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MÉTODO E TÉCNICA Conceito de ““MMÉTODO ” Conceito ... - Unisc

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<strong>MÉTODO</strong> TODO E <strong>TÉCNICA</strong> T CNICA<br />

• <strong>Conceito</strong> e método<br />

• Desenvolvimento histórico do método<br />

• Escolha e classificação dos métodos<br />

• Método Indutivo<br />

• Método Dedutivo<br />

• Método hipotético-<strong>de</strong>dutivo<br />

• Método dialético<br />

• Métodos específicos das Ciências<br />

<strong>Conceito</strong> <strong>de</strong> “<strong>MÉTODO</strong> TODO<strong>”</strong><br />

• Conjunto <strong>de</strong> etapas, or<strong>de</strong>nadamente dispostas, a serem<br />

vencidas na investigação da verda<strong>de</strong>, no estudo <strong>de</strong> uma ciência<br />

ou para alcançar <strong>de</strong>terminado fim<strong>”</strong> (Galliano, 1979, p.6);<br />

• procedimento racional arbitrário <strong>de</strong> como atingir <strong>de</strong>terminados<br />

resultados (...). Na ciência, os métodos constituem os<br />

instrumentos básicos que or<strong>de</strong>nam <strong>de</strong> início o pensamento em<br />

sistemas, traçam <strong>de</strong> modo or<strong>de</strong>nado a forma <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r do<br />

cientista ao longo <strong>de</strong> um percurso para alcançar um objetivo<br />

pré-estabelecido<strong>”</strong> (Ferrari, 1982, p. 19);<br />

• conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s sistemáticas e racionais que, com maior<br />

segurança e economia, permite alcançar o objetivo -<br />

conhecimentos válidos e verda<strong>de</strong>iros -, traçando o caminho a<br />

ser seguido, <strong>de</strong>tectando erros e auxiliando as <strong>de</strong>cisões do<br />

cientista. (Lakatos & Marconi, 1991).<br />

<strong>MÉTODO</strong> TODO x <strong>TÉCNICA</strong> T CNICA<br />

“ Você não alcançará o resultado almejado se não seguir as<br />

etapas or<strong>de</strong>nadamente dispostas: calçar primeiro a meia e<br />

<strong>de</strong>pois o sapato (...) seguindo a indispensável seqüência das<br />

etapas que <strong>de</strong>verão ser vencidas, você po<strong>de</strong>rá chegar ao<br />

resultado <strong>de</strong>sejado com menor uso <strong>de</strong> tempo e energia, ou<br />

com maior perfeição, se empregar a técnica específica <strong>de</strong>ssa<br />

ativida<strong>de</strong><strong>”</strong>. (Galliano, 1979, p.6).<br />

• etapas do processo <strong>de</strong> leitura<br />

• da análise do texto<br />

• da elaboração <strong>de</strong> um seminário<br />

A pessoa tem que saber o que fazer e como<br />

fazer a ativida<strong>de</strong> que busca solução. solu solução. ão.<br />

“Todas Todas as ciências caracterizam-se caracterizam se pela<br />

utilização utiliza ão <strong>de</strong> métodos m todos científicos, cient ficos, mas nem<br />

todos os ramos <strong>de</strong> estudo que empregam estes<br />

métodos todos são ciências<strong>”</strong> ciências (Lakatos Lakatos & Marconi, 1991).<br />

.... não há h ciência sem o emprego <strong>de</strong><br />

métodos todos científicos. cient ficos.<br />

<strong>Conceito</strong> <strong>de</strong> “<strong>TÉCNICA</strong> CNICA<strong>”</strong><br />

