhe perguntar, como passa vosmicê


Ô Sinhô, dono da casa, nós viemo aqui lhe vê, [Ô<br />

Synjô, donu da kaza, nós vyėm~aky ly vê]<br />

Viemo lhe perguntá, como passa vosmicê [Vyėmu<br />

ly pehgūnta, komu pasa vozmysê]<br />

Ê, como é seu nome<br />

É maculelê<br />

Ê, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> veio<br />

É maculelê<br />

Lá <strong>de</strong> Santo Amaro<br />

É maculelê ...<br />

17. Sou eu Maculelê (M)<br />

Sou eu, sou eu<br />

Sou eu Maculelê, sou eu<br />

Sou eu, sou eu<br />

Sou eu Maculelê, sou eu<br />

Nos viemos do Mato Grosso<br />

Somos açucenas da Mata Real<br />

<strong>arba</strong><br />

Nós é caboco do Mato Grosso<br />

Somos sucena da Mata Real<br />

<strong>arba</strong><br />

Nos viemos lá da Bahia<br />

Tirar açucenas da Mata Real<br />

<strong>arba</strong><br />

Nos viemos <strong>de</strong> muito longe<br />

Buscar sosena da Mata Real<br />

<strong>arba</strong><br />

Nos viemos do Mato Grosso.<br />

Com Açucena da Mata Real.<br />

<strong>arba</strong><br />

Ê nos viemos das Alagoas<br />

Somos filhos da Mata Real<br />

Viva Zumbi, nosso Rei negro<br />

No caminho do canavial<br />

Sou eu, sou eu / Sou eu Maculelê, sou eu ...<br />

(stulpelių variantų dalių kitoks tarpusavio<br />

sumaišymas irgi įmanomas. Dar neretai šitos <strong>dainos</strong><br />

priedainis prijungiamas prie bet kurios kitos<br />

Maculelê <strong>dainos</strong> posmo)<br />

18. Tê tê tê, Olha, Tê tea (M)<br />

Tê tê tê, olha, tê tea<br />

Tê tê tê, Bom Jesus da Maria<br />

Tê tê tê, olha, tê tea [Tê tê tê, olia, tê tea]<br />

Tê tê tê, Bom Jesus da Maria [Tê tê tê, Bou Ţėzus<br />

da Marija] ...<br />

19. Tindolelê Auê Cauiza (M)<br />

Tindolelê auê Cauiza<br />

Tindolelê é do sangue real<br />

30<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Eu sou filho eu sou neto <strong>de</strong> Aruanda<br />

Tindolelê auê Cauiza<br />

Tindolelê auê Cauiza [Čyndolelê auê Kauyza]<br />

Tindolelê é do sangue real [Čyndolel~é du sangy<br />

h(=r)eau(=l)]<br />

Eu sou filho eu sou neto <strong>de</strong> Aruanda [Eu sou fyliu<br />

eu so netu dţi~Aruanda]<br />

Tindolelê auê Cauiza [Čyndolelê auê Kauyza]<br />

(dažnai visas šitas tekstas padainuojamas ir choro,<br />

bet tai nebūtina)<br />

Ô Cauiza, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é que veio?<br />

Eu vim <strong>de</strong> Angola ê [Eu vy(n) dţi~Angola ê]<br />

Camarada, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é que veio?<br />

Eu vim <strong>de</strong> Angola ê<br />

Mas Samara, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é que veio?<br />

Eu vim <strong>de</strong> Angola ê<br />

Maculelê, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é que veio?<br />

Eu vim <strong>de</strong> Angola ê<br />

Oi menino, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é que veio?<br />

Eu vim <strong>de</strong> Angola ê<br />

Ê Cauiza, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é que veio?<br />

Eu vim <strong>de</strong> Angola ê ...<br />

MESTRE MUSEU KŪRYBA<br />

1. Baraúna Caiu<br />

Baraúna caiu, quanto mais eu,<br />

Quanto mais eu, Baraúna,<br />

Quanto mais eu.<br />

Baraúna caiu, quanto mais eu, [Bara(j)una kaiu,<br />

kuantu maiz eu]<br />

Quanto mais eu, Baraúna, [Quantu maiz eu,<br />

Bara(j)una ]<br />

Quanto mais eu [Quantu maiz eu,]<br />

Ela caiu no matagal,<br />

Ela não da pra fazer,<br />

Berimbau, apanha logo menino,<br />

Baraúna é um pau. Baraúna!<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Deu cabeçada, <strong>de</strong>u martelo, <strong>de</strong>u pisão,<br />

Pau <strong>de</strong> Baraúna menino não,<br />

É mole não, Baraúna!<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Baraúna é pau, é ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> lei.<br />

