Infoboletín ABES (No. 6)
ISSN 2415-0029 Publicación Semestral de la Asociación de Bibliotecarios de El Salvador, (ABES)
ISSN 2415-0029
Publicación Semestral de la Asociación de Bibliotecarios de El Salvador, (ABES)
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Infoboletín
ABES
JUNIO 2021, NÚM. 6
ISSN: 2415-0029
¡DE LA PANDEMIA APRENDÍ!
¡A LA BIBLIOTECA DE MI PUEBLO!
“Fortaleciendo al profesional de la información”
INFOBOLETÍN ABES
JUNTA DIRECTIVA
2020 - 2022
Claudia Ruth Oviedo Martínez
Presidenta
José Leonel Mauricio Rivera
Vicepresidente
Zuleima Carolina Nieto de Morales
Secretaria
Melissa Rosemary Hernández Aranda
Pro-secretaria
Juan Manuel López Orellana
Tesorero
María Ángela Romero de Arévalo
Pro-tesorera
Blanca Alicia Handal de Colorado
Vocal
Helen Gladis Guardado de del Cid
Vocal
Número 6, Junio 2021
ISSN: 2415-0029
El INFOBOLETIN ABES es un esfuerzo realizado
por los miembros de la Comisión de
Publicaciones.
Reúne y resalta el quehacer del acontecer de los
bibliotecarios en El Salvador mediante ABES, a su
vez, se promueve el desarrollo de los
profesionales de la información e instituciones
que apoyan y forman parte del gremio
bibliotecario.
Diseño de portada y diagramación: Melissa
Rosemary Hernández Aranda, Ana Elizabeth
López Lazo y Jonathan Pleitez.
Fotografía de portada: Blanca Alicia Handal
Abullarade.
Asociación de Bibliotecarios de El Salvador - ABES
abesinfoboletin@gmail.com
I N F O B O L E T Í N A B E S , N º 5 | P Á G . 2
Jonathan Ernesto Menjivar Pleitez
Síndico
COMISIÓN DE
PUBLICACIONES
Helen Gladis Guardado de del Cid
Ana Elizabeth López Lazo
Melissa Rosemary Hernández Aranda
Jonathan Ernesto Menjivar Pleitez
José Balmore Miranda Tobar
Jhoan Berlay Menjivar Pleitez
José Leonel Mauricio Rivera
El contenido de los artículos, buenas prácticas y
experiencias para este número es de exclusiva
responsabilidad de sus autores y no reflejan
necesariamente el pensamiento de la Asociación
de Bibliotecarios de El Salvador (ABES).
ABES, Asociacion de
Bibliotecarios de El Salvador
@ABESelsalvador
@abessv
ABES El Salvador
http://bibliotecarios-deelsalvador.webnode.es/infoboleti
n/
Esta publicación está bajo una Licencia Creative Commons Atribución - No Comercial - Compartir Igual 4.0
Internacional (CC BY-NC-SA 4.0).
Contenidos
04
Siglas y Acrónimos
11
Colaboraciones
¡De la pandemia aprendí!
06
Editorial
12
Colaboraciones
08
Colaboraciones
10
Colaboraciones
Noche de cuentos
“Pijamas Tales”
Biblioteca, política y universidad:
buenas prácticas en rescate
documental
19
Colaboraciones
Conservación curativa y restaurativa
de libros impresos en el
Departamento de Letras de la
Universidad de El Salvador, agosto -
noviembre 2017
Contenidos
29
Colaboraciones
¡A la Biblioteca de mi pueblo!
31
Noticias ABES
36
Experiencias
39
Alerta Bibliotecológica
Internacional
46
Nota Histórica
Historia de la Biblioteca Luis Alfaro
Durán del Banco Central de Reserva
47
Nota Histórica
Reseña histórica de la Biblioteca Dr.
José Guillermo González García
49
Galería Fotográfica
67
Entretenimiento
Siglas y Acrónimos
A B C
A B C
A B E S
A B G
A B I D H
A E C I D
A M B A C
A P C E
B C R
B I N A E S
B N E
B N V
C B C
C B U E S
C O P R O B I
C O V I D 1 9
C R A
E S E N
F I L E Y
I B
I F L A
I F L A - L A C
I S O
A c a d e m i a B r i t á n i c a C u s c a t l e c a
A s o c i a c i ó n d e B i b l i o t e c a r i o s d e C ó r d o b a
A s o c i a c i ó n d e B i b l i o t e c a r i o s d e E l S a l v a d o r
A s o c i a c i ó n B i b l i o t e c o l ó g i c a d e G u a t e m a l a
A s o c i a c i ó n d e B i b l i o t e c a r i o s y d o c u m e n t a l i s t a s d e
H o n d u r a s
A g e n c i a E s p a ñ o l a d e C o o p e r a c i ó n p a r a e l D e s a r r o l l o
A s o c i a c i ó n M e x i c a n a d e B i b l i o t e c a r i o s A C
A s o c i a c i ó n P r o m o t o r a d e C e n t r o s E d u c a t i v o s
B a n c o C e n t r a l d e R e s e r v a d e E l S a l v a d o r
B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e E l S a l v a d o r “ F r a n c i s c o
G a v i d i a ”
B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e E s p a ñ a
B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e V e n e z u e l a
C o l e g i o B i l i n g ü e C u s c a t l á n
C o n s o r c i o d e B i b l i o t e c a s U n i v e r s i t a r i a s d e E l
S a l v a d o r
C o l e g i o d e P r o f e s i o n a l e s e n B i b l i o t e c o l o g í a d e
C o s t a R i c a
C o r o n a v i r u s d i s e a s e 2 0 1 9 / e n f e r m e d a d p o r
c o r o n a v i r u s 2 0 1 9
C e n t r o d e R e c u r s o s p a r a e l A p r e n d i z a j e
E s c u e l a S u p e r i o r d e E c o n o m í a
F e r i a I n t e r n a c i o n a l d e l a L e c t u r a Y u c a t á n
B a c h i l l e r a t o I n t e r n a c i o n a l
I n t e r n a t i o n a l F e d e r a t i o n o f L i b r a r y A s s o c i a t i o n s a n d
I n s t i t u t i o n s / F e d e r a c i ó n I n t e r n a c i o n a l d e
A s o c i a c i o n e s d e B i b l i o t e c a r i o s y B i b l i o t e c a s
I n t e r n a t i o n a l F e d e r a t i o n o f L i b r a r y A s s o c i a t i o n s a n d
I n s t i t u t i o n s , A m e r i c a a n d t h e C a r i b b e a n S e c t i o n /
F e d e r a c i ó n I n t e r n a c i o n a l d e A s o c i a c i o n e s d e
B i b l i o t e c a r i o s y B i b l i o t e c a s , S e c c i ó n d e A m é r i c a
L a t i n a y E l C a r i b e
I n t e r n a t i o n a l O r g a n i z a t i o n f o r S t a n d a r d i z a t i o n /
O r g a n i z a c i ó n I n t e r n a c i o n a l d e N o r m a l i z a c i ó n
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 4
Siglas y Acrónimos
I S S S
L R C
O D S
P A C
P C M Y B
R A M P
R E D A U N A R
R E D P E C
U C A
U E S
U G B
U N A C H
U N A M
U N E S C O
U N R
I n s t i t u t o S a l v a d o r e ñ o d e l S e g u r o S o c i a l
L e a r n i n g R e s o u r c e s C e n t r e / C e n t r o d e R e c u r s o s
p a r a e l A p r e n d i z a j e
O b j e t i v o s d e D e s a r r o l l o S o s t e n i b l e
P r o g r a m a E s t r a t é g i c o d e P r e s e r v a c i ó n y
C o n s e r v a c i ó n
P r e s e r v a c i ó n y C o n s e r v a c i ó n d e M a t e r i a l e s
B i b l i o g r á f i c o s I I
P r o g r a m a d e G e s t i ó n d e D o c u m e n t o s y A r c h i v o s
R e d d e A r c h i v o s d e U n i v e r s i d a d e s N a c i o n a l e s
A r g e n t i n a s
R e d P a t r i m o n i o e n C o n s t r u c c i ó n
U n i v e r s i d a d C e n t r o a m e r i c a n a J o s é S i m e ó n C a ñ a s
U n i v e r s i d a d d e E l S a l v a d o r
U n i v e r s i d a d G e r a r d o B a r r i o s
U n i v e r s i d a d A u t ó n o m a d e C h i a p a s
U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o
O r g a n i z a c i ó n d e l a s N a c i o n e s U n i d a s p a r a l a
E d u c a c i ó n , l a C i e n c i a y l a C u l t u r a
U n i v e r s i d a d N a c i o n a l d e R o s a r i o
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 5
Editorial
En la XX Reunión de Ministros y Ministras de Cultura
de Iberoamérica, se declaró el año 2021 como Año
Iberoamericano de las Bibliotecas, tal acuerdo nos
brinda una oportunidad de abrir una conversación
nacional y regional sobre la vigencia de las bibliotecas
y su rol. A su vez, en el contexto de la pandemia por
COVID-19 y en medio de amplios retos en el acceso a
la información, todos los tipos de bibliotecas y
bibliotecarios nos hemos reafirmado como espacios y
personas necesarias para que los ciudadanos
accedan a un conocimiento confiable, lugares
garantes del acceso a la información y del desarrollo
de sus plenos derechos. Las bibliotecas resguardan el
pasado, brindan el presente y crean el futuro.
Las bibliotecas crean futuros por ser un bien
patrimonial necesario e indispensable para la
sociedad, por ser espacios democráticos, igualitarios,
potencian fuertemente el derecho a la educación, a la
información y de libre acceso a sus recursos y
servicios, sirven a diferentes tipos de usuarios,
estimulan su curiosidad, creatividad, ayudan a crear
valores e impacto en la sociedad, ayudan a las
personas en términos personales, profesionales y
académicos, además de ser lugares para el estudio, la
reflexión, libertad de expresión, pensamiento y el
debate, aportan significativamente al desarrollo de la
ciencia, la tecnología y la cultura; las bibliotecas
también hacen labor social e impulsan los Objetivos
de Desarrollo Sostenible, por eso y mucho más
somos #LasBibliotecasQueCreanFuturos
Con la finalidad de fomentar y
difundir el quehacer de los
profesionales de la información de la
Asociación de Bibliotecarios de El
Salvador (ABES), a través de la
Comisión de Publicaciones se ofrece el
sexto número del Infoboletín ABES
correspondiente al primer semestre
del 2021.
En la sección Colaboraciones, se
destacan dos buenas prácticas, una
sobre cómo motivar la lectura en los
estudiantes del Colegio Bilingüe
Cuscatlán; y otra que nos invita a
entender la biblioteca como un
abanico de posibilidades; así mismo
se presentan dos artículos de
investigación, uno sobre el rescate
documental y salvaguarda de un
acervo bibliográfico en una biblioteca
universitaria de Argentina; y otro
sobre conservación curativa y
restaurativa de libros impresos en el
Departamento de Letras de la
Universidad de El Salvador (UES);
adicionalmente se presenta un
inspirador e importante poema
denominado: ¡A la Biblioteca de mi
pueblo!; estos aportes demuestran el
potencial, creatividad y trabajo de los
bibliotecarios en sus unidades de
información.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 6
Editorial
En la sección Noticias, se hace un recuento de los
eventos, webinars, acontecimientos importantes y
actividades en general donde la Asociación ha
impulsado, participado y compartido en sus medios
oficiales, desde enero hasta junio del presente año,
de igual forma, en esta sección se incluyen las
actividades realizadas en el marco de la XXXII Semana
Cultural del Bibliotecario Salvadoreño 2021. Además,
conoceremos una anécdota titulada: “¿Y se estudia
para pasar libros?”, como parte de la sección
Experiencias.
En Alerta Bibliotecológica Internacional, se detallan
eventos especializados a desarrollarse en los
próximos meses.
La sección Notas históricas contiene dos aportes, el
primero sobre la historia de la Biblioteca “Luis Alfaro
Durán” del Banco Central de Reserva y la segunda
revela una reseña histórica de la Biblioteca “Dr. José
Guillermo González García” del Instituto Salvadoreño
del Seguro Social (ISSS).
Una serie de fotografías de las diversas actividades de
desarrollo profesional organizadas por la Asociación,
se consolidan en la sección de Galería Fotográfica. Y
algo que no puede faltar, un espacio de diversión y
desarrollo de destrezas mentales se encuentra en la
sección de Entretenimiento.
S.J., Centro de Conocimiento ESEN,
Biblioteca Universidad Gerardo Barrios
(UGB) y Alianza Francesa de San
Salvador.
Manifestamos
nuestros
agradecimientos a quienes hicieron
posible el presente número del
Infoboletin ABES, especialmente a los
miembros de la Comisión de
Publicaciones -quienes hacen posible
con su arduo esfuerzo y dedicación-,
miembros de Junta Directiva 2020-
2022, autores de las colaboraciones
que proceden de las instituciones:
Colegio Bilingüe Cuscatlán, Mediateca
del Centro Cultural de España en El
Salvador, Instituto de Investigaciones
“Dr. Adolfo Prieto” en la Universidad
Nacional de Rosario (UNR),
Universidad de El Salvador y Biblioteca
Pública de Sonsonate, asimismo, a
todos los colegas que apoyaron este
esfuerzo de forma voluntaria.
Les invitamos a compartir sus aportes
para el número siete del Infoboletín
ABES que se publicará en el segundo
semestre de 2021.
Cabe destacar que, durante el desarrollo de las
secciones, se promueven los servicios y contactos
mediante artes publicitarias de nuestros miembros y
colegas institucionales: Biblioteca P. Florentino Idoate
Comisión de Publicaciones - ABES
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 7
C
O
LAB
O
RACI
O
NES
XXXII Semana Cultural del Bibliotecario Salvadoreño 2021,
"Año Iberoamericano de las Bibliotecas:
bibliotecas que crean futuros en El Salvador".
