MA. Francisco Robson Saraiva Martins Quesia Postig - Unitau
MA. Francisco Robson Saraiva Martins Quesia Postig - Unitau
MA. Francisco Robson Saraiva Martins Quesia Postig - Unitau
- No tags were found...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ANÁLISE DA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE<br />
IMPERATRIZ – <strong>MA</strong>.<br />
<strong>Francisco</strong> <strong>Robson</strong> <strong>Saraiva</strong> <strong>Martins</strong> 1<br />
<strong>Quesia</strong> <strong>Postig</strong>o Kamimura 2<br />
RESUMO<br />
Estudar o planejamento urbano nos permite analisar e compreender o crescimento das<br />
cidades e sua expansão territorial seja na forma horizontal ou na forma vertical. Na<br />
maioria das cidades a expansão e a ocupação territorial do espaço urbano estão<br />
atrelados ao seu crescimento econômico, que propicia o crescimento das cidades . Não<br />
diferente de outras cidades brasileiras, Imperatriz vem passando por esse processo de<br />
crescimento econômico elevando o numero populacional com um espaço geográfico que<br />
vem diminuindo ao longo de sua história, tanto com as divisões territoriais ocorridas em<br />
décadas anteriores, como em relação a ocupação desordenada do seu espaço<br />
geográfico,o que torna preocupante para a garantia do desenvolvimento urbano<br />
sustentável. O presente trabalho é uma análise das polìticas habitacionais contidas no<br />
plano diretor do município de Imperatriz,o número de habitantes na zona rural e urbana,o<br />
déficit habitacional do município, os objetivos e as diretrizes contidas no plano. O método<br />
utilizado para a pesquisa contempla a abordagem qualitativa com nivel descritivo<br />
exploratório e delineamento bibliográfico, documental e pesquisa de campo. Serão<br />
utilizados os instrumentos de coleta de dados com fontes secundárias, portanto serão<br />
utilizados como fontes de pesquisa o plano diretor do município,o estatuto das<br />
cidades,artigos científicos que abordam o assunto,dados estatísticos referentes ao censo<br />
populacional.<br />
Palavras-Chave: Planejamento urbano. Espaço geográfico. Plano diretor.<br />
_____________________________<br />
1 Mestrando em Gestão e Desenvolvimento Regional. Universidade de Taubaté.<br />
2<br />
Doutora em Saúde Pública. Professora do Programa de Mestrado em Gestão e<br />
Desenvolvimento Regional. Universidade de Taubaté.<br />
The 4 th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5 th through 7 th , 2012<br />
ISBN 978-85-62326-96-7
1. INTRODUÇÃO<br />
A ocupação Territorial da cidade de Imperatriz ocorreu a partir de uma expedição<br />
comandada por Jerônimo <strong>Francisco</strong> Coelho, que tinha por objetivo inicial a construção de<br />
um presídio militar as margens do rio Tocantins e a remoção de obstáculos que impediam<br />
a navegação pelo referido curso d’água (SANCHES,2002).<br />
Não diferente de outras cidades brasileiras, o município de Imperatriz em sua<br />
história passou por várias transformações socioeconômicas onde várias mudanças<br />
ocorreram durante a ocupação do seu espaço urbano, provocados por fatores como: os<br />
ciclos econômicos do arroz, da pecuária, do ouro, da madeira a construção da rodovia da<br />
integração nacional Belém-Brasilia. Foram preponderantes para que ocorresse a<br />
migração de pessoas de varias regiões do Brasil.<br />
Na época a cidade não tinha um planejamento urbano no qual o contingente<br />
populacional foram se estabelecendo em várias partes do seu território, criando espaços<br />
diferenciados levando em consideração seus conflitos e seus interesses, onde podemos<br />
encontrar bairros com maior ou menor extensão territorial, dispostos em classes sociais<br />
diferentes com ou sem infra-estrutura adequada, moradias com características coloniais,<br />
caracterizando uma ocupação horizontalizada.<br />
O contingente populacional aumentou e o espaço geográfico reduziu com a<br />
divisão territorial na década de 90. Mas o crescimento econômico tornou-se ainda mais<br />
visível com a vinda de investimentos públicos e privado para a região, e hoje a cidade de<br />
Imperatriz é uma das mais prósperas da região Tocantina, prevendo ainda mais um<br />
aumento do contingente populacional para os próximos anos. .<br />
O presente artigo tem como tema: A ocupação do espaço territorial do município<br />
de Imperatriz e os desafios para a construção de uma cidade sustentável com base no<br />
plano diretor. Busca analisar o plano diretor do município enfatizando as políticas<br />
habitacionais estabelecidas dentro do plano,<br />
1
Face ao exposto, busca conhecer os objetivos e as diretrizes que são<br />
estabelecidas dentro plano como políticas habitacionais,e para isso fundamentou-se em<br />