• “Modo <strong>de</strong> fazer <strong>de</strong> forma mais hábil, mais seguro,<br />

mais perfeita algum tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, arte ou<br />

ofício<strong>”</strong>. (Galliano, 1979, p. 6).<br />

Utilização Utiliza ão do método m todo e da técnica t cnica <strong>de</strong><br />

modo coerente<br />

Ex.: levantamento <strong>de</strong> informações<br />

a) consultar o bibliotecário;<br />

b) verificar os fichários, catálogos e outros documentos;<br />

c) i<strong>de</strong>ntificar o material bibliográfico <strong>de</strong> interesse;<br />

d) retirar da estante;<br />

e) <strong>de</strong>senvolver o processo <strong>de</strong> leitura exploratória.<br />

1


Procedimentos ina<strong>de</strong>quados<br />

Ex.: levantamento <strong>de</strong> informações<br />

a) dirigir diretamente para as estantes;<br />

b) retirar uma série <strong>de</strong> documentos bibliográficos;<br />

c) iniciar a investigação;<br />

d) avalia apenas que o material pertence a uma certa área<br />

do conhecimento;<br />

e) caso não encontre, retorna a estante para “pesquisar<strong>”</strong><br />

outras obras.<br />

“ A eficiência do estudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do método, m todo, mas o método m todo<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem o aplica<strong>”</strong> aplica (Salomon Salomon, , 1977, p.32).<br />

<strong>Conceito</strong> <strong>de</strong> METODOLOGIA<br />

“ A metodologia é a lógica dos procedimentos científicos em sua<br />

gênese e em seu <strong>de</strong>senvolvimento, não se reduz portanto a uma<br />

metrologia ou tecnologia da medida dos fatos científicos. Para<br />

ser fiel a suas promessas, uma metodologia <strong>de</strong>ve abordar as<br />

ciências sob o ângulo do produto <strong>de</strong>las - como resultado em<br />

forma <strong>de</strong> conhecimento científico - mas também como processo<br />

- como gênese <strong>de</strong>sse próprio conhecimento<strong>”</strong>. (Bruyne et al.,<br />

1977, p.29).<br />

“ representa os princípios filosóficos ou lógicos suficientemente<br />

específicos a ponto <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem estar particularmente<br />

relacionados com a ciência, distinguida <strong>de</strong> outros afazeres<br />

humanos (...) os métodos incluem procedimentos como os da<br />

formação <strong>de</strong> conceitos e <strong>de</strong> hipóteses, os <strong>de</strong> observação e da<br />

medida, da realização <strong>de</strong> experimentos, construção <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los e<br />

<strong>de</strong> teorias, da elaboração <strong>de</strong> explicações e da predição<strong>”</strong>.<br />

(Kaplan., 1969, p.25).<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

HISTÓRICO HIST RICO DO <strong>MÉTODO</strong> M TODO<br />

(continuação)<br />

(continua ão)<br />

• Conhecimento filosófico investigação racional,<br />

busca essência imutável do real.<br />

(compreensão da forma e das leis da natureza).<br />

• Século XVI compreensão das relações entre as<br />

causas e a natureza das coisas.<br />

observação científica aliada ao raciocínio<br />

teoria da investigação (Bunge, 1980, p.25)<br />

Método todo <strong>de</strong> estudo eficiente:<br />

• FINALIDADE : <strong>de</strong>senvolver hábitos <strong>de</strong> estudo eficiente que<br />

não se restrinjam apenas a <strong>de</strong>terminado setor <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> ou<br />

matéria específica, mas hábitos que sejam válidos, pelo<br />

processo <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> aprendizagem, para as <strong>de</strong>mais<br />

situações e sejam eficientes para o transcurso da vida.<br />

• ABRANGÊNCIA : servir <strong>de</strong> instrumento a todos que tenham<br />

as mesmas necessida<strong>de</strong>s e interesses, em qualquer fase <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento e escolarida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo aperfeiçoar-se à<br />

medida que o indivíduo progri<strong>de</strong>, através <strong>de</strong> seus próprios<br />

recursos.<br />

• PROCESSAMENTO : ser GLOBAL - PARCIAL - GLOBAL,<br />

seguindo assim o princípio geral que rege a própria natureza: o<br />

do <strong>de</strong>senvolvimento “difuso-analítico-sintético<strong>”</strong><br />

