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diretrizes da educação especial na educação básica e ... - Sedu

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3 ALUNOS ATENDIDOS PELA EDUCAÇÃO ESPECIAL<br />

Historicamente, a SEDU tem se preocupado com a educação <strong>da</strong>s pessoas que se diferenciam <strong>da</strong><br />

maioria <strong>da</strong> população, em decorrência de fatores orgânicos, culturais e sociais ou, dependendo <strong>da</strong><br />

situação, que possam precisar de processos singulares de educação.<br />

Na perspectiva <strong>da</strong> educação inclusiva, a educação <strong>especial</strong> passa a constituir a proposta<br />

pe<strong>da</strong>gógica <strong>da</strong> escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência,<br />

transtornos globais de desenvolvimento e altas habili<strong>da</strong>des/superdotação. Nestes casos e<br />

outros, que implicam em transtornos funcio<strong>na</strong>is específicos, a educação <strong>especial</strong> atua de<br />

forma articula<strong>da</strong> com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessi<strong>da</strong>des<br />

educacio<strong>na</strong>is especiais desses alunos. (Política Nacio<strong>na</strong>l de Educação Especial <strong>na</strong> Perspectiva<br />

<strong>da</strong> Educação Inclusiva - MEC/SEESP – 2008).<br />

Consideram-se alunos com deficiência aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de <strong>na</strong>tureza<br />

física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter<br />

restringi<strong>da</strong> sua participação ple<strong>na</strong> e efetiva <strong>na</strong> escola e <strong>na</strong> socie<strong>da</strong>de. Os alunos com transtornos<br />

globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas <strong>da</strong>s interações<br />

sociais recíprocas e, <strong>na</strong> comunicação, um repertório de interesses e ativi<strong>da</strong>des restrito, estereotipado<br />

e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e<br />

psicose infantil. Alunos com altas habili<strong>da</strong>des/superdotação demonstram potencial elevado em<br />

qualquer uma <strong>da</strong>s seguintes áreas, isola<strong>da</strong>s ou combi<strong>na</strong><strong>da</strong>s: intelectual, acadêmica, liderança,<br />

psicomotrici<strong>da</strong>de e artes. Também apresentam eleva<strong>da</strong> criativi<strong>da</strong>de, grande envolvimento <strong>na</strong><br />

aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.<br />

As definições do público alvo devem ser contextualiza<strong>da</strong>s e não se esgotam <strong>na</strong> mera<br />

categorização e especificações atribuí<strong>da</strong>s a um quadro de deficiência, transtornos,<br />

distúrbios e aptidões. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente, transformando<br />

o contexto no qual se inserem.<br />

Esse di<strong>na</strong>mismo exige uma atuação pe<strong>da</strong>gógica volta<strong>da</strong> para alterar a situação de exclusão,<br />

enfatizando a importância de ambientes heterogêneos, que promovam a aprendizagem de todos<br />

os alunos (BRASIL, 2008, p.15).<br />

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