15.04.2013 Views

prefeitura municipal de óbidos óbidos-pa nível fundamental

prefeitura municipal de óbidos óbidos-pa nível fundamental

prefeitura municipal de óbidos óbidos-pa nível fundamental

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

A menina e o pássaro encantado<br />

Rubem Alves<br />

Era uma vez uma menina que tinha um<br />

pássaro como seu melhor amigo.<br />

Ele era um pássaro diferente <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais: era<br />

encantado.<br />

Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta,<br />

vão-se embora <strong>pa</strong>ra nunca mais voltar. Mas o pássaro<br />

da menina voava livre e vinha quando sentia<br />

sauda<strong>de</strong>s… As suas penas também eram diferentes.<br />

Mudavam <strong>de</strong> cor. Eram sempre pintadas pelas cores<br />

dos lugares estranhos e longínquos por on<strong>de</strong> voava.<br />

Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme <strong>de</strong><br />

plumas fofas como o algodão… — Menina, eu venho<br />

das montanhas frias e cobertas <strong>de</strong> neve, tudo<br />

maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz<br />

da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento<br />

que faz estalar o gelo que cobre os galhos das<br />

árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do<br />

encanto que vi, como presente <strong>pa</strong>ra ti.<br />

E, assim, ele começava a cantar as canções e as<br />

histórias daquele mundo que a menina nunca vira.<br />

Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas<br />

do pássaro.<br />

Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho<br />

dourado na cabeça.<br />

— Venho <strong>de</strong> uma terra queimada pela seca, terra<br />

quente e sem água, on<strong>de</strong> os gran<strong>de</strong>s, os pequenos e os<br />

bichos sofrem a tristeza do sol que não se a<strong>pa</strong>ga. As<br />

minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as<br />

canções tristes daqueles que gostariam <strong>de</strong> ouvir o<br />

barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos<br />

ver<strong>de</strong>s.<br />

E <strong>de</strong> novo começavam as histórias. A menina amava<br />

aquele pássaro e podia ouvi-lo sem <strong>pa</strong>rar, dia após<br />

dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava<br />

sempre.<br />

Mas chegava a hora da tristeza. — Tenho <strong>de</strong> ir —<br />

dizia.<br />

— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei sauda<strong>de</strong>s.<br />

E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…<br />

— Eu também terei sauda<strong>de</strong>s — dizia o pássaro. —<br />

Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um<br />

segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos<br />

do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto<br />

precisa da sauda<strong>de</strong>. É aquela tristeza, na espera do<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

regresso, que faz com que as minhas penas fiquem<br />

bonitas. Se eu não for, não haverá sauda<strong>de</strong>. Eu<br />

<strong>de</strong>ixarei <strong>de</strong> ser um pássaro encantado. E tu <strong>de</strong>ixarás<br />

<strong>de</strong> me amar.<br />

Assim, ele <strong>pa</strong>rtiu. A menina, sozinha, chorava à noite<br />

<strong>de</strong> tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi<br />

numa <strong>de</strong>ssas noites que ela teve uma i<strong>de</strong>ia malvada:<br />

“Se eu o pren<strong>de</strong>r numa gaiola, ele nunca mais <strong>pa</strong>rtirá.<br />

Será meu <strong>pa</strong>ra sempre. Não mais terei sauda<strong>de</strong>s. E<br />

ficarei feliz…”<br />

Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola,<br />

<strong>de</strong> prata, própria <strong>pa</strong>ra um pássaro que se ama muito.<br />

E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso<br />

nas suas novas cores, com histórias diferentes <strong>pa</strong>ra<br />

contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então<br />

que a menina, cuidadosamente, <strong>pa</strong>ra que ele não<br />

acordasse, o pren<strong>de</strong>u na gaiola, <strong>pa</strong>ra que ele nunca<br />

mais a abandonasse. E adormeceu feliz.<br />

Acordou <strong>de</strong> madrugada, com um gemido do<br />

pássaro…— Ah! menina… O que é que fizeste?<br />

Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias<br />

e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a sauda<strong>de</strong>, o<br />

amor ir-se-á embora… A menina não acreditou.<br />

Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não<br />

foi isto que aconteceu. O tempo ia <strong>pa</strong>ssando, e o<br />

pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o<br />

penacho. Os vermelhos, os ver<strong>de</strong>s e os azuis das<br />

penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o<br />

silêncio: <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> cantar.Também a menina se<br />

entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela<br />

amava. E <strong>de</strong> noite ela chorava, pensando naquilo que<br />

havia feito ao seu amigo… Até que não aguentou<br />

mais.Abriu a porta da gaiola. — Po<strong>de</strong>s ir, pássaro.<br />

Volta quando quiseres…— Obrigado, menina. Tenho<br />

<strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtir. E preciso <strong>pa</strong>rtir <strong>pa</strong>ra que a sauda<strong>de</strong> chegue<br />

e eu tenha vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> voltar. Longe, na sauda<strong>de</strong>,<br />

muitas coisas boas começam a crescer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós.<br />

Sempre que ficares com sauda<strong>de</strong>, eu ficarei mais<br />

bonito. Sempre que eu ficar com sauda<strong>de</strong>, tu ficarás<br />

mais bonita. E enfeitar-te-ás, <strong>pa</strong>ra me esperar…<br />

E <strong>pa</strong>rtiu. Voou que voou, <strong>pa</strong>ra lugares distantes. A<br />

menina contava os dias, e a cada dia que <strong>pa</strong>ssava a<br />

sauda<strong>de</strong> crescia.<br />

01. Sobre o sentido geral do texto, é correto afirmar<br />

que:<br />

a) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

dois personagens: um pássaro e uma menina, além do<br />

narrador<br />

b) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

três personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />

vermelho e uma menina; além do narrador<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />

c) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

quatro personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />

vermelho, um pássaro preso que per<strong>de</strong> as asas e uma<br />

menina; além do narrador<br />

d) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

dois personagens: um pássaro e uma menina, mas não<br />

há presença <strong>de</strong> narrador<br />

e) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

três personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />

vermelho e uma menina, sem presença <strong>de</strong> narrador<br />

02. Há um sentimento que nutre a relação existente<br />

entre os personagens do texto. Assinale a alternativa<br />

que cita esse sentimento.<br />

a) Frustração<br />

b) Vingança<br />

c) Desam<strong>pa</strong>ro<br />

d) Sauda<strong>de</strong><br />

e) Distância<br />

03. Este sentimento, que nutre a relação entre as<br />

personagens, faz com que o pássaro adquira uma<br />

característica especial. Qual é essa característica?<br />

a) Possuir penas vermelhas<br />

b) Possuir penas brancas e brilhantes<br />

c) Ser belo como nenhum outro pássaro<br />

d) Ser divertido<br />

e) Ser um pássaro encantado<br />

04. Por outro lado, diz o pássaro que a ausência do<br />

sentimento que nutre a relação entre os personagens<br />

leva à fuga <strong>de</strong> um outro sentimento, que é:<br />

a) O amor<br />

b) A sauda<strong>de</strong><br />

c) A <strong>de</strong>cepção<br />

d) O encantemento<br />

e) A <strong>pa</strong>ixão<br />

05. Assinale a alternativa cuja frase, consi<strong>de</strong>rando as<br />

relações <strong>de</strong> sentido, traduz a i<strong>de</strong>ia central do texto.<br />

a) Suda<strong>de</strong> dói e mata a gente<br />

b) Sauda<strong>de</strong> faz crescer o amor e <strong>de</strong>ixa tudo mais<br />

bonito<br />

c) Só se é livre, quando se sente sauda<strong>de</strong><br />

d) É preciso ser livre, <strong>pa</strong>ra que se possa amar<br />

e) Sem amor, não há liberda<strong>de</strong><br />

a) Uma característica comum a todos os pássaros<br />

b) Uma característica exclusiva do pássaro,<br />

personagem <strong>de</strong>sta história<br />

c) Uma característica física do pássaro<br />

d) Uma característica comum a poucos pássaros<br />

e) Uma característica comum a muitos pássaros<br />

07. A expressão certa vez em certa vez voltou<br />

totalmente branco indica noção <strong>de</strong>:<br />

a) Modo<br />

b) Quantida<strong>de</strong><br />

c) Lugar<br />

d) Característica<br />

e) Tempo<br />

08. Assinale a alternativa que apresenta o modo em<br />

que se encontra a forma verbal vás na frase não vás.<br />

Fico tão triste.<br />

a) Imperativo<br />

b) Indicativo<br />

c) Subjuntivo<br />

d) Afirmativo<br />

e) Negativo<br />

09. Consi<strong>de</strong>rando o modo do verbo e as relações <strong>de</strong><br />

sentido do texto, é correto afirmar que a frase não<br />

vás. Fico tão triste exprressa:<br />

a) Uma or<strong>de</strong>m<br />

b) Um pedido<br />

c) Uma invocação<br />

d) Uma dúvida<br />

e) Uma certeza<br />

10. Assinale a alternativa em que a frase não está <strong>de</strong><br />

acordo com as regras <strong>de</strong> concordância verbal.<br />

a) As suas penas também eram diferentes<br />

b) Ele começava a cantar as canções e as histórias<br />

daquele mundo que a menina nunca vira<br />

c) E o pássaro amava a menina, por isto sempre<br />

voltavam <strong>pa</strong>ra encontrá-la<br />

d) Mas vou contar-te um segredo<br />

e) As minhas penas ficarão feias<br />

11. Assinale a alternativa em que ocorre um pronome<br />

possessivo:<br />

a) E assim ele começava a cantar as histórias daquele<br />

06. A frase Mas o pássaro da menina voava livre e mundo novo<br />

vinha quando sentia sauda<strong>de</strong>s indica:<br />

b) Eu também terei sauda<strong>de</strong>s<br />

c) E o meu encanto precisa <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />

d) Lugares estranhos e longinquos por on<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ssava<br />

e) Quebrou-se o encanto<br />

12. Assinale a alternativa em que ocorre um pronome<br />

<strong>de</strong>monstrativo:<br />

a) E assim ele começava a cantar as histórias daquele<br />

mundo novo<br />

b) Eu também terei sauda<strong>de</strong>s<br />

c) E o meu encanto precisa <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />

d) Lugares estranhos e longinquos por on<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ssava<br />

e) Quebrou-se o encanto<br />

13. Assinale a alternativa em que o adjetivo em<br />

<strong>de</strong>staque não indica uma qualida<strong>de</strong> do substativo,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto:<br />

a) Uma menina que tinha um pássaro como seu<br />

melhor amigo<br />

b) Certa vez voltou totalmente branco, calda enorme<br />

<strong>de</strong> plumas fofas<br />

c) Eu trago as canções tristes<br />

d) A beleza dos campos ver<strong>de</strong>s<br />

e) Comprou uma linda gaiola<br />

14. Assinale a alternativa em que a frase não está <strong>de</strong><br />

acordo com a concordância nominal:<br />

a) É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz<br />

com que as minhas penas fiquem bonita<br />

b) Com estes pensamentos, comprou uma linda<br />

gaiola, <strong>de</strong> prata, própria <strong>pa</strong>ra um pássaro que se ama<br />

muito<br />

c) Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares<br />

estranhos e longínquos por on<strong>de</strong> voava<br />

d) Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme<br />

<strong>de</strong> plumas fofas como o algodão<br />

e) Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto<br />

que vi, como presente <strong>pa</strong>ra ti<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classificação sintática do termo as plumas e os<br />

penachos na frase caíram as plumas e os penachos.<br />

a) Objeto direto<br />

b) Objeto indireto<br />

c) Adjunto adnominal<br />

d) Sujeito simples<br />

e) Sujeito composto<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

MATEMÁTICA<br />

16. O valor da expressão numérica<br />

a) 12<br />

13<br />

b) 13<br />

12<br />

c) 11<br />

12<br />

d) 12<br />

11<br />

e) 11<br />

10<br />

2 1 3<br />

+ ÷ é:<br />

3 4 5<br />

17. Uma torneira sozinha enche um reservatório em 4<br />

horas. Em quantos minutos enche 3<br />

do reservatório?<br />

5<br />

a) 144 minutos<br />

b) 120 minutos<br />

c) 110 minutos<br />

d) 100 minutos<br />

e) 90 minutos<br />

18. Um atirador faz 400 dis<strong>pa</strong>ros contra um alvo,<br />

tendo acertado 320 vezes. A taxa percentual <strong>de</strong> tiros<br />

errados é:<br />

a) 80%<br />

b) 60%<br />

c) 40%<br />

d) 20%<br />

e) 10%<br />

19. Manoel dividiu o capital <strong>de</strong> R$ 3 600,00 em 2<br />

<strong>pa</strong>rtes. A primeira <strong>pa</strong>rte foi aplicada em juros<br />

simples, à taxa <strong>de</strong> 2% ao mês, durante 5 meses e<br />

ren<strong>de</strong>u os mesmos juros que a segunda <strong>pa</strong>rte que foi<br />

aplicada em juros simples, à taxa <strong>de</strong> 5% ao mês,<br />

durante 4 meses. O capital maior é igual a:<br />

a) R$ 3 000,00<br />

b) R$ 2 400,00<br />

c) R$ 1 800,00<br />

d) R$ 1 500,00<br />

3


e) R$ 1 200,00<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />

20. A expressão <strong>de</strong> (0,002) 3 é:<br />

a) 0,000 8<br />

b) 0,000 08<br />

c) 0,000 008<br />

d) 0,000 000 08<br />

e) 0,000 000 008<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. São habilida<strong>de</strong>s operacionais <strong>de</strong> Promoção à<br />

Saú<strong>de</strong> do Agente Comunitário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (ACS),<br />

EXCETO:<br />

a) I<strong>de</strong>ntificar a relação entre problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />

condições <strong>de</strong> vida<br />

b) Desenvolver, em equipe, ações <strong>de</strong> promoção da<br />

saú<strong>de</strong> visando à melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da<br />

população, à gestão social das políticas públicas <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> e ao exercício do controle da socieda<strong>de</strong> sobre o<br />

setor da saú<strong>de</strong><br />

c) I<strong>de</strong>ntificar situações e hábitos presentes nas<br />

localida<strong>de</strong>s que são potencialmente promotores <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong><br />

d) Utilizar recursos <strong>de</strong> informação e comunicação<br />

a<strong>de</strong>quados à realida<strong>de</strong> local<br />

e) Orientar a população quanto a medidas <strong>de</strong> proteção<br />

à saú<strong>de</strong> (alimentação; higiene pessoal; limpeza,<br />

acondicionamento e <strong>de</strong>stino do lixo, cuidados com a<br />

água e <strong>de</strong>jetos<br />

22. É a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maior importância do ACS na<br />

visita domiciliar:<br />

a) Muitas vezes o ACS po<strong>de</strong> ser a melhor com<strong>pa</strong>nhia<br />

<strong>de</strong> um idoso ou <strong>de</strong> uma pessoa <strong>de</strong>primida sem<br />

extrapolar os limites <strong>de</strong> suas atribuições. O ACS po<strong>de</strong><br />

orientar como trocar a fralda <strong>de</strong> um bebê e po<strong>de</strong> ser o<br />

amigo e o conselheiro da pessoa da família <strong>de</strong> entrada<br />

b) A visita domiciliar é a ativida<strong>de</strong> mais importante<br />

do processo <strong>de</strong> trabalho do agente comunitário <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>. Ao entrar na casa <strong>de</strong> uma família, você entra<br />

não somente no es<strong>pa</strong>ço físico, mas em tudo o que<br />

esse es<strong>pa</strong>ço representa. Nessa casa vive uma família,<br />

com seus códigos <strong>de</strong> sobrevivência, suas crenças, sua<br />

cultura e sua própria história<br />

c) Recomendar que o ACS estabeleça um bom<br />

vínculo com a família, mas saiba dissociar a sua<br />

relação pessoal do seu <strong>pa</strong>pel como agente<br />

comunitário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) A sensibilida<strong>de</strong>/ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r o<br />

momento certo e a maneira a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> se aproximar<br />

e estabelecer uma relação <strong>de</strong> confiança. Isso ajudará a<br />

construir o vínculo necessário ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das ações <strong>de</strong> promoção, prevenção, controle, cura e<br />

recuperação.<br />

e) Para ser bem feita, a visita domiciliar <strong>de</strong>ve ser<br />

planejada. Ao planejar, utiliza-se melhor o tempo e<br />

respeita-se também o tempo das pessoas visitadas<br />

23. Na operacionalização do cadastramento das<br />

famílias na área <strong>de</strong> atuação da microárea do ACS, é<br />

INCORRETO afirmar que:<br />

a) É importante que o ACS <strong>de</strong>va conhecer o número<br />

<strong>de</strong> pessoas da comunida<strong>de</strong> por faixa etária e sexo,<br />

pois há doenças que acometem mais crianças do que<br />

adultos ou mais mulheres que homens, o que<br />

influenciará no planejamento da equipe<br />

b) O cadastro possibilita o conhecimento das reais<br />

condições <strong>de</strong> vida das famílias resi<strong>de</strong>ntes na área <strong>de</strong><br />

atuação da equipe, tais como a composição familiar,<br />

a existência <strong>de</strong> população indígena, quilombola ou<br />

assentada, a escolarida<strong>de</strong>, o acesso ao saneamento<br />

básico, o número <strong>de</strong> pessoas por sexo e ida<strong>de</strong>, as<br />

condições da habitação, o <strong>de</strong>semprego, as doenças<br />

referidas e outros<br />

c) É importante i<strong>de</strong>ntificar os diversos<br />

estabelecimentos e instituições existentes no<br />

território, como escolas, creches, comércio, praças,<br />

instituições <strong>de</strong> longa permanência (ILP), igrejas,<br />

templos, cemitério, <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> lixo/aterros<br />

sanitários e outros<br />

d) É a eta<strong>pa</strong> inicial do trabalho do ACS o<br />

cadastramento das famílias <strong>de</strong> sua microárea – o seu<br />

território <strong>de</strong> atuação – com, no máximo, 750 pessoas.<br />

Para realizar o cadastramento, é necessário o<br />

preenchimento <strong>de</strong> fichas específicas<br />

e) Trabalhar com ma<strong>pa</strong>s é uma forma <strong>de</strong> retratar e<br />

aumentar conhecimentos sobre a sua comunida<strong>de</strong>. O<br />

ma<strong>pa</strong> é um <strong>de</strong>senho que representa no <strong>pa</strong>pel o que<br />

existe naquela localida<strong>de</strong>: ruas, casas, escolas,<br />

serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, pontes, córregos e outras coisas<br />

importantes. O ma<strong>pa</strong> <strong>de</strong>ve ser uma ferramenta<br />

indispensável <strong>pa</strong>ra seu trabalho. É o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> toda<br />

sua área/território <strong>de</strong> atuação<br />

24. Muitas vezes a resolução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

requer não só empenho por <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> profissionais e<br />

gestores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, mas também o empenho e<br />

contribuição <strong>de</strong> outros setores. Quando se trabalha<br />

articuladamente com outros setores da socieda<strong>de</strong>,<br />

aumenta-se a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oferecer uma resposta<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />

mais a<strong>de</strong>quada às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da<br />

comunida<strong>de</strong>. Esta atuação é <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong>:<br />

a) Planejamento das Ações<br />

b) Operacionalização das Ações<br />

c) Articulação das Ações<br />

d) Avaliação das Ações<br />

e) Intersetorialida<strong>de</strong><br />

25. São eta<strong>pa</strong>s do Planejamento das Ações do ACS,<br />

EXCETO:<br />

a) A formulação <strong>de</strong> hipóteses<br />

b) O diagnóstico<br />

c) O plano <strong>de</strong> ação<br />

d) A execução<br />

e) O acom<strong>pa</strong>nhamento e a Avaliação<br />

26. Desenvolver ações <strong>de</strong> promoção da saú<strong>de</strong> por<br />

meio <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s educativas, do estímulo à<br />

<strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção social e do trabalho intersetorial, visando<br />

à melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população, a<br />

gestão social das políticas públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e o<br />

exercício do controle da socieda<strong>de</strong> sobre o setor da<br />

saú<strong>de</strong>, são competências do ACS, que exigem a<br />

seguinte habilida<strong>de</strong>:<br />

a) Promoção da saú<strong>de</strong>: conceito e campos <strong>de</strong> ação<br />

(concepção <strong>de</strong> políticas públicas saudáveis e <strong>de</strong><br />

ambientes favoráveis à saú<strong>de</strong>, ações <strong>de</strong> promoção<br />

social, reorientação dos sistemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> etc.)<br />

b) Conceitualização <strong>de</strong> intersetorialida<strong>de</strong>, enfatizando<br />

as relações entre saú<strong>de</strong> e alimentação, moradia,<br />

saneamento básico, ambiente, trabalho, renda,<br />

educação, transporte e lazer<br />

c) Partici<strong>pa</strong>ção e mobilização social:<br />

conceitualização, fatores que facilitam e/ou<br />

dificultam a ação coletiva <strong>de</strong> base popular<br />

d) Utilizar meios que propiciem a mobilização e o<br />

envolvimento da população no processo <strong>de</strong><br />

planejamento, acom<strong>pa</strong>nhamento e avaliação das<br />

ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

e) Pessoas portadoras <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s especiais:<br />

abordagem, medidas facilitadoras da inclusão social e<br />

direitos legais<br />

diagnósticos específicos, a serviços <strong>de</strong> prevenção e<br />

<strong>de</strong> reabilitação, a aquisição gratuita <strong>de</strong> órteses e<br />

próteses por intermédio das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

cre<strong>de</strong>nciadas pelo Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

c) A mobilização da família e da comunida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra<br />

contribuírem na atenção à saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos com<br />

<strong>de</strong>ficiência, disponibilizando es<strong>pa</strong>ços e outros<br />

recursos disponíveis<br />

d) O encaminhamento das pessoas <strong>pa</strong>ra unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> mais complexas, a exemplo <strong>de</strong> ambulatório,<br />

visando ao acesso à assistência e à reabilitação<br />

e) O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações visando ao<br />

acom<strong>pa</strong>nhamento e ao <strong>de</strong>senvolvimento infantil nos<br />

aspectos motor, cognitivo, sensorial e emocional<br />

28. Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA<br />

- Art. 54, é <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> o Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

b) Direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

c) Atendimento no ensino <strong>fundamental</strong>, através <strong>de</strong><br />

programas suplementares <strong>de</strong> material didáticoescolar,<br />

transporte, alimentação e assistência à saú<strong>de</strong><br />

d) Direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos, po<strong>de</strong>ndo<br />

recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) Acesso à escola pública e gratuita próxima <strong>de</strong> sua<br />

residência<br />

29. Os casos <strong>de</strong> suspeita ou confirmação <strong>de</strong> maustratos<br />

contra idoso serão obrigatoriamente<br />

comunicados pelos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a quaisquer<br />

dos seguintes órgãos, EXCETO:<br />

a) Autorida<strong>de</strong> policial<br />

b) Ministério Público<br />

c) Conselho Munici<strong>pa</strong>l do Idoso<br />

d) Conselho Estadual do Idoso<br />

e) Secretaria Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

30. Não compete ao Sistema <strong>de</strong> Informação -<br />

De<strong>pa</strong>rtamento <strong>de</strong> Informática do SUS:<br />

27. É um DIREITO da pessoa portadora <strong>de</strong><br />

a) Eliminar a <strong>de</strong>pendência externa em relação a<br />

sistemas, equi<strong>pa</strong>mentos, dispositivos e ativida<strong>de</strong>s<br />

vinculadas à segurança dos sistemas <strong>de</strong> informação<br />

necessida<strong>de</strong>s especiais:<br />

b) Fomentar, regulamentar e avaliar as ações <strong>de</strong><br />

informatização do SUS, direcionadas à manutenção e<br />

a) O acolhimento dos usuários que requerem ao <strong>de</strong>senvolvimento do sistema <strong>de</strong> informações em<br />

cuidados <strong>de</strong> reabilitação, realizando visitas saú<strong>de</strong> e dos sistemas internos <strong>de</strong> gestão do Ministério<br />

domiciliares <strong>pa</strong>ra orientações e acom<strong>pa</strong>nhamentos da Saú<strong>de</strong><br />

b) A pessoa com <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong>ve receber atenção c) Desenvolver, pesquisar e incorporar produtos e<br />

igual a qualquer cidadão, além <strong>de</strong> ter direito a serviços <strong>de</strong> tecnologia da informação que<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />

possibilitem a implementação <strong>de</strong> sistemas e a<br />

disseminação <strong>de</strong> informações necessárias às ações <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, em consonância com as diretrizes da Política<br />

Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

d) Manter o acervo das bases <strong>de</strong> dados necessários ao<br />

sistema <strong>de</strong> informações em saú<strong>de</strong> e aos sistemas<br />

internos <strong>de</strong> gestão institucional<br />

e) Assegurar aos gestores do SUS e aos órgãos<br />

congêneres o acesso aos serviços <strong>de</strong> tecnologia da<br />

informação e bases <strong>de</strong> dados mantidos pelo<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong><br />

31. A Taxa <strong>de</strong> Analfabetismo – percentual <strong>de</strong> pessoas<br />

<strong>de</strong> 15 anos e mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> que não sabem ler e<br />

escrever pelo menos um bilhete simples, no idioma<br />

que conhecem na população total resi<strong>de</strong>nte da mesma<br />

faixa etária, em <strong>de</strong>terminado es<strong>pa</strong>ço geográfico, no<br />

ano consi<strong>de</strong>rado (Pnad/IBGE), é um indicador do<br />

tipo:<br />

a) Cultural<br />

b) Epi<strong>de</strong>miológico<br />

c) Demográfico<br />

d) Socioeconômico<br />

e) Densida<strong>de</strong><br />

32. É uma medida <strong>de</strong> promoção à Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> da esfera <strong>munici<strong>pa</strong>l</strong>:<br />

a) Promover a articulação com os estados <strong>pa</strong>ra apoio<br />

à implantação e supervisão das ações referentes às<br />

ações <strong>de</strong> Promoção da Saú<strong>de</strong><br />

b) Definir e apoiar as diretrizes ca<strong>pa</strong>citação e<br />

educação permanente em consonância com as<br />

realida<strong>de</strong>s loco regionais<br />

c) Implementar as diretrizes da Política <strong>de</strong> Promoção<br />

da Saú<strong>de</strong> em consonância com as diretrizes <strong>de</strong>finidas<br />

no âmbito nacional e as realida<strong>de</strong>s locais<br />

d) Implementar as diretrizes da Política <strong>de</strong> Promoção<br />

da Saú<strong>de</strong> em consonância com as diretrizes <strong>de</strong>finidas<br />

no âmbito nacional e as realida<strong>de</strong>s loco regionais<br />

e) Implementar as diretrizes <strong>de</strong> ca<strong>pa</strong>citação e<br />

educação permanente em consonância com as<br />

realida<strong>de</strong>s loco regionais<br />

33. São medidas primordiais <strong>pa</strong>ra evitar a violência<br />

contra crianças e adolescentes, EXCETO:<br />

a) Elaboração <strong>de</strong> diretrizes, <strong>pa</strong>râmetros, metodologias<br />

e orientações voltadas à atenção à saú<strong>de</strong>, prevenção e<br />

proteção <strong>de</strong> crianças e adolescentes em situação <strong>de</strong><br />

violência e riscos<br />

b) Promover ações <strong>de</strong> sensibilização e mobilização na<br />

<strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> tão importante causa<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

c) Conversar com crianças e adolescentes orientandoos<br />

sobre os riscos da violência no cotidiano e suas<br />

formas <strong>de</strong> prevenção<br />

d) Adotar posturas proativas frente a qualquer<br />

situação <strong>de</strong> violência<br />

e) Debater o assunto nas escolas, comunida<strong>de</strong>s,<br />

família, serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, entre outros setores da<br />

socieda<strong>de</strong><br />

34. São exemplos <strong>de</strong> cultura popular que enaltecem<br />

as características educativas e tradicionais <strong>de</strong> um<br />

povo ou uma comunida<strong>de</strong>, que trabalham os valores<br />

morais e permitem a inserção social <strong>de</strong> crianças,<br />

adultos e jovens excluídos e marginalizados:<br />

a) Escolas públicas e samba<br />

b) Festas folclóricas e capoeira<br />

c) Associações comunitárias e frevo<br />

d) Escolas <strong>de</strong> futebol e quadrilhas juninas<br />

e) Centros comunitários e literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l<br />

35. “A forma <strong>de</strong> construir na prática o projeto ético<br />

proposto na constituição brasileira: soberania,<br />

cidadania, dignida<strong>de</strong> da pessoa humana, valores do<br />

trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político” O<br />

texto se refere ao CONCEITO <strong>de</strong>:<br />

a) Mobilização Social<br />

b) Controle Social<br />

c) Li<strong>de</strong>rança<br />

d) Comunicação<br />

e) Partici<strong>pa</strong>ção Social<br />

36. São objetivos e perspectivas do Ministério da<br />

Saú<strong>de</strong> em relação ao programa <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do Adulto,<br />

EXCETO:<br />

a) Prestar assistência, focando aos programas <strong>de</strong><br />

diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica,<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um conceito <strong>de</strong> integralida<strong>de</strong>, mudando o<br />

foco <strong>de</strong> atenção na doença <strong>pa</strong>ra atenção global <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, permitindo i<strong>de</strong>ntificar os princi<strong>pa</strong>is problemas<br />

que a afetam<br />

b) Prestar apoio e referência às equipes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da<br />

família na assistência ao adulto, garantindo o fluxo <strong>de</strong><br />

referência e contra-referência, <strong>de</strong>stacando a<br />

importância da responsabilida<strong>de</strong> na prestação da<br />

assistência <strong>de</strong> forma integrada<br />

c) Rastreamento populacional <strong>de</strong> suspeitos <strong>de</strong><br />

possíveis diabéticos e/ou hipertensos<br />

d) Realizar ca<strong>pa</strong>citação <strong>de</strong> recursos humanos<br />

(Educação continuada e permanente)<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO – AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE<br />

e) Humanizar as práticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> através do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> um vínculo entre os profissionais<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e a população<br />

37. É uma competência do ACS no âmbito da<br />

promoção, prevenção e monitoramento das situações<br />

<strong>de</strong> risco ambiental e sanitário:<br />

a) Realizar, em conjunto com a equipe, ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

planejamento e avaliação das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no<br />

âmbito <strong>de</strong> adstrição da unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

b) Desenvolver ações <strong>de</strong> promoção social e <strong>de</strong><br />

proteção e <strong>de</strong>senvolvimento da cidadania no âmbito<br />

social e da saú<strong>de</strong><br />

c) Desenvolver ações <strong>de</strong> prevenção e monitoramento<br />

dirigidas às situações <strong>de</strong> risco ambiental e sanitário<br />

<strong>pa</strong>ra a população, conforme plano <strong>de</strong> ação da equipe<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

d) Desenvolver, em equipe, ações <strong>de</strong> promoção da<br />

saú<strong>de</strong> visando à melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da<br />

população, a gestão social das políticas públicas <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> e o exercício do controle da socieda<strong>de</strong> sobre o<br />

setor da saú<strong>de</strong><br />

e) Desenvolver ações <strong>de</strong> prevenção e monitoramento<br />

dirigidas a grupos específicos e a doenças<br />

prevalentes, conforme <strong>de</strong>finido no plano <strong>de</strong> ação da<br />

equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e nos protocolos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública<br />

38. São Princípios e Diretrizes do Sistema Único <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> – SUS, <strong>de</strong> acordo com a Lei 8.080 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />

setembro <strong>de</strong> 1990:<br />

a) Ações e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, executados pelo<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>-SUS, seja diretamente ou<br />

mediante <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção complementar da iniciativa<br />

privada, serão organizados <strong>de</strong> forma regionalizada e<br />

hierarquizada em níveis <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> crescente<br />

b) Garantia ao sindicato dos trabalhadores <strong>de</strong><br />

requerer ao órgão competente a interdição <strong>de</strong><br />

máquina, <strong>de</strong> setor <strong>de</strong> serviço ou <strong>de</strong> todo o ambiente<br />

<strong>de</strong> trabalho, quando houver exposição a risco<br />

iminente <strong>pa</strong>ra a vida ou saú<strong>de</strong> dos trabalhadores<br />

c) Partici<strong>pa</strong>ção, no âmbito <strong>de</strong> competência do<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>-SUS, em estudos, pesquisas,<br />

avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à<br />

saú<strong>de</strong> existentes no processo <strong>de</strong> trabalho<br />

d) Partici<strong>pa</strong>ção na normatização, fiscalização e<br />

controle dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do trabalhador nas<br />

instituições e empresas públicas e privadas<br />

e) Ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e os serviços<br />

privados contratados ou conveniados que integram o<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - SUS são <strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong><br />

acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da<br />

Constituição Fe<strong>de</strong>ral<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

39. A Lei 8.142/90, votada em 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro,<br />

dispõe sobre a:<br />

a) A <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção da comunida<strong>de</strong> na gestão do<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e sobre as transferências<br />

intergovernamentais <strong>de</strong> recursos financeiros na área<br />

da saú<strong>de</strong><br />

b) O condicionamento como competência do SUS, a<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> critérios, valores e qualida<strong>de</strong> dos<br />

serviços. Veda o exercício <strong>de</strong> cargo <strong>de</strong> chefia ou<br />

função <strong>de</strong> confiança no SUS, aos proprietários,<br />

administradores ou dirigentes <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s<br />

filantrópicas e privadas lucrativas<br />

c) A <strong>de</strong>finição dos critérios <strong>pa</strong>ra a transferência <strong>de</strong><br />

recursos: perfil <strong>de</strong>mográfico e epi<strong>de</strong>miológico,<br />

características quantitativas e qualitativas da re<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>sempenho técnico e econômico-financeiro no<br />

período anterior e <strong>nível</strong> <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção orçamentária<br />

<strong>pa</strong>ra a saú<strong>de</strong><br />

d) A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> que o Plano Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> é à<br />

base das ativida<strong>de</strong>s e da programação <strong>de</strong> cada <strong>nível</strong><br />

<strong>de</strong> direção do SUS<br />

e) A garantia da gratuida<strong>de</strong> das ações e dos serviços<br />

nos atendimentos públicos e privados, contratados e<br />

conveniados<br />

40. São instancias colegiadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada esfera <strong>de</strong><br />

governo sem prejuízo das funções do Po<strong>de</strong>r<br />

legislativo:<br />

a) Conferência <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Conselho Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong><br />

b) Conselhos <strong>de</strong> Secretários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Conselho<br />

Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

c) Conselho <strong>de</strong> Secretários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Conferência<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

d) Comissão <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Conselho<br />

Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

e) Conferência <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Comissão <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong><br />

7


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA<br />

AS QUESTÓES DE 01 A 10<br />

FAZ MAL COMER O QUE ACABOU DE CAIR<br />

NO CHÃO?<br />

As afirmações que se ouvem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança<br />

como “Se pegar no instante que cai não tem<br />

problema” são pura bobagem!<br />

Sim, comer o que caiu no chão po<strong>de</strong> trazer<br />

problemas à saú<strong>de</strong>. Para o Dr. Marcus Vinícius,<br />

médico infectologista do hospital Emílio Ribas, em<br />

São Paulo, comida do chão só po<strong>de</strong> ser ingerida, se<br />

for lavada. Senão, lixo. “É absurdo dizer o que não<br />

mata engorda”. Não existe princípio técnico e<br />

científico <strong>pa</strong>ra essa afirmação.<br />

O chão da rua costuma ser mais sujo que o da<br />

casa. Mas não há estudos que mostrem o quanto sua<br />

calçada é mais contaminada do que sua cozinha,<br />

porque tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do lixo que há na região, o que<br />

po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> bairro <strong>pa</strong>ra bairro. Mesmo assim,<br />

muita gente se arrisca.<br />

Renata Magneti<br />

Superinteressante, Jan/2012, com adaptações<br />

01. As informações do texto foram retiradas <strong>de</strong>:<br />

a) Um livro <strong>de</strong> receitas culinárias<br />

b) Uma pro<strong>pa</strong>ganda <strong>de</strong> jornal<br />

c) Uma revista<br />

d) Um livro <strong>de</strong> medicina<br />

e) Um <strong>pa</strong>nfleto<br />

02. As informações do texto estão baseadas nas<br />

orientações <strong>de</strong> um profissional. Esse profissional é:<br />

a) Um nutricionista<br />

b) Um pediatra<br />

c) Um infectologista<br />

d) Um neurologista<br />

e) Uma dona <strong>de</strong> casa<br />

03. Este profissional, que transmite informações no<br />

texto, trabalha na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>:<br />

a) Emílio Ribas<br />

b) Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

c) São Paulo<br />

d) Belém<br />

e) Nas ruas <strong>de</strong> São Paulo<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

04. O texto trata <strong>de</strong> assunto ligado à:<br />

a) Higiene pessoal<br />

b) Limpeza do ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />

c) Sujeira no ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />

d) Alimentação e contaminação<br />

e) Habitação<br />

05. Segundo o texto, é correto afirmar que:<br />

a) Não há nenhum risco em se comer comida do chão<br />

b) As pessoas po<strong>de</strong>m, às vezes, comer comida que<br />

caiu no chão e que não foi lavada<br />

c) Comida que cai no chão sempre po<strong>de</strong> estar<br />

contaminada<br />

d) Se o chão da casa estiver limpo, não há problema<br />

em se ingerir a comida que caiu no chão<br />

e) O chão da casa só não po<strong>de</strong> estar mais<br />

contaminado do que o chão da rua<br />

06. Segundo o texto, existe uma situação em que se<br />

po<strong>de</strong> ingerir comida do chão. Assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Se a comida for pegada assim que cair no chão<br />

b) Se o chão não estiver muito sujo<br />

c) Se o chão não estiver contaminado por bactérias<br />

d) Se a comida não permanecer largada no chão por<br />

muito tempo<br />

e) Se a comida for lavada, antes <strong>de</strong> ser ingerida<br />

07. A estrutura As afirmações que se ouvem <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

criança como “Se pegar no instante que cai não<br />

tem problema” são pura bobagem! Correspon<strong>de</strong> a<br />

uma frase do tipo:<br />

a) Declarativa<br />

b) Afirmativa<br />

c) Interrogativa<br />

d) Imperativa<br />

e) Exclamativa<br />

08. Assinale a alternativa que apresenta um antônimo<br />

da <strong>pa</strong>lavra mal em faz mal comer o que acabou <strong>de</strong><br />

cair no chão?<br />

a) Bom<br />

b) Bem<br />

c) Certo<br />

d) Errado<br />

e) Legal<br />

1


09. Assinale a alternativa que apresenta uma <strong>pa</strong>lavra<br />

no grau aumentativo:<br />

a) Chão<br />

b) Região<br />

c) Problemão<br />

d) Senão<br />

e) São<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

divisão silábica das <strong>pa</strong>lavras infectologista e região.<br />

a) In-fec-to-lo-gis-ta; re-giã-o<br />

b) Infecto-lo-gis-ta; re-gi-ão<br />

c) In-fec-to-lo-gis-ta; re-gi-ão<br />

d) In-fecto-lo-gis-ta; re-gi-ão<br />

e) In-fec-to-lo-gis-ta; re-gião<br />

COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA<br />

AS QUESTÓES DE 11 A 20<br />

O gerente <strong>de</strong> um restaurante próximo ao<br />

local, na noite <strong>de</strong>sta quarta-feira (25), na Rua Treze<br />

<strong>de</strong> Maio, no Centro do Rio <strong>de</strong> Janeiro, on<strong>de</strong> um<br />

prédio <strong>de</strong>sabou, Demésio da Silva, afirmou à Globo<br />

News que viu o momento em que o edifício caiu. “A<br />

gente estava na frente, quando ouvimos o barulho,<br />

um estouro e o prédio <strong>de</strong>sceu inclinado. Quando vi<br />

pensei que era uma bomba, vi aquela fumaça preta,<br />

todo mundo correndo, uma coisa horrível. Parecia as<br />

Torres Gêmeas”, contou ele, por telefone, à Globo<br />

News.<br />

Segundo ele, no local do prédio ficava uma agência<br />

bancária. De acordo com informações do Centro <strong>de</strong><br />

Operações da <strong>prefeitura</strong>, a Avenida Almirante<br />

Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio<br />

Branco, está interditada em ambos os sentidos<br />

O administrador <strong>de</strong> empresas Neimar Filiton,<br />

<strong>de</strong> 32 anos, estava na aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> ginástica quando<br />

ouviu um estrondo. "Quando saio, <strong>pa</strong>sso pela Rua<br />

Treze <strong>de</strong> Maio <strong>pa</strong>ra pegar o metrô. Quando <strong>pa</strong>ssava<br />

em frente ao prédio, ouvi um barulho forte. Começou<br />

então a cair concreto e <strong>pa</strong>rte do prédio veio abaixo.<br />

Estou todo empoeirado e sujo. Foi o maior <strong>de</strong>sespero.<br />

Muita gente correndo", contou ele.<br />

Ele contou que as pessoas que <strong>pa</strong>ssavam pela<br />

rua ficaram imprensadas. "A gente não teve tempo <strong>de</strong><br />

correr. Teve gente atingida pelos pedaços <strong>de</strong><br />

concreto, mas não tive coragem <strong>de</strong> chegar perto,<br />

porque podia cair mais coisa", disse.<br />

http://g1.globo.com/rio-<strong>de</strong>-janeiro/noticia/2012<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

11. Com base no conteúdo do texto, é possível<br />

afirmar que ele correspon<strong>de</strong> a:<br />

a) Uma notícia sobre a explosão <strong>de</strong> uma bomba<br />

b) Uma notícia sobre um atentado contra dois prédios<br />

c) Uma notícia sobre a explosão <strong>de</strong> uma agência<br />

bancária<br />

d) Uma notícia sobre a queda <strong>de</strong> um prédio<br />

e) Uma notícia sobre a explosão <strong>de</strong> um restaurante<br />

12. Assinale a alternativa que indica a rua on<strong>de</strong> o fato<br />

ocorreu.<br />

a) Quarta-feira (25)<br />

b) Treze <strong>de</strong> Maio<br />

c) Centro do Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

d) Demétrio da Silva<br />

e) Almirante Barroso<br />

13. A informação foi noticiada por uma emissora<br />

chamada:<br />

a) SBT<br />

b) Globo News<br />

c) Torres Gêmeas<br />

d) Record<br />

e) Band News<br />

14. Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo<br />

da <strong>pa</strong>lavra próximo na frase o gerente <strong>de</strong> um<br />

restaurante próximo ao local.<br />

a) Distante<br />

b) Longe<br />

c) Perto<br />

d) Em frente<br />

e) Atrás<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo<br />

da <strong>pa</strong>lavra estrondo na frase estava na aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong><br />

ginástica quando ouviu um estrondo.<br />

a) Silêncio<br />

b) Rumor<br />

c) Explosão<br />

d) Arrastão<br />

e) Demolição<br />

2


16. Assinale a alternativa que apresenta um antônimo<br />

da <strong>pa</strong>lavra barulho na frase quando ouvimos o<br />

barulho.<br />

a) Silêncio<br />

b) Rumor<br />

c) Explosão<br />

d) Arrastão<br />

e) Demolição<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta um<br />

substantivo:<br />

a) Uma<br />

b) Preta<br />

c) Local<br />

d) Bancária<br />

e) O<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta um<br />

substantivo:<br />

a) Aca<strong>de</strong>mia<br />

b) Forte<br />

c) Empoeirado<br />

d) Sujo<br />

e) Em<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

se<strong>pa</strong>ração silábica da <strong>pa</strong>lavra empoeirado.<br />

a) Em-poei-ra-do<br />

b) Empoei-ra-do<br />

c) Em-poe-i-rado<br />

d) Em-poe-ira-do<br />

e) Em-po-ei-ra-do<br />

20. Assinale a alternativa em que as <strong>pa</strong>lavras estão<br />

corretamente se<strong>pa</strong>radas em sílabas:<br />

a) Co-rren-do; <strong>pa</strong>-ssa-va<br />

b) Cor-ren-do; <strong>pa</strong>-ssa-va<br />

c) Corren-do; <strong>pa</strong>s-sa-va<br />

d) Cor-ren-do; <strong>pa</strong>s-sa-va<br />

e) Cor-ren-do; <strong>pa</strong>ssa-va<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

MATEMÁTICA<br />

21. O valor da expressão 10 ÷ 2 + 8<br />

a) 15<br />

b) 14<br />

c) 13<br />

d) 12<br />

e) 1<br />

22. Cinco <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> laranjas mais duas dúzias <strong>de</strong><br />

laranjas é igual a:<br />

a) 70<br />

b) 60<br />

c) 68<br />

d) 74<br />

e) 80<br />

23. O número seis milhões e quinze mil é<br />

representado por:<br />

a) 6 010 500<br />

b) 6 000 015<br />

c) 6 001 500<br />

d) 6 105 000<br />

e) 6 015 000<br />

24. A leitura do número 902 305 é:<br />

a) Novecentos e três mil, trezentos e cinco<br />

b) Novecentos e dois mil, duzentos e cinco<br />

c) Novecentos e dois mil, trezentos e cinco<br />

d) Novecentos e dois mil, trezentos e dois<br />

e) Novecentos e um mil, duzentos e cinco<br />

25. A soma entre o maior número <strong>de</strong> 3 algarismos<br />

diferentes e o menor número com 3 algarismos<br />

diferentes é:<br />

a) 1 089<br />

b) 1 099<br />

c) 1 010<br />

d) 1 189<br />

e) 1 100<br />

é:<br />

3


26. O sucessor do consecutivo <strong>de</strong> 2 milhões, seis mil,<br />

novecentos e noventa e cinco é:<br />

a) 2 006 994<br />

b) 2 006 995<br />

c) 2 006 996<br />

d) 2 006 997<br />

e) 2 006 998<br />

27. O dobro <strong>de</strong> 148 mais a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 48 é igual a:<br />

a) 172<br />

b) 198<br />

c) 344<br />

d) 296<br />

e) 320<br />

28. Dona Maria tem 40 anos e suas filhas 18 e 20<br />

anos. Daqui a 10 anos, a soma das ida<strong>de</strong>s das duas<br />

filhas mais a ida<strong>de</strong> da mãe será <strong>de</strong>:<br />

a) 68<br />

b) 78<br />

c) 108<br />

d) 98<br />

e) 88<br />

29. Dois mil, duzentos e quarenta multiplicado por<br />

dois. É igual a:<br />

a) 4 480<br />

b) 4 280<br />

c) 4 820<br />

d) 4 420<br />

e) 4 240<br />

30. Em uma excursão <strong>pa</strong>rtiram 4 vans, levando cada<br />

uma 12 <strong>pa</strong>ssageiros. Quantas pessoas <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ram<br />

<strong>de</strong>ssa excursão:<br />

a) 50 pessoas<br />

b) Mais <strong>de</strong> 60 pessoas<br />

c) Menos <strong>de</strong> 40 pessoas<br />

d) 48 pessoas<br />

e) 30 pessoas<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

31. O produto <strong>de</strong> dois números é 520. Um dos fatores<br />

é 40. O outro fator é um número:<br />

a) Par<br />

b) Maior que 20<br />

c) Maior que 17<br />

d) Menor que 10<br />

e) Menor que 14<br />

32. Se um rolo <strong>de</strong> tecido possui 12 m lineares.<br />

Dividindo esse rolo em pedaços <strong>de</strong> 40 cm lineares,<br />

obtemos:<br />

a) 26 pedaços<br />

b) 28 pedaços<br />

c) 30 pedaços<br />

d) 32 pedaços<br />

e) 34 pedaços<br />

33. O metro quadrado é a unida<strong>de</strong> <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra<br />

medir:<br />

a) Ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong><br />

b) Comprimento<br />

c) Volume<br />

d) Superfície<br />

e) Massa<br />

34. Qual o número entre 85 e 91, cuja divisão por 6 é<br />

exata?<br />

a) 86<br />

b) 88<br />

c) 89<br />

d) 90<br />

e) 87<br />

35. A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 5 L é equivalente a:<br />

a) 5 kL<br />

b) 5 hL<br />

c) 5 dL<br />

d) 5 mL<br />

e) 5 dm 3<br />

4


36. A quantida<strong>de</strong> da água necessária <strong>pa</strong>ra encher 12<br />

copos <strong>de</strong> 250 mL, em litros é:<br />

a) 3 L<br />

b) 0,3 L<br />

c) 30 L<br />

d) 300 L<br />

e) 3000 L<br />

37. Isaque e Jacó pesam juntos 72 kg. Se o peso <strong>de</strong><br />

Jacó é 32 000 g, o peso <strong>de</strong> Isaque é:<br />

a) 42 kg<br />

b) 32 kg<br />

c) 40 kg<br />

d) 36 kg<br />

e) 52 kg<br />

38. Madalena levou R$ 1 320,00 na bolsa <strong>pa</strong>ra gastar<br />

em compras no shopping. Na primeira loja gastou R$<br />

220,00 e na segunda loja o dobro do que gastou na<br />

primeira loja, após os gastos nessas duas lojas<br />

Madalena ainda possui?<br />

a) R$ 660,00<br />

b) R$ 820,00<br />

c) R$ 980,00<br />

d) R$ 860,00<br />

e) R$ 720,00<br />

39. Subtraindo o dobro <strong>de</strong> 12 do triplo <strong>de</strong> 40,<br />

obtemos:<br />

a) 88<br />

b) 96<br />

c) 28<br />

d) 56<br />

e) 99<br />

40. Marcos possui 64 figuras das 90 figurinhas<br />

necessárias <strong>pa</strong>ra completar um álbum. Qual o número<br />

<strong>de</strong> figurinhas que Marcos precisa <strong>pa</strong>ra completar o<br />

álbum?<br />

a) 6<br />

b) 16<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL DE ALFABETIZAÇÃO<br />

c) 26<br />

d) 36<br />

e) 46<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

Contardo Calligaris segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou, prolongar o amor na convivência.<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma fosse um hábito exótico.<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta <strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia, contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo <strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice, Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua 01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong> amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. Historicamente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua origem, o Serviço<br />

Social se configura como uma profissão<br />

fortemente influenciada pelo pensamento<br />

conservador da teoria social positivista. Com<br />

base nessa vertente, é correto afirmar que:<br />

a) No seu cotidiano <strong>de</strong> trabalho, o profissional <strong>de</strong><br />

serviço social utiliza-se da metodologia dialógica<br />

<strong>pa</strong>ra mediar às relações entre cliente e o es<strong>pa</strong>ço<br />

institucional<br />

b) A prática do profissional <strong>de</strong> serviço social é<br />

entendida como resultante da história e, ao<br />

mesmo tempo, como produto teórico-prático dos<br />

agentes que a ela se <strong>de</strong>dicam<br />

c) O profissional <strong>de</strong> serviço social aborda as<br />

relações sociais dos indivíduos no plano <strong>de</strong> suas<br />

vivências imediatas, como fatos, como dados,<br />

que se apresentam em sua objetivida<strong>de</strong> e<br />

imediaticida<strong>de</strong><br />

d) No seu cotidiano <strong>de</strong> trabalho, o profissional <strong>de</strong><br />

serviço social, <strong>de</strong>senvolve um projeto político<br />

profissional voltado <strong>pa</strong>ra o controle das políticas<br />

sociais populistas<br />

e) O profissional <strong>de</strong> serviço social ao intervir na<br />

realida<strong>de</strong> social apreen<strong>de</strong> esta, em movimentos<br />

contraditórios<br />

22. O profissional <strong>de</strong> serviço social que procura<br />

intervir priorizando as concepções <strong>de</strong> pessoa,<br />

diálogo e transformação social, fundamentado -<br />

se na vertente teórico-metodológica:<br />

a) Estruturalista<br />

b) Funcionalista<br />

4


c) Existencialista<br />

d) Mo<strong>de</strong>rnizadora<br />

e) Fenomenologia<br />

23. O assistente social, ao fundamentar sua<br />

intervenção com base na vertente críticodialética,<br />

tem como postura:<br />

a) Compensadora e reguladora no processo<br />

reprodução social das classes subalternas<br />

b) Mediador na relação entre o sujeito carente e<br />

instituição, consi<strong>de</strong>rando que o sujeito é<br />

problemático e a instituição é prestadora <strong>de</strong><br />

serviço<br />

c) Ser conciliador entre as instituições<br />

assistenciais e as problemáticas vivenciadas<br />

pelos usuários<br />

d) Conhecer as condições concretas dos sujeitos<br />

históricos visando adaptá-los aos programas<br />

sociais oferecidos a população<br />

e) Buscar respostas às legitimas reivindicações e<br />

direitos dos usuários dos serviços<br />

24. A “sistematização da prática” do Serviço<br />

Social se constitui numa eta<strong>pa</strong> <strong>fundamental</strong> das<br />

elaborações teóricas <strong>de</strong>ntro da profissão, que<br />

envolvem um leque <strong>de</strong> questões que valorizam o<br />

trabalho do assistente social, tais como:<br />

I. A <strong>de</strong> cunho investigativo na produção, a<br />

organização e análise <strong>de</strong> dados e informações a<br />

<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> uma postura crítico-investigativa<br />

II. Na própria intervenção prática, organizando e<br />

generalizando a experiência dos assistentes<br />

sociais e cristalizando <strong>pa</strong>utas <strong>de</strong> procedimento<br />

profissional<br />

III. Favorecem uma reflexão contínua as<br />

respostas sócio-institucionais nas relações <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminação com a dinâmica do ser social<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Somente I e II são verda<strong>de</strong>iras<br />

b) Somente I e III são verda<strong>de</strong>iras<br />

c) Somente a I é verda<strong>de</strong>ira<br />

d) I, II e III são verda<strong>de</strong>iras<br />

e) I, II e III são falsas<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

25. O primeiro código <strong>de</strong> ética <strong>de</strong> Serviço Social,<br />

datado <strong>de</strong> 1947, era <strong>pa</strong>utado:<br />

a) Na perspectiva ética <strong>de</strong> intenção <strong>de</strong> ruptura<br />

b) Na perspectiva ética tradicional conservadora<br />

c) Em pressupostos éticos humanistas<br />

existencialistas<br />

d) Em um novo ethos <strong>de</strong> ação mo<strong>de</strong>rnizadora<br />

e) Na perspectiva <strong>de</strong> um ethos moral crítico<br />

26. Com relação ao Código <strong>de</strong> Ética do<br />

Assistente Social, Lei 8662/93, no que se refere<br />

ao sigilo profissional, é correto afirmar:<br />

a) É um ato <strong>de</strong> posicionamento do profissional<br />

que lhe cabe preservar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do usuário<br />

em situações <strong>de</strong> risco<br />

b) Sua revelação só é admissível quando se<br />

tratarem <strong>de</strong> situações cuja gravida<strong>de</strong> possa,<br />

envolvendo ou não fato <strong>de</strong>lituoso, trazer prejuízo<br />

aos interesses do usuário, <strong>de</strong> terceiros e da<br />

coletivida<strong>de</strong><br />

c) É a relação <strong>de</strong> confiança estabelecida entre<br />

usuário e profissional, que reserva ao<br />

profissional o direito <strong>de</strong> não quebrá-lo em<br />

hipótese alguma<br />

d) Consi<strong>de</strong>rando a posição predominante <strong>de</strong> que<br />

o sigilo é um princípio <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública e,<br />

portanto, <strong>de</strong>ve ser a exceção, constituindo-se<br />

regra, sua quebra nesse sentido<br />

e) A violação do sigilo será feita <strong>de</strong>ntro do<br />

estreitamento necessário, só em casos que ponha<br />

em risco a vida do usuário do serviço<br />

27. As pessoas <strong>pa</strong>ssam boa <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> suas vidas<br />

trabalhando <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> organizações, e estas<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m daquelas <strong>pa</strong>ra po<strong>de</strong>rem funcionar e<br />

alcançar sucesso, assim sendo, na relação<br />

pessoas e organização, é correto afirmar:<br />

a) As organizações <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m indiretamente <strong>de</strong><br />

pessoas <strong>pa</strong>ra operar, produzir bens e serviços,<br />

aten<strong>de</strong>r seus clientes, competir nos mercados e<br />

atingir seus objetivos<br />

b) As organizações jamais existiriam sem<br />

pessoas, estas lhes dão vida, criativida<strong>de</strong>,<br />

racionalida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sse modo, quanto maior número<br />

5


<strong>de</strong> pessoas em uma organização maior será seu<br />

capital<br />

c) Para que as organizações cresçam e tenham<br />

sucesso é suficiente investir em gestão <strong>de</strong><br />

pessoas<br />

d) As organizações funcionam através das<br />

pessoas que <strong>de</strong>las fazem <strong>pa</strong>rte, que <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m e<br />

agem em seu nome<br />

e) As organizações bem sucedidas são as que<br />

mantêm o mo<strong>de</strong>lo clássico <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> pessoas<br />

28. O retraimento das funções do Estado e a<br />

redução dos gastos sociais vêm contribuindo<br />

<strong>pa</strong>ra o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sresponsabilização em<br />

relação às políticas sócias universais e o<br />

consequente retrocesso na consolidação e<br />

ex<strong>pa</strong>nsão dos direitos sociais. Nesse contexto, o<br />

assistente social com uma postura crítica é<br />

<strong>de</strong>safiado:<br />

a) A combater o reducionismo do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

política social voltada aos mais pobres entre os<br />

pobres, a <strong>de</strong>spolitização da política, a<br />

refilantropização da questão social<br />

b) A lutar por implantação <strong>de</strong> programas<br />

interativos que abrange a família-comunida<strong>de</strong><br />

que contribuem <strong>pa</strong>ra o controle e<br />

disciplinamento no es<strong>pa</strong>ço institucional<br />

c) A mediar à relação instituição e trabalhador<br />

visando disciplinar este <strong>pa</strong>ra alcançar os<br />

benefícios a que tem direito<br />

d) A mediar à relação entre instituição e<br />

trabalhador <strong>de</strong> modo a formar <strong>pa</strong>ctos<br />

harmoniosos <strong>de</strong> combate à pobreza visando o<br />

bem-comum<br />

e) A fazer uso <strong>de</strong> sua autonomia direcionando os<br />

interesses do trabalhador e <strong>de</strong> sua família <strong>pa</strong>ra<br />

organizações sociais e comunitárias<br />

29. A gestão pública <strong>de</strong>mocrática exige que se<br />

constituam, além dos planos, programas e<br />

projetos, a estruturação <strong>de</strong> sistemas, benefícios e<br />

serviços no a<strong>pa</strong>relho do Estado. O profissional<br />

<strong>de</strong> serviço social, ao atuar com um conjunto <strong>de</strong><br />

projetos cujos resultados permitem alcançar o<br />

objetivo maior <strong>de</strong> uma política pública que é<br />

estar executando:<br />

a) O Plano<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Um programa<br />

c) Um sistema<br />

d) Sistemas e programas<br />

e) Planos e sistemas<br />

30. A inserção do assistente social na área da<br />

educação ainda é tímida, porém a socieda<strong>de</strong> civil<br />

vem solicitando com freqüência a inclusão <strong>de</strong>ste<br />

profissional nas escolas, <strong>de</strong>ntre suas atribuições<br />

na área da educação, é correto afirmar que:<br />

a) Elabora Plano <strong>de</strong> Trabalho e <strong>de</strong> Aula do<br />

professor consi<strong>de</strong>rando as competências dos<br />

mesmos<br />

b) Garante junto ao corpo docente a política da<br />

boa convivência entre os professores e alunos<br />

c) Presta atendimento e acom<strong>pa</strong>nhamento<br />

sistemático às famílias e alunos das unida<strong>de</strong>s<br />

escolares, colaborando <strong>pa</strong>ra a garantia do direito<br />

ao acesso e permanência dos educandos na<br />

escola<br />

d) Elabora e monitora o Projeto Político<br />

Pedagógico da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ensino<br />

e) Monitora e avalia as ações do Conselho <strong>de</strong><br />

Classe visando disciplinar comportamentos e<br />

ações dos alunos<br />

31. Dentre os princípios fundamentais do Código<br />

<strong>de</strong> Ética, Resolução CFESS nº 273/93, é correto<br />

afirmar:<br />

a) Defesa intransigente dos direitos humanos e<br />

apresentação do arbítrio e autoritarismo<br />

b) Defesa do aprofundamento da <strong>de</strong>mocracia,<br />

enquanto socialização da <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção política e<br />

social dos usuários<br />

c) Garantia do pluralismo, através do respeito às<br />

correntes profissionais <strong>de</strong>mocráticas existentes e<br />

suas expressões teóricas e compromisso com o<br />

constante aprimoramento intelectual<br />

d) Fornecer instrumentos <strong>de</strong> luta aos movimentos<br />

<strong>de</strong> outras categorias profissionais que <strong>pa</strong>rtilham<br />

dos princípios <strong>de</strong>ste código e com a luta geral<br />

dos trabalhadores<br />

e) Opção por um projeto profissional vinculado<br />

ao processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> uma nova or<strong>de</strong>m<br />

econômica, sem exclusão, exploração <strong>de</strong> classes<br />

6


32. De acordo com o disposto no Estatuto da<br />

Criança e Adolescente – ECA, em relação às<br />

medidas sócioeducativas, julgue os itens<br />

subseqüentes como Verda<strong>de</strong>iros (V) ou Falsos<br />

(F), e, em seguida, assinale a sequência correta:<br />

I. É uma medida <strong>de</strong> obrigação <strong>de</strong> re<strong>pa</strong>rar o dano,<br />

quando causar prejuízos materiais, po<strong>de</strong>ndo o<br />

juiz <strong>de</strong>terminar que o adolescente restitua a<br />

coisa, promova o ressarcimento do dano ou, <strong>de</strong><br />

alguma forma, compense o prejuízo da vítima<br />

( )<br />

II. Destina-se a inserção em regime <strong>de</strong><br />

semiliberda<strong>de</strong>, como forma <strong>de</strong> transição <strong>pa</strong>ra o<br />

meio aberto, tendo como requisito princi<strong>pa</strong>l, a<br />

escolarização e profissionalização do adolescente<br />

cumprido em prazo <strong>de</strong>terminado ( )<br />

III. A medida <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> assistida, consistindo<br />

no acom<strong>pa</strong>nhamento, auxílio e orientação ao<br />

adolescente, por pessoa <strong>de</strong>signada, <strong>de</strong>nominada<br />

<strong>de</strong> orientador, no prazo <strong>de</strong> seis meses fixo,<br />

po<strong>de</strong>ndo ser revogada ou substituída por outra<br />

medida, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o Ministério público autorize<br />

( )<br />

a) V, F, F<br />

b) V, V, V<br />

c) V, V, F<br />

d) F, V, V<br />

e) F, F, F<br />

33. O Estatuto da Criança e Adolescente – ECA<br />

institui a política <strong>de</strong> atendimento das crianças e<br />

adolescentes no <strong>pa</strong>ís. Acerca do direito a<br />

educação, é incorreto afirmar:<br />

a) Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

b) Direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

c) Direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos, po<strong>de</strong>ndo<br />

recorrer às instâncias escolares superiores, exceto,<br />

nos casos <strong>de</strong> não <strong>de</strong>pendência<br />

d) Direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em entida<strong>de</strong>s<br />

estudantis<br />

e) Acesso à escola pública e gratuita próxima <strong>de</strong> sua<br />

residência<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

34. O Conselho Tutelar é um órgão permanente e<br />

autônomo, não jurisdicional, encarregado <strong>de</strong><br />

zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e<br />

do adolescente. Acerca <strong>de</strong> apuração <strong>de</strong><br />

irregularida<strong>de</strong>s em entida<strong>de</strong> governamental e<br />

não-governamental, é correto afirmar:<br />

a) Salvo manifestação em audiência, as <strong>pa</strong>rtes e<br />

o Ministério Público terão sete dias <strong>pa</strong>ra oferecer<br />

alegações finais, <strong>de</strong>cidindo a autorida<strong>de</strong><br />

judiciária em igual prazo<br />

b) Somente no caso <strong>de</strong> apresentar a resposta, e<br />

sendo necessária, a autorida<strong>de</strong> judiciária<br />

<strong>de</strong>signará audiência <strong>de</strong> instrução e julgamento,<br />

intimando as <strong>pa</strong>rtes<br />

c) Havendo motivo grave e ouvido o Ministério<br />

Público, po<strong>de</strong>rá autorida<strong>de</strong> judiciária, <strong>de</strong>cretar<br />

liminarmente o afastamento provisório do<br />

dirigente da entida<strong>de</strong>, mediante <strong>de</strong>cisão<br />

fundamentada<br />

d) Po<strong>de</strong> representar, em nome da instituição ou<br />

família, contra a ameaça ou violação dos direitos<br />

<strong>de</strong> criança ou adolescentes<br />

e) Em caso <strong>de</strong> omissão será aplicado à<br />

advertência ao dirigente da entida<strong>de</strong> ou programa<br />

<strong>de</strong> atendimento<br />

35. A Lei Orgânica <strong>de</strong> Assistência Social é uma<br />

Política <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social não contributiva,<br />

que provê os mínimos sociais, com relação aos<br />

seus objetivos, é correto afirmar:<br />

a) O am<strong>pa</strong>ro à infância, às crianças e<br />

adolescentes e <strong>de</strong>sempregados<br />

b) A promoção à integração ao mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

c) A habilitação e reabilitação das pessoas<br />

portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência e a promoção <strong>de</strong> sua<br />

saú<strong>de</strong><br />

d) Divulgação ampla dos benefícios, serviços,<br />

programas e projetos assistenciais, bem como<br />

dos recursos oferecidos pelo Po<strong>de</strong>r Público e<br />

Privado e dos critérios <strong>pa</strong>ra sua concessão<br />

e) Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direitos no acesso ao<br />

atendimento, sem discriminação <strong>de</strong> qualquer<br />

7


natureza, garantindo-se equivalência às<br />

populações indígenas<br />

36. Com base no mo<strong>de</strong>lo burocrático das<br />

organizações formalizado por Max Weber, é<br />

correto afirmar:<br />

a) A relação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r institucional representada<br />

pela autorida<strong>de</strong> produz resistência a dominação<br />

b) O a<strong>pa</strong>rato administrativo correspon<strong>de</strong> à<br />

dominação legal e a burocracia os direitos e<br />

<strong>de</strong>veres a cada posição<br />

c) A burocracia é uma forma <strong>de</strong> organização<br />

humana que se baseia na <strong>de</strong>mocracia<br />

d) A relação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r institucional representada<br />

pelos funcionários produz resistência à<br />

dominação<br />

e) A relação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r institucional representada<br />

pelos alunos produz resistência à dominação<br />

37. A Lei Organiza da Saú<strong>de</strong>, Lei nº 8080/90,<br />

regula, em todo o território nacional, as ações e<br />

serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, executados isolada ou<br />

conjuntamente, em caráter permanente ou<br />

eventual, por pessoas naturais ou jurídicas <strong>de</strong><br />

direito Público ou privado. Acerca das<br />

atribuições comuns entre da União, do Distrito<br />

Fe<strong>de</strong>ral, dos Estados e dos Municípios, é<br />

incorreto afirmar:<br />

a) Acom<strong>pa</strong>nhamento, avaliação e divulgação do <strong>nível</strong><br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da população e das condições ambientais<br />

b) Organização e coor<strong>de</strong>nação do sistema <strong>de</strong><br />

informação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

c) Elaboração <strong>de</strong> normas técnicas e estabelecimento<br />

<strong>de</strong> <strong>pa</strong>drões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e <strong>pa</strong>râmetros <strong>de</strong> custos que<br />

caracterizam a assistência à saú<strong>de</strong><br />

d) Elaboração <strong>de</strong> normas técnicas e estabelecimento<br />

<strong>de</strong> <strong>pa</strong>drões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra promoção da saú<strong>de</strong> do<br />

trabalhador<br />

e) Organização em distritos <strong>de</strong> forma a integrar e<br />

articular recursos, técnicas e práticas voltadas <strong>pa</strong>ra a<br />

cobertura total das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

38. O Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> foi criado com a<br />

finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alterar a situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong><br />

na assistência à Saú<strong>de</strong> da população, tornando<br />

obrigatório o atendimento público a qualquer<br />

cidadão, sendo proibidas cobranças <strong>de</strong> dinheiro<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

sob qualquer pretexto. Os recursos do Fundo<br />

Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> serão alocados como:<br />

a) Despesas <strong>de</strong> custeio e <strong>de</strong> capital do Ministério da<br />

Saú<strong>de</strong>, seus órgãos e entida<strong>de</strong>s, da administração<br />

direta e indireta<br />

b) Investimentos previstos em lei orçamentária, <strong>de</strong><br />

iniciativa do Po<strong>de</strong>r Executivo e aprovado pelo<br />

Congresso Nacional<br />

c) Investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong><br />

d) Cobertura das ações e serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> a serem<br />

implementados pelos Municípios, Estados e Distrito<br />

Fe<strong>de</strong>ral<br />

e) Os recursos <strong>de</strong>stinar-se-ão a investimentos na re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e<br />

hospitalar e às <strong>de</strong>mais ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

39. Enten<strong>de</strong>-se por saú<strong>de</strong> do trabalhador, <strong>pa</strong>ra fins<br />

SUS, um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>stina,<br />

através das ações <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica e<br />

vigilância sanitária, à promoção e proteção da saú<strong>de</strong><br />

dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e<br />

reabilitação da saú<strong>de</strong> dos trabalhadores submetidos<br />

aos riscos e agravos advindos das condições <strong>de</strong><br />

trabalho, sendo que essas ações abrangem:<br />

a) Avaliação do im<strong>pa</strong>cto que as tecnologias<br />

provocam à saú<strong>de</strong><br />

b) Informação ao trabalhador e à sua respectiva<br />

entida<strong>de</strong> sindical e às empresas sobre os riscos <strong>de</strong><br />

aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho, doença profissional e do<br />

trabalho, bem como os resultados <strong>de</strong> fiscalizações,<br />

avaliações ambientais e exames <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

admissão, periódicos e <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão, respeitados os<br />

preceitos da ética profissional<br />

c) Partici<strong>pa</strong>ção na normatização, fiscalização e<br />

controle dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do trabalhador exceto<br />

nas empresas privadas<br />

d) Revisão periódica da listagem oficial <strong>de</strong> doenças<br />

originadas no processo <strong>de</strong> trabalho, tendo na sua<br />

elaboração a colaboração das entida<strong>de</strong>s sindicais<br />

e) A garantia ao sindicato dos trabalhadores <strong>de</strong><br />

requerer ao órgão competente a interdição <strong>de</strong><br />

máquina, <strong>de</strong> setor <strong>de</strong> serviço ou <strong>de</strong> todo ambiente <strong>de</strong><br />

trabalho, quando houver exposição a risco iminente<br />

<strong>pa</strong>ra a vida ou saú<strong>de</strong> dos trabalhadores<br />

8


40. A Norma Operacional da Assistência a Saú<strong>de</strong>, ao<br />

tratar da ampliação do acesso e da qualida<strong>de</strong> da<br />

atenção básica, institui a Gestão Plena da Atenção<br />

Básica Ampliada como uma das condições <strong>de</strong> gestão<br />

dos sistemas munici<strong>pa</strong>is <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Dentre essas,<br />

assinale a modalida<strong>de</strong> que não faz <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong>ssa gestão:<br />

a) O conjunto <strong>de</strong> procedimentos assistenciais que<br />

compõem as ações <strong>de</strong> Atenção Básica Ampliada é<br />

compreendido por aqueles atualmente cobertos pelo<br />

Piso <strong>de</strong> Atenção Básica (PAB)<br />

b) Para o financiamento do elenco <strong>de</strong> procedimentos<br />

da Atenção Básica Ampliada foi instituído o PAB<br />

Ampliado, e seu valor <strong>de</strong>finido em Portaria do<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong>, sendo que os municípios que<br />

hoje já recebem o PAB fixo, em valor superior ao<br />

PAB Ampliado não sofrerão alteração no valor per<br />

capita do PAB fixo <strong>de</strong>stinado ao seu município<br />

c) Os municípios já habilitados nas condições <strong>de</strong><br />

gestão da NOB 01/96 estarão aptos a receber o PAB<br />

Ampliado, após assumirem a condição <strong>de</strong> Gestão<br />

Plena da Atenção Básica Ampliada - GPAB-A,<br />

mediante avaliação pela Secretaria Estadual <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong>, aprovação pela CIB, e homologação pela CIT<br />

d) A Secretaria <strong>de</strong> Política <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>/SPS é a unida<strong>de</strong><br />

organizacional do Ministério da Saú<strong>de</strong> responsável<br />

pela execução <strong>de</strong> estratégias <strong>pa</strong>ra a formação e<br />

educação continuada dos recursos humanos do<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS), na esfera<br />

correspon<strong>de</strong>nte, assim como em relação à pesquisa e<br />

à cooperação técnica entre as instituições<br />

e) A Secretaria <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>/SPS é a unida<strong>de</strong><br />

organizacional do Ministério da Saú<strong>de</strong> responsável<br />

pela regulamentação <strong>de</strong> critérios, fluxos e<br />

instrumentos do processo <strong>de</strong> avaliação da Atenção<br />

Básica <strong>pa</strong>ra efeito <strong>de</strong> habilitação e manutenção nas<br />

condições <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>finidas nesta Norma<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ASSISTENTE SOCIAL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