DESENVOLVIMENTO<br />

HISTÓRICO HIST RICO DO <strong>MÉTODO</strong> M TODO<br />

• Questões básicas:<br />

– às forças da natureza;<br />

– à morte.<br />

• Conhecimento mítico caráter sobrenatural<br />

• Conhecimento religioso caráter dogmático<br />

ETAPAS<br />

conhecimento <strong>de</strong>rivado da inspiração divina<br />

aceitação sem crítica, <strong>de</strong>sloca o foco para a<br />

explicação da natureza da divinda<strong>de</strong>.<br />

2


Escolha e classificação classifica ão dos métodos m todos<br />

Depen<strong>de</strong>:<br />

• dos objetivos e/ou<br />

• da natureza do problema<br />

Uso:<br />

• exclusivo<br />

• conjuntamente métodos diferentes e respectivas técnicas.<br />

EXEMPLOS:<br />

• o corvo 1 é negro;<br />

• o corvo 2 é negro;<br />

• o corvo 3 é negro;<br />

• o corvo n é negro.<br />

(todo) corvo é negro<br />

• Cobre conduz energia;<br />

• Zinco conduz energia;<br />

• Cobalto conduz energia;<br />

• Ora, cobre, zinco e cobalto são metais.<br />

(todo) metal conduz energia<br />

LEIS, REGRAS E FASES DO<br />

<strong>MÉTODO</strong> TODO INDUTIVO<br />

ETAPAS:<br />

(A) observação dos fenômenos<br />

(B) <strong>de</strong>scoberta da relação entre eles<br />

(C) generalização da relação<br />

Exemplo:<br />

Pedro, José, João ... são mortais.<br />

Ora, Pedro, José, João ... são homens.<br />

Logo, (todos) os homens são mortais.<br />

ou<br />

O homem Pedro é mortal<br />

O homem José é mortal<br />

O homem João é mortal.<br />

...<br />

(Todo) homem é mortal.<br />

<strong>MÉTODO</strong> TODO INDUTIVO<br />

• Caracterização:<br />

– Indução Indu ão: processo mental que partindo <strong>de</strong> dados<br />

particulares infere-se uma verda<strong>de</strong> geral ou<br />

universal, não contida nas partes examinadas.<br />

• o argumento fundamenta-se em premissas<br />

• levam à conclusões prováveis.<br />

“po<strong>de</strong>-se afirmar que as premissas <strong>de</strong> um argumento indutivo<br />

correto sustentam ou atribuem certa verossimilhança à sua<br />

conclusão. Assim, quando as premissas são verda<strong>de</strong>iras, o<br />

melhor que se po<strong>de</strong> dizer é que a sua conclusão é,<br />

provavelmente, verda<strong>de</strong>ira.<strong>”</strong> (Cervo & Bervian, 1978:25).<br />

Conclusões sobre o método INDUTIVO:<br />

A) <strong>de</strong> premissas que encerram informações acerca <strong>de</strong> casos ou<br />

acontecimentos observados, passa-se para uma conclusão que contém<br />

informações sobre casos ou acontecimentos não observados;<br />

B) passa-se pelo raciocínio, dos indícios percebidos, a uma realida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sconhecida por eles revelada;<br />

C) o caminho <strong>de</strong> passagem vai do especial ao mais geral, dos<br />

indivíduos às espécies, das espécies ao gênero, dos fatos às leis ou<br />

das leis especiais às leis mais gerais;<br />

D) a extensão dos antece<strong>de</strong>ntes é menor do que a da conclusão, que é<br />

generalizada pelo universalizante “todo<strong>”</strong>, ao passo que os<br />

antecen<strong>de</strong>ntes enumeram apenas “alguns<strong>”</strong> casos verificados;<br />