estudos de análise do estatuto das cidades,da elaboração do plano diretor do município<br />
de Imperatriz, utilizando uma abordagem qualitativa com nível descritivo exploratório,<br />
através do delineamento bibliográfico, documental com pesquisa de campo, buscando<br />
identificar as políticas de planejamento urbano da cidade de Imperatriz, relatar as origens<br />
da ocupação territorial do município de Imperatriz, bem como citar o plano diretor do<br />
município e as perspectivas para a construção de uma cidade sustentável.<br />
2. PLANEJAMENTO URBANO<br />
De acordo com dados do Instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE,<br />
2010), 84% da população brasileira moram em cidades, se comparar com os dados de<br />
2010 a população urbana brasileira cresceu 3%, que antes era de 81%, O Brasil de hoje<br />
não é o mesmo de 60 anos atrás se transformando em um país eminentemente urbano, o<br />
que demonstra o rápido processo de urbanização nas últimas décadas.<br />
No Brasil é grande o numero de cidades que nasceram,cresceram e se<br />
desenvolveram,podendo destacar o acelerado crescimento urbano brasileiro no século<br />
XX, sendo a década de setenta o inicio de todo esse processo acelerado, destacando que<br />
na década de 60 o Brasil tinha 2.766 municípios e em 2010 é composto por 5.565<br />
municípios, um crescimento de mais de 100% o que caracteriza o deslocamento do setor<br />
rural para o setor urbano brasileiro.<br />
Todo esse processo acelerado de urbanização da sociedade brasileira pode ter<br />
gerado um fomento no processo de exclusão social, tornando mais evidente a<br />
marginalização e a violência urbana que são questões de preocupação e apreensão tanto<br />
para os moradores como para os gestores desses municípios.<br />
Com o crescimento das grandes cidades foram surgidos pontos na ocupação do<br />
espaço territoriais denominados periferia, onde as populações mais pobres são<br />
deslocadas dos pontos centrais para os periféricos, ocupando espaços sem infra-estrutura<br />
e construindo moradias que não oferecem condições para uma sobrevivência digna<br />
2
familiar, além das condições de transporte, segurança, saúde e espaços para lazer<br />
dificultando todo um convívio social o que na maioria das vezes resulta em conflitos entre<br />
os próprios moradores da comunidade.<br />
Os problemas Urbanos são contínuos e vem se acumulando ao longo dos anos,<br />
além do surgimento das favelas, invasões, vilas que nascem e se expandem a retenção<br />
especulativa de terrenos é constante o adensamento e a verticalização sem precedentes<br />
podem ser verificados com freqüência a destruição do meio ambiente é de forma<br />
avassaladora gerando um transtorno sócio ambiental sem destino certo sem garantir a<br />
sustentabilidade para gerações futuras.<br />
Nesse sentido a intervenção dos agentes públicos se faz necessária na busca de<br />
promover a sociedade uma ocupação urbana organizada e pautada na sustentabilidade<br />
das cidades para se ter condições justa de sobrevivência para a população, pois a<br />
distribuição dos benefícios decorrentes do processo de urbanização é injusta e se<br />
acumulam há décadas de descaso e preconceito por parte dos agentes que na sua<br />
maioria tratam todo esse processo como fato ignorado, impossibilitando a solucionar<br />
problemas e resolver questões que são pertinentes da população pobre e que se encontra<br />
vivendo precariamente em nossas cidades.<br />
Diante de tantas dificuldades encontradas pelos gestores públicos em conduzir o<br />
processo de ocupação ordenada da área urbana, surge a necessidade de estabelecer um<br />
planejamento para que possa direcionar metas e estratégias para uma ocupação urbana<br />
de forma a utilizar em potencial todos os recursos existentes na tentativa de promover o<br />
bem estar social para a população das cidades.<br />
“Planejamento é a preparação para a gestão futura, buscando-se evitar ou<br />
minimizar problemas e ampliar margens de manobra”. SOUZA, (2010, p.46) Essa<br />
preparação se estabelece efetivamente no momento em os agentes públicos no ato de<br />
planejar promovem condições essenciais no sentido de se precaverem de prováveis<br />
problemas que poderão ocorrer ao longo do tempo.<br />
3
Segundo Clemente e Higachi (2000, p.14) o ato de planejar tem significado amplo<br />
e refere-se ao conjunto de atividades de estudo e previsão que servem para a tomada de<br />
decisões [...] e o espaço de planejamento de certa entidade pública é representado pelo<br />
território sobre o qual exerce suas atividades.<br />
O planejamento tem significado importante para que o gestor público possa<br />
desenvolver projetos públicos voltados à organização da estrutura urbana, utilizando em<br />
potencial o espaço geográfico que o município possui, proporcionando a população da<br />
