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History of Loriga - História de Loriga

História de Loriga. Extratos da obra do historiador António Conde. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há décadas, á custa de muito sacrifício e de muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites e em muitas outras publicações, incluíndo o site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, assim como também nos artigos sobre Loriga em inglês e em português existentes na Wikipédia e que foram criados por ele. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, mas fortemente documentado trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense criou uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, defende apaixonadamente a sua terra, contribuíu ativamente para o desenvolvimento da sua querida terra-natal, a sua intensa luta por Loriga está fortemente documentada e já foi publicamente elogiada, incluíndo no jornal Garganta de Loriga do qual foi colaborador durante anos. Loriga deve muito a António Conde, um Loriguense de grande cultura, com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior à média, fazendo portanto parte de uma priviligiada minoria. Para além da sua restante obra por Loriga António Conde também desenhou a heráldica de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP, sendo considerada a melhor heráldica para esta vila ele desenhou dezenas de outras propostas alternativas, contendo todas a simbologia considerada ideal para Loriga. É um Loriguense de causas, sempre atento ao que se passa na sua querida terra-natal, sempre lutando coerentemente pelo desenvolvimento e pela divulgação de Loriga, não se coibindo de denunciar quem prejudica esta bela e histórica vila, autoridade é aliás e portanto coisa que não lhe falta, começando pela autoridade moral. http://loriga4.webnode.pt http://sites.google.com/view/loriga

História de Loriga. Extratos da obra do historiador António Conde. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há décadas, á custa de muito sacrifício e de muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites e em muitas outras publicações, incluíndo o site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, assim como também nos artigos sobre Loriga em inglês e em português existentes na Wikipédia e que foram criados por ele. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, mas fortemente documentado trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense criou uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, defende apaixonadamente a sua terra, contribuíu ativamente para o desenvolvimento da sua querida terra-natal, a sua intensa luta por Loriga está fortemente documentada e já foi publicamente elogiada, incluíndo no jornal Garganta de Loriga do qual foi colaborador durante anos. Loriga deve muito a António Conde, um Loriguense de grande cultura, com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior à média, fazendo portanto parte de uma priviligiada minoria. Para além da sua restante obra por Loriga António Conde também desenhou a heráldica de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP, sendo considerada a melhor heráldica para esta vila ele desenhou dezenas de outras propostas alternativas, contendo todas a simbologia considerada ideal para Loriga. É um Loriguense de causas, sempre atento ao que se passa na sua querida terra-natal, sempre lutando coerentemente pelo desenvolvimento e pela divulgação de Loriga, não se coibindo de denunciar quem prejudica esta bela e histórica vila, autoridade é aliás e portanto coisa que não lhe falta, começando pela autoridade moral. http://loriga4.webnode.pt http://sites.google.com/view/loriga

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atual igreja nada tem a ver com a antiga e o que vemos ali é fruto <strong>de</strong> várias reconstruções e<br />

alterações, sendo que as mais radicais foram consequência do sismo <strong>de</strong> 1755. Já muita<br />

gente se interrogou sobre o porquê das graves consequências do sismo <strong>de</strong> 1755 em <strong>Loriga</strong>,<br />

e por isso ficam aqui algumas explicações. Em primeiro lugar, <strong>Loriga</strong> está situada num local<br />

geologicamente sensível, num sítio <strong>de</strong> transição entre dois blocos rochosos diferentes, <strong>de</strong><br />

um lado o granito e do outro o xisto, facto que é suficiente para provocar gran<strong>de</strong> agitação<br />

em caso <strong>de</strong> sismo. Além disso, e para piorar a situação, a colina entre ribeiras não é muito<br />

sólida porque foi criada com <strong>de</strong>pósitos arrastados pelo antigo glaciar que rasgou o Vale <strong>de</strong><br />

<strong>Loriga</strong>, e por tudo isso é que as consequências do sismo foram tão graves na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />

De sublinhar que os estragos não se limitaram à Igreja Matriz e o terramoto, além dos<br />

estragos provocados em muitas habitações, provocou o <strong>de</strong>sabamento <strong>de</strong> uma das pare<strong>de</strong>s<br />

da residência paroquial e abriu fendas no robusto edifício da Câmara Municipal, construído<br />

no século XIII, e cujas pare<strong>de</strong>s do rés do chão on<strong>de</strong> funcionava a ca<strong>de</strong>ia, tinham uma<br />

espessura <strong>de</strong> quase dois metros. Os loricenses tiveram que lidar com todos os estragos e<br />

não receberam qualquer ajuda externa, apesar <strong>de</strong> o próprio Marquês <strong>de</strong> Pombal ter sido<br />

informado da grave situação. Felizmente não houve, ou pelo menos não há registos <strong>de</strong><br />

mortos nem feridos graves na vila. Após o sismo que provocou a ruína praticamente<br />

completa, a igreja foi reconstruída com estilo barroco, mas po<strong>de</strong>m ser sublinhadas outras<br />

alterações, algumas das quais nada tiveram a ver com esta reconstrução. Por exemplo,<br />

foram acrescentadas duas capelas uma <strong>de</strong> cada lado da capela-mor, uma das quais foi<br />

<strong>de</strong>pois transformada em capela-sacristia e finalmente em apenas sacristia, e ao lado <strong>de</strong>sta<br />

foi acrescentada outra capela. A escadaria e a porta exteriores que dão acesso ao coro<br />

também não existiam e o acesso aos sinos era feito pelo interior da igreja, sendo que estas<br />

últimas alterações foram feitas como consequência do sismo.<br />

Com o tempo foram feitas alterações e restauros por vezes <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sastrosa por quem<br />

não tinha qualquer sensibilida<strong>de</strong> para a preservação do património e por isso a atual igreja,<br />

embora bela não é tão bonita nem é tão valiosa quanto seria sem essas más intervenções.<br />

No século seguinte ao do sismo, em Setembro <strong>de</strong> 1882, novamente se fez sentir no centro<br />

do país um tremor <strong>de</strong> terra e, por conseguinte também muito sentido em <strong>Loriga</strong>, o qual<br />

pareceu, em principio, não ter gran<strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>. Só que as consequências viriam mais<br />

tar<strong>de</strong>, quando todos pareciam já ter esquecido. Em Novembro seguinte, e quando era<br />

celebrada a missa, estalou a viga mestra da igreja tendo, <strong>de</strong> imediato, sido efetuada a<br />

<strong>de</strong>socupação do templo e retirando algumas imagens e outros artigos. Só no fim do dia<br />

aconteceu o <strong>de</strong>sabamento quase completo da cobertura ficando apenas <strong>de</strong> pé a torre, a<br />

capela-mor e as pare<strong>de</strong>s laterais. Dois anos <strong>de</strong>pois foram terminados os trabalhos da<br />

reconstrução da igreja que, tal como acontecera após o sismo <strong>de</strong> 1755, foi feita pela<br />

população local, toda unida, e foi esta última reconstrução que chegou aos tempos atuais<br />

embora, conforme já foi referido, com alguns “restauros” que a empobreceram.

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