12.04.2013 Views

resolução de questões - cespe prof.: ana carolina pascolati - LFG

resolução de questões - cespe prof.: ana carolina pascolati - LFG

resolução de questões - cespe prof.: ana carolina pascolati - LFG

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES - CESPE<br />

PROF.: ANA CAROLINA PASCOLATI<br />

__________________________________________________________________________<br />

DIREITO PENAL – PARTE ESPECIAL<br />

1. (CESPE – 2009.1) Ana e Bruna <strong>de</strong>senten<strong>de</strong>ram-se em uma festivida<strong>de</strong> na cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> moram<br />

e Ana, sem intenção <strong>de</strong> matar, mas apenas <strong>de</strong> lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o<br />

braço esquerdo <strong>de</strong> Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima<br />

<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão <strong>de</strong> traumatismo craniano.<br />

Acerca <strong>de</strong>ssa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana<br />

(A) <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r pelo <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> homicídio consumado.<br />

(B) <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r pelo <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> homicídio na modalida<strong>de</strong> tentada.<br />

(C) não <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r por <strong>de</strong>lito algum, uma vez que não <strong>de</strong>u causa à morte <strong>de</strong> Bruna.<br />

(D) <strong>de</strong>ve respon<strong>de</strong>r apenas pelo <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> lesão corporal.<br />

2. (CESPE – 2009.1) Acerca dos crimes contra a honra, assinale a opção correta.<br />

(A) Caracterizado o crime contra a honra <strong>de</strong> servidor público, em razão do exercício <strong>de</strong> suas funções,<br />

a ação penal será pública incondicionada.<br />

(B) O CP prevê, para os crimes <strong>de</strong> calúnia, <strong>de</strong> difamação e <strong>de</strong> injúria, o instituto da exceção da<br />

verda<strong>de</strong>, que consiste na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o acusado comprovar a veracida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas alegações, para<br />

a exclusão do elemento objetivo do tipo.<br />

(C) Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa não excessiva praticada em juízo, na<br />

discussão da causa, pela parte ou por seu advogado e a opinião da crítica literária sem intenção <strong>de</strong><br />

injuriar ou difamar.<br />

(D) Em regra, a persecução criminal nos crimes contra a honra processa-se mediante ação pública<br />

condicionada à representação da pessoa ofendida.<br />

3. (OAB-CESPE. 2009.1) José, funcionário público municipal, com o auxílio <strong>de</strong> João, estranho à<br />

Administração Pública, proce<strong>de</strong>ram à venda <strong>de</strong> microcomputador que se via na posse <strong>de</strong> José<br />

em razão <strong>de</strong> seu cargo. João sabia ser José servidor público. Na hipótese, João respon<strong>de</strong>rá<br />

perante a Justiça Criminal por que crime?<br />

(A) Furto.<br />

(B) Apropriação Indébita.<br />

(C) Estelionato.<br />

(D) Peculato.<br />

4. (CESPE – 2009.1) Acerca dos crimes contra o patrimônio, assinale a opção correta.<br />

(A) Quem falsifica <strong>de</strong>terminado documento exclusivamente para o fim <strong>de</strong> praticar um único estelionato<br />

não respon<strong>de</strong>rá pelos dois <strong>de</strong>litos, mas apenas pelo crime contra o patrimônio.<br />

(B) O crime <strong>de</strong> apropriação indébita <strong>de</strong> contribuição previ<strong>de</strong>nciária é <strong>de</strong>lito material, exigindo-se, para<br />

a consumação, o fim específico <strong>de</strong> apropriar-se da coisa para si (animus rem sibi habendi).<br />

(C) O crime <strong>de</strong> latrocínio só se consuma quando o agente, após matar a vítima, realiza a subtração<br />

dos bens visados no início da ação criminosa.<br />

(D) O crime <strong>de</strong> extorsão é consumado quando o agente, mediante violência ou grave ameaça, obtém,<br />

efetivamente, vantagem econômica in<strong>de</strong>vida, constrangendo a vítima a fazer alguma coisa ou a tolerar<br />

que ela seja feita.<br />

5. (OAB-CESPE. 2009.1) O furto <strong>de</strong> energia elétrica, por meio <strong>de</strong> extensão clan<strong>de</strong>stina (art. 155,<br />

par. 3º do CP), é crime:<br />

(A) Permanente.<br />

(B) Continuado.<br />

(C) Habitual.<br />

(D) Formal.<br />

1


RESOLUÇÃO DE QUESTÕES - CESPE<br />

PROF.: ANA CAROLINA PASCOLATI<br />

__________________________________________________________________________<br />

6. (OAB-CESPE. 2008.2) O artigo 155 do Código Penal brasileiro assim <strong>de</strong>fine o crime <strong>de</strong> furto:<br />

"Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, <strong>de</strong> 1 (um) a 4 (quatro)<br />

anos, e multa." Com relação ao referido crime, tendo em vista o Direito Penal brasileiro,<br />

assinale a alternativa INCORRETA:<br />

(A) Se o criminoso é primário, e é <strong>de</strong> pequeno valor a coisa furtada, o juiz po<strong>de</strong> substituir a pena <strong>de</strong><br />

reclusão pela <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção, diminuí-la <strong>de</strong> um a dois terços, ou aplicar somente a pena <strong>de</strong> multa.<br />

(B) O tipo subjetivo consiste no dolo e no especial fim <strong>de</strong> agir especificado na norma.<br />

(C) Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.<br />

(D) Não po<strong>de</strong> a pessoa jurídica ser sujeito passivo do <strong>de</strong>lito.<br />

7. (OAB-CESPE. 2008.2) O artigo 163 do Código Penal brasileiro assim <strong>de</strong>fine o crime <strong>de</strong> dano:<br />

"Destruir, inutilizar ou <strong>de</strong>teriorar coisa alheia: Pena - <strong>de</strong>tenção, <strong>de</strong> 1 (um) a 6 (seis) meses, ou<br />

multa". Com relação ao referido crime, tendo em vista o Direito Penal brasileiro, assinale a<br />

alternativa INCORRETA:<br />

(A) a ação penal é, em regra, privada.<br />

(B) Se o crime <strong>de</strong> dano for praticado por motivo egoístico ou com prejuízo consi<strong>de</strong>rável para a vítima,<br />

a ação penal será pública incondicionada.<br />

(C) Se o crime <strong>de</strong> dano for praticado contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa<br />

concessionária <strong>de</strong> serviços públicos ou socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, a ação penal será pública<br />

incondicionada.<br />

(D) A competência para processo e julgamento do crime <strong>de</strong> dano previsto no caput do artigo 163 do<br />

Código Penal é dos Juizados Especiais Criminais.<br />

8. (OAB-CESPE. 2009.1) Roberta é empregada doméstica <strong>de</strong> Carla, a qual tranca todas as portas<br />

dos armários ao sair <strong>de</strong> casa. Numa <strong>de</strong>ssas ocasiões, Roberta abre os armários e foge com as<br />

jóias da patroa. O Ministério Público processa a empregada por furto qualificado pelo abuso <strong>de</strong><br />

confiança. Como <strong>de</strong>fensor <strong>de</strong> Roberta, alegar-se-ia que:<br />

(A) A qualificadora não se caracterizou, pois a relação empregatícia existente entre ambas exime o<br />

aumento <strong>de</strong> pena.<br />

(B) O furto é qualificado in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> qualquer circunstância, ante o fato <strong>de</strong> a empregada<br />

residir na casa da patroa.<br />

(C) O abuso <strong>de</strong> confiança não se caracterizou, eis que a patroa não confiava na empregada, posto<br />

que trancava todos os armários.<br />

(D) Não obstante a natureza do trabalho doméstico, o qual pressupõe a confiança da patroa em<br />

relação à empregada, há necessida<strong>de</strong> da configuração <strong>de</strong> algum meio enganoso apto a iludir a patroa.<br />

9. (OAB-CESPE. 2009.1) João, Manuel, Tarcísio e Bruno têm, respectivamente, 20, 19, 17 e 16<br />

anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e fundaram um grupo para difundir, pela internet, a idéia do suicídio coletivo<br />

entre jovens <strong>de</strong> 16 a 21 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Na última ação combinada, que foi precedida <strong>de</strong> várias<br />

outras da mesma espécie, 10 pessoas inscreveram-se, mas, sob a orientação dos citados<br />

rapazes, apenas uma efetivamente praticou suicídio em um parque <strong>de</strong>sta Capital. Apurada a<br />

morte, verificou-se que a vítima tinha apenas 15 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e que se fizera passar por um<br />

adolescente <strong>de</strong> 19 anos nas mensagens trocadas com o grupo, via internet. Consi<strong>de</strong>rando-se a<br />

morte <strong>de</strong>sse jovem, é CORRETO afirmar que João e Manuel <strong>de</strong>vem respon<strong>de</strong>r pelo(s) crime(s)<br />

<strong>de</strong>:<br />

(A) Formação <strong>de</strong> quadrilha e homicídio doloso majorado em concurso formal <strong>de</strong> crimes.<br />

(B) Formação <strong>de</strong> quadrilha e homicídio doloso qualificado em concurso material <strong>de</strong> crimes.<br />

(C) Formação <strong>de</strong> quadrilha e participação em suicídio majorada em concurso formal <strong>de</strong> crimes.<br />

(D) Formação <strong>de</strong> quadrilha em concurso material com o <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> participação em suicídio.<br />

2


RESOLUÇÃO DE QUESTÕES - CESPE<br />

PROF.: ANA CAROLINA PASCOLATI<br />

__________________________________________________________________________<br />

10. (OAB-CESPE. 2008.2) O artigo 312, caput, do Código Penal brasileiro assim <strong>de</strong>fine o crime<br />

