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Pai de bebé responde por homicídio qualificado - Região de Cister

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20 ECONOMIA<br />

coluna econóMica<br />

Portugal segue<br />

a irlanda?<br />

João Paulo Raimundo<br />

Bancário<br />

Mesmo assim<br />

Portugal só<br />

regista seis<br />

falências<br />

soberanas<br />

enquanto País,<br />

enquanto<br />

a Espanha<br />

regista 13,<br />

França oito e a<br />

Alemanha oito<br />

O buraco orçamental <strong>de</strong><br />

Portugal estava uma autêntica<br />

<strong>de</strong>sgraça, mas soubemos agora<br />

que <strong>de</strong>rrapou ainda mais<br />

11.800 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

É impressionante! O Governo<br />

afirma que esta <strong>de</strong>rrapagem<br />

foi provocada essencialmente<br />

pelo aumento<br />

dos juros da dívida soberana.<br />

Pelos intervalos da chuva vamos<br />

sabendo que foi também<br />

provocada pelo aumento das<br />

<strong>de</strong>spesas com os hospitais. A<br />

Ministra da Saú<strong>de</strong> não conseguiu<br />

controlar o aumento<br />

da <strong>de</strong>spesa.<br />

O Ministério da Justiça, <strong>por</strong><br />

exemplo, paga 14 milhões <strong>de</strong><br />

euros pelo aluguer do novo<br />

Campus da Justiça. Chamemlhe<br />

<strong>de</strong>sorçamentação ou engenharia<br />

financeira, o mais<br />

certo é que somos nós todos<br />

que pagamos. É a mesma situação<br />

das Parcerías Publico-<br />

Privadas. Fazer hoje e pagar<br />

a 25 ou 30 anos, tem custos,<br />

como é óbvio. Mesmo assim,<br />

choca-me que Nogueira Leite,<br />

um dos maiores críticos das<br />

PPP, tenha como activida<strong>de</strong> principal na Brisa on<strong>de</strong> trabalha,<br />

precisamente gerir os lucros das mesmas. Porque não falou<br />

antes do Estado assinar aqueles contratos ruinosos?<br />

O que seria se a cobrança <strong>de</strong> impostos não estivesse a<br />

subir? Seria a falência do País! Mas não se assustem, mesmo<br />

assim Portugal só regista seis falências enquanto País, a<br />

chamada falência soberana, enquanto a Espanha regista 13,<br />

a França oito e a Alemanha também oito. Isto em apenas<br />

nos últimos 210 anos <strong>de</strong> História.<br />

É <strong>de</strong> reter a entrevista <strong>de</strong> Isabel Jonet, presi<strong>de</strong>nte do Banco<br />

Alimentar no Expresso <strong>de</strong> 20.11.2010, que alerta que há muita<br />

tensão entre as camadas mais <strong>de</strong>sfavorecidas que po<strong>de</strong>m vir<br />

para a rua <strong>de</strong>monstrar que não aceitam passar fome.<br />

Quando pensamos que tudo isto começou em 2008, com a<br />

bolha do crédito habitação “subprime” dos Estados Unidos,<br />

on<strong>de</strong> jogavam no casino das bolsas com o produto <strong>de</strong>sses<br />

créditos transformados em Fundos <strong>de</strong> Investimento tóxicos.<br />

Autênticos abutres, sacaram as poupanças <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong><br />

pessoas, incluindo a poupança <strong>de</strong> reformados que ficaram<br />

na miséria. Veja-se o caso gritante do Presi<strong>de</strong>nte do Lehmann<br />

Brothers que recebeu 420 milhões <strong>de</strong> dólares <strong>de</strong> bónus no<br />

ano em que <strong>de</strong>ixou falir o Banco. A Irlanda está assim <strong>por</strong>que<br />

teve <strong>de</strong> salvar os bancos das suas apostas <strong>de</strong> casino. Se estes<br />

tivessem ganho muito dinheiro, não tinham dividido com<br />

ninguém, pois a sua ganância não o permite.<br />

Os bancos <strong>por</strong>tugueses felizmente estão sólidos e estáveis<br />

e não enveredaram <strong>por</strong> esse caminho. Com as já conhecidas<br />

excepções do BPP e BPN que são casos <strong>de</strong> polícia mas também<br />

