2 32º Digital Business Congress Pessoas no centro de tudo O mundo está a mudar a grande velocidade e na base dessa profunda transformação está uma aceleração tecnológica sem precedentes, que traz múltiplos desafios e incógnitas, mas também inúmeras oportunidades e possibilidades. No centro desta grande disrupção, que é hoje o novo normal, estão as pessoas. Porque são elas que têm de controlar o processo de inovação e recolher todos os seus benefícios. Os dois dias do congresso da APDC, com o mote “Disruptions: The Great Digital Tech (R)Evolutions”, foram de reflexão, partilha de ideias, conhecimentos e de construção de cenários de futuro. Ninguém tem dúvidas de que o acelerado avanço tecnológico está a transformar profundamente tudo e todos e urge definir as melhores estratégias para construir um amanhã mais sustentável, colaborativo, justo e solidário. Portugal tem todas as condições para ser um vencedor neste novo mundo, posicionando-se no panorama europeu e até mundial como um player de relevo. Os fundos europeus são uma enorme oportunidade para uma mudança estrutural e o processo está em marcha e a ganhar velocidade. Caberá a todos, Estado e setor privado, em parceria e ecossistema, trabalharem para aproveitar esta que é uma das maiores oportunidades que o país alguma vez teve. Esta edição do congresso da APDC voltou a realizar-se num formato de programa de televisão, graças à parceria e apoio da RTP, decorrendo em formato híbrido – online e presencial – a partir do auditório da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa. E registou um novo número recorde de participantes: mais de 9.700, dos quais mais de 700 presenciais e os restantes online, seja através da plataforma do congresso (web e mobile), seja via streaming no website APDC, no YouTube APDC ou no Tek Sapo. O PODER DA TECNOLOGIA Para mostrar o poder da tecnologia, Rogério Carapuça abriu o congresso com um discurso produzido por inteligência artificial (IA), escrito num minuto pelo ChatGPT. Este exemplo, de acordo com o presidente da APDC, ilustra claramente as disrupções a que estamos a assistir e que estão a “transformar de forma muito profunda a forma como trabalhamos, desenvolvemos atividades e nos relacionamos uns com os outros”. E não devemos ter medo da IA, porque “o que nos diferencia de tudo é a nossa alma”, considerou o presidente da Câmara
Rogério Carapuça (APDC) deu o mote ao congresso, na sessão de abertura, onde participaram também Carlos Moedas (CML) e Pedro Siza Vieira (presidente do congresso). Já o Presidente da República, na sua mensagem, colocou várias questões a que se impõe uma resposta urgente, na atual conjuntura de enormes mudanças