E) quando <strong>de</strong>scoberta uma relação constante entre duas proprieda<strong>de</strong>s<br />

ou dois fenômenos, passa-se <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>scoberta à afirmação <strong>de</strong> uma<br />

relação essencial e, em conseqüência, universal e necessária, entre<br />

essas proprieda<strong>de</strong>s ou fenômenos.<br />

ETAPAS QUE ORIENTAM O<br />

TRABALHO DE INDUÇÃO:<br />

INDU ÃO:<br />

(a) certificar-se <strong>de</strong> que é verda<strong>de</strong>iramente essencial a<br />

relação que se preten<strong>de</strong> generalizar - evita<br />

confusão entre o aci<strong>de</strong>ntal e o essencial;<br />

(b) assegurar-se <strong>de</strong> que sejam idênticos os fenômenos<br />

ou fatos dos quais se preten<strong>de</strong> generalizar uma<br />

relação - evita aproximações entre fenômenos e<br />

fatos diferentes, cuja semelhança é aci<strong>de</strong>ntal;<br />

(c) não per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista o aspecto quantitativo dos<br />

fatos ou fenômenos - impõe-se esta regra já que a<br />

ciência é primordialmente quantitativa, motivo<br />

pelo qual é possível um tratamento objetivo,<br />

matemático e estatístico.<br />

3


“LEIS<strong>”</strong> que regem o método:<br />

• “nas mesmas circunstâncias, as mesmas<br />

causas produzem os mesmos efeitos<strong>”</strong>;<br />

• “o que é verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas partes<br />

suficientemente enumeradas <strong>de</strong> um sujeito,<br />

é verda<strong>de</strong> para todo esse sujeito universal<strong>”</strong>.<br />

DETERMINISMO<br />

EX.: se o sol vem “nascendo<strong>”</strong> há milhões <strong>de</strong><br />

anos, pressupõe-se que “nascerá<strong>”</strong> amanhã.<br />

• Observações repetidas, feitas no passado,<br />

geram em nós a expectativa <strong>de</strong> certa<br />

regularida<strong>de</strong> no mundo, no que se refere a<br />

fatos e fenômenos.<br />

“Constância Constância das leis da natureza<strong>”</strong> natureza<br />

Princípio Princ pio do Determinismo<br />

FORMAS DE INDUÇÃO INDU<br />

ÃO (cont.)<br />

• INCOMPLETA ou CIENTÍFICA: não <strong>de</strong>riva <strong>de</strong> seus<br />

elementos inferiores, enumerados ou provados pela<br />

experiência, mas permite induzir induzir, <strong>de</strong> alguns casos<br />

a<strong>de</strong>quadamente observados (sob circunstâncias diferentes,<br />

sob vários pontos etc.), e às vezes <strong>de</strong> uma só observação,<br />

aquilo que se po<strong>de</strong> dizer (afirmar ou negar) dos elementos<br />

restantes da mesma categoria.<br />

Fundamenta-se Fundamenta se na causa ou na lei que rege o fenômeno ou fato<br />

Análise <strong>de</strong> um número significativo <strong>de</strong> casos, mas não em todos<br />