pesam (e muito) no buraco do orçamento.<br />

Com o pedido <strong>de</strong> ajuda da Irlanda, no valor <strong>de</strong> 90 mil<br />

milhões <strong>de</strong> euros, todos pensaram que os juros da dívida<br />

<strong>por</strong>tuguesa baixavam, mas tal não aconteceu, <strong>por</strong>que os<br />

mercados (esse palavrão que serve <strong>de</strong> pretexto para tudo e<br />

mais alguma coisa) acreditam que o próximo País a solicitar<br />

ajuda é Portugal e até já sabem o valor necessário <strong>de</strong>ssa<br />

ajuda: 34 mil milhões.A crise não se resolve com manobras<br />

monetárias, ditadas em luxuosos gabinetes, habitados <strong>por</strong><br />

neo-conservadores e tecnocratas.<br />

No ano <strong>de</strong> 2011 e seguintes todos temos <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a sair<br />

da zona <strong>de</strong> conforto, sem entrar na zona <strong>de</strong> pânico.<br />

A empresa <strong>de</strong> construção<br />

Costa & Carvalho contrariou<br />

a tendência <strong>de</strong> quebra da<br />

maioria das empresas da região<br />

e aumentou em quase<br />

40% o volume <strong>de</strong> facturação<br />

em 2009, comparativamente<br />

ao ano <strong>de</strong> 2008.<br />

A informação é baseada na<br />

lista das 250 maiores empresas<br />

do distrito <strong>de</strong> Leiria que é<br />

distribuída hoje com o “Jornal<br />

<strong>de</strong> Leiria” e que <strong>de</strong>monstra os<br />

números <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um ano<br />

<strong>de</strong> 2009 difícil para várias<br />

empresas.<br />

Com a facturação a rondar<br />

os 40 milhões <strong>de</strong> euros, a empresa<br />

com se<strong>de</strong> em Alcobaça<br />

<strong>de</strong>strona a Raimundo & Maia,<br />

que este ano optou <strong>por</strong> não<br />

participar na listagem, no<br />

topo das maiores empresas<br />

da região.<br />

Face ao ano transacto, as<br />

empresas <strong>de</strong> Alcobaça e Nazaré<br />

apresentaram um volume<br />

<strong>de</strong> negócios 21,7% inferior, arrecadando<br />

menos 90 milhões<br />

<strong>de</strong> euros, num total <strong>de</strong> 319<br />

milhões em 2009.<br />

Quanto aos números do<br />

emprego, as maiores empresas<br />

<strong>de</strong> Alcobaça e Nazaré<br />

per<strong>de</strong>ram 120 trabalhadores,<br />

contando actualmente com<br />

1.842, contra os 1.962 do ano<br />

passado, o que correspon<strong>de</strong> a<br />

uma perca <strong>de</strong> 6% dos postos<br />

<strong>de</strong> trabalho.<br />

Como nem tudo são más<br />

notícias, a região mantém o<br />

mesmo número <strong>de</strong> empresas<br />

nas 250 maiores do distrito<br />

do que em 2008, com 28 representantes,<br />

contra os 26<br />

conseguidos em 2007.<br />

Destaque, ainda, para a FV<br />

Rações, que subiu 39 lugares<br />

em relação ao ano passado,<br />

ficando-se pela 87ª posição.<br />

A empresa <strong>de</strong> fabricação <strong>de</strong><br />

alimentos para alimentos<br />

aumentou a facturação em<br />

18% e subiundo o número <strong>de</strong><br />

trabalhadores <strong>de</strong> 1 para 10.<br />

Na análise <strong>por</strong> municípios,<br />

Alcobaça mantém o protagonismo<br />

no contexto distrital,<br />

com 24 empresas,<br />

enquanto a Na-<br />

zaré conseguiu<br />

mais introduzir<br />

mais uma na<br />

lista, subindo<br />

para quatro representantes,<br />

com especial<br />

atenção para a ITU Imobiliária<br />

e Turismo, que aparece<br />

na 161ª posição, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> no<br />

QUINTA-FEIRA 25 NOVEMBRO 2010<br />

empresas da região facturaram menos 90 milhões <strong>de</strong> euros que o ano passado<br />

