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Servidão_Paulo Vitor Grossi (2018, Segunda edição)

“Do título desta obra, vaga lembrança infelizmente muitos têm!” Seria culpa de algum esquecimento ou um plano muito maior para nossa alienação? É preciso identificar, a Humanidade já passou por muitas coisas ruins, pensar em uma melhora generalizada seria tão bom para a felicidade que tantos de nós buscamos. Amigos e amigas, o que se propõe no livro “Servidão” não é qualquer exercício de queixa ou distração; queremos, pois, a resolução. Quem aguenta ainda existir tudo isso de servir? O que é Servidão, e por quê? Não é só uma relação trabalhista ou compulsória, nem apenas a escravidão diária; os apegos aos nossos sentidos, prazes, credos, enfim, nossas ligações sociais e enlaces difíceis de lidarmos por conta de sua carga. O Ser Humano é muito mais que isso, e a Vida, para todos dada, igualmente não é para tal finalidade. Tão logo ‘se dando conta’, como muitos preferem dizer, muito mais podemos. Sem as previsões e clichês de certos termos, sem essas auto-ajudas ou frases prontas, com vocês eu sou sincero, também eu senti o peso de uma existência limitada. Coragem, irmãos e irmãs! Estamos nessa!! E Deus é por nós, sempre. Na presente edição revisada, ampliada e reordenada, ainda adiciono pela afinidade do tema um manifesto trabalhista da mesma época chamado “Presente” e a recente “Cartas às nações”, que também pode ser conferida nos volumes de outra iniciativa, os “Atos”. Também adiciono uma seleção de trechos da obra de Jan Van Helsig, “As sociedades secretas e seu poder no século XX”, retirados da leitura que havia feito pouco depois da conclusão deste livro, curiosamente ainda em 2015, e que muito me impressionou por sua clareza. A afinidade existe, e de lá reencontrei uma frase que talvez vocês igualmente conheçam, é a que diz “Procurai a verdade, e a verdade vos libertará!” O que vale é a intensão, e se a palavra for “salvar”, mais vivos estaremos! Aproveito e agradeço já a todos que estavam ao meu lado quando escrevi e compilei todas essas palavras; falo isso porque este, como muitos outros livros meus, foi feito enquanto estava na rua, em conducões, no trabalho ou outros lugares em que as pessoas falavam ao meu redor e eu podia captar seus pensamentos. Que bom! Ilustrado por @Marília Veloso

“Do título desta obra, vaga lembrança infelizmente muitos têm!” Seria culpa de algum esquecimento ou um plano muito maior para nossa alienação? É preciso identificar, a Humanidade já passou por muitas coisas ruins, pensar em uma melhora generalizada seria tão bom para a felicidade que tantos de nós buscamos. Amigos e amigas, o que se propõe no livro “Servidão” não é qualquer exercício de queixa ou distração; queremos, pois, a resolução. Quem aguenta ainda existir tudo isso de servir? O que é Servidão, e por quê? Não é só uma relação trabalhista ou compulsória, nem apenas a escravidão diária; os apegos aos nossos sentidos, prazes, credos, enfim, nossas ligações sociais e enlaces difíceis de lidarmos por conta de sua carga. O Ser Humano é muito mais que isso, e a Vida, para todos dada, igualmente não é para tal finalidade. Tão logo ‘se dando conta’, como muitos preferem dizer, muito mais podemos. Sem as previsões e clichês de certos termos, sem essas auto-ajudas ou frases prontas, com vocês eu sou sincero, também eu senti o peso de uma existência limitada. Coragem, irmãos e irmãs! Estamos nessa!! E Deus é por nós, sempre.
Na presente edição revisada, ampliada e reordenada, ainda adiciono pela afinidade do tema um manifesto trabalhista da mesma época chamado “Presente” e a recente “Cartas às nações”, que também pode ser conferida nos volumes de outra iniciativa, os “Atos”.
Também adiciono uma seleção de trechos da obra de Jan Van Helsig, “As sociedades secretas e seu poder no século XX”, retirados da leitura que havia feito pouco depois da conclusão deste livro, curiosamente ainda em 2015, e que muito me impressionou por sua clareza. A afinidade existe, e de lá reencontrei uma frase que talvez vocês igualmente conheçam, é a que diz “Procurai a verdade, e a verdade vos libertará!” O que vale é a intensão, e se a palavra for “salvar”, mais vivos estaremos!
Aproveito e agradeço já a todos que estavam ao meu lado quando escrevi e compilei todas essas palavras; falo isso porque este, como muitos outros livros meus, foi feito enquanto estava na rua, em conducões, no trabalho ou outros lugares em que as pessoas falavam ao meu redor e eu podia captar seus pensamentos. Que bom!

Ilustrado por @Marília Veloso

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SERVIDÃO. AMPLIADA E REORDENADA<br />

(Uma livre <strong>edição</strong> do autor)


PREFÁCIO & AGRADECIMENTOS<br />

“Do título desta obra, vaga lembrança infelizmente muitos têm!” Seria<br />

culpa de algum esquecimento ou um plano muito maior para nossa<br />

alienação? É preciso identificar, a Humanidade já passou por muitas<br />

coisas ruins, pensar em uma melhora generalizada seria tão bom para a<br />

felicidade que tantos de nós buscamos. Amigos e amigas, o que se<br />

propõe no livro “<strong>Servidão</strong>” não é qualquer exercício de queixa ou<br />

distração; queremos, pois, a resolução. Quem aguenta ainda existir tudo<br />

isso de servir? O que é <strong>Servidão</strong>, e por quê? Não é só uma relação<br />

trabalhista ou compulsória, nem apenas a escravidão diária; os apegos<br />

aos nossos sentidos, prazes, credos, enfim, nossas ligações sociais e<br />

enlaces difíceis de lidarmos por conta de sua carga. O Ser Humano é<br />

muito mais que isso, e a Vida, para todos dada, igualmente não é para<br />

tal finalidade. Tão logo ‘se dando conta’, como muitos preferem dizer,<br />

muito mais podemos. Sem as previsões e clichês de certos termos, sem<br />

essas auto-ajudas ou frases prontas, com vocês eu sou sincero, também<br />

eu senti o peso de uma existência limitada. Coragem, irmãos e irmãs!<br />

Estamos nessa!! E Deus é por nós, sempre.<br />

Na presente <strong>edição</strong> revisada, ampliada e reordenada, ainda adiciono<br />

pela afinidade do tema um manifesto trabalhista da mesma época<br />

chamado “Presente” e a recente “Cartas às nações”, que também pode<br />

ser conferida nos volumes de outra iniciativa, os “Atos”.<br />

Também adiciono uma seleção de trechos da obra de Jan Van Helsig,<br />

“As sociedades secretas e seu poder no século XX”, retirados da leitura<br />

que havia feito pouco depois da conclusão deste livro, curiosamente<br />

ainda em 2015, e que muito me impressionou por sua clareza. A<br />

afinidade existe, e de lá reencontrei uma frase que talvez vocês<br />

igualmente conheçam, é a que diz “Procurai a verdade, e a verdade vos<br />

libertará!” O que vale é a intensão, e se a palavra for “salvar”, mais vivos<br />

estaremos!<br />

Aproveito e agradeço já a todos que estavam ao meu lado quando<br />

escrevi e compilei todas essas palavras; falo isso porque este, como<br />

muitos outros livros meus, foi feito enquanto estava na rua, em<br />

conducões, no trabalho ou outros lugares em que as pessoas falavam ao<br />

meu redor e eu podia captar seus pensamentos. Que bom!


Aviso 1: A escravidão não acabou! Apenas vem agora com outros<br />

nomes e valores, fiquem atentos


Aviso 2: Teima dizer, mas o teu nome ainda é <strong>Servidão</strong>, assim como o<br />

título desta obra que abandona sua poética para se dedicar à prosa e ser<br />

melhor absorvida pelas pessoas


Aviso 3: O que lhe sobra de ser, autor da tua vida! Essa mesma. Se foi<br />

atingido pelas atitudes servis, lute


S e r v i d ã o<br />

( Manuscrito corrido, primeiras situações e crises de consciência )


A Compra<br />

Se você não olha, nem deseja. Sem querer, nunca sente falta!<br />

Da Compra. Do trabalho. De servir. E vir. A ser<br />

Se nutre de algo<br />

Nada um melaço, quem dera mel; fizeram é adoçante, puseram gosma,<br />

corante; que zoeira reticente com a gente<br />

E amido... hãn... de milho tentaram também, que isso! Veio tudo dessa<br />

mesma farmácia; nunca era natural, só inventado


Animal que te piso<br />

Ouve de novo e mais e mais, abaixe a cabeça! Animal que te piso, cara,<br />

susto, sina. Sou eu teu mestre, máster personalidade, baita ego<br />

Dobrei esta terra mas você nunca viu meus defeitos? Sem querer até<br />

deixei entrever como ninguém faz assim... como a sua gente quer<br />

Baixo<br />

“Haja crescer... pela vistosidade; e afana após saber medir doras, digo,<br />

as avantes. Seres não são tão cimentados... flutuam nos líquidos, fluem,<br />

e dito e feito.”<br />

Assim falou a voz que mola; a que se proclama produtora; a mesma que<br />

se viu deprimida pelos rodeios na própria casa, e nas casas que visitara<br />

idem, a mesma que reaparece nesses tons, ameaçando só que errando


Dívida parcial<br />

Ah <strong>Servidão</strong>, por que não nos diz algo aí do que faz, algo efetivo? / Pois<br />

diga e faça, por favor, você que é a desbanca da vez do tempo, é teu<br />

propósito se meter na era tal, e revirar e chutar para todo lado / Que<br />

não seja por puro deturpar ou arrego saudosista, que seja por você<br />

mesma espelhada na moeda que forja sozinha. / Ah, e tem mais, dizem<br />

que teus desperdícios de talento correm o mundo, isso sim; quem sabe<br />

quando se recuperam? Sei lá, ou aonde se desnudam do teu poder / Só<br />

um ou outro se arrisca a comentar que “Um pouquinho disso aqui e ali,<br />

de respeito ao próximo mesmo, é, vai bem.” Em geral tuas crias ficam<br />

sem graça / A galera também pede outras tolices, tipo, “Só não venha<br />

com essa desculpa, é, a esfarrapada, essa desculpa de jeitinho.” Até<br />

parece, né / Pedimos tua opinião, como procedemos? Não<br />

concordamos com outros além de ti. Daqui somos teus lacaios, estamos<br />

mais que acostumados a ficar nessa<br />

Quese... foda<br />

Nome ou semblante, que vejam; nesses ‘nunca isso’ nem ‘pode aquilo’<br />

é a gente que sacrifica um pouquinho de ‘felicidades’


Desculpar-se por dizer 'te amo'; disso, quantas restrições o mosto vale<br />

Mas em que mundo você existe? Mas se viemos a amar! Sai e ama


S e r v i d ã o<br />

( Recortes e frases dos mártires de si mesmos )


I<br />

– Quer saber por que eu... 'bebi'? Pra deixar as coisas um pouquinho<br />

mais alegres.<br />

– Eu não te entendo... Te chamaram de bucha (...) e você... deixa??<br />

– Unfff!<br />

II<br />

“Simplesmente fogem disso que vocês chamam de controle, é o lado<br />

animal da jogada... como quando um cara está arruinado e um amigo<br />

cede gentilmente um cantinho na sala dele para o arruinado passar uns<br />

tempos até se reerguer e desintoxicar. Sofre por ter que pedir, mas<br />

não tem jeito! Mais aí fica é apaixonado loucamente num tesão<br />

silencioso e incestuoso pela esposa do amigo; por ela sente o maior<br />

prazer que se possa imaginar. Mas tem a questão de princípios, honra<br />

e tal. E ficam elas por elas, porque é medroso. O curioso é como o<br />

destino então inverte os papéis... No começo o arruinado a quer mas<br />

ela ainda não. Será então que em dado momento os quereres vão se<br />

inverter? Eis que ela é que muda. Agora ela o quer e ele igualmente,<br />

mas ambos têm que esperar. Talvez até por uma outra vida ou<br />

encarnação. É assim que prexisam se relacionar daqui para frente. Ele<br />

está nas mãos dela e ela esperando, ansiosa. Um, talvez. Tantos<br />

querem o mesmo, mas nada acontece. “


III<br />

Defumação é quem nos conta, vemos ela ali deitado calmamente<br />

recitando:<br />

“Me escracham também pela bobice... mesmo quando pareço estar<br />

incomodada. Nunca tiro folga de nada... Quem liga essas pessoas, digo,<br />

seus enlaces? Eles? Não. Eu? Fico é triste... mais por não conseguir<br />

expressar minha indignação. Sou é fraca, calada sempre, ai de mim<br />

Na minha família chamam isso de 'ser anjinha'. Aproveitem! “<br />

IV<br />

Depois, um minirroteiro ou ceninha<br />

Vem toda essa fumaçada. Depois o que sorrir. E logo o baforar de frente<br />

pra câmera, dizendo:<br />

“Dei bãobalalão na casa dela e saí rindo à toa, oxi.”<br />

O personagem sai da tela, sai como se fosse alguma anedota,<br />

derrapando. Ele sente o quanto está ligado aos próprios sentidos. Corta<br />

para o mesmo personagem acendendo o fumo do começo. O filme é<br />

um acontecimento cíclico a gravar tudo numa só emoção fabricada;<br />

quem hoje é personagem ou persona ou agente?