9


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

Contardo Calligaris segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou, prolongar o amor na convivência.<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma fosse um hábito exótico.<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta <strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia, contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo <strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice, Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua 01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong> amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. Cilindros hialinos são elementos comumente<br />

encontrados em sedimento urinário:<br />

a) De <strong>pa</strong>cientes portadores <strong>de</strong> pielonefrite, contêm<br />

hemácias e piócitos em seu interior<br />

b) De indivíduos após a realização <strong>de</strong> exercício<br />

físico, sem conteúdo em seu interior<br />

c) De <strong>pa</strong>cientes diabéticos formados unicamente por<br />

proteínas e cristais amorfos<br />

d) De mulheres na meno<strong>pa</strong>usa, formados unicamente<br />

por mucoproteínas<br />

e) De <strong>pa</strong>ciente portadores <strong>de</strong> mieloma múltiplo,<br />

formado por proteína <strong>de</strong> Bence-Jone<br />

22. Uma <strong>pa</strong>ciente grávida <strong>de</strong> oito semanas realizou<br />

exame pré-natal on<strong>de</strong> foi <strong>de</strong>tectado teste <strong>de</strong> VDRL<br />

positivo, título 1:2. Em relação a esse resultado é<br />

correto afirmar que:<br />

a) Trata-se <strong>de</strong> sífilis em estágio inicial que precisa ser<br />

tratada imediatamente, pois a <strong>pa</strong>rtir da 12 a semana <strong>de</strong><br />

gravi<strong>de</strong>z po<strong>de</strong> haver lesões graves no embrião<br />

b) Po<strong>de</strong> ser reação cruzada com os hormônios da<br />

gravi<strong>de</strong>z que dão resultado positivo nesse teste<br />

c) Deve ser <strong>de</strong>scartada a sífilis, pois o diagnóstico<br />

somente é <strong>de</strong>finitivo em títulos acima <strong>de</strong> 1:16<br />

d) Apesar <strong>de</strong> não ser um teste específico, o<br />

diagnóstico <strong>de</strong> sífilis não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scartado e o<br />

VDRL <strong>de</strong>ve ser repetido a <strong>pa</strong>rtir da 24 a semana <strong>de</strong><br />

gravi<strong>de</strong>z <strong>pa</strong>ra a confirmação do resultado e início do<br />

tratamento<br />

e) Po<strong>de</strong> estar relacionado a anticorpos <strong>de</strong> sífilis<br />

anterior e necessita da imediata realização <strong>de</strong> outros<br />

exames (p.ex.:. FTA-ABS) e <strong>de</strong> confirmação clínica<br />

<strong>pa</strong>ra diagnóstico <strong>de</strong> doença atual<br />

4


23. Um <strong>pa</strong>ciente apresentando forte cefaleia, febre<br />

alta, dores nos ossos e na órbita ocular foi atendido<br />

no setor <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> um hospital on<strong>de</strong> foi<br />

realizado exames hematológicos, sendo levantado a<br />

hipótese diagnóstica <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue. O achados<br />

hematológicos que apoiam o diagnóstico clínico são:<br />

a) Tempo <strong>de</strong> coagulação aumentado e TAP diminuída<br />

b) Prova do laço positiva, leucocitose com linfopenia<br />

c) Diminuição do hematócrito, leucopenia com<br />

linfocitose<br />

d) Aumento do hematócrito, plaquetopenia e/ou<br />

leucopenia<br />

e) Tempo <strong>de</strong> sangria aumentado, concentração <strong>de</strong><br />

hemoglobina baixa e VHS aumentado<br />

24. Doença hematológica <strong>de</strong> origem genética on<strong>de</strong> os<br />

heterozigotos, em condições normais, não apresentam<br />

nenhum sinal clínico mas quando submetidos a<br />

condições peculiares como hipóxia (p.ex.: em<br />

viagens aéreas) po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolver complicações<br />

vasculares severa:<br />

a) Anemia falciforme<br />

b) Eritroleucemia<br />

c) Policitemia vera<br />

d) Anemia megaloblástica<br />

e) Anemia por <strong>de</strong>ficiência da eritropoetina<br />

25. A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> helmintos e cistos <strong>de</strong><br />

protozoários por flutuação em solução hipertônica <strong>de</strong><br />

cloreto <strong>de</strong> sódio caracteriza o método <strong>de</strong>:<br />

a) Hoffman<br />

b) Faust<br />

c) Willis<br />

d) Kato-Katz<br />

e) MIF<br />

26. A reação leucemói<strong>de</strong> é caraterizada por:<br />

a) Aumento excessivo dos leucócitos relacionado a<br />

neoplasia medular<br />

b) Resposta leucocitária excessiva e temporária não<br />

relacionada a distúrbio não-neoplásico<br />

c) Intensa leucocitose, porém com <strong>de</strong>svio à direita<br />

d) Leucocitose <strong>de</strong> longa duração <strong>de</strong>corrente a doença<br />

infecciosa crônica<br />

e) Leucocitose <strong>de</strong>corrente, a linfocitose absoluta<br />

típica <strong>de</strong> infecções virais<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

27. Na coloração <strong>de</strong> Ziehl-Neelsen, o mor<strong>de</strong>nte é:<br />

a) Lugol<br />

b) Solução álcool-ácido a 3%<br />

c) Ácido fênico da fucsina fenicada<br />

d) Azul <strong>de</strong> metileno<br />

e) Violeta <strong>de</strong> genciana<br />

28. A <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> microalbuminúria em urina <strong>de</strong> 24<br />

horas é importante no diagnóstico <strong>de</strong>:<br />

a) Lesão renal precoce princi<strong>pa</strong>lmente relacionada ao<br />

diabetes mellitus<br />

b) Nefro<strong>pa</strong>tia por lesão glomerular como ocorre no<br />

lúpus eritematoso sistêmico<br />

c) Glomerulo<strong>pa</strong>tia <strong>de</strong>corrente à hipertensão arterial<br />

típica da insuficiência cardíaca congestiva<br />

d) Hidronefrose por cálculos renais<br />

e) Síndrome nefrótica típica <strong>de</strong> estados sépticos<br />

29. A <strong>de</strong>ficiência alimentar <strong>de</strong> ácido fólico po<strong>de</strong> levar<br />

ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>:<br />

a) Béri-béri<br />

b) Escorbuto<br />

c) Pelagra<br />

d) Anemia megaloblástica<br />

e) Xeroftalmia<br />

30. Um achado comum em <strong>pa</strong>cientes portadores <strong>de</strong><br />

doença renal crônica é a anemia que está relacionada,<br />

princi<strong>pa</strong>lmente, a:<br />

a) Baixa produção <strong>de</strong> eritropoetina pelos rins lesados<br />

b) Alta taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> hemoglobina pelos rins<br />

lesados<br />

c) Fragilida<strong>de</strong> osmótica das hemácias<br />

d) Baixa taxa <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> ferro pela medula<br />

e) Baixa taxa produção <strong>de</strong> ferritina pelos rins lesados<br />

31. Uma das formas <strong>de</strong> lipídios presentes nos<br />

alimentos <strong>de</strong> origem animal é formada pela união<br />

entre o gru<strong>pa</strong>mento alcoólico (-OH) da molécula <strong>de</strong><br />

colesterol e a carboxila (-COOH) dos ácidos graxos<br />

que é realizada por meio <strong>de</strong> ligação química que gera<br />

um composto orgânico <strong>de</strong>nominado:<br />

a) Lipídio<br />

b) Ácido carboxílico<br />

c) Al<strong>de</strong>ído<br />

d) Éter<br />

e) Éster<br />

5


32. Segundo as leis da termodinâmica, uma reação<br />

espontânea é aquela que ocorre com a liberação <strong>de</strong><br />

energia <strong>pa</strong>ra o meio. Desta forma, po<strong>de</strong>mos<br />

consi<strong>de</strong>rar que, no metabolismo humano, são<br />

exemplos <strong>de</strong> reações espontâneas:<br />

a) Armazenamento <strong>de</strong> lipídios no tecido adiposo e<br />

síntese <strong>de</strong> colesterol<br />

b) Desvio das pentoses e neoglicogênese<br />

c) Degradação do glicogênio e beta-oxidação <strong>de</strong><br />

ácidos graxos<br />

d) Glicogênese e síntese <strong>de</strong> ácidos graxos<br />

e) Formação <strong>de</strong> corpos cetônicos e síntese <strong>de</strong><br />

proteínas<br />

33. Um <strong>pa</strong>ciente realizou a coleta <strong>de</strong> sangue <strong>pa</strong>ra<br />

dosagem <strong>de</strong> glicose em um posto <strong>de</strong> coleta localizado<br />

a 20Km do laboratório matriz. A amostra foi coletada<br />

em tubo <strong>de</strong> ensaio contendo EDTA e foi enviada ao<br />

laboratório quatro horas após a realização da coleta.<br />

Entretanto, a amostra foi rejeitada pelo farmacêuticobioquímico<br />

por não estar a<strong>de</strong>quada às normas<br />

técnicas <strong>pa</strong>ra essa dosagem. A justificativa a<strong>de</strong>quada<br />

<strong>pa</strong>ra o motivo da rejeição da amostra é:<br />

a) O EDTA bloqueia a glicólise o que interfere na<br />

dosagem <strong>de</strong> glicose o que o torna ina<strong>de</strong>quado <strong>pa</strong>ra<br />

essa dosagem não importando o tempo <strong>de</strong>corrido<br />

entre a coleta e<br />

b) Em postos <strong>de</strong> coleta, a única maneira <strong>de</strong> se<br />

processar a amostra sanguínea <strong>pa</strong>ra a dosagem <strong>de</strong><br />

glicose é o uso <strong>de</strong> fluoreto como anticoagulante<br />

c) A única maneira segura <strong>de</strong> dosar a glicose em<br />

amostra provenientes <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> coleta é a<br />

se<strong>pa</strong>ração imediata do soro em tubos contendo gel<br />

se<strong>pa</strong>rador<br />

d) A EDTA não impe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>gradação da glicose<br />

pelas hemácias, além <strong>de</strong> proporcionar a diluição<br />

sangue o que gera resultados falsamente diminuídos<br />

<strong>de</strong> glicose<br />

e) A dosagem <strong>de</strong> glicose precisa ser realizada em até<br />

trinta minutos após a coleta, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do tempo<br />

<strong>de</strong>corrido após a coleta e <strong>de</strong> qual anticoagulante foi<br />

utilizado.<br />

34. As talassemias são doenças genéticas<br />

originalmente <strong>de</strong>scritas em indivíduos da região do<br />

Mediterrâneo, África e Ásia que estão relacionadas a:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />

c) Falha na maturação <strong>de</strong> eritrócitos levando a<br />

liberação <strong>de</strong> eritoblastos <strong>pa</strong>ra a corrente sanguinea<br />

d) Aumento na produção <strong>de</strong> leucócitos que leva à<br />

queda relativa na produção <strong>de</strong> hemácias pela medula<br />

e) Baixa taxa <strong>de</strong> síntese <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias proteicas da<br />

hemoglobina<br />

35. Um homem <strong>de</strong> tipo sanguíneo O/Rh- que se case<br />

com uma mulher AB/Rh- não po<strong>de</strong>rá ter filhos do<br />

tipo:<br />

a) A/Rh+ e B/Rh+<br />

b) AB/Rh+ e O/Rh+<br />

c) O/Rh+<br />

d) AB/Rh-<br />

e) AB/Rh+<br />

36. Um <strong>pa</strong>ciente sem queixas clínicas dignas <strong>de</strong> nota,<br />

realizou exames <strong>de</strong> rotina <strong>pa</strong>ra a avaliação da função<br />

hepática e encontrou os seguintes resultados:<br />

Dosagem:<br />

Resultado: Valores <strong>de</strong> referência:<br />

TGO (AST): 30 U/L 12 – 46 U/L<br />

TGP (ALT): 40 U/L 3 – 50 U/L<br />

BT: 1,0 mg/dL até 1,2 mg/dL<br />

BI: 0,7 mg/dL até 0,8 mg/dL<br />

BD: 0,3 mg/dL até 0,4 mg/dL<br />

Gama-GT: 90 U/L 10 – 50 U/L<br />

Albumina: 4,0 g/dL 3,5 – 5,3 g/dL<br />

A <strong>pa</strong>rtir da análise <strong>de</strong>sse resultado, a suspeita clínica<br />

po<strong>de</strong> ser focada em:<br />

a) Um processo <strong>de</strong> lesão hepática, provavelmente <strong>de</strong><br />

origem viral<br />

b) Icterícia extra-hepática causada por hemólise<br />

intravascular<br />

c) Um processo <strong>de</strong> colestase ou intoxicação hepática<br />

por álcool ou medicamento<br />

d) Cirrose hepática<br />

e) Neoplasia hepática anictérica<br />

37. Na avaliação pré-natal e <strong>de</strong> mulheres com<br />

intenção <strong>de</strong> engravidar, a pesquisa <strong>de</strong> toxoplasmose<br />

po<strong>de</strong> ser realizada pela reação <strong>de</strong>:<br />

a) Anemia hemolítica causada pela mutação <strong>de</strong> um<br />

a) Sabin-Feldman<br />

b) Machado-Guerreiro<br />

único aminoácido em umas das ca<strong>de</strong>ias globínicas c) Widal<br />

b) Defeito na formação do gru<strong>pa</strong>mento heme <strong>de</strong> d) Coombs<br />

hemoglobina fetal<br />

e) Fixação do complemento<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

6


38. A furosemida é um medicamento utilizado em<br />

<strong>pa</strong>cientes hipertensos on<strong>de</strong> o mecanismo <strong>de</strong> ação é:<br />

a) Diurese po<strong>de</strong> inibição da aldosterona induzindo a<br />

excreção <strong>de</strong> sódio e a absorção <strong>de</strong> potássio<br />

b) Inibição da enzima conversora <strong>de</strong> angiotensina II<br />

evitando a vasoconstrição<br />

c) Bloqueio dos receptores <strong>de</strong> angiotensina II<br />

evitando a vasoconstrição<br />

d) Diurese por inibição do hormônio anti-diurético<br />

e) A diurese por inibição da reabsorção <strong>de</strong> sódio e<br />

cloro ao <strong>nível</strong> da Alça <strong>de</strong> Henle<br />

39. Em uma farmácia hospitalar, a prescrição é<br />

transcrita pelo pessoal da enfermagem e há a<br />

dispensação dos medicamentos <strong>pa</strong>ra um período <strong>de</strong><br />

24 horas. Essa forma <strong>de</strong> dispensar medicamentos é<br />

conhecida como sistema <strong>de</strong> distribuição:<br />

a) Simples<br />

b) Misto<br />

c) Coletivo<br />

d) Individualizado<br />

e) Por dose unitária<br />

40. Um indivíduo foi a uma farmácia com uma<br />

receita <strong>pa</strong>ra seu genitor em duas vias escritas a mão<br />

<strong>pa</strong>ra Haloperidol (um neuroléptico). A caligrafia do<br />

médico estava <strong>de</strong> difícil leitura. O balconista<br />

consultou o farmacêutico e ambos concordaram se<br />

tratar <strong>de</strong> Alopurinol (um antigotoso). O balconista,<br />

então dispensou Alopurinol e <strong>de</strong>volveu as duas vias<br />

da receita <strong>pa</strong>ra o <strong>pa</strong>ciente. Ao chegar em casa, o<br />

genitor do comprador do medicamento percebeu o<br />

erro do balconista e foi pessoalmente à farmácia <strong>pa</strong>ra<br />

proce<strong>de</strong>r a troca, porém não levou a receita. Desta<br />

vez, o farmacêutico aten<strong>de</strong>u o <strong>pa</strong>ciente porém não<br />

permitiu a troca por que o <strong>pa</strong>ciente não havia trazido<br />

a receita, alegando que esse Haloperidol é<br />

medicamento controlado pela Portaria 344/98 e só<br />

po<strong>de</strong> ser vendido com retenção <strong>de</strong> receita. Após<br />

muito insistir na troca e não conseguir seu intento, o<br />

<strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>nunciou o farmacêutico ao Conselho<br />

Regional <strong>de</strong> Farmácia que, por sua vez, convocou o<br />

farmacêutico <strong>pa</strong>ra esclarecimentos. Sobre esse caso, é<br />

correto afirmar que o farmacêutico:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – BIOQUÍMICO<br />

a) Está <strong>pa</strong>ssivo <strong>de</strong> processo ético, pois tanto<br />

Alopurinol quanto Haloperidol são controlados pela<br />

Portaria 344/98 e já na primeira venda <strong>de</strong>veria ser<br />

feita a retenção da receita, apesar <strong>de</strong> haver o<br />

atenuante da caligrafia ilegível do médico.<br />

b) Não está <strong>pa</strong>ssivo <strong>de</strong> processo ético por não ter<br />

efetuado a troca, afinal não havia como dispensar<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

Haloperidol sem a receita, uma vez que é controlado<br />

pela Portaria 344/98, porém infringiu o Código <strong>de</strong><br />

Ética por <strong>de</strong>legar função exclusiva sua <strong>pa</strong>ra terceiros<br />

e ter agido com imprudência ao aceitar a caligrafia<br />

ina<strong>de</strong>quada do médico<br />

c) Infringiu o Código <strong>de</strong> Ética pois <strong>de</strong>veria ter<br />

efetuado a troca do medicamento, mesmo sem a<br />

apresentação da receita uma vez que trata-se <strong>de</strong> caso<br />

previsto no Código <strong>de</strong> Ética on<strong>de</strong> o princípio da<br />

beneficência do <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>ve ser priorizado acima<br />

das questões técnicas<br />

d) Não infringiu o código <strong>de</strong> ética, pois sua atitu<strong>de</strong><br />

foi correta nos dois atendimentos uma vez que não<br />

po<strong>de</strong> assumir a responsabilida<strong>de</strong> pela dispensação<br />

feita pelo balconista e nem pela caligrafia ilegível do<br />

médico e não po<strong>de</strong> dispensar medicamento<br />

controlado pela Portaria 344/98 sem retenção da<br />

receita<br />

e) Infringiu o Código <strong>de</strong> Ética, já que nos dois<br />

atendimentos o farmacêutico agiu com imperícia,<br />

uma vez que não po<strong>de</strong>ria ter dispensado no primeiro<br />

atendimento por incerteza do nome correto do<br />

medicamento, mas <strong>de</strong>veria ter efetuado a troca no<br />

segundo atendimento uma vez que Haloperidol não é<br />

controlado pela Portaria 344/98<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />

PEDAGOGIA<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />

PEDAGOGIA<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />

PEDAGOGIA<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. A expressão<br />

igual a:<br />

2x<br />

−1<br />

a)<br />

x − 2<br />

2x<br />

+ 1<br />

b)<br />

x + 2<br />

2x<br />

−1<br />

c)<br />

x + 2<br />

2x<br />

+ 1<br />

d)<br />

x − 2<br />

e)<br />

2x<br />

− 2<br />

x − 2<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

MATEMÁTICA<br />

2<br />

2x −3x −2<br />

2<br />

x − 4<br />

, com x ≠ – 2 e x ≠ 2, é<br />

12. Rafael ven<strong>de</strong>u uma máquina <strong>de</strong> lavar por R$ 1<br />

152,00 com um lucro <strong>de</strong> 20% sobre o preço <strong>de</strong> custo.<br />

Então o preço <strong>de</strong> custo <strong>de</strong>ssa máquina <strong>de</strong> lavar é:<br />

a) R$ 890,00<br />

b) R$ 994,00<br />

c) R$ 869,00<br />

d) R$ 690,00<br />

e) R$ 960,00<br />

13. A população <strong>de</strong> um município, que atualmente é<br />

8000 indivíduos, aumenta 5% a cada ano. Se essa<br />

taxa <strong>de</strong> crescimento se mantiver constante, a<br />

população <strong>de</strong>sse município daqui a 10 anos será:<br />

a) 8000 + 0,05. 10<br />

b) 8000 + 1,05 . 10<br />

c) 8000 . 10 1,05<br />

d) 8000 . 1,05 10<br />

e) 8000 . 10 0,05<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />

PEDAGOGIA<br />

14. João dispõe <strong>de</strong> R$ 6 000,00. Deposita 2<br />

3 <strong>de</strong>ssa<br />

quantia em um investimento que <strong>pa</strong>ga 5% ao mês <strong>de</strong><br />

juros simples. O restante é empregado a 2% ao mês<br />

em regime <strong>de</strong> juros simples. O total <strong>de</strong> juros das duas<br />

aplicações ao final <strong>de</strong> 6 meses é:<br />

a) R$ 1 200,00<br />

b) R$ 1 440,00<br />

c) R$ 2 400,00<br />

d) R$ 1 340,00<br />

e) R$ 1 034,00<br />

15. O preço <strong>de</strong> uma gela<strong>de</strong>ira sofreu dois aumentos<br />

sucessivos, <strong>de</strong> 10% e <strong>de</strong> 5%. De quantos porcento foi<br />

o aumento total no preço da gela<strong>de</strong>ira?<br />

a) 15%<br />

b) 15,5%<br />

c) 50%<br />

d) 7,5%<br />

e) 16,4%<br />

2x<br />

3x<br />

16. A solução da equação + x = + 1<br />

3 2<br />

número:<br />

a) Primo<br />

b) Ím<strong>pa</strong>r<br />

c) Múltiplo <strong>de</strong> 5<br />

d) Divisor <strong>de</strong> 12<br />

e) Múltiplo <strong>de</strong> 4<br />

17. Sendo (x, y), a solução do sistema<br />

po<strong>de</strong>mos concluir que x 2 – y 2 é:<br />

a) 1<br />

b) 2<br />

c) 3<br />

d) 4<br />

e) 5<br />

é um<br />

⎧3x<br />

+ 2y<br />

= 4<br />

⎨<br />

,<br />

⎩5x<br />

+ 7 y = 3<br />

18. As dimensões <strong>de</strong> um retângulo são 1,96 m e 0,81<br />

m. O perímetro do quadrado <strong>de</strong> mesma área do<br />

retângulo tem valor em centímetros igual a:<br />

a) 450 cm<br />

b) 504 cm<br />

c) 360 cm<br />

d) 240 cm<br />

e) 300 cm<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

19. O menor número primo que não divi<strong>de</strong> 120 é:<br />

a) 2<br />

b) 3<br />

c) 5<br />

d) 7<br />

e) 11<br />

20. Carlos percorreu 300 km em 4 horas. Quanto<br />

tempo Carlos teria gasto <strong>pa</strong>ra percorrer 480 km, com<br />

a mesma velocida<strong>de</strong> do percurso anterior?<br />

a) 6 horas e 40 minutos<br />

b) 6 horas e 24 minutos<br />

c) 6 horas e 30 minutos<br />

d) 6 horas e 48 minutos<br />

e) 6 horas e 54 minutos<br />

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS<br />

21. O Projeto Politico-Pedagógico se configura numa<br />

ferramenta <strong>de</strong> ________ e _______ que você e todos<br />

os membros das equipes gestora e pedagógica <strong>de</strong>vem<br />

consultar a cada tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. Assinale a<br />

alternativa que completa corretamente as lacunas:<br />

a) Discriminação e planejamento<br />

b) Análise e mnemônica<br />

c) Pesquisa e erudição<br />

d) Planejamento e avaliação<br />

e) Pesquisa e exegese<br />

22. A elaboração do Projeto Politico-Pedagógico<br />

precisa contemplar os seguintes tópicos:<br />

a) Missão, Clientela, Dados sobre a aprendizagem,<br />

Relação com as famílias, Recursos, Diretrizes<br />

pedagógicas, Plano <strong>de</strong> ação<br />

b) Escolha da tendência pedagógica, Clientela,<br />

Dados sobre a aprendizagem, Relação com as<br />

famílias, Recursos, Diretrizes pedagógicas, Plano <strong>de</strong><br />

ação, Escolha da tendência pedagógica<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />

PEDAGOGIA<br />

c) Censo escolar, Clientela, Dados sobre a<br />

aprendizagem, Relação com as famílias, Recursos,<br />

Diretrizes pedagógicas, Escolha da tendência<br />

pedagógica<br />

d) Missão, Clientela, Dados sobre a aprendizagem,<br />

Relação com as famílias, Recursos, Censo escolar,<br />

Plano <strong>de</strong> ação<br />

e) Missão, Clientela, Dados sobre a aprendizagem,<br />

Relação com as famílias, Recursos, Diretrizes<br />

pedagógicas, Censo escolar<br />

23. Os erros mais comuns na construção do Projeto<br />

Politico-Pedagógico (PPP) são, EXCETO:<br />

a) Comprar mo<strong>de</strong>los prontos ou encomendar o<br />

PPP a consultores externos<br />

b) Com o <strong>pa</strong>ssar dos anos, revisitar o arquivo<br />

somente <strong>pa</strong>ra enviá-lo à Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

sem analisar com profundida<strong>de</strong> as mudanças<br />

pelas quais a escola <strong>pa</strong>ssou e as novas<br />

necessida<strong>de</strong>s dos alunos<br />

c) Deixar o PPP guardado em gavetas e em<br />

arquivos <strong>de</strong> computador<br />

d) Ignorar os conflitos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias que surgem<br />

durante os <strong>de</strong>bates<br />

e) A <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção <strong>de</strong> toda comunida<strong>de</strong> escolar, o<br />

que evitaria perda <strong>de</strong> tempo em <strong>de</strong>bates<br />

<strong>de</strong>snecessários<br />

24. O projeto político pedagógico (PPP) <strong>de</strong>ver<br />

ser fruto <strong>de</strong> trabalho coletivo, construído ao<br />

longo da história da instituição. Isso significa<br />

dizer que o PPP é sempre um projeto _______ é<br />

que é imprescindível sua atualização. Assinale a<br />

alternativa que completa corretamente a lacuna:<br />

a) Inacabado<br />

b) Institucional<br />

c) De pesquisa<br />

d) Relacional<br />

e) Instrumental<br />

25. São elementos das Diretrizes da Política<br />

Nacional <strong>de</strong> Educação Infantil, EXCETO:<br />

a) A educação e o cuidado das crianças <strong>de</strong> 0 a 6 anos<br />

são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do setor educacional<br />

b) A Educação Infantil <strong>de</strong>ve <strong>pa</strong>utar-se pela<br />

indissociabilida<strong>de</strong> entre o cuidado e a educação<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

c) A Educação Infantil tem função diferenciada e<br />

complementar à ação da família, o que implica uma<br />

profunda, permanente e articulada comunicação entre<br />

elas<br />

d) É <strong>de</strong>ver do Estado, direito da criança e opção da<br />

família o atendimento gratuito em instituições <strong>de</strong><br />

Educação Infantil às crianças <strong>de</strong> 0 a 6 anos<br />

e) A educação infantil constitui direito público<br />

subjetivo, pois é <strong>nível</strong> <strong>de</strong> ensino obrigatório a todos<br />

26. São objetivos das Diretrizes da Política<br />

Nacional <strong>de</strong> Educação Infantil, EXCETO:<br />

a) Fortalecer as relações entre as instituições <strong>de</strong><br />

Educação Infantil e as famílias e/ou responsáveis<br />

pelas crianças <strong>de</strong> 0 a 6 anos matriculadas nestas<br />

instituições<br />

b) Garantir o acesso <strong>de</strong> crianças com necessida<strong>de</strong>s<br />

educacionais especiais nas instituições <strong>de</strong> Educação<br />

Infantil<br />

c) Obrigar a família a matricular seus filhos e<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes em creches e (ou) pré-escolas<br />

d) Garantir recursos financeiros <strong>pa</strong>ra a manutenção e<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento da Educação Infantil<br />

e) Garantir a realização <strong>de</strong> estudos, pesquisas e<br />

diagnósticos da realida<strong>de</strong> da Educação Infantil no<br />

<strong>pa</strong>ís <strong>pa</strong>ra orientar e <strong>de</strong>finir políticas públicas <strong>pa</strong>ra a<br />

área<br />

27. São metas das Diretrizes da Política Nacional<br />

<strong>de</strong> Educação Infantil, EXCETO:<br />

a) Divulgar permanentemente <strong>pa</strong>râmetros <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> dos serviços <strong>de</strong> educação infantil como<br />

referência <strong>pa</strong>ra a supervisão, o controle e a avaliação<br />

e como instrumento <strong>pa</strong>ra a adoção das medidas <strong>de</strong><br />

melhoria da qualida<strong>de</strong><br />

b) Admitir somente novos profissionais na Educação<br />

Infantil que possuam a titulação mínima em <strong>nível</strong><br />

médio, modalida<strong>de</strong> Normal<br />

c) Formar em <strong>nível</strong> médio, modalida<strong>de</strong> Normal, todos<br />

os professores em exercício na Educação Infantil que<br />

não possuam a formação mínima exigida por lei<br />

d) Aten<strong>de</strong>r até 2015 todas as crianças em creches e<br />

pré-escolas públicas<br />

e) Extinguir progressivamente os cargos <strong>de</strong> monitor,<br />

aten<strong>de</strong>nte, auxiliar, entre outros, mesmo que<br />

ocu<strong>pa</strong>dos por profissionais concursados em outras<br />

secretarias ou na secretaria <strong>de</strong> Educação e que<br />

exercem funções docentes<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />

PEDAGOGIA<br />

28. São recomendações das Diretrizes da Política<br />

Nacional <strong>de</strong> Educação Infantil, EXCETO:<br />

a) Que a prática pedagógica consi<strong>de</strong>re os saberes<br />

produzidos no cotidiano por todos os sujeitos<br />

envolvidos no processo: crianças, professoras e<br />

professores, <strong>pa</strong>is, comunida<strong>de</strong> e outros profissionais<br />

b) Que estados e municípios elaborem ou a<strong>de</strong>qüem<br />

seus planos <strong>de</strong> educação em consonância com a<br />

Política Nacional <strong>de</strong> Educação Infantil<br />

c) Que as instituições <strong>de</strong> Educação Infantil ofereçam,<br />

no mínimo, 4 horas diárias <strong>de</strong> atendimento<br />

educacional, ampliando progressivamente <strong>pa</strong>ra tempo<br />

integral, consi<strong>de</strong>rando a <strong>de</strong>manda real e as<br />

características da comunida<strong>de</strong> atendida nos seus<br />

aspectos socio-econômicos e culturais<br />

d) Que as instituições <strong>de</strong> Educação Infantil<br />

assegurem e divulguem iniciativas inovadoras, que<br />

levem ao avanço na produção <strong>de</strong> conhecimentos<br />

teóricos na área da Educação Infantil, sobre a<br />

infância e a prática pedagógica<br />

e) Que o acom<strong>pa</strong>nhamento e registro na educação<br />

infantil <strong>pa</strong>ssem agora a terem o objetivo da promoção<br />

ao ensino <strong>fundamental</strong><br />

29. Sobre a educação especial é correto afirma,<br />

segundo a Lei 9394/96 (LDBEN), EXCETO:<br />

a) Haverá, quando necessário, serviços <strong>de</strong> apoio<br />

especializado, na escola regular, <strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r às<br />

peculiarida<strong>de</strong>s da clientela <strong>de</strong> educação especial<br />

b) Sua oferta a distância serve <strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r<br />

necessida<strong>de</strong>s peculiares <strong>de</strong> cada região<br />

c) O atendimento educacional será feito em classes,<br />

escolas ou serviços especializados, sempre que, em<br />

função das condições específicas dos alunos, não for<br />

possível a sua integração nas classes comuns <strong>de</strong><br />

ensino regular<br />

d) A oferta <strong>de</strong> educação especial é <strong>de</strong>ver<br />

constitucional do Estado durante toda a extensão da<br />

educação infantil<br />

e) Os sistemas <strong>de</strong> ensino assegurarão aos educandos<br />

com necessida<strong>de</strong>s especiais terminalida<strong>de</strong> específica<br />

<strong>pa</strong>ra aqueles que não pu<strong>de</strong>rem atingir o <strong>nível</strong> exigido<br />

<strong>pa</strong>ra a conclusão do ensino <strong>fundamental</strong>, em virtu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> suas <strong>de</strong>ficiências, e aceleração <strong>pa</strong>ra concluir em<br />

menor tempo o programa escolar <strong>pa</strong>ra os<br />

superdotados<br />

30. Segundo a Lei 9394/96 (LDBEN) os sistemas <strong>de</strong><br />

ensino assegurarão aos educandos com necessida<strong>de</strong>s<br />

especiais professores com especialização a<strong>de</strong>quada<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

em _______ ou ________, <strong>pa</strong>ra atendimento<br />

especializado, bem como professores do ensino<br />

regular ca<strong>pa</strong>citados <strong>pa</strong>ra a integração <strong>de</strong>sses<br />

educandos nas classes comuns. Assinale a alternativa<br />

que completa corretamente as lacunas:<br />

a) Nível médio e pós-graduaçao<br />

b) Nível superior e pós-graduação<br />

c) Pós-graduação e curso técnico específico<br />

d) Nível médio e superior<br />

e) Nível médio e curso técnico específico<br />

31. A doutrina do empirismo foi <strong>de</strong>finida<br />

explicitamente pela primeira vez pelo filósofo inglês<br />

John Locke no século XVII. Locke argumentou que a<br />

mente seria, originalmente, um “quadro branco”,<br />

sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a<br />

sensação, algo incorporado pela educação tradicional<br />

que concebe o aluno como sendo um (a) _______ .<br />

Assinale a alternativa que completa corretamente a<br />

lacuna:<br />

a) Ser ativo<br />

b) Tabula rasa<br />

c) Ser interativo<br />

d) Critico<br />

e) Ser inacabado<br />

32. Segundo o racionalismo o homem nasceria com<br />

certas idéias inatas, as quais iriam "aflorando" à<br />

consciência e constituiriam as verda<strong>de</strong>s acerca do<br />

Universo. Nesse sentido, o professor <strong>de</strong>ve interferir o<br />

__________ no processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem.<br />

Assinale a alternativa que completa corretamente a<br />

lacuna:<br />

a) Mínimo possível<br />

b) Máximo possível<br />

c) Suficiente possível<br />

d) Necessariamente possível<br />

e) Razoavelmente possível<br />

33. De acordo com a corrente empirista, o processo<br />

ensino-aprendizagem é centrado no ________.<br />

Assinale a alternativa que completa corretamente a<br />

lacuna:<br />

a) Discente<br />

b) Aluno<br />

c) Equipe pedagógica<br />

d) Memória<br />

e) Professor<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – COORDENADOR PEDAGÓGICO e PROF. LICENCIATURA PLENA EM<br />

PEDAGOGIA<br />

34. Piaget, Paulo Freire, Freud, Vygotsky, Wallon,<br />

Luria, Baktin e Freinet, tem um ponto em comum no<br />

que concerne o processo <strong>de</strong> construção do<br />

conhecimento: a ___________, tratada<br />

freqüentemente como prática ou práxis, colocada no<br />

cerne do processo <strong>de</strong> aprendizagem. Assinale a<br />

alternativa que completa corretamente a lacuna:<br />

a) Ação do objeto<br />

b) Importância da memória<br />

c) Ação do sujeito<br />

d) Importância da herança genética<br />

e) Importância do ambiente interno<br />

35. Segundo Piaget no estágio __________ o<br />

adolescente constrói o pensamento abstracto,<br />

conceitual, conseguindo ter em conta as hipóteses<br />

possíveis, os diferentes pontos <strong>de</strong> vista, sendo ca<strong>pa</strong>z<br />

<strong>de</strong> pensar cientificamente. Assinale a alternativa que<br />

completa corretamente a lacuna:<br />

a) Sensório-motor<br />

b) Pré-operatório<br />

c) Operatório-concreto<br />

d) Operatório-formal<br />

e) Psicomotor<br />

36. Para Piaget no estágio _________ a criança<br />

começa a construir conceitos através <strong>de</strong> estruturas<br />

lógicas, consolida a observação <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> e<br />

constrói o conceito <strong>de</strong> número. Assinale a alternativa<br />

que completa corretamente a lacuna:<br />

a) Sensório-motor<br />

b) Pré-operatório<br />

c) Operatório-concreto<br />

d) Operatório-formal<br />

e) Psicomotor<br />

37. Segundo Vygotsky, o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

fala comporta quatro estágios, que são:<br />

a) O pré-operatório, a psicologia ingênua, as<br />

operações externas e o crescimento interior<br />

b) O natural ou primitivo, a psicologia ingênua,<br />

as operações externas e o crescimento interior<br />

c) O psicomotor, a psicologia ingênua, as<br />

operações externas e o crescimento interior<br />

d) O natural ou primitivo, a psicologia ingênua,<br />

as operações externas e o psicomotor<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

e) O natural ou primitivo, a psicologia ingênua,<br />

o neurológico e o psicomotor<br />

38. Ela compreen<strong>de</strong> aquelas funções psíquicas já<br />

dominadas pelo sujeito. É esta região que é<br />

explorada pelos testes. Nela estão aquelas<br />

habilida<strong>de</strong>s já dominadas pelo sujeito. Essa região<br />

segundo Vygotsky é a:<br />

a) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento proximal<br />

b) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento potencial<br />

c) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento real<br />

d) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento exponencial<br />

e) Zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento fictícia<br />

39. Um dos princi<strong>pa</strong>is princípios que norteiam a<br />

Gestão Democrática é a ________ que po<strong>de</strong> ser<br />

verificada quando qualquer <strong>de</strong>cisão e ação<br />

tomada ou implantada na escola tem que ser <strong>de</strong><br />

conhecimento <strong>de</strong> todos. Assinala a alternativa<br />

que completa a lacuna corretamente:<br />

a) Descentralização<br />

b) Conscientização<br />

c) Envolvimento<br />

d) Trans<strong>pa</strong>rência<br />

e) Autonomia<br />

40. A Gestão Democrática na escola possui alguns<br />

componentes básicos, EXCETO:<br />

a) Constituição do Conselho Escolar<br />

b) Elaboração coletiva do Projeto Político-<br />

Pedagógico<br />

c) Definição e fiscalização da verba da escola pela<br />

comunida<strong>de</strong> escolar<br />

d) Divulgação e trans<strong>pa</strong>rência na prestação <strong>de</strong> contas<br />

e) Eleição indireta do diretor da escola<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

Contardo Calligaris segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou, prolongar o amor na convivência.<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma fosse um hábito exótico.<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta <strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia, contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo <strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice, Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua 01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong> amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. O sintoma mais importante e típico do Infarto<br />

Agudo do Miocardio (IAM) é a dor ou <strong>de</strong>sconforto<br />

intenso retroesternal (atrás do osso esterno) que é<br />

muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou<br />

queimação, po<strong>de</strong>ndo irradiar-se <strong>pa</strong>ra pescoço,<br />

mandíbula, membros superiores e dorso,<br />

frequentemente acom<strong>pa</strong>nhado dos seguintes sinais:<br />

a) Dispnéia, taquicardia, sudorese intensa e distúrbios<br />

visuais com falência circulatória em episódios<br />

superiores a vinte minutos<br />

b) Náuseas, vômitos, sudorese, <strong>pa</strong>li<strong>de</strong>z e sensação <strong>de</strong><br />

morte imimente, geralmente superior a vinte minutos<br />

c) Dispnéia, taquicardia, sudorese intensa e distúrbios<br />

visuais com falência circulatória em episódios<br />

inferiores a vinte minutos<br />

d) Náuseas, vômitos, sudorese, <strong>pa</strong>li<strong>de</strong>z e sensação <strong>de</strong><br />

morte iminente, geralmente inferior a vinte minutos<br />

e) As alternativas “B” e “C” estão corretas<br />

22. Os sinais indicativos <strong>de</strong> que uma sonda<br />

nasogástrica <strong>pa</strong>ssou <strong>pa</strong>ra a traqueia e não <strong>pa</strong>ra o<br />

estômago durante a execução do procedimento são:<br />

a) Tosse, <strong>pa</strong>li<strong>de</strong>z cutânea e sudorese<br />

b) Pali<strong>de</strong>z cutânea, sudorese e agitação<br />

c) Palpitação, agitação e cianose<br />

d) Sudorese, tosse e agitação<br />

e) Tosse, <strong>pa</strong>lpitação e cianose<br />

23. O diagnóstico <strong>de</strong> enfermagem é a segunda eta<strong>pa</strong><br />

do processo <strong>de</strong> enfermagem na metodologia da<br />

Sistematização da Assistência – SAE. A única<br />

alternativa incorreta sobre o diagnóstico <strong>de</strong><br />

enfermagem é:<br />

4


a) A <strong>de</strong>scrição do conjunto <strong>de</strong> sinais e sintomas que<br />

indicam um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> real ou potencial, que<br />

po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado e solucionado pelo enfermeiro<br />

b) A compreensão do agru<strong>pa</strong>mento <strong>de</strong> dados do<br />

histórico e, na sequencia, a validação, análise e<br />

interpretação dos dados,<strong>pa</strong>ra a i<strong>de</strong>ntificação dos<br />

problemas <strong>de</strong> enfermagem e <strong>de</strong>finição dos<br />

diagnósticos <strong>de</strong> enfermagem<br />

c) A avaliação <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> sinais e sintomas<br />

que indicam um processo mórbido caracterizado,<br />

com base nos resultados <strong>de</strong> exames clínicos e<br />

laboratoriais que po<strong>de</strong>m ser i<strong>de</strong>ntificados e<br />

solucionados pelo enfermeiro<br />

d) A utilização da linguagem comum na enfermagem<br />

<strong>pa</strong>ra refletir na melhoria da documentação da<br />

assistência, no vinculo das contribuições <strong>de</strong><br />

enfermagem, resultados <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e redução dos<br />

custos dos cuidados <strong>de</strong> enfermagem<br />

e) Exigir do enfermeiro conhecimentos técnicocientíficos<br />

e o uso do julgamento clínico na tomada<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />

24. O isolamento refere-se à segregação <strong>de</strong> um caso<br />

<strong>de</strong> doença transmissível durante o período <strong>de</strong><br />

transmissibilida<strong>de</strong>, como medida <strong>de</strong> controle,<br />

isolamento em doenças transmissíveis é:<br />

a) Isolamento <strong>de</strong> comunicantes <strong>de</strong> uma doença<br />

transmissível durante o período máximo <strong>de</strong><br />

incubação; implica na restrição <strong>de</strong> movimentos ou<br />

ativida<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>riam resultar na disseminação da<br />

doença<br />

b) Administração <strong>de</strong> medicamentos, em geral<br />

antibióticos, aos comunicantes <strong>de</strong> um caso <strong>de</strong> doença<br />

transmissível ou a um individua que esteve em<br />

situação <strong>de</strong> risco <strong>pa</strong>ra adquirir uma <strong>de</strong>terminada<br />

doença transmissível<br />

c) Vacinação realizada nos comunicantes <strong>de</strong> um caso<br />

<strong>de</strong> doença transmissível imunopreve<strong>nível</strong><br />

d) Um conjunto <strong>de</strong> procedimentos/técnicas <strong>de</strong><br />

precauções utilizados <strong>pa</strong>ra evitar que um caso <strong>de</strong><br />

doença transmissível ou seus substratos infectem<br />

outros indivíduos ou contaminem o ambiente<br />

e) Observação e acom<strong>pa</strong>nhamento dos comunicantes<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada doença transmissível durante o<br />

período máximo <strong>de</strong> incubação <strong>pa</strong>ra verificar se<br />

apresentarão a doença, não sendo necessário isolar os<br />

indivíduos e nem restringir ativida<strong>de</strong>s<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

Tocantins, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Com<br />

base nesses dados, o Ministério da Saú<strong>de</strong> cria as<br />

seguintes conclusões e ações, exceto:<br />

a) Homogeneida<strong>de</strong> da doença nos estados e<br />

municípios da Amazônia Legal<br />

b) Estratificou os municípios dos estados <strong>de</strong> acordo<br />

com o risco <strong>de</strong> transmissão ou Índice Parasitário<br />

(IPA) em alto, médio e baixo risco <strong>de</strong><br />

transmissibilida<strong>de</strong>, caso esses índices fossem, acima<br />

<strong>de</strong> 49,9, entre 10 a 49,9 e baixo <strong>de</strong> 9,9 casos por mil<br />

habitantes<br />

c) Os fatores que mais contribuíram <strong>pa</strong>ra a<br />

disseminação da doença foram as más condições <strong>de</strong><br />

higiene, déficit econômico, poucos conhecimentos<br />

sobre os vetores no meio ambiente, ex<strong>pa</strong>nsão <strong>de</strong><br />

fronteiras agrícolas, exploração <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e minério,<br />

contribuindo com a migração <strong>pa</strong>ra áreas endêmicas e<br />

formação <strong>de</strong> novos concentrados populacionais<br />

d) Déficit no crescimento dos estados envolvidos pela<br />

alta incidência da doença e os efeitos <strong>de</strong>bilitantes nas<br />

pessoas acometidas, uma vez que suas complicações<br />

promovem a redução da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> produtiva da<br />

população<br />

e) Em <strong>pa</strong>rceria com os municípios e estados da<br />

Amazônia legal, o Ministério da Saú<strong>de</strong> intensificou<br />

as ações <strong>de</strong> controle da malária, obtendo resultados<br />

positivos, princi<strong>pa</strong>lmente na redução <strong>de</strong> danos<br />

populacionais<br />

26. Nas sondagens vesicais <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora, com o<br />

sistema <strong>de</strong> drenagem fechado, <strong>de</strong>vem-se observar<br />

algumas regras <strong>pa</strong>ra diminuição do risco <strong>de</strong> infecção<br />

do trato urinário, exceto:<br />

a) Nunca elevar a bolsa coletora acima do <strong>nível</strong><br />

vesical<br />

b) Limpeza completa duas vezes ao dia ao redor do<br />

meato uretral<br />

c) Desconectar o sistema <strong>de</strong> drenagem fechado <strong>pa</strong>ra<br />

medir o volume eliminado <strong>de</strong> horário<br />

d) A troca do sistema <strong>de</strong>ve ser realizada a cada sete<br />

dias na mulher e a cada 15 dias no homem ou na<br />

vigência <strong>de</strong> sinais inflamatórios<br />

e) Avaliar sempre o aspecto do volume, como<br />

quantida<strong>de</strong>, coloração, resíduos, odor, e outros<br />

27. Não é consi<strong>de</strong>rada ação a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> enfermagem<br />

ao <strong>pa</strong>ciente em <strong>pa</strong>rada cardíaca:<br />

25. No ano <strong>de</strong> 2006, o Ministério da Saú<strong>de</strong>, divulgou<br />

que no <strong>pa</strong>ís foram notificados 538.654 casos <strong>de</strong> a) Conferir se o <strong>pa</strong>ciente realmente se encontra<br />

malária, sendo 99,5% <strong>de</strong>stes casos concentrados na inconsciente. Caso monitorizado, verificar a posição<br />

Amazônia Legal, que é composta pelos estados do dos transdutores e eletrodos do monitor cardíaco <strong>pa</strong>ra<br />

Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, nãopromover uma iatrogênia<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

5


) Após verificar a real existência <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>rada<br />

cardíaca, e iniciar o atendimento do Suporte<br />

avançado <strong>de</strong> Vida (ACLS)<br />

c) Verificar vias aéreas, se o <strong>pa</strong>ciente está ventilando,<br />

assim como se não existe algum corpo estranho<br />

(boca). Caso negativo, proce<strong>de</strong>r à ventilação com<br />

máscara e AMBU até a chagada do <strong>de</strong>sfibrilador<br />

d) Após a obtenção da ventilação a<strong>de</strong>quada, <strong>de</strong>ve-se<br />

iniciar a massagem cardíaca externa alternando com a<br />

ventilação em uma relação <strong>de</strong> 5:1 (cinco massagens<br />

<strong>pa</strong>ra uma ventilação)<br />

e) Na chegada do <strong>de</strong>sfibrilador <strong>de</strong>ve-se verificar o<br />

ritmo cardíaco e seguir o protocolo conforme o ritmo<br />

i<strong>de</strong>ntificado<br />

28. A Atenção Básica tem a Saú<strong>de</strong> da Família como<br />

estratégia prioritária <strong>pa</strong>ra sua organização <strong>de</strong> acordo<br />

com os preceitos do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. São<br />

fundamentos da Atenção Básica, exceto:<br />

a) Possibilitar o acesso universal e contínuo a<br />

serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e resolutivos,<br />

caracterizados como a porta <strong>de</strong> entrada preferencial<br />

do sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com território adscrito <strong>de</strong> forma<br />

a permitir o planejamento e a programação<br />

<strong>de</strong>scentralizada, e em consonância com o princípio da<br />

equida<strong>de</strong><br />

b) Desenvolver relações <strong>de</strong> vínculo e<br />

responsabilização entre as equipes e a população<br />

adscrita garantindo a continuida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

e a longitudinalida<strong>de</strong> do cuidado<br />

c) Valorizar os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> por meio do<br />

estímulo e do acom<strong>pa</strong>nhamento constante <strong>de</strong> sua<br />

formação e ca<strong>pa</strong>citação<br />

d) Estimular a <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção popular e o controle<br />

social<br />

e) Organizar, executar e gerenciar os serviços e ações<br />

<strong>de</strong> Atenção Básica, <strong>de</strong> forma universal, <strong>de</strong>ntro do seu<br />

território, incluindo as unida<strong>de</strong>s próprias e as cedidas<br />

pelo estado e pela União<br />

29. São proprieda<strong>de</strong>s anteriores e posteriores do leite<br />

materno maduro, respectivamente:<br />

a) Riqueza em gorduras e vitaminas<br />

b) Água e sais minerais<br />

c) Saciar a fome e riqueza em gorduras<br />

d) Anticorpos e responsabilida<strong>de</strong>s pelo ganho<br />

pon<strong>de</strong>ral<br />

e) Água e Anticorpos<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

30. São mecanismos <strong>de</strong> ações e indicações <strong>de</strong> CIPAP<br />

Nasal em Recém-nascidos com insuficiência<br />

respiratória, exceto:<br />

a) Estabilizar a caixa torácica e otimizar a função do<br />

diafragma<br />

b) Previne o colapso alveolar e melhora a<br />

complacência pulmonar. Em consequência, aumenta<br />

o volume corrente efetivo, estabiliza a ventilaçãominuto<br />

e diminui o trabalho respiratório<br />

c) Aumentar a resistência expiratória por dilatação<br />

das vias aéreas, o que torna possível a oferta <strong>de</strong> maior<br />

volume corrente <strong>pa</strong>ra uma <strong>de</strong>terminada pressão,<br />

diminuindo, assim, o trabalho respiratório<br />

d) Aumenta a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> residual funcional (CRF),<br />

a<strong>de</strong>quando os distúrbios da relação ventilação/perfusão.<br />

Como resultado, diminui o shunt<br />

intrapulmonar e melhora a oxigenação arterial<br />

e) Conserva a função do surfactante alveolar,<br />

prevenindo os ciclos repetidos <strong>de</strong> colapso e<br />

insuflação das vias aéreas distais<br />

31. A presença <strong>de</strong> um hematoma hepático é uma<br />

grave complicação em <strong>pa</strong>cientes portadoras <strong>de</strong><br />

Doença Hipertensiva Específica na Gravi<strong>de</strong>z<br />

(DHEG) que evoluíram com HELLP SÍNDROME.<br />

Sobre a conduta na presença <strong>de</strong>ste hematoma é<br />

INCORRETO afirmar que:<br />

a) A ruptura do hematoma com hemorragia<br />

intraperitoneal é indicação <strong>de</strong> cesariana imediata, em<br />

qualquer que seja a ida<strong>de</strong> gestacional, se possível por<br />

um cirurgião com experiência em cirurgia hepática, e<br />

com disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transfusão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> volume e hemo<strong>de</strong>rivados (concentrado<br />

<strong>de</strong> hemácias, plaquetas, plasma fresco e crio<br />

precipitado)<br />

b) A presença <strong>de</strong> dor no hipocôndrio direito ou<br />

epigastralgia intensa, está relacionada com a<br />

distensão da cápsula hepática e é sugestiva da<br />

presença do hematoma<br />

c) O diagnóstico do quadro po<strong>de</strong> ser confirmado por<br />

ultrassonografia, tomografia computadorizada,<br />

ressonância nuclear magnética ou angiografia seletiva<br />

d) Na certeza diagnóstica da presença <strong>de</strong> hematoma<br />

sub-capsular hepático, a gravi<strong>de</strong>z <strong>de</strong>verá ser<br />

interrompida imediatamente, dando-se preferência<br />

pela <strong>pa</strong>rida<strong>de</strong> cesariana<br />

e) Quando o diagnóstico do hematoma é feito após o<br />

<strong>pa</strong>rto, a conduta conservadora po<strong>de</strong> ser adotada,<br />

mantendo a volemia através da administração <strong>de</strong> soro<br />

fisiológico e/ou concentrado <strong>de</strong> hemácias e<br />

acom<strong>pa</strong>nhamento por ultrassonografias seriadas<br />

6


32. A toxoplasmose é uma das princi<strong>pa</strong>is infecções<br />

que acometem a gestante, causando graves <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> fetal e que por este motivo, <strong>de</strong>ve ser<br />

prioritariamente rastreada, em todas as mulheres<br />

grávidas, por apresentarem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

intervenção positiva em relação à gestante e ao<br />

recém-nascido. Sobre sua evolução gravídica não é<br />

CORRETO afirmar que:<br />

a) A gravida<strong>de</strong> das manifestações clínicas no feto ou<br />

no recém-nascido é inversamente proporcional à<br />

ida<strong>de</strong> gestacional <strong>de</strong> ocorrência da transmissão<br />

transplacentária da infecção. Achados comuns são<br />

prematurida<strong>de</strong>, baixo peso, coriorretinite, estrabismo,<br />

icterícia e he<strong>pa</strong>tomegalia<br />

b) A infecção no primeiro trimestre é mais grave,<br />

embora menos frequente, acarretando <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

abortamento espontâneo até a Síndrome da<br />

Toxoplasmose Congênita, caracterizada por<br />

alterações do SNC (microcefalia, calcificações<br />

cerebrais, retardo mental, es<strong>pa</strong>sticida<strong>de</strong>, convulsões,<br />

entre outras), alterações oculares (coriorretinite,<br />

microftalmia), alterações auditivas (sur<strong>de</strong>z) e outras<br />

c) A <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> anticorpos IgG, apesar <strong>de</strong> ser<br />

classicamente realizada, não modifica a tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão terapêutica, não sendo consi<strong>de</strong>rada, portanto,<br />

como essencial <strong>pa</strong>ra o diagnóstico laboratorial da<br />

toxoplasmose<br />

d) Na presença <strong>de</strong> anticorpos IgM positivos, está<br />

indicada a utilização imediata da espiramicina.<br />

Porém, será necessário realizar testes confirmatórios<br />

da infecção aguda (teste <strong>de</strong> avi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> IgG). Caso se<br />

confirme a infecção aguda (alta avi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> IgG), a<br />

medicação <strong>de</strong>verá ser mantida até o <strong>pa</strong>rto. Se o teste<br />

<strong>de</strong>monstrar baixa avi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> IgG, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar<br />

como diagnóstico <strong>de</strong> infecção antiga, interromper o<br />

uso da espiramicina e continuar o seguimento prénatal<br />

normal<br />

e) Como a toxoplasmose é habitualmente<br />

assintomática e a anamnese é pouco fi<strong>de</strong>digna <strong>pa</strong>ra<br />

<strong>de</strong>terminar o comprometimento <strong>pa</strong>ssado,<br />

recomendamos que a hipótese <strong>de</strong>ssa doença seja<br />

consi<strong>de</strong>rada em todos os processos febris ou<br />

a<strong>de</strong>nomegálicos que acometam a gestante,<br />

especialmente se houver história <strong>de</strong> contato com<br />

felinos, manuseio <strong>de</strong> terra ou carne crua (sem<br />

proteção com luva)<br />

33. O Ministério da Saú<strong>de</strong> criou no ano <strong>de</strong> 2006 o<br />

HIPERDIA, que é um Sistema <strong>de</strong> cadastramento e<br />

acom<strong>pa</strong>nhamento <strong>de</strong> hipertensos e diabéticos<br />

captados no Plano Nacional <strong>de</strong> Reorganização da<br />

Atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus,<br />

que exibe as seguintes características, EXCETO:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Possibilitar o recebimento <strong>de</strong> medicamentos<br />

prescritos <strong>pa</strong>ra hipertensos e diabéticos<br />

b) Divulgar informações relativas aos benefícios da<br />

ativida<strong>de</strong> física e promover o envolvimento da<br />

população nessas práticas<br />

c) Define o perfil epi<strong>de</strong>miológico <strong>de</strong>ssa população<br />

d) Desenca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública<br />

que levarão a modificação do quadro atual da<br />

hipertensão e do diabetes<br />

e) Melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>ssas pessoas e a<br />

redução do custo social<br />

34. É uma Operacionalização da Territorialização em<br />

Saú<strong>de</strong>:<br />

a) Delimitar um território <strong>de</strong> abrangência, <strong>de</strong>finir a<br />

população favorecida e apropriar-se juntamente com<br />

a população do perfil da área e da comunida<strong>de</strong> que<br />

nele habita<br />

b) Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer a área <strong>de</strong> abrangência,<br />

i<strong>de</strong>ntificar, i<strong>de</strong>ntificar acessibilida<strong>de</strong> e barreiras<br />

c) Conhecer as condições <strong>de</strong> infra estrutura <strong>de</strong> área e<br />

recursos sociais<br />

d) I<strong>de</strong>ntificar o perfil <strong>de</strong>mográfico,<br />

epi<strong>de</strong>miológico,socioeconômico e meio ambiental<br />

e) A diversida<strong>de</strong> local e a maneira como as pessoas<br />

se organizam e se relacionam, expressam relações e<br />

os níveis do <strong>de</strong>senvolvimento social e econômico<br />

35. A afirmativa que melhor <strong>de</strong>fine a Estratégia<br />

Saú<strong>de</strong> da Família enquanto política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />

inclusão do trabalhador como usuário da Atenção<br />

Básica é:<br />

a) A Estratégia Saú<strong>de</strong> da Família é entendida como<br />

uma estratégia <strong>de</strong> reorientação do mo<strong>de</strong>lo<br />

assistencial, operacionalizada mediante a implantação<br />

<strong>de</strong> trabalhadores <strong>de</strong> equipes multiprofissionais em<br />

unida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

b) Atuação na área adscrita, i<strong>de</strong>ntificando<br />

moradores/trabalhadores da região, elaborando<br />

estratégias específicas, <strong>pa</strong>ra atuar na vigilância,<br />

promoção e prevenção da saú<strong>de</strong> do trabalhador,<br />

conforme a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les<br />

c) O trabalho <strong>de</strong> equipes da Saú<strong>de</strong> da Família é o<br />

elemento-chave <strong>pa</strong>ra a busca permanente <strong>de</strong><br />

comunicação e troca <strong>de</strong> experiências e<br />

conhecimentos entre os integrantes da equipe e<br />

<strong>de</strong>sses com o saber popular do Agente Comunitário<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

d) Cada equipe se responsabiliza pelo<br />

acom<strong>pa</strong>nhamento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 3 mil a 4 mil e 500<br />

pessoas ou <strong>de</strong> mil famílias <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada área,<br />

7


e estas <strong>pa</strong>ssam a ter co-responsabilida<strong>de</strong> no cuidado à<br />

saú<strong>de</strong><br />

e) A atuação das equipes ocorre princi<strong>pa</strong>lmente nas<br />

unida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, nas residências e na<br />

mobilização da comunida<strong>de</strong>, caracterizando-se: como<br />

porta <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> um sistema hierarquizado e<br />

regionalizado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

36. Sobre a PPI (programação Pactuada Integrada),<br />

não é CORRETO afirmar que:<br />

a) Todos os valores referentes a pisos, tetos, frações,<br />

índices, bem como suas revisões, são <strong>de</strong>finidos com<br />

base na PPI, negociados nas Comissões Intergestores,<br />

bi e tri<strong>pa</strong>rti<strong>de</strong> (CIB e CIT), formalizados em atos dos<br />

gestores Estadual e Fe<strong>de</strong>ral e aprovados previamente<br />

nos respectivos Conselhos Estaduais e Nacionais <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> (CES e CNS)<br />

b) Envolve as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> assistência ambulatorial e<br />

hospitalar, <strong>de</strong> vigilância sanitária e <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>miologia<br />

e controle <strong>de</strong> doenças, constituindo um instrumento<br />

essencial <strong>de</strong> reorganização do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atenção e da<br />

gestão do SUS<br />

c) Alocação dos recursos e <strong>de</strong> explicitação do <strong>pa</strong>cto<br />

estabelecido entre as três esferas <strong>de</strong> governo,<br />

traduzindo as responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada município<br />

com a garantia <strong>de</strong> acesso da população aos serviços<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, quer pela oferta existente no próprio<br />

município, quer pelo encaminhamento a outros<br />

municípios, sempre por intermédio <strong>de</strong> relações entre<br />

gestores munici<strong>pa</strong>is, mediadas pelo gestor estadual<br />

d) O processo <strong>de</strong> elaboração da Programação<br />

Pactuada entre gestores e Integrada entre esferas <strong>de</strong><br />

governo <strong>de</strong>ve respeitar a autonomia <strong>de</strong> cada gestor: o<br />

município elabora sua própria programação<br />

aprovando-a no CMS; o estado harmoniza e<br />

com<strong>pa</strong>tibiliza as programações munici<strong>pa</strong>is,<br />

incorporando as ações sob sua responsabilida<strong>de</strong><br />

direta, mediante negociação na CIB, cujo resultado é<br />

<strong>de</strong>liberado pelo CES<br />

e) A elaboração da PPI <strong>de</strong>ve se dar num processo<br />

ascen<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong> base <strong>munici<strong>pa</strong>l</strong>, configurando,<br />

também, as responsabilida<strong>de</strong>s do estado na busca<br />

crescente da equida<strong>de</strong>, da qualida<strong>de</strong> da atenção e na<br />

conformação da re<strong>de</strong> regionalizada e hierarquizada<br />

<strong>de</strong> serviços<br />

37. O texto extraído da Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 88 do<br />

Título VIII – Da Or<strong>de</strong>m Social, Capítulo II – Sessão<br />

II, Art. 196 é:<br />

a) “São <strong>de</strong> relevância pública as ações e serviços <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, cabendo ao po<strong>de</strong>r público dispor, nos termos<br />

da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

controle, <strong>de</strong>vendo sua execução ser feita diretamente<br />

ou através <strong>de</strong> terceiros e, também, por pessoa física<br />

ou jurídica <strong>de</strong> direito privado”<br />

b) “As ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> integram<br />

uma re<strong>de</strong> regionalizada e hierarquizada e constituem<br />

um sistema único, organizado <strong>de</strong> acordo com as<br />

seguintes diretrizes”<br />

c) “As instituições privadas po<strong>de</strong>rão <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>r <strong>de</strong><br />

forma complementar do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,<br />

segundo diretrizes <strong>de</strong>ste, mediante contrato <strong>de</strong> direito<br />

público ou convênio, tendo preferência às entida<strong>de</strong>s<br />

filantrópicas e as sem fins lucrativos”<br />

d) “A saú<strong>de</strong> é direito <strong>de</strong> todos e <strong>de</strong>ver do Estado,<br />

garantido mediante políticas sociais e econômicas<br />

que visem à redução do risco <strong>de</strong> doença e <strong>de</strong> outros<br />

agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e<br />

serviços <strong>pa</strong>ra sua promoção, proteção e recuperação”<br />

e) A lei disporá sobre as condições e os requisitos<br />

que facilitem a remoção <strong>de</strong> órgãos, tecidos e<br />

substâncias humanas <strong>pa</strong>ra fins <strong>de</strong> transplante,<br />

pesquisa e tratamento, bem como a coleta,<br />

processamento e transfusão <strong>de</strong> sangue e seus<br />

<strong>de</strong>rivados, sendo vedado todo tipo <strong>de</strong><br />

comercialização<br />

38. Qual das afirmativas abaixo NÃO é Fundamento<br />

da Atenção Básica?<br />

a) Possibilitar o acesso universal e contínuo a<br />

serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e resolutivos,<br />

caracterizados como a porta <strong>de</strong> entrada preferencial<br />

do sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com território adscrito <strong>de</strong> forma<br />

a permitir o planejamento e a programação<br />

<strong>de</strong>scentralizada, e em consonância com o princípio da<br />

equida<strong>de</strong><br />

b) Efetivar a integralida<strong>de</strong> em seus vários aspectos, a<br />

saber: integração <strong>de</strong> ações programáticas e <strong>de</strong>manda<br />

espontânea; articulação das ações <strong>de</strong> promoção à<br />

saú<strong>de</strong>, prevenção <strong>de</strong> agravos, vigilância à saú<strong>de</strong>,<br />

tratamento e reabilitação, trabalho <strong>de</strong> forma<br />

interdisciplinar e em equipe, e coor<strong>de</strong>nação do<br />

cuidado na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços<br />

c) Programar as ações da Atenção Básica a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong><br />

sua base territorial, utilizando instrumento <strong>de</strong><br />

programação nacional ou correspon<strong>de</strong>nte local<br />

d) Desenvolver relações <strong>de</strong> vínculo e<br />

responsabilização entre as equipes e a população<br />

adscrita garantindo a continuida<strong>de</strong> das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

e a longitudinalida<strong>de</strong> do cuidado<br />

e) Valorizar os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> por meio do<br />

estímulo e do acom<strong>pa</strong>nhamento constante <strong>de</strong> sua<br />

formação e ca<strong>pa</strong>citação<br />

8


39. São características do Gerenciamento dos<br />

Serviços <strong>de</strong> Enfermagem, EXCETO:<br />

a) Atenção integral <strong>de</strong> enfermagem<br />

b) Congrega gran<strong>de</strong> contingente <strong>de</strong> pessoal<br />

c) Tem seu pessoal alocado em diferentes setores dos<br />

serviços<br />

d) Como subsistema interage e se inter-relaciona com<br />

os <strong>de</strong>mais subsistemas<br />

e) Desenvolve ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diferentes níveis <strong>de</strong><br />

complexida<strong>de</strong><br />

40. O controle e monitoramento diário da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Frio nas salas <strong>de</strong> Imunização têm como sua princi<strong>pa</strong>l<br />

finalida<strong>de</strong>:<br />

a) Controle diário dos equi<strong>pa</strong>mentos da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Frio<br />

b) Assegurar a qualida<strong>de</strong> dos imunobiológicos<br />

c) Confeccionar o ma<strong>pa</strong> <strong>de</strong> controle nos impressos<br />

próprios dos equi<strong>pa</strong>mentos da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Frio<br />

d) Utilizar-se <strong>de</strong> termômetros digitais<br />

e) Analise do gráfico das curvas térmicas dos<br />

imubiológicos<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENFERMEIRO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

9


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

Contardo Calligaris segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou, prolongar o amor na convivência.<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma fosse um hábito exótico.<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta <strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia, contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo <strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice, Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua 01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong> amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong> história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. A seleção do método <strong>de</strong> irrigação tem como<br />

critérios:<br />

a) Topografia, características do solo, quantida<strong>de</strong> e<br />

qualida<strong>de</strong> da água, clima, cultura e consi<strong>de</strong>rações<br />

econômicas<br />

b) Topografia, características do solo, quantida<strong>de</strong> e<br />

qualida<strong>de</strong> da água, geologia, cultura e consi<strong>de</strong>rações<br />

econômicas<br />

c) Topografia, características do solo, quantida<strong>de</strong> e<br />

disponibilida<strong>de</strong> da água, geologia, cultura e<br />

consi<strong>de</strong>rações econômicas<br />

d) Topografia, características do solo, quantida<strong>de</strong> e<br />

qualida<strong>de</strong> da água, geologia, cultura e consi<strong>de</strong>rações<br />

sociais<br />

e) Topografia, características da comunida<strong>de</strong>,<br />

quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> da água, geologia, cultura e<br />

consi<strong>de</strong>rações econômicas<br />

22. Para que se possa calcular a <strong>de</strong>clinação magnética<br />

<strong>pa</strong>ra um <strong>de</strong>terminado ponto da superfície física da<br />

terra são necessários alguns dados preliminares, tais<br />

como:<br />

a) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> geodésica, e Carta<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />

b) Latitu<strong>de</strong> geográfica, Longitu<strong>de</strong> geográfica, e Carta<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />

c) Latitu<strong>de</strong> astronômica, Longitu<strong>de</strong> geodésica, e<br />

Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />

d) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> astronômica, e<br />

Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />

e) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> astronômica, e<br />

Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação geodésica da região em questão<br />

4


23. A classificação das máquinas agrícolas seguem<br />

terminologias segundo a ABNT – NB – 66, marque a<br />

alternativa correta:<br />

a) Implemento Agrícola, em sua forma mais simples,<br />

o qual entra em contato direto com o material<br />

trabalhado, acionado por uma fonte <strong>de</strong> potência<br />

qualquer<br />

b) Máquina conjugada possui em sua estrutura<br />

básica, órgãos ativos que permitem realizar,<br />

simultaneamente ou não, várias operações agrícolas<br />

c) Acessório agrícola, com movimento próprio ou<br />

induzido, em sua forma mais simples, cujos órgãos<br />

componentes não apresentam movimento relativo<br />

d) Ferramenta agrícola acoplado à máquina agrícola<br />

permite tanto aprimoramento do <strong>de</strong>sempenho como<br />

execução <strong>de</strong> operações diferentes <strong>pa</strong>ra o qual foi<br />

projetado.<br />

e) Acessório em sua forma mais simples, o qual entra<br />

em contato direto com o material trabalhado,<br />

acionado por uma fonte <strong>de</strong> potência qualquer<br />

24. As máquinas responsáveis pela movimentação ou<br />

mobilização do solo são <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong>:<br />

a) Máquinas <strong>pa</strong>ra o pre<strong>pa</strong>ro inicial do solo<br />

b) Máquina <strong>pa</strong>ra o pre<strong>pa</strong>ro periódico do solo<br />

c) Máquinas <strong>pa</strong>ra semeadura, plantio e transporte<br />

d) Máquinas <strong>pa</strong>ra aplicação, carregamento e<br />

transporte <strong>de</strong> adubos e corretivos<br />

e) Máquinas aplicadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos<br />

25. Os tratores <strong>de</strong> semi-esteiras são:<br />

a) Constituídos basicamente por duas rodas motoras<br />

<strong>de</strong>ntadas, duas rodas guias movidas e duas correntes<br />

sem fim, formadas <strong>de</strong> elos providos <strong>de</strong> pinos e<br />

buchas dispostos transversalmente, <strong>de</strong>nominados<br />

esteiras<br />

b) Tratores <strong>de</strong> quatro rodas, porém modificadas, <strong>de</strong><br />

forma a admitirem o emprego <strong>de</strong> uma esteira sobre as<br />

rodas traseiras motrizes<br />

c) Os tipos predominantes <strong>pa</strong>ra uso agrícola.<br />

Caracterizam-se por possuírem, como meio <strong>de</strong><br />

propulsão, rodas pneumáticas<br />

d) Tratores utilizados <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>rrubada e corte <strong>de</strong><br />

árvores<br />

e) São utilizados <strong>pa</strong>ra transporte e manuseio <strong>de</strong><br />

ferramentas em <strong>pa</strong>rques industriais<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />

plano horizontal, da forma e da posição relativas <strong>de</strong><br />

todos os aci<strong>de</strong>ntes que nele se encontram,<br />

comportando, assim, a medida <strong>de</strong> ângulos e <strong>de</strong><br />

distâncias referidas aquele plano<br />

b) A todo e qualquer plano que contém a linha que<br />

<strong>pa</strong>ssa pelos polos Norte e Sul da Terra<br />

c) Ao Plano do Meridiano geográfico <strong>de</strong>terminado<br />

por observações astronômicas. Para qualquer ponto<br />

da terra, sua direção será sempre a mesma,<br />

permanecendo invariável, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tempo<br />

d) As proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> corpo magnético,<br />

portanto, funciona como tal, tendo as extremida<strong>de</strong>s<br />

da agulha <strong>de</strong> uma bússola atraídas por duas forças<br />

atuando em dois pontos diametralmente oposto, que<br />

são os polos magnéticos da Terra<br />

e) A operação no terreno, que nos fornece os dados<br />

necessários à representação, em um plano horizontal<br />

do relevo da superfície terrestre objeto <strong>de</strong><br />

levantamento<br />

27. É um tipo <strong>de</strong> irrigação por superfície:<br />

a) Aspersão<br />

b) Gotejamento<br />

c) Aspersão convencional móvel<br />

d) Inundação<br />

e) Aspersão convencional fixa<br />

28. É consi<strong>de</strong>rada uma limitação da irrigação:<br />

a) Garantia <strong>de</strong> produção<br />

b) Diminuição dos riscos<br />

c) Colheita na entressafra<br />

d) Alto custo inicial<br />

e) Aumento <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong><br />

29. O método gravimétrico <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>terminação da<br />

umida<strong>de</strong> do solo é um:<br />

a) Método da mo<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> nêutrons<br />

b) Método do tensiômetro<br />

c) Método indireto<br />

d) Método direto<br />

e) Método dos blocos da resistência elétrica<br />

30. É consi<strong>de</strong>rada uma vantagem da irrigação por<br />

superfície:<br />

a) Acentuada <strong>de</strong>pendência da topografia<br />

b) Ina<strong>de</strong>quado aos solos excessivamente permeáveis<br />

26. A altimetria refere-se:<br />

c) Menor <strong>de</strong>pendência da qualida<strong>de</strong> física e biológica<br />

da água<br />

a) A operação que tem por finalida<strong>de</strong> a <strong>de</strong>terminação, d) Dificulda<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra operação noturna<br />

no terreno, dos dados necessários à representação em e) Dificulda<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra automação<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