Nominada a Blanca Alicia Handal Abullarade.
en Canadá, donde trabajó para el Comité Central Menonita, a su vez, estudiaba inglés. Después de tres
Vivió
en Canadá regresó a El Salvador. Trabajó en la Escuela Británica Cuscatleca (ABC) durante trece años.
años
Diplomado en Traducción e Interpretación de la Universidad de El Salvador (UES). En 1998 se graduó de
Estudió
en Inglés de la Universidad Francisco Gavidia (UFG). En 2008, trabajó con el Programa Mundial de
Profesorado
apoyando al Programa de Salud y Alimentación Escolar de las Naciones Unidas. Actualmente labora
Alimentos
el Colegio Bilingüe Cuscatlán (CBC) como encargada de la Biblioteca General y docente de la materia
en
de la Mediateca del Centro Cultural de España en El Salvador, coordinadora y creadora de los
Encargada
Mediateca en acción y de Chiapas (infantil), programa de los que se desprenden al menos 8
programas
en los que se realizan un promedio de 60 actividades anuales.
proyectos
coordinado más de 30 talleres de formación para profesionales de la biblioteca y educación en sus 15 años
Ha
dentro de la institución que representa.
laborales
través de diferentes talleres y formaciones en general ha logrado hacer del fomento a la lectura su bandera
A
de Políticas Archivísticas del Instituto de Investigaciones “Dr. Adolfo Prieto” en la Universidad
Responsable
de Rosario (UNR). Especialista en Educación y TIC, es docente de Alfabetización Informacional en la
Nacional
Autónoma de Chiapas (UNACH, México) y de Procesamiento de la Información I de la Licenciatura
Universidad
Bibliotecología (UNR, Argentina). Directora del Proyecto de Extensión Universitaria “Identidad y escuela
en
es miembro de la Red de Archivos de Universidades Nacionales Argentinas (Red AUNAR). Conservadora
pública”,
en papel (UNAM, México), ha dirigido proyectos de rescate documental y coordinado programas
especializada
formación en conservación preventiva. Integra la Red Patrimonio en Construcción (Red PEC) y forma parte
de
la Biblioteca Popular “Constancio C. Vigil”, Sitio de Memoria de la ciudad de Rosario.
de
de Licenciatura en Biblioteconomía y Gestión de la Información de la Universidad de El Salvador
Graduada
Miembro personal activo en la Asociación de Bibliotecarios de El Salvador (ABES) desde diciembre de
(UES).
hasta la fecha; se ha desempeñado como Secretaria de la Junta Directiva 2016-2018, Vicepresidenta de
2014
Directiva 2018-2020 y actualmente apoya en la Coordinación de la Comisión de Publicaciones para la
Junta
del Infoboletín ABES (marzo 2015 a la fecha). Trabaja en la Facultad de Jurisprudencia y Ciencias
elaboración
de la UES. Ha participado en diferentes cursos, talleres y capacitaciones sobre administración de
Sociales
la carrera de Técnico en Bibliotecología en la Universidad de El Salvador (UES), decidió ser referencista
Estudió
la Información mediante el seguimiento de los estudios de Licenciatura en Biblioteconomía y Gestión de la
de
Gracias a ello, fue nombrado como Administrador del Archivo de la Facultad de Ciencias y
Información-UES.
donde con el apoyo de colegas se crearon Planes Estratégicos y Manuales para el Archivo,
Humanidades,
formularios de consulta, así como bases de datos de los registros que se manejan, demostrando cuán
creando
es el resguardo de la información así como el buscar los métodos adecuados de preservación de los
importante
documentos, a su vez, como profesional reconocer que es importante el cuidado del patrimonio
mismos
que son los documentos para futuras investigaciones.
histórico
a trabajar a la Biblioteca Municipal de Sonsonate en 1980, donde Embajada de los Estados Unidos donó
Ingresó
mediante el programa USIS de Libros, y con ABES, se dieron las primeras reuniones con bibliotecarios a
libros
nacional en 1988, donde se realizaron talleres de catalogación, clasificación y promoción de la biblioteca.
nivel
ha publicado algunos libros sobre historia de Sonsonate. Ha recibido una serie de reconocimientos por
Cea
literaria e histórica. Organizó la Biblioteca con un sistema de clasificación y búsqueda de libros
participación
una forma tradicional, ficheros y consultas al bibliotecario con el deseo que se convirtiera en una biblioteca
en
donde los niños, jóvenes, adultos y muchos escritores e historiadores tuvieran un centro cómodo, es por
Museo
que, escribió un poema a las bibliotecas donde la tecnología es parte de ella y no la destruye al contrario
ello
apoya para archivar y hacer más fácil la investigación y hacerla como “Centro de investigación histórica y
la
de Sonsonate”, donde se trata de tener una colección de libros publicados por los sonsonatecos,
literaria
LOS AUTORES PARA ESTE NÚMERO
(COLABORACIONES)
Maritza Salazar Murga /
msalazar@cbcuscatlan.edu.sv
Lectura comprensiva en inglés.
Ligia Salguero / mccesv@gmail.com
de presentación
Carolina Zoppi / carolina.zoppi@unr.edu.ar
Ana Elizabeth López Lazo / anyelizabeth.lopez@gmail.com
unidades de información, inglés, Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) y Seguridad y Salud Ocupacional.
Juan Manuel López Orellana / juan.lopez@ues.edu.sv
Wilfredo Cea / wceapoet@yahoo.es
además archivos históricos.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 9
B I B L I O T E C A C O L E G I O B I L I N G U E C U S C A T L Á N
Noche de
cuentos
“Pijamas Tales”
Esta actividad se lleva a cabo en las
instalaciones del colegio a primeras
horas de la noche para que, de esta
forma, los padres de familia puedan
también asistir. Los recursos que se
utilizan son el cuento con sus
diferentes diálogos, decoraciones en
cartulina, foami, disfraces, iluminación,
mueblería, salones, biblioteca, áreas
verdes. A los alumnos se les entrega
en la entrada un pasaporte que
contiene los diferentes cuentos a
visitar, y a medida que los van viendo,
se les sella éste. Es un momento
cultural que los alumnos y padres
disfrutan mucho, porque ven a sus
maestros en otro contexto muy
diferente al que desempeñan
diariamente.
La actividad anual Noche de
cuentos se creó con el objetivo de
motivar la lectura en los alumnos, y
que ellos descubran de una forma
diferente y creativa, literaturas
famosas tales como son los
cuentos clásicos, y de esa forma
fomentarles el hábito de la lectura.
Culturalmente y por falta de
voluntades y recursos, en nuestro
país hay muchos vacíos en lo que
respecta el hábito de la lectura.
(Diario Co Latino, 2014)
Esta actividad dio inicio desde que
el colegio se fundó en el año
2017/2018, teniendo como
beneficiarios a nuestro alumnado
desde Kinder 3 hasta Bachillerato.
En la actividad participan todo el
personal docente y algunos
administrativos, quienes montan
un cuento con todos sus
personajes, y ambientan el área
que ellos elijen, en los idiomas de
inglés y español.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 10
M E D I A T E C A D E L C E N T R O C U L T U R A L D E E S P A Ñ A
E N E L S A L V A D O R .
¡De la
pandemia
aprendí!
Por Ligia Salguero
llevarla a la comunidad y recibir de
ellos proyectos que resuelvan
necesidades físicas, educativas o de
información con alianzas estratégicas
en la que cualquier interesado pueda
aportar y proponer.
También pude aprender de
Pedagogías invisibles, que la base está
en descubrir y aplicar nuevas formas
de enseñanza, de igual manera Javier
Pérez Iglesias y su grupo de
profesionales, me enseñaron como la
biblioteca es un arma cargada de
futuro, en la que todo cabe siempre y
cuando deseemos hacerlo. De
MARINVA, La forma en que se
comunica a través del juego y de
Atrapavientos, el fomento a la lectura,
implícito en el día a día, como
combinación de lugares (reales o no),
palabras y muchísima imaginación.
La experiencia desde la biblioteca,
me permite considerarla un
semillero de conocimiento que, nos
ayudan a abrir nuevos caminos en
la era tecnológica a la que ahora
pertenece.
La tecnología, me ha permitido
durante tiempos de pandemia,
encontrarle el lado positivo, a lo
que el mundo no esperaba, el de
acortar distancia para que,
representantes de diferentes
países se unan en una sola
formación,
que invita a innovar y entender la
biblioteca como un abanico de
posibilidades de acción en su
entorno.
Los aliados claves, con los que
pude compartir son, instituciones
españolas que, a través de talleres
pedagógicos, de arte y biblioteca,
nos hacen comprometernos a
visualizar una biblioteca como
laboratorios ciudadano, de ello se
aprende en Medialab prado,
institución cultural que busca
descentralizar la biblioteca,
Estas formaciones no solo fueron
pensadas para capacitar a
profesionales interesados en ello, sino
para contribuir a que, como Centro
Cultural, apostemos a otros públicos,
desarrollando proyectos que se
vuelvan referente en el país, tanto los
que pensamos a futuro, como los que
ya tenemos en marcha y así, fortalecer
la relación con la comunidad, nuestro
entorno, nuestro país, teniendo
presente el ODS 4. Proporcionar
educación de calidad, contribuyendo
en la cultura y desarrollo que persigue
la Agencia española de Cooperación
para el Desarrollo (AECID).
¿Cómo veo el futuro? Creando alianzas
con otras instituciones que nos
acerque a cumplir esos objetivos y
unidos seamos agentes de cambio.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 11
A R T Í C U L O
Biblioteca, política y
universidad: buenas prácticas en
rescate documental
Prof. Carolina Zoppi | Universidad Nacional de Rosario, Argentina /
carolina.zoppi@unr.edu.ar
Resumen: estas líneas buscan compartir un proceso de trabajo colectivo llevado adelante por una
biblioteca universitaria y su comunidad en la salvaguarda del patrimonio documental. Una serie de
desafortunados factores causaron inundaciones y filtraciones de agua en el espacio de Biblioteca y
Sala de depósito de la Escuela de Historia, comprometiendo gravemente el fondo documental allí
1
resguardado. Desde el área de Coordinación de la Biblioteca elevé, entonces, una propuesta que
contempló el Plan de Reducción de Riesgos elaborado al efecto.
La velocidad y pertinencia de los procedimientos establecidos permitieron una respuesta de alto
impacto en la salvaguarda del acervo bibliográfico comprometido, donde las acciones
implementadas, el compromiso de la comunidad y el paradigma educativo sostenido hasta el final
del proceso, lograron evidenciar un resultado alentador.
En el contexto actual que atraviesa la universidad pública, con graves recortes presupuestarios,
precarización laboral y alta deserción estudiantil, consideramos fundamental recuperar la fuerza
simbólica de este tipo de intervenciones colectivas en pos de rescatar el patrimonio documental de
2
la Universidad de Nuestra América.
Palabras clave: biblioteca universitaria, rescate documental, gestión de desastres, comunidad
universitaria, políticas de preservación documental.
Figura 1
Infoboletín 6 / Pág 12
Gracias al sostenido crecimiento de la colección, los servicios y el flujo de usuarios, la Biblioteca se
ha ido trasladando a ámbitos de mayor amplitud, ocupando actualmente un espacio digno, con una
3
amplia y luminosa sala de lectura donde decenas de estudiantes apuntalan su carrera diariamente.
4
Luego del último traslado de la Biblioteca, ocurre el siniestro. Entonces, la Directora de la Escuela
convocó a una reunión con carácter de urgente donde nos informó sobre lo ocurrido durante el
mes de enero: una suma de lluvias torrenciales, desperfectos sanitarios y falencias edilicias puso en
riesgo el acervo documental de la universidad pública.
La situación constituía un escenario desolador, frente a la potencial pérdida de una parte
importante del acervo bibliográfico, faltaban insumos, herramientas, tiempos y espacios adecuados
y personal. Tras un análisis general, elevamos un diagnóstico de la situación en la Biblioteca de
Historia y sus colecciones, confeccionamos el Plan de Reducción de Riesgos, capacitamos a
docentes y estudiantes y coordinamos el Equipo de rescate de los libros dañados.
En el Plan establecimos las medidas a tomar, el cronograma de trabajo, las tareas a realizar, los
recursos necesarios, la formación de colaboradores y las indicaciones para la comunidad de
usuarios.
El objetivo central de nuestro Plan fue actuar de forma inmediata para salvar la mayor cantidad
posible de documentos afectados e implementar las medidas necesarias para frenar su deterioro.
Ante un primer diagnóstico, el estado del corpus dañado oscilaba entre el humedecimiento general
de la estructura hasta un desarrollo pronunciado de colonias de hongos y pérdida de material.
5
Figura 2
EL SINIESTRO
Intensas lluvias, desperfectos sanitarios y falencias estructurales de la Facultad de Humanidades y
Artes ocasionaron inundación y filtraciones en la Biblioteca de la Escuela de Historia y su depósito,
cuyo acervo documental asciende a más de 20.000 ejemplares, El lunes 13 de febrero, la Directora
6
de la Escuela de Historia convocó a una reunión urgente donde nos informó sobre los daños
ocasionados por el agua en biblioteca y aula 112, que funcionaba como depósito provisorio luego
del traslado realizado el año precedente. Nos informó también que desde la Comisión Asesora de la
Escuela, integrada por docentes y estudiantes de la carrera, dieron aviso a la comunidad educativa
para colaborar ante un eventual abordaje.
