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PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
A menina e o pássaro encantado<br />
Rubem Alves<br />
Era uma vez uma menina que tinha um<br />
pássaro como seu melhor amigo.<br />
Ele era um pássaro diferente <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais: era<br />
encantado.<br />
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta,<br />
vão-se embora <strong>pa</strong>ra nunca mais voltar. Mas o pássaro<br />
da menina voava livre e vinha quando sentia<br />
sauda<strong>de</strong>s… As suas penas também eram diferentes.<br />
Mudavam <strong>de</strong> cor. Eram sempre pintadas pelas cores<br />
dos lugares estranhos e longínquos por on<strong>de</strong> voava.<br />
Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme <strong>de</strong><br />
plumas fofas como o algodão… — Menina, eu venho<br />
das montanhas frias e cobertas <strong>de</strong> neve, tudo<br />
maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz<br />
da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento<br />
que faz estalar o gelo que cobre os galhos das<br />
árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do<br />
encanto que vi, como presente <strong>pa</strong>ra ti.<br />
E, assim, ele começava a cantar as canções e as<br />
histórias daquele mundo que a menina nunca vira.<br />
Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas<br />
do pássaro.<br />
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho<br />
dourado na cabeça.<br />
— Venho <strong>de</strong> uma terra queimada pela seca, terra<br />
quente e sem água, on<strong>de</strong> os gran<strong>de</strong>s, os pequenos e os<br />
bichos sofrem a tristeza do sol que não se a<strong>pa</strong>ga. As<br />
minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as<br />
canções tristes daqueles que gostariam <strong>de</strong> ouvir o<br />
barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos<br />
ver<strong>de</strong>s.<br />
E <strong>de</strong> novo começavam as histórias. A menina amava<br />
aquele pássaro e podia ouvi-lo sem <strong>pa</strong>rar, dia após<br />
dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava<br />
sempre.<br />
Mas chegava a hora da tristeza. — Tenho <strong>de</strong> ir —<br />
dizia.<br />
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei sauda<strong>de</strong>s.<br />
E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…<br />
— Eu também terei sauda<strong>de</strong>s — dizia o pássaro. —<br />
Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um<br />
segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos<br />
do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto<br />
precisa da sauda<strong>de</strong>. É aquela tristeza, na espera do<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
regresso, que faz com que as minhas penas fiquem<br />
bonitas. Se eu não for, não haverá sauda<strong>de</strong>. Eu<br />
<strong>de</strong>ixarei <strong>de</strong> ser um pássaro encantado. E tu <strong>de</strong>ixarás<br />
<strong>de</strong> me amar.<br />
Assim, ele <strong>pa</strong>rtiu. A menina, sozinha, chorava à noite<br />
<strong>de</strong> tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi<br />
numa <strong>de</strong>ssas noites que ela teve uma i<strong>de</strong>ia malvada:<br />
“Se eu o pren<strong>de</strong>r numa gaiola, ele nunca mais <strong>pa</strong>rtirá.<br />
Será meu <strong>pa</strong>ra sempre. Não mais terei sauda<strong>de</strong>s. E<br />
ficarei feliz…”<br />
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola,<br />
<strong>de</strong> prata, própria <strong>pa</strong>ra um pássaro que se ama muito.<br />
E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso<br />
nas suas novas cores, com histórias diferentes <strong>pa</strong>ra<br />
contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então<br />
que a menina, cuidadosamente, <strong>pa</strong>ra que ele não<br />
acordasse, o pren<strong>de</strong>u na gaiola, <strong>pa</strong>ra que ele nunca<br />
mais a abandonasse. E adormeceu feliz.<br />
Acordou <strong>de</strong> madrugada, com um gemido do<br />
pássaro…— Ah! menina… O que é que fizeste?<br />
Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias<br />
e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a sauda<strong>de</strong>, o<br />
amor ir-se-á embora… A menina não acreditou.<br />
Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não<br />
foi isto que aconteceu. O tempo ia <strong>pa</strong>ssando, e o<br />
pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o<br />
penacho. Os vermelhos, os ver<strong>de</strong>s e os azuis das<br />
penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o<br />
silêncio: <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> cantar.Também a menina se<br />
entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela<br />
amava. E <strong>de</strong> noite ela chorava, pensando naquilo que<br />
havia feito ao seu amigo… Até que não aguentou<br />
mais.Abriu a porta da gaiola. — Po<strong>de</strong>s ir, pássaro.<br />
Volta quando quiseres…— Obrigado, menina. Tenho<br />
<strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtir. E preciso <strong>pa</strong>rtir <strong>pa</strong>ra que a sauda<strong>de</strong> chegue<br />
e eu tenha vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> voltar. Longe, na sauda<strong>de</strong>,<br />
muitas coisas boas começam a crescer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós.<br />
Sempre que ficares com sauda<strong>de</strong>, eu ficarei mais<br />
bonito. Sempre que eu ficar com sauda<strong>de</strong>, tu ficarás<br />
mais bonita. E enfeitar-te-ás, <strong>pa</strong>ra me esperar…<br />
E <strong>pa</strong>rtiu. Voou que voou, <strong>pa</strong>ra lugares distantes. A<br />
menina contava os dias, e a cada dia que <strong>pa</strong>ssava a<br />
sauda<strong>de</strong> crescia.<br />
01. Sobre o sentido geral do texto, é correto afirmar<br />
que:<br />
a) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
dois personagens: um pássaro e uma menina, além do<br />
narrador<br />
b) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
três personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />
vermelho e uma menina; além do narrador<br />
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />
c) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
quatro personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />
vermelho, um pássaro preso que per<strong>de</strong> as asas e uma<br />
menina; além do narrador<br />
d) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
dois personagens: um pássaro e uma menina, mas não<br />
há presença <strong>de</strong> narrador<br />
e) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
três personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />
vermelho e uma menina, sem presença <strong>de</strong> narrador<br />
02. Há um sentimento que nutre a relação existente<br />
entre os personagens do texto. Assinale a alternativa<br />
que cita esse sentimento.<br />
a) Frustração<br />
b) Vingança<br />
c) Desam<strong>pa</strong>ro<br />
d) Sauda<strong>de</strong><br />
e) Distância<br />
03. Este sentimento, que nutre a relação entre as<br />
personagens, faz com que o pássaro adquira uma<br />
característica especial. Qual é essa característica?<br />
a) Possuir penas vermelhas<br />
b) Possuir penas brancas e brilhantes<br />
c) Ser belo como nenhum outro pássaro<br />
d) Ser divertido<br />
e) Ser um pássaro encantado<br />
04. Por outro lado, diz o pássaro que a ausência do<br />
sentimento que nutre a relação entre os personagens<br />
leva à fuga <strong>de</strong> um outro sentimento, que é:<br />
a) O amor<br />
b) A sauda<strong>de</strong><br />
c) A <strong>de</strong>cepção<br />
d) O encantemento<br />
e) A <strong>pa</strong>ixão<br />
05. Assinale a alternativa cuja frase, consi<strong>de</strong>rando as<br />
relações <strong>de</strong> sentido, traduz a i<strong>de</strong>ia central do texto.<br />
a) Suda<strong>de</strong> dói e mata a gente<br />
b) Sauda<strong>de</strong> faz crescer o amor e <strong>de</strong>ixa tudo mais<br />
bonito<br />
c) Só se é livre, quando se sente sauda<strong>de</strong><br />
d) É preciso ser livre, <strong>pa</strong>ra que se possa amar<br />
e) Sem amor, não há liberda<strong>de</strong><br />
a) Uma característica comum a todos os pássaros<br />
b) Uma característica exclusiva do pássaro,<br />
personagem <strong>de</strong>sta história<br />
c) Uma característica física do pássaro<br />
d) Uma característica comum a poucos pássaros<br />
e) Uma característica comum a muitos pássaros<br />
07. A expressão certa vez em certa vez voltou<br />
totalmente branco indica noção <strong>de</strong>:<br />
a) Modo<br />
b) Quantida<strong>de</strong><br />
c) Lugar<br />
d) Característica<br />
e) Tempo<br />
08. Assinale a alternativa que apresenta o modo em<br />
que se encontra a forma verbal vás na frase não vás.<br />
Fico tão triste.<br />
a) Imperativo<br />
b) Indicativo<br />
c) Subjuntivo<br />
d) Afirmativo<br />
e) Negativo<br />
09. Consi<strong>de</strong>rando o modo do verbo e as relações <strong>de</strong><br />
sentido do texto, é correto afirmar que a frase não<br />
vás. Fico tão triste exprressa:<br />
a) Uma or<strong>de</strong>m<br />
b) Um pedido<br />
c) Uma invocação<br />
d) Uma dúvida<br />
e) Uma certeza<br />
10. Assinale a alternativa em que a frase não está <strong>de</strong><br />
acordo com as regras <strong>de</strong> concordância verbal.<br />
a) As suas penas também eram diferentes<br />
b) Ele começava a cantar as canções e as histórias<br />
daquele mundo que a menina nunca vira<br />
c) E o pássaro amava a menina, por isto sempre<br />
voltavam <strong>pa</strong>ra encontrá-la<br />
d) Mas vou contar-te um segredo<br />
e) As minhas penas ficarão feias<br />
11. Assinale a alternativa em que ocorre um pronome<br />
possessivo:<br />
a) E assim ele começava a cantar as histórias daquele<br />
06. A frase Mas o pássaro da menina voava livre e mundo novo<br />
vinha quando sentia sauda<strong>de</strong>s indica:<br />
b) Eu também terei sauda<strong>de</strong>s<br />
c) E o meu encanto precisa <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />
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d) Lugares estranhos e longinquos por on<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ssava<br />
e) Quebrou-se o encanto<br />
12. Assinale a alternativa em que ocorre um pronome<br />
<strong>de</strong>monstrativo:<br />
a) E assim ele começava a cantar as histórias daquele<br />
mundo novo<br />
b) Eu também terei sauda<strong>de</strong>s<br />
c) E o meu encanto precisa <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />
d) Lugares estranhos e longinquos por on<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ssava<br />
e) Quebrou-se o encanto<br />
13. Assinale a alternativa em que o adjetivo em<br />
<strong>de</strong>staque não indica uma qualida<strong>de</strong> do substativo,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto:<br />
a) Uma menina que tinha um pássaro como seu<br />
melhor amigo<br />
b) Certa vez voltou totalmente branco, calda enorme<br />
<strong>de</strong> plumas fofas<br />
c) Eu trago as canções tristes<br />
d) A beleza dos campos ver<strong>de</strong>s<br />
e) Comprou uma linda gaiola<br />
14. Assinale a alternativa em que a frase não está <strong>de</strong><br />
acordo com a concordância nominal:<br />
a) É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz<br />
com que as minhas penas fiquem bonita<br />
b) Com estes pensamentos, comprou uma linda<br />
gaiola, <strong>de</strong> prata, própria <strong>pa</strong>ra um pássaro que se ama<br />
muito<br />
c) Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares<br />
estranhos e longínquos por on<strong>de</strong> voava<br />
d) Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme<br />
<strong>de</strong> plumas fofas como o algodão<br />
e) Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto<br />
que vi, como presente <strong>pa</strong>ra ti<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classificação sintática do termo as plumas e os<br />
penachos na frase caíram as plumas e os penachos.<br />
a) Objeto direto<br />
b) Objeto indireto<br />
c) Adjunto adnominal<br />
d) Sujeito simples<br />
e) Sujeito composto<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
MATEMÁTICA<br />
16. O valor da expressão numérica<br />
a) 12<br />
13<br />
b) 13<br />
12<br />
c) 11<br />
12<br />
d) 12<br />
11<br />
e) 11<br />
10<br />
2 1 3<br />
+ ÷ é:<br />
3 4 5<br />
17. Uma torneira sozinha enche um reservatório em 4<br />
horas. Em quantos minutos enche 3<br />
do reservatório?<br />
5<br />
a) 144 minutos<br />
b) 120 minutos<br />
c) 110 minutos<br />
d) 100 minutos<br />
e) 90 minutos<br />
18. Um atirador faz 400 dis<strong>pa</strong>ros contra um alvo,<br />
tendo acertado 320 vezes. A taxa percentual <strong>de</strong> tiros<br />
errados é:<br />
a) 80%<br />
b) 60%<br />
c) 40%<br />
d) 20%<br />
e) 10%<br />
19. Manoel dividiu o capital <strong>de</strong> R$ 3 600,00 em 2<br />
<strong>pa</strong>rtes. A primeira <strong>pa</strong>rte foi aplicada em juros<br />
simples, à taxa <strong>de</strong> 2% ao mês, durante 5 meses e<br />
ren<strong>de</strong>u os mesmos juros que a segunda <strong>pa</strong>rte que foi<br />
aplicada em juros simples, à taxa <strong>de</strong> 5% ao mês,<br />
durante 4 meses. O capital maior é igual a:<br />
a) R$ 3 000,00<br />
b) R$ 2 400,00<br />
c) R$ 1 800,00<br />
d) R$ 1 500,00<br />
3
e) R$ 1 200,00<br />
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20. A expressão <strong>de</strong> (0,002) 3 é:<br />
a) 0,000 8<br />
b) 0,000 08<br />
c) 0,000 008<br />
d) 0,000 000 08<br />
e) 0,000 000 008<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. São habilida<strong>de</strong>s operacionais <strong>de</strong> Promoção à<br />
Saú<strong>de</strong> do Agente Comunitário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (ACS),<br />
EXCETO:<br />
a) I<strong>de</strong>ntificar a relação entre problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />
condições <strong>de</strong> vida<br />
b) Desenvolver, em equipe, ações <strong>de</strong> promoção da<br />
saú<strong>de</strong> visando à melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da<br />
população, à gestão social das políticas públicas <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> e ao exercício do controle da socieda<strong>de</strong> sobre o<br />
setor da saú<strong>de</strong><br />
c) I<strong>de</strong>ntificar situações e hábitos presentes nas<br />
localida<strong>de</strong>s que são potencialmente promotores <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong><br />
d) Utilizar recursos <strong>de</strong> informação e comunicação<br />
a<strong>de</strong>quados à realida<strong>de</strong> local<br />
e) Orientar a população quanto a medidas <strong>de</strong> proteção<br />
à saú<strong>de</strong> (alimentação; higiene pessoal; limpeza,<br />
acondicionamento e <strong>de</strong>stino do lixo, cuidados com a<br />
água e <strong>de</strong>jetos<br />
22. É a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior importância do ACS na<br />
visita domiciliar:<br />
a) Muitas vezes o ACS po<strong>de</strong> ser a melhor com<strong>pa</strong>nhia<br />
<strong>de</strong> um idoso ou <strong>de</strong> uma pessoa <strong>de</strong>primida sem<br />
extrapolar os limites <strong>de</strong> suas atribuições. O ACS po<strong>de</strong><br />
orientar como trocar a fralda <strong>de</strong> um bebê e po<strong>de</strong> ser o<br />
amigo e o conselheiro da pessoa da família <strong>de</strong> entrada<br />
b) A visita domiciliar é a ativida<strong>de</strong> mais importante<br />
do processo <strong>de</strong> trabalho do agente comunitário <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>. Ao entrar na casa <strong>de</strong> uma família, você entra<br />
não somente no es<strong>pa</strong>ço físico, mas em tudo o que<br />
esse es<strong>pa</strong>ço representa. Nessa casa vive uma família,<br />
com seus códigos <strong>de</strong> sobrevivência, suas crenças, sua<br />
cultura e sua própria história<br />
c) Recomendar que o ACS estabeleça um bom<br />
vínculo com a família, mas saiba dissociar a sua<br />
relação pessoal do seu <strong>pa</strong>pel como agente<br />
comunitário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) A sensibilida<strong>de</strong>/ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r o<br />
momento certo e a maneira a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> se aproximar<br />
e estabelecer uma relação <strong>de</strong> confiança. Isso ajudará a<br />
construir o vínculo necessário ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
das ações <strong>de</strong> promoção, prevenção, controle, cura e<br />
recuperação.<br />
e) Para ser bem feita, a visita domiciliar <strong>de</strong>ve ser<br />
planejada. Ao planejar, utiliza-se melhor o tempo e<br />
respeita-se também o tempo das pessoas visitadas<br />
23. Na operacionalização do cadastramento das<br />
famílias na área <strong>de</strong> atuação da microárea do ACS, é<br />
INCORRETO afirmar que:<br />
a) É importante que o ACS <strong>de</strong>va conhecer o número<br />
<strong>de</strong> pessoas da comunida<strong>de</strong> por faixa etária e sexo,<br />
pois há doenças que acometem mais crianças do que<br />
adultos ou mais mulheres que homens, o que<br />
influenciará no planejamento da equipe<br />
b) O cadastro possibilita o conhecimento das reais<br />
condições <strong>de</strong> vida das famílias resi<strong>de</strong>ntes na área <strong>de</strong><br />
atuação da equipe, tais como a composição familiar,<br />
a existência <strong>de</strong> população indígena, quilombola ou<br />
assentada, a escolarida<strong>de</strong>, o acesso ao saneamento<br />
básico, o número <strong>de</strong> pessoas por sexo e ida<strong>de</strong>, as<br />
condições da habitação, o <strong>de</strong>semprego, as doenças<br />
referidas e outros<br />
c) É importante i<strong>de</strong>ntificar os diversos<br />
estabelecimentos e instituições existentes no<br />
território, como escolas, creches, comércio, praças,<br />
instituições <strong>de</strong> longa permanência (ILP), igrejas,<br />
templos, cemitério, <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> lixo/aterros<br />
sanitários e outros<br />
d) É a eta<strong>pa</strong> inicial do trabalho do ACS o<br />
cadastramento das famílias <strong>de</strong> sua microárea – o seu<br />
território <strong>de</strong> atuação – com, no máximo, 750 pessoas.<br />
Para realizar o cadastramento, é necessário o<br />
preenchimento <strong>de</strong> fichas específicas<br />
e) Trabalhar com ma<strong>pa</strong>s é uma forma <strong>de</strong> retratar e<br />
aumentar conhecimentos sobre a sua comunida<strong>de</strong>. O<br />
ma<strong>pa</strong> é um <strong>de</strong>senho que representa no <strong>pa</strong>pel o que<br />
existe naquela localida<strong>de</strong>: ruas, casas, escolas,<br />
serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, pontes, córregos e outras coisas<br />
importantes. O ma<strong>pa</strong> <strong>de</strong>ve ser uma ferramenta<br />
indispensável <strong>pa</strong>ra seu trabalho. É o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> toda<br />
sua área/território <strong>de</strong> atuação<br />
24. Muitas vezes a resolução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
requer não só empenho por <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> profissionais e<br />
gestores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, mas também o empenho e<br />
contribuição <strong>de</strong> outros setores. Quando se trabalha<br />
articuladamente com outros setores da socieda<strong>de</strong>,<br />
aumenta-se a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oferecer uma resposta<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
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mais a<strong>de</strong>quada às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da<br />
comunida<strong>de</strong>. Esta atuação é <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong>:<br />
a) Planejamento das Ações<br />
b) Operacionalização das Ações<br />
c) Articulação das Ações<br />
d) Avaliação das Ações<br />
e) Intersetorialida<strong>de</strong><br />
25. São eta<strong>pa</strong>s do Planejamento das Ações do ACS,<br />
EXCETO:<br />
a) A formulação <strong>de</strong> hipóteses<br />
b) O diagnóstico<br />
c) O plano <strong>de</strong> ação<br />
d) A execução<br />
e) O acom<strong>pa</strong>nhamento e a Avaliação<br />
26. Desenvolver ações <strong>de</strong> promoção da saú<strong>de</strong> por<br />
meio <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s educativas, do estímulo à<br />
<strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção social e do trabalho intersetorial, visando<br />
à melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população, a<br />
gestão social das políticas públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e o<br />
exercício do controle da socieda<strong>de</strong> sobre o setor da<br />
saú<strong>de</strong>, são competências do ACS, que exigem a<br />
seguinte habilida<strong>de</strong>:<br />
a) Promoção da saú<strong>de</strong>: conceito e campos <strong>de</strong> ação<br />
(concepção <strong>de</strong> políticas públicas saudáveis e <strong>de</strong><br />
ambientes favoráveis à saú<strong>de</strong>, ações <strong>de</strong> promoção<br />
social, reorientação dos sistemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> etc.)<br />
b) Conceitualização <strong>de</strong> intersetorialida<strong>de</strong>, enfatizando<br />
as relações entre saú<strong>de</strong> e alimentação, moradia,<br />
saneamento básico, ambiente, trabalho, renda,<br />
educação, transporte e lazer<br />
c) Partici<strong>pa</strong>ção e mobilização social:<br />
conceitualização, fatores que facilitam e/ou<br />
dificultam a ação coletiva <strong>de</strong> base popular<br />
d) Utilizar meios que propiciem a mobilização e o<br />
envolvimento da população no processo <strong>de</strong><br />
planejamento, acom<strong>pa</strong>nhamento e avaliação das<br />
ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
e) Pessoas portadoras <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s especiais:<br />
abordagem, medidas facilitadoras da inclusão social e<br />
direitos legais<br />
diagnósticos específicos, a serviços <strong>de</strong> prevenção e<br />
<strong>de</strong> reabilitação, a aquisição gratuita <strong>de</strong> órteses e<br />
próteses por intermédio das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
cre<strong>de</strong>nciadas pelo Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
c) A mobilização da família e da comunida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra<br />
contribuírem na atenção à saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos com<br />
<strong>de</strong>ficiência, disponibilizando es<strong>pa</strong>ços e outros<br />
recursos disponíveis<br />
d) O encaminhamento das pessoas <strong>pa</strong>ra unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> mais complexas, a exemplo <strong>de</strong> ambulatório,<br />
visando ao acesso à assistência e à reabilitação<br />
e) O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações visando ao<br />
acom<strong>pa</strong>nhamento e ao <strong>de</strong>senvolvimento infantil nos<br />
aspectos motor, cognitivo, sensorial e emocional<br />
28. Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA<br />
- Art. 54, é <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> o Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
b) Direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
c) Atendimento no ensino <strong>fundamental</strong>, através <strong>de</strong><br />
programas suplementares <strong>de</strong> material didáticoescolar,<br />
transporte, alimentação e assistência à saú<strong>de</strong><br />
d) Direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos, po<strong>de</strong>ndo<br />
recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) Acesso à escola pública e gratuita próxima <strong>de</strong> sua<br />
residência<br />
29. Os casos <strong>de</strong> suspeita ou confirmação <strong>de</strong> maustratos<br />
contra idoso serão obrigatoriamente<br />
comunicados pelos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a quaisquer<br />
dos seguintes órgãos, EXCETO:<br />
a) Autorida<strong>de</strong> policial<br />
b) Ministério Público<br />
c) Conselho Munici<strong>pa</strong>l do Idoso<br />
d) Conselho Estadual do Idoso<br />
e) Secretaria Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
30. Não compete ao Sistema <strong>de</strong> Informação -<br />
De<strong>pa</strong>rtamento <strong>de</strong> Informática do SUS:<br />
27. É um DIREITO da pessoa portadora <strong>de</strong><br />
a) Eliminar a <strong>de</strong>pendência externa em relação a<br />
sistemas, equi<strong>pa</strong>mentos, dispositivos e ativida<strong>de</strong>s<br />
vinculadas à segurança dos sistemas <strong>de</strong> informação<br />
necessida<strong>de</strong>s especiais:<br />
b) Fomentar, regulamentar e avaliar as ações <strong>de</strong><br />
informatização do SUS, direcionadas à manutenção e<br />
a) O acolhimento dos usuários que requerem ao <strong>de</strong>senvolvimento do sistema <strong>de</strong> informações em<br />
cuidados <strong>de</strong> reabilitação, realizando visitas saú<strong>de</strong> e dos sistemas internos <strong>de</strong> gestão do Ministério<br />
domiciliares <strong>pa</strong>ra orientações e acom<strong>pa</strong>nhamentos da Saú<strong>de</strong><br />
b) A pessoa com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong>ve receber atenção c) Desenvolver, pesquisar e incorporar produtos e<br />
igual a qualquer cidadão, além <strong>de</strong> ter direito a serviços <strong>de</strong> tecnologia da informação que<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />
possibilitem a implementação <strong>de</strong> sistemas e a<br />
disseminação <strong>de</strong> informações necessárias às ações <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>, em consonância com as diretrizes da Política<br />
Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
d) Manter o acervo das bases <strong>de</strong> dados necessários ao<br />
sistema <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong> e aos sistemas<br />
internos <strong>de</strong> gestão institucional<br />
e) Assegurar aos gestores do SUS e aos órgãos<br />
congêneres o acesso aos serviços <strong>de</strong> tecnologia da<br />
informação e bases <strong>de</strong> dados mantidos pelo<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong><br />
31. A Taxa <strong>de</strong> Analfabetismo – percentual <strong>de</strong> pessoas<br />
<strong>de</strong> 15 anos e mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> que não sabem ler e<br />
escrever pelo menos um bilhete simples, no idioma<br />
que conhecem na população total resi<strong>de</strong>nte da mesma<br />
faixa etária, em <strong>de</strong>terminado es<strong>pa</strong>ço geográfico, no<br />
ano consi<strong>de</strong>rado (Pnad/IBGE), é um indicador do<br />
tipo:<br />
a) Cultural<br />
b) Epi<strong>de</strong>miológico<br />
c) Demográfico<br />
d) Socioeconômico<br />
e) Densida<strong>de</strong><br />
32. É uma medida <strong>de</strong> promoção à Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
responsabilida<strong>de</strong> da esfera <strong>munici<strong>pa</strong>l</strong>:<br />
a) Promover a articulação com os estados <strong>pa</strong>ra apoio<br />
à implantação e supervisão das ações referentes às<br />
ações <strong>de</strong> Promoção da Saú<strong>de</strong><br />
b) Definir e apoiar as diretrizes ca<strong>pa</strong>citação e<br />
educação permanente em consonância com as<br />
realida<strong>de</strong>s loco regionais<br />
c) Implementar as diretrizes da Política <strong>de</strong> Promoção<br />
da Saú<strong>de</strong> em consonância com as diretrizes <strong>de</strong>finidas<br />
no âmbito nacional e as realida<strong>de</strong>s locais<br />
d) Implementar as diretrizes da Política <strong>de</strong> Promoção<br />
da Saú<strong>de</strong> em consonância com as diretrizes <strong>de</strong>finidas<br />
no âmbito nacional e as realida<strong>de</strong>s loco regionais<br />
e) Implementar as diretrizes <strong>de</strong> ca<strong>pa</strong>citação e<br />
educação permanente em consonância com as<br />
realida<strong>de</strong>s loco regionais<br />
33. São medidas primordiais <strong>pa</strong>ra evitar a violência<br />
contra crianças e adolescentes, EXCETO:<br />
a) Elaboração <strong>de</strong> diretrizes, <strong>pa</strong>râmetros, metodologias<br />
e orientações voltadas à atenção à saú<strong>de</strong>, prevenção e<br />
proteção <strong>de</strong> crianças e adolescentes em situação <strong>de</strong><br />
violência e riscos<br />
b) Promover ações <strong>de</strong> sensibilização e mobilização na<br />
<strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> tão importante causa<br />
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c) Conversar com crianças e adolescentes orientandoos<br />
sobre os riscos da violência no cotidiano e suas<br />
formas <strong>de</strong> prevenção<br />
d) Adotar posturas proativas frente a qualquer<br />
situação <strong>de</strong> violência<br />
e) Debater o assunto nas escolas, comunida<strong>de</strong>s,<br />
família, serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, entre outros setores da<br />
socieda<strong>de</strong><br />
34. São exemplos <strong>de</strong> cultura popular que enaltecem<br />
as características educativas e tradicionais <strong>de</strong> um<br />
povo ou uma comunida<strong>de</strong>, que trabalham os valores<br />
morais e permitem a inserção social <strong>de</strong> crianças,<br />
adultos e jovens excluídos e marginalizados:<br />
a) Escolas públicas e samba<br />
b) Festas folclóricas e capoeira<br />
c) Associações comunitárias e frevo<br />
d) Escolas <strong>de</strong> futebol e quadrilhas juninas<br />
e) Centros comunitários e literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l<br />
35. “A forma <strong>de</strong> construir na prática o projeto ético<br />
proposto na constituição brasileira: soberania,<br />
cidadania, dignida<strong>de</strong> da pessoa humana, valores do<br />
trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político” O<br />
texto se refere ao CONCEITO <strong>de</strong>:<br />
a) Mobilização Social<br />
b) Controle Social<br />
c) Li<strong>de</strong>rança<br />
d) Comunicação<br />
e) Partici<strong>pa</strong>ção Social<br />
36. São objetivos e perspectivas do Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong> em relação ao programa <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do Adulto,<br />
EXCETO:<br />
a) Prestar assistência, focando aos programas <strong>de</strong><br />
diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica,<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um conceito <strong>de</strong> integralida<strong>de</strong>, mudando o<br />
foco <strong>de</strong> atenção na doença <strong>pa</strong>ra atenção global <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>, permitindo i<strong>de</strong>ntificar os princi<strong>pa</strong>is problemas<br />
que a afetam<br />
b) Prestar apoio e referência às equipes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da<br />
família na assistência ao adulto, garantindo o fluxo <strong>de</strong><br />
referência e contra-referência, <strong>de</strong>stacando a<br />
importância da responsabilida<strong>de</strong> na prestação da<br />
assistência <strong>de</strong> forma integrada<br />
c) Rastreamento populacional <strong>de</strong> suspeitos <strong>de</strong><br />
possíveis diabéticos e/ou hipertensos<br />
d) Realizar ca<strong>pa</strong>citação <strong>de</strong> recursos humanos<br />
(Educação continuada e permanente)<br />
6
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e) Humanizar as práticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> através do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> um vínculo entre os profissionais<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e a população<br />
37. É uma competência do ACS no âmbito da<br />
promoção, prevenção e monitoramento das situações<br />
<strong>de</strong> risco ambiental e sanitário:<br />
a) Realizar, em conjunto com a equipe, ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
planejamento e avaliação das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no<br />
âmbito <strong>de</strong> adstrição da unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
b) Desenvolver ações <strong>de</strong> promoção social e <strong>de</strong><br />
proteção e <strong>de</strong>senvolvimento da cidadania no âmbito<br />
social e da saú<strong>de</strong><br />
c) Desenvolver ações <strong>de</strong> prevenção e monitoramento<br />
dirigidas às situações <strong>de</strong> risco ambiental e sanitário<br />
<strong>pa</strong>ra a população, conforme plano <strong>de</strong> ação da equipe<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
d) Desenvolver, em equipe, ações <strong>de</strong> promoção da<br />
saú<strong>de</strong> visando à melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da<br />
população, a gestão social das políticas públicas <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> e o exercício do controle da socieda<strong>de</strong> sobre o<br />
setor da saú<strong>de</strong><br />
e) Desenvolver ações <strong>de</strong> prevenção e monitoramento<br />
dirigidas a grupos específicos e a doenças<br />
prevalentes, conforme <strong>de</strong>finido no plano <strong>de</strong> ação da<br />
equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e nos protocolos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública<br />
38. São Princípios e Diretrizes do Sistema Único <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> – SUS, <strong>de</strong> acordo com a Lei 8.080 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />
setembro <strong>de</strong> 1990:<br />
a) Ações e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, executados pelo<br />
Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>-SUS, seja diretamente ou<br />
mediante <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção complementar da iniciativa<br />
privada, serão organizados <strong>de</strong> forma regionalizada e<br />
hierarquizada em níveis <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> crescente<br />
b) Garantia ao sindicato dos trabalhadores <strong>de</strong><br />
requerer ao órgão competente a interdição <strong>de</strong><br />
máquina, <strong>de</strong> setor <strong>de</strong> serviço ou <strong>de</strong> todo o ambiente<br />
<strong>de</strong> trabalho, quando houver exposição a risco<br />
iminente <strong>pa</strong>ra a vida ou saú<strong>de</strong> dos trabalhadores<br />
c) Partici<strong>pa</strong>ção, no âmbito <strong>de</strong> competência do<br />
Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>-SUS, em estudos, pesquisas,<br />
avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à<br />
saú<strong>de</strong> existentes no processo <strong>de</strong> trabalho<br />
d) Partici<strong>pa</strong>ção na normatização, fiscalização e<br />
controle dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do trabalhador nas<br />
instituições e empresas públicas e privadas<br />
e) Ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e os serviços<br />
privados contratados ou conveniados que integram o<br />
Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - SUS são <strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong><br />
acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da<br />
Constituição Fe<strong>de</strong>ral<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
39. A Lei 8.142/90, votada em 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro,<br />
dispõe sobre a:<br />
a) A <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção da comunida<strong>de</strong> na gestão do<br />
Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e sobre as transferências<br />
intergovernamentais <strong>de</strong> recursos financeiros na área<br />
da saú<strong>de</strong><br />
b) O condicionamento como competência do SUS, a<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> critérios, valores e qualida<strong>de</strong> dos<br />
serviços. Veda o exercício <strong>de</strong> cargo <strong>de</strong> chefia ou<br />
função <strong>de</strong> confiança no SUS, aos proprietários,<br />
administradores ou dirigentes <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s<br />
filantrópicas e privadas lucrativas<br />
c) A <strong>de</strong>finição dos critérios <strong>pa</strong>ra a transferência <strong>de</strong><br />
recursos: perfil <strong>de</strong>mográfico e epi<strong>de</strong>miológico,<br />
características quantitativas e qualitativas da re<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>sempenho técnico e econômico-financeiro no<br />
período anterior e <strong>nível</strong> <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção orçamentária<br />
<strong>pa</strong>ra a saú<strong>de</strong><br />
d) A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> que o Plano Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> é à<br />
base das ativida<strong>de</strong>s e da programação <strong>de</strong> cada <strong>nível</strong><br />
<strong>de</strong> direção do SUS<br />
e) A garantia da gratuida<strong>de</strong> das ações e dos serviços<br />
nos atendimentos públicos e privados, contratados e<br />
conveniados<br />
40. São instancias colegiadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada esfera <strong>de</strong><br />
governo sem prejuízo das funções do Po<strong>de</strong>r<br />
legislativo:<br />
a) Conferência <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Conselho Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong><br />
b) Conselhos <strong>de</strong> Secretários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Conselho<br />
Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
c) Conselho <strong>de</strong> Secretários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Conferência<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
d) Comissão <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Conselho<br />
Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
e) Conferência <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Comissão <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong><br />
7
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA<br />
AS QUESTÓES DE 01 A 10<br />
FAZ MAL COMER O QUE ACABOU DE CAIR<br />
NO CHÃO?<br />
As afirmações que se ouvem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança<br />
como “Se pegar no instante que cai não tem<br />
problema” são pura bobagem!<br />
Sim, comer o que caiu no chão po<strong>de</strong> trazer<br />
problemas à saú<strong>de</strong>. Para o Dr. Marcus Vinícius,<br />
médico infectologista do hospital Emílio Ribas, em<br />
São Paulo, comida do chão só po<strong>de</strong> ser ingerida, se<br />
for lavada. Senão, lixo. “É absurdo dizer o que não<br />
mata engorda”. Não existe princípio técnico e<br />
científico <strong>pa</strong>ra essa afirmação.<br />
O chão da rua costuma ser mais sujo que o da<br />
casa. Mas não há estudos que mostrem o quanto sua<br />
calçada é mais contaminada do que sua cozinha,<br />
porque tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do lixo que há na região, o que<br />
po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> bairro <strong>pa</strong>ra bairro. Mesmo assim,<br />
muita gente se arrisca.<br />
Renata Magneti<br />
Superinteressante, Jan/2012, com adaptações<br />
01. As informações do texto foram retiradas <strong>de</strong>:<br />
a) Um livro <strong>de</strong> receitas culinárias<br />
b) Uma pro<strong>pa</strong>ganda <strong>de</strong> jornal<br />
c) Uma revista<br />
d) Um livro <strong>de</strong> medicina<br />
e) Um <strong>pa</strong>nfleto<br />
02. As informações do texto estão baseadas nas<br />
orientações <strong>de</strong> um profissional. Esse profissional é:<br />
a) Um nutricionista<br />
b) Um pediatra<br />
c) Um infectologista<br />
d) Um neurologista<br />
e) Uma dona <strong>de</strong> casa<br />
03. Este profissional, que transmite informações no<br />
texto, trabalha na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>:<br />
a) Emílio Ribas<br />
b) Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
c) São Paulo<br />
d) Belém<br />
e) Nas ruas <strong>de</strong> São Paulo<br />
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NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
04. O texto trata <strong>de</strong> assunto ligado à:<br />
a) Higiene pessoal<br />
b) Limpeza do ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />
c) Sujeira no ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />
d) Alimentação e contaminação<br />
e) Habitação<br />
05. Segundo o texto, é correto afirmar que:<br />
a) Não há nenhum risco em se comer comida do chão<br />
b) As pessoas po<strong>de</strong>m, às vezes, comer comida que<br />
caiu no chão e que não foi lavada<br />
c) Comida que cai no chão sempre po<strong>de</strong> estar<br />
contaminada<br />
d) Se o chão da casa estiver limpo, não há problema<br />
em se ingerir a comida que caiu no chão<br />
e) O chão da casa só não po<strong>de</strong> estar mais<br />
contaminado do que o chão da rua<br />
06. Segundo o texto, existe uma situação em que se<br />
po<strong>de</strong> ingerir comida do chão. Assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Se a comida for pegada assim que cair no chão<br />
b) Se o chão não estiver muito sujo<br />
c) Se o chão não estiver contaminado por bactérias<br />
d) Se a comida não permanecer largada no chão por<br />
muito tempo<br />
e) Se a comida for lavada, antes <strong>de</strong> ser ingerida<br />
07. A estrutura As afirmações que se ouvem <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
criança como “Se pegar no instante que cai não<br />
tem problema” são pura bobagem! Correspon<strong>de</strong> a<br />
uma frase do tipo:<br />
a) Declarativa<br />
b) Afirmativa<br />
c) Interrogativa<br />
d) Imperativa<br />
e) Exclamativa<br />
08. Assinale a alternativa que apresenta um antônimo<br />
da <strong>pa</strong>lavra mal em faz mal comer o que acabou <strong>de</strong><br />
cair no chão?<br />
a) Bom<br />
b) Bem<br />
c) Certo<br />
d) Errado<br />
e) Legal<br />
1
09. Assinale a alternativa que apresenta uma <strong>pa</strong>lavra<br />
no grau aumentativo:<br />
a) Chão<br />
b) Região<br />
c) Problemão<br />
d) Senão<br />
e) São<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
divisão silábica das <strong>pa</strong>lavras infectologista e região.<br />
a) In-fec-to-lo-gis-ta; re-giã-o<br />
b) Infecto-lo-gis-ta; re-gi-ão<br />
c) In-fec-to-lo-gis-ta; re-gi-ão<br />
d) In-fecto-lo-gis-ta; re-gi-ão<br />
e) In-fec-to-lo-gis-ta; re-gião<br />
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA<br />
AS QUESTÓES DE 11 A 20<br />
O gerente <strong>de</strong> um restaurante próximo ao<br />
local, na noite <strong>de</strong>sta quarta-feira (25), na Rua Treze<br />
<strong>de</strong> Maio, no Centro do Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> um<br />
prédio <strong>de</strong>sabou, Demésio da Silva, afirmou à Globo<br />
News que viu o momento em que o edifício caiu. “A<br />
gente estava na frente, quando ouvimos o barulho,<br />
um estouro e o prédio <strong>de</strong>sceu inclinado. Quando vi<br />
pensei que era uma bomba, vi aquela fumaça preta,<br />
todo mundo correndo, uma coisa horrível. Parecia as<br />
Torres Gêmeas”, contou ele, por telefone, à Globo<br />
News.<br />
Segundo ele, no local do prédio ficava uma agência<br />
bancária. De acordo com informações do Centro <strong>de</strong><br />
Operações da <strong>prefeitura</strong>, a Avenida Almirante<br />
Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio<br />
Branco, está interditada em ambos os sentidos<br />
O administrador <strong>de</strong> empresas Neimar Filiton,<br />
<strong>de</strong> 32 anos, estava na aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> ginástica quando<br />
ouviu um estrondo. "Quando saio, <strong>pa</strong>sso pela Rua<br />
Treze <strong>de</strong> Maio <strong>pa</strong>ra pegar o metrô. Quando <strong>pa</strong>ssava<br />
em frente ao prédio, ouvi um barulho forte. Começou<br />
então a cair concreto e <strong>pa</strong>rte do prédio veio abaixo.<br />
Estou todo empoeirado e sujo. Foi o maior <strong>de</strong>sespero.<br />
Muita gente correndo", contou ele.<br />
Ele contou que as pessoas que <strong>pa</strong>ssavam pela<br />
rua ficaram imprensadas. "A gente não teve tempo <strong>de</strong><br />
correr. Teve gente atingida pelos pedaços <strong>de</strong><br />
concreto, mas não tive coragem <strong>de</strong> chegar perto,<br />
porque podia cair mais coisa", disse.<br />
http://g1.globo.com/rio-<strong>de</strong>-janeiro/noticia/2012<br />
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NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
11. Com base no conteúdo do texto, é possível<br />
afirmar que ele correspon<strong>de</strong> a:<br />
a) Uma notícia sobre a explosão <strong>de</strong> uma bomba<br />
b) Uma notícia sobre um atentado contra dois prédios<br />
c) Uma notícia sobre a explosão <strong>de</strong> uma agência<br />
bancária<br />
d) Uma notícia sobre a queda <strong>de</strong> um prédio<br />
e) Uma notícia sobre a explosão <strong>de</strong> um restaurante<br />
12. Assinale a alternativa que indica a rua on<strong>de</strong> o fato<br />
ocorreu.<br />
a) Quarta-feira (25)<br />
b) Treze <strong>de</strong> Maio<br />
c) Centro do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />
d) Demétrio da Silva<br />
e) Almirante Barroso<br />
13. A informação foi noticiada por uma emissora<br />
chamada:<br />
a) SBT<br />
b) Globo News<br />
c) Torres Gêmeas<br />
d) Record<br />
e) Band News<br />
14. Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo<br />
da <strong>pa</strong>lavra próximo na frase o gerente <strong>de</strong> um<br />
restaurante próximo ao local.<br />
a) Distante<br />
b) Longe<br />
c) Perto<br />
d) Em frente<br />
e) Atrás<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo<br />
da <strong>pa</strong>lavra estrondo na frase estava na aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong><br />
ginástica quando ouviu um estrondo.<br />
a) Silêncio<br />
b) Rumor<br />
c) Explosão<br />
d) Arrastão<br />
e) Demolição<br />
2
16. Assinale a alternativa que apresenta um antônimo<br />
da <strong>pa</strong>lavra barulho na frase quando ouvimos o<br />
barulho.<br />
a) Silêncio<br />
b) Rumor<br />
c) Explosão<br />
d) Arrastão<br />
e) Demolição<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta um<br />
substantivo:<br />
a) Uma<br />
b) Preta<br />
c) Local<br />
d) Bancária<br />
e) O<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta um<br />
substantivo:<br />
a) Aca<strong>de</strong>mia<br />
b) Forte<br />
c) Empoeirado<br />
d) Sujo<br />
e) Em<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
se<strong>pa</strong>ração silábica da <strong>pa</strong>lavra empoeirado.<br />
a) Em-poei-ra-do<br />
b) Empoei-ra-do<br />
c) Em-poe-i-rado<br />
d) Em-poe-ira-do<br />
e) Em-po-ei-ra-do<br />
20. Assinale a alternativa em que as <strong>pa</strong>lavras estão<br />
corretamente se<strong>pa</strong>radas em sílabas:<br />
a) Co-rren-do; <strong>pa</strong>-ssa-va<br />
b) Cor-ren-do; <strong>pa</strong>-ssa-va<br />
c) Corren-do; <strong>pa</strong>s-sa-va<br />
d) Cor-ren-do; <strong>pa</strong>s-sa-va<br />
e) Cor-ren-do; <strong>pa</strong>ssa-va<br />
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MATEMÁTICA<br />
21. O valor da expressão 10 ÷ 2 + 8<br />
a) 15<br />
b) 14<br />
c) 13<br />
d) 12<br />
e) 1<br />
22. Cinco <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> laranjas mais duas dúzias <strong>de</strong><br />
laranjas é igual a:<br />
a) 70<br />
b) 60<br />
c) 68<br />
d) 74<br />
e) 80<br />
23. O número seis milhões e quinze mil é<br />
representado por:<br />
a) 6 010 500<br />
b) 6 000 015<br />
c) 6 001 500<br />
d) 6 105 000<br />
e) 6 015 000<br />
24. A leitura do número 902 305 é:<br />
a) Novecentos e três mil, trezentos e cinco<br />
b) Novecentos e dois mil, duzentos e cinco<br />
c) Novecentos e dois mil, trezentos e cinco<br />
d) Novecentos e dois mil, trezentos e dois<br />
e) Novecentos e um mil, duzentos e cinco<br />
25. A soma entre o maior número <strong>de</strong> 3 algarismos<br />
diferentes e o menor número com 3 algarismos<br />
diferentes é:<br />
a) 1 089<br />
b) 1 099<br />
c) 1 010<br />
d) 1 189<br />
e) 1 100<br />
é:<br />
3
26. O sucessor do consecutivo <strong>de</strong> 2 milhões, seis mil,<br />
novecentos e noventa e cinco é:<br />
a) 2 006 994<br />
b) 2 006 995<br />
c) 2 006 996<br />
d) 2 006 997<br />
e) 2 006 998<br />
27. O dobro <strong>de</strong> 148 mais a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 48 é igual a:<br />
a) 172<br />
b) 198<br />
c) 344<br />
d) 296<br />
e) 320<br />
28. Dona Maria tem 40 anos e suas filhas 18 e 20<br />
anos. Daqui a 10 anos, a soma das ida<strong>de</strong>s das duas<br />
filhas mais a ida<strong>de</strong> da mãe será <strong>de</strong>:<br />
a) 68<br />
b) 78<br />
c) 108<br />
d) 98<br />
e) 88<br />
29. Dois mil, duzentos e quarenta multiplicado por<br />
dois. É igual a:<br />
a) 4 480<br />
b) 4 280<br />
c) 4 820<br />
d) 4 420<br />
e) 4 240<br />
30. Em uma excursão <strong>pa</strong>rtiram 4 vans, levando cada<br />
uma 12 <strong>pa</strong>ssageiros. Quantas pessoas <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ram<br />
<strong>de</strong>ssa excursão:<br />
a) 50 pessoas<br />
b) Mais <strong>de</strong> 60 pessoas<br />
c) Menos <strong>de</strong> 40 pessoas<br />
d) 48 pessoas<br />
e) 30 pessoas<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
31. O produto <strong>de</strong> dois números é 520. Um dos fatores<br />
é 40. O outro fator é um número:<br />
a) Par<br />
b) Maior que 20<br />
c) Maior que 17<br />
d) Menor que 10<br />
e) Menor que 14<br />
32. Se um rolo <strong>de</strong> tecido possui 12 m lineares.<br />
Dividindo esse rolo em pedaços <strong>de</strong> 40 cm lineares,<br />
obtemos:<br />
a) 26 pedaços<br />
b) 28 pedaços<br />
c) 30 pedaços<br />
d) 32 pedaços<br />
e) 34 pedaços<br />
33. O metro quadrado é a unida<strong>de</strong> <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra<br />
medir:<br />
a) Ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong><br />
b) Comprimento<br />
c) Volume<br />
d) Superfície<br />
e) Massa<br />
34. Qual o número entre 85 e 91, cuja divisão por 6 é<br />
exata?<br />
a) 86<br />
b) 88<br />
c) 89<br />
d) 90<br />
e) 87<br />
35. A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 L é equivalente a:<br />
a) 5 kL<br />
b) 5 hL<br />
c) 5 dL<br />
d) 5 mL<br />
e) 5 dm 3<br />
4
36. A quantida<strong>de</strong> da água necessária <strong>pa</strong>ra encher 12<br />
copos <strong>de</strong> 250 mL, em litros é:<br />
a) 3 L<br />
b) 0,3 L<br />
c) 30 L<br />
d) 300 L<br />
e) 3000 L<br />
37. Isaque e Jacó pesam juntos 72 kg. Se o peso <strong>de</strong><br />
Jacó é 32 000 g, o peso <strong>de</strong> Isaque é:<br />
a) 42 kg<br />
b) 32 kg<br />
c) 40 kg<br />
d) 36 kg<br />
e) 52 kg<br />
38. Madalena levou R$ 1 320,00 na bolsa <strong>pa</strong>ra gastar<br />
em compras no shopping. Na primeira loja gastou R$<br />
220,00 e na segunda loja o dobro do que gastou na<br />
primeira loja, após os gastos nessas duas lojas<br />
Madalena ainda possui?<br />
a) R$ 660,00<br />
b) R$ 820,00<br />
c) R$ 980,00<br />
d) R$ 860,00<br />
e) R$ 720,00<br />
39. Subtraindo o dobro <strong>de</strong> 12 do triplo <strong>de</strong> 40,<br />
obtemos:<br />
a) 88<br />
b) 96<br />
c) 28<br />
d) 56<br />
e) 99<br />
40. Marcos possui 64 figuras das 90 figurinhas<br />
necessárias <strong>pa</strong>ra completar um álbum. Qual o número<br />
<strong>de</strong> figurinhas que Marcos precisa <strong>pa</strong>ra completar o<br />
álbum?<br />
a) 6<br />
b) 16<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO<br />
c) 26<br />
d) 36<br />
e) 46<br />
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5
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NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
Contardo Calligaris segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou, prolongar o amor na convivência.<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma fosse um hábito exótico.<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta <strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia, contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo <strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice, Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua 01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong> amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. Historicamente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua origem, o Serviço<br />
Social se configura como uma profissão<br />
fortemente influenciada pelo pensamento<br />
conservador da teoria social positivista. Com<br />
base nessa vertente, é correto afirmar que:<br />
a) No seu cotidiano <strong>de</strong> trabalho, o profissional <strong>de</strong><br />
serviço social utiliza-se da metodologia dialógica<br />
<strong>pa</strong>ra mediar às relações entre cliente e o es<strong>pa</strong>ço<br />
institucional<br />
b) A prática do profissional <strong>de</strong> serviço social é<br />
entendida como resultante da história e, ao<br />
mesmo tempo, como produto teórico-prático dos<br />
agentes que a ela se <strong>de</strong>dicam<br />
c) O profissional <strong>de</strong> serviço social aborda as<br />
relações sociais dos indivíduos no plano <strong>de</strong> suas<br />
vivências imediatas, como fatos, como dados,<br />
que se apresentam em sua objetivida<strong>de</strong> e<br />
imediaticida<strong>de</strong><br />
d) No seu cotidiano <strong>de</strong> trabalho, o profissional <strong>de</strong><br />
serviço social, <strong>de</strong>senvolve um projeto político<br />
profissional voltado <strong>pa</strong>ra o controle das políticas<br />
sociais populistas<br />
e) O profissional <strong>de</strong> serviço social ao intervir na<br />
realida<strong>de</strong> social apreen<strong>de</strong> esta, em movimentos<br />
contraditórios<br />
22. O profissional <strong>de</strong> serviço social que procura<br />
intervir priorizando as concepções <strong>de</strong> pessoa,<br />
diálogo e transformação social, fundamentado -<br />
se na vertente teórico-metodológica:<br />
a) Estruturalista<br />
b) Funcionalista<br />
4
c) Existencialista<br />
d) Mo<strong>de</strong>rnizadora<br />
e) Fenomenologia<br />
23. O assistente social, ao fundamentar sua<br />
intervenção com base na vertente críticodialética,<br />
tem como postura:<br />
a) Compensadora e reguladora no processo<br />
reprodução social das classes subalternas<br />
b) Mediador na relação entre o sujeito carente e<br />
instituição, consi<strong>de</strong>rando que o sujeito é<br />
problemático e a instituição é prestadora <strong>de</strong><br />
serviço<br />
c) Ser conciliador entre as instituições<br />
assistenciais e as problemáticas vivenciadas<br />
pelos usuários<br />
d) Conhecer as condições concretas dos sujeitos<br />
históricos visando adaptá-los aos programas<br />
sociais oferecidos a população<br />
e) Buscar respostas às legitimas reivindicações e<br />
direitos dos usuários dos serviços<br />
24. A “sistematização da prática” do Serviço<br />
Social se constitui numa eta<strong>pa</strong> <strong>fundamental</strong> das<br />
elaborações teóricas <strong>de</strong>ntro da profissão, que<br />
envolvem um leque <strong>de</strong> questões que valorizam o<br />
trabalho do assistente social, tais como:<br />
I. A <strong>de</strong> cunho investigativo na produção, a<br />
organização e análise <strong>de</strong> dados e informações a<br />
<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> uma postura crítico-investigativa<br />
II. Na própria intervenção prática, organizando e<br />
generalizando a experiência dos assistentes<br />
sociais e cristalizando <strong>pa</strong>utas <strong>de</strong> procedimento<br />
profissional<br />
III. Favorecem uma reflexão contínua as<br />
respostas sócio-institucionais nas relações <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminação com a dinâmica do ser social<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Somente I e II são verda<strong>de</strong>iras<br />
b) Somente I e III são verda<strong>de</strong>iras<br />
c) Somente a I é verda<strong>de</strong>ira<br />
d) I, II e III são verda<strong>de</strong>iras<br />
e) I, II e III são falsas<br />
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25. O primeiro código <strong>de</strong> ética <strong>de</strong> Serviço Social,<br />
datado <strong>de</strong> 1947, era <strong>pa</strong>utado:<br />
a) Na perspectiva ética <strong>de</strong> intenção <strong>de</strong> ruptura<br />
b) Na perspectiva ética tradicional conservadora<br />
c) Em pressupostos éticos humanistas<br />
existencialistas<br />
d) Em um novo ethos <strong>de</strong> ação mo<strong>de</strong>rnizadora<br />
e) Na perspectiva <strong>de</strong> um ethos moral crítico<br />
26. Com relação ao Código <strong>de</strong> Ética do<br />
Assistente Social, Lei 8662/93, no que se refere<br />
ao sigilo profissional, é correto afirmar:<br />
a) É um ato <strong>de</strong> posicionamento do profissional<br />
que lhe cabe preservar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do usuário<br />
em situações <strong>de</strong> risco<br />
b) Sua revelação só é admissível quando se<br />
tratarem <strong>de</strong> situações cuja gravida<strong>de</strong> possa,<br />
envolvendo ou não fato <strong>de</strong>lituoso, trazer prejuízo<br />
aos interesses do usuário, <strong>de</strong> terceiros e da<br />
coletivida<strong>de</strong><br />
c) É a relação <strong>de</strong> confiança estabelecida entre<br />
usuário e profissional, que reserva ao<br />
profissional o direito <strong>de</strong> não quebrá-lo em<br />
hipótese alguma<br />
d) Consi<strong>de</strong>rando a posição predominante <strong>de</strong> que<br />
o sigilo é um princípio <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública e,<br />
portanto, <strong>de</strong>ve ser a exceção, constituindo-se<br />
regra, sua quebra nesse sentido<br />
e) A violação do sigilo será feita <strong>de</strong>ntro do<br />
estreitamento necessário, só em casos que ponha<br />
em risco a vida do usuário do serviço<br />
27. As pessoas <strong>pa</strong>ssam boa <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> suas vidas<br />
trabalhando <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> organizações, e estas<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m daquelas <strong>pa</strong>ra po<strong>de</strong>rem funcionar e<br />
alcançar sucesso, assim sendo, na relação<br />
pessoas e organização, é correto afirmar:<br />
a) As organizações <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m indiretamente <strong>de</strong><br />
pessoas <strong>pa</strong>ra operar, produzir bens e serviços,<br />
aten<strong>de</strong>r seus clientes, competir nos mercados e<br />
atingir seus objetivos<br />
b) As organizações jamais existiriam sem<br />
pessoas, estas lhes dão vida, criativida<strong>de</strong>,<br />
racionalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sse modo, quanto maior número<br />
5
<strong>de</strong> pessoas em uma organização maior será seu<br />
capital<br />
c) Para que as organizações cresçam e tenham<br />
sucesso é suficiente investir em gestão <strong>de</strong><br />
pessoas<br />
d) As organizações funcionam através das<br />
pessoas que <strong>de</strong>las fazem <strong>pa</strong>rte, que <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m e<br />
agem em seu nome<br />
e) As organizações bem sucedidas são as que<br />
mantêm o mo<strong>de</strong>lo clássico <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> pessoas<br />
28. O retraimento das funções do Estado e a<br />
redução dos gastos sociais vêm contribuindo<br />
<strong>pa</strong>ra o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sresponsabilização em<br />
relação às políticas sócias universais e o<br />
consequente retrocesso na consolidação e<br />
ex<strong>pa</strong>nsão dos direitos sociais. Nesse contexto, o<br />
assistente social com uma postura crítica é<br />
<strong>de</strong>safiado:<br />
a) A combater o reducionismo do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
política social voltada aos mais pobres entre os<br />
pobres, a <strong>de</strong>spolitização da política, a<br />
refilantropização da questão social<br />
b) A lutar por implantação <strong>de</strong> programas<br />
interativos que abrange a família-comunida<strong>de</strong><br />
que contribuem <strong>pa</strong>ra o controle e<br />
disciplinamento no es<strong>pa</strong>ço institucional<br />
c) A mediar à relação instituição e trabalhador<br />
visando disciplinar este <strong>pa</strong>ra alcançar os<br />
benefícios a que tem direito<br />
d) A mediar à relação entre instituição e<br />
trabalhador <strong>de</strong> modo a formar <strong>pa</strong>ctos<br />
harmoniosos <strong>de</strong> combate à pobreza visando o<br />
bem-comum<br />
e) A fazer uso <strong>de</strong> sua autonomia direcionando os<br />
interesses do trabalhador e <strong>de</strong> sua família <strong>pa</strong>ra<br />
organizações sociais e comunitárias<br />
29. A gestão pública <strong>de</strong>mocrática exige que se<br />
constituam, além dos planos, programas e<br />
projetos, a estruturação <strong>de</strong> sistemas, benefícios e<br />
serviços no a<strong>pa</strong>relho do Estado. O profissional<br />
<strong>de</strong> serviço social, ao atuar com um conjunto <strong>de</strong><br />
projetos cujos resultados permitem alcançar o<br />
objetivo maior <strong>de</strong> uma política pública que é<br />
estar executando:<br />
a) O Plano<br />
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b) Um programa<br />
c) Um sistema<br />
d) Sistemas e programas<br />
e) Planos e sistemas<br />
30. A inserção do assistente social na área da<br />
educação ainda é tímida, porém a socieda<strong>de</strong> civil<br />
vem solicitando com freqüência a inclusão <strong>de</strong>ste<br />
profissional nas escolas, <strong>de</strong>ntre suas atribuições<br />
na área da educação, é correto afirmar que:<br />
a) Elabora Plano <strong>de</strong> Trabalho e <strong>de</strong> Aula do<br />
professor consi<strong>de</strong>rando as competências dos<br />
mesmos<br />
b) Garante junto ao corpo docente a política da<br />
boa convivência entre os professores e alunos<br />
c) Presta atendimento e acom<strong>pa</strong>nhamento<br />
sistemático às famílias e alunos das unida<strong>de</strong>s<br />
escolares, colaborando <strong>pa</strong>ra a garantia do direito<br />
ao acesso e permanência dos educandos na<br />
escola<br />
d) Elabora e monitora o Projeto Político<br />
Pedagógico da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ensino<br />
e) Monitora e avalia as ações do Conselho <strong>de</strong><br />
Classe visando disciplinar comportamentos e<br />
ações dos alunos<br />
31. Dentre os princípios fundamentais do Código<br />
<strong>de</strong> Ética, Resolução CFESS nº 273/93, é correto<br />
afirmar:<br />
a) Defesa intransigente dos direitos humanos e<br />
apresentação do arbítrio e autoritarismo<br />
b) Defesa do aprofundamento da <strong>de</strong>mocracia,<br />
enquanto socialização da <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção política e<br />
social dos usuários<br />
c) Garantia do pluralismo, através do respeito às<br />
correntes profissionais <strong>de</strong>mocráticas existentes e<br />
suas expressões teóricas e compromisso com o<br />
constante aprimoramento intelectual<br />
d) Fornecer instrumentos <strong>de</strong> luta aos movimentos<br />
<strong>de</strong> outras categorias profissionais que <strong>pa</strong>rtilham<br />
dos princípios <strong>de</strong>ste código e com a luta geral<br />
dos trabalhadores<br />
e) Opção por um projeto profissional vinculado<br />
ao processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> uma nova or<strong>de</strong>m<br />
econômica, sem exclusão, exploração <strong>de</strong> classes<br />
6
32. De acordo com o disposto no Estatuto da<br />
Criança e Adolescente – ECA, em relação às<br />
medidas sócioeducativas, julgue os itens<br />
subseqüentes como Verda<strong>de</strong>iros (V) ou Falsos<br />
(F), e, em seguida, assinale a sequência correta:<br />
I. É uma medida <strong>de</strong> obrigação <strong>de</strong> re<strong>pa</strong>rar o dano,<br />
quando causar prejuízos materiais, po<strong>de</strong>ndo o<br />
juiz <strong>de</strong>terminar que o adolescente restitua a<br />
coisa, promova o ressarcimento do dano ou, <strong>de</strong><br />
alguma forma, compense o prejuízo da vítima<br />
( )<br />
II. Destina-se a inserção em regime <strong>de</strong><br />
semiliberda<strong>de</strong>, como forma <strong>de</strong> transição <strong>pa</strong>ra o<br />
meio aberto, tendo como requisito princi<strong>pa</strong>l, a<br />
escolarização e profissionalização do adolescente<br />
cumprido em prazo <strong>de</strong>terminado ( )<br />
III. A medida <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> assistida, consistindo<br />
no acom<strong>pa</strong>nhamento, auxílio e orientação ao<br />
adolescente, por pessoa <strong>de</strong>signada, <strong>de</strong>nominada<br />
<strong>de</strong> orientador, no prazo <strong>de</strong> seis meses fixo,<br />
po<strong>de</strong>ndo ser revogada ou substituída por outra<br />
medida, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o Ministério público autorize<br />
( )<br />
a) V, F, F<br />
b) V, V, V<br />
c) V, V, F<br />
d) F, V, V<br />
e) F, F, F<br />
33. O Estatuto da Criança e Adolescente – ECA<br />
institui a política <strong>de</strong> atendimento das crianças e<br />
adolescentes no <strong>pa</strong>ís. Acerca do direito a<br />
educação, é incorreto afirmar:<br />
a) Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
b) Direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
c) Direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos, po<strong>de</strong>ndo<br />
recorrer às instâncias escolares superiores, exceto,<br />
nos casos <strong>de</strong> não <strong>de</strong>pendência<br />
d) Direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em entida<strong>de</strong>s<br />
estudantis<br />
e) Acesso à escola pública e gratuita próxima <strong>de</strong> sua<br />
residência<br />
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34. O Conselho Tutelar é um órgão permanente e<br />
autônomo, não jurisdicional, encarregado <strong>de</strong><br />
zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e<br />
do adolescente. Acerca <strong>de</strong> apuração <strong>de</strong><br />
irregularida<strong>de</strong>s em entida<strong>de</strong> governamental e<br />
não-governamental, é correto afirmar:<br />
a) Salvo manifestação em audiência, as <strong>pa</strong>rtes e<br />
o Ministério Público terão sete dias <strong>pa</strong>ra oferecer<br />
alegações finais, <strong>de</strong>cidindo a autorida<strong>de</strong><br />
judiciária em igual prazo<br />
b) Somente no caso <strong>de</strong> apresentar a resposta, e<br />
sendo necessária, a autorida<strong>de</strong> judiciária<br />
<strong>de</strong>signará audiência <strong>de</strong> instrução e julgamento,<br />
intimando as <strong>pa</strong>rtes<br />
c) Havendo motivo grave e ouvido o Ministério<br />
Público, po<strong>de</strong>rá autorida<strong>de</strong> judiciária, <strong>de</strong>cretar<br />
liminarmente o afastamento provisório do<br />
dirigente da entida<strong>de</strong>, mediante <strong>de</strong>cisão<br />
fundamentada<br />
d) Po<strong>de</strong> representar, em nome da instituição ou<br />
família, contra a ameaça ou violação dos direitos<br />
<strong>de</strong> criança ou adolescentes<br />
e) Em caso <strong>de</strong> omissão será aplicado à<br />
advertência ao dirigente da entida<strong>de</strong> ou programa<br />
<strong>de</strong> atendimento<br />
35. A Lei Orgânica <strong>de</strong> Assistência Social é uma<br />
Política <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social não contributiva,<br />
que provê os mínimos sociais, com relação aos<br />
seus objetivos, é correto afirmar:<br />
a) O am<strong>pa</strong>ro à infância, às crianças e<br />
adolescentes e <strong>de</strong>sempregados<br />
b) A promoção à integração ao mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
c) A habilitação e reabilitação das pessoas<br />
portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência e a promoção <strong>de</strong> sua<br />
saú<strong>de</strong><br />
d) Divulgação ampla dos benefícios, serviços,<br />
programas e projetos assistenciais, bem como<br />
dos recursos oferecidos pelo Po<strong>de</strong>r Público e<br />
Privado e dos critérios <strong>pa</strong>ra sua concessão<br />
e) Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direitos no acesso ao<br />
atendimento, sem discriminação <strong>de</strong> qualquer<br />
7
natureza, garantindo-se equivalência às<br />
populações indígenas<br />
36. Com base no mo<strong>de</strong>lo burocrático das<br />
organizações formalizado por Max Weber, é<br />
correto afirmar:<br />
a) A relação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r institucional representada<br />
pela autorida<strong>de</strong> produz resistência a dominação<br />
b) O a<strong>pa</strong>rato administrativo correspon<strong>de</strong> à<br />
dominação legal e a burocracia os direitos e<br />
<strong>de</strong>veres a cada posição<br />
c) A burocracia é uma forma <strong>de</strong> organização<br />
humana que se baseia na <strong>de</strong>mocracia<br />
d) A relação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r institucional representada<br />
pelos funcionários produz resistência à<br />
dominação<br />
e) A relação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r institucional representada<br />
pelos alunos produz resistência à dominação<br />
37. A Lei Organiza da Saú<strong>de</strong>, Lei nº 8080/90,<br />
regula, em todo o território nacional, as ações e<br />
serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, executados isolada ou<br />
conjuntamente, em caráter permanente ou<br />
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas <strong>de</strong><br />
direito Público ou privado. Acerca das<br />
atribuições comuns entre da União, do Distrito<br />
Fe<strong>de</strong>ral, dos Estados e dos Municípios, é<br />
incorreto afirmar:<br />
a) Acom<strong>pa</strong>nhamento, avaliação e divulgação do <strong>nível</strong><br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da população e das condições ambientais<br />
b) Organização e coor<strong>de</strong>nação do sistema <strong>de</strong><br />
informação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
c) Elaboração <strong>de</strong> normas técnicas e estabelecimento<br />
<strong>de</strong> <strong>pa</strong>drões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e <strong>pa</strong>râmetros <strong>de</strong> custos que<br />
caracterizam a assistência à saú<strong>de</strong><br />
d) Elaboração <strong>de</strong> normas técnicas e estabelecimento<br />
<strong>de</strong> <strong>pa</strong>drões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra promoção da saú<strong>de</strong> do<br />
trabalhador<br />
e) Organização em distritos <strong>de</strong> forma a integrar e<br />
articular recursos, técnicas e práticas voltadas <strong>pa</strong>ra a<br />
cobertura total das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
38. O Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> foi criado com a<br />
finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alterar a situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong><br />
na assistência à Saú<strong>de</strong> da população, tornando<br />
obrigatório o atendimento público a qualquer<br />
cidadão, sendo proibidas cobranças <strong>de</strong> dinheiro<br />
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sob qualquer pretexto. Os recursos do Fundo<br />
Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> serão alocados como:<br />
a) Despesas <strong>de</strong> custeio e <strong>de</strong> capital do Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong>, seus órgãos e entida<strong>de</strong>s, da administração<br />
direta e indireta<br />
b) Investimentos previstos em lei orçamentária, <strong>de</strong><br />
iniciativa do Po<strong>de</strong>r Executivo e aprovado pelo<br />
Congresso Nacional<br />
c) Investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong><br />
d) Cobertura das ações e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a serem<br />
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito<br />
