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11 months ago

32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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42 32º

42 32º Digital Business Congress Rui Ribeiro Presidente, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária “Temos de nos habituar que as máquinas vão cometer erros e é natural que o façam. O que não é natural é que o façam mais do que uma vez e repetidamente. Devemos caminhar para que os veículos com cada vez mais automação não cometam as mesmas asneiras. Não se pode dizer o mesmo dos humanos, que repetem os erros” “Confiamos nos automatismos na parte da mecânica e nas ajudas à condução e estamos habituados a elas. Temos já muitas coisas automatizadas, mas existe sempre alguém por detrás que toma uma decisão quando algo não corre bem. O conceito de autónomo, com vida própria, está ainda longe. Mas cada vez mais temos ajudas automatizadas nas competências para conduzir um carro” “Temos uma missão clara do planeamento das políticas do Governo para a condução rodoviária. Neste momento, o que fazemos é estar em todos os fóruns internacionais, ir absorvendo e contribuindo para o tema dos veículos autónomos e automatizados. Continuamos a trabalhar em vários grupos neste âmbito. É altamente provável que Portugal não vá fabricar carros, mas pode ser perfeitamente um país para testes aos veículos autónomos” TELECOMMUNICATION INFRASTRUCTURES Pedro Rocha CEO, FastFiber “Disponibilizamos uma rede de fibra ótica para que os operadores possam disponibilizar redes de alta velocidade aos clientes. Temos uma rede passiva que se assume como a autoestrada por onde passam todas as comunicações. Somos o maior operador de fibra e tivemos de aumentar a rede. Queremos ser o operador de referência para todos os operadores de telecomunicações. Somos equidistantes em relação a todos” “Estamos muito bem, com mais de 92% de cobertura. A Alemanha, França ou EUA têm taxas muito inferiores à nossa. Mas existem áreas brancas onde é necessário maior investimento, criando-se mais redes de fibra para assegurar conectividade. Estas infraestruturas devem servir os operadores que queiram investir em Portugal, que têm exigências muito elevadas” “A alienação das infraestruturas por parte dos operadores teve que ver com a monetização dos ativos que tinham nessa área. Assim como com a possibilidade de encontrarem parceiros para essa área e com a capacidade de investirem no seu real core, que são os serviços. Passaram a ter as redes ubíquas, que empresas como a nossa asseguram”

José Rivera CTO, Vantage Towers Nuno Carvalhosa CEO, Cellnex Portugal “No contexto do nosso negócio, as torres de telecomunicações, os nossos clientes querem ter fibra. O que temos estado a fazer é chegar a acordo com todos os fornecedores de fibra para chegarem aos nossos sites. Já são mais de 80%. E estamos dispostos a investir na parte do last mile, achamos que deter redes de fibra não é, neste momento, o foco do nosso negócio. Mas ligar as torres a essas redes de fibra é. É onde estamos a investir” “As infraestruturas são críticas para todos os países e são mais valorizadas por isso. Portugal está bem capacitado. Existe uma necessidade cada vez maior de conetividade, para suportar todas as tecnologias, como a IA. E toda a parte de IA aplicada à inteligência do nosso negócio está em explosão, o que é também uma vantagem para o nosso core business” “Com a cisão, colocámos todo o nosso negócio ao serviço de quem o quiser usar. Estando associados a um negócio, não era bem assim. Neste momento, o objetivo é ter o máximo de eficiência possível, o que vai ajudar muito o ecossistema. Trazendo eficiências, vai libertar dinheiro para outros investimentos, o que é relevante. Estamos ainda numa fase jovem na Europa, mas trará benefícios” “2022 foi um ano de grande atividade e imensos desafios, porque houve uma confluência muito grande de pedidos de novas tecnologias nas nossas infraestruturas. Conseguimos contribuir, de forma relevante, para ajudar os nossos clientes nos seus projetos de crescimento, em particular na introdução muito acelerada do 5G” “Gerimos, em Portugal, mais de 6 mil infraestruturas de vários tipos e tivemos, num curto-espaço de tempo, de adaptar, reforçar e substituir várias, para estarem aptas e em segurança. Interviemos em mais de três mil e fizemos o esforço de sincronizar tudo isto, as nossas equipas internas e o ecossistema de vários parceiros, para dar uma resposta em grande volume e em muito pouco tempo” “Para smart cities e países inteligentes, é importante instalar infraestruturas em todo o país, que garantam boa cobertura de rede móvel. Estas infraestruturas servem também para suportar equipamentos dos mais diferentes tipos, como serviços de comunicações móveis dos diversos operadores, mas também possibilidades como IoT. Passamos a cobrir mais de 450 localidades nos últimos três anos, que têm agora ótima cobertura de serviço móvel, algumas mesmo em 5G”

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