V<br />

“Eu quero um poema para me martirizar!!! Mas só a metade, pode ser<br />

Assim o pobre, como eu, diria: 'Tenho asas mas não voo, esse sou eu/<br />

Até que me irrito, um dia/ Destruo, queimo essas bobeiras,/ Vendo<br />

essas coisas e todo seu valor sentimental/ E saio a recomeçar vida nova'“<br />

VI<br />

“Encostou a cabeça na parede e foi.


S e r v i d ã o<br />

( Do Tempo, o nosso, e os parâmetros rasos )


Pretensão<br />

Em que joga a gente? Me ouve, como nos liga geral! Qual foi, onde<br />

pedimos desse teu aí, como! E ao que chega, e chegamos mesmo<br />

Crianças ou ídolos<br />

A defesa do idiota é outra idiotice, evidente. Já percebo que não te<br />

disseram. Antes o ídolo tivesse então morrido naquela época, digo,<br />

como se pra tantos bastasse deixar-se... Também pra não ser às crianças<br />

uma troça do que é hoje, já que parou e encostou no tempo... nem ao<br />

menos se renovou! Bom ídolo é o mártir que não fraqueja


Não fede nem cheira<br />

Personagem imortal, imemória oculta, usa desse artifício... o desafio da<br />

(auto)apresentação sutil. Lhe vê? Mas quem? Alguém ainda aí??<br />

E tenta se convencer afirmando-se<br />

Tampouco sei para qual motivo... tão estranho isso, mudando de<br />

opiniões; que pensar de você? Nunca sei! Nunca sei lá o quê e isso e<br />

tal... mas não é doença nem é por remédios, tua cabeça é que que anda<br />

zoada, e não pensa pelo mundo, viu! Nem ao menos se defende (...)<br />

Que pensar de você? Caramba, como repito. Que pensar? Sei lá, poxa,<br />

diz aê


Fila & ordem<br />

Relaxa dessa dor, vai, acredita! Só te espicha e escapa, confia em mim.<br />

Redimir, aguentar, qual seja o argumento, muito pinica e esfria tua<br />

carne. Em você ainda pulsa tanto sangue, inclusive lê isso aqui; em você<br />

ainda a soma entranhas mais defesas; então olha pro outro lado, cara;<br />

se não quer, não sabe ainda... pelo menos vai ocupando tua visão. Já o<br />

querer segue... Tema pela cadência que esse mundo impaciente obriga,<br />

só por precaução, talvez “eles não saibam” do outro lado, o da paz. Que<br />

nos odeie quem reclama! A consciência está limpa para pensar<br />

Capital, pensa!<br />

Esse lance de copiar, substituir, esse lance de um ordenamento lento.<br />

Capital, são motores que anima!? É a cautela dispensada? Que valor!?<br />

Se tem algo a respeito, se para cada papel um perfil, ahhhhhh<br />

Mas eis as tags que nos ditam, falam tanto que isso, aquela coisa que tal<br />

Mas piada boa é a mais aumentada. Mostra pra mim, ahhhh


Americanos somos todos os das Américas; Humanos somos os da<br />

Terra<br />

Chega um desavisado, mal sabe como pousou nesta terra ou se existe<br />

ou não ainda alguma briga. Vem ditando e pedindo muito além só de<br />

informações ou olás. “Quer atenção”, falam os comerciantes às<br />

vendedoras de melancias. “Lá vem mais um intromedidinho”,<br />

comentam as feirantes. “Ainda existem esses vangloriosos”, cochicham<br />

as línguas ácidas.<br />

Aí a Razão interfere, de tempos em tempos pode crer que isso acontece:<br />

– Mas muita calma aí, Nigualzinh. Se não é esse teu nome, a analogia<br />

serve. Por quais motivos se enfada tanto?<br />

– Como, que disse mesmo!?<br />

– Quieto. Bem parado – e toca levemente a superfície da testa do ser à<br />

frente. O intrometido se arrepia todo, fica até vermelho de embaraço.<br />

Diante disso, volta e continua pacificamente a Razão:<br />

– Você é de verdade, Nigualzinh?<br />

– Sim, ora, não está vendo, louca!? – esperneia o desavisado já se<br />

recompondo. Aquilo lhe tirou do sério.<br />

– Mas é de ser humano como tantos? Costuma ou se acostumou?<br />

– É justo que seja, responde o intrometido em tom de troça.<br />

– Que bom, pois estamos na mesma. Chegue nesta casa, bem-vindo<br />

O que pensou a Razão para chegar às suas conclusões?<br />

“Esses atos servis, essa vista no espaço artificial, essa frase que não se<br />

aguenta.”


Algumas vezes morrer<br />

Lares e seres que toca, aí! Pelo rebentar ou fluido, tudo rola nessa suíte<br />

loka. Alguém morre bem no meio, ou depois; mas eu sei que foi. Por<br />

mais real que fosse, ainda isso volta. Bora, dá mais espaço<br />

Compêndio da ansiedade:<br />

(...) é o que se resume no que queria, queria, poderia, eita. Ao dar-se<br />

conta do seu tempo, possibilidades, de sua ação, você vê. Sim ou não,<br />

você tem que saber:


Toda servidão é resto.


S e r v i l<br />

( Foram poemas adicionais para mais cinco dias de sua vida )


Dia 0, quer dizer, dia nenhum<br />

Não que sejamos mais do mesmo, ou nunca sentimos vontade de falar;<br />

tipo naquela vez, tudo veio de repente e, no susto, teve que reagir


Dia 1.1<br />

Um fala: o deus delas, os deuses tais! Qual é? Mas Deus (o sem itálico,<br />

letra maiúscula, renomeado em diversas culturas) não é pra todo<br />

mundo? São perguntas endereçadas aos beatos e servos recreativos ou<br />

estilísticos. Botam essas roupinhas, desfilam sem mais nada importar,<br />

desfilam com livrinhos e saem falando baboseiras achando-se melhores<br />

que os outros... não sabem o que é religião, não sabem o que é<br />

espiritualidade, é só uma lamuria. É falta de informação ou o quê?<br />

Desculpas para um vazio inteiror ou enquadramento em uma<br />

categoria?<br />

Um fala. Outro escuta: dá pra dar crédito a (autointitulados)pastores?<br />

O tempo dessa galera acabou, só isso. O único Deus é único para todos<br />

os seus filhos, não servos, filhos!<br />

Dia 1.2<br />

E pra que servem órgãos? Apenas pra galera papear, juntar arquivos,<br />

ditar frases e pronunciamentos. A ação é todo dia, irrazoável<br />

Ajudar tem que ser fora de escritórios, fora de si, como um<br />

extrapalavrar; sem referências contraditórias, sem pautar... fases


Dia 1.3<br />

Ali para estrondar o plantão, depõe alguém:<br />

– (...) dicotomia entre a gente simples e os ricos exploradores em galas<br />

prepotentes... Veja, eu sou isso e isso, faço isso e aquilo, e me orgulho<br />

de ser de verdade e transparizar... Melho falar do que guardar e<br />

apodrecer.<br />

Nisso que choro ou sangro, sou igual a você, sabia? Como você, sou<br />

essas delimitações. Mas tenho iguais particularidades<br />

Dia 1.4<br />

Uma novela, vício, subordinação, estética? Um caso de marketing, eis<br />

novos conceitos como a fugarrealidade. Medossocial. Receio de se<br />

expor. Eu hein!<br />

Críticas demasiadas. Várias gerações ao mesmo tempo; difícil de<br />

ordenar; difíceis anseios, projeções, emoções mil, milhões cada dia<br />

Uma visão irreal mas interessante, pela tela, sedutora. Eis, poxa...<br />

prejuízo


Dia 1.5<br />

Diz o liberto patriarca que “Loucos são os gerais, que passam uns<br />

quarenta anos dos mais produtivos de suas vidas trocando-se por<br />

dinheiros e mais dinheiros, numa corrida bruta e inigualável, ao que<br />

ganham em troca vã aposentadoria, um título apenas; um terço de um<br />

total sempre insuficiente. Isso para passar o final da vida já desgastada;<br />

não seria isso um gentil definhar da própria magnitude, geralmente<br />

entre amarguras e fármacos? Vai continuar aí feudalizando sonhos e<br />

tantos desses cansaços? Qual é, surta não! Vão te substituir no outro<br />

dia, você que a Natureza de alguma forma catapultou bem aqui na Era<br />

do Pensamento. Era desse jeito o mesmo que idealizou tua vida, lembra<br />

lá dos teus sonhos de infância, algum deles tinha um manual de<br />

sobrevivência urbana? Te disseram isso? Muda logo, há muitas formas<br />

de ganhar o pão nosso de cada dia.”<br />

Dia 1.6<br />

“Sim, me parece correto crer que quem pensa, duvida, se expressa, está<br />

mesmo no meio do tempo, atravessado... esperando sua vez ou<br />

nomeação; nunca será compreendido em seu total mesmo que passem<br />

os ‘até que'... ou ‘quando’” Está certo isso? Você não dá aquele berrão<br />

de amor!!? O próprio, mais ainda


Dia 1.7<br />

“Equação homens / mulheres & cismas & não dominação de nenhuma<br />

das partes & os futuros da raça & entendimento & a gente na filosofia<br />

do jeito que dá!!! Gostar, & anderlaine, viu & relações.... as sadias &<br />

nenhum tipo de expressão libertária que deva ser tratada com escárnio<br />

#comodaquiapouco”<br />

Dia 1.8<br />

Zoem essa encasquetada toda de ser por modelos e afins, tudo que vão<br />

lá e copiam, já deu isso! Andam na onda de cultivar uma<br />

personalidade... neste momento? Seria bom. Afinal de contas, um povo<br />

é aquilo que quer, não parco aglomerar de “seguidores”. As redessociais<br />

fisgaram o peixe aí? Ihhhhh


Dia 1.9<br />

Zomba um deles: “Do jeito que vai, só quero ver leiloar dignidade, vai<br />

lá tu!”<br />

A outra pessoa aparece e contradiz mais um pouco:<br />

– Dinheiro é só recurso; quem dá valor é você, cara... de outra forma,<br />

seria apenas um monte de papel e metal ordinários.<br />

Mas quem os acompanhava de perto intervém e abraça este casal que<br />

discute:<br />

– Ficamos então só com o legal na vida, que tal!?<br />

E saem dessa. Riem<br />

Dia 1.10<br />

“Em uma existência complexa precisa-se de mais e mais ligações, não<br />

há como apenas... ser meia boca. Pois que seja deixado o calmo e o<br />

equivalente... Justo!”


Dia 1.11<br />

“Maestria, e como assim de politicamente correto excluir?” É a última<br />

frase do poema desse dia, este se transforma em prosa e as pessoas<br />

podem dizer normalmente, não foi esse o enunciado? Até amanhã


Dia 2.1 Situação da gata<br />

Domada está deitada na sala em qualquer lugar que queira. Ouve o<br />

Dono mexer no pote e resmungar pra se aliviar, é a própria Carranca!<br />

Domada corre e vai conferir. Assustada, não quer que Ele lhe perceba<br />

movimento algum; corre de volta à posição inicial. Em vão finge que<br />

não aconteceu nada. Ouve outro esporro do Dono e esfria. É sem!, sem<br />

dar a patinha a torcer, Domada! Fartura que não lhe perceba a<br />

presença...<br />

Dia 2.2<br />

Conhece a embromação do sedentar? Pois sim, é como.... vejamos<br />

Aí, prostrar-se, depois rebentou


Dia 2.3<br />

Bate e volta do batente, atacatacataca. É como linha de produção, mas<br />

de nada que seja gratuito para o mundo inteiro. Guardou-se por fim<br />

para não ter que imaginar como seria isso de desfrutar; bem, tampouco<br />

ter algo lhe diz ou lembra alguma tarde de boa[?] Porque ficou<br />

cansadona[!] já não tinha mais aquela garra; pensa então em deixar cair<br />

alguma lágrima, mas tambem ela ricocheteia nesse bate e volta, tuuuuu<br />

Dia 2.4<br />

Agora esfria o metal, este que criou! Ao friccionar, deu-lhe valor.<br />

Poderia até manejá-lo, mas ferve é a fúria, é. Esta sempre doma, é, e<br />

Destrói tudo


Dia 3.1<br />

À menina da loteria,<br />

Poderia te enrolar em tanto papinho torto.... / mas algo diz... / pra<br />

excluir uma aproximação preconizante / seria apagar tudo que existe de<br />

bom nas surpresas / Poxa, e de uma união generalizada, o que tirar!?<br />

Somos apenas mãos, ou a caneta que apenas / tudo transpassa à<br />

esquerda ou direita, então ponho a gente tipo neutros / mas como fico<br />

nessa de ilhar corpos? / Se nesse mundo temos sina que existir toda<br />

hora dentro da carne / dia a dia tropeçando após uma cagada depois da<br />

outra. / Nos ponho à mostra aos risos e receios / só por um tantinho de<br />

tesão / que seja desse carinho que sobra aí. Qual foi, sei que quer, nos<br />

olhamos / te visito direto, sou freguês, passante / tipo o cliente que não<br />

dá trabalho / aquele que faz o que tem que fazer / e lhe deixa em paz. /<br />

Somos a roleta, o desejo e o querer saber da vida além de tudo! Qual o<br />

empecilho, a insistência / se o desejo é te dizer e se arriscar<br />

Dia 3.2<br />

“Eu estou louco, eu quer morrer, eu que se exploda, pois lhe<br />

inventaram.”


