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Linha 4

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04 Informe <strong>Linha</strong> 4<br />

Informe <strong>Linha</strong> 4 05<br />

Próxima parada:<br />

estação Antero de Quental<br />

Construção da ponte estaiada, na<br />

Barra da Tijuca, entra na reta final<br />

Sob a avenida Ataulfo de Paiva, o<br />

Tunnel Boring Machine (TBM),<br />

conhecido como ‘Tatuzão’, está<br />

escavando em direção à estação<br />

Antero de Quental, no Leblon, onde está<br />

previsto para chegar no início do mês de<br />

novembro.<br />

Desde que iniciou a escavação da<br />

nova linha, o equipamento construiu<br />

2,2 quilômetros de túnel, passando pelas<br />

estações Nossa Senhora da Paz e Jardim<br />

de Alah. Após etapa de manutenção programada<br />

e preventiva na estação Jardim<br />

de Alah, a tuneladora voltou a operar no<br />

mês de setembro.<br />

Para que a máquina retomasse a escavação<br />

sob o leito da Ataulfo de Paiva,<br />

em direção à estação Antero de Quental,<br />

a <strong>Linha</strong> 4 utilizou uma metodologia inédita<br />

na engenharia brasileira: um anel<br />

metálico com sistema de vedação interno<br />

foi acoplado à parede da estação, para<br />

equilibrar a pressão exercida pelo terreno<br />

e evitar que água e areia entrassem na<br />

estação quando o equipamento iniciasse<br />

a escavação.<br />

O anel de vedação tem 37 toneladas e<br />

12,3 metros de diâmetro. Produzido na<br />

Alemanha sob medida para a operação,<br />

a estrutura foi montada em oito dias e<br />

instalada no local, enquanto a tuneladora<br />

era arrastada pela estação e passava<br />

por manutenção.<br />

Para romper a parede da estação Jardim<br />

de Alah, a tuneladora alemã se encaixou<br />

na estrutura metálica, reiniciando<br />

o processo de escavação.<br />

Manutenção: saiba como é<br />

No caminho do ‘Tatuzão’ há paradas programadas para<br />

manutenção preventiva. Previstas em projeto e contabilizadas<br />

no cronograma de operação do equipamento alemão, essas<br />

paradas ocorrem durante a passagem da máquina pelas<br />

estações. Nessas ocasiões, como as estações já estão escavadas,<br />

o ‘Tatuzão’ passa arrastado e se autoempurra.<br />

Tatuzão está previsto para chegar à estação Antero de Quental no início de novembro<br />

Anel de vedação foi construído para equilibrar a pressão do terreno<br />

Cerca de cem pessoas trabalham por turno na máquina,<br />

inclusive estrangeiros. Com acesso total ao equipamento, os<br />

técnicos conseguem executar, entre outros serviços, a limpeza<br />

de peças, lubrificação, reparo com solda, verificação do desgaste<br />

das ferramentas de escavação e troca de componentes, além<br />

das atividades diárias, como a verificações dos níveis de óleo.<br />

Kaptimagem<br />

Kaptimagem<br />

Divulgação CCRB<br />

Faltam apenas 60 metros para finalizar a construção da ponte<br />

A ponte estaiada da <strong>Linha</strong> 4 do Metrô<br />

está na última fase de obra bruta:<br />

o trecho suspenso e elevado, sobre<br />

o canal da Barra da Tijuca, está<br />

sendo finalizado e faltam apenas 60 metros<br />

para sua conclusão. Os dois pilares,<br />

estruturas de concreto que fixam os estais<br />

(conjuntos de cabos de aço), alcançaram a<br />

altura final: 72 metros, o equivalente a um<br />

edifício de 26 andares. Ao todo, serão 26<br />

conjuntos de cabos de aço, instalados em<br />

pares, e treze já foram fixados.<br />

Esta é a primeira ponte estaiada para<br />

metrô no Rio e a previsão é de que a estrutura<br />

esteja pronta em dezembro. Ela ligará<br />

os túneis construídos no Morro do Focinho<br />

do Cavalo à estação Jardim Oceânico.<br />

Com a conclusão das obras civis, inicia-se<br />

a fase de acabamentos, instalação de<br />

cabos elétricos, posicionamento de trilhos<br />

e concretagem da via permanente, por<br />

onde os trens vão passar. As rampas de<br />

acesso, que já estão finalizadas e conectadas<br />

à estação Jardim Oceânico, começam<br />

a ganhar trilhos em novembro.<br />

Neste projeto, foram utilizados mais de<br />

12 mil metros cúbicos de concreto, o equivalente<br />

a quase cinco piscinas olímpicas.<br />

A ponte terá iluminação cenográfica<br />

feita pelo artista das luzes Peter Gasper,<br />

que morreu em 2014 e também assinou<br />

a iluminação do Cristo Redentor, quando<br />

o monumento completou 80 anos. Para<br />

cada conjunto de cabos de aço haverá projetores<br />

com lâmpadas de tecnologia LED,<br />

mais econômica e com maior durabilidade.<br />

A iluminação dos pilares terá variações<br />

de branco, em tons frios e quentes.<br />

Estação Jardim Oceânico<br />

Nesta estação, em fase de acabamentos,<br />

os trilhos estão sendo instalados ao longo<br />

da área de plataformas. Deste piso ao mezanino,<br />

onde haverá circulação de passageiros<br />

para compra de bilhetes e acesso às<br />

roletas, as escadas fixas estão construídas e<br />

as escadas rolantes, instaladas.<br />

Já é possível perceber a iluminação<br />

natural, privilegiada pela arquitetura da<br />

estação, que tem um arco de 68 metros<br />

de comprimento e 10,7 metros de altura<br />

com pontos de captação de luz, sobre o<br />

Acompanhe as fotos<br />

www.flickr.com/photos/metrolinha4<br />

mezanino. O acesso de passageiros da rua<br />

Fernando de Matos, esquina com a avenida<br />

Armando Lombardi (sentido Zona<br />

Sul), recebe os últimos acabamentos. Já<br />

o acesso da Armando Lombardi (sentido<br />

Recreio) está em construção.<br />

Solução arquitetônica da estação Jardim<br />

Oceânico valoriza iluminação natural<br />

Shana Reis

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