5


31. É um sistema orbital <strong>de</strong> espectro <strong>de</strong> microondas:<br />

a) Sistema LANDSAT<br />

b) Sistema SPOT<br />

c) Sistema RADARSAT<br />

d) Sistema IKONOS<br />

e) Sistema CBERS<br />

32. O excesso <strong>de</strong> água reduz a resistência do solo à<br />

compressão, pois a coesão entre <strong>pa</strong>rtículas fica<br />

reduzida. Uma consequência <strong>de</strong>ssa alteração é:<br />

a) A redução da permeabilida<strong>de</strong> do solo<br />

b) O aumento da troca <strong>de</strong> gases no solo<br />

c) A redução do processo <strong>de</strong> nitrificação<br />

d) Redução do nitrato a nitrito, óxido <strong>de</strong> nitrogênio<br />

ou nitrogênio gasoso que esca<strong>pa</strong> do solo por difusão<br />

gasosa<br />

e) Favorece o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> agentes<br />

<strong>pa</strong>togênicos e isto po<strong>de</strong> resultar em maior ocorrência<br />

<strong>de</strong> doenças ou mesmo pragas como mosquitos<br />

33. Enten<strong>de</strong>-se por agregado o material granular, sem<br />

forma e volume <strong>de</strong>finidos, geralmente inerte, <strong>de</strong><br />

dimensões e proprieda<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>quadas <strong>pa</strong>ra uso em<br />

obras <strong>de</strong> engenharia. Os agregados quanto à massa<br />

especifica a<strong>pa</strong>rente po<strong>de</strong>m ser divididos em:<br />

a) Naturais ou artificiais<br />

b) Leves, pesados ou normais<br />

c) Miúdo, graúdo ou mesclado<br />

d) Quimicamente inertes<br />

e) Quimicamente ativos<br />

34. As argamassas <strong>de</strong> cal aérea são utilizadas:<br />

a) É empregado em todos os revestimentos internos<br />

<strong>de</strong> categoria. Ao contrário <strong>de</strong> outros aglomerados não<br />

necessita da adição <strong>de</strong> um agregado<br />

b) Na <strong>pa</strong>re<strong>de</strong> maciça<br />

c) Na <strong>pa</strong>vimentação<br />

d) Nos ensacados<br />

e) No assentamento <strong>de</strong> tijolos e blocos nas alvenarias,<br />

nos trabalhos <strong>de</strong> acabamentos <strong>de</strong> tetos e <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s, nos<br />

re<strong>pa</strong>ros <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> concreto<br />

35. As fundações po<strong>de</strong>m ser reunidas nos seguintes<br />

grupos:<br />

a) Fundações diretas contínuas e fundações diretas<br />

<strong>de</strong>scontínuas<br />

b) Fundações diretas e fundações indiretas<br />

c) Fundações indiretas e estacas<br />

d) Fundações indiretas e tubulões<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

e) Fundações indiretas e estacas moldadas no solo<br />

36. Nas <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cutelo os tijolos:<br />

a) São assentados segundo a espessura e o maior<br />

comprimento. Não oferecem gran<strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> e<br />

são por isso, empregadas somente <strong>pa</strong>ra pequenos<br />

vãos, como divisões e fundo <strong>de</strong> armários embutidos,<br />

box <strong>de</strong> banheiro, etc.<br />

b) São assentados segundo a maior face <strong>de</strong> modo que<br />

a largura corresponda à espessura da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>. São<br />

utilizadas <strong>pa</strong>ra vedação, divisões internas e servem<br />

<strong>pa</strong>ra suporte<br />

c) São colocados <strong>de</strong> forma que o seu comprimento<br />

seja a espessura da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong><br />

d) São usados quando se preten<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> isolamento<br />

<strong>de</strong> som e umida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong><br />

temperatura sem gran<strong>de</strong>s variações internas<br />

e) São colocados <strong>de</strong> forma que o seu comprimento<br />

seja a espessura da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>. Não oferecem gran<strong>de</strong><br />

estabilida<strong>de</strong> e são por isso, empregadas somente <strong>pa</strong>ra<br />

pequenos vãos, como divisões e fundo <strong>de</strong> armários<br />

embutidos, box <strong>de</strong> banheiro, etc.<br />

37. São consi<strong>de</strong>rados tipos <strong>de</strong> dados em<br />

geoprocessamento:<br />

a) Dados temáticos, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />

numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />

b) Região geográfica, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s,<br />

mo<strong>de</strong>los numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />

c) Rodovias, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />

numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />

d) Bacias hidrográficas, rodovias, dados cadastrais,<br />

re<strong>de</strong>s, imagens<br />

e) Satélites, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />

numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />

38. O setor <strong>de</strong> pre<strong>pa</strong>ro <strong>de</strong> alimentos é um<br />

componente necessário <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong><br />

criatória. É representado por:<br />

a) Galpões <strong>pa</strong>ra os animais e silos <strong>pa</strong>ra ração<br />

b) Armazéns ou silo, fábricas <strong>de</strong> ração, etc.<br />

c) Escritório, almoxarifado, controle (portão <strong>de</strong><br />

entrada)<br />

d) Fossa, crematório, pedilúvio <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>sinfecção dos<br />

pés na entrada<br />

e) Galpão-oficina<br />

6


39. Os tipos <strong>de</strong> sistemas convencionais <strong>de</strong> irrigação<br />

por aspersão são:<br />

a) Portátil, semi-portátil e auto-propelido<br />

b) Portátil, semi-portátil e pivô-central<br />

c) Portátil, semi-portátil e lateral móvel<br />

d) Portátil, pivô-central e auto-propelido<br />

e) Portátil, semi-portátil e fixo<br />

40. São fatores que afetam o <strong>de</strong>sempenho do<br />

aspersor:<br />

a) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />

entre aspesores, intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação<br />

b) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />

entre aspesores, tabuleiros<br />

c) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />

entre aspesores, comprimento do sulco<br />

d) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />

entre aspesores, lâmina aplicada por volta do pivô<br />

e) Diâmetro do bocal, pressão, vento, es<strong>pa</strong>çamento<br />

entre aspesores,comprimento do sulco, tabuleiros<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO AGRÍCOLA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

7


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. Quando se precisa fazer um orçamento sem muita<br />

precisão, apenas <strong>pa</strong>ra gerar uma previsão <strong>de</strong> gastos,<br />

<strong>de</strong>ve-se fazer opção pelo:<br />

a) Orçamento ABC<br />

b) Orçamento por estimativas<br />

c) Orçamento <strong>de</strong>talhado<br />

d) Orçamento por curva “S”<br />

e) Orçamento físico-financeiro<br />

22. Dos tipos <strong>de</strong> custos apresentados abaixo quais são<br />

classificados como custos fixos:<br />

I- Administração da obra<br />

II- Materiais <strong>de</strong> construção<br />

III- Serviço <strong>de</strong> vigilância da obra (terceirizado)<br />

IV- Operários da obra (pedreiro, serventes, pintor,<br />

etc.)<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que está(ão) correto(s):<br />

a) Apenas o item I<br />

b) Itens I e III<br />

c) Itens II e IV<br />

d) Itens I e IV<br />

e) Itens I, II, III e IV<br />

23. “Melhorar a ligação mecânica entre o substrato e<br />

o revestimento posterior, promovendo maior<br />

a<strong>de</strong>rência, <strong>de</strong>vido à sua superfície porosa”. Esta<br />

<strong>de</strong>scrição refere-se a:<br />

a) Reboco<br />

b) Massa PVA<br />

c) Massa acrílica<br />

d) Massa corrida<br />

e) Chapisco<br />

4


24. Se o profissional é responsável por acom<strong>pa</strong>nhar a<br />

execução <strong>de</strong> cravação <strong>de</strong> estacas em uma obra. Um<br />

importante item <strong>de</strong> controle, além da altura <strong>de</strong> queda<br />

e peso do pilão, é a nega que é dada por:<br />

a) Quando a estaca <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong> penetrar no solo<br />

b) A penetração da estaca atinge um valor pré<strong>de</strong>terminado<br />

pela média dos últimos 10 golpes<br />

c) Quando a cabeça da estaca começa a <strong>pa</strong>rtir<br />

d) Após 2 horas <strong>de</strong> incessantes queda do martelo<br />

e) Quando o solo ao redor começa a rachar<br />

25. Qual dos tipos <strong>de</strong> fundação abaixo é classificada<br />

como profunda e transmite a carga ao terreno pela<br />

base (resistencia <strong>de</strong> ponta), por sua superfície lateral<br />

(resistencia <strong>de</strong> atrito do fuste) ou por combinação das<br />

duas?<br />

a) Tubulão<br />

b) Radier<br />

c) Bloco<br />

d) Sa<strong>pa</strong>ta<br />

e) Viga <strong>de</strong> fundação<br />

26. Dos materiais relacionados nas assertivas abaixo,<br />

quais pertencem a uma estrutura <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> um<br />

telhado?<br />

I- Caibros<br />

II- Frechal<br />

III- Terças<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que estão corretos:<br />

a) Apenas as assertivas I e II<br />

b) Apenas as assertivas II e III<br />

c) Apenas as assertivas I e III<br />

d) Todas as assertivas<br />

e) Nenhuma assertiva<br />

27. A função <strong>de</strong> impermeabilizar e melhorar a ligação<br />

entre a base e a camada asfáltica <strong>de</strong> <strong>pa</strong>vimentação é<br />

proporcionado(a) pelo(a):<br />

a) Macadame<br />

b) Areia asfalto<br />

c) Imprimação<br />

d) CBUQ<br />

e) Solo asfalto<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

28. A norma regulamentadora brasileira que trata<br />

sobre condições e meio ambiente <strong>de</strong> trabalho na<br />

indústria da construção é:<br />

a) NR 15<br />

b) NR16<br />

c) NR17<br />

d) NR18<br />

e) NR19<br />

29. Supondo uma edificação que tenha uma área <strong>de</strong><br />

200 m² referente aos cômodos (quartos, banheiros,<br />

cozinha, sala, etc), pertinentes a estes ambientes suas<br />

<strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s e pilares correspon<strong>de</strong>m a 30 m². Qual a área<br />

útil <strong>de</strong>sta edificação?<br />

a) 170 m²<br />

b) 180 m²<br />

c) 200 m²<br />

d) 230 m²<br />

e) 250m²<br />

30. Trabalhar com escalas é <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra<br />

engenheiros e arquitetos, pois po<strong>de</strong>-se reproduzir em<br />

tamanho reduzido as dimensões que se preten<strong>de</strong><br />

projetar <strong>pa</strong>ra então se colocar em prática. Das escalas<br />

abaixo qual representa a menor redução em relação<br />

ao tamanho real?<br />

a) 1:10<br />

b) 1:20<br />

c) 1:50<br />

d) 1:100<br />

e) 1:125<br />

31) Dado o levantamento topográfico a seguir, o<br />

ponto “X” representa que cota?<br />

a) 7 m<br />

b) 8 m<br />

c) 9 m<br />

d) 10 m<br />

e) 9,5 m<br />

5


32. Agregado graúdo, agregado miúdo, aglomerante,<br />

água e aditivo. Esta <strong>de</strong>scrição representa que tipo <strong>de</strong><br />

material <strong>de</strong> construção?<br />

a) Reboco<br />

b) Concreto<br />

c) Vidro<br />

d) Plásticos<br />

e) Cerâmica<br />

33. Devido ao gran<strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia durante o<br />

processo <strong>de</strong> fabricação do cimento Portland, o setor<br />

cimentício foi motivado pels busca em reduzír o<br />

consumo energético. Uma das alternativas foi o uso<br />

<strong>de</strong> escória granulada <strong>de</strong> alto-forno na composição dos<br />

chamados cimento Portland <strong>de</strong> alto-forno. O tipo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> cimento Portland a que refere o texto anterior é:<br />

a) CP I<br />

b) CP II<br />

c) CP III<br />

d) CP IV<br />

e) CP V<br />

34. O controle tecnológico do concreto fresco é<br />

<strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra que sejam atingidas as<br />

especificações <strong>de</strong>terminadas na dosagem. Dentre os<br />

diversos ensaios aplicados <strong>pa</strong>ra o controle<br />

tecnológico do concreto fresco, assinale a única<br />

alternativa que apresenta um tipo <strong>de</strong>ste controle:<br />

a) Resistencia à compressão<br />

b) Resistencia à tração<br />

c) Esclerometria<br />

d) Granulometria<br />

e) Ensaio <strong>de</strong> Abatimento<br />

35. O uso <strong>de</strong> aditivos <strong>pa</strong>ra concreto tem crescido cada<br />

vez mais no mundo por proporcionar consi<strong>de</strong>ráveis<br />

melhorias técnicas, o que possibilita a utilização <strong>de</strong><br />

concretos em condições nas quais seriam quase<br />

impossíveis. Em situações em que se necessita<br />

reduzir o fator água/cimento, matendo-se uma mesma<br />

trabalhabilida<strong>de</strong>. Dentre as alternativas abaixo, qual<br />

representa o aditivo que melhor se aplica?<br />

a) Retardadores<br />

b) Aceleradores<br />

c) Impermeabilizantes<br />

d) Superplastificantes<br />

e) Bactericidas<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

36. Se o profissional necessita <strong>de</strong>finir o tipo <strong>de</strong> telha<br />

<strong>pa</strong>ra um projeto <strong>de</strong> reforma <strong>de</strong> um posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />

porém o telhado possui pouca inclinação (em torno<br />

<strong>de</strong> 15°), além <strong>de</strong> ter um vão livre que não suporta<br />

gran<strong>de</strong>s cargas. Qual dos tipos <strong>de</strong> telhas abaixo<br />

melhor se enquadra nesta situação?<br />

a) Cerâmica<br />

b) Fibrocimento<br />

c) Colonial<br />

d) Concreto<br />

e) Nenhuma das alternativas acima<br />

37. O material vidro está presente na engenharia e<br />

arquitetura sob diversas formas, como portas, janelas,<br />

placas e etc. Neste <strong>de</strong>stacam-se os vidros <strong>de</strong><br />

segurança aplicáveis em áreas especiais. Dos tipos <strong>de</strong><br />

vidros abaixo, qual tipo <strong>de</strong> vidro se enquadra na<br />

classe <strong>de</strong> segurança?<br />

a) Canelado<br />

b) Termorrefletores<br />

c) Temperado<br />

d) Liso<br />

e) Martelado<br />

38. Consi<strong>de</strong>rado um conjunto <strong>de</strong> medidas que tem<br />

por objetivo evitar a evaporação da água utilizada na<br />

mistura, e que <strong>de</strong>ve reagir com o cimento,<br />

hidratando-o:<br />

a) Calor <strong>de</strong> hidratação do concreto<br />

b) A<strong>de</strong>nsamento do concreto<br />

c) Hidratação do concreto<br />

d) Higroscopia do concreto<br />

e) Cura do concreto<br />

39. Segundo a granulometria, os agregados po<strong>de</strong> ser<br />

classificados como:<br />

a) Naturais e industrializados<br />

b) Miúdos e graúdos<br />

c) Leves e médios<br />

d) Leves e pesados<br />

e) Cascalhos e britas<br />

6


40. Inúmeras são as aplicações dos plásticos nas<br />

construções. Estes po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> três tipos:<br />

terrmoplásticos, termofixos e elastômeros. Dentre as<br />

assertivas abaixo, quais po<strong>de</strong>m ser classificadas como<br />

plástico:<br />

I- Cloreto <strong>de</strong> Polivinila<br />

II- Poliestireno<br />

III- Float<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que está (ão) correto(s):<br />

a) Apenas o item I<br />

b) Apenas o item II<br />

c) Apenas o item III<br />

d) Itens I e II<br />

e) Itens II e III<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO CIVÍL<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />

d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />

a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

3


e) Adjunto adnominal<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />

16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. O encontro dos ventos alísios provenientes dos<br />

Hemisférios Norte e Sul ocorre ao longo <strong>de</strong> uma<br />

faixa <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong>:<br />

a) Frentes<br />

b) Zona <strong>de</strong> Convergência Intertropical<br />

c) Corrente <strong>de</strong> Jato<br />

d) Célula <strong>de</strong> Hadley<br />

e) Força <strong>de</strong> Coriolis<br />

22. Os processos <strong>de</strong> preservação da ma<strong>de</strong>ira po<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> uma forma geral, ser classificados em:<br />

a) Processos com pressão e Industriais<br />

b) Processos sem pressão e Caseiros<br />

c) Processos com pressão e Processos sem pressão<br />

d) Processos sem pressão e Domésticos<br />

e) Processos com pressão e Inertes<br />

23. Os pesticidas são substâncias que po<strong>de</strong>m matar<br />

diretamente um organismo in<strong>de</strong>sejável ou controlá-lo<br />

<strong>de</strong> alguma maneira. Esses compostos têm como uma<br />

das proprieda<strong>de</strong>s:<br />

a) Alta solubilida<strong>de</strong> em água<br />

b) Baixa solubilida<strong>de</strong> em meios semelhantes a<br />

hidrocarbonetos, tal como o material gorduroso da<br />

matéria viva<br />

c) Rápida <strong>de</strong>composição ou <strong>de</strong>gradação ambiental<br />

d) Bloquear o processo respiratório dos organismos<br />

e) A estabilida<strong>de</strong> contra a <strong>de</strong>composição ou<br />

<strong>de</strong>gradação ambiental<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />

24. A caracterização dos aspectos climáticos da baixa<br />

camada atmosférica, próxima do solo, e dos fatores<br />

que os controlam, são fornecidos pela:<br />

a) Microclimatologia<br />

b) Macroclimatologia<br />

c) Mesoclimatologia<br />

d) Climatologia sinóptica<br />

e) Climatologia Matemática<br />

25. É um exemplo <strong>de</strong> agente químico <strong>de</strong>teriorador <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira:<br />

a) Bactérias<br />

b) Calor<br />

c) Umida<strong>de</strong><br />

d) Ácidos fortes<br />

e) Insetos<br />

26. Os fungos apodrecedores da ma<strong>de</strong>ira,<br />

responsáveis pela podridão branca, pertencem aos<br />

basidiomicetos. Os aspectos visuais são:<br />

a) Aspecto <strong>de</strong> levemente queimada, adquirindo uma<br />

coloração <strong>pa</strong>rda<br />

b) Apresenta inúmeras rachaduras perpendiculares e<br />

ao longo da direção das fibras<br />

c) A ma<strong>de</strong>ira colapsa com facilida<strong>de</strong><br />

d) A ma<strong>de</strong>ira per<strong>de</strong> seu aspecto lustroso e a cor<br />

natural<br />

e) O ataque é muitas vezes confundido com o <strong>de</strong><br />

agentes químicos<br />

27. É um inseticida organoclorado:<br />

a) Carbaril<br />

b) Clorpirifós<br />

c) Phoxin<br />

d) Acephate<br />

e) DDT<br />

28. Para que se possa calcular a <strong>de</strong>clinação magnética<br />

<strong>pa</strong>ra um <strong>de</strong>terminado ponto da superfície física da<br />

terra são necessários alguns dados preliminares, tais<br />

como:<br />

a) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> geodésica, e Carta<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />

b) Latitu<strong>de</strong> geográfica, Longitu<strong>de</strong> geográfica, e Carta<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />

c) Latitu<strong>de</strong> astronômica, Longitu<strong>de</strong> geodésica, e<br />

Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />

d) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> astronômica, e<br />

Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação magnética da região em questão<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

e) Latitu<strong>de</strong> geodésica, Longitu<strong>de</strong> astronômica, e<br />

Carta <strong>de</strong> <strong>de</strong>clinação geodésica da região em questão<br />

29. É um sistema orbital <strong>de</strong> espectro <strong>de</strong> microondas:<br />

a) Sistema LANDSAT<br />

b) Sistema SPOT<br />

c) Sistema RADARSAT<br />

d) Sistema IKONOS<br />

e) Sistema CBERS<br />

30. São consi<strong>de</strong>rados tipos <strong>de</strong> dados em<br />

geoprocessamento:<br />

a) Dados temáticos, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />

numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />

b) Região geográfica, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s,<br />

mo<strong>de</strong>los numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />

c) Rodovias, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />

numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />

d) Bacias hidrográficas, rodovias, dados cadastrais,<br />

re<strong>de</strong>s, imagens<br />

e) Satélites, dados cadastrais, re<strong>de</strong>s, mo<strong>de</strong>los<br />

numéricos <strong>de</strong> terreno, imagens<br />

31. Os princi<strong>pa</strong>is nutrientes responsáveis pela<br />

eutrofização em ecossistemas aquáticos são:<br />

a) Nitrogênio e carbono<br />

b) Nitrogênio e fósforo<br />

c) Nitrogênio e silício<br />

d) Nitrogênio e cálcio<br />

e) Nitrogênio e sódio<br />

32. É um exemplo <strong>de</strong> fonte pontual <strong>de</strong> poluição:<br />

a) Práticas agrícolas<br />

b) Efluente doméstico<br />

c) Deposição atmosférica<br />

d) Construção civil<br />

e) Enxurrada em solo<br />

33. A interceptação vegetal avalia:<br />

a) A interceptação pela cobertura vegetal da bacia<br />

hidrográfica<br />

b) O escoamento sobre a superfície da bacia<br />

c) Quantificação da erosão do solo<br />

d) A interceptação pela cobertura vegetal do solo<br />

e) A interceptação pela cobertura vegetal no<br />

ecossistema aquático<br />

5


34. Os preservativos da ma<strong>de</strong>ira po<strong>de</strong>m ser<br />

classificados em:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ENGENHEIRO FLORESTAL<br />

a) Oleosos, oleossolúveis e hidrossolúveis<br />

b) Oleosos, creosotos e o alcatrão <strong>de</strong> hulha<br />

c) Sulfato <strong>de</strong> cobre, dicromato <strong>de</strong> potássio, dicromato<br />

<strong>de</strong> sódio<br />

d) Sulfato <strong>de</strong> cobre, dicromato <strong>de</strong> potássio, borato<br />

e) Sulfato <strong>de</strong> cobre, dicromato <strong>de</strong> potássio, cromo<br />

35. Dos vários tipos <strong>de</strong> fungos existentes na natureza,<br />

os princi<strong>pa</strong>is pela <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras são os<br />

fungos apodrecedores, fungos manchadores e os<br />

fungos emboloradores. Estes fungos necessitam <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminadas condições favoráveis <strong>pa</strong>ra po<strong>de</strong>rem<br />

<strong>de</strong>senvolver o ataque na ma<strong>de</strong>ira, como:<br />

a) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e salinida<strong>de</strong><br />

b) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e alcalinida<strong>de</strong><br />

c) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e nitrato<br />

d) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e aci<strong>de</strong>z<br />

e) Umida<strong>de</strong>, temperatura, oxigênio e pH<br />

36. O sensoriamento remoto é:<br />

a) Aplicado na pre<strong>pa</strong>ração dos ma<strong>pa</strong>s planimétricos e<br />

topográficos<br />

b) Utilizado em estudos sistemáticos <strong>de</strong> imagens<br />

fotográficas, com finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar objetos<br />

c) Retirar as imagens fotográficas a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> câmeras<br />

localizadas na superfície da Terra<br />

d) Retirar as imagens fotografias a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> câmeras<br />

localizadas numa estação no es<strong>pa</strong>ço<br />

e) Semelhante à fotointerpretação, aplicado <strong>pa</strong>ra<br />

reconhecimento e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> objetos, sem<br />

contato físico com eles, em que aviões e satélites são<br />

as plataformas mais comuns<br />

37. Os sistemas agroflorestais <strong>de</strong> cercas vivas e<br />

cortinas quebra-vento consistem:<br />

a) Estes sistemas são utilizados <strong>pa</strong>ra prover<br />

necessida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> famílias ou comunida<strong>de</strong>s<br />

pequenas, ocasionalmente ven<strong>de</strong>ndo alguns<br />

exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> produção.<br />

b) Consistem em fileiras <strong>de</strong> árvores que po<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong>limitar uma proprieda<strong>de</strong> ou servir ainda <strong>de</strong><br />

proteção (contra o vento, o fogo, o gado) <strong>pa</strong>ra outros<br />

componentes ou outros sistemas<br />

c) Consistem na integração simultânea e contínua <strong>de</strong><br />

culturas agrícolas anuais e/ou perenes, espécies<br />

florestais <strong>pa</strong>ra produção <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, frutíferas,<br />

espécies <strong>de</strong> uso múltiplo, ou ainda pecuária<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) Esses mo<strong>de</strong>los compreen<strong>de</strong>m formas <strong>de</strong><br />

agricultura migratória com intervenção ou manejo <strong>de</strong><br />

<strong>pa</strong>rcelas <strong>de</strong> cultivos e uma eta<strong>pa</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso<br />

e) São associações <strong>de</strong> espécies florestais <strong>pa</strong>ra ma<strong>de</strong>ira<br />

ou frutíferas com animais, com ou sem a presença <strong>de</strong><br />

culturas anuais. Esses sistemas são praticados em<br />

diferentes níveis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as gran<strong>de</strong>s plantações<br />

arbóreas comerciais, com inclusão <strong>de</strong> gado, até o<br />

<strong>pa</strong>storeio <strong>de</strong> animais<br />

38. O processo do banho quente – frio requer:<br />

a) Ma<strong>de</strong>ira seca e sem casca. Neste processo o uso <strong>de</strong><br />

soluções concentradas facilita a difusão dos sais <strong>pa</strong>ra<br />

o interior da ma<strong>de</strong>ira<br />

b) A peças roliças. A ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ve ser cortada,<br />

<strong>de</strong>scascada e tratada ainda ver<strong>de</strong><br />

c) Ma<strong>de</strong>ira seca e sem casca. Os preservativos<br />

indicados são o creosoto ou uma mistura <strong>de</strong> creosoto<br />

e alcatrão, em <strong>pa</strong>rtes iguais<br />

d) Ma<strong>de</strong>ira seca e sem casca. Os preservativos<br />

indicados são soluções oleosas<br />

e) Ma<strong>de</strong>ira seca e sem casca. Os preservativos<br />

indicados são o creosoto ou uma mistura <strong>de</strong> creosoto<br />

e alcatrão, em <strong>pa</strong>rtes <strong>de</strong>siguais<br />

39. O clima é:<br />

a) Um estado momentâneo da atmosfera num<br />

<strong>de</strong>terminado lugar. Ocorrendo num período <strong>de</strong> curta<br />

duração<br />

b) A síntese do tempo, num dado lugar, durante um<br />

período entre 30 – 35 anos<br />

c) É a <strong>de</strong>scrição do tempo em áreas selecionadas<br />

d) Um estado momentâneo <strong>de</strong> amplas áreas da Terra<br />

e) Um estudo do tempo em áreas relativamente<br />

pequenas<br />

40. O princi<strong>pa</strong>l gás responsável pelo efeito estufa é:<br />

a) O 2<br />

b) CO2<br />

c) NO<br />

d) H2S<br />

e) H2CO3<br />

6


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. Medicamentos que possuem risco <strong>pa</strong>ra a gestação<br />

<strong>de</strong>terminado em estudos em animais ou em humanos<br />

que <strong>de</strong>monstram anomalias fetais e cujos riscos são<br />

<strong>de</strong>masiados em relação aos benefícios potenciais do<br />

tratamento:<br />

a) Diclofenaco e <strong>pa</strong>racetamol<br />

b) Furosemida e anlodipino<br />

c) Tetraciclina e amicacina<br />

d) Estrogênios e andrógenos<br />

e) Omeprazol e glicocorticói<strong>de</strong>s<br />

22. O bórax é um composto comumente utilizado em<br />

manipulação farmacêutica:<br />

a) Em pre<strong>pa</strong>rações líquidas como alcalinizante<br />

favorecendo a estabilida<strong>de</strong> ao produto<br />

b) Como espessante em xaropes aumentando a<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do medicamento<br />

c) Como aromatizante alterando o odor <strong>de</strong>sagradável<br />

<strong>de</strong> alguns princípios ativos<br />

d) Para corrigir a coloração excessivamente<br />

avermelhada <strong>de</strong> algumas formulações magistrais<br />

e) Como emulsificante em misturas heterogêneas<br />

23. São medicamentos utilizados <strong>pa</strong>ra o tratamento<br />

da cardio<strong>pa</strong>tia isquêmica da classe dos antagonistas<br />

do cálcio:<br />

a) Atenolol<br />

b) Anlodipino<br />

c) Pro<strong>pa</strong>tilnitrato<br />

d) Mononitrato <strong>de</strong> isossorbida<br />

e) Pro<strong>pa</strong>nolol<br />

4


24. Na prática farmacotécnica, um agente umectante<br />

é aquele que:<br />

a) Permite o estado seco <strong>de</strong> formulações <strong>de</strong> pós que<br />

contenham compostos líquidos<br />

b) Promove a estabilização <strong>de</strong> xaropes por diluir o<br />

princípio ativo<br />

c) Aumenta a superfície <strong>de</strong> contato entre dois<br />

líquidos imiscíveis entre si criando uma terceira fase<br />

d) É utilizado na prevenção do ressecamento <strong>de</strong><br />

pomadas e cremes, por meio da retenção <strong>de</strong> água<br />

e) É último elemento adicionado na pre<strong>pa</strong>ração <strong>de</strong><br />

comprimidos revestidos <strong>pa</strong>ra proteção gástrica<br />

25. Em farmácias e drogarias, medicamentos cujo<br />

armazenamento <strong>de</strong>va ser feito em temperatura abaixo<br />

<strong>de</strong> temperatura ambiente:<br />

a) Precisam ficar em refrigerador entre 12 e 20 o C por<br />

período máximo <strong>de</strong> seis meses<br />

b) Não po<strong>de</strong>m ficar armazenados em temperatura<br />

inferior a 8 o C<br />

c) Devem ficar em refrigerador ou freezer cuja<br />

abertura é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> exclusiva do<br />

farmacêutico<br />

d) Devem ser mantidos em câmera fria que po<strong>de</strong> ser<br />

obtida em sala fechada com ar condicionado regulado<br />

<strong>pa</strong>ra 17 o C<br />

e) Devem ser estocados <strong>de</strong> acordo com as<br />

especificações contidas na embalagem e a<br />

temperatura do local <strong>de</strong>ve ser medida e registrada<br />

diariamente.<br />

26. Um <strong>pa</strong>ciente com cefaleia fez uso <strong>de</strong><br />

medicamento livre <strong>de</strong> prescrição que tinha como<br />

indicação o alívio <strong>de</strong> dores em geral e ação<br />

antitérmica. O provável mecanismo <strong>de</strong> ação <strong>de</strong>sse<br />

medicamento é:<br />

a) A inibição da enzima xantina-oxidase<br />

b) O estímulo da produção natural <strong>de</strong> cortisol<br />

c) O antagonismo <strong>de</strong> transmissores neuro-musculares<br />

d) O bloqueio da transmissão nervosa do SNC<br />

e) A inibição da enzima ciclo-oxigenase<br />

27. Um <strong>pa</strong>ciente procura o farmacêutico responsável<br />

por uma drogaria com uma dúvida sobre como<br />

medicamento Artovastatina, prescrito por seu<br />

médico, irá ajudar a baixar os níveis <strong>de</strong> colesterol.<br />

Uma resposta a<strong>de</strong>quada seria que esse medicamento:<br />

a) Inibe a formação <strong>de</strong> novas moléculas <strong>de</strong> colesterol<br />

ajudando a controlar os níveis <strong>de</strong> colesterol<br />

sanguíneo<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Aumenta a <strong>de</strong>gradação hepática do colesterol<br />

presente no sangue liberando o produto <strong>de</strong>gradado na<br />

bile<br />

c) Impe<strong>de</strong> a reabsorção <strong>de</strong> sais biliares e lipídios no<br />

intestino forçando o fígado a consumir mais<br />

colesterol, baixando seus níveis sanguíneos<br />

d) Destrói as moléculas <strong>de</strong> colesterol presentes no<br />

sangue formando um composto facilmente excretado<br />

pelo fígado nas fezes<br />

e) Estimula a formação <strong>de</strong> HDL (o bom colesterol)<br />

que, por sua vez, converte o LDL (o mau colesterol)<br />

em um composto inerte facilmente excretado pela<br />

bile<br />

28. A fluorimetria é um método <strong>de</strong> análise<br />

farmacêutica utilizado <strong>pa</strong>ra:<br />

a) Medir o potencial oxidativo <strong>de</strong> fármacos<br />

estabelecendo a relação entre um <strong>pa</strong>drão <strong>de</strong> flúor e o<br />

oxigênio presente no fármaco<br />

b) Estabelecer a presença <strong>de</strong> resíduos livres <strong>de</strong> flúor<br />

após a incorporação <strong>de</strong> flúor em produtos<br />

farmacêuticos<br />

c) A dosagem <strong>de</strong> fármacos em formulações<br />

farmacêuticas, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> impurezas e estudos<br />

<strong>de</strong> interações ligante-receptor<br />

d) Determinação <strong>de</strong> elementos traços <strong>de</strong><br />

contaminação presentes em formulações industriais,<br />

mas não magistrais ou oficinais<br />

e) Garantir a qualida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> antifúngicos<br />

cuja ação farmacológica <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da presença <strong>de</strong><br />

flúor na molécula<br />

29. Em relação ao controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água<br />

potável utilizada por farmácias <strong>de</strong> manipulação, é<br />

correto afirmar que essa água <strong>de</strong>ve ser:<br />

a) Adquirida <strong>de</strong> fornecedor autorizado pela ANVISA,<br />

não po<strong>de</strong>ndo ser produzida na própria farmácia<br />

b) Analisada por teste microbiológico no mínimo a<br />

cada seis meses, mantendo-se os respectivos registros<br />

c) De alta pureza e condutivida<strong>de</strong> elétrica menor que<br />

a água <strong>de</strong>ionizada<br />

d) Isenta <strong>de</strong> íons, o que é garantido por <strong>pa</strong>ssagem <strong>de</strong><br />

água <strong>de</strong>stilada por coluna <strong>de</strong> troca iônica<br />

e) Armazenada em caixa d’água <strong>de</strong> acrílico<br />

trans<strong>pa</strong>rente, armazenado por período máximo <strong>de</strong><br />

uma semana<br />

5


30. Dentro das estratégias administrativas <strong>de</strong> uma<br />

farmácia, objetivando a aquisição <strong>de</strong> produtos<br />

farmacêuticos, a curva ABC é um método <strong>de</strong><br />

classificação dos itens do estoque em que:<br />

a) O custo do medicamento é colocado como<br />

primeiro <strong>pa</strong>râmetro <strong>de</strong> seleção e os itens mais<br />

importantes são os que <strong>de</strong>vem ter maiores itens no<br />

estoque<br />

b) A facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aquisição do medicamento <strong>de</strong>ve<br />

ser consi<strong>de</strong>rada como último <strong>pa</strong>râmetro <strong>de</strong><br />

classificação e os elementos menos importantes são<br />

os que <strong>de</strong>vem estar em menor quantida<strong>de</strong> no estoque<br />

c) Há a se<strong>pa</strong>ração dos itens <strong>de</strong> maior importância, os<br />

quais são normalmente em menor número em relação<br />

aos <strong>de</strong> importância intermediária ou <strong>de</strong> menor<br />

importância<br />

d) O cliente é o ponto focal na seleção dos produtos<br />

on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem permanecer em maior estoque os<br />

medicamentos <strong>de</strong> maior importância <strong>pa</strong>ra a<br />

fi<strong>de</strong>lização da clientela<br />

e) Há a or<strong>de</strong>nação dos itens do estoque em relação ao<br />

número <strong>de</strong> fornecedores <strong>pa</strong>ra avaliar a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

negociação <strong>pa</strong>ra a aquisição<br />

31. Uma <strong>pa</strong>ciente, <strong>pa</strong>rturiente (cesariana), portadora<br />

<strong>de</strong> transtorno <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> foi prescrita o uso <strong>de</strong><br />

Diaze<strong>pa</strong>m 10mcg via oral, 48 horas após o <strong>pa</strong>rto, <strong>pa</strong>ra<br />

controlar crise <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> pós-<strong>pa</strong>rto. O<br />

farmacêutico responsável pela dispensação chamou<br />

atenção do médico prescritor pelo fato <strong>de</strong> que o<br />

medicamento em questão não era indicado neste<br />

caso. A justificativa a<strong>de</strong>quada <strong>pa</strong>ra essa intervenção<br />

do farmacêutico é que esse medicamento:<br />

a) É excretado no leite materno e é contraindicado na<br />

lactação<br />

b) Não po<strong>de</strong> ser utilizado antes <strong>de</strong> 72 horas após o<br />

<strong>pa</strong>rto<br />

c) Não é indicado <strong>pa</strong>ra transtornos <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong><br />

d) Possui como reação adversa o estímulo da<br />

contração uterina<br />

e) É contra-indicado no pós-cirúrgico por aumentar o<br />

risco <strong>de</strong> hemorragia<br />

32. Uma vantagem <strong>de</strong> uma farmácia hospitalar com o<br />

sistema <strong>de</strong> dose unitária <strong>de</strong> distribuição<br />

medicamentos é a:<br />

a) Rapi<strong>de</strong>z no pre<strong>pa</strong>ro da prescrição<br />

b) Redução <strong>de</strong> gastos com a infra-estrutura da<br />

farmácia<br />

c) Rapi<strong>de</strong>z na disponibilida<strong>de</strong> dos medicamentos nas<br />

unida<strong>de</strong>s assistenciais<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) Dispensação do medicamento fica acessível a<br />

qualquer profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

e) Redução drástica <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> medicação<br />

33. O benzoato <strong>de</strong> sódio é um composto comumente<br />

adicionado em formulações farmacêuticas como:<br />

a) Espessante<br />

b) Germicida<br />

c) Edulcorante<br />

d) Flavorizante<br />

e) Emulsificante<br />

34. O Abacavir é um medicamento antirretroviral<br />

inibidor da transcriptase reversa análogo aos<br />

nucleosí<strong>de</strong>os que tem como perfil farmacocinético:<br />

a) Realiza o metabolismo hepático com a formação<br />

<strong>de</strong> metabólitos inativos<br />

b) É um pró-fármaco e, portanto, tem sua meia vida<br />

diminuída em <strong>pa</strong>cientes he<strong>pa</strong>to<strong>pa</strong>tas<br />

c) Não se liga à proteínas plasmáticas o que faz com<br />

que sua eficácia não seja interferida por baixos níveis<br />

baixos <strong>de</strong> albumina plasmática típicas <strong>de</strong> <strong>pa</strong>cientes<br />

<strong>de</strong>snutridos<br />

d) Possui excelente absorção na mucosa oral, o que<br />

justifica sua apresentação em comprimidos<br />

sublinguais<br />

e) Apresenta baixa taxa <strong>de</strong> biodisponibilida<strong>de</strong> que<br />

obriga posologia <strong>de</strong> altas concentrações diárias<br />

(3.000mg)<br />

35. Em manipulação farmacêutica, o bioterápico cujo<br />

insumo ativo po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> origem endógena ou<br />

exógena (p.ex.: alérgenos, alimentos, cosméticos,<br />

medicamentos, toxinas) é <strong>de</strong>nominado:<br />

a) Antígeno<br />

b) Auto-isoterápico<br />

c) Homoterápico<br />

d) Isoterápico<br />

e) Ortoterápico<br />

36. Pacientes que realizam cirurgia abdominal <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> porte com o uso <strong>de</strong> anestésicos gerais<br />

inalatórios necessitam intubação endotraqueal<br />

porque:<br />

a) Há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hiperventilação pulmonar <strong>pa</strong>ra<br />

garantir a ação anestésica<br />

b) A oxigenoterapia prolonga o estado <strong>de</strong> sedação<br />

c) Existe um risco <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rada respiratória por<br />

relaxamento da musculatura respiratória<br />

6


d) Há o risco <strong>de</strong> alcalose metabólica <strong>de</strong>vido a<br />

retenção <strong>de</strong> CO2<br />

e) Só po<strong>de</strong>m ser administrados por vaporização direta<br />

na traqueia, em qualquer tipo <strong>de</strong> cirurgia<br />

37. Segundo a Lei No. 8666/93, o processo licitatório<br />

<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> produtos farmacêuticos é aplicado:<br />

a) Somente <strong>pa</strong>ra entida<strong>de</strong>s da Administração Pública<br />

Direta<br />

b) Para qualquer entida<strong>de</strong> que utilize verbas públicas<br />

<strong>pa</strong>ra a aquisição <strong>de</strong> produtos<br />

c) A todas as entida<strong>de</strong>s da Administração Pública,<br />

exceto aquelas que sejam <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública<br />

d) A qualquer entida<strong>de</strong> pública e as privadas que<br />

recebam verbas do SUS<br />

e) A todas as entida<strong>de</strong>s do Po<strong>de</strong>r Público, exceto as<br />

do âmbito Munici<strong>pa</strong>l em municípios com assistência<br />

plena do SUS<br />

38. Uma drogaria foi autuada pela vigilância sanitária<br />

por ven<strong>de</strong>r pela internet medicamentos que não<br />

faziam <strong>pa</strong>rte do estoque da farmácia aberta ao<br />

público, <strong>de</strong>srespeitando o disposto na:<br />

a) Portaria No. 344/1998<br />

b) RDC No. 67/2007<br />

c) RDC No. 44/2009<br />

d) Portaria No. 01/2010<br />

e) RDC No. 20/2011<br />

39. Segundo as modificações na Lei 3.820 <strong>de</strong><br />

11/11/1960 impostas pela Lei 9.120 <strong>de</strong> 26/12/1995,<br />

que regulam as ativida<strong>de</strong>s do Conselhos Regionais <strong>de</strong><br />

Farmácia, o mandato dos conselheiros regionais e da<br />

diretoria serão <strong>de</strong>, respectivamente:<br />

a) Um e dois anos<br />

b) Três e dois anos<br />

c) Dois e quatro anos<br />

d) Quatro e dois anos<br />

e) Dois anos <strong>pa</strong>ra ambos<br />

40. Uma drogaria foi autuada pelo Conselho<br />

Regional <strong>de</strong> Farmácia (CRF) pela ausência do<br />

farmacêutico responsável no momento da<br />

fiscalização. Cinco dias após o lavramento do auto <strong>de</strong><br />

infração, o farmacêutico apresentou <strong>de</strong>fesa alegando<br />

que estava viajando <strong>pa</strong>ra realizar curso <strong>de</strong><br />

especialização e este é um princípio <strong>fundamental</strong> da<br />

profissão <strong>de</strong>scrito no código <strong>de</strong> ética. Alegou, ainda,<br />

que o proprietário estava ciente <strong>de</strong> sua ausência e que<br />

este não avisou ao CRF por não ter farmacêutico<br />

substituto. Quanto a este caso, em relação ao previsto<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FARMACÊUTICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

no Código <strong>de</strong> Ética da profissão farmacêutica, é<br />

correto afirmar que:<br />

a) O farmacêutico não está <strong>pa</strong>ssível <strong>de</strong> processo ético,<br />

pois comunicou ao CRF seu afastamento e<br />

apresentou sua <strong>de</strong>fesa em tempo hábil. A farmácia<br />

<strong>de</strong>ve receber multa por não ter comunicado ao CRF o<br />

afastamento do farmacêutico e não indicou substituto<br />

b) A farmácia po<strong>de</strong> ser autuada por não ter<br />

apresentado substituto, e o farmacêutico, apesar <strong>de</strong><br />

não ter cometido infração do Código <strong>de</strong> Ética, não<br />

po<strong>de</strong> ter sua falta justificada por não apresentar a<br />

<strong>de</strong>fesa em tempo hábil<br />

c) O farmacêutico cometeu falta ética, pois além do<br />

Código <strong>de</strong> Ética não mencionar como princípio a<br />

educação continuada, todo e qualquer afastamento<br />

programado <strong>de</strong>ve ser comunicado pelo próprio<br />

farmacêutico até 72 horas antes da ausência<br />

d) O CRF po<strong>de</strong> aceitar <strong>de</strong>nuncia <strong>pa</strong>ra abertura <strong>de</strong><br />

processo ético se esta for feita pelo fiscal que lavrou<br />

o auto <strong>de</strong> infração, porém a <strong>de</strong>fesa do farmacêutico<br />

será levada em consi<strong>de</strong>ração por ter sido feita <strong>de</strong>ntro<br />

do prazo e ele não po<strong>de</strong>r ser consi<strong>de</strong>rado cul<strong>pa</strong>do<br />

pela falta <strong>de</strong> comunicação do proprietário da farmácia<br />

ao CRF<br />

e) O farmacêutico infringiu o Código <strong>de</strong> Ética pois,<br />

apesar da <strong>de</strong>fesa ter sido feita <strong>de</strong>ntro do prazo, é o<br />

próprio farmacêutico que tem que comunicar ao<br />

CRF, até um dia antes da viagem, a ausência <strong>pa</strong>ra<br />

<strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em cursos <strong>de</strong> aperfeiçoamento<br />

7


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. O aci<strong>de</strong>nte vascular encefálico (AVE) é<br />

caracterizado pelo início abrupto <strong>de</strong> sintomas<br />

neurológicos focais ou globais, causados por<br />

isquemia ou hemorragia no cérebro. Segundo a<br />

Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS), o AVE é um<br />

sinal clínico <strong>de</strong> rápido <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

perturbação focal da função cerebral, com mais <strong>de</strong> 24<br />

horas <strong>de</strong> duração. Com relação ao AVE, é correto<br />

afirmar que:<br />

a) Durante os estágios iniciais é comum a presença <strong>de</strong><br />

rigi<strong>de</strong>z muscular e movimentos voluntários<br />

b) Progressivamente o quadro é substituído pelo<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>pa</strong>drões motores normais<br />

<strong>de</strong>correntes da normalização do tônus muscular e da<br />

força muscular<br />

c) Estas alterações músculo-esqueléticas<br />

ocasionalmente po<strong>de</strong>m interferir nas habilida<strong>de</strong>s<br />

motoras, essenciais <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

e tarefas da rotina diária, como a marcha<br />

d) Na marcha normal a sequência <strong>de</strong> movimentos<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do avanço sincronizado do corpo ao longo<br />

<strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> progressão. Nos <strong>pa</strong>cientes com AVE,<br />

aproximadamente 70% retomam a sua ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ambular, embora sem o sinergismo muscular<br />

a<strong>de</strong>quado<br />

e) A marcha hemiplégica é caracterizada por<br />

alterações na fase <strong>de</strong> balanço e apoio <strong>de</strong>vido<br />

princi<strong>pa</strong>lmente a flexão plantar do tornozelo e flexão<br />

do quadril insuficiente, impedindo o posicionamento<br />

a<strong>de</strong>quado do pé e quadril, alterando assim toda a<br />

dinâmica da marcha<br />

4


22. A síndrome do túnel do carpo (STC) é a<br />

neuro<strong>pa</strong>tia periférica mais comum nos membros<br />

superiores. A STC acomete cerca <strong>de</strong> 1% da<br />

população em geral, po<strong>de</strong>ndo ser encontrados valores<br />

acima <strong>de</strong> 15% em trabalhadores <strong>de</strong> risco, como<br />

portadores <strong>de</strong> tendinite. Ela ocorre com maior<br />

frequência nas mulheres com faixa etária entre 40 e<br />

60 anos. Acerca <strong>de</strong>ssa síndrome, é correto afirmar<br />

que:<br />

a) A STC caracteriza-se pela perda sensorial e<br />

fraqueza motora, po<strong>de</strong>ndo ocorrer queixas <strong>de</strong> quadros<br />

dolorosos, <strong>pa</strong>rticularmente à noite, em <strong>de</strong>corrência do<br />

comprometimento do nervo ulnar no túnel do carpo<br />

b) Esse comprometimento po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>flagrado por<br />

diversas razões, tais como: espessamento sinovial e<br />

cicatrizes nas bainhas tendíneas (tendinose) ou<br />

irritação; inflamação e e<strong>de</strong>ma (tendinite) como<br />

resultado <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s repetitivas <strong>de</strong> flexão, extensão<br />

ou preensão; fraturas car<strong>pa</strong>is; gravi<strong>de</strong>z (alterações<br />

hormonais e retenção <strong>de</strong> água); artrite reumatoi<strong>de</strong> ou<br />

osteoartrite; além <strong>de</strong> posturas <strong>de</strong>sajeitadas do punho<br />

(flexão ou extensão), forças compressivas (<strong>de</strong>vido ao<br />

uso constante <strong>de</strong> equi<strong>pa</strong>mentos) e vibração contra o<br />

túnel do carpo<br />

c) O problema po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar limitações<br />

funcionais no indivíduo, como diminuição em<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> preensão entre a ponta dos <strong>de</strong>dos, entre<br />

a ponta e a pol<strong>pa</strong> e entre as pol<strong>pa</strong>s, além <strong>de</strong><br />

limitações na realização <strong>de</strong> movimentos do punho,<br />

cotovelo e ombro, po<strong>de</strong>ndo interferir no <strong>de</strong>sempenho<br />

<strong>de</strong> certas ativida<strong>de</strong>s e gerar inca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra o<br />

trabalho<br />

d) Na STC a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento é<br />

aumentada por alterações fisio<strong>pa</strong>tológicas do tecido<br />

conectivo do nervo responsável por alterar o fluxo <strong>de</strong><br />

sangue, gerando isquemia nas fibras nervosas e<br />

aumentando, assim, a tensão do nervo durante os<br />

movimentos dos membros<br />

e) A síndrome do túnel do carpo é caracterizada por<br />

alterações da função dos nervos ulnar e mediando,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> sua gravida<strong>de</strong><br />

23. Os distintos tipos <strong>de</strong> Lasers favorecem sua<br />

utilização em diferentes situações sendo que a<br />

Fisioterapia já emprega este recurso em potências<br />

extremamente baixas, princi<strong>pa</strong>lmente na Euro<strong>pa</strong>, há<br />

pelo menos trinta anos. Sobre a Laserterapia é correto<br />

afirmar, EXCETO que:<br />

a) O Laser proporciona uma forma <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong><br />

radiação luminosa <strong>de</strong> características especiais, <strong>de</strong><br />

uma só cor, a qual é possível dirigir e ajustar sua<br />

potência com precisão<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Na Laserterapia <strong>de</strong> baixa potência predominam<br />

importantes efeitos terapêuticos os quais po<strong>de</strong>m ser<br />

observados clinicamente, em especial a analgesia<br />

local, progressão do e<strong>de</strong>ma, ação anti-inflamatória e<br />

estimulação da cicatrização <strong>de</strong> feridas <strong>de</strong> difícil<br />

evolução<br />

c) A absorção e a transmissão da radiação Laser<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>fundamental</strong>mente <strong>de</strong> dois fatores: o do<br />

comprimento <strong>de</strong> onda e o da natureza do tecido<br />

absorvente<br />

d) Não é permitido encostar a ponta da caneta<br />

emissora <strong>de</strong> Laser quando a pele apresenta<br />

ulcerações, pois haverá contaminação da mesma ou<br />

na lesão<br />

e) Nas aplicações pontuais, geralmente sobre tendões,<br />

grupos musculares ou ossos, <strong>de</strong>ve-se buscar o<br />

fechamento da área com diversos pontos<br />

24. Provavelmente o ultrassom seja o recurso físico<br />

que mais caracteriza o ato da Fisioterapia numa<br />

clínica ou consultório especializado. Não<br />

diferentemente <strong>de</strong> outros recursos físicos, cabe ao<br />

profissional responsável por esse manuseio que<br />

<strong>de</strong>monstre o máximo conhecimento, tanto dos<br />

aspectos físicos da onda ultrassônica como também<br />

das reações fisiológicas dos tecidos expostos a esse<br />

tipo <strong>de</strong> energia. Dessa forma, sobre o ultrassom<br />

terapêutico, é correto afirmar, exceto que:<br />

a) Denominamos ultrassom as oscilações cinéticas ou<br />

mecânicas produzidas por um transdutor vibratório<br />

que se aplica sobre a pele com fins terapêuticos,<br />

atravessando-a e penetrando no organismo em<br />

diferentes profundida<strong>de</strong>s<br />

b) O ultrassom oferece uma relação diretamente<br />

proporcional entre frequência e penetração tecidual,<br />

ou seja, quanto maior a frequência maior será a<br />

penetração<br />

c) A frequência <strong>de</strong> 1 MHz está indicada <strong>pa</strong>ra a<br />

aplicação do ultrassom em tecidos mais profundos<br />

d) A frequência <strong>de</strong> 3 MHz está indicada <strong>pa</strong>ra a<br />

aplicação do ultrassom em tecidos mais superficiais<br />

e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta<br />

25. A oferta <strong>de</strong> recursos físicos no tratamento dos<br />

diferentes tipos <strong>de</strong> dores tem sido uma proposta<br />

constante na prática da Fisioterapia. Cabe ao<br />

profissional estar atento às informações e<br />

manifestações do <strong>pa</strong>ciente buscando a máxima<br />

compreensão do processo álgico a fim <strong>de</strong> escolher o<br />

melhor procedimento terapêutico. Sobre a<br />

eletroanalgesia é correto afirmar que:<br />

5


a) O termo TENS significa Estimulação Elétrica<br />

Neuromuscular Transcutânea<br />

b) O TENS Burst consiste <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong><br />

modulação <strong>de</strong> uma frequência mais elevada <strong>pa</strong>ra<br />

outra mais baixa a fim <strong>de</strong> diminuir a impedância<br />

cutânea e tornar os estímulos mais eficazes e intensos<br />

c) Para potencializar o efeito analgésico do TENS é<br />

recomendado associar <strong>de</strong> forma simultânea sua<br />

aplicação à recursos térmicos, como a crioterapia e o<br />

infra vermelho<br />

d) Os <strong>pa</strong>râmetros i<strong>de</strong>ais <strong>pa</strong>ra aplicação do TENS em<br />

dores agudas são frequências baixas (entre 2-10Hz) e<br />

duração <strong>de</strong> pulso maiores (entre 180-250us)<br />

e) Além do efeito analgésico o TENS também possui<br />

como efeito princi<strong>pa</strong>l a recuperação <strong>de</strong> atrofias ou<br />

<strong>de</strong>sequilíbrios musculares secundários à imobilização<br />

26. O <strong>de</strong>senvolvimento do tromboembolismo venoso<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da alteração em um ou mais fatores da tría<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scrita por Virchow em 1856, que consi<strong>de</strong>ra as<br />

alterações do fluxo sanguíneo, da crase sanguínea e<br />

da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong> vascular como responsáveis pelo processo<br />

trombótico. Depois <strong>de</strong> 150 anos, o enunciado<br />

permanece verda<strong>de</strong>iro e o conhecimento do <strong>pa</strong>pel<br />

relativo <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>sses fatores possibilitou a<br />

compreensão do fenômeno trombótico, permitindo o<br />

diagnóstico e a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> indivíduos com<br />

maior risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvê-lo, auxiliando, assim, no<br />

manejo mais racional <strong>de</strong>sses <strong>pa</strong>cientes. Dessa forma,<br />

sobre a Trombose Venosa Profunda (TVP), po<strong>de</strong>-se<br />

afirmar que:<br />

a) A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença<br />

pouco frequente, princi<strong>pa</strong>lmente como complicação<br />

<strong>de</strong> outras afecções cirúrgicas e clínicas, ocorrendo<br />

sempre <strong>de</strong> forma espontânea em pessoas sadias<br />

b) A TVP tem como consequência imediata mais<br />

grave a embolia pulmonar. Em sua fase crônica,<br />

associa-se à alta probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> complicações<br />

graves, muitas vezes fatais<br />

c) Em sua fase aguda, a TVP, po<strong>de</strong> ser responsável<br />

por inúmeros casos <strong>de</strong> inca<strong>pa</strong>citação física e enormes<br />

custos socioeconômicos, com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

insuficiência venosa crônica grave, configurando a<br />

<strong>de</strong>nominada síndrome pós-trombótica<br />

d) A profilaxia da TVP é necessária e <strong>fundamental</strong><br />

<strong>pa</strong>ra a prevenção <strong>de</strong> complicações, como o<br />

tromboembolismo pulmonar, e <strong>de</strong> sequelas, como a<br />

síndrome pós-trombótica<br />

e) Como estratégia <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> TVP em<br />

<strong>pa</strong>cientes <strong>de</strong> baixo risco a profilaxia recomendada é<br />

somente farmacológica, não sendo necessária a<br />

realização <strong>de</strong> fisioterapia motora<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

27. O termo fragilida<strong>de</strong> tem sido utilizado na prática<br />

<strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>signar, <strong>de</strong>ntre a população <strong>de</strong> idosos, aqueles<br />

que apresentam características clínicas atribuídas ao<br />

envelhecimento, associado à existência <strong>de</strong><br />

comorbida<strong>de</strong>s, como por exemplo, diminuição da<br />

massa e da força muscular, exaustão, alteração da<br />

marcha e do equilíbrio, anorexia, perda <strong>de</strong> peso<br />

progressiva. Todos esses fatores levam a um maior<br />

risco <strong>de</strong> eventos adversos como quedas, incontinência<br />

urinária, hospitalização e morte. A fragilida<strong>de</strong> está<br />

associada à ida<strong>de</strong>, embora não seja resultante<br />

exclusivamente do processo <strong>de</strong> envelhecimento, já<br />

que a maioria dos idosos não se torna frágil<br />

obrigatoriamente. Ela está relacionada com a<br />

presença <strong>de</strong> comorbida<strong>de</strong>s, pois as doenças crônicas<br />

que surgem nas fases mais avançadas da vida ten<strong>de</strong>m<br />

a ser menos letais e a se acumularem durante o<br />

processo <strong>de</strong> envelhecimento. Sobre o processo <strong>de</strong><br />

envelhecimento e a fisioterapia, é incorreto afirmar<br />

que:<br />

a) As características individuais e o grau <strong>de</strong><br />

fragilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser observados na <strong>de</strong>finição dos<br />

planos <strong>de</strong> tratamento, sejam elas a curto ou longo<br />

prazo<br />

b) A perda <strong>de</strong> massa muscular é acentuada nos idosos<br />

frágeis, mas estudos têm mostrado que os exercícios<br />

físicos são benéficos <strong>pa</strong>ra os idosos nessa condição<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

c) O treinamento do exercício físico resistido tem<br />

sido cada vez menos indicado <strong>pa</strong>ra idosos, como uma<br />

maneira <strong>de</strong> melhorar a força muscular, em virtu<strong>de</strong> do<br />

risco <strong>de</strong> quedas<br />

d) O treinamento da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> aeróbia tem se<br />

mostrado efetivo <strong>pa</strong>ra diminuir a taxa <strong>de</strong> quedas e<br />

também <strong>pa</strong>ra modificar os seus fatores <strong>de</strong> risco, em<br />

função dos ganhos <strong>de</strong> força muscular, mobilida<strong>de</strong><br />

articular, aumento da velocida<strong>de</strong> da marcha e<br />

melhora na qualida<strong>de</strong> do equilíbrio<br />

e) Os exercícios <strong>pa</strong>ra treino <strong>de</strong> equilíbrio <strong>de</strong>vem ter<br />

duração <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a 30 segundos com duas a três<br />

repetições <strong>pa</strong>ra cada posição ou exercício, perfazendo<br />

um total <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a 15 minutos. Os exercícios <strong>de</strong><br />

equilíbrio po<strong>de</strong>m ser estáticos e/ou dinâmicos, que<br />

envolvam alterações no input visual, mudanças na<br />

superfície <strong>de</strong> sustentação e redução da base <strong>de</strong><br />

sustentação, e aumentem gradativamente o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

dificulda<strong>de</strong> e complexida<strong>de</strong> das posições<br />

28. Com relação ao quadro clínico da osteoartrose <strong>de</strong><br />

joelho, seu início é insidioso, normalmente não<br />

relacionado à história <strong>de</strong> trauma. A dor, que é <strong>de</strong><br />

origem mecânica, inicialmente se associa ao<br />

movimento e, na fase mais avançada da doença, com<br />

6


o repouso, a<strong>pa</strong>recendo com frequência à noite. Outros<br />

aspectos importantes são a rigi<strong>de</strong>z, que normalmente<br />

é matinal, e a crepitação, que po<strong>de</strong> ocorrer com ou<br />

sem o movimento resistido. Sobre a artrose, po<strong>de</strong>-se<br />

afirmar que:<br />

a) Na osteoartrose <strong>de</strong> joelho é comum o a<strong>pa</strong>recimento<br />

<strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma, frouxidão ligamentar, diminuição e/ou<br />

perda do movimento, contraturas capsulares, fraqueza<br />

muscular, es<strong>pa</strong>smos, fibrose, porém sem<br />

<strong>de</strong>formida<strong>de</strong>s e instabilida<strong>de</strong> articular<br />

b) O objetivo princi<strong>pa</strong>l do tratamento da osteoartrose<br />

<strong>de</strong> joelho <strong>de</strong>ve estar somente direcionado ao alívio<br />

dos sintomas<br />

c) O tratamento não-medicamentoso da osteoartrose<br />

<strong>de</strong> joelho inclui educação do <strong>pa</strong>ciente, perda <strong>de</strong> peso,<br />

fisioterapia, programas <strong>de</strong> condicionamento físico e<br />

uso <strong>de</strong> órteses, associadas ou não ao uso <strong>de</strong> drogas<br />

analgésicas antiinflamatórias nos casos on<strong>de</strong> não se<br />

obtêm boas respostas no controle da dor e melhora da<br />

função. Quando o tratamento conservador não se<br />

mostra eficaz, a única opção restante é a utilização <strong>de</strong><br />

ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodas e medicação <strong>pa</strong>ra alívio da dor<br />

d) A fisioterapia <strong>de</strong>ve seguir vários objetivos, tais<br />

como: o alívio da dor, a prevenção da perda <strong>de</strong><br />

trofismo, força muscular e redução <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

movimento. Além disso, outros benefícios, como a<br />

melhora da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> funcional e da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vida po<strong>de</strong>m ser alcançados por meio da execução <strong>de</strong><br />

um a<strong>de</strong>quado programa terapêutico que inclua<br />

exercícios <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia cinética fechada<br />

e) A fisioterapia aquática po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como<br />

uma das princi<strong>pa</strong>is intervenções terapêuticas no<br />

tratamento da osteoartrite <strong>de</strong> joelho. As proprieda<strong>de</strong>s<br />

físicas e fisiológicas da água possibilitam a realização<br />

<strong>de</strong> exercícios dificilmente executados em solo, e que,<br />

associados à maior amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento e à<br />

temperatura elevada da água, aumentam a mobilida<strong>de</strong><br />

articular, o controle muscular e a resistência,<br />

aliviando dores e acelerando o processo <strong>de</strong><br />

recuperação funcional<br />

29. A Fisioterapia tem <strong>pa</strong>pel <strong>fundamental</strong> na<br />

pre<strong>pa</strong>ração do coto do amputado <strong>de</strong> membro inferior<br />

no período ambulatorial, tendo como objetivos<br />

princi<strong>pa</strong>is a recuperação funcional e a protetização.<br />

Esta é consi<strong>de</strong>rada uma das fases mais importantes, e,<br />

portanto, são estabelecidas eta<strong>pa</strong>s <strong>de</strong> tratamento no<br />

sentido <strong>de</strong> pre<strong>pa</strong>rar o <strong>pa</strong>ciente <strong>pa</strong>ra o possível uso da<br />

prótese e da readaptação às ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vida diária<br />

normal. Com relação ao tratamento fisioterapêutico<br />

<strong>de</strong> amputados <strong>de</strong> membros inferiores, po<strong>de</strong>-se dizer<br />

que:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A <strong>de</strong>ssensibilização do coto é caracterizada por<br />

estímulos sensitivos que são realizados na<br />

extremida<strong>de</strong> proximal do coto, levando ao<br />

saturamento dos receptores e das vias eferentes<br />

sensitivas, visando uma normalização da<br />

sensibilida<strong>de</strong><br />

b) O coto <strong>de</strong>ve ser enfaixado coma ataduras<br />

inelásticas utilizadas <strong>pa</strong>ra apoiar e sustentar os<br />

tecidos e produzir o formato plano <strong>de</strong>sejado <strong>pa</strong>ra o<br />

uso da prótese<br />

c) A cinesioterapia tem como objetivo o combate às<br />

retrações musculares e o fortalecimento muscular. No<br />

amputado acima do joelho, existe uma tendência às<br />

contraturas em extensão e adução, que são mais<br />

evi<strong>de</strong>ntes nos cotos curtos<br />

d) Em casos amputações abaixo do joelho, <strong>de</strong>ve-se<br />

fortalecer mais as musculaturas adutoras, extensoras<br />

e rotadoras internas <strong>de</strong> coxo femural e extensora <strong>de</strong><br />

joelho<br />

e) O treino em escadas, ram<strong>pa</strong>s e terrenos<br />

aci<strong>de</strong>ntados <strong>de</strong>ve ser evitado <strong>pa</strong>ra <strong>pa</strong>cientes que<br />

utilizam joelho portético, uma vez que é necessário<br />

evitar quedas durante a <strong>de</strong>ambulação com a prótese<br />

30. O indivíduo é gerado no meio líquido (líquido<br />

amniótico) no útero materno, no qual experimenta os<br />

seus primeiros movimentos. Com o crescimento <strong>de</strong><br />

informações e treinamentos específicos em<br />

fisioterapia aquática, <strong>pa</strong>ssou a haver uma busca maior<br />

<strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> tratamento. Para a fisioterapia aquática<br />

pediátrica, é <strong>de</strong> <strong>fundamental</strong> importância que o<br />

profissional tenha profundos conhecimentos<br />

específicos do meio líquido e das <strong>pa</strong>tologias tratadas.<br />

Sobre a Fisioterapia Aquática Pediátrica, é incorreto<br />

afirmar que:<br />

a) O princi<strong>pa</strong>l objetivo da fisioterapia aquática<br />

pediátrica é promover a máxima in<strong>de</strong>pendência<br />

funcional <strong>pa</strong>ra o <strong>pa</strong>ciente, tanto no solo quanto no<br />

meio líquido<br />

b) A tetra<strong>pa</strong>resia espástica é consi<strong>de</strong>rada como a<br />

forma <strong>de</strong> <strong>pa</strong>ralisia cerebral mais grave, pois, com o<br />

acometimento dos quatro membros, as aquisições<br />

motoras são restritas ou tardias. Consequentemente, o<br />

tratamento com a fisioterapia aquática se torna<br />

restrito do ponto <strong>de</strong> vista funcional<br />

c) O tratamento com a fisioterapia aquática em<br />

crianças com <strong>pa</strong>ralisia cerebral di<strong>pa</strong>rética <strong>de</strong>ve ter<br />

enfoque em a<strong>de</strong>quação tônica, dissociação <strong>de</strong> cinturas<br />

e mobilização pélvica, pois estas crianças apresentam<br />

fixação significativa da cintura pélvica por causa da<br />

falta <strong>de</strong> controle muscular e da es<strong>pa</strong>sticida<strong>de</strong> adutora<br />

presente<br />

7


d) Nas <strong>pa</strong>ralisias cerebrais hemi<strong>pa</strong>réticas o<br />

comprometimento <strong>de</strong> apenas um hemicorpo o<br />

prognóstico e in<strong>de</strong>pendência funcional são<br />

insatisfatórios. A fisioterapia aquática será benéfica<br />

<strong>pa</strong>ra o estímulo à assimetria dos dois hemicorpos<br />

e) Para que o tratamento em piscina terapêutica seja<br />

iniciado, é <strong>fundamental</strong> a criança ter libaração<br />

médica, tanto do <strong>de</strong>rmatologista quanto do urologista,<br />

pois a <strong>pa</strong>tologia traz alterações no sistema<br />

geniturinário que acarretarão infecções urinárias <strong>de</strong><br />

repetição, consi<strong>de</strong>radas contra-indicações <strong>pa</strong>ra a<br />

criança freqüentar a piscina<br />

31. A osteoporose po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como uma<br />

alteração sistêmica do esqueleto caracterizada pela<br />

redução da massa óssea e <strong>de</strong>teriorização da<br />

microarquitetura do osso, que leva ao risco <strong>de</strong><br />

fraturas com traumas leves ou até mesmo na ausência<br />

<strong>de</strong> traumas. É uma doença crônica, <strong>de</strong> etiologia<br />

multifatorial e em geral é clinicamente silenciosa, até<br />

ocorrerem as fraturas. Sobre a osteoporose, é correto<br />

dizer exceto que:<br />

a) A osteoporose po<strong>de</strong> ser dividida em primária e<br />

secundária. Sendo a primária em tipos, 1 ou pós<br />

meno<strong>pa</strong>usa e 2 ou senil; e a secundária sendo<br />

conhecida também como tipo 3, que ocorre na<br />

vigência do uso crônico <strong>de</strong> medicamentos,<br />

princi<strong>pa</strong>lmente corticoi<strong>de</strong>s<br />

b) A ativida<strong>de</strong> física regular po<strong>de</strong> contribuir <strong>pa</strong>ra a<br />

prevenção da osteoporose, mas a eficácia da<br />

intervenção através do exercício, uma vez<br />

estabelecida a doença, não foi investigada<br />

rigorosamente. O benefício primário do exercício<br />

<strong>pa</strong>ra os ossos dos adultos é a conservação e não a<br />

aquisição da massa óssea<br />

c) Apesar <strong>de</strong> os ossos respon<strong>de</strong>rem tanto ao aumento<br />

quanto à diminuição da sobrecarga sobre eles, é mais<br />

fácil per<strong>de</strong>r massa óssea pela inativida<strong>de</strong> do que<br />

ganhar através da carga<br />

d) Ao orientarmos a ativida<strong>de</strong> física <strong>pa</strong>ra indivíduos<br />

portadores <strong>de</strong> osteoporose, <strong>de</strong>vemos analisar: a<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> mineral óssea, o grau <strong>de</strong> condicionamento<br />

físico, o equilíbrio estático e dinâmico, o grau <strong>de</strong><br />

mobilida<strong>de</strong> articular, a presença <strong>de</strong> dor e a condição<br />

cardiorrespiratória<br />

e) A osteoporose ocorre quando os osteoblastos criam<br />

uma cavida<strong>de</strong> excessivamente profunda que não<br />

consegue ser suficientemente preenchida ou quando<br />

os osteoclastos não conseguem preencher uma<br />

cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reabsorção normal<br />

32. A artrite reumatói<strong>de</strong> é uma doença sistêmica <strong>de</strong><br />

etiologia <strong>de</strong>sconhecida, que nas articulações<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

<strong>de</strong>senvolve um processo inflamatório crônico não -<br />

específico. Com relação à reabilitação na artrite<br />

reumatoi<strong>de</strong>, é correto afirmar que:<br />

a) O repouso é um recurso secundário <strong>pa</strong>ra o combate<br />

à dor<br />

b) As órteses <strong>de</strong> pocisionamento <strong>de</strong> membro superior<br />

