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EBD 10 – 11 de março - Igreja Batista da Capunga

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“SETE PROFETAS MENORES”- AGEU<br />

07/13 <strong>–</strong> “Neste lugar <strong>da</strong>rei a Paz”<br />

“A glória <strong>de</strong>sta última casa será maior do que a <strong>da</strong> primeira, diz YHWH dos exércitos; e, neste lugar, <strong>da</strong>rei a Paz, diz<br />

YHWH dos Exércitos.” (Ageu 2.9)<br />

Olá Amado(a).<br />

Entre os Profetas Menores Ageu é o primeiro do período pós-exílio Babilônico. Lembremos<br />

que entre Sofonias e Ageu a história Bíblica nos apresenta três Profetas Maiores, sendo eles<br />

Jeremias (contemporâneo <strong>de</strong> Sofonias), Ezequiel e Daniel. Estes últimos foram Profetas no exílio.<br />

Por três vezes Nabucodonosor levou cativos <strong>de</strong> Judá para a Babilônia, sendo que na terceira vez os<br />

cativos foram <strong>de</strong> Jerusalém quando a conquistou, <strong>de</strong>struindo-a juntamente com o Templo <strong>de</strong><br />

Salomão. Lembremos ain<strong>da</strong> que, passados setenta anos, o Imperador Ciro libertou todos os cativos<br />

<strong>de</strong> Judá, após ter conquistado a Babilônia, <strong>da</strong>ndo início ao domínio medo-persa na região.<br />

Ageu, personagem <strong>de</strong> nosso estudo, teria voltado do exílio logo após a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Ciro para<br />

reconstrução <strong>de</strong> Jerusalém e do Templo <strong>de</strong> YHWH, a quem chamou “Deus dos Céus”, sob a<br />

li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong> Zorobabel e do sacerdote Josué. Deste período <strong>da</strong> reconstrução conhecemos ain<strong>da</strong> o<br />

escriba Esdras e Neemias nos tempos do imperador Artaxerxes, 79 anos após Zorobabel, quando se<br />

dá a complementação <strong>da</strong> construção <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e dos seus Muros.<br />

O Profeta Ageu inicia suas palavras no segundo ano do reinado <strong>de</strong> Dario, o medo, em torno<br />

<strong>de</strong> 20 anos após o início <strong>da</strong> libertação. Após a chega<strong>da</strong> em Jerusalém <strong>de</strong>struí<strong>da</strong> eles cui<strong>da</strong>ram em<br />

lançar as bases do Altar dos Holocaustos e <strong>da</strong> reconstrução propriamente dita do Templo. Acontece<br />

que a reação dos inimigos <strong>de</strong> Judá, povos habitantes nas cercanias <strong>da</strong> Samária, moveu diversas<br />

intervenções diante <strong>de</strong> conselheiros do Império para que tal obra não prosperasse. Fato é que esta<br />

obra <strong>de</strong> reconstrução do Templo permaneceu paralisa<strong>da</strong> por diversos anos, até ao segundo ano do<br />

Rei Dario, quando a Palavra <strong>de</strong> YHWH vem através do Profeta Ageu com uma reflexão ain<strong>da</strong> muito<br />

atual: “Consi<strong>de</strong>rai os vossos caminhos”. (Ag 1.5,7) Em algumas traduções po<strong>de</strong>mos ler: “Aplicai os<br />

vossos corações aos vossos caminhos”. As situações que nos levam à análise são várias possíveis. Se<br />

no tempo <strong>de</strong> Ageu o <strong>de</strong>scaso com a construção do Templo em na<strong>da</strong> condizia com as festas e hinos<br />

<strong>de</strong> confiança em YHWH, vejo hoje o <strong>de</strong>scaso <strong>da</strong> busca do conhecimento Escriturístico, mesmo<br />

diante <strong>de</strong> tantos movimentos que aparentemente, buscam o louvor e a adoração ao Deus Criador.<br />