Dia 3.3<br />

Por que existem filas!? A embaraçar, ou calmar na conversa jogada fora.<br />

Pode que para juntar gente ou só atrasar, fichar quantas pessoas<br />

esperam algo, e pode crer que todos esperamos algo. Fica aí e vê??????


Dia 4.1<br />

As respostas alternativas do pai que pelo desespero que se viu<br />

encolhido; ou seria escolhido por um pudor que é só uma besteira<br />

inventada!? Leiam:<br />

– A vocês, pequenas, e não aos velhos empossados dos terrenos e<br />

“direitos próprios” que falo, é para vocês. É o que faço! Como um<br />

alerta... Já que vivo apenas parar sobreviver... do que ainda se pode.<br />

Mesmo assim, sinto orgulho de ser seu pai! Luto para sempre.<br />

Digo isso porque amanhã talvez não esteja aqui, e preciso prepará-las.<br />

No mais, sirvam-se dos boicotes, até indico alguns; por exemplo,<br />

deixem falecer todas essas idiossincrasias que se deparam dia por dia.<br />

É o destino. Ruir pelo desuso. Também puxando o galho do destino,<br />

vale a pena. Pois é.<br />

Conto um caso, foi quando me ofereceram qualquer opção de trabalho.<br />

Mas a alternativa era mais inviável que a opção anterior, tanto sempre<br />

fora que maquiam até hoje... mas um dia o trabalhador entende!<br />

“– Vocês acham o quê!? eu comecei a reclamar. Acham que não sou<br />

homem? Imbecis, confundem minha concórdia. Trouxas são vocês,<br />

alienados emocionais! ‘Funcione, vá... me dizem.’ Eu encaro qualquer<br />

uma! Mas decido. Eu tenho o direito!!”<br />

Dia 4.2<br />

“\você \nunca\ vai\ conseguir\ ler\ minha\ cabeça,\ isso a mim \é<br />

exclusivo.\<br />

nem pense nesses ricos métodos de maquinar e sugerir...\”


Dia 5<br />

“Se quer enxergar, se quer, é por vez / pilha ralha i enxágua o que era<br />

notícia / dorme descansa assim amanhã em ânimo renovado / as fases<br />

mudam de figura as coisas ás”


S e r v e<br />

( Um mês passa após essas primeiras conclusões )


I<br />

Se vem com esse balde cheio de<br />

precipitações e vruláfu, bem na cara de<br />

quem te sorri. Ihhh, tanta água fria, o<br />

bagulho fica doido, zonza essas descrenças<br />

pré-concebidas, e se está por fora... Ihh<br />

II<br />

A História, e as histórias não se findam<br />

têm diversas formas a se revelar ou rever<br />

Uma só opinião é parca, ou não viu o Mundo<br />

sendo destrinchado por toda essa gente?<br />

São diversas as formas de dizer, de igual ssentir<br />

Por que não ouve? Vai tentar


III<br />

Toda criação deve dar vazão para tantas interpretações e releituras<br />

Cai quem acha que se basta<br />

IV<br />

“Perdidão!!!! Está o artífice das lojas.” Quem é artista de verdade não é<br />

só a obra, é como leva a vida. Por isso os ‘tais’ ‘artistas’ do cotidiano,<br />

esses se chocam com o público e refletem-se... uns aos outros; confinam<br />

sensibilidades para em seguida externar. É simples


V<br />

Tanta gente acredita estar completa quando confia e se leva a outrem;<br />

como quando a jovem que nunca copulou com ânimo é acossada por<br />

homem cheio de vontade e se cria laço afetivo; ou quando por valentia<br />

o jovem se vê macho ao dar prazer inigualável à sua justa companhia.<br />

Estejam tentando<br />

VI<br />

“Irmão”, disse este operário. “Tenha fé nas tuas opiniões pelo calor<br />

à sua vida! Se não, o que dizer do que chama de personalidade?<br />

Que te move se não acreditar nas próprias palavras, não é?<br />

Levanta o rosto!! Pede pra você tua parte desse céu, tão azul e<br />

baforado de nuvens! É nosso todo dia, se o pensa... pra que nos<br />

lembre a importância. Muita pilha, o instinto faz o que quer!”


VII<br />

Deitada, a sonolenta pensa tentando não protelar:<br />

“Deixei que o animal me atravessa-se; fez ele seu caminho e se foi.<br />

Acabou, enfim. Assim o dia há de prosseguir, talvez até com um<br />

cochilão.<br />

Ah se me estressam a cabeça de novo! Só preciso de uma<br />

descansada pra repor.... isso, que me tirou. Eis o benefício da<br />

dúvida.”<br />

VIII<br />

A <strong>Servidão</strong> está aí, há quanto se vê esse tipo de atitude? Quem não<br />

cansou que me escreva outro livro apelando o que queira<br />

Amigos e amigas, temos a Liberdade, porém .. . o que perdura é<br />

deixar. Isso é fato. Como procedemos nesse contexto paradoxal e<br />

hostil? Melhor bater de frente até que fure, o grifo é meu<br />

A <strong>Servidão</strong> é depender até da resposta; se diz tua confidente de<br />

tantas formas essa chata, essa escrava dela mesma, e se faz nas<br />

falhas e tropeços da gente. Mas é uma relação boa? Claro que não,<br />

por isso sentimos o corpo descontente, na mente a apelação<br />

O que usamos e gastamos e a espera que não se entende com nada<br />

disso, poxa, para tudo dito e mais pedimos a resposta; pedimos a<br />

tal solução; que bom fosse por fim que à Plenitude e às Ideias,<br />

seguida dos Conceitos e da Ética; para estas sim é fácil, acessível, é<br />

só relembrar. À resposta! Vamos começar?


IX. Perspectiva<br />

Vejam a imagem de dois primatas, um com e outro sem uma lasca de<br />

osso nas mãos; é muito simples imaginar quem tem o domínio da<br />

situação. Mesmo que um tome do outro a lasca de osso, da mesma<br />

forma tentará subjugar o, digamos, para ele, seu oponente, forte ou não.<br />

A humanidade em síntese ainda é animalesca como os dois primatas de<br />

que falamos, muito pouco evoluiu nesse sentido; mesmo com as ideias<br />

e a tecnologia; na hora de citarmos a intolerância, a dominação, os<br />

racismos, fica a impressão de que vieram do mesmo desvio.<br />

Com o passar das eras a humanidade pode registrar uma sucessão de<br />

guerras e autoritarismos; negros já escravisaram brancos, asiáticos aos<br />

latinos, inclusive povos pacíficos como os indígenas tiveram as mesmas<br />

atitudes uns para os outros, sendo este último grupo o que mais se vê<br />

próximo à extinção graças a uma soma de escravidões.<br />

Hoje em dia temos a opressão, palavra tão na moda, seja ela quanto às<br />

minorias ou ainda sobre nossas cores; até com a opressão religiosa<br />

temos que lidar, sendo a religiosa a maior das insensatezes, aqui em<br />

relação ao Deus único. Há ainda muitas outras opressões que não<br />

caberia, infelizmente, citar neste curto espaço. Não se deixe levar por<br />

rótulos como negros, brancos, amarelos, asiáticos, muçulmanos,<br />

pardos, morenos, mulatos; nem por portadores de necessidades<br />

especiais, deficientes, gays, lesbicas e mais; na hora da opressão todos<br />

somos vítimas do primata que detém o osso no momento. Vamos<br />

deixar o passado para os livros, no futuro vencerá a igualdade! Humana<br />

é a raça


PRESENTE (UM POSSÍVEL MANIFESTO POPULAR)<br />

– Panfleto ou não… –


NOTA INTRODUTÓRIA AO TEMA DE “PRESENTE”<br />

A obra da gente humilde é vista nesta simples, direta, e sincera carta ao<br />

seu governo pedindo não só justificativas mas também citando<br />

melhorias – sim, ainda aqui existe o governar e isso de “podar o melhor<br />

das pessoas e seu tempo na Terra por meio do trabalho compulsório.”<br />

O presente vem na forma de alguém clamando uma devida existência,<br />

ansiando por outras vozes, boas ideias e soluções neste mundo<br />

exacerbadamente material, e que em uníssono tais resoluções se<br />

abasteçam, sem méritos que não uma cômoda passagem por este<br />

planeta.<br />

Quando tamanha dignidade é solicitada, a confessar-se, vemos em qual<br />

ponto reside a angústia na vida degradada, vemos nos rostos de quem<br />

sofre e necessita aparábola metropolitana.<br />

Pois vejam, em “Presente” temos relatos e alguns exemplos dos deslizes<br />

sociais traduzidos na forma de um manifesto. Refletimos outra vez os<br />

dizeres de que “o planeta veio para todos, mas como isso não é lei?” Se<br />

o que há então são doutrinações, deslizes, atitudes a subjugar a<br />

magnificência humana em vias de expansão sensorial – é, isso existe e<br />

é mais que possível, é simplesmente natural; refletimos, e nos calamos<br />

aqui. O mundo material é de apegar-se. Que será feito? Qual futuro há<br />

na servidão?


“(…) vê-se sem pressão ou metas irreais, sem aquela intransigência... a<br />

achar sentido nas ações de cada dia.”


Carta ao Presidente da República do Brasil, enviada por “Gilmar”,<br />

homem do povo.<br />

Data desconhecida (e pouco importa!) Obrigado<br />

Aqui no tempo, a partir da constatação de que anda tudo errado,<br />

começo a botar lenha na fogueira. Minha (real) identidade é irrelevante,<br />

por isso inventei meu nome; rogo a você aí lendo que se desfaça de<br />

tantos preconcebimentos e tradições tolas e atine à razão e calor<br />

humano, antes de começar realmente a ler. Afinal de contas, somos<br />

todos humanos jogados nesse mundo sem obviedade! (E há quem diga<br />

que estamos então no mesmo barco, né)<br />

A todos presentes das situações várias, fala quem pede a atenção a esta<br />

causa; e falo por todo o mundo. Por favor, sinto carência de<br />

explicações… Por que devemos nós trabalharmos SEMPRE, por que<br />

tanto a contragosto? Gostaria da resposta real, mas me contento já com<br />

alguns favores.<br />

Mesmo sendo o “Panfleto” (na ‘presente’ forma) um monte de<br />

tentativas, é possível constatar as tais certezas absolutas, apenas vamos<br />

laborando, e como não estamos progredindo na meditação!? Gostaria<br />

de uma conclusão definitiva à abordagem do tema, por isso chamei de<br />

“carta”, que é mais emotiva e perto da gente. Para vocês eu asseguro:<br />

representa a identidade de muitos, dá mostras do que se fazer, do que<br />

podem, nossos gestores, os autodenominados e empossados do nosso<br />

mundo, que antes da gente vieram e demarcaram para todo lado – você<br />

acha que em sua livre escolha e arbítrio tem autonomia para uma coisa<br />

dessas?<br />

Aproveito também para pedir desculpas pelo tom por vezes grosseiro<br />

ou inculto. Tenha em mente que sou fruto do sistema desse país!<br />

(Estamos seguindo o viés de um país como o Brasil mas a tese é pelo<br />

planeta Terra igualmente.)<br />

Sempre me fizeram questionamentos sobre como seria o homem livre<br />

efetivamente em qualquer sociedade, ainda que somente muito depois<br />

tivesse como compor uma boa análise sobre o tema. Acho que não é<br />

preciso justificar a própria presença… Digo livre no sentido de poder<br />

tentar o que lhe for melhor, que lhe cabe tanto ao prazer quanto na vida<br />

em comunidade.