Infoboletín 6 / Pág 13
Figura 3
Un primer diagnóstico
En cuanto a la infraestructura y equipamiento en Biblioteca, se procedió a evaluar y acondicionar el
espacio de guarda comprometido con el objetivo de ir minimizando el impacto de las condiciones
del lugar de almacenaje sobre acervo, equipamiento y personal de la biblioteca.
En cuanto a las colecciones, las filtraciones de agua comprometieron gravemente secciones de la
Colección General, parte medular del acervo, integrada por obras generales y especializadas de la
disciplina, y también secciones del Fondo Reservado, constituido por volúmenes con alto valor
histórico, cuyas obras abarcan distintas etapas cronológicas que han marcado la construcción del
7
Estado Nacional En cuanto al personal de biblioteca, recibió capacitación específica, de forma tal de
que pudieran afrontar las medidas básicas a tomar frente a la gravedad de la situación. En cuanto a
quienes se acercaron a colaborar, se desarrolló un programa de capacitación en lineamientos de
conservación y gestión de riesgos, a los fines de que pudieran colaborar en las tareas básicas del
proceso de rescate de documentos. En cuanto a los servicios, la necesidad de una respuesta
urgente frente a la situación, comprometiendo al personal, la colección y el espacio físico de la
biblioteca, provocaron una interrupción de los servicios bibliotecarios. La necesidad de resolverlo de
la manera más adecuada y en el menor tiempo posible se vio acelerada por el inicio del ciclo lectivo,
8
frente al primer llamado a exámenes para todas las carreras de grado que se dictan en la Facultad.
Figura 4
Infoboletín 6 / Pág 14
El Procedimiento
Luego de la reunión convocada por la Directora, comenzamos a trazar el Plan de Contingencia y, de
forma inmediata, a capacitar a estudiantes y docentes que se acercaron a colaborar. Recibieron una
instrucción básica en prácticas de rescate documental, donde les formamos en técnicas de
manipulación, traslado y tratamiento de libros mojados, en tareas de remoción de hongos y
deshumidificación de documentos. Se compraron materiales básicos y se preparó un ambiente
estable en un aula cercana, con el fin de trasladar, manipular y tratar los documentos
comprometidos, disponiendo estadios de abordaje diferenciados en mesas de dimensiones
adecuadas para el trabajo cubiertas con papeles especiales.
Se establecieron, entonces, una serie de criterios de selección priorizando las colecciones más
importantes y significativas para el campo de la Historia, entre las cuales se encuentran registros
nacionales del siglo XIX, memorias de diversos ministerios de la Nación, actas de Cabildo y
compilaciones de fuentes precolombinas. Se conformaron equipos de trabajo con personal de los
claustros docente, no docente, graduado y estudiantil de la Facultad, organizando una estricta
división de tareas para todos los pasos del rescate, con la coordinación general de quien suscribe,
especialista en la materia. Se procedió a evacuar parte de los documentos de los lugares
comprometidos por el ingreso de agua, teniendo especial cuidado en la manipulación de los
documentos, dado su estado de extrema fragilidad.
El material fue retirado y separado en grupos para su tratamiento. Finalmente, se comenzó con el
proceso de recuperación de los documentos dañados por el agua, procediendo a estabilizar las
condiciones de humedad y temperatura. 9
Figura 5
Plan de Reducción de Riesgos
Dada la importancia del patrimonio que custodiamos, elaboramos el Plan de Reducción de Riesgos,
mediante el cual se establecieron las medidas a tomar, las tareas a realizar, los recursos necesarios
y las indicaciones para la comunidad a fin de minimizar los riesgos de la colección. El objetivo
principal fue actuar de forma inmediata para salvar la mayor cantidad posible de libros afectados
por la inundación e implementar las medidas necesarias para frenar su deterioro. El Plan, a su vez,
trabajó en la capacitación de miembros de todos los claustros de la comunidad, instruyéndolo en la
evaluación de riesgos y los procedimientos para el rescate y recuperación de documentos. Fue
especialmente difundido entre el personal de la Biblioteca de Historia y otras Bibliotecas de la
Facultad, capacitándolos en los procedimientos técnicos del salvamento de emergencia de las
colecciones, a fin de aumentar la eficiencia de la respuesta en casos de desastre.
Infoboletín 6 / Pág 15
Mediante una difusión intensa y una convocatoria ampliada, el Plan logró trascender los límites
institucionales, convocando a estudiantes de las más diversas disciplinas, a quienes capacitamos en
10
los procedimientos técnicos del salvamento de emergencia del patrimonio documental.
Figura 6
Una posible evaluación
Esta dimensión formativa, desde un paradigma abierto de la conservación preventiva, ha constituido
una apuesta a futuro, para minimizar riesgos y evitar gastos innecesarios, asegurando una rápida
11
respuesta en el caso hipotético de que un nuevo siniestro ocurriera en la institución. La velocidad de
los procedimientos establecidos permitió que se registrara un alto porcentaje de recuperación y las
acciones de salvamento implementadas establecieron una respuesta de alto impacto en la
salvaguarda del acervo bibliográfico comprometido.
A través del presente buscamos dar visibilidad a un problema estructural que existe como rémora en
las bibliotecas universitarias.
Es menester desarrollar Políticas de Conservación Preventiva que incorporen medidas de protección
para la conservación a largo plazo, aplicada para el futuro resguardo de patrimonio bibliográfico de
nuestra Universidad.
Una adecuada coordinación entre los miembros de la comunidad, que involucre a todos los actores
sociales, permitirá una respuesta adecuada a la necesidad que la realidad impone, con el objetivo de
aumentar la eficiencia en la respuesta institucional frente a casos de desastres similares al presente.
Este ha constituido un pequeño gran paso en la formalización de políticas de conservación
12
preventiva en la Universidad Pública Argentina.
La conservación preventiva es responsabilidad de toda la comunidad y su objetivo es el acceso. Es
necesario, en tanto profesionales comprometidos con la universidad pública, poner en diálogo
nuestros saberes a fin de medir esta situación en términos de su contexto más amplio y en relación
con la determinación de resultados futuros. Así, es posible ponderar los resultados en términos de
toma de decisiones, gestión y proyección integral, colectiva y responsable.
Las políticas de preservación encaminadas a proteger el patrimonio documental en muchas
ocasiones disminuye la necesidad de recurrir a costosos tratamientos de conservación 13 y
restauración. Frente a este nuevo escenario internacional es imprescindible repensar otras formas
de habitar archivos, museos y bibliotecas universitarias que logren garantizar de forma integral el
acceso a la información en tanto constituye un pilar de los Derechos Humanos, creando y
sosteniendo políticas que conlleven la salvaguarda del patrimonio documental.
Infoboletín 6 / Pág 16
Figura 7
NOTAS AL PIE DE PÁGINA
1. El siniestro ocurrió durante el receso estival del año 2017 en la
Facultad de Humanidades y Artes de la Universidad Nacional de
Rosario, Argentina.
2. El presente trabajo rescata una primera presentación realizada
con un espíritu de divulgación popular, llevada adelante en el año
2017 durante el IV Encuentro Regional “Voces que construyen
identidad”, en la ciudad de Puerto Gaboto. El evento es parte de la
política de difusión de la Red Patrimonio en Construcción (Red PEC)
de Argentina.
3. La atención personalizada de su personal bibliotecario se
constituye en pilar fundamental de la formación científica y
profesional de su comunidad. El personal está capacitado para
responder a las necesidades de información especializada de los
usuarios que utilizan la Biblioteca. A su vez, se ofrece el servicio de
catálogo en línea con una interfaz amigable para realizar
búsquedas bibliográficas en entornos remotos. En el momento del
siniestro, estuvimos a cargo de la Coordinación General de la
Biblioteca y Centro de Documentación “Alberto J. Pla” de la Escuela
de Historia, Facultad de Humanidades y Artes, Universidad
Nacional de Rosario (UNR), Argentina.
4. En aquel momento, la Directora de la Escuela de Historia era la
Dra. María Cristina Viano, historiadora de gran prestigio entre la
comunidad. Durante su gestión, y como parte de sus políticas
político-académicas, la Biblioteca contó con una instancia de
coordinación desarrollada entre los años 2016 y 2019. Al asumir la
nueva gestión de la Escuela, llevada adelante por la Dra. Luciana
Seminara, se decidió dar por terminada esta forma de organización
hacia el interior de la Biblioteca, impactando profundamente en el
desarrollo de planes de gran alcance.
5. La Biblioteca de Historia surgió como parte del Instituto de
Investigaciones Históricas en los albores de la Facultad de
Humanidades y Artes. Su acervo se fue conformando en base a
una política de adquisiciones que integraba compra, canje y
donación de material inédito en Argentina y otros países de
América y Europa. El método de organización original respondió a
un sistema de secciones por ámbito geográfico, en estricta relación
con la organización del plan de estudios de la carrera de Historia. A
su vez, se constituyó una sección de Fuentes Primarias de la
historia argentina organizada por provincias, un Fondo Antiguo con
materiales específicos, una hemeroteca y una mapoteca. Especial
atención merece la sección destinada a Tesis y Seminarios de
grado de la carrera, desarrollada en base a investigaciones locales
en el campo de la historiografía.
6. La misión de la Biblioteca de Historia es proporcionar a la comunidad académica recursos documentales y
servicios de información de manera eficiente y oportuna, que permitan apoyar, desarrollar y contribuir en las
tareas de docencia, estudio, investigación y difusión del conocimiento científico. Actualmente, logra funcionar
como espacio mediador entre estudiantes, docentes, investigadores y material bibliográfico, actuando como centro
difusor del conocimiento e información, mediado por personal comprometido con su función, de seria formación
profesional y sólido compromiso con la educación pública.
7. El corpus documental analizado presentaba un estado crítico, con un alto grado de degradación, oxidación y
acidez, un profundo desequilibrio de humedad relativa, presencia de insectos xilófagos, colonias de hongos
filamentosos, quebraduras, desgarros, lagunas, faltantes, desprendimiento, migración tintórea en soporte papel y
un alto nivel de friabilidad general. Los libros absorben una cantidad de agua superior al 60% de su peso original
dependiendo de su edad, condición ambiental y composición del material. La mayor parte del daño se produce
durante las primeras cuatro horas del siniestro.
Infoboletín 6 / Pág 17
8. La Facultad de Humanidades y Artes está organizada por Escuelas y alberga una amplia diversidad de carreras
de grado y de posgrado. Entre ellas se encuentran: Antropología, Bellas Artes, Ciencias de la Educación, Filosofía,
Letras, Portugués e Historia.
9. Entre los documentos dañados, que en primera instancia ascendían a más de 700 ejemplares, se observaron
diversos niveles de degradación, con la consecuente necesidad de implementar un abordaje y tratamiento
diferenciado.
10. Se conformó un equipo de trabajo integrado por cincuenta estudiantes de las carreras de Historia,
Antropología, Letras, Filosofía, Museología, Bibliotecología y Ciencias de la Educación. En un sistema de jornadas
diarias, organizadas en tres bloques, se coordinó el trabajo sostenido por este equipo entusiasta y profundamente
comprometido durante seis meses de trabajo ininterrumpido.
11. La restauración de libros dañados por el agua, y el consecuente desarrollo de microorganismos y otros graves
problemas, constituye una tarea ardua y sumamente costosa, aún bajo las condiciones más favorables. Incorporar
un programa de capacitación ante desastres, como parte del Plan de Reducción de Riesgos, constituyen una
política de conservación preventiva que responde a las necesidades del valiosos patrimonio resguardado en la
Biblioteca.
12. La preservación es la suma de las medidas necesarias para garantizar la accesibilidad permanente y universal
del patrimonio documental. Para una correcta puesta en práctica es importante considerar la documentación y
control de las colecciones, sus condiciones de almacenamiento, la transferencia de contenido y la capacitación de
sus agentes, entre otros principios básicos.
13. Al respecto puede consultarse Zoppi, C. (2020). Por una reapertura responsable de archivos, museos y
bibliotecas: propuesta de protocolo para la Facultad de Humanidades y Artes de la Universidad Nacional de
Rosario, Argentina, Biblioteca Universitaria, publicación de la Dirección General de Bibliotecas y Servicios Digitales
de Información (DGB) de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), 23 (2), 235-245.
Infoboletín 6 / Pág 18
A R T Í C U L O
Conservación curativa y
restaurativa de libros
impresos en el
Departamento de Letras
de la Universidad de El
Salvador, agosto -
noviembre 2017
Ana Elizabeth López Lazo | Universidad de El
Salvador / anyelizabeth.lopez@gmail.com
Juan Manuel López Orellana | Universidad de
El Salvador / juan.lopez@ues.edu.sv
RESUMEN
Desarrollar un acercamiento a la realidad mediante los
conocimientos adquiridos acerca de métodos y técnicas de
investigación para la realización de un aporte académico con una
perspectiva bibliotecológica, sobre la conservación curativa y
restaurativa de libros impresos en el Departamento de Letras de
la Universidad de El Salvador (UES), agosto-noviembre de 2017.
Investigación de nivel exploratorio, de carácter documental y de
campo, dirigido a estudiantes, docentes y especialistas en la
Licenciatura en Biblioteconomía y Gestión de la Información de la
UES. Se estableció una comparación de los tres períodos
comprendidos entre agosto-noviembre de 2015, 2016 y 2017
sobre la situación de la conservación curativa y restaurativa para
la identificación de factores que afectan en la práctica de la
cátedra de Preservación y conservación de materiales
bibliográficos II para la formación profesional de los estudiantes
de la carrera y Departamento referidos.
PALABRAS CLAVES: Conservación curativa y restaurativa – Libros
impresos – Departamento de Letras – Licenciatura en
Biblioteconomía y Gestión de la Información – Universidad de El
Salvador (UES) -- Preservación y Conservación de Materiales
Bibliográficos II (PCMyB) – Laboratorio de conservación.