<strong>de</strong>vem ser evitadas a fim <strong>de</strong> manter o punho em<br />

posição funcional<br />

c) A orientação <strong>de</strong> exercícios ativos <strong>de</strong>ve ser evitada,<br />

priorizando-se exercícios <strong>pa</strong>ssivos, com o objetivo <strong>de</strong><br />

conservação <strong>de</strong> energia<br />

d) A execução <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong>ve ser realizada apenas<br />

em um centro <strong>de</strong> reabilitação, on<strong>de</strong> o <strong>pa</strong>ciente possa<br />

contar com a supervisão <strong>de</strong> um profissional,<br />

evitando-se assim, aci<strong>de</strong>ntes e condutas ina<strong>de</strong>quadas<br />

e) O tratamento <strong>de</strong> um <strong>pa</strong>ciente com artrite<br />

reumatói<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve sempre consi<strong>de</strong>rar uma abordagem<br />

interdisciplinar<br />

33. Com relação aos níveis <strong>de</strong> amputação <strong>de</strong><br />

membros inferiores, assinale a alternativa correta:<br />

a) A <strong>de</strong>sarticulação <strong>de</strong> joelho não possibilita um bom<br />

encaixe protético<br />

b) As amputações <strong>de</strong> hálux levam a mudança no<br />

<strong>pa</strong>drão <strong>de</strong> marcha <strong>de</strong>vido à limitação na fase <strong>de</strong><br />

balanço<br />

c) A amputação <strong>de</strong> Cho<strong>pa</strong>rt é a amputação<br />

tarsometatarsal <strong>de</strong> etiologia vascular ou traumática<br />

d) A amputação <strong>de</strong> Lisfranc é a amputação<br />

mediotarsal ou talotarsal geralmente causa<br />

<strong>de</strong>formida<strong>de</strong> em quino pela retirada da inserção dos<br />

dorsiflexores do pé<br />

e) A amputação transtibial tem um prognóstico<br />

reabilitacional muito bom com o uso da prótese<br />

34. Define-se cinesioterapia como a forma <strong>de</strong><br />

tratamento que utiliza a ativida<strong>de</strong> física ou<br />

movimentos <strong>pa</strong>ra favorecer o retorno da função<br />

musculoesquelética. Com relação à cinesioterapia,<br />

assinale a alternativa correta:<br />

a) A contração muscular do tipo isométrica é<br />

caracterizada pela tensão muscular produzir<br />

movimento do segmento corporal e o comprimento<br />

do músculo ser alterado<br />

b) Na contração excêntrica a tensão exercida é<br />

superior à resistência, resultando em <strong>de</strong>slocamento do<br />

segmento corporal e redução do comprimento do<br />

músculo<br />

c) O alongamento só ocorre quando se mantém a<br />

tração por tempo suficiente <strong>pa</strong>ra que haja <strong>de</strong>formação<br />

do tecido conectivo, que não retorna ao estado<br />

anterior após a retirada da tração<br />

8


d) Nem todos os exercícios <strong>de</strong> fortalecimento<br />

muscular promovem hipertrofia muscular por<br />

aumento do número <strong>de</strong> miofibrilas<br />

e) O fortalecimento muscular po<strong>de</strong> ser obtido por<br />

meio <strong>de</strong> exercícios isométricos ou dinâmicos,<br />

concêntricos ou excêntricos, <strong>pa</strong>ssivos ou resistidos ou<br />

por exercícios isocinéticos<br />

35. A utilização do gelo <strong>pa</strong>ra fins <strong>de</strong> resfriamento<br />

terapêutico é <strong>de</strong>nominada crioterapia. São<br />

consi<strong>de</strong>rados agentes <strong>de</strong> resfriamento superficial,<br />

geralmente transferindo energia por condução.<br />

Acerca da crioterapia, assinale a alternativa incorreta:<br />

a) A crioterapia é eficaz em processos inflamatórios<br />

mo<strong>de</strong>rados, sendo mais eficaz na fase aguda<br />

b) A resposta inicial do nervo periférico à aplicação<br />

do gelo é um aumento da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> condução<br />

c) A crioterapia provoca diminuição da ativida<strong>de</strong> da<br />

colagenase sinovial, bem como a extensibilida<strong>de</strong> dos<br />

tendões<br />

d) A crioterapia é contraindicada em áreas com<br />

comprometimento vascular arterial<br />

e) A crioterapia é muito usada após traumatismos<br />

musculoesqueléticos por minimizar a formação <strong>de</strong><br />

e<strong>de</strong>ma<br />

36. De acordo com a NORMA OPERACIONAL<br />

BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NOB-<br />

SUS 1/96 “Gestão plena com responsabilida<strong>de</strong> pela<br />

saú<strong>de</strong> do cidadão” é correto afirmar que:<br />

a) Sua finalida<strong>de</strong> primordial é promover e consolidar<br />

o pleno exercício, por <strong>pa</strong>rte do po<strong>de</strong>r público<br />

<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong> e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, da função <strong>de</strong> gestor<br />

da atenção à saú<strong>de</strong> dos seus munícipes (Artigo 30,<br />

incisos V e VII, e Artigo 32, Parágrafo 1º, da<br />

Constituição Fe<strong>de</strong>ral), com a conseqüente re<strong>de</strong>finição<br />

das responsabilida<strong>de</strong>s dos Estados, do Distrito<br />

Fe<strong>de</strong>ral e da União, avançando na consolidação dos<br />

princípios do SUS<br />

b) Busca a plena responsabilida<strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r público<br />

Estadual. Assim, esse po<strong>de</strong>r se responsabiliza, como<br />

também po<strong>de</strong> ser responsabilizado, ainda que não<br />

isoladamente<br />

c) Sua finalida<strong>de</strong> primordial é promover e consolidar<br />

o pleno exercício, por <strong>pa</strong>rte do po<strong>de</strong>r público do<br />

Município e Estado, da função <strong>de</strong> gestor da atenção à<br />

saú<strong>de</strong> dos seus munícipes (Artigo 30, incisos V e VII,<br />

e Artigo 32, Parágrafo 1º, da Constituição Fe<strong>de</strong>ral),<br />

com a conseqüente re<strong>de</strong>finição das responsabilida<strong>de</strong>s<br />

dos Estados, do Distrito Fe<strong>de</strong>ral e da União,<br />

avançando na consolidação dos princípios do SUS<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) Busca a plena responsabilida<strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r público<br />

<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong>. Porém esse po<strong>de</strong>r se não responsabiliza,<br />

sendo responsabilizados os po<strong>de</strong>res públicos<br />

estaduais e fe<strong>de</strong>rais<br />

e) Visa aperfeiçoar a gestão dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no<br />

<strong>pa</strong>ís e a própria organização do Sistema, visto que o<br />

Estado <strong>pa</strong>ssa a ser, <strong>de</strong> fato, o responsável imediato<br />

pelo atendimento das necessida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> da sua população e das exigências <strong>de</strong><br />

intervenções saneadoras em seu território<br />

37. Alguns testes são imprescindíveis no auxílio ao<br />

diagnóstico das lesões que comprometem a mão.<br />

Devem ser realizados testes <strong>de</strong> investigação dos<br />

sistemas vascular, nervoso e osteomuscular. Sobre os<br />

testes utilizados <strong>pa</strong>ra avaliação da mão é correto<br />

afirmar que:<br />

a) O teste <strong>de</strong> Allen é executado <strong>pa</strong>ra avaliação do<br />

sistema vascular e indicado <strong>pa</strong>ra avaliar a oclusão das<br />

artérias radial e cubital<br />

b) O teste <strong>de</strong> Finkelstein é um exame <strong>de</strong> avaliação<br />

osteomuscular <strong>pa</strong>ra diferenciar tenossinovite <strong>de</strong> De<br />

Quervian <strong>de</strong> osteoartrite da primeira articulação<br />

metacaropofalangeana.<br />

c) O teste <strong>de</strong> Phalen investiga a neuro<strong>pa</strong>tia do radial,<br />

através da flexão <strong>pa</strong>ssiva e mantida por cerca <strong>de</strong> 1<br />

minuto dos punhos<br />

d) O sinal <strong>de</strong> Tinel é realizado com o examinador<br />

posicionando o polegar na tuberosida<strong>de</strong> do escafoi<strong>de</strong>,<br />

mantendo o punho em <strong>de</strong>svio ulnar. A seguir, inverte<br />

o <strong>de</strong>svio <strong>pa</strong>ra radial, pressionando o escafoi<strong>de</strong><br />

e) O sinal <strong>de</strong> Forment consiste na investigação da<br />

<strong>pa</strong>ralisia do nervo ulnar sendo solicitado ao <strong>pa</strong>ciente<br />

que segure uma folha <strong>de</strong> <strong>pa</strong>pel entre o polegar e o<br />

ín<strong>de</strong>x com as interfalangeanas estendidas e o polegar<br />

em adução vencendo uma resistência vigorosa<br />

38. As respostas dos neurônios variam <strong>de</strong> acordo com<br />

a intensida<strong>de</strong> e a natureza <strong>de</strong>sta. Nas lesões<br />

traumáticas o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>generação <strong>de</strong>corre <strong>de</strong><br />

fatores locais e, nas neuro<strong>pa</strong>tias tóxico-infecciosas as<br />

alterações <strong>de</strong>generativas são consequência do<br />

comprometimento do metabolismo das células <strong>de</strong><br />

schwann, <strong>de</strong> neurônios ou <strong>de</strong> ambos. Sobre as<br />

reações <strong>pa</strong>tológicas das <strong>de</strong>generações dos neurônios<br />

po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) A <strong>de</strong>generação axonal ou axono<strong>pa</strong>tia ocorre em<br />

resposta à interrupção axonal<br />

b) Na <strong>de</strong>generação walleriana a anormalida<strong>de</strong> está no<br />

axônio e geralmente tem início na sua <strong>pa</strong>rte mais<br />

distal, evoluindo centripetamente<br />

9


c) Na neuro<strong>pa</strong>tia ou <strong>de</strong>generação neuronal primária<br />

que nas compressões nervosas ocorrem <strong>de</strong>strição ou<br />

perda do corpo celular<br />

d) A neuro<strong>pa</strong>tia ou <strong>de</strong>generação neuronal primária<br />

são lesões nervosas por forças mecânicas como<br />

compressão ou tração<br />

e) A axonotmese ocorre quando há interrupção total<br />

do axônio e <strong>de</strong> sua bainha <strong>de</strong> mielina com<br />

preservação do tecido <strong>de</strong> sustentação<br />

39. De acordo com a NORMA OPERACIONAL<br />

BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NOB-<br />

SUS 1/96 “Gestão plena com responsabilida<strong>de</strong> pela<br />

saú<strong>de</strong> do cidadão” no que respeita ao gestor fe<strong>de</strong>ral,<br />

são i<strong>de</strong>ntificados alguns <strong>pa</strong>péis do gestor fe<strong>de</strong>ral, são<br />

eles exceto:<br />

a) Exercer a gestão do SUS, no âmbito Estadual<br />

b) Promover as condições e incentivar o gestor<br />

estadual com vistas ao <strong>de</strong>senvolvimento dos sistemas<br />

munici<strong>pa</strong>is, <strong>de</strong> modo a conformar o SUS-Estadual<br />

c) Fomentar a harmonização, a integração e a<br />

mo<strong>de</strong>rnização dos sistemas estaduais compondo,<br />

assim, o SUS-Nacional<br />

d) Exercer as funções <strong>de</strong> normalização e <strong>de</strong><br />

coor<strong>de</strong>nação no que se refere à gestão nacional do<br />

SUS<br />

e) Configurar sistemas <strong>de</strong> apoio logístico e <strong>de</strong><br />

atuação estratégica, que consolidam os sistemas<br />

estaduais e propiciam, ao SUS, maior eficiência com<br />

qualida<strong>de</strong><br />

40. A criação da Norma Operacional da Assistência à<br />

Saú<strong>de</strong> – NOAS-SUS 01/2001, teve como base os<br />

seguintes objetivos, exceto:<br />

a) Ampliar as responsabilida<strong>de</strong>s dos municípios na<br />

Atenção Terciária<br />

b) Definir o processo <strong>de</strong> regionalização da assistência<br />

c) Criar mecanismos <strong>pa</strong>ra o fortalecimento da<br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

d) Proce<strong>de</strong>r à atualização dos critérios <strong>de</strong> habilitação<br />

<strong>de</strong> estados e municípios<br />

e) Promover uma integração <strong>de</strong> ações entre as três<br />

esferas <strong>de</strong> governo na operacionalização do Sistema<br />

Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FISIOTERAPEUTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

10


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. Consi<strong>de</strong>rando que o ato <strong>de</strong> comer é <strong>fundamental</strong><br />

<strong>pa</strong>ra a manutenção da nossa vida e um dos maiores<br />

prazeres do ser humano, é <strong>de</strong> se esperar que qualquer<br />

distúrbio que dificulte uma boa <strong>de</strong>glutição interfira<br />

diretamente no estado físico e emocional do<br />

individuo. Portanto não po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />

a) A dificulda<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>glutir, <strong>de</strong>nominada disfagia,<br />

po<strong>de</strong> ser entendida como um distúrbio que dificulta<br />

ou impossibilita a ingestão segura, eficiente e<br />

confortável <strong>de</strong> qualquer consistência <strong>de</strong> alimento e/ou<br />

saliva, po<strong>de</strong>ndo ocasionar complicações como<br />

<strong>de</strong>snutrição, <strong>de</strong>sidratação, emagrecimento e outras<br />

mais graves, como pneumonia aspirativa e a morte<br />

b) A disfagia não é uma doença, e, sim sintoma <strong>de</strong><br />

uma doença <strong>de</strong> base congênita, permanente ou<br />

transitória, resultante <strong>de</strong> causas diversas –<br />

neurogênica, mecânica, <strong>de</strong>corrente da ida<strong>de</strong>,<br />

psicogênica ou iatrogênica, po<strong>de</strong>ndo comprometer<br />

uma ou mais fases da <strong>de</strong>glutição<br />

c) O tratamento eficaz da disfagia <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

diagnóstico preciso. Para isto, é necessário que o<br />

fonoaudiólogo, reconhecidamente o profissional que<br />

avalia, diagnostica e trata das disfagias orofaríngeas,<br />

conheça profundamente a anatomofisiologia da<br />

<strong>de</strong>glutição<br />

d) Conhecer as estruturas envolvidas, a maneira<br />

como funcionam e o seu controle neurológico é<br />

<strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra que possam i<strong>de</strong>ntificar e explicar as<br />

diversas manifestações – diretas e indiretas – da<br />

disfagia<br />

e) O conhecimento da neuroanatomofisiologia do<br />

processo da <strong>de</strong>glutição, juntamente com as<br />

informações obtidas por meio da anamnese e do<br />

exame clínico, permite i<strong>de</strong>ntificar o local do<br />

distúrbio, se funcional ou estrutural, e a sua causa,<br />

fornecendo subsídios <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>finir as condutas<br />

fonoterapeuticas, traçar o prognóstico, solicitar<br />

4


exames complementares e orientar os familiares e/ou<br />

cuidadores<br />

22. Classicamente, a <strong>de</strong>glutição é dividida em três<br />

fases: a oral, a faríngea e a esofágica ou<br />

esofagogástrica. Segundo a divisão clássica po<strong>de</strong>mos<br />

afirmar que as fases oral, faríngea e esofágica são<br />

respectivamente:<br />

a) Voluntária e consciente; involuntária e<br />

subconsciente; involuntária e inconsistente<br />

b) Voluntária e subconsciente; involuntária e<br />

subconsciente; involuntária e inconsistente<br />

c) Voluntária e consciente; involuntária e<br />

inconsciente; involuntária e inconsistente<br />

d) Voluntária e consciente; voluntária e<br />

subconsciente; involuntária e inconsistente<br />

e) Voluntária e inconsciente; involuntária e<br />

subconsciente; involuntária e inconsistente<br />

23. O controle neural da <strong>de</strong>glutição é efetuado pelos<br />

<strong>pa</strong>res <strong>de</strong> nervos cranianos:<br />

a) III <strong>pa</strong>r, VII <strong>pa</strong>r, VIII <strong>pa</strong>r, X <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />

b) V <strong>pa</strong>r, VIII <strong>pa</strong>r, IX <strong>pa</strong>r, X <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />

c) V <strong>pa</strong>r, VII <strong>pa</strong>r, IX <strong>pa</strong>r, X <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />

d) IV <strong>pa</strong>r, VI <strong>pa</strong>r, IX <strong>pa</strong>r, X <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />

e) V <strong>pa</strong>r, VI <strong>pa</strong>r, VII <strong>pa</strong>r, VIII <strong>pa</strong>r, XI <strong>pa</strong>r e XII <strong>pa</strong>r<br />

24. A presença <strong>de</strong> fissura lábio<strong>pa</strong>latina,<br />

frequentemente, traz alterações ao processo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>glutição, como:<br />

a) O reflexo <strong>de</strong> sucção presente, mas ineficiente pelo<br />

déficit <strong>de</strong> pressão negativa intra-oral<br />

b) Ausência <strong>de</strong> preensão labial a<strong>de</strong>quada em torno do<br />

bico da mama<strong>de</strong>ira<br />

c) Dificulda<strong>de</strong> em conter o bolo alimentar coeso<br />

sobre a língua pelo refluxo nasal<br />

d) Engasgos, obstrução <strong>de</strong> vias aéreas, incoor<strong>de</strong>nação<br />

da sucção com a <strong>de</strong>glutição e a fadiga<br />

e) Todas as alternativas estão corretas<br />

25. Os pré-requisitos <strong>pa</strong>ra uma função alimentar<br />

eficiente e segura, seja em indivíduos adultos seja em<br />

crianças, po<strong>de</strong>mos excluir:<br />

a) Anatomia e fisiologia intactas<br />

b) Sistema sensorial e tátil preservados<br />

c) A<strong>de</strong>quação da força muscular e postura dos<br />

sistemas orofaríngeos e respiratórios<br />

d) Estabilida<strong>de</strong> do sistema nervoso autônomo<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

e) Ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulação dos estados <strong>de</strong><br />

consciência e condição clínica que garanta a energia<br />

necessária <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>sempenho da função<br />

26. Quanto as características do recém-nascido<br />

normal <strong>de</strong> termo po<strong>de</strong>mos excluir:<br />

a) O <strong>pa</strong>drão postural básico é o <strong>de</strong> flexão<br />

b) A cintura escapular e cabeça apresentam-se em<br />

extensão<br />

c) Seu tônus permanece rebaixado durante o <strong>pa</strong>rto e<br />

durante a primeira semana <strong>de</strong> vida<br />

d) Apresenta postura simétrica, com cabeça rodada<br />

<strong>pa</strong>ra um dos lados<br />

e) Nenhuma das alternativas anteriores<br />

27. Temos como possibilida<strong>de</strong>s na prática<br />

fonoaudiológica na conduta com recém-nascidos:<br />

a) A estimulação tátil e gustativa, utilizando toques<br />

em região extra-oral, com o <strong>de</strong>do.<br />

b) A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sucção não nutritiva associada<br />

à alimentação pela sonda<br />

c) Cuidados quanto à postura, variando <strong>de</strong> acordo<br />

com a necessida<strong>de</strong> do caso, mas <strong>de</strong> maneira geral<br />

<strong>de</strong>ve-se utilizar a postura simétrica e semi-elevada,<br />

exceto nos casos <strong>de</strong> fissuras lábio-<strong>pa</strong>latais, <strong>pa</strong>ralisias<br />

<strong>de</strong> cordas vocais, sequencia <strong>de</strong> Pierre Robin<br />

d) Variação quanto ao volume a ser oferecido e<br />

es<strong>pa</strong>ço entre mamadas<br />

e) Uso <strong>de</strong> a<strong>pa</strong>ratos específicos <strong>pa</strong>ra controle do fluxo<br />

do leite, como sonda acoplada à chupeta, ao <strong>de</strong>do<br />

enluvado ou ao seio<br />

28. Quanto aos cuidados, orientações e condutas que<br />

po<strong>de</strong>m ser realizadas durante a alimentação <strong>de</strong> um<br />

bebê portador <strong>de</strong> fissura lábio<strong>pa</strong>latina po<strong>de</strong>mos<br />

consi<strong>de</strong>rar, exceto:<br />

a) Usar mama<strong>de</strong>ira com bico <strong>de</strong> latéx macio, no caso<br />

<strong>de</strong> não ser possível dar continuida<strong>de</strong> ao aleitamento<br />

materno<br />

b) Complementar o aleitamento materno ao peito por<br />

meio <strong>de</strong> colher, na presença <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> no ganho<br />

pon<strong>de</strong>ral e <strong>de</strong> <strong>de</strong>mora na duração da mamada<br />

c) O processo <strong>de</strong> mastigação <strong>de</strong>ve ser introduzido <strong>de</strong><br />

maneira mais tardia do que com as crianças que não<br />

apresentam fissura. Visto que <strong>de</strong>vemos esperar a<br />

maturação do sistemas estamatognático e com isso<br />

evitar possíveis engasgos e regurgitação nasal<br />

d) Facilitar o fluxo do leite aumentando o furo do<br />

bico da mama<strong>de</strong>ira <strong>pa</strong>ra 1 milímetro <strong>de</strong> diâmetro. Na<br />

recomendação <strong>de</strong>sse tamanho <strong>de</strong> furo, está se<br />

consi<strong>de</strong>rando apenas alimento sem espessante. Com o<br />

furo aumentado evitar-se-á a fadiga excessiva e um<br />

5


tempo <strong>de</strong> duração da mamada maior que 30 minutos,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o bebê já apresente coor<strong>de</strong>nação entre<br />

sucção/<strong>de</strong>glutição/respiração<br />

e) Fazer leve pressionamento durante a sucção<br />

nutritiva com os <strong>de</strong>dos polegar, indicador e médio, na<br />

região dos músculos orbiculares e mandíbula. Este<br />

posicionamento dos <strong>de</strong>dos <strong>de</strong>ve ser simultâneo e<br />

estático, pois o procedimento visa apoiar esta área<br />

tornando mais efetivo o selamento labial<br />

29. A disfunção oral da <strong>de</strong>glutição po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>terminada pela dificulda<strong>de</strong> na pre<strong>pa</strong>ração, no<br />

controle do bolo e em iniciar a <strong>de</strong>glutição e po<strong>de</strong> ter<br />

como fatores causais, exceto:<br />

a) Xerostomia<br />

b) Ausência <strong>de</strong> abertura da transição faringoesofágica<br />

c) Perda da <strong>de</strong>ntição natural<br />

d) Próteses mal adaptadas<br />

e) Redução da força da mastigação<br />

30. Quanto às manobras utilizadas na reabilitação dos<br />

<strong>pa</strong>cientes disfágicos po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar, exceto:<br />

a) A Manobra <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>lshon objetiva maximizar a<br />

elevação da laringe abertura da transição<br />

faringoesofágica durante a <strong>de</strong>glutição. O <strong>pa</strong>ciente<br />

<strong>de</strong>ve ser instruído, sempre com o mo<strong>de</strong>lo do<br />

terapeuta, a manter voluntariamente por alguns<br />

segundos a elevação da laringe no seu ponto mais<br />

alto durante a <strong>de</strong>glutição<br />

b) A Manobra <strong>de</strong> Masako obajetiva aumentar a<br />

movimentação da <strong>pa</strong>re<strong>de</strong> posterior da faringe durante<br />

a <strong>de</strong>glutição. Depois que o bolo tiver sido introduzido<br />

na cavida<strong>de</strong> oral, o <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>ve protrair a língua, o<br />

mais confortavelmente possível, pren<strong>de</strong>-la entre os<br />

incisivos centrais e engolir<br />

c) A Deglutição <strong>de</strong> esforço objetiva aumentar a força<br />

musculara das estruturas envolvidas, otimizando o<br />

envio e <strong>pa</strong>ssando do bolo pela orofaringe. O <strong>pa</strong>ciente<br />

<strong>de</strong>ve ser instruído a imprimir força durante a<br />

<strong>de</strong>glutição com o bolo<br />

d) A Deglutição múltipla ou seca objetiva auxiliar na<br />

ejeção do bolo alimentar e retirar restos alimentares<br />

retidos na cavida<strong>de</strong> oral e nos recessos faríngeos.<br />

Durante a refeição, o <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>ve alternar a<br />

ingestão <strong>de</strong> consistências <strong>pa</strong>stosas ou sólidas com<br />

líquidas<br />

e) A Deglutição supraglótica objetiva proteger a via<br />

aérea maximizando o fechamento das pregas vocais.<br />

O <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong>ve inspirar, segurar a inspiração,<br />

<strong>de</strong>glutir e tossir após a <strong>de</strong>glutição<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

31. Em relação aos Dez Passos <strong>pa</strong>ra o Sucesso do<br />

Aleitamento Materno que foi i<strong>de</strong>alizada em 1990 pela<br />

OMS (Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>) e pelo<br />

UNICEF <strong>pa</strong>ra promover, proteger e apoiar o<br />

aleitamento materno aos Hospitais Amigo da<br />

Criança. Qual das alternativas não faz <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong>stes<br />

<strong>de</strong>z <strong>pa</strong>ssos:<br />

a) Encorajar a amamentação sob livre <strong>de</strong>manda<br />

b) Informar todas as gestantes atendidas sobre as<br />

vantagens e o manejo da amamentação<br />

c) Ajudar a mãe a iniciar a amamentação na primeira<br />

meia hora após o <strong>pa</strong>rto<br />

d) Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno,<br />

que <strong>de</strong>ve ser transmitida a toda a equipe do serviço<br />

uma vez ao ano<br />

e) Encorajar o estabelecimento <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> apoio à<br />

amamentação, <strong>pa</strong>ra on<strong>de</strong> as mães <strong>de</strong>vem ser<br />

encaminhadas por ocasião da alta hospitalar<br />

32. Diversas são as técnicas <strong>pa</strong>ra avaliação da<br />

audição nas crianças <strong>de</strong> zero a dois anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Entre elas po<strong>de</strong>mos citar:<br />

a) Pesquisa das respostas comportamentais ao<br />

estímulo auditivo<br />

b) Teste <strong>de</strong> BOEL<br />

c) Audiometria através do condicionamento do<br />

reflexo <strong>de</strong> orientação - COR<br />

d) Audiometria do reforço visual (VRA)<br />

e) Todas as alternativas anteriores<br />

33. Vários aspectos <strong>de</strong>vem ser observados ao se<br />

iniciar uma Avaliação audiológica em crianças <strong>de</strong> 2 a<br />

6 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> por meio da audiometria<br />

condicionada lúdica, <strong>de</strong>ntre eles po<strong>de</strong>mos citar:<br />

a) Iniciar diretamente com a colocação dos fones e<br />

logo após apresentar os estímulos sonoros<br />

b) Tornar os <strong>pa</strong>is observadores silenciosos durante a<br />

avaliação em campo livre <strong>pa</strong>ra que não interfiram<br />

nem dirijam as respostas da criança e possam sentir<br />

as reais dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> audição que seu filho<br />

apresenta, tornando mais fácil a tarefa <strong>de</strong> orientação<br />

c) Escolher estímulos acústicos que se mostrem mais<br />

significativo <strong>pa</strong>ra a criança, procurando situá-lo em<br />

contexto <strong>pa</strong>ra ela<br />

d) Conhecer e respeitar a criança, seus interesses,<br />

medos, ansieda<strong>de</strong>s e dificulda<strong>de</strong>s<br />

e) Trabalhar <strong>de</strong> modo rápido, mas com cuidado, a fim<br />

<strong>de</strong> impedir respostas falsas e pesquisar as<br />

informações mais importantes em primeiro lugar<br />

6


34. Algumas sugestões po<strong>de</strong>m ser re<strong>pa</strong>ssadas aos <strong>pa</strong>is<br />

<strong>de</strong> crianças com problemas <strong>de</strong> orelha média, <strong>de</strong>ntre<br />

elas po<strong>de</strong>mos excluir:<br />

a) Falar com a criança é necessário <strong>pa</strong>ra que seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> linguagem ocorra<br />

b) Reserve algum tempo a cada dia, <strong>pa</strong>ra que você e<br />

seu filho tenham a “hora <strong>de</strong> brincar”. Brincar po<strong>de</strong><br />

ser ver livros, explorar brinquedos, cantar músicas,<br />

colorir etc. Fale com o seu filho durante essas<br />

ativida<strong>de</strong>s, mantendo a conversação no <strong>nível</strong> da<br />

criança e imitando como ele fala<br />

c) Olhe diretamente <strong>pa</strong>ra a face do seu filho e espere<br />

até que você tenha a atenção <strong>de</strong>le, antes <strong>de</strong> começar a<br />

falar<br />

d) Esteja certo <strong>de</strong> que você está próximo da criança<br />

quando falar (não mais do que 5 pés). Quanto menor<br />

a criança, mais importante a aproximida<strong>de</strong><br />

e) Fale ligeiramente mais alto do que normalmente o<br />

faz. Desligue o rádio, a TV etc. <strong>pa</strong>ra remover os<br />

ruídos ambientais <strong>de</strong> fundo<br />

35. Crianças com problemas perceptuais e/ou <strong>de</strong><br />

processamento auditivo costumam caracterizar-se,<br />

<strong>fundamental</strong>mente, por revelarem gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong><br />

em acom<strong>pa</strong>nhar a escolarida<strong>de</strong>. Como características<br />

po<strong>de</strong>mos observar:<br />

a) Déficit na discriminação figura/fundo<br />

b) Atenção auditiva diminuída no tempo e na<br />

qualida<strong>de</strong><br />

c) Retardo no <strong>de</strong>senvolvimento da linguagem<br />

receptiva<br />

d) Redução na habilida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra sequenciar a<br />

informação auditiva<br />

e) Nenhuma das alternativas anteriores<br />

36. Quanto ao Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>mos<br />

afirmar que:<br />

a) Foi criado pela Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988 e<br />

regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90,<br />

Leis Orgânicas da Saú<strong>de</strong>, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alterar<br />

a situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> na assistência à Saú<strong>de</strong> da<br />

população, tornando obrigatório o atendimento<br />

público a qualquer cidadão, sendo proibidas<br />

cobranças <strong>de</strong> dinheiro sob qualquer pretexto<br />

b) É <strong>de</strong>stinado a todos os cidadãos e é financiado<br />

com recursos arrecadados através <strong>de</strong> impostos e<br />

contribuições sociais <strong>pa</strong>gos pela população e<br />

compõem os recursos do governo fe<strong>de</strong>ral, estadual e<br />

<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong><br />

c) O setor privado <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong> do SUS <strong>de</strong> forma<br />

integral, por meio <strong>de</strong> contratos e convênios <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviço ao Estado, pois, as unida<strong>de</strong>s<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

públicas <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong> não são suficientes<br />

<strong>pa</strong>ra garantir o atendimento a toda a população <strong>de</strong><br />

uma <strong>de</strong>terminada região<br />

d) Tem como meta tornar-se um importante<br />

mecanismo <strong>de</strong> promoção da eqüida<strong>de</strong> no atendimento<br />

das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da população, ofertando<br />

serviços com qualida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quados às necessida<strong>de</strong>s,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do po<strong>de</strong>r aquisitivo do cidadão<br />

e) Se propõe a promover a saú<strong>de</strong>, priorizando as<br />

ações preventivas, <strong>de</strong>mocratizando as informações<br />

relevantes <strong>pa</strong>ra que a população conheça seus direitos<br />

e os riscos à sua saú<strong>de</strong><br />

37. As ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e os<br />

serviços privados contratados ou conveniados que<br />

integram o Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS), são<br />

<strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong> acordo com as diretrizes previstas<br />

no art. 198 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral e po<strong>de</strong>mos<br />

<strong>de</strong>stacar os seguintes princípios, exceto:<br />

a) Universalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

em todos os níveis <strong>de</strong> assistência<br />

b) Integralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência, entendida como<br />

conjunto articulado e contínuo das ações e serviços<br />

preventivos e individuais, exigidos <strong>pa</strong>ra cada caso<br />

em todos os níveis <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong> do sistema<br />

c) Preservação da autonomia das pessoas na <strong>de</strong>fesa<br />

<strong>de</strong> sua integrida<strong>de</strong> física e moral<br />

d) Igualda<strong>de</strong> da assistência à saú<strong>de</strong>, sem<br />

preconceitos ou privilégios <strong>de</strong> qualquer espécie<br />

e) Utilização da epi<strong>de</strong>miologia <strong>pa</strong>ra o<br />

estabelecimento <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s, a alocação <strong>de</strong><br />

recursos e a orientação programática<br />

38. A prevenção no Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> não se<br />

limita à diminuição da ocorrência <strong>de</strong> doenças. Dela<br />

<strong>de</strong>vem fazer <strong>pa</strong>rte conteúdos que visem promover,<br />

proteger, diagnosticar, tratar e reabilitar a saú<strong>de</strong><br />

individual e coletiva. A prevenção po<strong>de</strong> ser dividida<br />

em três fases: prevenção primária: prevenir a<br />

ocorrência <strong>de</strong> doenças ou disabilida<strong>de</strong>s antes que elas<br />

aconteçam; prevenção secundária: reverter um<br />

quadro em andamento, alternando ou retardando sua<br />

evolução, e prevenção terciária: ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

vigilância e manutenção do potencial subjacente<br />

<strong>de</strong>pois do episódio <strong>pa</strong>tológico, <strong>pa</strong>ra minimizar<br />

complicações e disabilida<strong>de</strong>s. Transferindo esses<br />

níveis <strong>pa</strong>ra o contexto da Fonoaudiologia po<strong>de</strong>-se<br />

citar como uma medida <strong>de</strong> prevenção terciária:<br />

7


a) A promoção e orientação do aleitamento materno<br />

b) O diagnóstico e tratamento dos <strong>de</strong>svios<br />

fonológicos<br />

c) A reabilitação <strong>de</strong> um sujeito afásico<br />

d) Todas as alternativas anteriores<br />

e) Nenhuma das alternativas anteriores<br />

39. Ainda que a fonoaudiologia não esteja<br />

incorporada tradicionalmente na equipe multi e<br />

interdisciplinar <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da família,<br />

muitos estudos comprovam as contribuições <strong>de</strong> sua<br />

atuação na saú<strong>de</strong> da comunicação <strong>de</strong>ntro da equipe,<br />

como:<br />

a) Atuar em equipe no atendimento integral;<br />

b) Partici<strong>pa</strong>r <strong>de</strong> reuniões integradas com as equipes<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong> reuniões com a comunida<strong>de</strong>;<br />

c) Desenvolver ativida<strong>de</strong>s coletivas <strong>de</strong> promoção e<br />

proteção à saú<strong>de</strong> em geral e da comunicação humana<br />

(aleitamento, <strong>de</strong>senvolvimento infantil, saú<strong>de</strong><br />

auditiva, vocal, idosos etc.), na unida<strong>de</strong>, instituições<br />

e comunida<strong>de</strong>, a <strong>pa</strong>rtir do levantamento das<br />

necessida<strong>de</strong>s locais;<br />

d) As alternativas A, B e C estão corretas<br />

e) Todas as alternativas estão incorretas<br />

40. São diretrizes e princípios do Sistema Único<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS):<br />

a) Universalida<strong>de</strong>; Igualda<strong>de</strong>; Integralida<strong>de</strong> e<br />

respeito ao ser humano<br />

b) Universalida<strong>de</strong>; Descentralização; Igualda<strong>de</strong> e<br />

Integralida<strong>de</strong><br />

c) Universalida<strong>de</strong>; Centralização; Equida<strong>de</strong> e<br />

Solidarieda<strong>de</strong><br />

d) Universalida<strong>de</strong>; Centralização; Integralida<strong>de</strong> e<br />

Hierarquização<br />

e) Todas as alternativas estão incorretas<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – FONOAUDIÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

8


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

A menina e o pássaro encantado<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />

Rubem Alves<br />

Era uma vez uma menina que tinha um<br />

pássaro como seu melhor amigo.<br />

Ele era um pássaro diferente <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais: era<br />

encantado.<br />

Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta,<br />

vão-se embora <strong>pa</strong>ra nunca mais voltar. Mas o pássaro<br />

da menina voava livre e vinha quando sentia<br />

sauda<strong>de</strong>s… As suas penas também eram diferentes.<br />

Mudavam <strong>de</strong> cor. Eram sempre pintadas pelas cores<br />

dos lugares estranhos e longínquos por on<strong>de</strong> voava.<br />

Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme <strong>de</strong><br />

plumas fofas como o algodão… — Menina, eu venho<br />

das montanhas frias e cobertas <strong>de</strong> neve, tudo<br />

maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz<br />

da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento<br />

que faz estalar o gelo que cobre os galhos das<br />

árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do<br />

encanto que vi, como presente <strong>pa</strong>ra ti.<br />

E, assim, ele começava a cantar as canções e as<br />

histórias daquele mundo que a menina nunca vira.<br />

Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas<br />

do pássaro.<br />

Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho<br />

dourado na cabeça.<br />

— Venho <strong>de</strong> uma terra queimada pela seca, terra<br />

quente e sem água, on<strong>de</strong> os gran<strong>de</strong>s, os pequenos e os<br />

bichos sofrem a tristeza do sol que não se a<strong>pa</strong>ga. As<br />

minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as<br />

canções tristes daqueles que gostariam <strong>de</strong> ouvir o<br />

barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos<br />

ver<strong>de</strong>s.<br />

E <strong>de</strong> novo começavam as histórias. A menina amava<br />

aquele pássaro e podia ouvi-lo sem <strong>pa</strong>rar, dia após<br />

dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava<br />

sempre.<br />

Mas chegava a hora da tristeza. — Tenho <strong>de</strong> ir —<br />

dizia.<br />

— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei sauda<strong>de</strong>s.<br />

E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…<br />

— Eu também terei sauda<strong>de</strong>s — dizia o pássaro. —<br />

Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um<br />

segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos<br />

do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto<br />

precisa da sauda<strong>de</strong>. É aquela tristeza, na espera do<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

regresso, que faz com que as minhas penas fiquem<br />

bonitas. Se eu não for, não haverá sauda<strong>de</strong>. Eu<br />

<strong>de</strong>ixarei <strong>de</strong> ser um pássaro encantado. E tu <strong>de</strong>ixarás<br />

<strong>de</strong> me amar.<br />

Assim, ele <strong>pa</strong>rtiu. A menina, sozinha, chorava à noite<br />

<strong>de</strong> tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi<br />

numa <strong>de</strong>ssas noites que ela teve uma i<strong>de</strong>ia malvada:<br />

“Se eu o pren<strong>de</strong>r numa gaiola, ele nunca mais <strong>pa</strong>rtirá.<br />

Será meu <strong>pa</strong>ra sempre. Não mais terei sauda<strong>de</strong>s. E<br />

ficarei feliz…”<br />

Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola,<br />

<strong>de</strong> prata, própria <strong>pa</strong>ra um pássaro que se ama muito.<br />

E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso<br />

nas suas novas cores, com histórias diferentes <strong>pa</strong>ra<br />

contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então<br />

que a menina, cuidadosamente, <strong>pa</strong>ra que ele não<br />

acordasse, o pren<strong>de</strong>u na gaiola, <strong>pa</strong>ra que ele nunca<br />

mais a abandonasse. E adormeceu feliz.<br />

Acordou <strong>de</strong> madrugada, com um gemido do<br />

pássaro…— Ah! menina… O que é que fizeste?<br />

Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias<br />

e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a sauda<strong>de</strong>, o<br />

amor ir-se-á embora… A menina não acreditou.<br />

Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não<br />

foi isto que aconteceu. O tempo ia <strong>pa</strong>ssando, e o<br />

pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o<br />

penacho. Os vermelhos, os ver<strong>de</strong>s e os azuis das<br />

penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o<br />

silêncio: <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> cantar.Também a menina se<br />

entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela<br />

amava. E <strong>de</strong> noite ela chorava, pensando naquilo que<br />

havia feito ao seu amigo… Até que não aguentou<br />

mais.Abriu a porta da gaiola. — Po<strong>de</strong>s ir, pássaro.<br />

Volta quando quiseres…— Obrigado, menina. Tenho<br />

<strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtir. E preciso <strong>pa</strong>rtir <strong>pa</strong>ra que a sauda<strong>de</strong> chegue<br />

e eu tenha vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> voltar. Longe, na sauda<strong>de</strong>,<br />

muitas coisas boas começam a crescer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós.<br />

Sempre que ficares com sauda<strong>de</strong>, eu ficarei mais<br />

bonito. Sempre que eu ficar com sauda<strong>de</strong>, tu ficarás<br />

mais bonita. E enfeitar-te-ás, <strong>pa</strong>ra me esperar…<br />

E <strong>pa</strong>rtiu. Voou que voou, <strong>pa</strong>ra lugares distantes. A<br />

menina contava os dias, e a cada dia que <strong>pa</strong>ssava a<br />

sauda<strong>de</strong> crescia.<br />

01. Sobre o sentido geral do texto, é correto afirmar<br />

que:<br />

a) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

dois personagens: um pássaro e uma menina, além do<br />

narrador<br />

b) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

três personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />

vermelho e uma menina; além do narrador<br />

1


c) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

quatro personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />

vermelho, um pássaro preso que per<strong>de</strong> as asas e uma<br />

menina; além do narrador<br />

d) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

dois personagens: um pássaro e uma menina, mas não<br />

há presença <strong>de</strong> narrador<br />

e) Narra-se uma história, em que há a presença <strong>de</strong><br />

três personagens: um pássaro branco, um pássaro<br />

vermelho e uma menina, sem presença <strong>de</strong> narrador<br />

02. Há um sentimento que nutre a relação existente<br />

entre os personagens do texto. Assinale a alternativa<br />

que cita esse sentimento.<br />

a) Frustração<br />

b) Vingança<br />

c) Desam<strong>pa</strong>ro<br />

d) Sauda<strong>de</strong><br />

e) Distância<br />

03. Este sentimento, que nutre a relação entre as<br />

personagens, faz com que o pássaro adquira uma<br />

característica especial. Qual é essa característica?<br />

a) Possuir penas vermelhas<br />

b) Possuir penas brancas e brilhantes<br />

c) Ser belo como nenhum outro pássaro<br />

d) Ser divertido<br />

e) Ser um pássaro encantado<br />

04. Por outro lado, diz o pássaro que a ausência do<br />

sentimento que nutre a relação entre os personagens<br />

leva à fuga <strong>de</strong> um outro sentimento, que é:<br />

a) O amor<br />

b) A sauda<strong>de</strong><br />

c) A <strong>de</strong>cepção<br />

d) O encantemento<br />

e) A <strong>pa</strong>ixão<br />

05. Assinale a alternativa cuja frase, consi<strong>de</strong>rando as<br />

relações <strong>de</strong> sentido, traduz a i<strong>de</strong>ia central do texto.<br />

a) Suda<strong>de</strong> dói e mata a gente<br />

b) Sauda<strong>de</strong> faz crescer o amor e <strong>de</strong>ixa tudo mais<br />

bonito<br />

c) Só se é livre, quando se sente sauda<strong>de</strong><br />

d) É preciso ser livre, <strong>pa</strong>ra que se possa amar<br />

e) Sem amor, não há liberda<strong>de</strong><br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />

a) Uma característica comum a todos os pássaros<br />

b) Uma característica exclusiva do pássaro,<br />

personagem <strong>de</strong>sta história<br />

c) Uma característica física do pássaro<br />

d) Uma característica comum a poucos pássaros<br />

e) Uma característica comum a muitos pássaros<br />

07. A expressão certa vez em certa vez voltou<br />

totalmente branco indica noção <strong>de</strong>:<br />

a) Modo<br />

b) Quantida<strong>de</strong><br />

c) Lugar<br />

d) Característica<br />

e) Tempo<br />

08. Assinale a alternativa que apresenta o modo em<br />

que se encontra a forma verbal vás na frase não vás.<br />

Fico tão triste.<br />

a) Imperativo<br />

b) Indicativo<br />

c) Subjuntivo<br />

d) Afirmativo<br />

e) Negativo<br />

09. Consi<strong>de</strong>rando o modo do verbo e as relações <strong>de</strong><br />

sentido do texto, é correto afirmar que a frase não<br />

vás. Fico tão triste exprressa:<br />

a) Uma or<strong>de</strong>m<br />

b) Um pedido<br />

c) Uma invocação<br />

d) Uma dúvida<br />

e) Uma certeza<br />

10. Assinale a alternativa em que a frase não está <strong>de</strong><br />

acordo com as regras <strong>de</strong> concordância verbal.<br />

a) As suas penas também eram diferentes<br />

b) Ele começava a cantar as canções e as histórias<br />

daquele mundo que a menina nunca vira<br />

c) E o pássaro amava a menina, por isto sempre<br />

voltavam <strong>pa</strong>ra encontrá-la<br />

d) Mas vou contar-te um segredo<br />

e) As minhas penas ficarão feias<br />

11. Assinale a alternativa em que ocorre um pronome<br />

possessivo:<br />

a) E assim ele começava a cantar as histórias daquele<br />

06. A frase Mas o pássaro da menina voava livre e mundo novo<br />

vinha quando sentia sauda<strong>de</strong>s indica:<br />

b) Eu também terei sauda<strong>de</strong>s<br />

c) E o meu encanto precisa <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

2


d) Lugares estranhos e longinquos por on<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ssava<br />

e) Quebrou-se o encanto<br />

12. Assinale a alternativa em que ocorre um pronome<br />

<strong>de</strong>monstrativo:<br />

a) E assim ele começava a cantar as histórias daquele<br />

mundo novo<br />

b) Eu também terei sauda<strong>de</strong>s<br />

c) E o meu encanto precisa <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong><br />

d) Lugares estranhos e longinquos por on<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ssava<br />

e) Quebrou-se o encanto<br />

13. Assinale a alternativa em que o adjetivo em<br />

<strong>de</strong>staque não indica uma qualida<strong>de</strong> do substativo,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto:<br />

a) Uma menina que tinha um pássaro como seu<br />

melhor amigo<br />

b) Certa vez voltou totalmente branco, calda enorme<br />

<strong>de</strong> plumas fofas<br />

c) Eu trago as canções tristes<br />

d) A beleza dos campos ver<strong>de</strong>s<br />

e) Comprou uma linda gaiola<br />

14. Assinale a alternativa em que a frase não está <strong>de</strong><br />

acordo com a concordância nominal:<br />

a) É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz<br />

com que as minhas penas fiquem bonita<br />

b) Com estes pensamentos, comprou uma linda<br />

gaiola, <strong>de</strong> prata, própria <strong>pa</strong>ra um pássaro que se ama<br />

muito<br />

c) Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares<br />

estranhos e longínquos por on<strong>de</strong> voava<br />

d) Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme<br />

<strong>de</strong> plumas fofas como o algodão<br />

e) Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto<br />

que vi, como presente <strong>pa</strong>ra ti<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classificação sintática do termo as plumas e os<br />

penachos na frase caíram as plumas e os penachos.<br />

a) Objeto direto<br />

b) Objeto indireto<br />

c) Adjunto adnominal<br />

d) Sujeito simples<br />

e) Sujeito composto<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

16. Assinale a alternativa que apresenta uma <strong>pa</strong>lavra<br />

<strong>pa</strong>roxíton:<br />

a) Pássaro<br />

b) Filme<br />

c) Vez<br />

d) Chorar<br />

e) Deixarás<br />

17. Assinale a alternativa em que a <strong>pa</strong>lavra em<br />

negrito correspon<strong>de</strong> a uma preposição:<br />

a) Terra quente e sem água<br />

b) Se eu não for, não haverá salda<strong>de</strong><br />

c) E adormeceu feliz<br />

d) Longe, na sauda<strong>de</strong>, muitas coisas boas começam a<br />

crescer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós<br />

e) Com um gemido do pássaro<br />

18. Assinale a alternativa que indica o sentido do<br />

advérbio nunca na frase e, assim, ele começava a<br />

cantar as canções e as histórias daquele mundo<br />

que a menina nunca vira.<br />

a) Tempo<br />

b) Dúvida<br />

c) Modo<br />

d) Negação<br />

e) Lugar<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classificação do vocábulo se na frase se eu não for,<br />

não haverá sauda<strong>de</strong>.<br />

a) Preposição<br />

b) Pronome<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Artigo<br />

20. Assinale a alternativa que indica o sentido<br />

expresso pela oração se eu não for na frase se eu não<br />

for, não haverá sauda<strong>de</strong>.<br />

a) Condição<br />

b) Causa<br />

c) Explicação<br />

d) Conclusão<br />

e) Consequência<br />

3


MATEMÁTICA<br />

21. O valor da expressão numérica<br />

a) 12<br />

13<br />

b) 13<br />

12<br />

c) 11<br />

12<br />

d) 12<br />

11<br />

e) 11<br />

10<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />

2 1 3<br />

+ ÷ é:<br />

3 4 5<br />

22. Uma torneira sozinha enche um reservatório em 4<br />

horas. Em quantos minutos enche 3<br />

do reservatório?<br />

5<br />

a) 144 minutos<br />

b) 120 minutos<br />

c) 110 minutos<br />

d) 100 minutos<br />

e) 90 minutos<br />

23. Um atirador faz 400 dis<strong>pa</strong>ros contra um alvo,<br />

tendo acertado 320 vezes. A taxa percentual <strong>de</strong> tiros<br />

errados é:<br />

a) 80%<br />

b) 60%<br />

c) 40%<br />

d) 20%<br />

e) 10%<br />

24. Manoel dividiu o capital <strong>de</strong> R$ 3 600,00 em 2<br />

<strong>pa</strong>rtes. A primeira <strong>pa</strong>rte foi aplicada em juros<br />

simples, à taxa <strong>de</strong> 2% ao mês, durante 5 meses e<br />

ren<strong>de</strong>u os mesmos juros que a segunda <strong>pa</strong>rte que foi<br />

aplicada em juros simples, à taxa <strong>de</strong> 5% ao mês,<br />

durante 4 meses. O capital maior é igual a:<br />

a) R$ 3 000,00<br />

b) R$ 2 400,00<br />

c) R$ 1 800,00<br />

d) R$ 1 500,00<br />

e) R$ 1 200,00<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

25. A expressão <strong>de</strong> (0,002) 3 é:<br />

a) 0,000 8<br />

b) 0,000 08<br />

c) 0,000 008<br />

d) 0,000 000 08<br />

e) 0,000 000 008<br />

26. Marcio comeu a terça <strong>pa</strong>rte da meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> um bolo<br />

e seu irmão Marcelo comeu 1<br />

do restante <strong>de</strong> todo o<br />

2<br />

bolo. Qual a fração do bolo que sobrou?<br />

a) 7<br />

12<br />

b) 1<br />

2<br />

c) 7<br />

8<br />

d) 8<br />

13<br />

e) 5<br />

12<br />

27. Rebeca da uma volta em uma pista circular em 8<br />

minutos e Raquel dá uma volta na mesma pista em 6<br />

minutos. Sabendo que as duas <strong>pa</strong>rtiram juntas.<br />

Quanto tempo levará <strong>pa</strong>ra que elas estejam<br />

novamente lado a lado?<br />

a) 36 minutos<br />

b) 30 minutos<br />

c) 24 minutos<br />

d) 20 minutos<br />

e) 18 minutos<br />

28. A soma <strong>de</strong> três múltiplos consecutivos <strong>de</strong> 4 é 72.<br />

O quadrado do maior <strong>de</strong>les é:<br />

a) 144<br />

b) 256<br />

c) 400<br />

d) 576<br />

e) 784<br />

4


29. A sequência <strong>de</strong> todos os números naturais<br />

múltiplos comuns <strong>de</strong> 3, 4 e 5 é:<br />

a) 0; 15; 30; 45, ...<br />

b) 0; 40; 80; 120, ...<br />

c) 0; 90; 180; 270, ...<br />

d) 0; 45; 90; 135, ...<br />

e) 0; 60; 120; 180, ...<br />

30. As medidas dos lados <strong>de</strong> um triângulo retângulo<br />

são três números naturais consecutivos. Em<br />

centímetros, a área <strong>de</strong> triângulo é igual a:<br />

a) 5 cm 2<br />

b) 6 cm 2<br />

c) 8 cm 2<br />

d) 4 cm 2<br />

e) 3 cm 2<br />

31. Dividir um número x por 0,0125 equivale a<br />

multiplicar x por:<br />

a) 80<br />

b) 1<br />

8000<br />

c) 1<br />

800<br />

d) 1<br />

80<br />

e) 1<br />

8<br />

32. A maior raiz da equação 5x 2 – 21x + 4 = 0 é:<br />

a) 5<br />

b) 21<br />

c) 4<br />

d) 1<br />

5<br />

e) 4<br />

5<br />

33. A soma das ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> João e José hoje é 40 anos.<br />

Daqui a 10 anos a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> João será o dobro da<br />

ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> José. Qual a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> José daqui a cinco<br />

anos?<br />

a) 35<br />

b) 30<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />

c) 25<br />

d) 20<br />

e) 15<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

34. Matheus trabalha um uma loja no comércio, ele<br />

recebe 2% sobre o valor <strong>de</strong> cada mercadoria que<br />

ven<strong>de</strong>. Se Matheus ven<strong>de</strong>r uma TV plasma por R$ 2<br />

400,00, receberá por essa venda:<br />

a) R$ 12,00<br />

b) R$ 24,00<br />

c) R$ 36,00<br />

d) R$ 48,00<br />

e) R$ 60,00<br />

35. A área <strong>de</strong> um retângulo <strong>de</strong> 1,2 m <strong>de</strong> comprimento<br />

e 200 cm <strong>de</strong> largura é igual:<br />

a) 240 m 2<br />

b) 24 m 2<br />

c) 2,4 m 2<br />

d) 0,24 m 2<br />

e) 0,024 m 2<br />

36. Um reservatório no formato <strong>de</strong> um cubo <strong>de</strong> 1 m 3<br />

<strong>de</strong> volume é ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> conter quantos litros <strong>de</strong> água?<br />

a) 10000 L<br />

b) 1000 L<br />

c) 100 L<br />

d) 10 L<br />

e) 1 L<br />

37. A média pon<strong>de</strong>rada dos números 6, 8 e 10, com<br />

os pesos respectivamente iguais a 2, 1 e 2, é:<br />

a) 5<br />

b) 6<br />

c) 7<br />

d) 8<br />

e) 9<br />

38. Em uma fábrica trabalham 60 funcionários, dos<br />

quais 15 funcionários possuem <strong>nível</strong> superior. A<br />

razão entre o número <strong>de</strong> funcionários que possuem<br />

<strong>nível</strong> superior é o total <strong>de</strong> funcionários <strong>de</strong>ssa fábrica,<br />

nessa or<strong>de</strong>m, é:<br />

a) 5<br />

b) 1<br />

5<br />

5


c) 4<br />

d) 1<br />

4<br />

e) 1<br />

6<br />

39. A raiz da equação<br />

equação:<br />

a) 6x = 18<br />

b) 4x = 20<br />

c) 3x = 42<br />

d) 7x = 21<br />

e) 5x = 10<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL FUNDAMENTAL COMPLETO<br />

2x − 4<br />

= 0 é, também raiz da<br />

5<br />

40. Consi<strong>de</strong>re a proporção x 5<br />

= . Se y = 16, o valor<br />

y 8<br />

<strong>de</strong> x é:<br />

a) 12<br />

b) 11<br />

c) 10<br />

d) 9<br />

e) 8<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

6


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – MÉDICO<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – MÉDICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – MÉDICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – MÉDICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. Com relação à tuberculose pulmonar, é incorreto<br />

afirmar:<br />

a) Existem 3 tipos <strong>de</strong> lesão <strong>pa</strong>renquimatosas pela<br />

tuberculose: proliferativa, exsudativa e mista<br />

b) A lesão proliferativa é caracterizada pela formação<br />

<strong>de</strong> granulomas caseosos bem formados, chamados<br />

tubérculos<br />

c) A lesão exsudativa caracteriza a pneumonia<br />

tuberculosa<br />

d) O granuloma caseoso é o gran<strong>de</strong> marco histológico<br />

da tuberculose<br />

e) A doença tuberculosa se <strong>de</strong>senvolve em apenas<br />

25% dos <strong>pa</strong>cientes infectados<br />

22. Como complicações da tuberculose pulmonar<br />

primária é correto afirmar, EXCETO:<br />

a) A atelectasia ocorre <strong>de</strong>vido à compressão <strong>de</strong> um<br />

brônquio pela a<strong>de</strong>no<strong>pa</strong>tia hilar<br />

b) A pneumonia tuberculosa ocorre <strong>de</strong>vido à ruptura<br />

<strong>de</strong> um linfonodo infectado <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um<br />

brônquio<br />

c) A evolução <strong>pa</strong>ra a forma miliar é mais comum em<br />

<strong>pa</strong>cientes maiores <strong>de</strong> 15 anos<br />

d) O local mais comum da atelectasia é o lobo<br />

superior direito<br />

e) O quadro radiológico da pneumonia tuberculosa<br />

po<strong>de</strong> ser com<strong>pa</strong>rado ao <strong>de</strong> uma pneumonia bacteriana<br />

lobar pneumocócica<br />

23. De acordo com a classificação da asma quanto à<br />

gravida<strong>de</strong> é correto afirmar, EXCETO:<br />

a) Na asma intermitente, os sintomas noturnos são<br />

raros<br />

b) Na asma persistente leve, as exacerbações não<br />

afetam as ativida<strong>de</strong>s diárias<br />

4


c) Na asma persistente mo<strong>de</strong>rada, os sintomas são<br />

diários<br />

d) Na asma persistente grave, as exacerbações são<br />

freqüentes<br />

e) Na asma persistente leve, os sintomas noturnos<br />

são mensais<br />

24. Com relação à Insuficiência Cardíaca é<br />

CORRETO afirmar:<br />

a) A função sistólica é a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> que o ventrículo<br />

possui <strong>de</strong> receber o sangue que retorna ao coração<br />

b) A insuficiência cardíaca esquerda constitui a<br />

maioria das causas <strong>de</strong> insuficiência cardíaca<br />

c) A insuficiência cardíaca <strong>de</strong> baixo débito constitui a<br />

minoria dos casos <strong>de</strong> insuficiência cardíaca<br />

d) O volume sistólico final é o elemento <strong>de</strong>terminante<br />

da lei <strong>de</strong> Frank-Sterling<br />

e) Na insuficiência cardíaca congestiva o aumento da<br />

pressão venocapilar provoca constrição venosa e<br />

conseqüente extravasamento <strong>de</strong> líquido <strong>pa</strong>ra o<br />

interstício, levando à formação do e<strong>de</strong>ma<br />

25. Constitui indicação indiscutível da terapia<br />

medicamentosa anti-hipertensiva, EXCETO:<br />

a) Qualquer hipertenso estágio 2 (PA> ou = 160X100<br />

mmHg)<br />

b) Diabéticos com PA>130X80mmHg<br />

c) Insuficiência renal crônica com<br />

PA>130X80mmHg<br />

d) Insuficiência cardíaca congestiva com<br />

PA>130X80mmHg<br />

e) Hipertensos leves sem lesões <strong>de</strong> órgãos alvos<br />

26. Sobre os diuréticos no tratamento da insuficiência<br />

cardíaca é correto afirmar, EXCETO:<br />

a) O mecanismo <strong>de</strong> ação anti-hipertensivo princi<strong>pa</strong>l é<br />

reduzir a volemia em torno <strong>de</strong> 10%<br />

b) Os tiazídicos exercem o efeito diurético através da<br />

inibição da reabsorção <strong>de</strong> NaCl no túbulo contorcido<br />

distal<br />

c) Os diuréticos <strong>de</strong> alça reduzem a reabsorção <strong>de</strong><br />

sódio pela inibição do co-transportador Na+K+2Cl –<br />

na porção ascen<strong>de</strong>nte da alça <strong>de</strong> Helen<br />

d) Os tiazídicos (exceto a inda<strong>pa</strong>rida) e os diuréticos<br />

<strong>de</strong> alça (exceto o ácido etacrínico) são compostos<br />

sulfonamídicos<br />

e) Entre os diuréticos, os <strong>de</strong> alça são os mais<br />

indicados <strong>pa</strong>ra o tratamento crônico da hipertensão,<br />

pois reduzem a cota certa <strong>de</strong> volemia <strong>pa</strong>ra um<br />

a<strong>de</strong>quado controle pressórico<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – MÉDICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

27. Na classificação das anemias é correto afirmar,<br />

EXCETO:<br />

a) As anemias microcíticas e hipocrômicas são<br />

<strong>de</strong>finidas quando temos VCM,80FL e HCM 100fL<br />

d) Constituem etiologias <strong>de</strong> anemia normocíticas e<br />

normocrômicas: anemias hemolíticas, anemias <strong>de</strong><br />

doenças crônicas, mielodisplasia e anemia por<br />

sangramento agudo<br />

e) O etilismo <strong>de</strong>termina a ocorrência <strong>de</strong> anemia<br />

microcitica e hipocrômica<br />

28. Homem <strong>de</strong> 45 anos, com diagnóstico <strong>de</strong><br />

esquistossomose, necessita <strong>de</strong> tratamento. Qual das<br />

alternativas abaixo <strong>de</strong>monstra o esquema mais<br />

a<strong>de</strong>quado?<br />

a) Praziquantel = 40 mg/Kg em dose única +<br />

Prednisona = 1mg/Kg/dia + Oxaminiquine = 15<br />

mg/Kg em dose única<br />

b) Praziquantel = 40mg/Kg em dose única +<br />

Oxaminiquine = 15 mg/Kg em dose única<br />

c) Praziquantel = 50mg/Kg em dose única diária por<br />

3 dias + Oxaminiquine = 15 mg/Kg em dose única<br />

d) Oxaminiquine = 40mg/Kg em dose única +<br />

Praziquantel = 15 mg/Kg em dose única<br />

e) Praziquantel = 40 mg/kg/dia durante 7 dias +<br />

Oxaminiquine = 15 mg/Kg/dia durante 7 dias<br />

29. Das geo-helmintíases a seguir, qual po<strong>de</strong> evoluir<br />

com repercussão sistêmica?<br />

a) Ascaridíase<br />

b) Ancilostomíase<br />

c) Estrongiloidíase<br />

d) Teníase<br />

e) Oxiuríase<br />

30. O tratamento da “Larva migrans cutânea” é feito,<br />

preferencialmente, por:<br />

a) Metronidazol local e via oral<br />

b) Tiabendazol local e via oral<br />

c) Tinidazol local e via oral<br />

d) Mebendazol local e via oral<br />

e) Metronidazol + mebendazol via oral<br />

5


31. Qual é a droga indicada <strong>pa</strong>ra a quimioprofilaxia<br />

da doença meningocócica em gestantes e<br />

administrada em dose única?<br />

a) Rifampicina<br />

b) Ceftriaxona<br />

c) Ciprofloxacina<br />

d) Penicilina Cristalina<br />

e) Cefalotina<br />

32. Assinale a alternativa correta quanto à causa mais<br />

comum <strong>de</strong> meningite adquirida na comunida<strong>de</strong> pelos<br />

<strong>pa</strong>cientes adultos:<br />

a) N. meningitidis<br />

b) H. influenzae<br />

c) S. aureus<br />

d) S. pneumoniae<br />

e) S. do grupo A<br />

33. Paciente <strong>de</strong> 45 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> foi à consulta<br />

cardiológica <strong>pa</strong>ra avaliação <strong>de</strong> risco cirúrgico, pois<br />

<strong>de</strong>verá ser submetido à colangio<strong>pa</strong>ncreatografia<br />

endoscópica retrógrada por coledocolitíase. Não há<br />

história <strong>de</strong> outras doenças e o exame físico é normal.<br />

O <strong>pa</strong>ciente levou ecocardiograma realizado há 15<br />

dias, que mostrou função sistólica normal e prolápso<br />

do folheto anterior da válvula mitral com<br />

regurgitação leve. A conduta médica na profilaxia da<br />

Endocardite Infecciosa <strong>de</strong>ve ser:<br />

a) Amoxacilina<br />

b) Vancomicina<br />

c) Ampicilina + gentamicina<br />

d) Metronidazol<br />

e) Não é necessário antibioticoterapia<br />

34. Qual das pneumonias abaixo a que mais se<br />

acom<strong>pa</strong>nha <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrame pleural?<br />

a) Pneumonia por estafilococus<br />

b) Pneumonia por Klebsiella<br />

c) Pneumonia por Micoplasma<br />

d) Pneumonia por P. carinii<br />

e) Pneumonia por E. coli<br />

35. Qual a princi<strong>pa</strong>l causa <strong>de</strong> óbito em <strong>pa</strong>cientes<br />

portadores <strong>de</strong> diabetes tipo I?<br />

a) Processo infeccioso<br />

b) Cetoacidose<br />

c) Doença cardiovascular<br />

d) Hipoglicemia<br />

e) Insuficiência renal<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – MÉDICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

36. Segundo a OMS são critérios diagnósticos <strong>de</strong> D.<br />

Mellitus tipo II:<br />

a) Glicemia <strong>de</strong> jejum <strong>de</strong> 126 mg%<br />

b) Glicemia acima <strong>de</strong> 200 mg% 2 horas após ingestão<br />

<strong>de</strong> 75 mg <strong>de</strong> glcose(<strong>de</strong>xtrol)<br />

c) Glicemia <strong>de</strong> jejum acima <strong>de</strong> 110mg%<br />

d) Glicemia pós-prandial acima <strong>de</strong> 140mg%<br />

e) As opções A e B estão corretas<br />

37. Par um <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong> 15 anos com<br />

comprometimento neurológico múltiplo cujo exame<br />

ocular revela a existência do anel <strong>de</strong> Kaiser-<br />

Fleischer, o diagnóstico que se impõe é o da doença<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Graves<br />

b) Behçet<br />

c) Wilson<br />

d) Alzheimer<br />

e) Wallenberg<br />

38. Assinale a droga usada na prevenção primária da<br />

febre reumática quando o <strong>pa</strong>ciente é alérgico à<br />

penicilina.<br />

a) Penicilina V<br />

b) Cefalexina<br />

c) Gentamicina<br />

d) Eritromicina<br />

e) Amoxacilina<br />

39. Qual o grupo <strong>de</strong> sintomas mais comumente<br />

associados à Hipertenção intra craniana?<br />

a) Cefaléia, febre e ataxia<br />

b) Febre, rigi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> nuca e tonturas<br />

c) Cefaléia, vômitos e letargia<br />

d) Anosmia, <strong>pa</strong>restesia das extremida<strong>de</strong>es e vertigem<br />

e) Neuralgia do trigêmio, ataxia e tonturas<br />

40. São características da embolia gordurosa,<br />

EXCETO:<br />

a) Confusão mental<br />

b) Petéquias no abdome<br />

c) Taquidispnéia<br />

d) Vasculite disseminada<br />

e) Inicia-se geralmente 72h após a fratura<br />

6


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as<br />

questões da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

MEMÓRIA E FELICIDADE<br />

Alexandre <strong>de</strong> Santi<br />

Você é feliz? Você está feliz agora? A<br />

resposta é mais complicada do que <strong>pa</strong>rece. Perceba a<br />

diferença nas duas perguntas. Na primeira, eu<br />

perguntei se você é feliz, ou seja, se está satisfeito<br />

com o andamento da sua vida. Na segunda, perguntei<br />

se você está feliz neste momento, lendo este texto. E,<br />

somando essas duas coisas, qual é o saldo final? Feliz<br />

ou infeliz? Provavelmente você hesitou antes <strong>de</strong><br />

respon<strong>de</strong>r. Isso é normal. E acontece porque a<br />

felicida<strong>de</strong> é uma combinação meio complicada, uma<br />

mistura do presente com o <strong>pa</strong>ssado. Você po<strong>de</strong> estar<br />

adorando este texto, mas triste porque foi mal em<br />

uma prova ontem, ou po<strong>de</strong> estar a<strong>pa</strong>ixonado por<br />

alguém, feliz da vida, mas achando esta conversa<br />

meio chata. A felicida<strong>de</strong> é uma combinação do<br />

presente com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o presente dura<br />

muito pouco. Para ser mais exato, três segundos.<br />

A cada três segundos, ele se torna <strong>pa</strong>ssado.<br />

Essa i<strong>de</strong>ia surgiu em estudos do psicólogo francês<br />

Paul Fraisse e hoje é aceita por diversos<br />

pesquisadores, como o também psicólogo Daniel<br />

Kahaneman, ganhador do prêmio Nobel. Após três<br />

segundos, todas as informações que <strong>pa</strong>ssam pela sua<br />

cabeça saem da consciência e são arquivadas nos<br />

sistemas <strong>de</strong> memória do cérebro. Se esses estudos<br />

estiverem corretos, isso significa que você enxerga a<br />

própria vida, <strong>fundamental</strong>mente através da memória e<br />

isso tem uma consequência enorme: na prática, ela é<br />

o fator que mais pesa na felicida<strong>de</strong>, mas está longe <strong>de</strong><br />

ser confiável. Quase sempre nossas lembranças<br />

omitem ou distorcem <strong>de</strong>talhes do que aconteceu.<br />

Pense num álbum <strong>de</strong> fotos. Você vai<br />

encontrar imagens do seu aniversário, do nascimento<br />

<strong>de</strong> um sobrinho, das últimas férias. Uma foto po<strong>de</strong><br />

registrar um momento sorri<strong>de</strong>nte seu e <strong>de</strong> seus<br />

amigos em uma festa. Na imagem, todos <strong>pa</strong>recem<br />

felizes, e você relembra o momento com carinho.<br />

Mas o sorriso da foto não registra obrigatoriamente a<br />

forma como você se sentia naquele dia. Todo mundo<br />

já posou sorri<strong>de</strong>nte <strong>pa</strong>ra um retrato, mesmo que a<br />

festa estivesse chata. Ao abrir o álbum, no entanto,<br />

você sempre vai lembrar que a cerveja estava morna,<br />

que a carne do churrasco <strong>pa</strong>ssou do ponto e do amigo<br />

que contava histórias ruins. A sua memória funciona<br />

como esse álbum.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO e TÉCNICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

A ciência está começando a enten<strong>de</strong>r como<br />

esse processo acontece. A memória é influenciada<br />

por dois mecanismos. O primeiro é a negligência<br />

sobre a duração das nossas experiências, ou seja, um<br />

instante <strong>de</strong> alegria intensa vale mais do que uma<br />

semana <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada. E o segundo é a<br />

tendência a atribuir muita importância aos momentos<br />

que vêm por último, ou seja, se você for assaltado no<br />

último dia das suas férias, certamente se lembrará<br />

<strong>de</strong>las <strong>de</strong> forma ruim, mesmo que antes tenha <strong>pa</strong>ssado<br />

15 dias maravilhosos na praia. É como em um filme.<br />

As reviravoltas e o final são mais marcantes do que o<br />

restante da história. E isso po<strong>de</strong> nos levar a<br />

julgamentos equivocados.<br />

“A memória negligencia a duração dos<br />

eventos e isso não colabora com nossa preferência<br />

por prazeres prolongados e dores curtas”, diz Daniel<br />

Kahneman. Em uma experiência coor<strong>de</strong>nada por<br />

Kahneman, voluntários colocaram uma das mãos em<br />

um recipiente com água bem gelada. Com a outra<br />

mão, os <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>nte utilizavam um teclado <strong>pa</strong>ra<br />

digitar a intensida<strong>de</strong> da dor. Cada voluntário<br />

mergulhou a mão duas vezes. Na primeira, ficaram 1<br />

minuto com a mão submersa na água a 14°C. Na<br />

segunda, a temperatura era a mesma – mas era<br />

preciso suportar 30 segundos a mais, só que nessa<br />

segunda vez Kahneman aplicou um truque: nos<br />

últimos 30 segundos <strong>de</strong> sofrimento, ele injetou um<br />

pouquinho <strong>de</strong> água morna na vasilha. Era muito<br />

pouco, o suficiente <strong>pa</strong>ra elevar a temperatura em<br />

apenas um grau, uma mudança praticamente<br />

imperceptível que não aliviava em nada o sofrimento<br />

dos voluntários. Era um truque <strong>pa</strong>ra mostrar como a<br />

memória engana as pessoas e po<strong>de</strong> fazê-las tomar<br />

<strong>de</strong>cisões irracionais. Deu certo: 80% dos voluntários<br />

disseram que, se fossem obrigados a repetir a<br />

experiência, prefeririam o mergulho longo, que os<br />

faria sofrer por mais tempo. Por que escolher o<br />

mergulho que dura mais? Se fôssemos totalmente<br />

racionais, escolheríamos o sofrimento mais curto. As<br />

pessoas foram iludidas pela água morna, que<br />

dominou a memória <strong>de</strong>las, simplesmente porque veio<br />

por último. “O estudo das mãos geladas mostra que<br />

não po<strong>de</strong>mos confiar totalmente nas nossas escolhas.<br />

Preferências e <strong>de</strong>cisões são moldadas pelas<br />

memórias, e as memórias po<strong>de</strong>m estar erradas”,<br />

acredita Kahneman.<br />

01. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> coerência e com<br />

base nos traços semânticos dos verbos ser e estar, os<br />

dois questionamentos iniciais do texto: você é feliz?<br />

Você está feliz agora? sugerem que:<br />

1


a) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é estático, o outro é dinâmico<br />

b) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é contínuo, o outro é ininterrupto<br />

c) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é permanente, o outro é temporário<br />

d) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é <strong>pa</strong>ssageiro, o outro é transitório<br />

e) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é lento, o outro é veloz<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> coerência, é correto<br />

consi<strong>de</strong>rar que o fragmento a felicida<strong>de</strong> é uma<br />

combinação do presente com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o<br />

presente dura muito pouco. Para ser mais exato,<br />

três segundos focaliza:<br />

a) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, perspectivada sob uma<br />

ótica subjetivista<br />

b) O caráter anacrônico do tempo, perspectivado sob<br />

uma ótica subjetivista<br />

c) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, vista com base em<br />

aspectos objetivos e cronológicos<br />

d) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, vista com base em<br />

aspectos objetivos, mas não cronológicos<br />

e) O caráter imutável do tempo, visto com base em<br />

aspectos objetivos, mas não cronológicos<br />

03. Do ponto <strong>de</strong> vista argumentativo, os fragmentos<br />

pense num álbum <strong>de</strong> fotos. Você vai encontrar<br />

imagens do seu aniversário, do nascimento <strong>de</strong> um<br />

sobrinho, das últimas férias (...) você relembra o<br />

momento com carinho, permitem que o autor<br />

sustente um ponto <strong>de</strong> vista, baseando-se:<br />

a) Em provas concretas<br />

b) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong>le mesmo<br />

c) Em uma citação <strong>de</strong> um outro autor<br />

d) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong> outros<br />

autores<br />

e) Fatos duvidosos<br />

04. Já no fragmento essa i<strong>de</strong>ia surgiu em estudos do<br />

psicólogo francês Paul Fraisse e hoje é aceita por<br />

diversos pesquisadores, como o também psicólogo<br />

Daniel Kahaneman, ganhador do prêmio Nobel, o<br />

autor sustenta um ponto <strong>de</strong> vista, baseando-se:<br />

a) Em provas concretas<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO e TÉCNICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong>le mesmo<br />

c) No consenso em torno <strong>de</strong> certas i<strong>de</strong>ias, que são<br />

consi<strong>de</strong>radas irrefutáveis<br />

d) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong> outros<br />

autores<br />

e) Fatos duvidosos<br />

05. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente à(s)<br />

informação(ões) retomada(s) pelo pronome isso em<br />

provavelmente você hesitou antes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r.<br />