Ei, em que porcaria de ponto você explode? Os vivos que respondam!!<br />

Qual o limite que pode suportar? Qual o fio tênue entre a esperança e<br />

o surto? Tenho questões intoleráveis, quem as quer saber? Me sinto<br />

vivo e vibrante, arrisco tudo o que tenho. Lhe agradeço muitíssimo a<br />

atenção! (E também a todos que tenham interesse no tema; aos que por<br />

ventura queiram discordar, a conversa é aberta.)<br />

Digo o que digo, não pela revolta em si, mas porque existe uma chance<br />

de tudo mudar. NÃO DEIXE ACONTECER! Que seja respeitada a<br />

individualidade e o direito ao lazer. Até o que ecoa das nossas tentativas,<br />

que deveríamos transformar em memória! Recordações de vida e<br />

sensações – que funcione sim, a seu devido momento, e sem sacrifícios<br />

a quaisquer das partes – até que se finde nosso ciclo de evolução e<br />

possamos voltar ao imemorial.<br />

Quanto te falta ainda por viver? Não se sabe, claro. Ninguém sabe, nem<br />

o teu patrão; para as questões superiores somos iguais. Quanto menos<br />

ele (o patrão, não Deus!) te remunera (hipoteticamente) mais tempo<br />

você fica para ele – ao custo da tua atenção o patrão recebeu apenas<br />

muita ansiedade e dispersão. O que acontece aos multitarefas? Falham,<br />

embananam as ideias? Ou chegam além?! E quem anula? Tem ou não<br />

o benefício? Talvez, depende. Pesa e pesa… o contínuo trabalho é<br />

fatídico, ofegante, dá pressão alta! Falta compasso a essa música. Daí<br />

você envelhece – agora mesmo está seu tempo correndo! –, é<br />

substituído e o que te acontece? Aguenta teu corpo cansado e gasto.<br />

Quem tem férias? Por que é ainda assim?? Quanto nos sobrará para<br />

filosofar e pensar por exemplo sobre a origem e fim de tudo? Acho que<br />

não nos querem analisando. De sorte que iríamos concluir demais.<br />

O que é estranho mesmo é eu fazer essas perguntas e nunca as respostas<br />

aparecerem… que legal seria um retorno, uma troca de ideias. De<br />

nenhum canto ouve-se um pio de esclarecimento. E raro também citar<br />

tantas situações e soluções antigas, modelos, dicas, reflexões que não se<br />

completaram pois foram esquecidas ou suplantadas! Me arrisco a dizer<br />

que um dos grandes desafios do ser humano seria levar adiante as<br />

iniciativas boas dos seus semelhantes – serve de dica aos que começam<br />

do zero. E pensando as situações, comparando com as de nosso<br />

presente país, temo revelar que tenhamos tantas pendências em comum<br />

desacordo. Olhem para seus vizinhos e pensem em quantos deles se<br />

sensibilizam com besterias e fecham os olhos ou viram o rosto diante


de problemas sérios. A rir de comediantes imitando os políticos<br />

responsáveis pela sua miséria – “Parca sociedade vil capitalista”, é o<br />

refrão desse processo! Não aprendeu com o passado, ênn? Onde está<br />

a poesia dos teus atos? Apodrece e se vê pela TV. Não é burrice, é falta<br />

de informação. Seria isso uma prática ou vício imposto? Ainda? Por<br />

que, gente?? Mestres, diplomados, digam! Como isso fica velado?<br />

Precisava? Precisava?<br />

Deve-se anotar tais questões, e reclamar por elas. Vai, vai mesmo e<br />

responde.<br />

As forças vão esvaindo-se, tua concentração tipo ponteiro desnorteado.<br />

Aproxima-se o relógio das obrigações surdas, secas, idiotas, inúteis.<br />

Alguém não te deixa subir na vida, não é? Mas é o que querem. A<br />

Educação como um jogo de piadas e palhaços falsos – o riso sai quando<br />

a corda parte e, trabalhando, você cai. Nem se vê prostrado no solo.<br />

Pois contigo caindo há quem suba. Olha, sei que falam de uma<br />

educação exortativa de qualidades, as afinidades como metas… Pensa<br />

em você, tua família, amigos, geral; pensa nas tuas horas, nos últimos<br />

dias que terá – onde(!?) é que vai ficar de pé no mundo futuro. Nem<br />

precisa ser muito longínquo na citação, nem furtivo no que concluir.<br />

Amanhã ou depois já terá sido sugado e engolido, é simples: ou você<br />

faz ou deixa. Quanto ganha por isso? Vale a pena? Vai deixar? Não sou<br />

cúmplice. O presente dói.<br />

Parece que há uma inflação do “Sistema” – quantos zeros agem hoje<br />

em dia?? Talvez eu seja um desses ‘zeros’, somado a tantos mais. Diga<br />

seus nomes, então, vamos... diga, irmão; diga, irmã; precisamos das tuas<br />

vozes.<br />

Como pode ser essa Democracia se ninguém crê? É fé então ou o quê,<br />

preciso que me digam a resposta, pois sozinho não a consigo – talvez se<br />

pensarmos juntos, tenhamos essa tal resposta, né!?<br />

Tanta busca de poder privado que vem de tão longe – me passem as<br />

datas (históricas), por gentileza! E sem retoques, maquiagens, ideologias<br />

confusas, tá…<br />

Há quem diga que o “Perdedor desculpa-se zombando do adversário”<br />

– o Perdedor é o povo? E falam que comprovada a fragilidade humana,<br />

pouco restaria a não ser bajular… sossegar o ego! Dito isso, esbarro na<br />

frase clássica de Platão: “Como pode uma sociedade ser salva, ou ser


forte, se não tiver à frente seus homens mais sábios”. Deixo que pensem<br />

na conotação afirmativa ou negativa dela.<br />

Quem é interessante o bastante para merecer crédito? Falta tempo para<br />

produzir, por exemplo, Arte? Proponho, aliás, a discussão do tema:<br />

“Nossa Arte se mostra pouco relevante?”<br />

Vamos pensar juntos, que tal!? Incitar ações para recuperar em todos<br />

homens e mulheres o tal “pleno desenvolvimento intelectual, físico e<br />

técnico.”<br />

Imaginando ainda maior nosso papel, em como humanizar-se e<br />

enriquecer assim a própria Natureza e o meio em que vivemos – no<br />

caso, vamos começar devagar, com nosso território, o Brasil! Pois daqui<br />

saímos, apesar de todas as traquinagens. E, sim… bem, até poderíamos<br />

estender o que aprendemos a outras regiões, países, sempre com o<br />

intuito da plenitude. Qualquer coisa, é facinho se conectar à rede e.<br />

divulgar o que aprendeu. Se pudéssemos melhorar esse mundo, poxa,<br />

veja o exemplo da Arte e como reconfigurou as pessoas – mesmo que<br />

no Brasil seja complicado. Que seja uma consequência (o trabalho), boa<br />

para a existência e sua validação neste mundo.<br />

Lembrando: artista no Brasil sofre demais da conta, é muito<br />

marginalizado – elá existe arte sem artista? Importar dos outros não nos<br />

ajuda. E onde é que fica a distração que a cultura oferece? Parece que<br />

não vale a pena! Entrega sua incontestável criatividade ao “horário<br />

comercial”, não resiste, chama todos de escrotos!! Chora e vai-se. Vai<br />

não, vai não!!! Há tanto desperdício de talentos (em diversas áreas!) Da<br />

mesma forma sendo franco ou claro, quem se propõe a dizer algo nesse<br />

país é tomado por criminoso ou até mesmo insultado – que<br />

impertinência que nada! O cenário é confuso.<br />

Presidente (Governantes, todos juntos em coro armado), por qual<br />

motivo temos pensado pouco, falado um monte de atrocidades vãs, ou<br />

mesmo ficamos individualistas ainda sabendo que não vai dar em nada!<br />

E falando em nível de espécie, devo lembrar que só estamos aqui<br />

discutindo esse tipo de questão foi porque formamos grupos coesos e<br />

progredimos. Será que estes mesmos motivos já não bastam para<br />

refletirmos em prol da melhoria de tudo e todos? Afinal de contas, os<br />

benefícios serão para ricos e pobres! Acham que estamos estacionados<br />

na evolução? Ninguém aqui é carro, e o manobrista também precisa de<br />

férias.


São mesmo palavras ásperas, porém necessárias; tem certo teor<br />

humano, portanto, condizente a todos. Todos. Que rumo tomamos os<br />

vivos?<br />

Diz Marx: “A depreciação do mundo dos homens aumenta na razão<br />

direta da ‘colocação em valor’ do mundo das coisas. O trabalho não<br />

produz mais do que mercadorias; produz a si mesmo e produz o<br />

trabalhador enquanto mercadoria.” Por acaso não chamam por<br />

“Sociedade” uma comunidade conforme os fins? Se não admite<br />

contradição, o que fazer? Tal como aquela máxima de que o temor de<br />

que tenhamos criado forças incontroláveis capazes de destruir nossa<br />

sociedade, ou a da própria noção de controle! Que pena… “Teu<br />

domingo tornará a comida sem gosto, e a água único descanso.”<br />

Acontece também do “presente” virar fardo, outro dia ou cansaço.<br />

Quer saber o motivo de não sair fala de quem é meio bobo? Juntando<br />

os fatos… talvez seja algo de pouca iniciativa, medo de crítica. Ou só<br />

bronquice! Tanto faz. Muda a boca, não sai nada. Só sente, percebe ou<br />

aceita. Quem quer escutar? Quem pode ou merece? De tão profundo,<br />

murcha. Afinal, o tombo só existe quando alguém diz que foi. Tenho<br />

certeza de que o povo daqui é do mais forte dentre os que existem!<br />

É necessário algo mais racional. Quem são os modelos de<br />

administração? O quê? Como é?<br />

Que tal um Órgão fiscalizador de órgãos?! Do tipo sujeito a reajustes e<br />

revisões constantes – mas tem que participar mesmo, todos, não só<br />

ouvindo as notícias – precisamos uma efetiva. Uma efetiva e forte<br />

“Ordem e Progresso” – Ordem? Ainda não parece! Nem tem<br />

transparência, clareza produtiva. Olha, que chata a corrupção em todos<br />

os sentidos, como há perda fora da honestidade...<br />

Desordenado, ofereci a verdade… Falhei, já que isso é pedantismo!<br />

Estou inferior em tudo. Vocês, que leem, e para todo mundo que isso<br />

chegar… Com certeza alguém já sentiu algum dos sintomas da<br />

“pobreza” (seja ela de qual ramo). Admita, você também não gosta<br />

disso!<br />

Você que ficou ou sempre foi, digamos, pobre, que sabe que tantos e<br />

tantos bens nem são tão necessários assim, você que só aprendeu a<br />

conviver com o pouco que tem, mas valoriza a vida. Não pense que sua<br />

recompensa é impossível e desnecessária. Digo para não acostumar-se.


Todo sistema que se esgota, pois se esgota, é errado. O equilíbrio nunca<br />

é falho. Se existe a palavra “Harmonia”, tem um porquê!<br />

E mais: temos ainda circulando entre nós a frase do Sr. Erasmo de<br />

Roterdã: “Ninguém pode escolher os próprios pais ou a pátria, mas<br />

cada um pode moldar sua personalidade pela educação.”<br />

A vida, dizem, tem diversas formas de ver a mesma “coisa”,<br />

apresentando-se por milhares de formas e fatos. Ela mesma disse<br />

(Risos), e aproveitou para frisar.<br />

Recordo o caso do “vendedor sem rosto” (ou seis dias de trabalho.)<br />

Contaram certa vez em uma empresa em que estive, e gravei. Era assim:<br />

“Às vezes fico sem rosto.<br />

Uso mecanicamente minhas funções. Mas, nesta vez, fiquei foi por um<br />

sonhado dinheiro de fim de ano: para me deixar, para alugar do meu<br />

trabalho!<br />

Passeei como um fantasma pelos corredores vazios do shopping do<br />

lado oeste, onde consegui colocação. Estacionamentos subterrâneos,<br />

depósitos, almoxarifado… tudo por seis dias maquinais. E as pessoas<br />

continuavam freneticamente comprando nas lojas! Compravam de tudo<br />

um pouco: indiferença, modelos estáticos, supérfluos, ilusões, euforia,<br />

paraísos, sonhos e luxúria. E eu demorei eternos seis dias trabalhando<br />

naquele ambiente. Oferecia adesões de cartões de crédito, e usava uma<br />

máquina fotocopiadora.<br />

Seguia em condução pública. Via aquelas pessoas sujas, feias,<br />

maltrapilhas e com aspecto de derrotismo e como isso deprime ainda,<br />

como essa rotina imposta estraga as pessoas. Nós somos o pós, as<br />

máquinas humanas, todos em fila indiana para sobreviver e lidar com<br />

os nossos estereótipos capitalistas. Essa é uma verdade dura: eu sou, eu<br />

vivo pelo meu trabalho. Sem o que produzo, morro. É uma imposição<br />

do senhor ‘Dinheiro’. Ah, sim, sim, para vocês eu me abalo muito nesta<br />

selva de trocas. E a galera ainda pensa no disparate da geladeira do<br />

anúncio como se fossem mulas atrás das sombras!!!<br />

Novamente no shopping (que tinha mais cara de Centro Comercial),<br />

eles, elas, passam e não me olham nos olhos. Pessoas e suas pressas. É<br />

o consumo, o status. É animal, é humano. Como pode? Vira é stress.<br />

Suas intenções mostradas interessadas eram maiores do que a<br />

necessidade real da coisa, poxa!


