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11 months ago

32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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40 32º

40 32º Digital Business Congress THE DISRUPTION POWER OF AI Microsoft ’s perspetive KNS: David Carmona General Manager Artificial Intelligence & Innovation, Microsoft “Para cada avanço em IA na última década, existiu um conjunto de tasks e especialistas focados numa componente do seu desenvolvimento. Mas hoje há um novo paradigma, em que o mesmo modelo consegue fazer diferentes tarefas em diferentes cenários, de forma consistente e sem alteração. Já não necessitamos de um conjunto de especialistas, ferramentas ou algoritmos especializadas” “A magnitude e o poder dos atuais modelos de IA é imensa. O que está por detrás deste novo paradigma é um novo conceito fundacional de modelo. Ao invés da abordagem tradicional de uma amostra de datasets, utilizamos o arquivo total para treinar estes modelos. Permite que utilizemos linguagem natural, sem necessidade de costumização, para dizermos ao modelo o que fazer” “Em termos de impacto do novo paradigma da IA nos negócios, com este novo modelo, o que podemos ter é a IA como uma plataforma. O poder por detrás disto, a escalabilidade em toda a organização, é enorme. A IA pode ser costumizada aos requisitos do negócio, transformando o conceito de information worker num intelligence worker, que se foca nos problemas que realmente interessam” Google ’s perspetive KNS: Pablo Carlier Head of Data Analytics & AI Iberia, Google “Transitámos de modelos específicos para cliente e modalidade, para uma forma de trabalhar muito mais semelhante à forma como o nosso cérebro funciona. Foi esta capacidade de associação que nos levou de modelos simples de pergunta e resposta para modelos de relacionamento, o que permitiu a criação de um sistema que, por exemplo, identifica uma pessoa numa imagem.” “As enormes capacidades que temos à nossa frente mostram-nos que evoluímos de modelos muito específicos e costumizados para cada task, para as capacidades de trabalhar de modo mais similar à forma como o cérebro funciona. Com a capacidade de perceber conceitos em todas as áreas, seja em texto, imagens, som, vídeo, o que se imaginar. Onde estará o limite para isto? Trazemos magia à nossa vida todos os dias” “O que vai acontecer no futuro? Temos de ser audazes e responsáveis na forma como exploramos novas soluções baseadas nestas aplicações. A inovação deve ser aberta, disponibilizada como modelos open source. E as pessoas serão responsáveis pelo crescimento destas soluções, pelo que se devem preparar para liderar com elas, maximizando as suas capacidades. Agora é o tempo para imaginarmos, sonharmos e construirmos estas experiências em conjunto”

ADVANCEMENTS IN AUTONOMOUS DRIVING KNS: Mark Roberts Principal Technologist Hybrid Intelligence, Capgemini Engineering “Estou envolvido no campo da IA há cerca de 25 anos. o que me dá uma perspetiva única do que se está a passar atualmente. Se nos últimos 10 anos se falou muito da condução autónoma, foi sempre dizendo que a IA estaria muito mais próxima do que realmente está. Ainda nos falta um longo caminho para uma total autonomia.” “Ainda não temos confiança nos sistemas, que nos dão razões para não confiar. O ponto central, de responder às necessidades, não é suficiente, porque o que se julga sempre é onde se falhou, o que correu mal. O que precisamos agora é de uma IA que seja confiável, que use modelos de contexto mais simples e que compreenda o mundo e como ele funciona. Só assim se poderá conduzir em segurança” “Confiar na IA será dificil. Estratégias baseadas apenas no treino e na experiência não vão ser bem-sucedidas, porque se pensará sempre no que corre mal. Haverá sempre alguma coisa. Não podemos saltar logo para a solução final, precisamos de mais trabalho e de ambientes controlados de teste. E a perceção coletiva é essencial, porque os carros autónomos trabalharão em conjunto e em colaboração. E finalmente, uma das coisas mais importantes é a regulação, porque cria confiança no utilizador” Paulo Fernandes, Presidente, Câmara Municipal do Fundão “Quando temos um desafio tão grande, todos temos um papel. Territórios como o Fundão, no interior do país, podem funcionar como espaço de teste e estar na linha da frente. Pode aproveitar-se o que temos e sermos uma interface em áreas tão relevantes como a gestão remota, o 5G e os softwares associados, as baterias, os parques inteligentes” “O Fundão foi o segundo lugar no país a criar um living lab, como modelo de um ecossistema digital. Mas reconheço que a questão de avançar com abordagens de conceitos mais reais de teste foi um fatorchave. O contexto real ajuda a despistar caminhos, o que é muito relevante para podermos ser eficazes. Foi assim que nos posicionámos na agenda da mobilidade” “Estamos envolvidos na agenda mobilizadora do Route 25, no âmbito do PRR, com várias demos a desenvolver a partir da região. Neste cluster que está a ser formatado no desenvolvimento da autonomia dos veículos, se pudermos beneficiar de algumas das vertentes, em termos de interface de forma mais permanente, é uma vantagem para a qual não podemos deixar de olhar”

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