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32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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6 32º

6 32º Digital Business Congress Debate sobre a forma como as disrupções estão a mudar o modo como trabalhamos e lideramos. David Rimmer (DXC) deu o mote Os líderes nacionais da Ericsson e da Nokia juntaram-se aos responsáveis da Galp e da Accenture para refletir sobre a aposta na sustentabilidade em todos os negócios primeiro lugar, para as pessoas. O certo é que “vivemos tempos espantosos”, onde o “papel da tecnologia nunca foi tão importante”, realçou Kellie Barnes. Para a exgroup chief Disruption Officer da Asahi Beverages, os sinais que se vêm hoje a emergir e que vão definir tudo nos próximos anos, deixam claro que “os consumidores querem mais experiências que lhes tragam felicidade” e “exigem das empresas um novo modelo”. Porque são as pessoas que “dominam a mudança e a tecnologia terá de lhes dar resposta. Só assim se poderá ser relevante. Acordámos num mundo que mudou, e talvez, mas só talvez, poderemos estar presentes nele”, alertou. EMPRESAS: NOVOS ATIVISTAS ECONÓMICOS Mas de que forma poderá a disrupção ajudar a criar novos negócios? Será que estamos todos a abdicar da capacidade crítica construtiva em relação à estratégia económica de Portugal? As questões foram colocadas por Pedro Faustino, face ao muito que aconteceu no último ano. Como “em economia não há milagres e só se muda se o país criar mais riqueza”, o managing director da Axians Portugal defende que o país precisa, mais do que nunca, de “mais e melhores empresas”, o que só se faz com investimento. Com os 43 mil milhões de euros disponíveis até 2030, há que “transformar as empresas em ativistas económicos” para se ir mais além. Um dos caminhos para criar riqueza e valor económico passa pelos ativos digitais, potenciados pela aceleração da tecnologia. Paulo Cardoso do Amaral não tem dúvidas de que “vivemos uma inovação tremenda” e há que “saber transportar a tecnologia para a economia real”, multiplicando as oportunidades trazidas pelo blockchain, que, além de ter potenciado o mundo das criptomoedas, tem a capacidade de “alterar as nossas vidas”.

De tal forma que, para o professor assistente da Católica-Lisbon, se trata “do início de uma nova era industrial, porque a diminuição do custo é tão grande, que potenciará a criação de novos negócios. Este é um enorme conjunto de oportunidades para empresas, numa alteração do tecido económico capaz de criar imensas oportunidades”. Para David Rimmer, research advisor da DXC Leading Edge, “há uma grande transição a decorrer” a todos os níveis, com novos paradigmas, formas de pensar e gerir os negócios e novas tecnologias. “Cada vez mais, é importante não o que se faz, mas como se faz”, ou seja, o propósito do negócio, que tem de criar valor para os stakeholders, pois a pressão para o ESG “está a vir de todo o lado”. O talento está no centro das atenções, numa guerra cada vez mais intensa, acrescenta o managing partner da The Key Talent Portugal, destacando que o tema essencial do propósito das organizações, é sempre tido em conta pelas pessoas, na hora de aceitarem um novo emprego. Hugo Bernardes alerta que, se o híbrido veio para ficar, há empresas a voltar atrás, muitas vezes pelas dificuldades das lideranças neste novo mundo. Manuel Maria Correia, líder da DXC, confirma que o modelo híbrido é o que permite “maior produtividade e valor”, embora admita que o nosso país “ainda está a anos-luz de lá chegar, porque há temas de gestão, culturais e de modelos de negócio, que não permitem que seja assim. Será um processo”, ao qual as organizações se estão a ajustar. E se o lucro é importante, para Luísa Ribeiro Lopes “há outros valores com que as empresas estão preocupadas e que fazem a diferença”, já que “os ativos intangíveis são feitos por pessoas com talento. Estamos todos no mesmo barco e as empresas TIC, como motor da economia, devem puxar pelas demais empresas, porque temos um tecido industrial que acha ainda isto tudo muito estranho”, O administrador do Banco de Portugal refletiu sobre o que está a ser feito nos “Serviços Financeiros & Moedas Digitais Reguladas” na UE e no país A banca, sendo uma das indústrias mais inovadoras, vai manter o seu papel com o projeto do euro digital, garantem Francisco Barbeira e Ricardo Correia

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