cidade melhor qualidade devida e condições para que a mesma cresça de forma<br />
ordenada, aproveitando de forma sustentável toda a sua riqueza.<br />
Os planos de desenvolvimento regional são indispensáveis para que o gestor<br />
público possa traçar metas. Para o que podemos chamar de regiões-problemas e através<br />
de suas metas buscarem desenvolver atividades para desenvolver o crescimento<br />
econômico proporcionando o desenvolvimento econômico da região.<br />
3. DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL<br />
Pensar em uma cidade pautada em uma ocupação nos princípios da<br />
sustentabilidade é pensar na geração futura que darão continuidade a todo o processo de<br />
crescimento e desenvolvimento das cidades.<br />
Segundo Lemos (2008), sustentabilidade do desenvolvimento tem que conter,<br />
pelo menos,quatro dimensões igualmente fundamentais para a caracterização: dimensão<br />
geográfica,dimensão socioeconômica, dimensão técnico-científico e dimensão político<br />
institucional.<br />
Nesta concepção, pode-se afirmar que o desenvolvimento sustentável deveria<br />
conter os seguintes princípios norteadores: ser solidário com as futuras gerações,<br />
satisfazer as necessidades básicas dos cidadãos buscar a participação efetiva da<br />
população envolvida, que é constituída dos verdadeiros atores do processo de<br />
desenvolvimento, buscar a preservação dos recursos naturais renováveis e não<br />
renováveis garantir trabalho estável com remuneração justa ,segurança social e pessoal e<br />
4
preservação cultural, garantir educação, saúde e moradia de qualidade para toda a<br />
população.<br />
4. PLANO DIRETOR: INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO.<br />
O plano tem como finalidade auxiliar o gestor público nas ações que serão<br />
desenvolvidas durante sua gestão para que possa orientá-lo nos caminhos a serem<br />
seguidos para promover o desenvolvimento regional.<br />
O Estatuto da Cidade estabelece que o plano diretor como fator integrante do<br />
planejamento é, ao mesmo tempo um instrumento de negociação e de aglutinação política<br />
dos atores, à medida que expressa, de forma técnica e organizada, o conjunto das<br />
decisões e compromissos assumidos pelos agentes que conduzem o planejamento e<br />
conferem transparências as opções e decisões. “Portanto é importantes que o” poder<br />
público através de seus gestores esteja sintonizado entre si e sincronizado com os<br />
mesmos objetivos no poder de decisão, para que possam juntos gerir formas de<br />
aproveitamento máximo dos recursos disponíveis para que sejam transformados em<br />
benefícios para a população. O plano diretor é o instrumento fundamental para o<br />
planejamento urbano do município.<br />
De acordo com o Estatuto da Cidade. A lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001 vem<br />
regulamentar os artigos 182 e 183 da constituição federal de 1988, que conformam o<br />
capitulo relativo á política urbana,<br />
O artigo 182 do estatuto da cidade estabelece que a política de desenvolvimento<br />
urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei<br />
têm por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e<br />
garantir o bem – estar de seus habitantes, definindo que o instrumento básico desta<br />
política é o plano diretor.<br />
O artigo 183, por sua vez, fixou que todo aquele que possuir, como sua, área<br />
urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos,ininterruptamente<br />
e sem oposição,utilizando –a para sua moradia ou de sua família, adquirirá o seu domínio,<br />
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. Esse artigo abriu a<br />
5
possibilidade de regularização de extensas áreas de nossas cidades ocupadas por<br />
favelas, vilas, alagados ou invasões, bem como loteamento clandestinos espalhados<br />
pelas periferias urbanas. Transpondo estas formas de moradia para a cidade denominada<br />
formal.<br />
Esses dois artigos do estatuto das cidades tem por regulamentar a ação do poder<br />
público no que se diz respeito ao uso da propriedade urbana, garantindo o interesse<br />
público, da segurança e do bem-estar dos cidadãos,fixando meios para se estabelecer<br />
dentro do plano diretor municipal mecanismo para promover de forma ordenada sem<br />
exclusão social e em potencial a ocupação do espaço urbano.<br />
O plano diretor municipal deve ser estabelecido em uma gestão democrática, com<br />
a participação da população urbana em todas as decisões de interesse público, que vai<br />
da elaboração do plano, implementação e avaliação, para que juntos possam traçar<br />
mecanismo de solucionar e prever evoluções urbanas que comprometerão o bem-estar<br />
da população e o crescimento econômico e desenvolvimento econômico sustentável da<br />