Ex.: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano,<br />

Netuno e Plutão não têm brilho próprio. Ora, estes são planetas.<br />

Logo todos os planetas não têm brilho próprio.<br />

QUESTÕES sobre a utilização utiliza ão da Indução: Indu ão:<br />

• Qual a justificativa para as inferências<br />

indutivas?<br />

- temos expectativas e acreditamos que exista certa<br />

regularida<strong>de</strong> nas coisas, e por este motivo, o futuro será<br />

como o passado.<br />

• Qual a justificativa para a crença <strong>de</strong> que<br />

o futuro será como o passado?<br />

- são, principalmente, as observações feitas no passado.<br />

FORMAS DE INDUÇÃO INDU ÃO<br />

• COMPLETA ou FORMAL: não induz <strong>de</strong> alguns<br />

casos, mas <strong>de</strong> todos, sendo que cada um dos elementos<br />

inferiores são comprovados pela experiência. (Aristóteles).<br />

– Ex.: Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e<br />

domingo têm 24 horas. Ora, todos estes são dias da<br />

semana. Logo, todos os dias da semana têm 24 horas.<br />

Não leva a novos conhecimentos, é estéril<br />

Processo <strong>de</strong> colecionar coisas já conhecidas<br />

NÃO tem influência para o progresso da ciência<br />

Porque em alguns casos é suficiente<br />

um só exemplo para realizar uma<br />

indução perfeita, enquanto em<br />

outros, milhares <strong>de</strong> exemplos<br />

coinci<strong>de</strong>ntes, acerca dos quais não<br />

se conhece ou se presume uma só<br />

exceção, contribuem muito pouco<br />

para estabelecer uma proposição<br />

universal?<br />

4


“ nunca po<strong>de</strong>mos estar completamente<br />

seguros <strong>de</strong> que um caso verificado seja uma<br />

amostra imparcial <strong>de</strong> todos os casos possíveis,<br />

em algumas circunstâncias a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

que isto seja verda<strong>de</strong> é muito alta.<strong>”</strong><br />

(Cohen & Nagel, 1971: II - 104 e 106).<br />

Se o caso verificado é representativo <strong>de</strong><br />

todos os casos possíveis, todos eles são<br />

igualmente bons.<br />

Princípios: Princ pios:<br />

• “quanto maior a amostra, maior a força indutiva<br />

do argumento;<strong>”</strong><br />

• “quanto mais representativa a amostra, maior a<br />

força indutiva do argumento<strong>”</strong>.<br />

– PROBLEMAS DE AMOSTRA:<br />

• AMOSTRA INSUFICIENTE - dados<br />

insuficientes para sustentar a generalização;<br />

– Ex.: preconceitos raciais, religiosos ou <strong>de</strong><br />

nacionalida<strong>de</strong>.<br />

• AMOSTRA TENDENCIOSA - baseada em<br />

uma amostra não representativa da população;<br />

– Ex.: prévia eleitoral<br />

DEDUTIVOS x INDUTIVOS<br />

• Se todas as premissas<br />

• Se todas as premissas são<br />

são verda<strong>de</strong>iras, a<br />

verda<strong>de</strong>iras, a conclusão é<br />

conclusão <strong>de</strong>ve ser<br />

provavelmente verda<strong>de</strong>ira,<br />

verda<strong>de</strong>ira.<br />

mas não necessariamente<br />

• Toda a informação informa ão ou<br />

verda<strong>de</strong>ira.<br />

conteúdo conte do fatual da<br />

• A conclusão encerra<br />

conclusão já j estava, pelo<br />

informação informa ão que não estava,<br />

menos implicitamente<br />

nem implicitamente, nas<br />

nas premissas.<br />

premissas.<br />

REGRAS DE INDUÇÃO INDU ÃO INCOMPLETA<br />

• Os casos particulares <strong>de</strong>vem ser provados e<br />

experimentados na quantida<strong>de</strong> suficiente (e<br />

necessária) para que possamos dizer (ou negar) tudo<br />

o que será legitimamente afirmado sobre a espécie,<br />

gênero, categoria etc.<br />

• para po<strong>de</strong>r afirmar, com certeza, que a própria<br />

natureza da coisa (fato ou fenômeno) é que provoca<br />

a sua proprieda<strong>de</strong> (ou ação), além da gran<strong>de</strong><br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> observações e experiências, é<br />

também necessário analisar (e <strong>de</strong>stacar) a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> variações provocadas por<br />

circunstâncias aci<strong>de</strong>ntais.<br />

<strong>MÉTODO</strong>S TODOS DEDUTIVO<br />

Argumentos Dedutivos e Indutivos<br />

Dedutivo:<br />

Todo mamífero tem um coração.<br />

Ora, todos os cães são mamíferos.<br />

Logo, todos os cães têm um coração.<br />

Indutivo:<br />

Todos os cães que foram observados tinham um coração.<br />

Logo, todos os cães têm um coração.<br />

ARGUMENTOS CONDICIONAIS:<br />

FORMAS DE ARGUMENTOS DEDUTIVOS<br />

• “Afirma Afirmação ão do antece<strong>de</strong>nte<strong>”</strong> antece<strong>de</strong>nte (modus ponens)<br />

