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11 months ago

32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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28 32º

28 32º Digital Business Congress NEW WAVE OF PUBLIC ADMINISTRATION DIGITAL SERVICES KNS: João Dias Presidente, AMA – Agência para a Modernização Administrativa “Já algumas coisas foram feitas na AP, mas queremos mais. A tecnologia permite fazer muito mais e queremos elevar a fasquia dos serviços públicos. Com o mesmo ADN: simplificar a vida de cidadãos e empresas. Fazemos um trabalho que não se vê e que espero que se vá ver em breve, com a materialização de tudo o que está a ser desenvolvido” “O Estado tem de ter, num ponto único de contacto, vários serviços públicos ao cidadão. É um trabalho de integração absolutamente essencial. Não abdicamos do ADN do ‘digital first’, dando primazia aos canais digitais, mas tudo tem de estar integrado numa lógica onmnicanal, com uma experiência coerente, agilidade e proatividade e uma organização por eventos de vida. É absolutamente crítico que o cidadão, num só momento e numa só interação, trate de tudo” “O futuro está cheio de oportunidades. O tema da IA abre um mar de possibilidades extraordinárias aos serviços públicos. O que vamos conseguir fazer, a bem do cidadão, mudando todo o atendimento, depende muito da AP. Trabalhamos muito nos bastidores para tornar isto possível, em parceria e colaboração.” Paula Salgado Presidente, Instituto de Informática “Começámos esta jornada em 2017, com a estratégia Segurança Social Consigo, que teve alguns projetos emblemáticos, como o simulador de pensões. Temos vindo ainda a desenvolver iniciativas focadas nas empresas. A pandemia foi fulcral para que as pessoas compreendessem a panóplia de serviços da Segurança Social Direta” “Seguimos uma estratégia de auscultação das necessidades dos cidadãos. Estão cada vez mais exigentes e, naturalmente, isso tem impacto e pressão nas nossas instituições. Todavia, nos últimos anos os nossos trabalhadores compreenderam que o caminho é digital. E com as ferramentas digitais, conseguem responder mais depressa e de forma mais eficiente. Temos 200 milhões de euros do PRR para a transformação digital e pretendemos mudar o paradigma de relacionamento com pessoas e empresas até 2026” “A segurança é um tema transversal a todas as organizações. Todas, públicas ou privadas, devem ter preocupações de segurança em todos os canais que disponibilizam. Desde a pandemia que se sente um aumento significativo de incidentes de segurança, que chegam a ser diários”

Filomena Rosa Presidente, Instituto dos Registo e do Notariado Mário Martins Campos Subdirector, Sistemas de Informação da Autoridade tributária “Portugal está bem posicionado na digitalização, ao contrário da perceção geral que existe entre os portugueses. Evoluímos muito e demos um grande salto qualitativo que assentou na simplificação de procedimentos, criação de balcões únicos e disponibilização de serviços online para todos os registos. Estamos agora a tentar que as novas tecnologias nos ajudem a ir mais além” “Não foram só os cidadãos que se tornaram mais exigentes. Os funcionários já percebem que podem, com a automatização de tarefas e até agora, com a utilização da IA, deixar de fazer tarefas rotineiras e de menor valor acrescentado, para fazer outro tipo de tarefas. Temos é de continuar a aposta continuada na formação e na gestão da mudança, para alinhar todos com a estratégia definida” “Temos 42 milhões do PRR com os quais queremos rever os ciclos de vida dos nossos serviços e garantir uma maior integração com toda a AP e valorizar os dados. Destaco a plataforma Dados à Distância, que permite reconhecer assinaturas ou fazer procurações à distância, ou o pedido de nacionalidade online” “O caminho da Autoridade Tributária no digital já tem longos anos. O desafio essencial que temos neste momento é entender como é que podemos maximizar a transferência de valor desta transformação digital para os cidadãos e empresas” “Apesar de estarmos na liderança europeia em termos de digitalização da AP, há um indicador que nos deve fazer refletir: apesar de termos uma percentagem significativa de serviços públicos digitais, menos de 60% dos utilizadores não optam, como primeira escolha, pelos serviços digitais. Temos de perceber onde mexer nestas duas variáveis da equação: ou aumentar a literacia dos utilizadores, ou criar confiança e eliminar o receio do erro” “Aprofundar o pensamento digital significa essencialmente colocar-nos do lado dos cidadãos, ter um exercício empático e colaborativo que permita endereçar, do ponto de vista do foco do serviço e da sua simplificação, o que os cidadãos e empresas esperam. Há um ativo essencial, que são os dados e a informação, porque é aí que podemos alavancar a maximização do valor”

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