CONSERVACIÓN CURATIVA Y
RESTAURATIVA DE LIBROS
IMPRESOS
Introducción
La 15ª Conferencia Trienal en
Nueva Delhi, del 22 al 26 de
septiembre de 2008, afirma que la
conservación curativa es similar a
la reparación, pues consiste en las
primeras fases de reparaciones
primarias que no conllevan a
realizar cambios en su estructura,
en otras palabras, consiste en
reforzar costuras, desgarros, lomos
y tapas de los libros deteriorados
de manera rápida para ponerlos
nuevamente a disposición del
usuario. Si la tapa o cubierta está
en buenas condiciones, se le vuelve
a colocar, pero en caso que esté
deteriorada, se hace una nueva.
Con respecto a los métodos y
técnicas de restauración son
aquellas que intervienen en el
tratamiento de los materiales,
como la acción ejecutora; cada
documento, según sus
circunstancias específicas y su
problemática particular necesita un
tratamiento u otro, es decir, el fin
que se persigue en relación con el
tipo de unidad de información.
La restauración debe estar
supeditada al respeto de la
integridad total y absoluta de la
obra, ya que sólo así se mantiene
la autenticidad de lo que el autor
ejecutó y transmitió.
Las instituciones a nivel
internacional que inciden en la
conservación curativa y
restaurativa, con mayor relevancia
son:
a) Federación Internacional de
Asociaciones de Bibliotecarios y
Bibliotecas, por sus siglas en
inglés, IFLA (Internacional
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 19
Federation Libraries Association), impulsa el Programa Estratégico
de Preservación y Conservación (PAC), creado oficialmente
durante la conferencia anual de la IFLA en Nairobi en 1984 y fue
lanzado efectivamente en Viena durante la Conferencia de 1986
sobre la Preservación de los Materiales de la Biblioteca
organizada conjuntamente por la Conferencia de Directores de
Bibliotecas Nacionales, IFLA y UNESCO. Este programa pretende
garantizar que los materiales de la biblioteca y el archivo,
publicados y no publicados, en todos los formatos, se conserven
en forma accesible durante el mayor tiempo posible. Adicional a
ello, la IFLA tiene una publicación desde 1987 a 2013 en inglés
denominada “International Preservation News”, en español se
traduce "Noticias de Preservación Internacional", donde solían
publicarse tres veces al año informando sobre las actividades de
preservación y eventos que apoyan los esfuerzos para preservar
los materiales en las bibliotecas y archivos del mundo.
b) Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la
Ciencia y la Cultura (UNESCO), un repaso detallado de los
sistemas y principios relativos a la planificación e implementación
de un programa para la conservación y restauración de
documentos y libros en papel, particularmente, el papel como
soporte de la escritura; las tintas, elemento gráfico del
documento; causas de alteración y sus efectos; métodos
preventivos de conservación; controles de conservación;
restauración (Crespo y Viñas, 1984, p. 1). Además, la tecnología
clásica aplicada a la conservación del documento gráfico
incorporando los avances que actualmente son práctica común
en los laboratorios modernos. A la vez, definen conservación,
preservación y restauración, estableciendo las pautas que deben
guiar estos procesos, e inciden en la grafía, soportes (celulósicos y
proteínicos) y otros elementos complementarios (encuadernación
y sigilografía). También, la naturaleza, las posibles causas de
alteración, los métodos preventivos y la metodología
restauradora de cada materia (Viñas y Viñas, 1988, p. iv).
c) Organización Internacional de Normalización (ISO):
International Organization for Standardization, en inglés, conocida
por las siglas ISO, aporta a través de estándares internacionales,
tal como, la Norma ISO 14416: 2003, que consiste en la
información y documentación, sobre requisitos para la
encuadernación de libros, publicaciones periódicas, publicaciones
seriadas y otros documentos en papel para la utilización en
archivos y bibliotecas; métodos y ensayos. No obstante, esta
norma es equivalente a la Norma Española UNE 54111, publicada
en 2001, según la Asociación Española de Normalización y
aplicada a los procedimientos generales de encuadernación por
primera vez en tapa dura de materiales publicados y no
publicados y otros documentos que necesitan este tipo de
protección; así como la reencuadernación en tapa dura de series
monográficas y otros documentos. Dicha norma ha sido
sustituida por la UNE-ISO 14416:2013.
d) Biblioteca Nacional de España
(BNE), cuenta con un
Departamento de Preservación y
Conservación, el cual, es
responsable de la gestión,
desarrollo, aplicación y
actualización del conjunto de
actividades de preservación de la
BNE. Actualmente posee una
plantilla de 21 trabajadores,
distribuida en tres laboratorios:
Laboratorio de Restauración (seis
restauradores de documento
gráfico), Taller de Encuadernación
Artística (seis encuadernadores),
Laboratorio de Reprografía y
Servicio de Programas de
Preservación. Los distintos
Laboratorios se encuentran
ubicados en el denominado Edificio
Tecnológico, de la sede de
Recoletos. Como complemento de
su actividad diaria, los técnicos del
Laboratorio de Restauración
desarrollan una importante labor
docente en los talleres de la BNE,
acogiendo estancias, becarios,
estudiantes en prácticas y
profesionales de Europa e
Iberoamérica.
e) Biblioteca del Congreso de los
Estados Unidos de América
(Library of Congress), a través de
la División de Conservación
asegura la preservación de las
colecciones especiales de la
biblioteca mediante la realización
de encuestas de condiciones y
proyectos de vivienda, realización
de evaluaciones de condiciones,
estabilización básica y tratamientos
completos y participación en la
gestión de colecciones,
digitalización y otros proyectos.
f) Biblioteca Nacional de
Venezuela (BNV), según Dureau y
Clements (1987), en la declaración
de Principios para la Preservación
de Materiales de Bibliotecas de la
IFLA, menciona un enfoque general
sobre la naturaleza y propósitos del
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 20
trabajo de preservación y conservación relacionado con
materiales de biblioteca. No se propone ofrecer una lista extensa
de prácticas y métodos detallados, sino que pretende crear una
actitud responsable de parte de los bibliotecólogos hacia la
preservación y la conservación en las bibliotecas. Por
conservación, se refiere a que designa aquellas políticas y
procedimientos específicos relacionados con la protección de
materiales de archivo y de bibliotecas para evitar su deterioro,
daño y destrucción, incluyendo métodos y técnicas diseñadas
por personal técnico. En cuanto a restauración, designa aquellas
técnicas y razonamiento utilizados por el personal técnico
responsable de estabilizar los materiales de bibliotecas y
archivos deteriorados por el tiempo, el uso u otros factores (pp.
3-5).
Por consiguiente, para llevar a cabo la conservación curativa, se
debe contar con:
a) Criterios para la reparación de libros impresos: leer
instrucciones de las técnicas, planear con cuidado, comenzar por
el libro más sencillo y terminar con el más complejo, evaluar el
estado de conservación de libros y aplicar los materiales, papeles
adecuados (Mut Pardo y Genovés Peris, 2006, p. 59).
b) Procedimientos básicos para reparación de libros
impresos: insertar hojas sueltas, insertar con bisagras hojas de
texto, medir y cortar el parche de reparación, ajustar/reparar las
bisagras sueltas o rasgadas de las tapas, reparar las esquinas de
las tapas, arreglar desgarros del papel (ibídem, pp. 71-88).
c) Materiales e instrumentos básicos para reparación de
libros impresos: plegadera, microespátula, cinta para
reparación de documentos, punzón, brochas, metilcelulosa
(pasta), tablero para cortar, pesas, acetato de polivinilo (PVA),
papel tisú japonés, papel adhesivo para activar con calor
(ibídem).
Todo ello, según Salvador Mut Pardo y Chelo Genovés Peris de la
Universidad de Valencia y del Archivo Nacional de Cuba basado
en “un manual de enseñanza para el taller de conservación para
reparación de papel y libros” (ver figura 1).
Figura 1
Proceso ilustrativo de reparación de desgarros de papel
Ahora bien, la conservación
restaurativa requiere de los
siguientes aspectos:
a) Criterios para la restauración
de libros impresos: se lleva a cabo
un estudio previo acompañado de
una estrategia de documentación;
donde el estudio previo
comprende un análisis de la
integridad del libro, diagnóstico del
estado de conservación y finaliza
con el tratamiento a seguir; dando
paso a la documentación donde se
genera un registro del historial del
expediente en cuanto al antes,
durante y después de la
restauración del libro.
b) Procedimientos básicos para
la restauración de libros
impresos: según José Vergara,
“antes de comenzar el proceso de
restauración de cualquier material
cultural, es necesario hacer un
análisis visual de todos los
materiales y su composición, y
realizar un informe en el que
queden registrados estos datos y,
también, el estado de conservación
actual del material. Es conveniente
fotografiar todos los detalles que
pudieran sufrir algún cambio en el
proceso de restauración”. Además,
el proceso de restauración
comprende, en la mayoría de los
casos la limpieza en seco, lavado y
reducción de manchas,
desacidificación, reparaciones,
reintegraciones y laminación por lo
que es necesario realizar: fichas de
ingreso, fotografía de ingreso
químico, limpieza, lavado,
eliminación de manchas y
blanqueo, desinsectación,
desinfección y esterilización,
consolidación y estabilización,
reparación de cortes y desgarros,
reintegración del soporte, secado y
alisado, laminación, montaje,
encuadernación y fotografía final
(ver figura 2).
Tomado de Preservación y reparación básica de libros en bibliotecas (pp. 73-86), por M.
Pardo y C. Genovés Peris, 2006, Universidad Politécnica de Valencia.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 21
Figura 2
Procedimientos básicos para la restauración de libros impresos
c) Materiales e instrumentos básicos para la restauración
de libros impresos: según la Dirección General de Bibliotecas
de México, los materiales e instrumentos básicos a utilizar y
protegerse en el proceso de restauración de libros impresos
son: batas blancas, brochas para limpieza en seco, pesas de
plomo para prensar localmente (6 de ½ kg y 6 de 1 kg), punzón,
guantes de látex para el uso de solventes, martillo de goma
para asentar costuras, tijeras de diferentes tamaños, alcohol
etílico, mascarillas, esponjas de diversos tamaños, lápiz de
grafito nº 2, borrador almohadilla o goma blanca, plegaderas de
hueso o plástico, tijeras de diferentes tamaños, algodón, papel
tisú japonés, bisturí o cuchillas, bandejas de polietileno, brochas
de pelo de cabra, pegamento, lentes protectores, gorro
bandejas de aluminio, aguja para encuadernación, adhesivos,
poliéster, hilo de camello, celulosa en polvo, polietileno, cinta
adhesiva doble faz, hojas de papel secante, cartón piedra, papel
película, papel ledger, telas, cera para encuadernar, higrómetro,
sierra manual, parrilla eléctrica de un quemador, escuadra
metálica, pinzas y espátulas de acero inoxidable y plumón de
lectura de PH (ver figura 3).
d) Equipos y mobiliario básicos
para la restauración de libros
impresos: según la Biblioteca
Nacional de Venezuela y la Dirección
General de Bibliotecas de México, en
cuanto al mobiliario y equipos
básicos que se necesitan para
realizar los procesos de restauración,
al igual que José Vergara aporta en
sus trabajos, se muestran en el
cuadro siguiente para una mayor
comprensión. Como: microscopio,
selladora eléctrica, mesa de lavado,
computadora, aspiradora, máquina
laminadora, prensa de volante,
cámara fotográfica, estampadora,
cizallas, guillotina manual,
negatoscopio, taladro manual,
soporta rollos, máquina integradora
vinyector, cámara para secado de
documentos, medidor de Ph (PHmetro),
lápiz de aire caliente, prensa
de banco, mesa de trabajo (ver figura
4).
Figura 4
Equipos y mobiliario básicos para la
restauración de libros impresos
Figura 3
Materiales e instrumentos para la restauración de libros impresos
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 22
e) Espacio físico, condiciones ambientales y técnicas de un
laboratorio de conservación para libros impresos
i. Espacio físico: Una construcción segura y bien planeada, libres
del riesgo de inundaciones, derrumbes y temblores. Muros lisos,
pisos sólidos (Beck, 1992, p. 52).
ii. Ventilación: Los sistemas de aire acondicionado no siempre son
necesarios. Asimismo, se pueden establecer parámetros adecuados
de renovación de aire, que minimizan las oscilaciones de los niveles
de humedad relativa y temperatura sin necesidad de instalar
costosos sistemas de aire acondicionado (Argerich Fernández, 2010,
p. 19-20).
iii. Iluminación: utilizar luz fluorescente o fría, pero con filtros
comerciales para evitar el paso de radiaciones ultravioleta. Para
ello, existen lámparas de bajo voltaje que se recomiendan para la
iluminación del acervo, ya que en general debe evitarse que las
colecciones reciban una intensidad de luz superior a los 50 lúmenes
(Ezcurdia y Vértiz & Maass Moreno, 1987, p. 68).
iv. Temperatura: se considera apropiado para el confort de las
personas en actividades sedentarias, alrededor de 20-22ºC (68-72ºF)
(Adcock, 2000, pp. 35-36).
v. Humedad relativa: en lugares secos mantener un nivel entre 40
y 45%, y en lugares húmedos no más del 65% (Cunha, 1988, p. 8).
vi. Sistema de seguridad: Instalar detectores, pulsadores de
alarma, extintores, señalización, mecanismos automáticos de
desconexión de los equipos técnicos en presencia de fuego, revisar
y sustituir instalaciones eléctricas defectuosas. (Argerich Fernández,
2010, p. 35).
f) Presupuesto para el funcionamiento de un laboratorio de
conservación de libros impresos
Según Mut Pardo y Genovés Peris (2006), considera que desde el
punto de vista de la eficacia en relación con el costo, el cuidado
preventivo es mucho más barato que los tratamientos de
conservación que deben efectuarse cuando se ha dejado que el
deterioro alcance niveles excesivos. Incluso los recursos más
escasos pueden aprovecharse para lograr óptimos resultados si los
administradores, los encargados de las colecciones, los
conservadores, los científicos y los usuarios de las colecciones
trabajan en conjunto para volver más lento el deterioro en vez de
acelerarlo (p. 7).
g) Formación Profesional para la conservación curativa y
restaurativa de libros impresos
El Programa Memoria del Mundo, de la UNESCO, aglutina diversos
conocimientos y disciplinas. Esto es, el Programa reúne los criterios
profesionales de archiveros, bibliotecarios, museólogos y otros
especialistas y las perspectivas de sus instituciones, asociaciones y
custodios, abarcando asimismo ámbitos menos formalizados y
tradicionales del saber (Edmonson, 2002, p. 4). A su vez, plantea que
el grado de profesionalismo es un indicador de la importancia que
otorgan los gobiernos a las bibliotecas y los archivos.