To<strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> dita cristã tem o conhecimento <strong>de</strong> que Jesus, o Filho <strong>de</strong> YHWH é o Salvador e o<br />

doador <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> Eterna, através <strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> recebi<strong>da</strong> do próprio YHWH. Entretanto não vemos a<br />

busca <strong>de</strong>ste entendimento e, a ca<strong>da</strong> dia, o que sentimos é um <strong>de</strong>scaso generalizado acerca <strong>da</strong>s<br />

Palavras <strong>da</strong> Bíblia e <strong>de</strong> suas propostas.<br />

As palavras <strong>de</strong> Jesus continuam acusadoras: “Mas não quereis vir a mim para ter<strong>de</strong>s vi<strong>da</strong>”(João<br />

5.40).<br />

O apego ao Mundo tem novamente motivado o “pavor <strong>da</strong> morte”. Não nos temos aplicado ao que<br />

afirmamos crer. O conforto <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> nossos lares e <strong>de</strong> nossas programações “<strong>de</strong> lazer”<br />

tem nos conduzido à mesma forma <strong>de</strong> idolatria apresenta<strong>da</strong> por Cristo: - Mamom.<br />

“Ageu” quer dizer “Festivi<strong>da</strong><strong>de</strong>”, “Alegria festiva” e, diante <strong>de</strong> sua Palavra Ageu aponta<br />

para a Glória do novo Templo, como motivação para o empenho <strong>de</strong> todos.<br />

Palavras extraordinárias que nos apontam para a Soberania do Único DEUS. <strong>–</strong> “neste lugar, <strong>da</strong>rei a<br />

Paz, diz YHWH dos Exércitos”. Com certeza o Novo Templo aponta para o Pacto <strong>de</strong> YHWH para o Novo<br />

Tempo. Para o Tempo <strong>de</strong> Salvação. Neste Templo o “Filho do Homem”, linhagem <strong>de</strong> Davi,<br />

linhagem <strong>de</strong> Zorobabel, proclamou “Reconciliação e Perdão <strong>de</strong> DEUS”.<br />

Consi<strong>de</strong>remos os nossos caminhos diante <strong>de</strong> DEUS YHWH, e apliquemos os nossos corações a eles.<br />

Halelu YA! Sempre.<br />

Em Cristo.<br />

Zazá (HALELU YA significa “Louvemos YA”, on<strong>de</strong> “YA” é uma abreviação respeitosa para o nome <strong>de</strong> DEUS “YAHU”).


.<strong>EBD</strong> 07 <strong>–</strong> 13 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 20<strong>11</strong>.<br />

“Neste lugar <strong>da</strong>rei a paz”<br />

Ageu revela que Deus reconstrói a história <strong>de</strong> seu povo<br />

Texto bíblico<br />

Ageu 1,2<br />

Texto áureo<br />

Ageu 2.9<br />

”A glória <strong>de</strong>sta última casa será maior do que a <strong>da</strong> primeira, diz o SENHOR dos exércitos; e,<br />

neste lugar, <strong>da</strong>rei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos.”<br />

DIA A DIA COM A BÍBLIA<br />

Segun<strong>da</strong> Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo<br />

Ageu<br />

1.1-5<br />

Ageu<br />

1.6-<strong>10</strong><br />

Ageu<br />

1.<strong>11</strong>-15<br />

Ageu<br />

2.1-4<br />

Ageu<br />

2.5-9<br />

Ageu<br />

2.<strong>10</strong>-17<br />

Ageu<br />

2.18-23<br />

SITUAÇÃO HISTÓRICA DE ISRAEL<br />

A dura experiência do exílio babilônico, com golpe <strong>da</strong> <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> Jerusalém em 586<br />

a.C., trouxe para os ju<strong>de</strong>us um forte sentimento <strong>de</strong> culpa por não terem ouvido as<br />

exportações <strong>de</strong> profetas tais como Isaias, Miqueias, Jeremias, Naum e Sofonias. Entretanto,<br />

em 538 a.C., com o avanço do império medo-persa (atual Irã), o SENHOR fez valer a sua<br />

Palavra <strong>de</strong> libertação por intermédio <strong>de</strong> Isaias (40.12). O império babilônico tombara diante<br />