Durante seis dias tive dores nas pernas por ficar tanto tempo em pé, e<br />

tanto tempo sem ter rosto. Aí a dor vinha de um marasmo... Quem<br />

nunca ficou sem rosto? Quantos mais coexistem tristes nesse cenário?<br />

Quando termina a atividade, o TRABALHO saúda o ÓCIO – bêbado<br />

de café, pedindo para terminar logo com essa agonia tola (substituiu<br />

para desejada)<br />

A volta do trabalho é sempre chata – quando não monótona –. Temos<br />

um empurrão aqui, outro ali; e na superlotação, tosses e conversa fiada;<br />

o ônibus é o palco e o encontro. Será que ali juntinhos no calor lado a<br />

lado é que desejamos a aproximação? É a vida adulta. Mau humor<br />

irritadiço: é a vida adulta. Todos sabem, e eu também chego a essa<br />

conclusão.<br />

‘Mais um dia está vindo… meu trabalho é esperar’”<br />

Não tem como apenas participar (desse jogo.) Parece que a imposição<br />

está aí, doa a quem doer. E existem pois outras alternativas? Não vamos<br />

só reclamar, isso cansa. Mas por enquanto vamos continuar com o<br />

relato.<br />

Há quem diga também que a graça de fugir é pelo simples motivo de se<br />

encher de vontade para voltar. Acreditam também que depois de cansar<br />

os dedos, as costas, as pernas, poucos fariam por puro prazer. É a<br />

obrigação carimbada e muda para o resto. Onde está o chefe?<br />

Descansando em casa! Contando algumas cédulas, ora. Quem acha o<br />

contrário? Que atire a primeira pedra e me acerte a fuça!!!<br />

Brasileiros, tornados seres inteiramente passivos! Seriamos apenas uma<br />

(semi-)potência cega ou algo mais relevante ao passarmos pela História?<br />

Ah (favor evitar) promessas de governo sempre aproximativas com<br />

relação a uma meta longínqua… Essa jogada política de alienar o<br />

empregado do processo total já está batida. Melhor mudar de assunto,<br />

tem uma cambada bem irritada com isso…<br />

Uma cultura muito nova sempre em condições de fortalecer-se com<br />

mais contribuições no estilo que lhe é próprio não se permitiria.<br />

Pensar é bom, legal! Só quem pensa também expõe. E ter intelectuais<br />

por perto não fere ninguém – não como um sistema completo e<br />

absoluto, mas como conjunto de proposições. O presente resistindo a


fim de estar no depois – afinal, o que temos é isso mesmo! Para amanhã<br />

tudo pode acontecer, e ontem já foi.<br />

Até aproveito para indicar umas reflexões (grifos meus!) a serem<br />

desenvolvidas, se me permitem a liberdade. Cada novo comando nova<br />

mentalidade em um bem social; sem essa coisa de efeitos de médio e<br />

longo prazo; o que é válido deve ser agora!<br />

Dentro de um apanhado geral da situação trabalhista, faz-se imperioso<br />

discutir um salário-mínimo decente aos que se atiram à labuta; e<br />

também produtos e serviços em um padrão acessível; fim das jornadas<br />

excessivas – por uma participação partilhada de acordo com as<br />

necessidades dos servidores – quantas horas empresta, tantas lhe<br />

voltariam em lazer (exemplo); possibilidade igualmente de escolha<br />

entre mais de um tipo de emprego, ganhando quanto real precise, pois<br />

esta jornada é mais leve – o funcionário pode ter mais de uma atuação.<br />

(Exemplo: 3 horas batente normal, 3 horas estágio); pouca enrolação<br />

no dia a dia e nas burocracias, objetividade (e, sabe mais, presença<br />

obrigatória só pioras as coisas.); serviços otimizados; cada coisa a seu<br />

tempo e caminhando em procissão – e que ouçam o que as pessoas<br />

falam!; extinção de segregações e racismos; primazia pela felicidade<br />

geral!<br />

E o que é “perfil pra empresa”? Eu não sou isso de perfil, sou gente<br />

boa. Sempre que alguém é admitido, logo no primeiro dia já perguntam<br />

de onde é, a ficha toda. Tem os que moram longe, perto, no meio, e<br />

vivem dilemas por isso. De toda forma, continuam incapazes de aceitar<br />

a opinião do outro!! Os que já sabem sua colocação de oprimidos,<br />

preparam-se.<br />

Este tipo de empregado não quer ganhar o troféu do mês. Este só pensa<br />

em perder suas horas e voltar para SUA casa. Quer paz. Precisa já de<br />

tanto. Seria só isso, porém, mesmo assim, é confundido.<br />

E ainda não vendo diferença entre conhecer e realizar a liberdade, tem<br />

que enfrentar se deseja continuar até a sua realização. De rescisão<br />

contratual a rescisão contratual, seguem em fila com seus formulários<br />

de preencher… Acho que sou um deles!<br />

Bem… eu ouço os sentidos, e ela ali ao lado, pobre mulher. Eu te vi,<br />

sim. Sei que existe. Somos irmãos de dor. O mesmo barco, pois. Põese<br />

fraca, esta senhora prefere a cama, já que lhe esvaiu o gás. Qual seu


nome, tua história? Apenas relembra quando ria e não se preocupava<br />

com o aluguel dos sonhos. Afunda-se em escapismos a fim de atenuar<br />

o sufoco. Cai a pele pelo cigarro, dói a barriga pela bebida. Tem serviço<br />

na segunda. Ninguém se dá ao trabalho de esperar até ela se ajeitar.<br />

Precisa continuar. Poucos estendem a mão. É o cúmulo! Quem<br />

escolheu por isso? Por que o peão não pode decidir se joga ou não e a<br />

que hora? O ser não tem direito a existir tranquilamente? Onde está a<br />

empatia fora das utopias partidárias? A qualquer indivíduo deve ser<br />

ofertado uma casa e o mínimo. Se quer ou não participar desta<br />

“Sociedade”, cabe a si eleger. Temo discordar de Michel Foucault,<br />

quando diz que “As luzes que descobriram as liberdades inventaram<br />

também as disciplinas”; bela desculpa para autoritarismo!<br />

Enquanto isso, trampo para conter as contas, sabe como é! Nota-se que<br />

ainda não escapei… volteando nessa de produzir o que não tenho, o<br />

que não há. Achava que as tecnologias viriam para diminuição da<br />

jornada de trabalho… mas os robôs estão no Cinema!<br />

Para cada um que fez greve de fome e aceitou seus ideais e morreu por<br />

isso; para cada um que mostrou a verdade é pedida a notícia de final<br />

feliz, de descanso e mútuo consenso. Com quantas mortes será preciso<br />

acordar? Pessoas querem sabedoria. O país brasileiro desconfia dele<br />

mesmo; o mundo quer urgentemente e no íntimo a volta de uma<br />

Pangeia.<br />

Peço a quem quer ouvir: não revelem suas identidades, escolham o Sol<br />

ao invés do concreto fechado. Minem a comunidade com novas e<br />

criativas soluções, refaçam das bases; talvez outros conceitos sejam<br />

aceitos de uma melhor forma!<br />

Recordem dos ditos cidadãos anônimos… sem palavras estou. Pergunto<br />

se não seriam gente de carne e osso.<br />

O que tenho para dizer no final que apresento é que se a Educação foi<br />

mesmo deixada de lado a ponto do povo sofrer, é de se concluir que<br />

chegamos ao caos. O grande caos da gente! Este é o “presente” que lhe<br />

deixo.<br />

Pensa. *** Favor repassar para os dirigentes do resto do mundo, pode<br />

ser até nas redes sociais


“Mensagem paras as nações” (Enviada no dia 8 de maio de <strong>2018</strong> para<br />

a ONU, Unesco, Cruz Vermelha)<br />

Por que não entregam logo o território sírio? Falo de uma forma<br />

definitiva de intervenção, falo desse desenlace que é tão necessário. E<br />

deixem fora dessa discussão e bombardeios as pessoas que só querem<br />

suas vidas, sua paz! Um paliativo seria repatriar toda essa gente em<br />

diversos países, espaço sempre existe, assim como amigos, todos<br />

sabemos. Imagino que não haverá guerra se não haver população; eu<br />

duvido que um soldado vendo toda sua família ir embora vá se sujeitar<br />

a lutar por um país despovoado, sem nada; seria a resistência de uma<br />

coisa falida, e os soldados pensariam duas vezes. Parece uma anedota<br />

mas não é, e nem devemos suavizar diante desse cenário. A História já<br />

nos deu o exemplo: as guerras são o sofrimento; o planeta está no<br />

caminho previsto por Cristo, o mundo cada vez mais se torna dos<br />

mansos, os furiosos logo serão o passado. Não deixem que insistam em<br />

matanças, se querem o país, sua posição, riquezas ou o que mais que<br />

seja interesante, deixem para as potências; as próprias potências um dia<br />

entrarão em declínio, serão suplantadas por outras ou apenas de dentro<br />

lentamente vão ruir com o passar dos anos. A vida é mais cara, pensem<br />

nas pessoas, por favor. As consequências dos atos de cunho equivocado<br />

atingem todas as partes do Globo; daqui eu sinto a dor das famílias e<br />

crianças que não têm condições de sair por si próprias dali, e inclusive<br />

dentro das nações ricas os descontentes por esse “tal” sistema<br />

igualmente sofrem com a dor do seu próximo; para mim e para muitos<br />

não há a condição de salvamento dos refugiados de guerra, de tantos<br />

oprimidos, mas vocês têm esse poder, vocês são o órgão da<br />

Humanidade para a ajuda mútua, usem isso com fé e determinação;<br />

desde agora façam algo, não esperem mais, é preciso conciliar! Agir<br />

nesse momento é evitar a catástrofe que muitas vezes o gênero humano<br />

já se deparou; digo mais uma vez, eu temo enfatizar, sem medo inclusive<br />

de risco próprio: outras tantas vezes os seres humanos se viram diante<br />

da destruição, tiveram que passam por ela, até mesmo os contrários à<br />

paz, quando já não existia também mais nenhuma opção em lugar<br />

nenhum para se esconderijo. Vejam, o fim é um ponto de convergência,<br />

ali todos os envolvidos ou omissos se encontram frente a frente, já sem


escolha para ambos os lados; será preciso deixarmos a Terra chegar a<br />

tanto para nos arrependermos e ajudar um ao outro? É isso justo ou<br />

sensato? Na destruição tudo se perde; só o planeta se refaz; já na<br />

campanhia tudo se ganha; não leiam minhas palavras como literárias ou<br />

como frases prontas ou oportunistas; isso me foi anunciado; não é um<br />

sonho apenas, nem devaneio; se buscarmos soluções agora, repito,<br />

agora, ainda há chance!<br />

Sou pai, sou filho, sou um irmão. Saudações daqui de meu país, o<br />

Brasil, que é sempre visto com seus braços abertos a todos


''' E T C ''' CITAÇÕES COMPLEMENTARES<br />

Do livro de Jan Van Helsig, “As sociedades secretas e seu poder no<br />

século XX”


1. "Comecei então a perguntar-me por que nós não sabemos nada<br />

das tecnologias do nosso mundo e por que a Igreja, quando se<br />

fala de avatares, logo pronuncia o nome de milagre. Por que a<br />

Igreja fez de Jesus e de Buda filhos de Deus, enquanto o que<br />

eles fizeram foi apenas utilizar leis muito claras, ao alcance de<br />

qualquer um nesse planeta?"<br />

2. "Foi assim que descobri aos poucos por quais razões essas coisas<br />

não são divulgadas, ou que aqueles que nisso estão implicados<br />

fazem com que esses assuntos jamais apareçam na mídia, ou<br />

que sejam lançados no ridículo, não hesitando em suprimir<br />

vidas humanas, para impedir qualquer publicação a esse<br />

respeito."<br />

3. "Tudo isto está embaralhado numa rede de sociedades secretas,<br />

de religião, de altas finanças e de política. Quanto a mim, sintome<br />

freqüentemente dividido: ou tenho a impressão de ser<br />

vítima de uma impotência horrível, que compartilho com<br />

aqueles da minha idade e faz com que entre muitos jovens (nós)<br />

se refugiem no ambiente do ‘no future’ (sem futuro), ou<br />

alimento o desafio que me impulsiona a afrontar essa loucura.<br />

Encontro auxílio nas leis espirituais e nos meios de<br />

desenvolvimento pessoal que nos são propostos e são muito<br />

eficazes, sempre esforçando-me para manter um espírito novo,<br />

sincero e sem preconceitos."