– Se p, então q. Ora, p. Então, q.<br />

• Ex.: Se uma criança for frustrada, então reagirá através<br />

da agressão.<br />

– Ora, esta criança sofreu frustração.<br />

– Então, reagirá com agressão.<br />

• “Nega Negação ão do conseqüente<br />

conseq ente<strong>”</strong> (modus tollens)<br />

– Se p, então q. Ora, não - q. Então, não - p.<br />

• Ex.: Se José for bem nos exames, então tinha<br />

conhecimento das matérias.<br />

– Ora, José não tinha nenhum conhecimento das matérias.<br />

– Então, José não foi bem nos exames.<br />

5


Ex.: da peça <strong>de</strong> Shakespeare, Julius Caesar<br />

“Ele não tomaria a coroa.<br />

Logo é certo que ele não era ambicioso<strong>”</strong>.<br />

Se César fosse ambicioso, então teria tomado<br />

a coroa.<br />

Ora, ele não tomou a coroa.<br />

Então, César não era ambicioso.<br />

ETAPAS do MHD segundo Popper:<br />

EXPECTATIVAS<br />

ou CONHECIMENTO<br />

PRÉVIO PR VIO<br />

PROBLEMA<br />

Dedução <strong>de</strong> conseqüências na<br />

forma <strong>de</strong> proposições passíveis <strong>de</strong> teste<br />

Conflitos ante expectativas e teorias<br />

CONJECTURAS<br />

Tentativas <strong>de</strong> refutação pela<br />

observação e experimentação<br />

FALSEAMENTO<br />

<strong>MÉTODO</strong> TODO HIPOTÉTICO<br />

HIPOT TICO-DEDUTIVO<br />

DEDUTIVO<br />

(segundo Bunge) Bunge<br />

• Colocação Coloca ão do problema: problema<br />

– reconhecimento dos fatos<br />

– <strong>de</strong>scoberta do problema<br />

– formulação do problema<br />

• Construção Constru ão <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo teórico te rico:<br />

– seleção dos fatores pertinentes<br />

– invenção das hipóteses centrais e das suposições<br />

auxiliares<br />

• Dedução Dedu ão <strong>de</strong> conseqüências conseq ências particulares:<br />

particulares<br />

– procura <strong>de</strong> suportes racionais<br />

– procura <strong>de</strong> suportes empíricos<br />

<strong>MÉTODO</strong> TODO HIPOTÉTICO<br />

HIPOT TICO-DEDUTIVO<br />

DEDUTIVO<br />

PROBLEMA (P 1 )<br />

TEORIA-<br />

TENTATIVA<br />

(TT)<br />

“...a ciência começa e<br />

termina com problemas<strong>”</strong>.<br />

(Popper, 1977: 140-1).<br />

ELIMINAÇÃO<br />

ELIMINA ÃO<br />

DO ERRO<br />

(EE)<br />

NOVOS<br />

PROBLEMAS (P 2 )<br />

MC “consiste na escolha <strong>de</strong> problemas interessantes e na<br />

crítica <strong>de</strong> nossas permanentes tentativas experimentais e<br />

provisórias <strong>de</strong> solucioná-los<strong>”</strong> (Popper, 1975: 14)<br />

