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Gramática Grega WALLACE - Editora Batista Regular

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x<br />

B. Motivação<br />

Minha motivação não mudou desde o princípio: encorajar os estudantes a irem<br />

além das categorias gramaticais e verem a relevância da sintaxe para a exegese.<br />

Como alguém que ensina tanto gramática quanto exegese, tenho sentido essa<br />

necessidade aguda. Normalmente, quando um aluno completa o grego intermediário,<br />

a desilusão e a desmotivação iniciam a “morte das categorias”. A gramática<br />

grega tem uma forte tradição de dar listas infindáveis dos vários usos<br />

morfossintáticos e poucas ilustrações. Isso segue o modelo das gramáticas clássicas,<br />

que discutem muitos conceitos lingüísticos (pois as expressões de qualquer<br />

língua têm que ser baseadas em exemplos claros). 3 Entretanto, com tal abordagem<br />

para o NT, o aluno terá facilmente uma impressão artificial de como a<br />

classificação sintática, quase que naturalmente, ligará a si mesma às palavras<br />

em determinada passagem. Isso dará à exegese a patente científica que merece.<br />

Quando o estudante do grego ficar frente a frente com qualquer exercício<br />

exegético, a impressão oposta (e igualmente falsa) surgirá: a exegese é a arte de<br />

importar a visão de alguém para dentro do texto, através da coleta seletiva de<br />

uma classificação sintática que esteja em harmonia com seu entendimento prévio.<br />

A primeira atitude vê a sintaxe como uma tarefa exegética fria e rígida,<br />

tanto indispensável quanto desinteressante. A última pressupõe que o uso da<br />

sintaxe na exegese é simplesmente como um jogo wittgensteiniano feito pelos<br />

comentaristas.<br />

Assim, muito da exegese não está propriamente baseada na sintaxe, assim como<br />

muitas das obras sobre sintaxe mostram pouca preocupação exegética. O resultado<br />

dessa dicotomia é: o estudante intermediário não vê a relevância sintática<br />

para a exegese e os exegetas, muitas vezes, fazem mau uso da sintaxe em<br />

seu fazer exegético. Essa obra tenta oferecer uma proposta corretiva inicial para<br />

isso ao fundamentar a exegese nas expressões da língua e ao orientar a sintaxe<br />

de acordo com seu valor exegético.<br />

C. Distintivos<br />

1. Exemplos exegeticamente significantes<br />

Sintaxe Exegética do Novo Testamento<br />

Depois que forem notadas as ilustrações claras de certa categoria particular,<br />

haverá muitos exemplos ambíguos e exegeticamente significantes. Tais passagens<br />

são usualmente discutidas com algum detalhe. Isso não somente da<br />

sintaxe algo mais interessante, mas também encoraja o estudante a começar<br />

a pensar exegeticamente (e a reconhecer que a sintaxe não elimina todos os<br />

problemas interpretativos).<br />

3 Isso não significa que uma redução das categorias sintáticas deva ser preferível. Uma<br />

redução assim, embora seja pedagogicamente mais maleável, é de pouco valor exegético<br />

para o aluno. A razão para a multidão das categorias nesse livro é discutida abaixo.

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