4. "(...) nenhum conceito pode justificar essas guerras, pois uns<br />

lutam em nome da sua fé, outros pela cor de sua pele. Alguns<br />

não estão satisfeitos com o tamanho de seu país, outros<br />

combatem para sobreviver, pois nada têm para comer.<br />

Outros, ainda, não cessam de pensar em dinheiro, mas a<br />

maioria cada qual só pensa em si mesmo. Vós, leitores, também<br />

fizestes a pergunta: Por que os homens estão sempre em<br />

guerra?"<br />

5. "Qual finalidade impele, pois, a guerra entre os homens?<br />

O motivo da guerra é, já há séculos, o quebra-cabeça das<br />

organizações de paz, mas também dos filósofos. Eles chegaram<br />

à conclusão de que quase todas as criaturas da Terra se<br />

afrontam regularmente por falta de alimento e de território. Não<br />

podemos atribuir ao ser humano a agressividade dos animais<br />

entre si, pois ele possui, além disso, uma inteligência, uma<br />

consciência e uma ética. Pensamos na diferença que existe entre<br />

dois animais predadores que lutam por sua presa, e nas<br />

multinacionais de armamento que só vivem da venda de armas<br />

e, portanto, das crises permanentes."<br />

6. "Que o ‘combate pela vida’ possa servir de distração, nós o<br />

sabemos desde a antiga Roma, onde sob a divisa de ‘panem et<br />

circenses’ (o pão e os jogos distraem o povo), os gladiadores<br />

combatiam entre si, o que ocasionava a alegria da plebe e a<br />

impedia de pensar na própria desgraça. É o mesmo princípio<br />

que mantém, em nossos dias, a televisão, o vídeo e os grandes<br />

jogos de futebol: dá-se ao cidadão superficial a possibilidade de<br />

escapar do vazio e do peso da existência."


7. "Do que nos afastam pois a mídia?<br />

É preciso perguntar a nós mesmos do que teríamos consciência<br />

se não estivéssemos constantemente distraidos de nós mesmos."<br />

8. "Não é novidade que um terceiro tire vantagem da guerra entre<br />

dois países. É bem sabido que ‘quando duas pessoas disputam<br />

entre si, uma terceira se alegra’.<br />

Coloquemos esse ditado para um país ou para um planeta<br />

inteiro e veremos o conformismo.<br />

Por exemplo, os sistemas bancários que fazem um empréstimo<br />

a um país beligerante têm interesse em que a guerra não termine<br />

tão cedo.<br />

É por meio de guerras e perturbações que se pode impulsionar<br />

um povo a aceitar e até mesmo a desejar que surjam instituições<br />

que ele jamais teria consentido espontaneamente (por exemplo,<br />

a OTAN, a ONU).<br />

Entretanto, para aqueles que não se interessam especialmente<br />

por isso – excluamos os mortos – não existe, a bem dizer, uma<br />

relação entre as guerras dos últimos séculos.<br />

Será possível que somente a indústria de armamentos tire<br />

proveito disso? O que leva os seres humanos a se odiarem<br />

indefinidamente até o ponto de matar seus próprios<br />

congêneres? O que é tão importante para levar-nos a exterminar<br />

uma vida? Nada aprendemos, pois, das centenas de milhões de<br />

seres humanos mortos na guerra e do sofrimento que disso<br />

resultou?"<br />

9. "Quem tiraria proveito do ódio crescente e da degenerescência<br />

da humanidade?"


10. "Não devemos esquecer que quase todos os humanos estiveram<br />

– e estão – de tal forma preocupados com seus próprios<br />

pequenos problemas pessoais que jamais têm a visão global dos<br />

acontecimentos deste mundo nem ao seu redor. Onde eles<br />

perderam essa visão? A maior parte da civilização atual sofre de<br />

‘indiferença política’ e retirou-se desses acontecimentos. Esse<br />

descaso é devido à penúria dos tempos, à falta de interesse, de<br />

crítica e de conhecimentos específicos. Retirando-se, não se<br />

mudará seguramente nada. Ao contrário, isso é desejado pelos<br />

nossos ‘dirigentes’."<br />

11. Quem "para trazer justiça ao mundo e para fazer crescer os<br />

direitos dos seres humanos" trabalhou?<br />

12. "Poderiamos, em conseqüência, dividir os seres humanos em<br />

três tipos: 1. aqueles que agem; 2. aqueles que são espectadores<br />

dos acontecimentos; 3. aqueles que se espantam que tenha<br />

acontecido alguma coisa."<br />

13. "(...) peço ao leitor para manter o espírito aberto. Esqueçamos<br />

(...) nossas opiniões pessoais em matéria de religião, de política<br />

e de etnia, sejamos simplesmente como uma criança, abertos e<br />

capazes de aprender.<br />

Procuremos também não comparar o que é dito como uma<br />

opinião ou um ponto de vista já existente. Sigamos nossa<br />

intuição, nosso sentimento e verificaremos, nós mesmos, se<br />

essas informações soam justas, mesmo que elas nos acabem<br />

desestabilizando."<br />

13. "Por que tão poucas pessoas ouviram falar dos acontecimentos<br />

e dos desenvolvimentos relativos a Nikola Tesla (um inovador,<br />

exemplificando), dentre os quais, ‘as máquinas de energia livre’,<br />

‘a transmissão de energia sem fio’, ‘a antigravitação’ assim como<br />

‘alterações metereológicas por meio de ondas estacionárias’?"


14. "Quais seriam as conseqüências se tivéssemos acesso ao<br />

conhecimento das formas de energia livre, (...) que não<br />

necessitam mais do que um campo eletromagnético como fonte<br />

de energia, e se pudéssemos utilizá-las para nosso próprio uso,<br />

como combustível, por exemplo? Isso significaria que não<br />

teríamos mais necessidade de utilizar gasolina. Não haveria mais<br />

dejetos, portanto, não haveria mais poluição. Não teriamos mais<br />

necessidade de centrais nucleares, os seres humanos não<br />

poderiam mais ser encerrados num país atrás de fronteiras, e,<br />

principalmente, teríamos muito mais tempo à nossa disposição,<br />

pois também não seria mais necessário trabalhar tanto para<br />

pagar o custo do aquecedor, da rede elétrica, do combustível.<br />

Poderíamos aproveitar esse tempo para meditar, por exemplo,<br />

sobre o sentido da vida. E essas formas de energia existem."<br />

Abaixo outras questões que também vão atiçar sua sua<br />

curiosidade:<br />

15. "Qualquer um que pronunciasse, por exemplo, o último<br />

teorema de Pitágoras, ‘o octógono’, era passível de morte na<br />

escola secreta de Pitágoras. O octógono é uma chave importante<br />

para compreender o Merkabah (Merka-bah = dois campos<br />

luminosos inversamente rotativos que veiculam corpo e espírito<br />

= desmaterialização e teleportação do corpo físico) – designação<br />

do campo magnético do ser humano – e leva, pois, ‘à<br />

iluminação’, isto é, a uma solução dos problemas que temos."<br />

16. Qual seria esse então "segundo livro da poesia de Aristóteles,<br />

falando do ‘riso’?"<br />

17. Que diz "o Livro dos Mortos dos Egípcios"? E esse livro, "Ilu<br />

Aschera", de Marcion? Que mais diz o conhecimento da<br />

Antiguidade?


18. Muitos disseram, longe dos nossos rostos, que "[...] esses idiotas<br />

que acreditaram que o texto de um jornal reflete sua própria<br />

opinião nada fazem, na realidade, a não ser repetir nossa<br />

opinião ou aquela que desejamos ver exprimida. [...]"<br />

19. "Sobre ‘O controle da fé’<br />

[...] Supriremos dos homens sua verdadeira fé. Modificaremos<br />

ou eliminaremos os princípios das leis espirituais. [...] A<br />

ausência dessas leis enfraquecerá a fé dos homens pois as<br />

religiões não serão mais capazes de dar nenhuma explicação.<br />

[...]<br />

[...] Preencheremos essas lacunas introduzindo um pensamento<br />

materialista e cálculos matemáticos. [...]"<br />

20. "Sobre ‘O meio com o qual provocar a confusão nos espíritos’<br />

[...] Para ter domínio sobre a opinião pública, é preciso levá-los<br />

a certo nível de confusão. [...]<br />

[...] A imprensa nos será uma boa ferramenta para oferecer aos<br />

homens tantas opiniões diferentes que eles perderão qualquer<br />

visão global e se perderão no labirinto das informações. [...]<br />

assim, eles chegarão à conclusão que o melhor é não ter opinião<br />

(política, por exemplo, mas quem dirá de outras!)" A seguir listo<br />

as diferentes manobras dos ditos "dominadores":<br />

21. "[...] As eleições serão, para nós, um meio de chegar ao trono<br />

do mundo, sempre fazendo crer ao modesto cidadão que ele<br />

contribui para melhorar o Estado com sua participação nas<br />

reuniões e com sua adesão às associações. [...]"


22. "[...] Ao mesmo tempo, reduziremos a nada o impacto da<br />

família e seu poder educativo.<br />

Impediremos também o surgimento de personalidades<br />

independentes. [...]"<br />

23. "[...] Nosso sucesso, no tratamento com os homens dos quais<br />

necessitamos, será facilitado por nosso modo de tocar sempre<br />

o lado mais sensível da natureza humana, isto é, a cupidez, a<br />

paixão e a sede insaciável de bens físicos e materiais. [...]"<br />

24. "[...] Mas todo proprietário rural pode ser um perigo para nós<br />

(dominadores), pois ele pode viver em autarquia. É a razão pela<br />

qual é preciso, a todo preço privá-lo de suas terras. O meio mais<br />

seguro para se alcançar isso é aumentar os encargos rurais, [...]<br />

encher de dívidas os seus proprietários. [...]"<br />

25. "[...] O povo perderá, cada vez mais, o hábito de pensar por si<br />

mesmo e de formar sua própria opinião, ele acabará<br />

pronunciando as palavras que desejarmos ouvir pronunciadas.<br />

[...]"<br />

26. ""O primeiro segredo para dirigir os seres humanos e ser senhor<br />

da opinião pública é semear a discórdia, a dúvida e criar pontos<br />

de vista opostos, o tempo necessário para que os seres<br />

humanos, perdidos nessa confusão, não se entendam mais e se<br />

persuadam de que é preferível não ter opinião pessoal quando<br />

se tratar de assuntos de Estado. É preciso atiçar as paixões do<br />

povo e criar uma literatura insípida, obscena e repugnante.<br />

O dever da imprensa é de mostrar a incapacidade (...) em todos<br />

os domínios da vida religiosa e governamental.


O segundo segredo consiste em exacerbar as fraquezas<br />

humanas, todos os maus hábitos, as paixões e os defeitos até o<br />

ponto em que reine total incompreensão entre os seres<br />

humanos.<br />

É preciso principalmente combater as personalidades fortes,<br />

que são os maiores perigos. Se demonstrarem um espírito<br />

criativo, elas produzem um impacto mais forte do que milhões<br />

de pessoas deixadas na ignorância.<br />

Invejas, ódios, disputas e guerras, privações, fome e propagação<br />

de epidemias (Por exemplo a AIDS) devem esgotar os povos a<br />

tal ponto que os seres humanos não possam ver outra solução<br />

senão que a de submeter-se plenamente à dominação (...)<br />

É preciso habituar os povos a tomar a aparência do dinheiro<br />

como verdade, a satisfazer-se com o superficial, a desejar<br />

somente tomar seu próprio prazer, esgotandose em sua busca<br />

sem fim de novidades (...)<br />

(...) remunerando bem as massas por sua obediência e sua<br />

atenção. Uma vez que a sociedade esteja deprevada, os seres<br />

humanos perderão toda fé em Deus.<br />

Objetivando seu trabalho pela palavra e por escrito e dando<br />

prova de adaptação, eles (dominadores) dirigirão o povo<br />

segundo sua vontade.