La formación debe comenzar a un
nivel técnico, es decir, con un curso
subprofesional que haga hincapié
en la conservación preventiva e
introducir más adelante el curso
profesional para especialistas.
Aunado a ello, según Kathpalia
(1984), La División del Programa
General de Información de la
UNESCO elaboró un programa a
largo plazo, denominado Programa
de Gestión de Documentos y
Archivos (RAMP, por sus siglas en
inglés), donde se resalta el fomento
a la formación y la educación de los
especialistas y de los usuarios de la
información.
Asimismo,
considerando las necesidades de
los diversos países en desarrollo y
las discusiones del Comité de
Formación Profesional y Educación
del CIA, se estima que el programa
de estudios propuesto debe
distribuirse en un periodo de 300
horas (pp. 6-9).
i. Para especialistas o graduados:
según Kathpalia (1984), en el caso
de los especialistas, el programa
abarcará un trabajo práctico y
teórico con hincapié sobre la
conservación preventiva. También
dispone de la realización de
seminarios y trabajos de grupo
sobre los diversos problemas de
esta disciplina. Se trata de
desarrollar la capacidad de
emprender un trabajo concreto; de
manejar máquinas, de ayudar a
aclarar las dudas de los técnicos; de
ayudar a hacer frente a problemas
que no ocurren a menudo pero que
son importantes para los archivos y
las bibliotecas, tales como la
inundación en Florencia, Italia; y
desarrollar, entre otras cosas, las
capacidades de administración.
Para ello, en proporción de 1 a 5, el
programa de estudios comprende
50 horas de enseñanza y seminarios
y 250 horas de trabajo práctico, o
sea 300 horas distribuidas en un
periodo de 12 semanas (pp. 10-12).
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 23
ii. Para técnicos o no graduados: según Kathpalia (1984), el
curso para técnicos, es decir, los subprofesionales, deberá
tener 10 horas de teoría sobre la metodología de las diversas
técnicas de conservación y restauración, y 290 horas de trabajo
práctico intensivo. La formación debe abarcar instrucción sobre
las tareas reales que se realizan en los archivos o en una
biblioteca o centro de documentación e información, y se debe
procurar que los procedimientos utilizados sean eficaces,
adecuadamente diseñados y adaptados a sus fines. Al término
de los cursos, la formación debe continuar, especialmente en el
caso de los técnicos, en sus puestos de trabajo en sus
instituciones. Este programa debe contribuir a crear confianza
entre los técnicos, ayudarles a abordar tareas complicadas y
permitirles realizar un trabajo de calidad. En definitiva, sólo la
práctica permanente permite alcanzar un resultado de calidad
(p. 10-18).
METODOLOGÍA
Mediante una metodología de nivel exploratorio para obtener
primeros hallazgos, se aplicó un diseño de investigación
documental y de campo:
a) Objeto de estudio: la práctica en la cátedra de Preservación
y conservación de materiales bibliográficos II sobre
conservación curativa y restaurativa de libros impresos para la
formación profesional de los estudiantes del quinto año de la
Licenciatura en Biblioteconomía y Gestión de la Información de
la Universidad de El Salvador (UES).
b) Sujeto de estudio: estudiantes, Docentes de la Licenciatura
en Biblioteconomía y Gestión de la Información y especialistas
en conservación de materiales bibliográficos impresos.
Para ello, los resultados percibidos a través de guías de
entrevistas dirigidas a 20 estudiantes del quinto año de
Licenciatura en Biblioteconomía y Gestión de la Información, 5
docentes de los cuales tres de ellos han formado parte de los
docentes de dicha cátedra y dos docentes quienes estuvieron
en la coordinación de la carrera de bibliotecología, de la misma
manera se entrevistó a 3 especialistas en conservación de
materiales bibliográficos, auxiliándonos vía correo con la
plataforma de Google Forms, de los que respondieron 19
estudiantes, 5 docentes de la Licenciatura en Biblioteconomía y
Gestión de la Información, así como 3 especialistas en
conservación curativa y restaurativa de libros impresos.
Por otro lado, para el procesamiento y análisis de la
información se utilizó el programa Atlas ti, el cual, es una
aplicación especialmente para datos cualitativos que facilita la
obtención de resultados para representarlos mediante una red
semántica y una nube de palabras, siendo una de las más
prácticas para la relación entre los aportes de los entrevistados
para la comparación entre sí.
RESULTADOS: SITUACIÓN DE LA
CONSERVACIÓN CURATIVA Y
RESTAURATIVA DE LIBROS
IMPRESOS EN EL DEPARTAMENTO
DE LETRAS DE LA UNIVERSIDAD DE
EL SALVADOR (UES)
Con el fin de obtener información
sobre la formación académica de la
Licenciatura en Biblioteconomía y
Gestión de la Información, mediante
un sondeo de la situación actual de la
práctica en la cátedra de Preservación
y Conservación de materiales
bibliográficos II, para detectar los
factores que afectan la formación
profesional. En el caso de los 19
estudiantes de la Licenciatura en
Biblioteconomía y Gestión de la
Información, a partir de los resultados
se desarrolló un análisis global y por
cada uno de los 3 años (2015, 2016 y
2017) que han cursado la cátedra
identificando diversos aspectos
referidos a la situación de la práctica
de la cátedra de Preservación y
Conservación de Materiales
Bibliográficos II, de acuerdo con los
datos obtenidos:
a) Sector estudiantil
i. Comparación de resultados bajo
los períodos de agosto-noviembre
2015, 2016 y 2017
Con base en los resultados
presentados por los estudiantes de
quinto año de la Licenciatura en
Biblioteconomía y Gestión de la
Información de los años 2015 y 2016,
comparten que es necesario tener los
conocimientos en conservación, la
creación de un laboratorio idóneo que
cuente con los materiales y
herramientas para desarrollar las
prácticas. De igual manera, los
estudiantes que cursaron la cátedra
entre agosto-noviembre 2017,
consideran prioritario contar con las
herramientas y materiales necesarios
para el desarrollo de las prácticas, el
espacio idóneo para un laboratorio de
conservación propio en el
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Departamento de Letras (ver tabla 1).
Tabla 1
Comparación de resultados bajo los períodos de agosto-noviembre
2015, 2016 y 2017
b) Sector Docente
Según los datos obtenidos por los docentes de la Licenciatura
en Biblioteconomía y Gestión de la Información, se compartió
vía correo mediante la plataforma de Google Forms, un
formulario con 9 preguntas cerradas y abiertas. Mediante la
utilización del programa Atlas ti, se generó una red semántica y
una nube de palabras, donde se identificaron los siguientes
aspectos referidos a la situación actual de la práctica de la
misma cátedra.
i. Capacitación: el ochenta por ciento manifestó haber recibido
capacitaciones relacionadas con la conservación de materiales
bibliográficos impresos (algunos en el extranjero), mientras que
el resto manifestó no haber tenido ningún tipo de formación o
capacitación relacionada con la materia. Por lo que, es
necesario contar con un programa de desarrollo profesional
especializado en conservación para reforzar y formar a la
planta docente.
ii. Espacio físico: el laboratorio de conservación, de acuerdo
con las opiniones recibidas, coinciden que no se cuenta con
infraestructura física para un laboratorio de conservación,
siendo de vital importancia para la carrera. A la vez, la falta de
contratación de docentes o especialistas en el área de
conservación, imposibilita desarrollar plenamente la práctica
bajo estándares y lineamientos dictados por organismos
nacionales e internacionales de conservación.
iii. Apoyo interinstitucional: según los docentes encuestados,
en reiteradas ocasiones manifestaron que si bien es cierto no
se logra recibir el apoyo pleno de las autoridades, han buscado
otras alternativas de apoyo, destinadas a gestionar el espacio
físico y especialistas con el fin de evitar obstaculizar el proceso
de enseñanza-aprendizaje de los estudiantes. En tal sentido,
algunas de las instituciones que han apoyado actualmente en el
proceso de formación académica para los estudiantes, han sido
la Biblioteca Nacional de El Salvador “Francisco Gavidia”
(BINAES), Universidad Francisco Gavidia, Escuela Especializada
en Ingeniería ITCA-FEPADE y Asociación de Bibliotecarios de El
Salvador (ABES). Otro aspecto enfatizado por los docentes es
que a pesar que adentro del proceso
de aprobación de la Licenciatura en
Biblioteconomía y Gestión de la
Información, no se contaban con las
condiciones apropiadas, sin
embargo, la necesidad de formar a
los profesionales de la información
(técnicos graduados), era de vital
importancia de cara a las exigencias
laborales. Esto viene a reforzar en la
necesidad de sensibilizar a las
autoridades de esta Universidad
para el financiamiento de un
laboratorio de conservación en el
Departamento de Letras.
iv. Equipamiento básico de un
laboratorio de conservación: en su
totalidad concuerdan sobre la
necesidad de contar con un espacio
físico para la instalación de un
laboratorio de conservación con
materiales, instrumentos mobiliario,
equipos adecuados y sobretodo
personal especializado para que la
UES mediante el Departamento de
Letras sea un referente a nivel
nacional, para la formación
académica y profesional de las
presentes y futuras generaciones
con el fin de garantizar la
perdurabilidad y acceso a la
información en el tiempo. Por lo
anterior, se lograría desarrollar
talleres prácticos dirigidos a los
estudiantes del Técnico en
Bibliotecología y Licenciatura en
Biblioteconomía y Gestión de la
Información, contemplando planes
de gestión, de presupuesto para la
adquisición de materiales y
herramientas
necesarias,
especialmente para la práctica en la
cátedra de Preservación y
Conservación de Materiales
Bibliográficos II (PCMyB), tal como lo
estipula el plan de estudio de la
carrera.
v. Horas prácticas: el tiempo
asignado para el desarrollo de las
prácticas deben desarrollarse en un
70% práctico y un 30% teórico o un
50% práctico y un 50% teórico, esto
depende de la planificación del
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 25
docente asignado a la cátedra.
vi. Prácticas en la cátedra de PCMyB II: se debe contemplar la
aplicación de conocimiento teórico, a través de técnicas y
procedimientos, por ejemplo: empastado (costura aplicada, uso
de herramientas, entre otros), también, el tiempo invertido en
el trabajo asignado como el proceso realizado en conservación
preventiva, curativa y restaurativa.
vii. Desafíos: el ochenta por ciento de los encuestados
coinciden que se contemplan las áreas de interés en los
programas de estudio de PCMyB I y II, sin embargo, existen
desafíos como la falta del equipamiento de un laboratorio de
conservación, personal especializado de planta y contar con
apoyo permanente por parte de las autoridades para alcanzar
plenamente los objetivos trazados en el desarrollo de la
cátedra.
viii. Áreas temáticas: manifestaron que la elaboración del plan
de conservación, es un tema amplio que implica en primera
instancia la revisión de los contenidos que están asignados en
esta asignatura, así como la elaboración de diagnósticos de las
unidades de información. De esta manera proceder a la
elaboración del plan de conservación y ejecución, tomando en
cuenta los contenidos dentro de los planes estratégicos, de
contingencias y emergencias, políticas, manuales de
procedimientos enfocados en las fases de conservación
preventiva, curativa y restaurativa.
ix. Recomendaciones: según las recomendaciones emitidas
por los docentes, concuerdan que a corto plazo se debe
establecer un convenio con la Biblioteca Nacional de El Salvador
“Francisco Gavidia” (BINAES) para realizar las prácticas en el
Departamento de Conservación, y a largo plazo gestionar la
implementación de un laboratorio para poder desarrollar
talleres prácticos de conservación, de la misma manera como
fortalecer el Centro de Documentación de Letras y
Bibliotecología (CDLyB) con bibliografía actualizada en materia
de conservación.
Factores que afectan en la práctica de la cátedra de
Preservación y Conservación de materiales bibliográficos II
Entre los factores que más predominaron en el análisis de las
diferentes entrevistas realizadas a los estudiantes como a los
docentes quienes imparten esta cátedra fueron:
i. Ausencia de un espacio físico idóneo para el laboratorio de
conservación en el Departamento de Letras de la Universidad
de El Salvador.
i. Carencia de materiales, herramientas y equipo para los
procesos de conservación y restauración de forma práctica en
la cátedra PCMyB II.
ii. Tiempo limitado para el desarrollo de las prácticas en la
cátedra PCMyB II.
iii. Falta de bibliografía actualizada especializada en
conservación en el Centro de Documentación de Letras y
Bibliotecología (CDLyB).
Formación profesional de la
Licenciatura en Biblioteconomía y
Gestión de la Información en
materia de Conservación de
materiales bibliográficos impresos
c) Especialistas: se elaboró y se
compartió mediante correo
electrónico, una guía de entrevista
estructurada con 6 preguntas
cerradas y abiertas dirigida a tres
especialistas en conservación de
materiales bibliográficos impresos en
El Salvador: dos especialistas de la
Biblioteca Nacional de El Salvador
“Francisco Gavidia” (BINAES), y un
especialista-consultor.