Isso é normal.<br />

a) Retoma todo o período anterior<br />

b) Retoma a dúvida existente entre ser feliz e estar<br />

feliz<br />

c) Retoma a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> hesitação<br />

d) Retoma o pronome você<br />

e) Retoma todo o texto anterior ao pronome<br />

06. Consi<strong>de</strong>rando as informações do texto, assinale a<br />

alternativa em que o numeral não promove retomada.<br />

a) Na primeira, eu perguntei se você é feliz, ou seja,<br />

se está satisfeito com o andamento da sua vida<br />

b) Na segunda, perguntei se você está feliz neste<br />

momento, lendo este texto<br />

c) Perceba a diferença nas duas perguntas<br />

d) Cada voluntário mergulhou a mão duas vezes<br />

e) Era muito pouco, o suficiente <strong>pa</strong>ra elevar a<br />

temperatura em apenas um grau<br />

07. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, assinale a<br />

alternativa que apresenta um sinônimo ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong><br />

substituir a <strong>pa</strong>lavra negligência em o primeiro é a<br />

negligência sobre a duração das nossas<br />

experiências, ou seja, um instante <strong>de</strong> alegria<br />

intensa vale mais do que uma semana <strong>de</strong><br />

felicida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada, ainda que seja necessário<br />

proce<strong>de</strong>r a algum ajuste na regência nominal, sem,<br />

contudo, prejuízo dos sentidos.<br />

a) Irresponsabilida<strong>de</strong><br />

b) Cul<strong>pa</strong><br />

c) Preguiça<br />

d) Desleixo<br />

e) Desatenção<br />

08. Assinale a alternativa em que a <strong>pa</strong>rtícula se, em<br />

negrito, não introduz relação <strong>de</strong> condição.<br />

a) Eu perguntei se você é feliz, ou seja, se está<br />

satisfeito com o andamento da sua vida<br />

2


) Se esses estudos estiverem corretos, isso significa<br />

que você enxerga a própria vida, <strong>fundamental</strong>mente<br />

através da memória<br />

c) Se você for assaltado no último dia das suas férias,<br />

certamente se lembrará <strong>de</strong>las <strong>de</strong> forma ruim<br />

d) Se fossem obrigados a repetir a experiência,<br />

prefeririam o mergulho longo, que os faria sofrer por<br />

mais tempo<br />

e) Se fôssemos totalmente racionais, escolheríamos o<br />

sofrimento mais curto<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta um conector<br />

ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> substituir a<strong>de</strong>quadamente, <strong>de</strong>sse modo,<br />

respeitando as relações <strong>de</strong> sentido, a expressão só<br />

que em a felicida<strong>de</strong> é uma combinação do presente<br />

com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o presente dura muito<br />

pouco. Para ser mais exato, três segundos<br />

a) E<br />

b) Porque<br />

c) Pois<br />

d) Contudo<br />

e) Portanto<br />

10. Ainda com base no fragmento do <strong>pa</strong>rágrafo<br />

anterior, consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, a<br />

oração Para ser mais exato, três segundos expressa:<br />

a) Consequência<br />

b) Tempo<br />

c) Modo<br />

d) Condição<br />

e) Finalida<strong>de</strong><br />

11. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração mesmo que a festa estivesse<br />

chata em todo mundo já posou sorri<strong>de</strong>nte <strong>pa</strong>ra um<br />

retrato, mesmo que a festa estivesse chata.<br />

a) Tempo<br />

b) Condição<br />

c) Concessão<br />

d) Explicação<br />

e) Causa<br />

12. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela locução longe <strong>de</strong> em mas está longe<br />

<strong>de</strong> ser confiável.<br />

a) Tempo<br />

b) Modo<br />

c) Lugar<br />

d) Negação<br />

e) Direção<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO e TÉCNICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

13. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

configura-se como um adjetivo:<br />

a) Provavelmente, você hesitou antes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r<br />

b) Isso significa que você enxerga a própria vida<br />

c) As reviravoltas e o final são mais marcantes do<br />

que o restante da história<br />

d) Voluntários colocaram uma das mãos em um<br />

recipiente com água bem gelada<br />

e) Era muito pouco<br />

14. Assinale a alternativa que apresenta função<br />

sintática do termo nos últimos 30 segundos <strong>de</strong><br />

sofrimento, ele injetou um pouquinho <strong>de</strong> água<br />

morna na vasilha em era preciso suportar 30<br />

segundos a mais, só que nessa segunda vez<br />

Kahneman aplicou um truque: nos últimos 30<br />

segundos <strong>de</strong> sofrimento, ele injetou um pouquinho<br />

<strong>de</strong> água morna na vasilha<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> tempo<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Complemento nominal<br />

d) Objeto direto<br />

e) Aposto<br />

15. Assinale a alternativa que informa corretamente o<br />

tempo e o modo verbal do vocábulo fôssemos em se<br />

fôssemos totalmente racionais, escolheríamos o<br />

sofrimento mais curto.<br />

a) Pretérito perfeito do indicativo<br />

b) Pretérito perfeito do subjuntivo<br />

c) Pretérito imperfeito do indicativo<br />

d) Pretérito imperfeito do subjuntivo<br />

e) Futuro do pretérito do modo indicativo<br />

16. Ainda com base no fragmento da questão<br />

anterior, assinale a alternativa que informa<br />

corretamente o tempo e o modo da forma verbal<br />

escolheríamos<br />

a) Pretérito perfeito do indicativo<br />

b) Pretérito perfeito do subjuntivo<br />

c) Pretérito imperfeito do indicativo<br />

d) Pretérito imperfeito do subjuntivo<br />

e) Futuro do pretérito do modo indicativo<br />

3


17. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, assinale a<br />

alternativa em que a forma verbal apresenta-se no<br />

imperativo.<br />

a) Perceba a diferença nas duas perguntas<br />

b) A cada três segundos, ele se torna <strong>pa</strong>ssado<br />

c) Todo mundo já posou sorri<strong>de</strong>nte <strong>pa</strong>ra um retrato<br />

d) Você vai encontrar imagens do seu aniversário<br />

e) Por que escolher o mergulho que dura mais?<br />

18. Assinale a alternativa que indica o sentido<br />

expresso pela estrutura <strong>de</strong>las em as pessoas foram<br />

iludidas pela água morna, que dominou a<br />

memória <strong>de</strong>las.<br />

a) Posse<br />

b) Lugar<br />

c) Modo<br />

d) Explicação<br />

e) Intensida<strong>de</strong><br />

19. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

função sintática do termo preferências e <strong>de</strong>cisões em<br />

preferências e <strong>de</strong>cisões são moldadas pelas<br />

memórias, e as memórias po<strong>de</strong>m estar erradas<br />

a) Objeto direto<br />

b) Objeto indireto<br />

c) Complemento nominal<br />

d) Sujeito<br />

e) Predicativo do sujeito<br />

20. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

função sintática do termo moldadas em preferências<br />

e <strong>de</strong>cisões são moldadas pelas memórias, e as<br />

memórias po<strong>de</strong>m estar erradas<br />

a) Objeto direto<br />

b) Objeto indireto<br />

c) Complemento nominal<br />

d) Sujeito<br />

e) Predicativo do sujeito<br />

21. A expressão<br />

igual a:<br />

2x<br />

−1<br />

a)<br />

x − 2<br />

2x<br />

+ 1<br />

b)<br />

x + 2<br />

MATEMÁTICA<br />

2<br />

2x −3x −2<br />

2<br />

x − 4<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO e TÉCNICO<br />

, com x ≠ – 2 e x ≠ 2, é<br />

2x<br />

−1<br />

c)<br />

x + 2<br />

2x<br />

+ 1<br />

d)<br />

x − 2<br />

e)<br />

2x<br />

− 2<br />

x − 2<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

22. Rafael ven<strong>de</strong>u uma máquina <strong>de</strong> lavar por R$ 1<br />

152,00 com um lucro <strong>de</strong> 20% sobre o preço <strong>de</strong> custo.<br />

Então o preço <strong>de</strong> custo <strong>de</strong>ssa máquina <strong>de</strong> lavar é:<br />

a) R$ 890,00<br />

b) R$ 994,00<br />

c) R$ 869,00<br />

d) R$ 690,00<br />

e) R$ 960,00<br />

23. A população <strong>de</strong> um município, que atualmente é<br />

8000 indivíduos, aumenta 5% a cada ano. Se essa<br />

taxa <strong>de</strong> crescimento se mantiver constante, a<br />

população <strong>de</strong>sse município daqui a 10 anos será:<br />

a) 8000 + 0,05. 10<br />

b) 8000 + 1,05 . 10<br />

c) 8000 . 10 1,05<br />

d) 8000 . 1,05 10<br />

e) 8000 . 10 0,05<br />

24. João dispõe <strong>de</strong> R$ 6 000,00. Deposita 2<br />

3 <strong>de</strong>ssa<br />

quantia em um investimento que <strong>pa</strong>ga 5% ao mês <strong>de</strong><br />

juros simples. O restante é empregado a 2% ao mês<br />

em regime <strong>de</strong> juros simples. O total <strong>de</strong> juros das duas<br />

aplicações ao final <strong>de</strong> 6 meses é:<br />

a) R$ 1 200,00<br />

b) R$ 1 440,00<br />

c) R$ 2 400,00<br />

d) R$ 1 340,00<br />

e) R$ 1 034,00<br />

4


25. O preço <strong>de</strong> uma gela<strong>de</strong>ira sofreu dois aumentos<br />

sucessivos, <strong>de</strong> 10% e <strong>de</strong> 5%. De quantos porcento foi<br />

o aumento total no preço da gela<strong>de</strong>ira?<br />

a) 15%<br />

b) 15,5%<br />

c) 50%<br />

d) 7,5%<br />

e) 16,4%<br />

2x<br />

3x<br />

26. A solução da equação + x = + 1<br />

3 2<br />

número:<br />

a) Primo<br />

b) Ím<strong>pa</strong>r<br />

c) Múltiplo <strong>de</strong> 5<br />

d) Divisor <strong>de</strong> 12<br />

e) Múltiplo <strong>de</strong> 4<br />

27. Sendo (x, y), a solução do sistema<br />

po<strong>de</strong>mos concluir que x 2 – y 2 é:<br />

a) 1<br />

b) 2<br />

c) 3<br />

d) 4<br />

e) 5<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO e TÉCNICO<br />

é um<br />

⎧3x<br />

+ 2y<br />

= 4<br />

⎨<br />

,<br />

⎩5x<br />

+ 7 y = 3<br />

28. As dimensões <strong>de</strong> um retângulo são 1,96 m e 0,81<br />

m. O perímetro do quadrado <strong>de</strong> mesma área do<br />

retângulo tem valor em centímetros igual a:<br />

a) 450 cm<br />

b) 504 cm<br />

c) 360 cm<br />

d) 240 cm<br />

e) 300 cm<br />

29. O menor número primo que não divi<strong>de</strong> 120 é:<br />

a) 2<br />

b) 3<br />

c) 5<br />

d) 7<br />

e) 11<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

30. Carlos percorreu 300 km em 4 horas. Quanto<br />

tempo Carlos teria gasto <strong>pa</strong>ra percorrer 480 km, com<br />

a mesma velocida<strong>de</strong> do percurso anterior?<br />

a) 6 horas e 40 minutos<br />

b) 6 horas e 24 minutos<br />

c) 6 horas e 30 minutos<br />

d) 6 horas e 48 minutos<br />

e) 6 horas e 54 minutos<br />

31. O resultado <strong>de</strong> 3, 4× 1, 2 −3,<br />

6<br />

a) – 8,16<br />

b) 1,04<br />

c) – 4,39<br />

d) 0,36<br />

e) 0,48<br />

2<br />

32. Para que o valor da razão não se altere, se<br />

5<br />

multiplicarmos o antece<strong>de</strong>nte por 7 <strong>de</strong>vemos<br />

acrescentar ao consequente:<br />

a) 18<br />

b) 24<br />

c) 30<br />

d) 35<br />

e) 40<br />

33. O valor máximo da função y =<br />

1<br />

a)<br />

4<br />

1<br />

b)<br />

3<br />

1<br />

c)<br />

2<br />

1<br />

d)<br />

5<br />

1<br />

e)<br />

6<br />

é:<br />

1<br />

4−<br />

sen x<br />

é:<br />

5


34. O domino da função ƒ(x) =<br />

a) {x ∈ ℜ │ x = 5}<br />

b) {x ∈ ℜ │ x ≠ 5}<br />

1<br />

c) {x ∈ ℜ │ x = }<br />

2<br />

1<br />

d) {x ∈ ℜ │ x ≠ }<br />

2<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

2x<br />

−1<br />

é:<br />

x − 5<br />

2<br />

e) {x ∈ ℜ │ x ≠ }<br />

5<br />

35. A função que representa o valor a ser <strong>pa</strong>go após<br />

um acréscimo <strong>de</strong> 7% sobre o valor x <strong>de</strong> uma TV<br />

plasma é:<br />

a) ƒ(x) = x + 7<br />

b) ƒ(x) = 7x<br />

c) ƒ(x) = x – 7<br />

d) ƒ(x) = 1,07x<br />

e) ƒ(x) = x + 0,7<br />

36. Em um jogo <strong>de</strong> futebol, a bola colocada no chão é<br />

chutada <strong>pa</strong>ra o alto, percorrendo uma trajetória<br />

<strong>de</strong>scrita por H(t) = – 2t 2 + 28t, em que H(t) é a altura<br />

em função do tempo t. A altura máxima atingida pela<br />

bola é <strong>de</strong>:<br />

a) 100 m<br />

b) 96 m<br />

c) 80 m<br />

d) 72 m<br />

e) 98 m<br />

37. Qual das alternativas seguintes é igual a 0,0081?<br />

⎛ 3 ⎞<br />

a) ⎜ ⎟⎠<br />

⎝10<br />

⎛ 1 ⎞<br />

b) ⎜ ⎟⎠<br />

⎝10<br />

⎛ 7 ⎞<br />

c) ⎜ ⎟⎠<br />

⎝10<br />

⎛ 81⎞ d) ⎜ ⎟⎠<br />

⎝10<br />

⎛ 1 ⎞<br />

e) ⎜ ⎟⎠<br />

⎝ 81<br />

4<br />

4<br />

4<br />

4<br />

4<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO e TÉCNICO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

38. Qual o maior número <strong>de</strong> três algarismos distintos<br />

que é divisível por 6?<br />

a) 996<br />

b) 987<br />

c) 985<br />

d) 994<br />

e) 984<br />

39. Na <strong>de</strong>composição em fatores primos do número<br />

192, temos:<br />

a) 2 5 . 3 2<br />

b) 2 4 . 3 3<br />

c) 2 6 . 3<br />

d) 2 7 . 3 0<br />

e) 2 4 . 3 2<br />

40. Sabe-se que os números da sequência 2, x e 8 são<br />

diretamente proporcionais aos números da sequência<br />

8, 20 e y, nessa or<strong>de</strong>m, então 2x – y vale:<br />

a) 10<br />

b) – 10<br />

c) 15<br />

d) 22<br />

e) – 22<br />

6


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. Os carbohidratos são macronutrientes<br />

fundamentais ao organismo sendo responsáveis pelo<br />

fornecimento <strong>de</strong> energia <strong>pa</strong>ra o bom <strong>de</strong>sempenho das<br />

ativida<strong>de</strong>s diárias. De acordo com o metabolismo<br />

<strong>de</strong>sses nutrientes po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) No processo da glicólise, <strong>de</strong>pois da absorção, a<br />

glicose é transportada rapidamente ao intestino <strong>pa</strong>ra<br />

ser armazenada na forma <strong>de</strong> gliconeogênese<br />

b) A glicólise ocorre no citosol <strong>de</strong> todas as células e<br />

po<strong>de</strong> acontecer somente em condições aeróbicas<br />

c) No processo da glicólise, <strong>de</strong>pois da absorção, a<br />

frutose é transportada ao fígado sendo convertida<br />

rapidamente em glicerol<br />

d) A glicólise ocorre no citosol <strong>de</strong> todas as células e<br />

po<strong>de</strong> acontecer somente em condições anaeróbicas<br />

e) No processo da glicólise, <strong>de</strong>pois da absorção, a<br />

frutose e a galactose são transportadas ao fígado<br />

sendo convertidas rapidamente em glicose<br />

22. As vitaminas têm como <strong>pa</strong>pel funcional a<br />

construção <strong>de</strong> células e tecidos além da regulação das<br />

funções orgânicas e po<strong>de</strong>-se afirmar que qualquer<br />

alteração na concentração <strong>de</strong>sses nutrientes no<br />

organismo, causa distúrbio no metabolismo e<br />

surgimento <strong>de</strong> manifestações clínicas. No caso da<br />

vitamina C não é correto afirmar que:<br />

a) O ácido ascórbico po<strong>de</strong> ser sintetizado a <strong>pa</strong>rtir da<br />

glicose ou da galactose existente em vários vegetais e<br />

na maioria das espécies animais<br />

b) Os níveis <strong>de</strong> carnitina não tem relação direta com a<br />

concentração <strong>de</strong> vitamina C, não comprometendo a<br />

função muscular<br />

c) A princi<strong>pa</strong>l função da vitamina C é a sua<br />

<strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção na síntese <strong>de</strong> colágeno, princi<strong>pa</strong>l<br />

proteína do tecido conjuntivo<br />

4


d) A vitamina C é hidrossolúvel, insolúvel nos<br />

solventes orgânicos e tem a função <strong>de</strong> síntese <strong>de</strong><br />

colágeno<br />

e) A <strong>de</strong>ficiência crônica da vitamina C leva a <strong>de</strong>feitos<br />

do tecido conjuntivo encontrado no escorbuto<br />

23. As orientações acerca da necessida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong><br />

água <strong>pa</strong>ra o organismo <strong>de</strong> um indivíduo normal<br />

baseiam-se em um consumo <strong>de</strong> no mínimo 2 litros <strong>de</strong><br />

água diariamente. Consi<strong>de</strong>rando o volume <strong>de</strong> água<br />

existente no corpo humano <strong>de</strong> um indivíduo adulto<br />

normal afirma-se a existência <strong>de</strong>:<br />

a) Um volume <strong>de</strong> 45 litros<br />

b) Um volume <strong>de</strong> 70 litros<br />

c) Um volume <strong>de</strong> 60 litros<br />

d) Um volume <strong>de</strong> 50 litros<br />

e) Um volume <strong>de</strong> 55 litros<br />

24. A nutrição no esporte visa orientar o atleta <strong>pa</strong>ra a<br />

adoção <strong>de</strong> práticas dietéticas saudáveis e corretas<br />

<strong>pa</strong>ra o bom <strong>de</strong>sempenho físico e muscular com<br />

performance esportiva em níveis i<strong>de</strong>ais. Po<strong>de</strong>-se<br />

consi<strong>de</strong>rar conduta dietética ina<strong>de</strong>quada:<br />

a) Ingerir carbohidratos em quantida<strong>de</strong> suficiente<br />

<strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> energia do programa<br />

<strong>de</strong> treinamento e otimizar a reposição <strong>de</strong> reservas <strong>de</strong><br />

glicogênio<br />

b) Adotar um consumo dietético com energia e<br />

nutrientes a<strong>de</strong>quados sem o estresse <strong>de</strong>smedido da<br />

restrição alimentar <strong>pa</strong>ra alcançar o peso a<strong>de</strong>quado<br />

c) A<strong>de</strong>quar à dieta favorável a adquirir uma redução<br />

<strong>de</strong> peso imediato <strong>pa</strong>ra atingir as medidas a<strong>de</strong>quadas à<br />

competição sem inicialmente ter a preocu<strong>pa</strong>ção com<br />

a hidratação<br />

d) A dieta <strong>de</strong> competição <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r as<br />

necessida<strong>de</strong>s da duração e intensida<strong>de</strong> do evento,<br />

como estratégia <strong>pa</strong>ra evitar fadiga e a <strong>de</strong>sidratação<br />

e) A dieta pós-evento <strong>de</strong>ve objetivar a recuperação da<br />

vitalida<strong>de</strong> muscular e as condições normais <strong>de</strong><br />

hidratação<br />

25. O aleitamento materno é a primeira prática<br />

alimentar a ser estimulada <strong>pa</strong>ra a promoção da saú<strong>de</strong>,<br />

suas vantagens transcen<strong>de</strong>m o período <strong>de</strong> sua prática<br />

e repercutem na vida adulta. A caseína sendo um dos<br />

constituintes do leite materno é responsável:<br />

a) Pelo transporte <strong>de</strong> ferro e <strong>de</strong> oligoelementos<br />

b) Pela quebra da proteína facilitando a absorção dos<br />

aminoácidos<br />

c) Pelo transporte <strong>de</strong> zinco <strong>pa</strong>ra o fígado<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) Pela absorção <strong>de</strong> cálcio biodisponivel presente no<br />

leite<br />

e) Pela absorção <strong>de</strong> ferro e zinco<br />

26. Atualmente o sobrepeso e a obesida<strong>de</strong> é a<br />

situação nutricional que vem acometendo todas as<br />

faixas etárias, entre elas a adolescência. As<br />

recomendações e necessida<strong>de</strong>s nutricionais nesta fase<br />

merecem um aporte saudável e equilibrado <strong>de</strong><br />

nutrientes, <strong>de</strong>vendo obe<strong>de</strong>cer ao consumo <strong>de</strong>:<br />

a) Até 2.300 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos <strong>de</strong> 12 a 14 anos e<br />

em torno 2.700Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninas <strong>de</strong> 12 a 14 anos<br />

b) Até 2.700 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos <strong>de</strong> 12 a 14 anos e<br />

em torno 2.300Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninas <strong>de</strong> 12 a 14 anos<br />

c) 2.500 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos e 2.700 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra<br />

meninas<br />

d) 2.000 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos <strong>de</strong> 14 a 16 anos e<br />

2.500 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninas <strong>de</strong> 14 a 16 anos<br />

e) Em torno <strong>de</strong> 2.300 Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninos <strong>de</strong> 12 a<br />

14 anos e até 2.700Kcal/dia <strong>pa</strong>ra meninas <strong>de</strong> 12 a 14<br />

anos<br />

27. Os microorganismos são consi<strong>de</strong>rados agentes<br />

contaminantes que alteram as características normais<br />

<strong>de</strong> um alimento e estes quando submetidos a<br />

situações ou condições favoráveis a sua multiplicação<br />

comprometem o alimento causando riscos a saú<strong>de</strong>. A<br />

situação <strong>de</strong> baixa umida<strong>de</strong>, presença <strong>de</strong> substrato e<br />

açúcar, é favorável a proliferação <strong>de</strong>:<br />

a) Fungos<br />

b) Bactérias<br />

c) Vírus<br />

d) Algas<br />

e) Parasitas<br />

28. No planejamento do cardápio são i<strong>de</strong>ntificadas<br />

todas as necessida<strong>de</strong>s <strong>pa</strong>ra a execução e pre<strong>pa</strong>ro que<br />

vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os recursos humanos, utensílios e material<br />

alimentar e quando bem planejado são responsáveis<br />

pelo lucro da empresa. Para isto, torna-se<br />

<strong>fundamental</strong> respeitar:<br />

a) As mesmas pre<strong>pa</strong>rações <strong>pa</strong>ra não alterar a<br />

mudança das rotinas <strong>de</strong> trabalho<br />

b) Os mesmos sabores e cores <strong>pa</strong>ra não dificultar a<br />

execução das pre<strong>pa</strong>rações<br />

c) A manutenção das mesmas pre<strong>pa</strong>rações e das cores<br />

dos pratos <strong>pa</strong>drões da empresa<br />

d) A monotonia dos pratos como o das saladas e o<br />

das formas <strong>de</strong> pre<strong>pa</strong>rações <strong>pa</strong>ra a clientela<br />

e) O hábito alimentar da clientela, o valor nutritivo e<br />

calórico, a qualida<strong>de</strong> dos produtos e a aceitabilida<strong>de</strong><br />

5


29. Para um bom controle <strong>de</strong> uma UAN se faz<br />

necessário estabelecer um <strong>pa</strong>drão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

pre<strong>pa</strong>ração, <strong>de</strong> rendimento, <strong>de</strong> custo e <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />

estoque. Para que isto ocorra o profissional necessita<br />

elaborar e implantar como instrumento:<br />

a) A ficha <strong>de</strong> registro<br />

b) O prontuário<br />

c) A ficha técnica<br />

d) O bloco <strong>de</strong> notas<br />

e) A ficha <strong>de</strong> estoque<br />

30. As princi<strong>pa</strong>is Doenças Crônicas Não<br />

Transmissíveis são as do a<strong>pa</strong>relho circulatório,<br />

algumas <strong>de</strong>ssas doenças são <strong>de</strong>bilitantes, outras<br />

inca<strong>pa</strong>citantes e algumas até letais. Existem fatores<br />

<strong>de</strong> riscos cardiovasculares irreversíveis relacionados<br />

a doenças das artérias coronarianas. Assinale a<br />

alternativa que apresenta esses fatores:<br />

a) Sexo feminino, envelhecimento, traços genéticos e<br />

biotipo<br />

b) Sexo feminino, tabagismo, inativida<strong>de</strong> física e<br />

biotipo<br />

c) Sexo masculino, tabagismo, obesida<strong>de</strong>,<br />

se<strong>de</strong>ntarismo<br />

d) Sexo masculino, envelhecimento, traços genéticos<br />

e biotipo<br />

e) Obesida<strong>de</strong>, tabagismo, se<strong>de</strong>ntarismo<br />

envelhecimento<br />

31. A dieta <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong> na prevenção e no tratamento do<br />

diabetes melito e da hipertensão arterial,<br />

princi<strong>pa</strong>lmente porque ajuda a controlar a glicemia e<br />

reduzir os níveis <strong>de</strong> pressão arterial. De acordo com a<br />

Organização Mundial as recomendações <strong>pa</strong>ra redução<br />

<strong>de</strong> risco a diabetes melito tipo 2 baseiam-se:<br />

a) Dieta com ingestão <strong>de</strong> dissacarí<strong>de</strong>os amiláceo por<br />

meio do consumo regular <strong>de</strong> cereais integrais,<br />

legumes, frutas e verduras<br />

b) Dieta com ingestão monossacarí<strong>de</strong>os amiláceo por<br />

meio do consumo regular <strong>de</strong> cereais integrais,<br />

legumes, frutas e verduras<br />

c) Dieta com ingestão a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> polissacarí<strong>de</strong>os<br />

amiláceo por meio do consumo regular <strong>de</strong> cereais<br />

integrais, legumes, frutas e verduras<br />

d) Dieta com ingestão a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> polissacarí<strong>de</strong>os<br />

não amiláceo por meio do consumo regular <strong>de</strong><br />

legumes, frutas e verduras com teor glicídico <strong>de</strong> 20%<br />

e) Dieta com ingestão a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> polissacarí<strong>de</strong>os<br />

não amiláceo por meio do consumo regular <strong>de</strong> cereais<br />

integrais, legumes, frutas e verduras<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

32. Nas últimas décadas a prevalência da obesida<strong>de</strong><br />

tem aumentado <strong>de</strong> forma constante na maioria dos<br />

<strong>pa</strong>íses. Existem algumas técnicas <strong>pa</strong>ra medir a<br />

adiposida<strong>de</strong>, entre elas:<br />

a) A hidro<strong>de</strong>nsiometria<br />

b) A envergadura<br />

c) O infravermelho<br />

d) A ressonância abdominal<br />

e) A ultra<strong>de</strong>nsiometria abdominal<br />

33. A Transição nutricional vem sinalizando nas<br />

ultimas décadas a redução da <strong>de</strong>snutrição, porém em<br />

alguns <strong>pa</strong>íses em <strong>de</strong>senvolvimento ainda po<strong>de</strong> se<br />

observar as formas <strong>de</strong> kwashiorkor e Marasmo que<br />

são quadros <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição grave. O kwashiorkor tem<br />

como características:<br />

a) Magreza acentuada, pigmentação na pele,<br />

rachadura e <strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo <strong>de</strong>scolorido,<br />

diarréia, fígado diminuído e alto <strong>nível</strong> <strong>de</strong> albumina<br />

plasmática<br />

b) E<strong>de</strong>ma, pigmentação na pele, rachadura e<br />

<strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo <strong>de</strong>scolorido, diarréia,<br />

fígado aumentado e baixo <strong>nível</strong> <strong>de</strong> albumina<br />

plasmática<br />

c) E<strong>de</strong>ma, pigmentação na pele, rachadura e<br />

<strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo <strong>de</strong>scolorido, diarréia,<br />

fígado aumentado e alto <strong>nível</strong> <strong>de</strong> albumina plasmática<br />

d) Magreza acentuada, pigmentação na pele,<br />

rachadura e <strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo fino e preto,<br />

consti<strong>pa</strong>ção crônica, fígado aumentado e baixo <strong>nível</strong><br />

<strong>de</strong> albumina plasmática<br />

e) Magreza acentuada, pigmentação na pele,<br />

rachadura e <strong>de</strong>scamação <strong>de</strong> pele, cabelo <strong>de</strong>scolorido,<br />

diarréia, fígado aumentado e baixo <strong>nível</strong> <strong>de</strong> albumina<br />

plasmática<br />

34. No Brasil estima-se que cerca <strong>de</strong> 37 milhões <strong>de</strong><br />

brasileiros maiores <strong>de</strong> 15 anos apresentem<br />

intolerância a lactose, doença caracterizada pela<br />

<strong>de</strong>ficiência na síntese da enzima lactase tornando<br />

impossível, total ou <strong>pa</strong>rcialmente, a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

digestão da lactose. Po<strong>de</strong>-se afirmar que são sintomas<br />

apresentados pela ingestão da lactose e fermentação<br />

bacteriana:<br />

a) Irritação intestinal, eructação, flatulência, cólica,<br />

diarreia e distensão abdominal<br />

b) Pancreatite, cólica, diarreia, esteatose hepática,<br />

flatulência e distensão abdominal<br />

c) Eructação, flatulência, esteatose hepática, cólica,<br />

diarreia e distensão abdominal<br />

6


d) He<strong>pa</strong>tomegalia, eructação, flatulência, cólica,<br />

diarreia e distensão abdominal<br />

e) He<strong>pa</strong>toesplenomegalia, eructação, flatulência,<br />

cólica, diarreia e distensão abdominal<br />

35. Estudos recentes têm recomendado que os<br />

cuidados dietéticos e a suplementação <strong>de</strong> enzima em<br />

<strong>pa</strong>cientes portadores <strong>de</strong> Fibrose Cística (FC) tem<br />

aumentado a sobrevida <strong>de</strong>sses <strong>pa</strong>cientes. A FC é uma<br />

doença hereditária que inci<strong>de</strong> em crianças causando o<br />

comprometimento do estado nutricional a<strong>de</strong>quado e<br />

consequentemente o crescimento e resulta em dois<br />

princi<strong>pa</strong>is problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>:<br />

a) Doença <strong>pa</strong>ncreática e renal com aumento do <strong>nível</strong><br />

<strong>de</strong> magnésio e <strong>pa</strong>ncreatite<br />

b) Doença pulmonar e renal aguda, esteatose,<br />

he<strong>pa</strong>tomegalia, aumento do <strong>nível</strong> <strong>de</strong> sódio<br />

c) Doença pulmonar supurativa crônica, insuficiência<br />

<strong>pa</strong>ncreática, aumento do <strong>nível</strong> <strong>de</strong> sódio<br />

d) Doença <strong>de</strong> Cardiovascular e respiratória com<br />

aumento do <strong>nível</strong> <strong>de</strong> potássio e <strong>pa</strong>ncreatite<br />

e) Doença cardiovascular e insuficiência <strong>pa</strong>ncreática<br />

com aumento do <strong>nível</strong> <strong>de</strong> cloreto<br />

36. De acordo com a RDC nº 63/ANVISA, a nutrição<br />

enteral é a oferta <strong>de</strong> alimento <strong>pa</strong>ra fins especiais, com<br />

ingestão controlada <strong>de</strong> nutrientes. Ocorrem duas<br />

situações em que se indica a terapia nutricional<br />

enteral (TNE): uma quando houver risco <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>snutrição e outra quando o trato digestivo estiver<br />

total ou <strong>pa</strong>rcialmente funcionante, porém existem<br />

situações em que é ela contra indicada:<br />

a) Pancreatite aguda grave, vômito e diarreia severa,<br />

doença terminal<br />

b) Ileo <strong>pa</strong>ralítico, anorexia nervosa, lesões orais<br />

c) Hemorragia severa, AVC, trauma<br />

d) Enterocolite severa, septicemia, queimaduras<br />

e) Pancreatite aguda, <strong>de</strong>pressão grave, radioterapia<br />

37. As UANs são estruturas em um serviço<br />

organizado e com planejamento eficiente <strong>pa</strong>ra<br />

fornecer refeições que atendam às necessida<strong>de</strong>s<br />

nutricionais <strong>de</strong> seu cliente ou <strong>pa</strong>cientes. As funções<br />

administrativas pertinentes <strong>pa</strong>ra a consecução dos<br />

objetivos <strong>de</strong> uma UAN, consi<strong>de</strong>rando a importância<br />

do processo administrativo estão relacionadas ao ato<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Planejar, selecionar, programar e executar<br />

b) Renovar, executar, <strong>de</strong>legar e organizar<br />

c) Organizar, programar, dirigir e executar<br />

d) Executar, programar, <strong>de</strong>legar e dirigir<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

e) Planejar, controlar, coor<strong>de</strong>nar, e organizar<br />

38. As UANs tem por objetivo fornecer refeições<br />

<strong>pa</strong>ra coletivida<strong>de</strong> sadia ou enfermas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e<br />

com segurança do ponto <strong>de</strong> vista higiênico e sanitária<br />

e <strong>pa</strong>ra isto necessita esta bem estruturada no âmbito<br />

da empresa. No que diz respeito à caracterização <strong>de</strong><br />

uma UAN in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da situação que ocu<strong>pa</strong> na<br />

escala hierárquica da entida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>mos afirmar que<br />

a UAN:<br />

a) É um subsistema integrante <strong>de</strong> um sistema menor<br />

no qual <strong>de</strong>sempenha somente ativida<strong>de</strong>s fins<br />

b) Não po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um subsistema<br />

<strong>de</strong>sempenhando ativida<strong>de</strong>s fins ou meios<br />

c) É um subsistema integrante <strong>de</strong> um sistema maior<br />

no qual <strong>de</strong>sempenha somente ativida<strong>de</strong>s fins<br />

d) É um subsistema integrante <strong>de</strong> um sistema maior<br />

no qual <strong>de</strong>sempenha uma função útil à sua existência<br />

e) É um setor dispensável que não ocu<strong>pa</strong> um lugar <strong>de</strong><br />

importância <strong>de</strong>ntre os diversos serviços que compõe<br />

um órgão.<br />

39. A saú<strong>de</strong> tem como fatores <strong>de</strong>terminantes e<br />

condicionantes, entre outros, a alimentação, a<br />

moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o<br />

trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o<br />

acesso aos bens e serviços essenciais. Neste sentido é<br />

objetivo do SUS:<br />

a) Universalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em<br />

todos os níveis <strong>de</strong> assistência assim como a<br />

integralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência<br />

b) I<strong>de</strong>ntificar e divulgar os fatores condicionantes e<br />

<strong>de</strong>terminantes da saú<strong>de</strong>; formular política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />

prestar assistência às pessoas por intermédio <strong>de</strong> ações<br />

<strong>de</strong> promoção, proteção e recuperação da saú<strong>de</strong>,<br />

realizar ações assistenciais integradas às ativida<strong>de</strong>s<br />

preventivas<br />

c) Preservar a autonomia das pessoas na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong><br />

sua integrida<strong>de</strong> física e moral e igualda<strong>de</strong> da<br />

assistência à saú<strong>de</strong>, sem preconceitos ou privilégios<br />

<strong>de</strong> qualquer espécie, Direito à informação, às pessoas<br />

assistidas, sobre sua saú<strong>de</strong> e divulgação <strong>de</strong><br />

informações quanto ao potencial dos serviços <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> e a sua utilização pelo usuário<br />

d) Conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos,<br />

materiais e humanos da União, dos Estados, do<br />

Distrito Fe<strong>de</strong>ral e dos Municípios na prestação <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> assistência à saú<strong>de</strong> da população<br />

e) Não i<strong>de</strong>ntificar e divulgar os fatores<br />

condicionantes e <strong>de</strong>terminantes da saú<strong>de</strong>; formular<br />

política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, prestar assistência às pessoas por<br />

intermédio <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> promoção, proteção e<br />

7


ecuperação da saú<strong>de</strong>, realizar ações assistenciais<br />

integradas às ativida<strong>de</strong>s preventivas<br />

40. O Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> é regido por<br />

legislações e normas que foram criadas <strong>pa</strong>ra nortear o<br />

funcionamento e as diretrizes dos serviços públicos<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> prestados a população a fim <strong>de</strong> garantir o<br />

atendimento universal e equânime a socieda<strong>de</strong>. A Lei<br />

nº 8142/1990 dispõe sobre:<br />

a) A fiscalização e a inspeção <strong>de</strong> alimentos, água e<br />

bebidas <strong>pa</strong>ra consumo humano<br />

b) A colaboração na proteção do meio ambiente, nele<br />

compreendido o do trabalho<br />

c) O direito <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção da comunida<strong>de</strong> na gestão<br />

do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>-SUS e sobre as<br />

transferências intergovernamentais <strong>de</strong> recursos<br />

financeiros na área da saú<strong>de</strong><br />

d) Formulação da política <strong>de</strong> medicamentos,<br />

equi<strong>pa</strong>mentos, imunobiológicos e outros insumos <strong>de</strong><br />

interesse <strong>pa</strong>ra a saú<strong>de</strong> e a <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção na sua<br />

produção<br />

e) A organização dos serviços públicos <strong>de</strong> modo<br />

a evitar duplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meios <strong>pa</strong>ra fins idênticos<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – NUTRICIONISTA<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

8


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ODONTÓLOGO<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ODONTÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ODONTÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ODONTÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. O gel <strong>de</strong> flúor atualmente mais empregado <strong>pa</strong>ra<br />

aplicação tópica, na clínica pela sua praticida<strong>de</strong> e<br />

favorecimento <strong>de</strong> sua incorporação ao esmalte<br />

correspon<strong>de</strong> ao:<br />

a) Fluorfosfato <strong>de</strong> cálcio à 1,23%<br />

b) Fluorfosfato acidulado à 0,1%<br />

c) Fluorfosfato neutro à 1,23%<br />

d) Fluorfosfato acidulado à 1,23%<br />

e) Fluorfosfato acidulado à 0,05%<br />

22. Em Odontopediatria, o evento que correspon<strong>de</strong> a<br />

um <strong>de</strong>slocamento <strong>pa</strong>rcial ou avulsão <strong>pa</strong>rcial do <strong>de</strong>nte<br />

do seu alvéolo, <strong>de</strong>nomina-se <strong>de</strong>:<br />

a) Concussão<br />

b) Deslocamento completo do <strong>de</strong>nte<br />

c) Fratura cominutiva <strong>de</strong> raiz<br />

d) Luxação extrusiva<br />

e) Luxação intrusiva<br />

23. A técnica radiográfica utilizada <strong>pa</strong>ra avaliar o<br />

ponto <strong>de</strong> contato proximal, margens <strong>de</strong> restaurações,<br />

crista óssea alveolar, e a relação entre <strong>de</strong>ntes nas<br />

arcadas é:<br />

a) Periapical<br />

b) Oclusal<br />

c) Interproximal<br />

d) Paralelismo<br />

e) Bissetriz<br />

4


24. A <strong>pa</strong>tologia <strong>de</strong> crescimento lento, localizada no<br />

ápice <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> restos epiteliais <strong>de</strong><br />

Malassez, com área radiolúcida bem <strong>de</strong>finida,<br />

circunscrita por halo radio<strong>pa</strong>co <strong>de</strong>limitado, <strong>de</strong><br />

contorno arredondado, <strong>de</strong> tamanho extenso e com<br />

afastamento <strong>de</strong> raízes. Essas características<br />

correspon<strong>de</strong>m ao:<br />

a) Granuloma periapical<br />

b) Abscesso periapical<br />

c) Abscesso periodontal<br />

d) Cisto mediano<br />

e) Cisto periapical<br />

25. Sabendo-se que a lesão mais comum da glândula<br />

sublingual é a rânula, assinale a alternativa que<br />

correspon<strong>de</strong> à técnica <strong>de</strong> eleição <strong>pa</strong>ra o seu<br />

tratamento:<br />

a) Enucleação<br />

b) Marsupialização<br />

c) Drenagem<br />

d) Punção<br />

e) Aspiração<br />

26. As alternativas abaixo correspon<strong>de</strong>m às situações<br />

em que po<strong>de</strong> ser indicado o procedimento <strong>de</strong> extração<br />

<strong>de</strong>ntária, EXCETO:<br />

a) Paciente com doença periodontal grave<br />

b) Paciente com necessida<strong>de</strong> ortodôntica<br />

c) Paciente com diabete controlado<br />

d) Paciente com diátese sanguínea grave<br />

e) Paciente com supranumerário im<strong>pa</strong>ctado<br />

27. Em relação ao isolamento absoluto do campo<br />

operatório, são consi<strong>de</strong>radas vantagens em sua<br />

utilização, EXCETO:<br />

a) Proteção dos tecidos moles <strong>pa</strong>ra promover acesso à<br />

área operada<br />

b) Possibilitar condições a<strong>de</strong>quadas <strong>pa</strong>ra aplicação<br />

dos materiais restauradores<br />

c) Possibilitar o uso <strong>de</strong> afastadores bucais <strong>pa</strong>ra<br />

melhorar aplicação <strong>de</strong> materiais restauradores<br />

d) Proteger o <strong>pa</strong>ciente contra a aspiração ou<br />

<strong>de</strong>glutição <strong>de</strong> instrumentos<br />

e) Melhorar a visibilida<strong>de</strong> do campo operatório<br />

28. Acerca das restaurações <strong>de</strong> cavida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Classe<br />

IV, analise as assertivas abaixo:<br />

I. A cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser confeccionada <strong>de</strong> acordo com<br />

a extensão da lesão ou do tipo <strong>de</strong> fratura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ODONTÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

II. Po<strong>de</strong>-se empregar a enxada <strong>pa</strong>ra regularizar as<br />

<strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s vestibular, lingual e gengival<br />

III. Po<strong>de</strong>-se utilizar o bisel a fim <strong>de</strong> remover os<br />

prismas fragilizados, diminuir a área <strong>de</strong> superfície e<br />

favorecer a estética<br />

IV. Quando a lesão cariosa envolve além do ângulo<br />

incisal, a face proximal, e <strong>pa</strong>rte das faces vestibular e<br />

lingual, retenções adicionais po<strong>de</strong>m ser utilizadas<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Somente IV está correta<br />

b) II e III estão corretas<br />

c) I e III estão corretas<br />

d) I e IV estão corretas<br />

e) I , III e IV estão corretas<br />

29. Consi<strong>de</strong>rando a concepção do sistema único <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> (SUS), regulado pelo po<strong>de</strong>r do estado, este<br />

sistema correspon<strong>de</strong> a:<br />

a) Uma noção socialista <strong>de</strong> que a atenção à saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ve ser estatal em um contexto <strong>de</strong> cidadania restrito<br />

b) Uma noção centralizada e vertical <strong>de</strong> Estado como<br />

gestor único das políticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em um contexto<br />

<strong>de</strong> cidadania regulada e disciplinada<br />

c) Uma noção <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> bem-estar em que os<br />

direitos sociais são consi<strong>de</strong>rados elementos<br />

fundamentais em um contexto <strong>de</strong> cidadania plena<br />

d) Uma noção autoritária <strong>de</strong> política social que<br />

bloqueia o direito à livre organização do trabalho em<br />

saú<strong>de</strong> em um contexto <strong>de</strong> cidadania restrito<br />

e) Uma noção <strong>de</strong> assistencialismo à saú<strong>de</strong><br />

direcionado e segregativo em um contexto exclu<strong>de</strong>nte<br />

e burocrático<br />

30. Enten<strong>de</strong>-se como princípios norteadores do<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS):<br />

a) Fraternida<strong>de</strong> e universalida<strong>de</strong><br />

b) Centralização e universalida<strong>de</strong><br />

c) Equida<strong>de</strong> e integralida<strong>de</strong><br />

d) Partici<strong>pa</strong>ção da comunida<strong>de</strong> e fraternida<strong>de</strong><br />

e) Igualda<strong>de</strong> e centralização<br />

31. De acordo com o artigo 4º da lei 8142, <strong>de</strong> 1990,<br />

que versa sobre os recursos <strong>pa</strong>ra municípios, estados<br />

e o Distrito Fe<strong>de</strong>ral, que <strong>pa</strong>ra receberem os recursos,<br />

<strong>de</strong>verão contar com:<br />

a) Conselho <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e previdência privada<br />

b) Plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e relatório <strong>de</strong> gestão<br />

c) Relatório <strong>de</strong> gestão e previdência privada<br />

d) Plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e conselho <strong>de</strong> segurida<strong>de</strong><br />

5


e) Relatório <strong>de</strong> gestão e composição <strong>pa</strong>rtidária<br />

32. Em relação ao Conselho <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, assinale a<br />

afirmação correta:<br />

a) É um órgão não <strong>de</strong>liberativo<br />

b) Não há <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção <strong>de</strong> cidadãos e usuários<br />

c) É <strong>pa</strong>ritário em relação aos <strong>de</strong>mais segmentos<br />

d) Não se relaciona aos aspectos econômicos e<br />

financeiros da política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

e) Prestadores <strong>de</strong> serviço não fazem <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong>sse<br />

órgão.<br />

33. As Conferências Nacionais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo<br />

com a legislação, <strong>de</strong>verão ocorrer:<br />

a) Com a mudança do ministro da saú<strong>de</strong><br />

b) Sempre que necessário<br />

c) A cada dois anos<br />

d) Anualmente<br />

e) A cada quatro anos<br />

34. Qual das cavida<strong>de</strong>s abaixo apresenta Fator-C<br />

mais <strong>de</strong>sfavorável <strong>pa</strong>ra restaurações em resina<br />

composta?<br />

a) Cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Classe III<br />

b) Cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Classe IV<br />

c) Cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Classe I<br />

d) Cavida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Classe V<br />

e) Cavida<strong>de</strong> Slot vertical<br />

35. Dentre as resinas compostas abaixo, assinale a<br />

que possui menor contração durante o processo <strong>de</strong><br />

polimerização, <strong>de</strong>vido a modificação na sua matriz<br />

orgânica:<br />

a) Micro<strong>pa</strong>rtículas<br />

b) Microhíbridas<br />

c) Siloranos<br />

d) Híbridas<br />

e) Nano<strong>pa</strong>rtículas<br />

36. Leia cada uma das frases abaixo e marque Certo<br />

ou Errado :<br />

- A matriz orgânica <strong>de</strong> uma resina composta é<br />

formada apenas por TEGDMA e quartzo<br />

Certo ( ) Errado( )<br />

- O componente responsável pela resistência <strong>de</strong> uma<br />

resina composta é chamado <strong>de</strong> carga inorgânica.<br />

Certo ( ) Errado( )<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ODONTÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

- A resina composta <strong>de</strong> micro<strong>pa</strong>rtículas apresenta<br />

indicação <strong>pa</strong>ra <strong>de</strong>ntes posteriores por apresentar<br />

resistência ao <strong>de</strong>sgaste superior às microhíbridas.<br />

Certo ( ) Errado( )<br />

- Para minimizar o problema <strong>de</strong> contração inerente às<br />

resinas compostas, surgiram técnicas <strong>de</strong> aplicação<br />

incremental e modulação da fotopolimer<br />

Certo ( ) Errado( )<br />

A sequência correta é:<br />

a) C, E, E, C<br />

b) C, C, C, E<br />

c) E, C, E, E<br />

d) E, C, E, C<br />

e) E, C, C, E<br />

37. No momento da reação <strong>de</strong> presa do material o<br />

hidrogênio presente na massa do cimento reage com<br />

o cálcio da estrutura <strong>de</strong>ntal por meio dos grupos<br />

carboxílicos. O cimento <strong>de</strong> ionômero <strong>de</strong> vidro<br />

promove união química à estrutura <strong>de</strong>ntal por meio<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Microretenção mecânica obtida pela penetração<br />

dos poliácidos em sua composição<br />

b) A<strong>de</strong>são química através da absorção dos<br />

poliácidos e sua composição, pelo colágeno da<br />

<strong>de</strong>ntina e do esmalte<br />

c) A<strong>de</strong>são pela reação dos grupos carboxílicos dos<br />

poliácidos com o cálcio do esmalte e da <strong>de</strong>ntina<br />

d) Formação da camada híbrida através do<br />

condicionamento ácido total<br />

e) Retenção mecânica através <strong>de</strong> canaletas realizadas<br />

durante o pre<strong>pa</strong>ro cavitário<br />

38. Em relação à técnica incremental <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong><br />

uma resina composta, é INCORRETO afirmar que:<br />

a) Reduz o estresse <strong>de</strong> contração na interface<br />

b) Reduz a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infiltração marginal<br />

c) Reduz a sensibilida<strong>de</strong> pós operatória<br />

d) Aumenta a ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sadaptação marginal<br />

e) Aumenta a dureza nas camadas mais profundas<br />

6


39. Atualmente os sistemas a<strong>de</strong>sivos, por meio do<br />

processo <strong>de</strong> hibridização da superfície <strong>de</strong>ntinária,<br />

possibilitam a união da resina composta à essa<br />

superfície, o que tornou o procedimento restaurador<br />

mais conservador. Qual dos componentes abaixo é<br />

responsável pela difusão do a<strong>de</strong>sivo na <strong>de</strong>ntina após<br />

condicionamento ácido?<br />

a) HEMA<br />

b) UDMA<br />

c) Bis-GMA<br />

d) Etanol<br />

e) TEGDMA<br />

40. Quanto aos sistemas a<strong>de</strong>sivos autocondicionantes,<br />

analise as assertivas abaixo:<br />

I. São sistemas que não possuem condicionamento<br />

ácido prévio, o condicionamento do substrato é<br />

realizado por monômeros ácidos<br />

II. São apresentados somente em frasco único, <strong>pa</strong>ra<br />

facilitar o protocolo <strong>de</strong> aplicação do a<strong>de</strong>sivo<br />

III. Surgiram <strong>pa</strong>ra substituir os sistemas a<strong>de</strong>sivos<br />

convencionais<br />

IV. De acordo com o pH são classificados em fortes,<br />

intermediários e mo<strong>de</strong>rados.<br />

Assinale a alternativa correta:<br />

a) I, II e IV<br />

b) II e IV apenas<br />

c) I e IV apenas<br />

d) II, II e IV<br />

e) III e IV apenas<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – ODONTÓLOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE CIÊNCIAS FÍSICA e BIOLÓGICAS<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

01. Uma das primeiras i<strong>de</strong>ias que surgiram foi a <strong>de</strong><br />

que os seres vivos tinham a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir o<br />

seu próprio alimento, hipótese que ficou conhecida<br />

como:<br />

a) Hipótese autotrófica<br />

b) Hipótese heterotrófica<br />

c) Hipótese materialista<br />

d) Hipótese da geração espontânea<br />

e) Hipótese da transmissão hereditária<br />

02. O citoplasma das células eucariontes contém<br />

inúmeras bolsas e tubos cujas <strong>pa</strong>re<strong>de</strong>s têm uma<br />

organização semelhante à da membrana plasmática.<br />

Essas estruturas formam uma complexa re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

canais interligados, conhecida pelo nome <strong>de</strong>:<br />

a) A<strong>pa</strong>relho <strong>de</strong> Golgi<br />

b) Lisossomos<br />

c) Retículo endoplasmático<br />

d) Peroxissomos<br />

e) Centríolos<br />

03. É correto afirmar que:<br />

a) O complexo <strong>de</strong> Golgi é formado por uma série <strong>de</strong><br />

bolsas, sáculos achatados e vesículas que fazem o<br />

armazenamento e a secreção <strong>de</strong> substâncias que são<br />

produzidas pela célula<br />

b) O complexo <strong>de</strong> Golgi é encontrado na célula na<br />

forma lisa e rugosa, tem a função <strong>de</strong> fazer a síntese<br />

<strong>de</strong> proteínas<br />

c) O complexo <strong>de</strong> Golgi é formado por uma série <strong>de</strong><br />

bolsas, sáculos achatados e vesículas que são<br />

responsáveis pela “quebra” dos alimentos, ou seja, a<br />

digestão intracelular<br />

d) O complexo <strong>de</strong> Golgi é formado por uma série <strong>de</strong><br />

bolsas, sáculos achatados e vesículas que possibilitam<br />

a locomoção <strong>de</strong> células e substâncias através <strong>de</strong> seus<br />

movimentos<br />

e) O complexo <strong>de</strong> Golgi é formado por uma série <strong>de</strong><br />

bolsas, sáculos achatados e vesículas que armazenam<br />

o RNA ribossômica<br />

04. Na molécula da água a nuvem <strong>de</strong> elétrons <strong>de</strong> cada<br />

ligação é atraída mais fortemente pelo átomo <strong>de</strong><br />

oxigênio, que é mais eletronegativo, do que pelo<br />

átomo <strong>de</strong> hidrogênio, que é menos eletronegativo.<br />

Como resultado <strong>de</strong>ssa divisão <strong>de</strong>sigual do <strong>pa</strong>r <strong>de</strong><br />

elétrons, o oxigênio adquire uma carga <strong>pa</strong>rcial<br />

negativa e cada átomo <strong>de</strong> hidrogênio adquire uma<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

carga <strong>pa</strong>rcial positiva – ou em outras <strong>pa</strong>lavras, a<br />

molécula <strong>de</strong> água é:<br />

a) Apolar<br />

b) Composta por uma ligação iônica<br />

c) Polar<br />

d) Ácida<br />

e) Básica<br />

05. Frequentemente, a <strong>de</strong>terminação do sexo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

da presença <strong>de</strong> cromossomos sexuais. No entanto,<br />

nem sempre o sistema é semelhante àquele que existe<br />

nos mamíferos. Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) O sistema XY é existente no ser humano e nos<br />

<strong>de</strong>mais mamíferos, e em algumas moscas, como a<br />

drosófila. Nesse sistema, o macho é <strong>de</strong>nominado<br />

heterogamético, por produzir dois tipos <strong>de</strong> gametas,<br />

com X e com Y, enquanto a fêmea é homogamética,<br />

já que produz óvulos <strong>de</strong> um só tipo, todos com o<br />

cromossomo X<br />

b) O sistema XO é existente em alguns insetos. O<br />

macho tem dois cromossomos sexuais e a fêmea um<br />

c) No sistema ZW são os machos que constituem o<br />

sexo heterogamético e as fêmeas o homogamético<br />

d) O sistema ZO é uma variante do XO. As fêmeas<br />

continuam sendo o sexo homogamético, elas fazem<br />

óvulos com e óvulos sem o cromossomo Z, enquanto<br />

os machos sempre produzem espermatozoi<strong>de</strong>s com<br />

um cromossomo Z<br />

e) O sistema XY é existente no ser humano e nos<br />

<strong>de</strong>mais mamíferos, e em algumas moscas, como a<br />

drosófila. Nesse sistema, o macho é <strong>de</strong>nominado<br />

homogamética, por produzir dois tipos <strong>de</strong> gametas,<br />

com X e com Y, enquanto a fêmea é heterogamético,<br />

já que produz óvulos <strong>de</strong> um só tipo, todos com o<br />

cromossomo X<br />

06. A célula não po<strong>de</strong> se isolar do meio em que se<br />

encontra, precisando manter uma constante troca <strong>de</strong><br />

matéria e energia com o ambiente. Estas trocas são<br />

controladas pela membrana plasmática. Por isto a<br />

princi<strong>pa</strong>l característica da membrana é a:<br />

a) Permeabilida<strong>de</strong> seletiva<br />

b) Permeabilida<strong>de</strong> hidrofílica<br />

c) Permeabilida<strong>de</strong> hidrofóbica<br />

d) Endocitose<br />

e) Fosfolipí<strong>de</strong>os<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE CIÊNCIAS FÍSICA e BIOLÓGICAS<br />

07. As células são formadas basicamente por uma<br />

membrana plasmática, que as se<strong>pa</strong>ram do ambiente<br />

externo, por uma substância gelatinosa chamada <strong>de</strong>:<br />

a) Núcleo<br />

b) Pare<strong>de</strong><br />

c) Lignina<br />

d) Membrana<br />

e) Citoplasma<br />

08. A resistência ambiental compreen<strong>de</strong>:<br />

a) O local on<strong>de</strong> organismo vive<br />

b) O <strong>pa</strong>pel <strong>de</strong> uma espécie numa comunida<strong>de</strong><br />

c) As condições ambientais em que o ambiente<br />

atingem o ponto ótimo e uma espécie consegue<br />

reproduzir em toda a sua plenitu<strong>de</strong><br />

d) Todos os fatores – fome, enfermida<strong>de</strong>s, alterações<br />

climáticas, competição, etc. – que impe<strong>de</strong>m o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do potencial abiótico<br />

e) Todos os fatores – fome, enfermida<strong>de</strong>s, alterações<br />

climáticas, competição, etc. – que impe<strong>de</strong>m o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do potencial biótico<br />

09. O termo ecossistema refere-se:<br />

a) Ao conjunto resultante da interação entre a<br />

comunida<strong>de</strong> e o ambiente inerte<br />

b) Ao conjunto <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> uma espécie que<br />

ocu<strong>pa</strong> uma <strong>de</strong>terminada área<br />

c) Ao conjunto <strong>de</strong> populações que interagem <strong>de</strong><br />

forma organizada, vivendo numa mesma área<br />

d) Ao sistema que inclui todos os organismos vivos<br />

da Terra, interagindo com o ambiente físico, como<br />

um todo<br />

e) Ao conjunto abiótico que interage <strong>de</strong> forma<br />

organizada, numa mesma área<br />

10. Para fazer suas necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentação,<br />

proteção, transporte e reprodução os seres vivos<br />

associam-se com outros seres vivos, <strong>de</strong> mesma<br />

espécie ou <strong>de</strong> espécie diferente, surgindo assim às<br />

relações ecológicas. É correto que no mutualismo:<br />

a) Ocorre troca <strong>de</strong> benefícios entre seres vivos, com<br />

ou sem inter<strong>de</strong>pendência<br />

b) Um animal mata e <strong>de</strong>vora outro da sua espécie<br />

c) Ocorre à luta por alimento, posse <strong>de</strong> território, da<br />

fêmea, etc<br />

d) Um animal mata outro <strong>de</strong> espécie diferente <strong>pa</strong>ra se<br />

alimentar<br />

e) Ocorre o transporte <strong>de</strong> um ser, seus ovos ou<br />

sementes por outro ser vivo<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

11. Os componentes bióticos po<strong>de</strong>m ser agru<strong>pa</strong>dos<br />

em três categorias funcionais: produtores,<br />

consumidores e <strong>de</strong>compositores. O consumidor<br />

secundário é um:<br />

a) Carnívoro<br />

b) Herbívoro<br />

c) Onívoro<br />

d) Fungo<br />

e) Organismo autótrofo<br />

12. Os princi<strong>pa</strong>is nutrientes responsáveis pela<br />

eutrofização em ecossistemas aquáticos são:<br />

a) Nitrogênio e carbono<br />

b) Nitrogênio e fósforo<br />

c) Nitrogênio e silício<br />

d) Nitrogênio e cálcio<br />

e) Nitrogênio e sódio<br />

13. Os princi<strong>pa</strong>is ácidos responsáveis pela chuva<br />

ácida:<br />

a) Ácido sulfúrico e ácido nítrico<br />

b) Ácido sulfúrico e ácido carbônico<br />

c) Ácido sulfúrico e ácido fosfórico<br />

d) Ácido sulfúrico e ácido bórico<br />

e) Ácido nítrico e ácido fosfórico<br />

14. O princi<strong>pa</strong>l gás responsável pelo efeito estufa é:<br />

A) H 2SO4<br />

B) CO2<br />

C) NO2<br />

D) O2<br />

E) H2S<br />

15. O filo Porifera:<br />

a) Filos bilaterais, os vermes chatos <strong>de</strong> vida livre<br />

b) São os mais primitivos entre os animais<br />

pluricelulares<br />

c) Apresenta animais predominantemente marinhos<br />

d) Apresentam predominantemente no ciclo <strong>de</strong> vida,<br />

a forma medusoi<strong>de</strong>, sendo o pólipo restrito ao estágio<br />

larval<br />

e) São predominantemente carnívoros<br />

16. Os sarcodinas se locomovem:<br />

a) Através <strong>de</strong> flagelos<br />

b) Utilizando cílios<br />

c) Através <strong>de</strong> um filamento elástico, chamado<br />

axomena<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE CIÊNCIAS FÍSICA e BIOLÓGICAS<br />

d) Através <strong>de</strong> projeções celulares <strong>de</strong>nominadas<br />

pseudópodos<br />

e) A <strong>pa</strong>re<strong>de</strong> ventral do corpo é recoberta por uma<br />

epi<strong>de</strong>rme ciliada <strong>pa</strong>ra facilitar a locomoção<br />

17. A pirâmi<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia representa:<br />

a) A distribuição <strong>de</strong> energia por <strong>nível</strong> trófico no<br />

ecossistema<br />

b) Representa o peso total dos indivíduos nos<br />

sucessivos níveis tróficos, expresso em peso seco<br />

total por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área<br />

c) Uma i<strong>de</strong>ia da distribuição quantitativa da<br />

biocenose, ou seja, quantos organismos existem em<br />

cada <strong>nível</strong> trófico do ecossistema<br />

d) Representa o peso total dos indivíduos nos<br />

sucessivos níveis <strong>de</strong> energia<br />

e) Representa uma distribuição <strong>de</strong> energia<br />

quantitativa da biocenose<br />

18. No estudo dos ecossistemas distinguem-se<br />

características básicas. Em relação a continuida<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Todos os ecossistemas do planeta estão<br />

interligados, formando um gran<strong>de</strong> ecossistema – a<br />

biosfera<br />

b) Sob o ponto <strong>de</strong> vista termodinâmica, todos os<br />

ecossistemas são sistemas abertos<br />

c) Todo ecossistema é dotado <strong>de</strong> auto-regulação, o<br />

que torna ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> resistir às mudanças e lhe confere<br />

um estado <strong>de</strong> equilíbrio dinâmico<br />

d) A maioria dos ecossistemas forma-se no curso <strong>de</strong><br />

uma longa evolução, consequência do processo <strong>de</strong><br />

adaptação entre as espécies e o meio ambiente<br />

e) Como sendo uma sequencia <strong>de</strong> seres vivos unidos<br />

pelo alimento<br />

19. Os ecossistemas são constituídos, essencialmente,<br />

por três componentes: abióticos, bióticos e energia. É<br />

exemplo <strong>de</strong> componente abiótico:<br />

a) Luz<br />

b) Organismos heterotróficos<br />

c) Organismos autotróficos<br />

d) Bactérias<br />

e) Fungos<br />

20. O ecótono é:<br />

a) A região <strong>de</strong> transição entre duas comunida<strong>de</strong>s ou<br />

entre dois ecossistemas<br />

b) Área física na qual os biótipos adaptados a ela e as<br />

condições ambientais se apresentam praticamente<br />

uniforme<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

c) O conjunto <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> uma espécie que<br />

ocu<strong>pa</strong> uma <strong>de</strong>terminada área<br />

d) O sistema que inclui todos os organismos vivos da<br />

Terra, interagindo com o ambiente físico, como um<br />

todo<br />

e) O conjunto <strong>de</strong> populações que interagem <strong>de</strong> forma<br />

organizada, vivendo numa mesma área<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE CIÊNCIAS FÍSICA e BIOLÓGICAS<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE CIÊNCIAS FÍSICA e BIOLÓGICAS<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE CIÊNCIAS FÍSICA e BIOLÓGICAS<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />

LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as<br />

questões da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

MEMÓRIA E FELICIDADE<br />

Alexandre <strong>de</strong> Santi<br />

Você é feliz? Você está feliz agora? A<br />

resposta é mais complicada do que <strong>pa</strong>rece. Perceba a<br />

diferença nas duas perguntas. Na primeira, eu<br />

perguntei se você é feliz, ou seja, se está satisfeito<br />

com o andamento da sua vida. Na segunda, perguntei<br />

se você está feliz neste momento, lendo este texto. E,<br />

somando essas duas coisas, qual é o saldo final? Feliz<br />

ou infeliz? Provavelmente você hesitou antes <strong>de</strong><br />

respon<strong>de</strong>r. Isso é normal. E acontece porque a<br />

felicida<strong>de</strong> é uma combinação meio complicada, uma<br />

mistura do presente com o <strong>pa</strong>ssado. Você po<strong>de</strong> estar<br />

adorando este texto, mas triste porque foi mal em<br />

uma prova ontem, ou po<strong>de</strong> estar a<strong>pa</strong>ixonado por<br />

alguém, feliz da vida, mas achando esta conversa<br />

meio chata. A felicida<strong>de</strong> é uma combinação do<br />

presente com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o presente dura<br />

muito pouco. Para ser mais exato, três segundos.<br />

A cada três segundos, ele se torna <strong>pa</strong>ssado.<br />

Essa i<strong>de</strong>ia surgiu em estudos do psicólogo francês<br />

Paul Fraisse e hoje é aceita por diversos<br />

pesquisadores, como o também psicólogo Daniel<br />

Kahaneman, ganhador do prêmio Nobel. Após três<br />

segundos, todas as informações que <strong>pa</strong>ssam pela sua<br />

cabeça saem da consciência e são arquivadas nos<br />

sistemas <strong>de</strong> memória do cérebro. Se esses estudos<br />

estiverem corretos, isso significa que você enxerga a<br />

própria vida, <strong>fundamental</strong>mente através da memória e<br />

isso tem uma consequência enorme: na prática, ela é<br />

o fator que mais pesa na felicida<strong>de</strong>, mas está longe <strong>de</strong><br />

ser confiável. Quase sempre nossas lembranças<br />

omitem ou distorcem <strong>de</strong>talhes do que aconteceu.<br />

Pense num álbum <strong>de</strong> fotos. Você vai<br />

encontrar imagens do seu aniversário, do nascimento<br />

<strong>de</strong> um sobrinho, das últimas férias. Uma foto po<strong>de</strong><br />

registrar um momento sorri<strong>de</strong>nte seu e <strong>de</strong> seus<br />

amigos em uma festa. Na imagem, todos <strong>pa</strong>recem<br />

felizes, e você relembra o momento com carinho.<br />

Mas o sorriso da foto não registra obrigatoriamente a<br />

forma como você se sentia naquele dia. Todo mundo<br />

já posou sorri<strong>de</strong>nte <strong>pa</strong>ra um retrato, mesmo que a<br />

festa estivesse chata. Ao abrir o álbum, no entanto,<br />

você sempre vai lembrar que a cerveja estava morna,<br />

que a carne do churrasco <strong>pa</strong>ssou do ponto e do amigo<br />

que contava histórias ruins. A sua memória funciona<br />

como esse álbum.<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

A ciência está começando a enten<strong>de</strong>r como<br />

esse processo acontece. A memória é influenciada<br />

por dois mecanismos. O primeiro é a negligência<br />

sobre a duração das nossas experiências, ou seja, um<br />

instante <strong>de</strong> alegria intensa vale mais do que uma<br />

semana <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada. E o segundo é a<br />

tendência a atribuir muita importância aos momentos<br />

que vêm por último, ou seja, se você for assaltado no<br />

último dia das suas férias, certamente se lembrará<br />

<strong>de</strong>las <strong>de</strong> forma ruim, mesmo que antes tenha <strong>pa</strong>ssado<br />

15 dias maravilhosos na praia. É como em um filme.<br />

As reviravoltas e o final são mais marcantes do que o<br />

restante da história. E isso po<strong>de</strong> nos levar a<br />

julgamentos equivocados.<br />

“A memória negligencia a duração dos<br />

eventos e isso não colabora com nossa preferência<br />

por prazeres prolongados e dores curtas”, diz Daniel<br />

Kahneman. Em uma experiência coor<strong>de</strong>nada por<br />

Kahneman, voluntários colocaram uma das mãos em<br />

um recipiente com água bem gelada. Com a outra<br />

mão, os <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>nte utilizavam um teclado <strong>pa</strong>ra<br />

digitar a intensida<strong>de</strong> da dor. Cada voluntário<br />

mergulhou a mão duas vezes. Na primeira, ficaram 1<br />

minuto com a mão submersa na água a 14°C. Na<br />

segunda, a temperatura era a mesma – mas era<br />

preciso suportar 30 segundos a mais, só que nessa<br />

segunda vez Kahneman aplicou um truque: nos<br />

últimos 30 segundos <strong>de</strong> sofrimento, ele injetou um<br />

pouquinho <strong>de</strong> água morna na vasilha. Era muito<br />

pouco, o suficiente <strong>pa</strong>ra elevar a temperatura em<br />

apenas um grau, uma mudança praticamente<br />

imperceptível que não aliviava em nada o sofrimento<br />

dos voluntários. Era um truque <strong>pa</strong>ra mostrar como a<br />

memória engana as pessoas e po<strong>de</strong> fazê-las tomar<br />

<strong>de</strong>cisões irracionais. Deu certo: 80% dos voluntários<br />

disseram que, se fossem obrigados a repetir a<br />

experiência, prefeririam o mergulho longo, que os<br />

faria sofrer por mais tempo. Por que escolher o<br />

mergulho que dura mais? Se fôssemos totalmente<br />

racionais, escolheríamos o sofrimento mais curto. As<br />

pessoas foram iludidas pela água morna, que<br />

dominou a memória <strong>de</strong>las, simplesmente porque veio<br />

por último. “O estudo das mãos geladas mostra que<br />

não po<strong>de</strong>mos confiar totalmente nas nossas escolhas.<br />

Preferências e <strong>de</strong>cisões são moldadas pelas<br />

memórias, e as memórias po<strong>de</strong>m estar erradas”,<br />

acredita Kahneman.<br />

01. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> coerência e com<br />

base nos traços semânticos dos verbos ser e estar, os<br />

dois questionamentos iniciais do texto: você é feliz?<br />

Você está feliz agora? sugerem que:<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />

a) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é estático, o outro é dinâmico<br />

b) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é contínuo, o outro é ininterrupto<br />

c) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é permanente, o outro é temporário<br />

d) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é <strong>pa</strong>ssageiro, o outro é transitório<br />

e) Existem dois estados com base nos quais o<br />

indivíduo po<strong>de</strong> avaliar o seu estado <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong> um<br />

é lento, o outro é veloz<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> coerência, é correto<br />

consi<strong>de</strong>rar que o fragmento a felicida<strong>de</strong> é uma<br />

combinação do presente com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o<br />

presente dura muito pouco. Para ser mais exato,<br />

três segundos focaliza:<br />

a) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, perspectivada sob uma<br />

ótica subjetivista<br />

b) O caráter anacrônico do tempo, perspectivado sob<br />

uma ótica subjetivista<br />

c) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, vista com base em<br />

aspectos objetivos e cronológicos<br />

d) A transitorieda<strong>de</strong> do tempo, vista com base em<br />

aspectos objetivos, mas não cronológicos<br />

e) O caráter imutável do tempo, visto com base em<br />

aspectos objetivos, mas não cronológicos<br />

03. Do ponto <strong>de</strong> vista argumentativo, os fragmentos<br />

pense num álbum <strong>de</strong> fotos. Você vai encontrar<br />

imagens do seu aniversário, do nascimento <strong>de</strong> um<br />

sobrinho, das últimas férias (...) você relembra o<br />

momento com carinho, permitem que o autor<br />

sustente um ponto <strong>de</strong> vista, baseando-se:<br />

a) Em provas concretas<br />

b) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong>le mesmo<br />

c) Em uma citação <strong>de</strong> um outro autor<br />

d) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong> outros<br />

autores<br />

e) Fatos duvidosos<br />

04. Já no fragmento essa i<strong>de</strong>ia surgiu em estudos do<br />

psicólogo francês Paul Fraisse e hoje é aceita por<br />

diversos pesquisadores, como o também psicólogo<br />

Daniel Kahaneman, ganhador do prêmio Nobel, o<br />

autor sustenta um ponto <strong>de</strong> vista, baseando-se:<br />

a) Em provas concretas<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong>le mesmo<br />

c) No consenso em torno <strong>de</strong> certas i<strong>de</strong>ias, que são<br />

consi<strong>de</strong>radas irrefutáveis<br />

d) Na autorida<strong>de</strong> intelectual e acadêmica <strong>de</strong> outros<br />

autores<br />

e) Fatos duvidosos<br />

05. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente à(s)<br />

informação(ões) retomada(s) pelo pronome isso em<br />

provavelmente você hesitou antes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r.<br />