Fe<strong>de</strong>ral<br />
e) Os recursos <strong>de</strong>stinar-se-ão a investimentos na re<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e<br />
hospitalar e às <strong>de</strong>mais ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
39. Enten<strong>de</strong>-se por saú<strong>de</strong> do trabalhador, <strong>pa</strong>ra fins<br />
SUS, um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>stina,<br />
através das ações <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica e<br />
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saú<strong>de</strong><br />
dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e<br />
reabilitação da saú<strong>de</strong> dos trabalhadores submetidos<br />
aos riscos e agravos advindos das condições <strong>de</strong><br />
trabalho, sendo que essas ações abrangem:<br />
a) Avaliação do im<strong>pa</strong>cto que as tecnologias<br />
provocam à saú<strong>de</strong><br />
b) Informação ao trabalhador e à sua respectiva<br />
entida<strong>de</strong> sindical e às empresas sobre os riscos <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho, doença profissional e do<br />
trabalho, bem como os resultados <strong>de</strong> fiscalizações,<br />
avaliações ambientais e exames <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />
admissão, periódicos e <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão, respeitados os<br />
preceitos da ética profissional<br />
c) Partici<strong>pa</strong>ção na normatização, fiscalização e<br />
controle dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do trabalhador exceto<br />
nas empresas privadas<br />
d) Revisão periódica da listagem oficial <strong>de</strong> doenças<br />
originadas no processo <strong>de</strong> trabalho, tendo na sua<br />
elaboração a colaboração das entida<strong>de</strong>s sindicais<br />
e) A garantia ao sindicato dos trabalhadores <strong>de</strong><br />
requerer ao órgão competente a interdição <strong>de</strong><br />
máquina, <strong>de</strong> setor <strong>de</strong> serviço ou <strong>de</strong> todo ambiente <strong>de</strong><br />
trabalho, quando houver exposição a risco iminente<br />
<strong>pa</strong>ra a vida ou saú<strong>de</strong> dos trabalhadores<br />
8
40. A Norma Operacional da Assistência a Saú<strong>de</strong>, ao<br />
tratar da ampliação do acesso e da qualida<strong>de</strong> da<br />
atenção básica, institui a Gestão Plena da Atenção<br />
Básica Ampliada como uma das condições <strong>de</strong> gestão<br />
dos sistemas munici<strong>pa</strong>is <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Dentre essas,<br />
assinale a modalida<strong>de</strong> que não faz <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong>ssa gestão:<br />
a) O conjunto <strong>de</strong> procedimentos assistenciais que<br />
compõem as ações <strong>de</strong> Atenção Básica Ampliada é<br />
compreendido por aqueles atualmente cobertos pelo<br />
Piso <strong>de</strong> Atenção Básica (PAB)<br />
b) Para o financiamento do elenco <strong>de</strong> procedimentos<br />
da Atenção Básica Ampliada foi instituído o PAB<br />
Ampliado, e seu valor <strong>de</strong>finido em Portaria do<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong>, sendo que os municípios que<br />
hoje já recebem o PAB fixo, em valor superior ao<br />
PAB Ampliado não sofrerão alteração no valor per<br />
capita do PAB fixo <strong>de</strong>stinado ao seu município<br />
c) Os municípios já habilitados nas condições <strong>de</strong><br />
gestão da NOB 01/96 estarão aptos a receber o PAB<br />
Ampliado, após assumirem a condição <strong>de</strong> Gestão<br />
Plena da Atenção Básica Ampliada - GPAB-A,<br />
mediante avaliação pela Secretaria Estadual <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong>, aprovação pela CIB, e homologação pela CIT<br />
d) A Secretaria <strong>de</strong> Política <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>/SPS é a unida<strong>de</strong><br />
organizacional do Ministério da Saú<strong>de</strong> responsável<br />
pela execução <strong>de</strong> estratégias <strong>pa</strong>ra a formação e<br />
educação continuada dos recursos humanos do<br />
Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS), na esfera<br />
correspon<strong>de</strong>nte, assim como em relação à pesquisa e<br />
à cooperação técnica entre as instituições<br />
e) A Secretaria <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>/SPS é a unida<strong>de</strong><br />
organizacional do Ministério da Saú<strong>de</strong> responsável<br />
pela regulamentação <strong>de</strong> critérios, fluxos e<br />
instrumentos do processo <strong>de</strong> avaliação da Atenção<br />
Básica <strong>pa</strong>ra efeito <strong>de</strong> habilitação e manutenção nas<br />
condições <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>finidas nesta Norma<br />
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9
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NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
Contardo Calligaris segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou, prolongar o amor na convivência.<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma fosse um hábito exótico.<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta <strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia, contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo <strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice, Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua 01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong> amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. Cilindros hialinos são elementos comumente<br />
encontrados em sedimento urinário:<br />
a) De <strong>pa</strong>cientes portadores <strong>de</strong> pielonefrite, contêm<br />
hemácias e piócitos em seu interior<br />
b) De indivíduos após a realização <strong>de</strong> exercício<br />
físico, sem conteúdo em seu interior<br />
c) De <strong>pa</strong>cientes diabéticos formados unicamente por<br />
proteínas e cristais amorfos<br />
d) De mulheres na meno<strong>pa</strong>usa, formados unicamente<br />
por mucoproteínas<br />
e) De <strong>pa</strong>ciente portadores <strong>de</strong> mieloma múltiplo,<br />
formado por proteína <strong>de</strong> Bence-Jone<br />
22. Uma <strong>pa</strong>ciente grávida <strong>de</strong> oito semanas realizou<br />
exame pré-natal on<strong>de</strong> foi <strong>de</strong>tectado teste <strong>de</strong> VDRL<br />
positivo, título 1:2. Em relação a esse resultado é<br />
correto afirmar que:<br />
a) Trata-se <strong>de</strong> sífilis em estágio inicial que precisa ser<br />
tratada imediatamente, pois a <strong>pa</strong>rtir da 12 a semana <strong>de</strong><br />
gravi<strong>de</strong>z po<strong>de</strong> haver lesões graves no embrião<br />
b) Po<strong>de</strong> ser reação cruzada com os hormônios da<br />
gravi<strong>de</strong>z que dão resultado positivo nesse teste<br />
c) Deve ser <strong>de</strong>scartada a sífilis, pois o diagnóstico<br />
somente é <strong>de</strong>finitivo em títulos acima <strong>de</strong> 1:16<br />
d) Apesar <strong>de</strong> não ser um teste específico, o<br />
diagnóstico <strong>de</strong> sífilis não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scartado e o<br />
VDRL <strong>de</strong>ve ser repetido a <strong>pa</strong>rtir da 24 a semana <strong>de</strong><br />
gravi<strong>de</strong>z <strong>pa</strong>ra a confirmação do resultado e início do<br />
tratamento<br />
e) Po<strong>de</strong> estar relacionado a anticorpos <strong>de</strong> sífilis<br />
anterior e necessita da imediata realização <strong>de</strong> outros<br />
exames (p.ex.:. FTA-ABS) e <strong>de</strong> confirmação clínica<br />
<strong>pa</strong>ra diagnóstico <strong>de</strong> doença atual<br />
4
23. Um <strong>pa</strong>ciente apresentando forte cefaleia, febre<br />
alta, dores nos ossos e na órbita ocular foi atendido<br />
no setor <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> um hospital on<strong>de</strong> foi<br />
realizado exames hematológicos, sendo levantado a<br />
hipótese diagnóstica <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue. O achados<br />
hematológicos que apoiam o diagnóstico clínico são:<br />
a) Tempo <strong>de</strong> coagulação aumentado e TAP diminuída<br />
b) Prova do laço positiva, leucocitose com linfopenia<br />
c) Diminuição do hematócrito, leucopenia com<br />
linfocitose<br />
d) Aumento do hematócrito, plaquetopenia e/ou<br />
leucopenia<br />
e) Tempo <strong>de</strong> sangria aumentado, concentração <strong>de</strong><br />
hemoglobina baixa e VHS aumentado<br />
24. Doença hematológica <strong>de</strong> origem genética on<strong>de</strong> os<br />
heterozigotos, em condições normais, não apresentam<br />
nenhum sinal clínico mas quando submetidos a<br />
condições peculiares como hipóxia (p.ex.: em<br />
viagens aéreas) po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolver complicações<br />
vasculares severa:<br />
a) Anemia falciforme<br />
b) Eritroleucemia<br />
c) Policitemia vera<br />
d) Anemia megaloblástica<br />
e) Anemia por <strong>de</strong>ficiência da eritropoetina<br />
25. A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> helmintos e cistos <strong>de</strong><br />
protozoários por flutuação em solução hipertônica <strong>de</strong><br />
cloreto <strong>de</strong> sódio caracteriza o método <strong>de</strong>:<br />
a) Hoffman<br />
b) Faust<br />
c) Willis<br />
d) Kato-Katz<br />
e) MIF<br />
26. A reação leucemói<strong>de</strong> é caraterizada por:<br />
a) Aumento excessivo dos leucócitos relacionado a<br />
neoplasia medular<br />
b) Resposta leucocitária excessiva e temporária não<br />
relacionada a distúrbio não-neoplásico<br />
c) Intensa leucocitose, porém com <strong>de</strong>svio à direita<br />
d) Leucocitose <strong>de</strong> longa duração <strong>de</strong>corrente a doença<br />
infecciosa crônica<br />
e) Leucocitose <strong>de</strong>corrente, a linfocitose absoluta<br />
típica <strong>de</strong> infecções virais<br />
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27. Na coloração <strong>de</strong> Ziehl-Neelsen, o mor<strong>de</strong>nte é:<br />
a) Lugol<br />
b) Solução álcool-ácido a 3%<br />
c) Ácido fênico da fucsina fenicada<br />
d) Azul <strong>de</strong> metileno<br />
e) Violeta <strong>de</strong> genciana<br />
28. A <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> microalbuminúria em urina <strong>de</strong> 24<br />
horas é importante no diagnóstico <strong>de</strong>:<br />
a) Lesão renal precoce princi<strong>pa</strong>lmente relacionada ao<br />
diabetes mellitus<br />
b) Nefro<strong>pa</strong>tia por lesão glomerular como ocorre no<br />
lúpus eritematoso sistêmico<br />
c) Glomerulo<strong>pa</strong>tia <strong>de</strong>corrente à hipertensão arterial<br />
típica da insuficiência cardíaca congestiva<br />
d) Hidronefrose por cálculos renais<br />
e) Síndrome nefrótica típica <strong>de</strong> estados sépticos<br />
29. A <strong>de</strong>ficiência alimentar <strong>de</strong> ácido fólico po<strong>de</strong> levar<br />
ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>:<br />
a) Béri-béri<br />
b) Escorbuto<br />
c) Pelagra<br />
d) Anemia megaloblástica<br />
e) Xeroftalmia<br />
30. Um achado comum em <strong>pa</strong>cientes portadores <strong>de</strong><br />
doença renal crônica é a anemia que está relacionada,<br />
princi<strong>pa</strong>lmente, a:<br />
a) Baixa produção <strong>de</strong> eritropoetina pelos rins lesados<br />
b) Alta taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> hemoglobina pelos rins<br />
lesados<br />
c) Fragilida<strong>de</strong> osmótica das hemácias<br />
d) Baixa taxa <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> ferro pela medula<br />
e) Baixa taxa produção <strong>de</strong> ferritina pelos rins lesados<br />
31. Uma das formas <strong>de</strong> lipídios presentes nos<br />
alimentos <strong>de</strong> origem animal é formada pela união<br />
entre o gru<strong>pa</strong>mento alcoólico (-OH) da molécula <strong>de</strong><br />
colesterol e a carboxila (-COOH) dos ácidos graxos<br />
que é realizada por meio <strong>de</strong> ligação química que gera<br />
um composto orgânico <strong>de</strong>nominado:<br />
a) Lipídio<br />
b) Ácido carboxílico<br />
c) Al<strong>de</strong>ído<br />
d) Éter<br />
e) Éster<br />
5
32. Segundo as leis da termodinâmica, uma reação<br />
espontânea é aquela que ocorre com a liberação <strong>de</strong><br />
energia <strong>pa</strong>ra o meio. Desta forma, po<strong>de</strong>mos<br />
consi<strong>de</strong>rar que, no metabolismo humano, são<br />
exemplos <strong>de</strong> reações espontâneas:<br />
a) Armazenamento <strong>de</strong> lipídios no tecido adiposo e<br />
síntese <strong>de</strong> colesterol<br />
b) Desvio das pentoses e neoglicogênese<br />
c) Degradação do glicogênio e beta-oxidação <strong>de</strong><br />
ácidos graxos<br />
d) Glicogênese e síntese <strong>de</strong> ácidos graxos<br />
e) Formação <strong>de</strong> corpos cetônicos e síntese <strong>de</strong><br />
proteínas<br />
33. Um <strong>pa</strong>ciente realizou a coleta <strong>de</strong> sangue <strong>pa</strong>ra<br />
dosagem <strong>de</strong> glicose em um posto <strong>de</strong> coleta localizado<br />
a 20Km do laboratório matriz. A amostra foi coletada<br />
em tubo <strong>de</strong> ensaio contendo EDTA e foi enviada ao<br />
laboratório quatro horas após a realização da coleta.<br />
Entretanto, a amostra foi rejeitada pelo farmacêuticobioquímico<br />
por não estar a<strong>de</strong>quada às normas<br />
técnicas <strong>pa</strong>ra essa dosagem. A justificativa a<strong>de</strong>quada<br />
<strong>pa</strong>ra o motivo da rejeição da amostra é:<br />
a) O EDTA bloqueia a glicólise o que interfere na<br />
dosagem <strong>de</strong> glicose o que o torna ina<strong>de</strong>quado <strong>pa</strong>ra<br />
essa dosagem não importando o tempo <strong>de</strong>corrido<br />
entre a coleta e<br />
b) Em postos <strong>de</strong> coleta, a única maneira <strong>de</strong> se<br />
processar a amostra sanguínea <strong>pa</strong>ra a dosagem <strong>de</strong><br />
glicose é o uso <strong>de</strong> fluoreto como anticoagulante<br />
c) A única maneira segura <strong>de</strong> dosar a glicose em<br />
amostra provenientes <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> coleta é a<br />
se<strong>pa</strong>ração imediata do soro em tubos contendo gel<br />
se<strong>pa</strong>rador<br />
d) A EDTA não impe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>gradação da glicose<br />
pelas hemácias, além <strong>de</strong> proporcionar a diluição<br />
sangue o que gera resultados falsamente diminuídos<br />
<strong>de</strong> glicose<br />
e) A dosagem <strong>de</strong> glicose precisa ser realizada em até<br />
trinta minutos após a coleta, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do tempo<br />
<strong>de</strong>corrido após a coleta e <strong>de</strong> qual anticoagulante foi<br />
utilizado.<br />
34. As talassemias são doenças genéticas<br />
originalmente <strong>de</strong>scritas em indivíduos da região do<br />
Mediterrâneo, África e Ásia que estão relacionadas a:<br />
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c) Falha na maturação <strong>de</strong> eritrócitos levando a<br />
liberação <strong>de</strong> eritoblastos <strong>pa</strong>ra a corrente sanguinea<br />
d) Aumento na produção <strong>de</strong> leucócitos que leva à<br />
queda relativa na produção <strong>de</strong> hemácias pela medula<br />
e) Baixa taxa <strong>de</strong> síntese <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias proteicas da<br />
hemoglobina<br />
35. Um homem <strong>de</strong> tipo sanguíneo O/Rh- que se case<br />
com uma mulher AB/Rh- não po<strong>de</strong>rá ter filhos do<br />
tipo:<br />
a) A/Rh+ e B/Rh+<br />
b) AB/Rh+ e O/Rh+<br />
c) O/Rh+<br />
d) AB/Rh-<br />
e) AB/Rh+<br />
36. Um <strong>pa</strong>ciente sem queixas clínicas dignas <strong>de</strong> nota,<br />
realizou exames <strong>de</strong> rotina <strong>pa</strong>ra a avaliação da função<br />
hepática e encontrou os seguintes resultados:<br />
Dosagem:<br />
Resultado: Valores <strong>de</strong> referência:<br />
TGO (AST): 30 U/L 12 – 46 U/L<br />
TGP (ALT): 40 U/L 3 – 50 U/L<br />
BT: 1,0 mg/dL até 1,2 mg/dL<br />
BI: 0,7 mg/dL até 0,8 mg/dL<br />
BD: 0,3 mg/dL até 0,4 mg/dL<br />
Gama-GT: 90 U/L 10 – 50 U/L<br />
Albumina: 4,0 g/dL 3,5 – 5,3 g/dL<br />
A <strong>pa</strong>rtir da análise <strong>de</strong>sse resultado, a suspeita clínica<br />
po<strong>de</strong> ser focada em:<br />
a) Um processo <strong>de</strong> lesão hepática, provavelmente <strong>de</strong><br />
origem viral<br />
b) Icterícia extra-hepática causada por hemólise<br />
intravascular<br />
c) Um processo <strong>de</strong> colestase ou intoxicação hepática<br />
por álcool ou medicamento<br />
d) Cirrose hepática<br />
e) Neoplasia hepática anictérica<br />
37. Na avaliação pré-natal e <strong>de</strong> mulheres com<br />
intenção <strong>de</strong> engravidar, a pesquisa <strong>de</strong> toxoplasmose<br />
po<strong>de</strong> ser realizada pela reação <strong>de</strong>:<br />
a) Anemia hemolítica causada pela mutação <strong>de</strong> um<br />
a) Sabin-Feldman<br />
b) Machado-Guerreiro<br />
único aminoácido em umas das ca<strong>de</strong>ias globínicas c) Widal<br />
b) Defeito na formação do gru<strong>pa</strong>mento heme <strong>de</strong> d) Coombs<br />
hemoglobina fetal<br />
e) Fixação do complemento<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
6
38. A furosemida é um medicamento utilizado em<br />
<strong>pa</strong>cientes hipertensos on<strong>de</strong> o mecanismo <strong>de</strong> ação é:<br />
a) Diurese po<strong>de</strong> inibição da aldosterona induzindo a<br />
excreção <strong>de</strong> sódio e a absorção <strong>de</strong> potássio<br />
b) Inibição da enzima conversora <strong>de</strong> angiotensina II<br />
evitando a vasoconstrição<br />
c) Bloqueio dos receptores <strong>de</strong> angiotensina II<br />
evitando a vasoconstrição<br />
d) Diurese por inibição do hormônio anti-diurético<br />
e) A diurese por inibição da reabsorção <strong>de</strong> sódio e<br />
cloro ao <strong>nível</strong> da Alça <strong>de</strong> Henle<br />
39. Em uma farmácia hospitalar, a prescrição é<br />
transcrita pelo pessoal da enfermagem e há a<br />
dispensação dos medicamentos <strong>pa</strong>ra um período <strong>de</strong><br />
24 horas. Essa forma <strong>de</strong> dispensar medicamentos é<br />
conhecida como sistema <strong>de</strong> distribuição:<br />
a) Simples<br />
b) Misto<br />
c) Coletivo<br />
d) Individualizado<br />
e) Por dose unitária<br />
40. Um indivíduo foi a uma farmácia com uma<br />
receita <strong>pa</strong>ra seu genitor em duas vias escritas a mão<br />
<strong>pa</strong>ra Haloperidol (um neuroléptico). A caligrafia do<br />
médico estava <strong>de</strong> difícil leitura. O balconista<br />
consultou o farmacêutico e ambos concordaram se<br />
tratar <strong>de</strong> Alopurinol (um antigotoso). O balconista,<br />
então dispensou Alopurinol e <strong>de</strong>volveu as duas vias<br />
da receita <strong>pa</strong>ra o <strong>pa</strong>ciente. Ao chegar em casa, o<br />
genitor do comprador do medicamento percebeu o<br />
erro do balconista e foi pessoalmente à farmácia <strong>pa</strong>ra<br />
proce<strong>de</strong>r a troca, porém não levou a receita. Desta<br />
vez, o farmacêutico aten<strong>de</strong>u o <strong>pa</strong>ciente porém não<br />
permitiu a troca por que o <strong>pa</strong>ciente não havia trazido<br />
a receita, alegando que esse Haloperidol é<br />
medicamento controlado pela Portaria 344/98 e só<br />
po<strong>de</strong> ser vendido com retenção <strong>de</strong> receita. Após<br />
muito insistir na troca e não conseguir seu intento, o<br />
<strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>nunciou o farmacêutico ao Conselho<br />
Regional <strong>de</strong> Farmácia que, por sua vez, convocou o<br />
farmacêutico <strong>pa</strong>ra esclarecimentos. Sobre esse caso, é<br />
correto afirmar que o farmacêutico:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />
a) Está <strong>pa</strong>ssivo <strong>de</strong> processo ético, pois tanto<br />
Alopurinol quanto Haloperidol são controlados pela<br />
Portaria 344/98 e já na primeira venda <strong>de</strong>veria ser<br />
feita a retenção da receita, apesar <strong>de</strong> haver o<br />
atenuante da caligrafia ilegível do médico.<br />
b) Não está <strong>pa</strong>ssivo <strong>de</strong> processo ético por não ter<br />
efetuado a troca, afinal não havia como dispensar<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
Haloperidol sem a receita, uma vez que é controlado<br />
pela Portaria 344/98, porém infringiu o Código <strong>de</strong><br />
Ética por <strong>de</strong>legar função exclusiva sua <strong>pa</strong>ra terceiros<br />
e ter agido com imprudência ao aceitar a caligrafia<br />
ina<strong>de</strong>quada do médico<br />
c) Infringiu o Código <strong>de</strong> Ética pois <strong>de</strong>veria ter<br />
efetuado a troca do medicamento, mesmo sem a<br />
apresentação da receita uma vez que trata-se <strong>de</strong> caso<br />
previsto no Código <strong>de</strong> Ética on<strong>de</strong> o princípio da<br />
beneficência do <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>ve ser priorizado acima<br />
das questões técnicas<br />
d) Não infringiu o código <strong>de</strong> ética, pois sua atitu<strong>de</strong><br />
foi correta nos dois atendimentos uma vez que não<br />
po<strong>de</strong> assumir a responsabilida<strong>de</strong> pela dispensação<br />
feita pelo balconista e nem pela caligrafia ilegível do<br />
médico e não po<strong>de</strong> dispensar medicamento<br />
controlado pela Portaria 344/98 sem retenção da<br />
receita<br />
e) Infringiu o Código <strong>de</strong> Ética, já que nos dois<br />
atendimentos o farmacêutico agiu com imperícia,<br />
uma vez que não po<strong>de</strong>ria ter dispensado no primeiro<br />
atendimento por incerteza do nome correto do<br />
medicamento, mas <strong>de</strong>veria ter efetuado a troca no<br />
segundo atendimento uma vez que Haloperidol não é<br />
controlado pela Portaria 344/98<br />
7
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NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />
PEDAGOGIA<br />
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
1
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PEDAGOGIA<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
2
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PEDAGOGIA<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. A expressão<br />
igual a:<br />
2x<br />
−1<br />
a)<br />
x − 2<br />
2x<br />
+ 1<br />
b)<br />
x + 2<br />
2x<br />
−1<br />
c)<br />
x + 2<br />
2x<br />
+ 1<br />
d)<br />
x − 2<br />
e)<br />
2x<br />
− 2<br />
x − 2<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
MATEMÁTICA<br />
2<br />
2x −3x −2<br />
2<br />
x − 4<br />
, com x ≠ – 2 e x ≠ 2, é<br />
12. Rafael ven<strong>de</strong>u uma máquina <strong>de</strong> lavar por R$ 1<br />
152,00 com um lucro <strong>de</strong> 20% sobre o preço <strong>de</strong> custo.<br />
Então o preço <strong>de</strong> custo <strong>de</strong>ssa máquina <strong>de</strong> lavar é:<br />
a) R$ 890,00<br />
b) R$ 994,00<br />
c) R$ 869,00<br />
d) R$ 690,00<br />
e) R$ 960,00<br />
13. A população <strong>de</strong> um município, que atualmente é<br />
8000 indivíduos, aumenta 5% a cada ano. Se essa<br />
taxa <strong>de</strong> crescimento se mantiver constante, a<br />
população <strong>de</strong>sse município daqui a 10 anos será:<br />
a) 8000 + 0,05. 10<br />
b) 8000 + 1,05 . 10<br />
c) 8000 . 10 1,05<br />
d) 8000 . 1,05 10<br />
e) 8000 . 10 0,05<br />
3
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PEDAGOGIA<br />
14. João dispõe <strong>de</strong> R$ 6 000,00. Deposita 2<br />
3 <strong>de</strong>ssa<br />
quantia em um investimento que <strong>pa</strong>ga 5% ao mês <strong>de</strong><br />
juros simples. O restante é empregado a 2% ao mês<br />
em regime <strong>de</strong> juros simples. O total <strong>de</strong> juros das duas<br />
aplicações ao final <strong>de</strong> 6 meses é:<br />
a) R$ 1 200,00<br />
b) R$ 1 440,00<br />
c) R$ 2 400,00<br />
d) R$ 1 340,00<br />
e) R$ 1 034,00<br />
15. O preço <strong>de</strong> uma gela<strong>de</strong>ira sofreu dois aumentos<br />
sucessivos, <strong>de</strong> 10% e <strong>de</strong> 5%. De quantos porcento foi<br />
o aumento total no preço da gela<strong>de</strong>ira?<br />
a) 15%<br />
b) 15,5%<br />
c) 50%<br />
d) 7,5%<br />
e) 16,4%<br />
2x<br />
3x<br />
16. A solução da equação + x = + 1<br />
3 2<br />
número:<br />
a) Primo<br />
b) Ím<strong>pa</strong>r<br />
c) Múltiplo <strong>de</strong> 5<br />
d) Divisor <strong>de</strong> 12<br />
e) Múltiplo <strong>de</strong> 4<br />
17. Sendo (x, y), a solução do sistema<br />
po<strong>de</strong>mos concluir que x 2 – y 2 é:<br />
a) 1<br />
b) 2<br />
c) 3<br />
d) 4<br />
e) 5<br />
é um<br />
⎧3x<br />
+ 2y<br />
= 4<br />
⎨<br />
,<br />
⎩5x<br />
+ 7 y = 3<br />
18. As dimensões <strong>de</strong> um retângulo são 1,96 m e 0,81<br />
m. O perímetro do quadrado <strong>de</strong> mesma área do<br />
retângulo tem valor em centímetros igual a:<br />
a) 450 cm<br />
b) 504 cm<br />
c) 360 cm<br />
d) 240 cm<br />
e) 300 cm<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
19. O menor número primo que não divi<strong>de</strong> 120 é:<br />
a) 2<br />
b) 3<br />
c) 5<br />
d) 7<br />
e) 11<br />
20. Carlos percorreu 300 km em 4 horas. Quanto<br />
tempo Carlos teria gasto <strong>pa</strong>ra percorrer 480 km, com<br />
a mesma velocida<strong>de</strong> do percurso anterior?<br />
a) 6 horas e 40 minutos<br />
b) 6 horas e 24 minutos<br />
c) 6 horas e 30 minutos<br />
d) 6 horas e 48 minutos<br />
e) 6 horas e 54 minutos<br />
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS<br />
21. O Projeto Politico-Pedagógico se configura numa<br />
ferramenta <strong>de</strong> ________ e _______ que você e todos<br />
os membros das equipes gestora e pedagógica <strong>de</strong>vem<br />
consultar a cada tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. Assinale a<br />
alternativa que completa corretamente as lacunas:<br />
a) Discriminação e planejamento<br />
b) Análise e mnemônica<br />
c) Pesquisa e erudição<br />
d) Planejamento e avaliação<br />
e) Pesquisa e exegese<br />
22. A elaboração do Projeto Politico-Pedagógico<br />
precisa contemplar os seguintes tópicos:<br />
a) Missão, Clientela, Dados sobre a aprendizagem,<br />
Relação com as famílias, Recursos, Diretrizes<br />
pedagógicas, Plano <strong>de</strong> ação<br />
b) Escolha da tendência pedagógica, Clientela,<br />
Dados sobre a aprendizagem, Relação com as<br />
famílias, Recursos, Diretrizes pedagógicas, Plano <strong>de</strong><br />
ação, Escolha da tendência pedagógica<br />
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PEDAGOGIA<br />
c) Censo escolar, Clientela, Dados sobre a<br />
aprendizagem, Relação com as famílias, Recursos,<br />
Diretrizes pedagógicas, Escolha da tendência<br />
pedagógica<br />
d) Missão, Clientela, Dados sobre a aprendizagem,<br />
Relação com as famílias, Recursos, Censo escolar,<br />
Plano <strong>de</strong> ação<br />
e) Missão, Clientela, Dados sobre a aprendizagem,<br />
Relação com as famílias, Recursos, Diretrizes<br />
pedagógicas, Censo escolar<br />
23. Os erros mais comuns na construção do Projeto<br />
Politico-Pedagógico (PPP) são, EXCETO:<br />
a) Comprar mo<strong>de</strong>los prontos ou encomendar o<br />
PPP a consultores externos<br />
b) Com o <strong>pa</strong>ssar dos anos, revisitar o arquivo<br />
somente <strong>pa</strong>ra enviá-lo à Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
sem analisar com profundida<strong>de</strong> as mudanças<br />
pelas quais a escola <strong>pa</strong>ssou e as novas<br />
necessida<strong>de</strong>s dos alunos<br />
c) Deixar o PPP guardado em gavetas e em<br />
arquivos <strong>de</strong> computador<br />
d) Ignorar os conflitos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias que surgem<br />
durante os <strong>de</strong>bates<br />
e) A <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção <strong>de</strong> toda comunida<strong>de</strong> escolar, o<br />
que evitaria perda <strong>de</strong> tempo em <strong>de</strong>bates<br />
<strong>de</strong>snecessários<br />
24. O projeto político pedagógico (PPP) <strong>de</strong>ver<br />
ser fruto <strong>de</strong> trabalho coletivo, construído ao<br />
longo da história da instituição. Isso significa<br />
dizer que o PPP é sempre um projeto _______ é<br />
que é imprescindível sua atualização. Assinale a<br />
alternativa que completa corretamente a lacuna:<br />
a) Inacabado<br />
b) Institucional<br />
c) De pesquisa<br />
d) Relacional<br />
e) Instrumental<br />
25. São elementos das Diretrizes da Política<br />
Nacional <strong>de</strong> Educação Infantil, EXCETO:<br />
a) A educação e o cuidado das crianças <strong>de</strong> 0 a 6 anos<br />
são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do setor educacional<br />
b) A Educação Infantil <strong>de</strong>ve <strong>pa</strong>utar-se pela<br />
indissociabilida<strong>de</strong> entre o cuidado e a educação<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
c) A Educação Infantil tem função diferenciada e<br />
complementar à ação da família, o que implica uma<br />
profunda, permanente e articulada comunicação entre<br />
elas<br />
d) É <strong>de</strong>ver do Estado, direito da criança e opção da<br />
família o atendimento gratuito em instituições <strong>de</strong><br />
Educação Infantil às crianças <strong>de</strong> 0 a 6 anos<br />
e) A educação infantil constitui direito público<br />
subjetivo, pois é <strong>nível</strong> <strong>de</strong> ensino obrigatório a todos<br />
26. São objetivos das Diretrizes da Política<br />
Nacional <strong>de</strong> Educação Infantil, EXCETO:<br />
a) Fortalecer as relações entre as instituições <strong>de</strong><br />
Educação Infantil e as famílias e/ou responsáveis<br />
pelas crianças <strong>de</strong> 0 a 6 anos matriculadas nestas<br />
instituições<br />
b) Garantir o acesso <strong>de</strong> crianças com necessida<strong>de</strong>s<br />
educacionais especiais nas instituições <strong>de</strong> Educação<br />
Infantil<br />
c) Obrigar a família a matricular seus filhos e<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes em creches e (ou) pré-escolas<br />
d) Garantir recursos financeiros <strong>pa</strong>ra a manutenção e<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento da Educação Infantil<br />
e) Garantir a realização <strong>de</strong> estudos, pesquisas e<br />
diagnósticos da realida<strong>de</strong> da Educação Infantil no<br />
<strong>pa</strong>ís <strong>pa</strong>ra orientar e <strong>de</strong>finir políticas públicas <strong>pa</strong>ra a<br />
área<br />
27. São metas das Diretrizes da Política Nacional<br />
<strong>de</strong> Educação Infantil, EXCETO:<br />
a) Divulgar permanentemente <strong>pa</strong>râmetros <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong> dos serviços <strong>de</strong> educação infantil como<br />
referência <strong>pa</strong>ra a supervisão, o controle e a avaliação<br />
e como instrumento <strong>pa</strong>ra a adoção das medidas <strong>de</strong><br />
melhoria da qualida<strong>de</strong><br />
b) Admitir somente novos profissionais na Educação<br />
Infantil que possuam a titulação mínima em <strong>nível</strong><br />
médio, modalida<strong>de</strong> Normal<br />
c) Formar em <strong>nível</strong> médio, modalida<strong>de</strong> Normal, todos<br />
os professores em exercício na Educação Infantil que<br />
não possuam a formação mínima exigida por lei<br />
d) Aten<strong>de</strong>r até 2015 todas as crianças em creches e<br />
pré-escolas públicas<br />
e) Extinguir progressivamente os cargos <strong>de</strong> monitor,<br />
aten<strong>de</strong>nte, auxiliar, entre outros, mesmo que<br />
ocu<strong>pa</strong>dos por profissionais concursados em outras<br />
secretarias ou na secretaria <strong>de</strong> Educação e que<br />
exercem funções docentes<br />
5
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />
PEDAGOGIA<br />
28. São recomendações das Diretrizes da Política<br />
Nacional <strong>de</strong> Educação Infantil, EXCETO:<br />
a) Que a prática pedagógica consi<strong>de</strong>re os saberes<br />
produzidos no cotidiano por todos os sujeitos<br />
envolvidos no processo: crianças, professoras e<br />
professores, <strong>pa</strong>is, comunida<strong>de</strong> e outros profissionais<br />
b) Que estados e municípios elaborem ou a<strong>de</strong>qüem<br />
seus planos <strong>de</strong> educação em consonância com a<br />
Política Nacional <strong>de</strong> Educação Infantil<br />
c) Que as instituições <strong>de</strong> Educação Infantil ofereçam,<br />
no mínimo, 4 horas diárias <strong>de</strong> atendimento<br />
educacional, ampliando progressivamente <strong>pa</strong>ra tempo<br />
integral, consi<strong>de</strong>rando a <strong>de</strong>manda real e as<br />
características da comunida<strong>de</strong> atendida nos seus<br />
aspectos socio-econômicos e culturais<br />
d) Que as instituições <strong>de</strong> Educação Infantil<br />
assegurem e divulguem iniciativas inovadoras, que<br />
levem ao avanço na produção <strong>de</strong> conhecimentos<br />
teóricos na área da Educação Infantil, sobre a<br />
infância e a prática pedagógica<br />
e) Que o acom<strong>pa</strong>nhamento e registro na educação<br />
infantil <strong>pa</strong>ssem agora a terem o objetivo da promoção<br />
ao ensino <strong>fundamental</strong><br />
29. Sobre a educação especial é correto afirma,<br />
segundo a Lei 9394/96 (LDBEN), EXCETO:<br />
a) Haverá, quando necessário, serviços <strong>de</strong> apoio<br />
especializado, na escola regular, <strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r às<br />
peculiarida<strong>de</strong>s da clientela <strong>de</strong> educação especial<br />
b) Sua oferta a distância serve <strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r<br />
necessida<strong>de</strong>s peculiares <strong>de</strong> cada região<br />
c) O atendimento educacional será feito em classes,<br />
escolas ou serviços especializados, sempre que, em<br />
função das condições específicas dos alunos, não for<br />
possível a sua integração nas classes comuns <strong>de</strong><br />
ensino regular<br />
d) A oferta <strong>de</strong> educação especial é <strong>de</strong>ver<br />
constitucional do Estado durante toda a extensão da<br />
educação infantil<br />
e) Os sistemas <strong>de</strong> ensino assegurarão aos educandos<br />
com necessida<strong>de</strong>s especiais terminalida<strong>de</strong> específica<br />
<strong>pa</strong>ra aqueles que não pu<strong>de</strong>rem atingir o <strong>nível</strong> exigido<br />
<strong>pa</strong>ra a conclusão do ensino <strong>fundamental</strong>, em virtu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> suas <strong>de</strong>ficiências, e aceleração <strong>pa</strong>ra concluir em<br />
menor tempo o programa escolar <strong>pa</strong>ra os<br />
superdotados<br />
30. Segundo a Lei 9394/96 (LDBEN) os sistemas <strong>de</strong><br />
ensino assegurarão aos educandos com necessida<strong>de</strong>s<br />
especiais professores com especialização a<strong>de</strong>quada<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
em _______ ou ________, <strong>pa</strong>ra atendimento<br />
especializado, bem como professores do ensino<br />
regular ca<strong>pa</strong>citados <strong>pa</strong>ra a integração <strong>de</strong>sses<br />
educandos nas classes comuns. Assinale a alternativa<br />
que completa corretamente as lacunas:<br />
a) Nível médio e pós-graduaçao<br />
b) Nível superior e pós-graduação<br />
c) Pós-graduação e curso técnico específico<br />
d) Nível médio e superior<br />
e) Nível médio e curso técnico específico<br />
31. A doutrina do empirismo foi <strong>de</strong>finida<br />
explicitamente pela primeira vez pelo filósofo inglês<br />
John Locke no século XVII. Locke argumentou que a<br />
mente seria, originalmente, um “quadro branco”,<br />
sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a<br />
sensação, algo incorporado pela educação tradicional<br />
que concebe o aluno como sendo um (a) _______ .<br />
Assinale a alternativa que completa corretamente a<br />
lacuna:<br />
a) Ser ativo<br />
b) Tabula rasa<br />
c) Ser interativo<br />
d) Critico<br />
e) Ser inacabado<br />
32. Segundo o racionalismo o homem nasceria com<br />
certas idéias inatas, as quais iriam "aflorando" à<br />
consciência e constituiriam as verda<strong>de</strong>s acerca do<br />
Universo. Nesse sentido, o professor <strong>de</strong>ve interferir o<br />
__________ no processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem.<br />
Assinale a alternativa que completa corretamente a<br />
lacuna:<br />
a) Mínimo possível<br />
b) Máximo possível<br />
c) Suficiente possível<br />
d) Necessariamente possível<br />
e) Razoavelmente possível<br />
33. De acordo com a corrente empirista, o processo<br />
ensino-aprendizagem é centrado no ________.<br />
Assinale a alternativa que completa corretamente a<br />
lacuna:<br />
a) Discente<br />
b) Aluno<br />
c) Equipe pedagógica<br />
d) Memória<br />
e) Professor<br />
6
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NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />
PEDAGOGIA<br />
34. Piaget, Paulo Freire, Freud, Vygotsky, Wallon,<br />
Luria, Baktin e Freinet, tem um ponto em comum no<br />
que concerne o processo <strong>de</strong> construção do<br />
conhecimento: a ___________, tratada<br />
freqüentemente como prática ou práxis, colocada no<br />
cerne do processo <strong>de</strong> aprendizagem. Assinale a<br />
alternativa que completa corretamente a lacuna:<br />
a) Ação do objeto<br />
b) Importância da memória<br />
c) Ação do sujeito<br />
d) Importância da herança genética<br />
e) Importância do ambiente interno<br />
35. Segundo Piaget no estágio __________ o<br />
adolescente constrói o pensamento abstracto,<br />
conceitual, conseguindo ter em conta as hipóteses<br />
possíveis, os diferentes pontos <strong>de</strong> vista, sendo ca<strong>pa</strong>z<br />
<strong>de</strong> pensar cientificamente. Assinale a alternativa que<br />
completa corretamente a lacuna:<br />
a) Sensório-motor<br />
b) Pré-operatório<br />
c) Operatório-concreto<br />
d) Operatório-formal<br />
e) Psicomotor<br />
36. Para Piaget no estágio _________ a criança<br />
começa a construir conceitos através <strong>de</strong> estruturas<br />
lógicas, consolida a observação <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> e<br />
constrói o conceito <strong>de</strong> número. Assinale a alternativa<br />
que completa corretamente a lacuna:<br />
a) Sensório-motor<br />
b) Pré-operatório<br />
c) Operatório-concreto<br />
d) Operatório-formal<br />
e) Psicomotor<br />
37. Segundo Vygotsky, o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
fala comporta quatro estágios, que são:<br />
a) O pré-operatório, a psicologia ingênua, as<br />
operações externas e o crescimento interior<br />
b) O natural ou primitivo, a psicologia ingênua,<br />
as operações externas e o crescimento interior<br />
c) O psicomotor, a psicologia ingênua, as<br />
operações externas e o crescimento interior<br />
d) O natural ou primitivo, a psicologia ingênua,<br />
as operações externas e o psicomotor<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
e) O natural ou primitivo, a psicologia ingênua,<br />
o neurológico e o psicomotor<br />
38. Ela compreen<strong>de</strong> aquelas funções psíquicas já<br />
dominadas pelo sujeito. É esta região que é<br />
explorada pelos testes. Nela estão aquelas<br />
habilida<strong>de</strong>s já dominadas pelo sujeito. Essa região<br />
segundo Vygotsky é a:<br />
a) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento proximal<br />
b) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento potencial<br />
c) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento real<br />
d) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento exponencial<br />
e) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento fictícia<br />
39. Um dos princi<strong>pa</strong>is princípios que norteiam a<br />
Gestão Democrática é a ________ que po<strong>de</strong> ser<br />
verificada quando qualquer <strong>de</strong>cisão e ação<br />
tomada ou implantada na escola tem que ser <strong>de</strong><br />
conhecimento <strong>de</strong> todos. Assinala a alternativa<br />
que completa a lacuna corretamente:<br />
a) Descentralização<br />
b) Conscientização<br />
c) Envolvimento<br />
d) Trans<strong>pa</strong>rência<br />
e) Autonomia<br />
40. A Gestão Democrática na escola possui alguns<br />
componentes básicos, EXCETO:<br />
a) Constituição do Conselho Escolar<br />
b) Elaboração coletiva do Projeto Político-<br />
Pedagógico<br />
c) Definição e fiscalização da verba da escola pela<br />
comunida<strong>de</strong> escolar<br />
d) Divulgação e trans<strong>pa</strong>rência na prestação <strong>de</strong> contas<br />
e) Eleição indireta do diretor da escola<br />
7
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NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
Contardo Calligaris segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou, prolongar o amor na convivência.<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma fosse um hábito exótico.<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta <strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia, contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo <strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice, Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua 01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong> amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. O sintoma mais importante e típico do Infarto<br />
Agudo do Miocardio (IAM) é a dor ou <strong>de</strong>sconforto<br />
intenso retroesternal (atrás do osso esterno) que é<br />
muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou<br />
queimação, po<strong>de</strong>ndo irradiar-se <strong>pa</strong>ra pescoço,<br />
mandíbula, membros superiores e dorso,<br />
frequentemente acom<strong>pa</strong>nhado dos seguintes sinais:<br />
a) Dispnéia, taquicardia, sudorese intensa e distúrbios<br />
visuais com falência circulatória em episódios<br />
superiores a vinte minutos<br />
b) Náuseas, vômitos, sudorese, <strong>pa</strong>li<strong>de</strong>z e sensação <strong>de</strong><br />
morte imimente, geralmente superior a vinte minutos<br />
c) Dispnéia, taquicardia, sudorese intensa e distúrbios<br />
visuais com falência circulatória em episódios<br />
inferiores a vinte minutos<br />
d) Náuseas, vômitos, sudorese, <strong>pa</strong>li<strong>de</strong>z e sensação <strong>de</strong><br />
morte iminente, geralmente inferior a vinte minutos<br />
e) As alternativas “B” e “C” estão corretas<br />
22. Os sinais indicativos <strong>de</strong> que uma sonda<br />
nasogástrica <strong>pa</strong>ssou <strong>pa</strong>ra a traqueia e não <strong>pa</strong>ra o<br />
estômago durante a execução do procedimento são:<br />
a) Tosse, <strong>pa</strong>li<strong>de</strong>z cutânea e sudorese<br />
b) Pali<strong>de</strong>z cutânea, sudorese e agitação<br />
c) Palpitação, agitação e cianose<br />
d) Sudorese, tosse e agitação<br />
e) Tosse, <strong>pa</strong>lpitação e cianose<br />
23. O diagnóstico <strong>de</strong> enfermagem é a segunda eta<strong>pa</strong><br />
do processo <strong>de</strong> enfermagem na metodologia da<br />
Sistematização da Assistência – SAE. A única<br />
alternativa incorreta sobre o diagnóstico <strong>de</strong><br />
enfermagem é:<br />
4
a) A <strong>de</strong>scrição do conjunto <strong>de</strong> sinais e sintomas que<br />
indicam um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> real ou potencial, que<br />
po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado e solucionado pelo enfermeiro<br />
b) A compreensão do agru<strong>pa</strong>mento <strong>de</strong> dados do<br />
histórico e, na sequencia, a validação, análise e<br />
interpretação dos dados,<strong>pa</strong>ra a i<strong>de</strong>ntificação dos<br />
problemas <strong>de</strong> enfermagem e <strong>de</strong>finição dos<br />
diagnósticos <strong>de</strong> enfermagem<br />
c) A avaliação <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> sinais e sintomas<br />
que indicam um processo mórbido caracterizado,<br />
com base nos resultados <strong>de</strong> exames clínicos e<br />
laboratoriais que po<strong>de</strong>m ser i<strong>de</strong>ntificados e<br />
solucionados pelo enfermeiro<br />
d) A utilização da linguagem comum na enfermagem<br />
<strong>pa</strong>ra refletir na melhoria da documentação da<br />
assistência, no vinculo das contribuições <strong>de</strong><br />
enfermagem, resultados <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e redução dos<br />
custos dos cuidados <strong>de</strong> enfermagem<br />
e) Exigir do enfermeiro conhecimentos técnicocientíficos<br />
e o uso do julgamento clínico na tomada<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />
24. O isolamento refere-se à segregação <strong>de</strong> um caso<br />
<strong>de</strong> doença transmissível durante o período <strong>de</strong><br />
transmissibilida<strong>de</strong>, como medida <strong>de</strong> controle,<br />
isolamento em doenças transmissíveis é:<br />
a) Isolamento <strong>de</strong> comunicantes <strong>de</strong> uma doença<br />
transmissível durante o período máximo <strong>de</strong><br />
incubação; implica na restrição <strong>de</strong> movimentos ou<br />
ativida<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>riam resultar na disseminação da<br />
doença<br />
b) Administração <strong>de</strong> medicamentos, em geral<br />
antibióticos, aos comunicantes <strong>de</strong> um caso <strong>de</strong> doença<br />
transmissível ou a um individua que esteve em<br />
situação <strong>de</strong> risco <strong>pa</strong>ra adquirir uma <strong>de</strong>terminada<br />
doença transmissível<br />
c) Vacinação realizada nos comunicantes <strong>de</strong> um caso<br />
<strong>de</strong> doença transmissível imunopreve<strong>nível</strong><br />
d) Um conjunto <strong>de</strong> procedimentos/técnicas <strong>de</strong><br />
precauções utilizados <strong>pa</strong>ra evitar que um caso <strong>de</strong><br />
doença transmissível ou seus substratos infectem<br />
outros indivíduos ou contaminem o ambiente<br />
e) Observação e acom<strong>pa</strong>nhamento dos comunicantes<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada doença transmissível durante o<br />
período máximo <strong>de</strong> incubação <strong>pa</strong>ra verificar se<br />
apresentarão a doença, não sendo necessário isolar os<br />
indivíduos e nem restringir ativida<strong>de</strong>s<br />
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Tocantins, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Com<br />
base nesses dados, o Ministério da Saú<strong>de</strong> cria as<br />
seguintes conclusões e ações, exceto:<br />
a) Homogeneida<strong>de</strong> da doença nos estados e<br />
municípios da Amazônia Legal<br />
b) Estratificou os municípios dos estados <strong>de</strong> acordo<br />
com o risco <strong>de</strong> transmissão ou Índice Parasitário<br />
(IPA) em alto, médio e baixo risco <strong>de</strong><br />
transmissibilida<strong>de</strong>, caso esses índices fossem, acima<br />
<strong>de</strong> 49,9, entre 10 a 49,9 e baixo <strong>de</strong> 9,9 casos por mil<br />
habitantes<br />
c) Os fatores que mais contribuíram <strong>pa</strong>ra a<br />
disseminação da doença foram as más condições <strong>de</strong><br />
higiene, déficit econômico, poucos conhecimentos<br />
sobre os vetores no meio ambiente, ex<strong>pa</strong>nsão <strong>de</strong><br />
fronteiras agrícolas, exploração <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e minério,<br />
contribuindo com a migração <strong>pa</strong>ra áreas endêmicas e<br />
formação <strong>de</strong> novos concentrados populacionais<br />
d) Déficit no crescimento dos estados envolvidos pela<br />
alta incidência da doença e os efeitos <strong>de</strong>bilitantes nas<br />
pessoas acometidas, uma vez que suas complicações<br />
promovem a redução da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> produtiva da<br />
população<br />
e) Em <strong>pa</strong>rceria com os municípios e estados da<br />
Amazônia legal, o Ministério da Saú<strong>de</strong> intensificou<br />
as ações <strong>de</strong> controle da malária, obtendo resultados<br />
positivos, princi<strong>pa</strong>lmente na redução <strong>de</strong> danos<br />
populacionais<br />
26. Nas sondagens vesicais <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora, com o<br />
sistema <strong>de</strong> drenagem fechado, <strong>de</strong>vem-se observar<br />
algumas regras <strong>pa</strong>ra diminuição do risco <strong>de</strong> infecção<br />
do trato urinário, exceto:<br />
a) Nunca elevar a bolsa coletora acima do <strong>nível</strong><br />
vesical<br />
b) Limpeza completa duas vezes ao dia ao redor do<br />
meato uretral<br />
c) Desconectar o sistema <strong>de</strong> drenagem fechado <strong>pa</strong>ra<br />
medir o volume eliminado <strong>de</strong> horário<br />
d) A troca do sistema <strong>de</strong>ve ser realizada a cada sete<br />
dias na mulher e a cada 15 dias no homem ou na<br />
vigência <strong>de</strong> sinais inflamatórios<br />
e) Avaliar sempre o aspecto do volume, como<br />
quantida<strong>de</strong>, coloração, resíduos, odor, e outros<br />
27. Não é consi<strong>de</strong>rada ação a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> enfermagem<br />
ao <strong>pa</strong>ciente em <strong>pa</strong>rada cardíaca:<br />
25. No ano <strong>de</strong> 2006, o Ministério da Saú<strong>de</strong>, divulgou<br />
que no <strong>pa</strong>ís foram notificados 538.654 casos <strong>de</strong> a) Conferir se o <strong>pa</strong>ciente realmente se encontra<br />
malária, sendo 99,5% <strong>de</strong>stes casos concentrados na inconsciente. Caso monitorizado, verificar a posição<br />
Amazônia Legal, que é composta pelos estados do dos transdutores e eletrodos do monitor cardíaco <strong>pa</strong>ra<br />
Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, nãopromover uma iatrogênia<br />
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5
) Após verificar a real existência <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>rada<br />
cardíaca, e iniciar o atendimento do Suporte<br />
avançado <strong>de</strong> Vida (ACLS)<br />
c) Verificar vias aéreas, se o <strong>pa</strong>ciente está ventilando,<br />
assim como se não existe algum corpo estranho<br />
(boca). Caso negativo, proce<strong>de</strong>r à ventilação com<br />
máscara e AMBU até a chagada do <strong>de</strong>sfibrilador<br />
d) Após a obtenção da ventilação a<strong>de</strong>quada, <strong>de</strong>ve-se<br />
iniciar a massagem cardíaca externa alternando com a<br />
ventilação em uma relação <strong>de</strong> 5:1 (cinco massagens<br />
<strong>pa</strong>ra uma ventilação)<br />
e) Na chegada do <strong>de</strong>sfibrilador <strong>de</strong>ve-se verificar o<br />
ritmo cardíaco e seguir o protocolo conforme o ritmo<br />
i<strong>de</strong>ntificado<br />
28. A Atenção Básica tem a Saú<strong>de</strong> da Família como<br />
estratégia prioritária <strong>pa</strong>ra sua organização <strong>de</strong> acordo<br />
com os preceitos do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. São<br />
fundamentos da Atenção Básica, exceto:<br />
a) Possibilitar o acesso universal e contínuo a<br />
serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e resolutivos,<br />
caracterizados como a porta <strong>de</strong> entrada preferencial<br />
do sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com território adscrito <strong>de</strong> forma<br />
a permitir o planejamento e a programação<br />
<strong>de</strong>scentralizada, e em consonância com o princípio da<br />
equida<strong>de</strong><br />
b) Desenvolver relações <strong>de</strong> vínculo e<br />
responsabilização entre as equipes e a população<br />
adscrita garantindo a continuida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
e a longitudinalida<strong>de</strong> do cuidado<br />
c) Valorizar os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> por meio do<br />
estímulo e do acom<strong>pa</strong>nhamento constante <strong>de</strong> sua<br />
formação e ca<strong>pa</strong>citação<br />
d) Estimular a <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção popular e o controle<br />
social<br />
e) Organizar, executar e gerenciar os serviços e ações<br />
<strong>de</strong> Atenção Básica, <strong>de</strong> forma universal, <strong>de</strong>ntro do seu<br />
território, incluindo as unida<strong>de</strong>s próprias e as cedidas<br />
pelo estado e pela União<br />
29. São proprieda<strong>de</strong>s anteriores e posteriores do leite<br />
materno maduro, respectivamente:<br />
a) Riqueza em gorduras e vitaminas<br />
b) Água e sais minerais<br />
c) Saciar a fome e riqueza em gorduras<br />
d) Anticorpos e responsabilida<strong>de</strong>s pelo ganho<br />
pon<strong>de</strong>ral<br />
e) Água e Anticorpos<br />
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30. São mecanismos <strong>de</strong> ações e indicações <strong>de</strong> CIPAP<br />
Nasal em Recém-nascidos com insuficiência<br />
respiratória, exceto:<br />
a) Estabilizar a caixa torácica e otimizar a função do<br />
diafragma<br />
b) Previne o colapso alveolar e melhora a<br />
complacência pulmonar. Em consequência, aumenta<br />
o volume corrente efetivo, estabiliza a ventilaçãominuto<br />
e diminui o trabalho respiratório<br />
c) Aumentar a resistência expiratória por dilatação<br />
das vias aéreas, o que torna possível a oferta <strong>de</strong> maior<br />
volume corrente <strong>pa</strong>ra uma <strong>de</strong>terminada pressão,<br />
diminuindo, assim, o trabalho respiratório<br />
d) Aumenta a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> residual funcional (CRF),<br />
a<strong>de</strong>quando os distúrbios da relação ventilação/perfusão.<br />
Como resultado, diminui o shunt<br />
intrapulmonar e melhora a oxigenação arterial<br />
e) Conserva a função do surfactante alveolar,<br />
prevenindo os ciclos repetidos <strong>de</strong> colapso e<br />
insuflação das vias aéreas distais<br />
31. A presença <strong>de</strong> um hematoma hepático é uma<br />
grave complicação em <strong>pa</strong>cientes portadoras <strong>de</strong><br />
Doença Hipertensiva Específica na Gravi<strong>de</strong>z<br />
(DHEG) que evoluíram com HELLP SÍNDROME.<br />
Sobre a conduta na presença <strong>de</strong>ste hematoma é<br />
INCORRETO afirmar que:<br />
a) A ruptura do hematoma com hemorragia<br />
intraperitoneal é indicação <strong>de</strong> cesariana imediata, em<br />
qualquer que seja a ida<strong>de</strong> gestacional, se possível por<br />
um cirurgião com experiência em cirurgia hepática, e<br />
com disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transfusão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume e hemo<strong>de</strong>rivados (concentrado<br />
<strong>de</strong> hemácias, plaquetas, plasma fresco e crio<br />
precipitado)<br />
b) A presença <strong>de</strong> dor no hipocôndrio direito ou<br />
epigastralgia intensa, está relacionada com a<br />
distensão da cápsula hepática e é sugestiva da<br />
presença do hematoma<br />
c) O diagnóstico do quadro po<strong>de</strong> ser confirmado por<br />
ultrassonografia, tomografia computadorizada,<br />
ressonância nuclear magnética ou angiografia seletiva<br />
d) Na certeza diagnóstica da presença <strong>de</strong> hematoma<br />
sub-capsular hepático, a gravi<strong>de</strong>z <strong>de</strong>verá ser<br />
interrompida imediatamente, dando-se preferência<br />
pela <strong>pa</strong>rida<strong>de</strong> cesariana<br />
e) Quando o diagnóstico do hematoma é feito após o<br />
<strong>pa</strong>rto, a conduta conservadora po<strong>de</strong> ser adotada,<br />
mantendo a volemia através da administração <strong>de</strong> soro<br />
fisiológico e/ou concentrado <strong>de</strong> hemácias e<br />
acom<strong>pa</strong>nhamento por ultrassonografias seriadas<br />
6
32. A toxoplasmose é uma das princi<strong>pa</strong>is infecções<br />
que acometem a gestante, causando graves <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> fetal e que por este motivo, <strong>de</strong>ve ser<br />
prioritariamente rastreada, em todas as mulheres<br />
grávidas, por apresentarem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
intervenção positiva em relação à gestante e ao<br />
recém-nascido. Sobre sua evolução gravídica não é<br />
CORRETO afirmar que:<br />
a) A gravida<strong>de</strong> das manifestações clínicas no feto ou<br />
no recém-nascido é inversamente proporcional à<br />
ida<strong>de</strong> gestacional <strong>de</strong> ocorrência da transmissão<br />
transplacentária da infecção. Achados comuns são<br />
prematurida<strong>de</strong>, baixo peso, coriorretinite, estrabismo,<br />
icterícia e he<strong>pa</strong>tomegalia<br />
b) A infecção no primeiro trimestre é mais grave,<br />
embora menos frequente, acarretando <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
abortamento espontâneo até a Síndrome da<br />
Toxoplasmose Congênita, caracterizada por<br />
alterações do SNC (microcefalia, calcificações<br />
cerebrais, retardo mental, es<strong>pa</strong>sticida<strong>de</strong>, convulsões,<br />
entre outras), alterações oculares (coriorretinite,<br />
microftalmia), alterações auditivas (sur<strong>de</strong>z) e outras<br />
c) A <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> anticorpos IgG, apesar <strong>de</strong> ser<br />
classicamente realizada, não modifica a tomada <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cisão terapêutica, não sendo consi<strong>de</strong>rada, portanto,<br />
como essencial <strong>pa</strong>ra o diagnóstico laboratorial da<br />
toxoplasmose<br />
d) Na presença <strong>de</strong> anticorpos IgM positivos, está<br />
indicada a utilização imediata da espiramicina.<br />
Porém, será necessário realizar testes confirmatórios<br />
da infecção aguda (teste <strong>de</strong> avi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> IgG). Caso se<br />
confirme a infecção aguda (alta avi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> IgG), a<br />
medicação <strong>de</strong>verá ser mantida até o <strong>pa</strong>rto. Se o teste<br />
<strong>de</strong>monstrar baixa avi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> IgG, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar<br />
como diagnóstico <strong>de</strong> infecção antiga, interromper o<br />
uso da espiramicina e continuar o seguimento prénatal<br />
normal<br />
e) Como a toxoplasmose é habitualmente<br />
assintomática e a anamnese é pouco fi<strong>de</strong>digna <strong>pa</strong>ra<br />
<strong>de</strong>terminar o comprometimento <strong>pa</strong>ssado,<br />
recomendamos que a hipótese <strong>de</strong>ssa doença seja<br />
consi<strong>de</strong>rada em todos os processos febris ou<br />
a<strong>de</strong>nomegálicos que acometam a gestante,<br />
especialmente se houver história <strong>de</strong> contato com<br />
felinos, manuseio <strong>de</strong> terra ou carne crua (sem<br />
proteção com luva)<br />
33. O Ministério da Saú<strong>de</strong> criou no ano <strong>de</strong> 2006 o<br />
HIPERDIA, que é um Sistema <strong>de</strong> cadastramento e<br />
acom<strong>pa</strong>nhamento <strong>de</strong> hipertensos e diabéticos<br />
captados no Plano Nacional <strong>de</strong> Reorganização da<br />
Atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus,<br />
que exibe as seguintes características, EXCETO:<br />
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a) Possibilitar o recebimento <strong>de</strong> medicamentos<br />
prescritos <strong>pa</strong>ra hipertensos e diabéticos<br />
b) Divulgar informações relativas aos benefícios da<br />
ativida<strong>de</strong> física e promover o envolvimento da<br />
população nessas práticas<br />
c) Define o perfil epi<strong>de</strong>miológico <strong>de</strong>ssa população<br />
d) Desenca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública<br />
que levarão a modificação do quadro atual da<br />
hipertensão e do diabetes<br />
e) Melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>ssas pessoas e a<br />
redução do custo social<br />
34. É uma Operacionalização da Territorialização em<br />
Saú<strong>de</strong>:<br />
a) Delimitar um território <strong>de</strong> abrangência, <strong>de</strong>finir a<br />
população favorecida e apropriar-se juntamente com<br />
a população do perfil da área e da comunida<strong>de</strong> que<br />
nele habita<br />
b) Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer a área <strong>de</strong> abrangência,<br />
i<strong>de</strong>ntificar, i<strong>de</strong>ntificar acessibilida<strong>de</strong> e barreiras<br />
c) Conhecer as condições <strong>de</strong> infra estrutura <strong>de</strong> área e<br />
recursos sociais<br />
d) I<strong>de</strong>ntificar o perfil <strong>de</strong>mográfico,<br />
epi<strong>de</strong>miológico,socioeconômico e meio ambiental<br />
e) A diversida<strong>de</strong> local e a maneira como as pessoas<br />
se organizam e se relacionam, expressam relações e<br />
os níveis do <strong>de</strong>senvolvimento social e econômico<br />
35. A afirmativa que melhor <strong>de</strong>fine a Estratégia<br />
Saú<strong>de</strong> da Família enquanto política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />
inclusão do trabalhador como usuário da Atenção<br />
Básica é:<br />
a) A Estratégia Saú<strong>de</strong> da Família é entendida como<br />
uma estratégia <strong>de</strong> reorientação do mo<strong>de</strong>lo<br />
assistencial, operacionalizada mediante a implantação<br />
<strong>de</strong> trabalhadores <strong>de</strong> equipes multiprofissionais em<br />
unida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
b) Atuação na área adscrita, i<strong>de</strong>ntificando<br />
moradores/trabalhadores da região, elaborando<br />
estratégias específicas, <strong>pa</strong>ra atuar na vigilância,<br />
promoção e prevenção da saú<strong>de</strong> do trabalhador,<br />
conforme a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les<br />
c) O trabalho <strong>de</strong> equipes da Saú<strong>de</strong> da Família é o<br />
elemento-chave <strong>pa</strong>ra a busca permanente <strong>de</strong><br />
comunicação e troca <strong>de</strong> experiências e<br />
conhecimentos entre os integrantes da equipe e<br />
<strong>de</strong>sses com o saber popular do Agente Comunitário<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
d) Cada equipe se responsabiliza pelo<br />
acom<strong>pa</strong>nhamento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 3 mil a 4 mil e 500<br />
pessoas ou <strong>de</strong> mil famílias <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada área,<br />
7
e estas <strong>pa</strong>ssam a ter co-responsabilida<strong>de</strong> no cuidado à<br />
saú<strong>de</strong><br />
e) A atuação das equipes ocorre princi<strong>pa</strong>lmente nas<br />
unida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, nas residências e na<br />
mobilização da comunida<strong>de</strong>, caracterizando-se: como<br />
porta <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> um sistema hierarquizado e<br />
regionalizado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
36. Sobre a PPI (programação Pactuada Integrada),<br />
não é CORRETO afirmar que:<br />
a) Todos os valores referentes a pisos, tetos, frações,<br />
índices, bem como suas revisões, são <strong>de</strong>finidos com<br />
base na PPI, negociados nas Comissões Intergestores,<br />
bi e tri<strong>pa</strong>rti<strong>de</strong> (CIB e CIT), formalizados em atos dos<br />
gestores Estadual e Fe<strong>de</strong>ral e aprovados previamente<br />
nos respectivos Conselhos Estaduais e Nacionais <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> (CES e CNS)<br />
b) Envolve as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> assistência ambulatorial e<br />
hospitalar, <strong>de</strong> vigilância sanitária e <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>miologia<br />
e controle <strong>de</strong> doenças, constituindo um instrumento<br />
essencial <strong>de</strong> reorganização do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atenção e da<br />
gestão do SUS<br />
c) Alocação dos recursos e <strong>de</strong> explicitação do <strong>pa</strong>cto<br />
estabelecido entre as três esferas <strong>de</strong> governo,<br />
traduzindo as responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada município<br />
com a garantia <strong>de</strong> acesso da população aos serviços<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, quer pela oferta existente no próprio<br />
município, quer pelo encaminhamento a outros<br />
municípios, sempre por intermédio <strong>de</strong> relações entre<br />
gestores munici<strong>pa</strong>is, mediadas pelo gestor estadual<br />
d) O processo <strong>de</strong> elaboração da Programação<br />
Pactuada entre gestores e Integrada entre esferas <strong>de</strong><br />
governo <strong>de</strong>ve respeitar a autonomia <strong>de</strong> cada gestor: o<br />
município elabora sua própria programação<br />
aprovando-a no CMS; o estado harmoniza e<br />
com<strong>pa</strong>tibiliza as programações munici<strong>pa</strong>is,<br />
incorporando as ações sob sua responsabilida<strong>de</strong><br />
direta, mediante negociação na CIB, cujo resultado é<br />
<strong>de</strong>liberado pelo CES<br />
e) A elaboração da PPI <strong>de</strong>ve se dar num processo<br />
ascen<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong> base <strong>munici<strong>pa</strong>l</strong>, configurando,<br />
também, as responsabilida<strong>de</strong>s do estado na busca<br />
crescente da equida<strong>de</strong>, da qualida<strong>de</strong> da atenção e na<br />
conformação da re<strong>de</strong> regionalizada e hierarquizada<br />
<strong>de</strong> serviços<br />
37. O texto extraído da Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 88 do<br />
Título VIII – Da Or<strong>de</strong>m Social, Capítulo II – Sessão<br />
II, Art. 196 é:<br />
a) “São <strong>de</strong> relevância pública as ações e serviços <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>, cabendo ao po<strong>de</strong>r público dispor, nos termos<br />
da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e<br />
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controle, <strong>de</strong>vendo sua execução ser feita diretamente<br />
ou através <strong>de</strong> terceiros e, também, por pessoa física<br />
ou jurídica <strong>de</strong> direito privado”<br />
b) “As ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> integram<br />
uma re<strong>de</strong> regionalizada e hierarquizada e constituem<br />
um sistema único, organizado <strong>de</strong> acordo com as<br />
seguintes diretrizes”<br />
c) “As instituições privadas po<strong>de</strong>rão <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>r <strong>de</strong><br />
forma complementar do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,<br />
segundo diretrizes <strong>de</strong>ste, mediante contrato <strong>de</strong> direito<br />
público ou convênio, tendo preferência às entida<strong>de</strong>s<br />
filantrópicas e as sem fins lucrativos”<br />
d) “A saú<strong>de</strong> é direito <strong>de</strong> todos e <strong>de</strong>ver do Estado,<br />
garantido mediante políticas sociais e econômicas<br />
que visem à redução do risco <strong>de</strong> doença e <strong>de</strong> outros<br />
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e<br />
serviços <strong>pa</strong>ra sua promoção, proteção e recuperação”<br />
e) A lei disporá sobre as condições e os requisitos<br />
que facilitem a remoção <strong>de</strong> órgãos, tecidos e<br />
substâncias humanas <strong>pa</strong>ra fins <strong>de</strong> transplante,<br />
pesquisa e tratamento, bem como a coleta,<br />
processamento e transfusão <strong>de</strong> sangue e seus<br />
<strong>de</strong>rivados, sendo vedado todo tipo <strong>de</strong><br />
comercialização<br />
38. Qual das afirmativas abaixo NÃO é Fundamento<br />
da Atenção Básica?<br />
a) Possibilitar o acesso universal e contínuo a<br />
serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e resolutivos,<br />
caracterizados como a porta <strong>de</strong> entrada preferencial<br />
do sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com território adscrito <strong>de</strong> forma<br />
a permitir o planejamento e a programação<br />
<strong>de</strong>scentralizada, e em consonância com o princípio da<br />
equida<strong>de</strong><br />
b) Efetivar a integralida<strong>de</strong> em seus vários aspectos, a<br />
saber: integração <strong>de</strong> ações programáticas e <strong>de</strong>manda<br />
espontânea; articulação das ações <strong>de</strong> promoção à<br />
saú<strong>de</strong>, prevenção <strong>de</strong> agravos, vigilância à saú<strong>de</strong>,<br />
tratamento e reabilitação, trabalho <strong>de</strong> forma<br />
interdisciplinar e em equipe, e coor<strong>de</strong>nação do<br />
cuidado na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços<br />
c) Programar as ações da Atenção Básica a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong><br />
sua base territorial, utilizando instrumento <strong>de</strong><br />
programação nacional ou correspon<strong>de</strong>nte local<br />
d) Desenvolver relações <strong>de</strong> vínculo e<br />
responsabilização entre as equipes e a população<br />
adscrita garantindo a continuida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
e a longitudinalida<strong>de</strong> do cuidado<br />
e) Valorizar os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> por meio do<br />
estímulo e do acom<strong>pa</strong>nhamento constante <strong>de</strong> sua<br />
formação e ca<strong>pa</strong>citação<br />
8
39. São características do Gerenciamento dos<br />
Serviços <strong>de</strong> Enfermagem, EXCETO:<br />
a) Atenção integral <strong>de</strong> enfermagem<br />
b) Congrega gran<strong>de</strong> contingente <strong>de</strong> pessoal<br />
c) Tem seu pessoal alocado em diferentes setores dos<br />
serviços<br />
d) Como subsistema interage e se inter-relaciona com<br />
os <strong>de</strong>mais subsistemas<br />
e) Desenvolve ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diferentes níveis <strong>de</strong><br />
complexida<strong>de</strong><br />
40. O controle e monitoramento diário da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Frio nas salas <strong>de</strong> Imunização têm como sua princi<strong>pa</strong>l<br />
finalida<strong>de</strong>:<br />
a) Controle diário dos equi<strong>pa</strong>mentos da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Frio<br />
b) Assegurar a qualida<strong>de</strong> dos imunobiológicos<br />
c) Confeccionar o ma<strong>pa</strong> <strong>de</strong> controle nos impressos<br />
próprios dos equi<strong>pa</strong>mentos da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Frio<br />
d) Utilizar-se <strong>de</strong> termômetros digitais<br />
e) Analise do gráfico das curvas térmicas dos<br />
imubiológicos<br />
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LÍNGUA PORTUGUESA<br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
Contardo Calligaris segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou, prolongar o amor na convivência.<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma fosse um hábito exótico.<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta <strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia, contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo <strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice, Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua 01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong> amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. A seleção do método <strong>de</strong> irrigação tem como<br />
critérios:<br />
a) Topografia, características do solo, quantida<strong>de</strong> e<br />
qualida<strong>de</strong> da água, clima, cultura e consi<strong>de</strong>rações<br />
econômicas<br />
b) Topografia, características do solo, quantida<strong>de</strong> e<br />
qualida<strong>de</strong> da água, geologia, cultura e consi<strong>de</strong>rações<br />
econômicas<br />
c) Topografia, características do solo, quantida<strong>de</strong> e<br />
disponibilida<strong>de</strong> da água, geologia, cultura e<br />
consi<strong>de</strong>rações econômicas<br />
d) Topografia, características do solo, quantida<strong>de</strong> e<br />
qualida<strong>de</strong> da água, geologia, cultura e consi<strong>de</strong>rações<br />