Con los datos obtenidos, se analizó y
se interpretó los siguientes:
i. Antecedentes de la investigación:
manifestaron que desconocen si se
tiene algún tipo de investigación,
debido a que la cátedra es nueva en
nuestro país, ya que solo se conocen
algunas prácticas y talleres
impartidos, no así de investigaciones
referentes al área de conservación de
materiales bibliográficos impresos.
ii. Capacitación: se cuenta con
diferentes capacitaciones en tema de
conservación de materiales
bibliográficos impresos, dentro y
fuera del país, además, exponen su
interés por especializarse aún más.
iii. Espacio físico: es evidente que no
se cuenta con un espacio físico
asignado para desarrollar las
prácticas de conservación, así como
la falta de personal calificado para
brindar especialmente la práctica en
dicha cátedra.
iv. Condiciones: todos coinciden en la
necesidad de contar con un
laboratorio de conservación, luz
idónea, aire adecuado, materiales
libre de ácido, equipos, herramientas
correspondientes para el desarrollo
de los diferentes procesos que se
deben realizar y personal
especializado.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 26
v. Desafíos: es notable que no se aprenden los procesos
completos ya que no hay prácticas a profundidad y hay
demasiados obstáculos; debido a que no existe un lugar
establecido que reúna las condiciones adecuadas para su
desarrollo.
vi. Laboratorio de conservación y personal especializado de planta
docente: es de suma importancia elaborar un proyecto para la
creación de un laboratorio de conservación y digitalización de
material bibliográfico impreso, así como el fortalecimiento de la
planta docente a través de becas, pasantillas o intercambios en el
extranjero de profesores expertos en conservación, al igual que
las capacitaciones a los catedráticos en dicha área.
Propuesta de equipamiento básico de un laboratorio para el
desarrollo de talleres y prácticas de conservación de
materiales bibliográficos impresos para el Departamento de
Letras de la Facultad de Ciencias y Humanidades de la
Universidad de El Salvador
De acuerdo con los resultados de esta investigación, debido a la
ausencia de un espacio físico para desarrollar talleres y prácticas
de conservación de materiales bibliográficos impresos, se vuelve
un aporte significativo de carácter académico-científico para los
estudiantes de quinto año de la carrera de Licenciatura en
Biblioteconomía y Gestión de la Información de la Facultad de
Ciencias y Humanidades.
Lo que permitirá establecer alianzas estratégicas con las
diferentes facultades de la Universidad de El Salvador (UES)
relacionadas al quehacer del laboratorio de conservación,
asimismo con el Sistema Bibliotecario de la Universidad de El
Salvador (SBUES).
En tal sentido, esta propuesta surge como una alternativa de
apoyo en la formación académica y profesional de los estudiantes
inscritos en el ciclo X de la carrera antes mencionada; dicha
propuesta plantea una justificación, objetivos, equipamiento
básico de un laboratorio de conservación de libros impresos para
el Departamento de Letras, junto con sus materiales,
instrumentos y equipos básicos para la reparación y restauración
de libros impresos, como los recursos que deberían tomarse en
cuenta.
Además, se pretende sensibilizar a las autoridades de la UES con
el fin de apoyar financieramente en establecer un laboratorio
para desarrollar talleres y prácticas de conservación de materiales
bibliográficos impresos con el apoyo de estudiantes en Servicio
social; logrando así beneficiar a los estudiantes que cursan la
cátedra de Preservación y conservación de materiales
bibliográficos II, como a los mismos docentes que imparten dicha
cátedra, ya que, al no contar con un espacio físico donde realizar
las prácticas dentro del centro de estudios implica salir a otros
lugares con limitaciones que perjudican a los estudiantes en su
normal desempeño tanto en la formación académica y
profesional; debido a que en el pasado, específicamente en abril
de 2003, se presentó un proyecto
ante las autoridades de la Facultad
de Ciencias y Humanidades, en ese
entonces, dicho proyecto
denominado “Creación del
Laboratorio para la carrera de
Bibliotecología”, con un monto
propuesto de $13,310.00, con el fin
de adquirir equipo actualizado para
desarrollar nuevas destrezas en
catalogación y clasificación de
manera eficiente por los
estudiantes de la carrera de
Bibliotecología.
Por lo anterior, entre las estrategias
de gestión que se pueden
desarrollar para impulsar esta
propuesta y dejar un legado en el
Departamento de Letras de esta
Facultad, es establecer alianzas con
diferentes organismos dentro de la
Universidad como instituciones
gubernamentales, embajadas, entre
otros para la obtención de material
didáctico, donaciones de
equipamiento, materiales y
herramientas necesarias para su
desarrollo, ya que como facultad
cuenta con una unidad de
empastado y encuadernación
propio con equipo especializado
para ello.
De la misma forma la Universidad
cuenta con una imprenta que
contiene equipo especializado para
su funcionamiento, es posible que a
través del apoyo de estudiantes en
servicio social se le brinde
mantenimiento, posteriormente se
busque una fuente para el
sostenimiento por más tiempo, así
contribuir con la formación de más
especialistas en conservación de
materiales bibliográficos impresos,
realizando
prácticas
complementariamente y en mayor
porcentaje.
Así como, hacer visitas de
inspección periódicas a las áreas de
almacenamiento, con el objetivo de
detectar la presencia de elementos
nocivos y combatirlos a tiempo.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 27
CONCLUSIÓN
Actualmente, la sociedad enfrenta cambios vertiginosos relacionados a la información, por ello, se debe
contar con profesionales que respondan a las exigencias requeridas por las diferentes instituciones a nivel
nacional, regional e internacional, en el campo de la Bibliotecología, Biblioteconomía y gestión de la
información en las ciencias de la información.
En tal sentido, el perfil del profesional de la información que se prepara a través de la Licenciatura en
Biblioteconomía y Gestión de la Información de la Universidad de El Salvador, debe contar con las
condiciones necesarias para desarrollar habilidades y competencias básicas de cara a las exigencias
laborales en El Salvador.
REFERENCIAS
Libros
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Bibliotecas.
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Folletos
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El Salvador, Ciclo I – 2017. Universidad de El Salvador.
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Web
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Argerich Fernández, I., García García, A., González Lastra, J. M., Herráez Ferrero, J. A., Hidalgo Brinquis, M. C., Prous Zaragoza, S., Pardo Martín, I.,
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http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000827/082732so.pdf
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 28
P O E M A
¡A la Biblioteca
de mi pueblo!
Por: Wilfredo Cea.
de un diez que la maestra colocó en su
cuaderno.
Por eso, ¡se niega a morir la biblioteca
de mi pueblo! Porque en ella los libros
buenos consejos dieron Y donde más
de alguna amistad conocieron, y
vieron un tema o título del libro que le
dieron.
La tecnología nunca sustituye a la
biblioteca, porque se ayudan y se dan
información, para poder servir mejor
a la población que quiere ver un libro
o una colección, o una web llena de
ciencia, cultura y acción.
¡Qué grande y bello es el mundo con
bibliotecas! Es una ciudad que tiene
apertura a la cultura Antigua y
contemporánea que lleva a las almas A
ver un mundo de ilusiones y
conocimientos.
La biblioteca de mi pueblo se niega
a morir en invierno y en verano que
fue eterno, Donde desfilaron
poetas y buenos escritores Además
de muchos que fueron
historiadores que aprendieron en
la biblioteca con el tiempo y hoy se
niega a morir en verano e invierno.
porque en ella hay muchos
documentos.
La Biblioteca de mi pueblo es tan
viejita, que el sol la pinta con sus
atardeceres, y ella cobra vida con
los sabios amaneceres, Para abrirle
la puerta a la luz de la ciencia.
Son tantas anécdotas que se
aprendieron, y que también en ella
muchas se contaron en aquellas
sillas y mesas de la biblioteca, que
se niegan a morir a pesar de
tormentas, que es la ignorancia de
aquellos que no vieron, que era
parte del patrimonio de mi pueblo.
Muchos a la escuela fueron y tareas
en ella hicieron, con bulla y silencio
todos leían con gran esmero en el
salón que guarda en estantes con
remiendos los libros que a todos
enseñaron y les dieron trofeos,
Este poema está dedicado a las
bibliotecas públicas y
municipales que muchas veces
las quitan por no dar ganancias,
solo dan gastos y no se dan
cuenta que la mayor ganancia
está en la cultura y educación
de un pueblo, que es la
ganancia más grande para
formar un mundo de paz y
conocimientos.
Wilfredo Cea.
Escritor-Historiador.
Sonsonate, 20 de enero de 2020.
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N
O
TICIAS
A
BES
XXXII Semana Cultural del Bibliotecario Salvadoreño 2021,
"Año Iberoamericano de las Bibliotecas:
bibliotecas que crean futuros en El Salvador".
Nominada a Blanca Alicia Handal Abullarade.
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P
E
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CIAS
XXXII
Semana Cultural del Bibliotecario Salvadoreño 2021,
"Año Iberoamericano de las Bibliotecas:
bibliotecas que crean futuros en El Salvador".
Nominada a Blanca Alicia Handal Abullarade.
"¿Y se estudia para pasar libros?"
Por Gabriela Andrade | Referencista en la Escuela Superior de Economía y
Negocio / gabriela.andradesv@gmail.com
Cuando entré a la Universidad y me dijeron que
si había pasado el examen de admisión pero
que no era en la carrera que yo estaba
solicitando, me decepcioné mucho, pues
tampoco teníamos para pagar una universidad
privada y estudiar lo que quería, me dijeron
que revisara en mi expediente en línea que ahí
me iba a aparecer la carrera en la cual iba a
poder inscribir y que al pasar un año podía
solicitar cambio de carrera a lo que deseara.
Fui a mi casa corriendo para ver qué
me esperaba y cuando vi mi
expediente dice: Biblioteconomía y
Gestión de la información, me alivié
porque la otra opción que tenía era
la Lic. en Filosofía y no quería cursar
esa carrera, sin embargo, no sabía
nada sobre que era Biblioteconomía
o Bibliotecología, pero bueno, eso
me había tocado. Busqué en Google
y me di cuenta lo que era, de lo que
se trataba, hablé con mis papás y
desde siempre me apoyaron, incluso
mi mamá se emocionó porque ella
en su bachillerato hizo sus horas
sociales en una biblioteca y le gustó
mucho todo el quehacer del
profesional de la información.
Empecé mis clases y desde un inicio,
a pesar que llevaba en mente
cambiarme a la carrera que en un
inicio deseaba, tomé la decisión de
cursar las materias correspondientes
al primer ciclo. Pasó el año y ese
tiempo bastó para darme cuenta
porqué estaba ahí, me encantó, me
gustó y comprendí la labor de un
bibliotecario, la importancia de sus
funciones, el aporte que se brinda a
la sociedad, todo el trabajo que aún
falta por hacer y a pesar de
comentarios de personas que me
decían: "Y se estudia para pasar
libros" - en son de burla - continúe.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 37
"¿Y se estudia para pasar libros?"
Por Gabriela Andrade | Referencista en la Escuela Superior de Economía y
Negocio / gabriela.andradesv@gmail.com
He aprendido y sigo aprendiendo
muchas cosas que desconozco del
área, me agrada compartir el
conocimiento a través de
capacitaciones que imparto a los
usuarios, amo mi trabajo, comparto
con excelentes compañeros que
siempre están comprometidos a
mejorar los servicios que se ofrecen y
apoyan nuevos proyectos para la
unidad de información, tengo la
oportunidad de conocer y aprender
de muchas personas, para mí es de
gran satisfacción saber que puedo
ayudarles no solo en proporcionarles
la información que necesitan, sino en
situaciones que van más allá de
prestar un libro. No me arrepiento de
haberme quedado y sé el
compromiso que tenemos para que
nuestra profesión siga creciendo.
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A
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B
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NTERNACIONAL
XXXII Semana Cultural del Bibliotecario Salvadoreño 2021,
"Año Iberoamericano de las Bibliotecas:
bibliotecas que crean futuros en El Salvador".
Nominada a Blanca Alicia Handal Abullarade.
ALERTA BIBLIOTECOLÓGICA
INTERNACIONAL
JULIO
Segunda Conferencia Científica Abierta de las Naciones Unidas, de la lucha
contra la pandemia a la lucha contra el cambio climático. Esta conferencia virtual
de tres días tendrá lugar del 21 al 23 de julio de 2021 y está organizada por el
Departamento de Comunicaciones Globales, la Biblioteca Dag Hammarskjöld y el
Departamento de Asuntos Económicos y Sociales, División de Objetivos de Desarrollo
Sostenible. https://www.un.org/library/OS21
AGOSTO
Congreso Mundial de Bibliotecas e Información de la IFLA (IFLA WLIC 2021)
Reúne a más de 3,500 participantes de más de 120 países. Establece la agenda
internacional para la profesión y ofrece oportunidades para la creación de redes y el
desarrollo profesional a todos los delegados.
Se celebrará este año en modalidad virtual del 17 al 19 de agosto. WLIC 2021.
https://www.ifla.org/node/93935
Directorio de actividades en el Año Iberoamericano de las Bibliotecas.
IBERBIBLIOTECAS.
Esta sección encontrará las diferentes actividades registradas por las bibliotecas de
Iberoamérica. Podrá filtrar por país, mes o tipo de biblioteca en que se enmarca el
evento.
https://www.iberbibliotecas.org/cronograma-de-eventos-de-los-paises/
Seminario-taller virtual: Gamificación en entornos formativos de la Asociación
Bibliotecarios de Córdoba (ABC) y Edu Ideas del 19 al 20 de agosto.