Isso é normal.<br />

a) Retoma todo o período anterior<br />

b) Retoma a dúvida existente entre ser feliz e estar<br />

feliz<br />

c) Retoma a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> hesitação<br />

d) Retoma o pronome você<br />

e) Retoma todo o texto anterior ao pronome<br />

06. Consi<strong>de</strong>rando as informações do texto, assinale a<br />

alternativa em que o numeral não promove retomada.<br />

a) Na primeira, eu perguntei se você é feliz, ou seja,<br />

se está satisfeito com o andamento da sua vida<br />

b) Na segunda, perguntei se você está feliz neste<br />

momento, lendo este texto<br />

c) Perceba a diferença nas duas perguntas<br />

d) Cada voluntário mergulhou a mão duas vezes<br />

e) Era muito pouco, o suficiente <strong>pa</strong>ra elevar a<br />

temperatura em apenas um grau<br />

07. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, assinale a<br />

alternativa que apresenta um sinônimo ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong><br />

substituir a <strong>pa</strong>lavra negligência em o primeiro é a<br />

negligência sobre a duração das nossas<br />

experiências, ou seja, um instante <strong>de</strong> alegria<br />

intensa vale mais do que uma semana <strong>de</strong><br />

felicida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rada, ainda que seja necessário<br />

proce<strong>de</strong>r a algum ajuste na regência nominal, sem,<br />

contudo, prejuízo dos sentidos.<br />

a) Irresponsabilida<strong>de</strong><br />

b) Cul<strong>pa</strong><br />

c) Preguiça<br />

d) Desleixo<br />

e) Desatenção<br />

08. Assinale a alternativa em que a <strong>pa</strong>rtícula se, em<br />

negrito, não introduz relação <strong>de</strong> condição.<br />

a) Eu perguntei se você é feliz, ou seja, se está<br />

satisfeito com o andamento da sua vida<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />

b) Se esses estudos estiverem corretos, isso significa<br />

que você enxerga a própria vida, <strong>fundamental</strong>mente<br />

através da memória<br />

c) Se você for assaltado no último dia das suas férias,<br />

certamente se lembrará <strong>de</strong>las <strong>de</strong> forma ruim<br />

d) Se fossem obrigados a repetir a experiência,<br />

prefeririam o mergulho longo, que os faria sofrer por<br />

mais tempo<br />

e) Se fôssemos totalmente racionais, escolheríamos o<br />

sofrimento mais curto<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta um conector<br />

ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> substituir a<strong>de</strong>quadamente, <strong>de</strong>sse modo,<br />

respeitando as relações <strong>de</strong> sentido, a expressão só<br />

que em a felicida<strong>de</strong> é uma combinação do presente<br />

com o <strong>pa</strong>ssado. Só que o presente dura muito<br />

pouco. Para ser mais exato, três segundos<br />

a) E<br />

b) Porque<br />

c) Pois<br />

d) Contudo<br />

e) Portanto<br />

10. Ainda com base no fragmento do <strong>pa</strong>rágrafo<br />

anterior, consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido, a<br />

oração Para ser mais exato, três segundos expressa:<br />

a) Consequência<br />

b) Tempo<br />

c) Modo<br />

d) Condição<br />

e) Finalida<strong>de</strong><br />

11. A expressão<br />

igual a:<br />

2x<br />

−1<br />

a)<br />

x − 2<br />

2x<br />

+ 1<br />

b)<br />

x + 2<br />

2x<br />

−1<br />

c)<br />

x + 2<br />

2x<br />

+ 1<br />

d)<br />

x − 2<br />

e)<br />

2x<br />

− 2<br />

x − 2<br />

MATEMÁTICA<br />

2<br />

2x −3x −2<br />

2<br />

x − 4<br />

, com x ≠ – 2 e x ≠ 2, é<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

12. Rafael ven<strong>de</strong>u uma máquina <strong>de</strong> lavar por R$ 1<br />

152,00 com um lucro <strong>de</strong> 20% sobre o preço <strong>de</strong> custo.<br />

Então o preço <strong>de</strong> custo <strong>de</strong>ssa máquina <strong>de</strong> lavar é:<br />

a) R$ 890,00<br />

b) R$ 994,00<br />

c) R$ 869,00<br />

d) R$ 690,00<br />

e) R$ 960,00<br />

13. A população <strong>de</strong> um município, que atualmente é<br />

8000 indivíduos, aumenta 5% a cada ano. Se essa<br />

taxa <strong>de</strong> crescimento se mantiver constante, a<br />

população <strong>de</strong>sse município daqui a 10 anos será:<br />

a) 8000 + 0,05. 10<br />

b) 8000 + 1,05 . 10<br />

c) 8000 . 10 1,05<br />

d) 8000 . 1,05 10<br />

e) 8000 . 10 0,05<br />

14. João dispõe <strong>de</strong> R$ 6 000,00. Deposita 2<br />

3 <strong>de</strong>ssa<br />

quantia em um investimento que <strong>pa</strong>ga 5% ao mês <strong>de</strong><br />

juros simples. O restante é empregado a 2% ao mês<br />

em regime <strong>de</strong> juros simples. O total <strong>de</strong> juros das duas<br />

aplicações ao final <strong>de</strong> 6 meses é:<br />

a) R$ 1 200,00<br />

b) R$ 1 440,00<br />

c) R$ 2 400,00<br />

d) R$ 1 340,00<br />

e) R$ 1 034,00<br />

15. O preço <strong>de</strong> uma gela<strong>de</strong>ira sofreu dois aumentos<br />

sucessivos, <strong>de</strong> 10% e <strong>de</strong> 5%. De quantos porcento foi<br />

o aumento total no preço da gela<strong>de</strong>ira?<br />

a) 15%<br />

b) 15,5%<br />

c) 50%<br />

d) 7,5%<br />

e) 16,4%<br />

2x<br />

3x<br />

16. A solução da equação + x = + 1<br />

3 2<br />

número:<br />

a) Primo<br />

é um<br />

3


) Ím<strong>pa</strong>r<br />

c) Múltiplo <strong>de</strong> 5<br />

d) Divisor <strong>de</strong> 12<br />

e) Múltiplo <strong>de</strong> 4<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />

17. Sendo (x, y), a solução do sistema<br />

po<strong>de</strong>mos concluir que x 2 – y 2 é:<br />

a) 1<br />

b) 2<br />

c) 3<br />

d) 4<br />

e) 5<br />

⎧3x<br />

+ 2y<br />

= 4<br />

⎨<br />

,<br />

⎩5x<br />

+ 7 y = 3<br />

18. As dimensões <strong>de</strong> um retângulo são 1,96 m e 0,81<br />

m. O perímetro do quadrado <strong>de</strong> mesma área do<br />

retângulo tem valor em centímetros igual a:<br />

a) 450 cm<br />

b) 504 cm<br />

c) 360 cm<br />

d) 240 cm<br />

e) 300 cm<br />

19. O menor número primo que não divi<strong>de</strong> 120 é:<br />

a) 2<br />

b) 3<br />

c) 5<br />

d) 7<br />

e) 11<br />

20. Carlos percorreu 300 km em 4 horas. Quanto<br />

tempo Carlos teria gasto <strong>pa</strong>ra percorrer 480 km, com<br />

a mesma velocida<strong>de</strong> do percurso anterior?<br />

a) 6 horas e 40 minutos<br />

b) 6 horas e 24 minutos<br />

c) 6 horas e 30 minutos<br />

d) 6 horas e 48 minutos<br />

e) 6 horas e 54 minutos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL MÉDIO – PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO – ZONA RURAL<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

01. Nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apontar, nomear <strong>pa</strong>rtes do<br />

corpo e expressar-se corporalmente po<strong>de</strong>mos<br />

<strong>de</strong>senvolver:<br />

a) A Flexibilida<strong>de</strong><br />

b) A Potência anaeróbia<br />

c) A Percepção temporal<br />

d) A Resistência anaeróbia<br />

e) O Esquema corporal<br />

02. Para facilitação e compreensão das evoluções do<br />

treinamento <strong>de</strong>sportivo, faz-se necessária a divisão do<br />

mesmo em fases históricas. A primeira <strong>de</strong>ssas fases é<br />

chamada <strong>de</strong>:<br />

a) Período da sistematização<br />

b) Período pré-científico<br />

c) Período científico<br />

d) Período da arte<br />

e) Período da improvização<br />

03. A educação física antes aplicada no pré-escolar,<br />

atualmente, segundo a Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da<br />

Educação Brasileira é <strong>de</strong>senvolvida:<br />

a) Na educação infantil<br />

b) No 2° ciclo do ensino <strong>fundamental</strong><br />

c) Na educação não formal<br />

d) No 1° ano do ensino <strong>fundamental</strong><br />

e) Em todas as formas <strong>de</strong> educação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

<strong>de</strong>senvolvidas fora das aulas <strong>de</strong> educação física<br />

escolar<br />

04. O movimento é manifestação <strong>fundamental</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento do homem e possibilita o seu<br />

relacionamento com o mundo e com os <strong>de</strong>mais, são<br />

consi<strong>de</strong>radas ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s físicas <strong>de</strong> movimento:<br />

a) Força e velocida<strong>de</strong><br />

b) Equilíbrio e lei da gravida<strong>de</strong><br />

c) Vôlei e impulsão<br />

d) Propulsão e corrida<br />

e) Exercícios abdominais e polichinelos<br />

05. O trabalho <strong>de</strong> condicionamento físico <strong>de</strong> atletas é<br />

<strong>de</strong>terminado por uma série <strong>de</strong> princípios gerais que<br />

<strong>de</strong>vem ser levados em conta na elaboração <strong>de</strong><br />

qualquer plano <strong>de</strong> treinamento direcionado à melhora<br />

da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> funcional, <strong>de</strong>ntre eles:<br />

a) Princípio da individualida<strong>de</strong> biológica e princípio<br />

da sobrecarga<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Princípio da espiritualida<strong>de</strong> e princípio da<br />

especificida<strong>de</strong> do treinamento<br />

c) Princípio da supercompensação e princípio da<br />

inclusão<br />

d) Princípio da manutenção e princípio do<br />

condicionamento físico<br />

e) Princípio da percepção motora e princípio da<br />

manutenção<br />

06. Carregar um pneu <strong>de</strong> carro <strong>de</strong> um ponto ao outro<br />

da quadra estimula o <strong>de</strong>senvolvimento da:<br />

a) Cooperação<br />

b) Potência<br />

c) Força muscular dinâmica<br />

d) Coor<strong>de</strong>nação motora fina<br />

e) Proprioceptivida<strong>de</strong><br />

07. Na infância, o jogo é essencial. Brincando e<br />

jogando a criança reproduz suas vivências e<br />

transforma a realida<strong>de</strong>. São consi<strong>de</strong>rados jogos:<br />

a) Futebol e voleibol<br />

b) Basquetebol e futsal<br />

c) Futebol e queimada<br />

d) Queimada e jogo da velha<br />

e) Futebol e futsal<br />

08. Das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritas a seguir, assinale aquela<br />

que não necessita <strong>de</strong> um bom <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

coor<strong>de</strong>nação dinâmica geral:<br />

a) Correr, saltar e arremessar bola ao cesto<br />

b) Saltos sobre obstáculos<br />

c) Saltos sobre obstáculos em movimentos<br />

d) Jogar voleibol<br />

e) Jogar xadrez em um carro em movimento<br />

09. Das expressões apresentadas nas alternativas<br />

abaixo, assinale aquela em que o exemplo não<br />

correspon<strong>de</strong> à sua <strong>de</strong>finição:<br />

a) JOGO – crianças brincando <strong>de</strong> queimada<br />

b) RECREAÇÃO – crianças brincando <strong>de</strong> pula-pula<br />

na cama elástica<br />

c) OCIOSO – adultos brincando <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o game<br />

d) LÚDICO – crianças brincando na praça<br />

e) LAZER – adultos jogando futebol na praia<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

10. A educação psicomotora busca a melhoria do<br />

comportamento psico-físico da criança, observado o<br />

seu <strong>de</strong>senvolvimento psico-biológico. Dentre os<br />

autores que contribuíram <strong>pa</strong>ra o esclarecimento e<br />

posicionamento da função da psicomotricida<strong>de</strong>,<br />

especialmente na infância, <strong>de</strong>staca-se:<br />

a) Pierre <strong>de</strong> Coubertain<br />

b) Jean Le Boulch<br />

c) Elenor Kunz<br />

d) Mattos e Neira<br />

e) Vitor Marinho<br />

11. A ginástica geral entendida enquanto conteúdo da<br />

educação física escolar apresenta diferentes formas.<br />

A modalida<strong>de</strong> da ginástica que tem por finalida<strong>de</strong><br />

princi<strong>pa</strong>l a educação das necessida<strong>de</strong>s primárias <strong>de</strong><br />

movimentos da criança como o andar, saltar, correr,<br />

galo<strong>pa</strong>r, arremessar, rolar, quadrupedar, saltitar, entre<br />

outras, chamamos <strong>de</strong>:<br />

a) Ginástica natural<br />

b) Ginástica olímpica<br />

c) Ginástica aeróbica<br />

d) Ginástica <strong>de</strong> compensação<br />

e) Ginástica com pesos<br />

12. Sobre o conteúdo jogo nas aulas <strong>de</strong> educação<br />

física escolar é correto afirmar:<br />

a) A in<strong>de</strong>pendência <strong>pa</strong>ra agir oferecida pelo jogo, que<br />

permite a elaboração <strong>de</strong> ações e colocá-las em<br />

prática, <strong>de</strong> ser orientado por si mesmo é prejudicial<br />

<strong>pa</strong>ra a autonomia do aluno<br />

b) Nos jogos pré-<strong>de</strong>sportivos o objetivo <strong>de</strong> cada<br />

indivíduo é alcançado quando os <strong>de</strong>mais alcançarem<br />

os seus respectivos objetivos;<br />

c) No estilo <strong>de</strong> jogo em que se compete cooperando<br />

as equipes são <strong>pa</strong>rceiras, uma joga contra a outra<br />

d) O jogo em seu contexto lúdico <strong>de</strong> brincar é um<br />

fenômeno através do qual o ser humano apren<strong>de</strong> e<br />

renova sua cultura, conhece a si mesmo e o seu meio<br />

ambiente<br />

e) No ambiente do jogo o ser humano se <strong>de</strong>senvolve,<br />

constrói o conhecimento e se humaniza, não sendo,<br />

portanto, educacional<br />

13. Das alternativas apresentadas assinale aquela que<br />

<strong>pa</strong>ra sua execução necessita do bom <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da coor<strong>de</strong>nação visomotora:<br />

a) Lançar e pegar um saco plástico<br />

b) Construir um pára-quedas<br />

c) Nadar no igarapé<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) Fazer exercícios abdominais<br />

e) Fazer um <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> um corpo e pintar com giz <strong>de</strong><br />

cera<br />

14. Das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritas a seguir, assinale aquela<br />

que se aplica ao <strong>de</strong>senvolvimento da resistência<br />

aeróbia.<br />

a) Brincar <strong>de</strong> “pira-mãe”<br />

b) Chutar uma bola<br />

c) Arremessar a bola a um alvo fixo<br />

d) Carregar um pneu <strong>de</strong> carro que estava no chão e<br />

colocá-lo sobre dois pneus empilhados<br />

e) Arremessar uma bola a um alvo em movimento<br />

15. Dente os conceitos abaixo apresentados assinale<br />

aquele que se aplica ao Treinamento Desportivo:<br />

a) É um meio encaminhado a exercitar e coor<strong>de</strong>nar o<br />

sistema respiratório<br />

b) É o conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que ten<strong>de</strong>m ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das qualida<strong>de</strong>s mentais e físicas<br />

com o objetivo <strong>de</strong> alcançar o mínimo <strong>de</strong> rendimento<br />

individual<br />

c) É o conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s ten<strong>de</strong>ntes a conduzir<br />

um ser humano ao mínimo <strong>de</strong> suas possibilida<strong>de</strong>s<br />

físicas<br />

d) É um meio que se procura obter <strong>pa</strong>ra o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da coor<strong>de</strong>nação motora fina<br />

e) É um conjunto <strong>de</strong> meios utilizados <strong>pa</strong>ra o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das qualida<strong>de</strong>s técnicas, físicas e<br />

psicológicas <strong>de</strong> um atleta ou <strong>de</strong> uma equipe, tendo<br />

como objetivo final colocá-lo na “forma” projetada<br />

na época certa da performance<br />

16. A criança em seu <strong>de</strong>senvolvimento vai<br />

apren<strong>de</strong>ndo a mover-se em um es<strong>pa</strong>ço, a perceber<br />

distâncias, direções e <strong>de</strong>mais estruturas es<strong>pa</strong>ciais<br />

elementares sempre em relação ao seu próprio corpo.<br />

Assinale abaixo apenas a alternativa em as crianças<br />

não são estimuladas a <strong>de</strong>senvolvem a estruturação<br />

es<strong>pa</strong>cial:<br />

a) Exercícios <strong>de</strong> orientação em função do lugar <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> se produz os sons<br />

b) Exercícios <strong>pa</strong>ra <strong>pa</strong>ssar por baixo <strong>de</strong> obstáculos<br />

c) Exercícios <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamentos rítmicos<br />

d) Exercícios <strong>de</strong> aquisições <strong>de</strong> agru<strong>pa</strong>mento e<br />

dispersão<br />

e) Exercícios <strong>de</strong> localização no es<strong>pa</strong>ço obe<strong>de</strong>cendo<br />

or<strong>de</strong>ns verbais<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

17. O princípio da transferência no treinamento<br />

<strong>de</strong>sportivo se refere:<br />

a) As características morfofisiológicas e funcionais<br />

do esportista<br />

b) Aos efeitos que alguns exercícios exercem sobre<br />

outros em função do grau <strong>de</strong> similarida<strong>de</strong> entre eles<br />

ou <strong>de</strong> seus efeitos imediatos<br />

c) As exigências específicas e <strong>pa</strong>rticulares <strong>de</strong> cada<br />

modalida<strong>de</strong> esportiva<br />

d) A continuida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra conseguir uma<br />

melhora da ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> física<br />

e) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do indivíduo na assimilação <strong>de</strong><br />

esforços submetidos a cargas <strong>de</strong> treinamento<br />

progressivas<br />

18. Em relação ao período da improvisação do<br />

treinamento <strong>de</strong>sportivo não é correto afirmar:<br />

a) Inicia-se com a primeira Olimpíada da era<br />

mo<strong>de</strong>rna em Atenas em 1896<br />

b) A maior contribuição <strong>de</strong>ste período é a criação do<br />

“interval training”<br />

c) Termina na sétima Olimpíada da era mo<strong>de</strong>rna na<br />

Antuerpia em 1920<br />

d) Nesta fase o treinamento <strong>de</strong>sportivo apresenta um<br />

alto grau <strong>de</strong> uniformida<strong>de</strong> quanto aos recursos<br />

empregados no treinamento<br />

e) Os atletas <strong>de</strong> melhor aporte genético obtinham o<br />

sucesso<br />

19. Finalida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>finida como um fim último <strong>pa</strong>ra o<br />

qual uma <strong>de</strong>terminada ativida<strong>de</strong> existe. Nesse<br />

sentido, assinale a alternativa que apresenta a<br />

finalida<strong>de</strong> da educação física escolar:<br />

a) Promover o <strong>de</strong>senvolvimento motor dos alunos<br />

b) Aprovar os alunos ao próximo ano, consi<strong>de</strong>rando<br />

notas e freqüência dos alunos<br />

c) Orientar <strong>pa</strong>is e responsáveis à melhoria da<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />

d) Contribuir <strong>pa</strong>ra a educação integral das crianças e<br />

jovens<br />

e) Promover os jogos internos da escola<br />

20. Sistema energético é a via metabólica através da<br />

qual a musculatura obtém energia à contração<br />

muscular. Assinale a alternativa que apresenta os<br />

efeitos produzidos pelas solicitações anaeróbia e<br />

aeróbia, respectivamente:<br />

a) Aumento da força muscular, aumento da pressão<br />

arterial em repouso<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Diminuição da força muscular, aumento da massa<br />

óssea<br />

c) Diminuição da massa cerebral, aumento da<br />

potência aeróbia máxima<br />

d) Diminuição da freqüência cardíaca <strong>de</strong> repouso,<br />

aumento da pressão arterial em repouso<br />

e) Aumento da massa muscular, diminuição do tecido<br />

adiposo<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

01. A alternativa que apresenta informação correta<br />

acerca do crescimento <strong>de</strong>mográfico médio brasileiro<br />

apresentado no gráfico a seguir é:<br />

a) Observa-se que no período apresentado pelo<br />

gráfico, houve diminuição da população brasileira<br />

b) Na década <strong>de</strong> 1970 o crescimento atingiu a marca<br />

<strong>de</strong> 3%<br />

c) Observa-se que no período entre 1991 e 2000 as<br />

taxas apresentaram seus menores valores<br />

d) Com<strong>pa</strong>rativamente com o período inicial, percebese<br />

uma diminuição nas taxas <strong>de</strong> crescimento em<br />

relação ao último período apresentado<br />

e) Percebe-se claramente que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano <strong>de</strong> 1872, as<br />

taxas <strong>de</strong> crescimento populacional brasileiro só<br />

apresentaram aumento<br />

02. País com mais <strong>de</strong> quatro mil anos <strong>de</strong> história, a<br />

China sempre obteve <strong>de</strong>staque entre as nações, seja<br />

por sua cultura, por sua história, por suas invenções,<br />

ou, mais recentemente, por ser consi<strong>de</strong>rada como<br />

referencial ao se tratar <strong>de</strong> assuntos econômicos.<br />

Indique a alternativa que apresenta informações que<br />

<strong>de</strong>stoam a respeito <strong>de</strong>ssa nação:<br />

a) Em 2010, o seu PIB ultra<strong>pa</strong>ssa o japonês, tornando<br />

a sua economia a segunda maior do planeta, ficando<br />

atrás apenas dos Estados Unidos<br />

b) Após <strong>de</strong>ixar o sistema socialista e adotar o sistema<br />

capitalista com o fim da União Soviética, a China<br />

apresentou o maior crescimento econômico mundial,<br />

atingindo a histórica marca <strong>de</strong> 10,3% em 2010<br />

c) Assim como sua economia apresenta um<br />

crescimento significativo, as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais<br />

também aumentaram, on<strong>de</strong> a renda média dos 10%<br />

mais ricos é 12 vezes maior que a dos 10% mais<br />

pobres. Na década <strong>de</strong> 1990, essa proporção era <strong>de</strong><br />

apenas quatro vezes<br />

d) Atualmente o Partido Comunista Chinês (PCCh)<br />

utiliza a estratégia <strong>de</strong> atrair investimentos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

estrangeiros <strong>pa</strong>ra as cida<strong>de</strong>s exportadoras do litoral<br />

oferecendo mão <strong>de</strong> obra barata, <strong>pa</strong>ra o crescimento<br />

econômico e a disseminação <strong>de</strong> seus produtos pelo<br />

mundo<br />

e) A China hoje é a nação mais populosa do planeta<br />

com cerca <strong>de</strong> 1,4 bilhão <strong>de</strong> habitantes que vivem<br />

distribuídos em aproximadamente 9,6 milhões <strong>de</strong><br />

quilômetros quadrados, ou a terceira maior extensão<br />

territorial do globo terrestre<br />

03. No dia dois <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1945, após sofrer dois<br />

ataques nucleares, um em Hiroshima e o outro em<br />

Nagasaki, que ocasionaram a morte <strong>de</strong> 170 mil<br />

pessoas, o Japão ren<strong>de</strong>u-se aos Estados Unidos<br />

encerrando o maior conflito mundial da história da<br />

humanida<strong>de</strong>, a Segunda Guerra Mundial. A <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>sse momento, o mundo ingressa em um período<br />

que ficou conhecido como “Guerra Fria” ou “Era<br />

Bipolar”. A respeito <strong>de</strong>ssa nova fase analise as<br />

afirmações abaixo.<br />

I. A Conferência <strong>de</strong> Yalta, que foi realizada entre<br />

Estados Unidos e União Soviética em 1970, dá início<br />

a Era Bipolar, através do redirecionamento dos<br />

investimentos do capital financeiro especulativo da<br />

Organização Mundial do Comércio (OMC)<br />

II. A Corrida Es<strong>pa</strong>cial, a Corrida Armamentista, os<br />

Acordos Militares e as Disputas I<strong>de</strong>ológicas estão<br />

entre as princi<strong>pa</strong>is características <strong>de</strong>sse período da<br />

história mundial<br />

III. A <strong>de</strong>nominação ‘Era Bipolar’ foi utilizada <strong>pa</strong>ra<br />

caracterizar a existência <strong>de</strong> dois domínios bem<br />

<strong>de</strong>finidos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, o hemisfério norte controlado<br />

pelos Estados Unidos e o hemisfério sul, controlado<br />

pela União Soviética<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Todas estão corretas<br />

b) Somente a III está errada<br />

c) Todas estão erradas<br />

d) Somente a II está correta<br />

e) I e II estão erradas<br />

04. “Nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s, as temperaturas po<strong>de</strong>m<br />

variar nos diferentes bairros e no centro. As médias<br />

térmicas são bem mais altas nas regiões centrais do<br />

que na periferia e na zona rural. Isso acontece em<br />

virtu<strong>de</strong> da gran<strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> prédios que<br />

impe<strong>de</strong>m a circulação <strong>de</strong> ar. O asfalto, a falta <strong>de</strong><br />

áreas ver<strong>de</strong>s e a concentração <strong>de</strong> veículos também<br />

contribuem <strong>pa</strong>ra esse aumento <strong>de</strong> temperatura.”<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

A alternativa a seguir que apresenta corretamente a<br />

<strong>de</strong>nominação do fenômeno apresentado pelo texto é:<br />

a) Efeito estufa<br />

b) Inversão Térmica<br />

c) Chuvas ácidas<br />

d) El niño<br />

e) Ilha <strong>de</strong> calor<br />

05. “Energia vem do grego ‘enérgia’, que significa<br />

‘ação’. (...) A importância da energia como um<br />

recurso, ... possibilita ao homem usufruir <strong>de</strong><br />

comodida<strong>de</strong>s que estão bem arraigadas em nossa<br />

civilização, como a eletricida<strong>de</strong>, os transportes, a<br />

alimentação etc.” A respeito das fontes <strong>de</strong> energia<br />

atuais da humanida<strong>de</strong> assinale a alternativa incorreta:<br />

a) A <strong>pa</strong>rtir da Conferência Eco-92, com o<br />

estabelecimento da Agenda 21 e com a assinatura do<br />

Protocolo <strong>de</strong> Kyoto, as nações mundiais substituíram<br />

a exploração e utilização do petróleo por fontes<br />

alternativas <strong>de</strong> energia, como a energia solar, a eólica<br />

e a hidroelétrica<br />

b) O uso da lenha, retirada do carvão vegetal, ainda é<br />

o método <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> calor utilizado por mais da<br />

meta<strong>de</strong> da população mundial <strong>pa</strong>ra aquecimento e<br />

cozimento <strong>de</strong> alimentos, além <strong>de</strong> indústrias leves e <strong>de</strong><br />

pequeno porte<br />

c) A energia geotérmica consiste na utilização do<br />

calor existente abaixo da superfície terrestre, e ela<br />

po<strong>de</strong> ser utilizada quase que ininterruptamente,<br />

mesmo quando não haja Sol ou vento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, <strong>de</strong><br />

forma cuidadosa, não seja esgotada a fonte local <strong>de</strong><br />

calor<br />

d) Apesar <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada como ‘energia lim<strong>pa</strong>’ a<br />

energia hidroelétrica gera prejuízos consi<strong>de</strong>ráveis<br />

como as <strong>de</strong>sapropriações <strong>de</strong> terra, remoção da fauna,<br />

alagamento da flora, alterações no microclima, <strong>de</strong>ntre<br />

outros<br />

e) A utilização da energia nuclear é extremamente<br />

produtiva pois, através da fissão nuclear, é possível<br />

se retirar <strong>de</strong> um grama <strong>de</strong> conteúdo energético <strong>de</strong><br />

urânio, o equivalente ao po<strong>de</strong>r calorífico <strong>de</strong> três<br />

toneladas <strong>de</strong> carvão<br />

06. Analise o gráfico acerca da evolução da<br />

população urbana no Brasil, e a seguir indique a<br />

alternativa correta:<br />

a) O processo <strong>de</strong> urbanização brasileiro caracterizouse<br />

pela oferta <strong>de</strong> empregos das indústrias <strong>pa</strong>ra os<br />

moradores do meio rural, fato que ‘esvaziou’ o<br />

campo ocasionando o aumento da população urbana<br />

brasileira<br />

b) Observamos através do gráfico que somente a<br />

<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 1990 é que a população urbana superou a<br />

população rural em percentual, refletindo a entrada<br />

do mundo na “Nova Or<strong>de</strong>m Mundial”<br />

c) O processo <strong>de</strong> industrialização no Brasil, iniciado a<br />

<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 1950, foi o gran<strong>de</strong> responsável pela<br />

urbanização do <strong>pa</strong>ís, pois, por se localizarem nas<br />

cida<strong>de</strong>s, as indústrias <strong>pa</strong>ssaram a “expulsar” a<br />

população do campo através da mecanização da<br />

produção rural e <strong>de</strong> “atraí-los” ao gerarem falsas<br />

expectativas <strong>de</strong> uma vida melhor nas cida<strong>de</strong>s<br />

d) Ao analisarmos o gráfico percebemos que o auge<br />

da urbanização brasileira ocorreu no ano 2000,<br />

quando cerca <strong>de</strong> 90% da população total <strong>pa</strong>ssou a<br />

residir nas cida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>vido princi<strong>pa</strong>lmente, ao retorno<br />

do <strong>pa</strong>ís a <strong>de</strong>mocracia após 20 anos <strong>de</strong> ditadura militar<br />

e ausência <strong>de</strong> eleições livres<br />

e) As estimativas <strong>pa</strong>ra 2020 e 2030 sugerem uma<br />

queda vertiginosa da urbanização brasileira, reflexo<br />

do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconcentração industrial ocorrido<br />

princi<strong>pa</strong>lmente na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

07. “Os ma<strong>pa</strong>s formam a linguagem da Geografia, e<br />

assim como os textos, eles obe<strong>de</strong>cem a regras e<br />

convenções, ou seja, a uma ‘gramática’ da<br />

cartografia. Os ma<strong>pa</strong>s circulam na esfera do po<strong>de</strong>r,<br />

fazem <strong>pa</strong>rte da cultura e da experiência histórica da<br />

humanida<strong>de</strong>”.<br />

O texto acima <strong>de</strong>staca o princi<strong>pa</strong>l instrumento<br />

utilizado pela ciência geográfica, os ma<strong>pa</strong>s. A esse<br />

respeito, leia as afirmativas a seguir e abaixo assinale<br />

a alternativa correta:<br />

I. A origem dos ma<strong>pa</strong>s está associada à época das<br />

gran<strong>de</strong>s navegações, quando surgiu a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

se registrar as rotas marítimas em direção ao novo<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

mundo, que permitiu que fosse publicado por<br />

Ptolomeu a primeira obra da cartografia: o Planisfério<br />

<strong>de</strong> Cantino <strong>de</strong> 1502<br />

II. A cartografia não é, unicamente, uma técnica<br />

voltada <strong>pa</strong>ra propósitos práticos. Ela é um elemento<br />

da cultura das socieda<strong>de</strong>s e os seus produtos<br />

traduzem as formas <strong>de</strong> interpretar o mundo <strong>de</strong> uma<br />

época<br />

III. Os ma<strong>pa</strong>s diferem das fotografias aéreas e das<br />

imagens orbitais, por serem representações seletivas<br />

por escolher os elementos mais significativos do<br />

terreno em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outros, e convencionais por<br />

utilizar símbolos e grafismos <strong>pa</strong>ra indicar<br />

características e funções dos elementos da superfície<br />

Po<strong>de</strong> afirmar que:<br />

a) Todas estão corretas<br />

b) Somente a III está correta<br />

c) I e II estão corretas<br />

d) II e III estão corretas<br />

e) Todas estão erradas<br />

08. Analise as afirmativas abaixo acerca dos<br />

mecanismos <strong>de</strong> um ma<strong>pa</strong>, mensurando dois pontos<br />

àquelas que forem verda<strong>de</strong>iras e um ponto as que<br />

forem falsas. A seguir, indique a alternativa que<br />

apresenta o resultado correto da somatória das<br />

afirmativas:<br />

I. O sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas geográficas permite<br />

i<strong>de</strong>ntificar a posição <strong>de</strong> cada ponto localizado na<br />

superfície terrestre através do cruzamento <strong>de</strong> linhas<br />

imaginárias conhecidas como <strong>pa</strong>ralelos e meridianos.<br />

( )<br />

II. As latitu<strong>de</strong>s variam entre 0˚ a 90˚ <strong>pa</strong>ra norte e <strong>pa</strong>ra<br />

sul da linha do Equador, enquanto que as longitu<strong>de</strong>s<br />

variam entre 0˚ a 180˚ <strong>pa</strong>ra leste e <strong>pa</strong>ra oeste <strong>de</strong><br />

Greenwich. ( )<br />

III. Cada fuso horário existente abrange uma faixa da<br />

superfície terrestre correspon<strong>de</strong>nte a quinze<br />

meridianos, ou 15˚. Essa faixa com<strong>pa</strong>rtilha a mesma<br />

hora astronômica. ( )<br />

IV. As escalas utilizadas em um ma<strong>pa</strong> são o<br />

mecanismo que permite a transferência da superfície<br />

curva do planeta <strong>pa</strong>ra uma representação plana.<br />

( )<br />

a) 4<br />

b) 5<br />

c) 6<br />

d) 7<br />

e) 8<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

09. A poluição atmosférica é tratado como assunto<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância <strong>pa</strong>ra o meio ambiente e <strong>pa</strong>ra a<br />

socieda<strong>de</strong>. A respeito do tema em questão, é correto<br />

afirmar:<br />

a) O princi<strong>pa</strong>l responsável pela emissão <strong>de</strong> poluentes<br />

é o processo <strong>de</strong> fotossíntese, realizado pelas florestas<br />

tropicais que liberam toneladas <strong>de</strong> gás carbônico na<br />

atmosfera<br />

b) A poluição atmosférica não interfere <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>struição da camada <strong>de</strong> ozônio e <strong>pa</strong>ra o aquecimento<br />

global, visto que esses processos são inerentes ao<br />

sistema <strong>de</strong> circulação geral da atmosfera<br />

c) Fatores naturais, como altitu<strong>de</strong>, relevo, direção e<br />

velocida<strong>de</strong> dos ventos influenciam na concentração e<br />

dispersão <strong>de</strong> poluentes<br />

d) Os catalisadores utilizados nos esca<strong>pa</strong>mentos <strong>de</strong><br />

automóveis e os filtros utilizados nas chaminés<br />

industriais são recursos tecnológicos que em nada<br />

têm contribuído <strong>pa</strong>ra a redução da emissão dos<br />

princi<strong>pa</strong>is poluentes primários<br />

e) O sistema <strong>de</strong> rodízio <strong>de</strong> veículos em horários<br />

específicos nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s em nada contribui<br />

<strong>pa</strong>ra a poluição atmosférica<br />

10. Oberve a imagem abaixo e a seguir marque a<br />

alternativa que apresenta informações corretas a<br />

respeito do conflito entre Israelenses e Palestinos:<br />

Palestinos rezam em frente a uma <strong>pa</strong>rte do muro na<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ramallah. (Foto: Loay Abu<br />

Haykel/Reuters). Fonte:<br />

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL16128-<br />

5602,00<br />

a) O conflito envolvendo israelenses e <strong>pa</strong>lestinos teve<br />

sua origem em meados da década <strong>de</strong> 1960, após o<br />

ataque feito por Israel contra o Egito, a Síria e a<br />

Jordânia, no conflito que ficou conhecido como<br />

“guerra dos seis dias”<br />

b) A construção do muro que se<strong>pa</strong>ra israelenses e<br />

<strong>pa</strong>lestinos foi uma iniciativa do governo da Palestina,<br />

através <strong>de</strong> seu lí<strong>de</strong>r atual Mahmoud Abbas, que, a<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 2002, o construiu <strong>pa</strong>ra evitar o avanço dos<br />

israelenses sobre os territórios <strong>pa</strong>lestinos da Faixa <strong>de</strong><br />

Gaza e da Cisjordânia<br />

c) A instabilida<strong>de</strong> na região, assim como os conflitos<br />

entre israelenses e <strong>pa</strong>lestinos, tem início com a<br />

criação do Estado <strong>de</strong> Israel em 1948, e a expulsão do<br />

povo <strong>pa</strong>lestino do seu território, culminando com a<br />

construção por Israel em 2002 do “muro da<br />

Cisjordânia” com mais <strong>de</strong> 700 quilômetros <strong>de</strong><br />

extensão, <strong>pa</strong>ra que os israelenses se apropriem <strong>de</strong><br />

territórios <strong>pa</strong>lestinos<br />

d) Para ampliar o seu domínio sobre as terras<br />

israelenses, o presi<strong>de</strong>nte da Autorida<strong>de</strong> Nacional<br />

Palestina (ANP), resolve, após a retomada da Faixa<br />

<strong>de</strong> Gaza após ação militar bem sucedida contra o<br />

exército israelense, construir um muro com mais <strong>de</strong><br />

700 quilômetros <strong>de</strong> extensão e 9 metros <strong>de</strong> altura,<br />

<strong>pa</strong>ra assegurar a autonomia da Palestina sobre as<br />

novas terras conquistadas<br />

e) Após a retomada dos territórios israelenses pelos<br />

<strong>pa</strong>lestinos no conflito conhecido como “Guerra dos<br />

Bôeres” em 2002, o povo ju<strong>de</strong>u israelense <strong>pa</strong>ssou a<br />

viver em campos <strong>de</strong> refugiados pelo oriente médio,<br />

formando o maior contingente <strong>de</strong> refugiados do<br />

mundo, com cerca <strong>de</strong> 4,7 milhões <strong>de</strong> pessoas<br />

11. Com 8.514.876 Km², o Brasil é o quinto maior<br />

<strong>pa</strong>ís do mundo em extensão territorial, o que lhe<br />

proporciona dimensões continentais e a formação <strong>de</strong><br />

diferentes e variadas formações naturais. A respeito<br />

dos princi<strong>pa</strong>is domínios brasileiros é correto afirmar:<br />

a) O Cerrado, consi<strong>de</strong>rado como o segundo maior<br />

domínio brasileiro, distribuído entre as regiões<br />

Centro-Oeste (predominante), Nor<strong>de</strong>ste e Su<strong>de</strong>ste,<br />

caracteriza-se pela presença <strong>de</strong> pequenos arbustos e<br />

árvores retorcidas, com casca grossa e folhas<br />

recobertas <strong>de</strong> pelugem, correspon<strong>de</strong> à vegetação das<br />

Savanas<br />

b) O domínio do Pantanal apresenta espécies<br />

específicas só encontradas em seu domínio. Ocu<strong>pa</strong><br />

uma área <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 140 mil Km² em território<br />

brasileiro, constituindo-se como uma formação<br />

tipicamente brasileira<br />

c) O domínio da Caatinga é típico da área <strong>de</strong><br />

transição entre a Amazônia e o Sertão,<br />

caracterizando-se por apresentar formação vegetal<br />

típica <strong>de</strong> matas ciliares, on<strong>de</strong> são concentradas as<br />

produções artesanais do Nor<strong>de</strong>ste brasileiro<br />

d) O domínio das Araucárias, também chamada <strong>de</strong><br />

Mata dos Cocais, esten<strong>de</strong>-se nos estados do<br />

Maranhão e do Piauí, apresentando formação típica<br />

<strong>de</strong> <strong>pa</strong>lmeiras <strong>de</strong> Babaçu e <strong>de</strong> Carnaúba, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> se<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

retira um óleo importantíssimo <strong>pa</strong>ra a indústria <strong>de</strong><br />

cosméticos<br />

e) O domínio Amazônico, exclusivamente brasileiro,<br />

é formado pela floresta Amazônica, que, apresenta<br />

formações vegetais peculiares como o Mandacaru, o<br />

Xique-Xique e a Macambira, caracterizando a<br />

enorme biodiversida<strong>de</strong> típica <strong>de</strong>sta formação<br />

12. Leia as assertivas acerca dos movimentos<br />

populacionais brasileiros e a seguir marque a<br />

alternativa correta:<br />

I. Migração pendular, também conhecida como<br />

êxodo rural, ocorre diariamente nos gran<strong>de</strong>s centros<br />

urbanos quando os trabalhadores <strong>de</strong>slocam-se entre<br />

bairros periféricos e áreas centrais e vice-versa por<br />

motivos <strong>de</strong> trabalho<br />

II. A migração interregional é caracterizada por<br />

ocorrer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma mesma região, como os<br />

<strong>de</strong>slocamentos dos ‘bóias-frias’, trabalhadores<br />

assalariados diaristas que, residindo em áreas urbanas<br />

se <strong>de</strong>slocam <strong>pa</strong>ra trabalharem em áreas rurais durante<br />

o período da colheita<br />

III. A migração rural-urbana é caracterizada pela<br />

sazonalida<strong>de</strong> dos movimentos populacionais, ou seja,<br />

por motivações temporárias, como a colheita <strong>de</strong> grãos<br />

em uma proprieda<strong>de</strong> rural, ou a criação <strong>de</strong> uma nova<br />

frente <strong>de</strong> trabalho como a construção <strong>de</strong> uma<br />

hidroelétrica por exemplo<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Todas estão corretas<br />

b) I e II estão corretas<br />

c) I e III estão corretas<br />

d) Todas estão erradas<br />

e) II e III estão erradas<br />

13. “Do ponto <strong>de</strong> vista epistemológico, a região po<strong>de</strong><br />

ser consi<strong>de</strong>rada uma <strong>pa</strong>rticularida<strong>de</strong>, isto é, uma<br />

mediação entre o universal (os processos globais) e o<br />

singular (os lugares). Processos <strong>de</strong> coesão, que<br />

agregam processos semelhantes no es<strong>pa</strong>ço, e<br />

processos <strong>de</strong> limitação es<strong>pa</strong>cial, que impõem limites<br />

à difusão <strong>de</strong> semelhanças, criam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

se formarem regiões. A região é tanto uma realida<strong>de</strong><br />

quanto uma criação intelectual. Ao mesmo tempo é<br />

vivida e compreendida <strong>de</strong> modo diferente pelos<br />

diversos grupos sociais.” (Roberto Lobato Corrêa,<br />

em entrevista a Revista Discente “Expressões<br />

Geográficas” em 16/04/2005, dispo<strong>nível</strong> em<br />

http://www.geograficas.cfh.ufsc.br/arquivo/ed01/entr<br />

evista.pdf)<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

O texto acima aborda um assunto <strong>de</strong> vital<br />

importância <strong>pa</strong>ra a organização do es<strong>pa</strong>ço brasileiro<br />

que é a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> região. A esse respeito é correto<br />

afirmar:<br />

a) Atualmente, <strong>de</strong> acordo com <strong>de</strong>terminações<br />

estipuladas pelo Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e<br />

Estatística (IBGE), o Brasil apresenta três gran<strong>de</strong>s<br />

complexos regionais: a Amazônia, o Nor<strong>de</strong>ste e o<br />

Centro-Sul<br />

b) As regiões brasileiras, <strong>de</strong> acordo com a<br />

regionalização geoeconômica, foram criadas a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong> critérios ligados aos aspectos naturais e ao<br />

processo <strong>de</strong> formação socioes<strong>pa</strong>cial <strong>de</strong> nosso<br />

território<br />

c) A criação da regionalização <strong>de</strong> planejamento,<br />

através das superintendências, como a SUDAM,<br />

SUDENE, SUDECO e SUDESUL, a <strong>pa</strong>rtir da década<br />

<strong>de</strong> 1990, resolveu <strong>de</strong>finitivamente a questão das<br />

diferenças culturais entre as regiões brasileiras ao<br />

aproveitar as características culturais específicas <strong>de</strong><br />

cada área do território nacional<br />

d) A diversida<strong>de</strong> natural do território brasileiro<br />

permitiu a criação <strong>de</strong> regiões específicas <strong>pa</strong>ra o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong>talhados do território<br />

nacional, sendo criadas assim as macro-regiões<br />

geográficas pelo IBGE: O Norte, o Nor<strong>de</strong>ste, o<br />

Centro-Oeste e o Sul<br />

e) A princi<strong>pa</strong>l forma <strong>de</strong> regionalizar o Brasil hoje é<br />

através das regiões naturais do IBGE, a Amazônia, o<br />

Nor<strong>de</strong>ste, o Centro-Oeste, o Centro-Sul e o Su<strong>de</strong>ste,<br />

que foram criadas através <strong>de</strong> critérios geopolíticos do<br />

governo fe<strong>de</strong>ral brasileiro na década <strong>de</strong> 1960<br />

14. Observe abaixo o ma<strong>pa</strong> do Brasil feito pela coroa<br />

portuguesa em 1519, leia as assertivas acerca da<br />

conquista e povoamento do nosso território e, a<br />

seguir, marque a alternativa correta:<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

I. O Tratado <strong>de</strong> Tor<strong>de</strong>silhas assinado entre Portugal e<br />

Inglaterra em 1502 na possessão es<strong>pa</strong>nhola dos<br />

Açores, permitiu aos portugueses a ocu<strong>pa</strong>ção do<br />

litoral norte do Brasil até a província do Amapá,<br />

conce<strong>de</strong>ndo aos franceses, holan<strong>de</strong>ses e ingleses o<br />

domínio dos territórios da Guina Francesa, do<br />

Suriname e da Guiana Inglesa, respectivamente<br />

II. O Tratado <strong>de</strong> Madrid, assinado em 1750, entre<br />

Portugal e Es<strong>pa</strong>nha, <strong>de</strong>terminou que as terras<br />

<strong>de</strong>scobertas pertencessem a quem <strong>de</strong> fato as ocu<strong>pa</strong>sse<br />

(princípio do ‘uti possi<strong>de</strong>tis’), praticamente<br />

garantindo assim aos portugueses, a atual extensão<br />

territorial do Brasil<br />

III. Em função da ativida<strong>de</strong> mineradora, várias vilas e<br />

cida<strong>de</strong>s foram fundadas e territórios anexados<br />

durante a época colonial. O maior exemplo foi à<br />

anexação do Acre junto à Bolívia através do<br />

Ban<strong>de</strong>irantismo Apresador, on<strong>de</strong>, o Barão <strong>de</strong> Rio<br />

Branco, através do Tratado do Acre, concretizou a<br />

posse daquele território<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Todas estão erradas<br />

b) Somente a I esta correta<br />

c) I e III estão corretas<br />

d) Todas estão corretas<br />

e) Somente a II está correta<br />

15. Assinale a alternativa incorreta acerca da<br />

estrutura geológica brasileira:<br />

a) O território brasileiro apresenta ao norte <strong>de</strong> sua<br />

estrutura geológica a formação conhecida como<br />

Escudo das Guianas, um dobramento mo<strong>de</strong>rno cuja<br />

origem está associada a movimentos recentes<br />

ocasionados pela instabilida<strong>de</strong> da cordilheira dos<br />

An<strong>de</strong>s<br />

b) Segundo Aziz Ab’Saber, o Brasil apresenta dois<br />

gran<strong>de</strong>s escudos (Guianas e Brasileiro), seis bacias<br />

sedimentares (Amazônica, Meio-Norte, Central,<br />

Sanfranciscana, Pantanal Matogrossense e Paranaica)<br />

e vários núcleos menor extensão na setrutura<br />

geológica brasileira<br />

c) As bacias sedimentares ocu<strong>pa</strong>m cerca <strong>de</strong> 64% da<br />

área total do território brasileiro, sendo divididas em<br />

gran<strong>de</strong>s e pequenas bacias que se formaram nas eras<br />

Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica<br />

d) Dos tipos <strong>de</strong> estrutura geológica que distinguem-se<br />

na crosta terrestre, o Brasil apresenta escudos<br />

cristalinos ou núcleos cratônicos, bacias sedimentares<br />

e dobramentos antigos, não possuindo dobramentos<br />

mo<strong>de</strong>rnos<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

e) No Brasil, as áreas dos Escudos correspon<strong>de</strong>m a<br />

36% do território, e se formaram na era Précambriana,<br />

on<strong>de</strong> os do período Proterozóico<br />

concentram as riquezas minerais do Brasil como o<br />

ferro, o manganês, a bauxita e o ouro, por exemplo<br />

16. Acerca da diversida<strong>de</strong> étnica no Brasil, assinale a<br />

alternativa correta:<br />

a) O Brasil não é um <strong>pa</strong>ís <strong>de</strong> intensa mestiçagem ou<br />

miscigenação entre os indígenas, os negros e os<br />

brancos, dando origem aos mulatos, cafuzos e<br />

mamelucos;<br />

b) De acordo com o IBGE, as regiões geográficas<br />

brasileiras não apresentam diferenças na distribuição<br />

da população, segundo a cor.<br />

c) O fato <strong>de</strong> a escravidão <strong>de</strong> negros no Brasil ter sido<br />

mais intensa no nor<strong>de</strong>ste e su<strong>de</strong>ste não justifica a<br />

concentração <strong>de</strong> negros nessas regiões;<br />

d) A imigração <strong>de</strong> europeus na região sul do Brasil,<br />

princi<strong>pa</strong>lmente a <strong>pa</strong>rtir do século XIX, contribuiu<br />

<strong>pa</strong>ra o predomínio da população branca na região;<br />

e) os longos processos <strong>de</strong> intensa exploração dos<br />

negros não resultaram a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição<br />

<strong>de</strong> renda, oportunida<strong>de</strong> e escolarida<strong>de</strong>s entre nossas<br />

etnias.<br />

17. Maior potência econômica e militar do planeta, os<br />

Estados Unidos da América foram a primeira nação a<br />

se industrializar fora da Euro<strong>pa</strong> e são, junto com o<br />

Canadá, um dois únicos <strong>pa</strong>íses americanos que<br />

integram o G-8. Sobre os Estados Unidos é correto<br />

afirmar:<br />

a) O fortalecimento da economia americana ocorreu<br />

após a assinatura do tratado conhecido como ‘Destino<br />

Manifesto’ ao final da segunda guerra mundial, que<br />

direcionou uma <strong>pa</strong>rte dos investimentos industriais<br />

<strong>pa</strong>ra a produção <strong>de</strong> armamentos nucleares,<br />

objetivando garantir a presença norte-americana no<br />

Conselho <strong>de</strong> Segurança da Organização das Nações<br />

Unidas (ONU)<br />

b) A gran<strong>de</strong> diferença entre o processo <strong>de</strong><br />

colonização dos Estados Unidos e das <strong>de</strong>mais nações<br />

americanas foi a colonização do tipo <strong>pa</strong>rceria<br />

<strong>de</strong>senvolvida pelos ingleses, o que evitou conflitos<br />

militares entre as respectivas nações, possibilitando o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento industrial mútuo no século XVIII<br />

c) Após o notável crescimento <strong>de</strong> sua economia na<br />

década <strong>de</strong> 1920, impulsionado pelo liberalismo<br />

econômico, os Estados Unidos sofreram gran<strong>de</strong>s<br />

perdas com a crise da bolsa <strong>de</strong> Nova York em 1929,<br />

o que ocasionou na década <strong>de</strong> 1930, a implantação<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

pelo Estado <strong>de</strong> medidas que visavam o bem-estar<br />

social <strong>de</strong> sua população, que ficaram conhecidas<br />

como ‘New Deal’<br />

d) Ao final da segunda guerra, os Estados Unidos<br />

tiveram um enorme prejuízo a sua economia, pois<br />

suas indústrias tiveram que direcionar sua produção a<br />

fabricação <strong>de</strong> armamentos, o que gerou a<br />

<strong>de</strong>svalorização do Dólar na economia mundial<br />

e) O ‘Sun Belt’ (cinturão do Sol) refere-se às áreas<br />

agrícolas dos Estados Unidos on<strong>de</strong> são <strong>de</strong>senvolvidas<br />

as mais mo<strong>de</strong>rnas técnicas produtivas do mundo, com<br />

<strong>de</strong>staque <strong>pa</strong>ra o trigo, o milho e o algodão<br />

18. Marque a alternativa que apresenta corretamente<br />

o nome do <strong>pa</strong>ís associado as informações<br />

apresentadas nas assertivas a seguir:<br />

I. País bastante montanhoso, com pequenas<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terras aráveis e com a maior frota<br />

pesqueira em tonelagem do mundo<br />

II. É um dos <strong>pa</strong>íses mais competitivos em termos <strong>de</strong><br />

exportação <strong>de</strong> produtos eletrônicos e <strong>de</strong> automóveis,<br />

o que o transformou em uma das gran<strong>de</strong>s potências<br />

econômicas globais<br />

III. Geologicamente, este <strong>pa</strong>ís é formado por uma<br />

combinação <strong>de</strong> dobramentos e vulcanismos numa<br />

zona <strong>de</strong> encontro <strong>de</strong> três placas tectônicas, no<br />

chamado Círculo <strong>de</strong> Fogo do Pacífico, o que lhe<br />

<strong>de</strong>termina uma enorme ocorrência <strong>de</strong> terremotos e<br />

erupções vulcânicas<br />

As informações referem-se a (o):<br />

a) Estados Unidos<br />

b) Japão<br />

c) Coréia do Sul<br />

d) China<br />

e) Austrália<br />

19. A Nova Or<strong>de</strong>m Mundial é caracterizada também<br />

pela formação <strong>de</strong> blocos econômicos. A respeito da<br />

União Europeia leia as afirmativas abaixo e, a seguir<br />

marque a alternativa correta:<br />

I. A União Europeia, criada inicialmente como<br />

Comunida<strong>de</strong> Europeia em 1957 com a assinatura do<br />

Tratado <strong>de</strong> Roma, é hoje o maior bloco econômico do<br />

planeta com a <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção <strong>de</strong> 27 nações<br />

II. O tratado <strong>de</strong> Maastrich, assinado em 1992 na<br />

Holanda, cria a <strong>de</strong>nominação União Europeia com o<br />

objetivo da formação <strong>de</strong> um mercado interno e <strong>de</strong> um<br />

sistema financeiro comum com moeda própria, o<br />

Euro, entre os <strong>pa</strong>íses da até então Comunida<strong>de</strong><br />

Econômica Europeia (CEE)<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

III. O Tratado <strong>de</strong> Lisboa (‘constituição’ da União<br />

Europeia) e a Convenção <strong>de</strong> Schengen (livre trânsito<br />

dos cidadãos dos <strong>pa</strong>íses-membros) são consi<strong>de</strong>rados<br />

como exemplos da consolidação da unificação<br />

europeia<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Todas estão corretas<br />

b) I e II estão corretas<br />

c) Todas estão erradas<br />

d) I e III estão erradas<br />

e) Somente a III esta correta<br />

20. Duas décadas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sua criação, o Mercado<br />

Comum do Sul (MERCOSUL) ainda luta <strong>pa</strong>ra<br />

conciliar os diferentes interesses dos <strong>pa</strong>ísesmembros.<br />

A respeito <strong>de</strong>sse bloco econômico é<br />

incorreto afirmar:<br />

a) Formado inicialmente por Brasil, Paraguai,<br />

Argentina e Venezuela, o bloco analisa o pedido <strong>de</strong><br />

ingresso do Uruguai e da Bolívia, feito em 2008, no<br />

Congresso <strong>de</strong> Ampliação do Mercosul (CAM),<br />

realizado em Bogotá<br />

b) Em Janeiro <strong>de</strong> 1995, o bloco adota a Tarifa<br />

Externa Comum (TEC), o que o transforma em Zona<br />

<strong>de</strong> Livre Comércio, reduzindo ou eliminando as<br />

tarifas alfan<strong>de</strong>gárias entre os <strong>pa</strong>íses-membros<br />

c) A <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 2010, o bloco avança em negociações<br />

com outras economias mundiais, selando tratados <strong>de</strong><br />

livre comércio com Egito e Israel, com nações<br />

emergentes da Ásia e da África (Rodada Sul-Sul) e<br />

com a União Europeia<br />

d) O bloco <strong>pa</strong>ssou a aceitar novas a<strong>de</strong>sões a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong><br />

1997, através da inserção <strong>de</strong> Membros Associados:<br />

Bolívia (1997), Venezuela, Colômbia e Equador em<br />

2004<br />

e) Atualmente, uma crise comercial envolvendo a<br />

Argentina e o Brasil, está gerando gran<strong>de</strong>s<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>pa</strong>ra o avanço comercial do bloco,<br />

ocasionando altos prejuízos a ambos<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

8


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

9


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE GEOGRAFIA<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

10


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

01. Na Grécia antiga, as relações entre os<br />

indivíduos no interior das Cida<strong>de</strong>s-Estados,<br />

como Atenas, por exemplo, foram fortemente<br />

marcadas pela dinâmica da escravidão. Sobre<br />

essa questão po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />

a) Nas cida<strong>de</strong>s-estados gregas, <strong>de</strong> modo geral,<br />

em razão da existência <strong>de</strong> escravos letrados,<br />

estes apresentavam uma forte tendência à<br />

submissão e à docilida<strong>de</strong>, o que influenciava<br />

alguns senhores a conce<strong>de</strong>rem o pecúlio a<br />

escravos dóceis, com o qual geralmente,<br />

compravam a sua liberda<strong>de</strong><br />

b) Diferentemente da escravidão na socieda<strong>de</strong><br />

colonial brasileira, as relações escravistas <strong>de</strong><br />

produção na Grécia antiga, eram reguladas por<br />

uma legislação específica, pela qual o po<strong>de</strong>r<br />

público, tinha direitos assegurados <strong>de</strong> uso nos<br />

serviços das obras públicas, <strong>de</strong> pelo menos 1/3<br />

dos escravos das elites proprietárias, mas<br />

resguardando-se a estes o direito <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong><br />

sobre os mesmos<br />

c) Apesar <strong>de</strong> serem submetidos a um estatuto <strong>de</strong><br />

dominação extremamente rigoroso, os escravos<br />

explorados nas proprieda<strong>de</strong>s rurais e urbanas nas<br />

Pólis gregas, eram protegidos por uma ética <strong>de</strong><br />

humanida<strong>de</strong> e tratados como tais, o que os<br />

diferenciava dos escravos explorados no Brasil<br />

colonial, que não gozavam do estatuto <strong>de</strong><br />

pessoas humanas<br />

d) No processo <strong>de</strong> organização do trabalho no<br />

es<strong>pa</strong>ço das cida<strong>de</strong>s-estados gregas da<br />

antiguida<strong>de</strong>, os escravos representavam a mão <strong>de</strong><br />

obra dominante. Eram explorados nas<br />

proprieda<strong>de</strong>s rurais e urbanas, em ativida<strong>de</strong>s<br />

diversas, como tecelões, funções domésticas,<br />

“pedagogos”, limpeza da cida<strong>de</strong>, mineradores e<br />

outros, sempre no domínio da esfera privada,<br />

inexistindo <strong>de</strong>ste modo escravidão pública<br />

e) A escravidão era uma estratégia utilizada <strong>pa</strong>ra<br />

livrar os cidadãos das tarefas laborais,<br />

consi<strong>de</strong>radas indignas por estes, permitindo às<br />

elites gregas consagrar-se melhor aos assuntos<br />

públicos da cida<strong>de</strong>, aos prazeres do corpo e à<br />

contemplação das coisas do espírito. Para o gozo<br />

<strong>de</strong>sses prazeres as elites <strong>de</strong>mandavam o Ócio, o<br />

que era viabilizado pelo trabalho dos escravos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

que realizavam a maior <strong>pa</strong>rte das ativida<strong>de</strong>s<br />

produtivas<br />

02. Na socieda<strong>de</strong> feudal, organizada <strong>de</strong> forma<br />

hegemônica na Euro<strong>pa</strong> durante a ida<strong>de</strong> média, os<br />

indivíduos estabeleceram relações verticais e<br />

horizontais entre si, que orientavam as estruturas<br />

sócio-produtivas naquela formação social.<br />

Consi<strong>de</strong>rando essas informações po<strong>de</strong>-se dizer<br />

que:<br />

a) A relação <strong>de</strong> Suserania e Vasalagem, firmada<br />

entre camponeses e nobres materializava o<br />

estatuto <strong>de</strong> direitos e obrigações entre estes, no<br />

que se refere à distribuição da produção e ao<br />

serviço militar<br />

b) Na relação <strong>de</strong> servidão, os camponeses,<br />

geralmente na condição <strong>de</strong> servos, eram os<br />

produtores diretos. Em troca <strong>de</strong> seu trabalho,<br />

esses camponeses ficavam com pequena <strong>pa</strong>rte da<br />

produção, entregando <strong>pa</strong>ra o senhor feudal a<br />

maior <strong>pa</strong>rte, através <strong>de</strong> impostos e obrigações<br />

costumeiras<br />

c) Na socieda<strong>de</strong> feudal os senhores feudais<br />

firmavam relações <strong>de</strong> vassalida<strong>de</strong> entre si, pelas<br />

quais estabeleciam obrigações mútuas, <strong>de</strong>ntre as<br />

quais a prestação do serviço militar <strong>de</strong>vida pelo<br />

vassalo e a corvéia, pela qual, este com sua<br />

família <strong>de</strong>viam trabalhar nas terras do senhor<br />

durante alguns dias da semana como retribuição<br />

pelo uso das terras concedidas pelo suserano<br />

d) Os nobres senhores feudais, durante quase<br />

todo o período da ida<strong>de</strong> média, não conseguiram<br />

firmar relações efetivas entre si, pois o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

cada um, <strong>de</strong>pendia da extensão <strong>de</strong> sua<br />

proprieda<strong>de</strong> territorial, o que provocava<br />

constantes guerras entre os mesmos na disputa<br />

pela terra, gerando um permanente estado <strong>de</strong><br />

tensão entre as próprias elites da época,<br />

explicando-se o caráter guerreiro daquela<br />

socieda<strong>de</strong><br />

e) Em razão da rusticida<strong>de</strong> das técnicas <strong>de</strong><br />

produção na socieda<strong>de</strong> feudal, os diversos<br />

segmentos sociais, estabeleceram relações <strong>de</strong><br />

cumplicida<strong>de</strong> entre si, em busca <strong>de</strong> alcançar<br />

níveis produtivos que aten<strong>de</strong>ssem as<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> toda a população, o que explica<br />

o cunho fortemente religioso daquela socieda<strong>de</strong><br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

03. Nos séculos XV e XVI, algumas nações<br />

europeias, a exemplo <strong>de</strong> Portugal e Es<strong>pa</strong>nha,<br />

lançaram-se em gran<strong>de</strong>s viagens ultramarinas,<br />

que provocaram um redimensionamento na visão<br />

<strong>de</strong> mundo na época. Sobre essa questão po<strong>de</strong>-se<br />

dizer que:<br />

a) Apesar <strong>de</strong> os europeus chegarem novos<br />

continentes, como América, África e Ásia, as<br />

ativida<strong>de</strong>s do homem da época continuaram<br />

sendo realizadas exclusivamente na Euro<strong>pa</strong><br />

b) Os contatos estabelecidos entre os europeus e<br />

os nativos, possibilitou aos europeus um<br />

repensar sobre sua cultura, jogando por terra o<br />

seu etnocentrismo, contribuindo <strong>pa</strong>ra o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma cultural universal<br />

c) A <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> reservas com gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ouro e prata na América,<br />

possibilitou um crescimento econômico<br />

extraordinários na Euro<strong>pa</strong>, sobretudo dos <strong>pa</strong>íses<br />

mais diretamente envolvidos na ex<strong>pa</strong>nsão, como<br />

Portugal, Es<strong>pa</strong>nha e Itália<br />

d) A <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> novas terras possibilitou a<br />

organização <strong>de</strong> um gigantesco império colonial<br />

ultramarino, com uma estrutura mercantilista,<br />

<strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r aos interesses das metrópoles<br />

europeias<br />

e) As viagens ultramarinas provocaram<br />

mudanças significativas no campo da economia<br />

da época, como o <strong>de</strong>slocamento do eixo<br />

econômico mundial das rotas do atlântico <strong>pa</strong>ra o<br />

<strong>pa</strong>cífico, transformadas no princi<strong>pa</strong>l centro<br />

econômico mundial<br />

04. A Revolução Francesa do século XVIII, foi<br />

um movimento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> repercussão nas<br />

estruturas da época e, que também legou <strong>pa</strong>ra a<br />

nossa contemporaneida<strong>de</strong> importantes<br />

contribuições. Acerca <strong>de</strong>ssas consi<strong>de</strong>rações,<br />

marque a alternativa correta:<br />

a) A concepção <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocracia burguesa e<br />

cidadania, dominantes na atualida<strong>de</strong>, tem suas<br />

origens na revolução francesa, a <strong>pa</strong>rtir da<br />

Declaração <strong>de</strong> Direitos do Homem e do Cidadão,<br />

que propugnava uma socieda<strong>de</strong> baseada<br />

plenamente em princípios <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> social<br />

b) A Revolução Francesa foi um movimento<br />

sustentado i<strong>de</strong>ologicamente pelas i<strong>de</strong>ias<br />

iluministas, que já no século XVIII, sinalizavam<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

<strong>pa</strong>ra uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> base comunista apoiandose<br />

no slogan “Liberda<strong>de</strong>, Igualda<strong>de</strong> e<br />

Fraternida<strong>de</strong>”<br />

c) Esse movimento revolucionário, organizado<br />

historicamente num contexto <strong>de</strong> contradições<br />

entre o antigo regime e o <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

capitalismo, <strong>de</strong>struiu as estruturas feudais e<br />

organizou uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> base capitalista na<br />

França, com relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r a<strong>de</strong>quadas <strong>pa</strong>ra o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos interesses da burguesia<br />

d) I<strong>de</strong>ologicamente, a revolução francesa foi<br />

baseada nos princípios marxistas, que fomentam<br />

a organização <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

oportunida<strong>de</strong>s iguais, cuja construção acreditavase<br />

que só seria possível pela via revolucionária<br />

apoiada fortemente nos princípios <strong>de</strong> “Liberda<strong>de</strong>,<br />

Igualda<strong>de</strong> e Fraternida<strong>de</strong>”<br />

e) Apesar <strong>de</strong> sua grandiosida<strong>de</strong>, a revolução<br />

francesa não foi tão universalista como propõe o<br />

enunciado <strong>de</strong>sta questão, pois, a influencia <strong>de</strong>sse<br />

movimento se limitou à Euro<strong>pa</strong> no tempo e no<br />

es<strong>pa</strong>ço<br />

05. A revolução industrial foi um conjunto <strong>de</strong><br />

transformações <strong>de</strong> múltiplas dimensões. Na<br />

dimensão social, por exemplo, po<strong>de</strong>-se afirmar<br />

que:<br />

a) Com a mecanização da produção agrícola,<br />

verificou-se no contexto da revolução industrial<br />

na Inglaterra um significativo <strong>de</strong>slocamento da<br />

população da cida<strong>de</strong> <strong>pa</strong>ra o campo<br />

b) A fim <strong>de</strong> melhorar cada vez mais a produção<br />

nas fábricas os <strong>pa</strong>trões do setor industrial<br />

europeu, preocu<strong>pa</strong>ram-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo em<br />

organizar uma legislação trabalhista <strong>pa</strong>ra os<br />

operários, pois acreditavam que isso os<br />

comprometia mais com a produção<br />

c) Na Inglaterra, surgiram os primeiros<br />

movimentos operários, como foi o caso do<br />

Cartismo, pelo qual, os trabalhadores<br />

articulavam as suas manifestações por meio <strong>de</strong><br />

cartas secretas entre as li<strong>de</strong>ranças operárias<br />

d) A revolução industrial modificou<br />

profundamente a vida dos trabalhadores ingleses,<br />

na medida em que, <strong>de</strong> modo geral, a classe<br />

operária <strong>pa</strong>ssou a <strong>de</strong>senvolver melhor qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida nas cida<strong>de</strong>s<br />

e) Com a revolução industrial, verificou-se um<br />

<strong>de</strong>slocamento muito gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas no<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

sentido campo-cida<strong>de</strong>, acarretando o<br />

agravamento <strong>de</strong> problemas sociais urbanos,<br />

como <strong>de</strong>semprego, mendicância, alcoolismo e<br />

prostituição<br />

06. Na segunda meta<strong>de</strong> do século XIX, as<br />

gran<strong>de</strong>s nações da Euro<strong>pa</strong> lançaram-se numa<br />

frenética corrida imperialista em diversas<br />

direções, sobretudo África e Ásia. Sobre esse<br />

movimento <strong>de</strong> ex<strong>pa</strong>nsão po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Foi motivado pelo contexto <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento do capitalismo na Euro<strong>pa</strong>, que<br />

no referido período experimentava um processo<br />

<strong>de</strong> formação <strong>de</strong> exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> produção e<br />

capitais nas gran<strong>de</strong>s nações europeias,<br />

<strong>de</strong>mandando novos mercados <strong>pa</strong>ra on<strong>de</strong> fosse<br />

possível exportar esses exce<strong>de</strong>ntes<br />

b) Em razão da iminência <strong>de</strong> uma guerra entre as<br />

nações europeias, condicionada pelas disputas <strong>de</strong><br />

mercado, essas nações sentiram necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

organizar bases militares em territórios extraeuropeus,<br />

que servissem <strong>de</strong> recursos durante as<br />

possíveis batalhas, visto que, no caso <strong>de</strong> uma<br />

ameaça diante do inimigo, teriam condições <strong>de</strong><br />

recrutar nativos africanos e asiáticos <strong>pa</strong>ra os seus<br />

exércitos<br />

c) A busca <strong>de</strong> novos mercados no século XIX<br />

representou <strong>pa</strong>ra os europeus, <strong>fundamental</strong>mente<br />

uma questão social, pois <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a revolução<br />

industrial as cida<strong>de</strong>s estavam inchadas<br />

<strong>de</strong>mograficamente, experimentando uma<br />

permanente sensação <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong> política e<br />

social. Nesse sentido a conquista <strong>de</strong> novos<br />

territórios possibilitaria o <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>sses<br />

exce<strong>de</strong>ntes populacionais problemáticos <strong>pa</strong>ra<br />

fora da Euro<strong>pa</strong><br />

d) Quando as nações europeias lançaram-se<br />

nessa ex<strong>pa</strong>nsão, sem dúvida, também foram<br />

motivadas por questões i<strong>de</strong>ológicas, que<br />

irradiavam uma atitu<strong>de</strong> ética <strong>de</strong> preocu<strong>pa</strong>ção em<br />

retirar povos <strong>de</strong> um estágio primitivo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento e colocá-los na direção do<br />

progresso capitalista, tanto que essa ética se<br />

converteu em uma “Missão europeia”, cuja<br />

materialização se dava por meio <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento nas áreas <strong>de</strong> ocu<strong>pa</strong>ção e ações<br />

culturais por meio <strong>de</strong> escolas, <strong>pa</strong>ra tirá-los da<br />

condição <strong>de</strong> barbárie<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

e) Nesse processo <strong>de</strong> ex<strong>pa</strong>nsão os gran<strong>de</strong>s<br />

beneficiados foram efetivamente as populações<br />

conquistadas, pois, os projetos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento implementados nessas<br />

localida<strong>de</strong>s, além <strong>de</strong> proporcionar emprego e<br />

renda <strong>pa</strong>ra a população, garantiu-lhes também<br />

melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />

07. Durante a primeira guerra mundial, os EUA<br />

entraram diretamente nos confrontos militares<br />

somente a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 1917. Acerca da entrada direta<br />

dos americanos nesse conflito, po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) A entrada dos EUA no conflito explica-se pelo<br />

bombar<strong>de</strong>io japonês na base militar norte-americana<br />

<strong>de</strong> Pearl Harbor, o que colocava em risco os<br />

interesses econômicos e militares dos EUA na área<br />

do <strong>pa</strong>cífico<br />

b) Os EUA enviaram tro<strong>pa</strong>s <strong>pa</strong>ra a Euro<strong>pa</strong>, que<br />

lutaram ao lado ao lado das forças confe<strong>de</strong>radas da<br />

tríplice aliança, a fim <strong>de</strong> preservar os investimentos<br />

americanos no mercado alemão, ameaçados por uma<br />

possível vitória militar das forças aliadas<br />

c) Os EUA entraram frontalmente na guerra, ao lado<br />

das forças aliadas da tríplice entente, na medida em<br />

que, Inglaterra e França eram os maiores<br />

compradores do petróleo venezuelano, cuja<br />

exploração e comercialização eram controladas pelo<br />

governo e empresários norte americanos<br />

d) A entrada dos EUA na primeira guerra explica-se<br />

pela preocu<strong>pa</strong>ção dos norte americanos em proteger<br />

seus capitais e investimentos no mercado europeu,<br />

que estavam sob risco, mediante um possível triunfo<br />

militar dos alemães<br />

e) A entrada dos EUA na guerra foi uma estratégia do<br />

governo norte americano <strong>pa</strong>ra mostrar e ven<strong>de</strong>r ao<br />

mundo as novas tecnologias bélicas produzidas nos<br />

EUA<br />

08. Em relação à base i<strong>de</strong>ológica da revolução<br />

socialista russa <strong>de</strong> 1917, po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />

a) Foi uma revolução i<strong>de</strong>ologicamente sustentada<br />

pelas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> “liberda<strong>de</strong>, igualda<strong>de</strong> e fraternida<strong>de</strong>”<br />

da filosofia iluminista<br />

b) Foi uma revolução <strong>de</strong> base proletária<br />

fundamentada no pensamento marxista<br />

c) Foi um movimento anarquista, pois propunha a<br />

tomada do po<strong>de</strong>r pelos trabalhadores e a <strong>de</strong>struição<br />