É preciso desabituar os seres humanos a pensar por si mesmos:<br />

darão 'para a gente' um ensinamento baseado no que é concreto<br />

‘ocupando’ sua (e nossa) mente em disputas oratórias que não<br />

passam de simulações. Os oradores "dominadores" aviltarão as<br />

idéias liberais dos partidos até o momento no qual os seres<br />

humanos se sentirão tão cansados que se aborrecerão de todos<br />

os oradores, seja qual for o seu partido. Por outro lado, é<br />

preciso repetir incessantemente aos cidadãos a doutrina de<br />

Estado dos ‘que querem dominar’ para para ‘nós, gente<br />

comum!’ ‘fiquemos’ em (...) profunda inconsciência.<br />

A massa, estando cega, insensível e incapaz de julgar por si<br />

mesma, não terá o direito de opinar nos negócios de Estado,<br />

mas deverá ser regida com mão forte, com justiça, mas também<br />

com impiedosa severidade.<br />

Para dominar o mundo, é preciso empregar vias indiretas,<br />

procurar desmantelar os pilares sobre os quais repousa toda a<br />

verdadeira liberdade – a da jurisprudência, das eleições, da<br />

imprensa, da liberdade da pessoa e, principalmente, da<br />

educação e da formação do povo – e manter o mais estrito<br />

segredo sobre todo o empreeendimento dos "dominadores".<br />

Minando intencionalmente as pedras angulares do poder do<br />

Estado, os "dominadores" farão dos governos seus burros de<br />

carga até, que de cansaço, eles renunciem a todo o seu poder.<br />

É preciso exarcebar (...) as diferenças entre as pessoas e os<br />

povos, atiçar o ódio racial e o desprezo pela fé, a fim de que se<br />

abra um fosso intransponível, para que nenhum Estado (...)<br />

encontre sustento: todos os outros Estados deverão negar-se a<br />

ligar-se (...) contra os "dominadores", por medo que essa tomada<br />

de posição (...) prejudique ‘de alguma forma’(...)


É preciso semear a discórdia, as perturbações e as inimizades<br />

por toda a parte da Terra, para que os povos aprendam a<br />

conhecer o medo e que não sejam capazes de opor a menor<br />

resistência.<br />

Toda a instituição nacional deverá preencher uma tarefa<br />

importante na vida do país para que a máquina do Estado fique<br />

paralisada quando uma instituição se retire.<br />

É preciso escolher os futuros chefes de Estado entre aqueles<br />

que serão servis e submissos incondicionalmente aos<br />

"dominadores" e também aqueles cujo passado tenha manchas<br />

escondidas. Eles serão os executores fiéis das instruções dadas<br />

pelos "dominadores". Assim, será possível, a estes últimos<br />

contornar as leis e modificar as constituições.<br />

Os "dominadores" terão em mãos todas as forças armadas se o<br />

direito de ordenar o estado de guerra for conferido ao<br />

presidente.<br />

Pelo contrário, os dirigentes ‘não-iniciados’ deverão ser<br />

afastados dos negócios de Estado. Será suficiente fazê-los<br />

assumir o cerimonial e a etiqueta em uso em cada país.<br />

A venalidade dos altos funcionários do Estado deverá<br />

impulsionar os governantes a aceitarem os empréstimos<br />

externos que os endividarão e os tornarão escravos dos<br />

"dominadores"; a consequência: as dívidas de Estado<br />

aumentarão sensivelmente!<br />

Suscitando crises econômicas e retirando repentinamente da<br />

circulação todo o dinheiro disponível, isso provocará o<br />

desmoranamento da economia monetária dos "nãodominados".<br />

O poder monetário deverá alcançar com muita luta a<br />

supremacia no comércio e na indústria a fim de que os<br />

industriais aumentem seu poder político por meio de seus


capitais (verbas). Além dos "dominadores" – de quem<br />

dependerão os milionários, a polícia e os soldados – todos os<br />

outros nada deverão possuir.<br />

A introdução do sufrágio universal (direito de voto a todos os<br />

cidadãos) deverá permitir que somente prevaleça a maioria.<br />

Habituar as pessoas à idéia de autodeterminar-se contribuirá<br />

para destruir o sentido de família e dos valores educativos. Uma<br />

educação baseada sobre uma doutrina enganadora e sobre<br />

ensinamentos errôneos embrutecerá os jovens, pervertendo-os<br />

e os tornando depravados.<br />

(...)<br />

Ninguém conhece a existência dos "dominadores" nem suas<br />

finalidades, e muito menos "nós, os embrutecidos" (isso, nós<br />

mesmos!) e (somos) os "ainda não-dominados", (...) levados a<br />

tomar parte ‘disso’ (o quanto antes)<br />

Todos esses meios levarão os povos a pedir aos "dominadores"<br />

para tomarem as rédeas do mundo. O novo governo mundial<br />

deve aparecer como protetor e benfeitor por todos aqueles que<br />

se submeterem livremente a eles (à ONU, por exemplo). Se um<br />

estado rebelar-se, é preciso instigar seus vizinhos a guerrear<br />

contra ele. Se eles desejarem aliar-se, é preciso desencadear<br />

uma guerra mundial.""<br />

27. "Esse princípio de divisão de um Estado para governar nos é<br />

bem conhecido do tempo de Roma: ‘Divide et Impera’ (Dividir<br />

para melhor reinar). É a garantia de discórdias que não acabam<br />

mais."


28. "Deveríamos viver em harmonia com a criação. Era capital para<br />

nós aprendermos a considerar-nos como cidadãos de uma<br />

família planetária e que tinhamos o dever de comportar-nos<br />

como tal."<br />

29. "A televisão, e agora a Internet e suas redes sociais, por exemplo,<br />

põem claramente em evidência como as mensagens negativas,<br />

tais como as informações, os filmes de terror e de violência,<br />

influenciam o comportamento do telespectador. A mídia é, no<br />

entanto, principalmente utilizada para sugerir opiniões. Como<br />

pensar, agir e parecer. O que é preciso possuir para ser<br />

‘in’(fluenciado) e qual orientação política tomar. Hussein é mau,<br />

mas Bush, Clinton e Khol são bons. A astrologia, a imposição<br />

das mãos, os OVNIs e a telecinésia são bobagens, mas os filmes<br />

pornôs, o futebol do domingo à tarde e a bebedeira no fim de<br />

semana não constituem problemas... Somente poucas pessoas<br />

ousam afirmar que pensam ao contrário. Pela única razão que<br />

arriscariam ser ridicularizadas por outros que sofreram uma<br />

lavagem cerebral (...)<br />

O fato é que, em nossos dias, somos ridicularizados ou olhados<br />

de través quando se tem uma opinião própria que vai contra a<br />

corrente, enquanto que na verdade deveriam felicitar-nos."<br />

30. "Outro exemplo encontra-se no Cinema onde uma imagem, por<br />

exemplo, uma garrafa de ‘refrigerante’, é sobreposta na tela<br />

graças a uma técnica especial; o olho não percebe a imagem mas<br />

esta é captada pelo subconsciente a fim de que sejamos<br />

incitados ao consumo. É o que se denomina ‘mensagem<br />

subliminar’."<br />

31. "A mídia é visivelmente um dos principais instrumentos que<br />

mantêm os seres humanos na tolice da ignorância." E o que é a<br />

Internet? Os celulares?


32. "(...) razão pela qual quase ninguém está a par das verdadeiras<br />

dissimulações da Política, da Economia e da Religião. Nós não<br />

sabemos muita coisa sobre a gênese do ser humano e sobre a<br />

nossa verdadeira origem, sobre a estrutura da nossa Terra (em<br />

particular sobre o interior do planeta), sobre o estado real da lua<br />

e de Marte, sobre o verdadeiro programa espacial, sobre a<br />

energia livre, sobre os procedimentos naturais para curar, sobre<br />

a cura espiritual, sobre a verdadeira vida de Jesus, sobre os<br />

corpos sutis do ser humano (a alma e sua aura), sobre seu<br />

campo magnético (...) Portanto dizem que ‘se uma explicação<br />

nos faltasse, só nos restaria ridicularizar as testemunhas’.<br />

33. "Quem teria ainda confiança em nossos dirigentes políticos, se<br />

ficasse revelado que eles nos enganaram durante décadas para<br />

manter seu poder?"<br />

34. "Um dia, o dinheiro líquido não será mais aceito em lojas. (...)<br />

Então, será impossível roubar qualquer coisa, não se poderá<br />

pegar o dinheiro onde ele não existe.<br />

Por intermédio de um satélite, seguirão o rastro de todo<br />

criminoso tatuado a laser, e as passagens ilegais das fronteiras<br />

serão, doravante, impossíveis. Mas, na verdade, isso significa o<br />

controle absoluto do ser humano. Acabado o livre-arbítrio, cada<br />

um de nós será vigiado assim como tudo o que possuirmos, o<br />

capital que temos, o lugar onde permanecemos, o que<br />

compramos e o que vendemos (...)"<br />

35. "(...) é, impossível, entretanto – se tivermos um mínimo de<br />

espírito crítico – fechar os olhos para tudo o que existe: guerras,<br />

perturbações, fome, miséria, ódio, a explosão dos países, a<br />

escalada do racismo em todos os países, a sede de<br />

independência dos povos, a impotência dos governantes, a<br />

corrupção dos políticos, a perversão e a crueldade crescentes<br />

dos seres humanos, as enormes dívidas dos Estados, a<br />

instabilidade das moedas, as crises econômicas, os países cheios<br />

de dívidas, o desemprego, a insatisfação geral, sem esquecer


todas as pessoas frívolas e aquelas que não acreditam em nada."<br />

E adianta ficar neutro ou imparcial? O lixo da enchente uma<br />

hora vai te acerta!<br />

36. "(...) conseguiram manter ‘todo o mundo como’ perfeitos<br />

prisioneiros de nossos próprios pequenos problemas tão bem<br />

que perdemos completamente a visão global e, com isso, fomos<br />

afastados dos negócios deste mundo."<br />

37. "(...) sugestionam que, se deseja, ‘você’ ‘querendo’ ser um<br />

cidadão bem-sucedido, deve possuir um belo automóvel, uma<br />

casa própria, uma família, roupas de boa marca, deve triunfar<br />

em seu trabalho etc. Após ter assistido à televisão ou ter lido nos<br />

jornais durante décadas, seu inconsciente encontra-se saturado<br />

por essa imagem do perfeito ‘membro da sociedade’ e pode<br />

estar convencido de que isso corresponde a uma real<br />

necessidade para você. Isso vale também com a moda de<br />

vestimentas e a forma de comportar-se.<br />

Para corresponder a essa imagem, deve trabalhar muito e muito,<br />

pois é impossível chegar a isso de repente. Mas ‘você’ desejará<br />

tudo e bem depressa, é preciso pois contrair dívidas, pagar<br />

prestações. Será preso na rede que tão perfeitamente por ‘você’<br />

foi estendida. Será ligado por suas obrigações e suas dívidas por<br />

dezenas de anos.<br />

Se a isso se somarem a família, as crianças, o dinheiro para as<br />

férias, as reparações do carro, ficará preso, finalmente, num<br />

círculo infernal... e criado por ‘você’ mesmo. E, meu Deus,<br />

‘você” se arruinará sob tantos problemas que não terá mais nem<br />

ânimo e nem coragem de refletir se fez verdadeiramente o que<br />

é importante para o seu coração!<br />

E um dia perceberá que suas riquezas exteriores não fazem sua<br />

felicidade e que deseja levar uma vida diferente, mas já é muito<br />

tarde.


Eis aí uma imagem simplificada do que (...) se passa há décadas<br />

em todos os países do mundo. Talvez não faça mais face aos<br />

seus problemas e, para fugir deles, chega a se entregar ao álcool<br />

e às drogas.<br />

Alguns conseguem sair disso, (...) nunca é muito tarde."<br />

Felizmente!<br />

38. "Ah, mas atenção, essa situação existe há muito tempo, e nós<br />

somos seis bilhões de humanos para influenciar no curso dos<br />

acontecimentos, porque teria que ser eu que deveria justamente<br />

começar a mudar o mundo? Justamente porque compreende<br />

que as coisas vão mal. Sua consciência mudou. Compreende<br />

que existem coisas melhores na vida e é isso o que te distingue<br />

de outros cidadãos inconscientes. É responsável porque agora<br />

sabe o que é realmente. Antes poderia ter dito: ‘Eu não sabia de<br />

nada’. Mas agora sabe. Não pode mais se esquivar.<br />

Servem-se de nós precisamente porque não temos muito<br />

espírito crítico e não prestamos muita atenção para o que<br />

vivemos. Eles nos pegaram, mas nós sairemos disso."<br />

39. "O que podemos empreender de positivo para retificar o que<br />

foi corrompido no passado e para impedir que isso se<br />

reproduza no futuro?"<br />

40. O que falar dos "(...) seres humanos (que) estão ligados à<br />

matéria(?); (isso), eles estão, assim dizendo, prisioneiros deles<br />

mesmos e não podem ‘abandonar a própria pele’."


