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11 months ago

32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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20 32º

20 32º Digital Business Congress HYPOTHESIZING THE IMPACT OF TECHNOLOGY ON OUR LIVES Kellie Barnes Ex-Group Chief Disruption Officer, Asahi Beverages “O mundo está a mudar todos os dias e a tecnologia lidera essas mudanças. Mas estaremos a adotar todas as mudanças possíveis? Vivemos em tempos espantosos e o papel da tecnologia nunca foi tão importante. Hoje, podemos ver sinais a emergir que vão definir tudo nos próximos anos” “Os consumidores querem mais experiências que lhes tragam felicidade. Exigem que as empresas tomem as medidas para o fazer, querem soluções sustentáveis, reforço de medidas nas alterações climáticas e práticas responsáveis. Temos de criar um novo modelo e considerar o anterior obsoleto. Inovação disruptiva é pensar o consumidor de amanhã” “Há perigo adiante: a tecnologia está a ir mais além. É claro que é espantoso, mas tem de se mudar o modelo e ir de encontro dos desejos e necessidades dos consumidores. São eles que dominam a mudança e a tecnologia terá de lhes dar resposta. Ter um mindset de disrupção permite ser elástico e aberto à mudança. Só assim se poderá ser relevante. Acordamos num mundo que mudou, e talvez, mas só talvez, poderemos estar presentes nele” ECONOMICS IS ALL ABOUT DISRUPTION? KNS: Pedro Faustino Managing Director, Axians Portugal “Será que estamos todos a abdicar da nossa capacidade crítica construtiva em reação à estratégia de Portugal? Trabalham nas empresas 4,3 milhões de pessoas que, se calhar, estão à espera que exerçamos essa responsabilidade. O capitalismo às vezes descarrila e é preciso uma moral para o regular. A globalização é hoje outra conversa completamente diferente” “Em economia não há milagres e só se muda se o país criar mais riqueza. Esta é a verdade mais fundamental da economia: nada de bom acontece sem criação de riqueza pelas empresas. O país precisa de mais e melhores empresas, com lucro. Para isso, é preciso mais investimento. Só que compete a nível internacional com este investimento e ainda é considerado um país fiscalmente pouco competitivo” “Há quem olhe para este cenário e diga que o país está num ciclo de empobrecimento, mas há luz lá à frente e boas notícias. O setor das TI tem tido um crescimento acima da economia e vamos ter disponíveis para gastar ou investir, até 2030, qualquer coisa como 43 mil milhões de euros. A pergunta já não é se temos dinheiro para investir, mas sim de como o vamos investir ou, ao invés, simplesmente gastar. Transformar as empresas em ativistas económicos é o caminho”

TOKENS AND THE CREATION OF ECONOMIC VALUE Nuno Rodrigues Head of New Business Origination & Structuring, ioBuilders KNS: Paulo Cardoso do Amaral Professor Assistente, CATÓLICA-LISBON “Temos de criar valor para ter sucesso. Para isso, é preciso perceber o valor económico do dinheiro e a sua capacidade para tornar a economia mais eficiente. A tecnologia veio mudar completamente as nossas vidas, começando nos computadores, mas sobretudo pela capacidade de interligação de tudo, permitindo uma vida mais simples e eficiente, para que a criação de valor venha da economia” “O que é que a blockchain e os smart contracts têm de diferente para fazer com que a nossa vida se altere daqui para a frente? Muitas coisas vão deixar de ser geridas por entidades específicas, porque há uma tecnologia autoexecutável que é capaz de realizar transações para todos. Isto será o início de uma nova revolução industrial, porque a diminuição do custo por transação será tão grande que permitirá a disrupção na forma de criação de novos negócios” “Não vamos deixar que os ativos que têm de facto valor estejam na mão de uma privacidade que é anónima. Podemos manter a privacidade, mas sem anonimato. Podemos usar toda a tecnologia da DeFi, mantendo privacidade, mas garantindo que não há anonimato. E isso precisamos de fazer para todas as transações.“ “Temos assistido a inúmeras iniciativas no âmbito da tokenização, por múltiplas entidades. O objetivo fundamental tem sido testar a tecnologia blockchain, a utilização dos smart contracts e a gestão do ciclo de vida dos ativos digitais tokenizados. Assim como medir o impacto que estes novos formatos têm nos processos internos, inclusivamente na relação com os stakeholders, e avaliar e medir a viabilidade económica e financeira destas iniciativas” “A grande novidade que nos traz o Pilot DLT, com caracter de regulamento, é a possibilidade de emitir ativos financeiros que nascem já tokenizados e que podem ser imediatamente transacionados no mercado secundário, da mesma forma e com a mesma simplicidade com que hoje se compra uma ação ou uma obrigação numa bolsa de valores tradicional. Estamos a assistir a um interesse muito grande, sobretudo de empresas de setores onde as necessidades de financiamento são preponderantes.” “O que vamos ver é uma transição muito importante. Vamos passar de uma economia mais ilíquida e rígida para uma economia muito mais líquida, onde haverá facilidade em aceder a produtos financeiros que vão trazer simplicidade. Não só do ponto de vista do investidor, mas também em todo o ciclo de vida do produto. Com muito mais automatismo e transparência.”

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