<strong>de</strong> Ciro, rei dos persas, o qual, por meio <strong>de</strong> um edito, permitiu aos ju<strong>de</strong>us retornarem a<br />

Jerusalém com o fim <strong>de</strong> reconstruir sua ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, seu templo e suas vi<strong>da</strong>s. A obra <strong>de</strong><br />

reconstrução do templo começou em 535 a.C., mas é provável que, por causa <strong>da</strong> oposição dos<br />

samaritanos que habitaram a região durante o período, do exílio, os trabalhos tenham sido<br />

interrompidos. Noventa anos mais tar<strong>de</strong>, por volta <strong>de</strong> 445 a.C., Neemias enfrentaria o mesmo<br />

problema na reconstrução dos muros <strong>de</strong> Jerusalém (Ne 4). Durante 15 anos os ju<strong>de</strong>us ficaram<br />

<strong>de</strong> braços cruzados para o templo, mas com mãos prontas para a reconstrução <strong>de</strong> suas casas<br />

com luxo e pompa. Entretanto, no dia 27 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 520 a.C., o Espírito <strong>de</strong> Deus levantou o<br />

profeta Ageu para exortar o povo ao retorno <strong>da</strong> obra <strong>de</strong> reconstrução do templo. O capítulo<br />

1.1 <strong>de</strong>talha a <strong>da</strong>ta do início <strong>de</strong> sua pregação e em 2.<strong>10</strong>, 20 temos a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> suas últimas<br />

mensagens, ou seja, 18 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 520 a.C. levando-se em consi<strong>de</strong>ração que o rei persa<br />

Dario começou a reinar efetivamente em 521 a.C. Nessa época, Zorobabel era governador em<br />

Jerusalém, colocado pelo rei persa, e o sumo sacerdote era José.<br />

QUEM ERA AGEU?<br />

Sabemos muito pouco sobre Ageu, cujo nome “Haggay” em hebraico significa “festivo”.<br />

Daí a sua ligação com o templo. É provável que Ageu fosse bem idoso nessa época visto que<br />

parecia falar com a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> quem tinha sido testemunha <strong>da</strong> <strong>de</strong>struição do templo 66<br />

anos antes (2.3). Ao contrário <strong>de</strong> outros profetas, teve suas mensagens ouvi<strong>da</strong>s e obe<strong>de</strong>ci<strong>da</strong>s


pelo povo. Ageu foi contemporâneo do profeta Zacarias, conforme nos informa Esdras (5.1 e<br />

6.14).<br />

A GANÂNCIA DO POVO E A EXORTAÇÃO DO PROFETA<br />

No capítulo 1, Ageu censura o povo pelo <strong>de</strong>sprezo à obra do SENHOR, materializado no<br />

esquecimento <strong>da</strong> reconstrução do templo, para o que se tem uma justificativa: “ain<strong>da</strong> não é o<br />

momento <strong>de</strong> se edificar a casa do SENHOR” (1.1b). A rigor, o “momento” existe para aquilo<br />

que consi<strong>de</strong>ramos como <strong>de</strong> valor e, “no momento”, a preocupação <strong>da</strong>s pessoas era a reforma<br />

<strong>de</strong> suas casas com ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> lei, ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros palacetes (v.4a). E a casa do SENHOR? Ela<br />

po<strong>de</strong> ficar para <strong>de</strong>pois? A censura <strong>de</strong> Ageu não se dá em função <strong>da</strong> preocupação <strong>da</strong>s pessoas<br />

com as suas próprias casas, mas com o <strong>de</strong>sleixo em relação à casa do SENHOR. Esse <strong>de</strong>sleixo<br />

tem um diagnóstico: a ganância, que é sempre um reflexo do egocentrismo e <strong>da</strong> ética como<br />

esta: “eu quero é tirar logo o que é meu, o resto...”. Parece que quanto mais as pessoas se<br />

preocupavam em se economizar para o reino <strong>de</strong> Deus, visando aos seus interesses egoístas,<br />

mas perdiam, menos ganhavam (v. 6). É o caráter paradoxal do reino <strong>de</strong> Deus, visando aos<br />

seus interesses egoístas, mais perdiam, menos ganhavam (v.6). É o caráter paradoxal do reino<br />