cidade.<br />
O município por tanto, tem a responsabilidade de formular as políticas urbanas e<br />
fazer cumprir as funções através do plano diretor as funções sociais, garantindo á todos<br />
que nela vive o acesso a moradia, aos serviços públicos de qualidade na infra-estrutura,<br />
transporte, saúde, educação, cultura e lazer, satisfazendo as necessidades da<br />
comunidade.<br />
5. UM BREVE HISTÓRICO DA CIDADE DE IMPERATRIZ<br />
A cidade de Imperatriz foi fundada em 16 de julho de 1852, por frei Manoel<br />
Procópio do Coração de Maria.<br />
A ocupação Territorial da cidade de Imperatriz ocorreu a partir de uma expedição<br />
comandada por Jerônimo <strong>Francisco</strong> Coelho, que tinha por objetivo inicial a construção de<br />
6
um presídio militar as margens do rio Tocantins e a remoção de obstáculos que impediam<br />
a navegação pelo referido curso d’água (SANCHES,2002).<br />
Não diferente de outras cidades brasileiras, o município de Imperatriz em sua<br />
história passou por várias transformações socioeconômicas onde várias mudanças<br />
ocorreram durante a ocupação do seu espaço urbano, provocados por fatores como: os<br />
ciclos econômicos do arroz, da pecuária, do ouro, da madeira a construção da rodovia da<br />
integração nacional Belém-Brasilia. Foram preponderantes para que ocorresse a<br />
migração de pessoas de varias regiões do Brasil.<br />
Na época a cidade não tinha um planejamento urbano no qual o contingente<br />
populacional foi se estabelecendo em várias partes do seu território, criando espaços<br />
diferenciados levando em consideração seus conflitos e seus interesses, onde podemos<br />
encontrar bairros com maior ou menor extensão territorial, dispostos em classes sociais<br />
diferentes com ou sem infra-estrutura adequada, moradias com características coloniais,<br />
caracterizando uma ocupação horizontalizada.<br />
O contingente populacional aumentou e o espaço geográfico reduziu com a<br />
divisão territorial na década de 90. Mas o crescimento econômico tornou-se ainda mais<br />
visível com a vinda de investimentos públicos e privado para a região, e hoje a cidade<br />
de Imperatriz é uma das mais prósperas da região Tocantina, prevendo ainda mais um<br />
aumento do contingente populacional para os próximos anos.<br />
Observar o espaço geográfico do município de Imperatriz é perceber as várias<br />
transformações que ocorreram ao longo desses anos, que nasce de um processo de<br />
ocupação acelerada evidentemente a partir da década de 60 até os dias atuais. é o<br />
segundo maior município do estado do maranhão em população com 247.553 habitantes<br />
e uma área total de 1.369 km² (IBGE, 2010).<br />
Tendo como análise as décadas de 60 e 80 torna-se visível o período de maiores<br />
mudanças no processo de ocupação territorial do município, onde na década de 60 com a<br />
construção da rodovia Belém – Brasília a cidade vive um momento de migração muito<br />
7
forte com pessoas vindas de várias partes do Brasil. No inicio da década a cidade de<br />
Imperatriz tinha uma população de 39.169 habitantes, já no inicio da década de 80,<br />
Imperatriz contabilizava uma população de 220.079 habitantes com uma área total de<br />
13.352 km² (IBGE, 2008).<br />
De acordo com Sanches, (2002). Todo esse crescimento populacional gerava<br />
varias mudanças nos aspectos sociais e econômicos da cidade, onde as casas e pontos<br />
comerciais eram construídos no estilo português e eram estabelecidas enfileiradas, com<br />
o objetivo de aproveitar a parede do vizinho,pois a cidade não tinha condições estruturais<br />
de receber um crescimento populacional gerado na época, pela falta de planejamento<br />
urbano gerando desta forma um desordenamento territorial principalmente da ocupação<br />
dos espaços geográficos da cidade. Dai então caracterizava fortemente a ocupação<br />
horizontal da cidade.<br />
Na década de 90 a cidade passou por um processo de divisão territorial criandose<br />
novos municípios: Açailândia, Cidelãndia, Divinópolis, Governador Edson Lobão, São<br />
Pedro D’água Branca, Vila Nova dos Martírios e São <strong>Francisco</strong> do Brejão. Diante das<br />
divisões territoriais o município apresenta um grande crescimento populacional, porém um<br />
espaço geográfico dez vezes menor em relação às décadas anteriores.<br />
Atualmente com a vinda de grandes empresas que estão se instalando no<br />
município, a construção da hidrelétrica de estreito, a integração regional Belém – Brasília,<br />
a indústria de celulose Suzano, faculdades e investimentos públicos federais estaduais e<br />
municipais, tornam-se um atrativo para que mais pessoas venham se estabelecer em<br />
Imperatriz em busca de trabalho e melhor qualidade de vida. Mesmo tendo se iniciado nos<br />