<strong>de</strong> qualquer forma <strong>de</strong> organização política<br />

d) A base i<strong>de</strong>ológica <strong>de</strong>ssa revolução foi construída a<br />

<strong>pa</strong>rtir da filosofia oriental <strong>de</strong> Mao Tsé Tung<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

e) Foi uma revolução <strong>de</strong> base etnocêntrica, na medida<br />

em que foi pensada como um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> revolução a<br />

ser seguida por todos os revolucionários do mundo<br />

09. No seu <strong>de</strong>senvolvimento histórico, o capitalismo<br />

sofreu vários momentos <strong>de</strong> crise. Um <strong>de</strong>sses<br />

momentos ocorreu em 1929, sobre o qual se po<strong>de</strong><br />

afirmar que:<br />

a) Foi uma crise provocada por um quadro <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sequilíbrio entre produção e consumo, pois em<br />

razão dos gastos com produtos bélicos durante a<br />

primeira guerra mundial, os setores <strong>de</strong> consumo<br />

ressentiram-se com a falta <strong>de</strong> investimento,<br />

provocando escassez <strong>de</strong> mercadorias e um acelerado<br />

processo inflacionário na economia norte americana<br />

b) A crise <strong>de</strong> 1929 atingiu todos os <strong>pa</strong>íses do mundo,<br />

na medida em que, após o final da primeira guerra<br />

mundial, os EUA <strong>pa</strong>ssaram a exercer a hegemonia no<br />

capitalismo internacional, <strong>de</strong>duzindo-se daí que todos<br />

os <strong>pa</strong>íses do planeta estavam direta ou indiretamente<br />

ligados aos EUA<br />

c) Foi uma crise que começou nos EUA, com a<br />

quebra na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Nova Iorque,<br />

provocada por um processo <strong>de</strong> superprodução na<br />

economia norte americana atingindo todos os <strong>pa</strong>íses<br />

vinculados ao capitalismo internacional<br />

d) Os <strong>pa</strong>íses da América Latina não foram atingidos<br />

por essa crise, visto que não <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ram diretamente<br />

da primeira guerra mundial, e, portanto estavam com<br />

suas economias organizadas, mesmo mo<strong>de</strong>stamente<br />

e) Essa crise foi marcada, sobretudo, pelo não<br />

<strong>pa</strong>gamento <strong>de</strong> dividas que ingleses e franceses tinham<br />

junto a economia norte americana. Desse modo as<br />

ações na bolsa <strong>de</strong>svalorizaram provocando uma crise<br />

geral em todos os setores da economia dos EUA<br />

10. No período entre guerras, alguns <strong>pa</strong>íses<br />

organizaram-se politicamente em regimes<br />

consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> exceção, a exemplo do Nazi-<br />

Fascismo na Itália e Alemanha. Sobre esses regimes<br />

po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Foram regimes políticos populistas e ditatoriais,<br />

cuja base <strong>de</strong> articulação estavam genuinamente nas<br />

classes populares<br />

b) Os meios <strong>de</strong> comunicação representaram um dos<br />

instrumentos <strong>de</strong> ação do governo, na medida em que,<br />

em razão do controle oficial, <strong>de</strong>viam veicular<br />

somente programações <strong>de</strong> exaltação do po<strong>de</strong>r<br />

constituído<br />

c) Foram regimes a<strong>pa</strong>rtidários, pois os i<strong>de</strong>ólogos<br />

<strong>de</strong>sses governos argumentavam que <strong>pa</strong>rtidos políticos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

geravam divergências e <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, dificultando o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da nação<br />

d) Embora sendo regimes autoritários, esses governos<br />

adotaram uma política econômica liberal, a fim <strong>de</strong><br />

atrair investimentos da iniciativa privada <strong>pa</strong>ra os<br />

projetos governamentais<br />

e) As liberda<strong>de</strong>s individuais foram bastante<br />

valorizadas nessas socieda<strong>de</strong>s, existindo restrições<br />

apenas a crítica contra a pessoa dos governantes<br />

11. A economia da colônia brasileira apresentou<br />

características bem específicas que influenciaram<br />

<strong>de</strong>cisivamente na organização da socieda<strong>de</strong> colonial.<br />

Sobre essa questão po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />

a) A economia colonial apresentou características<br />

bem diversas, sobretudo no que se refere as<br />

ativida<strong>de</strong>s praticadas, pois, verificou-se o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da agricultura, mineração,<br />

comércio, manufaturas, mas sem fugir da or<strong>de</strong>m<br />

exclusivamente escravista<br />

b) Em razão da metrópole portuguesa não possuir<br />

uma estrutura industrial ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> garantir o<br />

abastecimento <strong>de</strong> suas colônias com produtos<br />

manufaturados, na colônia brasileira os colonos<br />

buscaram <strong>de</strong>senvolver uma ativida<strong>de</strong> manufatureira<br />

<strong>pa</strong>ra aten<strong>de</strong>r as suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> consumo local<br />

c) A economia colonial foi <strong>de</strong> base<br />

<strong>fundamental</strong>mente escravista, visto que todos os<br />

setores produtivos eram realizados por escravos,<br />

inexistindo, portanto, nesse período trabalho livre na<br />

socieda<strong>de</strong> colonial<br />

d) Na economia açucareira, apesar do predomínio do<br />

trabalho escravo nas ativida<strong>de</strong>s produtivas na<br />

economia colonial, existiam trabalhos que eram<br />

realizados por trabalhadores livres<br />

e) Na economia mineradora da socieda<strong>de</strong> colonial<br />

brasileira, a exploração das jazidas <strong>de</strong> ouro e prata<br />

era permitida somente ao mineradores que possuíam<br />

escravos, pois consi<strong>de</strong>rava-se que pessoas<br />

<strong>de</strong>spossuídas <strong>de</strong> escravos não teriam condições <strong>de</strong><br />

explorar as reservas<br />

12. Na organização político-administrativa da<br />

socieda<strong>de</strong> colonial brasileira, a metrópole portuguesa<br />

realizou algumas experiências diferentes como o<br />

Sistema <strong>de</strong> capitanias hereditárias e o sistema <strong>de</strong><br />

governos gerais. Sobre este último po<strong>de</strong>-se afirmar<br />

que:<br />

a) Assumiu um <strong>pa</strong>pel extremamente centralizador,<br />

sendo visto como uma nova expressão do<br />

absolutismo português na colônia<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

b) Centralizou o po<strong>de</strong>r, mas manteve a autonomia<br />

local dos capitães donatários, que não <strong>de</strong>viam dar<br />

satisfações ao governador geral<br />

c) Foi um regime autoritário, cuja concentração<br />

excessiva <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r nas mãos do governador geral,<br />

resultou na extinção das capitanias hereditárias<br />

d) Os governadores gerais eram autênticos<br />

representantes dos capitães donatários, pois eram<br />

eleitos por estes<br />

e) Os governadores gerais eram autênticos<br />

representantes das colônias, visto que eles eram<br />

escolhidos entre os homens bons da socieda<strong>de</strong><br />

colonial<br />

13. Durante a República Velha, as oligarquias<br />

conseguiram manter a sua hegemonia política, graças<br />

a alguns mecanismos <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>ntre<br />

os quais, po<strong>de</strong>-se indicar:<br />

a) A política do café com leite, que assegurava aos<br />

governadores total apoio do governo fe<strong>de</strong>ral nos<br />

Estados, on<strong>de</strong> o po<strong>de</strong>r público viabilizasse<br />

investimentos na produção do café e na pecuária<br />

b) A política dos governadores era <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra<br />

eleger o presi<strong>de</strong>nte da república, visto que as alianças<br />

entre a maioria dos Estados geralmente elegiam<br />

presi<strong>de</strong>ntes comprometidos com as oligarquias<br />

nacionais<br />

c) O Coronelismo contribuía <strong>pa</strong>ra assegurar o<br />

domínio político das oligarquias, na medida em que<br />

os coronéis <strong>de</strong> campo controlavam o eleitorado rural<br />

em troca <strong>de</strong> favores à população. Esse controle era<br />

possível pelo voto do cabresto<br />

d) A políticas das salvações, pela qual os eleitores<br />

recebiam dinheiro e alimentação em instituições do<br />

governo em troca <strong>de</strong> favores eleitorais<br />

e) A política do a<strong>pa</strong>drinhamento, pela qual os<br />

“Padrinhos” políticos, que eram lí<strong>de</strong>res eleitorais, em<br />

troca <strong>de</strong> voto, garantiam a eleição <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rlamentares<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>nível</strong> <strong>munici<strong>pa</strong>l</strong> até o fe<strong>de</strong>ral, i<strong>de</strong>ntificados<br />

com os interesses das oligarquias<br />

14. Durante a república velha, verificou-se os<br />

primeiros momentos <strong>de</strong> organização do movimento<br />

operário, industrialização e urbanização no Brasil.<br />

Sobre esse contexto po<strong>de</strong>-se dizer que:<br />

a) No contexto da república velha, verificou-se os<br />

primeiros surtos efetivos <strong>de</strong> industrialização e<br />

urbanização. Todavia <strong>de</strong>ve-se evi<strong>de</strong>nciar que esse<br />

crescimento industrial só foi possível graças aos<br />

investimentos <strong>de</strong> capitais oriundos <strong>de</strong> bancos ingleses<br />

que foram mobilizados sob forma <strong>de</strong> empréstimos <strong>de</strong><br />

capitais, ainda no governo <strong>de</strong> D. Pedro II<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) A questão operária nesse período ainda estava<br />

muito incipiente em termos <strong>de</strong> reconhecimento e<br />

organização, visto que o po<strong>de</strong>r público instituído era<br />

controlado pelas oligarquias rurais, que não tinham<br />

nenhum projeto voltado <strong>pa</strong>ra discutir a questão<br />

operária. Por isso, a emergente burguesia industrial<br />

antecipou-se em organizar uma legislação trabalhista<br />

que atingiu o seu ápice no governo <strong>de</strong> Vargas<br />

c) Nesse período, a organização do movimento<br />

operário no Brasil sofreu forte influência <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ologia<br />

externa. As mais significativas foram as i<strong>de</strong>ias<br />

anarquistas trazidas, sobretudo pelos italianos, que<br />

quando pra cá vieram, trouxeram na sua bagagem,<br />

alem <strong>de</strong> sua força <strong>de</strong> trabalho, uma vasta experiência<br />

<strong>de</strong> luta contra a burguesia capitalista europeia,<br />

ancorada nas i<strong>de</strong>ias anarquistas que serviram <strong>de</strong> base<br />

<strong>pa</strong>ra a organização inicial do movimento operário no<br />

Brasil<br />

d) O movimento operário no Brasil durante a<br />

república velha sofreu forte influência das i<strong>de</strong>ias<br />

socialistas, na medida em que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1917, foi<br />

fundado o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que<br />

mais influenciou na fase inicial <strong>de</strong> organização do<br />

movimento operário no Brasil<br />

e) Des<strong>de</strong> os momentos iniciais, o movimento<br />

operário já apresentava um significativo <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

maturida<strong>de</strong>. O exemplo disso foi a revolução <strong>de</strong><br />

1917, articulada pelos trabalhadores em ação com os<br />

comunistas e anarquistas, quando conseguiram<br />

aprovar leis trabalhistas, que no entanto, só foram<br />

reconhecidas no período <strong>de</strong> Vargas<br />

15. Durante a Era Vargas, sobretudo no período do<br />

Governo provisório, o governo adotou medidas que<br />

ditaram esse período da história política do <strong>pa</strong>ís.<br />

Dentre essas medidas po<strong>de</strong> ser indicada:<br />

a) A criação do De<strong>pa</strong>rtamento <strong>de</strong> Imprensa e<br />

Pro<strong>pa</strong>ganda (DIP), <strong>pa</strong>ra realizar a censura nos meios<br />

<strong>de</strong> comunicação<br />

b) A centralização política e administrativa, por meio<br />

do fechamento do po<strong>de</strong>r legislativo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>nível</strong><br />

<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong> até ao fe<strong>de</strong>ral<br />

c) A fundação do Partido Trabalhista Brasileiro<br />

(PTB) ancorado o tripé “populismo, trabalhismo e<br />

nacionalismo”<br />

d) A realização <strong>de</strong> eleições <strong>pa</strong>ra governadores<br />

estaduais, a fim <strong>de</strong> eliminar os opositores nos Estados<br />

e) A adoção <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> tratamento repressivo<br />

ao movimento operário<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

16. Durante o governo <strong>de</strong> Juscelino Kubistchek, o<br />

Brasil experimentou um significativo processo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento industrial, apoiado no slogan<br />

<strong>de</strong>senvolvimentista <strong>de</strong> “50 anos em 5” . Sobre esse<br />

<strong>de</strong>senvolvimentismo po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Foi viabilizado, sobretudo no setor<br />

automobilístico, com forte <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção <strong>de</strong> capitais<br />

estrangeiros, o que por outro lado acarretou um<br />

acentuado endividamento externo do Brasil<br />

b) Contou com gran<strong>de</strong> <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção do capital<br />

nacional associado a uma pequena <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong><br />

investimentos estrangeiros, o que assegurou uma<br />

relativa autonomia <strong>pa</strong>ra o projeto político <strong>de</strong><br />

Juscelino Kubistchek<br />

c) Sem dúvida alguma, verificou-se um significativo<br />

<strong>de</strong>senvolvimento industrial, sobretudo no setor <strong>de</strong><br />

mineração, que contou com as vantagens<br />

proporcionadas pela construção <strong>de</strong> hidrelétricas, que<br />

forneciam energia <strong>pa</strong>ra a indústria<br />

d) Nesse contexto a indústria <strong>de</strong> base experimentou<br />

significativo <strong>de</strong>senvolvimento, visto que o<br />

empresariado nacional investiu gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong><br />

capitais nesse setor em busca <strong>de</strong> autonomia na<br />

produção <strong>de</strong> máquinas e equi<strong>pa</strong>mentos<br />

e) Em troca <strong>de</strong> capitais <strong>pa</strong>ra os investimentos na<br />

indústria <strong>de</strong> base, Juscelino Kubistchek, abriu as<br />

portas do Brasil <strong>pa</strong>ra um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> empresas<br />

estrangeiras que instalaram-se no Brasil nessa época,<br />

como a Brastemp e a Cônsul<br />

17. Em 1961, o Brasil vivenciou uma crise<br />

institucional situada no contexto entre a renúncia <strong>de</strong><br />

Jânio Quadros e os trâmites levaram à posse João<br />

Goulart. A solução <strong>pa</strong>ra essa crise <strong>de</strong>u-se no âmbito<br />

jurídico-institucional, quando:<br />

a) Os militares tomaram o po<strong>de</strong>r por meio <strong>de</strong> um<br />

golpe apoiado pelas elites nacionais e estrangeiras<br />

b) Foi realizada uma nova eleição que resultou na<br />

vitória eleitoral <strong>de</strong> João Goulart sobre Humberto <strong>de</strong><br />

Alencar castelo Branco<br />

c) Foi realizada uma ementa na Constituição<br />

brasileira, que implantou o <strong>pa</strong>rlamentarismo, pelo<br />

qual João Goulart assumiu o po<strong>de</strong>r com prerrogativas<br />

enfraquecidas<br />

d) Foi realizado um plebiscito que garantiu a posse <strong>de</strong><br />

João Goulart, que contava com apoio incondicional<br />

<strong>de</strong> Leonel Brizola, gran<strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança política <strong>de</strong><br />

esquerda na época<br />

e) João Goulart assumiu como presi<strong>de</strong>nte da<br />

república, mas com algumas prerrogativas<br />

enfraquecidas, visto que a maioria da bancada do<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

Congresso Nacional era formada por políticos <strong>de</strong><br />

oposição<br />

18. No período compreendido entre 1964 – 1985, o<br />

Brasil foi governado por uma ditadura sob hegemonia<br />

dos militares (Ditadura Militar). Das alternativas a<br />

seguir, marque a alternativa que está situada<br />

corretamente no referido contexto político brasileiro:<br />

a) Nesse período um dos gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios <strong>pa</strong>ra o<br />

governo foi o combate à inflação, pois a economia<br />

apresentava níveis elevadíssimos <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego e<br />

preços altos, ocasionando um sério <strong>de</strong>sequilíbrio<br />

entre produção e consumo, levando o governo a<br />

bloquear a ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> pou<strong>pa</strong>nça do povo, sob<br />

argumento <strong>de</strong> diminuir o consumo, consi<strong>de</strong>rado o<br />

gerador da inflação<br />

b) Em razão da grave crise econômica que se abatia<br />

sobre a economia nacional, o governo lançou <strong>pa</strong>cotes<br />

econômicos, que <strong>de</strong>ntre outros, promoveu uma onda<br />

<strong>de</strong> privatização <strong>de</strong> algumas estatais, justificando-se o<br />

argumento <strong>de</strong> que os custos com a manutenção das<br />

estatais era o gran<strong>de</strong> vilão da crise, portanto era uma<br />

forma <strong>de</strong> reduzir os gastos públicos com a máquina<br />

estatal e, possibilitar investimentos nos setores<br />

econômico e social<br />

c) Em razão dos graves problemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m<br />

econômico-sociais, a população foi às ruas do Brasil,<br />

Durante o governo <strong>de</strong> Costa e Silva, iniciando uma<br />

onda <strong>de</strong> protestos que, atingiram o seu ápice com a<br />

revogação do AI-05, consi<strong>de</strong>rado o instrumento<br />

jurídico-político mais repressivo criado pelos<br />

militares. Temerosos diante da repercussão dos<br />

movimentos os militares revogaram esse documento,<br />

como estratégia <strong>de</strong> acalmar as manifestações<br />

d) Ao assumirem o po<strong>de</strong>r, os militares herdaram<br />

graves problemas político-sociais <strong>de</strong>ixados pelos<br />

governos anteriores. A fim <strong>de</strong> encontrar uma solução,<br />

os militares, após um rápido período <strong>de</strong> fechamento<br />

do regime, sobretudo no governo <strong>de</strong> Emílio<br />

Garrastazu Médici, <strong>de</strong>ram inicio no governo <strong>de</strong> Costa<br />

e Silva, a uma política <strong>de</strong> abertura lenta e gradual,<br />

que resultou na cam<strong>pa</strong>nha das Diretas jà<br />

e) A linha <strong>de</strong> ação dos militares no po<strong>de</strong>r foi<br />

caracterizada por uma política <strong>de</strong> permanente estado<br />

<strong>de</strong> autoritarismo e repressão, sobre todos os<br />

segmentos que não <strong>pa</strong>ctuavam do status quo<br />

instituído. Um dos gran<strong>de</strong>s marcos <strong>de</strong>ssa política<br />

repressiva foi a assinatura do AI-05, que atribuía<br />

amplos e ditatoriais po<strong>de</strong>res ao executivo, dando ao<br />

Presi<strong>de</strong>nte da República prerrogativas que<br />

institucionalizaram efetivamente a Ditadura Militar<br />

no Brasil<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

19. O início dos anos 1980 foram marcados por<br />

gran<strong>de</strong>s manifestações políticas, que <strong>de</strong>marcaram o<br />

começo <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> luta da socieda<strong>de</strong> brasileira<br />

pelo processo <strong>de</strong> re<strong>de</strong>mocratização do <strong>pa</strong>ís. Nesse<br />

contexto po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) A Cam<strong>pa</strong>nha das Diretas Já foi extremante<br />

vitoriosa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aprovação no Congresso Nacional,<br />

da Ementa Dante <strong>de</strong> Oliveira, que exigia eleições<br />

diretas <strong>pa</strong>ra Presi<strong>de</strong>nte da República no <strong>pa</strong>ís<br />

b) Esse contexto foi marcado pela mobilização <strong>de</strong><br />

multidões em diversos es<strong>pa</strong>ços públicos do <strong>pa</strong>ís,<br />

<strong>de</strong>monstrando o quanto a socieda<strong>de</strong> brasileira estava<br />

ansiosa por mudanças que restabelecessem os valores<br />

e práticas <strong>de</strong>mocráticas em nossa socieda<strong>de</strong><br />

c) As manifestações foram extremamente positivas<br />

<strong>pa</strong>ra o restabelecimento da <strong>de</strong>mocracia, tanto que em<br />

1985 já foi possível a socieda<strong>de</strong> eleger diretamente<br />

<strong>pa</strong>ra presi<strong>de</strong>nte da República um civil, Tancredo <strong>de</strong><br />

Almeida Neves<br />

d) Foi nesse contexto que Luis Inácio Lula da Silva<br />

(Lula) conseguiu mobilizar uma legião <strong>de</strong> seguidores,<br />

sobretudo entre os trabalhadores, que o elegeram<br />

Presi<strong>de</strong>nte da República em 1990, numa disputa<br />

acirrada com Fernando Collor <strong>de</strong> Melo<br />

e) Após a morte <strong>de</strong> Tancredo Neves, a Presidência da<br />

República foi ocu<strong>pa</strong>da pelo seu vice José Sarney, que<br />

<strong>de</strong>u início a uma gran<strong>de</strong> reforma <strong>de</strong> cunho neoliberal<br />

no Brasil, ditando as diretrizes que orientam o<br />

governo até os dias atuais<br />

20. O governo <strong>de</strong> Fernando Henrique Cardoso foi um<br />

dos gran<strong>de</strong>s marcos <strong>pa</strong>ra a <strong>de</strong>finição do mo<strong>de</strong>lo<br />

político dominante atualmente no Brasil. Acerca do<br />

referido governo po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

a) Foi caracterizado por medidas repressivas contra<br />

as li<strong>de</strong>ranças que não abraçavam a i<strong>de</strong>ologia<br />

marxista, que sustentava a formação do ex-presi<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> República<br />

b) Adotou reformas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m neoliberal, que<br />

possibilitaram gran<strong>de</strong>s investimentos públicos no<br />

setor <strong>de</strong> mineração, sobretudo na Petrobrás e<br />

Com<strong>pa</strong>nhia Vale do Rio Doce<br />

c) A fim <strong>de</strong> estimular o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

economia nacional, adotou uma política <strong>de</strong> restrições<br />

à entrada <strong>de</strong> mercadorias estrangeiras no <strong>pa</strong>ís<br />

d) Sob orientação neoliberal, adotou uma política <strong>de</strong><br />

privatização <strong>de</strong> empresas estatais, sob argumento <strong>de</strong><br />

enxugamento da máquina pública<br />

e) Implementou uma política <strong>de</strong> incentivo à entrada<br />

<strong>de</strong> capitais estrangeiros no <strong>pa</strong>ís, medida que lhe<br />

acarretou uma ferrenha oposição do empresariado<br />

nacional<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

8


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

9


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE HISTÓRIA<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

10


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

Dissi<strong>de</strong>nt From China Arrives in U.S., Ending an<br />

Or<strong>de</strong>al<br />

Dave San<strong>de</strong>rs for The New York Times<br />

Chen Guangcheng, the blind Chinese dissi<strong>de</strong>nt,<br />

arriving in New York on Saturday shortly after he<br />

lan<strong>de</strong>d at Newark Airport.<br />

Chen Guangcheng, the blind legal advocate who<br />

recently sought refuge in the American Embassy in<br />

Beijing, arrived in the heart of Greenwich Village on<br />

Saturday, holding the kind of open-air news<br />

conference that he could have never imagined while<br />

un<strong>de</strong>r virtual house arrest in China.<br />

After a daylong and hastily arranged flight from<br />

Beijing, Mr. Chen stood on crutches — with a lawyer<br />

at his si<strong>de</strong> and spectators being cordoned off by the<br />

police — and addressed a throng of news media,<br />

expressing gratitu<strong>de</strong> to both the American Embassy<br />

and the Chinese government. He thanked the latter<br />

for “<strong>de</strong>aling with the situation with restraint and<br />

calm.”<br />

“I hope to see that they continue to open discourse,”<br />

he ad<strong>de</strong>d, “and earn the respect and trust of the<br />

people.”<br />

Mr. Chen’s <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture from China, and the<br />

negotiations that led up to it, appeared to reflect<br />

careful calculations in both countries as they seek to<br />

cooperate on a range of economic and security issues.<br />

The American role in aiding Mr. Chen — spiriting<br />

the prominent dissi<strong>de</strong>nt into the embassy after he<br />

escaped house arrest with the help of other dissi<strong>de</strong>nts<br />

— infuriated the Chinese, who complained fiercely<br />

about what they consi<strong>de</strong>red interference in their<br />

internal affairs. But in the end they quietly engaged<br />

with Secretary of State Hillary Rodham Clinton and a<br />

team of diplomats to <strong>de</strong>fuse what could have evolved<br />

into a full-blown diplomatic crisis.<br />

In a brief conversation on the plane, Mr. Chen said,<br />

“I don’t really feel that happy, but rather<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

sentimental.” “After all the suffering for years, I<br />

don’t have those tearful moments anymore,” he said,<br />

“but I do feel something insi<strong>de</strong>.” He looked calm, but<br />

his hands shook as he talked about leaving a country<br />

he has tried to change for years from within.<br />

“I’m very clear what kind of role I’m playing right<br />

now. Opportunity and risk exist at the same time,” he<br />

said. In Washington, the State De<strong>pa</strong>rtment praised the<br />

Chinese government in a statement that reflected its<br />

handling of the case from the start: un<strong>de</strong>rstated and<br />

non confrontational, <strong>de</strong>spite the emotions and high<br />

stakes involved for both countries. “We also express<br />

our appreciation for the manner in which we were<br />

able to resolve this matter and to support Mr. Chen’s<br />

<strong>de</strong>sire to study in the U.S. and pursue his goals,” the<br />

State De<strong>pa</strong>rtment’s spokeswoman, Victoria Nuland,<br />

said.<br />

Her statement referred to the complex un<strong>de</strong>rstanding<br />

— the Chinese were loath to call it a <strong>de</strong>al — in which<br />

Mr. Chen will be allowed to attend New York<br />

University Law School on a fellowship rather than<br />

seek asylum, which the authorities in Beijing<br />

consi<strong>de</strong>red an affront. School officials said they had<br />

already stocked a faculty a<strong>pa</strong>rtment with Chinese<br />

food and new furniture for him.<br />

His <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture from Beijing — after two weeks of<br />

waiting — avoi<strong>de</strong>d a major embarrassment for the<br />

Obama administration, which initially arranged for<br />

Mr. Chen to stay and study in China, only to see him<br />

change his mind once he left the embassy and entered<br />

a hospital in Beijing for treatment. That prompted<br />

criticism from Chinese activists and some<br />

Republicans in Congress who accused the<br />

administration of seeking an expedient solution to a<br />

nettlesome problem ahead of Mrs. Clinton’s visit to<br />

China in early May.<br />

Speaking by cellphone before he boar<strong>de</strong>d the flight,<br />

Mr. Chen told friends he was excited to leave China<br />

but that he was also worried about the fate of<br />

relatives left behind. Bob Fu, presi<strong>de</strong>nt of ChinaAid,<br />

a Christian advocacy group in Texas that championed<br />

Mr. Chen’s case, said, “He’s happy to finally have a<br />

rest after seven years of suffering, but he’s also<br />

worried they will suffer some retribution.”<br />

Mr. Chen’s odyssey began last month when he<br />

escaped from confinement at his home, scaling walls<br />

and evading the dozens of guards who were charged<br />

with keeping him and his family locked up in their<br />

Shandong Province farmhouse.<br />

With the help of Chinese activists, Mr. Chen, 40,<br />

ma<strong>de</strong> his way to Beijing, and three days later, into the<br />

American diplomatic compound. During 30 hours of<br />

tense negotiations between American and Chinese<br />

officials, Mr. Chen rejected the i<strong>de</strong>a of asylum and<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />

insisted that he wanted to stay in China — as long as<br />

he and his family could be shiel<strong>de</strong>d from further<br />

persecution. Exile, he feared, might silence his voice<br />

as an advocate for legal reform in China.<br />

A <strong>de</strong>al was reached, but Mr. Chen grew fearful and<br />

changed his mind after leaving the embassy. A fresh<br />

crisis ensued, and another agreement was quickly<br />

forged on May 4.<br />

Mr. Chen, a self-taught lawyer blin<strong>de</strong>d by childhood<br />

illness, was once toasted by the state media for his<br />

advocacy of the disabled and the disenfranchised.<br />

But in 2005, he ran into trouble with the authorities<br />

by organizing a class-action lawsuit on behalf of<br />

thousands of women in Shandong who had been<br />

subjected to forced abortions and sterilizations. A<br />

year later, a local court sent him to prison for more<br />

than four years on charges that were wi<strong>de</strong>ly seen as<br />

spurious.<br />

Although technically a free man after his release in<br />

September 2010, the county officials, with the<br />

backing of provincial authorities, turned his home<br />

into a makeshift prison, with surveillance cameras,<br />

hired guards and cellphone jamming equipment.<br />

His entry into the embassy, ai<strong>de</strong>d by consular<br />

officials who eva<strong>de</strong>d pursuing security agents,<br />

infuriated Chinese lea<strong>de</strong>rs. Human rights<br />

cam<strong>pa</strong>igners mostly lau<strong>de</strong>d the State De<strong>pa</strong>rtment,<br />

<strong>de</strong>spite some early missteps, for shaping a resolution<br />

that satisfied Mr. Chen and his supporters while<br />

preventing a wi<strong>de</strong>r rift with Beijing.<br />

Jerome A. Cohen, a New York University law<br />

professor who helped arrange Mr. Chen’s fellowship,<br />

said he thought Beijing would be eager to blunt the<br />

domestic im<strong>pa</strong>ct of Mr. Chen’s <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture. “The last<br />

thing they want is for this <strong>de</strong>al to symbolize a way<br />

out of China for dissi<strong>de</strong>nts,” he said.<br />

Matt Flegenheimer reported from New York, Andrew<br />

Jacobs from Beijing, and Steven Lee Myers from<br />

Washington. Edy Yin contributed research from<br />

United Airlines Flight 88.<br />

(Adopted from<br />

http://www.nytimes.com/2012/05/20/world/asia/chin<br />

a-dissi<strong>de</strong>nt-chen-guangcheng-unitedstates.html?_r=1&hp<br />

viewed on May 20th, 2012)<br />

01. According to the text, it is correct to say that:<br />

a) Mr. Chen caused a diplomatic crisis between two<br />

major nations<br />

b) He was able to get immediate asylum from The<br />

US government<br />

c) He is going to remain in China but un<strong>de</strong>r US.<br />

Army protection<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) Mr. Chen is going to remain in China studying<br />

un<strong>de</strong>r <strong>pa</strong>yment of The US government<br />

e) Mr. Chen was taken to The US as a New York<br />

University stu<strong>de</strong>nt to study Law along with his<br />

family<br />

02. On the second <strong>pa</strong>ragraph, the term latter refers<br />

to:<br />

a) The US government<br />

b) The Chinese government<br />

c) His legal representation<br />

d) The American Embassy<br />

e) The Chinese Embassy<br />

03. The sentence “A <strong>de</strong>al was reached…” extract<br />

from the text is in the <strong>pa</strong>ssive voice, mark its active<br />

voice correspon<strong>de</strong>nt:<br />

a) They reached a <strong>de</strong>al<br />

b) They had reached a <strong>de</strong>al<br />

c) They have reached a <strong>de</strong>al<br />

d) They have been reached a <strong>de</strong>al<br />

e) They should have reached a <strong>de</strong>al<br />

04. Mr. Chen’s <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture from China means that both<br />

countries:<br />

a) Are involved in terroristic issues between them<br />

b) Are co-related about economic issues<br />

c) Have hardly discussed about cooperation on legal<br />

issues<br />

d) Are <strong>de</strong>aling carefully with one another because of<br />

assistance wanted for some economical and security<br />

matters<br />

e) Have problems between them due to some human<br />

rights violation<br />

05. “but I do feel something insi<strong>de</strong>.” – Mark the<br />

option in which the auxiliary has the same function as<br />

in the sentence from the text:<br />

a) I don’t like watching TV at night<br />

b) Mary did call me yesterday<br />

c) He doesn’t need to yell at me<br />

d) Cameron and I didn’t have matrimonial problems<br />

e) Does she attend to your class everyday?<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />

06. “A year later, a local court sent him to prison for<br />

more than four years on charges that were wi<strong>de</strong>ly<br />

seen as spurious.”<br />

- The bol<strong>de</strong>d term can be replaced without changing<br />

its meaning by:<br />

a) Equal<br />

b) Alike<br />

c) Bogus<br />

d) Equivalent<br />

e) Authentic<br />

07. What do Human Rights Cam<strong>pa</strong>igners make of the<br />

resolution for the matter?<br />

a) They extolled the State De<strong>pa</strong>rtment for the<br />

resolution<br />

b) They questioned the methods used during the<br />

process<br />

c) They thought it was a clever solution for a not so<br />

imperative matter<br />

d) They criticized the State De<strong>pa</strong>rtment for not being<br />

faster making a <strong>de</strong>cision<br />

e) They honored the Chinese government for the<br />

progress on the matter<br />

08. According to Jerome A. Cohen, Beijing is eager<br />

to attenuate Mr. Chen’s <strong>de</strong><strong>pa</strong>rture because:<br />

a) They want for this <strong>de</strong>al to symbolize a way out of<br />

China for dissi<strong>de</strong>nts<br />

b) They don’t want for this <strong>de</strong>al to symbolize a way<br />

out of China for dissi<strong>de</strong>nts<br />

c) They sure want for this <strong>de</strong>al to symbolize a way<br />

out of China for dissi<strong>de</strong>nts<br />

d) They can’t possibly want is for this <strong>de</strong>al to<br />

symbolize a way out of China for dissi<strong>de</strong>nts<br />

e) They certainly want for this <strong>de</strong>al to symbolize a<br />

way out of China for dissi<strong>de</strong>nts<br />

09. “I’m very clear what kind of role I’m playing<br />

right now. Opportunity and risk exist at the same<br />

time,” he said. In Washington, the State De<strong>pa</strong>rtment<br />

praised the Chinese government in a statement that<br />

reflected its handling of the case from the start:<br />

un<strong>de</strong>rstated and non confrontational, <strong>de</strong>spite the<br />

emotions and high stakes involved for both<br />

countries.”<br />

- The term bol<strong>de</strong>d in the text can be substituted<br />

without changing its meaning by:<br />

a) But<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Lest<br />

c) Once<br />

d) Notwithstanding<br />

e) Nevertheless<br />

10. “A <strong>de</strong>al was reached, but Mr. Chen grew fearful<br />

and changed his mind after leaving the embassy. A<br />

fresh crisis ensued, and another agreement was<br />

quickly forged on May 4.” – The same sentence<br />

where the grammar phenomenon above occur is:<br />

a) James likes drinking on the weekends because it<br />

makes him feel lighter<br />

b) Teenagers cannot avoid listening to loud music,<br />

it’s their nature<br />

c) The law is against smoking in public places to<br />

prevent the general population of respiratory diseases<br />

d) The trial forba<strong>de</strong> listening to loud music after<br />

certain time of night pushing the <strong>de</strong>fendant with<br />

prison or fee<br />

e) The Traffic De<strong>pa</strong>rtment doesn’t permit driving on<br />

that road because of the possibility of acci<strong>de</strong>nt<br />

11. “The American role in aiding Mr. Chen —<br />

spiriting the prominent dissi<strong>de</strong>nt into the embassy<br />

after he escaped house arrest with the help of other<br />

dissi<strong>de</strong>nts — infuriated the Chinese, who complained<br />

fiercely about what they consi<strong>de</strong>red interference in<br />

their internal affairs.”<br />

- The possessive adjective bol<strong>de</strong>d in the sentence<br />

above refers to:<br />

a) The American role<br />

b) The Chinese<br />

c) Mr. Chen<br />

d) The dissi<strong>de</strong>nts<br />

e) The American Embassy<br />

Read the comic strip below and answer the questions:<br />

Calvin & Hobbes<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />

12. From the comic strip, it is correct to say:<br />

a) Raccoons have fragile health according to Calvin<br />

b) Hobbes doesn’t care about the animal’s health<br />

c) Hobbes doesn’t think that moms are helpful<br />

d) Moms are, indirectly, supposed to have super<br />

powers<br />

e) Both Calvin and Hobbes are sure the raccoon is<br />

alive<br />

13. What is the formal form for the sentence used in<br />

the third picture of the comic strip?<br />

a) You would better not touch him if he’s hurt<br />

b) You had better not touch him if he’s hurt<br />

c) You should better not touch him if he’s hurt<br />

d) You must not touch him if he’s hurt<br />

e) You cannot touch him if he’s hurt<br />

14. There is a conditional sentence in the last picture<br />

of the comic strip. Mark the option that has the same<br />

conditional sentence:<br />

a) If I went to a friend's house for dinner, I would<br />

take a bottle of wine or some flowers.<br />

b) She would have traveled around the world if she<br />

had had more money<br />

c) If he had invited you, you might have gone<br />

d) I would have bought that computer if it had been<br />

cheaper<br />

e) If she can’t be here on time, she is fired<br />

15. Mark the option that has an irregular adjective in<br />

a com<strong>pa</strong>rison <strong>de</strong>gree:<br />

a) James is taller than his ol<strong>de</strong>r brother<br />

b) Marion has bigger cars than we do<br />

c) I can walk farther than you can imagine<br />

d) Lexie has no intention of being a greater surgeon<br />

e) Carlos is more Mexican than his own father<br />

Read the comic strip and answer the following<br />

Peanuts, Charles Schultz<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

16. According to the girl’s new theory:<br />

a) Babies are selectively born<br />

b) Babies are all born to be lea<strong>de</strong>rs<br />

c) Babies are born equal<br />

d) Babies are born in teams<br />

e) Babies are born to fail<br />

17. In the second picture in the comic strip, the<br />

pronoun YOU is bol<strong>de</strong>d…:<br />

a) To point out the girls theory towards the boy<br />

b) To show the emphasis regarding the boy in the<br />

picture<br />

c) To be used as an reference towards the girl’s<br />

theory<br />

d) To clarify that the girl’s i<strong>de</strong>a of the birth of babies<br />

e) To scare the boy using intimidation<br />

18. “You’d notice that for every eleven followers<br />

born into this world…”, the contraction bol<strong>de</strong>d in the<br />

sentence means:<br />

a) Could<br />

b) Should<br />

c) Would<br />

d) Ought to<br />

e) Had<br />

19. In all the words below, the suffix ER has the same<br />

connotation as in the word followers, EXCEPT:<br />

a) Smaller<br />

b) Coroner<br />

c) Teacher<br />

d) Dancer<br />

e) Photographer<br />

20. In the sentence “You are doomed…”, the word in<br />

bold functions as…:<br />

a) Subject<br />

b) Adjective<br />

c) Verb<br />

d) Object<br />

e) Pronoun<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

6


e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

8


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

01. A medida, em graus, <strong>de</strong> um ângulo que me<strong>de</strong><br />

3π<br />

rad é:<br />

4<br />

a) 60°<br />

b) 75º<br />

c) 90°<br />

d) 120°<br />

e) 135°<br />

02. O conjunto imagem da função ƒ: ℜ → ℜ,<br />

<strong>de</strong>finida por ƒ(x) = 4sen x ⎛ ⎞<br />

⎜ ⎟−1,<br />

é o intervalo:<br />

⎝ 2 ⎠<br />

a) [1, 4]<br />

b) [– 5, 3]<br />

c) [2, 4]<br />

d) [-1, 4]<br />

e) [2, 5]<br />

03. Dado o número complexo z = 1 – i, tem-se que o<br />

módulo do número complexo z - 4 é igual a:<br />

a) 2<br />

b) 1<br />

c) 1<br />

2<br />

d) 1<br />

4<br />

e) 1<br />

8<br />

04. O diâmetro da circunferência da equação x 2 + y 2<br />

– 2x – 8 = 0 é igual a:<br />

a) 2<br />

b) 4<br />

c) 6<br />

d) 8<br />

e) 10<br />

05. Em um município, as tarifas <strong>de</strong> ônibus foram<br />

majoradas, <strong>pa</strong>ssando <strong>de</strong> R$ 2,00 <strong>pa</strong>ra R$ 2,10. Então,<br />

o percentual <strong>de</strong> aumento foi <strong>de</strong>:<br />

a) 2%<br />

b) 3%<br />

c) 4%<br />

d) 5%<br />

e) 10%<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

06. Geraldo aplicou R$ 5 000,00 em regime <strong>de</strong> juros<br />

composto durante um ano e meio, à taxa <strong>de</strong> 2% ao<br />

mês. O montante obtido por Geraldo foi: (Dado:<br />

18<br />

1, 02 ≅ 1, 43 )<br />

a) R$ 5 143,00<br />

b) R$ 6 800,00<br />

c) R$ 7 150,00<br />

d) R$ 7 500,00<br />

e) R$ 7 640,00<br />

07. Os capitais <strong>de</strong> R$ 500,00, R$ 1 000,00 e R$<br />

800,00 são aplicados a juros simples durante o<br />

mesmo prazo às taxas mensais <strong>de</strong> 4%, 2% e 5%<br />

respectivamente po<strong>de</strong>mos afirmar que a taxa média<br />

mensal <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>stes capitais é<br />

aproximadamente:<br />

a) 3, 67% ao mês<br />

b) 3, 52% ao mês<br />

c) 3, 48% ao mês<br />

d) 3, 20% ao mês<br />

e) 3, 00% ao mês<br />

08. O valor nominal <strong>de</strong> um título que, <strong>de</strong>scontado<br />

comercialmente, 120 dias antes do vencimento é a<br />

taxa <strong>de</strong> 5% ao mês. Resultou um valor <strong>de</strong>scontado <strong>de</strong><br />

R$ 720,00 é:<br />

a) R$ 900,00<br />

b) R$ 840,00<br />

c) R$ 800,00<br />

d) R$ 760,00<br />

e) R$ 740,00<br />

09. Um capital C é investido à taxa <strong>de</strong> juros<br />

compostos <strong>de</strong> 10% ao ano. Para que a quantia seja<br />

triplicada, <strong>de</strong>ve-se esperar:<br />

a) (log3 1,1) meses<br />

b) (log3 11) meses<br />

c) (log1,1 30) meses<br />

d) (log1,1 3) meses<br />

e) (log3 10) meses<br />

10. A taxa composta <strong>de</strong> 10% ao mês é equivalente a<br />

uma taxa trimestral <strong>de</strong> juros compostos, igual a:<br />

a) 30%<br />

b) 30,1%<br />

c) 31,1%<br />

d) 32,1%<br />

1


e) 33,1%<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />

11. O décimo segundo termo na P.A (– 8, – 4, 0, 4,<br />

...) é:<br />

a) 52<br />

b) 36<br />

c) 40<br />

d) 32<br />

e) 50<br />

12. A sequência (log 100, log 1000, log 10000, ...) é<br />

uma:<br />

a) P.A <strong>de</strong> razão log 100<br />

b) P.G <strong>de</strong> razão log 100<br />

c) P.A <strong>de</strong> razão log 1000<br />

d) P.G <strong>de</strong> razão log 1000<br />

e) P.A <strong>de</strong> razão 1<br />

13. Há 10 inscritos em um torneio <strong>de</strong> UFC. O número<br />

total <strong>de</strong> lutas que po<strong>de</strong>m ser realizadas, entre os<br />

inscritos, é:<br />

a) 20<br />

b) 30<br />

c) 36<br />

d) 45<br />

e) 90<br />

14. Um artigo custa hoje x reais e seu preço é<br />

aumentado, anualmente, em 8% em relação ao preço<br />

do ano anterior. Se organizamos os preços <strong>de</strong>sse<br />

artigo ano a ano, em sequência crescente, obteremos<br />

uma progressão:<br />

a) Aritmética <strong>de</strong> razão 8<br />

b) Geométrica <strong>de</strong> razão 8<br />

c) Aritmética <strong>de</strong> razão 0,08<br />

d) Geométrica <strong>de</strong> razão 0,08<br />

e) Geométrica <strong>de</strong> razão 1,08<br />

15. Consi<strong>de</strong>ra-se a função ƒ: ℜ → ℜ, <strong>de</strong>finida por<br />

⎧4,<br />

se x ≥5<br />

f( x)<br />

= ⎨ . O valor <strong>de</strong> ƒ ( 2 ) + ƒ 2<br />

( 6 )<br />

⎩x<br />

+ 3, se x < 5<br />

é igual a:<br />

a) 9<br />

b) 8<br />

c) 7<br />

d) 6<br />

e) 5<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

16. A população (P) <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado município no<br />

Pará cresce segundo a função P(T) = 4000.2 T . Em<br />

que T representa o tempo em anos. Para atingir uma<br />

população <strong>de</strong> 32 000 habitantes, será necessário um<br />

tempo <strong>de</strong>:<br />

a) 1<br />

b) 2<br />

c) 3<br />

d) 4<br />

e) 5<br />

17. Um eletricista cobra R$ 40,00 a visita e R$ 10,00<br />

por cada hora <strong>de</strong> trabalho. Se esse eletricista<br />

trabalhou H horas e recebeu R reais, po<strong>de</strong>mos afirmar<br />

que:<br />

a) R = 50H<br />

b) R = 50H + 40<br />

c) R = 10H + 50<br />

d) R = 10H + 40<br />

e) R = 30H<br />

18. O valor máximo na função ƒ(x) = – x 2 + 6x + 8,<br />

é:<br />

a) 18<br />

b) 17<br />

c) 16<br />

d) 15<br />

e) 14<br />

19. A taxa mensal proporcional em regime simples, à<br />

taxa <strong>de</strong> 36% ao semestre é:<br />

a) 4%<br />

b) 5%<br />

c) 6%<br />

d) 8%<br />

e) 12%<br />

20. As placas <strong>de</strong> automóveis atualmente constam <strong>de</strong> 3<br />

letras e quatro algarismos. O número total <strong>de</strong> placas<br />

distintas que po<strong>de</strong>m ser fabricadas com as letras A,<br />

B, C e os algarismos 2, 4, 6 e 8 é:<br />

a) 720<br />

b) 960<br />

c) 2 400<br />

d) 4 800<br />

e) 6 912<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE MATEMÁTICA<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

Com base no texto (1), responda as questões 01 a<br />

05<br />

TEXTO (1)<br />

“A abordagem das unida<strong>de</strong>s transfrásticas,<br />

unida<strong>de</strong>s superiores à frase, é um fenômeno <strong>de</strong><br />

origem americana, pois a Lingüística Européia esteve<br />

princi<strong>pa</strong>lmente constituída sob o postulado<br />

Saussuriano do primado da língua que teve como<br />

efeito, até os anos 1970, <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar os textos e os<br />

discursos, unida<strong>de</strong>s superiores à frase. No início dos<br />

anos 1950, o lingüista americano Zellig Harris<br />

apontou os problemas do <strong>nível</strong> transfrástico e da<br />

relação entre cultura e língua, pontos retomados e<br />

refinados por Pike. Po<strong>de</strong>-se citar igualmente como<br />

continuadores <strong>de</strong>ssa abordagem Longacre e a<br />

tipologia dos discursos que ele formula em 1968, e<br />

também o trabalho <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> Halliday &<br />

Hassan, publicado em 1976, Cohesion in English”.<br />

SARFATI, Georges-Élia; PAVEAU, Marie-Anne. As<br />

Gran<strong>de</strong>s Teorias da Lingüística: da Gramática<br />

Com<strong>pa</strong>rada à Pragmática. São Carlos-SP: Claraluz,<br />

2006.<br />

01. Quanto às informações relativas às teorias<br />

lingüísticas, é correto afirmar que:<br />

a) O texto expõe um percurso histórico que vai do<br />

Estruturalismo ao Gerativismo<br />

b) O texto expõe um contexto histórico que vai do<br />

Estruturalismo ao Formalismo<br />

c) O texto expõe um percurso histórico que vai do<br />

Estruturalismo à Gênese da Lingüística Textual<br />

d) O texto expõe um percurso histórico que vai da<br />

Gênese da Lingüística textual à da Lingüística<br />

Enunciativa<br />

e) Nenhuma alternativa acima<br />

02. A estrutura unida<strong>de</strong>s superiores à frase<br />

<strong>de</strong>sempenha, no plano da organização dos sentidos,<br />

função:<br />

a) Explicativa<br />

b) Nominativa<br />

c) Ratificadora<br />

d) Retificadora<br />

e) Restritiva<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

03. O termo das unida<strong>de</strong>s em A abordagem das<br />

unida<strong>de</strong>s transfrásticas <strong>de</strong>sempenha a função<br />

sintática <strong>de</strong>:<br />

a) Adjunto adverbial<br />

b) Núcleo do sujeito<br />

c) Adjunto adnominal<br />

d) Complemento verbal<br />

e) Objeto indireto<br />

04. A estrutura do <strong>nível</strong> transfrástico em apontou<br />

os problemas do <strong>nível</strong> transfrástico <strong>de</strong>sempenha<br />

função:<br />

a) Adjetiva<br />

b) Adverbial<br />

c) Apositiva<br />

d) Explicativa<br />

e) Conjuntiva<br />

05. O vocábulo como em po<strong>de</strong>-se citar igualmente<br />

como continuadores <strong>de</strong>ssa abordagem,<br />

morfologicamente, configura-se como:<br />

a) Conjunção subordinativa com<strong>pa</strong>rativa<br />

b) Conjunção subordinativa conformativa<br />

c) Conjunção subordinativa causal<br />

d) Conjunção coor<strong>de</strong>nativa explicativa<br />

e) Preposição<br />

Com base no texto (2), responda as questões 06 a<br />

10<br />

TEXTO (2)<br />

‘Todas as esferas da ativida<strong>de</strong> humana, por<br />

mais variadas que sejam, estão relacionadas com a<br />

utilização da língua. Não é <strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>r que o<br />

caráter e os modos <strong>de</strong>ssa utilização sejam tão<br />

variados como as próprias esferas da ativida<strong>de</strong><br />

humana [...]. O enunciado reflete as condições<br />

específicas e as finalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>ssas<br />

esferas, não só por seu conteúdo temático e por seu<br />

estilo verbal, ou seja, pela seleção operada dos<br />

recursos da língua [...] mas também, e sobretudo, por<br />

sua construção composicional.’ “Assim sendo, todos<br />

os nossos enunciados se baseiam em formas-<strong>pa</strong>drão e<br />

relativamente estáveis <strong>de</strong> estruturação <strong>de</strong> um todo”.<br />

KOCH, Ingedore; VILELA, Mário. Gramática da<br />

Língua Portuguesa: gramática da <strong>pa</strong>lavra, gramática<br />

da frase, gramática do texto/discurso. Porto-Portugal:<br />

Almedina, 2001.<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

06. Referentemente ao conteúdo temático, po<strong>de</strong>-se<br />

afirmar que, <strong>de</strong> forma resumida, apresenta a noção<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Tipologia textual<br />

b) Gêneros Textuais<br />

c) Enunciado<br />

d) Enunciação<br />

e) Intertextualida<strong>de</strong><br />

07. Assinale a alternativa que apresenta a perspectiva<br />

teórica referente ao fenômeno lingüístico <strong>de</strong> que o<br />

texto trata.<br />

a) Visão sociovariacionista<br />

b) Visão discursiva, no sentido que o formalismo<br />

atribui ao termo<br />

c) Visão enunciativa, segundo a perspectiva do<br />

dialogismo Bakhtiniano<br />

d) Visão histórica<br />

e) Nenhuma das alternativas acima<br />

08. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente à função dos<br />

termos <strong>de</strong>ssa utilização e ou seja no que se refere à<br />

organização textual.<br />

a) Desempenham função coesiva e operam nos níveis<br />

da referenciação e da seqüenciação, respectivamente<br />

b) Desempenham função coesiva e operam nos níveis<br />

da seqüenciação e da referenciação, respectivamente<br />

c) Desempenham função textual e operam<br />

exclusivamente no plano da coerência<br />

d) Desempenham função exclusivamente explicativa<br />

e) <strong>de</strong>sempenham função exclusivamente no <strong>nível</strong><br />

sintático<br />

09. A oração que o caráter e os modos <strong>de</strong>ssa<br />

utilização sejam tão variados como as próprias<br />

esferas da ativida<strong>de</strong> humana caracteriza-se como:<br />

a) Oração subordina substantiva objetiva direta<br />

b) Oração subordina substantiva objetiva indireta<br />

c) Oração subordina substantiva completiva nominal<br />

d) Oração subordina substantiva predicativa<br />

e) Oração subordina substantiva subjetiva<br />

10. Relativamente às expressões não só e mas<br />

também, presentes no texto, é correto afirmar:<br />

a) Configuram-se como <strong>pa</strong>res correlatos e sua<br />

utilização é <strong>de</strong>saconselhável pelas regras <strong>de</strong> uso da<br />

escrita formal, pois <strong>de</strong>sabona o <strong>pa</strong>ralelismo sintático<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Configuram-se como <strong>pa</strong>res correlatos e sua<br />

utilização é aconselhável pelas regras <strong>de</strong> uso da<br />

escrita formal, pois <strong>de</strong>sabona o <strong>pa</strong>ralelismo sintático<br />

c) Configuram-se como <strong>pa</strong>res correlatos e sua<br />

utilização é aconselhável pelas regras <strong>de</strong> uso da<br />

escrita formal, pois permite a manutenção do<br />

<strong>pa</strong>ralelismo sintático<br />

d) Correspon<strong>de</strong>m a duas estruturas conjuntivas:<br />

coor<strong>de</strong>nativa adversativa e aditiva, respectivamente<br />

e) Correspon<strong>de</strong>m a duas estruturas conjuntivas:<br />

coor<strong>de</strong>nativa adversativa e aditiva, respectivamente<br />

11. São exemplos <strong>de</strong> <strong>pa</strong>rônimos na língua<br />

portuguesa:<br />

a) Colher (substantivo) / colher (verbo)<br />

b) Manga (fruta) / manga (<strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> uma roba)<br />

c) Vislumbrar / dislumbrar<br />

d) Ostentar / organizar<br />

e) Marretar / martelar<br />

12. Assinale a alternativa que apresenta o morfema<br />

gramatical que permite a formação <strong>de</strong> <strong>pa</strong>lavra <strong>de</strong><br />

classe diferente da do morfema lexical.<br />

a) Desinência número-pessoal<br />

b) Desinência modo-temporal<br />

c) Desinência <strong>de</strong> gênero<br />

d) Afixo sufixo<br />

e) Afixo prefixo<br />

13 Assinale a alternativa que expõe um preceito<br />

equivocada quanto à sintaxe <strong>de</strong> concordância no<br />

português.<br />

a) O substantivo concorda em gênero, número e grau<br />

com o substantivo a que se refere<br />

b) O verbo haver, quando utilizado no sentido <strong>de</strong><br />

existir, configura-se impessoal e, <strong>de</strong>sse modo,<br />

mantém-se sempre na terceira pessoa do singular<br />

c) O verbo existir configura-se como verbo<br />

intransitivo e concorda regularmente com o sujeito a<br />

que se refere<br />

d) Na ocorrência <strong>de</strong> sujeito <strong>pa</strong>rtitivo, o verbo po<strong>de</strong><br />

concordar tanto com o núcleo do sujeito quanto com<br />

o núcleo do adjunto adnominal<br />

e) Na ocorrência <strong>de</strong> dois adjetivos, referindo-se a um<br />

substantivo que lhes seja anterior, aqueles po<strong>de</strong>m<br />

ficar no singular e este no plural<br />

2


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

14. Assinale a alternativa em que ocorre um verbo<br />

unipessoal<br />

a) A prova <strong>de</strong> língua portuguesa <strong>de</strong>ste concurso<br />

público apresenta-se muito fácil<br />

b) Convém estudar língua portuguesa<br />

c) Língua português é fácil<br />

d) Há várias questões fáceis na prova <strong>de</strong> Língua<br />

Portuguesa<br />

e) Precisamos estudar mais Língua Portuguesa<br />

15. Não correspon<strong>de</strong> a um tempo primitivo do<br />

português<br />

a) Presente do indicativo<br />

b) Pretérito perfeito do indicativo<br />

c) Infinitivo não flexionado<br />

d) Pretérito imperfeito do indicativo<br />

e) Nenhuma das alternativas acima<br />

16. Das questões abaixo, assinale a INCORRETA:<br />

a) A Carta <strong>de</strong> Pero Vaz <strong>de</strong> Caminha,nos apresenta um<br />

espírito observador, mas ao mesmo tempo ingênuo,<br />

no que diz respeito a aceitação, por <strong>pa</strong>rte dos índios,<br />

da cristanda<strong>de</strong> <strong>de</strong> teor medieval trazidas <strong>pa</strong>ra o<br />

Brasil pelos navegadores da esquadra <strong>de</strong> Cabral à<br />

época do <strong>de</strong>scobrimento<br />

b) As Liras(Marilia <strong>de</strong> Dirceu) <strong>de</strong> Tomás Antônio<br />

Gonzaga são exemplos da conhecida aurea<br />

mediocritas, característica árca<strong>de</strong> que diminui os<br />

exageros e sentimentalida<strong>de</strong>s e supervaloriza a razão<br />

c) Na poesia indianista <strong>de</strong> Gonçalves Dias, a imagem<br />

do índio se apresenta em consonância com a postura<br />

do colono no século XVI, senhor cristão e auspicioso<br />

do título <strong>de</strong> herói<br />

d) Na obra Noite na Taverna,Álvares <strong>de</strong> Azevedo<br />

apresenta uma poesia <strong>de</strong> cunho <strong>pa</strong>triótico e ingênuo,<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo a postura política do II Império no Brasil<br />

e) Castro Alves utiliza-se na poesia <strong>de</strong> expressões<br />

como ¨vasto sertão; ¨arauto da gran<strong>de</strong> luz!¨; ¨On<strong>de</strong><br />

estás, Senhor Meu Deus?...¨ , sugerindo uma<br />

impressão <strong>de</strong> imensida<strong>de</strong> e infinitu<strong>de</strong> aos seus<br />

poemas, bem aos mol<strong>de</strong>s dos gran<strong>de</strong>s oradores<br />

universais<br />

17. LEIA: A Nosso Senhor Jesus Christo Com Actos<br />

<strong>de</strong> Arrependido e Suspiros <strong>de</strong> Amor<br />

Ofendi-vos, Meu Deus, bem é verda<strong>de</strong>,<br />

É verda<strong>de</strong>, meu Deus, que hei <strong>de</strong>linqüido,<br />

Delinqüido vos tenho, e ofendido,<br />

Ofendido vos tem minha malda<strong>de</strong>.<br />

Malda<strong>de</strong>, que encaminha à vaida<strong>de</strong>,<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

Vaida<strong>de</strong>, que todo me há vencido;<br />

Vencido quero ver-me, e arrependido,<br />

Arrependido a tanta enormida<strong>de</strong>.<br />

Arrependido estou <strong>de</strong> coração,<br />

De coração vos busco, dai-me os braços,<br />

Abraços, que me ren<strong>de</strong>m vossa luz.<br />

Luz, que claro me mostra a salvação,<br />

A salvação pertendo em tais abraços,<br />

Misericórdia, Amor, Jesus, Jesus.<br />

Gregório <strong>de</strong> Matos<br />

AGORA ASSINALE A INCORRETA:<br />

a) Neste soneto, o poeta utiliza-se do artifício poético<br />

<strong>de</strong>nominado anadiplose, que consiste em amarrar um<br />

verso ao outro através da repetição<br />

b) Nos dois primeiros quartetos o poeta explora a<br />

idéia <strong>de</strong> pecado e nos dois tercetos o poeta enfatiza o<br />

arrependimento, usando <strong>pa</strong>ra isso o recurso da<br />

anáfora<br />

c) A síntese <strong>de</strong>ste soneto consiste na construção <strong>de</strong><br />

versos sentenciosos, moralistas e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,<br />

próximos da visão universalizante e contemplativa do<br />

Barroco<br />

d) Neste soneto existe a antropomorfização da figura<br />

<strong>de</strong> Deus, na menção feita aos seus membros( ¨ De<br />

coração vos busco, dai-me os braços,/Abraços, que<br />

me ren<strong>de</strong>m vossa luz.¨)<br />

e) Neste soneto, o poeta <strong>pa</strong>rte da figura <strong>de</strong> Deus <strong>pa</strong>ra<br />

a imagem sofrida e humanizada <strong>de</strong> Jesus,<br />

substituindo a tranqüilida<strong>de</strong> do pedido inicial pelo<br />

<strong>de</strong>sespero dos últimos versos<br />

18. LEIA O SEGUINTE FRAGMENTO:<br />

¨Para as Estrelas <strong>de</strong> cristais gelados<br />

As ânsias e os <strong>de</strong>sejos vão subindo,<br />

Galgando azuis e si<strong>de</strong>rais noivados<br />

De nuvens brancas a amplidão vestindo...<br />

Num cortejo <strong>de</strong> cânticos alados<br />

Os arcanjos, as cítaras ferindo,<br />

Passam, das vestes nos troféus prateados,<br />

As asas <strong>de</strong> ouro finamente abrindo...¨<br />

Si<strong>de</strong>rações, Cruz e Sousa<br />

CONSIDERE, AGORA, AS AFIRMAÇÕES A<br />

RESPEITO DO FRAGMENTO ACIMA:<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

I. A angústia sexual é manifesta em vários <strong>pa</strong>ssos no<br />

fragmento, abrindo es<strong>pa</strong>ço <strong>pa</strong>ra o sentido <strong>de</strong><br />

sublimação total.<br />

II. A atmosfera criada é absolutamente romântica,<br />

irrompendo imagens surreais e imaginativas.<br />

III. São versos <strong>de</strong> cunho <strong>pa</strong>rnasiano, apresentando<br />

uma mimese da visão <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> empírica,<br />

evitando qualquer relação transcen<strong>de</strong>nte entre as<br />

<strong>pa</strong>lavras.<br />

a) Somente a I está correta<br />

b) I e II estão corretas<br />

c) Somente a III está correta<br />

d) Somente a II está correta<br />

e) Todas estão corretas<br />

19. LEIA OS VERSOS DE CECILIA MEIRELES:<br />

¨ Brumoso navio<br />

o que me carrega<br />

por um mar abstrato.<br />

Que insigne alvedrio<br />

pren<strong>de</strong> à idéia cega<br />

teu vago retrato?<br />

A distante viagem<br />

adormece a espuma<br />

breve da <strong>pa</strong>lavra:<br />

- máquina <strong>de</strong> aragem<br />

que percorre a bruma<br />

e o <strong>de</strong>serto lavra.<br />

Cêras <strong>de</strong> mistério<br />

selam cada poro<br />

<strong>de</strong> vida entregada.<br />

Em teu mar, no império<br />

<strong>de</strong> exílio on<strong>de</strong> moro,<br />

tudo é igual a nada. ]...[<br />

NOTURNO<br />

A respeito do fragmento acima po<strong>de</strong>mos afirmar que:<br />

a) Na poética <strong>de</strong> Cecília Meireles há um encontro<br />

entre o cotidiano e o urbano, o que acentua um<br />

ambiente familiar e reminiscente nos seus versos<br />

b) O poema fala do equilíbrio do mundo e da<br />

totalização da vida em perfeita harmonia com o<br />

mistério do <strong>de</strong>stino.<br />

c) O fragmento fala do <strong>de</strong>sencantamento do homem<br />

em relação à vida <strong>de</strong>stacado pela linguagem correta e<br />

elegante caracterizada por um senso <strong>de</strong> humor<br />

inteligente<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) O poema quebra a barreira entre poesia e prosa,<br />

apresentando uma sintaxe <strong>de</strong>scarnada e uma<br />

linguagem ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> tornar sugestiva a idéia <strong>de</strong><br />

liberda<strong>de</strong> presente no poema<br />

e) O fragmento apresenta um discurso poético<br />

uniforme e linear, caracterizado por elementos<br />

constantes e fundamentais na poética <strong>de</strong> Cecília<br />

Meireles: o mar, o es<strong>pa</strong>ço e a solidão; projetando,<br />

assim, <strong>de</strong>sintegração do eu poético na busca <strong>de</strong> seu<br />

próprio conhecimento<br />

20. Leia os fragmentos abaixo e assinale a <strong>pa</strong>ssagem<br />

do romance Memórias Póstumas <strong>de</strong> Brás Cubas <strong>de</strong><br />

Machado <strong>de</strong> Assis em que não há a presença da<br />

ironia e nem <strong>de</strong> cortes digressivos e cínicos da<br />

personagem-autor:<br />

a) ¨Era fixa a minha idéia, fixa como... Não me<br />

ocorre nada que seja assaz fixo nesse mundo: talvez a<br />

lua, talvez as pirâmi<strong>de</strong>s do Egito, talvez a finada dieta<br />

germânica. Veja o leitor a com<strong>pa</strong>ração que melhor<br />

lhe quadrar, veja-a e não esteja daí a torcer-me o<br />

nariz, só porque ainda não chegamos à <strong>pa</strong>rte narrativa<br />

<strong>de</strong>stas memórias. Lá iremos. Creio que prefere a<br />

anedota à reflexão, como os outros leitores, seus<br />

confra<strong>de</strong>s, e acho que faz muito bem. Pois lá<br />

iremos.Todavia, importa dizer que este livro é escrito<br />

com <strong>pa</strong>chorra, com a <strong>pa</strong>chorra <strong>de</strong> um homem já<br />

<strong>de</strong>safrontado da brevida<strong>de</strong> do século, obra<br />

supinamente filosófica, <strong>de</strong> uma filosofia <strong>de</strong>sigual,<br />

agora austera, logo brincalhona, coisa que não edifica<br />

nem <strong>de</strong>strói, não inflama nem regela, e é todavia mais<br />

do que <strong>pa</strong>ssatempo e menos do que apostolado.¨<br />

b) ¨Vejo-a assomar à porta da alcova, pálida,<br />

comovida, trajada <strong>de</strong> preto, e ali ficar durante um<br />

minuto,sem ânimo <strong>de</strong> entrar ou <strong>de</strong>tida pela presença<br />

<strong>de</strong> um homem que estava comigo. Da cama, on<strong>de</strong><br />

jazia,contemplei-a durante esse tempo, esquecido <strong>de</strong><br />

lhe dizer nada ou <strong>de</strong> fazer nenhum gesto. Havia já<br />

dois anos que nos não víamos, e eu via-a agora não<br />

qual era, mas qual fora,¨<br />

c) ¨Outra coisa que também me <strong>pa</strong>rece metafísica é<br />

isto: — Dá-se movimento a uma bola, por exemplo;<br />

rola esta, encontra outra bola, transmite-lhe o<br />

impulso, e eis a segunda bola a rolar como a primeira<br />

rolou. Suponhamos que a primeira bolan se chama...<br />

Marcela, — é uma simples suposição; a segunda,<br />

Brás Cubas; — a terceira, Virgília. Temos que<br />

Marcela, recebendo um pi<strong>pa</strong>rote do <strong>pa</strong>ssado rolou até<br />

tocar em Brás Cubas, — o qual, ce<strong>de</strong>ndo à força<br />

impulsiva, entrou a rolar também até esbarrar em<br />

Virgília, que não tinha nada com a primeira bola; e<br />

eis aí como, pela simples transmissão <strong>de</strong> uma força,<br />

se tocam os extremos sociais, e se estabelece uma<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

coisa que po<strong>de</strong>remos chamar — solidarieda<strong>de</strong> do<br />

aborrecimento humano. Como é que este capítulo<br />

escapou a Aristóteles?¨<br />

d) ¨Nariz, consciência sem remorsos, tu me valeste<br />

muito na vida... Já meditaste alguma vez no <strong>de</strong>stino<br />

do nariz, amado leitor? A explicação do Doutor<br />

Pangloss é que o nariz foi criado <strong>pa</strong>ra uso dos óculos,<br />

— e tal explicação confesso que até certo tempo me<br />

<strong>pa</strong>receu <strong>de</strong>finitiva; mas veio um dia, em que, estando<br />

a ruminar esse e outros pontos obscuros <strong>de</strong><br />

filosofia,atinei com a única, verda<strong>de</strong>ira e <strong>de</strong>finitiva<br />

explicação. Com efeito, bastou-me atentar no<br />

costume do faquir. Sabe o leitor que o faquir gasta<br />

longas horas a olhar <strong>pa</strong>ra a ponta do nariz, com o fim<br />

único <strong>de</strong> ver a luz celeste. Quando ele finca os olhos<br />

na ponta do nariz, per<strong>de</strong> o sentimento das coisas<br />

externas, embeleza-se no invisível, apreen<strong>de</strong> o<br />

im<strong>pa</strong>lpável, <strong>de</strong>svincula-se da terra, dissolve-se,<br />

eteriza-se.¨<br />

e) ¨Fiquei tão triste com o fim do último capítulo que<br />

estava ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> não escrever este, <strong>de</strong>scansar um<br />

pouco, purgar o espírito da melancolia que a<br />

em<strong>pa</strong>cha, e continuar <strong>de</strong>pois. Mas não, não quero<br />

per<strong>de</strong>r tempo. A <strong>pa</strong>rtida <strong>de</strong> Virgília <strong>de</strong>u-me uma<br />

amostra da viuvez. Nos primeiros dias meti-me em<br />

casa, fisgar moscas, como Domiciano, se não mente o<br />

Suetônio, mas a fisgá-las <strong>de</strong> um modo <strong>pa</strong>rticular: com<br />

os olhos¨.<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

7


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

8


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

01. Em relação a Cultura e Religião, po<strong>de</strong>mos<br />

afirmar que o diálogo religioso não <strong>de</strong>va ser<br />

instrumentalizado <strong>pa</strong>ra outras finalida<strong>de</strong>s. Ele <strong>de</strong>ve<br />

servir <strong>pa</strong>ra criar condições favoráveis ao testemunho<br />

da fé cristã e ao anúncio <strong>de</strong> Cristo, Salvador <strong>de</strong> toda a<br />

humanida<strong>de</strong>. Assim, o diálogo po<strong>de</strong> ser feito <strong>de</strong> que<br />

formas:<br />

I – A <strong>pa</strong>rtir da vida<br />

II – Na cooperação em obras comuns <strong>de</strong> serviço<br />

III – No intercâmbio da experiência religiosa ou<br />

espiritual<br />

IV – No diálogo teológico dos peritos em teologia<br />

Assinale a alternativa correta:<br />

a) Se nenhuma afirmativa estiver correta<br />

b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />

corretas<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

02. Os Pentecostais pregam a fé absoluta nas<br />

Sagradas Escrituras, interpretadas, em geral, numa<br />

linha <strong>fundamental</strong>ista e admitem os dogmas<br />

cristológicos contidos no Credo <strong>de</strong> Nicéia, dos quais<br />

se <strong>de</strong>stacam:<br />

I – A divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo<br />

II – O nascimento virginal<br />

III – A morte re<strong>de</strong>ntora<br />

IV – A ressurreição e ascensão<br />

Assinale a afirmativa correta:<br />

a) Se nenhuma afirmativa estiver correta.<br />

b) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />

corretas<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

03. A respeito da classificação da religiosida<strong>de</strong> das<br />

pessoas, analise as assertivas abaixo:<br />

I – Tradicionalista, sem engajamento da fé na vida<br />

II – Cristãos comprometidos, que harmonizam sua<br />

vida com exigência da fé<br />

III – Catolicismo popular, que abrange a maioria dos<br />

pobres, com profunda vivência da fé<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

IV – Grupos secularizados, sem inspiração religiosa,<br />

formadores <strong>de</strong> opinião pelos meios <strong>de</strong> comunicação<br />

social; apresentam uma visão da vida sem os valores<br />

da religião<br />

V – Os marginalizados e excluídos da socieda<strong>de</strong>, que<br />

a Igreja atinge <strong>pa</strong>rcialmente (crianças <strong>de</strong> ruas;<br />

encarcerados; prostitutas...)<br />

É válido afirmar que:<br />

a) Apenas I e II são corretas<br />

b) Apenas II e III são corretas<br />

c) Apenas I, III e V são corretas<br />

d) Apenas I, II e IV são corretas<br />

e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

04. Acerca do significado dos evangelhos chamados<br />

<strong>de</strong> sinóticos, analise as assertivas abaixo:<br />

I – Livro também chamado <strong>de</strong> textos <strong>pa</strong>ralelos<br />

II – Livro que significa olhar em conjunto<br />

III – Livro catalogado, em segunda instância,<br />

posteriormente<br />

Assinale a afirmativa correta:<br />

a) Se todas as afirmativas estiverem corretas.<br />

b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

c) Se apenas a afirmativa II estiver correta<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas<br />