<strong>de</strong> Deus em Jesus: “Quem quiser salvar a sua vi<strong>da</strong>, <strong>de</strong>ve perdê-la...” (Mc 8.35). O reino <strong>de</strong><br />

Deus é um gastar-se, um doar-se. Não é a toa que <strong>de</strong>vemos buscar primeiramente o reino <strong>de</strong><br />

Deus e a sua justiça para que as <strong>de</strong>mais coisas nos sejam acrescenta<strong>da</strong>s (Mt 6.33). A ganância<br />

dos ouvintes <strong>de</strong> Ageu tem como consequência a estiagem prolonga<strong>da</strong> (v. <strong>10</strong>,<strong>11</strong>). Como<br />

esperar bênçãos <strong>de</strong> uma terra cultiva<strong>da</strong> por mãos que retém <strong>de</strong>dicação à obra <strong>de</strong> Deus? Foi<br />

preciso que Ageu <strong>de</strong>spertasse o povo para essa compreensão a fim <strong>de</strong> ter como resposta a<br />

obediência e a pronta disposição para o reinicio <strong>da</strong> reconstrução (v. 12, 14).<br />

A GLÓRIA DO SEGUNDO TEMPLO E O INTERIOR DAS<br />

PESSOAS<br />

No capítulo 2, Ageu tocará na preocupação formal <strong>de</strong> reconstruir um templo gran<strong>de</strong> e<br />

suntuoso como o templo <strong>de</strong> Salomão. Somos sempre chamados por Deus para fazer o melhor<br />

para ele (v. 4: “esforçai-vos...trabalhai...”). Mas o segundo templo não terá as mesmas<br />

dimensões que o primeiro, pois a sua glória não se <strong>de</strong>fine pela suntuosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> obra (v. 3, 9).<br />

Para explicar a glória do segundo templo, o profeta chama o povo ao pacto do êxodo (v.5),<br />

segundo o qual o sentido <strong>da</strong> glória do SENHOR á a presença constante <strong>de</strong> Deus na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s<br />

pessoas que participam <strong>de</strong> sua adoração no templo (Ex 29.45,46; 40.34-38). É esta a mensagem<br />

<strong>de</strong> Ageu 2.5: “O meu Espírito habita no meio <strong>de</strong> vós”. Os ju<strong>de</strong>us precisam enten<strong>de</strong>r que a<br />

glória (em hebraico “peso”) do templo não está encerra<strong>da</strong> no po<strong>de</strong>rio dos reinos humanos,<br />

representado na aparente tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> do império <strong>de</strong> Dário (v. 6,7), pois o SENHOR dirige a<br />

história, abalando as estruturas humanas do po<strong>de</strong>r, fazendo-as convergir para a sua glória.<br />

Também não é a suntuosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e riqueza do primeiro templo que <strong>de</strong>termina a glória <strong>da</strong> casa<br />

<strong>de</strong> Deus, visto que o SENHOR já é dono <strong>da</strong> prata e do ouro (v.8). A glória do segundo templo<br />

é <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pela presença constante do SENHOR no templo e nos adoradores e terá como<br />

fim último a paz para todos os que para ali convergirem. Parece que as pessoas não<br />

enten<strong>de</strong>ram rapi<strong>da</strong>mente essa mensagem e, dois meses mais tar<strong>de</strong> (v.<strong>10</strong>), o profeta utilizará a


lei cerimonial <strong>de</strong> impureza relativa ao toque em cadáver, tornando nulo o culto (v. 13,14). Em<br />

outras palavras, o que Ageu quer mostrar é que as pessoas e as “obras <strong>de</strong> suas mãos” são<br />

imun<strong>da</strong>s e tornam imun<strong>da</strong>s as ofertas <strong>de</strong> culto. Para receber a benção <strong>de</strong> Deus na colheita será<br />

necessário mu<strong>da</strong>r essa disposição interior.<br />

A PROFECIA ESCATOLÓGICA<br />

No fervor <strong>da</strong> reconstrução <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Jerusalém e do templo, o profeta Ageu anuncia<br />