sociais<br />
e) Topografia, características da comunida<strong>de</strong>,<br />
quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> da água, geologia, cultura e<br />
consi<strong>de</strong>rações econômicas<br />
22. Para que se possa calcular a <strong>de</strong>clinação magnética<br />
<strong>pa</strong>ra um <strong>de</strong>terminado ponto da superfície física da<br />
terra são necessários alguns dados preliminares, tais<br />
como:<br />
a) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> geodésica, e Carta<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />
b) Latitu<strong>de</strong> geográfica, Longitu<strong>de</strong> geográfica, e Carta<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />
c) Latitu<strong>de</strong> astronômica, Longitu<strong>de</strong> geodésica, e<br />
Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />
d) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> astronômica, e<br />
Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />
e) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> astronômica, e<br />
Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação geodésica da região em questão<br />
4
23. A classificação das máquinas agrícolas seguem<br />
terminologias segundo a ABNT – NB – 66, marque a<br />
alternativa correta:<br />
a) Implemento Agrícola, em sua forma mais simples,<br />
o qual entra em contato direto com o material<br />
trabalhado, acionado por uma fonte <strong>de</strong> potência<br />
qualquer<br />
b) Máquina conjugada possui em sua estrutura<br />
básica, órgãos ativos que permitem realizar,<br />
simultaneamente ou não, várias operações agrícolas<br />
c) Acessório agrícola, com movimento próprio ou<br />
induzido, em sua forma mais simples, cujos órgãos<br />
componentes não apresentam movimento relativo<br />
d) Ferramenta agrícola acoplado à máquina agrícola<br />
permite tanto aprimoramento do <strong>de</strong>sempenho como<br />
execução <strong>de</strong> operações diferentes <strong>pa</strong>ra o qual foi<br />
projetado.<br />
e) Acessório em sua forma mais simples, o qual entra<br />
em contato direto com o material trabalhado,<br />
acionado por uma fonte <strong>de</strong> potência qualquer<br />
24. As máquinas responsáveis pela movimentação ou<br />
mobilização do solo são <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong>:<br />
a) Máquinas <strong>pa</strong>ra o pre<strong>pa</strong>ro inicial do solo<br />
b) Máquina <strong>pa</strong>ra o pre<strong>pa</strong>ro periódico do solo<br />
c) Máquinas <strong>pa</strong>ra semeadura, plantio e transporte<br />
d) Máquinas <strong>pa</strong>ra aplicação, carregamento e<br />
transporte <strong>de</strong> adubos e corretivos<br />
e) Máquinas aplicadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos<br />
25. Os tratores <strong>de</strong> semi-esteiras são:<br />
a) Constituídos basicamente por duas rodas motoras<br />
<strong>de</strong>ntadas, duas rodas guias movidas e duas correntes<br />
sem fim, formadas <strong>de</strong> elos providos <strong>de</strong> pinos e<br />
buchas dispostos transversalmente, <strong>de</strong>nominados<br />
esteiras<br />
b) Tratores <strong>de</strong> quatro rodas, porém modificadas, <strong>de</strong><br />
forma a admitirem o emprego <strong>de</strong> uma esteira sobre as<br />
rodas traseiras motrizes<br />
c) Os tipos predominantes <strong>pa</strong>ra uso agrícola.<br />
Caracterizam-se por possuírem, como meio <strong>de</strong><br />
propulsão, rodas pneumáticas<br />
d) Tratores utilizados <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>rrubada e corte <strong>de</strong><br />
árvores<br />
e) São utilizados <strong>pa</strong>ra transporte e manuseio <strong>de</strong><br />
ferramentas em <strong>pa</strong>rques industriais<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />
plano horizontal, da forma e da posição relativas <strong>de</strong><br />
todos os aci<strong>de</strong>ntes que nele se encontram,<br />
comportando, assim, a medida <strong>de</strong> ângulos e <strong>de</strong><br />
distâncias referidas aquele plano<br />
b) A todo e qualquer plano que contém a linha que<br />
<strong>pa</strong>ssa pelos polos Norte e Sul da Terra<br />
c) Ao Plano do Meridiano geográfico <strong>de</strong>terminado<br />
por observações astronômicas. Para qualquer ponto<br />
da terra, sua direção será sempre a mesma,<br />
permanecendo invariável, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tempo<br />
d) As proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> corpo magnético,<br />
portanto, funciona como tal, tendo as extremida<strong>de</strong>s<br />
da agulha <strong>de</strong> uma bússola atraídas por duas forças<br />
atuando em dois pontos diametralmente oposto, que<br />
são os polos magnéticos da Terra<br />
e) A operação no terreno, que nos fornece os dados<br />
necessários à representação, em um plano horizontal<br />
do relevo da superfície terrestre objeto <strong>de</strong><br />
levantamento<br />
27. É um tipo <strong>de</strong> irrigação por superfície:<br />
a) Aspersão<br />
b) Gotejamento<br />
c) Aspersão convencional móvel<br />
d) Inundação<br />
e) Aspersão convencional fixa<br />
28. É consi<strong>de</strong>rada uma limitação da irrigação:<br />
a) Garantia <strong>de</strong> produção<br />
b) Diminuição dos riscos<br />
c) Colheita na entressafra<br />
d) Alto custo inicial<br />
e) Aumento <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong><br />
29. O método gravimétrico <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>terminação da<br />
umida<strong>de</strong> do solo é um:<br />
a) Método da mo<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> nêutrons<br />
b) Método do tensiômetro<br />
c) Método indireto<br />
d) Método direto<br />
e) Método dos blocos da resistência elétrica<br />
30. É consi<strong>de</strong>rada uma vantagem da irrigação por<br />
superfície:<br />
a) Acentuada <strong>de</strong>pendência da topografia<br />
b) Ina<strong>de</strong>quado aos solos excessivamente permeáveis<br />
26. A altimetria refere-se:<br />
c) Menor <strong>de</strong>pendência da qualida<strong>de</strong> física e biológica<br />
da água<br />
a) A operação que tem por finalida<strong>de</strong> a <strong>de</strong>terminação, d) Dificulda<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra operação noturna<br />
no terreno, dos dados necessários à representação em e) Dificulda<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra automação<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
5
31. É um sistema orbital <strong>de</strong> espectro <strong>de</strong> microondas:<br />
a) Sistema LANDSAT<br />
b) Sistema SPOT<br />
c) Sistema RADARSAT<br />
d) Sistema IKONOS<br />
e) Sistema CBERS<br />
32. O excesso <strong>de</strong> água reduz a resistência do solo à<br />
compressão, pois a coesão entre <strong>pa</strong>rtículas fica<br />
reduzida. Uma consequência <strong>de</strong>ssa alteração é:<br />
a) A redução da permeabilida<strong>de</strong> do solo<br />
b) O aumento da troca <strong>de</strong> gases no solo<br />
c) A redução do processo <strong>de</strong> nitrificação<br />
d) Redução do nitrato a nitrito, óxido <strong>de</strong> nitrogênio<br />
ou nitrogênio gasoso que esca<strong>pa</strong> do solo por difusão<br />
gasosa<br />
e) Favorece o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> agentes<br />
<strong>pa</strong>togênicos e isto po<strong>de</strong> resultar em maior ocorrência<br />
<strong>de</strong> doenças ou mesmo pragas como mosquitos<br />
33. Enten<strong>de</strong>-se por agregado o material granular, sem<br />
forma e volume <strong>de</strong>finidos, geralmente inerte, <strong>de</strong><br />
dimensões e proprieda<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>quadas <strong>pa</strong>ra uso em<br />
obras <strong>de</strong> engenharia. Os agregados quanto à massa<br />
especifica a<strong>pa</strong>rente po<strong>de</strong>m ser divididos em:<br />
a) Naturais ou artificiais<br />
b) Leves, pesados ou normais<br />
c) Miúdo, graúdo ou mesclado<br />
d) Quimicamente inertes<br />
e) Quimicamente ativos<br />
34. As argamassas <strong>de</strong> cal aérea são utilizadas:<br />
a) É empregado em todos os revestimentos internos<br />
<strong>de</strong> categoria. Ao contrário <strong>de</strong> outros aglomerados não<br />
necessita da adição <strong>de</strong> um agregado<br />
b) Na <strong>pa</strong>re<strong>de</strong> maciça<br />
c) Na <strong>pa</strong>vimentação<br />
d) Nos ensacados<br />
e) No assentamento <strong>de</strong> tijolos e blocos nas alvenarias,<br />
nos trabalhos <strong>de</strong> acabamentos <strong>de</strong> tetos e <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s, nos<br />
re<strong>pa</strong>ros <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> concreto<br />
35. As fundações po<strong>de</strong>m ser reunidas nos seguintes<br />
grupos:<br />
a) Fundações diretas contínuas e fundações diretas<br />
<strong>de</strong>scontínuas<br />
b) Fundações diretas e fundações indiretas<br />
c) Fundações indiretas e estacas<br />
d) Fundações indiretas e tubulões<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
e) Fundações indiretas e estacas moldadas no solo<br />
36. Nas <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cutelo os tijolos:<br />
a) São assentados segundo a espessura e o maior<br />
comprimento. Não oferecem gran<strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> e<br />
são por isso, empregadas somente <strong>pa</strong>ra pequenos<br />
vãos, como divisões e fundo <strong>de</strong> armários embutidos,<br />
box <strong>de</strong> banheiro, etc.<br />
b) São assentados segundo a maior face <strong>de</strong> modo que<br />
a largura corresponda à espessura da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>. São<br />
utilizadas <strong>pa</strong>ra vedação, divisões internas e servem<br />
<strong>pa</strong>ra suporte<br />
c) São colocados <strong>de</strong> forma que o seu comprimento<br />
seja a espessura da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong><br />
d) São usados quando se preten<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> isolamento<br />
<strong>de</strong> som e umida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong><br />
temperatura sem gran<strong>de</strong>s variações internas<br />
e) São colocados <strong>de</strong> forma que o seu comprimento<br />
seja a espessura da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>. Não oferecem gran<strong>de</strong><br />
estabilida<strong>de</strong> e são por isso, empregadas somente <strong>pa</strong>ra<br />
pequenos vãos, como divisões e fundo <strong>de</strong> armários<br />
embutidos, box <strong>de</strong> banheiro, etc.<br />
37. São consi<strong>de</strong>rados tipos <strong>de</strong> dados em<br />
geoprocessamento:<br />
a) Dados temáticos, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />
numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />
b) Região geográfica, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s,<br />
mo<strong>de</strong>los numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />
c) Rodovias, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />
numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />
d) Bacias hidrográficas, rodovias, dados cadastrais,<br />
re<strong>de</strong>s, imagens<br />
e) Satélites, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />
numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />
38. O setor <strong>de</strong> pre<strong>pa</strong>ro <strong>de</strong> alimentos é um<br />
componente necessário <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong><br />
criatória. É representado por:<br />
a) Galpões <strong>pa</strong>ra os animais e silos <strong>pa</strong>ra ração<br />
b) Armazéns ou silo, fábricas <strong>de</strong> ração, etc.<br />
c) Escritório, almoxarifado, controle (portão <strong>de</strong><br />
entrada)<br />
d) Fossa, crematório, pedilúvio <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>sinfecção dos<br />
pés na entrada<br />
e) Galpão-oficina<br />
6
39. Os tipos <strong>de</strong> sistemas convencionais <strong>de</strong> irrigação<br />
por aspersão são:<br />
a) Portátil, semi-portátil e auto-propelido<br />
b) Portátil, semi-portátil e pivô-central<br />
c) Portátil, semi-portátil e lateral móvel<br />
d) Portátil, pivô-central e auto-propelido<br />
e) Portátil, semi-portátil e fixo<br />
40. São fatores que afetam o <strong>de</strong>sempenho do<br />
aspersor:<br />
a) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />
entre aspesores, intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação<br />
b) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />
entre aspesores, tabuleiros<br />
c) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />
entre aspesores, comprimento do sulco<br />
d) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />
entre aspesores, lâmina aplicada por volta do pivô<br />
e) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />
entre aspesores,comprimento do sulco, tabuleiros<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
7
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. Quando se precisa fazer um orçamento sem muita<br />
precisão, apenas <strong>pa</strong>ra gerar uma previsão <strong>de</strong> gastos,<br />
<strong>de</strong>ve-se fazer opção pelo:<br />
a) Orçamento ABC<br />
b) Orçamento por estimativas<br />
c) Orçamento <strong>de</strong>talhado<br />
d) Orçamento por curva “S”<br />
e) Orçamento físico-financeiro<br />
22. Dos tipos <strong>de</strong> custos apresentados abaixo quais são<br />
classificados como custos fixos:<br />
I- Administração da obra<br />
II- Materiais <strong>de</strong> construção<br />
III- Serviço <strong>de</strong> vigilância da obra (terceirizado)<br />
IV- Operários da obra (pedreiro, serventes, pintor,<br />
etc.)<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que está(ão) correto(s):<br />
a) Apenas o item I<br />
b) Itens I e III<br />
c) Itens II e IV<br />
d) Itens I e IV<br />
e) Itens I, II, III e IV<br />
23. “Melhorar a ligação mecânica entre o substrato e<br />
o revestimento posterior, promovendo maior<br />
a<strong>de</strong>rência, <strong>de</strong>vido à sua superfície porosa”. Esta<br />
<strong>de</strong>scrição refere-se a:<br />
a) Reboco<br />
b) Massa PVA<br />
c) Massa acrílica<br />
d) Massa corrida<br />
e) Chapisco<br />
4
24. Se o profissional é responsável por acom<strong>pa</strong>nhar a<br />
execução <strong>de</strong> cravação <strong>de</strong> estacas em uma obra. Um<br />
importante item <strong>de</strong> controle, além da altura <strong>de</strong> queda<br />
e peso do pilão, é a nega que é dada por:<br />
a) Quando a estaca <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong> penetrar no solo<br />
b) A penetração da estaca atinge um valor pré<strong>de</strong>terminado<br />
pela média dos últimos 10 golpes<br />
c) Quando a cabeça da estaca começa a <strong>pa</strong>rtir<br />
d) Após 2 horas <strong>de</strong> incessantes queda do martelo<br />
e) Quando o solo ao redor começa a rachar<br />
25. Qual dos tipos <strong>de</strong> fundação abaixo é classificada<br />
como profunda e transmite a carga ao terreno pela<br />
base (resistencia <strong>de</strong> ponta), por sua superfície lateral<br />
(resistencia <strong>de</strong> atrito do fuste) ou por combinação das<br />
duas?<br />
a) Tubulão<br />
b) Radier<br />
c) Bloco<br />
d) Sa<strong>pa</strong>ta<br />
e) Viga <strong>de</strong> fundação<br />
26. Dos materiais relacionados nas assertivas abaixo,<br />
quais pertencem a uma estrutura <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> um<br />
telhado?<br />
I- Caibros<br />
II- Frechal<br />
III- Terças<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que estão corretos:<br />
a) Apenas as assertivas I e II<br />
b) Apenas as assertivas II e III<br />
c) Apenas as assertivas I e III<br />
d) Todas as assertivas<br />
e) Nenhuma assertiva<br />
27. A função <strong>de</strong> impermeabilizar e melhorar a ligação<br />
entre a base e a camada asfáltica <strong>de</strong> <strong>pa</strong>vimentação é<br />
proporcionado(a) pelo(a):<br />
a) Macadame<br />
b) Areia asfalto<br />
c) Imprimação<br />
d) CBUQ<br />
e) Solo asfalto<br />
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28. A norma regulamentadora brasileira que trata<br />
sobre condições e meio ambiente <strong>de</strong> trabalho na<br />
indústria da construção é:<br />
a) NR 15<br />
b) NR16<br />
c) NR17<br />
d) NR18<br />
e) NR19<br />
29. Supondo uma edificação que tenha uma área <strong>de</strong><br />
200 m² referente aos cômodos (quartos, banheiros,<br />
cozinha, sala, etc), pertinentes a estes ambientes suas<br />
<strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s e pilares correspon<strong>de</strong>m a 30 m². Qual a área<br />
útil <strong>de</strong>sta edificação?<br />
a) 170 m²<br />
b) 180 m²<br />
c) 200 m²<br />
d) 230 m²<br />
e) 250m²<br />
30. Trabalhar com escalas é <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra<br />
engenheiros e arquitetos, pois po<strong>de</strong>-se reproduzir em<br />
tamanho reduzido as dimensões que se preten<strong>de</strong><br />
projetar <strong>pa</strong>ra então se colocar em prática. Das escalas<br />
abaixo qual representa a menor redução em relação<br />
ao tamanho real?<br />
a) 1:10<br />
b) 1:20<br />
c) 1:50<br />
d) 1:100<br />
e) 1:125<br />
31) Dado o levantamento topográfico a seguir, o<br />
ponto “X” representa que cota?<br />
a) 7 m<br />
b) 8 m<br />
c) 9 m<br />
d) 10 m<br />
e) 9,5 m<br />
5
32. Agregado graúdo, agregado miúdo, aglomerante,<br />
água e aditivo. Esta <strong>de</strong>scrição representa que tipo <strong>de</strong><br />
material <strong>de</strong> construção?<br />
a) Reboco<br />
b) Concreto<br />
c) Vidro<br />
d) Plásticos<br />
e) Cerâmica<br />
33. Devido ao gran<strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia durante o<br />
processo <strong>de</strong> fabricação do cimento Portland, o setor<br />
cimentício foi motivado pels busca em reduzír o<br />
consumo energético. Uma das alternativas foi o uso<br />
<strong>de</strong> escória granulada <strong>de</strong> alto-forno na composição dos<br />
chamados cimento Portland <strong>de</strong> alto-forno. O tipo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cimento Portland a que refere o texto anterior é:<br />
a) CP I<br />
b) CP II<br />
c) CP III<br />
d) CP IV<br />
e) CP V<br />
34. O controle tecnológico do concreto fresco é<br />
<strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra que sejam atingidas as<br />
especificações <strong>de</strong>terminadas na dosagem. Dentre os<br />
diversos ensaios aplicados <strong>pa</strong>ra o controle<br />
tecnológico do concreto fresco, assinale a única<br />
alternativa que apresenta um tipo <strong>de</strong>ste controle:<br />
a) Resistencia à compressão<br />
b) Resistencia à tração<br />
c) Esclerometria<br />
d) Granulometria<br />
e) Ensaio <strong>de</strong> Abatimento<br />
35. O uso <strong>de</strong> aditivos <strong>pa</strong>ra concreto tem crescido cada<br />
vez mais no mundo por proporcionar consi<strong>de</strong>ráveis<br />
melhorias técnicas, o que possibilita a utilização <strong>de</strong><br />
concretos em condições nas quais seriam quase<br />
impossíveis. Em situações em que se necessita<br />
reduzir o fator água/cimento, matendo-se uma mesma<br />
trabalhabilida<strong>de</strong>. Dentre as alternativas abaixo, qual<br />
representa o aditivo que melhor se aplica?<br />
a) Retardadores<br />
b) Aceleradores<br />
c) Impermeabilizantes<br />
d) Superplastificantes<br />
e) Bactericidas<br />
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36. Se o profissional necessita <strong>de</strong>finir o tipo <strong>de</strong> telha<br />
<strong>pa</strong>ra um projeto <strong>de</strong> reforma <strong>de</strong> um posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />
porém o telhado possui pouca inclinação (em torno<br />
<strong>de</strong> 15°), além <strong>de</strong> ter um vão livre que não suporta<br />
gran<strong>de</strong>s cargas. Qual dos tipos <strong>de</strong> telhas abaixo<br />
melhor se enquadra nesta situação?<br />
a) Cerâmica<br />
b) Fibrocimento<br />
c) Colonial<br />
d) Concreto<br />
e) Nenhuma das alternativas acima<br />
37. O material vidro está presente na engenharia e<br />
arquitetura sob diversas formas, como portas, janelas,<br />
placas e etc. Neste <strong>de</strong>stacam-se os vidros <strong>de</strong><br />
segurança aplicáveis em áreas especiais. Dos tipos <strong>de</strong><br />
vidros abaixo, qual tipo <strong>de</strong> vidro se enquadra na<br />
classe <strong>de</strong> segurança?<br />
a) Canelado<br />
b) Termorrefletores<br />
c) Temperado<br />
d) Liso<br />
e) Martelado<br />
38. Consi<strong>de</strong>rado um conjunto <strong>de</strong> medidas que tem<br />
por objetivo evitar a evaporação da água utilizada na<br />
mistura, e que <strong>de</strong>ve reagir com o cimento,<br />
hidratando-o:<br />
a) Calor <strong>de</strong> hidratação do concreto<br />
b) A<strong>de</strong>nsamento do concreto<br />
c) Hidratação do concreto<br />
d) Higroscopia do concreto<br />
e) Cura do concreto<br />
39. Segundo a granulometria, os agregados po<strong>de</strong> ser<br />
classificados como:<br />
a) Naturais e industrializados<br />
b) Miúdos e graúdos<br />
c) Leves e médios<br />
d) Leves e pesados<br />
e) Cascalhos e britas<br />
6
40. Inúmeras são as aplicações dos plásticos nas<br />
construções. Estes po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> três tipos:<br />
terrmoplásticos, termofixos e elastômeros. Dentre as<br />
assertivas abaixo, quais po<strong>de</strong>m ser classificadas como<br />
plástico:<br />
I- Cloreto <strong>de</strong> Polivinila<br />
II- Poliestireno<br />
III- Float<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que está (ão) correto(s):<br />
a) Apenas o item I<br />
b) Apenas o item II<br />
c) Apenas o item III<br />
d) Itens I e II<br />
e) Itens II e III<br />
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LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
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do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
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d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
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NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
3
e) Adjunto adnominal<br />
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16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. O encontro dos ventos alísios provenientes dos<br />
Hemisférios Norte e Sul ocorre ao longo <strong>de</strong> uma<br />
faixa <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong>:<br />
a) Frentes<br />
b) Zona <strong>de</strong> Convergência Intertropical<br />
c) Corrente <strong>de</strong> Jato<br />
d) Célula <strong>de</strong> Hadley<br />
e) Força <strong>de</strong> Coriolis<br />
22. Os processos <strong>de</strong> preservação da ma<strong>de</strong>ira po<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong> uma forma geral, ser classificados em:<br />
a) Processos com pressão e Industriais<br />
b) Processos sem pressão e Caseiros<br />
c) Processos com pressão e Processos sem pressão<br />
d) Processos sem pressão e Domésticos<br />
e) Processos com pressão e Inertes<br />
23. Os pesticidas são substâncias que po<strong>de</strong>m matar<br />
diretamente um organismo in<strong>de</strong>sejável ou controlá-lo<br />
<strong>de</strong> alguma maneira. Esses compostos têm como uma<br />
das proprieda<strong>de</strong>s:<br />
a) Alta solubilida<strong>de</strong> em água<br />
b) Baixa solubilida<strong>de</strong> em meios semelhantes a<br />
hidrocarbonetos, tal como o material gorduroso da<br />
matéria viva<br />
c) Rápida <strong>de</strong>composição ou <strong>de</strong>gradação ambiental<br />
d) Bloquear o processo respiratório dos organismos<br />
e) A estabilida<strong>de</strong> contra a <strong>de</strong>composição ou<br />
<strong>de</strong>gradação ambiental<br />
4
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />
24. A caracterização dos aspectos climáticos da baixa<br />
camada atmosférica, próxima do solo, e dos fatores<br />
que os controlam, são fornecidos pela:<br />
a) Microclimatologia<br />
b) Macroclimatologia<br />
c) Mesoclimatologia<br />
d) Climatologia sinóptica<br />
e) Climatologia Matemática<br />
25. É um exemplo <strong>de</strong> agente químico <strong>de</strong>teriorador <strong>de</strong><br />
ma<strong>de</strong>ira:<br />
a) Bactérias<br />
b) Calor<br />
c) Umida<strong>de</strong><br />
d) Ácidos fortes<br />
e) Insetos<br />
26. Os fungos apodrecedores da ma<strong>de</strong>ira,<br />
responsáveis pela podridão branca, pertencem aos<br />
basidiomicetos. Os aspectos visuais são:<br />
a) Aspecto <strong>de</strong> levemente queimada, adquirindo uma<br />
coloração <strong>pa</strong>rda<br />
b) Apresenta inúmeras rachaduras perpendiculares e<br />
ao longo da direção das fibras<br />
c) A ma<strong>de</strong>ira colapsa com facilida<strong>de</strong><br />
d) A ma<strong>de</strong>ira per<strong>de</strong> seu aspecto lustroso e a cor<br />
natural<br />
e) O ataque é muitas vezes confundido com o <strong>de</strong><br />
agentes químicos<br />
27. É um inseticida organoclorado:<br />
a) Carbaril<br />
b) Clorpirifós<br />
c) Phoxin<br />
d) Acephate<br />
e) DDT<br />
28. Para que se possa calcular a <strong>de</strong>clinação magnética<br />
<strong>pa</strong>ra um <strong>de</strong>terminado ponto da superfície física da<br />
terra são necessários alguns dados preliminares, tais<br />
como:<br />
a) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> geodésica, e Carta<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />
b) Latitu<strong>de</strong> geográfica, Longitu<strong>de</strong> geográfica, e Carta<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />
c) Latitu<strong>de</strong> astronômica, Longitu<strong>de</strong> geodésica, e<br />
Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />
d) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> astronômica, e<br />
Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
e) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> astronômica, e<br />
Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação geodésica da região em questão<br />
29. É um sistema orbital <strong>de</strong> espectro <strong>de</strong> microondas:<br />
a) Sistema LANDSAT<br />
b) Sistema SPOT<br />
c) Sistema RADARSAT<br />
d) Sistema IKONOS<br />
e) Sistema CBERS<br />
30. São consi<strong>de</strong>rados tipos <strong>de</strong> dados em<br />
geoprocessamento:<br />
a) Dados temáticos, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />
numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />
b) Região geográfica, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s,<br />
mo<strong>de</strong>los numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />
c) Rodovias, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />
numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />
d) Bacias hidrográficas, rodovias, dados cadastrais,<br />
re<strong>de</strong>s, imagens<br />
e) Satélites, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />
numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />
31. Os princi<strong>pa</strong>is nutrientes responsáveis pela<br />
eutrofização em ecossistemas aquáticos são:<br />
a) Nitrogênio e carbono<br />
b) Nitrogênio e fósforo<br />
c) Nitrogênio e silício<br />
d) Nitrogênio e cálcio<br />
e) Nitrogênio e sódio<br />
32. É um exemplo <strong>de</strong> fonte pontual <strong>de</strong> poluição:<br />
a) Práticas agrícolas<br />
b) Efluente doméstico<br />
c) Deposição atmosférica<br />
d) Construção civil<br />
e) Enxurrada em solo<br />
33. A interceptação vegetal avalia:<br />
a) A interceptação pela cobertura vegetal da bacia<br />
hidrográfica<br />
b) O escoamento sobre a superfície da bacia<br />
c) Quantificação da erosão do solo<br />
d) A interceptação pela cobertura vegetal do solo<br />
e) A interceptação pela cobertura vegetal no<br />
ecossistema aquático<br />
5
34. Os preservativos da ma<strong>de</strong>ira po<strong>de</strong>m ser<br />
classificados em:<br />
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NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />
a) Oleosos, oleossolúveis e hidrossolúveis<br />
b) Oleosos, creosotos e o alcatrão <strong>de</strong> hulha<br />
c) Sulfato <strong>de</strong> cobre, dicromato <strong>de</strong> potássio, dicromato<br />
<strong>de</strong> sódio<br />
d) Sulfato <strong>de</strong> cobre, dicromato <strong>de</strong> potássio, borato<br />
e) Sulfato <strong>de</strong> cobre, dicromato <strong>de</strong> potássio, cromo<br />
35. Dos vários tipos <strong>de</strong> fungos existentes na natureza,<br />
os princi<strong>pa</strong>is pela <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras são os<br />
fungos apodrecedores, fungos manchadores e os<br />
fungos emboloradores. Estes fungos necessitam <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminadas condições favoráveis <strong>pa</strong>ra po<strong>de</strong>rem<br />
<strong>de</strong>senvolver o ataque na ma<strong>de</strong>ira, como:<br />
a) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e salinida<strong>de</strong><br />
b) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e alcalinida<strong>de</strong><br />
c) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e nitrato<br />
d) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e aci<strong>de</strong>z<br />
e) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e pH<br />
36. O sensoriamento remoto é:<br />
a) Aplicado na pre<strong>pa</strong>ração dos ma<strong>pa</strong>s planimétricos e<br />
topográficos<br />
b) Utilizado em estudos sistemáticos <strong>de</strong> imagens<br />
fotográficas, com finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar objetos<br />
c) Retirar as imagens fotográficas a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> câmeras<br />
localizadas na superfície da Terra<br />
d) Retirar as imagens fotografias a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> câmeras<br />
localizadas numa estação no es<strong>pa</strong>ço<br />
e) Semelhante à fotointerpretação, aplicado <strong>pa</strong>ra<br />
reconhecimento e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> objetos, sem<br />
contato físico com eles, em que aviões e satélites são<br />
as plataformas mais comuns<br />
37. Os sistemas agroflorestais <strong>de</strong> cercas vivas e<br />
cortinas quebra-vento consistem:<br />
a) Estes sistemas são utilizados <strong>pa</strong>ra prover<br />
necessida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> famílias ou comunida<strong>de</strong>s<br />
pequenas, ocasionalmente ven<strong>de</strong>ndo alguns<br />
exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> produção.<br />
b) Consistem em fileiras <strong>de</strong> árvores que po<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong>limitar uma proprieda<strong>de</strong> ou servir ainda <strong>de</strong><br />
proteção (contra o vento, o fogo, o gado) <strong>pa</strong>ra outros<br />
componentes ou outros sistemas<br />
c) Consistem na integração simultânea e contínua <strong>de</strong><br />
culturas agrícolas anuais e/ou perenes, espécies<br />
florestais <strong>pa</strong>ra produção <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, frutíferas,<br />
espécies <strong>de</strong> uso múltiplo, ou ainda pecuária<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) Esses mo<strong>de</strong>los compreen<strong>de</strong>m formas <strong>de</strong><br />
agricultura migratória com intervenção ou manejo <strong>de</strong><br />
<strong>pa</strong>rcelas <strong>de</strong> cultivos e uma eta<strong>pa</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso<br />
e) São associações <strong>de</strong> espécies florestais <strong>pa</strong>ra ma<strong>de</strong>ira<br />
ou frutíferas com animais, com ou sem a presença <strong>de</strong><br />
culturas anuais. Esses sistemas são praticados em<br />
diferentes níveis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as gran<strong>de</strong>s plantações<br />
arbóreas comerciais, com inclusão <strong>de</strong> gado, até o<br />
<strong>pa</strong>storeio <strong>de</strong> animais<br />
38. O processo do banho quente – frio requer:<br />
a) Ma<strong>de</strong>ira seca e sem casca. Neste processo o uso <strong>de</strong><br />
soluções concentradas facilita a difusão dos sais <strong>pa</strong>ra<br />
o interior da ma<strong>de</strong>ira<br />
b) A peças roliças. A ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ve ser cortada,<br />
<strong>de</strong>scascada e tratada ainda ver<strong>de</strong><br />
c) Ma<strong>de</strong>ira seca e sem casca. Os preservativos<br />
indicados são o creosoto ou uma mistura <strong>de</strong> creosoto<br />
e alcatrão, em <strong>pa</strong>rtes iguais<br />
d) Ma<strong>de</strong>ira seca e sem casca. Os preservativos<br />
indicados são soluções oleosas<br />
e) Ma<strong>de</strong>ira seca e sem casca. Os preservativos<br />
indicados são o creosoto ou uma mistura <strong>de</strong> creosoto<br />
e alcatrão, em <strong>pa</strong>rtes <strong>de</strong>siguais<br />
39. O clima é:<br />
a) Um estado momentâneo da atmosfera num<br />
<strong>de</strong>terminado lugar. Ocorrendo num período <strong>de</strong> curta<br />
duração<br />
b) A síntese do tempo, num dado lugar, durante um<br />
período entre 30 – 35 anos<br />
c) É a <strong>de</strong>scrição do tempo em áreas selecionadas<br />
d) Um estado momentâneo <strong>de</strong> amplas áreas da Terra<br />
e) Um estudo do tempo em áreas relativamente<br />
pequenas<br />
40. O princi<strong>pa</strong>l gás responsável pelo efeito estufa é:<br />
a) O 2<br />
b) CO2<br />
c) NO<br />
d) H2S<br />
e) H2CO3<br />
6
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. Medicamentos que possuem risco <strong>pa</strong>ra a gestação<br />
<strong>de</strong>terminado em estudos em animais ou em humanos<br />
que <strong>de</strong>monstram anomalias fetais e cujos riscos são<br />
<strong>de</strong>masiados em relação aos benefícios potenciais do<br />
tratamento:<br />
a) Diclofenaco e <strong>pa</strong>racetamol<br />
b) Furosemida e anlodipino<br />
c) Tetraciclina e amicacina<br />
d) Estrogênios e andrógenos<br />
e) Omeprazol e glicocorticói<strong>de</strong>s<br />
22. O bórax é um composto comumente utilizado em<br />
manipulação farmacêutica:<br />
a) Em pre<strong>pa</strong>rações líquidas como alcalinizante<br />
favorecendo a estabilida<strong>de</strong> ao produto<br />
b) Como espessante em xaropes aumentando a<br />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do medicamento<br />
c) Como aromatizante alterando o odor <strong>de</strong>sagradável<br />
<strong>de</strong> alguns princípios ativos<br />
d) Para corrigir a coloração excessivamente<br />
avermelhada <strong>de</strong> algumas formulações magistrais<br />
e) Como emulsificante em misturas heterogêneas<br />
23. São medicamentos utilizados <strong>pa</strong>ra o tratamento<br />
da cardio<strong>pa</strong>tia isquêmica da classe dos antagonistas<br />
do cálcio:<br />
a) Atenolol<br />
b) Anlodipino<br />
c) Pro<strong>pa</strong>tilnitrato<br />
d) Mononitrato <strong>de</strong> isossorbida<br />
e) Pro<strong>pa</strong>nolol<br />
4
24. Na prática farmacotécnica, um agente umectante<br />
é aquele que:<br />
a) Permite o estado seco <strong>de</strong> formulações <strong>de</strong> pós que<br />
contenham compostos líquidos<br />
b) Promove a estabilização <strong>de</strong> xaropes por diluir o<br />
princípio ativo<br />
c) Aumenta a superfície <strong>de</strong> contato entre dois<br />
líquidos imiscíveis entre si criando uma terceira fase<br />
d) É utilizado na prevenção do ressecamento <strong>de</strong><br />
pomadas e cremes, por meio da retenção <strong>de</strong> água<br />
e) É último elemento adicionado na pre<strong>pa</strong>ração <strong>de</strong><br />
comprimidos revestidos <strong>pa</strong>ra proteção gástrica<br />
25. Em farmácias e drogarias, medicamentos cujo<br />
armazenamento <strong>de</strong>va ser feito em temperatura abaixo<br />
<strong>de</strong> temperatura ambiente:<br />
a) Precisam ficar em refrigerador entre 12 e 20 o C por<br />
período máximo <strong>de</strong> seis meses<br />
b) Não po<strong>de</strong>m ficar armazenados em temperatura<br />
inferior a 8 o C<br />
c) Devem ficar em refrigerador ou freezer cuja<br />
abertura é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> exclusiva do<br />
farmacêutico<br />
d) Devem ser mantidos em câmera fria que po<strong>de</strong> ser<br />
obtida em sala fechada com ar condicionado regulado<br />
<strong>pa</strong>ra 17 o C<br />
e) Devem ser estocados <strong>de</strong> acordo com as<br />
especificações contidas na embalagem e a<br />
temperatura do local <strong>de</strong>ve ser medida e registrada<br />
diariamente.<br />
26. Um <strong>pa</strong>ciente com cefaleia fez uso <strong>de</strong><br />
medicamento livre <strong>de</strong> prescrição que tinha como<br />
indicação o alívio <strong>de</strong> dores em geral e ação<br />
antitérmica. O provável mecanismo <strong>de</strong> ação <strong>de</strong>sse<br />
medicamento é:<br />
a) A inibição da enzima xantina-oxidase<br />
b) O estímulo da produção natural <strong>de</strong> cortisol<br />
c) O antagonismo <strong>de</strong> transmissores neuro-musculares<br />
d) O bloqueio da transmissão nervosa do SNC<br />
e) A inibição da enzima ciclo-oxigenase<br />
27. Um <strong>pa</strong>ciente procura o farmacêutico responsável<br />
por uma drogaria com uma dúvida sobre como<br />
medicamento Artovastatina, prescrito por seu<br />
médico, irá ajudar a baixar os níveis <strong>de</strong> colesterol.<br />
Uma resposta a<strong>de</strong>quada seria que esse medicamento:<br />
a) Inibe a formação <strong>de</strong> novas moléculas <strong>de</strong> colesterol<br />
ajudando a controlar os níveis <strong>de</strong> colesterol<br />
sanguíneo<br />
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b) Aumenta a <strong>de</strong>gradação hepática do colesterol<br />
presente no sangue liberando o produto <strong>de</strong>gradado na<br />
bile<br />
c) Impe<strong>de</strong> a reabsorção <strong>de</strong> sais biliares e lipídios no<br />
intestino forçando o fígado a consumir mais<br />
colesterol, baixando seus níveis sanguíneos<br />
d) Destrói as moléculas <strong>de</strong> colesterol presentes no<br />
sangue formando um composto facilmente excretado<br />
pelo fígado nas fezes<br />
e) Estimula a formação <strong>de</strong> HDL (o bom colesterol)<br />
que, por sua vez, converte o LDL (o mau colesterol)<br />
em um composto inerte facilmente excretado pela<br />
bile<br />
28. A fluorimetria é um método <strong>de</strong> análise<br />
farmacêutica utilizado <strong>pa</strong>ra:<br />
a) Medir o potencial oxidativo <strong>de</strong> fármacos<br />
estabelecendo a relação entre um <strong>pa</strong>drão <strong>de</strong> flúor e o<br />
oxigênio presente no fármaco<br />
b) Estabelecer a presença <strong>de</strong> resíduos livres <strong>de</strong> flúor<br />
após a incorporação <strong>de</strong> flúor em produtos<br />
farmacêuticos<br />
c) A dosagem <strong>de</strong> fármacos em formulações<br />
farmacêuticas, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> impurezas e estudos<br />
<strong>de</strong> interações ligante-receptor<br />
d) Determinação <strong>de</strong> elementos traços <strong>de</strong><br />
contaminação presentes em formulações industriais,<br />
mas não magistrais ou oficinais<br />
e) Garantir a qualida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> antifúngicos<br />
cuja ação farmacológica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da presença <strong>de</strong><br />
flúor na molécula<br />
29. Em relação ao controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água<br />
potável utilizada por farmácias <strong>de</strong> manipulação, é<br />
correto afirmar que essa água <strong>de</strong>ve ser:<br />
a) Adquirida <strong>de</strong> fornecedor autorizado pela ANVISA,<br />
não po<strong>de</strong>ndo ser produzida na própria farmácia<br />
b) Analisada por teste microbiológico no mínimo a<br />
cada seis meses, mantendo-se os respectivos registros<br />
c) De alta pureza e condutivida<strong>de</strong> elétrica menor que<br />
a água <strong>de</strong>ionizada<br />
d) Isenta <strong>de</strong> íons, o que é garantido por <strong>pa</strong>ssagem <strong>de</strong><br />
água <strong>de</strong>stilada por coluna <strong>de</strong> troca iônica<br />
e) Armazenada em caixa d’água <strong>de</strong> acrílico<br />
trans<strong>pa</strong>rente, armazenado por período máximo <strong>de</strong><br />
uma semana<br />
5
30. Dentro das estratégias administrativas <strong>de</strong> uma<br />
farmácia, objetivando a aquisição <strong>de</strong> produtos<br />
farmacêuticos, a curva ABC é um método <strong>de</strong><br />
classificação dos itens do estoque em que:<br />
a) O custo do medicamento é colocado como<br />
primeiro <strong>pa</strong>râmetro <strong>de</strong> seleção e os itens mais<br />
importantes são os que <strong>de</strong>vem ter maiores itens no<br />
estoque<br />
b) A facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aquisição do medicamento <strong>de</strong>ve<br />
ser consi<strong>de</strong>rada como último <strong>pa</strong>râmetro <strong>de</strong><br />
classificação e os elementos menos importantes são<br />
os que <strong>de</strong>vem estar em menor quantida<strong>de</strong> no estoque<br />
c) Há a se<strong>pa</strong>ração dos itens <strong>de</strong> maior importância, os<br />
quais são normalmente em menor número em relação<br />
aos <strong>de</strong> importância intermediária ou <strong>de</strong> menor<br />
importância<br />
d) O cliente é o ponto focal na seleção dos produtos<br />
on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem permanecer em maior estoque os<br />
medicamentos <strong>de</strong> maior importância <strong>pa</strong>ra a<br />
fi<strong>de</strong>lização da clientela<br />
e) Há a or<strong>de</strong>nação dos itens do estoque em relação ao<br />
número <strong>de</strong> fornecedores <strong>pa</strong>ra avaliar a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
negociação <strong>pa</strong>ra a aquisição<br />
31. Uma <strong>pa</strong>ciente, <strong>pa</strong>rturiente (cesariana), portadora<br />
<strong>de</strong> transtorno <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> foi prescrita o uso <strong>de</strong><br />
Diaze<strong>pa</strong>m 10mcg via oral, 48 horas após o <strong>pa</strong>rto, <strong>pa</strong>ra<br />
controlar crise <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> pós-<strong>pa</strong>rto. O<br />
farmacêutico responsável pela dispensação chamou<br />
atenção do médico prescritor pelo fato <strong>de</strong> que o<br />
medicamento em questão não era indicado neste<br />
caso. A justificativa a<strong>de</strong>quada <strong>pa</strong>ra essa intervenção<br />
do farmacêutico é que esse medicamento:<br />
a) É excretado no leite materno e é contraindicado na<br />
lactação<br />
b) Não po<strong>de</strong> ser utilizado antes <strong>de</strong> 72 horas após o<br />
<strong>pa</strong>rto<br />
c) Não é indicado <strong>pa</strong>ra transtornos <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong><br />
d) Possui como reação adversa o estímulo da<br />
contração uterina<br />
e) É contra-indicado no pós-cirúrgico por aumentar o<br />
risco <strong>de</strong> hemorragia<br />
32. Uma vantagem <strong>de</strong> uma farmácia hospitalar com o<br />
sistema <strong>de</strong> dose unitária <strong>de</strong> distribuição<br />
medicamentos é a:<br />
a) Rapi<strong>de</strong>z no pre<strong>pa</strong>ro da prescrição<br />
b) Redução <strong>de</strong> gastos com a infra-estrutura da<br />
farmácia<br />
c) Rapi<strong>de</strong>z na disponibilida<strong>de</strong> dos medicamentos nas<br />
unida<strong>de</strong>s assistenciais<br />
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d) Dispensação do medicamento fica acessível a<br />
qualquer profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
e) Redução drástica <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> medicação<br />
33. O benzoato <strong>de</strong> sódio é um composto comumente<br />
adicionado em formulações farmacêuticas como:<br />
a) Espessante<br />
b) Germicida<br />
c) Edulcorante<br />
d) Flavorizante<br />
e) Emulsificante<br />
34. O Abacavir é um medicamento antirretroviral<br />
inibidor da transcriptase reversa análogo aos<br />
nucleosí<strong>de</strong>os que tem como perfil farmacocinético:<br />
a) Realiza o metabolismo hepático com a formação<br />
<strong>de</strong> metabólitos inativos<br />
b) É um pró-fármaco e, portanto, tem sua meia vida<br />
diminuída em <strong>pa</strong>cientes he<strong>pa</strong>to<strong>pa</strong>tas<br />
c) Não se liga à proteínas plasmáticas o que faz com<br />
que sua eficácia não seja interferida por baixos níveis<br />
baixos <strong>de</strong> albumina plasmática típicas <strong>de</strong> <strong>pa</strong>cientes<br />
<strong>de</strong>snutridos<br />
d) Possui excelente absorção na mucosa oral, o que<br />
justifica sua apresentação em comprimidos<br />
sublinguais<br />
e) Apresenta baixa taxa <strong>de</strong> biodisponibilida<strong>de</strong> que<br />
obriga posologia <strong>de</strong> altas concentrações diárias<br />
(3.000mg)<br />
35. Em manipulação farmacêutica, o bioterápico cujo<br />
insumo ativo po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> origem endógena ou<br />
exógena (p.ex.: alérgenos, alimentos, cosméticos,<br />
medicamentos, toxinas) é <strong>de</strong>nominado:<br />
a) Antígeno<br />
b) Auto-isoterápico<br />
c) Homoterápico<br />
d) Isoterápico<br />
e) Ortoterápico<br />
36. Pacientes que realizam cirurgia abdominal <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> porte com o uso <strong>de</strong> anestésicos gerais<br />
inalatórios necessitam intubação endotraqueal<br />
porque:<br />
a) Há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hiperventilação pulmonar <strong>pa</strong>ra<br />
garantir a ação anestésica<br />
b) A oxigenoterapia prolonga o estado <strong>de</strong> sedação<br />
c) Existe um risco <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rada respiratória por<br />
relaxamento da musculatura respiratória<br />
6
d) Há o risco <strong>de</strong> alcalose metabólica <strong>de</strong>vido a<br />
retenção <strong>de</strong> CO2<br />
e) Só po<strong>de</strong>m ser administrados por vaporização direta<br />
na traqueia, em qualquer tipo <strong>de</strong> cirurgia<br />
37. Segundo a Lei No. 8666/93, o processo licitatório<br />
<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> produtos farmacêuticos é aplicado:<br />
a) Somente <strong>pa</strong>ra entida<strong>de</strong>s da Administração Pública<br />
Direta<br />
b) Para qualquer entida<strong>de</strong> que utilize verbas públicas<br />
<strong>pa</strong>ra a aquisição <strong>de</strong> produtos<br />
c) A todas as entida<strong>de</strong>s da Administração Pública,<br />
exceto aquelas que sejam <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública<br />
d) A qualquer entida<strong>de</strong> pública e as privadas que<br />
recebam verbas do SUS<br />
e) A todas as entida<strong>de</strong>s do Po<strong>de</strong>r Público, exceto as<br />
do âmbito Munici<strong>pa</strong>l em municípios com assistência<br />
plena do SUS<br />
38. Uma drogaria foi autuada pela vigilância sanitária<br />
por ven<strong>de</strong>r pela internet medicamentos que não<br />
faziam <strong>pa</strong>rte do estoque da farmácia aberta ao<br />
público, <strong>de</strong>srespeitando o disposto na:<br />
a) Portaria No. 344/1998<br />
b) RDC No. 67/2007<br />
c) RDC No. 44/2009<br />
d) Portaria No. 01/2010<br />
e) RDC No. 20/2011<br />
39. Segundo as modificações na Lei 3.820 <strong>de</strong><br />
11/11/1960 impostas pela Lei 9.120 <strong>de</strong> 26/12/1995,<br />
que regulam as ativida<strong>de</strong>s do Conselhos Regionais <strong>de</strong><br />
Farmácia, o mandato dos conselheiros regionais e da<br />
diretoria serão <strong>de</strong>, respectivamente:<br />
a) Um e dois anos<br />
b) Três e dois anos<br />
c) Dois e quatro anos<br />
d) Quatro e dois anos<br />
e) Dois anos <strong>pa</strong>ra ambos<br />
40. Uma drogaria foi autuada pelo Conselho<br />
Regional <strong>de</strong> Farmácia (CRF) pela ausência do<br />
farmacêutico responsável no momento da<br />
fiscalização. Cinco dias após o lavramento do auto <strong>de</strong><br />
infração, o farmacêutico apresentou <strong>de</strong>fesa alegando<br />
que estava viajando <strong>pa</strong>ra realizar curso <strong>de</strong><br />
especialização e este é um princípio <strong>fundamental</strong> da<br />
profissão <strong>de</strong>scrito no código <strong>de</strong> ética. Alegou, ainda,<br />
que o proprietário estava ciente <strong>de</strong> sua ausência e que<br />
este não avisou ao CRF por não ter farmacêutico<br />
substituto. Quanto a este caso, em relação ao previsto<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
no Código <strong>de</strong> Ética da profissão farmacêutica, é<br />
correto afirmar que:<br />
a) O farmacêutico não está <strong>pa</strong>ssível <strong>de</strong> processo ético,<br />
pois comunicou ao CRF seu afastamento e<br />
apresentou sua <strong>de</strong>fesa em tempo hábil. A farmácia<br />
<strong>de</strong>ve receber multa por não ter comunicado ao CRF o<br />
afastamento do farmacêutico e não indicou substituto<br />
b) A farmácia po<strong>de</strong> ser autuada por não ter<br />
apresentado substituto, e o farmacêutico, apesar <strong>de</strong><br />
não ter cometido infração do Código <strong>de</strong> Ética, não<br />
po<strong>de</strong> ter sua falta justificada por não apresentar a<br />
<strong>de</strong>fesa em tempo hábil<br />
c) O farmacêutico cometeu falta ética, pois além do<br />
Código <strong>de</strong> Ética não mencionar como princípio a<br />
educação continuada, todo e qualquer afastamento<br />
programado <strong>de</strong>ve ser comunicado pelo próprio<br />
farmacêutico até 72 horas antes da ausência<br />
d) O CRF po<strong>de</strong> aceitar <strong>de</strong>nuncia <strong>pa</strong>ra abertura <strong>de</strong><br />
processo ético se esta for feita pelo fiscal que lavrou<br />
o auto <strong>de</strong> infração, porém a <strong>de</strong>fesa do farmacêutico<br />
será levada em consi<strong>de</strong>ração por ter sido feita <strong>de</strong>ntro<br />
do prazo e ele não po<strong>de</strong>r ser consi<strong>de</strong>rado cul<strong>pa</strong>do<br />
pela falta <strong>de</strong> comunicação do proprietário da farmácia<br />
ao CRF<br />
e) O farmacêutico infringiu o Código <strong>de</strong> Ética pois,<br />
apesar da <strong>de</strong>fesa ter sido feita <strong>de</strong>ntro do prazo, é o<br />
próprio farmacêutico que tem que comunicar ao<br />
CRF, até um dia antes da viagem, a ausência <strong>pa</strong>ra<br />
<strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em cursos <strong>de</strong> aperfeiçoamento<br />
7
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. O aci<strong>de</strong>nte vascular encefálico (AVE) é<br />
caracterizado pelo início abrupto <strong>de</strong> sintomas<br />
neurológicos focais ou globais, causados por<br />
isquemia ou hemorragia no cérebro. Segundo a<br />
Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS), o AVE é um<br />
sinal clínico <strong>de</strong> rápido <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
perturbação focal da função cerebral, com mais <strong>de</strong> 24<br />
horas <strong>de</strong> duração. Com relação ao AVE, é correto<br />
afirmar que:<br />
a) Durante os estágios iniciais é comum a presença <strong>de</strong><br />
rigi<strong>de</strong>z muscular e movimentos voluntários<br />
b) Progressivamente o quadro é substituído pelo<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>pa</strong>drões motores normais<br />
<strong>de</strong>correntes da normalização do tônus muscular e da<br />
força muscular<br />
c) Estas alterações músculo-esqueléticas<br />
ocasionalmente po<strong>de</strong>m interferir nas habilida<strong>de</strong>s<br />
motoras, essenciais <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />
e tarefas da rotina diária, como a marcha<br />
d) Na marcha normal a sequência <strong>de</strong> movimentos<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do avanço sincronizado do corpo ao longo<br />
<strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> progressão. Nos <strong>pa</strong>cientes com AVE,<br />
aproximadamente 70% retomam a sua ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ambular, embora sem o sinergismo muscular<br />
a<strong>de</strong>quado<br />
e) A marcha hemiplégica é caracterizada por<br />
alterações na fase <strong>de</strong> balanço e apoio <strong>de</strong>vido<br />
princi<strong>pa</strong>lmente a flexão plantar do tornozelo e flexão<br />
do quadril insuficiente, impedindo o posicionamento<br />
a<strong>de</strong>quado do pé e quadril, alterando assim toda a<br />
dinâmica da marcha<br />
4
22. A síndrome do túnel do carpo (STC) é a<br />
neuro<strong>pa</strong>tia periférica mais comum nos membros<br />
superiores. A STC acomete cerca <strong>de</strong> 1% da<br />
população em geral, po<strong>de</strong>ndo ser encontrados valores<br />
acima <strong>de</strong> 15% em trabalhadores <strong>de</strong> risco, como<br />
portadores <strong>de</strong> tendinite. Ela ocorre com maior<br />
frequência nas mulheres com faixa etária entre 40 e<br />
60 anos. Acerca <strong>de</strong>ssa síndrome, é correto afirmar<br />
que:<br />
a) A STC caracteriza-se pela perda sensorial e<br />
fraqueza motora, po<strong>de</strong>ndo ocorrer queixas <strong>de</strong> quadros<br />
dolorosos, <strong>pa</strong>rticularmente à noite, em <strong>de</strong>corrência do<br />
comprometimento do nervo ulnar no túnel do carpo<br />
b) Esse comprometimento po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>flagrado por<br />
diversas razões, tais como: espessamento sinovial e<br />
cicatrizes nas bainhas tendíneas (tendinose) ou<br />
irritação; inflamação e e<strong>de</strong>ma (tendinite) como<br />
resultado <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s repetitivas <strong>de</strong> flexão, extensão<br />
ou preensão; fraturas car<strong>pa</strong>is; gravi<strong>de</strong>z (alterações<br />
hormonais e retenção <strong>de</strong> água); artrite reumatoi<strong>de</strong> ou<br />
osteoartrite; além <strong>de</strong> posturas <strong>de</strong>sajeitadas do punho<br />
(flexão ou extensão), forças compressivas (<strong>de</strong>vido ao<br />
uso constante <strong>de</strong> equi<strong>pa</strong>mentos) e vibração contra o<br />
túnel do carpo<br />
c) O problema po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar limitações<br />
funcionais no indivíduo, como diminuição em<br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> preensão entre a ponta dos <strong>de</strong>dos, entre<br />
a ponta e a pol<strong>pa</strong> e entre as pol<strong>pa</strong>s, além <strong>de</strong><br />
limitações na realização <strong>de</strong> movimentos do punho,<br />
cotovelo e ombro, po<strong>de</strong>ndo interferir no <strong>de</strong>sempenho<br />
<strong>de</strong> certas ativida<strong>de</strong>s e gerar inca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra o<br />
trabalho<br />
d) Na STC a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento é<br />
aumentada por alterações fisio<strong>pa</strong>tológicas do tecido<br />
conectivo do nervo responsável por alterar o fluxo <strong>de</strong><br />
sangue, gerando isquemia nas fibras nervosas e<br />
aumentando, assim, a tensão do nervo durante os<br />
movimentos dos membros<br />
e) A síndrome do túnel do carpo é caracterizada por<br />
alterações da função dos nervos ulnar e mediando,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> sua gravida<strong>de</strong><br />
23. Os distintos tipos <strong>de</strong> Lasers favorecem sua<br />
utilização em diferentes situações sendo que a<br />
Fisioterapia já emprega este recurso em potências<br />
extremamente baixas, princi<strong>pa</strong>lmente na Euro<strong>pa</strong>, há<br />
pelo menos trinta anos. Sobre a Laserterapia é correto<br />
afirmar, EXCETO que:<br />
a) O Laser proporciona uma forma <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong><br />
radiação luminosa <strong>de</strong> características especiais, <strong>de</strong><br />
uma só cor, a qual é possível dirigir e ajustar sua<br />
potência com precisão<br />
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b) Na Laserterapia <strong>de</strong> baixa potência predominam<br />
importantes efeitos terapêuticos os quais po<strong>de</strong>m ser<br />
observados clinicamente, em especial a analgesia<br />
local, progressão do e<strong>de</strong>ma, ação anti-inflamatória e<br />
estimulação da cicatrização <strong>de</strong> feridas <strong>de</strong> difícil<br />
evolução<br />
c) A absorção e a transmissão da radiação Laser<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>fundamental</strong>mente <strong>de</strong> dois fatores: o do<br />
comprimento <strong>de</strong> onda e o da natureza do tecido<br />
absorvente<br />
d) Não é permitido encostar a ponta da caneta<br />
emissora <strong>de</strong> Laser quando a pele apresenta<br />
ulcerações, pois haverá contaminação da mesma ou<br />
na lesão<br />
e) Nas aplicações pontuais, geralmente sobre tendões,<br />
grupos musculares ou ossos, <strong>de</strong>ve-se buscar o<br />
fechamento da área com diversos pontos<br />
24. Provavelmente o ultrassom seja o recurso físico<br />
que mais caracteriza o ato da Fisioterapia numa<br />
clínica ou consultório especializado. Não<br />
diferentemente <strong>de</strong> outros recursos físicos, cabe ao<br />
profissional responsável por esse manuseio que<br />
<strong>de</strong>monstre o máximo conhecimento, tanto dos<br />
aspectos físicos da onda ultrassônica como também<br />
das reações fisiológicas dos tecidos expostos a esse<br />
tipo <strong>de</strong> energia. Dessa forma, sobre o ultrassom<br />
terapêutico, é correto afirmar, exceto que:<br />
a) Denominamos ultrassom as oscilações cinéticas ou<br />
mecânicas produzidas por um transdutor vibratório<br />
que se aplica sobre a pele com fins terapêuticos,<br />
atravessando-a e penetrando no organismo em<br />
diferentes profundida<strong>de</strong>s<br />
b) O ultrassom oferece uma relação diretamente<br />
proporcional entre frequência e penetração tecidual,<br />
ou seja, quanto maior a frequência maior será a<br />
penetração<br />
c) A frequência <strong>de</strong> 1 MHz está indicada <strong>pa</strong>ra a<br />
aplicação do ultrassom em tecidos mais profundos<br />
d) A frequência <strong>de</strong> 3 MHz está indicada <strong>pa</strong>ra a<br />
aplicação do ultrassom em tecidos mais superficiais<br />
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta<br />
25. A oferta <strong>de</strong> recursos físicos no tratamento dos<br />
diferentes tipos <strong>de</strong> dores tem sido uma proposta<br />
constante na prática da Fisioterapia. Cabe ao<br />
profissional estar atento às informações e<br />
manifestações do <strong>pa</strong>ciente buscando a máxima<br />
compreensão do processo álgico a fim <strong>de</strong> escolher o<br />
melhor procedimento terapêutico. Sobre a<br />
eletroanalgesia é correto afirmar que:<br />
5
a) O termo TENS significa Estimulação Elétrica<br />
Neuromuscular Transcutânea<br />
b) O TENS Burst consiste <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />
modulação <strong>de</strong> uma frequência mais elevada <strong>pa</strong>ra<br />
outra mais baixa a fim <strong>de</strong> diminuir a impedância<br />
cutânea e tornar os estímulos mais eficazes e intensos<br />
c) Para potencializar o efeito analgésico do TENS é<br />
recomendado associar <strong>de</strong> forma simultânea sua<br />
aplicação à recursos térmicos, como a crioterapia e o<br />
infra vermelho<br />
d) Os <strong>pa</strong>râmetros i<strong>de</strong>ais <strong>pa</strong>ra aplicação do TENS em<br />
dores agudas são frequências baixas (entre 2-10Hz) e<br />
duração <strong>de</strong> pulso maiores (entre 180-250us)<br />
e) Além do efeito analgésico o TENS também possui<br />
como efeito princi<strong>pa</strong>l a recuperação <strong>de</strong> atrofias ou<br />
<strong>de</strong>sequilíbrios musculares secundários à imobilização<br />
26. O <strong>de</strong>senvolvimento do tromboembolismo venoso<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da alteração em um ou mais fatores da tría<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scrita por Virchow em 1856, que consi<strong>de</strong>ra as<br />
alterações do fluxo sanguíneo, da crase sanguínea e<br />
da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong> vascular como responsáveis pelo processo<br />
trombótico. Depois <strong>de</strong> 150 anos, o enunciado<br />
permanece verda<strong>de</strong>iro e o conhecimento do <strong>pa</strong>pel<br />
relativo <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>sses fatores possibilitou a<br />
compreensão do fenômeno trombótico, permitindo o<br />
diagnóstico e a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> indivíduos com<br />
maior risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvê-lo, auxiliando, assim, no<br />
manejo mais racional <strong>de</strong>sses <strong>pa</strong>cientes. Dessa forma,<br />
sobre a Trombose Venosa Profunda (TVP), po<strong>de</strong>-se<br />
afirmar que:<br />
a) A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença<br />
pouco frequente, princi<strong>pa</strong>lmente como complicação<br />
<strong>de</strong> outras afecções cirúrgicas e clínicas, ocorrendo<br />
sempre <strong>de</strong> forma espontânea em pessoas sadias<br />
b) A TVP tem como consequência imediata mais<br />
grave a embolia pulmonar. Em sua fase crônica,<br />
associa-se à alta probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> complicações<br />
graves, muitas vezes fatais<br />
c) Em sua fase aguda, a TVP, po<strong>de</strong> ser responsável<br />
por inúmeros casos <strong>de</strong> inca<strong>pa</strong>citação física e enormes<br />
custos socioeconômicos, com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
insuficiência venosa crônica grave, configurando a<br />
<strong>de</strong>nominada síndrome pós-trombótica<br />
d) A profilaxia da TVP é necessária e <strong>fundamental</strong><br />
<strong>pa</strong>ra a prevenção <strong>de</strong> complicações, como o<br />
tromboembolismo pulmonar, e <strong>de</strong> sequelas, como a<br />
síndrome pós-trombótica<br />
e) Como estratégia <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> TVP em<br />
<strong>pa</strong>cientes <strong>de</strong> baixo risco a profilaxia recomendada é<br />
somente farmacológica, não sendo necessária a<br />
realização <strong>de</strong> fisioterapia motora<br />
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27. O termo fragilida<strong>de</strong> tem sido utilizado na prática<br />
<strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>signar, <strong>de</strong>ntre a população <strong>de</strong> idosos, aqueles<br />
que apresentam características clínicas atribuídas ao<br />
envelhecimento, associado à existência <strong>de</strong><br />
comorbida<strong>de</strong>s, como por exemplo, diminuição da<br />
massa e da força muscular, exaustão, alteração da<br />
marcha e do equilíbrio, anorexia, perda <strong>de</strong> peso<br />
progressiva. Todos esses fatores levam a um maior<br />
risco <strong>de</strong> eventos adversos como quedas, incontinência<br />
urinária, hospitalização e morte. A fragilida<strong>de</strong> está<br />
associada à ida<strong>de</strong>, embora não seja resultante<br />
exclusivamente do processo <strong>de</strong> envelhecimento, já<br />
que a maioria dos idosos não se torna frágil<br />
obrigatoriamente. Ela está relacionada com a<br />
presença <strong>de</strong> comorbida<strong>de</strong>s, pois as doenças crônicas<br />
que surgem nas fases mais avançadas da vida ten<strong>de</strong>m<br />
a ser menos letais e a se acumularem durante o<br />
processo <strong>de</strong> envelhecimento. Sobre o processo <strong>de</strong><br />
envelhecimento e a fisioterapia, é incorreto afirmar<br />
que:<br />
a) As características individuais e o grau <strong>de</strong><br />
fragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser observados na <strong>de</strong>finição dos<br />
planos <strong>de</strong> tratamento, sejam elas a curto ou longo<br />
prazo<br />
b) A perda <strong>de</strong> massa muscular é acentuada nos idosos<br />
frágeis, mas estudos têm mostrado que os exercícios<br />
físicos são benéficos <strong>pa</strong>ra os idosos nessa condição<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
c) O treinamento do exercício físico resistido tem<br />
sido cada vez menos indicado <strong>pa</strong>ra idosos, como uma<br />
maneira <strong>de</strong> melhorar a força muscular, em virtu<strong>de</strong> do<br />
risco <strong>de</strong> quedas<br />
d) O treinamento da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> aeróbia tem se<br />
mostrado efetivo <strong>pa</strong>ra diminuir a taxa <strong>de</strong> quedas e<br />
também <strong>pa</strong>ra modificar os seus fatores <strong>de</strong> risco, em<br />
função dos ganhos <strong>de</strong> força muscular, mobilida<strong>de</strong><br />
articular, aumento da velocida<strong>de</strong> da marcha e<br />
melhora na qualida<strong>de</strong> do equilíbrio<br />
e) Os exercícios <strong>pa</strong>ra treino <strong>de</strong> equilíbrio <strong>de</strong>vem ter<br />
duração <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a 30 segundos com duas a três<br />
repetições <strong>pa</strong>ra cada posição ou exercício, perfazendo<br />
um total <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a 15 minutos. Os exercícios <strong>de</strong><br />
equilíbrio po<strong>de</strong>m ser estáticos e/ou dinâmicos, que<br />
envolvam alterações no input visual, mudanças na<br />
superfície <strong>de</strong> sustentação e redução da base <strong>de</strong><br />
sustentação, e aumentem gradativamente o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
dificulda<strong>de</strong> e complexida<strong>de</strong> das posições<br />
28. Com relação ao quadro clínico da osteoartrose <strong>de</strong><br />
joelho, seu início é insidioso, normalmente não<br />
relacionado à história <strong>de</strong> trauma. A dor, que é <strong>de</strong><br />
origem mecânica, inicialmente se associa ao<br />
movimento e, na fase mais avançada da doença, com<br />
6
o repouso, a<strong>pa</strong>recendo com frequência à noite. Outros<br />
aspectos importantes são a rigi<strong>de</strong>z, que normalmente<br />
é matinal, e a crepitação, que po<strong>de</strong> ocorrer com ou<br />
sem o movimento resistido. Sobre a artrose, po<strong>de</strong>-se<br />
afirmar que:<br />
a) Na osteoartrose <strong>de</strong> joelho é comum o a<strong>pa</strong>recimento<br />
<strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma, frouxidão ligamentar, diminuição e/ou<br />
perda do movimento, contraturas capsulares, fraqueza<br />
muscular, es<strong>pa</strong>smos, fibrose, porém sem<br />
<strong>de</strong>formida<strong>de</strong>s e instabilida<strong>de</strong> articular<br />
b) O objetivo princi<strong>pa</strong>l do tratamento da osteoartrose<br />
<strong>de</strong> joelho <strong>de</strong>ve estar somente direcionado ao alívio<br />
dos sintomas<br />
c) O tratamento não-medicamentoso da osteoartrose<br />
<strong>de</strong> joelho inclui educação do <strong>pa</strong>ciente, perda <strong>de</strong> peso,<br />
fisioterapia, programas <strong>de</strong> condicionamento físico e<br />
uso <strong>de</strong> órteses, associadas ou não ao uso <strong>de</strong> drogas<br />
analgésicas antiinflamatórias nos casos on<strong>de</strong> não se<br />
obtêm boas respostas no controle da dor e melhora da<br />
função. Quando o tratamento conservador não se<br />
mostra eficaz, a única opção restante é a utilização <strong>de</strong><br />
ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodas e medicação <strong>pa</strong>ra alívio da dor<br />
d) A fisioterapia <strong>de</strong>ve seguir vários objetivos, tais<br />
como: o alívio da dor, a prevenção da perda <strong>de</strong><br />
trofismo, força muscular e redução <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
movimento. Além disso, outros benefícios, como a<br />
melhora da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> funcional e da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
vida po<strong>de</strong>m ser alcançados por meio da execução <strong>de</strong><br />
um a<strong>de</strong>quado programa terapêutico que inclua<br />
exercícios <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia cinética fechada<br />
e) A fisioterapia aquática po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como<br />
uma das princi<strong>pa</strong>is intervenções terapêuticas no<br />
tratamento da osteoartrite <strong>de</strong> joelho. As proprieda<strong>de</strong>s<br />
físicas e fisiológicas da água possibilitam a realização<br />
<strong>de</strong> exercícios dificilmente executados em solo, e que,<br />
associados à maior amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento e à<br />
temperatura elevada da água, aumentam a mobilida<strong>de</strong><br />
articular, o controle muscular e a resistência,<br />
aliviando dores e acelerando o processo <strong>de</strong><br />
recuperação funcional<br />
29. A Fisioterapia tem <strong>pa</strong>pel <strong>fundamental</strong> na<br />
pre<strong>pa</strong>ração do coto do amputado <strong>de</strong> membro inferior<br />
no período ambulatorial, tendo como objetivos<br />
princi<strong>pa</strong>is a recuperação funcional e a protetização.<br />
Esta é consi<strong>de</strong>rada uma das fases mais importantes, e,<br />
portanto, são estabelecidas eta<strong>pa</strong>s <strong>de</strong> tratamento no<br />
sentido <strong>de</strong> pre<strong>pa</strong>rar o <strong>pa</strong>ciente <strong>pa</strong>ra o possível uso da<br />
prótese e da readaptação às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária<br />
normal. Com relação ao tratamento fisioterapêutico<br />
<strong>de</strong> amputados <strong>de</strong> membros inferiores, po<strong>de</strong>-se dizer<br />
que:<br />
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a) A <strong>de</strong>ssensibilização do coto é caracterizada por<br />
estímulos sensitivos que são realizados na<br />
extremida<strong>de</strong> proximal do coto, levando ao<br />
saturamento dos receptores e das vias eferentes<br />
sensitivas, visando uma normalização da<br />
sensibilida<strong>de</strong><br />
b) O coto <strong>de</strong>ve ser enfaixado coma ataduras<br />
inelásticas utilizadas <strong>pa</strong>ra apoiar e sustentar os<br />
tecidos e produzir o formato plano <strong>de</strong>sejado <strong>pa</strong>ra o<br />
uso da prótese<br />
c) A cinesioterapia tem como objetivo o combate às<br />
retrações musculares e o fortalecimento muscular. No<br />
amputado acima do joelho, existe uma tendência às<br />
contraturas em extensão e adução, que são mais<br />
evi<strong>de</strong>ntes nos cotos curtos<br />
d) Em casos amputações abaixo do joelho, <strong>de</strong>ve-se<br />
fortalecer mais as musculaturas adutoras, extensoras<br />
e rotadoras internas <strong>de</strong> coxo femural e extensora <strong>de</strong><br />
joelho<br />
e) O treino em escadas, ram<strong>pa</strong>s e terrenos<br />
aci<strong>de</strong>ntados <strong>de</strong>ve ser evitado <strong>pa</strong>ra <strong>pa</strong>cientes que<br />
utilizam joelho portético, uma vez que é necessário<br />
evitar quedas durante a <strong>de</strong>ambulação com a prótese<br />
30. O indivíduo é gerado no meio líquido (líquido<br />
amniótico) no útero materno, no qual experimenta os<br />
seus primeiros movimentos. Com o crescimento <strong>de</strong><br />
informações e treinamentos específicos em<br />
fisioterapia aquática, <strong>pa</strong>ssou a haver uma busca maior<br />
<strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> tratamento. Para a fisioterapia aquática<br />
pediátrica, é <strong>de</strong> <strong>fundamental</strong> importância que o<br />
profissional tenha profundos conhecimentos<br />
específicos do meio líquido e das <strong>pa</strong>tologias tratadas.<br />
Sobre a Fisioterapia Aquática Pediátrica, é incorreto<br />
afirmar que:<br />
a) O princi<strong>pa</strong>l objetivo da fisioterapia aquática<br />
pediátrica é promover a máxima in<strong>de</strong>pendência<br />
funcional <strong>pa</strong>ra o <strong>pa</strong>ciente, tanto no solo quanto no<br />
meio líquido<br />
b) A tetra<strong>pa</strong>resia espástica é consi<strong>de</strong>rada como a<br />