La gamificación como una disciplina disruptiva de formación. Diseño de propuestas
innovadoras atravesadas por el juego y la recreación.
Recupera más eventos en educación y tecnología:
https://abibcor.org.ar/educacion-y-tic/
OurStoryBridge: Creating Community Through Stories
Únase al creador de OurStoryBridge y al personal de dos bibliotecas que han
implementado el programa para escuchar sus experiencias con este proyecto
inspirador e impactante y aprender cómo su biblioteca puede participar el 17 de
agosto.
https://www.webjunction.org/events/webjunction/ourstorybridge.html
Infoboletín 6 / Pág 40
ALERTA BIBLIOTECOLÓGICA
INTERNACIONAL
SEPTIEMBRE
XI Congreso Iberoamericano de indicadores de ciencia y tecnología: 25 años de
RICYT: lecciones aprendidas y desafíos futuros.
El Congreso procurará discutir los temas tradicionales vinculados a los indicadores y
extender el alcance del debate hacia aquellas áreas de trabajo que puedan ofrecer
nuevas herramientas para el análisis de la ciencia, la tecnología, la innovación y su
relación con la sociedad y el desarrollo en la región.
http://congreso.ricyt.org/es
14 Encuentro de bibliotecarios de la provincia de Córdoba de la Asociación
Bibliotecarios de Córdoba (ABC).
Pretende consolidar un espacio creado para el intercambio y debate entre
especialistas y profesionales en bibliotecología. 10 de septiembre.
https://abibcor.org.ar/
OCTUBRE
Biblioteca Nacional del Paraguay. Segundo Encuentro de Bibliotecas Públicas y
Bibliotecarios. Edición Virtual.
Los temas principales a ser tratados serás las Bibliotecas Públicas, los servicios
innovadores que se ofrecen a través de experiencias y expectativas del bibliotecario.
En dicha ocasión como cierre de la actividad se fomentará la creación de la Red
Departamental de Bibliotecas Públicas.
http://bibliotecanacional.gov.py/
NOVIEMBRE
V Encuentro de Archivos Universitarios, V Reunión Anual de la Red de Archivos de
Universidades Nacionales de Argentina del 11 al 13 de noviembre 2021.
Experiencias y Desafíos en políticas archivísticas: se presentarán ejes temáticos que
abordarán problemáticas específicas del archivo universitario. Organizados en tres
grandes temas, buscan reflejar la construcción de respuestas ante los desafíos que se
presentan en territorio
https://www.iiapunr.com.ar/v-encuentro-de-archivos
ONLINE Club de Lectura en Español / Spanish Book Club
¡Únase virtualmente con la Oakland Public Library.
https://www.oaklandlibrary.org/events/online-or-phone/online-club-de-lectura-enespanol-spanish-book-club
Infoboletín 6 / Pág 41
ALERTA BIBLIOTECOLÓGICA
INTERNACIONAL
NOVIEMBRE
14th International Conference on Performance Measurement in Libraries
(LibPMC). 2-4 Nov
La conferencia reúne a profesionales, investigadores, educadores y estudiantes
interesados en todos los aspectos de la medición del desempeño en los servicios
bibliotecarios y de información en cualquier contexto.
https://libraryperformance.org/
Works in Progress Webinar: Ngangaaanha (to care for)--Improving cultural
safety at the University of Sydney Library. 16 Nov.
Los asistentes aprenderán sobre el desarrollo del enfoque de la Biblioteca de la
Universidad de Sydney para incorporar la competencia cultural a través de
colecciones, servicios y espacios, y el desarrollo de sus Protocolos Culturales
Aborígenes e Isleños del Estrecho de Torres.
https://www.oclc.org/research/events/2021/111621-improving-cultural-safetyuniversity-sydney-library.html
Virtual Business Research Orientation.
¿Tiene curiosidad por saber cómo se realiza la investigación empresarial en la
Biblioteca del Congreso? Únase a la orientación de investigación empresarial virtual
que proporciona una descripción general de los recursos y servicios para la
investigación empresarial, con énfasis en las herramientas y estrategias de búsqueda
de la Biblioteca del Congreso de Estados Unidos que se pueden utilizar desde casa.
https://www.loc.gov/events/?fa=subject:courses%20and%20workshops
14th International Conference on Performance Measurement in Libraries
(LibPMC). 2-4 Nov
La conferencia reúne a profesionales, investigadores, educadores y estudiantes
interesados en todos los aspectos de la medición del desempeño en los servicios
bibliotecarios y de información en cualquier contexto.
https://libraryperformance.org/
Works in Progress Webinar: Ngangaaanha (to care for)--Improving cultural
safety at the University of Sydney Library. 16 Nov.
Los asistentes aprenderán sobre el desarrollo del enfoque de la Biblioteca de la
Universidad de Sydney para incorporar la competencia cultural a través de
colecciones, servicios y espacios, y el desarrollo de sus Protocolos Culturales
Aborígenes e Isleños del Estrecho de Torres.
https://www.oclc.org/research/events/2021/111621-improving-cultural-safetyuniversity-sydney-library.html
Infoboletín 6 / Pág 42
ALERTA BIBLIOTECOLÓGICA
INTERNACIONAL
DICIEMBRE
I Congreso Internacional GTCC-AE-IC "Medios colaborativos y resiliencia
ciudadana: comunicación participativa ante tiempos de crisis"
Tenerife, España
Universidad de La Laguna; RICCAP (Red de Investigación en Comunicación
Comunitaria, Alternativa y Participativa); Radio Campus
https://www.riccap.org/i-congreso-internacional-gtcc-ae-ic-2021
Fantastic Futures, 3rd International Conference on Artificial Intelligence for
Librairies, Archives and Museums
Biblioteca Nacional de Francia
ai4lam community
https://easychair.org/cfp/FantasticFutures21
Infoboletín 6 / Pág 43
N
O
TAS
H
IST
Ó
RICAS
XXXII Semana Cultural del Bibliotecario Salvadoreño 2021,
"Año Iberoamericano de las Bibliotecas:
bibliotecas que crean futuros en El Salvador".
Nominada a Blanca Alicia Handal Abullarade.
N O T A H I S T O R I C A
Historia de la
Biblioteca Luis Alfaro
Durán del Banco
Central de Reserva
Por Miriam Estela Duarte - Bibliotecóloga
Este espacio le dio la oportunidad a la
biblioteca para desarrollar las
colecciones, contar con un Depto. de
Procesos Técnicos, Despacho de
Circulación y Préstamo, salas amplias
para lectura de los usuarios, sala para
eventos culturales y una sección de
hemeroteca.
Actualmente la Biblioteca Luis Alfaro
Durán comparte el espacio con el
museo, inaugurado el 29 de octubre
de 2014, el cual se le denominó al
edificio como Museo y Biblioteca Luis
Alfaro Durán. Hasta la fecha sigue
brindando información especializada
para investigadores, estudiantes y
trabajadores del Centro Histórico, con
el fin de contribuir a su desarrollo
intelectual, al promover y difundir la
cultura económica en El Salvador.
En 1954 el Banco Central de
Reserva de El Salvador, contaba con
un centro de documentación, este
centro empezó con una pequeña
colección de libros en economía,
derecho y auditoría, mediante iba
creciendo el acervo bibliográfico,
surge la iniciativa de abrirla al
público en 1970.
En el período del presidente
Edgardo Suarez C., se logró
conformar e inaugurar la Biblioteca
“Luis Alfaro Durán” denominada así
en honor al primer presidente del
Banco Central de Reserva,
el evento se celebró el 19 de junio
de 1974 en el tercer piso del Banco
Capitalizador, conocido también
como casa Kafati donde se
estableció la biblioteca, el edificio
estaba ubicado una cuadra arriba
del Banco Central de Reserva de la
primera calle poniente.
Luego la biblioteca es trasladada en
1978, en el antiguo edificio
construido en 1921 a donde se
estableció originalmente el banco,
ubicado en la casa No. 221 de la 2ª.
Calle Oriente.
Los servicios que presta la biblioteca
son:
1- Préstamo interno de libros
(colección general, referencia y
hemeroteca).
2- Préstamo de computadoras con
acceso a internet.
3- Servicio de orientación al usuario.
4- Catálogo en línea para búsqueda de
libros.
5- Sala de lectura grupal e individual.
6- Wifi (uso para fines académicos)
Fuentes:
- Cañas Dinarte, C. (2009). Banco
Central de Reserva de El Salvador. 75
años de Estabilidad Económica. San
Salvador: Celdas Estudio, S.A de C.V.
- Banco Central de Reserva de El
Salvador. (1979). La biblioteca “Luis
Alfaro Durán” fuente de saber al
servicio del estudioso, Micro-Noticiero:
Órgano de Información Interna-Banco
Central de Reserva, (2) 16-17.
- Banco Central de Reserva de El
Salvador. (1979). La biblioteca “Luis
Alfaro Durán” fuente de saber al
servicio del estudioso, Micro-Noticiero:
Órgano de Información Interna-Banco
Central de Reserva. (3) 1, 22.
- Banco Central de Reserva de El
Salvador. (1991). Día del Bibliotecario
salvadoreño, Panorama: Revista de
comunicación interna del Banco
Central de Reserva de El Salvador. (54)
36.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 46
R E S E Ñ A H I S T Ó R I C A
Reseña histórica de la
Biblioteca Dr. José
Guillermo González
García
Carmen de Salinas - Bibliotecóloga
mantuvo en cajas hasta que se
inauguró el Hospital Médico
Quirúrgico en 1989. En 1996 se
trasladó al Hospital de Oncología y de
ahí se trasladó en el 2004 al nuevo
Hospital General que es donde está
ubicada en este momento.
A finales de los noventa suscribía 112
títulos de revistas impresas de
diversas especialidades; los libros de
texto también han sido prioridad y se
ha procurado tener la última edición
para ofrecer al personal médico y
paramédico los medios necesarios
para el constante estudio de las tan
cambiantes disciplinas médicas.
La Biblioteca Dr. José Guillermo
González García del Instituto
Salvadoreño del Seguro Social, fue
oficialmente inaugurada el 17 de
mayo de 1969. Nació para cubrir las
necesidades de información
especializada y actualizada de los
médicos inscritos en los recién
creados programas de residencias
médicas de aquel momento.
Desde sus inicios las autoridades se
preocuparon en desarrollar sus
colecciones y para ello acordaron
comprar material bibliográfico por
un valor de 3 mil colones y
solicitaron a los jefes de
departamento enviar listados de
libros y revistas de sus
especialidades para incluir en la
solicitud de compra. Así la
biblioteca fue creciendo y
desarrollando sus colecciones al
grado que en 1978 la hemeroteca
contaba con 105 suscripciones y 80
revistas en canje, 1077 libros y más.
El terremoto del 1986 dañó el
Hospital General y la biblioteca
sufrió grandes pérdidas, lo que se
pudo rescatar de sus colecciones se
En el 2003 se suscribe a HINARI que
ofrece acceso en línea a una gran
cantidad de recursos electrónicos
entre ellos todos los títulos que se
compraban, lo que provocó ir
disminuyendo las suscripciones
impresas hasta que en el 2014 se
suspendieron totalmente.
En la actualidad solamente se
actualizan las ediciones de los libros
impresos. Durante el 2015 hasta el
2017 se contrató Clinicalkey, Ebsco,
Access Medicine, Access Surgery,
Access Gynecology, además de HINARI.
Esta fue época de bonanza en cuanto
a recursos electrónicos.
Lejos de aquellos tiempos, hoy con 52
años de existencia, sigue ofreciendo
servicios que apoyan los programas
académicos en la formación de las
nuevas generaciones de médicos
especialistas inscritos en los 32
programas de especialidades médicas
que se desarrollan en los hospitales
del Instituto en convenio con la
Universidad de El Salvador.
Ubicada en el segundo nivel Hospital
General ofrece sus servicios a todos
los médicos y personal de salud
institucionales y de hospitales
nacionales, así como estudiantes de
medicina que lo demandan. Ofrece
acceso a recursos electrónicos e
impresos, sala de estudio con internet
grupal e individual,
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 47
R E S E Ñ A H I S T Ó R I C A
prestamos de recursos bibliográficos en sala y a domicilio, fotocopias e impresiones; en horarios de 7am a 3pm de
lunes a viernes sin cerrar al mediodía.
1. Astacio. J.N. (1978) Informe del primer decenio del Departamento de Enseñanza del ISSS (1968-1977). Anales
médicos del ISSS. (10) 95.107.
2. Astacio, JN., Esmahan Granados, T. Nuñez, E. Vidal Chacón. M. (1968) Libro de actas comité de actividades científicas
y de coordinación clínico-patológicas. 1967-1968.
1. Anales Médicos del ISSS.
2. Libro de actas.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 48
G
ALERÍA
F
O
T
O
GRÁFICA
XXXII Semana Cultural del Bibliotecario Salvadoreño 2021,
"Año Iberoamericano de las Bibliotecas:
bibliotecas que crean futuros en El Salvador".
Nominada a Blanca Alicia Handal Abullarade.
Enero
2 8 d e e n e r o 2 0 2 1
Graduación Universidad de El Salvador,
Licenciada en Biblioteconomía y Gestión
de la Información Ana Elizabeth López
Lazo.
