Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja<br />
- Elias sabia que Deus era o Senhor e, portanto, o tempo de duração da seca era algo que estava sob a<br />
exclusiva vontade soberana de Deus. Elias sabia, de acordo com o seu pedido, que este período tinha de ser<br />
superior a um ano, mas quanto tempo duraria não era de sua alçada, mas, sim, de Deus.<br />
- Elias não ultrapassou os limites da soberania divina, nem poderia fazê-lo como um fiel servo do Senhor,<br />
alguém que sabe exatamente qual é o seu lugar, qual seja, o de servo. Tem-se aqui, pois, o total descabimento<br />
de se apontar a presente passagem como “prova” do pensamento triunfalista hoje tão em voga entre muitos<br />
que cristãos se dizem ser. Jamais podemos deixar Deus à nossa vontade, mas, sim, devemos sempre fazer a<br />
vontade de Deus. Lembremos disto!<br />
- É importante observar que a declaração de Elias, muito provavelmente, não causou nenhum temor ou<br />
preocupação para o rei Acabe. Elias era um desconhecido, de aspecto estranho (seus trajes eram bem<br />
diferentes, como dissemos na lição anterior). Ao declarar que não haveria chuva nem orvalho “durante anos”,<br />
contrariou todo o pensamento do culto a Baal, então prevalecente, de sorte que foi tido como um “louco<br />
varrido”, um inconsequente. Somente o futuro diria que o profeta havia dito a verdade…<br />
- Pouco importa se o que diz a Igreja ao mundo parece ser “tolice”, “loucura” ou coisas desta natureza. O fato<br />
é que o que a Igreja afirma é a verdade e isto se demonstrará ao passar dos anos, ao longo da história. Não<br />
esperemos o reconhecimento ou o assentimento do mundo para que pronunciemos o que o Senhor revela em<br />
Sua Palavra. Façamos a nossa parte, que é pregar o Evangelho, que é proclamar a verdade, quer o mundo ouça<br />
ou deixe de ouvir (Ez.2:5,7; 3:11).<br />
II – ELIAS É SUSTENTADO PELOS CORVOS<br />
- Depois de sua intensa e abrupta declaração, o profeta Elias sai de cena. Temos aqui mais uma<br />
importante lição, qual seja, a de que, em nossas vidas, não devemos aparecer, mas, sim, fazer com que Cristo<br />
apareça em nós.<br />
- Uma das características do servo de Deus é que ele é um instrumento para a glorificação do nome do Senhor,<br />
ou seja, vive neste mundo em função de glorificar o nome do Senhor e de fazer com que os outros homens<br />
também o façam. Foi isso que o Senhor Jesus deixou claro ao dizer que somos a luz do mundo, para que, em<br />
resplandecendo nossa luz, os homens glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus (Mt.5:16).<br />
- Quando temos a consciência de que nossa razão de viver sobre a face da Terra é a glorificação do nome do<br />
Senhor, não queremos, em absoluto, receber qualquer glória, pois sabemos que a glória pertence única e<br />
exclusivamente ao Senhor, que não a reparte com pessoa alguma (Is.42:8).<br />
- O Senhor Jesus, sendo Deus, ao Se fazer homem, despiu-Se de Sua glória e fez questão de afirmar que veio<br />
ao mundo única e exclusivamente para glorificar o Pai (Jo.17:4), negando-Se a receber a glória dos homens<br />
(Jo.5:41), exemplo que foi seguido pelo apóstolo Paulo (I Ts.2:6).<br />
- Na única vez em que o Senhor Jesus, em Seu ministério terreno, deixou revelar a Sua glória, fê-lo no monte,<br />
apenas para três de Seus discípulos, tendo como uma das testemunhas o próprio profeta Elias (Mt.17:1-3;<br />
Lc.9:28-30), a comprovar, portanto, que somente verá a glória de Deus aqueles que, neste mundo, souberem<br />
glorificar ao Senhor.<br />
- Por isso, vemos, com tristeza, uma tendência atual nas igrejas locais à glorificação de homens, a uma busca<br />
de “reconhecimentos”, de “louvores”, o que contraria frontalmente o que estatui a Bíblia Sagrada a respeito e<br />
que temos, em Elias, um grande exemplo.<br />
- O profeta não quis ser ter os holofotes do povo, nem tampouco demonstrar a veracidade de suas palavras<br />
que, como dissemos, não deve ter gerado credibilidade no momento em que foram proferidas. Não quis<br />
Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br<br />
Ajude a manter este trabalho – Deposite qualquer valor em nome de: Associação para promoção do Ensino Bíblico – Banco<br />
do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0 Página 4