últimos anos algumas construções voltadas a classe A e B, a preocupação é pertinente<br />
tanto com a ocupação do espaço geográfico, como com o aproveitamento em potencial<br />
desse espaço, pois a expansão horizontalizada da cidade acabou provocando baixa<br />
densidade populacional,bairros com poucas infra-estrutura, inúmeros terrenos vagos,<br />
cidade pouco arborizada, grandes distâncias de ocupação dos espaços existentes<br />
gerando vários problemas sociais para a população e o poder público.<br />
8
6. CARACTERÍSTICAS DA OCUPAÇÃO TERRITORIAL DE IMPERATRIZ<br />
A população de Imperatriz teve nos anos de 1991 a 2000, uma taxa média de<br />
crescimento anual de 0,28%, passando de 225.005 em 1991 para 230.566 em 2000.<br />
Depois do crescimento do período de 1980 a 1991, quando saltou de 50,75% para<br />
93,35% a taxa de urbanização. A Taxa de Urbanização diminui 0,02%, passando de<br />
94,8% em 2000 para 94,6% em 2007. Em 2010 a taxa de urbanização cresceu 0,17% em<br />
relação a 2007 de acordo com o ultimo censo do IBGE.<br />
A população rural de Imperatriz diminuiu no período de 1980 a 1991,devido a<br />
emancipação do povoado de Açailândia.A população rural em 2010 representa 5,23% em<br />
relação a população total do município<br />
De acordo com os dados da Fundação João Pinheiro, através do Centro de<br />
Estatística e Informações no relatório de 2008,o Maranhão possui um déficit habitacional<br />
em valores absoluto de 434 mil domicílios em percentuais isso representa 26,9%.Em<br />
termos relativo considerando apenas as áreas urbanas o déficit habitacional do estado do<br />
Maranhão corresponde a 17,6% dos domicílios.<br />
9
A cidade de Imperatriz segundo a fundação João Pinheiro no relatório de 2000<br />
possui um déficit habitacional na área urbana em valores relativos de 20,2% e na área<br />
rural de 60,5% do total dos domicílios<br />
7. O PLANO DIRETOR E AS POLÍTICAS HABITACIONAIS<br />
O plano diretor da cidade de Imperatriz foi aprovado no dia 14 de julho de 2004,<br />
lei nº002/2004. A lei do plano diretor do município de Imperatriz possui 113 artigos e foi<br />
desenvolvido conforme estrutura abaixo.<br />
TÍTULO I – DAS DEFINIÇÕES;<br />
TÍTULO II – DOS OBJETIVOS;<br />
TÍTULO III – DAS DIRETRIZES;<br />
TÍTULO IV – DOS INSTRUMENTOS;<br />
TITULO V – DAS ÁREAS VERDES, ESPAÇOS LIVRES E PRESERVAÇÃO E<br />
CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE;<br />
TITULO VI – DA POLÍTICA CULTURAL;<br />
TITULO VII - DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL;<br />
TITULO VIII – DA POLÍTICA HABITACIONAL;<br />
TITULO IX - DA POLÍTICA DE TRANSPORTE;<br />
TITULO X – DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DO<br />
TURISMO;<br />
TITULO XI – DA POLÍTICA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO;<br />
10
TITULO XII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS;<br />
7.1 POLÍTICA HABITACIONAL DO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ<br />
Art. 79 A Política Habitacional do Município tem como objetivos:<br />
I - a garantia do direito social à moradia digna;<br />
II - a implantação de serviços e equipamentos públicos essenciais;<br />
III - a regularização fundiária e a instalação da infra-estrutura necessária à qualidade de<br />
vida da população.<br />
IV - a redução do déficit habitacional em Imperatriz, envolvendo os aspectos<br />
quantitativo e qualitativo, através da utilização racional do espaço urbano;<br />
V - a promoção da melhoria das habitações existentes das famílias de baixa renda e a<br />
viabilização da produção de Habitação de Interesse Social - HIS;<br />
VI - a criação de condições para a participação da iniciativa privada na produção de<br />
HIS e habitação de renda média baixa;<br />
VII - a coibição de novas ocupações por assentamentos subnormais em áreas de risco,<br />
de preservação ambiental, de mananciais e assoreadas, através da aplicação de normas<br />
e instrumentos urbanísticos e de fiscalização;<br />
VIII - a promoção do uso habitacional e da regularização fundiária/dominial em áreas<br />
consolidadas e dotadas de infra-estrutura, utilizando, quando necessário, os instrumentos<br />
previstos no Estatuto da Cidade.<br />
IX - a promoção da regularização física dos assentamentos subnormais em áreas<br />
consolidadas da Cidade, através da execução de obras e serviços de infra-estrutura<br />
urbana e de ações de recuperação ambiental nessas áreas, assegurando a efetiva<br />
participação da comunidade em todas as etapas de sua implementação;<br />
11
X - a articulação da política de habitação de interesse social com as outras políticas<br />
públicas, promovendo assim a inclusão social das famílias beneficiadas;<br />
XI - a contribuição para o fortalecimento e organização dos movimentos populares que<br />