05. Em relação ao significado da <strong>pa</strong>lavra “Nirvana”<br />

(sânscrito), analise as assertivas abaixo:<br />

1 – Desa<strong>pa</strong>recimento ou extinção, à semelhança da<br />

extinção do fogo<br />

2 – Buda afirmava que o mundo todo está em chama<br />

3 – Não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito com <strong>pa</strong>lavras; só o conhece<br />

quem experimentou pessoalmente<br />

4 – Po<strong>de</strong> ser atingido nesta terra mesmo, embora isso<br />

seja difícil e fique reservado a poucos<br />

Estão corretas as assertivas:<br />

a) 1 e 2<br />

b) 1,2,3 e 4<br />

c) 3 e 4<br />

d) 1 e 4<br />

e) 1,2 e 3<br />

1


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO<br />

06. O Budismo ensina que no homem não existe um<br />

eu ou uma alma permanente; o eu é apenas uma<br />

combinação, sempre em mudanças, <strong>de</strong> forças e<br />

energias mentais e físicas, que se agru<strong>pa</strong>m em cinco<br />

categorias. As mais importantes po<strong>de</strong>riam ser estas:<br />

I – Matéria: soli<strong>de</strong>z, calor, movimento<br />

II – Sensação: visão, audição, <strong>pa</strong>ladar, olfato, tato,<br />

memória<br />

III – Percepção: as seis percepções correspon<strong>de</strong>ntes<br />

às seis sensações<br />

É válido afirmar que:<br />

a) Apenas I é correta<br />

b) Apenas I e II são correta<br />

c) Apenas II e III são corretas<br />

d) Apenas I e III são corretas<br />

e) Todas estão corretas<br />

07. A figura abaixo é um símbolo religioso e<br />

representa o:<br />

a) Confucionismo<br />

b) Zen-Budismo<br />

c) Hinduísmo<br />

d) Xintoismo<br />

e) Islamismo<br />

08. Com relação aos Anabatistas, analise as<br />

assertivas abaixo:<br />

I – É verda<strong>de</strong>, que o movimento anabatistas sofreu<br />

forte repressão por <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> Lutero, Zvínglio e dos<br />

príncipes alemães<br />

II – E que, os anabatistas fugindo à perseguição,<br />

começaram a pro<strong>pa</strong>gar suas i<strong>de</strong>ias na Itália, na<br />

Holanda, na Inglaterra e na Escandinávia<br />

III – Os anabatistas estabeleceram-se no Brasil a<br />

<strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> 1939;<br />

IV – Os anabatistas têm por fundador o inglês John<br />

Smyth (+ 1617)<br />

A alternativa correta está em:<br />

a) I e II apenas<br />

b) I, III e IV<br />

c) II, III e IV apenas<br />

d) I e III apenas<br />

e) III apenas<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

09. Referente a Doutrina das gran<strong>de</strong>s religiões, mas<br />

especifícamente a Revelação <strong>de</strong> Deus, analise as<br />

assertivas abaixo:<br />

I – No Judaísmo, a revelção pressupõe a fé – ou a<br />

súbita compreensão <strong>de</strong> que aí se encontra presente<br />

uma força e uma graça que tudo abrange e tudo<br />

penetra<br />

II – No Cristianismo, na visão cristã, a revelação <strong>de</strong><br />

Deus está sempre voltada <strong>pa</strong>ra um <strong>pa</strong>rceiro humano<br />

III – No Hinduísmo, os mais sagrados escritos, os<br />

Vedas, são por um lado eternos, mas por outro, são<br />

também revelação (shruti)<br />

IV – No Budismo, o Buda não entendia sua doutrina<br />

como revelação divina, mas sim como o resultado <strong>de</strong><br />

sua experiência <strong>de</strong> iluminação<br />

Assinale a alternativa correta:<br />

a) Se nenhuma afirmativa estiver correta<br />

b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />

corretas<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

10. Os Ortodoxos são os que mais se aproximam da<br />

igreja Católica. Têm a Bíblia que inclui os <strong>de</strong>utorocanônicos<br />

do Antigo Testamento e aceitam a<br />

Tradição Apostólica. Porém, não acataram todos os<br />

Concílios Ecumênicos, num total <strong>de</strong> vinte um (21).<br />

Quantos Concílios foram acatados pela Igreja<br />

Ortodoxa?<br />

a) 5 Concílios<br />

b) 6 Concílios<br />

c) 7 Concílios<br />

d) 9 Concílios<br />

e) 12 Concílos<br />

11. Em relação a “Doutrina do Espiritismo”, sabe-se<br />

que há negação <strong>de</strong> pelo menos 40 verda<strong>de</strong>s da fé<br />

Cristã. Entre essas verda<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>mos citar:<br />

1 – Nega a inspiração divina da Bíblia<br />

2 – Nega a autorida<strong>de</strong> do Magistério da Igreja<br />

3 – Nega o mistério da Santíssima Trinda<strong>de</strong><br />

4 – Nega a possibilida<strong>de</strong> do perdão dos pecados<br />

Estão corretas as asserivas:<br />

a) 1 e 2<br />

b) 1,2,3 e 4<br />

c) 3 e 4<br />

d) 1 e 4<br />

2


e) 1,2 e 3<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO<br />

12. No Confucionismo, Confúcio, seu fundador, foi<br />

muito feliz como Educador dos Homens. Morreu em<br />

479 a.C. . Os seus ensinamentos foram conhecidos<br />

apenas mediante os escritos dos discípulos, o mais<br />

importante dos quais se intitula:<br />

a) Shen<br />

b) Kwei<br />

c) Kami<br />

d) Lun Yu<br />

e) Kwannon<br />

.<br />

13. Referente a História das gran<strong>de</strong>s religiões, mas<br />

especificamente no Brasil, analise as assertivas<br />

abaixo:<br />

I - No Judaismo, a chegada <strong>de</strong> ju<strong>de</strong>us ao Brasil está<br />

ligada ao tempo da colonização. Quando da<br />

reconquista da Penísula Ibérica pelos es<strong>pa</strong>nhóis e<br />

portugueses em 1492, os ju<strong>de</strong>us que viviam nestes<br />

territórios foram expulsos e perseguidos ou então<br />

“submetidos” à conversão <strong>pa</strong>ra o catolicismo<br />

II – O Cristianismo, está presente no Brasil <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

chegada dos portugueses no ano <strong>de</strong> 1500. Durante o<br />

tempo da Colônia (até 1822) e do Império (1822 até<br />

1889) o cristianismo católico foi religião oficial<br />

III – O Hinduísmo, das chamadas gran<strong>de</strong>s religiões<br />

do mundo, no Brasil, é a corrente religiosa cujo<br />

número <strong>de</strong> fiéis é claramente o menor<br />

IV – O Budismo, com exceção do cristianismo, é<br />

entre aquelas chamadas gran<strong>de</strong>s religiões da<br />

humanida<strong>de</strong>, a que tem uma presença mais<br />

significativa no Brasil<br />

Assinale a alternativa correta:<br />

a) Se nenhuma afirmativa estiver correta<br />

b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />

corretas<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

14. Acerca da Moral maometana que prescreve cinco<br />

gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>veres, tidos como “pilastras da Religião”,<br />

analise as assertivas abaixo:<br />

I - Orar cinco vezes por dia (ao alvorecer, ao meiodia,<br />

pelas ¾ horas da tar<strong>de</strong>, ao pôr do sol, no primeiro<br />

quarto da noite), cumprindo-se, <strong>de</strong> cada vez, as<br />

abluções rituais prescritas<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

II – Os Bahaístas: que pregam a igualda<strong>de</strong> e<br />

fraternida<strong>de</strong> humana e se apresentam como religião<br />

universal.<br />

III – Jejuar durante o mês inteiro <strong>de</strong> Ramadã, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

nascer até o pôr do sol diariamente<br />

IV – Peregrinar a Meca uma vez na vida<br />

Assinale a alternativa correta:<br />

a) Se nenhuma afirmativa estiver correta.<br />

b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />

corretas<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

15 . Os Pentecostais surgiram com Charles Parham,<br />

em que ano e local:<br />

a) 1675 - EUA<br />

b) 1831 - EUA<br />

c) 1900 - EUA<br />

d) 1739 - INGLATERRA<br />

e) 1604 – HOLANDA<br />

16. No budismo setentrional fala-se das seis<br />

“qualida<strong>de</strong>s perfeitas”, que são representadas por:<br />

I – Generosida<strong>de</strong> e moralida<strong>de</strong><br />

II – Paciência e energia<br />

III – Meditação e sabedoria<br />

IV – Não ferir e não furtar<br />

Está(ão) correta(s):<br />

a) Apenas I<br />

b) Apenas II<br />

c) Apenas I, II e III<br />

d) Apenas II e IV<br />

e) I, II, III, e IV<br />

17. Referentes a “Morte” entre as gran<strong>de</strong>s religiões,<br />

analise as assertivas abaixo:<br />

I – O Cristianismo , coloca que pelo encontro com a<br />

morte as pessoas são levadas até o limite <strong>de</strong> sua<br />

própria vida<br />

II – O Islamismo, coloca que a morte é a <strong>pa</strong>ssagem<br />

<strong>de</strong>ste mundo físico <strong>pa</strong>ra a condição diferente, que<br />

<strong>pa</strong>ra nós é nova, mas que – apesar <strong>de</strong> toda angústia e<br />

tristeza que lhe possam estar associadas – não é um<br />

estado <strong>de</strong> afastamento <strong>de</strong> Deus<br />

3


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO<br />

III – O Hinduismo, coloca que a morte, da mesma<br />

forma que o nascimento, é apenas uma estação<br />

intermediária na roda dos nascimentos<br />

IV – No Budismo, a morte é dissolução <strong>de</strong> uma<br />

pretensa pessoa; segundo a lei <strong>de</strong> causa e efeito, as<br />

impressões e tendências se conservam e levam a uma<br />

nova existência relativa (renascimento)<br />

Assinale a alternativa correta:<br />

a) Se nenhuma afirmativa estiver correta.<br />

b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

c) Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem<br />

corretas<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

18. A figura é um símbolo religioso que representa<br />

que religião:<br />

a) Confucionismo<br />

b) Zen-Budismo<br />

c) Hinduísmo<br />

d) Xintoismo<br />

e) Islamismo<br />

19. . A respeito dos vários significados <strong>de</strong> “Pecado”,<br />

analise as assertivas abaixo:<br />

I – É uma ruptura à vida em plenitu<strong>de</strong><br />

II – É uma cul<strong>pa</strong> contra Deus, o pecado quebra a<br />

relação com o Criador e com o mundo<br />

III – É a auto-afirmação que lhe faz sentir um po<strong>de</strong>r<br />

contra Deus e contra os seres humanos<br />

Assinale a afirmativa correta:<br />

a) Se apenas a afirmativa III estiver correta<br />

b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

c) Se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

20. “FÉ” é um <strong>pa</strong>sso no escuro, uma entrega ao<br />

compromisso com Deus, tentando <strong>de</strong>scobrir o que o<br />

projeto <strong>de</strong> justiça exige. Assim, po<strong>de</strong>-se afirmar que:<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

I – A fé é uma das virtu<strong>de</strong>s teologais<br />

II – A fé é uma experiência pessoal com Deus<br />

III – A fé é reconhecer que somos frágeis e<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Criador<br />

Assinale a alternativa correta:<br />

a) Se apenas a afirmativa III estiver correta<br />

b) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas<br />

c) Se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas<br />

d) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas<br />

e) Se todas as afirmativas estiverem corretas<br />

DIDÁTICA E LEGISLAÇÃO<br />

21. O ensino, por mais simples que <strong>pa</strong>reça, é uma<br />

ativida<strong>de</strong> complexa, sendo influenciado por<br />

condições internas e externas. Conhecer estas<br />

condições é fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra o trabalho<br />

docente. Nesse sentido, o processo didático está<br />

centrado na relação entre ensino e aprendizagem.<br />

Po<strong>de</strong>-se daí <strong>de</strong>terminar que os elementos<br />

constitutivos da Didática são:<br />

a) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; currículo<br />

b) O ensino centrado no aluno; ação <strong>de</strong> ensinar; ação<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r<br />

c) Conteúdos das matérias; currículo; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

d) Conteúdos das matérias; ação <strong>de</strong> ensinar; ação <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r<br />

e) Ação do professor<br />

22. Constitui um dos princi<strong>pa</strong>is objetivos da ação<br />

docente:<br />

a) Assegurar ao aluno domínio duradouro e seguro<br />

dos conhecimentos<br />

b) Criar condições <strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s e habilida<strong>de</strong>s visando a heteronomia<br />

na aprendizagem<br />

c) Orientar as tarefas do ensino <strong>pa</strong>ra a formação<br />

da uma personalida<strong>de</strong> autocrata e centralizadora<br />

d) Assegurar ao aluno o ingresso no mercado <strong>de</strong><br />

trabalho<br />

e) Possibilitar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões<br />

necessárias ao mercado <strong>de</strong> trabalho<br />

23. Não constitui um dos princi<strong>pa</strong>is pontos do<br />

planejamento escolar:<br />

a) A compressão da relação entre educação escolar e<br />

objetivo sócio-políticos<br />

4


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO<br />

b) O domínio do conteúdo e sua relação com a<br />

vida prática<br />

c) A promoção do <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

heteronomia<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividir a matéria em módulos<br />

ou unida<strong>de</strong>s<br />

e) O conhecimento dos programas oficiais<br />

24. A disciplina é uma maneira <strong>de</strong> organizar, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>limitar, ela representa um conjunto <strong>de</strong> estratégias<br />

organizacionais, uma seleção <strong>de</strong> conhecimentos que<br />

são coor<strong>de</strong>nados <strong>pa</strong>ra apresentar ao aluno, com o<br />

apoio <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos didáticos e<br />

metodológicos <strong>pa</strong>ra seu ensino e <strong>de</strong> avaliação da<br />

aprendizagem. Já a interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

entendida como:<br />

a) O <strong>pa</strong>rcelamento e a com<strong>pa</strong>rtimentação dos saberes<br />

b) Uma simples integração <strong>de</strong> conteúdos<br />

c) A diluição das disciplinas<br />

d) Uma justaposição <strong>de</strong> disciplinas<br />

e) Uma interação e diálogo entre as disciplinas<br />

25. Acerca da interdisciplinarida<strong>de</strong>, é INCORRETO<br />

afirmar que:<br />

a) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como um exercício <strong>de</strong><br />

recuperação da idéia <strong>de</strong> unicida<strong>de</strong> do conhecimento<br />

humano que, com o avanço da ciência, foi se<br />

ramificando e se especializando <strong>de</strong> tal forma que as<br />

<strong>pa</strong>rtes <strong>pa</strong>recem não estar mais ligadas ao todo<br />

b) Ela po<strong>de</strong> ser entendida como uma proposta <strong>de</strong><br />

apoio aos movimentos da ciência e da pesquisa. É<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eliminação do hiato existente entre a<br />

ativida<strong>de</strong> profissional e a formação escolar<br />

c) Na prática, a interdisciplinarida<strong>de</strong> é um esforço <strong>de</strong><br />

superar a fragmentação do conhecimento, tornar este<br />

relacionado com a realida<strong>de</strong> e os problemas da vida<br />

mo<strong>de</strong>rna<br />

d) A interdisciplinarida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida como<br />

uma tentativa <strong>de</strong> uma organização melhor da<br />

disciplinarida<strong>de</strong>, mantendo assim a fragmentação do<br />

ensino<br />

e) A interdisciplinarida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser pensada como<br />

entre ciências, por um lado, consi<strong>de</strong>rando o território<br />

<strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las e, ao mesmo tempo, i<strong>de</strong>ntificando<br />

possíveis áreas que possam se entrecruzar, buscando<br />

as conexões possíveis. E essa busca se realiza por<br />

meio <strong>de</strong> um processo dialógico que permite novas<br />

interpretações, mudança <strong>de</strong> visão, avaliação crítica <strong>de</strong><br />

pressupostos, um apren<strong>de</strong>r com o outro, uma nova<br />

reorganização do pensar e do fazer<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

26. De um modo geral, a avaliação da aprendizagem<br />

só po<strong>de</strong>rá acontecer se forem relacionadas com as<br />

oportunida<strong>de</strong>s oferecidas, isto é, analisando a<br />

a<strong>de</strong>quação das situações didáticas propostas aos<br />

conhecimentos prévios dos alunos e aos <strong>de</strong>safios que<br />

estão em condições <strong>de</strong> enfrentar. Assim, a <strong>pa</strong>rtir<br />

<strong>de</strong>ssa perspectiva, a avaliação <strong>de</strong>ve:<br />

a) Subsidiar o professor com elementos <strong>pa</strong>ra uma<br />

reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação<br />

<strong>de</strong> novos instrumentos <strong>de</strong> trabalho e a retomada <strong>de</strong><br />

aspectos<br />

b) Propiciar ao aluno saber a quantificação exata <strong>de</strong><br />

sua nota<br />

c) Permitir que a escola saiba <strong>de</strong>finir mais<br />

precisamente a melhor forma <strong>de</strong> atribuir notas e<br />

conceitos<br />

d) Oferecer ao professor <strong>pa</strong>râmetros a<strong>de</strong>quados e<br />

eficientes no ato <strong>de</strong> atribuir notas e conceitos<br />

e) Permitir ao aluno a ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do docente <strong>de</strong><br />

ministrar uma boa aula<br />

27. A função formativa da avaliação, numa<br />

perspectiva ampla, supõe uma ação do avaliador em<br />

direção ao <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento do<br />

avaliado. O conceito <strong>de</strong> avaliação formativa se opõe à<br />

avaliação somativa enfatizando a importância do<br />

processo e não do produto. Nesse sentido, assinale a<br />

alternativa que NÃO correspon<strong>de</strong> aos preceitos <strong>de</strong><br />

uma avaliação formativa:<br />

a) A avaliação é o elemento integrador entre a<br />

aprendizagem e o ensino<br />

b) A avaliação é entendida como o conjunto <strong>de</strong> ações<br />

cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção<br />

pedagógica <strong>pa</strong>ra que o aluno aprenda da melhor<br />

forma<br />

c) A avaliação constitui um conjunto <strong>de</strong> ações que<br />

busca obter informações sobre o quê e como foi<br />

aprendido<br />

d) A avaliação representa um elemento <strong>de</strong> reflexão<br />

contínua <strong>pa</strong>ra o professor sobre sua prática educativa<br />

e) A avaliação representa a melhor forma <strong>de</strong> medir e<br />

quantificar as notas dos alunos<br />

28. A avaliação, numa perspectiva emanci<strong>pa</strong>tória,<br />

enten<strong>de</strong> que:<br />

a) Deve focar mais o produto do que o processo<br />

b) É instrumento que possibilita ao aluno tomar<br />

consciência <strong>de</strong> seus avanços, dificulda<strong>de</strong>s e<br />

possibilida<strong>de</strong>s<br />

5


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO<br />

c) É uma ação que ocorre apenas em momentos<br />

específicos, como a semana <strong>de</strong> provas a perspectiva<br />

<strong>de</strong> cada momento da avaliação <strong>de</strong>ve ser<br />

d) Não leva em conta o processo, pois o mais<br />

importante é o produto<br />

e) Serve <strong>pa</strong>ra expor as fragilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> professor e<br />

aluno<br />

29. Determinado professor procura avaliar seus<br />

alunos logo no início do ano letivo e, assim, procurar<br />

coletar dados <strong>pa</strong>ra que o planejamento seja ajustado e<br />

contemple intervenções <strong>pa</strong>ra retomada <strong>de</strong> conteúdos.<br />

Os dados coletados não <strong>de</strong>vem ser usados <strong>pa</strong>ra<br />

classificar ou rotular o aluno em “aluno bom” ou<br />

“aluno ruim”. Sempre que o referido professor vai<br />

começar um conteúdo novo ele adota com cuidado o<br />

mesmo procedimento a, fim <strong>de</strong> verificar o <strong>nível</strong> <strong>de</strong><br />

aprendizagem <strong>de</strong> seus alunos. Esse professor esta<br />

fazendo uso da avaliação:<br />

a) Liberal<br />

b) Fenomenológica<br />

c) Tradicional<br />

d) Positivista<br />

e) Diagnóstica<br />

30. Conselho <strong>de</strong> Classe é um importante instrumento<br />

no cotidiano escolar cuja atuação prioritária é:<br />

a) Gestão escolar<br />

b) Refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o<br />

processo <strong>de</strong> ensino<br />

c) Administrar os recursos financeiros da escola<br />

d) Organizar o regimento escolar<br />

e) Atuar na elaboração do Projeto Pedagógico da<br />

escola<br />

31. O conselho Escolar contribui significativamente<br />

<strong>pa</strong>ra uma:<br />

a) Maior eficiência e pre<strong>pa</strong>ro <strong>pa</strong>ra o mundo do<br />

trabalho<br />

b) Avaliação da aprendizagem<br />

c) Gestão <strong>de</strong>mocrática da escola<br />

d) Melhora na organização dos planos <strong>de</strong> aula dos<br />

docentes<br />

e) Orientação e supervisão pedagógica alinhada a<br />

atuação política <strong>pa</strong>rtidária da escola<br />

32. O fracasso escolar po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntificado em casos<br />

<strong>de</strong>:<br />

a) Repetência e evasão escolar <strong>de</strong> alunos<br />

b) Baixa assiduida<strong>de</strong> <strong>de</strong> professores e alunos<br />

c) Evasão escolar, apenas<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) Repetência escolar, apenas<br />

e) Dificulda<strong>de</strong>s do professor em interagir e ensinar<br />

a<strong>de</strong>quadamente seus alunos<br />

33. Segundo consta no Artigo 26º, <strong>pa</strong>rágrafo 3 o da<br />

LDB (9394/96), a educação física po<strong>de</strong> ser facultada<br />

quando:<br />

a) O aluno cumprir jornada <strong>de</strong> trabalho igual ou<br />

superior a quatro horas<br />

b) O aluno for maior <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong><br />

c) O aluno tiver prole<br />

d) O aluno for maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos<br />

e) Exercer qualquer ativida<strong>de</strong> trabalhista<br />

34. Segundo consta no Artigo 5º, <strong>pa</strong>rágrafo 1, inciso I<br />

da LDB (9394/96) compete aos Estados e aos<br />

Municípios, em regime <strong>de</strong> colaboração, e com a<br />

assistência da União:<br />

a) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra o<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e médio, e os jovens e adultos<br />

que a ele não tiveram acesso<br />

b) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino médio, e os jovens e adultos que a ele<br />

não tiveram acesso<br />

c) Recensear a população em ida<strong>de</strong> escolar <strong>pa</strong>ra<br />

o ensino <strong>fundamental</strong>, e os jovens e adultos que a<br />

ele não tiveram acesso<br />

d) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino superior<br />

e) Fazer-lhes a chamada pública <strong>pa</strong>ra os alunos<br />

do ensino médio<br />

35. Segundo consta no Artigo 12º, inciso VII da LDB<br />

(9394/96), os estabelecimentos <strong>de</strong> ensino, respeitadas<br />

as normas comuns e as do seu sistema <strong>de</strong> ensino, têm<br />

como uma <strong>de</strong> suas incumbências:<br />

a) Executar sua proposta pedagógica<br />

b) Velar pelo cumprimento do plano <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong><br />

cada aluno<br />

c) Prover meios <strong>pa</strong>ra a recuperação dos alunos <strong>de</strong><br />

maior rendimento<br />

d) Informar <strong>pa</strong>i e mãe, conviventes ou não com seus<br />

filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a<br />

frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre<br />

a execução da proposta pedagógica da escola<br />

e) Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao<br />

juiz competente da Comarca e ao respectivo<br />

representante do Ministério Público a relação dos<br />

alunos que apresentem quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> faltas acima <strong>de</strong><br />

setenta por cento do percentual permitido em lei<br />

6


PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO<br />

36. Segundo consta no Artigo 4º, da LDB (9394/96),<br />

a universalização do ensino médio gratuito é um<br />

<strong>de</strong>ver:<br />

a) Dos municípios e da União<br />

b) Do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />

c) Do Estado<br />

d) Dos municípios<br />

e) Da menor esfera administrativa<br />

37. Segundo estabelece o Artigo 13º, Inciso III da<br />

LDB (9394/96), os docentes incumbir-se-ão <strong>de</strong>:<br />

a) Executar a proposta pedagógica do<br />

estabelecimento <strong>de</strong> ensino<br />

b) Cumprir plano <strong>de</strong> trabalho, segundo a<br />

proposta pedagógica da Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />

c) Zelar pela aprendizagem dos alunos<br />

d) Estabelecer estratégias <strong>de</strong> recuperação <strong>pa</strong>ra os<br />

alunos <strong>de</strong> maior rendimento<br />

e) Fazer a chamada pública<br />

38. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 54, inciso I que<br />

é <strong>de</strong>ver do Estado assegurar à criança e ao<br />

adolescente:<br />

a) Ensino <strong>fundamental</strong>, obrigatório e gratuito,<br />

inclusive <strong>pa</strong>ra os que a ele não tiveram acesso na<br />

ida<strong>de</strong> própria<br />

b) A igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condições <strong>pa</strong>ra o acesso e<br />

permanência na escola<br />

c) O direito <strong>de</strong> ser respeitado por seus educadores<br />

d) O direito <strong>de</strong> contestar critérios avaliativos,<br />

po<strong>de</strong>ndo recorrer às instâncias escolares superiores<br />

e) O direito <strong>de</strong> organização e <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em<br />

entida<strong>de</strong>s estudantis<br />

39. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 55 que:<br />

a) O estado <strong>de</strong>ve matricular todas as crianças no<br />

ensino <strong>fundamental</strong> e também no ensino médio<br />

b) Os <strong>pa</strong>is ou responsável não têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

c) Apenas os <strong>pa</strong>is têm a obrigação <strong>de</strong> matricular seus<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

d) Os municípios têm a obrigação <strong>de</strong> matricular os<br />

filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino<br />

e) Os <strong>pa</strong>is ou responsável têm a obrigação <strong>de</strong><br />

matricular seus filhos ou pupilos na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong><br />

ensino<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

40. O Estatuto da Criança e do adolescente (LEI Nº<br />

8.069/90) estabelece em seu artigo 65 que:<br />

a) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quatorze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

b) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> quinze anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

c) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> doze anos, são<br />

assegurados os direitos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários<br />

d) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

e) Ao adolescente aprendiz, maior <strong>de</strong> <strong>de</strong>zessete anos,<br />

são assegurados os direitos trabalhistas e<br />

previ<strong>de</strong>nciários<br />

7


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. Recrutamento é basicamente um sistema <strong>de</strong><br />

informação, um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senhadas<br />

<strong>pa</strong>ra atrair candidatos qualificados <strong>pa</strong>ra uma<br />

organização. Seu <strong>de</strong>safio princi<strong>pa</strong>l é:<br />

a) Proporcionar resultados apenas <strong>pa</strong>ra a organização<br />

b) Critérios <strong>de</strong> seleção menos flexíveis e menos<br />

rigorosos<br />

c) Agregar valor à organização e às pessoas<br />

d) Proporcionar resultados apenas <strong>pa</strong>ra os candidatos<br />

e) Funcionar como um sistema fechado <strong>de</strong> reciclagem<br />

22. A rotativida<strong>de</strong> é o efeito <strong>de</strong> algumas variáveis<br />

externas e internas. As informações a respeito <strong>de</strong>ssas<br />

variáveis internas e externas são obtidas por meio:<br />

a) Da entrevista <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento<br />

b) Do levantamento das necessida<strong>de</strong>s da empresa<br />

c) Dos benefícios <strong>de</strong> assistência médico-hospitalar<br />

d) Da característica organizacional<br />

e) Dos indicadores financeiros<br />

23. Através do treinamento a pessoa po<strong>de</strong> assimilar<br />

informações, apren<strong>de</strong>r habilida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>senvolver<br />

atitu<strong>de</strong>s e comportamentos diferentes e <strong>de</strong>senvolver<br />

conceitos abstratos. Po<strong>de</strong>, também, procurar mudar<br />

atitu<strong>de</strong>s reativas e conservadoras das pessoas <strong>pa</strong>ra<br />

atitu<strong>de</strong>s proativas e inovadoras <strong>pa</strong>ra melhorar seu<br />

espírito <strong>de</strong> equipe e sua criativida<strong>de</strong>. É um processo<br />

cíclico e contínuo composto das seguintes eta<strong>pa</strong>s:<br />

a) Desativação, <strong>de</strong>senho, implementação e<br />

reagru<strong>pa</strong>mento<br />

b) Diagnóstico, rotação, implementação e avaliação<br />

c) Desenho, diagnóstico, rotação e avaliação<br />

d) Diagnóstico, <strong>de</strong>senho, implementação e avaliação<br />

e) Mapeamento, diagnóstico, reagru<strong>pa</strong>mento e<br />

avaliação<br />

4


24. Os testes psicológicos constituem uma medida<br />

objetiva e estandartizada <strong>de</strong> uma amostra do<br />

comportamento no que se refere a aptidões da pessoa.<br />

Apresentam três características que as entrevistas e<br />

provas tradicionais não têm: preditor, valida<strong>de</strong> e<br />

precisão. O termo preditor significa:<br />

a) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> do teste <strong>de</strong> aferir exatamente aquela<br />

variável humana que se preten<strong>de</strong> medir<br />

b) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar os conhecimentos técnicos<br />

e específicos relacionados ao cargo<br />

c) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o teste apresentar resultados<br />

semelhantes em várias aplicações na mesma pessoa<br />

d) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a cultura geral do<br />

candidato<br />

e) A ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um teste oferecer resultados<br />

prospectivos ca<strong>pa</strong>zes <strong>de</strong> servir como prognósticos<br />

<strong>pa</strong>ra o <strong>de</strong>sempenho do cargo<br />

25. Reúnem, <strong>de</strong> forma ampla, usuários,<br />

trabalhadores, prestadores e gestores do SUS, <strong>pa</strong>ra<br />

discutir e refletir sobre as condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da<br />

população e a gestão do SUS. Estamos nos referindo:<br />

a) Às Conferências <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

b) Às Conferências munici<strong>pa</strong>is <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

c) Aos princípios do SUS<br />

d) Ao Conselho Munici<strong>pa</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

e) Ao Conselho Nacional <strong>de</strong> Secretários <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

26. A Norma Operacional da Assistência à Saú<strong>de</strong><br />

01/02 no Capítulo I - da Regionalização, institui o<br />

Plano Diretor da Regionalização, elaborado na<br />

perspectiva <strong>de</strong> garantir, <strong>de</strong>ntre outros:<br />

a) Ações e serviços públicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> integrando<br />

uma re<strong>de</strong> constituída pelos governos estadual e<br />

<strong>munici<strong>pa</strong>l</strong><br />

b) A assistência à saú<strong>de</strong> aos trabalhadores inseridos<br />

no mercado formal <strong>de</strong> trabalho<br />

c) O acesso <strong>de</strong> todos os cidadãos aos serviços<br />

necessários à resolução <strong>de</strong> seus problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />

em qualquer <strong>nível</strong> <strong>de</strong> atenção<br />

d) Ações <strong>de</strong> controle e tratamento apenas <strong>pa</strong>ra as<br />

doenças infecciosas<br />

e) A exclusão do setor privado na assistência à saú<strong>de</strong><br />

27. O Ministério da Saú<strong>de</strong>, na Portaria 154 <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 2008, no Artigo 1º, cria os Núcleos <strong>de</strong><br />

Apoio à Saú<strong>de</strong> da Família – NASF, com o objetivo<br />

<strong>de</strong> ampliar a abrangência e o escopo das ações <strong>de</strong><br />

atenção básica, bem como sua resolubilida<strong>de</strong>.<br />

Entretanto, os NASFs não se constituem em porta <strong>de</strong><br />

entrada do sistema e <strong>de</strong>vem atuar:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Mantendo atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> im<strong>pa</strong>rcialida<strong>de</strong> diante das<br />

reações emocionais dos usuários<br />

b) De forma integrada à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, a<br />

<strong>pa</strong>rtir das <strong>de</strong>mandas i<strong>de</strong>ntificadas no trabalho<br />

conjunto com as equipes Saú<strong>de</strong> da Família<br />

c) Apenas no atendimento das pessoas hospitalizadas<br />

d) De forma isolada dos <strong>de</strong>mais profissionais <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong><br />

e) Auxiliando na integração da personalida<strong>de</strong>,<br />

apoiando as relações familiares e evitando o<br />

surgimento <strong>de</strong> distúrbios psicológicos<br />

28. Durante a maior <strong>pa</strong>rte do século XX os<br />

psicólogos estudaram os relacionamentos das<br />

crianças com as pessoas que cuidam <strong>de</strong>las e<br />

consi<strong>de</strong>raram que:<br />

a) Cada espécie <strong>de</strong> animal nasce com um conjunto <strong>de</strong><br />

<strong>pa</strong>drões fixos <strong>de</strong> ação<br />

b) O ritmo <strong>de</strong> crescimento mais lento durante os<br />

primeiros seis meses <strong>de</strong> vida<br />

c) A segurança não é uma dimensão importante da<br />

ligação afetiva<br />

d) O comportamento dos <strong>pa</strong>is não encoraja <strong>pa</strong>drões<br />

diferentes <strong>de</strong> respostas emocionais<br />

e) Essas interações são as bases princi<strong>pa</strong>is do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento emocional e cognitivo do indivíduo<br />

29. Na obra <strong>de</strong> Piaget, à medida que a maturação vai<br />

abrindo novas possibilida<strong>de</strong>s, que a exploração do<br />

ambiente apresenta novos <strong>de</strong>safios e que a educação<br />

vai apresentando novas questões, a pessoa em<br />

<strong>de</strong>senvolvimento se vê obrigada a ir construindo<br />

respostas novas, consequentemente:<br />

a) Os comportamentos agressivos menos severos<br />

ten<strong>de</strong>m a diminuir em relação aos anos anteriores<br />

b) Na primeira infância a<strong>pa</strong>rece uma nova instância<br />

psíquica, o ego, encarregada <strong>de</strong> canalizar a satisfação<br />

<strong>de</strong> maneira socialmente aceitável<br />

c) Vai conseguindo níveis <strong>de</strong> adaptação cada vez<br />

mais elaborados, frutos <strong>de</strong> uma tendência contínua à<br />

equilibração<br />

d) A chave está na distinção entre a zona <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento atual e a zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

proximal<br />

e) O <strong>de</strong>senvolvimento moral será <strong>de</strong>rivado <strong>de</strong><br />

ca<strong>pa</strong>cida<strong>de</strong>s próprias <strong>de</strong> eta<strong>pa</strong>s posteriores do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

5


30. Na proposta <strong>de</strong>sse teórico, o <strong>de</strong>senvolvimento não<br />

segue uma sequência pre<strong>de</strong>terminada e internamente<br />

guiada, mas um curso sócio geneticamente mediado e<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos processos <strong>de</strong> aprendizagem que<br />

ocorrem no duplo e complementar plano da interação<br />

educativa e da <strong>pa</strong>rtici<strong>pa</strong>ção em situações culturais e<br />

socialmente organizadas. Estamos nos referindo ao<br />

teórico:<br />

a) Vygotsky<br />

b) Freud<br />

c) Piaget<br />

d) Erikson<br />

e) Skinner<br />

31. Na <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> Freud, é uma eta<strong>pa</strong> <strong>de</strong> relativa<br />

tranquilida<strong>de</strong> que está entre a sexualida<strong>de</strong> pré-genital<br />

infantil e a sexualida<strong>de</strong> genital que a<strong>pa</strong>recerá na<br />

puberda<strong>de</strong>. É a fase:<br />

a) Anal<br />

b) Oral<br />

c) Fálica<br />

d) Latência<br />

e) Genital<br />

32. É um dos princípios que regem o funcionamento<br />

mental. Forma <strong>pa</strong>r com o princípio do prazer, e<br />

modifica-o, na medida em que consegue impor-se<br />

como princípio regulador, a procura da satisfação já<br />

não se efetua pelos caminhos mais curtos, mas faz<br />

<strong>de</strong>svios e adia o seu resultado em função das<br />

condições impostas pelo mundo exterior:<br />

a) Pulsão sexual<br />

b) Isolamento<br />

c) Transferência<br />

d) Princípio da realida<strong>de</strong><br />

e) Realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo<br />

33. Esta é uma das funções terapêuticas universais<br />

realizadas por um grupo, que se relaciona com o<br />

sentimento do <strong>pa</strong>ciente <strong>de</strong> pertencer a este grupo. É<br />

exercida não só pelo terapeuta, mas ainda pelo<br />

conjunto gru<strong>pa</strong>l e se aproxima muito da função<br />

continente da mãe. É o conceito <strong>de</strong>:<br />

a) Setting<br />

b) Holding<br />

c) Associação<br />

d) Transferência<br />

e) Regressão<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

34. Um aspecto da dinâmica gru<strong>pa</strong>l é que, às vezes, o<br />

grupo se estereoti<strong>pa</strong> como <strong>de</strong>fesa, frente a ansieda<strong>de</strong><br />

que gera a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudança, na medida em<br />

que não consegue enfrentar as ansieda<strong>de</strong>s que se<br />

manifestam sintomaticamente. A<strong>pa</strong>rece, assim, um<br />

momento do grupo <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong>:<br />

a) Esterótipo<br />

b) Interpretação<br />

c) Tarefa<br />

d) Bo<strong>de</strong> expiatório<br />

e) Pré-tarefa<br />

35. Não é propriamente uma técnica terapêutica, mas<br />

antes um método <strong>de</strong> avaliação clínica, imprescindível<br />

<strong>pa</strong>ra o tratamento a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong><br />

<strong>pa</strong>tologia ou distúrbio do comportamento. Baseado<br />

nela o terapeuta po<strong>de</strong> estabelecer hipóteses <strong>de</strong><br />

aquisição e manutenção do comportamento,<br />

procedimentos, objetivos terapêuticos e prognósticos.<br />

Po<strong>de</strong>-se afirmar que esse conceito refere-se a:<br />

a) Análise funcional<br />

b) Linha <strong>de</strong> base<br />

c) Time out<br />

d) Biofeedback<br />

e) Resistência à extinção<br />

36. É uma técnica que tem mais valor <strong>pa</strong>ra o<br />

terapeuta que propriamente <strong>pa</strong>ra o cliente. Consiste<br />

no acom<strong>pa</strong>nhamento e na avaliação da problemática<br />

do <strong>pa</strong>ciente, algum tempo após a alta, com o objetivo<br />

<strong>de</strong> verificar se os efeitos terapêuticos se mantém.<br />

Alguns terapeutas fazem uma entrevista, outros<br />

efetuam um contato telefônico. Essa técnica é:<br />

a) Registro <strong>de</strong> comportamento<br />

b) Seguimento (follow up)<br />

c) Reforçamento intermitente<br />

d) Mo<strong>de</strong>lagem<br />

e) Repetição<br />

37. Originou-se na espécie humana como<br />

consequência da necessida<strong>de</strong> transformar a natureza,<br />

através da cooperação entre os homens, por meio <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s produtivas que garantissem a<br />

sobrevivência do grupo social. Essa afirmativa se<br />

refere:<br />

a) Ao pensamento<br />

b) As representações sociais<br />

c) A linguagem<br />

d) A consciência<br />

e) A divisão do trabalho<br />

6


38. Um fator <strong>fundamental</strong> <strong>pa</strong>ra a atuação institucional<br />

do psicólogo escolar é:<br />

a) Desenvolver um trabalho mais significativo e<br />

efetivo <strong>pa</strong>ra a equipe <strong>de</strong> professores<br />

b) O atendimento clínico, terapêutico,<br />

individualizado tradicional<br />

c) Sistematizar ações que promovam o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e a aprendizagem dos envolvidos<br />

no cotidiano<br />

escolar<br />

d) Classificar e ajustar à escola, os alunos com<br />

dificulda<strong>de</strong>s escolares<br />

e) Aplicar os conhecimentos psicológicos<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> uma análise reflexiva e um<br />

planejamento<br />

39. A Psicologia Hospitalar traz a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

atendimento integrado e busca incorporar outros<br />

saberes <strong>pa</strong>ra a compreensão do fenômeno clínico,<br />

<strong>pa</strong>ra enfim construir uma prática clínica que esteja<br />

além<br />

da clássica que é fechada, incrustada em si mesmo,<br />

não interage e fica isolada. O fato <strong>de</strong> o psicólogo<br />

atuar no hospital, ao contrário <strong>de</strong> sua atuação solitária<br />

em consultórios, <strong>de</strong>ve:<br />

a) Levá-lo a consi<strong>de</strong>rar apenas a hospitalização em si<br />

e não as <strong>de</strong>corrências emocionais da hospitalização<br />

b) Levá-lo a perceber a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma prática<br />

voltada apenas <strong>pa</strong>ra a equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

c) Levá-lo a conceber o hospital como o lugar do<br />

cuidado somente do corpo físico<br />

d) Levá-lo a discutir e consi<strong>de</strong>rar os aspectos<br />

emocionais somente do <strong>pa</strong>ciente hospitalizado<br />

e) Levá-lo a conhecer e ter bem <strong>de</strong>finidos quais são<br />

os limites institucionais <strong>de</strong> sua prática<br />

40. Falar em doença implica pensar na cura. Falar em<br />

doença po<strong>de</strong> implicar pensar, também, em<br />

prevenção. E falar em saú<strong>de</strong> significa pensar em<br />

promoção da saú<strong>de</strong> mental, que implica pensar<br />

o homem como totalida<strong>de</strong>, isto é:<br />

a) Como um ser apenas social, por isso perfeitamente<br />

adaptado, respon<strong>de</strong>ndo a todas as expectativas e<br />

cumprindo todas as suas responsabilida<strong>de</strong>s<br />

b) Como ser biológico e psicológico, excluindo todas<br />

as suas condições <strong>de</strong> vida<br />

c) Como ser que se constitui saudável,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das condições <strong>de</strong> vida pouco<br />

propícias à<br />

satisfação das suas necessida<strong>de</strong>s básicas<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOLÓGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

d) Como ser biológico, psicológico e sociológico e,<br />

ao mesmo tempo, em todas as condições <strong>de</strong> vida que<br />

visam propiciar-lhe bem estar físico, mental e social<br />

e) Como um ser biológico, consi<strong>de</strong>rando a doença<br />

mental como <strong>de</strong>sorganização da personalida<strong>de</strong><br />

que leva a alteração apenas da sua estrutura física<br />

7


LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Com base no texto abaixo, responda as questões<br />

da prova <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar<br />

<strong>de</strong> sua diferença, mas por ele ser diferente.<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />

Contardo Calligaris<br />

Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam quando<br />

os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela) ou,<br />

então, quando a união esbarra num obstáculo<br />

intranspo<strong>nível</strong> (é o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta). No<br />

mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, o narrador nos <strong>de</strong>ixa sonhando<br />

com um “viveram felizes <strong>pa</strong>ra sempre”, que seria a<br />

“óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão. No mo<strong>de</strong>lo Romeu<br />

e Julieta, a felicida<strong>de</strong> que os amantes teriam<br />

conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma<br />

hipótese indiscutível. O <strong>de</strong>stino adverso que se<strong>pa</strong>rou<br />

os amantes (ou os juntou na morte) per<strong>de</strong>ria seu valor<br />

trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta<br />

continuariam se amando com afinco se, um dia,<br />

conseguissem <strong>de</strong>itar-se juntos sem que Romeu<br />

tivesse que escalar a casa <strong>de</strong> Julieta até o famoso<br />

balcão? Ou se, em vez <strong>de</strong> enfrentar a oposição letal<br />

<strong>de</strong> suas ascendências, eles <strong>pa</strong>ssassem os domingos<br />

em es<strong>pa</strong>ntosos churrascos <strong>de</strong> família?<br />

Talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal<br />

nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do amor se<br />

apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo<br />

que se opõe à felicida<strong>de</strong> dos amantes po<strong>de</strong> ser uma<br />

metáfora gloriosa da dificulda<strong>de</strong>, tragicômica e<br />

inglória, da vida conjugal. O casal que dura no<br />

tempo, em regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong><br />

amor, mas <strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra<br />

conto <strong>de</strong> terror, à la “Dormindo com o Inimigo”.<br />

Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New<br />

Yorker” e em alguns livros (por exemplo,“Travels<br />

with Alice”, viajando com Alice, <strong>de</strong> 1989, e “Alice,<br />

Let’s Eat”, Alice, vamos <strong>pa</strong>ra a mesa, <strong>de</strong> 1978).<br />

Nesses escritos, que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua<br />

produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice,<br />

uma dobradinha humorística, em que Calvin era o<br />

avoado, o feio e o <strong>de</strong>sajeitado, e Alice encarnava, ao<br />

mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria<br />

concreta <strong>de</strong> vida.<br />

À primeira vista, isso confirma a regra: a vida<br />

<strong>de</strong> casal é um tema cômico. Mas as crônicas <strong>de</strong><br />

Trillin eram <strong>de</strong>licadas e tocantes: engraçadas, mas<br />

nunca grotescas. Trillin não zombava da dificulda<strong>de</strong><br />

da vida <strong>de</strong> casal: ele nos divertia celebrando a alegria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem,<br />

Alice, com quem Trillin se casou em 1965,morreu<br />

em 2001.<br />

Trillin escreveu “Sobre Alice”, que acaba <strong>de</strong><br />

ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante<br />

texto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong>svenda o segredo <strong>de</strong> um amor e<br />

<strong>de</strong> uma convivência felizes, que duraram 35 anos. O<br />

segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens<br />

das crônicas, não eram artifícios literários, eram os<br />

próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente,<br />

o jeito especial que eles inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e<br />

prolongar o amor na convivência.<br />

Consi<strong>de</strong>re esta citação <strong>de</strong> um texto anterior,<br />

que a<strong>pa</strong>rece no começo <strong>de</strong> “Sobre Alice”: “Minha<br />

mulher, Alice, tem a estranha propensão <strong>de</strong> limitar<br />

nossa família a três refeições por dia”. A graça está<br />

no fato <strong>de</strong> que a “propensão” <strong>de</strong> Alice não é<br />

extravagante, mas é contemplada por Calvin como se<br />

fosse um hábito exótico.<br />

Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa, em que é impossível distinguir qualida<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong>feitos: Calvin a ama e admira como a gente<br />

contempla, fascinado, uma espécie <strong>de</strong>sconhecida num<br />

documentário do Discovery Channel. Se amo e<br />

admiro o outro por ele ser diferente <strong>de</strong> mim (e não<br />

apesar <strong>de</strong> ele ser diferente <strong>de</strong> mim), não posso<br />

consi<strong>de</strong>rar que minha maneira <strong>de</strong> ser seja a única<br />

certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice<br />

acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições diárias, ele po<strong>de</strong><br />

continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe<br />

<strong>pa</strong>recerá, no fundo, tão estranho quanto o <strong>de</strong> Alice.<br />

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua<br />

vida <strong>de</strong> casal numa aventura fascinante: a aventura <strong>de</strong><br />

sempre <strong>de</strong>scobrir o outro, cuja diferença inesperada<br />

nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada<br />

maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e nossa neurose não<br />

precisam ser uma norma universal, nem mesmo a<br />

norma do casal. Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é<br />

aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula:<br />

Alice era quem conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo.<br />

Com isso, ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura.<br />

01. Relativamente ao texto, é correto afirmar que:<br />

a) Entre as i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong>fendidas no texto está a <strong>de</strong> que o<br />

amor inatingível, inalcançável é mais nobre do que<br />

aquele que permite a plena realização dos amantes<br />

b) O texto apresenta dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong><br />

amor: um em que o amor é vivido e atestado pelos<br />

amantes e outro em que ele po<strong>de</strong>ria tê-lo sido<br />

c) O texto é predominantemente narrativo e conta a<br />

história <strong>de</strong> dois personagens com comportamentos<br />

excêntricos: Trillin e Alice<br />

1


d) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente narrativo, mas que<br />

<strong>de</strong> discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

e) Calvin e Alice são dois personagens centrais do<br />

texto, que é predominantemente <strong>de</strong>scritivo, mas que<br />

discute essencialmente as dificulda<strong>de</strong>s impostas à<br />

manutenção do amor em uma vida conjugal<br />

02. Consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido entre o<br />

fragmento talvez as histórias <strong>de</strong> amor que acabam<br />

mal nos fascinem porque, nelas, a dificulda<strong>de</strong> do<br />

amor se apresenta disfarçada e os mo<strong>de</strong>los<br />

Cin<strong>de</strong>rela e Romeu e Julieta, é correto afirmar que:<br />

a) Segundo o texto, o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela é menos<br />

fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta,<br />

porquanto neste o amor não enfrenta as vicissitu<strong>de</strong>s<br />

do mundo exterior<br />

b) Segundo o texto, os obstáculos alheios ao<br />

sentimento nutrido pelos amantes <strong>de</strong>ixam a<br />

impressão <strong>de</strong> que eles, os obstáculos, seriam os<br />

únicos empecilhos a dificultar a plena experiência do<br />

amor, <strong>de</strong>sse modo, camuflam as dificulda<strong>de</strong>s que<br />

nascem do próprio amor<br />

c) Segundo o texto, o ser humano ten<strong>de</strong> a um<br />

comportamento trágico frente ao amor, daí o fascínio<br />

pelas histórias do tipo Romeu e Julieta<br />

d) Segundo o texto o mo<strong>de</strong>lo Romeu e Julieta é<br />

menos fascinante do que o mo<strong>de</strong>lo Cin<strong>de</strong>rela, porque<br />

naquele as dificulda<strong>de</strong>s do amor se apresentam<br />

disfarçadas<br />

e) Nenhuma das alternativas acima está correta<br />

03. O fragmento isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong><br />

casal é um tema cômico introduz uma tese que,<br />

consi<strong>de</strong>rando as relações <strong>de</strong> sentido do texto, po<strong>de</strong><br />

ser explicada da seguinte forma:<br />

a) O amor que não <strong>de</strong>u certo é trágico<br />

b) Histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo são trágicas<br />

c) O amor que não <strong>de</strong>u certo é cômico<br />

d) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam e as que <strong>de</strong>ram certo revelam a comicida<strong>de</strong><br />

do amor na vida conjugal, em outras <strong>pa</strong>lavras,<br />

tornam-se piada<br />

e) As histórias <strong>de</strong> amor que não <strong>de</strong>ram certo nos<br />

fascinam, embora revelem a tragédia que é a vida<br />

conjugal<br />

04. Consi<strong>de</strong>re o fragmento: Alice é situada e<br />

mantida numa alterida<strong>de</strong> rigorosa, quanto à<br />

<strong>pa</strong>lavra rigirosa, nesses contexto, <strong>de</strong>ve ser<br />

compreendida como:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) Controle que uma pessoa exerce sobre outra<br />

b) Influência que uma pessoa exerce sobre outra<br />

c) Po<strong>de</strong>r que uma pessoa exerce sobre outra<br />

d) O outro servindo como <strong>pa</strong>râmetro <strong>pa</strong>ra a<br />

<strong>de</strong>terminação das suas próprias ações<br />

e) O outro contingenciando a percepção <strong>de</strong> um outro<br />

05. Consi<strong>de</strong>rando as relações semânticas existentes<br />

no fragmento se amo e admiro o outro por ele ser<br />

diferente <strong>de</strong> mim (e não apesar <strong>de</strong> ele ser diferente<br />

<strong>de</strong> mim), não posso consi<strong>de</strong>rar que minha maneira<br />

<strong>de</strong> ser seja a única certa, assinale a alternativa<br />

correta.<br />

a) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

b) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a explicação <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma concessão<br />

c) Quando consi<strong>de</strong>ramos que a nossa maneira <strong>de</strong> ser<br />

não é a única certa, a condição <strong>pa</strong>ra o amor <strong>pa</strong>ssa a<br />

ser uma explicação<br />

d) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, não há<br />

concessão e nem possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que<br />

a nossa maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

e) Se a explicação por que amamos o outro é aquilo<br />

que o torna diferente <strong>de</strong> mim, então, há concessão e<br />

não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rarmos que a nossa<br />

maneira <strong>de</strong> ser seja a única certa<br />

06. Assinale a alternativa que apresenta o tipo <strong>de</strong><br />

relação argumentativa expressa por meio do conector<br />

ou em Em geral, na literatura, no cinema e nas<br />

nossas fantasias, as histórias <strong>de</strong> amor acabam<br />

quando os amantes se juntam (é o mo<strong>de</strong>lo<br />

Cin<strong>de</strong>rela) ou, então, quando a união esbarra num<br />

obstáculo intranspo<strong>nível</strong>.<br />

a) Disjunção exclusiva<br />

b) Disjunção inclusiva<br />

c) Contrajunção ou adversida<strong>de</strong><br />

d) Adição ou conjunção<br />

e) Explicação<br />

07. Assinale a alternativa que a apresenta uma<br />

informação verda<strong>de</strong>ira relativamente ao uso da<br />

expressão com isso em Com isso, Calvin e<br />

Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal numa<br />

aventura fascinante<br />

2


a) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como uma <strong>pa</strong>ráfrase <strong>de</strong> todo o<br />

texto<br />

b) Promove retomado e introduz a conclusão,<br />

que se apresenta como um resumo do texto<br />

c) Promove retomado e introduz a conclusão, na<br />

qual o autor insere um ponto <strong>de</strong> vista acerca da<br />

obra <strong>de</strong> que trata o texto<br />

d) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> uma <strong>pa</strong>ráfrase do<br />

texto<br />

e) Opera explicação sem retomada. A explicação<br />

<strong>de</strong>senvolve-se por meio <strong>de</strong> um resumo do texto<br />

08. Assinale a alternativa que informa o valor<br />

semântico da oração que acabam mal em Talvez as<br />

histórias <strong>de</strong> amor que acabam mal nos fascinem.<br />

a) Explicação<br />

b) Consequência<br />

c) Causa<br />

d) Concessão<br />

e) Restrição<br />

09. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração mas <strong>pa</strong>ra farsa ou<br />

vau<strong>de</strong>ville em O casal que dura no tempo, em<br />

regra, não é tema <strong>pa</strong>ra uma história <strong>de</strong> amor, mas<br />

<strong>pa</strong>ra farsa ou vau<strong>de</strong>ville -às vezes, <strong>pa</strong>ra conto <strong>de</strong><br />

terror, à la “Dormindo com o Inimigo”<br />

a) Concessão<br />

b) Condição<br />

c) Causa<br />

d) Adversida<strong>de</strong><br />

e) Explicação<br />

10. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso pela oração <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o<br />

amor na convivência em a oposição entre os dois<br />

foi, efetivamente, o jeito especial que eles<br />

inventaram <strong>pa</strong>ra conviver e prolongar o amor na<br />

convivência<br />

a) Explicação<br />

b) Concessão<br />

c) Finalida<strong>de</strong><br />

d) Conformida<strong>de</strong><br />

e) Consequência<br />

11. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

não correspon<strong>de</strong> a um adjetivo:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

a) A “óbvia” consequência da <strong>pa</strong>ixão<br />

b) Uma hipótese indiscutível<br />

c) O <strong>de</strong>stino adverso<br />

d) Uma dobradinha humorística<br />

e) A estranha propensão<br />

12. Assinale a alternativa em que o termo em negrito<br />

apresenta valor adverbial:<br />

a) Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma<br />

narrativa <strong>de</strong> sua vida <strong>de</strong> casal<br />

b) Acaba <strong>de</strong> ser publicado pela Globo<br />

c) O segredo é o seguinte: Calvin e Alice,<br />

personagens das crônicas, não eram artifícios<br />

literários<br />

d) Alice é situada e mantida numa alterida<strong>de</strong><br />

rigorosa<br />

e) Uma espécie <strong>de</strong>sconhecida<br />

13. Assinale a alternativa que apresenta o valor<br />

semântico da <strong>pa</strong>lavra obstinada em a certeza <strong>de</strong> que<br />

nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos jeitos e<br />

nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal.<br />

a) Modo<br />

b) Característica<br />

c) Tempo<br />

d) Condição<br />

e) Explicação<br />

14. Assinale a alternativa que a apresenta a correta<br />

função sintática do termo artifícios em Calvin e<br />

Alice, as personagens das crônicas, não eram<br />

artifícios literários.<br />

a) Complemento nominal<br />

b) Adjunto adnominal<br />

c) Predicativo do sujeito<br />

d) Adjunto adverbial<br />

e) Sujeito simples<br />

15. Assinale a alternativa que apresenta a função<br />

sintática do termo “New Yorker” em Durante<br />

décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa <strong>de</strong><br />

sua vida <strong>de</strong> casal, na revista “New Yorker”<br />

a) Adjunto adverbial <strong>de</strong> lugar<br />

b) Sujeito simples<br />

c) Objeto direto<br />

d) Aposto<br />

e) Adjunto adnominal<br />

3


16. Assinale a alternativa que apresenta uma<br />

afirmação verda<strong>de</strong>ira relativamente às informações<br />

retomadas pelo pronome isso em À primeira vista,<br />

isso confirma a regra: a vida <strong>de</strong> casal é um tema<br />

cômico<br />

a) Ocorre a retomada das informações do terceiro<br />

<strong>pa</strong>rágrafo do texto<br />

b) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que as histórias <strong>de</strong><br />

amor que acabam mal nos fascinam<br />

c) Na verda<strong>de</strong>, o pronome isso opera um catáfora e se<br />

liga ao vocábulo regra, explicado por meio do<br />

fragmento a vida <strong>de</strong> casal é um tema cômico<br />

d) Ocorre a retomada da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que histórias<br />

infelizes merecem mais ser contadas do que as felizes<br />

e) O pronome isso retoma toda a porção <strong>de</strong> texto que<br />

lhe é anterior<br />

17. Assinale a alternativa que apresenta a correta<br />

classe gramatical da <strong>pa</strong>lavra só em nesses escritos,<br />

que são só uma <strong>pa</strong>rte <strong>de</strong> sua produção<br />

a) Adjetivo<br />

b) Substantivo<br />

c) Advérbio<br />

d) Conjunção<br />

e) Preposição<br />

18. Assinale a alternativa que apresenta o sentido<br />

expresso por meio da oração se Calvin acha<br />

extraordinário em se Calvin acha extraordinário<br />

que Alice acredite na virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> três refeições<br />

diárias, ele po<strong>de</strong> continuar petiscando o dia todo<br />

a) Concessão<br />

b) Consequência<br />

c) Conformação<br />

d) Condição<br />

e) Causa<br />

19. Assinale a alternativa que apresenta uma oração<br />

sem sujeito<br />

a) Calvin e Alice transformaram sua vida <strong>de</strong> casal<br />

numa aventura fascinante<br />

b) A certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser,<br />

nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma<br />

norma universal<br />

c) Há quem diga que o <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que<br />

nos faz rir<br />

d) Trillin completou a fórmula: Alice era quem<br />

conseguia fazê-lo rir <strong>de</strong>le mesmo<br />

e) ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

20. Consi<strong>de</strong>rando a estrutura e as informações do<br />

último <strong>pa</strong>rágrafo do texto, assinale a alternativa que<br />

apresenta um pronome in<strong>de</strong>finido<br />

a) Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida<br />

<strong>de</strong> casal numa aventura fascinante<br />

b) A aventura <strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>scobrir o outro<br />

c) Cuja diferença inesperada nos dá, <strong>de</strong> brin<strong>de</strong>, a<br />

certeza <strong>de</strong> que nossa obstinada maneira <strong>de</strong> ser, nossos<br />

jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma<br />

universal, nem mesmo a norma do casal<br />

d) O <strong>pa</strong>rceiro i<strong>de</strong>al é aquele que nos faz rir<br />

e) Ele <strong>de</strong>scobriu a receita do amor que dura<br />

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS<br />

21. A psicopedagogia está intimamente ligada à<br />

________ da qual uma <strong>pa</strong>rte é aplicada à<br />

prática. Ela diferencia-se da _________, também<br />

esta uma subdisciplina da psicologia<br />

educacional. Assinale a alternativa que completa<br />

as lacunas:<br />

a) Psicologia educacional e psicologia escolar<br />

b) Filosofia e psicologia<br />

c) Sociologia e a antropologia<br />

d) Filosofia e prática educativa<br />

e) Psicologia educacional e filosofia<br />

22. Quanto à origem, a ________ surgiu <strong>pa</strong>ra<br />

compreen<strong>de</strong>r as causas do fracasso <strong>de</strong> certas<br />

crianças no sistema escolar enquanto a -<br />

________surgiu <strong>pa</strong>ra o tratamento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terminadas dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagens<br />

específicas. Assinale a alternativa que completa<br />

as lacunas:<br />

a) Psicopedagogia e psicologia escolar<br />

b) Pedagogia e psicopedagogia<br />

c) Psicopedagogia e pedagogia<br />

d) Pedagogia e psicolgia educacional<br />

e) Psicologia escolar e psicopedagogia<br />

23. Quanto à formação, a _______ é uma<br />

especialização na área <strong>de</strong> psicologia, enquanto a<br />

________ é aberta a profissionais <strong>de</strong> diferentes<br />

áreas. Assinale a alternativa que completa as<br />

lacunas:<br />

a) Andragogia e psicopedagogia<br />

b) Psicolgia escolar e psicopedagogia<br />

4


c) Psicopedagogia e pedagogia<br />

d) Pedagogia e andragogia<br />

e) Psicopedagogia e andragogia<br />

24. Quanto à atuação, _______ é uma área<br />

propriamente psicológica enquanto a _________<br />

é uma área plenamente interdisciplinar, tanto<br />

psicológica como pedagógica. Assinale a<br />

alternativa que completa as lacunas:<br />

a) Psicopedagogia e pedagogia<br />

b) Psicolgia escolar e psicopedagogia<br />

c) Psicopedagogia e psicologia escolar<br />

d) Psicopedagogia e a antropologia<br />

e) Psicopedagogia e andragogia<br />

25. A Psicopedagogia estuda o processo <strong>de</strong><br />

aprendizagem e suas dificulda<strong>de</strong>s, tendo, portanto,<br />

um caráter _______ e ________. Assinale a<br />

alternativa que completa as lacunas:<br />

a) Punitivo e educacional<br />

b) Educacional e preventivo<br />

c) Preventivo e terapêutico<br />

d) Educacional e terapêutico<br />

e) Educacional e emocional<br />

26. O psicopedagogo, através do (a) ______ clínico,<br />

irá i<strong>de</strong>ntificar as causas dos problemas <strong>de</strong><br />

aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais<br />

como, provas, operatórias e provas projetivas<br />

(<strong>de</strong>senhos). Assinale a alternativa que completa a<br />

lacuna:<br />

a) Relação<br />

b) Operação<br />

c) Resultado<br />

d) Exegese<br />

e) Diagnóstico<br />

27. Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista<br />

inicial com os <strong>pa</strong>is ou responsáveis <strong>pa</strong>ra conversar<br />

sobre horários, quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sessões, honorários, a<br />

importância da freqüência e da presença e o que<br />

ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste<br />

momento não é recomendável falar sobre o histórico<br />

do sujeito, já que isto po<strong>de</strong>rá contaminar o<br />

diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo<br />

sobre o sujeito. O histórico do sujeito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu<br />

nascimento, será relatado ao final das sessões numa<br />

entrevista chamada _______, com os <strong>pa</strong>is ou<br />

responsáveis. Assinale a alternativa que completa a<br />

lacuna:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />

a) Mnemônica<br />

b) Cognitiva<br />

c) Anamnese<br />

d) Gestalte<br />

e) Ouvidoria<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

28. Acerca das atribuições do psicopedagogo na<br />

instituição escolar, todas as afirmativas estão<br />

corretas, EXCETO:<br />

a) Ajudar os professores, auxiliando-os na melhor<br />

forma <strong>de</strong> elaborar um plano <strong>de</strong> aula <strong>pa</strong>ra que os<br />

alunos possam enten<strong>de</strong>r melhor as aulas<br />

b) Ajudar na elaboração do projeto pedagógico<br />

c) Orientar os professores na melhor forma <strong>de</strong> ajudar,<br />

em sala <strong>de</strong> aula, aquele aluno com dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

aprendizagem<br />

d) Realizar um diagnóstico institucional <strong>pa</strong>ra<br />

averiguar possíveis problemas pedagógicos que<br />

possam estar prejudicando o processo ensinoaprendizagem<br />

e) Intervir, apenas, quando o aluno realmente não<br />

<strong>de</strong>monstrar motivação <strong>pa</strong>ra apren<strong>de</strong>r, evitando,<br />

assim, uma intervenção <strong>de</strong>snecessária<br />

29. A _______ é <strong>fundamental</strong> na atuação<br />

psicopedagógica <strong>pa</strong>ra que se possa conhecer como e<br />

o que o sujeito apren<strong>de</strong>, é como se diz: “perceber o<br />

interjogo entre o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer e o <strong>de</strong> ignorar”.<br />

Assinale a alternativa que completa a lacuna:<br />

a) Revisão<br />

b) Audição<br />

c) Educação<br />

d) Escuta<br />

e) Mnemônica<br />

30. Piaget impulsionou a teoria cognitiva, on<strong>de</strong><br />

propõe a existência <strong>de</strong> quatro estágios <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento cognitivo no ser humano que são<br />

respectivamente o _______, _________, ________ e<br />

o ________. Assinale a alternativa que completa as<br />

lacunas:<br />

a) Sensório motor, pré-operatório, operatório formal<br />

e operatório concreto<br />

b) Sensório motor, operatório, operatório concreto e<br />

operatório formal<br />

c) Sensório motor, operatório, operatório formal e<br />

operatório concreto<br />

d) Sensório motor, pré-operatório, operatório<br />

concreto e operatório formal<br />

5


e) Sensório motor, operatório concreto, operatório<br />

formal e operatório<br />

31. No estágio sensório-motor, segundo Piaget,<br />

que dura do nascimento até aproximadamente o<br />

segundo ano <strong>de</strong> vida, a criança busca adquirir<br />

controle motor e apren<strong>de</strong>r sobre os objetos que a<br />

ro<strong>de</strong>iam. Esse estágio é chamado sensóriomotor,<br />

pois o bebê adquire o conhecimento por<br />

meio <strong>de</strong> suas próprias ações que são controladas<br />

por informações sensoriais imediatas. São<br />

características, EXCETO:<br />

a) A exploração manual e visual do ambiente<br />

b) A experiência obtida com ações, a imitação<br />

c) Ações como agarrar, sugar, atirar, bater e<br />

chutar<br />

d) A noção <strong>de</strong> permanência do objeto<br />

e) O pensamento egocêntrico, intuitivo e mágico<br />

32. Para Piaget, são características observáveis<br />

no estágio pré-operatório, EXCETO:<br />

a) A percepção e a conservação do volume, da<br />

massa, do comprimento<br />

b) Inteligência simbólica<br />

c) A confusão entre a<strong>pa</strong>rência e realida<strong>de</strong><br />

d) Ausência da noção <strong>de</strong> reversibilida<strong>de</strong><br />

e) O raciocínio transdutivo (aplicação <strong>de</strong> uma<br />

mesma explicação a situações <strong>pa</strong>recidas)<br />

33. Para Vygotsky, _______, a linguagem simbólica<br />

<strong>de</strong>senvolvida pela espécie humana, têm um <strong>pa</strong>pel<br />

similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos <strong>de</strong><br />

trabalho quanto os signos são construções da mente<br />

humana, que estabelecem uma relação <strong>de</strong> mediação<br />

entre o homem e a realida<strong>de</strong>. Assinale a alternativa<br />

que completa a lacuna:<br />

a) A interação<br />

b) O social<br />

c) A imaginação<br />

d) O biológico<br />

e) Os signos<br />

34. Para Vygotsky, ________ é uma espécie <strong>de</strong> cabo<br />

<strong>de</strong> vassoura muito especial, ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> transformar<br />

<strong>de</strong>cisivamente os rumos <strong>de</strong> nossa ativida<strong>de</strong>. Quando<br />

apren<strong>de</strong>mos a linguagem específica do nosso meio<br />

sociocultural, transformamos radicalmente os rumos<br />

<strong>de</strong> nosso próprio <strong>de</strong>senvolvimento. Assinale a<br />

alternativa que completa a lacuna:<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />

a) A interação<br />

b) O social<br />

c) A motivação<br />

d) A linguagem<br />

e) A internalização<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

35. Nos estudos dos pesquisadores recentes, são<br />

apontados três princi<strong>pa</strong>is campos <strong>de</strong> atuação ou<br />

formas <strong>de</strong> abordagem da Psicomotricida<strong>de</strong>: a<br />

____________, a ___________ e a ________.<br />

Assinale a alternativa que completa as lacunas:<br />

a) A reeducação psicomotora, a terapia psicomotora e<br />

a exegese psicomotora<br />

b) A reeducação psicológica, a terapia psicomotora e<br />

a educação psicomotora<br />

c) A reeducação psicomotora, a terapia psicomotora e<br />

a educação psicomotora<br />

d) A reeducação psicomotora, a terapia psicológica e<br />

a educação psicomotora<br />

e) A reeducação psicomotora, a terapia psicomotora e<br />

a educação psicológica<br />

36. A psicomotricida<strong>de</strong> é a educação do movimento<br />

com atuação sobre o intelecto, numa relação entre<br />

pensamento e ação, englobando funções _________ e<br />

________. Assinale a alternativa que completa as<br />

lacunas:<br />

a) Sociológicas e emotivas<br />

b) Psíquicas e sociológicas<br />

c) Neurofisiológicas e emotivas<br />

d) Neurofisiológicas e afetivas<br />

e) Neurofisiológicas e psíquicas<br />

37. Durante o processo <strong>de</strong> aprendizagem, os<br />

elementos básicos da psicomotricida<strong>de</strong> são utilizados<br />

com freqüência. _____________, a __________, a<br />

____________, a __________ e a__________ são<br />

fundamentais na aprendizagem; um problema em um<br />

<strong>de</strong>stes elementos irá prejudicar uma boa<br />

aprendizagem. Assinale a alternativa que completa as<br />

lacunas:<br />

a) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema corporal, a<br />

lateralida<strong>de</strong>, a estruturação es<strong>pa</strong>cial, a orientação<br />

temporal e a pré-escrita<br />

b) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema emocional, a<br />

lateralida<strong>de</strong>, a estruturação es<strong>pa</strong>cial, a orientação<br />

temporal e pré-escrita<br />

c) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema corporal, a noção<br />

<strong>de</strong> es<strong>pa</strong>ço e tempo, a estruturação emocional, a<br />

orientação temporal e pré-escrita<br />

6


d) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema corporal, os<br />

esquemas <strong>de</strong> ação, a estruturação sensório motor, a<br />

orientação temporal e pré-escrita<br />

e) O <strong>de</strong>senvolvimento do esquema neurofisiológico, a<br />

unidimensionalida<strong>de</strong>, a estruturação corporal, a<br />

orientação temporal e escrita<br />

38. Quando ocorrem falhas no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

motor, po<strong>de</strong>rá também ocorrer falhas na aquisição da<br />

linguagem:<br />

a) Verbal e escrita<br />

b) Motora e verbal<br />

c) Verbal e emocional<br />

d) Emocional e escrita<br />

e) Escrita e motora<br />

39. O ser cognoscente é composto pelas dimensões<br />

_______, ________ e ________. Assinale a<br />

alternativa que completa as lacunas:<br />

a) Afetiva, relacional e sociológica<br />

b) Sociológica, efetiva e psicológica<br />

c) Efetiva, relacional e cognitiva<br />

d) Relacional, cognitiva e afetiva<br />

e) Emocional, social e solidária<br />

40. A verda<strong>de</strong>ira aprendizagem tem relação direta<br />

com o estado motivacional do indivíduo. A<br />

motivação é um processo que se dá no interior do<br />

sujeito, estando, entretanto, intimamente ligado às<br />

relações <strong>de</strong> troca que o mesmo estabelece com o<br />

meio, princi<strong>pa</strong>lmente, seus professores e colegas. Nas<br />

situações escolares, o interesse é indispensável <strong>pa</strong>ra<br />

que o aluno tenha motivos <strong>de</strong> ação no sentido <strong>de</strong><br />

apropriar-se do conhecimento. Nesse sentido, é<br />

INCORRETO afirmar que:<br />

a) A motivação é o processo que mobiliza o<br />

organismo <strong>pa</strong>ra a ação, a <strong>pa</strong>rtir <strong>de</strong> uma relação<br />

estabelecida entre o ambiente, a necessida<strong>de</strong> e o<br />

objeto <strong>de</strong> satisfação<br />

b) Na base da motivação está sempre um organismo<br />

que apresenta uma necessida<strong>de</strong>, um <strong>de</strong>sejo, uma<br />

intenção, um interesse, uma vonta<strong>de</strong> ou uma<br />

predisposição <strong>pa</strong>ra agir<br />

c) Uma das gran<strong>de</strong>s virtu<strong>de</strong>s da motivação é melhorar<br />

a atenção e a concentração, nessa perspectiva po<strong>de</strong>-se<br />

dizer que a motivação é a força que move o sujeito a<br />

realizar ativida<strong>de</strong>s<br />

d) Ao sentir-se motivado o individuo tem vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

fazer alguma coisa e se torna ca<strong>pa</strong>z <strong>de</strong> manter o<br />

esforço necessário durante o tempo necessário <strong>pa</strong>ra<br />

atingir o objetivo proposto<br />

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÓBIDOS<br />

ÓBIDOS-PA<br />

NÍVEL SUPERIOR – PSICOPEDAGOGO<br />

A FIC MAIS PERTO DE VOCÊ<br />

e) A motivação, embora importante <strong>pa</strong>ra o processo<br />

<strong>de</strong> ensino-aprendizagem, não influi tanto na relação<br />

professor-aluno, visto que outros fatores concorrem<br />

<strong>pa</strong>ra o surgimento da mnemônica<br />

7

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!