forma <strong>de</strong> <strong>pa</strong>ralisia cerebral mais grave, pois, com o<br />
acometimento dos quatro membros, as aquisições<br />
motoras são restritas ou tardias. Consequentemente, o<br />
tratamento com a fisioterapia aquática se torna<br />
restrito do ponto <strong>de</strong> vista funcional<br />
c) O tratamento com a fisioterapia aquática em<br />
crianças com <strong>pa</strong>ralisia cerebral di<strong>pa</strong>rética <strong>de</strong>ve ter<br />
enfoque em a<strong>de</strong>quação tônica, dissociação <strong>de</strong> cinturas<br />
e mobilização pélvica, pois estas crianças apresentam<br />
fixação significativa da cintura pélvica por causa da<br />
falta <strong>de</strong> controle muscular e da es<strong>pa</strong>sticida<strong>de</strong> adutora<br />
presente<br />
7
d) Nas <strong>pa</strong>ralisias cerebrais hemi<strong>pa</strong>réticas o<br />
comprometimento <strong>de</strong> apenas um hemicorpo o<br />
prognóstico e in<strong>de</strong>pendência funcional são<br />
insatisfatórios. A fisioterapia aquática será benéfica<br />
<strong>pa</strong>ra o estímulo à assimetria dos dois hemicorpos<br />
e) Para que o tratamento em piscina terapêutica seja<br />
iniciado, é <strong>fundamental</strong> a criança ter libaração<br />
médica, tanto do <strong>de</strong>rmatologista quanto do urologista,<br />
pois a <strong>pa</strong>tologia traz alterações no sistema<br />
geniturinário que acarretarão infecções urinárias <strong>de</strong><br />
repetição, consi<strong>de</strong>radas contra-indicações <strong>pa</strong>ra a<br />
criança freqüentar a piscina<br />
31. A osteoporose po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como uma<br />
alteração sistêmica do esqueleto caracterizada pela<br />
redução da massa óssea e <strong>de</strong>teriorização da<br />
microarquitetura do osso, que leva ao risco <strong>de</strong><br />
fraturas com traumas leves ou até mesmo na ausência<br />
<strong>de</strong> traumas. É uma doença crônica, <strong>de</strong> etiologia<br />
multifatorial e em geral é clinicamente silenciosa, até<br />
ocorrerem as fraturas. Sobre a osteoporose, é correto<br />
dizer exceto que:<br />
a) A osteoporose po<strong>de</strong> ser dividida em primária e<br />
secundária. Sendo a primária em tipos, 1 ou pós<br />
meno<strong>pa</strong>usa e 2 ou senil; e a secundária sendo<br />
conhecida também como tipo 3, que ocorre na<br />
vigência do uso crônico <strong>de</strong> medicamentos,<br />
princi<strong>pa</strong>lmente corticoi<strong>de</strong>s<br />
b) A ativida<strong>de</strong> física regular po<strong>de</strong> contribuir <strong>pa</strong>ra a<br />
prevenção da osteoporose, mas a eficácia da<br />
intervenção através do exercício, uma vez<br />
estabelecida a doença, não foi investigada<br />
rigorosamente. O benefício primário do exercício<br />
<strong>pa</strong>ra os ossos dos adultos é a conservação e não a<br />
aquisição da massa óssea<br />
c) Apesar <strong>de</strong> os ossos respon<strong>de</strong>rem tanto ao aumento<br />
quanto à diminuição da sobrecarga sobre eles, é mais<br />
fácil per<strong>de</strong>r massa óssea pela inativida<strong>de</strong> do que<br />
ganhar através da carga<br />
d) Ao orientarmos a ativida<strong>de</strong> física <strong>pa</strong>ra indivíduos<br />
portadores <strong>de</strong> osteoporose, <strong>de</strong>vemos analisar: a<br />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> mineral óssea, o grau <strong>de</strong> condicionamento<br />
físico, o equilíbrio estático e dinâmico, o grau <strong>de</strong><br />
mobilida<strong>de</strong> articular, a presença <strong>de</strong> dor e a condição<br />
cardiorrespiratória<br />
e) A osteoporose ocorre quando os osteoblastos criam<br />
uma cavida<strong>de</strong> excessivamente profunda que não<br />
consegue ser suficientemente preenchida ou quando<br />
os osteoclastos não conseguem preencher uma<br />
cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reabsorção normal<br />
32. A artrite reumatói<strong>de</strong> é uma doença sistêmica <strong>de</strong><br />
etiologia <strong>de</strong>sconhecida, que nas articulações<br />
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<strong>de</strong>senvolve um processo inflamatório crônico não -<br />
específico. Com relação à reabilitação na artrite<br />
reumatoi<strong>de</strong>, é correto afirmar que:<br />
a) O repouso é um recurso secundário <strong>pa</strong>ra o combate<br />
à dor<br />
b) As órteses <strong>de</strong> pocisionamento <strong>de</strong> membro superior<br />
<strong>de</strong>vem ser evitadas a fim <strong>de</strong> manter o punho em<br />
posição funcional<br />
c) A orientação <strong>de</strong> exercícios ativos <strong>de</strong>ve ser evitada,<br />
priorizando-se exercícios <strong>pa</strong>ssivos, com o objetivo <strong>de</strong><br />
conservação <strong>de</strong> energia<br />
d) A execução <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong>ve ser realizada apenas<br />
em um centro <strong>de</strong> reabilitação, on<strong>de</strong> o <strong>pa</strong>ciente possa<br />
contar com a supervisão <strong>de</strong> um profissional,<br />
evitando-se assim, aci<strong>de</strong>ntes e condutas ina<strong>de</strong>quadas<br />
e) O tratamento <strong>de</strong> um <strong>pa</strong>ciente com artrite<br />
reumatói<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve sempre consi<strong>de</strong>rar uma abordagem<br />
interdisciplinar<br />
33. Com relação aos níveis <strong>de</strong> amputação <strong>de</strong><br />
membros inferiores, assinale a alternativa correta:<br />
a) A <strong>de</strong>sarticulação <strong>de</strong> joelho não possibilita um bom<br />
encaixe protético<br />
b) As amputações <strong>de</strong> hálux levam a mudança no<br />
<strong>pa</strong>drão <strong>de</strong> marcha <strong>de</strong>vido à limitação na fase <strong>de</strong><br />
balanço<br />
c) A amputação <strong>de</strong> Cho<strong>pa</strong>rt é a amputação<br />
tarsometatarsal <strong>de</strong> etiologia vascular ou traumática<br />
d) A amputação <strong>de</strong> Lisfranc é a amputação<br />
mediotarsal ou talotarsal geralmente causa<br />
<strong>de</strong>formida<strong>de</strong> em quino pela retirada da inserção dos<br />
dorsiflexores do pé<br />
e) A amputação transtibial tem um prognóstico<br />
reabilitacional muito bom com o uso da prótese<br />
34. Define-se cinesioterapia como a forma <strong>de</strong><br />
tratamento que utiliza a ativida<strong>de</strong> física ou<br />
movimentos <strong>pa</strong>ra favorecer o retorno da função<br />
musculoesquelética. Com relação à cinesioterapia,<br />
assinale a alternativa correta:<br />
a) A contração muscular do tipo isométrica é<br />
caracterizada pela tensão muscular produzir<br />
movimento do segmento corporal e o comprimento<br />
do músculo ser alterado<br />
b) Na contração excêntrica a tensão exercida é<br />
superior à resistência, resultando em <strong>de</strong>slocamento do<br />
segmento corporal e redução do comprimento do<br />
músculo<br />
c) O alongamento só ocorre quando se mantém a<br />
tração por tempo suficiente <strong>pa</strong>ra que haja <strong>de</strong>formação<br />
do tecido conectivo, que não retorna ao estado<br />
anterior após a retirada da tração<br />
8
d) Nem todos os exercícios <strong>de</strong> fortalecimento<br />
muscular promovem hipertrofia muscular por<br />
aumento do número <strong>de</strong> miofibrilas<br />
e) O fortalecimento muscular po<strong>de</strong> ser obtido por<br />
meio <strong>de</strong> exercícios isométricos ou dinâmicos,<br />
concêntricos ou excêntricos, <strong>pa</strong>ssivos ou resistidos ou<br />
por exercícios isocinéticos<br />
35. A utilização do gelo <strong>pa</strong>ra fins <strong>de</strong> resfriamento<br />
terapêutico é <strong>de</strong>nominada crioterapia. São<br />
consi<strong>de</strong>rados agentes <strong>de</strong> resfriamento superficial,<br />
geralmente transferindo energia por condução.<br />
Acerca da crioterapia, assinale a alternativa incorreta:<br />
a) A crioterapia é eficaz em processos inflamatórios<br />
mo<strong>de</strong>rados, sendo mais eficaz na fase aguda<br />
b) A resposta inicial do nervo periférico à aplicação<br />
do gelo é um aumento da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> condução<br />
c) A crioterapia provoca diminuição da ativida<strong>de</strong> da<br />
colagenase sinovial, bem como a extensibilida<strong>de</strong> dos<br />
tendões<br />
d) A crioterapia é contraindicada em áreas com<br />
comprometimento vascular arterial<br />
e) A crioterapia é muito usada após traumatismos<br />
musculoesqueléticos por minimizar a formação <strong>de</strong><br />
e<strong>de</strong>ma<br />
36. De acordo com a NORMA OPERACIONAL<br />
BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NOB-<br />
SUS 1/96 “Gestão plena com responsabilida<strong>de</strong> pela<br />
saú<strong>de</strong> do cidadão” é correto afirmar que:<br />
a) Sua finalida<strong>de</strong> primordial é promover e consolidar<br />
o pleno exercício, por <strong>pa</strong>rte do po<strong>de</strong>r público<br />
<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong> e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, da função <strong>de</strong> gestor<br />
da atenção à saú<strong>de</strong> dos seus munícipes (Artigo 30,<br />
incisos V e VII, e Artigo 32, Parágrafo 1º, da<br />
Constituição Fe<strong>de</strong>ral), com a conseqüente re<strong>de</strong>finição<br />
das responsabilida<strong>de</strong>s dos Estados, do Distrito<br />
Fe<strong>de</strong>ral e da União, avançando na consolidação dos<br />
princípios do SUS<br />
b) Busca a plena responsabilida<strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r público<br />
Estadual. Assim, esse po<strong>de</strong>r se responsabiliza, como<br />
também po<strong>de</strong> ser responsabilizado, ainda que não<br />
isoladamente<br />
c) Sua finalida<strong>de</strong> primordial é promover e consolidar<br />
o pleno exercício, por <strong>pa</strong>rte do po<strong>de</strong>r público do<br />
Município e Estado, da função <strong>de</strong> gestor da atenção à<br />
saú<strong>de</strong> dos seus munícipes (Artigo 30, incisos V e VII,<br />
e Artigo 32, Parágrafo 1º, da Constituição Fe<strong>de</strong>ral),<br />
com a conseqüente re<strong>de</strong>finição das responsabilida<strong>de</strong>s<br />
dos Estados, do Distrito Fe<strong>de</strong>ral e da União,<br />
avançando na consolidação dos princípios do SUS<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) Busca a plena responsabilida<strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r público<br />
<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong>. Porém esse po<strong>de</strong>r se não responsabiliza,<br />
sendo responsabilizados os po<strong>de</strong>res públicos<br />
estaduais e fe<strong>de</strong>rais<br />
e) Visa aperfeiçoar a gestão dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no<br />
<strong>pa</strong>ís e a própria organização do Sistema, visto que o<br />
Estado <strong>pa</strong>ssa a ser, <strong>de</strong> fato, o responsável imediato<br />
pelo atendimento das necessida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> da sua população e das exigências <strong>de</strong><br />
intervenções saneadoras em seu território<br />
37. Alguns testes são imprescindíveis no auxílio ao<br />
diagnóstico das lesões que comprometem a mão.<br />
Devem ser realizados testes <strong>de</strong> investigação dos<br />
sistemas vascular, nervoso e osteomuscular. Sobre os<br />
testes utilizados <strong>pa</strong>ra avaliação da mão é correto<br />
afirmar que:<br />
a) O teste <strong>de</strong> Allen é executado <strong>pa</strong>ra avaliação do<br />
sistema vascular e indicado <strong>pa</strong>ra avaliar a oclusão das<br />
artérias radial e cubital<br />
b) O teste <strong>de</strong> Finkelstein é um exame <strong>de</strong> avaliação<br />
osteomuscular <strong>pa</strong>ra diferenciar tenossinovite <strong>de</strong> De<br />
Quervian <strong>de</strong> osteoartrite da primeira articulação<br />
metacaropofalangeana.<br />
c) O teste <strong>de</strong> Phalen investiga a neuro<strong>pa</strong>tia do radial,<br />
através da flexão <strong>pa</strong>ssiva e mantida por cerca <strong>de</strong> 1<br />
minuto dos punhos<br />
d) O sinal <strong>de</strong> Tinel é realizado com o examinador<br />
posicionando o polegar na tuberosida<strong>de</strong> do escafoi<strong>de</strong>,<br />
mantendo o punho em <strong>de</strong>svio ulnar. A seguir, inverte<br />
o <strong>de</strong>svio <strong>pa</strong>ra radial, pressionando o escafoi<strong>de</strong><br />
e) O sinal <strong>de</strong> Forment consiste na investigação da<br />
<strong>pa</strong>ralisia do nervo ulnar sendo solicitado ao <strong>pa</strong>ciente<br />
que segure uma folha <strong>de</strong> <strong>pa</strong>pel entre o polegar e o<br />
ín<strong>de</strong>x com as interfalangeanas estendidas e o polegar<br />
em adução vencendo uma resistência vigorosa<br />
38. As respostas dos neurônios variam <strong>de</strong> acordo com<br />
a intensida<strong>de</strong> e a natureza <strong>de</strong>sta. Nas lesões<br />
traumáticas o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>generação <strong>de</strong>corre <strong>de</strong><br />
fatores locais e, nas neuro<strong>pa</strong>tias tóxico-infecciosas as<br />
alterações <strong>de</strong>generativas são consequência do<br />
comprometimento do metabolismo das células <strong>de</strong><br />
schwann, <strong>de</strong> neurônios ou <strong>de</strong> ambos. Sobre as<br />
reações <strong>pa</strong>tológicas das <strong>de</strong>generações dos neurônios<br />
po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) A <strong>de</strong>generação axonal ou axono<strong>pa</strong>tia ocorre em<br />
resposta à interrupção axonal<br />
b) Na <strong>de</strong>generação walleriana a anormalida<strong>de</strong> está no<br />
axônio e geralmente tem início na sua <strong>pa</strong>rte mais<br />
distal, evoluindo centripetamente<br />
9
c) Na neuro<strong>pa</strong>tia ou <strong>de</strong>generação neuronal primária<br />
que nas compressões nervosas ocorrem <strong>de</strong>strição ou<br />
perda do corpo celular<br />
d) A neuro<strong>pa</strong>tia ou <strong>de</strong>generação neuronal primária<br />
são lesões nervosas por forças mecânicas como<br />
compressão ou tração<br />
e) A axonotmese ocorre quando há interrupção total<br />
do axônio e <strong>de</strong> sua bainha <strong>de</strong> mielina com<br />
preservação do tecido <strong>de</strong> sustentação<br />
39. De acordo com a NORMA OPERACIONAL<br />
BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NOB-<br />
SUS 1/96 “Gestão plena com responsabilida<strong>de</strong> pela<br />
saú<strong>de</strong> do cidadão” no que respeita ao gestor fe<strong>de</strong>ral,<br />
são i<strong>de</strong>ntificados alguns <strong>pa</strong>péis do gestor fe<strong>de</strong>ral, são<br />
eles exceto:<br />
a) Exercer a gestão do SUS, no âmbito Estadual<br />
b) Promover as condições e incentivar o gestor<br />
estadual com vistas ao <strong>de</strong>senvolvimento dos sistemas<br />
munici<strong>pa</strong>is, <strong>de</strong> modo a conformar o SUS-Estadual<br />
c) Fomentar a harmonização, a integração e a<br />
mo<strong>de</strong>rnização dos sistemas estaduais compondo,<br />
assim, o SUS-Nacional<br />
d) Exercer as funções <strong>de</strong> normalização e <strong>de</strong><br />
coor<strong>de</strong>nação no que se refere à gestão nacional do<br />
SUS<br />
e) Configurar sistemas <strong>de</strong> apoio logístico e <strong>de</strong><br />
atuação estratégica, que consolidam os sistemas<br />
estaduais e propiciam, ao SUS, maior eficiência com<br />
qualida<strong>de</strong><br />
40. A criação da Norma Operacional da Assistência à<br />
Saú<strong>de</strong> – NOAS-SUS 01/2001, teve como base os<br />
seguintes objetivos, exceto:<br />
a) Ampliar as responsabilida<strong>de</strong>s dos municípios na<br />
Atenção Terciária<br />
b) Definir o processo <strong>de</strong> regionalização da assistência<br />
c) Criar mecanismos <strong>pa</strong>ra o fortalecimento da<br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
d) Proce<strong>de</strong>r à atualização dos critérios <strong>de</strong> habilitação<br />
<strong>de</strong> estados e municípios<br />
e) Promover uma integração <strong>de</strong> ações entre as três<br />
esferas <strong>de</strong> governo na operacionalização do Sistema<br />
Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
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NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />
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10
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
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NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. Consi<strong>de</strong>rando que o ato <strong>de</strong> comer é <strong>fundamental</strong><br />
<strong>pa</strong>ra a manutenção da nossa vida e um dos maiores<br />
prazeres do ser humano, é <strong>de</strong> se esperar que qualquer<br />
distúrbio que dificulte uma boa <strong>de</strong>glutição interfira<br />
diretamente no estado físico e emocional do<br />
individuo. Portanto não po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
a) A dificulda<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>glutir, <strong>de</strong>nominada disfagia,<br />
po<strong>de</strong> ser entendida como um distúrbio que dificulta<br />
ou impossibilita a ingestão segura, eficiente e<br />
confortável <strong>de</strong> qualquer consistência <strong>de</strong> alimento e/ou<br />
saliva, po<strong>de</strong>ndo ocasionar complicações como<br />
<strong>de</strong>snutrição, <strong>de</strong>sidratação, emagrecimento e outras<br />
mais graves, como pneumonia aspirativa e a morte<br />
b) A disfagia não é uma doença, e, sim sintoma <strong>de</strong><br />
uma doença <strong>de</strong> base congênita, permanente ou<br />
transitória, resultante <strong>de</strong> causas diversas –<br />
neurogênica, mecânica, <strong>de</strong>corrente da ida<strong>de</strong>,<br />
psicogênica ou iatrogênica, po<strong>de</strong>ndo comprometer<br />
uma ou mais fases da <strong>de</strong>glutição<br />
c) O tratamento eficaz da disfagia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />
diagnóstico preciso. Para isto, é necessário que o<br />
fonoaudiólogo, reconhecidamente o profissional que<br />
avalia, diagnostica e trata das disfagias orofaríngeas,<br />
conheça profundamente a anatomofisiologia da<br />
<strong>de</strong>glutição<br />
d) Conhecer as estruturas envolvidas, a maneira<br />
como funcionam e o seu controle neurológico é<br />
<strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra que possam i<strong>de</strong>ntificar e explicar as<br />
diversas manifestações – diretas e indiretas – da<br />
disfagia<br />
e) O conhecimento da neuroanatomofisiologia do<br />
processo da <strong>de</strong>glutição, juntamente com as<br />
informações obtidas por meio da anamnese e do<br />
exame clínico, permite i<strong>de</strong>ntificar o local do<br />
distúrbio, se funcional ou estrutural, e a sua causa,<br />
fornecendo subsídios <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>finir as condutas<br />
fonoterapeuticas, traçar o prognóstico, solicitar<br />
4
exames complementares e orientar os familiares e/ou<br />
cuidadores<br />
22. Classicamente, a <strong>de</strong>glutição é dividida em três<br />
fases: a oral, a faríngea e a esofágica ou<br />
esofagogástrica. Segundo a divisão clássica po<strong>de</strong>mos<br />
afirmar que as fases oral, faríngea e esofágica são<br />
respectivamente:<br />
a) Voluntária e consciente; involuntária e<br />
subconsciente; involuntária e inconsistente<br />
b) Voluntária e subconsciente; involuntária e<br />
subconsciente; involuntária e inconsistente<br />
c) Voluntária e consciente; involuntária e<br />
inconsciente; involuntária e inconsistente<br />
d) Voluntária e consciente; voluntária e<br />
subconsciente; involuntária e inconsistente<br />
e) Voluntária e inconsciente; involuntária e<br />
subconsciente; involuntária e inconsistente<br />
23. O controle neural da <strong>de</strong>glutição é efetuado pelos<br />
<strong>pa</strong>res <strong>de</strong> nervos cranianos:<br />
a) III <strong>pa</strong>r, VII <strong>pa</strong>r, VIII <strong>pa</strong>r, X <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />
b) V <strong>pa</strong>r, VIII <strong>pa</strong>r, IX <strong>pa</strong>r, X <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />
c) V <strong>pa</strong>r, VII <strong>pa</strong>r, IX <strong>pa</strong>r, X <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />
d) IV <strong>pa</strong>r, VI <strong>pa</strong>r, IX <strong>pa</strong>r, X <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />
e) V <strong>pa</strong>r, VI <strong>pa</strong>r, VII <strong>pa</strong>r, VIII <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />
24. A presença <strong>de</strong> fissura lábio<strong>pa</strong>latina,<br />
frequentemente, traz alterações ao processo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>glutição, como:<br />
a) O reflexo <strong>de</strong> sucção presente, mas ineficiente pelo<br />
déficit <strong>de</strong> pressão negativa intra-oral<br />
b) Ausência <strong>de</strong> preensão labial a<strong>de</strong>quada em torno do<br />
bico da mama<strong>de</strong>ira<br />
c) Dificulda<strong>de</strong> em conter o bolo alimentar coeso<br />
sobre a língua pelo refluxo nasal<br />
d) Engasgos, obstrução <strong>de</strong> vias aéreas, incoor<strong>de</strong>nação<br />
da sucção com a <strong>de</strong>glutição e a fadiga<br />
e) Todas as alternativas estão corretas<br />
25. Os pré-requisitos <strong>pa</strong>ra uma função alimentar<br />
eficiente e segura, seja em indivíduos adultos seja em<br />
crianças, po<strong>de</strong>mos excluir:<br />
a) Anatomia e fisiologia intactas<br />
b) Sistema sensorial e tátil preservados<br />
c) A<strong>de</strong>quação da força muscular e postura dos<br />
sistemas orofaríngeos e respiratórios<br />
d) Estabilida<strong>de</strong> do sistema nervoso autônomo<br />
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e) Ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulação dos estados <strong>de</strong><br />
consciência e condição clínica que garanta a energia<br />
necessária <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>sempenho da função<br />
26. Quanto as características do recém-nascido<br />
normal <strong>de</strong> termo po<strong>de</strong>mos excluir:<br />
a) O <strong>pa</strong>drão postural básico é o <strong>de</strong> flexão<br />
b) A cintura escapular e cabeça apresentam-se em<br />
extensão<br />
c) Seu tônus permanece rebaixado durante o <strong>pa</strong>rto e<br />
durante a primeira semana <strong>de</strong> vida<br />
d) Apresenta postura simétrica, com cabeça rodada<br />
<strong>pa</strong>ra um dos lados<br />
e) Nenhuma das alternativas anteriores<br />
27. Temos como possibilida<strong>de</strong>s na prática<br />
fonoaudiológica na conduta com recém-nascidos:<br />
a) A estimulação tátil e gustativa, utilizando toques<br />
em região extra-oral, com o <strong>de</strong>do.<br />
b) A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sucção não nutritiva associada<br />
à alimentação pela sonda<br />
c) Cuidados quanto à postura, variando <strong>de</strong> acordo<br />
com a necessida<strong>de</strong> do caso, mas <strong>de</strong> maneira geral<br />
<strong>de</strong>ve-se utilizar a postura simétrica e semi-elevada,<br />
exceto nos casos <strong>de</strong> fissuras lábio-<strong>pa</strong>latais, <strong>pa</strong>ralisias<br />
<strong>de</strong> cordas vocais, sequencia <strong>de</strong> Pierre Robin<br />
d) Variação quanto ao volume a ser oferecido e<br />
es<strong>pa</strong>ço entre mamadas<br />
e) Uso <strong>de</strong> a<strong>pa</strong>ratos específicos <strong>pa</strong>ra controle do fluxo<br />
do leite, como sonda acoplada à chupeta, ao <strong>de</strong>do<br />
enluvado ou ao seio<br />
28. Quanto aos cuidados, orientações e condutas que<br />
po<strong>de</strong>m ser realizadas durante a alimentação <strong>de</strong> um<br />
bebê portador <strong>de</strong> fissura lábio<strong>pa</strong>latina po<strong>de</strong>mos<br />
consi<strong>de</strong>rar, exceto:<br />
a) Usar mama<strong>de</strong>ira com bico <strong>de</strong> latéx macio, no caso<br />
<strong>de</strong> não ser possível dar continuida<strong>de</strong> ao aleitamento<br />
materno<br />
b) Complementar o aleitamento materno ao peito por<br />
meio <strong>de</strong> colher, na presença <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> no ganho<br />
pon<strong>de</strong>ral e <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora na duração da mamada<br />
c) O processo <strong>de</strong> mastigação <strong>de</strong>ve ser introduzido <strong>de</strong><br />
maneira mais tardia do que com as crianças que não<br />
apresentam fissura. Visto que <strong>de</strong>vemos esperar a<br />
maturação do sistemas estamatognático e com isso<br />
evitar possíveis engasgos e regurgitação nasal<br />
d) Facilitar o fluxo do leite aumentando o furo do<br />
bico da mama<strong>de</strong>ira <strong>pa</strong>ra 1 milímetro <strong>de</strong> diâmetro. Na<br />
recomendação <strong>de</strong>sse tamanho <strong>de</strong> furo, está se<br />
consi<strong>de</strong>rando apenas alimento sem espessante. Com o<br />
furo aumentado evitar-se-á a fadiga excessiva e um<br />
5
tempo <strong>de</strong> duração da mamada maior que 30 minutos,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o bebê já apresente coor<strong>de</strong>nação entre<br />
sucção/<strong>de</strong>glutição/respiração<br />
e) Fazer leve pressionamento durante a sucção<br />
nutritiva com os <strong>de</strong>dos polegar, indicador e médio, na<br />
região dos músculos orbiculares e mandíbula. Este<br />
posicionamento dos <strong>de</strong>dos <strong>de</strong>ve ser simultâneo e<br />
estático, pois o procedimento visa apoiar esta área<br />
tornando mais efetivo o selamento labial<br />
29. A disfunção oral da <strong>de</strong>glutição po<strong>de</strong> ser<br />
<strong>de</strong>terminada pela dificulda<strong>de</strong> na pre<strong>pa</strong>ração, no<br />
controle do bolo e em iniciar a <strong>de</strong>glutição e po<strong>de</strong> ter<br />
como fatores causais, exceto:<br />
a) Xerostomia<br />
b) Ausência <strong>de</strong> abertura da transição faringoesofágica<br />
c) Perda da <strong>de</strong>ntição natural<br />
d) Próteses mal adaptadas<br />
e) Redução da força da mastigação<br />
30. Quanto às manobras utilizadas na reabilitação dos<br />
<strong>pa</strong>cientes disfágicos po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar, exceto:<br />
a) A Manobra <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>lshon objetiva maximizar a<br />
elevação da laringe abertura da transição<br />
faringoesofágica durante a <strong>de</strong>glutição. O <strong>pa</strong>ciente<br />
<strong>de</strong>ve ser instruído, sempre com o mo<strong>de</strong>lo do<br />
terapeuta, a manter voluntariamente por alguns<br />
segundos a elevação da laringe no seu ponto mais<br />
alto durante a <strong>de</strong>glutição<br />
b) A Manobra <strong>de</strong> Masako obajetiva aumentar a<br />
movimentação da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong> posterior da faringe durante<br />
a <strong>de</strong>glutição. Depois que o bolo tiver sido introduzido<br />
na cavida<strong>de</strong> oral, o <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>ve protrair a língua, o<br />
mais confortavelmente possível, pren<strong>de</strong>-la entre os<br />
incisivos centrais e engolir<br />
c) A Deglutição <strong>de</strong> esforço objetiva aumentar a força<br />
musculara das estruturas envolvidas, otimizando o<br />
envio e <strong>pa</strong>ssando do bolo pela orofaringe. O <strong>pa</strong>ciente<br />
<strong>de</strong>ve ser instruído a imprimir força durante a<br />
<strong>de</strong>glutição com o bolo<br />
d) A Deglutição múltipla ou seca objetiva auxiliar na<br />
ejeção do bolo alimentar e retirar restos alimentares<br />
retidos na cavida<strong>de</strong> oral e nos recessos faríngeos.<br />
Durante a refeição, o <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>ve alternar a<br />
ingestão <strong>de</strong> consistências <strong>pa</strong>stosas ou sólidas com<br />
líquidas<br />
e) A Deglutição supraglótica objetiva proteger a via<br />
aérea maximizando o fechamento das pregas vocais.<br />
O <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>ve inspirar, segurar a inspiração,<br />
<strong>de</strong>glutir e tossir após a <strong>de</strong>glutição<br />
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31. Em relação aos Dez Passos <strong>pa</strong>ra o Sucesso do<br />
Aleitamento Materno que foi i<strong>de</strong>alizada em 1990 pela<br />
OMS (Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>) e pelo<br />
UNICEF <strong>pa</strong>ra promover, proteger e apoiar o<br />
aleitamento materno aos Hospitais Amigo da<br />
Criança. Qual das alternativas não faz <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong>stes<br />
<strong>de</strong>z <strong>pa</strong>ssos:<br />
a) Encorajar a amamentação sob livre <strong>de</strong>manda<br />
b) Informar todas as gestantes atendidas sobre as<br />
vantagens e o manejo da amamentação<br />
c) Ajudar a mãe a iniciar a amamentação na primeira<br />
meia hora após o <strong>pa</strong>rto<br />
d) Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno,<br />
que <strong>de</strong>ve ser transmitida a toda a equipe do serviço<br />
uma vez ao ano<br />
e) Encorajar o estabelecimento <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> apoio à<br />
amamentação, <strong>pa</strong>ra on<strong>de</strong> as mães <strong>de</strong>vem ser<br />
encaminhadas por ocasião da alta hospitalar<br />
32. Diversas são as técnicas <strong>pa</strong>ra avaliação da<br />
audição nas crianças <strong>de</strong> zero a dois anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />
Entre elas po<strong>de</strong>mos citar:<br />
a) Pesquisa das respostas comportamentais ao<br />
estímulo auditivo<br />
b) Teste <strong>de</strong> BOEL<br />
c) Audiometria através do condicionamento do<br />
reflexo <strong>de</strong> orientação - COR<br />
d) Audiometria do reforço visual (VRA)<br />
e) Todas as alternativas anteriores<br />
33. Vários aspectos <strong>de</strong>vem ser observados ao se<br />
iniciar uma Avaliação audiológica em crianças <strong>de</strong> 2 a<br />
6 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> por meio da audiometria<br />
condicionada lúdica, <strong>de</strong>ntre eles po<strong>de</strong>mos citar:<br />
a) Iniciar diretamente com a colocação dos fones e<br />
logo após apresentar os estímulos sonoros<br />
b) Tornar os <strong>pa</strong>is observadores silenciosos durante a<br />
avaliação em campo livre <strong>pa</strong>ra que não interfiram<br />
nem dirijam as respostas da criança e possam sentir<br />
as reais dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> audição que seu filho<br />
apresenta, tornando mais fácil a tarefa <strong>de</strong> orientação<br />
c) Escolher estímulos acústicos que se mostrem mais<br />
significativo <strong>pa</strong>ra a criança, procurando situá-lo em<br />
contexto <strong>pa</strong>ra ela<br />
d) Conhecer e respeitar a criança, seus interesses,<br />
medos, ansieda<strong>de</strong>s e dificulda<strong>de</strong>s<br />
e) Trabalhar <strong>de</strong> modo rápido, mas com cuidado, a fim<br />
<strong>de</strong> impedir respostas falsas e pesquisar as<br />
informações mais importantes em primeiro lugar<br />
6
34. Algumas sugestões po<strong>de</strong>m ser re<strong>pa</strong>ssadas aos <strong>pa</strong>is<br />
<strong>de</strong> crianças com problemas <strong>de</strong> orelha média, <strong>de</strong>ntre<br />
elas po<strong>de</strong>mos excluir:<br />
a) Falar com a criança é necessário <strong>pa</strong>ra que seu<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> linguagem ocorra<br />
b) Reserve algum tempo a cada dia, <strong>pa</strong>ra que você e<br />
seu filho tenham a “hora <strong>de</strong> brincar”. Brincar po<strong>de</strong><br />
ser ver livros, explorar brinquedos, cantar músicas,<br />
colorir etc. Fale com o seu filho durante essas<br />
ativida<strong>de</strong>s, mantendo a conversação no <strong>nível</strong> da<br />
criança e imitando como ele fala<br />
c) Olhe diretamente <strong>pa</strong>ra a face do seu filho e espere<br />
até que você tenha a atenção <strong>de</strong>le, antes <strong>de</strong> começar a<br />
falar<br />
d) Esteja certo <strong>de</strong> que você está próximo da criança<br />
quando falar (não mais do que 5 pés). Quanto menor<br />
a criança, mais importante a aproximida<strong>de</strong><br />
e) Fale ligeiramente mais alto do que normalmente o<br />
faz. Desligue o rádio, a TV etc. <strong>pa</strong>ra remover os<br />
ruídos ambientais <strong>de</strong> fundo<br />
35. Crianças com problemas perceptuais e/ou <strong>de</strong><br />
processamento auditivo costumam caracterizar-se,<br />
<strong>fundamental</strong>mente, por revelarem gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong><br />
em acom<strong>pa</strong>nhar a escolarida<strong>de</strong>. Como características<br />
po<strong>de</strong>mos observar:<br />
a) Déficit na discriminação figura/fundo<br />
b) Atenção auditiva diminuída no tempo e na<br />
qualida<strong>de</strong><br />
c) Retardo no <strong>de</strong>senvolvimento da linguagem<br />
receptiva<br />
d) Redução na habilida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra sequenciar a<br />
informação auditiva<br />
e) Nenhuma das alternativas anteriores<br />
36. Quanto ao Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>mos<br />
afirmar que:<br />
a) Foi criado pela Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988 e<br />
regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90,<br />
Leis Orgânicas da Saú<strong>de</strong>, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alterar<br />
a situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> na assistência à Saú<strong>de</strong> da<br />
população, tornando obrigatório o atendimento<br />
público a qualquer cidadão, sendo proibidas<br />
cobranças <strong>de</strong> dinheiro sob qualquer pretexto<br />
b) É <strong>de</strong>stinado a todos os cidadãos e é financiado<br />
com recursos arrecadados através <strong>de</strong> impostos e<br />
contribuições sociais <strong>pa</strong>gos pela população e<br />
compõem os recursos do governo fe<strong>de</strong>ral, estadual e<br />
<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong><br />
c) O setor privado <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong> do SUS <strong>de</strong> forma<br />
integral, por meio <strong>de</strong> contratos e convênios <strong>de</strong><br />
prestação <strong>de</strong> serviço ao Estado, pois, as unida<strong>de</strong>s<br />
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públicas <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong> não são suficientes<br />
<strong>pa</strong>ra garantir o atendimento a toda a população <strong>de</strong><br />
uma <strong>de</strong>terminada região<br />
d) Tem como meta tornar-se um importante<br />
mecanismo <strong>de</strong> promoção da eqüida<strong>de</strong> no atendimento<br />
das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da população, ofertando<br />
serviços com qualida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quados às necessida<strong>de</strong>s,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do po<strong>de</strong>r aquisitivo do cidadão<br />
e) Se propõe a promover a saú<strong>de</strong>, priorizando as<br />
ações preventivas, <strong>de</strong>mocratizando as informações<br />
relevantes <strong>pa</strong>ra que a população conheça seus direitos<br />
e os riscos à sua saú<strong>de</strong><br />
37. As ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e os<br />
serviços privados contratados ou conveniados que<br />
integram o Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS), são<br />
<strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong> acordo com as diretrizes previstas<br />
no art. 198 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral e po<strong>de</strong>mos<br />
<strong>de</strong>stacar os seguintes princípios, exceto:<br />
a) Universalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
em todos os níveis <strong>de</strong> assistência<br />
b) Integralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência, entendida como<br />
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços<br />
preventivos e individuais, exigidos <strong>pa</strong>ra cada caso<br />
em todos os níveis <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> do sistema<br />
c) Preservação da autonomia das pessoas na <strong>de</strong>fesa<br />
<strong>de</strong> sua integrida<strong>de</strong> física e moral<br />
d) Igualda<strong>de</strong> da assistência à saú<strong>de</strong>, sem<br />
preconceitos ou privilégios <strong>de</strong> qualquer espécie<br />
e) Utilização da epi<strong>de</strong>miologia <strong>pa</strong>ra o<br />
estabelecimento <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s, a alocação <strong>de</strong><br />
recursos e a orientação programática<br />
38. A prevenção no Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> não se<br />
limita à diminuição da ocorrência <strong>de</strong> doenças. Dela<br />
<strong>de</strong>vem fazer <strong>pa</strong>rte conteúdos que visem promover,<br />
proteger, diagnosticar, tratar e reabilitar a saú<strong>de</strong><br />
individual e coletiva. A prevenção po<strong>de</strong> ser dividida<br />
em três fases: prevenção primária: prevenir a<br />
ocorrência <strong>de</strong> doenças ou disabilida<strong>de</strong>s antes que elas<br />
aconteçam; prevenção secundária: reverter um<br />
quadro em andamento, alternando ou retardando sua<br />
evolução, e prevenção terciária: ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
vigilância e manutenção do potencial subjacente<br />
<strong>de</strong>pois do episódio <strong>pa</strong>tológico, <strong>pa</strong>ra minimizar<br />
complicações e disabilida<strong>de</strong>s. Transferindo esses<br />
níveis <strong>pa</strong>ra o contexto da Fonoaudiologia po<strong>de</strong>-se<br />
citar como uma medida <strong>de</strong> prevenção terciária:<br />
7
a) A promoção e orientação do aleitamento materno<br />
b) O diagnóstico e tratamento dos <strong>de</strong>svios<br />
fonológicos<br />
c) A reabilitação <strong>de</strong> um sujeito afásico<br />
d) Todas as alternativas anteriores<br />
e) Nenhuma das alternativas anteriores<br />
39. Ainda que a fonoaudiologia não esteja<br />
incorporada tradicionalmente na equipe multi e<br />
interdisciplinar <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família,<br />
muitos estudos comprovam as contribuições <strong>de</strong> sua<br />
atuação na saú<strong>de</strong> da comunicação <strong>de</strong>ntro da equipe,<br />
como:<br />
a) Atuar em equipe no atendimento integral;<br />
b) Partici<strong>pa</strong>r <strong>de</strong> reuniões integradas com as equipes<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> reuniões com a comunida<strong>de</strong>;<br />
c) Desenvolver ativida<strong>de</strong>s coletivas <strong>de</strong> promoção e<br />
proteção à saú<strong>de</strong> em geral e da comunicação humana<br />
(aleitamento, <strong>de</strong>senvolvimento infantil, saú<strong>de</strong><br />
auditiva, vocal, idosos etc.), na unida<strong>de</strong>, instituições<br />
e comunida<strong>de</strong>, a <strong>pa</strong>rtir do levantamento das<br />
necessida<strong>de</strong>s locais;<br />
d) As alternativas A, B e C estão corretas<br />
e) Todas as alternativas estão incorretas<br />
40. São diretrizes e princípios do Sistema Único<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS):<br />
a) Universalida<strong>de</strong>; Igualda<strong>de</strong>; Integralida<strong>de</strong> e<br />
respeito ao ser humano<br />
b) Universalida<strong>de</strong>; Descentralização; Igualda<strong>de</strong> e<br />
Integralida<strong>de</strong><br />
c) Universalida<strong>de</strong>; Centralização; Equida<strong>de</strong> e<br />
Solidarieda<strong>de</strong><br />
d) Universalida<strong>de</strong>; Centralização; Integralida<strong>de</strong> e<br />
Hierarquização<br />
e) Todas as alternativas estão incorretas<br />
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NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
8
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
A menina e o pássaro encantado<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />
Rubem Alves<br />
Era uma vez uma menina que tinha um<br />
pássaro como seu melhor amigo.<br />
Ele era um pássaro diferente <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais: era<br />
encantado.<br />
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta,<br />
vão-se embora <strong>pa</strong>ra nunca mais voltar. Mas o pássaro<br />
da menina voava livre e vinha quando sentia<br />
sauda<strong>de</strong>s… As suas penas também eram diferentes.<br />
Mudavam <strong>de</strong> cor. Eram sempre pintadas pelas cores<br />
dos lugares estranhos e longínquos por on<strong>de</strong> voava.<br />
Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme <strong>de</strong><br />
plumas fofas como o algodão… — Menina, eu venho<br />
das montanhas frias e cobertas <strong>de</strong> neve, tudo<br />
maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz<br />
da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento<br />
que faz estalar o gelo que cobre os galhos das<br />
árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do<br />
encanto que vi, como presente <strong>pa</strong>ra ti.<br />
E, assim, ele começava a cantar as canções e as<br />
histórias daquele mundo que a menina nunca vira.<br />
Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas<br />
do pássaro.<br />
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho<br />
dourado na cabeça.<br />
— Venho <strong>de</strong> uma terra queimada pela seca, terra<br />
quente e sem água, on<strong>de</strong> os gran<strong>de</strong>s, os pequenos e os<br />
bichos sofrem a tristeza do sol que não se a<strong>pa</strong>ga. As<br />
minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as<br />
canções tristes daqueles que gostariam <strong>de</strong> ouvir o<br />
barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos<br />
ver<strong>de</strong>s.<br />
E <strong>de</strong> novo começavam as histórias. A menina amava<br />
aquele pássaro e podia ouvi-lo sem <strong>pa</strong>rar, dia após<br />
dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava<br />
sempre.<br />
Mas chegava a hora da tristeza. — Tenho <strong>de</strong> ir —<br />
dizia.<br />
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei sauda<strong>de</strong>s.<br />
E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…<br />
— Eu também terei sauda<strong>de</strong>s — dizia o pássaro. —<br />
Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um<br />
segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos<br />
do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto<br />
precisa da sauda<strong>de</strong>. É aquela tristeza, na espera do<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
regresso, que faz com que as minhas penas fiquem<br />
bonitas. Se eu não for, não haverá sauda<strong>de</strong>. Eu<br />
<strong>de</strong>ixarei <strong>de</strong> ser um pássaro encantado. E tu <strong>de</strong>ixarás<br />
<strong>de</strong> me amar.<br />
Assim, ele <strong>pa</strong>rtiu. A menina, sozinha, chorava à noite<br />
<strong>de</strong> tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi<br />
numa <strong>de</strong>ssas noites que ela teve uma i<strong>de</strong>ia malvada:<br />
“Se eu o pren<strong>de</strong>r numa gaiola, ele nunca mais <strong>pa</strong>rtirá.<br />
Será meu <strong>pa</strong>ra sempre. Não mais terei sauda<strong>de</strong>s. E<br />
ficarei feliz…”<br />
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola,<br />
<strong>de</strong> prata, própria <strong>pa</strong>ra um pássaro que se ama muito.<br />
E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso<br />
nas suas novas cores, com histórias diferentes <strong>pa</strong>ra<br />
contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então<br />
que a menina, cuidadosamente, <strong>pa</strong>ra que ele não<br />
acordasse, o pren<strong>de</strong>u na gaiola, <strong>pa</strong>ra que ele nunca<br />
mais a abandonasse. E adormeceu feliz.<br />
Acordou <strong>de</strong> madrugada, com um gemido do<br />
pássaro…— Ah! menina… O que é que fizeste?<br />
Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias<br />
e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a sauda<strong>de</strong>, o<br />
amor ir-se-á embora… A menina não acreditou.<br />
Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não<br />
foi isto que aconteceu. O tempo ia <strong>pa</strong>ssando, e o<br />
pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o<br />
penacho. Os vermelhos, os ver<strong>de</strong>s e os azuis das<br />
penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o<br />
silêncio: <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> cantar.Também a menina se<br />
entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela<br />
amava. E <strong>de</strong> noite ela chorava, pensando naquilo que<br />
havia feito ao seu amigo… Até que não aguentou<br />
mais.Abriu a porta da gaiola. — Po<strong>de</strong>s ir, pássaro.<br />
Volta quando quiseres…— Obrigado, menina. Tenho<br />
<strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtir. E preciso <strong>pa</strong>rtir <strong>pa</strong>ra que a sauda<strong>de</strong> chegue<br />
e eu tenha vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> voltar. Longe, na sauda<strong>de</strong>,<br />
muitas coisas boas começam a crescer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós.<br />
Sempre que ficares com sauda<strong>de</strong>, eu ficarei mais<br />
bonito. Sempre que eu ficar com sauda<strong>de</strong>, tu ficarás<br />
mais bonita. E enfeitar-te-ás, <strong>pa</strong>ra me esperar…<br />
E <strong>pa</strong>rtiu. Voou que voou, <strong>pa</strong>ra lugares distantes. A<br />
menina contava os dias, e a cada dia que <strong>pa</strong>ssava a<br />
sauda<strong>de</strong> crescia.<br />
01. Sobre o sentido geral do texto, é correto afirmar<br />
que:<br />
a) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
dois personagens: um pássaro e uma menina, além do<br />
narrador<br />
b) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
três personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />
vermelho e uma menina; além do narrador<br />
1
c) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
quatro personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />
vermelho, um pássaro preso que per<strong>de</strong> as asas e uma<br />
menina; além do narrador<br />
d) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
dois personagens: um pássaro e uma menina, mas não<br />
há presença <strong>de</strong> narrador<br />
e) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />
três personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />
vermelho e uma menina, sem presença <strong>de</strong> narrador<br />
02. Há um sentimento que nutre a relação existente<br />
entre os personagens do texto. Assinale a alternativa<br />
que cita esse sentimento.<br />
a) Frustração<br />
b) Vingança<br />
c) Desam<strong>pa</strong>ro<br />
d) Sauda<strong>de</strong><br />
e) Distância<br />
03. Este sentimento, que nutre a relação entre as<br />
personagens, faz com que o pássaro adquira uma<br />
característica especial. Qual é essa característica?<br />
a) Possuir penas vermelhas<br />
b) Possuir penas brancas e brilhantes<br />
c) Ser belo como nenhum outro pássaro<br />
d) Ser divertido<br />
e) Ser um pássaro encantado<br />
04. Por outro lado, diz o pássaro que a ausência do<br />
sentimento que nutre a relação entre os personagens<br />
leva à fuga <strong>de</strong> um outro sentimento, que é:<br />
a) O amor<br />
b) A sauda<strong>de</strong><br />
c) A <strong>de</strong>cepção<br />
d) O encantemento<br />
e) A <strong>pa</strong>ixão<br />
05. Assinale a alternativa cuja frase, consi<strong>de</strong>rando as<br />
relações <strong>de</strong> sentido, traduz a i<strong>de</strong>ia central do texto.<br />
a) Suda<strong>de</strong> dói e mata a gente<br />
b) Sauda<strong>de</strong> faz crescer o amor e <strong>de</strong>ixa tudo mais<br />
bonito<br />
c) Só se é livre, quando se sente sauda<strong>de</strong><br />
d) É preciso ser livre, <strong>pa</strong>ra que se possa amar<br />
e) Sem amor, não há liberda<strong>de</strong><br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />
a) Uma característica comum a todos os pássaros<br />
b) Uma característica exclusiva do pássaro,<br />
personagem <strong>de</strong>sta história<br />
c) Uma característica física do pássaro<br />
d) Uma característica comum a poucos pássaros<br />
e) Uma característica comum a muitos pássaros<br />
07. A expressão certa vez em certa vez voltou<br />
totalmente branco indica noção <strong>de</strong>:<br />
a) Modo<br />
b) Quantida<strong>de</strong><br />
c) Lugar<br />
d) Característica<br />
e) Tempo<br />
08. Assinale a alternativa que apresenta o modo em<br />
que se encontra a forma verbal vás na frase não vás.<br />
Fico tão triste.<br />
a) Imperativo<br />
b) Indicativo<br />
c) Subjuntivo<br />
d) Afirmativo<br />
e) Negativo<br />
09. Consi<strong>de</strong>rando o modo do verbo e as relações <strong>de</strong><br />
sentido do texto, é correto afirmar que a frase não<br />
vás. Fico tão triste exprressa:<br />
a) Uma or<strong>de</strong>m<br />
b) Um pedido<br />
c) Uma invocação<br />
d) Uma dúvida<br />
e) Uma certeza<br />
10. Assinale a alternativa em que a frase não está <strong>de</strong><br />
acordo com as regras <strong>de</strong> concordância verbal.<br />
a) As suas penas também eram diferentes<br />
b) Ele começava a cantar as canções e as histórias<br />
daquele mundo que a menina nunca vira<br />
c) E o pássaro amava a menina, por isto sempre<br />
voltavam <strong>pa</strong>ra encontrá-la<br />
d) Mas vou contar-te um segredo<br />
e) As minhas penas ficarão feias<br />
11. Assinale a alternativa em que ocorre um pronome<br />
possessivo:<br />
a) E assim ele começava a cantar as histórias daquele<br />
06. A frase Mas o pássaro da menina voava livre e mundo novo<br />
vinha quando sentia sauda<strong>de</strong>s indica:<br />
b) Eu também terei sauda<strong>de</strong>s<br />
c) E o meu encanto precisa <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
2
d) Lugares estranhos e longinquos por on<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ssava<br />
e) Quebrou-se o encanto<br />
12. Assinale a alternativa em que ocorre um pronome<br />
<strong>de</strong>monstrativo:<br />
a) E assim ele começava a cantar as histórias daquele<br />
mundo novo<br />
b) Eu também terei sauda<strong>de</strong>s<br />
c) E o meu encanto precisa <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />
d) Lugares estranhos e longinquos por on<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ssava<br />
e) Quebrou-se o encanto<br />
13. Assinale a alternativa em que o adjetivo em<br />
<strong>de</strong>staque não indica uma qualida<strong>de</strong> do substativo,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto:<br />
a) Uma menina que tinha um pássaro como seu<br />
melhor amigo<br />
b) Certa vez voltou totalmente branco, calda enorme<br />
<strong>de</strong> plumas fofas<br />
c) Eu trago as canções tristes<br />
d) A beleza dos campos ver<strong>de</strong>s<br />
e) Comprou uma linda gaiola<br />
14. Assinale a alternativa em que a frase não está <strong>de</strong><br />
acordo com a concordância nominal:<br />
a) É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz<br />
com que as minhas penas fiquem bonita<br />
b) Com estes pensamentos, comprou uma linda<br />
gaiola, <strong>de</strong> prata, própria <strong>pa</strong>ra um pássaro que se ama<br />
muito<br />
c) Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares<br />
estranhos e longínquos por on<strong>de</strong> voava<br />
d) Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme<br />
<strong>de</strong> plumas fofas como o algodão<br />
e) Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto<br />
que vi, como presente <strong>pa</strong>ra ti<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classificação sintática do termo as plumas e os<br />
penachos na frase caíram as plumas e os penachos.<br />
a) Objeto direto<br />
b) Objeto indireto<br />
c) Adjunto adnominal<br />
d) Sujeito simples<br />
e) Sujeito composto<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
16. Assinale a alternativa que apresenta uma <strong>pa</strong>lavra<br />
<strong>pa</strong>roxíton:<br />
a) Pássaro<br />
b) Filme<br />
c) Vez<br />
d) Chorar<br />
e) Deixarás<br />
17. Assinale a alternativa em que a <strong>pa</strong>lavra em<br />
negrito correspon<strong>de</strong> a uma preposição:<br />
a) Terra quente e sem água<br />
b) Se eu não for, não haverá salda<strong>de</strong><br />
c) E adormeceu feliz<br />
d) Longe, na sauda<strong>de</strong>, muitas coisas boas começam a<br />
crescer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós<br />
e) Com um gemido do pássaro<br />
18. Assinale a alternativa que indica o sentido do<br />
advérbio nunca na frase e, assim, ele começava a<br />
cantar as canções e as histórias daquele mundo<br />
que a menina nunca vira.<br />
a) Tempo<br />
b) Dúvida<br />
c) Modo<br />
d) Negação<br />
e) Lugar<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classificação do vocábulo se na frase se eu não for,<br />
não haverá sauda<strong>de</strong>.<br />
a) Preposição<br />
b) Pronome<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Artigo<br />
20. Assinale a alternativa que indica o sentido<br />
expresso pela oração se eu não for na frase se eu não<br />
for, não haverá sauda<strong>de</strong>.<br />
a) Condição<br />
b) Causa<br />
c) Explicação<br />
d) Conclusão<br />
e) Consequência<br />
3
MATEMÁTICA<br />
21. O valor da expressão numérica<br />
a) 12<br />
13<br />
b) 13<br />
12<br />
c) 11<br />
12<br />
d) 12<br />
11<br />
e) 11<br />
10<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />
2 1 3<br />
+ ÷ é:<br />
3 4 5<br />
22. Uma torneira sozinha enche um reservatório em 4<br />
horas. Em quantos minutos enche 3<br />
do reservatório?<br />
5<br />
a) 144 minutos<br />
b) 120 minutos<br />
c) 110 minutos<br />
d) 100 minutos<br />
e) 90 minutos<br />
23. Um atirador faz 400 dis<strong>pa</strong>ros contra um alvo,<br />
tendo acertado 320 vezes. A taxa percentual <strong>de</strong> tiros<br />
errados é:<br />
a) 80%<br />
b) 60%<br />
c) 40%<br />
d) 20%<br />
e) 10%<br />
24. Manoel dividiu o capital <strong>de</strong> R$ 3 600,00 em 2<br />
<strong>pa</strong>rtes. A primeira <strong>pa</strong>rte foi aplicada em juros<br />
simples, à taxa <strong>de</strong> 2% ao mês, durante 5 meses e<br />
ren<strong>de</strong>u os mesmos juros que a segunda <strong>pa</strong>rte que foi<br />
aplicada em juros simples, à taxa <strong>de</strong> 5% ao mês,<br />
durante 4 meses. O capital maior é igual a:<br />
a) R$ 3 000,00<br />
b) R$ 2 400,00<br />
c) R$ 1 800,00<br />
d) R$ 1 500,00<br />
e) R$ 1 200,00<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
25. A expressão <strong>de</strong> (0,002) 3 é:<br />
a) 0,000 8<br />
b) 0,000 08<br />
c) 0,000 008<br />
d) 0,000 000 08<br />
e) 0,000 000 008<br />
26. Marcio comeu a terça <strong>pa</strong>rte da meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> um bolo<br />
e seu irmão Marcelo comeu 1<br />
do restante <strong>de</strong> todo o<br />
2<br />
bolo. Qual a fração do bolo que sobrou?<br />
a) 7<br />
12<br />
b) 1<br />
2<br />
c) 7<br />
8<br />
d) 8<br />
13<br />
e) 5<br />
12<br />
27. Rebeca da uma volta em uma pista circular em 8<br />
minutos e Raquel dá uma volta na mesma pista em 6<br />
minutos. Sabendo que as duas <strong>pa</strong>rtiram juntas.<br />
Quanto tempo levará <strong>pa</strong>ra que elas estejam<br />
novamente lado a lado?<br />
a) 36 minutos<br />
b) 30 minutos<br />
c) 24 minutos<br />
d) 20 minutos<br />
e) 18 minutos<br />
28. A soma <strong>de</strong> três múltiplos consecutivos <strong>de</strong> 4 é 72.<br />
O quadrado do maior <strong>de</strong>les é:<br />
a) 144<br />
b) 256<br />
c) 400<br />
d) 576<br />
e) 784<br />
4
29. A sequência <strong>de</strong> todos os números naturais<br />
múltiplos comuns <strong>de</strong> 3, 4 e 5 é:<br />
a) 0; 15; 30; 45, ...<br />
b) 0; 40; 80; 120, ...<br />
c) 0; 90; 180; 270, ...<br />
d) 0; 45; 90; 135, ...<br />
e) 0; 60; 120; 180, ...<br />
30. As medidas dos lados <strong>de</strong> um triângulo retângulo<br />
são três números naturais consecutivos. Em<br />
centímetros, a área <strong>de</strong> triângulo é igual a:<br />
a) 5 cm 2<br />
b) 6 cm 2<br />
c) 8 cm 2<br />
d) 4 cm 2<br />
e) 3 cm 2<br />
31. Dividir um número x por 0,0125 equivale a<br />
multiplicar x por:<br />
a) 80<br />
b) 1<br />
8000<br />
c) 1<br />
800<br />
d) 1<br />
80<br />
e) 1<br />
8<br />
32. A maior raiz da equação 5x 2 – 21x + 4 = 0 é:<br />
a) 5<br />
b) 21<br />
c) 4<br />
d) 1<br />
5<br />
e) 4<br />
5<br />
33. A soma das ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> João e José hoje é 40 anos.<br />
Daqui a 10 anos a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> João será o dobro da<br />
ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> José. Qual a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> José daqui a cinco<br />
anos?<br />
a) 35<br />
b) 30<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />
c) 25<br />
d) 20<br />
e) 15<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
34. Matheus trabalha um uma loja no comércio, ele<br />
recebe 2% sobre o valor <strong>de</strong> cada mercadoria que<br />
ven<strong>de</strong>. Se Matheus ven<strong>de</strong>r uma TV plasma por R$ 2<br />
400,00, receberá por essa venda:<br />
a) R$ 12,00<br />
b) R$ 24,00<br />
c) R$ 36,00<br />
d) R$ 48,00<br />
e) R$ 60,00<br />
35. A área <strong>de</strong> um retângulo <strong>de</strong> 1,2 m <strong>de</strong> comprimento<br />
e 200 cm <strong>de</strong> largura é igual:<br />
a) 240 m 2<br />
b) 24 m 2<br />
c) 2,4 m 2<br />
d) 0,24 m 2<br />
e) 0,024 m 2<br />
36. Um reservatório no formato <strong>de</strong> um cubo <strong>de</strong> 1 m 3<br />
<strong>de</strong> volume é ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> conter quantos litros <strong>de</strong> água?<br />
a) 10000 L<br />
b) 1000 L<br />
c) 100 L<br />
d) 10 L<br />
e) 1 L<br />
37. A média pon<strong>de</strong>rada dos números 6, 8 e 10, com<br />
os pesos respectivamente iguais a 2, 1 e 2, é:<br />
a) 5<br />
b) 6<br />
c) 7<br />
d) 8<br />
e) 9<br />
38. Em uma fábrica trabalham 60 funcionários, dos<br />
quais 15 funcionários possuem <strong>nível</strong> superior. A<br />
razão entre o número <strong>de</strong> funcionários que possuem<br />
<strong>nível</strong> superior é o total <strong>de</strong> funcionários <strong>de</strong>ssa fábrica,<br />
nessa or<strong>de</strong>m, é:<br />
a) 5<br />
b) 1<br />
5<br />
5
c) 4<br />
d) 1<br />
4<br />
e) 1<br />
6<br />
39. A raiz da equação<br />
equação:<br />
a) 6x = 18<br />
b) 4x = 20<br />
c) 3x = 42<br />
d) 7x = 21<br />
e) 5x = 10<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />
2x − 4<br />
= 0 é, também raiz da<br />
5<br />
40. Consi<strong>de</strong>re a proporção x 5<br />
= . Se y = 16, o valor<br />
y 8<br />
<strong>de</strong> x é:<br />
a) 12<br />
b) 11<br />
c) 10<br />
d) 9<br />
e) 8<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
6
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – MÉDICO<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. Com relação à tuberculose pulmonar, é incorreto<br />
afirmar:<br />
a) Existem 3 tipos <strong>de</strong> lesão <strong>pa</strong>renquimatosas pela<br />
tuberculose: proliferativa, exsudativa e mista<br />
b) A lesão proliferativa é caracterizada pela formação<br />
<strong>de</strong> granulomas caseosos bem formados, chamados<br />
tubérculos<br />
c) A lesão exsudativa caracteriza a pneumonia<br />
tuberculosa<br />
d) O granuloma caseoso é o gran<strong>de</strong> marco histológico<br />
da tuberculose<br />
e) A doença tuberculosa se <strong>de</strong>senvolve em apenas<br />
25% dos <strong>pa</strong>cientes infectados<br />
22. Como complicações da tuberculose pulmonar<br />
primária é correto afirmar, EXCETO:<br />
a) A atelectasia ocorre <strong>de</strong>vido à compressão <strong>de</strong> um<br />
brônquio pela a<strong>de</strong>no<strong>pa</strong>tia hilar<br />
b) A pneumonia tuberculosa ocorre <strong>de</strong>vido à ruptura<br />
<strong>de</strong> um linfonodo infectado <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um<br />
brônquio<br />
c) A evolução <strong>pa</strong>ra a forma miliar é mais comum em<br />
<strong>pa</strong>cientes maiores <strong>de</strong> 15 anos<br />
d) O local mais comum da atelectasia é o lobo<br />
superior direito<br />
e) O quadro radiológico da pneumonia tuberculosa<br />
po<strong>de</strong> ser com<strong>pa</strong>rado ao <strong>de</strong> uma pneumonia bacteriana<br />
lobar pneumocócica<br />
23. De acordo com a classificação da asma quanto à<br />
gravida<strong>de</strong> é correto afirmar, EXCETO:<br />
a) Na asma intermitente, os sintomas noturnos são<br />
raros<br />
b) Na asma persistente leve, as exacerbações não<br />
afetam as ativida<strong>de</strong>s diárias<br />
4
c) Na asma persistente mo<strong>de</strong>rada, os sintomas são<br />
diários<br />
d) Na asma persistente grave, as exacerbações são<br />
freqüentes<br />
e) Na asma persistente leve, os sintomas noturnos<br />
são mensais<br />
24. Com relação à Insuficiência Cardíaca é<br />
CORRETO afirmar:<br />
a) A função sistólica é a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> que o ventrículo<br />
possui <strong>de</strong> receber o sangue que retorna ao coração<br />
b) A insuficiência cardíaca esquerda constitui a<br />
maioria das causas <strong>de</strong> insuficiência cardíaca<br />
c) A insuficiência cardíaca <strong>de</strong> baixo débito constitui a<br />
minoria dos casos <strong>de</strong> insuficiência cardíaca<br />
d) O volume sistólico final é o elemento <strong>de</strong>terminante<br />
da lei <strong>de</strong> Frank-Sterling<br />
e) Na insuficiência cardíaca congestiva o aumento da<br />
pressão venocapilar provoca constrição venosa e<br />
conseqüente extravasamento <strong>de</strong> líquido <strong>pa</strong>ra o<br />
interstício, levando à formação do e<strong>de</strong>ma<br />
25. Constitui indicação indiscutível da terapia<br />
medicamentosa anti-hipertensiva, EXCETO:<br />
a) Qualquer hipertenso estágio 2 (PA> ou = 160X100<br />
mmHg)<br />
b) Diabéticos com PA>130X80mmHg<br />
c) Insuficiência renal crônica com<br />
PA>130X80mmHg<br />
d) Insuficiência cardíaca congestiva com<br />
PA>130X80mmHg<br />
e) Hipertensos leves sem lesões <strong>de</strong> órgãos alvos<br />
26. Sobre os diuréticos no tratamento da insuficiência<br />
cardíaca é correto afirmar, EXCETO:<br />
a) O mecanismo <strong>de</strong> ação anti-hipertensivo princi<strong>pa</strong>l é<br />
reduzir a volemia em torno <strong>de</strong> 10%<br />
b) Os tiazídicos exercem o efeito diurético através da<br />
inibição da reabsorção <strong>de</strong> NaCl no túbulo contorcido<br />
distal<br />
c) Os diuréticos <strong>de</strong> alça reduzem a reabsorção <strong>de</strong><br />
sódio pela inibição do co-transportador Na+K+2Cl –<br />
na porção ascen<strong>de</strong>nte da alça <strong>de</strong> Helen<br />
d) Os tiazídicos (exceto a inda<strong>pa</strong>rida) e os diuréticos<br />
<strong>de</strong> alça (exceto o ácido etacrínico) são compostos<br />
sulfonamídicos<br />
e) Entre os diuréticos, os <strong>de</strong> alça são os mais<br />
indicados <strong>pa</strong>ra o tratamento crônico da hipertensão,<br />
pois reduzem a cota certa <strong>de</strong> volemia <strong>pa</strong>ra um<br />
a<strong>de</strong>quado controle pressórico<br />
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27. Na classificação das anemias é correto afirmar,<br />
EXCETO:<br />
a) As anemias microcíticas e hipocrômicas são<br />
<strong>de</strong>finidas quando temos VCM,80FL e HCM 100fL<br />
d) Constituem etiologias <strong>de</strong> anemia normocíticas e<br />
normocrômicas: anemias hemolíticas, anemias <strong>de</strong><br />
doenças crônicas, mielodisplasia e anemia por<br />
sangramento agudo<br />
e) O etilismo <strong>de</strong>termina a ocorrência <strong>de</strong> anemia<br />
microcitica e hipocrômica<br />
28. Homem <strong>de</strong> 45 anos, com diagnóstico <strong>de</strong><br />
esquistossomose, necessita <strong>de</strong> tratamento. Qual das<br />
alternativas abaixo <strong>de</strong>monstra o esquema mais<br />
a<strong>de</strong>quado?<br />
a) Praziquantel = 40 mg/Kg em dose única +<br />
Prednisona = 1mg/Kg/dia + Oxaminiquine = 15<br />
mg/Kg em dose única<br />
b) Praziquantel = 40mg/Kg em dose única +<br />
Oxaminiquine = 15 mg/Kg em dose única<br />
c) Praziquantel = 50mg/Kg em dose única diária por<br />
3 dias + Oxaminiquine = 15 mg/Kg em dose única<br />
d) Oxaminiquine = 40mg/Kg em dose única +<br />
Praziquantel = 15 mg/Kg em dose única<br />
e) Praziquantel = 40 mg/kg/dia durante 7 dias +<br />
Oxaminiquine = 15 mg/Kg/dia durante 7 dias<br />
29. Das geo-helmintíases a seguir, qual po<strong>de</strong> evoluir<br />
com repercussão sistêmica?<br />
a) Ascaridíase<br />
b) Ancilostomíase<br />
c) Estrongiloidíase<br />
d) Teníase<br />
e) Oxiuríase<br />
30. O tratamento da “Larva migrans cutânea” é feito,<br />
preferencialmente, por:<br />
a) Metronidazol local e via oral<br />
b) Tiabendazol local e via oral<br />
c) Tinidazol local e via oral<br />
d) Mebendazol local e via oral<br />
e) Metronidazol + mebendazol via oral<br />
5
31. Qual é a droga indicada <strong>pa</strong>ra a quimioprofilaxia<br />
da doença meningocócica em gestantes e<br />
administrada em dose única?<br />
a) Rifampicina<br />
b) Ceftriaxona<br />
c) Ciprofloxacina<br />
d) Penicilina Cristalina<br />
e) Cefalotina<br />
32. Assinale a alternativa correta quanto à causa mais<br />
comum <strong>de</strong> meningite adquirida na comunida<strong>de</strong> pelos<br />
<strong>pa</strong>cientes adultos:<br />
a) N. meningitidis<br />
b) H. influenzae<br />
c) S. aureus<br />
d) S. pneumoniae<br />
e) S. do grupo A<br />
33. Paciente <strong>de</strong> 45 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi à consulta<br />
cardiológica <strong>pa</strong>ra avaliação <strong>de</strong> risco cirúrgico, pois<br />
<strong>de</strong>verá ser submetido à colangio<strong>pa</strong>ncreatografia<br />
endoscópica retrógrada por coledocolitíase. Não há<br />
história <strong>de</strong> outras doenças e o exame físico é normal.<br />
O <strong>pa</strong>ciente levou ecocardiograma realizado há 15<br />
dias, que mostrou função sistólica normal e prolápso<br />
do folheto anterior da válvula mitral com<br />
regurgitação leve. A conduta médica na profilaxia da<br />
Endocardite Infecciosa <strong>de</strong>ve ser:<br />
a) Amoxacilina<br />
b) Vancomicina<br />
c) Ampicilina + gentamicina<br />
d) Metronidazol<br />
e) Não é necessário antibioticoterapia<br />
34. Qual das pneumonias abaixo a que mais se<br />
acom<strong>pa</strong>nha <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrame pleural?<br />
a) Pneumonia por estafilococus<br />
b) Pneumonia por Klebsiella<br />
c) Pneumonia por Micoplasma<br />
d) Pneumonia por P. carinii<br />
e) Pneumonia por E. coli<br />
35. Qual a princi<strong>pa</strong>l causa <strong>de</strong> óbito em <strong>pa</strong>cientes<br />
portadores <strong>de</strong> diabetes tipo I?<br />
a) Processo infeccioso<br />
b) Cetoacidose<br />
c) Doença cardiovascular<br />
d) Hipoglicemia<br />
e) Insuficiência renal<br />
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36. Segundo a OMS são critérios diagnósticos <strong>de</strong> D.<br />
Mellitus tipo II:<br />
a) Glicemia <strong>de</strong> jejum <strong>de</strong> 126 mg%<br />
b) Glicemia acima <strong>de</strong> 200 mg% 2 horas após ingestão<br />
<strong>de</strong> 75 mg <strong>de</strong> glcose(<strong>de</strong>xtrol)<br />
c) Glicemia <strong>de</strong> jejum acima <strong>de</strong> 110mg%<br />
d) Glicemia pós-prandial acima <strong>de</strong> 140mg%<br />
e) As opções A e B estão corretas<br />
37. Par um <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong> 15 anos com<br />
comprometimento neurológico múltiplo cujo exame<br />
ocular revela a existência do anel <strong>de</strong> Kaiser-<br />
Fleischer, o diagnóstico que se impõe é o da doença<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Graves<br />
b) Behçet<br />
c) Wilson<br />
d) Alzheimer<br />
e) Wallenberg<br />
38. Assinale a droga usada na prevenção primária da<br />
febre reumática quando o <strong>pa</strong>ciente é alérgico à<br />
penicilina.<br />
a) Penicilina V<br />
b) Cefalexina<br />
c) Gentamicina<br />
d) Eritromicina<br />
e) Amoxacilina<br />
39. Qual o grupo <strong>de</strong> sintomas mais comumente<br />
associados à Hipertenção intra craniana?<br />
a) Cefaléia, febre e ataxia<br />
b) Febre, rigi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> nuca e tonturas<br />
c) Cefaléia, vômitos e letargia<br />
d) Anosmia, <strong>pa</strong>restesia das extremida<strong>de</strong>es e vertigem<br />
e) Neuralgia do trigêmio, ataxia e tonturas<br />
40. São características da embolia gordurosa,<br />
EXCETO:<br />
a) Confusão mental<br />
b) Petéquias no abdome<br />
c) Taquidispnéia<br />
d) Vasculite disseminada<br />
e) Inicia-se geralmente 72h após a fratura<br />
6
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as<br />
questões da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
MEMÓRIA E FELICIDADE<br />
Alexandre <strong>de</strong> Santi<br />
Você é feliz? Você está feliz agora? A<br />
resposta é mais complicada do que <strong>pa</strong>rece. Perceba a<br />
diferença nas duas perguntas. Na primeira, eu<br />
perguntei se você é feliz, ou seja, se está satisfeito<br />
com o andamento da sua vida. Na segunda, perguntei<br />
se você está feliz neste momento, lendo este texto. E,<br />
somando essas duas coisas, qual é o saldo final? Feliz<br />
ou infeliz? Provavelmente você hesitou antes <strong>de</strong><br />
respon<strong>de</strong>r. Isso é normal. E acontece porque a<br />
felicida<strong>de</strong> é uma combinação meio complicada, uma<br />
mistura do presente com o <strong>pa</strong>ssado. Você po<strong>de</strong> estar<br />
adorando este texto, mas triste porque foi mal em<br />
uma prova ontem, ou po<strong>de</strong> estar a<strong>pa</strong>ixonado por<br />
alguém, feliz da vida, mas achando esta conversa<br />
meio chata. A felicida<strong>de</strong> é uma combinação do<br />
presente com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o presente dura<br />
muito pouco. Para ser mais exato, três segundos.<br />
A cada três segundos, ele se torna <strong>pa</strong>ssado.<br />
Essa i<strong>de</strong>ia surgiu em estudos do psicólogo francês<br />
Paul Fraisse e hoje é aceita por diversos<br />
pesquisadores, como o também psicólogo Daniel<br />
Kahaneman, ganhador do prêmio Nobel. Após três<br />
segundos, todas as informações que <strong>pa</strong>ssam pela sua<br />
cabeça saem da consciência e são arquivadas nos<br />
sistemas <strong>de</strong> memória do cérebro. Se esses estudos<br />
estiverem corretos, isso significa que você enxerga a<br />
própria vida, <strong>fundamental</strong>mente através da memória e<br />
isso tem uma consequência enorme: na prática, ela é<br />
o fator que mais pesa na felicida<strong>de</strong>, mas está longe <strong>de</strong><br />
ser confiável. Quase sempre nossas lembranças<br />
omitem ou distorcem <strong>de</strong>talhes do que aconteceu.<br />
Pense num álbum <strong>de</strong> fotos. Você vai<br />
encontrar imagens do seu aniversário, do nascimento<br />
<strong>de</strong> um sobrinho, das últimas férias. Uma foto po<strong>de</strong><br />
registrar um momento sorri<strong>de</strong>nte seu e <strong>de</strong> seus<br />
amigos em uma festa. Na imagem, todos <strong>pa</strong>recem<br />
felizes, e você relembra o momento com carinho.<br />
Mas o sorriso da foto não registra obrigatoriamente a<br />
forma como você se sentia naquele dia. Todo mundo<br />
já posou sorri<strong>de</strong>nte <strong>pa</strong>ra um retrato, mesmo que a<br />
festa estivesse chata. Ao abrir o álbum, no entanto,<br />
você sempre vai lembrar que a cerveja estava morna,<br />
que a carne do churrasco <strong>pa</strong>ssou do ponto e do amigo<br />
que contava histórias ruins. A sua memória funciona<br />