costa & carvalho contraria<br />

cenário negativo da região<br />

Empresa <strong>de</strong> Alcobaça<br />

aumentou ex<strong>por</strong>tação em<br />

cerca <strong>de</strong> 40% relativamente<br />

aos números <strong>de</strong> 2008<br />

Joaquim costa li<strong>de</strong>ra empresa<br />

Mol<strong>de</strong>gama<br />

assume<br />

li<strong>de</strong>rança<br />

na ex<strong>por</strong>tação<br />

A Mol<strong>de</strong>gama foi a empresa<br />

da região que mais<br />

ex<strong>por</strong>tou em 2009, assumindo<br />

a posição que<br />

em 2008 pertenceu à<br />

Socem. A empresa <strong>de</strong><br />

Pataias ex<strong>por</strong>tou para o<br />

estrangeiro cerca <strong>de</strong> 6,9<br />

milhões <strong>de</strong> euros, pouco<br />

mais que os 6,7 milhões<br />

conseguidos pela Socem.<br />

Na lista das maiores<br />

ex<strong>por</strong>tadoras do distrito,<br />

<strong>de</strong>staque para a<br />

presença da Spal (6,6<br />

milhões), Recauchutagem<br />

31 (4,2 milhões) e<br />

Icel (4,2 milhões). De<br />

recordar que a região<br />

aumentou este ano o<br />

número <strong>de</strong> empresas<br />

na lista <strong>de</strong> ex<strong>por</strong>tadoras,<br />

conseguindo mais uma<br />

contra as quatro do ano<br />

passado.<br />

ano passado não ter marcado<br />

presença na lista.<br />

Em relação às novas empresas,<br />

<strong>de</strong>staque para a pataiense<br />

Mol<strong>de</strong>gama, que aumentou<br />

em 236% o volume<br />

<strong>de</strong> facturação, além <strong>de</strong> ser a<br />

empresa da região que mais<br />

ex<strong>por</strong>tou este ano (ver caixa<br />

cinzenta).<br />

As outras estreias ficaram<br />

<strong>por</strong> conta da Fialho & Fialho,<br />

Automóveis Cruz <strong>de</strong> Cristo, Expoeuropa<br />

e Transpataiense.<br />

texto Luciano Larrossa<br />

250 Maiores do distrito eM 2009 empresas <strong>de</strong> alcobaça e nazaré<br />

Pos.2009 Pos. 2008 eMPresa sector concelho trabalhadores facturação (€) variação (%)<br />

20 45 COSTA & CARVALHO Construção <strong>de</strong> edifícios (resi<strong>de</strong>nciais e não resi<strong>de</strong>nciais) ALCOBAÇA 146 37.207.348,42 39,7<br />

27 29 BALBINO & FAUSTINO Comércio <strong>por</strong> grosso <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira em bruto e produtos <strong>de</strong>rivados ALCOBAÇA 164 30.463.198,98 -7,4<br />

43 35 COOPERATIVA AGRíCOLA DA BENEDITA Fabricação <strong>de</strong> alimentos para animais <strong>de</strong> criação ALCOBAÇA 43 22.685.644,44 -24,84<br />

55 20 A.C. - MANUTENÇÃO E COMÉRCIO DE VEíCULOS Comércio <strong>de</strong> outros veículos automóveis ALCOBAÇA 102 19.030.666,69 -52,1<br />

71 81 BENECAR - AUTOMÓVEIS Comércio <strong>de</strong> veículos automóveis ligeiros ALCOBAÇA 28 15.139.921,77 -5,7<br />

87 126 F. V. RAÇÕES Fabricação <strong>de</strong> alimentos para animais <strong>de</strong> criação ALCOBAÇA 10 13.694.565,11 18,65<br />

95 106 ARTUR DOS REIS FIALHO & FILHOS Comércio <strong>por</strong> grosso <strong>de</strong> calçado ALCOBAÇA 129 13.088.971,31 -0,95<br />

113 109 DISTRALCO - SUPERMERCADO Comércio a retalho em supermercados e hipermercados ALCOBAÇA 84 11.208.191,95 -12,52<br />