lutam pelo direito a moradia digna, pela valorização da função social da propriedade e<br />
pelo acesso à Cidade;<br />
XII - a articulação, por meio de ações integradas às instâncias municipal, estadual e<br />
federal de governo, no setor de habitação, para a otimização dos recursos, integração das<br />
ações e garantia das condições dignas de habitabilidade;<br />
XIII - a articulação da ação na área da moradia com as intervenções ambientais, de<br />
modo a corrigir problemas ambientais, principalmente aqueles referentes às populações<br />
que ocupam área de risco, áreas assoreadas, de preservação ambiental e de mananciais;<br />
I - elaborar o Plano Estratégico Municipal para Habitações Subnormais (PE<strong>MA</strong>S),<br />
identificando seus diferentes aspectos, de forma a quantificar e qualificar os problemas<br />
relativos às moradias em situação de risco, loteamentos irregulares, favelas, sem-teto, cohabitações<br />
e casas de cômodos, áreas que apresentam ocorrências de epidemias, áreas<br />
com alto índice de criminalidade, áreas com solo contaminado, áreas de preservação<br />
ambiental ocupadas por moradia, de modo a garantir informações atualizadas sobre a<br />
situação habitacional no município de Imperatriz, especialmente em relação ao déficit e às<br />
necessidades habitacionais;<br />
II - atuar em conjunto com o Estado, a União e a Caixa Econômica Federal para a<br />
criação de um banco de dados de uso compartilhado com informações sobre a demanda<br />
e oferta de moradias, programas de financiamento, custos de produção e projetos;<br />
III - criar um Sistema Municipal de Habitação, a ser regulamentado por lei, composto de<br />
três partes articuladas:<br />
a) o órgão gestor e operador do sistema;<br />
12
) o Conselho Municipal de Habitação;<br />
c) o Fundo Municipal de Habitação Popular;<br />
IV - aplicar nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), os instrumentos relativos à<br />
regularização fundiária e, quando couber, a concessão especial para fim de moradia,<br />
previstos no Estatuto da Cidade;<br />
V - divulgar de forma acessível a legislação pertinente a empreendimentos e projetos<br />
habitacionais;<br />
VI - agilizar a aprovação dos empreendimentos de interesse social estabelecendo<br />
acordos<br />
de cooperação técnica entre os órgãos envolvidos;<br />
VII - investir no sistema de fiscalização integrado nas áreas de preservação e proteção<br />
ambiental constantes deste plano, de forma a impedir o surgimento de ocupações<br />
irregulares;<br />
VIII - priorizar o atendimento habitacional às famílias de baixa renda, que venham a ser<br />
removidas em função das obras previstas no respectivo Programa de Intervenção,<br />
devendo preferencialmente, ser assentadas no perímetro dessas operações, nas<br />
proximidades ou, na impossibilidade destas opções, em outro local a ser estabelecido<br />
com a participação das famílias;<br />
IX - apoiar a formação de técnicos na área de habitação, estabelecendo parcerias com<br />
universidades, centros de pesquisa tecnológica, entidades de classe, iniciativa privada e<br />
organizações não-governamentais;<br />
X - implementar subsídio direto, pessoal, intransferível e temporário na aquisição ou<br />
locação social, bem como criar instrumentos que possibilitem a inserção de todos os<br />
segmentos da população no mercado imobiliário;<br />
XI - reservar parcela das unidades habitacionais para o atendimento aos idosos, aos<br />
portadores de necessidades especiais e à população em situação de rua;<br />
13
XII - compatibilizar o Plano Estratégico Municipal para Habitações Subnormais<br />
(PE<strong>MA</strong>S) com as diretrizes estabelecidas neste plano;<br />
XIII - realizar periodicamente as Conferências Municipais de Habitação para definição<br />
da política municipal de habitação, e para implantar o Conselho Municipal de Habitação,<br />
democrático e representativo, como instância deliberativa, consultiva, propositiva e de<br />
asessoramento da política habitacional.<br />
Art. 82: A Política Habitacional do Município aplicará os recursos advindos da<br />
valorização imobiliária resultantes da ação do Poder Público preferencialmente na<br />
produção de unidades habitacionais para a população de baixa renda, com qualidade e<br />
conforto, assegurando níveis adequados de acesso a serviços de infra-estrutura<br />
básica, equipamentos sociais, de educação, saúde, cultura, assistência social,<br />
segurança, abastecimento, lazer e recreação.<br />
Em se tratando de estabelecer e criar programas e planos relacionados com a<br />
política de habitação encontra-se determinado de acordo com inciso I do art.81: “Elaborar<br />
o Plano Estratégico Municipal para Habitações Subnormais (PE<strong>MA</strong>S), identificando seus<br />