como esse álbum.<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL MÉDIO e TÉCNICO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
A ciência está começando a enten<strong>de</strong>r como<br />
esse processo acontece. A memória é influenciada<br />
por dois mecanismos. O primeiro é a negligência<br />
sobre a duração das nossas experiências, ou seja, um<br />
instante <strong>de</strong> alegria intensa vale mais do que uma<br />
semana <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada. E o segundo é a<br />
tendência a atribuir muita importância aos momentos<br />
que vêm por último, ou seja, se você for assaltado no<br />
último dia das suas férias, certamente se lembrará<br />
<strong>de</strong>las <strong>de</strong> forma ruim, mesmo que antes tenha <strong>pa</strong>ssado<br />
15 dias maravilhosos na praia. É como em um filme.<br />
As reviravoltas e o final são mais marcantes do que o<br />
restante da história. E isso po<strong>de</strong> nos levar a<br />
julgamentos equivocados.<br />
“A memória negligencia a duração dos<br />
eventos e isso não colabora com nossa preferência<br />
por prazeres prolongados e dores curtas”, diz Daniel<br />
Kahneman. Em uma experiência coor<strong>de</strong>nada por<br />
Kahneman, voluntários colocaram uma das mãos em<br />
um recipiente com água bem gelada. Com a outra<br />
mão, os <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>nte utilizavam um teclado <strong>pa</strong>ra<br />
digitar a intensida<strong>de</strong> da dor. Cada voluntário<br />
mergulhou a mão duas vezes. Na primeira, ficaram 1<br />
minuto com a mão submersa na água a 14°C. Na<br />
segunda, a temperatura era a mesma – mas era<br />
preciso suportar 30 segundos a mais, só que nessa<br />
segunda vez Kahneman aplicou um truque: nos<br />
últimos 30 segundos <strong>de</strong> sofrimento, ele injetou um<br />
pouquinho <strong>de</strong> água morna na vasilha. Era muito<br />
pouco, o suficiente <strong>pa</strong>ra elevar a temperatura em<br />
apenas um grau, uma mudança praticamente<br />
imperceptível que não aliviava em nada o sofrimento<br />
dos voluntários. Era um truque <strong>pa</strong>ra mostrar como a<br />
memória engana as pessoas e po<strong>de</strong> fazê-las tomar<br />
<strong>de</strong>cisões irracionais. Deu certo: 80% dos voluntários<br />
disseram que, se fossem obrigados a repetir a<br />
experiência, prefeririam o mergulho longo, que os<br />
faria sofrer por mais tempo. Por que escolher o<br />
mergulho que dura mais? Se fôssemos totalmente<br />
racionais, escolheríamos o sofrimento mais curto. As<br />
pessoas foram iludidas pela água morna, que<br />
dominou a memória <strong>de</strong>las, simplesmente porque veio<br />
por último. “O estudo das mãos geladas mostra que<br />
não po<strong>de</strong>mos confiar totalmente nas nossas escolhas.<br />
Preferências e <strong>de</strong>cisões são moldadas pelas<br />
memórias, e as memórias po<strong>de</strong>m estar erradas”,<br />
acredita Kahneman.<br />
01. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> coerência e com<br />
base nos traços semânticos dos verbos ser e estar, os<br />
dois questionamentos iniciais do texto: você é feliz?<br />
Você está feliz agora? sugerem que:<br />
1
a) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é estático, o outro é dinâmico<br />
b) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é contínuo, o outro é ininterrupto<br />
c) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é permanente, o outro é temporário<br />
d) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é <strong>pa</strong>ssageiro, o outro é transitório<br />
e) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é lento, o outro é veloz<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> coerência, é correto<br />
consi<strong>de</strong>rar que o fragmento a felicida<strong>de</strong> é uma<br />
combinação do presente com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o<br />
presente dura muito pouco. Para ser mais exato,<br />
três segundos focaliza:<br />
a) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, perspectivada sob uma<br />
ótica subjetivista<br />
b) O caráter anacrônico do tempo, perspectivado sob<br />
uma ótica subjetivista<br />
c) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, vista com base em<br />
aspectos objetivos e cronológicos<br />
d) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, vista com base em<br />
aspectos objetivos, mas não cronológicos<br />
e) O caráter imutável do tempo, visto com base em<br />
aspectos objetivos, mas não cronológicos<br />
03. Do ponto <strong>de</strong> vista argumentativo, os fragmentos<br />
pense num álbum <strong>de</strong> fotos. Você vai encontrar<br />
imagens do seu aniversário, do nascimento <strong>de</strong> um<br />
sobrinho, das últimas férias (...) você relembra o<br />
momento com carinho, permitem que o autor<br />
sustente um ponto <strong>de</strong> vista, baseando-se:<br />
a) Em provas concretas<br />
b) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong>le mesmo<br />
c) Em uma citação <strong>de</strong> um outro autor<br />
d) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong> outros<br />
autores<br />
e) Fatos duvidosos<br />
04. Já no fragmento essa i<strong>de</strong>ia surgiu em estudos do<br />
psicólogo francês Paul Fraisse e hoje é aceita por<br />
diversos pesquisadores, como o também psicólogo<br />
Daniel Kahaneman, ganhador do prêmio Nobel, o<br />
autor sustenta um ponto <strong>de</strong> vista, baseando-se:<br />
a) Em provas concretas<br />
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b) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong>le mesmo<br />
c) No consenso em torno <strong>de</strong> certas i<strong>de</strong>ias, que são<br />
consi<strong>de</strong>radas irrefutáveis<br />
d) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong> outros<br />
autores<br />
e) Fatos duvidosos<br />
05. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente à(s)<br />
informação(ões) retomada(s) pelo pronome isso em<br />
provavelmente você hesitou antes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r.<br />
Isso é normal.<br />
a) Retoma todo o período anterior<br />
b) Retoma a dúvida existente entre ser feliz e estar<br />
feliz<br />
c) Retoma a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> hesitação<br />
d) Retoma o pronome você<br />
e) Retoma todo o texto anterior ao pronome<br />
06. Consi<strong>de</strong>rando as informações do texto, assinale a<br />
alternativa em que o numeral não promove retomada.<br />
a) Na primeira, eu perguntei se você é feliz, ou seja,<br />
se está satisfeito com o andamento da sua vida<br />
b) Na segunda, perguntei se você está feliz neste<br />
momento, lendo este texto<br />
c) Perceba a diferença nas duas perguntas<br />
d) Cada voluntário mergulhou a mão duas vezes<br />
e) Era muito pouco, o suficiente <strong>pa</strong>ra elevar a<br />
temperatura em apenas um grau<br />
07. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, assinale a<br />
alternativa que apresenta um sinônimo ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong><br />
substituir a <strong>pa</strong>lavra negligência em o primeiro é a<br />
negligência sobre a duração das nossas<br />
experiências, ou seja, um instante <strong>de</strong> alegria<br />
intensa vale mais do que uma semana <strong>de</strong><br />
felicida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada, ainda que seja necessário<br />
proce<strong>de</strong>r a algum ajuste na regência nominal, sem,<br />
contudo, prejuízo dos sentidos.<br />
a) Irresponsabilida<strong>de</strong><br />
b) Cul<strong>pa</strong><br />
c) Preguiça<br />
d) Desleixo<br />
e) Desatenção<br />
08. Assinale a alternativa em que a <strong>pa</strong>rtícula se, em<br />
negrito, não introduz relação <strong>de</strong> condição.<br />
a) Eu perguntei se você é feliz, ou seja, se está<br />
satisfeito com o andamento da sua vida<br />
2
) Se esses estudos estiverem corretos, isso significa<br />
que você enxerga a própria vida, <strong>fundamental</strong>mente<br />
através da memória<br />
c) Se você for assaltado no último dia das suas férias,<br />
certamente se lembrará <strong>de</strong>las <strong>de</strong> forma ruim<br />
d) Se fossem obrigados a repetir a experiência,<br />
prefeririam o mergulho longo, que os faria sofrer por<br />
mais tempo<br />
e) Se fôssemos totalmente racionais, escolheríamos o<br />
sofrimento mais curto<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta um conector<br />
ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> substituir a<strong>de</strong>quadamente, <strong>de</strong>sse modo,<br />
respeitando as relações <strong>de</strong> sentido, a expressão só<br />
que em a felicida<strong>de</strong> é uma combinação do presente<br />
com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o presente dura muito<br />
pouco. Para ser mais exato, três segundos<br />
a) E<br />
b) Porque<br />
c) Pois<br />
d) Contudo<br />
e) Portanto<br />
10. Ainda com base no fragmento do <strong>pa</strong>rágrafo<br />
anterior, consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, a<br />
oração Para ser mais exato, três segundos expressa:<br />
a) Consequência<br />
b) Tempo<br />
c) Modo<br />
d) Condição<br />
e) Finalida<strong>de</strong><br />
11. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração mesmo que a festa estivesse<br />
chata em todo mundo já posou sorri<strong>de</strong>nte <strong>pa</strong>ra um<br />
retrato, mesmo que a festa estivesse chata.<br />
a) Tempo<br />
b) Condição<br />
c) Concessão<br />
d) Explicação<br />
e) Causa<br />
12. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela locução longe <strong>de</strong> em mas está longe<br />
<strong>de</strong> ser confiável.<br />
a) Tempo<br />
b) Modo<br />
c) Lugar<br />
d) Negação<br />
e) Direção<br />
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13. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
configura-se como um adjetivo:<br />
a) Provavelmente, você hesitou antes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r<br />
b) Isso significa que você enxerga a própria vida<br />
c) As reviravoltas e o final são mais marcantes do<br />
que o restante da história<br />
d) Voluntários colocaram uma das mãos em um<br />
recipiente com água bem gelada<br />
e) Era muito pouco<br />
14. Assinale a alternativa que apresenta função<br />
sintática do termo nos últimos 30 segundos <strong>de</strong><br />
sofrimento, ele injetou um pouquinho <strong>de</strong> água<br />
morna na vasilha em era preciso suportar 30<br />
segundos a mais, só que nessa segunda vez<br />
Kahneman aplicou um truque: nos últimos 30<br />
segundos <strong>de</strong> sofrimento, ele injetou um pouquinho<br />
<strong>de</strong> água morna na vasilha<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> tempo<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Complemento nominal<br />
d) Objeto direto<br />
e) Aposto<br />
15. Assinale a alternativa que informa corretamente o<br />
tempo e o modo verbal do vocábulo fôssemos em se<br />
fôssemos totalmente racionais, escolheríamos o<br />
sofrimento mais curto.<br />
a) Pretérito perfeito do indicativo<br />
b) Pretérito perfeito do subjuntivo<br />
c) Pretérito imperfeito do indicativo<br />
d) Pretérito imperfeito do subjuntivo<br />
e) Futuro do pretérito do modo indicativo<br />
16. Ainda com base no fragmento da questão<br />
anterior, assinale a alternativa que informa<br />
corretamente o tempo e o modo da forma verbal<br />
escolheríamos<br />
a) Pretérito perfeito do indicativo<br />
b) Pretérito perfeito do subjuntivo<br />
c) Pretérito imperfeito do indicativo<br />
d) Pretérito imperfeito do subjuntivo<br />
e) Futuro do pretérito do modo indicativo<br />
3
17. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, assinale a<br />
alternativa em que a forma verbal apresenta-se no<br />
imperativo.<br />
a) Perceba a diferença nas duas perguntas<br />
b) A cada três segundos, ele se torna <strong>pa</strong>ssado<br />
c) Todo mundo já posou sorri<strong>de</strong>nte <strong>pa</strong>ra um retrato<br />
d) Você vai encontrar imagens do seu aniversário<br />
e) Por que escolher o mergulho que dura mais?<br />
18. Assinale a alternativa que indica o sentido<br />
expresso pela estrutura <strong>de</strong>las em as pessoas foram<br />
iludidas pela água morna, que dominou a<br />
memória <strong>de</strong>las.<br />
a) Posse<br />
b) Lugar<br />
c) Modo<br />
d) Explicação<br />
e) Intensida<strong>de</strong><br />
19. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
função sintática do termo preferências e <strong>de</strong>cisões em<br />
preferências e <strong>de</strong>cisões são moldadas pelas<br />
memórias, e as memórias po<strong>de</strong>m estar erradas<br />
a) Objeto direto<br />
b) Objeto indireto<br />
c) Complemento nominal<br />
d) Sujeito<br />
e) Predicativo do sujeito<br />
20. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
função sintática do termo moldadas em preferências<br />
e <strong>de</strong>cisões são moldadas pelas memórias, e as<br />
memórias po<strong>de</strong>m estar erradas<br />
a) Objeto direto<br />
b) Objeto indireto<br />
c) Complemento nominal<br />
d) Sujeito<br />
e) Predicativo do sujeito<br />
21. A expressão<br />
igual a:<br />
2x<br />
−1<br />
a)<br />
x − 2<br />
2x<br />
+ 1<br />
b)<br />
x + 2<br />
MATEMÁTICA<br />
2<br />
2x −3x −2<br />
2<br />
x − 4<br />
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, com x ≠ – 2 e x ≠ 2, é<br />
2x<br />
−1<br />
c)<br />
x + 2<br />
2x<br />
+ 1<br />
d)<br />
x − 2<br />
e)<br />
2x<br />
− 2<br />
x − 2<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
22. Rafael ven<strong>de</strong>u uma máquina <strong>de</strong> lavar por R$ 1<br />
152,00 com um lucro <strong>de</strong> 20% sobre o preço <strong>de</strong> custo.<br />
Então o preço <strong>de</strong> custo <strong>de</strong>ssa máquina <strong>de</strong> lavar é:<br />
a) R$ 890,00<br />
b) R$ 994,00<br />
c) R$ 869,00<br />
d) R$ 690,00<br />
e) R$ 960,00<br />
23. A população <strong>de</strong> um município, que atualmente é<br />
8000 indivíduos, aumenta 5% a cada ano. Se essa<br />
taxa <strong>de</strong> crescimento se mantiver constante, a<br />
população <strong>de</strong>sse município daqui a 10 anos será:<br />
a) 8000 + 0,05. 10<br />
b) 8000 + 1,05 . 10<br />
c) 8000 . 10 1,05<br />
d) 8000 . 1,05 10<br />
e) 8000 . 10 0,05<br />
24. João dispõe <strong>de</strong> R$ 6 000,00. Deposita 2<br />
3 <strong>de</strong>ssa<br />
quantia em um investimento que <strong>pa</strong>ga 5% ao mês <strong>de</strong><br />
juros simples. O restante é empregado a 2% ao mês<br />
em regime <strong>de</strong> juros simples. O total <strong>de</strong> juros das duas<br />
aplicações ao final <strong>de</strong> 6 meses é:<br />
a) R$ 1 200,00<br />
b) R$ 1 440,00<br />
c) R$ 2 400,00<br />
d) R$ 1 340,00<br />
e) R$ 1 034,00<br />
4
25. O preço <strong>de</strong> uma gela<strong>de</strong>ira sofreu dois aumentos<br />
sucessivos, <strong>de</strong> 10% e <strong>de</strong> 5%. De quantos porcento foi<br />
o aumento total no preço da gela<strong>de</strong>ira?<br />
a) 15%<br />
b) 15,5%<br />
c) 50%<br />
d) 7,5%<br />
e) 16,4%<br />
2x<br />
3x<br />
26. A solução da equação + x = + 1<br />
3 2<br />
número:<br />
a) Primo<br />
b) Ím<strong>pa</strong>r<br />
c) Múltiplo <strong>de</strong> 5<br />
d) Divisor <strong>de</strong> 12<br />
e) Múltiplo <strong>de</strong> 4<br />
27. Sendo (x, y), a solução do sistema<br />
po<strong>de</strong>mos concluir que x 2 – y 2 é:<br />
a) 1<br />
b) 2<br />
c) 3<br />
d) 4<br />
e) 5<br />
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é um<br />
⎧3x<br />
+ 2y<br />
= 4<br />
⎨<br />
,<br />
⎩5x<br />
+ 7 y = 3<br />
28. As dimensões <strong>de</strong> um retângulo são 1,96 m e 0,81<br />
m. O perímetro do quadrado <strong>de</strong> mesma área do<br />
retângulo tem valor em centímetros igual a:<br />
a) 450 cm<br />
b) 504 cm<br />
c) 360 cm<br />
d) 240 cm<br />
e) 300 cm<br />
29. O menor número primo que não divi<strong>de</strong> 120 é:<br />
a) 2<br />
b) 3<br />
c) 5<br />
d) 7<br />
e) 11<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
30. Carlos percorreu 300 km em 4 horas. Quanto<br />
tempo Carlos teria gasto <strong>pa</strong>ra percorrer 480 km, com<br />
a mesma velocida<strong>de</strong> do percurso anterior?<br />
a) 6 horas e 40 minutos<br />
b) 6 horas e 24 minutos<br />
c) 6 horas e 30 minutos<br />
d) 6 horas e 48 minutos<br />
e) 6 horas e 54 minutos<br />
31. O resultado <strong>de</strong> 3, 4× 1, 2 −3,<br />
6<br />
a) – 8,16<br />
b) 1,04<br />
c) – 4,39<br />
d) 0,36<br />
e) 0,48<br />
2<br />
32. Para que o valor da razão não se altere, se<br />
5<br />
multiplicarmos o antece<strong>de</strong>nte por 7 <strong>de</strong>vemos<br />
acrescentar ao consequente:<br />
a) 18<br />
b) 24<br />
c) 30<br />
d) 35<br />
e) 40<br />
33. O valor máximo da função y =<br />
1<br />
a)<br />
4<br />
1<br />
b)<br />
3<br />
1<br />
c)<br />
2<br />
1<br />
d)<br />
5<br />
1<br />
e)<br />
6<br />
é:<br />
1<br />
4−<br />
sen x<br />
é:<br />
5
34. O domino da função ƒ(x) =<br />
a) {x ∈ ℜ │ x = 5}<br />
b) {x ∈ ℜ │ x ≠ 5}<br />
1<br />
c) {x ∈ ℜ │ x = }<br />
2<br />
1<br />
d) {x ∈ ℜ │ x ≠ }<br />
2<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
2x<br />
−1<br />
é:<br />
x − 5<br />
2<br />
e) {x ∈ ℜ │ x ≠ }<br />
5<br />
35. A função que representa o valor a ser <strong>pa</strong>go após<br />
um acréscimo <strong>de</strong> 7% sobre o valor x <strong>de</strong> uma TV<br />
plasma é:<br />
a) ƒ(x) = x + 7<br />
b) ƒ(x) = 7x<br />
c) ƒ(x) = x – 7<br />
d) ƒ(x) = 1,07x<br />
e) ƒ(x) = x + 0,7<br />
36. Em um jogo <strong>de</strong> futebol, a bola colocada no chão é<br />
chutada <strong>pa</strong>ra o alto, percorrendo uma trajetória<br />
<strong>de</strong>scrita por H(t) = – 2t 2 + 28t, em que H(t) é a altura<br />
em função do tempo t. A altura máxima atingida pela<br />
bola é <strong>de</strong>:<br />
a) 100 m<br />
b) 96 m<br />
c) 80 m<br />
d) 72 m<br />
e) 98 m<br />
37. Qual das alternativas seguintes é igual a 0,0081?<br />
⎛ 3 ⎞<br />
a) ⎜ ⎟⎠<br />
⎝10<br />
⎛ 1 ⎞<br />
b) ⎜ ⎟⎠<br />
⎝10<br />
⎛ 7 ⎞<br />
c) ⎜ ⎟⎠<br />
⎝10<br />
⎛ 81⎞ d) ⎜ ⎟⎠<br />
⎝10<br />
⎛ 1 ⎞<br />
e) ⎜ ⎟⎠<br />
⎝ 81<br />
4<br />
4<br />
4<br />
4<br />
4<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL MÉDIO e TÉCNICO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
38. Qual o maior número <strong>de</strong> três algarismos distintos<br />
que é divisível por 6?<br />
a) 996<br />
b) 987<br />
c) 985<br />
d) 994<br />
e) 984<br />
39. Na <strong>de</strong>composição em fatores primos do número<br />
192, temos:<br />
a) 2 5 . 3 2<br />
b) 2 4 . 3 3<br />
c) 2 6 . 3<br />
d) 2 7 . 3 0<br />
e) 2 4 . 3 2<br />
40. Sabe-se que os números da sequência 2, x e 8 são<br />
diretamente proporcionais aos números da sequência<br />
8, 20 e y, nessa or<strong>de</strong>m, então 2x – y vale:<br />
a) 10<br />
b) – 10<br />
c) 15<br />
d) 22<br />
e) – 22<br />
6
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. Os carbohidratos são macronutrientes<br />
fundamentais ao organismo sendo responsáveis pelo<br />
fornecimento <strong>de</strong> energia <strong>pa</strong>ra o bom <strong>de</strong>sempenho das<br />
ativida<strong>de</strong>s diárias. De acordo com o metabolismo<br />
<strong>de</strong>sses nutrientes po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) No processo da glicólise, <strong>de</strong>pois da absorção, a<br />
glicose é transportada rapidamente ao intestino <strong>pa</strong>ra<br />
ser armazenada na forma <strong>de</strong> gliconeogênese<br />
b) A glicólise ocorre no citosol <strong>de</strong> todas as células e<br />
po<strong>de</strong> acontecer somente em condições aeróbicas<br />
c) No processo da glicólise, <strong>de</strong>pois da absorção, a<br />
frutose é transportada ao fígado sendo convertida<br />
rapidamente em glicerol<br />
d) A glicólise ocorre no citosol <strong>de</strong> todas as células e<br />
po<strong>de</strong> acontecer somente em condições anaeróbicas<br />
e) No processo da glicólise, <strong>de</strong>pois da absorção, a<br />
frutose e a galactose são transportadas ao fígado<br />
sendo convertidas rapidamente em glicose<br />
22. As vitaminas têm como <strong>pa</strong>pel funcional a<br />
construção <strong>de</strong> células e tecidos além da regulação das<br />
funções orgânicas e po<strong>de</strong>-se afirmar que qualquer<br />
alteração na concentração <strong>de</strong>sses nutrientes no<br />
organismo, causa distúrbio no metabolismo e<br />
surgimento <strong>de</strong> manifestações clínicas. No caso da<br />
vitamina C não é correto afirmar que:<br />
a) O ácido ascórbico po<strong>de</strong> ser sintetizado a <strong>pa</strong>rtir da<br />
glicose ou da galactose existente em vários vegetais e<br />
na maioria das espécies animais<br />
b) Os níveis <strong>de</strong> carnitina não tem relação direta com a<br />
concentração <strong>de</strong> vitamina C, não comprometendo a<br />
função muscular<br />
c) A princi<strong>pa</strong>l função da vitamina C é a sua<br />
<strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção na síntese <strong>de</strong> colágeno, princi<strong>pa</strong>l<br />
proteína do tecido conjuntivo<br />
4
d) A vitamina C é hidrossolúvel, insolúvel nos<br />
solventes orgânicos e tem a função <strong>de</strong> síntese <strong>de</strong><br />
colágeno<br />
e) A <strong>de</strong>ficiência crônica da vitamina C leva a <strong>de</strong>feitos<br />
do tecido conjuntivo encontrado no escorbuto<br />
23. As orientações acerca da necessida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong><br />
água <strong>pa</strong>ra o organismo <strong>de</strong> um indivíduo normal<br />
baseiam-se em um consumo <strong>de</strong> no mínimo 2 litros <strong>de</strong><br />
água diariamente. Consi<strong>de</strong>rando o volume <strong>de</strong> água<br />
existente no corpo humano <strong>de</strong> um indivíduo adulto<br />
normal afirma-se a existência <strong>de</strong>:<br />
a) Um volume <strong>de</strong> 45 litros<br />
b) Um volume <strong>de</strong> 70 litros<br />
c) Um volume <strong>de</strong> 60 litros<br />
d) Um volume <strong>de</strong> 50 litros<br />
e) Um volume <strong>de</strong> 55 litros<br />
24. A nutrição no esporte visa orientar o atleta <strong>pa</strong>ra a<br />
adoção <strong>de</strong> práticas dietéticas saudáveis e corretas<br />
<strong>pa</strong>ra o bom <strong>de</strong>sempenho físico e muscular com<br />
performance esportiva em níveis i<strong>de</strong>ais. Po<strong>de</strong>-se<br />
consi<strong>de</strong>rar conduta dietética ina<strong>de</strong>quada:<br />
a) Ingerir carbohidratos em quantida<strong>de</strong> suficiente<br />
<strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> energia do programa<br />
<strong>de</strong> treinamento e otimizar a reposição <strong>de</strong> reservas <strong>de</strong><br />
glicogênio<br />
b) Adotar um consumo dietético com energia e<br />
nutrientes a<strong>de</strong>quados sem o estresse <strong>de</strong>smedido da<br />
restrição alimentar <strong>pa</strong>ra alcançar o peso a<strong>de</strong>quado<br />
c) A<strong>de</strong>quar à dieta favorável a adquirir uma redução<br />
<strong>de</strong> peso imediato <strong>pa</strong>ra atingir as medidas a<strong>de</strong>quadas à<br />
competição sem inicialmente ter a preocu<strong>pa</strong>ção com<br />
a hidratação<br />
d) A dieta <strong>de</strong> competição <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r as<br />
necessida<strong>de</strong>s da duração e intensida<strong>de</strong> do evento,<br />
como estratégia <strong>pa</strong>ra evitar fadiga e a <strong>de</strong>sidratação<br />
e) A dieta pós-evento <strong>de</strong>ve objetivar a recuperação da<br />
vitalida<strong>de</strong> muscular e as condições normais <strong>de</strong><br />
hidratação<br />
25. O aleitamento materno é a primeira prática<br />
alimentar a ser estimulada <strong>pa</strong>ra a promoção da saú<strong>de</strong>,<br />
suas vantagens transcen<strong>de</strong>m o período <strong>de</strong> sua prática<br />
e repercutem na vida adulta. A caseína sendo um dos<br />
constituintes do leite materno é responsável:<br />
a) Pelo transporte <strong>de</strong> ferro e <strong>de</strong> oligoelementos<br />
b) Pela quebra da proteína facilitando a absorção dos<br />
aminoácidos<br />
c) Pelo transporte <strong>de</strong> zinco <strong>pa</strong>ra o fígado<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) Pela absorção <strong>de</strong> cálcio biodisponivel presente no<br />
leite<br />
e) Pela absorção <strong>de</strong> ferro e zinco<br />
26. Atualmente o sobrepeso e a obesida<strong>de</strong> é a<br />
situação nutricional que vem acometendo todas as<br />
faixas etárias, entre elas a adolescência. As<br />
recomendações e necessida<strong>de</strong>s nutricionais nesta fase<br />
merecem um aporte saudável e equilibrado <strong>de</strong><br />
nutrientes, <strong>de</strong>vendo obe<strong>de</strong>cer ao consumo <strong>de</strong>:<br />
a) Até 2.300 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos <strong>de</strong> 12 a 14 anos e<br />
em torno 2.700Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninas <strong>de</strong> 12 a 14 anos<br />
b) Até 2.700 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos <strong>de</strong> 12 a 14 anos e<br />
em torno 2.300Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninas <strong>de</strong> 12 a 14 anos<br />
c) 2.500 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos e 2.700 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra<br />
meninas<br />
d) 2.000 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos <strong>de</strong> 14 a 16 anos e<br />
2.500 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninas <strong>de</strong> 14 a 16 anos<br />
e) Em torno <strong>de</strong> 2.300 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos <strong>de</strong> 12 a<br />
14 anos e até 2.700Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninas <strong>de</strong> 12 a 14<br />
anos<br />
27. Os microorganismos são consi<strong>de</strong>rados agentes<br />
contaminantes que alteram as características normais<br />
<strong>de</strong> um alimento e estes quando submetidos a<br />
situações ou condições favoráveis a sua multiplicação<br />
comprometem o alimento causando riscos a saú<strong>de</strong>. A<br />
situação <strong>de</strong> baixa umida<strong>de</strong>, presença <strong>de</strong> substrato e<br />
açúcar, é favorável a proliferação <strong>de</strong>:<br />
a) Fungos<br />
b) Bactérias<br />
c) Vírus<br />
d) Algas<br />
e) Parasitas<br />
28. No planejamento do cardápio são i<strong>de</strong>ntificadas<br />
todas as necessida<strong>de</strong>s <strong>pa</strong>ra a execução e pre<strong>pa</strong>ro que<br />
vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os recursos humanos, utensílios e material<br />
alimentar e quando bem planejado são responsáveis<br />
pelo lucro da empresa. Para isto, torna-se<br />
<strong>fundamental</strong> respeitar:<br />
a) As mesmas pre<strong>pa</strong>rações <strong>pa</strong>ra não alterar a<br />
mudança das rotinas <strong>de</strong> trabalho<br />
b) Os mesmos sabores e cores <strong>pa</strong>ra não dificultar a<br />
execução das pre<strong>pa</strong>rações<br />
c) A manutenção das mesmas pre<strong>pa</strong>rações e das cores<br />
dos pratos <strong>pa</strong>drões da empresa<br />
d) A monotonia dos pratos como o das saladas e o<br />
das formas <strong>de</strong> pre<strong>pa</strong>rações <strong>pa</strong>ra a clientela<br />
e) O hábito alimentar da clientela, o valor nutritivo e<br />
calórico, a qualida<strong>de</strong> dos produtos e a aceitabilida<strong>de</strong><br />
5
29. Para um bom controle <strong>de</strong> uma UAN se faz<br />
necessário estabelecer um <strong>pa</strong>drão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />
pre<strong>pa</strong>ração, <strong>de</strong> rendimento, <strong>de</strong> custo e <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />
estoque. Para que isto ocorra o profissional necessita<br />
elaborar e implantar como instrumento:<br />
a) A ficha <strong>de</strong> registro<br />
b) O prontuário<br />
c) A ficha técnica<br />
d) O bloco <strong>de</strong> notas<br />
e) A ficha <strong>de</strong> estoque<br />
30. As princi<strong>pa</strong>is Doenças Crônicas Não<br />
Transmissíveis são as do a<strong>pa</strong>relho circulatório,<br />
algumas <strong>de</strong>ssas doenças são <strong>de</strong>bilitantes, outras<br />
inca<strong>pa</strong>citantes e algumas até letais. Existem fatores<br />
<strong>de</strong> riscos cardiovasculares irreversíveis relacionados<br />
a doenças das artérias coronarianas. Assinale a<br />
alternativa que apresenta esses fatores:<br />
a) Sexo feminino, envelhecimento, traços genéticos e<br />
biotipo<br />
b) Sexo feminino, tabagismo, inativida<strong>de</strong> física e<br />
biotipo<br />
c) Sexo masculino, tabagismo, obesida<strong>de</strong>,<br />
se<strong>de</strong>ntarismo<br />
d) Sexo masculino, envelhecimento, traços genéticos<br />
e biotipo<br />
e) Obesida<strong>de</strong>, tabagismo, se<strong>de</strong>ntarismo<br />
envelhecimento<br />
31. A dieta <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong> na prevenção e no tratamento do<br />
diabetes melito e da hipertensão arterial,<br />
princi<strong>pa</strong>lmente porque ajuda a controlar a glicemia e<br />
reduzir os níveis <strong>de</strong> pressão arterial. De acordo com a<br />
Organização Mundial as recomendações <strong>pa</strong>ra redução<br />
<strong>de</strong> risco a diabetes melito tipo 2 baseiam-se:<br />
a) Dieta com ingestão <strong>de</strong> dissacarí<strong>de</strong>os amiláceo por<br />
meio do consumo regular <strong>de</strong> cereais integrais,<br />
legumes, frutas e verduras<br />
b) Dieta com ingestão monossacarí<strong>de</strong>os amiláceo por<br />
meio do consumo regular <strong>de</strong> cereais integrais,<br />
legumes, frutas e verduras<br />
c) Dieta com ingestão a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> polissacarí<strong>de</strong>os<br />
amiláceo por meio do consumo regular <strong>de</strong> cereais<br />
integrais, legumes, frutas e verduras<br />
d) Dieta com ingestão a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> polissacarí<strong>de</strong>os<br />
não amiláceo por meio do consumo regular <strong>de</strong><br />
legumes, frutas e verduras com teor glicídico <strong>de</strong> 20%<br />
e) Dieta com ingestão a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> polissacarí<strong>de</strong>os<br />
não amiláceo por meio do consumo regular <strong>de</strong> cereais<br />
integrais, legumes, frutas e verduras<br />
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32. Nas últimas décadas a prevalência da obesida<strong>de</strong><br />
tem aumentado <strong>de</strong> forma constante na maioria dos<br />
<strong>pa</strong>íses. Existem algumas técnicas <strong>pa</strong>ra medir a<br />
adiposida<strong>de</strong>, entre elas:<br />
a) A hidro<strong>de</strong>nsiometria<br />
b) A envergadura<br />
c) O infravermelho<br />
d) A ressonância abdominal<br />
e) A ultra<strong>de</strong>nsiometria abdominal<br />
33. A Transição nutricional vem sinalizando nas<br />
ultimas décadas a redução da <strong>de</strong>snutrição, porém em<br />
alguns <strong>pa</strong>íses em <strong>de</strong>senvolvimento ainda po<strong>de</strong> se<br />
observar as formas <strong>de</strong> kwashiorkor e Marasmo que<br />
são quadros <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição grave. O kwashiorkor tem<br />
como características:<br />
a) Magreza acentuada, pigmentação na pele,<br />
rachadura e <strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo <strong>de</strong>scolorido,<br />
diarréia, fígado diminuído e alto <strong>nível</strong> <strong>de</strong> albumina<br />
plasmática<br />
b) E<strong>de</strong>ma, pigmentação na pele, rachadura e<br />
<strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo <strong>de</strong>scolorido, diarréia,<br />
fígado aumentado e baixo <strong>nível</strong> <strong>de</strong> albumina<br />
plasmática<br />
c) E<strong>de</strong>ma, pigmentação na pele, rachadura e<br />
<strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo <strong>de</strong>scolorido, diarréia,<br />
fígado aumentado e alto <strong>nível</strong> <strong>de</strong> albumina plasmática<br />
d) Magreza acentuada, pigmentação na pele,<br />
rachadura e <strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo fino e preto,<br />
consti<strong>pa</strong>ção crônica, fígado aumentado e baixo <strong>nível</strong><br />
<strong>de</strong> albumina plasmática<br />
e) Magreza acentuada, pigmentação na pele,<br />
rachadura e <strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo <strong>de</strong>scolorido,<br />
diarréia, fígado aumentado e baixo <strong>nível</strong> <strong>de</strong> albumina<br />
plasmática<br />
34. No Brasil estima-se que cerca <strong>de</strong> 37 milhões <strong>de</strong><br />
brasileiros maiores <strong>de</strong> 15 anos apresentem<br />
intolerância a lactose, doença caracterizada pela<br />
<strong>de</strong>ficiência na síntese da enzima lactase tornando<br />
impossível, total ou <strong>pa</strong>rcialmente, a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
digestão da lactose. Po<strong>de</strong>-se afirmar que são sintomas<br />
apresentados pela ingestão da lactose e fermentação<br />
bacteriana:<br />
a) Irritação intestinal, eructação, flatulência, cólica,<br />
diarreia e distensão abdominal<br />
b) Pancreatite, cólica, diarreia, esteatose hepática,<br />
flatulência e distensão abdominal<br />
c) Eructação, flatulência, esteatose hepática, cólica,<br />
diarreia e distensão abdominal<br />
6
d) He<strong>pa</strong>tomegalia, eructação, flatulência, cólica,<br />
diarreia e distensão abdominal<br />
e) He<strong>pa</strong>toesplenomegalia, eructação, flatulência,<br />
cólica, diarreia e distensão abdominal<br />
35. Estudos recentes têm recomendado que os<br />
cuidados dietéticos e a suplementação <strong>de</strong> enzima em<br />
<strong>pa</strong>cientes portadores <strong>de</strong> Fibrose Cística (FC) tem<br />
aumentado a sobrevida <strong>de</strong>sses <strong>pa</strong>cientes. A FC é uma<br />
doença hereditária que inci<strong>de</strong> em crianças causando o<br />
comprometimento do estado nutricional a<strong>de</strong>quado e<br />
consequentemente o crescimento e resulta em dois<br />
princi<strong>pa</strong>is problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>:<br />
a) Doença <strong>pa</strong>ncreática e renal com aumento do <strong>nível</strong><br />
<strong>de</strong> magnésio e <strong>pa</strong>ncreatite<br />
b) Doença pulmonar e renal aguda, esteatose,<br />
he<strong>pa</strong>tomegalia, aumento do <strong>nível</strong> <strong>de</strong> sódio<br />
c) Doença pulmonar supurativa crônica, insuficiência<br />
<strong>pa</strong>ncreática, aumento do <strong>nível</strong> <strong>de</strong> sódio<br />
d) Doença <strong>de</strong> Cardiovascular e respiratória com<br />
aumento do <strong>nível</strong> <strong>de</strong> potássio e <strong>pa</strong>ncreatite<br />
e) Doença cardiovascular e insuficiência <strong>pa</strong>ncreática<br />
com aumento do <strong>nível</strong> <strong>de</strong> cloreto<br />
36. De acordo com a RDC nº 63/ANVISA, a nutrição<br />
enteral é a oferta <strong>de</strong> alimento <strong>pa</strong>ra fins especiais, com<br />
ingestão controlada <strong>de</strong> nutrientes. Ocorrem duas<br />
situações em que se indica a terapia nutricional<br />
enteral (TNE): uma quando houver risco <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>snutrição e outra quando o trato digestivo estiver<br />
total ou <strong>pa</strong>rcialmente funcionante, porém existem<br />
situações em que é ela contra indicada:<br />
a) Pancreatite aguda grave, vômito e diarreia severa,<br />
doença terminal<br />
b) Ileo <strong>pa</strong>ralítico, anorexia nervosa, lesões orais<br />
c) Hemorragia severa, AVC, trauma<br />
d) Enterocolite severa, septicemia, queimaduras<br />
e) Pancreatite aguda, <strong>de</strong>pressão grave, radioterapia<br />
37. As UANs são estruturas em um serviço<br />
organizado e com planejamento eficiente <strong>pa</strong>ra<br />
fornecer refeições que atendam às necessida<strong>de</strong>s<br />
nutricionais <strong>de</strong> seu cliente ou <strong>pa</strong>cientes. As funções<br />
administrativas pertinentes <strong>pa</strong>ra a consecução dos<br />
objetivos <strong>de</strong> uma UAN, consi<strong>de</strong>rando a importância<br />
do processo administrativo estão relacionadas ao ato<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Planejar, selecionar, programar e executar<br />
b) Renovar, executar, <strong>de</strong>legar e organizar<br />
c) Organizar, programar, dirigir e executar<br />
d) Executar, programar, <strong>de</strong>legar e dirigir<br />
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e) Planejar, controlar, coor<strong>de</strong>nar, e organizar<br />
38. As UANs tem por objetivo fornecer refeições<br />
<strong>pa</strong>ra coletivida<strong>de</strong> sadia ou enfermas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e<br />
com segurança do ponto <strong>de</strong> vista higiênico e sanitária<br />
e <strong>pa</strong>ra isto necessita esta bem estruturada no âmbito<br />
da empresa. No que diz respeito à caracterização <strong>de</strong><br />
uma UAN in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da situação que ocu<strong>pa</strong> na<br />
escala hierárquica da entida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>mos afirmar que<br />
a UAN:<br />
a) É um subsistema integrante <strong>de</strong> um sistema menor<br />
no qual <strong>de</strong>sempenha somente ativida<strong>de</strong>s fins<br />
b) Não po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um subsistema<br />
<strong>de</strong>sempenhando ativida<strong>de</strong>s fins ou meios<br />
c) É um subsistema integrante <strong>de</strong> um sistema maior<br />
no qual <strong>de</strong>sempenha somente ativida<strong>de</strong>s fins<br />
d) É um subsistema integrante <strong>de</strong> um sistema maior<br />
no qual <strong>de</strong>sempenha uma função útil à sua existência<br />
e) É um setor dispensável que não ocu<strong>pa</strong> um lugar <strong>de</strong><br />
importância <strong>de</strong>ntre os diversos serviços que compõe<br />
um órgão.<br />
39. A saú<strong>de</strong> tem como fatores <strong>de</strong>terminantes e<br />
condicionantes, entre outros, a alimentação, a<br />
moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o<br />
trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o<br />
acesso aos bens e serviços essenciais. Neste sentido é<br />
objetivo do SUS:<br />
a) Universalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em<br />
todos os níveis <strong>de</strong> assistência assim como a<br />
integralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência<br />
b) I<strong>de</strong>ntificar e divulgar os fatores condicionantes e<br />
<strong>de</strong>terminantes da saú<strong>de</strong>; formular política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />
prestar assistência às pessoas por intermédio <strong>de</strong> ações<br />
<strong>de</strong> promoção, proteção e recuperação da saú<strong>de</strong>,<br />
realizar ações assistenciais integradas às ativida<strong>de</strong>s<br />
preventivas<br />
c) Preservar a autonomia das pessoas na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong><br />
sua integrida<strong>de</strong> física e moral e igualda<strong>de</strong> da<br />
assistência à saú<strong>de</strong>, sem preconceitos ou privilégios<br />
<strong>de</strong> qualquer espécie, Direito à informação, às pessoas<br />
assistidas, sobre sua saú<strong>de</strong> e divulgação <strong>de</strong><br />
informações quanto ao potencial dos serviços <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> e a sua utilização pelo usuário<br />
d) Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos,<br />
materiais e humanos da União, dos Estados, do<br />
Distrito Fe<strong>de</strong>ral e dos Municípios na prestação <strong>de</strong><br />
serviços <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong> da população<br />
e) Não i<strong>de</strong>ntificar e divulgar os fatores<br />
condicionantes e <strong>de</strong>terminantes da saú<strong>de</strong>; formular<br />
política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, prestar assistência às pessoas por<br />
intermédio <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> promoção, proteção e<br />
7
ecuperação da saú<strong>de</strong>, realizar ações assistenciais<br />
integradas às ativida<strong>de</strong>s preventivas<br />
40. O Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> é regido por<br />
legislações e normas que foram criadas <strong>pa</strong>ra nortear o<br />
funcionamento e as diretrizes dos serviços públicos<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> prestados a população a fim <strong>de</strong> garantir o<br />
atendimento universal e equânime a socieda<strong>de</strong>. A Lei<br />
nº 8142/1990 dispõe sobre:<br />
a) A fiscalização e a inspeção <strong>de</strong> alimentos, água e<br />
bebidas <strong>pa</strong>ra consumo humano<br />
b) A colaboração na proteção do meio ambiente, nele<br />
compreendido o do trabalho<br />
c) O direito <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção da comunida<strong>de</strong> na gestão<br />
do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>-SUS e sobre as<br />
transferências intergovernamentais <strong>de</strong> recursos<br />
financeiros na área da saú<strong>de</strong><br />
d) Formulação da política <strong>de</strong> medicamentos,<br />
equi<strong>pa</strong>mentos, imunobiológicos e outros insumos <strong>de</strong><br />
interesse <strong>pa</strong>ra a saú<strong>de</strong> e a <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção na sua<br />
produção<br />
e) A organização dos serviços públicos <strong>de</strong> modo<br />
a evitar duplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meios <strong>pa</strong>ra fins idênticos<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
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8
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – ODONTÓLOGO<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. O gel <strong>de</strong> flúor atualmente mais empregado <strong>pa</strong>ra<br />
aplicação tópica, na clínica pela sua praticida<strong>de</strong> e<br />
favorecimento <strong>de</strong> sua incorporação ao esmalte<br />
correspon<strong>de</strong> ao:<br />
a) Fluorfosfato <strong>de</strong> cálcio à 1,23%<br />
b) Fluorfosfato acidulado à 0,1%<br />
c) Fluorfosfato neutro à 1,23%<br />
d) Fluorfosfato acidulado à 1,23%<br />
e) Fluorfosfato acidulado à 0,05%<br />
22. Em Odontopediatria, o evento que correspon<strong>de</strong> a<br />
um <strong>de</strong>slocamento <strong>pa</strong>rcial ou avulsão <strong>pa</strong>rcial do <strong>de</strong>nte<br />
do seu alvéolo, <strong>de</strong>nomina-se <strong>de</strong>:<br />
a) Concussão<br />
b) Deslocamento completo do <strong>de</strong>nte<br />
c) Fratura cominutiva <strong>de</strong> raiz<br />
d) Luxação extrusiva<br />
e) Luxação intrusiva<br />
23. A técnica radiográfica utilizada <strong>pa</strong>ra avaliar o<br />
ponto <strong>de</strong> contato proximal, margens <strong>de</strong> restaurações,<br />
crista óssea alveolar, e a relação entre <strong>de</strong>ntes nas<br />
arcadas é:<br />
a) Periapical<br />
b) Oclusal<br />
c) Interproximal<br />
d) Paralelismo<br />
e) Bissetriz<br />
4
24. A <strong>pa</strong>tologia <strong>de</strong> crescimento lento, localizada no<br />
ápice <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> restos epiteliais <strong>de</strong><br />
Malassez, com área radiolúcida bem <strong>de</strong>finida,<br />
circunscrita por halo radio<strong>pa</strong>co <strong>de</strong>limitado, <strong>de</strong><br />
contorno arredondado, <strong>de</strong> tamanho extenso e com<br />
afastamento <strong>de</strong> raízes. Essas características<br />
correspon<strong>de</strong>m ao:<br />
a) Granuloma periapical<br />
b) Abscesso periapical<br />
c) Abscesso periodontal<br />
d) Cisto mediano<br />
e) Cisto periapical<br />
25. Sabendo-se que a lesão mais comum da glândula<br />
sublingual é a rânula, assinale a alternativa que<br />
correspon<strong>de</strong> à técnica <strong>de</strong> eleição <strong>pa</strong>ra o seu<br />
tratamento:<br />
a) Enucleação<br />
b) Marsupialização<br />
c) Drenagem<br />
d) Punção<br />
e) Aspiração<br />
26. As alternativas abaixo correspon<strong>de</strong>m às situações<br />
em que po<strong>de</strong> ser indicado o procedimento <strong>de</strong> extração<br />
<strong>de</strong>ntária, EXCETO:<br />
a) Paciente com doença periodontal grave<br />
b) Paciente com necessida<strong>de</strong> ortodôntica<br />
c) Paciente com diabete controlado<br />
d) Paciente com diátese sanguínea grave<br />
e) Paciente com supranumerário im<strong>pa</strong>ctado<br />
27. Em relação ao isolamento absoluto do campo<br />
operatório, são consi<strong>de</strong>radas vantagens em sua<br />
utilização, EXCETO:<br />
a) Proteção dos tecidos moles <strong>pa</strong>ra promover acesso à<br />
área operada<br />
b) Possibilitar condições a<strong>de</strong>quadas <strong>pa</strong>ra aplicação<br />
dos materiais restauradores<br />
c) Possibilitar o uso <strong>de</strong> afastadores bucais <strong>pa</strong>ra<br />
melhorar aplicação <strong>de</strong> materiais restauradores<br />
d) Proteger o <strong>pa</strong>ciente contra a aspiração ou<br />
<strong>de</strong>glutição <strong>de</strong> instrumentos<br />
e) Melhorar a visibilida<strong>de</strong> do campo operatório<br />
28. Acerca das restaurações <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Classe<br />
IV, analise as assertivas abaixo:<br />
I. A cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser confeccionada <strong>de</strong> acordo com<br />
a extensão da lesão ou do tipo <strong>de</strong> fratura<br />
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II. Po<strong>de</strong>-se empregar a enxada <strong>pa</strong>ra regularizar as<br />
<strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s vestibular, lingual e gengival<br />
III. Po<strong>de</strong>-se utilizar o bisel a fim <strong>de</strong> remover os<br />
prismas fragilizados, diminuir a área <strong>de</strong> superfície e<br />
favorecer a estética<br />
IV. Quando a lesão cariosa envolve além do ângulo<br />
incisal, a face proximal, e <strong>pa</strong>rte das faces vestibular e<br />
lingual, retenções adicionais po<strong>de</strong>m ser utilizadas<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Somente IV está correta<br />
b) II e III estão corretas<br />
c) I e III estão corretas<br />
d) I e IV estão corretas<br />
e) I , III e IV estão corretas<br />
29. Consi<strong>de</strong>rando a concepção do sistema único <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> (SUS), regulado pelo po<strong>de</strong>r do estado, este<br />
sistema correspon<strong>de</strong> a:<br />
a) Uma noção socialista <strong>de</strong> que a atenção à saú<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ve ser estatal em um contexto <strong>de</strong> cidadania restrito<br />
b) Uma noção centralizada e vertical <strong>de</strong> Estado como<br />
gestor único das políticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em um contexto<br />
<strong>de</strong> cidadania regulada e disciplinada<br />
c) Uma noção <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> bem-estar em que os<br />
direitos sociais são consi<strong>de</strong>rados elementos<br />
fundamentais em um contexto <strong>de</strong> cidadania plena<br />
d) Uma noção autoritária <strong>de</strong> política social que<br />
bloqueia o direito à livre organização do trabalho em<br />
saú<strong>de</strong> em um contexto <strong>de</strong> cidadania restrito<br />
e) Uma noção <strong>de</strong> assistencialismo à saú<strong>de</strong><br />
direcionado e segregativo em um contexto exclu<strong>de</strong>nte<br />
e burocrático<br />
30. Enten<strong>de</strong>-se como princípios norteadores do<br />
Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS):<br />
a) Fraternida<strong>de</strong> e universalida<strong>de</strong><br />
b) Centralização e universalida<strong>de</strong><br />
c) Equida<strong>de</strong> e integralida<strong>de</strong><br />
d) Partici<strong>pa</strong>ção da comunida<strong>de</strong> e fraternida<strong>de</strong><br />
e) Igualda<strong>de</strong> e centralização<br />
31. De acordo com o artigo 4º da lei 8142, <strong>de</strong> 1990,<br />
que versa sobre os recursos <strong>pa</strong>ra municípios, estados<br />
e o Distrito Fe<strong>de</strong>ral, que <strong>pa</strong>ra receberem os recursos,<br />
<strong>de</strong>verão contar com:<br />
a) Conselho <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e previdência privada<br />
b) Plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e relatório <strong>de</strong> gestão<br />
c) Relatório <strong>de</strong> gestão e previdência privada<br />
d) Plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e conselho <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong><br />
5
e) Relatório <strong>de</strong> gestão e composição <strong>pa</strong>rtidária<br />
32. Em relação ao Conselho <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, assinale a<br />
afirmação correta:<br />
a) É um órgão não <strong>de</strong>liberativo<br />
b) Não há <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção <strong>de</strong> cidadãos e usuários<br />
c) É <strong>pa</strong>ritário em relação aos <strong>de</strong>mais segmentos<br />
d) Não se relaciona aos aspectos econômicos e<br />
financeiros da política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
e) Prestadores <strong>de</strong> serviço não fazem <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong>sse<br />
órgão.<br />
33. As Conferências Nacionais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo<br />
com a legislação, <strong>de</strong>verão ocorrer:<br />
a) Com a mudança do ministro da saú<strong>de</strong><br />
b) Sempre que necessário<br />
c) A cada dois anos<br />
d) Anualmente<br />
e) A cada quatro anos<br />
34. Qual das cavida<strong>de</strong>s abaixo apresenta Fator-C<br />
mais <strong>de</strong>sfavorável <strong>pa</strong>ra restaurações em resina<br />
composta?<br />
a) Cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Classe III<br />
b) Cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Classe IV<br />
c) Cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Classe I<br />
d) Cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Classe V<br />
e) Cavida<strong>de</strong> Slot vertical<br />
35. Dentre as resinas compostas abaixo, assinale a<br />
que possui menor contração durante o processo <strong>de</strong><br />
polimerização, <strong>de</strong>vido a modificação na sua matriz<br />
orgânica:<br />
a) Micro<strong>pa</strong>rtículas<br />
b) Microhíbridas<br />
c) Siloranos<br />
d) Híbridas<br />
e) Nano<strong>pa</strong>rtículas<br />
36. Leia cada uma das frases abaixo e marque Certo<br />
ou Errado :<br />
- A matriz orgânica <strong>de</strong> uma resina composta é<br />
formada apenas por TEGDMA e quartzo<br />
Certo ( ) Errado( )<br />
- O componente responsável pela resistência <strong>de</strong> uma<br />
resina composta é chamado <strong>de</strong> carga inorgânica.<br />
Certo ( ) Errado( )<br />
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- A resina composta <strong>de</strong> micro<strong>pa</strong>rtículas apresenta<br />
indicação <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>ntes posteriores por apresentar<br />
resistência ao <strong>de</strong>sgaste superior às microhíbridas.<br />
Certo ( ) Errado( )<br />
- Para minimizar o problema <strong>de</strong> contração inerente às<br />
resinas compostas, surgiram técnicas <strong>de</strong> aplicação<br />
incremental e modulação da fotopolimer<br />
Certo ( ) Errado( )<br />
A sequência correta é:<br />
a) C, E, E, C<br />
b) C, C, C, E<br />
c) E, C, E, E<br />
d) E, C, E, C<br />
e) E, C, C, E<br />
37. No momento da reação <strong>de</strong> presa do material o<br />
hidrogênio presente na massa do cimento reage com<br />
o cálcio da estrutura <strong>de</strong>ntal por meio dos grupos<br />
carboxílicos. O cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidro<br />
promove união química à estrutura <strong>de</strong>ntal por meio<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Microretenção mecânica obtida pela penetração<br />
dos poliácidos em sua composição<br />
b) A<strong>de</strong>são química através da absorção dos<br />
poliácidos e sua composição, pelo colágeno da<br />
<strong>de</strong>ntina e do esmalte<br />
c) A<strong>de</strong>são pela reação dos grupos carboxílicos dos<br />
poliácidos com o cálcio do esmalte e da <strong>de</strong>ntina<br />
d) Formação da camada híbrida através do<br />
condicionamento ácido total<br />
e) Retenção mecânica através <strong>de</strong> canaletas realizadas<br />
durante o pre<strong>pa</strong>ro cavitário<br />
38. Em relação à técnica incremental <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong><br />
uma resina composta, é INCORRETO afirmar que:<br />
a) Reduz o estresse <strong>de</strong> contração na interface<br />
b) Reduz a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infiltração marginal<br />
c) Reduz a sensibilida<strong>de</strong> pós operatória<br />
d) Aumenta a ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sadaptação marginal<br />
e) Aumenta a dureza nas camadas mais profundas<br />
6
39. Atualmente os sistemas a<strong>de</strong>sivos, por meio do<br />
processo <strong>de</strong> hibridização da superfície <strong>de</strong>ntinária,<br />
possibilitam a união da resina composta à essa<br />
superfície, o que tornou o procedimento restaurador<br />
mais conservador. Qual dos componentes abaixo é<br />
responsável pela difusão do a<strong>de</strong>sivo na <strong>de</strong>ntina após<br />
condicionamento ácido?<br />
a) HEMA<br />
b) UDMA<br />
c) Bis-GMA<br />
d) Etanol<br />
e) TEGDMA<br />
40. Quanto aos sistemas a<strong>de</strong>sivos autocondicionantes,<br />
analise as assertivas abaixo:<br />
I. São sistemas que não possuem condicionamento<br />
ácido prévio, o condicionamento do substrato é<br />
realizado por monômeros ácidos<br />
II. São apresentados somente em frasco único, <strong>pa</strong>ra<br />
facilitar o protocolo <strong>de</strong> aplicação do a<strong>de</strong>sivo<br />
III. Surgiram <strong>pa</strong>ra substituir os sistemas a<strong>de</strong>sivos<br />
convencionais<br />
IV. De acordo com o pH são classificados em fortes,<br />
intermediários e mo<strong>de</strong>rados.<br />
Assinale a alternativa correta:<br />
a) I, II e IV<br />
b) II e IV apenas<br />
c) I e IV apenas<br />
d) II, II e IV<br />
e) III e IV apenas<br />
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
01. Uma das primeiras i<strong>de</strong>ias que surgiram foi a <strong>de</strong><br />
que os seres vivos tinham a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir o<br />
seu próprio alimento, hipótese que ficou conhecida<br />
como:<br />
a) Hipótese autotrófica<br />
b) Hipótese heterotrófica<br />
c) Hipótese materialista<br />
d) Hipótese da geração espontânea<br />
e) Hipótese da transmissão hereditária<br />
02. O citoplasma das células eucariontes contém<br />
inúmeras bolsas e tubos cujas <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s têm uma<br />
organização semelhante à da membrana plasmática.<br />
Essas estruturas formam uma complexa re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
canais interligados, conhecida pelo nome <strong>de</strong>:<br />
a) A<strong>pa</strong>relho <strong>de</strong> Golgi<br />
b) Lisossomos<br />
c) Retículo endoplasmático<br />
d) Peroxissomos<br />
e) Centríolos<br />
03. É correto afirmar que:<br />
a) O complexo <strong>de</strong> Golgi é formado por uma série <strong>de</strong><br />
bolsas, sáculos achatados e vesículas que fazem o<br />
armazenamento e a secreção <strong>de</strong> substâncias que são<br />
produzidas pela célula<br />
b) O complexo <strong>de</strong> Golgi é encontrado na célula na<br />
forma lisa e rugosa, tem a função <strong>de</strong> fazer a síntese<br />
<strong>de</strong> proteínas<br />
c) O complexo <strong>de</strong> Golgi é formado por uma série <strong>de</strong><br />
bolsas, sáculos achatados e vesículas que são<br />
responsáveis pela “quebra” dos alimentos, ou seja, a<br />
digestão intracelular<br />
d) O complexo <strong>de</strong> Golgi é formado por uma série <strong>de</strong><br />
bolsas, sáculos achatados e vesículas que possibilitam<br />
a locomoção <strong>de</strong> células e substâncias através <strong>de</strong> seus<br />
movimentos<br />
e) O complexo <strong>de</strong> Golgi é formado por uma série <strong>de</strong><br />
bolsas, sáculos achatados e vesículas que armazenam<br />
o RNA ribossômica<br />
04. Na molécula da água a nuvem <strong>de</strong> elétrons <strong>de</strong> cada<br />
ligação é atraída mais fortemente pelo átomo <strong>de</strong><br />
oxigênio, que é mais eletronegativo, do que pelo<br />
átomo <strong>de</strong> hidrogênio, que é menos eletronegativo.<br />
Como resultado <strong>de</strong>ssa divisão <strong>de</strong>sigual do <strong>pa</strong>r <strong>de</strong><br />
elétrons, o oxigênio adquire uma carga <strong>pa</strong>rcial<br />
negativa e cada átomo <strong>de</strong> hidrogênio adquire uma<br />
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carga <strong>pa</strong>rcial positiva – ou em outras <strong>pa</strong>lavras, a<br />
molécula <strong>de</strong> água é:<br />
a) Apolar<br />
b) Composta por uma ligação iônica<br />
c) Polar<br />
d) Ácida<br />
e) Básica<br />
05. Frequentemente, a <strong>de</strong>terminação do sexo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
da presença <strong>de</strong> cromossomos sexuais. No entanto,<br />
nem sempre o sistema é semelhante àquele que existe<br />
nos mamíferos. Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) O sistema XY é existente no ser humano e nos<br />
<strong>de</strong>mais mamíferos, e em algumas moscas, como a<br />
drosófila. Nesse sistema, o macho é <strong>de</strong>nominado<br />
heterogamético, por produzir dois tipos <strong>de</strong> gametas,<br />
com X e com Y, enquanto a fêmea é homogamética,<br />
já que produz óvulos <strong>de</strong> um só tipo, todos com o<br />
cromossomo X<br />
b) O sistema XO é existente em alguns insetos. O<br />
macho tem dois cromossomos sexuais e a fêmea um<br />
c) No sistema ZW são os machos que constituem o<br />
sexo heterogamético e as fêmeas o homogamético<br />
d) O sistema ZO é uma variante do XO. As fêmeas<br />
continuam sendo o sexo homogamético, elas fazem<br />
óvulos com e óvulos sem o cromossomo Z, enquanto<br />
os machos sempre produzem espermatozoi<strong>de</strong>s com<br />
um cromossomo Z<br />
e) O sistema XY é existente no ser humano e nos<br />
<strong>de</strong>mais mamíferos, e em algumas moscas, como a<br />
drosófila. Nesse sistema, o macho é <strong>de</strong>nominado<br />
homogamética, por produzir dois tipos <strong>de</strong> gametas,<br />
com X e com Y, enquanto a fêmea é heterogamético,<br />
já que produz óvulos <strong>de</strong> um só tipo, todos com o<br />
cromossomo X<br />
06. A célula não po<strong>de</strong> se isolar do meio em que se<br />
encontra, precisando manter uma constante troca <strong>de</strong><br />
matéria e energia com o ambiente. Estas trocas são<br />
controladas pela membrana plasmática. Por isto a<br />
princi<strong>pa</strong>l característica da membrana é a:<br />
a) Permeabilida<strong>de</strong> seletiva<br />
b) Permeabilida<strong>de</strong> hidrofílica<br />
c) Permeabilida<strong>de</strong> hidrofóbica<br />
d) Endocitose<br />
e) Fosfolipí<strong>de</strong>os<br />
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07. As células são formadas basicamente por uma<br />
membrana plasmática, que as se<strong>pa</strong>ram do ambiente<br />
externo, por uma substância gelatinosa chamada <strong>de</strong>:<br />
a) Núcleo<br />
b) Pare<strong>de</strong><br />
c) Lignina<br />
d) Membrana<br />
e) Citoplasma<br />
08. A resistência ambiental compreen<strong>de</strong>:<br />
a) O local on<strong>de</strong> organismo vive<br />
b) O <strong>pa</strong>pel <strong>de</strong> uma espécie numa comunida<strong>de</strong><br />
c) As condições ambientais em que o ambiente<br />
atingem o ponto ótimo e uma espécie consegue<br />
reproduzir em toda a sua plenitu<strong>de</strong><br />
d) Todos os fatores – fome, enfermida<strong>de</strong>s, alterações<br />
climáticas, competição, etc. – que impe<strong>de</strong>m o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do potencial abiótico<br />
e) Todos os fatores – fome, enfermida<strong>de</strong>s, alterações<br />
climáticas, competição, etc. – que impe<strong>de</strong>m o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do potencial biótico<br />
09. O termo ecossistema refere-se:<br />
a) Ao conjunto resultante da interação entre a<br />
comunida<strong>de</strong> e o ambiente inerte<br />
b) Ao conjunto <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> uma espécie que<br />
ocu<strong>pa</strong> uma <strong>de</strong>terminada área<br />
c) Ao conjunto <strong>de</strong> populações que interagem <strong>de</strong><br />
forma organizada, vivendo numa mesma área<br />
d) Ao sistema que inclui todos os organismos vivos<br />
da Terra, interagindo com o ambiente físico, como<br />
um todo<br />
e) Ao conjunto abiótico que interage <strong>de</strong> forma<br />
organizada, numa mesma área<br />
10. Para fazer suas necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentação,<br />
proteção, transporte e reprodução os seres vivos<br />
associam-se com outros seres vivos, <strong>de</strong> mesma<br />
espécie ou <strong>de</strong> espécie diferente, surgindo assim às<br />
relações ecológicas. É correto que no mutualismo:<br />
a) Ocorre troca <strong>de</strong> benefícios entre seres vivos, com<br />
ou sem inter<strong>de</strong>pendência<br />
b) Um animal mata e <strong>de</strong>vora outro da sua espécie<br />
c) Ocorre à luta por alimento, posse <strong>de</strong> território, da<br />
fêmea, etc<br />
d) Um animal mata outro <strong>de</strong> espécie diferente <strong>pa</strong>ra se<br />
alimentar<br />
e) Ocorre o transporte <strong>de</strong> um ser, seus ovos ou<br />
sementes por outro ser vivo<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
11. Os componentes bióticos po<strong>de</strong>m ser agru<strong>pa</strong>dos<br />
em três categorias funcionais: produtores,<br />
consumidores e <strong>de</strong>compositores. O consumidor<br />
secundário é um:<br />
a) Carnívoro<br />
b) Herbívoro<br />
c) Onívoro<br />
d) Fungo<br />
e) Organismo autótrofo<br />
12. Os princi<strong>pa</strong>is nutrientes responsáveis pela<br />
eutrofização em ecossistemas aquáticos são:<br />
a) Nitrogênio e carbono<br />
b) Nitrogênio e fósforo<br />
c) Nitrogênio e silício<br />
d) Nitrogênio e cálcio<br />
e) Nitrogênio e sódio<br />
13. Os princi<strong>pa</strong>is ácidos responsáveis pela chuva<br />
ácida:<br />
a) Ácido sulfúrico e ácido nítrico<br />
b) Ácido sulfúrico e ácido carbônico<br />
c) Ácido sulfúrico e ácido fosfórico<br />
d) Ácido sulfúrico e ácido bórico<br />
e) Ácido nítrico e ácido fosfórico<br />
14. O princi<strong>pa</strong>l gás responsável pelo efeito estufa é:<br />
A) H 2SO4<br />
B) CO2<br />
C) NO2<br />
D) O2<br />
E) H2S<br />
15. O filo Porifera:<br />
a) Filos bilaterais, os vermes chatos <strong>de</strong> vida livre<br />
b) São os mais primitivos entre os animais<br />
pluricelulares<br />
c) Apresenta animais predominantemente marinhos<br />
d) Apresentam predominantemente no ciclo <strong>de</strong> vida,<br />
a forma medusoi<strong>de</strong>, sendo o pólipo restrito ao estágio<br />
larval<br />
e) São predominantemente carnívoros<br />
16. Os sarcodinas se locomovem:<br />
a) Através <strong>de</strong> flagelos<br />
b) Utilizando cílios<br />
c) Através <strong>de</strong> um filamento elástico, chamado<br />
axomena<br />
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d) Através <strong>de</strong> projeções celulares <strong>de</strong>nominadas<br />
pseudópodos<br />
e) A <strong>pa</strong>re<strong>de</strong> ventral do corpo é recoberta por uma<br />
epi<strong>de</strong>rme ciliada <strong>pa</strong>ra facilitar a locomoção<br />
17. A pirâmi<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia representa:<br />
a) A distribuição <strong>de</strong> energia por <strong>nível</strong> trófico no<br />
ecossistema<br />
b) Representa o peso total dos indivíduos nos<br />
sucessivos níveis tróficos, expresso em peso seco<br />
total por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área<br />
c) Uma i<strong>de</strong>ia da distribuição quantitativa da<br />
biocenose, ou seja, quantos organismos existem em<br />
cada <strong>nível</strong> trófico do ecossistema<br />
d) Representa o peso total dos indivíduos nos<br />
sucessivos níveis <strong>de</strong> energia<br />
e) Representa uma distribuição <strong>de</strong> energia<br />
quantitativa da biocenose<br />
18. No estudo dos ecossistemas distinguem-se<br />
características básicas. Em relação a continuida<strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Todos os ecossistemas do planeta estão<br />
interligados, formando um gran<strong>de</strong> ecossistema – a<br />
biosfera<br />
b) Sob o ponto <strong>de</strong> vista termodinâmica, todos os<br />
ecossistemas são sistemas abertos<br />
c) Todo ecossistema é dotado <strong>de</strong> auto-regulação, o<br />
que torna ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> resistir às mudanças e lhe confere<br />
um estado <strong>de</strong> equilíbrio dinâmico<br />
d) A maioria dos ecossistemas forma-se no curso <strong>de</strong><br />
uma longa evolução, consequência do processo <strong>de</strong><br />
adaptação entre as espécies e o meio ambiente<br />
e) Como sendo uma sequencia <strong>de</strong> seres vivos unidos<br />
pelo alimento<br />
19. Os ecossistemas são constituídos, essencialmente,<br />
por três componentes: abióticos, bióticos e energia. É<br />
exemplo <strong>de</strong> componente abiótico:<br />
a) Luz<br />
b) Organismos heterotróficos<br />
c) Organismos autotróficos<br />
d) Bactérias<br />
e) Fungos<br />
20. O ecótono é:<br />
a) A região <strong>de</strong> transição entre duas comunida<strong>de</strong>s ou<br />
entre dois ecossistemas<br />
b) Área física na qual os biótipos adaptados a ela e as<br />
condições ambientais se apresentam praticamente<br />
uniforme<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
c) O conjunto <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> uma espécie que<br />
ocu<strong>pa</strong> uma <strong>de</strong>terminada área<br />
d) O sistema que inclui todos os organismos vivos da<br />
Terra, interagindo com o ambiente físico, como um<br />
todo<br />
e) O conjunto <strong>de</strong> populações que interagem <strong>de</strong> forma<br />
organizada, vivendo numa mesma área<br />
DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
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d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
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29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
5
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NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE CIÊNCIAS FÍSICA e BIOLÓGICAS<br />
36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as<br />
questões da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
MEMÓRIA E FELICIDADE<br />
Alexandre <strong>de</strong> Santi<br />
Você é feliz? Você está feliz agora? A<br />
resposta é mais complicada do que <strong>pa</strong>rece. Perceba a<br />
diferença nas duas perguntas. Na primeira, eu<br />
perguntei se você é feliz, ou seja, se está satisfeito<br />
com o andamento da sua vida. Na segunda, perguntei<br />
se você está feliz neste momento, lendo este texto. E,<br />
somando essas duas coisas, qual é o saldo final? Feliz<br />
ou infeliz? Provavelmente você hesitou antes <strong>de</strong><br />
respon<strong>de</strong>r. Isso é normal. E acontece porque a<br />
felicida<strong>de</strong> é uma combinação meio complicada, uma<br />
mistura do presente com o <strong>pa</strong>ssado. Você po<strong>de</strong> estar<br />
adorando este texto, mas triste porque foi mal em<br />
uma prova ontem, ou po<strong>de</strong> estar a<strong>pa</strong>ixonado por<br />
alguém, feliz da vida, mas achando esta conversa<br />
meio chata. A felicida<strong>de</strong> é uma combinação do<br />
presente com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o presente dura<br />
muito pouco. Para ser mais exato, três segundos.<br />
A cada três segundos, ele se torna <strong>pa</strong>ssado.<br />
Essa i<strong>de</strong>ia surgiu em estudos do psicólogo francês<br />
Paul Fraisse e hoje é aceita por diversos<br />
pesquisadores, como o também psicólogo Daniel<br />
Kahaneman, ganhador do prêmio Nobel. Após três<br />
segundos, todas as informações que <strong>pa</strong>ssam pela sua<br />
cabeça saem da consciência e são arquivadas nos<br />
sistemas <strong>de</strong> memória do cérebro. Se esses estudos<br />
estiverem corretos, isso significa que você enxerga a<br />
própria vida, <strong>fundamental</strong>mente através da memória e<br />
isso tem uma consequência enorme: na prática, ela é<br />
o fator que mais pesa na felicida<strong>de</strong>, mas está longe <strong>de</strong><br />
ser confiável. Quase sempre nossas lembranças<br />
omitem ou distorcem <strong>de</strong>talhes do que aconteceu.<br />
Pense num álbum <strong>de</strong> fotos. Você vai<br />
encontrar imagens do seu aniversário, do nascimento<br />
<strong>de</strong> um sobrinho, das últimas férias. Uma foto po<strong>de</strong><br />
registrar um momento sorri<strong>de</strong>nte seu e <strong>de</strong> seus<br />
amigos em uma festa. Na imagem, todos <strong>pa</strong>recem<br />
felizes, e você relembra o momento com carinho.<br />
Mas o sorriso da foto não registra obrigatoriamente a<br />
forma como você se sentia naquele dia. Todo mundo<br />
já posou sorri<strong>de</strong>nte <strong>pa</strong>ra um retrato, mesmo que a<br />
festa estivesse chata. Ao abrir o álbum, no entanto,<br />
você sempre vai lembrar que a cerveja estava morna,<br />
que a carne do churrasco <strong>pa</strong>ssou do ponto e do amigo<br />
que contava histórias ruins. A sua memória funciona<br />
como esse álbum.<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
A ciência está começando a enten<strong>de</strong>r como<br />
esse processo acontece. A memória é influenciada<br />
por dois mecanismos. O primeiro é a negligência<br />
sobre a duração das nossas experiências, ou seja, um<br />
instante <strong>de</strong> alegria intensa vale mais do que uma<br />
semana <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada. E o segundo é a<br />
tendência a atribuir muita importância aos momentos<br />
que vêm por último, ou seja, se você for assaltado no<br />
último dia das suas férias, certamente se lembrará<br />
<strong>de</strong>las <strong>de</strong> forma ruim, mesmo que antes tenha <strong>pa</strong>ssado<br />
15 dias maravilhosos na praia. É como em um filme.<br />
As reviravoltas e o final são mais marcantes do que o<br />
restante da história. E isso po<strong>de</strong> nos levar a<br />
julgamentos equivocados.<br />
“A memória negligencia a duração dos<br />
eventos e isso não colabora com nossa preferência<br />
por prazeres prolongados e dores curtas”, diz Daniel<br />
Kahneman. Em uma experiência coor<strong>de</strong>nada por<br />
Kahneman, voluntários colocaram uma das mãos em<br />
um recipiente com água bem gelada. Com a outra<br />
mão, os <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>nte utilizavam um teclado <strong>pa</strong>ra<br />
digitar a intensida<strong>de</strong> da dor. Cada voluntário<br />
mergulhou a mão duas vezes. Na primeira, ficaram 1<br />
minuto com a mão submersa na água a 14°C. Na<br />
segunda, a temperatura era a mesma – mas era<br />
preciso suportar 30 segundos a mais, só que nessa<br />
segunda vez Kahneman aplicou um truque: nos<br />
últimos 30 segundos <strong>de</strong> sofrimento, ele injetou um<br />
pouquinho <strong>de</strong> água morna na vasilha. Era muito<br />
pouco, o suficiente <strong>pa</strong>ra elevar a temperatura em<br />
apenas um grau, uma mudança praticamente<br />
imperceptível que não aliviava em nada o sofrimento<br />
dos voluntários. Era um truque <strong>pa</strong>ra mostrar como a<br />
memória engana as pessoas e po<strong>de</strong> fazê-las tomar<br />
<strong>de</strong>cisões irracionais. Deu certo: 80% dos voluntários<br />
disseram que, se fossem obrigados a repetir a<br />