Zorobabel, legítimo <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Davi, como restaurador <strong>da</strong> dinastia <strong>da</strong>vídica. Os po<strong>de</strong>res<br />

dos reinos do mundo não po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>ter a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus (v.21,22), pois Zorobabel é como<br />

um anel <strong>de</strong> selar, que representa a vonta<strong>de</strong> do soberano na promulgação <strong>de</strong> seus editais.<br />

Ageu pregou uma profecia que não se cumpriu no i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> um reinado humano e finito, mas<br />

na realização <strong>de</strong> um reinado espiritual e eterno do “filho <strong>de</strong> Davi” <strong>–</strong> Jesus Cristo. Sobre esse<br />

Jesus glorificado e entronizado o apóstolo Paulo afirma: “Então virá o fim quando ele<br />

entregar o reino a Deus, o Pai, quando houver <strong>de</strong>struído todo domínio, to<strong>da</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

todo o po<strong>de</strong>r. Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong><br />

seus pés... e Deus será tudo em todos” (1Co 15.24,25,28).<br />

AGEU E OS DESAFIOS DE SUA MENSAGEM PARA HOJE<br />

Quando Ageu começou a pregar, havia a <strong>de</strong>sculpa <strong>de</strong> que “o momento certo não tinha<br />

chegado para a reconstrução do templo” (1.2). Muitas vezes, nos achamos postergando os<br />

serviços urgentes do reino <strong>de</strong> Deus. São pessoas enfermas, irmãos que estão enfraquecendo<br />

na fé, <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> evangelização, missões, educação, ação social, justiça social e direitos<br />

humanos os quais vamos <strong>de</strong>ixando para <strong>de</strong>pois, visto que os nossos programas eclesiásticos<br />

com reuniões e projetos inacabados nos tomam o tempo essencial.<br />

Outra lição importante <strong>de</strong> Ageu é que os projetos que visam causar impacto, quer pela sua<br />

suntuosi<strong>da</strong><strong>de</strong> quer pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> agregar resultados numéricos, na<strong>da</strong> significarão par<br />

ao SENHOR se a glória (peso) <strong>de</strong>les não estiver atrela<strong>da</strong> à presença <strong>de</strong> Deus no meio do seu<br />

povo. Algo impressionante nas exortações <strong>de</strong> Ageu é que ao falar ao povo sempre utiliza a<br />

mediação do governador Zorobabel e do sumo sacerdote Josué, li<strong>de</strong>res do povo <strong>de</strong> Deus<br />

(1.1,12,14; 2.2,4,<strong>11</strong>,21). Da mesma forma, Zorobabel e Josué exortam o povo e conseguem<br />

<strong>de</strong>ste a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> obediência. Se nos profetas estu<strong>da</strong>dos até agora vimos como a falta <strong>de</strong><br />

compromisso dos lí<strong>de</strong>res do povo <strong>de</strong> Deus levava o povo também ao pecado por meio do<br />

mau exemplo <strong>de</strong> uma li<strong>de</strong>rança forte, que precisa ser segui<strong>da</strong> hoje por lí<strong>de</strong>res e li<strong>de</strong>rados,<br />

afinal todos somos igreja do SENHOR, aquele que não faz acepção <strong>de</strong> pessoas e suas<br />

posições, sejam elas fora ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do contexto <strong>da</strong> igreja.<br />

***********************<br />

************<br />

Lição reproduzi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Revista Compromisso <strong>–</strong> JUERP <strong>–</strong> 4º trimestre-20<strong>11</strong>.<br />

(Autor <strong>–</strong> Marcos Antônio Miran<strong>da</strong> Bittencourt <strong>–</strong> Professor do Seminário <strong>Batista</strong> do Norte do Brasil/PE)<br />

Obs.: Substituímos o termo “Senhor” pela forma “SENHOR” to<strong>da</strong> vez que se referiu a YHWH.<br />

<strong>EBD</strong> <strong>–</strong> IBCAPUNGA CLASSE DE CASAIS - Prof. Edzard Gomes. Copista Jean Franco.

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