Jogar Benguela menino, é<br />

Difícil também, Baraúna!<br />

- PRIEDAINIS -<br />

2. Batuqueiro<br />

É batuqueiro êre,<br />

É batuqueiro êa


É batuqueiro êre, [É batukeir~êre]<br />

É batuqueiro êa [É batukeir~êa]<br />

Eu sofro muito quando escuto<br />

Alguém fala, eu choro muito,<br />

Quando escuto alguém cantar,<br />

Filho <strong>de</strong> Batuqueiro, criador da regional,<br />

Ele é o Mestre Bimba<br />

Seu nome é imortal.<br />

É batuqueiro êre, / É batuqueiro êa<br />

Mas, hoje em dia, não adianta<br />

Emitir, tanta sauda<strong>de</strong> que chego<br />

Emocionar, cultivador angoleiro<br />

Regional, igual a este bom Mestre,<br />

O mundo não tem igual.<br />

É batuqueiro êre, / É batuqueiro êa<br />

Bate uma sauda<strong>de</strong>, que não chego agüentar,<br />

A dor no peito, quase eu fico sufocar,<br />

A<strong>de</strong>us seu Bimba, um dia vou lhe encontrar,<br />

E dizer para você que eu sou capoeira.<br />

É batuqueiro êre, / É batuqueiro êa ...<br />

3. Clareia<br />

Clareia, meu pai, clareia,<br />

O fundo da escuridão,<br />

Clareia meu pai clareia,<br />

Vieram na embarcação.<br />

Clareia, meu pai, clareia,<br />

O fundo da escuridão,<br />

Clareia meu pai clareia,<br />

Vieram na embarcação.<br />

Clareia, meu pai, clareia,<br />

O fundo do coração,<br />

Me traga paz alegria,<br />

Sou capoeira meu irmão.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Clareia o negro sofrido,<br />

Não tem mais solução,<br />

A<strong>de</strong>us pro preconceito,<br />

Nunca mais escravidão.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Clareia meu pai a roda,<br />

Tudo acontece lá,<br />

Tem berimbau viola<br />

Me lembra <strong>de</strong> Mestre Wal<strong>de</strong>mar.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

4. Mandingueiro<br />

Deixa ele na mandinga,<br />

Deixa ele mandingar,<br />

A sua mandinga, menino,<br />

Não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>rrubar.<br />

31<br />

Deixa ele na mandinga, [Deš~eli na mandţinga]<br />

Deixa ele mandingar, [Deš~eli mandţinga(r)]<br />

A sua mandinga, menino, [A sua mandţinga<br />

mynynu]<br />

Não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>rrubar. [Não podţy <strong>de</strong>h(=r)uba]<br />

Deixa ele na mandinga,<br />

Deixa ele mandingar,<br />

Contra mandinga, ai meu Deus,<br />

Bem me abençoa.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Deixa lê vim caindo,<br />

Tentando no jogo pegar<br />

Toma cuidado comigo, moleque,<br />

Para não machucar<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Menino que é mandingueiro,<br />

Que ginga pra lá e pra cá,<br />

Faça seu jogo bonito, moleque,<br />

Deixa a mandinga pra lá.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

5. Menino Pé no Chão<br />

Sou menino, pé no chão,<br />

Eu sou menino, oiô,<br />

Sou menino pé no chão<br />

Sou menino, pé no chão, [Sou mynynu pé nu šeu]<br />

Eu sou menino, oiô, [Eu sou mynyn~ojo]<br />

Sou menino pé no chão [Sou mynynu pé nu šeu]<br />

Ê <strong>de</strong> pé no chão,<br />

Vim da senzala, eu vim do gueto, oiô,<br />

Vim pra ver você jogar.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

Ê <strong>de</strong> pé no chão,<br />

Passei fome, senti frio iô iô<br />

Nunca mais quero passar.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

De pé no chão,<br />

Vim da senzala, eu vim do gueto oiô,<br />

Reinaldo quem me ensinou.<br />

- PRIEDAINIS -<br />

6. Nega, Nega<br />

Kim (Artes das Gerais)<br />

Nega, nega, nega, ia ia<br />

Nega, nega, nega, io iô... (se-embora nega)<br />

Nega, nega, nega, ia ia (nega ia ia)<br />

Nega, nega, nega, io iô<br />

Ô Nega, lava o meu abada,<br />

Hoje tem roda, tem roda na beira mar.<br />

Vamos embora nega (=Se-embora nega)<br />

Nega, nega, nega, ia ia (nega ia ia)<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨


Nega, nega, nega, io iô (nega nega nega nega)<br />

Nega, nega, nega, ia ia (oi nega ia ia)<br />

Nega, nega, nega, io iô<br />

Ô nega, traga o meu berimbau,<br />

Hoje tem roda, meu berimbau se quebrou.<br />

Se-embora nega<br />

Nega, nega, nega, ia ia... ir t.t.<br />

Ô nega, traga meu agogô<br />

Hoje tem roda, o meu mestre já chegou<br />

Se-embora nega<br />

Nega, nega, nega, ia ia... ir t.t.<br />

Ô nega, bate palma por favor,<br />

Em samba <strong>de</strong> roda, po<strong>de</strong> me chamar que eu vou.<br />

Se-embora nega<br />

Nega, nega, nega, ia ia... ir t.t.<br />

7. Sinhazinha<br />

Sinhazinha mãe, mãe negra,<br />

Sabe dizer como é,<br />

É é é, ela sabe dizer como é.<br />

É é é, ela sabe dizer como é [É é é, ela saby<br />

ţdyzė(h) komu é]<br />

É é é, ela sabe dizer como é<br />

É é é, ela sabe dizer como é ...<br />

Sinhazinha foi morar,<br />

Foi morar no mar além<br />

Sinhazinha mão guerreira<br />

Vem morar comigo vem.<br />

É é é, ela sabe dizer como é<br />

É é é, ela sabe dizer como é ...<br />

Fala Zumbi <strong>de</strong> Palmares,<br />

Por ele se apaixonou,<br />

Sinhaizinha foi se embora<br />

Pro Quilombo e não voltou.<br />

É é é, ela sabe dizer como é<br />

É é é, ela sabe dizer como é ...<br />

Sinhazinha foi morar,<br />

Pro Quilombo ela foi,<br />

A<strong>de</strong>us Sinhazinha<br />

Sinhazinha on<strong>de</strong> foi.<br />

É é é, ela sabe dizer como é<br />

É é é, ela sabe dizer como é ...<br />

8. Venha Ver<br />

Oi venha cá, venha ver<br />

Venha ver o que é [Venja ver~u ky ė]<br />

(priedainis kartojamas po daug kartų)<br />

Ô, venha ver,<br />

O jogo da regional,<br />

32<br />

Criado por Mestre Bimba<br />

Esta arte genial.<br />

Oi venha cá, venha ver<br />

Venha ver o que é<br />

Ô venha ver,<br />

Moleque <strong>de</strong> pé no chão,<br />

Ferida na canela,<br />

Jogando igual um cão.<br />

Oi venha cá, venha ver<br />

Venha ver o que é<br />

Ô venha ver,<br />

Muita tradição,<br />

<strong>Capoeira</strong> regional,<br />

Igual a <strong>de</strong> Bimba,<br />

Não tem não.<br />

Oi venha cá, venha ver<br />

Venha ver o que é<br />

Ô venha ver,<br />

Para você apren<strong>de</strong>r,<br />

Quem não sabe não ensina,<br />

Joga eu joga você.<br />

Oi venha cá, venha ver<br />

Venha ver o que é ...<br />

10. ???*<br />

¨¯¯¨˜“ª¤ღ FICAG a Lituânia © 2007, Vilnius ღ ¤ª“˜¨¯¯¨<br />

Mãe, mãe, mãe, vou sair <strong>de</strong> lê, ô dara ê, ô dare ê...<br />

Mãe, mãe, mãe, vou sair <strong>de</strong> lê, ô dara<br />

Mãe, mãe, mãe, vou sair <strong>de</strong> lê, ô dara ê, ô dare ê...<br />

Mãe, mãe, mãe, vou sair <strong>de</strong> lê (priedainis<br />

kartojamas bent keletą kartų)<br />

Dainuoja du solistai <strong>–</strong> sutartinės principu:<br />

Vou pegar meu atabaque<br />

Vou pegar meu atabaque<br />

Vou pra rua fazer samba<br />

Vou pra rua fazer samba<br />

Já falei pra mãe Gigi<br />

Já falei pra mãe Gigi<br />

Ela nos-abençoou<br />

Mãe, mãe, mãe, vou sair <strong>de</strong> lê, ô dara ê, ô dare ê...<br />

Mãe, mãe, mãe, vou sair <strong>de</strong> lê ...<br />

Dainuoja du solistai <strong>–</strong> sutartinės principu:<br />

Vou vestir minha ropa branca<br />

Vou vestir minha ropa branca<br />

Vou pegar meu agogô<br />

Vou pra rua fazer samba<br />

Encontrar com meu amor<br />

Já falei com mãe Gigi<br />

Ela nos-abençoou<br />

Mãe, mãe, mãe, vou sair <strong>de</strong> lê, ô dara ê, ô dare ê...<br />

Mãe, mãe, mãe, vou sair <strong>de</strong> lê ...

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!