experiência, prefeririam o mergulho longo, que os<br />
faria sofrer por mais tempo. Por que escolher o<br />
mergulho que dura mais? Se fôssemos totalmente<br />
racionais, escolheríamos o sofrimento mais curto. As<br />
pessoas foram iludidas pela água morna, que<br />
dominou a memória <strong>de</strong>las, simplesmente porque veio<br />
por último. “O estudo das mãos geladas mostra que<br />
não po<strong>de</strong>mos confiar totalmente nas nossas escolhas.<br />
Preferências e <strong>de</strong>cisões são moldadas pelas<br />
memórias, e as memórias po<strong>de</strong>m estar erradas”,<br />
acredita Kahneman.<br />
01. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> coerência e com<br />
base nos traços semânticos dos verbos ser e estar, os<br />
dois questionamentos iniciais do texto: você é feliz?<br />
Você está feliz agora? sugerem que:<br />
1
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />
a) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é estático, o outro é dinâmico<br />
b) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é contínuo, o outro é ininterrupto<br />
c) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é permanente, o outro é temporário<br />
d) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é <strong>pa</strong>ssageiro, o outro é transitório<br />
e) Existem dois estados com base nos quais o<br />
indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />
é lento, o outro é veloz<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> coerência, é correto<br />
consi<strong>de</strong>rar que o fragmento a felicida<strong>de</strong> é uma<br />
combinação do presente com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o<br />
presente dura muito pouco. Para ser mais exato,<br />
três segundos focaliza:<br />
a) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, perspectivada sob uma<br />
ótica subjetivista<br />
b) O caráter anacrônico do tempo, perspectivado sob<br />
uma ótica subjetivista<br />
c) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, vista com base em<br />
aspectos objetivos e cronológicos<br />
d) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, vista com base em<br />
aspectos objetivos, mas não cronológicos<br />
e) O caráter imutável do tempo, visto com base em<br />
aspectos objetivos, mas não cronológicos<br />
03. Do ponto <strong>de</strong> vista argumentativo, os fragmentos<br />
pense num álbum <strong>de</strong> fotos. Você vai encontrar<br />
imagens do seu aniversário, do nascimento <strong>de</strong> um<br />
sobrinho, das últimas férias (...) você relembra o<br />
momento com carinho, permitem que o autor<br />
sustente um ponto <strong>de</strong> vista, baseando-se:<br />
a) Em provas concretas<br />
b) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong>le mesmo<br />
c) Em uma citação <strong>de</strong> um outro autor<br />
d) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong> outros<br />
autores<br />
e) Fatos duvidosos<br />
04. Já no fragmento essa i<strong>de</strong>ia surgiu em estudos do<br />
psicólogo francês Paul Fraisse e hoje é aceita por<br />
diversos pesquisadores, como o também psicólogo<br />
Daniel Kahaneman, ganhador do prêmio Nobel, o<br />
autor sustenta um ponto <strong>de</strong> vista, baseando-se:<br />
a) Em provas concretas<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
b) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong>le mesmo<br />
c) No consenso em torno <strong>de</strong> certas i<strong>de</strong>ias, que são<br />
consi<strong>de</strong>radas irrefutáveis<br />
d) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong> outros<br />
autores<br />
e) Fatos duvidosos<br />
05. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente à(s)<br />
informação(ões) retomada(s) pelo pronome isso em<br />
provavelmente você hesitou antes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r.<br />
Isso é normal.<br />
a) Retoma todo o período anterior<br />
b) Retoma a dúvida existente entre ser feliz e estar<br />
feliz<br />
c) Retoma a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> hesitação<br />
d) Retoma o pronome você<br />
e) Retoma todo o texto anterior ao pronome<br />
06. Consi<strong>de</strong>rando as informações do texto, assinale a<br />
alternativa em que o numeral não promove retomada.<br />
a) Na primeira, eu perguntei se você é feliz, ou seja,<br />
se está satisfeito com o andamento da sua vida<br />
b) Na segunda, perguntei se você está feliz neste<br />
momento, lendo este texto<br />
c) Perceba a diferença nas duas perguntas<br />
d) Cada voluntário mergulhou a mão duas vezes<br />
e) Era muito pouco, o suficiente <strong>pa</strong>ra elevar a<br />
temperatura em apenas um grau<br />
07. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, assinale a<br />
alternativa que apresenta um sinônimo ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong><br />
substituir a <strong>pa</strong>lavra negligência em o primeiro é a<br />
negligência sobre a duração das nossas<br />
experiências, ou seja, um instante <strong>de</strong> alegria<br />
intensa vale mais do que uma semana <strong>de</strong><br />
felicida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada, ainda que seja necessário<br />
proce<strong>de</strong>r a algum ajuste na regência nominal, sem,<br />
contudo, prejuízo dos sentidos.<br />
a) Irresponsabilida<strong>de</strong><br />
b) Cul<strong>pa</strong><br />
c) Preguiça<br />
d) Desleixo<br />
e) Desatenção<br />
08. Assinale a alternativa em que a <strong>pa</strong>rtícula se, em<br />
negrito, não introduz relação <strong>de</strong> condição.<br />
a) Eu perguntei se você é feliz, ou seja, se está<br />
satisfeito com o andamento da sua vida<br />
2
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />
b) Se esses estudos estiverem corretos, isso significa<br />
que você enxerga a própria vida, <strong>fundamental</strong>mente<br />
através da memória<br />
c) Se você for assaltado no último dia das suas férias,<br />
certamente se lembrará <strong>de</strong>las <strong>de</strong> forma ruim<br />
d) Se fossem obrigados a repetir a experiência,<br />
prefeririam o mergulho longo, que os faria sofrer por<br />
mais tempo<br />
e) Se fôssemos totalmente racionais, escolheríamos o<br />
sofrimento mais curto<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta um conector<br />
ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> substituir a<strong>de</strong>quadamente, <strong>de</strong>sse modo,<br />
respeitando as relações <strong>de</strong> sentido, a expressão só<br />
que em a felicida<strong>de</strong> é uma combinação do presente<br />
com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o presente dura muito<br />
pouco. Para ser mais exato, três segundos<br />
a) E<br />
b) Porque<br />
c) Pois<br />
d) Contudo<br />
e) Portanto<br />
10. Ainda com base no fragmento do <strong>pa</strong>rágrafo<br />
anterior, consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, a<br />
oração Para ser mais exato, três segundos expressa:<br />
a) Consequência<br />
b) Tempo<br />
c) Modo<br />
d) Condição<br />
e) Finalida<strong>de</strong><br />
11. A expressão<br />
igual a:<br />
2x<br />
−1<br />
a)<br />
x − 2<br />
2x<br />
+ 1<br />
b)<br />
x + 2<br />
2x<br />
−1<br />
c)<br />
x + 2<br />
2x<br />
+ 1<br />
d)<br />
x − 2<br />
e)<br />
2x<br />
− 2<br />
x − 2<br />
MATEMÁTICA<br />
2<br />
2x −3x −2<br />
2<br />
x − 4<br />
, com x ≠ – 2 e x ≠ 2, é<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
12. Rafael ven<strong>de</strong>u uma máquina <strong>de</strong> lavar por R$ 1<br />
152,00 com um lucro <strong>de</strong> 20% sobre o preço <strong>de</strong> custo.<br />
Então o preço <strong>de</strong> custo <strong>de</strong>ssa máquina <strong>de</strong> lavar é:<br />
a) R$ 890,00<br />
b) R$ 994,00<br />
c) R$ 869,00<br />
d) R$ 690,00<br />
e) R$ 960,00<br />
13. A população <strong>de</strong> um município, que atualmente é<br />
8000 indivíduos, aumenta 5% a cada ano. Se essa<br />
taxa <strong>de</strong> crescimento se mantiver constante, a<br />
população <strong>de</strong>sse município daqui a 10 anos será:<br />
a) 8000 + 0,05. 10<br />
b) 8000 + 1,05 . 10<br />
c) 8000 . 10 1,05<br />
d) 8000 . 1,05 10<br />
e) 8000 . 10 0,05<br />
14. João dispõe <strong>de</strong> R$ 6 000,00. Deposita 2<br />
3 <strong>de</strong>ssa<br />
quantia em um investimento que <strong>pa</strong>ga 5% ao mês <strong>de</strong><br />
juros simples. O restante é empregado a 2% ao mês<br />
em regime <strong>de</strong> juros simples. O total <strong>de</strong> juros das duas<br />
aplicações ao final <strong>de</strong> 6 meses é:<br />
a) R$ 1 200,00<br />
b) R$ 1 440,00<br />
c) R$ 2 400,00<br />
d) R$ 1 340,00<br />
e) R$ 1 034,00<br />
15. O preço <strong>de</strong> uma gela<strong>de</strong>ira sofreu dois aumentos<br />
sucessivos, <strong>de</strong> 10% e <strong>de</strong> 5%. De quantos porcento foi<br />
o aumento total no preço da gela<strong>de</strong>ira?<br />
a) 15%<br />
b) 15,5%<br />
c) 50%<br />
d) 7,5%<br />
e) 16,4%<br />
2x<br />
3x<br />
16. A solução da equação + x = + 1<br />
3 2<br />
número:<br />
a) Primo<br />
é um<br />
3
) Ím<strong>pa</strong>r<br />
c) Múltiplo <strong>de</strong> 5<br />
d) Divisor <strong>de</strong> 12<br />
e) Múltiplo <strong>de</strong> 4<br />
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17. Sendo (x, y), a solução do sistema<br />
po<strong>de</strong>mos concluir que x 2 – y 2 é:<br />
a) 1<br />
b) 2<br />
c) 3<br />
d) 4<br />
e) 5<br />
⎧3x<br />
+ 2y<br />
= 4<br />
⎨<br />
,<br />
⎩5x<br />
+ 7 y = 3<br />
18. As dimensões <strong>de</strong> um retângulo são 1,96 m e 0,81<br />
m. O perímetro do quadrado <strong>de</strong> mesma área do<br />
retângulo tem valor em centímetros igual a:<br />
a) 450 cm<br />
b) 504 cm<br />
c) 360 cm<br />
d) 240 cm<br />
e) 300 cm<br />
19. O menor número primo que não divi<strong>de</strong> 120 é:<br />
a) 2<br />
b) 3<br />
c) 5<br />
d) 7<br />
e) 11<br />
20. Carlos percorreu 300 km em 4 horas. Quanto<br />
tempo Carlos teria gasto <strong>pa</strong>ra percorrer 480 km, com<br />
a mesma velocida<strong>de</strong> do percurso anterior?<br />
a) 6 horas e 40 minutos<br />
b) 6 horas e 24 minutos<br />
c) 6 horas e 30 minutos<br />
d) 6 horas e 48 minutos<br />
e) 6 horas e 54 minutos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
4
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NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />
24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
5
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29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
6
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />
36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
7
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
01. Nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apontar, nomear <strong>pa</strong>rtes do<br />
corpo e expressar-se corporalmente po<strong>de</strong>mos<br />
<strong>de</strong>senvolver:<br />
a) A Flexibilida<strong>de</strong><br />
b) A Potência anaeróbia<br />
c) A Percepção temporal<br />
d) A Resistência anaeróbia<br />
e) O Esquema corporal<br />
02. Para facilitação e compreensão das evoluções do<br />
treinamento <strong>de</strong>sportivo, faz-se necessária a divisão do<br />
mesmo em fases históricas. A primeira <strong>de</strong>ssas fases é<br />
chamada <strong>de</strong>:<br />
a) Período da sistematização<br />
b) Período pré-científico<br />
c) Período científico<br />
d) Período da arte<br />
e) Período da improvização<br />
03. A educação física antes aplicada no pré-escolar,<br />
atualmente, segundo a Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da<br />
Educação Brasileira é <strong>de</strong>senvolvida:<br />
a) Na educação infantil<br />
b) No 2° ciclo do ensino <strong>fundamental</strong><br />
c) Na educação não formal<br />
d) No 1° ano do ensino <strong>fundamental</strong><br />
e) Em todas as formas <strong>de</strong> educação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />
<strong>de</strong>senvolvidas fora das aulas <strong>de</strong> educação física<br />
escolar<br />
04. O movimento é manifestação <strong>fundamental</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento do homem e possibilita o seu<br />
relacionamento com o mundo e com os <strong>de</strong>mais, são<br />
consi<strong>de</strong>radas ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s físicas <strong>de</strong> movimento:<br />
a) Força e velocida<strong>de</strong><br />
b) Equilíbrio e lei da gravida<strong>de</strong><br />
c) Vôlei e impulsão<br />
d) Propulsão e corrida<br />
e) Exercícios abdominais e polichinelos<br />
05. O trabalho <strong>de</strong> condicionamento físico <strong>de</strong> atletas é<br />
<strong>de</strong>terminado por uma série <strong>de</strong> princípios gerais que<br />
<strong>de</strong>vem ser levados em conta na elaboração <strong>de</strong><br />
qualquer plano <strong>de</strong> treinamento direcionado à melhora<br />
da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> funcional, <strong>de</strong>ntre eles:<br />
a) Princípio da individualida<strong>de</strong> biológica e princípio<br />
da sobrecarga<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
b) Princípio da espiritualida<strong>de</strong> e princípio da<br />
especificida<strong>de</strong> do treinamento<br />
c) Princípio da supercompensação e princípio da<br />
inclusão<br />
d) Princípio da manutenção e princípio do<br />
condicionamento físico<br />
e) Princípio da percepção motora e princípio da<br />
manutenção<br />
06. Carregar um pneu <strong>de</strong> carro <strong>de</strong> um ponto ao outro<br />
da quadra estimula o <strong>de</strong>senvolvimento da:<br />
a) Cooperação<br />
b) Potência<br />
c) Força muscular dinâmica<br />
d) Coor<strong>de</strong>nação motora fina<br />
e) Proprioceptivida<strong>de</strong><br />
07. Na infância, o jogo é essencial. Brincando e<br />
jogando a criança reproduz suas vivências e<br />
transforma a realida<strong>de</strong>. São consi<strong>de</strong>rados jogos:<br />
a) Futebol e voleibol<br />
b) Basquetebol e futsal<br />
c) Futebol e queimada<br />
d) Queimada e jogo da velha<br />
e) Futebol e futsal<br />
08. Das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritas a seguir, assinale aquela<br />
que não necessita <strong>de</strong> um bom <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
coor<strong>de</strong>nação dinâmica geral:<br />
a) Correr, saltar e arremessar bola ao cesto<br />
b) Saltos sobre obstáculos<br />
c) Saltos sobre obstáculos em movimentos<br />
d) Jogar voleibol<br />
e) Jogar xadrez em um carro em movimento<br />
09. Das expressões apresentadas nas alternativas<br />
abaixo, assinale aquela em que o exemplo não<br />
correspon<strong>de</strong> à sua <strong>de</strong>finição:<br />
a) JOGO – crianças brincando <strong>de</strong> queimada<br />
b) RECREAÇÃO – crianças brincando <strong>de</strong> pula-pula<br />
na cama elástica<br />
c) OCIOSO – adultos brincando <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o game<br />
d) LÚDICO – crianças brincando na praça<br />
e) LAZER – adultos jogando futebol na praia<br />
1
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
10. A educação psicomotora busca a melhoria do<br />
comportamento psico-físico da criança, observado o<br />
seu <strong>de</strong>senvolvimento psico-biológico. Dentre os<br />
autores que contribuíram <strong>pa</strong>ra o esclarecimento e<br />
posicionamento da função da psicomotricida<strong>de</strong>,<br />
especialmente na infância, <strong>de</strong>staca-se:<br />
a) Pierre <strong>de</strong> Coubertain<br />
b) Jean Le Boulch<br />
c) Elenor Kunz<br />
d) Mattos e Neira<br />
e) Vitor Marinho<br />
11. A ginástica geral entendida enquanto conteúdo da<br />
educação física escolar apresenta diferentes formas.<br />
A modalida<strong>de</strong> da ginástica que tem por finalida<strong>de</strong><br />
princi<strong>pa</strong>l a educação das necessida<strong>de</strong>s primárias <strong>de</strong><br />
movimentos da criança como o andar, saltar, correr,<br />
galo<strong>pa</strong>r, arremessar, rolar, quadrupedar, saltitar, entre<br />
outras, chamamos <strong>de</strong>:<br />
a) Ginástica natural<br />
b) Ginástica olímpica<br />
c) Ginástica aeróbica<br />
d) Ginástica <strong>de</strong> compensação<br />
e) Ginástica com pesos<br />
12. Sobre o conteúdo jogo nas aulas <strong>de</strong> educação<br />
física escolar é correto afirmar:<br />
a) A in<strong>de</strong>pendência <strong>pa</strong>ra agir oferecida pelo jogo, que<br />
permite a elaboração <strong>de</strong> ações e colocá-las em<br />
prática, <strong>de</strong> ser orientado por si mesmo é prejudicial<br />
<strong>pa</strong>ra a autonomia do aluno<br />
b) Nos jogos pré-<strong>de</strong>sportivos o objetivo <strong>de</strong> cada<br />
indivíduo é alcançado quando os <strong>de</strong>mais alcançarem<br />
os seus respectivos objetivos;<br />
c) No estilo <strong>de</strong> jogo em que se compete cooperando<br />
as equipes são <strong>pa</strong>rceiras, uma joga contra a outra<br />
d) O jogo em seu contexto lúdico <strong>de</strong> brincar é um<br />
fenômeno através do qual o ser humano apren<strong>de</strong> e<br />
renova sua cultura, conhece a si mesmo e o seu meio<br />
ambiente<br />
e) No ambiente do jogo o ser humano se <strong>de</strong>senvolve,<br />
constrói o conhecimento e se humaniza, não sendo,<br />
portanto, educacional<br />
13. Das alternativas apresentadas assinale aquela que<br />
<strong>pa</strong>ra sua execução necessita do bom <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da coor<strong>de</strong>nação visomotora:<br />
a) Lançar e pegar um saco plástico<br />
b) Construir um pára-quedas<br />
c) Nadar no igarapé<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) Fazer exercícios abdominais<br />
e) Fazer um <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> um corpo e pintar com giz <strong>de</strong><br />
cera<br />
14. Das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritas a seguir, assinale aquela<br />
que se aplica ao <strong>de</strong>senvolvimento da resistência<br />
aeróbia.<br />
a) Brincar <strong>de</strong> “pira-mãe”<br />
b) Chutar uma bola<br />
c) Arremessar a bola a um alvo fixo<br />
d) Carregar um pneu <strong>de</strong> carro que estava no chão e<br />
colocá-lo sobre dois pneus empilhados<br />
e) Arremessar uma bola a um alvo em movimento<br />
15. Dente os conceitos abaixo apresentados assinale<br />
aquele que se aplica ao Treinamento Desportivo:<br />
a) É um meio encaminhado a exercitar e coor<strong>de</strong>nar o<br />
sistema respiratório<br />
b) É o conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que ten<strong>de</strong>m ao<br />
<strong>de</strong>senvolvimento das qualida<strong>de</strong>s mentais e físicas<br />
com o objetivo <strong>de</strong> alcançar o mínimo <strong>de</strong> rendimento<br />
individual<br />
c) É o conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s ten<strong>de</strong>ntes a conduzir<br />
um ser humano ao mínimo <strong>de</strong> suas possibilida<strong>de</strong>s<br />
físicas<br />
d) É um meio que se procura obter <strong>pa</strong>ra o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da coor<strong>de</strong>nação motora fina<br />
e) É um conjunto <strong>de</strong> meios utilizados <strong>pa</strong>ra o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento das qualida<strong>de</strong>s técnicas, físicas e<br />
psicológicas <strong>de</strong> um atleta ou <strong>de</strong> uma equipe, tendo<br />
como objetivo final colocá-lo na “forma” projetada<br />
na época certa da performance<br />
16. A criança em seu <strong>de</strong>senvolvimento vai<br />
apren<strong>de</strong>ndo a mover-se em um es<strong>pa</strong>ço, a perceber<br />
distâncias, direções e <strong>de</strong>mais estruturas es<strong>pa</strong>ciais<br />
elementares sempre em relação ao seu próprio corpo.<br />
Assinale abaixo apenas a alternativa em as crianças<br />
não são estimuladas a <strong>de</strong>senvolvem a estruturação<br />
es<strong>pa</strong>cial:<br />
a) Exercícios <strong>de</strong> orientação em função do lugar <strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> se produz os sons<br />
b) Exercícios <strong>pa</strong>ra <strong>pa</strong>ssar por baixo <strong>de</strong> obstáculos<br />
c) Exercícios <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamentos rítmicos<br />
d) Exercícios <strong>de</strong> aquisições <strong>de</strong> agru<strong>pa</strong>mento e<br />
dispersão<br />
e) Exercícios <strong>de</strong> localização no es<strong>pa</strong>ço obe<strong>de</strong>cendo<br />
or<strong>de</strong>ns verbais<br />
2
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
17. O princípio da transferência no treinamento<br />
<strong>de</strong>sportivo se refere:<br />
a) As características morfofisiológicas e funcionais<br />
do esportista<br />
b) Aos efeitos que alguns exercícios exercem sobre<br />
outros em função do grau <strong>de</strong> similarida<strong>de</strong> entre eles<br />
ou <strong>de</strong> seus efeitos imediatos<br />
c) As exigências específicas e <strong>pa</strong>rticulares <strong>de</strong> cada<br />
modalida<strong>de</strong> esportiva<br />
d) A continuida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra conseguir uma<br />
melhora da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> física<br />
e) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do indivíduo na assimilação <strong>de</strong><br />
esforços submetidos a cargas <strong>de</strong> treinamento<br />
progressivas<br />
18. Em relação ao período da improvisação do<br />
treinamento <strong>de</strong>sportivo não é correto afirmar:<br />
a) Inicia-se com a primeira Olimpíada da era<br />
mo<strong>de</strong>rna em Atenas em 1896<br />
b) A maior contribuição <strong>de</strong>ste período é a criação do<br />
“interval training”<br />
c) Termina na sétima Olimpíada da era mo<strong>de</strong>rna na<br />
Antuerpia em 1920<br />
d) Nesta fase o treinamento <strong>de</strong>sportivo apresenta um<br />
alto grau <strong>de</strong> uniformida<strong>de</strong> quanto aos recursos<br />
empregados no treinamento<br />
e) Os atletas <strong>de</strong> melhor aporte genético obtinham o<br />
sucesso<br />
19. Finalida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>finida como um fim último <strong>pa</strong>ra o<br />
qual uma <strong>de</strong>terminada ativida<strong>de</strong> existe. Nesse<br />
sentido, assinale a alternativa que apresenta a<br />
finalida<strong>de</strong> da educação física escolar:<br />
a) Promover o <strong>de</strong>senvolvimento motor dos alunos<br />
b) Aprovar os alunos ao próximo ano, consi<strong>de</strong>rando<br />
notas e freqüência dos alunos<br />
c) Orientar <strong>pa</strong>is e responsáveis à melhoria da<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
d) Contribuir <strong>pa</strong>ra a educação integral das crianças e<br />
jovens<br />
e) Promover os jogos internos da escola<br />
20. Sistema energético é a via metabólica através da<br />
qual a musculatura obtém energia à contração<br />
muscular. Assinale a alternativa que apresenta os<br />
efeitos produzidos pelas solicitações anaeróbia e<br />
aeróbia, respectivamente:<br />
a) Aumento da força muscular, aumento da pressão<br />
arterial em repouso<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
b) Diminuição da força muscular, aumento da massa<br />
óssea<br />
c) Diminuição da massa cerebral, aumento da<br />
potência aeróbia máxima<br />
d) Diminuição da freqüência cardíaca <strong>de</strong> repouso,<br />
aumento da pressão arterial em repouso<br />
e) Aumento da massa muscular, diminuição do tecido<br />
adiposo<br />
DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
3
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
4
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
5
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
6
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
01. A alternativa que apresenta informação correta<br />
acerca do crescimento <strong>de</strong>mográfico médio brasileiro<br />
apresentado no gráfico a seguir é:<br />
a) Observa-se que no período apresentado pelo<br />
gráfico, houve diminuição da população brasileira<br />
b) Na década <strong>de</strong> 1970 o crescimento atingiu a marca<br />
<strong>de</strong> 3%<br />
c) Observa-se que no período entre 1991 e 2000 as<br />
taxas apresentaram seus menores valores<br />
d) Com<strong>pa</strong>rativamente com o período inicial, percebese<br />
uma diminuição nas taxas <strong>de</strong> crescimento em<br />
relação ao último período apresentado<br />
e) Percebe-se claramente que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano <strong>de</strong> 1872, as<br />
taxas <strong>de</strong> crescimento populacional brasileiro só<br />
apresentaram aumento<br />
02. País com mais <strong>de</strong> quatro mil anos <strong>de</strong> história, a<br />
China sempre obteve <strong>de</strong>staque entre as nações, seja<br />
por sua cultura, por sua história, por suas invenções,<br />
ou, mais recentemente, por ser consi<strong>de</strong>rada como<br />
referencial ao se tratar <strong>de</strong> assuntos econômicos.<br />
Indique a alternativa que apresenta informações que<br />
<strong>de</strong>stoam a respeito <strong>de</strong>ssa nação:<br />
a) Em 2010, o seu PIB ultra<strong>pa</strong>ssa o japonês, tornando<br />
a sua economia a segunda maior do planeta, ficando<br />
atrás apenas dos Estados Unidos<br />
b) Após <strong>de</strong>ixar o sistema socialista e adotar o sistema<br />
capitalista com o fim da União Soviética, a China<br />
apresentou o maior crescimento econômico mundial,<br />
atingindo a histórica marca <strong>de</strong> 10,3% em 2010<br />
c) Assim como sua economia apresenta um<br />
crescimento significativo, as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais<br />
também aumentaram, on<strong>de</strong> a renda média dos 10%<br />
mais ricos é 12 vezes maior que a dos 10% mais<br />
pobres. Na década <strong>de</strong> 1990, essa proporção era <strong>de</strong><br />
apenas quatro vezes<br />
d) Atualmente o Partido Comunista Chinês (PCCh)<br />
utiliza a estratégia <strong>de</strong> atrair investimentos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
estrangeiros <strong>pa</strong>ra as cida<strong>de</strong>s exportadoras do litoral<br />
oferecendo mão <strong>de</strong> obra barata, <strong>pa</strong>ra o crescimento<br />
econômico e a disseminação <strong>de</strong> seus produtos pelo<br />
mundo<br />
e) A China hoje é a nação mais populosa do planeta<br />
com cerca <strong>de</strong> 1,4 bilhão <strong>de</strong> habitantes que vivem<br />
distribuídos em aproximadamente 9,6 milhões <strong>de</strong><br />
quilômetros quadrados, ou a terceira maior extensão<br />
territorial do globo terrestre<br />
03. No dia dois <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1945, após sofrer dois<br />
ataques nucleares, um em Hiroshima e o outro em<br />
Nagasaki, que ocasionaram a morte <strong>de</strong> 170 mil<br />
pessoas, o Japão ren<strong>de</strong>u-se aos Estados Unidos<br />
encerrando o maior conflito mundial da história da<br />
humanida<strong>de</strong>, a Segunda Guerra Mundial. A <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>sse momento, o mundo ingressa em um período<br />
que ficou conhecido como “Guerra Fria” ou “Era<br />
Bipolar”. A respeito <strong>de</strong>ssa nova fase analise as<br />
afirmações abaixo.<br />
I. A Conferência <strong>de</strong> Yalta, que foi realizada entre<br />
Estados Unidos e União Soviética em 1970, dá início<br />
a Era Bipolar, através do redirecionamento dos<br />
investimentos do capital financeiro especulativo da<br />
Organização Mundial do Comércio (OMC)<br />
II. A Corrida Es<strong>pa</strong>cial, a Corrida Armamentista, os<br />
Acordos Militares e as Disputas I<strong>de</strong>ológicas estão<br />
entre as princi<strong>pa</strong>is características <strong>de</strong>sse período da<br />
história mundial<br />
III. A <strong>de</strong>nominação ‘Era Bipolar’ foi utilizada <strong>pa</strong>ra<br />
caracterizar a existência <strong>de</strong> dois domínios bem<br />
<strong>de</strong>finidos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, o hemisfério norte controlado<br />
pelos Estados Unidos e o hemisfério sul, controlado<br />
pela União Soviética<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Todas estão corretas<br />
b) Somente a III está errada<br />
c) Todas estão erradas<br />
d) Somente a II está correta<br />
e) I e II estão erradas<br />
04. “Nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s, as temperaturas po<strong>de</strong>m<br />
variar nos diferentes bairros e no centro. As médias<br />
térmicas são bem mais altas nas regiões centrais do<br />
que na periferia e na zona rural. Isso acontece em<br />
virtu<strong>de</strong> da gran<strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> prédios que<br />
impe<strong>de</strong>m a circulação <strong>de</strong> ar. O asfalto, a falta <strong>de</strong><br />
áreas ver<strong>de</strong>s e a concentração <strong>de</strong> veículos também<br />
contribuem <strong>pa</strong>ra esse aumento <strong>de</strong> temperatura.”<br />
1
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />
A alternativa a seguir que apresenta corretamente a<br />
<strong>de</strong>nominação do fenômeno apresentado pelo texto é:<br />
a) Efeito estufa<br />
b) Inversão Térmica<br />
c) Chuvas ácidas<br />
d) El niño<br />
e) Ilha <strong>de</strong> calor<br />
05. “Energia vem do grego ‘enérgia’, que significa<br />
‘ação’. (...) A importância da energia como um<br />
recurso, ... possibilita ao homem usufruir <strong>de</strong><br />
comodida<strong>de</strong>s que estão bem arraigadas em nossa<br />
civilização, como a eletricida<strong>de</strong>, os transportes, a<br />
alimentação etc.” A respeito das fontes <strong>de</strong> energia<br />
atuais da humanida<strong>de</strong> assinale a alternativa incorreta:<br />
a) A <strong>pa</strong>rtir da Conferência Eco-92, com o<br />
estabelecimento da Agenda 21 e com a assinatura do<br />
Protocolo <strong>de</strong> Kyoto, as nações mundiais substituíram<br />
a exploração e utilização do petróleo por fontes<br />
alternativas <strong>de</strong> energia, como a energia solar, a eólica<br />
e a hidroelétrica<br />
b) O uso da lenha, retirada do carvão vegetal, ainda é<br />
o método <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> calor utilizado por mais da<br />
meta<strong>de</strong> da população mundial <strong>pa</strong>ra aquecimento e<br />
cozimento <strong>de</strong> alimentos, além <strong>de</strong> indústrias leves e <strong>de</strong><br />
pequeno porte<br />
c) A energia geotérmica consiste na utilização do<br />
calor existente abaixo da superfície terrestre, e ela<br />
po<strong>de</strong> ser utilizada quase que ininterruptamente,<br />
mesmo quando não haja Sol ou vento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, <strong>de</strong><br />
forma cuidadosa, não seja esgotada a fonte local <strong>de</strong><br />
calor<br />
d) Apesar <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como ‘energia lim<strong>pa</strong>’ a<br />
energia hidroelétrica gera prejuízos consi<strong>de</strong>ráveis<br />
como as <strong>de</strong>sapropriações <strong>de</strong> terra, remoção da fauna,<br />
alagamento da flora, alterações no microclima, <strong>de</strong>ntre<br />
outros<br />
e) A utilização da energia nuclear é extremamente<br />
produtiva pois, através da fissão nuclear, é possível<br />
se retirar <strong>de</strong> um grama <strong>de</strong> conteúdo energético <strong>de</strong><br />
urânio, o equivalente ao po<strong>de</strong>r calorífico <strong>de</strong> três<br />
toneladas <strong>de</strong> carvão<br />
06. Analise o gráfico acerca da evolução da<br />
população urbana no Brasil, e a seguir indique a<br />
alternativa correta:<br />
a) O processo <strong>de</strong> urbanização brasileiro caracterizouse<br />
pela oferta <strong>de</strong> empregos das indústrias <strong>pa</strong>ra os<br />
moradores do meio rural, fato que ‘esvaziou’ o<br />
campo ocasionando o aumento da população urbana<br />
brasileira<br />
b) Observamos através do gráfico que somente a<br />
<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 1990 é que a população urbana superou a<br />
população rural em percentual, refletindo a entrada<br />
do mundo na “Nova Or<strong>de</strong>m Mundial”<br />
c) O processo <strong>de</strong> industrialização no Brasil, iniciado a<br />
<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 1950, foi o gran<strong>de</strong> responsável pela<br />
urbanização do <strong>pa</strong>ís, pois, por se localizarem nas<br />
cida<strong>de</strong>s, as indústrias <strong>pa</strong>ssaram a “expulsar” a<br />
população do campo através da mecanização da<br />
produção rural e <strong>de</strong> “atraí-los” ao gerarem falsas<br />
expectativas <strong>de</strong> uma vida melhor nas cida<strong>de</strong>s<br />
d) Ao analisarmos o gráfico percebemos que o auge<br />
da urbanização brasileira ocorreu no ano 2000,<br />
quando cerca <strong>de</strong> 90% da população total <strong>pa</strong>ssou a<br />
residir nas cida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>vido princi<strong>pa</strong>lmente, ao retorno<br />
do <strong>pa</strong>ís a <strong>de</strong>mocracia após 20 anos <strong>de</strong> ditadura militar<br />
e ausência <strong>de</strong> eleições livres<br />
e) As estimativas <strong>pa</strong>ra 2020 e 2030 sugerem uma<br />
queda vertiginosa da urbanização brasileira, reflexo<br />
do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconcentração industrial ocorrido<br />
princi<strong>pa</strong>lmente na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />
07. “Os ma<strong>pa</strong>s formam a linguagem da Geografia, e<br />
assim como os textos, eles obe<strong>de</strong>cem a regras e<br />
convenções, ou seja, a uma ‘gramática’ da<br />
cartografia. Os ma<strong>pa</strong>s circulam na esfera do po<strong>de</strong>r,<br />
fazem <strong>pa</strong>rte da cultura e da experiência histórica da<br />
humanida<strong>de</strong>”.<br />
O texto acima <strong>de</strong>staca o princi<strong>pa</strong>l instrumento<br />
utilizado pela ciência geográfica, os ma<strong>pa</strong>s. A esse<br />
respeito, leia as afirmativas a seguir e abaixo assinale<br />
a alternativa correta:<br />
I. A origem dos ma<strong>pa</strong>s está associada à época das<br />
gran<strong>de</strong>s navegações, quando surgiu a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
se registrar as rotas marítimas em direção ao novo<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
2
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />
mundo, que permitiu que fosse publicado por<br />
Ptolomeu a primeira obra da cartografia: o Planisfério<br />
<strong>de</strong> Cantino <strong>de</strong> 1502<br />
II. A cartografia não é, unicamente, uma técnica<br />
voltada <strong>pa</strong>ra propósitos práticos. Ela é um elemento<br />
da cultura das socieda<strong>de</strong>s e os seus produtos<br />
traduzem as formas <strong>de</strong> interpretar o mundo <strong>de</strong> uma<br />
época<br />
III. Os ma<strong>pa</strong>s diferem das fotografias aéreas e das<br />
imagens orbitais, por serem representações seletivas<br />
por escolher os elementos mais significativos do<br />
terreno em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outros, e convencionais por<br />
utilizar símbolos e grafismos <strong>pa</strong>ra indicar<br />
características e funções dos elementos da superfície<br />
Po<strong>de</strong> afirmar que:<br />
a) Todas estão corretas<br />
b) Somente a III está correta<br />
c) I e II estão corretas<br />
d) II e III estão corretas<br />
e) Todas estão erradas<br />
08. Analise as afirmativas abaixo acerca dos<br />
mecanismos <strong>de</strong> um ma<strong>pa</strong>, mensurando dois pontos<br />
àquelas que forem verda<strong>de</strong>iras e um ponto as que<br />
forem falsas. A seguir, indique a alternativa que<br />
apresenta o resultado correto da somatória das<br />
afirmativas:<br />
I. O sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas geográficas permite<br />
i<strong>de</strong>ntificar a posição <strong>de</strong> cada ponto localizado na<br />
superfície terrestre através do cruzamento <strong>de</strong> linhas<br />
imaginárias conhecidas como <strong>pa</strong>ralelos e meridianos.<br />
( )<br />
II. As latitu<strong>de</strong>s variam entre 0˚ a 90˚ <strong>pa</strong>ra norte e <strong>pa</strong>ra<br />
sul da linha do Equador, enquanto que as longitu<strong>de</strong>s<br />
variam entre 0˚ a 180˚ <strong>pa</strong>ra leste e <strong>pa</strong>ra oeste <strong>de</strong><br />
Greenwich. ( )<br />
III. Cada fuso horário existente abrange uma faixa da<br />
superfície terrestre correspon<strong>de</strong>nte a quinze<br />
meridianos, ou 15˚. Essa faixa com<strong>pa</strong>rtilha a mesma<br />
hora astronômica. ( )<br />
IV. As escalas utilizadas em um ma<strong>pa</strong> são o<br />
mecanismo que permite a transferência da superfície<br />
curva do planeta <strong>pa</strong>ra uma representação plana.<br />
( )<br />
a) 4<br />
b) 5<br />
c) 6<br />
d) 7<br />
e) 8<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
09. A poluição atmosférica é tratado como assunto<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância <strong>pa</strong>ra o meio ambiente e <strong>pa</strong>ra a<br />
socieda<strong>de</strong>. A respeito do tema em questão, é correto<br />
afirmar:<br />
a) O princi<strong>pa</strong>l responsável pela emissão <strong>de</strong> poluentes<br />
é o processo <strong>de</strong> fotossíntese, realizado pelas florestas<br />
tropicais que liberam toneladas <strong>de</strong> gás carbônico na<br />
atmosfera<br />
b) A poluição atmosférica não interfere <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>struição da camada <strong>de</strong> ozônio e <strong>pa</strong>ra o aquecimento<br />
global, visto que esses processos são inerentes ao<br />
sistema <strong>de</strong> circulação geral da atmosfera<br />
c) Fatores naturais, como altitu<strong>de</strong>, relevo, direção e<br />
velocida<strong>de</strong> dos ventos influenciam na concentração e<br />
dispersão <strong>de</strong> poluentes<br />
d) Os catalisadores utilizados nos esca<strong>pa</strong>mentos <strong>de</strong><br />
automóveis e os filtros utilizados nas chaminés<br />
industriais são recursos tecnológicos que em nada<br />
têm contribuído <strong>pa</strong>ra a redução da emissão dos<br />
princi<strong>pa</strong>is poluentes primários<br />
e) O sistema <strong>de</strong> rodízio <strong>de</strong> veículos em horários<br />
específicos nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s em nada contribui<br />
<strong>pa</strong>ra a poluição atmosférica<br />
10. Oberve a imagem abaixo e a seguir marque a<br />
alternativa que apresenta informações corretas a<br />
respeito do conflito entre Israelenses e Palestinos:<br />
Palestinos rezam em frente a uma <strong>pa</strong>rte do muro na<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ramallah. (Foto: Loay Abu<br />
Haykel/Reuters). Fonte:<br />
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL16128-<br />
5602,00<br />
a) O conflito envolvendo israelenses e <strong>pa</strong>lestinos teve<br />
sua origem em meados da década <strong>de</strong> 1960, após o<br />
ataque feito por Israel contra o Egito, a Síria e a<br />
Jordânia, no conflito que ficou conhecido como<br />
“guerra dos seis dias”<br />
b) A construção do muro que se<strong>pa</strong>ra israelenses e<br />
<strong>pa</strong>lestinos foi uma iniciativa do governo da Palestina,<br />
através <strong>de</strong> seu lí<strong>de</strong>r atual Mahmoud Abbas, que, a<br />
3
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />
<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 2002, o construiu <strong>pa</strong>ra evitar o avanço dos<br />
israelenses sobre os territórios <strong>pa</strong>lestinos da Faixa <strong>de</strong><br />
Gaza e da Cisjordânia<br />
c) A instabilida<strong>de</strong> na região, assim como os conflitos<br />
entre israelenses e <strong>pa</strong>lestinos, tem início com a<br />
criação do Estado <strong>de</strong> Israel em 1948, e a expulsão do<br />
povo <strong>pa</strong>lestino do seu território, culminando com a<br />
construção por Israel em 2002 do “muro da<br />
Cisjordânia” com mais <strong>de</strong> 700 quilômetros <strong>de</strong><br />
extensão, <strong>pa</strong>ra que os israelenses se apropriem <strong>de</strong><br />
territórios <strong>pa</strong>lestinos<br />
d) Para ampliar o seu domínio sobre as terras<br />
israelenses, o presi<strong>de</strong>nte da Autorida<strong>de</strong> Nacional<br />
Palestina (ANP), resolve, após a retomada da Faixa<br />
<strong>de</strong> Gaza após ação militar bem sucedida contra o<br />
exército israelense, construir um muro com mais <strong>de</strong><br />
700 quilômetros <strong>de</strong> extensão e 9 metros <strong>de</strong> altura,<br />
<strong>pa</strong>ra assegurar a autonomia da Palestina sobre as<br />
novas terras conquistadas<br />
e) Após a retomada dos territórios israelenses pelos<br />
<strong>pa</strong>lestinos no conflito conhecido como “Guerra dos<br />
Bôeres” em 2002, o povo ju<strong>de</strong>u israelense <strong>pa</strong>ssou a<br />
viver em campos <strong>de</strong> refugiados pelo oriente médio,<br />
formando o maior contingente <strong>de</strong> refugiados do<br />
mundo, com cerca <strong>de</strong> 4,7 milhões <strong>de</strong> pessoas<br />
11. Com 8.514.876 Km², o Brasil é o quinto maior<br />
<strong>pa</strong>ís do mundo em extensão territorial, o que lhe<br />
proporciona dimensões continentais e a formação <strong>de</strong><br />
diferentes e variadas formações naturais. A respeito<br />
dos princi<strong>pa</strong>is domínios brasileiros é correto afirmar:<br />
a) O Cerrado, consi<strong>de</strong>rado como o segundo maior<br />
domínio brasileiro, distribuído entre as regiões<br />
Centro-Oeste (predominante), Nor<strong>de</strong>ste e Su<strong>de</strong>ste,<br />
caracteriza-se pela presença <strong>de</strong> pequenos arbustos e<br />
árvores retorcidas, com casca grossa e folhas<br />
recobertas <strong>de</strong> pelugem, correspon<strong>de</strong> à vegetação das<br />
Savanas<br />
b) O domínio do Pantanal apresenta espécies<br />
específicas só encontradas em seu domínio. Ocu<strong>pa</strong><br />
uma área <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 140 mil Km² em território<br />
brasileiro, constituindo-se como uma formação<br />
tipicamente brasileira<br />
c) O domínio da Caatinga é típico da área <strong>de</strong><br />
transição entre a Amazônia e o Sertão,<br />
caracterizando-se por apresentar formação vegetal<br />
típica <strong>de</strong> matas ciliares, on<strong>de</strong> são concentradas as<br />
produções artesanais do Nor<strong>de</strong>ste brasileiro<br />
d) O domínio das Araucárias, também chamada <strong>de</strong><br />
Mata dos Cocais, esten<strong>de</strong>-se nos estados do<br />
Maranhão e do Piauí, apresentando formação típica<br />
<strong>de</strong> <strong>pa</strong>lmeiras <strong>de</strong> Babaçu e <strong>de</strong> Carnaúba, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
retira um óleo importantíssimo <strong>pa</strong>ra a indústria <strong>de</strong><br />
cosméticos<br />
e) O domínio Amazônico, exclusivamente brasileiro,<br />
é formado pela floresta Amazônica, que, apresenta<br />
formações vegetais peculiares como o Mandacaru, o<br />
Xique-Xique e a Macambira, caracterizando a<br />
enorme biodiversida<strong>de</strong> típica <strong>de</strong>sta formação<br />
12. Leia as assertivas acerca dos movimentos<br />
populacionais brasileiros e a seguir marque a<br />
alternativa correta:<br />
I. Migração pendular, também conhecida como<br />
êxodo rural, ocorre diariamente nos gran<strong>de</strong>s centros<br />
urbanos quando os trabalhadores <strong>de</strong>slocam-se entre<br />
bairros periféricos e áreas centrais e vice-versa por<br />
motivos <strong>de</strong> trabalho<br />
II. A migração interregional é caracterizada por<br />
ocorrer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma mesma região, como os<br />
<strong>de</strong>slocamentos dos ‘bóias-frias’, trabalhadores<br />
assalariados diaristas que, residindo em áreas urbanas<br />
se <strong>de</strong>slocam <strong>pa</strong>ra trabalharem em áreas rurais durante<br />
o período da colheita<br />
III. A migração rural-urbana é caracterizada pela<br />
sazonalida<strong>de</strong> dos movimentos populacionais, ou seja,<br />
por motivações temporárias, como a colheita <strong>de</strong> grãos<br />
em uma proprieda<strong>de</strong> rural, ou a criação <strong>de</strong> uma nova<br />
frente <strong>de</strong> trabalho como a construção <strong>de</strong> uma<br />
hidroelétrica por exemplo<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Todas estão corretas<br />
b) I e II estão corretas<br />
c) I e III estão corretas<br />
d) Todas estão erradas<br />
e) II e III estão erradas<br />
13. “Do ponto <strong>de</strong> vista epistemológico, a região po<strong>de</strong><br />
ser consi<strong>de</strong>rada uma <strong>pa</strong>rticularida<strong>de</strong>, isto é, uma<br />
mediação entre o universal (os processos globais) e o<br />
singular (os lugares). Processos <strong>de</strong> coesão, que<br />
agregam processos semelhantes no es<strong>pa</strong>ço, e<br />
processos <strong>de</strong> limitação es<strong>pa</strong>cial, que impõem limites<br />
à difusão <strong>de</strong> semelhanças, criam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
se formarem regiões. A região é tanto uma realida<strong>de</strong><br />
quanto uma criação intelectual. Ao mesmo tempo é<br />
vivida e compreendida <strong>de</strong> modo diferente pelos<br />
diversos grupos sociais.” (Roberto Lobato Corrêa,<br />
em entrevista a Revista Discente “Expressões<br />
Geográficas” em 16/04/2005, dispo<strong>nível</strong> em<br />
http://www.geograficas.cfh.ufsc.br/arquivo/ed01/entr<br />
evista.pdf)<br />
4
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O texto acima aborda um assunto <strong>de</strong> vital<br />
importância <strong>pa</strong>ra a organização do es<strong>pa</strong>ço brasileiro<br />
que é a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> região. A esse respeito é correto<br />
afirmar:<br />
a) Atualmente, <strong>de</strong> acordo com <strong>de</strong>terminações<br />
estipuladas pelo Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e<br />
Estatística (IBGE), o Brasil apresenta três gran<strong>de</strong>s<br />
complexos regionais: a Amazônia, o Nor<strong>de</strong>ste e o<br />
Centro-Sul<br />
b) As regiões brasileiras, <strong>de</strong> acordo com a<br />
regionalização geoeconômica, foram criadas a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong> critérios ligados aos aspectos naturais e ao<br />
processo <strong>de</strong> formação socioes<strong>pa</strong>cial <strong>de</strong> nosso<br />
território<br />
c) A criação da regionalização <strong>de</strong> planejamento,<br />
através das superintendências, como a SUDAM,<br />
SUDENE, SUDECO e SUDESUL, a <strong>pa</strong>rtir da década<br />
<strong>de</strong> 1990, resolveu <strong>de</strong>finitivamente a questão das<br />
diferenças culturais entre as regiões brasileiras ao<br />
aproveitar as características culturais específicas <strong>de</strong><br />
cada área do território nacional<br />
d) A diversida<strong>de</strong> natural do território brasileiro<br />
permitiu a criação <strong>de</strong> regiões específicas <strong>pa</strong>ra o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong>talhados do território<br />
nacional, sendo criadas assim as macro-regiões<br />
geográficas pelo IBGE: O Norte, o Nor<strong>de</strong>ste, o<br />
Centro-Oeste e o Sul<br />
e) A princi<strong>pa</strong>l forma <strong>de</strong> regionalizar o Brasil hoje é<br />
através das regiões naturais do IBGE, a Amazônia, o<br />
Nor<strong>de</strong>ste, o Centro-Oeste, o Centro-Sul e o Su<strong>de</strong>ste,<br />
que foram criadas através <strong>de</strong> critérios geopolíticos do<br />
governo fe<strong>de</strong>ral brasileiro na década <strong>de</strong> 1960<br />
14. Observe abaixo o ma<strong>pa</strong> do Brasil feito pela coroa<br />
portuguesa em 1519, leia as assertivas acerca da<br />
conquista e povoamento do nosso território e, a<br />
seguir, marque a alternativa correta:<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
I. O Tratado <strong>de</strong> Tor<strong>de</strong>silhas assinado entre Portugal e<br />
Inglaterra em 1502 na possessão es<strong>pa</strong>nhola dos<br />
Açores, permitiu aos portugueses a ocu<strong>pa</strong>ção do<br />
litoral norte do Brasil até a província do Amapá,<br />
conce<strong>de</strong>ndo aos franceses, holan<strong>de</strong>ses e ingleses o<br />
domínio dos territórios da Guina Francesa, do<br />
Suriname e da Guiana Inglesa, respectivamente<br />
II. O Tratado <strong>de</strong> Madrid, assinado em 1750, entre<br />
Portugal e Es<strong>pa</strong>nha, <strong>de</strong>terminou que as terras<br />
<strong>de</strong>scobertas pertencessem a quem <strong>de</strong> fato as ocu<strong>pa</strong>sse<br />
(princípio do ‘uti possi<strong>de</strong>tis’), praticamente<br />
garantindo assim aos portugueses, a atual extensão<br />
territorial do Brasil<br />
III. Em função da ativida<strong>de</strong> mineradora, várias vilas e<br />
cida<strong>de</strong>s foram fundadas e territórios anexados<br />
durante a época colonial. O maior exemplo foi à<br />
anexação do Acre junto à Bolívia através do<br />
Ban<strong>de</strong>irantismo Apresador, on<strong>de</strong>, o Barão <strong>de</strong> Rio<br />
Branco, através do Tratado do Acre, concretizou a<br />
posse daquele território<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Todas estão erradas<br />
b) Somente a I esta correta<br />
c) I e III estão corretas<br />
d) Todas estão corretas<br />
e) Somente a II está correta<br />
15. Assinale a alternativa incorreta acerca da<br />
estrutura geológica brasileira:<br />
a) O território brasileiro apresenta ao norte <strong>de</strong> sua<br />
estrutura geológica a formação conhecida como<br />
Escudo das Guianas, um dobramento mo<strong>de</strong>rno cuja<br />
origem está associada a movimentos recentes<br />
ocasionados pela instabilida<strong>de</strong> da cordilheira dos<br />
An<strong>de</strong>s<br />
b) Segundo Aziz Ab’Saber, o Brasil apresenta dois<br />
gran<strong>de</strong>s escudos (Guianas e Brasileiro), seis bacias<br />
sedimentares (Amazônica, Meio-Norte, Central,<br />
Sanfranciscana, Pantanal Matogrossense e Paranaica)<br />
e vários núcleos menor extensão na setrutura<br />
geológica brasileira<br />
c) As bacias sedimentares ocu<strong>pa</strong>m cerca <strong>de</strong> 64% da<br />
área total do território brasileiro, sendo divididas em<br />
gran<strong>de</strong>s e pequenas bacias que se formaram nas eras<br />
Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica<br />
d) Dos tipos <strong>de</strong> estrutura geológica que distinguem-se<br />
na crosta terrestre, o Brasil apresenta escudos<br />
cristalinos ou núcleos cratônicos, bacias sedimentares<br />
e dobramentos antigos, não possuindo dobramentos<br />
mo<strong>de</strong>rnos<br />
5
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e) No Brasil, as áreas dos Escudos correspon<strong>de</strong>m a<br />
36% do território, e se formaram na era Précambriana,<br />
on<strong>de</strong> os do período Proterozóico<br />
concentram as riquezas minerais do Brasil como o<br />
ferro, o manganês, a bauxita e o ouro, por exemplo<br />
16. Acerca da diversida<strong>de</strong> étnica no Brasil, assinale a<br />
alternativa correta:<br />
a) O Brasil não é um <strong>pa</strong>ís <strong>de</strong> intensa mestiçagem ou<br />
miscigenação entre os indígenas, os negros e os<br />
brancos, dando origem aos mulatos, cafuzos e<br />
mamelucos;<br />
b) De acordo com o IBGE, as regiões geográficas<br />
brasileiras não apresentam diferenças na distribuição<br />
da população, segundo a cor.<br />
c) O fato <strong>de</strong> a escravidão <strong>de</strong> negros no Brasil ter sido<br />
mais intensa no nor<strong>de</strong>ste e su<strong>de</strong>ste não justifica a<br />
concentração <strong>de</strong> negros nessas regiões;<br />
d) A imigração <strong>de</strong> europeus na região sul do Brasil,<br />
princi<strong>pa</strong>lmente a <strong>pa</strong>rtir do século XIX, contribuiu<br />
<strong>pa</strong>ra o predomínio da população branca na região;<br />
e) os longos processos <strong>de</strong> intensa exploração dos<br />
negros não resultaram a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição<br />
<strong>de</strong> renda, oportunida<strong>de</strong> e escolarida<strong>de</strong>s entre nossas<br />
etnias.<br />
17. Maior potência econômica e militar do planeta, os<br />
Estados Unidos da América foram a primeira nação a<br />
se industrializar fora da Euro<strong>pa</strong> e são, junto com o<br />
Canadá, um dois únicos <strong>pa</strong>íses americanos que<br />
integram o G-8. Sobre os Estados Unidos é correto<br />
afirmar:<br />
a) O fortalecimento da economia americana ocorreu<br />
após a assinatura do tratado conhecido como ‘Destino<br />
Manifesto’ ao final da segunda guerra mundial, que<br />
direcionou uma <strong>pa</strong>rte dos investimentos industriais<br />
<strong>pa</strong>ra a produção <strong>de</strong> armamentos nucleares,<br />
objetivando garantir a presença norte-americana no<br />
Conselho <strong>de</strong> Segurança da Organização das Nações<br />
Unidas (ONU)<br />
b) A gran<strong>de</strong> diferença entre o processo <strong>de</strong><br />
colonização dos Estados Unidos e das <strong>de</strong>mais nações<br />
americanas foi a colonização do tipo <strong>pa</strong>rceria<br />
<strong>de</strong>senvolvida pelos ingleses, o que evitou conflitos<br />
militares entre as respectivas nações, possibilitando o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento industrial mútuo no século XVIII<br />
c) Após o notável crescimento <strong>de</strong> sua economia na<br />
década <strong>de</strong> 1920, impulsionado pelo liberalismo<br />
econômico, os Estados Unidos sofreram gran<strong>de</strong>s<br />
perdas com a crise da bolsa <strong>de</strong> Nova York em 1929,<br />
o que ocasionou na década <strong>de</strong> 1930, a implantação<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
pelo Estado <strong>de</strong> medidas que visavam o bem-estar<br />
social <strong>de</strong> sua população, que ficaram conhecidas<br />
como ‘New Deal’<br />
d) Ao final da segunda guerra, os Estados Unidos<br />
tiveram um enorme prejuízo a sua economia, pois<br />
suas indústrias tiveram que direcionar sua produção a<br />
fabricação <strong>de</strong> armamentos, o que gerou a<br />
<strong>de</strong>svalorização do Dólar na economia mundial<br />
e) O ‘Sun Belt’ (cinturão do Sol) refere-se às áreas<br />
agrícolas dos Estados Unidos on<strong>de</strong> são <strong>de</strong>senvolvidas<br />
as mais mo<strong>de</strong>rnas técnicas produtivas do mundo, com<br />
<strong>de</strong>staque <strong>pa</strong>ra o trigo, o milho e o algodão<br />
18. Marque a alternativa que apresenta corretamente<br />
o nome do <strong>pa</strong>ís associado as informações<br />
apresentadas nas assertivas a seguir:<br />
I. País bastante montanhoso, com pequenas<br />
quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terras aráveis e com a maior frota<br />
pesqueira em tonelagem do mundo<br />
II. É um dos <strong>pa</strong>íses mais competitivos em termos <strong>de</strong><br />
exportação <strong>de</strong> produtos eletrônicos e <strong>de</strong> automóveis,<br />
o que o transformou em uma das gran<strong>de</strong>s potências<br />
econômicas globais<br />
III. Geologicamente, este <strong>pa</strong>ís é formado por uma<br />
combinação <strong>de</strong> dobramentos e vulcanismos numa<br />
zona <strong>de</strong> encontro <strong>de</strong> três placas tectônicas, no<br />
chamado Círculo <strong>de</strong> Fogo do Pacífico, o que lhe<br />
<strong>de</strong>termina uma enorme ocorrência <strong>de</strong> terremotos e<br />
erupções vulcânicas<br />
As informações referem-se a (o):<br />
a) Estados Unidos<br />
b) Japão<br />
c) Coréia do Sul<br />
d) China<br />
e) Austrália<br />
19. A Nova Or<strong>de</strong>m Mundial é caracterizada também<br />
pela formação <strong>de</strong> blocos econômicos. A respeito da<br />
União Europeia leia as afirmativas abaixo e, a seguir<br />
marque a alternativa correta:<br />
I. A União Europeia, criada inicialmente como<br />
Comunida<strong>de</strong> Europeia em 1957 com a assinatura do<br />
Tratado <strong>de</strong> Roma, é hoje o maior bloco econômico do<br />
planeta com a <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção <strong>de</strong> 27 nações<br />
II. O tratado <strong>de</strong> Maastrich, assinado em 1992 na<br />
Holanda, cria a <strong>de</strong>nominação União Europeia com o<br />
objetivo da formação <strong>de</strong> um mercado interno e <strong>de</strong> um<br />
sistema financeiro comum com moeda própria, o<br />
Euro, entre os <strong>pa</strong>íses da até então Comunida<strong>de</strong><br />
Econômica Europeia (CEE)<br />
6
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III. O Tratado <strong>de</strong> Lisboa (‘constituição’ da União<br />
Europeia) e a Convenção <strong>de</strong> Schengen (livre trânsito<br />
dos cidadãos dos <strong>pa</strong>íses-membros) são consi<strong>de</strong>rados<br />
como exemplos da consolidação da unificação<br />
europeia<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Todas estão corretas<br />
b) I e II estão corretas<br />
c) Todas estão erradas<br />
d) I e III estão erradas<br />
e) Somente a III esta correta<br />
20. Duas décadas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sua criação, o Mercado<br />
Comum do Sul (MERCOSUL) ainda luta <strong>pa</strong>ra<br />
conciliar os diferentes interesses dos <strong>pa</strong>ísesmembros.<br />
A respeito <strong>de</strong>sse bloco econômico é<br />
incorreto afirmar:<br />
a) Formado inicialmente por Brasil, Paraguai,<br />
Argentina e Venezuela, o bloco analisa o pedido <strong>de</strong><br />
ingresso do Uruguai e da Bolívia, feito em 2008, no<br />
Congresso <strong>de</strong> Ampliação do Mercosul (CAM),<br />
realizado em Bogotá<br />
b) Em Janeiro <strong>de</strong> 1995, o bloco adota a Tarifa<br />
Externa Comum (TEC), o que o transforma em Zona<br />
<strong>de</strong> Livre Comércio, reduzindo ou eliminando as<br />
tarifas alfan<strong>de</strong>gárias entre os <strong>pa</strong>íses-membros<br />
c) A <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 2010, o bloco avança em negociações<br />
com outras economias mundiais, selando tratados <strong>de</strong><br />
livre comércio com Egito e Israel, com nações<br />
emergentes da Ásia e da África (Rodada Sul-Sul) e<br />
com a União Europeia<br />
d) O bloco <strong>pa</strong>ssou a aceitar novas a<strong>de</strong>sões a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong><br />
1997, através da inserção <strong>de</strong> Membros Associados:<br />
Bolívia (1997), Venezuela, Colômbia e Equador em<br />
2004<br />
e) Atualmente, uma crise comercial envolvendo a<br />
Argentina e o Brasil, está gerando gran<strong>de</strong>s<br />
dificulda<strong>de</strong>s <strong>pa</strong>ra o avanço comercial do bloco,<br />
ocasionando altos prejuízos a ambos<br />
DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
7
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
8
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
9
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
10
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
01. Na Grécia antiga, as relações entre os<br />
indivíduos no interior das Cida<strong>de</strong>s-Estados,<br />
como Atenas, por exemplo, foram fortemente<br />
marcadas pela dinâmica da escravidão. Sobre<br />
essa questão po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />
a) Nas cida<strong>de</strong>s-estados gregas, <strong>de</strong> modo geral,<br />
em razão da existência <strong>de</strong> escravos letrados,<br />
estes apresentavam uma forte tendência à<br />
submissão e à docilida<strong>de</strong>, o que influenciava<br />
alguns senhores a conce<strong>de</strong>rem o pecúlio a<br />
escravos dóceis, com o qual geralmente,<br />
compravam a sua liberda<strong>de</strong><br />
b) Diferentemente da escravidão na socieda<strong>de</strong><br />
colonial brasileira, as relações escravistas <strong>de</strong><br />
produção na Grécia antiga, eram reguladas por<br />
uma legislação específica, pela qual o po<strong>de</strong>r<br />
público, tinha direitos assegurados <strong>de</strong> uso nos<br />
serviços das obras públicas, <strong>de</strong> pelo menos 1/3<br />
dos escravos das elites proprietárias, mas<br />
resguardando-se a estes o direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong><br />
sobre os mesmos<br />
c) Apesar <strong>de</strong> serem submetidos a um estatuto <strong>de</strong><br />
dominação extremamente rigoroso, os escravos<br />
explorados nas proprieda<strong>de</strong>s rurais e urbanas nas<br />
Pólis gregas, eram protegidos por uma ética <strong>de</strong><br />
humanida<strong>de</strong> e tratados como tais, o que os<br />
diferenciava dos escravos explorados no Brasil<br />
colonial, que não gozavam do estatuto <strong>de</strong><br />
pessoas humanas<br />
d) No processo <strong>de</strong> organização do trabalho no<br />
es<strong>pa</strong>ço das cida<strong>de</strong>s-estados gregas da<br />
antiguida<strong>de</strong>, os escravos representavam a mão <strong>de</strong><br />
obra dominante. Eram explorados nas<br />
proprieda<strong>de</strong>s rurais e urbanas, em ativida<strong>de</strong>s<br />
diversas, como tecelões, funções domésticas,<br />
“pedagogos”, limpeza da cida<strong>de</strong>, mineradores e<br />
outros, sempre no domínio da esfera privada,<br />
inexistindo <strong>de</strong>ste modo escravidão pública<br />
e) A escravidão era uma estratégia utilizada <strong>pa</strong>ra<br />
livrar os cidadãos das tarefas laborais,<br />
consi<strong>de</strong>radas indignas por estes, permitindo às<br />
elites gregas consagrar-se melhor aos assuntos<br />
públicos da cida<strong>de</strong>, aos prazeres do corpo e à<br />
contemplação das coisas do espírito. Para o gozo<br />
<strong>de</strong>sses prazeres as elites <strong>de</strong>mandavam o Ócio, o<br />
que era viabilizado pelo trabalho dos escravos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
que realizavam a maior <strong>pa</strong>rte das ativida<strong>de</strong>s<br />
produtivas<br />
02. Na socieda<strong>de</strong> feudal, organizada <strong>de</strong> forma<br />
hegemônica na Euro<strong>pa</strong> durante a ida<strong>de</strong> média, os<br />
indivíduos estabeleceram relações verticais e<br />
horizontais entre si, que orientavam as estruturas<br />
sócio-produtivas naquela formação social.<br />
Consi<strong>de</strong>rando essas informações po<strong>de</strong>-se dizer<br />
que:<br />
a) A relação <strong>de</strong> Suserania e Vasalagem, firmada<br />
entre camponeses e nobres materializava o<br />
estatuto <strong>de</strong> direitos e obrigações entre estes, no<br />
que se refere à distribuição da produção e ao<br />
serviço militar<br />
b) Na relação <strong>de</strong> servidão, os camponeses,<br />
geralmente na condição <strong>de</strong> servos, eram os<br />
produtores diretos. Em troca <strong>de</strong> seu trabalho,<br />
esses camponeses ficavam com pequena <strong>pa</strong>rte da<br />
produção, entregando <strong>pa</strong>ra o senhor feudal a<br />
maior <strong>pa</strong>rte, através <strong>de</strong> impostos e obrigações<br />
costumeiras<br />
c) Na socieda<strong>de</strong> feudal os senhores feudais<br />
firmavam relações <strong>de</strong> vassalida<strong>de</strong> entre si, pelas<br />
quais estabeleciam obrigações mútuas, <strong>de</strong>ntre as<br />
quais a prestação do serviço militar <strong>de</strong>vida pelo<br />
vassalo e a corvéia, pela qual, este com sua<br />
família <strong>de</strong>viam trabalhar nas terras do senhor<br />
durante alguns dias da semana como retribuição<br />
pelo uso das terras concedidas pelo suserano<br />
d) Os nobres senhores feudais, durante quase<br />
todo o período da ida<strong>de</strong> média, não conseguiram<br />
firmar relações efetivas entre si, pois o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
cada um, <strong>de</strong>pendia da extensão <strong>de</strong> sua<br />
proprieda<strong>de</strong> territorial, o que provocava<br />
constantes guerras entre os mesmos na disputa<br />
pela terra, gerando um permanente estado <strong>de</strong><br />
tensão entre as próprias elites da época,<br />
explicando-se o caráter guerreiro daquela<br />
socieda<strong>de</strong><br />
e) Em razão da rusticida<strong>de</strong> das técnicas <strong>de</strong><br />
produção na socieda<strong>de</strong> feudal, os diversos<br />
segmentos sociais, estabeleceram relações <strong>de</strong><br />
cumplicida<strong>de</strong> entre si, em busca <strong>de</strong> alcançar<br />
níveis produtivos que aten<strong>de</strong>ssem as<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> toda a população, o que explica<br />
o cunho fortemente religioso daquela socieda<strong>de</strong><br />
1
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />
03. Nos séculos XV e XVI, algumas nações<br />
europeias, a exemplo <strong>de</strong> Portugal e Es<strong>pa</strong>nha,<br />
lançaram-se em gran<strong>de</strong>s viagens ultramarinas,<br />
que provocaram um redimensionamento na visão<br />
<strong>de</strong> mundo na época. Sobre essa questão po<strong>de</strong>-se<br />
dizer que:<br />
a) Apesar <strong>de</strong> os europeus chegarem novos<br />
continentes, como América, África e Ásia, as<br />
ativida<strong>de</strong>s do homem da época continuaram<br />
sendo realizadas exclusivamente na Euro<strong>pa</strong><br />
b) Os contatos estabelecidos entre os europeus e<br />
os nativos, possibilitou aos europeus um<br />
repensar sobre sua cultura, jogando por terra o<br />
seu etnocentrismo, contribuindo <strong>pa</strong>ra o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma cultural universal<br />
c) A <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> reservas com gran<strong>de</strong><br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ouro e prata na América,<br />
possibilitou um crescimento econômico<br />
extraordinários na Euro<strong>pa</strong>, sobretudo dos <strong>pa</strong>íses<br />
mais diretamente envolvidos na ex<strong>pa</strong>nsão, como<br />
Portugal, Es<strong>pa</strong>nha e Itália<br />
d) A <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> novas terras possibilitou a<br />
organização <strong>de</strong> um gigantesco império colonial<br />
ultramarino, com uma estrutura mercantilista,<br />
<strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r aos interesses das metrópoles<br />
europeias<br />
e) As viagens ultramarinas provocaram<br />
mudanças significativas no campo da economia<br />
da época, como o <strong>de</strong>slocamento do eixo<br />
econômico mundial das rotas do atlântico <strong>pa</strong>ra o<br />
<strong>pa</strong>cífico, transformadas no princi<strong>pa</strong>l centro<br />
econômico mundial<br />
04. A Revolução Francesa do século XVIII, foi<br />
um movimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> repercussão nas<br />
estruturas da época e, que também legou <strong>pa</strong>ra a<br />
nossa contemporaneida<strong>de</strong> importantes<br />
contribuições. Acerca <strong>de</strong>ssas consi<strong>de</strong>rações,<br />
marque a alternativa correta:<br />
a) A concepção <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocracia burguesa e<br />
cidadania, dominantes na atualida<strong>de</strong>, tem suas<br />
origens na revolução francesa, a <strong>pa</strong>rtir da<br />
Declaração <strong>de</strong> Direitos do Homem e do Cidadão,<br />
que propugnava uma socieda<strong>de</strong> baseada<br />
plenamente em princípios <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> social<br />
b) A Revolução Francesa foi um movimento<br />
sustentado i<strong>de</strong>ologicamente pelas i<strong>de</strong>ias<br />
iluministas, que já no século XVIII, sinalizavam<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
<strong>pa</strong>ra uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> base comunista apoiandose<br />
no slogan “Liberda<strong>de</strong>, Igualda<strong>de</strong> e<br />
Fraternida<strong>de</strong>”<br />
c) Esse movimento revolucionário, organizado<br />
historicamente num contexto <strong>de</strong> contradições<br />
entre o antigo regime e o <strong>de</strong>senvolvimento do<br />
capitalismo, <strong>de</strong>struiu as estruturas feudais e<br />
organizou uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> base capitalista na<br />
França, com relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>quadas <strong>pa</strong>ra o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento dos interesses da burguesia<br />
d) I<strong>de</strong>ologicamente, a revolução francesa foi<br />
baseada nos princípios marxistas, que fomentam<br />
a organização <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
oportunida<strong>de</strong>s iguais, cuja construção acreditavase<br />
que só seria possível pela via revolucionária<br />
apoiada fortemente nos princípios <strong>de</strong> “Liberda<strong>de</strong>,<br />
Igualda<strong>de</strong> e Fraternida<strong>de</strong>”<br />
e) Apesar <strong>de</strong> sua grandiosida<strong>de</strong>, a revolução<br />
francesa não foi tão universalista como propõe o<br />
enunciado <strong>de</strong>sta questão, pois, a influencia <strong>de</strong>sse<br />
movimento se limitou à Euro<strong>pa</strong> no tempo e no<br />
es<strong>pa</strong>ço<br />
05. A revolução industrial foi um conjunto <strong>de</strong><br />
transformações <strong>de</strong> múltiplas dimensões. Na<br />
dimensão social, por exemplo, po<strong>de</strong>-se afirmar<br />
que:<br />
a) Com a mecanização da produção agrícola,<br />
verificou-se no contexto da revolução industrial<br />
na Inglaterra um significativo <strong>de</strong>slocamento da<br />
população da cida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra o campo<br />
b) A fim <strong>de</strong> melhorar cada vez mais a produção<br />
nas fábricas os <strong>pa</strong>trões do setor industrial<br />
europeu, preocu<strong>pa</strong>ram-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo em<br />
organizar uma legislação trabalhista <strong>pa</strong>ra os<br />
operários, pois acreditavam que isso os<br />
comprometia mais com a produção<br />
c) Na Inglaterra, surgiram os primeiros<br />
movimentos operários, como foi o caso do<br />
Cartismo, pelo qual, os trabalhadores<br />
articulavam as suas manifestações por meio <strong>de</strong><br />
cartas secretas entre as li<strong>de</strong>ranças operárias<br />
d) A revolução industrial modificou<br />
profundamente a vida dos trabalhadores ingleses,<br />
na medida em que, <strong>de</strong> modo geral, a classe<br />
operária <strong>pa</strong>ssou a <strong>de</strong>senvolver melhor qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> vida nas cida<strong>de</strong>s<br />
e) Com a revolução industrial, verificou-se um<br />
<strong>de</strong>slocamento muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas no<br />
2
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />
sentido campo-cida<strong>de</strong>, acarretando o<br />
agravamento <strong>de</strong> problemas sociais urbanos,<br />
como <strong>de</strong>semprego, mendicância, alcoolismo e<br />
prostituição<br />
06. Na segunda meta<strong>de</strong> do século XIX, as<br />
gran<strong>de</strong>s nações da Euro<strong>pa</strong> lançaram-se numa<br />
frenética corrida imperialista em diversas<br />
direções, sobretudo África e Ásia. Sobre esse<br />
movimento <strong>de</strong> ex<strong>pa</strong>nsão po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Foi motivado pelo contexto <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento do capitalismo na Euro<strong>pa</strong>, que<br />
no referido período experimentava um processo<br />
<strong>de</strong> formação <strong>de</strong> exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> produção e<br />
capitais nas gran<strong>de</strong>s nações europeias,<br />
<strong>de</strong>mandando novos mercados <strong>pa</strong>ra on<strong>de</strong> fosse<br />
possível exportar esses exce<strong>de</strong>ntes<br />
b) Em razão da iminência <strong>de</strong> uma guerra entre as<br />
nações europeias, condicionada pelas disputas <strong>de</strong><br />
mercado, essas nações sentiram necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
organizar bases militares em territórios extraeuropeus,<br />
que servissem <strong>de</strong> recursos durante as<br />
