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COMUNICAÇÕES 241 - Joana Mendonça: a arte de cultivar ideias

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apdc news WEBMORNING -

apdc news WEBMORNING - INTELLIGENT WORKFLOWS Construir inteligência O tema dos fluxos de trabalho inteligentes começa a estar no centro de todas as estratégias. Dele depende a preparação das organizações para um mercado em grande mudança e cada vez mais digital. As soluções estão disponíveis e agora é preciso avançar em força. Texto de Isabel Travessa youtu.be/yu0FqoOeMgo conhecimento geral que o tema dos fluxos de trabalho inteligentes, os intelligent workflows, é cada vez mais importante para as organizações. Seja numa perspetiva de automação das tarefas básicas, ou de mudar a estratégia e o contexto em que se trabalha. Paulo Rodrigues Silva, associate partner para o Financial Services Sector da IBM Consulting, deixa claro que a nova era digital acelerou exponencialmente com a pandemia e que, graças aos mais recentes avanços tecnológicos, está já disponível a híper automação, que abre caminho à maior produtividade, redução de As empresas já começaram a fazer mudanças significativas nos seus processos, mas só em resposta a problemas concretos A pandemia acelerou e alterou as estratégias das empresas. Mas, para já, as grandes mudanças resultam de fatores exógenos e iniciam-se por pequenos projetos assentes em soluções tecnológicas. Só percebidos os benefícios é que as alterações serão alargadas a toda a organização. O próximo passo terá de passar pela utilização das novas tecnologias para levar os workflows ao ecossistema, através de um processo verdadeiramente colaborativo. Neste Weborning APDC, que decorreu a 30 de novembro, em parceria com a IBM, ficou claro que há um recustos e geração de novas receitas. Assentando os workflows inteligentes na utilização das mais recentes tecnologias, como IA, analítica de dados, automação e machine learning, permite acrescentar capacidade aos fluxos de trabalho das organizações, suportando todas as operações e as decisões tomadas. Tendo em conta que a nova era digital trouxe inúmeros desafios às organizações, especialmente nos últimos dois anos, obrigando a repensar tudo, desde os clientes aos trabalhadores, as tecnologias permitem “automatizar as tarefas mais repetitivas”, otimizar 60

processos, minimizar riscos, reduzir custos e trazer eficiência. Além da oferta de experiências personalizadas aos clientes. Para o gestor, “este é o tempo de repensar a arquitetura e o enquadramento dos processos de negócio”. MOSTRAR VALOR ACRESCENTADO As empresas já começaram a operar uma mudança significativa nos seus processos, mas sempre em resposta a um problema concreto que têm de resolver. Por isso, há ainda muito por fazer, como ficou evidente no debate entre os vários intervenientes da cadeia de valor da oferta de fluxos de trabalho inteligentes, moderado por Sandra Fazenda Almeida, diretora executiva da APDC. Guilherme Dias, sales director do SAS, defende que há que olhar “para toda a cadeia de valor, desde que começamos a recolher a informação, para tudo ser feito da forma mais rápida, sustentável, eficaz e eficiente, garantindo a entrega de valor imediato ao cliente. O que só é possível com a capacidade de usar as novas tecnologias para trazer valor acrescentado”. Mas os temas ligados aos intelligent workflows ainda são “encarados muitas vezes como futuristas”, avança João Fernandes, CEO da DocDigitizer, startup tecnológica portuguesa que disponibiliza uma ferramenta baseada em IA que permite a automatização de processos documentais, sem qualquer intervenção humana, alimentando os workflows das organizações. Cabe aos fornecedores “ajudar a criar awareness”, porque sendo temas muito tecnológicos têm impactos práticos nas empresas e na economia. Mais: as máquinas não vão substituir as pessoas, para quem ficam as tarefas mais complexas, que requerem conhecimento de negócio e raciocínio. Luís Ganhão, vice president solution engineering do global center of excellence da Celonis, acrescenta que “tudo começa como um desafio. Muitos dos nossos clientes não sabem o que não sabem. Não sabem que os processos não correm como gostariam ou à velocidade que querem ou com o resultado que querem”. Para o gestor, estamos “num momento da história muito importante, porque juntámos big data, IA e automação” em termos de process mining. Permite medir constantemente e em real time “como é que os processos de negócio estão a ser executados”, trazendo valor acrescentado à organização, já que se “percebe a situação e reage-se de forma inteligente”. Trata-se de uma mudança que tem de ser feita gradualmente, acrescenta João Fernandes, até porque “as empresas são quase forçadas pela economia ou pelos clientes a lançarem-se no processo e não por razões estratégicas. O que não quer dizer que esta jornada não se transforma em estratégica. O que é preciso é dar o primeiro passo e ver os benefícios”. Também Guilherme Dias e Paulo Rodrigues Silva sentem esta realidade. “As grandes mudanças nas organizações são sempre motivadas por fatores exógenos, fazendo pequenos passos de transformação. O que temos visto é que vamos fazendo pequenos projetos que depois se vão alargando à organização, porque se vêm os benefícios”, diz o primeiro. “A minha experiência, sobretudo em Portugal, é de que algumas organizações já estão a operar uma mudança significativa nos workflows inteligentes, porque procuramos soluções para dar resposta a problemas concretos”, acrescenta o segundo. Afinal, esta é “uma mudança extraordinária”.• Paulo Rodrigues Silva, Associate Partner, Financial Services Sector, IBM Consulting Guilherme Dias, Sales Director, SAS João Fernandes, CEO, DocDigitizer Luís Ganhão, Vice President Solution Engineering, Global Center of Excellence, Celonis Moderação: Sandra Fazenda Almeida, Diretora Executiva, APDC 61

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