diferentes aspectos, de forma a quantificar e qualificar os problemas relativos às moradias<br />
em situação de risco, loteamentos irregulares, favelas, sem-teto, co-habitações e casas<br />
de cômodos, áreas que apresentam ocorrências de epidemias, áreas com alto índice de<br />
criminalidade, áreas com solo contaminado, áreas de preservação ambiental ocupadas<br />
por moradia, de modo a garantir informações atualizadas sobre a situação habitacional no<br />
município de Imperatriz, especialmente em relação ao déficit e às necessidades<br />
habitacionais”. De acordo com o observado no plano as políticas de habitação estão bem<br />
definidas com relação à criação de programas, mas observa-se que não se estabeleceu<br />
prazos para a elaboração dos programas e planos citados no inciso I do art.81.<br />
A ação articulada nos dois níveis, estadual e federal, são bem definidos nos<br />
incisos II e VI do art. 81, como ações conjuntas para promover estratégias de<br />
desenvolvimento da política de habitação: “Atuar em conjunto com o Estado, a União e a<br />
Caixa Econômica Federal para a criação de um banco de dados de uso compartilhado<br />
com informações sobre a demanda e oferta de moradias, programas de financiamento,<br />
14
custos de produção e projetos”. “Agilizar a aprovação dos empreendimentos de interesse<br />
social estabelecendo acordos de cooperação técnica entre os órgãos envolvidos”<br />
Ainda se tratando do art.81, mais precisamente do inciso III o plano diretor do<br />
município de Imperatriz, institui o fundo municipal de habitação popular, onde não<br />
determinam em momento algum, mecanismos voltados para a política habitacional com<br />
destinação de recursos para este fundo. “criar um Sistema Municipal de Habitação, a ser<br />
regulamentado por lei, composto de três partes articuladas”:<br />
a) o órgão gestor e operador do sistema;<br />
b) o Conselho Municipal de Habitação;<br />
c) o Fundo Municipal de Habitação Popular;<br />
“A Política Habitacional do Município aplicará os recursos advindos da<br />
valorização imobiliária resultantes da ação do Poder Público preferencialmente na<br />
produção de unidades habitacionais para a população de baixa renda, com qualidade e<br />
conforto, assegurando níveis adequados de acesso a serviços de infra-estrutura básica,<br />
equipamentos sociais, de educação, saúde, cultura, assistência social, segurança,<br />
abastecimento, lazer e recreação”. (art.82).<br />
8. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS<br />
O presente artigo tem como tema: A ocupação do espaço territorial do município<br />
de Imperatriz e os desafios para a construção de uma cidade sustentável com base no<br />
plano diretor. Busca analisar o plano diretor do município enfatizando as políticas<br />
habitacionais estabelecidas dentro do plano.<br />
Face ao exposto, busca conhecer os objetivos e as diretrizes que são<br />
estabelecidas dentro plano como políticas habitacionais,e para isso fundamentou-se em<br />
estudos de análise do estatuto das cidades,da elaboração do plano diretor do município<br />
de Imperatriz, utilizando uma abordagem qualitativa com nível descritivo exploratório,<br />
através do delineamento bibliográfico, documental com pesquisa de campo, buscando<br />
identificar as políticas de planejamento urbano da cidade de Imperatriz, relatar as origens<br />
15
da ocupação territorial do município de Imperatriz, bem como citar o plano diretor do<br />
município e as perspectivas para a construção de uma cidade sustentável.<br />
9. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
O plano diretor do município não possui glossário ou documento explicativo, mas<br />
no corpo da lei constam as definições referentes aos termos tratados no plano. A<br />
linguagem é simples e fácil compreensão.<br />
O Plano Diretor de Imperatriz, apesar de ter objetivos e diretrizes Políticos;<br />
Econômicos-Sociais; Administrativos, Fisico-Ambientais, Políticas Setoriais e instrumentos<br />
de conter instrumentos jurídicos e políticos, tributários e financeiros, não expressa uma<br />
estratégia econômica/sócio-territorial para o desenvolvimento do Município, considerando<br />
que o Plano não determina metas concretas, programas e planos integrados, assim como<br />
prazos para o desenvolvimento das Leis complementares e específicas da Política<br />
Urbana não foram estabelecidos.<br />
10. CONCLUSÃO<br />
A cidade de Imperatriz ao longo de seus 159 anos tem crescido de forma<br />
acelerada, é a segunda maior cidade do estado do Maranhão em contingente<br />
populacional e na participação na formação do PIB do estado. Considerada uma cidade<br />
com grandes possibilidades para se investir, conhecida como o portal da Amazônia e<br />
capital da energia, é pólo de referência comercial para várias cidades do Maranhão, Pará<br />
