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32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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32 32º

32 32º Digital Business Congress Francisco Pedro Balsemão CEO, Impresa “Publicidade é comunicação comercial. Vai continuar a ser fundamental para as pessoas conhecerem o que existe no mercado e os anunciantes venderem. Os consumidores têm uma enorme fragmentação para receber essa informação e os media portugueses terão de encontrar caminhos para podermos entregar os nossos conteúdos. Agora, isso é mais fácil de dizer do que fazer. Temos de saber como alocar os nossos recursos e orçamentos” “Não é impossível haver uma harmonização de condições com as big tech, como o prova a nossa parceria com a Google. Ainda assim, há aqui alguma injustiça que leva a uma concorrência desleal no digital, porque a big tech atua do lado da procura e da oferta. Faz com que os seus produtos e serviços sejam mais usados do que os dos seus concorrentes. Há vários processos e atos legislativos ao nível da UE que estão a fazer face a este tipo de distorção do mercado, mas ainda não se vêm resultados. Demora algum tempo” “Com ou sem investimento público, temos um objetivo claro, que é de triplicar as nossas receitas no digital até 2025. Estamos também a investir em canais lineares digitais, para diversificar fontes de receitas. Isso não impede que façamos mais parcerias. Mas o nosso modelo de negócio é diferente. Consideramos que a tendência é para o digital e para a complementaridade. Os grandes grupos de streaming estão a reinventar-se e a cortar custos. Nós também temos de o fazer. Ainda ninguém encontrou o modelo certo. Não é fácil fazer dinheiro com o streaming, mas temos de lá estar com os parceiros certos” Nicolau Santos Presidente, RTP “É fundamental a questão da transformação para o digital. Se não a fizermos a médio prazo, podemos correr o risco de nos tornarmos irrelevantes. Como se faz isto numa conjuntura de queda de receitas e de grande mudança? Tem de ser com talento, esforço, perseverança e capacidade de acreditar que vai ser possível” “De acordo com o livro branco do serviço público de rádio e televisão, o desafio do digital tem de ser assumido pelo setor público de media, sob o risco de se tornar irrelevante. É claramente algo que é preciso fazer, mas não é algo que se faça facilmente. A concessionaria tem de se reorganizar e a informação e jornalismo têm de ter um papel central, porque hoje vivemos desafios brutais nesta matéria. Já não nos bastavam as redes sociais, a desinformação, as fake news e agora temos a IA” “Para Portugal ter relevância no streaming tem de haver uma política pública de fomento da produção audiovisual, para financiar e apoiar os produtores independentes. Se é que o queremos fazer. A massa crítica poderia ainda ser obtida se todos os operadores se juntassem e criassem um player. Cada um tem a sua própria operação, que é muito pequena, face aos players mundiais”

1st DAY CLOSING SESSION DIA 10 MAIO 2nd DAY WELCOME Mário Campolargo Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa António Costa Silva Ministro da Economia e do Mar “O PRR resulta, ele próprio, de um evento altamente disruptivo: a pandemia de Covid-19. E a resposta europeia à crise económica provocada por esta crise sanitária é outro exemplo de decisão rápida e de forma coesa. Agora, temos pela frente um caminho de disrupção composto pelo PRR e pelo Portugal 2030. Não sendo os fundos europeus uma fonte eterna, Portugal terá inevitavelmente de fazer mais com os recursos e com o que consegue gerar” “A APDC tem sido uma força motriz em Portugal na reflexão sobre o desenvolvimento das TIC, a digitalização e o seu impacto na economia e na transformação da vida das empesas e das pessoas. Estamos a viver tempos absolutamente fascinantes, embora de algumas ameaças que devem ser analisadas, discutidas e consideradas nas políticas públicas. Estamos a viver uma disrupção tecnológica extraordinária ao nível do nosso tecido empresarial” “A disrupção é hoje, verdadeiramente, o normal. A tecnologia em que se baseia o ChatGPT demorou cerca de nove anos a ser desenvolvida, mas apenas 55 dias para atingir 100 milhões de utilizadores. Avanços que em gerações anteriores se davam em 100, 50 ou 10 anos, hoje surgem de forma aparentemente imediata” “Precisamos de garantir que as pessoas permanecem no controlo do processo de inovação e de decisão, que capacitamos e preparamos a população para entender os benefícios e os riscos da tecnologia que desenvolvemos, numa interação harmoniosa entre pessoa e máquina. Mas se, coletivamente, abraçarmos estas causas como nossas, saberemos superar os novos desafios e disrupções” “A economia portuguesa está a experienciar os processos de transformação digital de uma forma cada vez mais evidente e transversal. A economia ligada à digitalização dos processos, à transformação dos modelos de negócio, à reconfiguração das cadeias de produção e logística, o que está a levar à promoção de novas dimensões da economia. O ciberespaço multiplica o mercado e globaliza as atividades económicas, potencia a economia dos dados” “Estamos a dar toda a atenção à execução do PRR e do pacote PT2030, que também tem verbas muito significativas para a inovação digital e a transição tecnológica. Acredito profundamente que a intensificação da revolução tecnológica e a digitalização os processos de trabalho e dos modos de produção pode aumentar a produtividade das empresas e a competitividade do país. E isso está a ser refletido nos números que a economia portuguesa está a apresentar e que são notáveis”

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