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32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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12 32º

12 32º Digital Business Congress Na sessão sobre “Novas Oportunidades da Cibersegurança & Riscos”, o KNS António Gameiro Marques deixou claro que há ainda muitas questões por responder CONCRETIZAR COM FOCO No mesmo sentido começou o segundo dia do maior evento anual da APDC, com a mensagem de que o executivo está totalmente focado na execução do PRR e do PT2030, com uma aposta forte na inovação digital e na transição tecnológica. A garantia foi dada pelo ministro da Economia e do Mar, que garante que “a economia portuguesa está a experienciar os processos de transformação digital de uma forma cada vez mais evidente e transversal”. Para António Costa Silva, “estamos a viver uma disrupção tecnológica extraordinária ao nível do nosso tecido empresarial”. Mas entre as metas e a realidade subsiste ainda uma grande distância, como deixou claro Pedro Dominguinhos. Para o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, é preciso andar mais depressa nas PME pois, apesar de todos os projetos, muitos programas ainda não estão no terreno. Por isso, o desafio para este ano é levar os benefícios de tudo o que foi projetado às empresas. O que passa por acelerar, porque os timings de concretização são cada vez mais apertados. Também o novo presidente da CIP, Armindo Monteiro, destaca a necessidade de andar mais depressa e de se responder, efetivamente, às necessidades das empresas. Até porque os privados estão disponíveis para investir e avançar e já o demonstraram. Aqui ao lado, em Espanha, o governo tem apostado tudo em simplificar processos para chegar mais depressa ao setor privado. Victor Calvo-Sotelo, general director da DigitalES, deixou bem claras as razões do sucesso: tudo feito online e o mais simples possível. Numa altura em que se assiste a uma reconfiguração da globalização, o conhecido economista Ricardo Reis garante que “Portugal tem oportunidades, mas precisa de as saber agarrar”. O problema é que ainda “não vê dinâmica” nesse sentido. “Estamos numa altura em que temos de ganhar escala, virada para o mercado externo, em empresas e talento. Este é o desafio que temos no presente, para darmos o salto seguinte. É um grande foco a ter nos próximos tempos”, destaca. QUE ‘ESTADO DA ARTE’? As comunicações e a computação quântica também foram temas de debate e ficou claro que estão a surgir no mercado nacional, com parcerias europeias, projetos verdadeiramente disruptivos, que tiram partido das particularidades desta tecnologia. A cibersegurança é uma das preocupações centrais, numa aposta que terá de passar por uma “trilogia ganhadora”, como lhe chamou António Gameiro Marques, diretor-geral do GNS, entre o setor público, a indústria e a academia. Até porque há ainda muitas questões por responder e o talento é cada vez mais escasso, nas empresas e no Estado.

As tecnológicas estão a apostar tudo no poder disruptivo da IA. Responsáveis da Microsoft e da Google deram a sua visão do que será o futuro com inteligência das máquinas Cooperação proativa, liderança comprometida e capacitação coletiva são caminhos, numa altura em que os múltiplos sistemas de IA começam a surgir, com enorme magnitude e poder, e estão a trazer todo um novo conjunto de desafios e oportunidades. A visão da Microsoft e da Google e as respetivas apostas nesta área deixaram claro que estamos a entrar num novo paradigma, que exige simultaneamente audácia e responsabilidade. São as pessoas que terão de ser responsáveis pelo crescimento destas soluções, maximizando as suas capacidades. Mas nada será possível sem a conetividade fornecida pelas infraestruturas de telecomunicações. O mercado nacional tem neste momento soluções de topo e uma cobertura de redes fixas e móveis da quase totalidade da população. Os líderes dos fornecedores de infraestruturas - Cellnex, Vantage Towers e FastFiber - deixaram bem claro que estão apostados em reforçar investimentos e dar aos operadores de comunicações todas as capacidades para disponibilizarem soluções assentes nas tecnologias disruptivas, como a IA. Com transparência e independência face aos players do setor, garantem. Centrados agora na oferta de soluções, os grandes grupos de comunicações nacionais destacaram os elevados investimentos que têm realizado nos últimos anos e a aposta a longo-prazo no país. Por isso, defendem um ambiente de previsibilidade num setor onde todos garantem que existe concorrência. Mas também destacam os desafios, a começar pela necessidade de maior consolidação ao nível nacional e europeu. “A indústria na Europa está fragmentada e os operadores têm uma subescala que precisa de ser endereçada. Temos perto de 100 operadoras e 600 MVNO. Há cinco vezes menos operadores e menos de metade dos MVNO em países como os EUA”, explica Luís Lopes, o novo CEO da Vodafone. À espera de luz-verde da Autoridade da Concorrência para poder

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