e Tocantins que se encontram próximas, possui um comércio atacadista desenvolvido e<br />
sua economia concentra-se maior parte no setor terciário da economia.<br />
O planejamento urbano é uma das grandes dificuldades encontradas pelos<br />
gestores do município, pois a ocupação do espaço territorial se deu de forma<br />
desordenada. Pois, até o ano de 2003 a cidade não possuía um plano diretor ou algo<br />
parecido que pudesse tratar de forma concreta o zoneamento urbano e a relação do uso e<br />
ocupação do solo.<br />
16
A cidade possui em seus registros de zoneamento 82 bairros dos quais mais de<br />
80% sofrem por falta de infra-estrutura adequada para moradia, o déficit habitacional em<br />
valores absolutos e relativos é muito desproporcional á quantidade de moradias<br />
permanentes, a zona rural estar desaparecendo, em valores relativos a população urbana<br />
do município é de 94,77% e a população rural é de 5,23%.Torna-se claro e evidente a<br />
necessidade de um planejamento urbano eficiente e eficaz para prever a evolução dos<br />
problemas urbanos provocados pelo grande fluxo migratório e má utilização do espaço<br />
geográfico, portanto se faz necessário estabelecer, metas e diretrizes para uma<br />
ocupação sustentável do território do município de Imperatriz.<br />
O plano diretor do município de Imperatriz é constituído de 14 páginas, possui<br />
uma estrutura de fácil compreensão, estabelece de forma clara seus objetivos e diretrizes<br />
setoriais, mas não estabelece metas concretas,programas e planos integrados e não<br />
consta um cronograma com prazos para o desenvolvimento das leis complementares e<br />
específicas da política urbana.<br />
As políticas habitacionais estabelecidas no plano diretor do município, não são<br />
auto-aplicáveis e nem estabelecidas metas, não apresenta um perfil da situação real das<br />
moradias do município e não apresenta programas voltados a construção de moradias<br />
populares para atender os mais pobres ou parâmetros de uso e ocupação do solo<br />
condizente com os princípios da função social da propriedade.<br />
Para uma análise mais aprofundada com relação ao processo de<br />
desenvolvimento sustentável do município de Imperatriz, é necessário realizar um estudo<br />
do comportamento da sociedade mediante ao que se estabelece no plano diretor<br />
municipal, verificando a eficiência e eficácia das metas que são propostas dentro do<br />
plano, observando o grau de satisfação da população no que se refere ao<br />
desenvolvimento urbano de Imperatriz.<br />
11. REFERÊNCIAS<br />
17
CLEMENTE, Ademir e HIGACHI, Hermes Y. Economia e Desenvolvimento Regional.<br />
São Paulo: Atlas, 2000.<br />
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Déficit habitacional no Brasil. .<br />
Acessado em 2011.<br />
IBGE-INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.<br />
. Acessado em 2011<br />
IBGE. Estimativa populacional. Brasília, 2004<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2000<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2001<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2002<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2003<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2004<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2005<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2006<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2007. Rio de Janeiro: IBGE. 2007<br />
Contagem da População<br />
Contagem da População<br />
Contagem da População<br />
Contagem da População<br />
Contagem da População<br />
Contagem da População<br />
Contagem da População<br />
Contagem da População<br />
18
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2008. Rio de Janeiro: IBGE. 2008<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2009. Rio de Janeiro: IBGE. 2009<br />
Contagem da População<br />
Contagem da População<br />
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.<br />
Brasileira 2010. Rio de Janeiro: IBGE. 2010<br />
Contagem da População<br />
IMPERATRIZ. Plano Diretor (2004). LEI COMPLEMENTAR N o 02/2004. Imperatriz; <strong>MA</strong>.<br />
Prefeitura Municipal de Imperatriz 2004<br />
LEMOS, José de Jesus Sousa. Mapa da Exclusão Social no Brasil: radiografia de um<br />
país assimetricamente pobre. 2.ed. Fortaleza. Banco do Nordeste do Brasil, 2008.<br />
OLIVEIRA, Isabel Cristina Eiras de. Estatuto da cidade; para compreender... - Rio de<br />
Janeiro: IBAM/DU<strong>MA</strong>, 2001.<br />
SANCHES, Edmilson. Enciclopédia de Imperatriz. Imperatriz: Instituto Imperatriz, 2003.<br />
SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a Cidade: Uma Introdução crítica ao planejamento e<br />
à Gestão Urbanos. 7.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2010.<br />
19