116 115 SPAL - SOCIEDADE DE PORCELANAS DE ALCOBAÇA Fabricantes <strong>de</strong> artigos <strong>de</strong> cerâmica e vidro para mesa NAZARÉ 406 11.101.011,99 -8,87<br />

119 147 LUIS SILVÉRIO & FILHOS Comércio <strong>por</strong> grosso <strong>de</strong> peixe, crustáceos e moluscos NAZARÉ 29 10.986.457,7 3,59<br />

140 187 CRIGADO - SOCIEDADE AGRO-PECUÁRIA Suinicultura ALCOBAÇA 41 9.732.650,95 9,46<br />

161 - ITU - IMOBILIÁRIA E TURíSMO Construção <strong>de</strong> edifícios NAZARÉ 28 8.684.857 30,04<br />

174 194 SANTOS SILVA - TELECOMUNICAÇÕES & ACESSÓRIOS Comércio a retalho <strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong> telecomunicações, ALCOBAÇA 21 8.227.491,59 -5,26<br />

185 219 RECAUCHUTAGEM 31 Reconstrução <strong>de</strong> pneus ALCOBAÇA 99 7.929.634,51 0,68<br />

188 237 TOMAZ MARQUES Comércio <strong>de</strong> veículos automóveis ligeiros ALCOBAÇA 36 7.903.982,89 6,5<br />

191 170 SOSI - COMBUSTIVEIS Comércio a retalho <strong>de</strong> combustível para veículos a motor ALCOBAÇA 13 7.813.232,07 16,56<br />

196 101 RAÇÕES VICENTES Fabricação <strong>de</strong> alimentos para animais <strong>de</strong> criação ALCOBAÇA 7 7685.085,8 -45,7<br />

210 - MOLDEGAMA - MOLDES TÉCNICOS Fabricação <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s metálicos ALCOBAÇA 64 7.329.784,71 236,8<br />

213 189 ESPECIAL FRUTAS - COMÉRCIO DE FRUTAS E PRODUTOS HORTíCOLAS Comércio <strong>por</strong> grosso <strong>de</strong> fruta e <strong>de</strong> produtos hortícolas ALCOBAÇA 20 7.310.575,65 -16,97<br />

219 220 GIL SOMA - AUTOMÓVEIS E ACESSÓRIOS Comércio <strong>de</strong> veículos automóveis ligeiros ALCOBAÇA 11 7.198.340 -8,28<br />

224 216 SOCÉM - E.D. - FABRICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE MOLDES Fabricação <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s metálicos ALCOBAÇA 45 7.164.794,84 -11,03<br />

225 222 SUPERBENEDITA - SUPERMERCADOS Comércio a retalho em supermercados e hipermercados ALCOBAÇA 38 7.139.107,55 8,68<br />

228 - FIALHO & FIALHO - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE CALÇADO Comércio <strong>por</strong> grosso <strong>de</strong> vestuário e <strong>de</strong> acessórios ALCOBAÇA 89 7.045.859,81 19,74<br />

232 249 GELSITIO - PRODUTOS ALIMENTARES CONGELADOS Comércio <strong>por</strong> grosso <strong>de</strong> outros produtos alimentares NAZARÉ 19 6.946.140,01 -2,16<br />

236 - SOCIEDADE DE AUTOMÓVEIS CRUZ DE CRISTO Comércio a retalho <strong>de</strong> combustíveis para uso doméstico ALCOBAÇA 25 6.809.359,16 180,4<br />

239 - EXPOEUROPA Comércio <strong>de</strong> veículos automóveis ligeiros ALCOBAÇA 5 6.728.240,81 168,08<br />

245 - TRANSPATAIENSE - TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS Trans<strong>por</strong>tes rodoviários <strong>de</strong> mercadorias ALCOBAÇA 62 6.636.684,33 -2,16<br />

247 144 SEP, SANCHO, EQUIPAMENTOS PECUÁRIOS E CONSTRUÇÃO Máquinas para agricultura, pecuária e silvicultura ALCOBAÇA 84 6.572.627,95 38,57<br />

totais 1.842 319.464.427,99 574,33

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