possíveis batalhas, visto que, no caso <strong>de</strong> uma<br />
ameaça diante do inimigo, teriam condições <strong>de</strong><br />
recrutar nativos africanos e asiáticos <strong>pa</strong>ra os seus<br />
exércitos<br />
c) A busca <strong>de</strong> novos mercados no século XIX<br />
representou <strong>pa</strong>ra os europeus, <strong>fundamental</strong>mente<br />
uma questão social, pois <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a revolução<br />
industrial as cida<strong>de</strong>s estavam inchadas<br />
<strong>de</strong>mograficamente, experimentando uma<br />
permanente sensação <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> política e<br />
social. Nesse sentido a conquista <strong>de</strong> novos<br />
territórios possibilitaria o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>sses<br />
exce<strong>de</strong>ntes populacionais problemáticos <strong>pa</strong>ra<br />
fora da Euro<strong>pa</strong><br />
d) Quando as nações europeias lançaram-se<br />
nessa ex<strong>pa</strong>nsão, sem dúvida, também foram<br />
motivadas por questões i<strong>de</strong>ológicas, que<br />
irradiavam uma atitu<strong>de</strong> ética <strong>de</strong> preocu<strong>pa</strong>ção em<br />
retirar povos <strong>de</strong> um estágio primitivo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento e colocá-los na direção do<br />
progresso capitalista, tanto que essa ética se<br />
converteu em uma “Missão europeia”, cuja<br />
materialização se dava por meio <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento nas áreas <strong>de</strong> ocu<strong>pa</strong>ção e ações<br />
culturais por meio <strong>de</strong> escolas, <strong>pa</strong>ra tirá-los da<br />
condição <strong>de</strong> barbárie<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
e) Nesse processo <strong>de</strong> ex<strong>pa</strong>nsão os gran<strong>de</strong>s<br />
beneficiados foram efetivamente as populações<br />
conquistadas, pois, os projetos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento implementados nessas<br />
localida<strong>de</strong>s, além <strong>de</strong> proporcionar emprego e<br />
renda <strong>pa</strong>ra a população, garantiu-lhes também<br />
melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
07. Durante a primeira guerra mundial, os EUA<br />
entraram diretamente nos confrontos militares<br />
somente a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 1917. Acerca da entrada direta<br />
dos americanos nesse conflito, po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) A entrada dos EUA no conflito explica-se pelo<br />
bombar<strong>de</strong>io japonês na base militar norte-americana<br />
<strong>de</strong> Pearl Harbor, o que colocava em risco os<br />
interesses econômicos e militares dos EUA na área<br />
do <strong>pa</strong>cífico<br />
b) Os EUA enviaram tro<strong>pa</strong>s <strong>pa</strong>ra a Euro<strong>pa</strong>, que<br />
lutaram ao lado ao lado das forças confe<strong>de</strong>radas da<br />
tríplice aliança, a fim <strong>de</strong> preservar os investimentos<br />
americanos no mercado alemão, ameaçados por uma<br />
possível vitória militar das forças aliadas<br />
c) Os EUA entraram frontalmente na guerra, ao lado<br />
das forças aliadas da tríplice entente, na medida em<br />
que, Inglaterra e França eram os maiores<br />
compradores do petróleo venezuelano, cuja<br />
exploração e comercialização eram controladas pelo<br />
governo e empresários norte americanos<br />
d) A entrada dos EUA na primeira guerra explica-se<br />
pela preocu<strong>pa</strong>ção dos norte americanos em proteger<br />
seus capitais e investimentos no mercado europeu,<br />
que estavam sob risco, mediante um possível triunfo<br />
militar dos alemães<br />
e) A entrada dos EUA na guerra foi uma estratégia do<br />
governo norte americano <strong>pa</strong>ra mostrar e ven<strong>de</strong>r ao<br />
mundo as novas tecnologias bélicas produzidas nos<br />
EUA<br />
08. Em relação à base i<strong>de</strong>ológica da revolução<br />
socialista russa <strong>de</strong> 1917, po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />
a) Foi uma revolução i<strong>de</strong>ologicamente sustentada<br />
pelas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> “liberda<strong>de</strong>, igualda<strong>de</strong> e fraternida<strong>de</strong>”<br />
da filosofia iluminista<br />
b) Foi uma revolução <strong>de</strong> base proletária<br />
fundamentada no pensamento marxista<br />
c) Foi um movimento anarquista, pois propunha a<br />
tomada do po<strong>de</strong>r pelos trabalhadores e a <strong>de</strong>struição<br />
<strong>de</strong> qualquer forma <strong>de</strong> organização política<br />
d) A base i<strong>de</strong>ológica <strong>de</strong>ssa revolução foi construída a<br />
<strong>pa</strong>rtir da filosofia oriental <strong>de</strong> Mao Tsé Tung<br />
3
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NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />
e) Foi uma revolução <strong>de</strong> base etnocêntrica, na medida<br />
em que foi pensada como um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> revolução a<br />
ser seguida por todos os revolucionários do mundo<br />
09. No seu <strong>de</strong>senvolvimento histórico, o capitalismo<br />
sofreu vários momentos <strong>de</strong> crise. Um <strong>de</strong>sses<br />
momentos ocorreu em 1929, sobre o qual se po<strong>de</strong><br />
afirmar que:<br />
a) Foi uma crise provocada por um quadro <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sequilíbrio entre produção e consumo, pois em<br />
razão dos gastos com produtos bélicos durante a<br />
primeira guerra mundial, os setores <strong>de</strong> consumo<br />
ressentiram-se com a falta <strong>de</strong> investimento,<br />
provocando escassez <strong>de</strong> mercadorias e um acelerado<br />
processo inflacionário na economia norte americana<br />
b) A crise <strong>de</strong> 1929 atingiu todos os <strong>pa</strong>íses do mundo,<br />
na medida em que, após o final da primeira guerra<br />
mundial, os EUA <strong>pa</strong>ssaram a exercer a hegemonia no<br />
capitalismo internacional, <strong>de</strong>duzindo-se daí que todos<br />
os <strong>pa</strong>íses do planeta estavam direta ou indiretamente<br />
ligados aos EUA<br />
c) Foi uma crise que começou nos EUA, com a<br />
quebra na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Nova Iorque,<br />
provocada por um processo <strong>de</strong> superprodução na<br />
economia norte americana atingindo todos os <strong>pa</strong>íses<br />
vinculados ao capitalismo internacional<br />
d) Os <strong>pa</strong>íses da América Latina não foram atingidos<br />
por essa crise, visto que não <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ram diretamente<br />
da primeira guerra mundial, e, portanto estavam com<br />
suas economias organizadas, mesmo mo<strong>de</strong>stamente<br />
e) Essa crise foi marcada, sobretudo, pelo não<br />
<strong>pa</strong>gamento <strong>de</strong> dividas que ingleses e franceses tinham<br />
junto a economia norte americana. Desse modo as<br />
ações na bolsa <strong>de</strong>svalorizaram provocando uma crise<br />
geral em todos os setores da economia dos EUA<br />
10. No período entre guerras, alguns <strong>pa</strong>íses<br />
organizaram-se politicamente em regimes<br />
consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> exceção, a exemplo do Nazi-<br />
Fascismo na Itália e Alemanha. Sobre esses regimes<br />
po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Foram regimes políticos populistas e ditatoriais,<br />
cuja base <strong>de</strong> articulação estavam genuinamente nas<br />
classes populares<br />
b) Os meios <strong>de</strong> comunicação representaram um dos<br />
instrumentos <strong>de</strong> ação do governo, na medida em que,<br />
em razão do controle oficial, <strong>de</strong>viam veicular<br />
somente programações <strong>de</strong> exaltação do po<strong>de</strong>r<br />
constituído<br />
c) Foram regimes a<strong>pa</strong>rtidários, pois os i<strong>de</strong>ólogos<br />
<strong>de</strong>sses governos argumentavam que <strong>pa</strong>rtidos políticos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
geravam divergências e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, dificultando o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da nação<br />
d) Embora sendo regimes autoritários, esses governos<br />
adotaram uma política econômica liberal, a fim <strong>de</strong><br />
atrair investimentos da iniciativa privada <strong>pa</strong>ra os<br />
projetos governamentais<br />
e) As liberda<strong>de</strong>s individuais foram bastante<br />
valorizadas nessas socieda<strong>de</strong>s, existindo restrições<br />
apenas a crítica contra a pessoa dos governantes<br />
11. A economia da colônia brasileira apresentou<br />
características bem específicas que influenciaram<br />
<strong>de</strong>cisivamente na organização da socieda<strong>de</strong> colonial.<br />
Sobre essa questão po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />
a) A economia colonial apresentou características<br />
bem diversas, sobretudo no que se refere as<br />
ativida<strong>de</strong>s praticadas, pois, verificou-se o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da agricultura, mineração,<br />
comércio, manufaturas, mas sem fugir da or<strong>de</strong>m<br />
exclusivamente escravista<br />
b) Em razão da metrópole portuguesa não possuir<br />
uma estrutura industrial ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> garantir o<br />
abastecimento <strong>de</strong> suas colônias com produtos<br />
manufaturados, na colônia brasileira os colonos<br />
buscaram <strong>de</strong>senvolver uma ativida<strong>de</strong> manufatureira<br />
<strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r as suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> consumo local<br />
c) A economia colonial foi <strong>de</strong> base<br />
<strong>fundamental</strong>mente escravista, visto que todos os<br />
setores produtivos eram realizados por escravos,<br />
inexistindo, portanto, nesse período trabalho livre na<br />
socieda<strong>de</strong> colonial<br />
d) Na economia açucareira, apesar do predomínio do<br />
trabalho escravo nas ativida<strong>de</strong>s produtivas na<br />
economia colonial, existiam trabalhos que eram<br />
realizados por trabalhadores livres<br />
e) Na economia mineradora da socieda<strong>de</strong> colonial<br />
brasileira, a exploração das jazidas <strong>de</strong> ouro e prata<br />
era permitida somente ao mineradores que possuíam<br />
escravos, pois consi<strong>de</strong>rava-se que pessoas<br />
<strong>de</strong>spossuídas <strong>de</strong> escravos não teriam condições <strong>de</strong><br />
explorar as reservas<br />
12. Na organização político-administrativa da<br />
socieda<strong>de</strong> colonial brasileira, a metrópole portuguesa<br />
realizou algumas experiências diferentes como o<br />
Sistema <strong>de</strong> capitanias hereditárias e o sistema <strong>de</strong><br />
governos gerais. Sobre este último po<strong>de</strong>-se afirmar<br />
que:<br />
a) Assumiu um <strong>pa</strong>pel extremamente centralizador,<br />
sendo visto como uma nova expressão do<br />
absolutismo português na colônia<br />
4
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />
b) Centralizou o po<strong>de</strong>r, mas manteve a autonomia<br />
local dos capitães donatários, que não <strong>de</strong>viam dar<br />
satisfações ao governador geral<br />
c) Foi um regime autoritário, cuja concentração<br />
excessiva <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r nas mãos do governador geral,<br />
resultou na extinção das capitanias hereditárias<br />
d) Os governadores gerais eram autênticos<br />
representantes dos capitães donatários, pois eram<br />
eleitos por estes<br />
e) Os governadores gerais eram autênticos<br />
representantes das colônias, visto que eles eram<br />
escolhidos entre os homens bons da socieda<strong>de</strong><br />
colonial<br />
13. Durante a República Velha, as oligarquias<br />
conseguiram manter a sua hegemonia política, graças<br />
a alguns mecanismos <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>ntre<br />
os quais, po<strong>de</strong>-se indicar:<br />
a) A política do café com leite, que assegurava aos<br />
governadores total apoio do governo fe<strong>de</strong>ral nos<br />
Estados, on<strong>de</strong> o po<strong>de</strong>r público viabilizasse<br />
investimentos na produção do café e na pecuária<br />
b) A política dos governadores era <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra<br />
eleger o presi<strong>de</strong>nte da república, visto que as alianças<br />
entre a maioria dos Estados geralmente elegiam<br />
presi<strong>de</strong>ntes comprometidos com as oligarquias<br />
nacionais<br />
c) O Coronelismo contribuía <strong>pa</strong>ra assegurar o<br />
domínio político das oligarquias, na medida em que<br />
os coronéis <strong>de</strong> campo controlavam o eleitorado rural<br />
em troca <strong>de</strong> favores à população. Esse controle era<br />
possível pelo voto do cabresto<br />
d) A políticas das salvações, pela qual os eleitores<br />
recebiam dinheiro e alimentação em instituições do<br />
governo em troca <strong>de</strong> favores eleitorais<br />
e) A política do a<strong>pa</strong>drinhamento, pela qual os<br />
“Padrinhos” políticos, que eram lí<strong>de</strong>res eleitorais, em<br />
troca <strong>de</strong> voto, garantiam a eleição <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rlamentares<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>nível</strong> <strong>munici<strong>pa</strong>l</strong> até o fe<strong>de</strong>ral, i<strong>de</strong>ntificados<br />
com os interesses das oligarquias<br />
14. Durante a república velha, verificou-se os<br />
primeiros momentos <strong>de</strong> organização do movimento<br />
operário, industrialização e urbanização no Brasil.<br />
Sobre esse contexto po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />
a) No contexto da república velha, verificou-se os<br />
primeiros surtos efetivos <strong>de</strong> industrialização e<br />
urbanização. Todavia <strong>de</strong>ve-se evi<strong>de</strong>nciar que esse<br />
crescimento industrial só foi possível graças aos<br />
investimentos <strong>de</strong> capitais oriundos <strong>de</strong> bancos ingleses<br />
que foram mobilizados sob forma <strong>de</strong> empréstimos <strong>de</strong><br />
capitais, ainda no governo <strong>de</strong> D. Pedro II<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
b) A questão operária nesse período ainda estava<br />
muito incipiente em termos <strong>de</strong> reconhecimento e<br />
organização, visto que o po<strong>de</strong>r público instituído era<br />
controlado pelas oligarquias rurais, que não tinham<br />
nenhum projeto voltado <strong>pa</strong>ra discutir a questão<br />
operária. Por isso, a emergente burguesia industrial<br />
antecipou-se em organizar uma legislação trabalhista<br />
que atingiu o seu ápice no governo <strong>de</strong> Vargas<br />
c) Nesse período, a organização do movimento<br />
operário no Brasil sofreu forte influência <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ologia<br />
externa. As mais significativas foram as i<strong>de</strong>ias<br />
anarquistas trazidas, sobretudo pelos italianos, que<br />
quando pra cá vieram, trouxeram na sua bagagem,<br />
alem <strong>de</strong> sua força <strong>de</strong> trabalho, uma vasta experiência<br />
<strong>de</strong> luta contra a burguesia capitalista europeia,<br />
ancorada nas i<strong>de</strong>ias anarquistas que serviram <strong>de</strong> base<br />
<strong>pa</strong>ra a organização inicial do movimento operário no<br />
Brasil<br />
d) O movimento operário no Brasil durante a<br />
república velha sofreu forte influência das i<strong>de</strong>ias<br />
socialistas, na medida em que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1917, foi<br />
fundado o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que<br />
mais influenciou na fase inicial <strong>de</strong> organização do<br />
movimento operário no Brasil<br />
e) Des<strong>de</strong> os momentos iniciais, o movimento<br />
operário já apresentava um significativo <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
maturida<strong>de</strong>. O exemplo disso foi a revolução <strong>de</strong><br />
1917, articulada pelos trabalhadores em ação com os<br />
comunistas e anarquistas, quando conseguiram<br />
aprovar leis trabalhistas, que no entanto, só foram<br />
reconhecidas no período <strong>de</strong> Vargas<br />
15. Durante a Era Vargas, sobretudo no período do<br />
Governo provisório, o governo adotou medidas que<br />
ditaram esse período da história política do <strong>pa</strong>ís.<br />
Dentre essas medidas po<strong>de</strong> ser indicada:<br />
a) A criação do De<strong>pa</strong>rtamento <strong>de</strong> Imprensa e<br />
Pro<strong>pa</strong>ganda (DIP), <strong>pa</strong>ra realizar a censura nos meios<br />
<strong>de</strong> comunicação<br />
b) A centralização política e administrativa, por meio<br />
do fechamento do po<strong>de</strong>r legislativo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>nível</strong><br />
<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong> até ao fe<strong>de</strong>ral<br />
c) A fundação do Partido Trabalhista Brasileiro<br />
(PTB) ancorado o tripé “populismo, trabalhismo e<br />
nacionalismo”<br />
d) A realização <strong>de</strong> eleições <strong>pa</strong>ra governadores<br />
estaduais, a fim <strong>de</strong> eliminar os opositores nos Estados<br />
e) A adoção <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> tratamento repressivo<br />
ao movimento operário<br />
5
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ÓBIDOS-PA<br />
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16. Durante o governo <strong>de</strong> Juscelino Kubistchek, o<br />
Brasil experimentou um significativo processo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento industrial, apoiado no slogan<br />
<strong>de</strong>senvolvimentista <strong>de</strong> “50 anos em 5” . Sobre esse<br />
<strong>de</strong>senvolvimentismo po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Foi viabilizado, sobretudo no setor<br />
automobilístico, com forte <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção <strong>de</strong> capitais<br />
estrangeiros, o que por outro lado acarretou um<br />
acentuado endividamento externo do Brasil<br />
b) Contou com gran<strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção do capital<br />
nacional associado a uma pequena <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong><br />
investimentos estrangeiros, o que assegurou uma<br />
relativa autonomia <strong>pa</strong>ra o projeto político <strong>de</strong><br />
Juscelino Kubistchek<br />
c) Sem dúvida alguma, verificou-se um significativo<br />
<strong>de</strong>senvolvimento industrial, sobretudo no setor <strong>de</strong><br />
mineração, que contou com as vantagens<br />
proporcionadas pela construção <strong>de</strong> hidrelétricas, que<br />
forneciam energia <strong>pa</strong>ra a indústria<br />
d) Nesse contexto a indústria <strong>de</strong> base experimentou<br />
significativo <strong>de</strong>senvolvimento, visto que o<br />
empresariado nacional investiu gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong><br />
capitais nesse setor em busca <strong>de</strong> autonomia na<br />
produção <strong>de</strong> máquinas e equi<strong>pa</strong>mentos<br />
e) Em troca <strong>de</strong> capitais <strong>pa</strong>ra os investimentos na<br />
indústria <strong>de</strong> base, Juscelino Kubistchek, abriu as<br />
portas do Brasil <strong>pa</strong>ra um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> empresas<br />
estrangeiras que instalaram-se no Brasil nessa época,<br />
como a Brastemp e a Cônsul<br />
17. Em 1961, o Brasil vivenciou uma crise<br />
institucional situada no contexto entre a renúncia <strong>de</strong><br />
Jânio Quadros e os trâmites levaram à posse João<br />
Goulart. A solução <strong>pa</strong>ra essa crise <strong>de</strong>u-se no âmbito<br />
jurídico-institucional, quando:<br />
a) Os militares tomaram o po<strong>de</strong>r por meio <strong>de</strong> um<br />
golpe apoiado pelas elites nacionais e estrangeiras<br />
b) Foi realizada uma nova eleição que resultou na<br />
vitória eleitoral <strong>de</strong> João Goulart sobre Humberto <strong>de</strong><br />
Alencar castelo Branco<br />
c) Foi realizada uma ementa na Constituição<br />
brasileira, que implantou o <strong>pa</strong>rlamentarismo, pelo<br />
qual João Goulart assumiu o po<strong>de</strong>r com prerrogativas<br />
enfraquecidas<br />
d) Foi realizado um plebiscito que garantiu a posse <strong>de</strong><br />
João Goulart, que contava com apoio incondicional<br />
<strong>de</strong> Leonel Brizola, gran<strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança política <strong>de</strong><br />
esquerda na época<br />
e) João Goulart assumiu como presi<strong>de</strong>nte da<br />
república, mas com algumas prerrogativas<br />
enfraquecidas, visto que a maioria da bancada do<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
Congresso Nacional era formada por políticos <strong>de</strong><br />
oposição<br />
18. No período compreendido entre 1964 – 1985, o<br />
Brasil foi governado por uma ditadura sob hegemonia<br />
dos militares (Ditadura Militar). Das alternativas a<br />
seguir, marque a alternativa que está situada<br />
corretamente no referido contexto político brasileiro:<br />
a) Nesse período um dos gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios <strong>pa</strong>ra o<br />
governo foi o combate à inflação, pois a economia<br />
apresentava níveis elevadíssimos <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego e<br />
preços altos, ocasionando um sério <strong>de</strong>sequilíbrio<br />
entre produção e consumo, levando o governo a<br />
bloquear a ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> pou<strong>pa</strong>nça do povo, sob<br />
argumento <strong>de</strong> diminuir o consumo, consi<strong>de</strong>rado o<br />
gerador da inflação<br />
b) Em razão da grave crise econômica que se abatia<br />
sobre a economia nacional, o governo lançou <strong>pa</strong>cotes<br />
econômicos, que <strong>de</strong>ntre outros, promoveu uma onda<br />
<strong>de</strong> privatização <strong>de</strong> algumas estatais, justificando-se o<br />
argumento <strong>de</strong> que os custos com a manutenção das<br />
estatais era o gran<strong>de</strong> vilão da crise, portanto era uma<br />
forma <strong>de</strong> reduzir os gastos públicos com a máquina<br />
estatal e, possibilitar investimentos nos setores<br />
econômico e social<br />
c) Em razão dos graves problemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m<br />
econômico-sociais, a população foi às ruas do Brasil,<br />
Durante o governo <strong>de</strong> Costa e Silva, iniciando uma<br />
onda <strong>de</strong> protestos que, atingiram o seu ápice com a<br />
revogação do AI-05, consi<strong>de</strong>rado o instrumento<br />
jurídico-político mais repressivo criado pelos<br />
militares. Temerosos diante da repercussão dos<br />
movimentos os militares revogaram esse documento,<br />
como estratégia <strong>de</strong> acalmar as manifestações<br />
d) Ao assumirem o po<strong>de</strong>r, os militares herdaram<br />
graves problemas político-sociais <strong>de</strong>ixados pelos<br />
governos anteriores. A fim <strong>de</strong> encontrar uma solução,<br />
os militares, após um rápido período <strong>de</strong> fechamento<br />
do regime, sobretudo no governo <strong>de</strong> Emílio<br />
Garrastazu Médici, <strong>de</strong>ram inicio no governo <strong>de</strong> Costa<br />
e Silva, a uma política <strong>de</strong> abertura lenta e gradual,<br />
que resultou na cam<strong>pa</strong>nha das Diretas jà<br />
e) A linha <strong>de</strong> ação dos militares no po<strong>de</strong>r foi<br />
caracterizada por uma política <strong>de</strong> permanente estado<br />
<strong>de</strong> autoritarismo e repressão, sobre todos os<br />
segmentos que não <strong>pa</strong>ctuavam do status quo<br />
instituído. Um dos gran<strong>de</strong>s marcos <strong>de</strong>ssa política<br />
repressiva foi a assinatura do AI-05, que atribuía<br />
amplos e ditatoriais po<strong>de</strong>res ao executivo, dando ao<br />
Presi<strong>de</strong>nte da República prerrogativas que<br />
institucionalizaram efetivamente a Ditadura Militar<br />
no Brasil<br />
6
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19. O início dos anos 1980 foram marcados por<br />
gran<strong>de</strong>s manifestações políticas, que <strong>de</strong>marcaram o<br />
começo <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> luta da socieda<strong>de</strong> brasileira<br />
pelo processo <strong>de</strong> re<strong>de</strong>mocratização do <strong>pa</strong>ís. Nesse<br />
contexto po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) A Cam<strong>pa</strong>nha das Diretas Já foi extremante<br />
vitoriosa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aprovação no Congresso Nacional,<br />
da Ementa Dante <strong>de</strong> Oliveira, que exigia eleições<br />
diretas <strong>pa</strong>ra Presi<strong>de</strong>nte da República no <strong>pa</strong>ís<br />
b) Esse contexto foi marcado pela mobilização <strong>de</strong><br />
multidões em diversos es<strong>pa</strong>ços públicos do <strong>pa</strong>ís,<br />
<strong>de</strong>monstrando o quanto a socieda<strong>de</strong> brasileira estava<br />
ansiosa por mudanças que restabelecessem os valores<br />
e práticas <strong>de</strong>mocráticas em nossa socieda<strong>de</strong><br />
c) As manifestações foram extremamente positivas<br />
<strong>pa</strong>ra o restabelecimento da <strong>de</strong>mocracia, tanto que em<br />
1985 já foi possível a socieda<strong>de</strong> eleger diretamente<br />
<strong>pa</strong>ra presi<strong>de</strong>nte da República um civil, Tancredo <strong>de</strong><br />
Almeida Neves<br />
d) Foi nesse contexto que Luis Inácio Lula da Silva<br />
(Lula) conseguiu mobilizar uma legião <strong>de</strong> seguidores,<br />
sobretudo entre os trabalhadores, que o elegeram<br />
Presi<strong>de</strong>nte da República em 1990, numa disputa<br />
acirrada com Fernando Collor <strong>de</strong> Melo<br />
e) Após a morte <strong>de</strong> Tancredo Neves, a Presidência da<br />
República foi ocu<strong>pa</strong>da pelo seu vice José Sarney, que<br />
<strong>de</strong>u início a uma gran<strong>de</strong> reforma <strong>de</strong> cunho neoliberal<br />
no Brasil, ditando as diretrizes que orientam o<br />
governo até os dias atuais<br />
20. O governo <strong>de</strong> Fernando Henrique Cardoso foi um<br />
dos gran<strong>de</strong>s marcos <strong>pa</strong>ra a <strong>de</strong>finição do mo<strong>de</strong>lo<br />
político dominante atualmente no Brasil. Acerca do<br />
referido governo po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
a) Foi caracterizado por medidas repressivas contra<br />
as li<strong>de</strong>ranças que não abraçavam a i<strong>de</strong>ologia<br />
marxista, que sustentava a formação do ex-presi<strong>de</strong>nte<br />
<strong>de</strong> República<br />
b) Adotou reformas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m neoliberal, que<br />
possibilitaram gran<strong>de</strong>s investimentos públicos no<br />
setor <strong>de</strong> mineração, sobretudo na Petrobrás e<br />
Com<strong>pa</strong>nhia Vale do Rio Doce<br />
c) A fim <strong>de</strong> estimular o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
economia nacional, adotou uma política <strong>de</strong> restrições<br />
à entrada <strong>de</strong> mercadorias estrangeiras no <strong>pa</strong>ís<br />
d) Sob orientação neoliberal, adotou uma política <strong>de</strong><br />
privatização <strong>de</strong> empresas estatais, sob argumento <strong>de</strong><br />
enxugamento da máquina pública<br />
e) Implementou uma política <strong>de</strong> incentivo à entrada<br />
<strong>de</strong> capitais estrangeiros no <strong>pa</strong>ís, medida que lhe<br />
acarretou uma ferrenha oposição do empresariado<br />
nacional<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
7
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24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
8
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29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
9
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />
36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
10
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
Dissi<strong>de</strong>nt From China Arrives in U.S., Ending an<br />
Or<strong>de</strong>al<br />
Dave San<strong>de</strong>rs for The New York Times<br />
Chen Guangcheng, the blind Chinese dissi<strong>de</strong>nt,<br />
arriving in New York on Saturday shortly after he<br />
lan<strong>de</strong>d at Newark Airport.<br />
Chen Guangcheng, the blind legal advocate who<br />
recently sought refuge in the American Embassy in<br />
Beijing, arrived in the heart of Greenwich Village on<br />
Saturday, holding the kind of open-air news<br />
conference that he could have never imagined while<br />
un<strong>de</strong>r virtual house arrest in China.<br />
After a daylong and hastily arranged flight from<br />
Beijing, Mr. Chen stood on crutches — with a lawyer<br />
at his si<strong>de</strong> and spectators being cordoned off by the<br />
police — and addressed a throng of news media,<br />
expressing gratitu<strong>de</strong> to both the American Embassy<br />
and the Chinese government. He thanked the latter<br />
for “<strong>de</strong>aling with the situation with restraint and<br />
calm.”<br />
“I hope to see that they continue to open discourse,”<br />
he ad<strong>de</strong>d, “and earn the respect and trust of the<br />
people.”<br />
Mr. Chen’s <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture from China, and the<br />
negotiations that led up to it, appeared to reflect<br />
careful calculations in both countries as they seek to<br />
cooperate on a range of economic and security issues.<br />
The American role in aiding Mr. Chen — spiriting<br />
the prominent dissi<strong>de</strong>nt into the embassy after he<br />
escaped house arrest with the help of other dissi<strong>de</strong>nts<br />
— infuriated the Chinese, who complained fiercely<br />
about what they consi<strong>de</strong>red interference in their<br />
internal affairs. But in the end they quietly engaged<br />
with Secretary of State Hillary Rodham Clinton and a<br />
team of diplomats to <strong>de</strong>fuse what could have evolved<br />
into a full-blown diplomatic crisis.<br />
In a brief conversation on the plane, Mr. Chen said,<br />
“I don’t really feel that happy, but rather<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
sentimental.” “After all the suffering for years, I<br />
don’t have those tearful moments anymore,” he said,<br />
“but I do feel something insi<strong>de</strong>.” He looked calm, but<br />
his hands shook as he talked about leaving a country<br />
he has tried to change for years from within.<br />
“I’m very clear what kind of role I’m playing right<br />
now. Opportunity and risk exist at the same time,” he<br />
said. In Washington, the State De<strong>pa</strong>rtment praised the<br />
Chinese government in a statement that reflected its<br />
handling of the case from the start: un<strong>de</strong>rstated and<br />
non confrontational, <strong>de</strong>spite the emotions and high<br />
stakes involved for both countries. “We also express<br />
our appreciation for the manner in which we were<br />
able to resolve this matter and to support Mr. Chen’s<br />
<strong>de</strong>sire to study in the U.S. and pursue his goals,” the<br />
State De<strong>pa</strong>rtment’s spokeswoman, Victoria Nuland,<br />
said.<br />
Her statement referred to the complex un<strong>de</strong>rstanding<br />
— the Chinese were loath to call it a <strong>de</strong>al — in which<br />
Mr. Chen will be allowed to attend New York<br />
University Law School on a fellowship rather than<br />
seek asylum, which the authorities in Beijing<br />
consi<strong>de</strong>red an affront. School officials said they had<br />
already stocked a faculty a<strong>pa</strong>rtment with Chinese<br />
food and new furniture for him.<br />
His <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture from Beijing — after two weeks of<br />
waiting — avoi<strong>de</strong>d a major embarrassment for the<br />
Obama administration, which initially arranged for<br />
Mr. Chen to stay and study in China, only to see him<br />
change his mind once he left the embassy and entered<br />
a hospital in Beijing for treatment. That prompted<br />
criticism from Chinese activists and some<br />
Republicans in Congress who accused the<br />
administration of seeking an expedient solution to a<br />
nettlesome problem ahead of Mrs. Clinton’s visit to<br />
China in early May.<br />
Speaking by cellphone before he boar<strong>de</strong>d the flight,<br />
Mr. Chen told friends he was excited to leave China<br />
but that he was also worried about the fate of<br />
relatives left behind. Bob Fu, presi<strong>de</strong>nt of ChinaAid,<br />
a Christian advocacy group in Texas that championed<br />
Mr. Chen’s case, said, “He’s happy to finally have a<br />
rest after seven years of suffering, but he’s also<br />
worried they will suffer some retribution.”<br />
Mr. Chen’s odyssey began last month when he<br />
escaped from confinement at his home, scaling walls<br />
and evading the dozens of guards who were charged<br />
with keeping him and his family locked up in their<br />
Shandong Province farmhouse.<br />
With the help of Chinese activists, Mr. Chen, 40,<br />
ma<strong>de</strong> his way to Beijing, and three days later, into the<br />
American diplomatic compound. During 30 hours of<br />
tense negotiations between American and Chinese<br />
officials, Mr. Chen rejected the i<strong>de</strong>a of asylum and<br />
1
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NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />
insisted that he wanted to stay in China — as long as<br />
he and his family could be shiel<strong>de</strong>d from further<br />
persecution. Exile, he feared, might silence his voice<br />
as an advocate for legal reform in China.<br />
A <strong>de</strong>al was reached, but Mr. Chen grew fearful and<br />
changed his mind after leaving the embassy. A fresh<br />
crisis ensued, and another agreement was quickly<br />
forged on May 4.<br />
Mr. Chen, a self-taught lawyer blin<strong>de</strong>d by childhood<br />
illness, was once toasted by the state media for his<br />
advocacy of the disabled and the disenfranchised.<br />
But in 2005, he ran into trouble with the authorities<br />
by organizing a class-action lawsuit on behalf of<br />
thousands of women in Shandong who had been<br />
subjected to forced abortions and sterilizations. A<br />
year later, a local court sent him to prison for more<br />
than four years on charges that were wi<strong>de</strong>ly seen as<br />
spurious.<br />
Although technically a free man after his release in<br />
September 2010, the county officials, with the<br />
backing of provincial authorities, turned his home<br />
into a makeshift prison, with surveillance cameras,<br />
hired guards and cellphone jamming equipment.<br />
His entry into the embassy, ai<strong>de</strong>d by consular<br />
officials who eva<strong>de</strong>d pursuing security agents,<br />
infuriated Chinese lea<strong>de</strong>rs. Human rights<br />
cam<strong>pa</strong>igners mostly lau<strong>de</strong>d the State De<strong>pa</strong>rtment,<br />
<strong>de</strong>spite some early missteps, for shaping a resolution<br />
that satisfied Mr. Chen and his supporters while<br />
preventing a wi<strong>de</strong>r rift with Beijing.<br />
Jerome A. Cohen, a New York University law<br />
professor who helped arrange Mr. Chen’s fellowship,<br />
said he thought Beijing would be eager to blunt the<br />
domestic im<strong>pa</strong>ct of Mr. Chen’s <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture. “The last<br />
thing they want is for this <strong>de</strong>al to symbolize a way<br />
out of China for dissi<strong>de</strong>nts,” he said.<br />
Matt Flegenheimer reported from New York, Andrew<br />
Jacobs from Beijing, and Steven Lee Myers from<br />
Washington. Edy Yin contributed research from<br />
United Airlines Flight 88.<br />
(Adopted from<br />
http://www.nytimes.com/2012/05/20/world/asia/chin<br />
a-dissi<strong>de</strong>nt-chen-guangcheng-unitedstates.html?_r=1&hp<br />
viewed on May 20th, 2012)<br />
01. According to the text, it is correct to say that:<br />
a) Mr. Chen caused a diplomatic crisis between two<br />
major nations<br />
b) He was able to get immediate asylum from The<br />
US government<br />
c) He is going to remain in China but un<strong>de</strong>r US.<br />
Army protection<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) Mr. Chen is going to remain in China studying<br />
un<strong>de</strong>r <strong>pa</strong>yment of The US government<br />
e) Mr. Chen was taken to The US as a New York<br />
University stu<strong>de</strong>nt to study Law along with his<br />
family<br />
02. On the second <strong>pa</strong>ragraph, the term latter refers<br />
to:<br />
a) The US government<br />
b) The Chinese government<br />
c) His legal representation<br />
d) The American Embassy<br />
e) The Chinese Embassy<br />
03. The sentence “A <strong>de</strong>al was reached…” extract<br />
from the text is in the <strong>pa</strong>ssive voice, mark its active<br />
voice correspon<strong>de</strong>nt:<br />
a) They reached a <strong>de</strong>al<br />
b) They had reached a <strong>de</strong>al<br />
c) They have reached a <strong>de</strong>al<br />
d) They have been reached a <strong>de</strong>al<br />
e) They should have reached a <strong>de</strong>al<br />
04. Mr. Chen’s <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture from China means that both<br />
countries:<br />
a) Are involved in terroristic issues between them<br />
b) Are co-related about economic issues<br />
c) Have hardly discussed about cooperation on legal<br />
issues<br />
d) Are <strong>de</strong>aling carefully with one another because of<br />
assistance wanted for some economical and security<br />
matters<br />
e) Have problems between them due to some human<br />
rights violation<br />
05. “but I do feel something insi<strong>de</strong>.” – Mark the<br />
option in which the auxiliary has the same function as<br />
in the sentence from the text:<br />
a) I don’t like watching TV at night<br />
b) Mary did call me yesterday<br />
c) He doesn’t need to yell at me<br />
d) Cameron and I didn’t have matrimonial problems<br />
e) Does she attend to your class everyday?<br />
2
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06. “A year later, a local court sent him to prison for<br />
more than four years on charges that were wi<strong>de</strong>ly<br />
seen as spurious.”<br />
- The bol<strong>de</strong>d term can be replaced without changing<br />
its meaning by:<br />
a) Equal<br />
b) Alike<br />
c) Bogus<br />
d) Equivalent<br />
e) Authentic<br />
07. What do Human Rights Cam<strong>pa</strong>igners make of the<br />
resolution for the matter?<br />
a) They extolled the State De<strong>pa</strong>rtment for the<br />
resolution<br />
b) They questioned the methods used during the<br />
process<br />
c) They thought it was a clever solution for a not so<br />
imperative matter<br />
d) They criticized the State De<strong>pa</strong>rtment for not being<br />
faster making a <strong>de</strong>cision<br />
e) They honored the Chinese government for the<br />
progress on the matter<br />
08. According to Jerome A. Cohen, Beijing is eager<br />
to attenuate Mr. Chen’s <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture because:<br />
a) They want for this <strong>de</strong>al to symbolize a way out of<br />
China for dissi<strong>de</strong>nts<br />
b) They don’t want for this <strong>de</strong>al to symbolize a way<br />
out of China for dissi<strong>de</strong>nts<br />
c) They sure want for this <strong>de</strong>al to symbolize a way<br />
out of China for dissi<strong>de</strong>nts<br />
d) They can’t possibly want is for this <strong>de</strong>al to<br />
symbolize a way out of China for dissi<strong>de</strong>nts<br />
e) They certainly want for this <strong>de</strong>al to symbolize a<br />
way out of China for dissi<strong>de</strong>nts<br />
09. “I’m very clear what kind of role I’m playing<br />
right now. Opportunity and risk exist at the same<br />
time,” he said. In Washington, the State De<strong>pa</strong>rtment<br />
praised the Chinese government in a statement that<br />
reflected its handling of the case from the start:<br />
un<strong>de</strong>rstated and non confrontational, <strong>de</strong>spite the<br />
emotions and high stakes involved for both<br />
countries.”<br />
- The term bol<strong>de</strong>d in the text can be substituted<br />
without changing its meaning by:<br />
a) But<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
b) Lest<br />
c) Once<br />
d) Notwithstanding<br />
e) Nevertheless<br />
10. “A <strong>de</strong>al was reached, but Mr. Chen grew fearful<br />
and changed his mind after leaving the embassy. A<br />
fresh crisis ensued, and another agreement was<br />
quickly forged on May 4.” – The same sentence<br />
where the grammar phenomenon above occur is:<br />
a) James likes drinking on the weekends because it<br />
makes him feel lighter<br />
b) Teenagers cannot avoid listening to loud music,<br />
it’s their nature<br />
c) The law is against smoking in public places to<br />
prevent the general population of respiratory diseases<br />
d) The trial forba<strong>de</strong> listening to loud music after<br />
certain time of night pushing the <strong>de</strong>fendant with<br />
prison or fee<br />
e) The Traffic De<strong>pa</strong>rtment doesn’t permit driving on<br />
that road because of the possibility of acci<strong>de</strong>nt<br />
11. “The American role in aiding Mr. Chen —<br />
spiriting the prominent dissi<strong>de</strong>nt into the embassy<br />
after he escaped house arrest with the help of other<br />
dissi<strong>de</strong>nts — infuriated the Chinese, who complained<br />
fiercely about what they consi<strong>de</strong>red interference in<br />
their internal affairs.”<br />
- The possessive adjective bol<strong>de</strong>d in the sentence<br />
above refers to:<br />
a) The American role<br />
b) The Chinese<br />
c) Mr. Chen<br />
d) The dissi<strong>de</strong>nts<br />
e) The American Embassy<br />
Read the comic strip below and answer the questions:<br />
Calvin & Hobbes<br />
3
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12. From the comic strip, it is correct to say:<br />
a) Raccoons have fragile health according to Calvin<br />
b) Hobbes doesn’t care about the animal’s health<br />
c) Hobbes doesn’t think that moms are helpful<br />
d) Moms are, indirectly, supposed to have super<br />
powers<br />
e) Both Calvin and Hobbes are sure the raccoon is<br />
alive<br />
13. What is the formal form for the sentence used in<br />
the third picture of the comic strip?<br />
a) You would better not touch him if he’s hurt<br />
b) You had better not touch him if he’s hurt<br />
c) You should better not touch him if he’s hurt<br />
d) You must not touch him if he’s hurt<br />
e) You cannot touch him if he’s hurt<br />
14. There is a conditional sentence in the last picture<br />
of the comic strip. Mark the option that has the same<br />
conditional sentence:<br />
a) If I went to a friend's house for dinner, I would<br />
take a bottle of wine or some flowers.<br />
b) She would have traveled around the world if she<br />
had had more money<br />
c) If he had invited you, you might have gone<br />
d) I would have bought that computer if it had been<br />
cheaper<br />
e) If she can’t be here on time, she is fired<br />
15. Mark the option that has an irregular adjective in<br />
a com<strong>pa</strong>rison <strong>de</strong>gree:<br />
a) James is taller than his ol<strong>de</strong>r brother<br />
b) Marion has bigger cars than we do<br />
c) I can walk farther than you can imagine<br />
d) Lexie has no intention of being a greater surgeon<br />
e) Carlos is more Mexican than his own father<br />
Read the comic strip and answer the following<br />
Peanuts, Charles Schultz<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
16. According to the girl’s new theory:<br />
a) Babies are selectively born<br />
b) Babies are all born to be lea<strong>de</strong>rs<br />
c) Babies are born equal<br />
d) Babies are born in teams<br />
e) Babies are born to fail<br />
17. In the second picture in the comic strip, the<br />
pronoun YOU is bol<strong>de</strong>d…:<br />
a) To point out the girls theory towards the boy<br />
b) To show the emphasis regarding the boy in the<br />
picture<br />
c) To be used as an reference towards the girl’s<br />
theory<br />
d) To clarify that the girl’s i<strong>de</strong>a of the birth of babies<br />
e) To scare the boy using intimidation<br />
18. “You’d notice that for every eleven followers<br />
born into this world…”, the contraction bol<strong>de</strong>d in the<br />
sentence means:<br />
a) Could<br />
b) Should<br />
c) Would<br />
d) Ought to<br />
e) Had<br />
19. In all the words below, the suffix ER has the same<br />
connotation as in the word followers, EXCEPT:<br />
a) Smaller<br />
b) Coroner<br />
c) Teacher<br />
d) Dancer<br />
e) Photographer<br />
20. In the sentence “You are doomed…”, the word in<br />
bold functions as…:<br />
a) Subject<br />
b) Adjective<br />
c) Verb<br />
d) Object<br />
e) Pronoun<br />
4
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DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
5
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
6
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
7
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
8
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
01. A medida, em graus, <strong>de</strong> um ângulo que me<strong>de</strong><br />
3π<br />
rad é:<br />
4<br />
a) 60°<br />
b) 75º<br />
c) 90°<br />
d) 120°<br />
e) 135°<br />
02. O conjunto imagem da função ƒ: ℜ → ℜ,<br />
<strong>de</strong>finida por ƒ(x) = 4sen x ⎛ ⎞<br />
⎜ ⎟−1,<br />
é o intervalo:<br />
⎝ 2 ⎠<br />
a) [1, 4]<br />
b) [– 5, 3]<br />
c) [2, 4]<br />
d) [-1, 4]<br />
e) [2, 5]<br />
03. Dado o número complexo z = 1 – i, tem-se que o<br />
módulo do número complexo z - 4 é igual a:<br />
a) 2<br />
b) 1<br />
c) 1<br />
2<br />
d) 1<br />
4<br />
e) 1<br />
8<br />
04. O diâmetro da circunferência da equação x 2 + y 2<br />
– 2x – 8 = 0 é igual a:<br />
a) 2<br />
b) 4<br />
c) 6<br />
d) 8<br />
e) 10<br />
05. Em um município, as tarifas <strong>de</strong> ônibus foram<br />
majoradas, <strong>pa</strong>ssando <strong>de</strong> R$ 2,00 <strong>pa</strong>ra R$ 2,10. Então,<br />
o percentual <strong>de</strong> aumento foi <strong>de</strong>:<br />
a) 2%<br />
b) 3%<br />
c) 4%<br />
d) 5%<br />
e) 10%<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
06. Geraldo aplicou R$ 5 000,00 em regime <strong>de</strong> juros<br />
composto durante um ano e meio, à taxa <strong>de</strong> 2% ao<br />
mês. O montante obtido por Geraldo foi: (Dado:<br />
18<br />
1, 02 ≅ 1, 43 )<br />
a) R$ 5 143,00<br />
b) R$ 6 800,00<br />
c) R$ 7 150,00<br />
d) R$ 7 500,00<br />
e) R$ 7 640,00<br />
07. Os capitais <strong>de</strong> R$ 500,00, R$ 1 000,00 e R$<br />
800,00 são aplicados a juros simples durante o<br />
mesmo prazo às taxas mensais <strong>de</strong> 4%, 2% e 5%<br />
respectivamente po<strong>de</strong>mos afirmar que a taxa média<br />
mensal <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>stes capitais é<br />
aproximadamente:<br />
a) 3, 67% ao mês<br />
b) 3, 52% ao mês<br />
c) 3, 48% ao mês<br />
d) 3, 20% ao mês<br />
e) 3, 00% ao mês<br />
08. O valor nominal <strong>de</strong> um título que, <strong>de</strong>scontado<br />
comercialmente, 120 dias antes do vencimento é a<br />
taxa <strong>de</strong> 5% ao mês. Resultou um valor <strong>de</strong>scontado <strong>de</strong><br />
R$ 720,00 é:<br />
a) R$ 900,00<br />
b) R$ 840,00<br />
c) R$ 800,00<br />
d) R$ 760,00<br />
e) R$ 740,00<br />
09. Um capital C é investido à taxa <strong>de</strong> juros<br />
compostos <strong>de</strong> 10% ao ano. Para que a quantia seja<br />
triplicada, <strong>de</strong>ve-se esperar:<br />
a) (log3 1,1) meses<br />
b) (log3 11) meses<br />
c) (log1,1 30) meses<br />
d) (log1,1 3) meses<br />
e) (log3 10) meses<br />
10. A taxa composta <strong>de</strong> 10% ao mês é equivalente a<br />
uma taxa trimestral <strong>de</strong> juros compostos, igual a:<br />
a) 30%<br />
b) 30,1%<br />
c) 31,1%<br />
d) 32,1%<br />
1
e) 33,1%<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />
11. O décimo segundo termo na P.A (– 8, – 4, 0, 4,<br />
...) é:<br />
a) 52<br />
b) 36<br />
c) 40<br />
d) 32<br />
e) 50<br />
12. A sequência (log 100, log 1000, log 10000, ...) é<br />
uma:<br />
a) P.A <strong>de</strong> razão log 100<br />
b) P.G <strong>de</strong> razão log 100<br />
c) P.A <strong>de</strong> razão log 1000<br />
d) P.G <strong>de</strong> razão log 1000<br />
e) P.A <strong>de</strong> razão 1<br />
13. Há 10 inscritos em um torneio <strong>de</strong> UFC. O número<br />
total <strong>de</strong> lutas que po<strong>de</strong>m ser realizadas, entre os<br />
inscritos, é:<br />
a) 20<br />
b) 30<br />
c) 36<br />
d) 45<br />
e) 90<br />
14. Um artigo custa hoje x reais e seu preço é<br />
aumentado, anualmente, em 8% em relação ao preço<br />
do ano anterior. Se organizamos os preços <strong>de</strong>sse<br />
artigo ano a ano, em sequência crescente, obteremos<br />
uma progressão:<br />
a) Aritmética <strong>de</strong> razão 8<br />
b) Geométrica <strong>de</strong> razão 8<br />
c) Aritmética <strong>de</strong> razão 0,08<br />
d) Geométrica <strong>de</strong> razão 0,08<br />
e) Geométrica <strong>de</strong> razão 1,08<br />
15. Consi<strong>de</strong>ra-se a função ƒ: ℜ → ℜ, <strong>de</strong>finida por<br />
⎧4,<br />
se x ≥5<br />
f( x)<br />
= ⎨ . O valor <strong>de</strong> ƒ ( 2 ) + ƒ 2<br />
( 6 )<br />
⎩x<br />
+ 3, se x < 5<br />
é igual a:<br />
a) 9<br />
b) 8<br />
c) 7<br />
d) 6<br />
e) 5<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
16. A população (P) <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado município no<br />
Pará cresce segundo a função P(T) = 4000.2 T . Em<br />
que T representa o tempo em anos. Para atingir uma<br />
população <strong>de</strong> 32 000 habitantes, será necessário um<br />
tempo <strong>de</strong>:<br />
a) 1<br />
b) 2<br />
c) 3<br />
d) 4<br />
e) 5<br />
17. Um eletricista cobra R$ 40,00 a visita e R$ 10,00<br />
por cada hora <strong>de</strong> trabalho. Se esse eletricista<br />
trabalhou H horas e recebeu R reais, po<strong>de</strong>mos afirmar<br />
que:<br />
a) R = 50H<br />
b) R = 50H + 40<br />
c) R = 10H + 50<br />
d) R = 10H + 40<br />
e) R = 30H<br />
18. O valor máximo na função ƒ(x) = – x 2 + 6x + 8,<br />
é:<br />
a) 18<br />
b) 17<br />
c) 16<br />
d) 15<br />
e) 14<br />
19. A taxa mensal proporcional em regime simples, à<br />
taxa <strong>de</strong> 36% ao semestre é:<br />
a) 4%<br />
b) 5%<br />
c) 6%<br />
d) 8%<br />
e) 12%<br />
20. As placas <strong>de</strong> automóveis atualmente constam <strong>de</strong> 3<br />
letras e quatro algarismos. O número total <strong>de</strong> placas<br />
distintas que po<strong>de</strong>m ser fabricadas com as letras A,<br />
B, C e os algarismos 2, 4, 6 e 8 é:<br />
a) 720<br />
b) 960<br />
c) 2 400<br />
d) 4 800<br />
e) 6 912<br />
2
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />
DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
3
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
4
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
5
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40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
Com base no texto (1), responda as questões 01 a<br />
05<br />
TEXTO (1)<br />
“A abordagem das unida<strong>de</strong>s transfrásticas,<br />
unida<strong>de</strong>s superiores à frase, é um fenômeno <strong>de</strong><br />
origem americana, pois a Lingüística Européia esteve<br />
princi<strong>pa</strong>lmente constituída sob o postulado<br />
Saussuriano do primado da língua que teve como<br />
efeito, até os anos 1970, <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar os textos e os<br />
discursos, unida<strong>de</strong>s superiores à frase. No início dos<br />
anos 1950, o lingüista americano Zellig Harris<br />
apontou os problemas do <strong>nível</strong> transfrástico e da<br />
relação entre cultura e língua, pontos retomados e<br />
refinados por Pike. Po<strong>de</strong>-se citar igualmente como<br />
continuadores <strong>de</strong>ssa abordagem Longacre e a<br />
tipologia dos discursos que ele formula em 1968, e<br />
também o trabalho <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> Halliday &<br />
Hassan, publicado em 1976, Cohesion in English”.<br />
SARFATI, Georges-Élia; PAVEAU, Marie-Anne. As<br />
Gran<strong>de</strong>s Teorias da Lingüística: da Gramática<br />
Com<strong>pa</strong>rada à Pragmática. São Carlos-SP: Claraluz,<br />
2006.<br />
01. Quanto às informações relativas às teorias<br />
lingüísticas, é correto afirmar que:<br />
a) O texto expõe um percurso histórico que vai do<br />
Estruturalismo ao Gerativismo<br />
b) O texto expõe um contexto histórico que vai do<br />
Estruturalismo ao Formalismo<br />
c) O texto expõe um percurso histórico que vai do<br />
Estruturalismo à Gênese da Lingüística Textual<br />
d) O texto expõe um percurso histórico que vai da<br />
Gênese da Lingüística textual à da Lingüística<br />
Enunciativa<br />
e) Nenhuma alternativa acima<br />
02. A estrutura unida<strong>de</strong>s superiores à frase<br />
<strong>de</strong>sempenha, no plano da organização dos sentidos,<br />
função:<br />
a) Explicativa<br />
b) Nominativa<br />
c) Ratificadora<br />
d) Retificadora<br />
e) Restritiva<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
03. O termo das unida<strong>de</strong>s em A abordagem das<br />
unida<strong>de</strong>s transfrásticas <strong>de</strong>sempenha a função<br />
sintática <strong>de</strong>:<br />
a) Adjunto adverbial<br />
b) Núcleo do sujeito<br />
c) Adjunto adnominal<br />
d) Complemento verbal<br />
e) Objeto indireto<br />
04. A estrutura do <strong>nível</strong> transfrástico em apontou<br />
os problemas do <strong>nível</strong> transfrástico <strong>de</strong>sempenha<br />
função:<br />
a) Adjetiva<br />
b) Adverbial<br />
c) Apositiva<br />
d) Explicativa<br />
e) Conjuntiva<br />
05. O vocábulo como em po<strong>de</strong>-se citar igualmente<br />
como continuadores <strong>de</strong>ssa abordagem,<br />
morfologicamente, configura-se como:<br />
a) Conjunção subordinativa com<strong>pa</strong>rativa<br />
b) Conjunção subordinativa conformativa<br />
c) Conjunção subordinativa causal<br />
d) Conjunção coor<strong>de</strong>nativa explicativa<br />
e) Preposição<br />
Com base no texto (2), responda as questões 06 a<br />
10<br />
TEXTO (2)<br />
‘Todas as esferas da ativida<strong>de</strong> humana, por<br />
mais variadas que sejam, estão relacionadas com a<br />
utilização da língua. Não é <strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>r que o<br />
caráter e os modos <strong>de</strong>ssa utilização sejam tão<br />
variados como as próprias esferas da ativida<strong>de</strong><br />
humana [...]. O enunciado reflete as condições<br />
específicas e as finalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>ssas<br />
esferas, não só por seu conteúdo temático e por seu<br />
estilo verbal, ou seja, pela seleção operada dos<br />
recursos da língua [...] mas também, e sobretudo, por<br />
sua construção composicional.’ “Assim sendo, todos<br />
os nossos enunciados se baseiam em formas-<strong>pa</strong>drão e<br />
relativamente estáveis <strong>de</strong> estruturação <strong>de</strong> um todo”.<br />
KOCH, Ingedore; VILELA, Mário. Gramática da<br />
Língua Portuguesa: gramática da <strong>pa</strong>lavra, gramática<br />
da frase, gramática do texto/discurso. Porto-Portugal:<br />
Almedina, 2001.<br />
1
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06. Referentemente ao conteúdo temático, po<strong>de</strong>-se<br />
afirmar que, <strong>de</strong> forma resumida, apresenta a noção<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Tipologia textual<br />
b) Gêneros Textuais<br />
c) Enunciado<br />
d) Enunciação<br />
e) Intertextualida<strong>de</strong><br />
07. Assinale a alternativa que apresenta a perspectiva<br />
teórica referente ao fenômeno lingüístico <strong>de</strong> que o<br />
texto trata.<br />
a) Visão sociovariacionista<br />
b) Visão discursiva, no sentido que o formalismo<br />
atribui ao termo<br />
c) Visão enunciativa, segundo a perspectiva do<br />
dialogismo Bakhtiniano<br />
d) Visão histórica<br />
e) Nenhuma das alternativas acima<br />
08. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente à função dos<br />
termos <strong>de</strong>ssa utilização e ou seja no que se refere à<br />
organização textual.<br />
a) Desempenham função coesiva e operam nos níveis<br />
da referenciação e da seqüenciação, respectivamente<br />
b) Desempenham função coesiva e operam nos níveis<br />
da seqüenciação e da referenciação, respectivamente<br />
c) Desempenham função textual e operam<br />
exclusivamente no plano da coerência<br />
d) Desempenham função exclusivamente explicativa<br />
e) <strong>de</strong>sempenham função exclusivamente no <strong>nível</strong><br />
sintático<br />
09. A oração que o caráter e os modos <strong>de</strong>ssa<br />
utilização sejam tão variados como as próprias<br />
esferas da ativida<strong>de</strong> humana caracteriza-se como:<br />
a) Oração subordina substantiva objetiva direta<br />
b) Oração subordina substantiva objetiva indireta<br />
c) Oração subordina substantiva completiva nominal<br />
d) Oração subordina substantiva predicativa<br />
e) Oração subordina substantiva subjetiva<br />
10. Relativamente às expressões não só e mas<br />
também, presentes no texto, é correto afirmar:<br />
a) Configuram-se como <strong>pa</strong>res correlatos e sua<br />
utilização é <strong>de</strong>saconselhável pelas regras <strong>de</strong> uso da<br />
escrita formal, pois <strong>de</strong>sabona o <strong>pa</strong>ralelismo sintático<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
b) Configuram-se como <strong>pa</strong>res correlatos e sua<br />
utilização é aconselhável pelas regras <strong>de</strong> uso da<br />
escrita formal, pois <strong>de</strong>sabona o <strong>pa</strong>ralelismo sintático<br />
c) Configuram-se como <strong>pa</strong>res correlatos e sua<br />
utilização é aconselhável pelas regras <strong>de</strong> uso da<br />
escrita formal, pois permite a manutenção do<br />
<strong>pa</strong>ralelismo sintático<br />
d) Correspon<strong>de</strong>m a duas estruturas conjuntivas:<br />
coor<strong>de</strong>nativa adversativa e aditiva, respectivamente<br />
e) Correspon<strong>de</strong>m a duas estruturas conjuntivas:<br />
coor<strong>de</strong>nativa adversativa e aditiva, respectivamente<br />
11. São exemplos <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rônimos na língua<br />
portuguesa:<br />
a) Colher (substantivo) / colher (verbo)<br />
b) Manga (fruta) / manga (<strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> uma roba)<br />
c) Vislumbrar / dislumbrar<br />
d) Ostentar / organizar<br />
e) Marretar / martelar<br />
12. Assinale a alternativa que apresenta o morfema<br />
gramatical que permite a formação <strong>de</strong> <strong>pa</strong>lavra <strong>de</strong><br />
classe diferente da do morfema lexical.<br />
a) Desinência número-pessoal<br />
b) Desinência modo-temporal<br />
c) Desinência <strong>de</strong> gênero<br />
d) Afixo sufixo<br />
e) Afixo prefixo<br />
13 Assinale a alternativa que expõe um preceito<br />
equivocada quanto à sintaxe <strong>de</strong> concordância no<br />
português.<br />
a) O substantivo concorda em gênero, número e grau<br />
com o substantivo a que se refere<br />
b) O verbo haver, quando utilizado no sentido <strong>de</strong><br />
existir, configura-se impessoal e, <strong>de</strong>sse modo,<br />
mantém-se sempre na terceira pessoa do singular<br />
c) O verbo existir configura-se como verbo<br />
intransitivo e concorda regularmente com o sujeito a<br />
que se refere<br />
d) Na ocorrência <strong>de</strong> sujeito <strong>pa</strong>rtitivo, o verbo po<strong>de</strong><br />
concordar tanto com o núcleo do sujeito quanto com<br />
o núcleo do adjunto adnominal<br />
e) Na ocorrência <strong>de</strong> dois adjetivos, referindo-se a um<br />
substantivo que lhes seja anterior, aqueles po<strong>de</strong>m<br />
ficar no singular e este no plural<br />
2
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14. Assinale a alternativa em que ocorre um verbo<br />
unipessoal<br />
a) A prova <strong>de</strong> língua portuguesa <strong>de</strong>ste concurso<br />
público apresenta-se muito fácil<br />
b) Convém estudar língua portuguesa<br />
c) Língua português é fácil<br />
d) Há várias questões fáceis na prova <strong>de</strong> Língua<br />
Portuguesa<br />
e) Precisamos estudar mais Língua Portuguesa<br />
15. Não correspon<strong>de</strong> a um tempo primitivo do<br />
português<br />
a) Presente do indicativo<br />
b) Pretérito perfeito do indicativo<br />
c) Infinitivo não flexionado<br />
d) Pretérito imperfeito do indicativo<br />
e) Nenhuma das alternativas acima<br />
16. Das questões abaixo, assinale a INCORRETA:<br />
a) A Carta <strong>de</strong> Pero Vaz <strong>de</strong> Caminha,nos apresenta um<br />
espírito observador, mas ao mesmo tempo ingênuo,<br />
no que diz respeito a aceitação, por <strong>pa</strong>rte dos índios,<br />
da cristanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> teor medieval trazidas <strong>pa</strong>ra o<br />
Brasil pelos navegadores da esquadra <strong>de</strong> Cabral à<br />
época do <strong>de</strong>scobrimento<br />
b) As Liras(Marilia <strong>de</strong> Dirceu) <strong>de</strong> Tomás Antônio<br />
Gonzaga são exemplos da conhecida aurea<br />
mediocritas, característica árca<strong>de</strong> que diminui os<br />
exageros e sentimentalida<strong>de</strong>s e supervaloriza a razão<br />
c) Na poesia indianista <strong>de</strong> Gonçalves Dias, a imagem<br />
do índio se apresenta em consonância com a postura<br />
do colono no século XVI, senhor cristão e auspicioso<br />
do título <strong>de</strong> herói<br />
d) Na obra Noite na Taverna,Álvares <strong>de</strong> Azevedo<br />
apresenta uma poesia <strong>de</strong> cunho <strong>pa</strong>triótico e ingênuo,<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo a postura política do II Império no Brasil<br />
e) Castro Alves utiliza-se na poesia <strong>de</strong> expressões<br />
como ¨vasto sertão; ¨arauto da gran<strong>de</strong> luz!¨; ¨On<strong>de</strong><br />
estás, Senhor Meu Deus?...¨ , sugerindo uma<br />
impressão <strong>de</strong> imensida<strong>de</strong> e infinitu<strong>de</strong> aos seus<br />
poemas, bem aos mol<strong>de</strong>s dos gran<strong>de</strong>s oradores<br />
universais<br />
17. LEIA: A Nosso Senhor Jesus Christo Com Actos<br />
<strong>de</strong> Arrependido e Suspiros <strong>de</strong> Amor<br />
Ofendi-vos, Meu Deus, bem é verda<strong>de</strong>,<br />
É verda<strong>de</strong>, meu Deus, que hei <strong>de</strong>linqüido,<br />
Delinqüido vos tenho, e ofendido,<br />
Ofendido vos tem minha malda<strong>de</strong>.<br />
Malda<strong>de</strong>, que encaminha à vaida<strong>de</strong>,<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
Vaida<strong>de</strong>, que todo me há vencido;<br />
Vencido quero ver-me, e arrependido,<br />
Arrependido a tanta enormida<strong>de</strong>.<br />
Arrependido estou <strong>de</strong> coração,<br />
De coração vos busco, dai-me os braços,<br />
Abraços, que me ren<strong>de</strong>m vossa luz.<br />
Luz, que claro me mostra a salvação,<br />
A salvação pertendo em tais abraços,<br />
Misericórdia, Amor, Jesus, Jesus.<br />
Gregório <strong>de</strong> Matos<br />
AGORA ASSINALE A INCORRETA:<br />
a) Neste soneto, o poeta utiliza-se do artifício poético<br />
<strong>de</strong>nominado anadiplose, que consiste em amarrar um<br />
verso ao outro através da repetição<br />
b) Nos dois primeiros quartetos o poeta explora a<br />
idéia <strong>de</strong> pecado e nos dois tercetos o poeta enfatiza o<br />
arrependimento, usando <strong>pa</strong>ra isso o recurso da<br />
anáfora<br />
c) A síntese <strong>de</strong>ste soneto consiste na construção <strong>de</strong><br />
versos sentenciosos, moralistas e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,<br />
próximos da visão universalizante e contemplativa do<br />
Barroco<br />
d) Neste soneto existe a antropomorfização da figura<br />
<strong>de</strong> Deus, na menção feita aos seus membros( ¨ De<br />
coração vos busco, dai-me os braços,/Abraços, que<br />
me ren<strong>de</strong>m vossa luz.¨)<br />
e) Neste soneto, o poeta <strong>pa</strong>rte da figura <strong>de</strong> Deus <strong>pa</strong>ra<br />
a imagem sofrida e humanizada <strong>de</strong> Jesus,<br />
substituindo a tranqüilida<strong>de</strong> do pedido inicial pelo<br />
<strong>de</strong>sespero dos últimos versos<br />
18. LEIA O SEGUINTE FRAGMENTO:<br />
¨Para as Estrelas <strong>de</strong> cristais gelados<br />
As ânsias e os <strong>de</strong>sejos vão subindo,<br />
Galgando azuis e si<strong>de</strong>rais noivados<br />
De nuvens brancas a amplidão vestindo...<br />
Num cortejo <strong>de</strong> cânticos alados<br />
Os arcanjos, as cítaras ferindo,<br />
Passam, das vestes nos troféus prateados,<br />
As asas <strong>de</strong> ouro finamente abrindo...¨<br />
Si<strong>de</strong>rações, Cruz e Sousa<br />
CONSIDERE, AGORA, AS AFIRMAÇÕES A<br />
RESPEITO DO FRAGMENTO ACIMA:<br />
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NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />
I. A angústia sexual é manifesta em vários <strong>pa</strong>ssos no<br />
fragmento, abrindo es<strong>pa</strong>ço <strong>pa</strong>ra o sentido <strong>de</strong><br />
sublimação total.<br />
II. A atmosfera criada é absolutamente romântica,<br />
irrompendo imagens surreais e imaginativas.<br />
III. São versos <strong>de</strong> cunho <strong>pa</strong>rnasiano, apresentando<br />
uma mimese da visão <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> empírica,<br />
evitando qualquer relação transcen<strong>de</strong>nte entre as<br />
<strong>pa</strong>lavras.<br />
a) Somente a I está correta<br />
b) I e II estão corretas<br />
c) Somente a III está correta<br />
d) Somente a II está correta<br />
e) Todas estão corretas<br />
19. LEIA OS VERSOS DE CECILIA MEIRELES:<br />
¨ Brumoso navio<br />
o que me carrega<br />
por um mar abstrato.<br />
Que insigne alvedrio<br />
pren<strong>de</strong> à idéia cega<br />
teu vago retrato?<br />
A distante viagem<br />
adormece a espuma<br />
breve da <strong>pa</strong>lavra:<br />
- máquina <strong>de</strong> aragem<br />
que percorre a bruma<br />
e o <strong>de</strong>serto lavra.<br />
Cêras <strong>de</strong> mistério<br />
selam cada poro<br />
<strong>de</strong> vida entregada.<br />
Em teu mar, no império<br />
<strong>de</strong> exílio on<strong>de</strong> moro,<br />
tudo é igual a nada. ]...[<br />
NOTURNO<br />
A respeito do fragmento acima po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />
a) Na poética <strong>de</strong> Cecília Meireles há um encontro<br />
entre o cotidiano e o urbano, o que acentua um<br />
ambiente familiar e reminiscente nos seus versos<br />
b) O poema fala do equilíbrio do mundo e da<br />
totalização da vida em perfeita harmonia com o<br />
mistério do <strong>de</strong>stino.<br />
c) O fragmento fala do <strong>de</strong>sencantamento do homem<br />
em relação à vida <strong>de</strong>stacado pela linguagem correta e<br />
elegante caracterizada por um senso <strong>de</strong> humor<br />
inteligente<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) O poema quebra a barreira entre poesia e prosa,<br />
apresentando uma sintaxe <strong>de</strong>scarnada e uma<br />
linguagem ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> tornar sugestiva a idéia <strong>de</strong><br />
liberda<strong>de</strong> presente no poema<br />
e) O fragmento apresenta um discurso poético<br />
uniforme e linear, caracterizado por elementos<br />
constantes e fundamentais na poética <strong>de</strong> Cecília<br />
Meireles: o mar, o es<strong>pa</strong>ço e a solidão; projetando,<br />
assim, <strong>de</strong>sintegração do eu poético na busca <strong>de</strong> seu<br />
próprio conhecimento<br />
20. Leia os fragmentos abaixo e assinale a <strong>pa</strong>ssagem<br />
do romance Memórias Póstumas <strong>de</strong> Brás Cubas <strong>de</strong><br />
Machado <strong>de</strong> Assis em que não há a presença da<br />
ironia e nem <strong>de</strong> cortes digressivos e cínicos da<br />
personagem-autor:<br />
a) ¨Era fixa a minha idéia, fixa como... Não me<br />
ocorre nada que seja assaz fixo nesse mundo: talvez a<br />
lua, talvez as pirâmi<strong>de</strong>s do Egito, talvez a finada dieta<br />
germânica. Veja o leitor a com<strong>pa</strong>ração que melhor<br />
lhe quadrar, veja-a e não esteja daí a torcer-me o<br />
nariz, só porque ainda não chegamos à <strong>pa</strong>rte narrativa<br />
<strong>de</strong>stas memórias. Lá iremos. Creio que prefere a<br />
anedota à reflexão, como os outros leitores, seus<br />
confra<strong>de</strong>s, e acho que faz muito bem. Pois lá<br />
iremos.Todavia, importa dizer que este livro é escrito<br />
com <strong>pa</strong>chorra, com a <strong>pa</strong>chorra <strong>de</strong> um homem já<br />
<strong>de</strong>safrontado da brevida<strong>de</strong> do século, obra<br />
supinamente filosófica, <strong>de</strong> uma filosofia <strong>de</strong>sigual,<br />
agora austera, logo brincalhona, coisa que não edifica<br />
nem <strong>de</strong>strói, não inflama nem regela, e é todavia mais<br />
do que <strong>pa</strong>ssatempo e menos do que apostolado.¨<br />
b) ¨Vejo-a assomar à porta da alcova, pálida,<br />
comovida, trajada <strong>de</strong> preto, e ali ficar durante um<br />
minuto,sem ânimo <strong>de</strong> entrar ou <strong>de</strong>tida pela presença<br />
<strong>de</strong> um homem que estava comigo. Da cama, on<strong>de</strong><br />
jazia,contemplei-a durante esse tempo, esquecido <strong>de</strong><br />
lhe dizer nada ou <strong>de</strong> fazer nenhum gesto. Havia já<br />
dois anos que nos não víamos, e eu via-a agora não<br />
qual era, mas qual fora,¨<br />
c) ¨Outra coisa que também me <strong>pa</strong>rece metafísica é<br />
isto: — Dá-se movimento a uma bola, por exemplo;<br />
rola esta, encontra outra bola, transmite-lhe o<br />
impulso, e eis a segunda bola a rolar como a primeira<br />
rolou. Suponhamos que a primeira bolan se chama...<br />
Marcela, — é uma simples suposição; a segunda,<br />
Brás Cubas; — a terceira, Virgília. Temos que<br />
Marcela, recebendo um pi<strong>pa</strong>rote do <strong>pa</strong>ssado rolou até<br />
tocar em Brás Cubas, — o qual, ce<strong>de</strong>ndo à força<br />
impulsiva, entrou a rolar também até esbarrar em<br />
Virgília, que não tinha nada com a primeira bola; e<br />
eis aí como, pela simples transmissão <strong>de</strong> uma força,<br />
se tocam os extremos sociais, e se estabelece uma<br />
4
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />
coisa que po<strong>de</strong>remos chamar — solidarieda<strong>de</strong> do<br />
aborrecimento humano. Como é que este capítulo<br />
escapou a Aristóteles?¨<br />
d) ¨Nariz, consciência sem remorsos, tu me valeste<br />
muito na vida... Já meditaste alguma vez no <strong>de</strong>stino<br />
do nariz, amado leitor? A explicação do Doutor<br />
Pangloss é que o nariz foi criado <strong>pa</strong>ra uso dos óculos,<br />
— e tal explicação confesso que até certo tempo me<br />
<strong>pa</strong>receu <strong>de</strong>finitiva; mas veio um dia, em que, estando<br />
a ruminar esse e outros pontos obscuros <strong>de</strong><br />
filosofia,atinei com a única, verda<strong>de</strong>ira e <strong>de</strong>finitiva<br />
explicação. Com efeito, bastou-me atentar no<br />
costume do faquir. Sabe o leitor que o faquir gasta<br />
longas horas a olhar <strong>pa</strong>ra a ponta do nariz, com o fim<br />
único <strong>de</strong> ver a luz celeste. Quando ele finca os olhos<br />
na ponta do nariz, per<strong>de</strong> o sentimento das coisas<br />
externas, embeleza-se no invisível, apreen<strong>de</strong> o<br />
im<strong>pa</strong>lpável, <strong>de</strong>svincula-se da terra, dissolve-se,<br />
eteriza-se.¨<br />
e) ¨Fiquei tão triste com o fim do último capítulo que<br />
estava ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> não escrever este, <strong>de</strong>scansar um<br />