Febrero
0 3 d e f e b r e r o 2 0 2 1
Conversatorio del taller “Mapa Mundial de
Bibliotecas” presencia LAC 2021
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/13
5292805106074
Presentan: Jonathan Pleitez, Melissa
Hernandez, Hilda Gomez, Marcela Janssen
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 50
0 6 d e f e b r e r o 2 0 2 1
Boda Mauricio Martínez
Boda del Vicepresidente de la Junta
Directiva ABES 2020 - 2022
2 6 d e f e b r e r o 2 0 2 1
Webinar: Bibliotecas Integrales para el
Desarrollo Comunitario (Bibo San Marcos)
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/78
8105735128358
Invitados: Jorge Regazzoli, Erika Herrera,
Raúl Sanabria
Moderador ABES: Jonathan Pleitez
Marzo
0 4 d e m a r z o 2 0 2 1
Lanzamiento de Tik Tok ABES
https://vm.tiktok.com/ZMe6GusV9/
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 51
2 5 d e m a r z o 2 0 2 1
Graduación Universidad de El Salvador,
Licenciada en Biblioteconomía y Gestión
de la Información Iris Cristabel Baires
Mendez.
Abril
1 8 d e a b r i l 2 0 2 1
Baby Shower Lindsey Jimena Menéndez
Oviedo
2 3 d e a b r i l 2 0 2 1
Webinar: El Libro digital vs el Libro en
Físico en Tiempos de pandemia
Ponentes: Leonel Mauricio, Osmin
Romero, Rosa esmeralda Rivera, Rosa
Virginia Sanchez
Organizadores: Biblioteca Municipal de
Mercedes Umaña, Casa Encuentro Juvenil
de mercedes Umaña, EDUCO.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 52
2 5 d e a b r i l 2 0 2 1
Feria Nacional del Libro 2021
Conversatorio Lectura en Tiempos de
Pandemia
Organizadores: Ministerio de Cultura,
GRELISAL y ABES
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/27
71050719875952
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 53
Presencia de El Salvador en la Reunión
de medio Año IFLA LAC
Seminario Internacional Virtual en el
Año Iberoamericano de las Bibliotecas
2 6 d e a b r i l 2 0 2 1
Mesa 2 Bibliotecas Escolares y CRA
Los ODS y su vinculación con las
bibliotecas escolares
https://youtu.be/AgOZWjH-vnc?t=7977
Modera: Jonathan Pleitez.
Participan:
Christian Arguedas Vargas. Bibliotecas
Escolares y CRA Costa Rica.
Constanza Mekis. Presidenta de IBBY
Chile.
Isabel Páez. Bibliotecas Escolares. Consejo
Directivo del CNB. México.
2 7 d e a b r i l 2 0 2 1
Mesa 1 Bibliotecas Académicas y
Universitarias.
https://youtu.be/6eI0GiovnTg?t=1954
Modera: Alejandra Vélez
Las Bibliotecas Académicas y la Cuarta
Revolución Industrial.
Participan:
Mercy Delgado Cordero. Universidad de
Puerto Rico.
Julio Alonso Arévalo. Universidad de
Salamanca. España.
Sonia Amaya. Universidad Francisco
Gavidia. El Salvador.
2 7 d e a b r i l 2 0 2 1
Encuentro de Archivos y Bibliotecas de
Centroamérica y el Caribe: practicas
experiencias y perspectivas.
Mesa de Dialogo
Memoria histórica (en) clave de género
Participan: Claudia Oviedo, Martha V. Ruiz
Gonzalez, Fabiola del Carmen Aguilar
López, Maria Enriqueta Castro y Giancarlo
Oconitrillo
Modera Suemy Garrido Ayala
Organizan: Bibliotecarios del Sureste, A.C.
y FILEY
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 54
Mayo
0 3 d e m a y o 2 0 2 1
Dialogando entre libros
Entrevista a Jesús Macala Padilla, Coord.
de las Carreras en Bibliotecología,
Biblioteconomía UES
https://youtu.be/zgM_y-zptX0
1 1 d e m a y o 2 0 2 1
Dialogando entre libros
Entrevista con Jonathan Pleitez,
Bibliotecólogo del Colegio APCE
Lamatepec
https://youtu.be/BZfxEtf9u8s
1 7 d e m a y o 2 0 2 1
Dialogando entre libros
Entrevista con Maritza Salazar,
Bibliotecaria y Docente del Colegio
Bilingüe Cuscatlán
https://youtu.be/IJsHr7pG1ew
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 55
2 4 d e m a y o 2 0 2 1
Inauguración de la XXXII Semana Cultural
del Bibliotecario Salvadoreña
Año Iberoamericano de las Bibliotecas:
Bibliotecas que Crean Futuros en El
Salvador
Nominada. Blanca Alicia Handal
Abullarade
Galería Completa
https://drive.google.com/drive/folders/1m
K0W-EH9hBPqArXFacQwxUCRDSyF2gpF
Facebook Live
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/23
5392718354535
Nominada: Blanca Alicia Handal
Abullarade
Nuevo Miembro Personal: Carlos Salvador
Domínguez Zavaleta
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 56
2 4 d e M a y o 2 0 2 1
Las Aves y la Importancia de su
Conservación
Invitado: Julio Acosta
Presenta: Hilda Gómez
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/30
9016660838490
2 5 d e m a y o 2 0 2 1
Saludo de Junta Directiva Día del
Bibliotecario Salvadoreño
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/42
42018552510981
Entrevista a Blanca Alicia Handal
Abullarade, Bibliotecaria de la Escuela de
Comunicación Mónica Herrera
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/47
0034550921701
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 57
Felicitaciones Internacionales para el
gremio bibliotecario salvadoreño
ABG (Guatemala)
Asociación Bibliotecológica de Guatemala
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/31
8781869877178
ABIDH (Honduras)
Asociación de Bibliotecarios y
documentalistas de Honduras
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/14
5043264276653
COPROBI (Costa Rica)
Colegio de Profesionales en
Bibliotecología de Costa Rica
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 58
AMBAC (México)
Asociación Mexicana de Bibliotecarios AC
Marisela Castro (AMBAC)
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/31
6026640012510/
Gabriela Donis
Universidad Luterana Salvadoreña
El Salvador – Cabañas
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/20
12161988936674/
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 59
2 5 d e m a y o 2 0 2 1
Conversatorio: Reflexiones con ABES,
realidad de los bibliotecarios y bibliotecas
en El Salvador.
Miembros participantes: Leonel Mauricio,
Ana López, Manuel López, Jonathan
Pleitez
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/14
31164093909366
2 6 d e m a y o 2 0 2 1
Conversatorio prácticas innovadoras post
pandemia para el desarrollo de la
Bibliotecología y unidades de información
en El Salvador.
Participantes:
Félix Huezo (Alianza Francesa)
Melissa Hernández (Academia Británica
Cuscatleca)
Ligia Salguero (Centro Cultural de España)
Isabel Pineda (Escuela Alemana)
Jacqueline de Colocho (Universidad
Centroamericana José Simeón Cañas)
Moderador: Jonathan Pleitez
Galería Completa:
https://drive.google.com/drive/folders/1Dq
LkKVOPw5bPHRwmG4Wm1MdvbaK4vvDQ
Facebook Live
https://www.facebook.com/AbesAsociacion
DeBibliotecariosDeElSalvador/videos/4336
34251138027
2 6 d e m a y o 2 0 2 1
Importancia de la conservación de las
aves migratorias y sus hábitats
Invitada: Leticia Andino.
Presentadora: Hilda Gómez
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/32
5885085653355
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 60
2 6 d e m a y o 2 0 2 1
Red de Colegios del Bachillerato
Internacional (IB) en El Salvador:
perspectivas, desafíos y proyecciones.
Colegios Participantes: Colegio
Lamatepec, Colegio La Floresta, Escuela
Alemana San Salvador, Academia
Británica Cuscatleca.
Presentador: Leonel Mauricio
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/87
2032046681150
2 6 d e m a y o 2 0 2 1
Pasos para publicar un libro con
escritores salvadoreños: experiencias
desde Grelisal
Invitada: Silvia Pira
Presentador: Jonathan Pleitez
2 7 d e m a y o 2 0 2 1
Taller: Superando el Confinamiento
Facilitador: LRC Team
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/10
96603597531225
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 61
2 7 d e m a y o 2 0 2 1
Lectura de Cuentos Cortos
Universidad Luterana Salvadoreña
Participantes: Brenda López, Gabriela
Donis, Astrid López, Kevin López, Gabriela
Montoya, Fátima Escobar y Elmer
Gonzalez.
Presentador: Leonel Mauricio
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/31
7014206717655
2 7 d e m a y o 2 0 2 1
Graduación de Jonathan Ernesto Menjivar
Pleitez, Licenciado en Biblioteconomía y
Gestión de la Información - Universidad
de El Salvador.
2 7 d e m a y o 2 0 2 1
Webinar: Retos e ingenio para la
reinvención de bibliotecas
Ponentes: Oscar Rodríguez, Juan Manuel
López Orellana
Organizadores: Biblioteca Municipal de
Mercedes Umaña, Casa Encuentro Juvenil
de mercedes Umaña, EDUCO.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 62
2 7 d e m a y o 2 0 2 1
Diplomado "Uso de recursos educativos
tecnológicos para gestores de la
Información”
Impartido por: Gloria Quintanilla
Cartagena, Alvin Cruz Salmerón
Organizadores: Asociación de
Bibliotecarios de El Salvador, Universidad
de El Salvador
2 8 d e m a y o 2 0 2 1
Desarrollo Profesional, Experiencias y
Resultados de Investigación en la Carrera
de Biblioteconomía y Gestión de la
Información de la Universidad de El
Salvador-
Invitados:
Gloria Estela Quintanilla Cartagena.
Ana Elizabeth López Lazo.
Moderadores: Angela Romero de Arévalo,
Leonel Mauricio
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/videos/10
61704591029832
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 63
3 1 d e m a y o 2 0 2 1
Nacimiento de Lindsey Jimena Menéndez
Oviedo.
Junio
1 2 d e j u n i o 2 0 2 1
Jonathan Pleitez, Miembro Electo del
Comité de la División Regional de IFLA
para América Latina y el Caribe.
https://www.ifla.org/node/93931
https://hub.ukevote.uk/ifla/districts/278/p
rofiles
1 4 d e j u n i o 2 0 2 1
Dialogando entre libros
Entrevista con el Centro de Conocimiento
ESEN
https://youtu.be/nFQuR9I3XAg
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 64
1 6 d e J u n i o 2 0 2 1
Comunicado ABES
No al cierre de bibliotecas, No al despido
de bibliotecarios en El Salvador.
Amigos bibliotecarios y afines
compartimos nuestra postura y
preocupación ante los recientes
acontecimientos de cierre de bibliotecas y
despido de colegas en diferentes
unidades de información.
Compártelo para alzar tu voz junto a
nosotros.
https://www.facebook.com/AbesAsociacio
nDeBibliotecariosDeElSalvador/photos/a.
423756804367401/4195914043818306/
3 0 d e J u n i o 2 0 2 1
Agradecimiento a los jóvenes estudiantes
de Licenciatura en Ciencias de la
Comunicación de la Universidad Dr. Jose
Matias Delgado. Han colaborado
realizando su servicio social en la
Comisión de Imagen Corporativa con el
proyecto “Mejoramiento de Imagen
Corporativa de la Asociación” en el cual
estuvieron apoyando con las diversas
publicaciones de los medios sociales
ABES.
Heber Menjivar, Diego Renderos, Luciana
Corcios, Joselyn Hernandez.
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 65
ENTRETENIMIENTO
XXXII Semana Cultural del Bibliotecario Salvadoreño 2021,
"Año Iberoamericano de las Bibliotecas:
bibliotecas que crean futuros en El Salvador".
Nominada a Blanca Alicia Handal Abullarade.
Desafío matemático
ENTRETENIMIENTO
D e s c u b r e a q u é l i b r o c o r r e s p o n d e e l
t í t u l o c o n v e r t i d o e n e m o j i s , b a j o
e s t o s e n c o n t r a r á s e l n o m b r e d e l
a u t o r
Autor: Franz Kafka
Autor: Ernest Hemingway
Autor: Rudyard Kipling
SOPA DE LETRAS
En la sopa de letras que se encuentra en el
siguiente enlace:
https://es.educaplay.com/recursoseducativos/9556911-sopa_de_letras.html
Busca los nombres de presidentes de ABES
que se muestran a continuación:
Baudilio Torres
Helen Guardado
Olinda Gómez
Jonathan Pleitez
Rocío Cubias
Claudia Oviedo
Salvador Montes
Blanca Handal
Recuerda que puedes realizarla desde tu
computadora, tablet o teléfono celular
Autor: Gabriel García Márquez
CHISTE
Una rubia entra en una biblioteca. Lleva una
falda corta y se puede oler su perfume a una
milla de distancia. Lleva consigo un libro muy
grande. Camina hacia el escritorio del
bibliotecario, golpea el libro y grita: “¡este es el
peor libro que he leído!”, “No tiene fotos, ¡las
palabras son demasiado pequeñas y es
excesivamente grueso!”. El bibliotecario mira a
la rubia y dice: “Así que usted es la que robó
nuestra agenda telefónica”
Referencias
20 títulos de libros en emoticonos. ¿puedes adivinarlos? (4 de septiembre de 2019). Erase una vez.
http://www.eraseunavezqueseera.com/2015/06/11/titulos-libros-emoticonos/
Chistes sobre bibliotecas y bibliotecarios. (22 de junio de 2019). Universo Abierto.
https://universoabierto.org/2017/05/11/chistes-sobre-bibliotecas-y-bibliotecarios/
Cerda Etchepare, G., Flores Solar, C., & Pérez Wilson, C. (2010). Pasatiempos Matemáticos 3. Editorial Universidad de Concepción.
https://www.researchgate.net/publication/333146018_Pasatiempos_Matematicos_3
Infoboletín ABES Nº 6 / Pág 68
P R Ó X I M A M E N T E
Número 7, segundo semestre 2021
Ciencia abierta,
inteligencia
artificial y
ciudadanía en
las bibliotecas
¿Te gustaría formar parte de la Comisión de Publicaciones?
Escríbenos al correo: abesinfoboletin@gmail.com