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1º Trimestre de 2013 – Elias e Eliseu – um ministério de poder para a Igreja<br />

“mostrar” que estava com a verdade, que era um homem de Deus. Nada disso! O profeta simplesmente sai de<br />

cena, porque seguia a direção e orientação do Senhor.<br />

- O Senhor mandou o profeta para o ribeiro de Querite, que estava diante do Jordão. Este ribeiro era,<br />

muito provavelmente, bem conhecido do profeta, porque ficava na região de Gileade, a região de sua origem.<br />

“…Um local proposto é o wadi Kelt, um riacho de águas revoltas que deságua no vale do Jordão. Porém, a<br />

expressão bíblica ‘fronteira ao Jordão’ parece dar a entender que esse ribeiro ficava a leste daquele lugar, bem<br />

como na própria terra nativa de Elias, Gileade. Nesse caso, o wadi Yabis, defronte de Bete-Seã, parece ser a<br />

identificação mais provável.…” (CHAMPLIN, Russell Norman. Querite: In:Enciclopédia de Bíblia, Teologia<br />

e Filosofia, v.5, p.529).<br />

- O Senhor, portanto, manda o profeta para a mesma região de sua procedência, algo que seria impensável para<br />

quem havia sido comissionado por Deus para combater a apostasia espiritual e havia tido a permissão divina<br />

para “fechar os céus” e dizer isto diretamente ao rei.<br />

- Entretanto, humilde e obedientemente, Elias retornou à sua região de origem, para ficar à margem de um<br />

ribeiro, em completo anonimato, longe dos “holofotes”, porque Deus assim o determinou. Temos feito isso?<br />

Temos obedecido à voz de Deus mesmo quando parece que “estamos andando para trás”?<br />

- O propósito de Elias era tão somente o engrandecimento do nome do Senhor. Embora lhe tenha sido dada a<br />

permissão de “fechar os céus”, o profeta não se deslumbrou com isso, mas se manteve como humilde e<br />

obediente servo de Deus, fazendo a Sua vontade acima de tudo.<br />

- O Senhor disse que Elias deveria ir para o ribeiro porque ali teria água para sua sobrevivência, o que, aliás,<br />

era algo importante, já que, diante da palavra do profeta, a água se tornaria escassa. No entanto, não nos<br />

esqueçamos, o ribeiro de Querite era um “wadi”, ou seja, um rio temporário, um rio que somente existe em<br />

algumas épocas, a época das chuvas. Ora, se haveria de parar de chover, não seria apropriado que fosse para<br />

um lugar de águas perenes? Elias, porém, não questionou ao Senhor, sabendo que Ele é o Criador de todas as<br />

coisas e poderia abastecê-lo como estava a dizer.<br />

- É importante observar que, durante um período que a Bíblia não precisa, Elias realmente bebeu do ribeiro,<br />

mas o ribeiro foi secando pouco a pouco. Elias notava, certamente, a cada dia a diminuição do volume de água<br />

do ribeiro, mas jamais questionou o Senhor a respeito. Confiava plenamente em Deus, sabia que tinha de<br />

beber daquele ribeiro e que, apesar de ele estar diminuindo dia após dia, era ali que o Senhor tinha mandado<br />

que ele ficasse e era dali que ele deveria beber.<br />

- A confiança de Elias era renovada diariamente, era posta à prova a cada instante, a cada momento. O<br />

ribeiro ia minguando, mas Elias não saía dali, da beira do ribeiro de Querite, porque seguia a direção e<br />

orientação divinas, andava por fé e não por vista. Será que temos agido desta maneira, amados irmãos? Ou<br />

será que, diante da diminuição do volume das águas daquele rio temporário, já teríamos zarpado e ido para<br />

outros lugares, como à beira do Jordão, o único rio perene da Palestina?<br />

- Assim como Elias, devemos confiar inteiramente no Senhor, apesar de as aparências indicarem que, dia após<br />

dia, não faz sentido esta nossa obediência ao Senhor. Não podemos julgar segundo as aparências, mas, sim,<br />

temos de julgar segundo a reta justiça (Jo.7:24). Temos de andar por fé e não por vista (II Co.5:17). Temos<br />

agido desta maneira, amados irmãos?<br />

- Mas, embora já fosse um exercício de fé, retirar-se para a beira de um rio temporário, a segunda parte da<br />

ordem divina mostra muito bem como Elias era um homem obediente ao Senhor. Deus, na Sua ordem ao<br />

profeta, ainda o avisou que Ele tinha ordenado que “corvos” o sustentassem (I Rs.17:4).<br />

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do Brasil Ag. 0300-X C/c 35.720-0 Página 5

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