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1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja<br />
- O Senhor, portanto, não agira com acepção de pessoas, não privilegiara Seus profetas em detrimento dos<br />
demais israelitas, mas estava a tratar com todos, de forma a que todos pudessem entender quem era Deus e que<br />
Ele tinha o controle sobre toda a natureza, que Ele era o Criador e sustentador de todas as coisas.<br />
- Apesar de toda a demonstração que o povo tivera de que Baal não era deus coisa nenhuma, que não tinha<br />
qualquer controle sobre as chuvas e de que a palavra de Elias estava a prevalecer, sem chuva nem orvalho<br />
desde sua declaração, o fato é que ainda o povo ficou a vacilar, ficando em dúvida se Deus e Baal coexistiriam<br />
ou se somente o Senhor era Deus (I Rs.18:21).<br />
- Vemos, pois, que toda esta “grande fome” não tinha sido ainda suficiente para que o povo compreendesse<br />
que só o Senhor era Deus e que Baal nada era, apenas fruto da imaginação humana. Notamos, portanto, que<br />
Deus não agiu de modo despropositado ou “além da conta” ao mandar a fome extrema sobre Israel com a<br />
longa seca.<br />
- Outra observação que devemos fazer é que, durante a longa seca, Elias foi tratado como “o perturbador<br />
de Israel” (I Rs.18:17). Apesar de toda a eloquente demonstração de que o profeta era um profeta do Senhor,<br />
tanto que sua palavra estava se cumprindo (cf. Dt.18:21,22) e de que Baal nada significava, pois, por três anos<br />
e seis meses não chovia nem caía orvalho sobre a terra, foi muito mais fácil para Acabe e Jezabel espalharem a<br />
notícia de que Elias era “o perturbador de Israel”, o responsável por todas as mazelas que estavam<br />
acontecendo.<br />
- Nos dias hodiernos não é diferente. Os servos de Deus, em virtude sua maneira piedosa de viver, são também<br />
acusados de serem “perturbadores” do mundo atual, de serem os responsáveis pelas inúmeras calamidades que<br />
assolam o mundo. Assim, se há guerras, é por causa da “intolerância religiosa”; se há pobreza, é por causa da<br />
“intolerância religiosa”; se há infelicidade, é por causa da “intolerância religiosa”.<br />
- Não nos cansamos de ver na mídia centenas e centenas de “estudiosos” que, de uma forma ou de outra,<br />
procuram incriminar os “valores judaico-cristãos” como sendo os responsáveis por todas as mazelas que<br />
existem na humanidade, defendendo, por isso mesmo, “uma nova era”, uma “era pós-cristã” onde seja<br />
“aniquilada a intolerância e o obscurantismo”.<br />
- Contudo, nada disso é verdade. Pelo contrário, as grandes mazelas que acometem a humanidade estão<br />
relacionadas com a prática do pecado e a recusa de os homens crerem em Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus que<br />
tira o pecado do mundo. Retirado o pecado, o que somente se dá quando cremos em Jesus Cristo como único e<br />
suficiente Senhor e Salvador de nossas vidas, teremos o fim de toda a sorte de infelicidades, injustiças e<br />
maldades que assolam este nosso mundo.<br />
- Por isso, bem agiu Elias ao afirmar a Acabe que não era ele, mas, sim, o rei o “perturbador de Israel”: “Eu<br />
não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor, e<br />
seguistes a Baalim” (I Rs.18:18).<br />
- Nós temos de ter este mesmo comportamento que teve Elias, qual seja, o de denunciar o pecado e<br />
mostrar aos pecadores a razão de suas infelicidades, angústias e tristezas. Devemos ter a coragem de<br />
confrontar os pecadores com a Palavra de Deus e lhes mostrar que é a prática do pecado que denigre e<br />
corrompe não só a pessoa humana, mas a sociedade como um todo. Temos feito isto?<br />
V – APLICAÇÕES BÍBLICAS DA LONGA SECA SOBRE ISRAEL<br />
- Por fim, cumpre-nos apenas indicar aqui duas aplicações bíblicas a respeito deste período de estiagem<br />
que ocorreu sobre Israel, período este que, não por acaso, atingiu três anos e seis meses (Lc.4:25; Tg.5:17).<br />
Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br<br />
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