<strong>de</strong> peculato: "Apropriar-se o funcionário público <strong>de</strong> dinheiro, valor ou qualquer outro bem<br />

móvel, público ou particular, <strong>de</strong> que tem a posse em razão do cargo, ou <strong>de</strong>sviá-lo, em proveito<br />

próprio ou alheio: Pena..." Com relação ao referido crime, assinale a alternativa INCORRETA:<br />

(A) A <strong>de</strong>scrição contida no tipo <strong>de</strong>limita, com clareza, o objeto material do <strong>de</strong>lito.<br />

(B) O tipo <strong>de</strong>screve duas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> peculato: o peculato-apropriação e o peculato-<strong>de</strong>svio.<br />

(C) Trata-se <strong>de</strong> crime comum e formal.<br />

(D) Trata-se <strong>de</strong> crime próprio e material.<br />

11. (OAB-CESPE. 2009.1) A Lei <strong>de</strong> tortura tem tipos penais <strong>de</strong>scritos que visam proteger o<br />

seguinte objeto jurídico:<br />

(A) o estado, <strong>de</strong>vido aos abusos dos direitos constitucionais, principalmente os previstos no artigo 5º<br />

da Constituição da República.<br />

(B) a administração pública, consi<strong>de</strong>rando que tal lei revogou os crimes <strong>de</strong> abuso <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>.<br />

(C) a vida, sendo inclusive, julgados pelo Tribunal do Júri.<br />

(D) os direitos à integrida<strong>de</strong> física, psicológica e <strong>de</strong> cidadania da pessoa, inclusive a própria<br />

dignida<strong>de</strong>.<br />

12. (CESPE – 2008.1) Júlio, empresário, <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> recolher, no prazo legal, contribuição<br />

<strong>de</strong>stinada à previdência social que ele havia <strong>de</strong>scontado <strong>de</strong> pagamento efetuado a segurado.<br />

Consi<strong>de</strong>rando a situação hipotética <strong>de</strong>scrita, assinale a opção correta.<br />

(A) Caso Júlio, espontaneamente, confesse e efetue o pagamento integral das contribuições à<br />

previdência social, antes do início da ação fiscal, ele terá direito à suspensão condicional da pena.<br />

(B) O juiz <strong>de</strong>ve conce<strong>de</strong>r o perdão judicial ou aplicar somente a pena <strong>de</strong> multa, caso Júlio seja<br />

primário e tenha bons antece<strong>de</strong>ntes.<br />

(C) O crime praticado por Júlio constitui espécie <strong>de</strong> apropriação indébita, que <strong>de</strong>ve ser processado na<br />

justiça fe<strong>de</strong>ral mediante ação penal pública incondicionada.<br />

(D) O crime, consumado no momento em que Júlio <strong>de</strong>cidiu <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> recolher as contribuições, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> ultrapassado o prazo legal, admite tentativa e a modalida<strong>de</strong> culposa<br />

13. (CESPE – 2008.3) Com relação à legislação referente ao combate às drogas, assinale a<br />

opção correta.<br />

(A) O agente que, para consumo pessoal, semeia plantas <strong>de</strong>stinadas à preparação <strong>de</strong> pequena<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substância capaz <strong>de</strong> causar <strong>de</strong>pendência psíquica po<strong>de</strong> ser submetido à medida<br />

educativa <strong>de</strong> comparecimento a programa ou curso educativo.<br />

(B) O agente que tiver em <strong>de</strong>pósito, para consumo pessoal, drogas sem autorização po<strong>de</strong>rá ser<br />

submetido à pena <strong>de</strong> reclusão.<br />

(C) O agente que transportar, para consumo pessoal, drogas em <strong>de</strong>sacordo com <strong>de</strong>terminação legal<br />

po<strong>de</strong>rá ser submetido à pena <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção.<br />

(D) O agente que entregar a consumo drogas, ainda que gratuitamente, em <strong>de</strong>sacordo com<br />

<strong>de</strong>terminação legal, po<strong>de</strong> ser submetido à pena <strong>de</strong> advertência sobre os efeitos das drogas.<br />

14. (CESPE – 2008.2) Com base na legislação penal, não se impõe o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> agir<br />

(A) ao condutor do veículo que, por motivo <strong>de</strong> segurança, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> prestar socorro à vítima <strong>de</strong><br />

aci<strong>de</strong>nte, mas solicita auxílio da autorida<strong>de</strong> pública.<br />

(B) ao pai que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> prover ao filho em ida<strong>de</strong> escolar a instrução primária, porque <strong>de</strong>seja que este<br />

o aju<strong>de</strong> no trabalho.<br />

(C) ao médico que, em face <strong>de</strong> pedido do paciente, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>nunciar à autorida<strong>de</strong> pública doença<br />

cuja notificação seja obrigatória.<br />

(D) ao servidor público que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> praticar, in<strong>de</strong>vidamente, ato <strong>de</strong> ofício, para satisfazer sentimento<br />

pessoal <strong>de</strong> comiseração.<br />

3

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!