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11 months ago

32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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22 32º

22 32º Digital Business Congress Inês Drumond Vice-Presidente, Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) “O DLT Pilot já está em vigor, não necessita de transposição. Tem aplicação direta nos vários Estados-membros, garantindo uma aplicação homogénea. Falta apenas um diploma de execução nacional, que permita alterar alguns pontos do código de valores mobiliários, como o registo e a custódia. Vem permitir a criação de infraestruturas de mercado para a negociação e liquidação de ações, obrigações e unidades de participação em fundos de investimento emitidos, detidos e transacionados em DLT” “Quando se fala em criptoativos de instrumentos financeiros e se aplica toda a legislação, o que se concluiu é que não havia um mercado secundário, constituindo um desincentivo à emissão. O que este regulamento vem trazer é a possibilidade de haver um mercado secundário, permitindo algumas isenções à lei atual a nível europeu. “O trabalho da CMVM será diferente, não sei se mais fácil ou se mais dificil. Por um lado, cabe à autoridade competente autorizar estas infraestruturas de mercado. Na supervisão ongoing, cabe garantir que todos os requisitos, quer prudenciais, quer comportamentais, são cumpridos. Está previsto no próprio regulamento europeu que o supervisor terá acesso, de uma forma automática e rápida, à informação. Vamos ter de nos adaptar, porque esta informação vai chegar por uma via diferente” HOW DIGITAL DISRUPTIONS ARE CHANGING THE WAY WE WORK & LEAD KNS: David Rimmer Research Advisor, DXC Leading Edge “Há uma grande transição a decorrer. Os grandes princípios que vieram da revolução industrial estão a ser derrubados. Estamos a mudar dos ativos físicos para ativos intangíveis, como a informação. Assim como nos propósitos dos negócios, que além do valor económico, estão a alargar para outros valores, como os ambientais, sociais e de governance. E assistimos a uma transformação da estrutura do trabalho” “Estão a surgir novos paradigmas, novas formas de pensar, novas formas de gerir os negócios e novas tecnologias. Em todas as áreas dos novos ativos, em termos de capital, investimento, retorno, produtividade e emprego, há agora outros valores. E o IT está no centro de tudo, assumindo-se como um enabler” “Cada vez mais, é importante não o que se faz, mas como se faz. É o propósito do negócio, o ideal, que não é apenas criar valor para si, mas para os demais stakeholders. A pressão para o ESG está a vir de todo o lado. Mas há estudos que mostram que um negócio sustentável tem um retorno económico maior. As mudanças das empresas envolvem um total redesenho de processos, produtos, organização e cadeias de fornecimento. Com uma mentalidade de risco. Esta grande transição exige novos paradigmas, novas formas de pensar e novos modelos mentais”

Hugo Bernardes Managing Partner, The Key Talent Portugal “Hoje, é tão dificil atrair como ter a capacidade de manter as pessoas nas organizações. As variáveis nesta guerra pelo talento vão-se alterando e aumentando, porque há mudanças profundas no trabalho, com a eliminação das fronteiras e a transição para o trabalho remoto. O tema do propósito é cada vez mais relevante, sobretudo para as novas gerações, e é sempre tido em conta na tomada de decisão” “As empresas têm de conseguir captar os candidatos numa arena onde a informação se multiplica. É absolutamente essencial conseguir chamar a atenção e ter a capacidade de ter pensamento crítico e criativo. Esta realidade terá impacto ao nível do ensino. E o próprio recrutamento vai pensar cada vez mais nisso, escolhendo as skills certas para dar resposta a certas necessidades” “O híbrido parece começar a ser o modelo adotado de forma mais regular. Mas há grandes empresas a voltar atrás, para o presencial, o que está diretamente relacionado com o envolvimento das equipas e com o facto de sermos sociais. Ou pela dificuldade das lideranças em viver neste novo mundo. Mas para as novas gerações, o híbrido domina. É um tema tendencialmente geracional” Luísa Ribeiro Lopes Presidente do Conselho Diretivo, .PT “Estamos a assistir a um mundo completamente alterado, o que é fascinante. Esta grande transição está a recentrar o mundo nas pessoas, depois de uma fase de deslumbramento com a globalização e a tecnologia. Antes, éramos números, hoje as pessoas estão no centro da decisão, de como querem trabalhar, viver e como vêm os valores” “O lucro é importante, mas há outros valores com que as empresas estão preocupadas e que fazem a diferença. Criaremos ainda mais valor com isso. Os ativos intangíveis são feitos por pessoas com talento. Estamos todos no mesmo barco e as empresas TIC, como motor da economia, devem puxar pelas demais empresas, porque temos um tecido industrial que acha ainda isto tudo muito estranho” “Vivemos numa economia da informação e dos dados e quem os trabalha melhor é quem oferece melhores serviços. Mas a forma como trabalhamos os dados e integramos a IA depende de ter capacidade criativa. É essa capacidade que temos de começar a ensinar. Temos hoje um ensino muito desfasado da realidade e que não prepara para esta grande transição”

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