41. "Viemos sem máquina para este mundo e partiremos dele do<br />

mesmo jeito. Chegamos à conclusão de que o ser humano deve<br />

atingir a perfeição e seu inteiro desenvolvimento sem nenhuma<br />

máquina. É o caminho que permite alcançar a consciência:<br />

colher os conhecimentos, tornando-nos responsáveis, não<br />

dependendo de ninguém e não nos servindo de nenhum<br />

artifício material. É assim que evoluímos.<br />

Um sábio exprimiu isso, da seguinte maneira:<br />

‘É preciso ensinar os seres humanos a pescar e não dar-lhes o<br />

peixe.’<br />

Dar a alguém a solução de um problema – mesmo se ela se<br />

alegrar com isso – vai deixá-la na sua ignorância.<br />

Deixando o corpo físico, todo ser humano não levará consigo<br />

outra coisa a não ser as experiências e o saber que ele acumulou<br />

ao longo da vida, experiências que ficam registradas em seu<br />

campo magnético, sua aura. Todo médium ou clarividente que<br />

possa ver a ‘aura’ de uma pessoa ou ao menos interpretar dela<br />

as informações, pode nela ler as experiências pelas quais ela<br />

passou, o estado de seus sentimentos e de seus pensamentos. O<br />

clarividente não vê o carro que uma pessoa dirige, o dinheiro<br />

que ela tem ou o número de vezes que ela dormiu com tal<br />

pessoa, mas ele vê o que essa pessoa sentiu, o que ela pensou e<br />

como ela conseguiu chegar a ser o que ela é. Aquele que lê a<br />

aura pode conhecer o estado de espírito da pessoa e suas<br />

intenções, ele pode saber se ela coloca seu potencial a serviço<br />

de outros ou se ela o guarda para si mesma.<br />

Experiências e conhecimentos são as únicas coisas que levamos<br />

ao deixar o corpo. Se não temos mais corpo, o que importa ter<br />

tido uma grande casa ou belas roupas? O que conta, é o que<br />

sentimos e os motivos que nos impulsionam a agir como o<br />

fizemos.


Muitos dentre nós já se deram conta disso, mas eles se<br />

encontram sempre desamparados em face da vida, porque não<br />

estão conscientes de suas leis, de suas causas e de seus efeitos."<br />

42. "Se conheço as leis espirituais da vida, poderei compreender e<br />

reconhecer as indicações e as mensagens que a vida me dá e agir<br />

em conseqüência disso."<br />

43. "(...) vocês são os autores dos seus pensamentos e dos seus<br />

sentimentos e são vocês que lhes dão vida. Aquilo que pensa e<br />

sente depende, portanto, somente de você e se manifestará mais<br />

cedo ou mais tarde em sua vida."<br />

44. "O corpo é o reflexo da alma. Se a desarmonia reina no mais<br />

íntimo de mim, ela será, então, visível também no meu corpo.<br />

Se estiver irritado, meu corpo se ressintirá e me mostrará isso<br />

pela doença. Se estiver fora de meu eixo, isso se verá<br />

exteriormente; se estiver desalentado, isso se reconhecerá no<br />

meu aperto de mão, etc."<br />

45. "A vida na matéria está submetida à polaridade. A própria vida<br />

esta dividida em dois mundos, aquele deste lado e aquele do<br />

Além. Morremos neste mundo, nascemos no outro, que<br />

experimentamos também como sendo real. Morremos no<br />

Além para renascermos neste mundo. Que aquele que possa<br />

desligar-se da subjetividade das aparências compreenda que<br />

nascimento e morte, este mundo aqui e o outro, não passam<br />

finalmente de dois lados da mesma moeda."


46. "O desenvolvimento da nossa alma é um longo processo de<br />

aprendizado e de realização pelo qual muitos, até mesmo<br />

inúmeros corpos serão necessários. Nosso verdadeiro eu não é<br />

o corpo físico, é a nossa alma, denominada corpo energético ou<br />

corpo de luz, que possui todas as lembranças e que é<br />

imperecível.<br />

É esse corpo energético (a aura) que o clarividente vê, e de onde<br />

ele obtêm suas informações.<br />

Esse processo de aprendizado visa a que façamos a experiência<br />

da vida na sua totalidade; é um longo caminho com muitos erros<br />

e retificações."<br />

47. "Cada um deve assumir as conseqüências de seus atos, nem<br />

mais, nem menos." Tão melhor é (...) se cometermos atos que<br />

caminham em sentido construtivo, com mais amor."<br />

48. "Não importa conhecer vossas vidas! Vivamos em amor,<br />

verdade e justiça a cada instante de nossa vida, é o que podemos<br />

fazer de melhor para compensar o mal que tivermos causado."<br />

49. "Quantas pequenas mentiras nós pronunciamos diariamente!<br />

Sejamos honestos, reconheçamos a verdade!" E a saída de toda<br />

servidão, incluindo nossos corpos, será plena.<br />

Bem, agora sabemos que "(...) os 'dominadores', ou<br />

'controladores', não teriam tanto poder se os seres humanos não<br />

se deixassem manipular." Vamos então mudar essa situação!<br />

50. Fiquem longe do "(…) espírito da época atual, este que propõenos<br />

uma vida agradável, onde nenhuma responsabilidade é<br />

assumida."<br />

51. "(...) se não houvesse nem guerras nem problemas, tudo seria<br />

de tal modo que ninguém se esforçaria para que houvesse uma<br />

mudança qualquer. Nós somos preguiçosos demais e gostamos<br />

muito de nossas comodidades para querer uma mudança!


Estamos, de fato, muito satisfeitos. Os problemas que nos são<br />

colocados, do meio ambiente, do desemprego, do ódio racial,<br />

da guerra e da fome fazem-nos sair do nosso torpor, obrigamnos<br />

a passar para a ação, a encontrar soluções. Quanto mais<br />

duros os tempos com seus problemas, mais adquirimos<br />

experiência e mais depressa evoluímos."<br />

52. "O ‘verdadeiro pecado’ é, certamente, o de renunciar à nossa<br />

própria responsabilidade. A responsabilidade pela nossa<br />

criação. Na sua origem, a palavra ‘pecado’ significa ‘separação’.<br />

O pecado, é estar separado da criação, é não reconhecer-se<br />

como uma parte integrante desta criação. E nós criamos a cada<br />

dia. Nós temos um desejo, nós o visualizamos, depois<br />

elaboramos um plano (pelo pensamento) e o concretizamos na<br />

matéria (pela ação). Nós mesmos, cada um de nós, somos a<br />

criação."<br />

53. "Nos ensinaram (forçosamente) que a criação é Deus, um ser<br />

único (...), que com as mãos criou primeiro o céu e a terra antes<br />

de criar o ser humano. Se o princípio original, a criação, a maior<br />

inteligência (que os cristãos denominam ‘Deus’) criou os seres<br />

humanos e todo o resto, então podemos fazer a seguinte<br />

pergunta: de ‘onde’ essa criação engendrou tudo isso? Dela<br />

mesmo, evidentemente, pois que não havia nada mais. O que<br />

significa que tudo o que saiu dessa criação é ‘também’ a criação.<br />

Que é a mesma substância. Como quando dois seres unem e<br />

geram uma criança, um ser humano. Se essa criação perfeita se<br />

multiplica, dela só pode nascer, logicamente, algo perfeito. Na<br />

linguagem cristã: se Deus, que é a origem do ser, multiplicar-se,<br />

ele só poderá gerar deuses. Com isso concluímos que tudo que<br />

existe hoje, seja o ser humano, o planeta, os minerais, os<br />

sentimentos, os pensamentos, tudo, verdadeiramente ‘tudo’, é a<br />

criação, quer dizer que tudo é perfeito. E a criação engendrou<br />

por prazer e ama o que ela engendrou."


54. "Tantos humanos se isolam toda uma vida porque ‘têm um<br />

julgamento’ sobre tudo, sobre seus semelhantes e<br />

principalmente sobre si mesmos.<br />

Vivem seguindo uma moda que tem por nome beleza, rodeiamse<br />

de objetos ‘que fazem bem’ para não desgostar seus<br />

frequentadores. Não passam de crianças, vindos ao mundo<br />

simplesmente para crescer, antes de perder aos poucos sua<br />

vitalidade, tornar-se senis antes da idade e passar para o outro<br />

lado."<br />

55. "Nós, grandes criaturas que fomos, eis que nos tornamos<br />

carneiros, isolamos-nos nas grandes cidades e nelas vegetamos<br />

cheios de medo, com as portas fechadas com dupla fechadura."<br />

56. "Em lugar de viver em alegria e com amor, construímos grandes<br />

edifícios e desenvolvemos uma consciência que amedronta.<br />

Criamos uma sociedade que regula e controla nossos<br />

pensamentos, nossas crenças, nossos atos e nossa aparência. O<br />

fogo criador que vive em nós, que tem o poder de apoderar-se<br />

de um pensamento e dar vida à qualquer forma que seja, caiu<br />

em sua própria armadilha, sucumbindo às crenças, aos dogmas,<br />

às modas, às tradições, por causa dos ‘pensamentos limitantes’<br />

(...)"<br />

57. "Temos, entretanto, a cada dia, a livre escolha de colocar a<br />

serviço do mundo nossos pensamentos, nossa imaginação e<br />

nossos sentimentos numa meta construtiva para outros e para<br />

nós mesmos."<br />

58. "Viva em alegria e amor e transborde isso para sua família, seus<br />

amigos e colegas de trabalho, e verá o que irá acontecer. Procure<br />

viver conscientemente. Ame, pense, fale e aja em consciência!"<br />

59. "Posso lembrar a vocês de que não é por acaso mas por uma<br />

razão bem precisa que vivemos esta vida? Nós fomos<br />

promovidos com perfeição de todas as qualidades, de todos os<br />

talentos e do caráter necessários para resolver o melhor possível


a tarefa que nos foi incumbida nesta vida que é parte integrante<br />

da nossa evolução. Mais uma vez, vamos reconheçer o tempo<br />

que é preciso para sentirmos em profundidade o que temos<br />

para viver.<br />

Quais são, pois, seus talentos e suas capacidades? Quais são as<br />

coisas que de fato gostariam sempre de fazer e que, por diversos<br />

motivos ditados por alguma razão, jamais fizeram? Façam,<br />

então! Não tenham nada a perder. Só poderemos ser<br />

vencedores! A posse material sempre foi e sempre será uma<br />

ilusão. Seremos obrigados a largar tudo. Começemos por fazer<br />

tudo o que nosso coração dita, o que corresponde aos nossos<br />

sentimentos, aos nossos pensamentos, ao nosso ser. Se agirmos<br />

nos domínios no qual somos hábeis e façamos o que nos torna<br />

mais felizes: os primeiros beneficiários seremos, primeiro, nós<br />

mesmos, depois nosso planeta e depois toda a criação.<br />

Comecem a ser vocês mesmos e a não viver mais o que querem<br />

que vivam.<br />

Somos parte da criação, ‘somos a criaçã’o, da qual jamais fomos<br />

separados. Criamos a cada dia, somos os instigadores do nosso<br />

próprio destino. Sejamos conscientes disso e apliquemos esta<br />

regra para nós mesmos. Não encontraremos ninguém que faria<br />

pela gente. ‘Ajudem-se, que o céu nos ajudará’. A partir do<br />

momento em que nos ajudarmos a nós mesmos, perceberemos<br />

que Deus não está fora, mas bem dentro da gente, quer dizer,<br />

que nós mesmos somos Deus."


60. "O único auxílio que sempre procuramos está em nós mesmos.<br />

Tenha confiança em você, arrisque-se. É assim que forjará sua<br />

confiança.<br />

A vida terrestre é uma aventura maravilhosa: se o desejarmos<br />

poderemos todos criar neste mundo nosso paraíso. Somos nós<br />

mesmos que decidimos o que iremos obter da vida, pelo que<br />

deixamos que venha até nós. Querem conhecer o amor, a<br />

felicidade, a alegria, então vivam no amor, na felicidade e na<br />

alegria, e eles voltarão para a gente inevitavelmente. Coragem!"<br />

61. "Não combatamos o mal, lutemos pelo bem!"


Para você, que adquire um destes livros na forma física: o preço<br />

(quando não, apreço!) terreno atribuído às obras do presente autor<br />

apenas se justificam pelos meios de produção e sua posterior<br />

divulgação. A fé em Deus, à Luz e ao Bem Comum, é e sempre será o<br />

intuito desta vida, por enquanto durarem meus dias.<br />

Agradeço a todos a oportunidade, e que nossos erros possam ser<br />

perdoados.<br />

Que a Paz esteja em nós!


<strong>Paulo</strong> <strong>Vitor</strong> <strong>Grossi</strong> é escritor e músico espiritualista, publicou entre<br />

outros títulos a novela “Sim & não”, além do argumento para o Cinema<br />

de “Casa de praia. Roteiro adaptável” e “Amor, Ódio, Redenção e<br />

Morte”. Pela Poesia, lançou “Cura” e “A Conferência”. “Cabezada”,<br />

“Esencias”, “Maneja” são suas obras em espanhol. Participou como<br />

guitarrista e vocalista das bandas Alice, íO, Instrumental Vox,<br />

Ummantra e SAEM.<br />

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Marília Veloso é fotógrafa e editora da página “Pela Harmonia”. Assina<br />

também o blog “À Zíngara”<br />

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<strong>2018</strong>, Editorial Presente

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