pouco, purgar o espírito da melancolia que a<br />
em<strong>pa</strong>cha, e continuar <strong>de</strong>pois. Mas não, não quero<br />
per<strong>de</strong>r tempo. A <strong>pa</strong>rtida <strong>de</strong> Virgília <strong>de</strong>u-me uma<br />
amostra da viuvez. Nos primeiros dias meti-me em<br />
casa, fisgar moscas, como Domiciano, se não mente o<br />
Suetônio, mas a fisgá-las <strong>de</strong> um modo <strong>pa</strong>rticular: com<br />
os olhos¨.<br />
DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
5
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
6
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
7
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
8
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
01. Em relação a Cultura e Religião, po<strong>de</strong>mos<br />
afirmar que o diálogo religioso não <strong>de</strong>va ser<br />
instrumentalizado <strong>pa</strong>ra outras finalida<strong>de</strong>s. Ele <strong>de</strong>ve<br />
servir <strong>pa</strong>ra criar condições favoráveis ao testemunho<br />
da fé cristã e ao anúncio <strong>de</strong> Cristo, Salvador <strong>de</strong> toda a<br />
humanida<strong>de</strong>. Assim, o diálogo po<strong>de</strong> ser feito <strong>de</strong> que<br />
formas:<br />
I – A <strong>pa</strong>rtir da vida<br />
II – Na cooperação em obras comuns <strong>de</strong> serviço<br />
III – No intercâmbio da experiência religiosa ou<br />
espiritual<br />
IV – No diálogo teológico dos peritos em teologia<br />
Assinale a alternativa correta:<br />
a) Se nenhuma afirmativa estiver correta<br />
b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />
corretas<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
02. Os Pentecostais pregam a fé absoluta nas<br />
Sagradas Escrituras, interpretadas, em geral, numa<br />
linha <strong>fundamental</strong>ista e admitem os dogmas<br />
cristológicos contidos no Credo <strong>de</strong> Nicéia, dos quais<br />
se <strong>de</strong>stacam:<br />
I – A divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo<br />
II – O nascimento virginal<br />
III – A morte re<strong>de</strong>ntora<br />
IV – A ressurreição e ascensão<br />
Assinale a afirmativa correta:<br />
a) Se nenhuma afirmativa estiver correta.<br />
b) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />
corretas<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
03. A respeito da classificação da religiosida<strong>de</strong> das<br />
pessoas, analise as assertivas abaixo:<br />
I – Tradicionalista, sem engajamento da fé na vida<br />
II – Cristãos comprometidos, que harmonizam sua<br />
vida com exigência da fé<br />
III – Catolicismo popular, que abrange a maioria dos<br />
pobres, com profunda vivência da fé<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
IV – Grupos secularizados, sem inspiração religiosa,<br />
formadores <strong>de</strong> opinião pelos meios <strong>de</strong> comunicação<br />
social; apresentam uma visão da vida sem os valores<br />
da religião<br />
V – Os marginalizados e excluídos da socieda<strong>de</strong>, que<br />
a Igreja atinge <strong>pa</strong>rcialmente (crianças <strong>de</strong> ruas;<br />
encarcerados; prostitutas...)<br />
É válido afirmar que:<br />
a) Apenas I e II são corretas<br />
b) Apenas II e III são corretas<br />
c) Apenas I, III e V são corretas<br />
d) Apenas I, II e IV são corretas<br />
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
04. Acerca do significado dos evangelhos chamados<br />
<strong>de</strong> sinóticos, analise as assertivas abaixo:<br />
I – Livro também chamado <strong>de</strong> textos <strong>pa</strong>ralelos<br />
II – Livro que significa olhar em conjunto<br />
III – Livro catalogado, em segunda instância,<br />
posteriormente<br />
Assinale a afirmativa correta:<br />
a) Se todas as afirmativas estiverem corretas.<br />
b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
c) Se apenas a afirmativa II estiver correta<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas<br />
05. Em relação ao significado da <strong>pa</strong>lavra “Nirvana”<br />
(sânscrito), analise as assertivas abaixo:<br />
1 – Desa<strong>pa</strong>recimento ou extinção, à semelhança da<br />
extinção do fogo<br />
2 – Buda afirmava que o mundo todo está em chama<br />
3 – Não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito com <strong>pa</strong>lavras; só o conhece<br />
quem experimentou pessoalmente<br />
4 – Po<strong>de</strong> ser atingido nesta terra mesmo, embora isso<br />
seja difícil e fique reservado a poucos<br />
Estão corretas as assertivas:<br />
a) 1 e 2<br />
b) 1,2,3 e 4<br />
c) 3 e 4<br />
d) 1 e 4<br />
e) 1,2 e 3<br />
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06. O Budismo ensina que no homem não existe um<br />
eu ou uma alma permanente; o eu é apenas uma<br />
combinação, sempre em mudanças, <strong>de</strong> forças e<br />
energias mentais e físicas, que se agru<strong>pa</strong>m em cinco<br />
categorias. As mais importantes po<strong>de</strong>riam ser estas:<br />
I – Matéria: soli<strong>de</strong>z, calor, movimento<br />
II – Sensação: visão, audição, <strong>pa</strong>ladar, olfato, tato,<br />
memória<br />
III – Percepção: as seis percepções correspon<strong>de</strong>ntes<br />
às seis sensações<br />
É válido afirmar que:<br />
a) Apenas I é correta<br />
b) Apenas I e II são correta<br />
c) Apenas II e III são corretas<br />
d) Apenas I e III são corretas<br />
e) Todas estão corretas<br />
07. A figura abaixo é um símbolo religioso e<br />
representa o:<br />
a) Confucionismo<br />
b) Zen-Budismo<br />
c) Hinduísmo<br />
d) Xintoismo<br />
e) Islamismo<br />
08. Com relação aos Anabatistas, analise as<br />
assertivas abaixo:<br />
I – É verda<strong>de</strong>, que o movimento anabatistas sofreu<br />
forte repressão por <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> Lutero, Zvínglio e dos<br />
príncipes alemães<br />
II – E que, os anabatistas fugindo à perseguição,<br />
começaram a pro<strong>pa</strong>gar suas i<strong>de</strong>ias na Itália, na<br />
Holanda, na Inglaterra e na Escandinávia<br />
III – Os anabatistas estabeleceram-se no Brasil a<br />
<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 1939;<br />
IV – Os anabatistas têm por fundador o inglês John<br />
Smyth (+ 1617)<br />
A alternativa correta está em:<br />
a) I e II apenas<br />
b) I, III e IV<br />
c) II, III e IV apenas<br />
d) I e III apenas<br />
e) III apenas<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
09. Referente a Doutrina das gran<strong>de</strong>s religiões, mas<br />
especifícamente a Revelação <strong>de</strong> Deus, analise as<br />
assertivas abaixo:<br />
I – No Judaísmo, a revelção pressupõe a fé – ou a<br />
súbita compreensão <strong>de</strong> que aí se encontra presente<br />
uma força e uma graça que tudo abrange e tudo<br />
penetra<br />
II – No Cristianismo, na visão cristã, a revelação <strong>de</strong><br />
Deus está sempre voltada <strong>pa</strong>ra um <strong>pa</strong>rceiro humano<br />
III – No Hinduísmo, os mais sagrados escritos, os<br />
Vedas, são por um lado eternos, mas por outro, são<br />
também revelação (shruti)<br />
IV – No Budismo, o Buda não entendia sua doutrina<br />
como revelação divina, mas sim como o resultado <strong>de</strong><br />
sua experiência <strong>de</strong> iluminação<br />
Assinale a alternativa correta:<br />
a) Se nenhuma afirmativa estiver correta<br />
b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />
corretas<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
10. Os Ortodoxos são os que mais se aproximam da<br />
igreja Católica. Têm a Bíblia que inclui os <strong>de</strong>utorocanônicos<br />
do Antigo Testamento e aceitam a<br />
Tradição Apostólica. Porém, não acataram todos os<br />
Concílios Ecumênicos, num total <strong>de</strong> vinte um (21).<br />
Quantos Concílios foram acatados pela Igreja<br />
Ortodoxa?<br />
a) 5 Concílios<br />
b) 6 Concílios<br />
c) 7 Concílios<br />
d) 9 Concílios<br />
e) 12 Concílos<br />
11. Em relação a “Doutrina do Espiritismo”, sabe-se<br />
que há negação <strong>de</strong> pelo menos 40 verda<strong>de</strong>s da fé<br />
Cristã. Entre essas verda<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>mos citar:<br />
1 – Nega a inspiração divina da Bíblia<br />
2 – Nega a autorida<strong>de</strong> do Magistério da Igreja<br />
3 – Nega o mistério da Santíssima Trinda<strong>de</strong><br />
4 – Nega a possibilida<strong>de</strong> do perdão dos pecados<br />
Estão corretas as asserivas:<br />
a) 1 e 2<br />
b) 1,2,3 e 4<br />
c) 3 e 4<br />
d) 1 e 4<br />
2
e) 1,2 e 3<br />
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12. No Confucionismo, Confúcio, seu fundador, foi<br />
muito feliz como Educador dos Homens. Morreu em<br />
479 a.C. . Os seus ensinamentos foram conhecidos<br />
apenas mediante os escritos dos discípulos, o mais<br />
importante dos quais se intitula:<br />
a) Shen<br />
b) Kwei<br />
c) Kami<br />
d) Lun Yu<br />
e) Kwannon<br />
.<br />
13. Referente a História das gran<strong>de</strong>s religiões, mas<br />
especificamente no Brasil, analise as assertivas<br />
abaixo:<br />
I - No Judaismo, a chegada <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us ao Brasil está<br />
ligada ao tempo da colonização. Quando da<br />
reconquista da Penísula Ibérica pelos es<strong>pa</strong>nhóis e<br />
portugueses em 1492, os ju<strong>de</strong>us que viviam nestes<br />
territórios foram expulsos e perseguidos ou então<br />
“submetidos” à conversão <strong>pa</strong>ra o catolicismo<br />
II – O Cristianismo, está presente no Brasil <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
chegada dos portugueses no ano <strong>de</strong> 1500. Durante o<br />
tempo da Colônia (até 1822) e do Império (1822 até<br />
1889) o cristianismo católico foi religião oficial<br />
III – O Hinduísmo, das chamadas gran<strong>de</strong>s religiões<br />
do mundo, no Brasil, é a corrente religiosa cujo<br />
número <strong>de</strong> fiéis é claramente o menor<br />
IV – O Budismo, com exceção do cristianismo, é<br />
entre aquelas chamadas gran<strong>de</strong>s religiões da<br />
humanida<strong>de</strong>, a que tem uma presença mais<br />
significativa no Brasil<br />
Assinale a alternativa correta:<br />
a) Se nenhuma afirmativa estiver correta<br />
b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />
corretas<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
14. Acerca da Moral maometana que prescreve cinco<br />
gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>veres, tidos como “pilastras da Religião”,<br />
analise as assertivas abaixo:<br />
I - Orar cinco vezes por dia (ao alvorecer, ao meiodia,<br />
pelas ¾ horas da tar<strong>de</strong>, ao pôr do sol, no primeiro<br />
quarto da noite), cumprindo-se, <strong>de</strong> cada vez, as<br />
abluções rituais prescritas<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
II – Os Bahaístas: que pregam a igualda<strong>de</strong> e<br />
fraternida<strong>de</strong> humana e se apresentam como religião<br />
universal.<br />
III – Jejuar durante o mês inteiro <strong>de</strong> Ramadã, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
nascer até o pôr do sol diariamente<br />
IV – Peregrinar a Meca uma vez na vida<br />
Assinale a alternativa correta:<br />
a) Se nenhuma afirmativa estiver correta.<br />
b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />
corretas<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
15 . Os Pentecostais surgiram com Charles Parham,<br />
em que ano e local:<br />
a) 1675 - EUA<br />
b) 1831 - EUA<br />
c) 1900 - EUA<br />
d) 1739 - INGLATERRA<br />
e) 1604 – HOLANDA<br />
16. No budismo setentrional fala-se das seis<br />
“qualida<strong>de</strong>s perfeitas”, que são representadas por:<br />
I – Generosida<strong>de</strong> e moralida<strong>de</strong><br />
II – Paciência e energia<br />
III – Meditação e sabedoria<br />
IV – Não ferir e não furtar<br />
Está(ão) correta(s):<br />
a) Apenas I<br />
b) Apenas II<br />
c) Apenas I, II e III<br />
d) Apenas II e IV<br />
e) I, II, III, e IV<br />
17. Referentes a “Morte” entre as gran<strong>de</strong>s religiões,<br />
analise as assertivas abaixo:<br />
I – O Cristianismo , coloca que pelo encontro com a<br />
morte as pessoas são levadas até o limite <strong>de</strong> sua<br />
própria vida<br />
II – O Islamismo, coloca que a morte é a <strong>pa</strong>ssagem<br />
<strong>de</strong>ste mundo físico <strong>pa</strong>ra a condição diferente, que<br />
<strong>pa</strong>ra nós é nova, mas que – apesar <strong>de</strong> toda angústia e<br />
tristeza que lhe possam estar associadas – não é um<br />
estado <strong>de</strong> afastamento <strong>de</strong> Deus<br />
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III – O Hinduismo, coloca que a morte, da mesma<br />
forma que o nascimento, é apenas uma estação<br />
intermediária na roda dos nascimentos<br />
IV – No Budismo, a morte é dissolução <strong>de</strong> uma<br />
pretensa pessoa; segundo a lei <strong>de</strong> causa e efeito, as<br />
impressões e tendências se conservam e levam a uma<br />
nova existência relativa (renascimento)<br />
Assinale a alternativa correta:<br />
a) Se nenhuma afirmativa estiver correta.<br />
b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />
corretas<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
18. A figura é um símbolo religioso que representa<br />
que religião:<br />
a) Confucionismo<br />
b) Zen-Budismo<br />
c) Hinduísmo<br />
d) Xintoismo<br />
e) Islamismo<br />
19. . A respeito dos vários significados <strong>de</strong> “Pecado”,<br />
analise as assertivas abaixo:<br />
I – É uma ruptura à vida em plenitu<strong>de</strong><br />
II – É uma cul<strong>pa</strong> contra Deus, o pecado quebra a<br />
relação com o Criador e com o mundo<br />
III – É a auto-afirmação que lhe faz sentir um po<strong>de</strong>r<br />
contra Deus e contra os seres humanos<br />
Assinale a afirmativa correta:<br />
a) Se apenas a afirmativa III estiver correta<br />
b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
c) Se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
20. “FÉ” é um <strong>pa</strong>sso no escuro, uma entrega ao<br />
compromisso com Deus, tentando <strong>de</strong>scobrir o que o<br />
projeto <strong>de</strong> justiça exige. Assim, po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
I – A fé é uma das virtu<strong>de</strong>s teologais<br />
II – A fé é uma experiência pessoal com Deus<br />
III – A fé é reconhecer que somos frágeis e<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Criador<br />
Assinale a alternativa correta:<br />
a) Se apenas a afirmativa III estiver correta<br />
b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />
c) Se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas<br />
d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />
DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />
21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />
ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />
condições internas e externas. Conhecer estas<br />
condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />
docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />
centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />
Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />
constitutivos da Didática são:<br />
a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />
b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />
c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r<br />
e) Ação do professor<br />
22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />
docente:<br />
a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />
dos conhecimentos<br />
b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />
na aprendizagem<br />
c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />
da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />
d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />
necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />
23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />
planejamento escolar:<br />
a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />
objetivo sócio-políticos<br />
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b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />
vida prática<br />
c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
heteronomia<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />
ou unida<strong>de</strong>s<br />
e) O conhecimento dos programas oficiais<br />
24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />
são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />
apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />
metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />
aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />
entendida como:<br />
a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />
b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />
c) A diluição das disciplinas<br />
d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />
e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />
25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />
afirmar que:<br />
a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />
recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />
humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />
ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />
<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />
b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />
apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />
ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />
c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />
superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />
relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />
mo<strong>de</strong>rna<br />
d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />
uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />
disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />
ensino<br />
e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />
entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />
<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />
possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />
as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />
meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />
interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />
pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />
reorganização do pensar e do fazer<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />
só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />
oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />
a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />
conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />
estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />
<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />
a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />
reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />
<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />
aspectos<br />
b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />
sua nota<br />
c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />
precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />
conceitos<br />
d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />
eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />
e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />
ministrar uma boa aula<br />
27. A função formativa da avaliação, numa<br />
perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />
direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />
avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />
avaliação somativa enfatizando a importância do<br />
processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />
alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />
uma avaliação formativa:<br />
a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />
aprendizagem e o ensino<br />
b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />
cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />
pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />
forma<br />
c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />
busca obter informações sobre o quê e como foi<br />
aprendido<br />
d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />
contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />
e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />
quantificar as notas dos alunos<br />
28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />
enten<strong>de</strong> que:<br />
a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />
b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />
consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />
possibilida<strong>de</strong>s<br />
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c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />
específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />
<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />
d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />
importante é o produto<br />
e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />
aluno<br />
29. Determinado professor procura avaliar seus<br />
alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />
coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />
contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />
Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />
classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />
“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />
começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />
mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />
aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />
fazendo uso da avaliação:<br />
a) Liberal<br />
b) Fenomenológica<br />
c) Tradicional<br />
d) Positivista<br />
e) Diagnóstica<br />
30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />
no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />
a) Gestão escolar<br />
b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />
processo <strong>de</strong> ensino<br />
c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />
d) Organizar o regimento escolar<br />
e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />
escola<br />
31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />
<strong>pa</strong>ra uma:<br />
a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />
trabalho<br />
b) Avaliação da aprendizagem<br />
c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />
d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />
docentes<br />
e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />
atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />
32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />
<strong>de</strong>:<br />
a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />
b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />
c) Evasão escolar, apenas<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) Repetência escolar, apenas<br />
e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />
a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />
33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />
LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />
quando:<br />
a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />
superior a quatro horas<br />
b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />
c) O aluno tiver prole<br />
d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />
e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />
34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />
da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />
Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />
assistência da União:<br />
a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />
que a ele não tiveram acesso<br />
b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />
não tiveram acesso<br />
c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />
o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />
ele não tiveram acesso<br />
d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino superior<br />
e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />
do ensino médio<br />
35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />
(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />
as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />
como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />
a) Executar sua proposta pedagógica<br />
b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />
cada aluno<br />
c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />
maior rendimento<br />
d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />
filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />
frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />
a execução da proposta pedagógica da escola<br />
e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />
juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />
representante do Ministério Público a relação dos<br />
alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />
setenta por cento do percentual permitido em lei<br />
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36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />
a universalização do ensino médio gratuito é um<br />
<strong>de</strong>ver:<br />
a) Dos municípios e da União<br />
b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
c) Do Estado<br />
d) Dos municípios<br />
e) Da menor esfera administrativa<br />
37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />
LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />
a) Executar a proposta pedagógica do<br />
estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />
b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />
proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />
d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />
alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />
e) Fazer a chamada pública<br />
38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />
é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />
adolescente:<br />
a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />
inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />
ida<strong>de</strong> própria<br />
b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />
permanência na escola<br />
c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />
d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />
po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />
e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />
entida<strong>de</strong>s estudantis<br />
39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />
a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />
ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />
b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />
filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />
e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />
matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />
ensino<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />
8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />
a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />
assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />
d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />
são assegurados os direitos trabalhistas e<br />
previ<strong>de</strong>nciários<br />
7
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. Recrutamento é basicamente um sistema <strong>de</strong><br />
informação, um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senhadas<br />
<strong>pa</strong>ra atrair candidatos qualificados <strong>pa</strong>ra uma<br />
organização. Seu <strong>de</strong>safio princi<strong>pa</strong>l é:<br />
a) Proporcionar resultados apenas <strong>pa</strong>ra a organização<br />
b) Critérios <strong>de</strong> seleção menos flexíveis e menos<br />
rigorosos<br />
c) Agregar valor à organização e às pessoas<br />
d) Proporcionar resultados apenas <strong>pa</strong>ra os candidatos<br />
e) Funcionar como um sistema fechado <strong>de</strong> reciclagem<br />
22. A rotativida<strong>de</strong> é o efeito <strong>de</strong> algumas variáveis<br />
externas e internas. As informações a respeito <strong>de</strong>ssas<br />
variáveis internas e externas são obtidas por meio:<br />
a) Da entrevista <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento<br />
b) Do levantamento das necessida<strong>de</strong>s da empresa<br />
c) Dos benefícios <strong>de</strong> assistência médico-hospitalar<br />
d) Da característica organizacional<br />
e) Dos indicadores financeiros<br />
23. Através do treinamento a pessoa po<strong>de</strong> assimilar<br />
informações, apren<strong>de</strong>r habilida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>senvolver<br />
atitu<strong>de</strong>s e comportamentos diferentes e <strong>de</strong>senvolver<br />
conceitos abstratos. Po<strong>de</strong>, também, procurar mudar<br />
atitu<strong>de</strong>s reativas e conservadoras das pessoas <strong>pa</strong>ra<br />
atitu<strong>de</strong>s proativas e inovadoras <strong>pa</strong>ra melhorar seu<br />
espírito <strong>de</strong> equipe e sua criativida<strong>de</strong>. É um processo<br />
cíclico e contínuo composto das seguintes eta<strong>pa</strong>s:<br />
a) Desativação, <strong>de</strong>senho, implementação e<br />
reagru<strong>pa</strong>mento<br />
b) Diagnóstico, rotação, implementação e avaliação<br />
c) Desenho, diagnóstico, rotação e avaliação<br />
d) Diagnóstico, <strong>de</strong>senho, implementação e avaliação<br />
e) Mapeamento, diagnóstico, reagru<strong>pa</strong>mento e<br />
avaliação<br />
4
24. Os testes psicológicos constituem uma medida<br />
objetiva e estandartizada <strong>de</strong> uma amostra do<br />
comportamento no que se refere a aptidões da pessoa.<br />
Apresentam três características que as entrevistas e<br />
provas tradicionais não têm: preditor, valida<strong>de</strong> e<br />
precisão. O termo preditor significa:<br />
a) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do teste <strong>de</strong> aferir exatamente aquela<br />
variável humana que se preten<strong>de</strong> medir<br />
b) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar os conhecimentos técnicos<br />
e específicos relacionados ao cargo<br />
c) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o teste apresentar resultados<br />
semelhantes em várias aplicações na mesma pessoa<br />
d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a cultura geral do<br />
candidato<br />
e) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um teste oferecer resultados<br />
prospectivos ca<strong>pa</strong>zes <strong>de</strong> servir como prognósticos<br />
<strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>sempenho do cargo<br />
25. Reúnem, <strong>de</strong> forma ampla, usuários,<br />
trabalhadores, prestadores e gestores do SUS, <strong>pa</strong>ra<br />
discutir e refletir sobre as condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da<br />
população e a gestão do SUS. Estamos nos referindo:<br />
a) Às Conferências <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
b) Às Conferências munici<strong>pa</strong>is <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
c) Aos princípios do SUS<br />
d) Ao Conselho Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
e) Ao Conselho Nacional <strong>de</strong> Secretários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
26. A Norma Operacional da Assistência à Saú<strong>de</strong><br />
01/02 no Capítulo I - da Regionalização, institui o<br />
Plano Diretor da Regionalização, elaborado na<br />
perspectiva <strong>de</strong> garantir, <strong>de</strong>ntre outros:<br />
a) Ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> integrando<br />
uma re<strong>de</strong> constituída pelos governos estadual e<br />
<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong><br />
b) A assistência à saú<strong>de</strong> aos trabalhadores inseridos<br />
no mercado formal <strong>de</strong> trabalho<br />
c) O acesso <strong>de</strong> todos os cidadãos aos serviços<br />
necessários à resolução <strong>de</strong> seus problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />
em qualquer <strong>nível</strong> <strong>de</strong> atenção<br />
d) Ações <strong>de</strong> controle e tratamento apenas <strong>pa</strong>ra as<br />
doenças infecciosas<br />
e) A exclusão do setor privado na assistência à saú<strong>de</strong><br />
27. O Ministério da Saú<strong>de</strong>, na Portaria 154 <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong><br />
janeiro <strong>de</strong> 2008, no Artigo 1º, cria os Núcleos <strong>de</strong><br />
Apoio à Saú<strong>de</strong> da Família – NASF, com o objetivo<br />
<strong>de</strong> ampliar a abrangência e o escopo das ações <strong>de</strong><br />
atenção básica, bem como sua resolubilida<strong>de</strong>.<br />
Entretanto, os NASFs não se constituem em porta <strong>de</strong><br />
entrada do sistema e <strong>de</strong>vem atuar:<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Mantendo atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> im<strong>pa</strong>rcialida<strong>de</strong> diante das<br />
reações emocionais dos usuários<br />
b) De forma integrada à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, a<br />
<strong>pa</strong>rtir das <strong>de</strong>mandas i<strong>de</strong>ntificadas no trabalho<br />
conjunto com as equipes Saú<strong>de</strong> da Família<br />
c) Apenas no atendimento das pessoas hospitalizadas<br />
d) De forma isolada dos <strong>de</strong>mais profissionais <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong><br />
e) Auxiliando na integração da personalida<strong>de</strong>,<br />
apoiando as relações familiares e evitando o<br />
surgimento <strong>de</strong> distúrbios psicológicos<br />
28. Durante a maior <strong>pa</strong>rte do século XX os<br />
psicólogos estudaram os relacionamentos das<br />
crianças com as pessoas que cuidam <strong>de</strong>las e<br />
consi<strong>de</strong>raram que:<br />
a) Cada espécie <strong>de</strong> animal nasce com um conjunto <strong>de</strong><br />
<strong>pa</strong>drões fixos <strong>de</strong> ação<br />
b) O ritmo <strong>de</strong> crescimento mais lento durante os<br />
primeiros seis meses <strong>de</strong> vida<br />
c) A segurança não é uma dimensão importante da<br />
ligação afetiva<br />
d) O comportamento dos <strong>pa</strong>is não encoraja <strong>pa</strong>drões<br />
diferentes <strong>de</strong> respostas emocionais<br />
e) Essas interações são as bases princi<strong>pa</strong>is do<br />
<strong>de</strong>senvolvimento emocional e cognitivo do indivíduo<br />
29. Na obra <strong>de</strong> Piaget, à medida que a maturação vai<br />
abrindo novas possibilida<strong>de</strong>s, que a exploração do<br />
ambiente apresenta novos <strong>de</strong>safios e que a educação<br />
vai apresentando novas questões, a pessoa em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento se vê obrigada a ir construindo<br />
respostas novas, consequentemente:<br />
a) Os comportamentos agressivos menos severos<br />
ten<strong>de</strong>m a diminuir em relação aos anos anteriores<br />
b) Na primeira infância a<strong>pa</strong>rece uma nova instância<br />
psíquica, o ego, encarregada <strong>de</strong> canalizar a satisfação<br />
<strong>de</strong> maneira socialmente aceitável<br />
c) Vai conseguindo níveis <strong>de</strong> adaptação cada vez<br />
mais elaborados, frutos <strong>de</strong> uma tendência contínua à<br />
equilibração<br />
d) A chave está na distinção entre a zona <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento atual e a zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
proximal<br />
e) O <strong>de</strong>senvolvimento moral será <strong>de</strong>rivado <strong>de</strong><br />
ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s próprias <strong>de</strong> eta<strong>pa</strong>s posteriores do<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
5
30. Na proposta <strong>de</strong>sse teórico, o <strong>de</strong>senvolvimento não<br />
segue uma sequência pre<strong>de</strong>terminada e internamente<br />
guiada, mas um curso sócio geneticamente mediado e<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos processos <strong>de</strong> aprendizagem que<br />
ocorrem no duplo e complementar plano da interação<br />
educativa e da <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em situações culturais e<br />
socialmente organizadas. Estamos nos referindo ao<br />
teórico:<br />
a) Vygotsky<br />
b) Freud<br />
c) Piaget<br />
d) Erikson<br />
e) Skinner<br />
31. Na <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> Freud, é uma eta<strong>pa</strong> <strong>de</strong> relativa<br />
tranquilida<strong>de</strong> que está entre a sexualida<strong>de</strong> pré-genital<br />
infantil e a sexualida<strong>de</strong> genital que a<strong>pa</strong>recerá na<br />
puberda<strong>de</strong>. É a fase:<br />
a) Anal<br />
b) Oral<br />
c) Fálica<br />
d) Latência<br />
e) Genital<br />
32. É um dos princípios que regem o funcionamento<br />
mental. Forma <strong>pa</strong>r com o princípio do prazer, e<br />
modifica-o, na medida em que consegue impor-se<br />
como princípio regulador, a procura da satisfação já<br />
não se efetua pelos caminhos mais curtos, mas faz<br />
<strong>de</strong>svios e adia o seu resultado em função das<br />
condições impostas pelo mundo exterior:<br />
a) Pulsão sexual<br />
b) Isolamento<br />
c) Transferência<br />
d) Princípio da realida<strong>de</strong><br />
e) Realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo<br />
33. Esta é uma das funções terapêuticas universais<br />
realizadas por um grupo, que se relaciona com o<br />
sentimento do <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong> pertencer a este grupo. É<br />
exercida não só pelo terapeuta, mas ainda pelo<br />
conjunto gru<strong>pa</strong>l e se aproxima muito da função<br />
continente da mãe. É o conceito <strong>de</strong>:<br />
a) Setting<br />
b) Holding<br />
c) Associação<br />
d) Transferência<br />
e) Regressão<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
34. Um aspecto da dinâmica gru<strong>pa</strong>l é que, às vezes, o<br />
grupo se estereoti<strong>pa</strong> como <strong>de</strong>fesa, frente a ansieda<strong>de</strong><br />
que gera a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudança, na medida em<br />
que não consegue enfrentar as ansieda<strong>de</strong>s que se<br />
manifestam sintomaticamente. A<strong>pa</strong>rece, assim, um<br />
momento do grupo <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong>:<br />
a) Esterótipo<br />
b) Interpretação<br />
c) Tarefa<br />
d) Bo<strong>de</strong> expiatório<br />
e) Pré-tarefa<br />
35. Não é propriamente uma técnica terapêutica, mas<br />
antes um método <strong>de</strong> avaliação clínica, imprescindível<br />
<strong>pa</strong>ra o tratamento a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong><br />
<strong>pa</strong>tologia ou distúrbio do comportamento. Baseado<br />
nela o terapeuta po<strong>de</strong> estabelecer hipóteses <strong>de</strong><br />
aquisição e manutenção do comportamento,<br />
procedimentos, objetivos terapêuticos e prognósticos.<br />
Po<strong>de</strong>-se afirmar que esse conceito refere-se a:<br />
a) Análise funcional<br />
b) Linha <strong>de</strong> base<br />
c) Time out<br />
d) Biofeedback<br />
e) Resistência à extinção<br />
36. É uma técnica que tem mais valor <strong>pa</strong>ra o<br />
terapeuta que propriamente <strong>pa</strong>ra o cliente. Consiste<br />
no acom<strong>pa</strong>nhamento e na avaliação da problemática<br />
do <strong>pa</strong>ciente, algum tempo após a alta, com o objetivo<br />
<strong>de</strong> verificar se os efeitos terapêuticos se mantém.<br />
Alguns terapeutas fazem uma entrevista, outros<br />
efetuam um contato telefônico. Essa técnica é:<br />
a) Registro <strong>de</strong> comportamento<br />
b) Seguimento (follow up)<br />
c) Reforçamento intermitente<br />
d) Mo<strong>de</strong>lagem<br />
e) Repetição<br />
37. Originou-se na espécie humana como<br />
consequência da necessida<strong>de</strong> transformar a natureza,<br />
através da cooperação entre os homens, por meio <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>s produtivas que garantissem a<br />
sobrevivência do grupo social. Essa afirmativa se<br />
refere:<br />
a) Ao pensamento<br />
b) As representações sociais<br />
c) A linguagem<br />
d) A consciência<br />
e) A divisão do trabalho<br />
6
38. Um fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra a atuação institucional<br />
do psicólogo escolar é:<br />
a) Desenvolver um trabalho mais significativo e<br />
efetivo <strong>pa</strong>ra a equipe <strong>de</strong> professores<br />
b) O atendimento clínico, terapêutico,<br />
individualizado tradicional<br />
c) Sistematizar ações que promovam o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento e a aprendizagem dos envolvidos<br />
no cotidiano<br />
escolar<br />
d) Classificar e ajustar à escola, os alunos com<br />
dificulda<strong>de</strong>s escolares<br />
e) Aplicar os conhecimentos psicológicos<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> uma análise reflexiva e um<br />
planejamento<br />
39. A Psicologia Hospitalar traz a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />
atendimento integrado e busca incorporar outros<br />
saberes <strong>pa</strong>ra a compreensão do fenômeno clínico,<br />
<strong>pa</strong>ra enfim construir uma prática clínica que esteja<br />
além<br />
da clássica que é fechada, incrustada em si mesmo,<br />
não interage e fica isolada. O fato <strong>de</strong> o psicólogo<br />
atuar no hospital, ao contrário <strong>de</strong> sua atuação solitária<br />
em consultórios, <strong>de</strong>ve:<br />
a) Levá-lo a consi<strong>de</strong>rar apenas a hospitalização em si<br />
e não as <strong>de</strong>corrências emocionais da hospitalização<br />
b) Levá-lo a perceber a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma prática<br />
voltada apenas <strong>pa</strong>ra a equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
c) Levá-lo a conceber o hospital como o lugar do<br />
cuidado somente do corpo físico<br />
d) Levá-lo a discutir e consi<strong>de</strong>rar os aspectos<br />
emocionais somente do <strong>pa</strong>ciente hospitalizado<br />
e) Levá-lo a conhecer e ter bem <strong>de</strong>finidos quais são<br />
os limites institucionais <strong>de</strong> sua prática<br />
40. Falar em doença implica pensar na cura. Falar em<br />
doença po<strong>de</strong> implicar pensar, também, em<br />
prevenção. E falar em saú<strong>de</strong> significa pensar em<br />
promoção da saú<strong>de</strong> mental, que implica pensar<br />
o homem como totalida<strong>de</strong>, isto é:<br />
a) Como um ser apenas social, por isso perfeitamente<br />
adaptado, respon<strong>de</strong>ndo a todas as expectativas e<br />
cumprindo todas as suas responsabilida<strong>de</strong>s<br />
b) Como ser biológico e psicológico, excluindo todas<br />
as suas condições <strong>de</strong> vida<br />
c) Como ser que se constitui saudável,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das condições <strong>de</strong> vida pouco<br />
propícias à<br />
satisfação das suas necessida<strong>de</strong>s básicas<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
d) Como ser biológico, psicológico e sociológico e,<br />
ao mesmo tempo, em todas as condições <strong>de</strong> vida que<br />
visam propiciar-lhe bem estar físico, mental e social<br />
e) Como um ser biológico, consi<strong>de</strong>rando a doença<br />
mental como <strong>de</strong>sorganização da personalida<strong>de</strong><br />
que leva a alteração apenas da sua estrutura física<br />
7
LÍNGUA PORTUGUESA<br />
Com base no texto abaixo, responda as questões<br />
da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />
Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />
<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />
Contardo Calligaris<br />
Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />
os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />
então, quando a união esbarra num obstáculo<br />
intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />
mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />
com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />
“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />
e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />
conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />
hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />
os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />
trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />
continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />
conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />
tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />
balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />
<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />
em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />
Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />
nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />
apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />
que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />
metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />
inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />
tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />
amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />
conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />
Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />
Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />
with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />
Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />
Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />
produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />
uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />
avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />
mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />
concreta <strong>de</strong> vida.<br />
À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />
<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />
Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />
nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />
da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />
Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />
em 2001.<br />
Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />
ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />
texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />
<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />
segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />
das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />
próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />
o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />
prolongar o amor na convivência.<br />
Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />
que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />
mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />
nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />
no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />
extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />
fosse um hábito exótico.<br />
Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />
contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />
documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />
admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />
apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />
consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />
certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />
acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />
continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />
<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />
Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />
vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />
sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />
nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />
maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />
precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />
norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />
aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />
Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />
Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />
01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />
a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />
amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />
aquele que permite a plena realização dos amantes<br />
b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />
amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />
amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />
c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />
história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />
excêntricos: Trillin e Alice<br />
1
d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />
<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />
texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />
discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />
manutenção do amor em uma vida conjugal<br />
02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />
fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />
mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />
amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />
Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />
a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />
fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />
porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />
do mundo exterior<br />
b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />
sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />
impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />
únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />
amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />
nascem do próprio amor<br />
c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />
comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />
pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />
d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />
menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />
naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />
disfarçadas<br />
e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />
03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />
casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />
consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />
ser explicada da seguinte forma:<br />
a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />
b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />
c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />
d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />
do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />
tornam-se piada<br />
e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />
fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />
conjugal<br />
04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />
mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />
<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />
compreendida como:<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />
b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />
c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />
d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />
<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />
e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />
05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />
no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />
diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />
<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />
<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />
correta.<br />
a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma concessão<br />
c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />
não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />
ser uma explicação<br />
d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />
concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />
a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />
que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />
não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />
maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />
06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />
relação argumentativa expressa por meio do conector<br />
ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />
nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />
quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />
Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />
obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />
a) Disjunção exclusiva<br />
b) Disjunção inclusiva<br />
c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />
d) Adição ou conjunção<br />
e) Explicação<br />
07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />
informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />
expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />
Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />
aventura fascinante<br />
2
a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />
texto<br />
b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />
que se apresenta como um resumo do texto<br />
c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />
qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />
obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />
d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />
texto<br />
e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />
<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />
08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />
semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />
histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />
a) Explicação<br />
b) Consequência<br />
c) Causa<br />
d) Concessão<br />
e) Restrição<br />
09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />
vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />
regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />
<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />
terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />
a) Concessão<br />
b) Condição<br />
c) Causa<br />
d) Adversida<strong>de</strong><br />
e) Explicação<br />
10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />
amor na convivência em a oposição entre os dois<br />
foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />
inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />
convivência<br />
a) Explicação<br />
b) Concessão<br />
c) Finalida<strong>de</strong><br />
d) Conformida<strong>de</strong><br />
e) Consequência<br />
11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />
b) Uma hipótese indiscutível<br />
c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />
d) Uma dobradinha humorística<br />
e) A estranha propensão<br />
12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />
apresenta valor adverbial:<br />
a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />
narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />
b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />
c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />
personagens das crônicas, não eram artifícios<br />
literários<br />
d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />
rigorosa<br />
e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />
13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />
semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />
nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />
nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal.<br />
a) Modo<br />
b) Característica<br />
c) Tempo<br />
d) Condição<br />
e) Explicação<br />
14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />
função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />
Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />
artifícios literários.<br />
a) Complemento nominal<br />
b) Adjunto adnominal<br />
c) Predicativo do sujeito<br />
d) Adjunto adverbial<br />
e) Sujeito simples<br />
15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />
sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />
décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />
sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />
a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />
b) Sujeito simples<br />
c) Objeto direto<br />
d) Aposto<br />
e) Adjunto adnominal<br />
3
16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />
afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />
retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />
isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />
cômico<br />
a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />
<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />
b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />
amor que acabam mal nos fascinam<br />
c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />
liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />
fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />
d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />
infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />
e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />
lhe é anterior<br />
17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />
classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />
que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />
a) Adjetivo<br />
b) Substantivo<br />
c) Advérbio<br />
d) Conjunção<br />
e) Preposição<br />
18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />
expresso por meio da oração se Calvin acha<br />
extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />
que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />
diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />
a) Concessão<br />
b) Consequência<br />
c) Conformação<br />
d) Condição<br />
e) Causa<br />
19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />
sem sujeito<br />
a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />
numa aventura fascinante<br />
b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />
nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />
norma universal<br />
c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />
nos faz rir<br />
d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />
conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />
e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
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ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />
último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />
apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />
a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />
<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />
b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />
c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />
certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />
jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />
universal, nem mesmo a norma do casal<br />
d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />
e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />
21. A psicopedagogia está intimamente ligada à<br />
________ da qual uma <strong>pa</strong>rte é aplicada à<br />
prática. Ela diferencia-se da _________, também<br />
esta uma subdisciplina da psicologia<br />
educacional. Assinale a alternativa que completa<br />
as lacunas:<br />
a) Psicologia educacional e psicologia escolar<br />
b) Filosofia e psicologia<br />
c) Sociologia e a antropologia<br />
d) Filosofia e prática educativa<br />
e) Psicologia educacional e filosofia<br />
22. Quanto à origem, a ________ surgiu <strong>pa</strong>ra<br />
compreen<strong>de</strong>r as causas do fracasso <strong>de</strong> certas<br />
crianças no sistema escolar enquanto a -<br />
________surgiu <strong>pa</strong>ra o tratamento <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminadas dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagens<br />
específicas. Assinale a alternativa que completa<br />
as lacunas:<br />
a) Psicopedagogia e psicologia escolar<br />
b) Pedagogia e psicopedagogia<br />
c) Psicopedagogia e pedagogia<br />
d) Pedagogia e psicolgia educacional<br />
e) Psicologia escolar e psicopedagogia<br />
23. Quanto à formação, a _______ é uma<br />
especialização na área <strong>de</strong> psicologia, enquanto a<br />
________ é aberta a profissionais <strong>de</strong> diferentes<br />
áreas. Assinale a alternativa que completa as<br />
lacunas:<br />
a) Andragogia e psicopedagogia<br />
b) Psicolgia escolar e psicopedagogia<br />
4
c) Psicopedagogia e pedagogia<br />
d) Pedagogia e andragogia<br />
e) Psicopedagogia e andragogia<br />
24. Quanto à atuação, _______ é uma área<br />
propriamente psicológica enquanto a _________<br />
é uma área plenamente interdisciplinar, tanto<br />
psicológica como pedagógica. Assinale a<br />
alternativa que completa as lacunas:<br />
a) Psicopedagogia e pedagogia<br />
b) Psicolgia escolar e psicopedagogia<br />
c) Psicopedagogia e psicologia escolar<br />
d) Psicopedagogia e a antropologia<br />
e) Psicopedagogia e andragogia<br />
25. A Psicopedagogia estuda o processo <strong>de</strong><br />
aprendizagem e suas dificulda<strong>de</strong>s, tendo, portanto,<br />
um caráter _______ e ________. Assinale a<br />
alternativa que completa as lacunas:<br />
a) Punitivo e educacional<br />
b) Educacional e preventivo<br />
c) Preventivo e terapêutico<br />
d) Educacional e terapêutico<br />
e) Educacional e emocional<br />
26. O psicopedagogo, através do (a) ______ clínico,<br />
irá i<strong>de</strong>ntificar as causas dos problemas <strong>de</strong><br />
aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais<br />
como, provas, operatórias e provas projetivas<br />
(<strong>de</strong>senhos). Assinale a alternativa que completa a<br />
lacuna:<br />
a) Relação<br />
b) Operação<br />
c) Resultado<br />
d) Exegese<br />
e) Diagnóstico<br />
27. Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista<br />
inicial com os <strong>pa</strong>is ou responsáveis <strong>pa</strong>ra conversar<br />
sobre horários, quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sessões, honorários, a<br />
importância da freqüência e da presença e o que<br />
ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste<br />
momento não é recomendável falar sobre o histórico<br />
do sujeito, já que isto po<strong>de</strong>rá contaminar o<br />
diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo<br />
sobre o sujeito. O histórico do sujeito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu<br />
nascimento, será relatado ao final das sessões numa<br />
entrevista chamada _______, com os <strong>pa</strong>is ou<br />
responsáveis. Assinale a alternativa que completa a<br />
lacuna:<br />
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NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />
a) Mnemônica<br />
b) Cognitiva<br />
c) Anamnese<br />
d) Gestalte<br />
e) Ouvidoria<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
28. Acerca das atribuições do psicopedagogo na<br />
instituição escolar, todas as afirmativas estão<br />
corretas, EXCETO:<br />
a) Ajudar os professores, auxiliando-os na melhor<br />
forma <strong>de</strong> elaborar um plano <strong>de</strong> aula <strong>pa</strong>ra que os<br />
alunos possam enten<strong>de</strong>r melhor as aulas<br />
b) Ajudar na elaboração do projeto pedagógico<br />
c) Orientar os professores na melhor forma <strong>de</strong> ajudar,<br />
em sala <strong>de</strong> aula, aquele aluno com dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
aprendizagem<br />
d) Realizar um diagnóstico institucional <strong>pa</strong>ra<br />
averiguar possíveis problemas pedagógicos que<br />
possam estar prejudicando o processo ensinoaprendizagem<br />
e) Intervir, apenas, quando o aluno realmente não<br />
<strong>de</strong>monstrar motivação <strong>pa</strong>ra apren<strong>de</strong>r, evitando,<br />
assim, uma intervenção <strong>de</strong>snecessária<br />
29. A _______ é <strong>fundamental</strong> na atuação<br />
psicopedagógica <strong>pa</strong>ra que se possa conhecer como e<br />
o que o sujeito apren<strong>de</strong>, é como se diz: “perceber o<br />
interjogo entre o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer e o <strong>de</strong> ignorar”.<br />
Assinale a alternativa que completa a lacuna:<br />
a) Revisão<br />
b) Audição<br />
c) Educação<br />
d) Escuta<br />
e) Mnemônica<br />
30. Piaget impulsionou a teoria cognitiva, on<strong>de</strong><br />
propõe a existência <strong>de</strong> quatro estágios <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento cognitivo no ser humano que são<br />
respectivamente o _______, _________, ________ e<br />
o ________. Assinale a alternativa que completa as<br />
lacunas:<br />
a) Sensório motor, pré-operatório, operatório formal<br />
e operatório concreto<br />
b) Sensório motor, operatório, operatório concreto e<br />
operatório formal<br />
c) Sensório motor, operatório, operatório formal e<br />
operatório concreto<br />
d) Sensório motor, pré-operatório, operatório<br />
concreto e operatório formal<br />
5
e) Sensório motor, operatório concreto, operatório<br />
formal e operatório<br />
31. No estágio sensório-motor, segundo Piaget,<br />
que dura do nascimento até aproximadamente o<br />
segundo ano <strong>de</strong> vida, a criança busca adquirir<br />
controle motor e apren<strong>de</strong>r sobre os objetos que a<br />
ro<strong>de</strong>iam. Esse estágio é chamado sensóriomotor,<br />
pois o bebê adquire o conhecimento por<br />
meio <strong>de</strong> suas próprias ações que são controladas<br />
por informações sensoriais imediatas. São<br />
características, EXCETO:<br />
a) A exploração manual e visual do ambiente<br />
b) A experiência obtida com ações, a imitação<br />
c) Ações como agarrar, sugar, atirar, bater e<br />
chutar<br />
d) A noção <strong>de</strong> permanência do objeto<br />
e) O pensamento egocêntrico, intuitivo e mágico<br />
32. Para Piaget, são características observáveis<br />
no estágio pré-operatório, EXCETO:<br />
a) A percepção e a conservação do volume, da<br />
massa, do comprimento<br />
b) Inteligência simbólica<br />
c) A confusão entre a<strong>pa</strong>rência e realida<strong>de</strong><br />
d) Ausência da noção <strong>de</strong> reversibilida<strong>de</strong><br />
e) O raciocínio transdutivo (aplicação <strong>de</strong> uma<br />
mesma explicação a situações <strong>pa</strong>recidas)<br />
33. Para Vygotsky, _______, a linguagem simbólica<br />
<strong>de</strong>senvolvida pela espécie humana, têm um <strong>pa</strong>pel<br />
similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos <strong>de</strong><br />
trabalho quanto os signos são construções da mente<br />
humana, que estabelecem uma relação <strong>de</strong> mediação<br />
entre o homem e a realida<strong>de</strong>. Assinale a alternativa<br />
que completa a lacuna:<br />
a) A interação<br />
b) O social<br />
c) A imaginação<br />
d) O biológico<br />
e) Os signos<br />
34. Para Vygotsky, ________ é uma espécie <strong>de</strong> cabo<br />
<strong>de</strong> vassoura muito especial, ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> transformar<br />
<strong>de</strong>cisivamente os rumos <strong>de</strong> nossa ativida<strong>de</strong>. Quando<br />
apren<strong>de</strong>mos a linguagem específica do nosso meio<br />
sociocultural, transformamos radicalmente os rumos<br />
<strong>de</strong> nosso próprio <strong>de</strong>senvolvimento. Assinale a<br />
alternativa que completa a lacuna:<br />
PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />
ÓBIDOS-PA<br />
NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />
a) A interação<br />
b) O social<br />
c) A motivação<br />
d) A linguagem<br />
e) A internalização<br />
A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
35. Nos estudos dos pesquisadores recentes, são<br />
apontados três princi<strong>pa</strong>is campos <strong>de</strong> atuação ou<br />
formas <strong>de</strong> abordagem da Psicomotricida<strong>de</strong>: a<br />
____________, a ___________ e a ________.<br />
Assinale a alternativa que completa as lacunas:<br />
a) A reeducação psicomotora, a terapia psicomotora e<br />
a exegese psicomotora<br />
b) A reeducação psicológica, a terapia psicomotora e<br />
a educação psicomotora<br />
c) A reeducação psicomotora, a terapia psicomotora e<br />
a educação psicomotora<br />
d) A reeducação psicomotora, a terapia psicológica e<br />
a educação psicomotora<br />
e) A reeducação psicomotora, a terapia psicomotora e<br />
a educação psicológica<br />
36. A psicomotricida<strong>de</strong> é a educação do movimento<br />
com atuação sobre o intelecto, numa relação entre<br />
pensamento e ação, englobando funções _________ e<br />
________. Assinale a alternativa que completa as<br />
lacunas:<br />
a) Sociológicas e emotivas<br />
b) Psíquicas e sociológicas<br />
c) Neurofisiológicas e emotivas<br />
d) Neurofisiológicas e afetivas<br />
e) Neurofisiológicas e psíquicas<br />
37. Durante o processo <strong>de</strong> aprendizagem, os<br />
elementos básicos da psicomotricida<strong>de</strong> são utilizados<br />
com freqüência. _____________, a __________, a<br />
____________, a __________ e a__________ são<br />
fundamentais na aprendizagem; um problema em um<br />
<strong>de</strong>stes elementos irá prejudicar uma boa<br />
aprendizagem. Assinale a alternativa que completa as<br />
lacunas:<br />
a) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema corporal, a<br />
lateralida<strong>de</strong>, a estruturação es<strong>pa</strong>cial, a orientação<br />
temporal e a pré-escrita<br />
b) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema emocional, a<br />
lateralida<strong>de</strong>, a estruturação es<strong>pa</strong>cial, a orientação<br />
temporal e pré-escrita<br />
c) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema corporal, a noção<br />
<strong>de</strong> es<strong>pa</strong>ço e tempo, a estruturação emocional, a<br />
orientação temporal e pré-escrita<br />
6
d) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema corporal, os<br />
esquemas <strong>de</strong> ação, a estruturação sensório motor, a<br />
orientação temporal e pré-escrita<br />
e) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema neurofisiológico, a<br />
unidimensionalida<strong>de</strong>, a estruturação corporal, a<br />
orientação temporal e escrita<br />
38. Quando ocorrem falhas no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
motor, po<strong>de</strong>rá também ocorrer falhas na aquisição da<br />
linguagem:<br />
a) Verbal e escrita<br />
b) Motora e verbal<br />
c) Verbal e emocional<br />
d) Emocional e escrita<br />
e) Escrita e motora<br />
39. O ser cognoscente é composto pelas dimensões<br />
_______, ________ e ________. Assinale a<br />
alternativa que completa as lacunas:<br />
a) Afetiva, relacional e sociológica<br />
b) Sociológica, efetiva e psicológica<br />
c) Efetiva, relacional e cognitiva<br />
d) Relacional, cognitiva e afetiva<br />
e) Emocional, social e solidária<br />
40. A verda<strong>de</strong>ira aprendizagem tem relação direta<br />
com o estado motivacional do indivíduo. A<br />
motivação é um processo que se dá no interior do<br />
sujeito, estando, entretanto, intimamente ligado às<br />
relações <strong>de</strong> troca que o mesmo estabelece com o<br />
meio, princi<strong>pa</strong>lmente, seus professores e colegas. Nas<br />
situações escolares, o interesse é indispensável <strong>pa</strong>ra<br />
que o aluno tenha motivos <strong>de</strong> ação no sentido <strong>de</strong><br />
apropriar-se do conhecimento. Nesse sentido, é<br />
INCORRETO afirmar que:<br />
a) A motivação é o processo que mobiliza o<br />
organismo <strong>pa</strong>ra a ação, a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> uma relação<br />
estabelecida entre o ambiente, a necessida<strong>de</strong> e o<br />
objeto <strong>de</strong> satisfação<br />
b) Na base da motivação está sempre um organismo<br />
que apresenta uma necessida<strong>de</strong>, um <strong>de</strong>sejo, uma<br />
intenção, um interesse, uma vonta<strong>de</strong> ou uma<br />
predisposição <strong>pa</strong>ra agir<br />
c) Uma das gran<strong>de</strong>s virtu<strong>de</strong>s da motivação é melhorar<br />
a atenção e a concentração, nessa perspectiva po<strong>de</strong>-se<br />
dizer que a motivação é a força que move o sujeito a<br />
realizar ativida<strong>de</strong>s<br />
d) Ao sentir-se motivado o individuo tem vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
fazer alguma coisa e se torna ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> manter o<br />
esforço necessário durante o tempo necessário <strong>pa</strong>ra<br />
atingir o objetivo proposto<br />
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A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />
e) A motivação, embora importante <strong>pa</strong>ra o processo<br />
<strong>de</strong> ensino-aprendizagem, não influi tanto na relação<br />
professor-aluno, visto que outros fatores concorrem<br />
<strong>pa</strong>ra o surgimento da mnemônica<br />
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