Proposição Proposi ão <strong>de</strong> POPPER<br />

<strong>MÉTODO</strong> TODO HIPOTÉTICO<br />

HIPOT TICO-DEDUTIVO<br />

DEDUTIVO<br />

(segundo Bunge) Bunge)<br />

- continuação<br />

continua ão<br />

• Teste das hipóteses hip teses:<br />

– esboço da prova<br />

– execução da prova<br />

– elaboração dos dados<br />

– inferência da conclusão<br />

• Adição Adi ão ou introdução introdu ão das conclusões na<br />

teoria: teoria<br />

– comparação das conclusões com as predições e<br />

retrodições<br />

– reajuste do mo<strong>de</strong>lo<br />

– sugestões para trabalhos posteriores<br />

6


<strong>MÉTODO</strong> TODO DIALÉTICO<br />

DIAL TICO<br />

• LEIS DA DIALÉTICA<br />

DIAL TICA:<br />

– ação recíproca, unida<strong>de</strong> polar ou “tudo se<br />

relaciona<strong>”</strong>;<br />

– mudança dialética, negação da negação<br />

ou “tudo se transforma<strong>”</strong>;<br />

– passagem da quantida<strong>de</strong> à qualida<strong>de</strong> ou<br />

mudança qualitativa;<br />

– interpretação dos contrários, contradição<br />

ou luta dos contrários.<br />

SITES NA INTERNET<br />

http://www.ultranet.com/~jkimball/BiologyPages/S/ScientificMethods.html<br />

http://www.jstor.org/journals/01609335.html<br />

http://www.biology4kids.com/files/studies_scimethod.html<br />

http://www.opengroup.com/phbooks/074/074560322X.shtml<br />

http://www.oingo.com/topic/120/120730.html<br />

http://teacher.nsrl.rochester.edu/phy_labs/AppendixE/AppendixE.html<br />

http://phyun5.ucr.edu/~wudka/Physics7/Notes_www/no<strong>de</strong>5.html<br />

http://sun.soci.niu.edu/~phil<strong>de</strong>pt/Dye/method.html<br />

http://encarta.msn.com/find/Concise.asp?ti=06AD7000<br />

http://home.mira.net/~antiviv/valid.htm<br />

http://www.scientificmethod.com/smvsm.html<br />

http://www.taygeta.com/stochastics.html<br />

http://www.cfh.ufsc.br/~mafkfil/schlick.htm<br />

http://pioneer.chula.ac.th/~hsoraj/PhilandLogic/WeekThree.html<br />

http://members.aol.com/kiekeben/fwd.html<br />

http://www.regent.edu/acad/schcom/rojc/mdic/md.html<br />

Bibliografia:<br />

BUNGE, M. Epistemologia: curso <strong>de</strong> atualização. SP: T.A.<br />

Queiroz/EDUSP, 1980. Cap. 2.<br />

COHEN, M. & NAGEL, E. Introducción a la lógica y al<br />

método científico. 2 ed. Buenos Aires: Amorrortu, 1971.<br />

V. 2, cap. 14.<br />

FERRARI, T.A. Metodologia da pesquisa científica. SP.<br />

McGraw-Hill, 1982.<br />

GALLIANO, A.G.O. Método científico: teoria e prática. SP:<br />

Habra, 1979.<br />

POPPER, K. S. A lógica da pesquisa científica. 2 ed. SP:<br />

Cultrix, 1975. Parte I, Capítulos 1 e 2, Parte II, Capítulos<br />

3, 4, 5 e 6.<br />

POPPER, K. S. Conhecimento objetivo: uma abordagem<br />

evolucionária. SP: Itatiaia/EDUSP, 1977. Capítulo 1.<br />

Exercício Exerc cio Proposto - 02<br />

• Método e métodos situam-se em níveis claramente<br />

distintos, no que se refere à sua inspiração filosófica, ao<br />

seu grau <strong>de</strong> abstração, à sua finalida<strong>de</strong> mais ou menos<br />

explicativa, à sua ação nas etapas mais ou menos concretas<br />

da investigação e ao momento em que se situam. Pe<strong>de</strong>-se<br />

que cada aluno escolha um dos seguintes métodos e faça<br />

uma apresentação para os <strong>de</strong>mais colegas:<br />

– Método Histórico<br />

– Método Comparativo<br />

– Método Monográfico<br />

– Método Estatístico<br />

– Método Tipológico<br />

– Método Funcionalista<br />

– Método Estruturalista<br />

7


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